Interrupção Voluntária de Gravidez - Pradigital

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Célula
Interrupção voluntária da gravidez
Interrupção voluntária da gravidez é a interrupção provocada de
uma gravidez por opção própria antes do final do seu
desenvolvimento normal. Hoje a interrupção voluntária da
gravidez é legal desde que os motivos apresentados estejam
enquadrados na legislação em vigor ou quando é feito em locais
que estão oficialmente reconhecidos para o efeito. São várias as
causas e os motivos que podem levar a que uma gravidez seja
interrompida voluntariamente .
A
distância
afectiva
do
casal e
o
desconhecimento
de
alternativas à “Interrupção Voluntária de Gravidez” (I.V.G) são
as principais causas do aborto.
O afastamento psicológico ou físico do casal, a pressão ou
desconfiança em relação à família da adolescente grávida, o medo
dos juízos pela sua gravidez enquanto solteira, a pressão no seu
trabalho, a influência dos amigos ou do ginecologista ao detectar
uma
má-formação,
a
falta
de
informação
sobre
outras
alternativas e sobre as graves sequelas do aborto são os motivos
pelos quais as adolescentes e jovens optam por abortar.
Em Portugal, a interrupção da gravidez por opção da mulher pode
ser efectuada até às primeiras 10 semanas de gravidez,
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calculadas, através de uma ecografia, a partir da data da última
menstruação.
Como proceder, no caso de uma gravidez indesejada:
1.
Confirmação da gravidez através de um teste de gravidez
2. Consulta prévia
3. Escolha o local: publico ou privado
4. Escolha do tipo de interrupção.
5. Consulta de Controlo - em que se certificarão de que todo o
conteúdo uterino foi expulso e que está "limpo".
6. Consulta médica de planeamento familiar, onde avaliará o
método contraceptivo que utilizar (se utiliza) e o que
deverá utilizar, de acordo com a sua situação e
necessidades.
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7.
Logo após a interrupção da gravidez pode engravidar de
novo. Assim, será necessário iniciar de imediato um
método contraceptivo.
Existem dois métodos para interromper a gravidez: método
cirúrgico e método medicamentoso. Ambos podem ser feitos sem
que seja, para isso, necessário ser internada.
O método mais simples e recorrente é o medicamentoso, mas
pode escolher qual o método para interromper a gravidez e deve
comunicá-lo na consulta prévia.
Interrupção Medicamentosa da Gravidez
é a mais comum,
normalmente recorre-se a uma interrupção medicamentosa da
gravidez, em vez de cirúrgica. A IVG por meio medicamentoso é a
única que pode ser feita até às 10 semanas.
A
interrupção
medicamentosa
da
gravidez
consiste
na
administração de fármacos, cuja acção interrompe a gravidez.
A interrupção cirúrgica da gravidez consiste na remoção do
conteúdo uterino por Aspiração ou Dilatação e Curetagem.
Esta intervenção poderá ser feita com anestesia local ou geral e
tem uma duração de poucos minutos..
No caso de ter que recorrer a uma interrupção cirúrgica da
gravidez,
será
necessária
hospitalização,
mas
que
dura,
normalmente, apenas uma manhã ou uma tarde.
Normalmente, após uma interrupção cirúrgica da gravidez, não
há necessidade da mulher ser observada novamente.
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Embora o aborto, realizado adequadamente, não implique risco
para
a
saúde
até
às
10
semanas,
o
perigo
aumenta
progressivamente para além desse tempo. Quanto mais cedo for
realizado, menores são os riscos existentes.
Entre as complicações do aborto destacam-se as hemorragias, as
infecções e evacuações incompletas, e, no caso de aborto
cirúrgico, as lacerações cervicais e perfurações uterinas. Estas
complicações, muito raras no aborto precoce, surgem com maior
frequência no aborto mais tardio. Se nos dias seguintes à
intervenção a mulher tiver febre, com temperatura superior a
38ºC, perdas importantes de sangue, fortes dores abdominais ou
mal-estar geral acentuado, deve contactar rapidamente o
estabelecimento de saúde onde decorreu a intervenção.
Todos os estabelecimentos que prestam este serviço têm de
estar equipados de forma a reconhecer as complicações do ZT
em gravidezes subsequentes ou afecte a sua saúde mental.
Microscópio
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O microscópio óptico é um instrumento indispensável aos
trabalhos laboratoriais que envolvam o estudo da célula. Ao
fornecer imagens ampliadas de grande precisão, torna possível a
observação de estruturas invisíveis à vista desarmada.
Para uma rentabilização das suas potencialidades torna-se
absolutamente
essencial
conhecer
a
sua
funcionamento.
Componentes e funções do microscópio
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constituição
e
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Componentes Mêcanicos:
Pé ou base – serve de apoio dos componentes restantes do
microscópio.
Coluna ou Braço – fixo à base, serve de suporte a outros
elementos.
Mesa ou Platina – onde se fixa a preparação que será observada;
tem uma janela por onde passam os raios luminosos e também
parafusos dentados que permitem deslocar a preparação.
Tubo ou canhão – suporta a ocular na extremidade superior.
Revólver ou Óptico– peça giratória portadora de objectivas de
diferentes ampliações.
Parafuso macrométrico – a sua rotação é responsável por
movimentos verticais da platina, rápidos e de grande amplitude.
Parafuso micrométrico – a sua rotação é responsável por
movimentos verticais da platina, lentos e de pequena amplitude,
permitem
aperfeiçoar
a
focagem.
Comando de Charriot - Movimenta a lâmina de um lado para o
outro, permitindo uma análise da lâmina como um todo.
Objetivas - Sistemas ópticos contruídos com 4 a 6 ou mais lentes
superpostas.
Oculares - São compostas de duas lentes que aumentam a
imagem formada pela objetiva e corrigem possíveis aberrações
ópticas.
Condensador - Tem por objetivo prover o preparo com uma
iluminação
uniforme.
Diafragma - Reduz ou aumenta a área iluminada ao nível da
preparação.
Componentes Ópticos:
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Condensador – conjunto de duas ou mais lentes convergentes
que orientam e espalham regularmente a luz emitida pela fonte
luminosa sobre o campo de visão do microscópio.
Diafragma – é constituído por palhetas que podem ser
aproximadas ou afastadas do centro através de uma alavanca ou
parafuso, permitindo regular a intensidade da luz que incide no
campo de visão do microscópio.
Objetivas – permitem ampliar a imagem do objeto 10x, 40x,
50x, 90x ou 100x.
* As objectivas de 10x, 40x e 50x são designadas objectivas
secas pois entre a preparação e a objectiva existe somente ar.
* As objectivas de 90x e 100x são designadas objectivas de
imersão, uma vez que, para utiliza-las é necessário colocar uma
gota de óleo de imersão entre elas e a preparação,
o qual, por ter um índice de refracção semelhante ao do vidro,
evita o desvio do feixe luminoso para fora da objetiva.
Oculares – sistema de lentes que permite ampliar a imagem real
fornecida pela objetiva, formando uma imagem virtual que se
situa a aproximadamente 25 cm dos olhos do observador. As
oculares mais utilizadas são as de ampliação 10x, mas nos
microscópios binoculares também existem oculares de 12,5, 8x
e 6x.
Fonte luminosa – a mais utilizada atualmente é a luz artificial,
fornecida por uma lâmpada de tungstenio ou de halogeneo,
incluída no aparelho juntamente com um interruptor com
reostato, que permite regular a intensidade da luz emitida.
Organização Celular
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A célula é a unidade básica estrutural e funcional de todos os
seres vivos, comportando-se como unidade independente, mesmo
nos organismos multicelulares. Apesar desta universalidade de
estrutura e função, há diversidade no tamanho, forma e grau de
complexidade. Algumas células possuem uma estrutura muito
simples, mas a maioria apresenta uma maior complexidade.
As células mais simples possuem um número muito reduzido de
organitos e não têm sequer um núcleo organizado, individualizado
do citoplasma por um invólucro — são as células procarióticas.
As células mais complexas possuem núcleo organizado e
individualizado do citoplasma por um invólucro e numerosos
organitos — são as células eucarióticas.
Os seres constituídos por células procarióticas chamam-se
procariontes; incluem bactérias e algumas algas primitivas (algas
azuis). Os seres constituídos por células eucarióticas chamam-se
eucariontes e incluem os restantes seres vivos.
Características
procarióticas
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das
Células
eucarióticas
e
Células
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Tamanho da célula
Cerca de 40 μm de diâmetro; em regra 1000 a 10 000 vezes o
volume da célula procariótica.
Diâmetro médio 0,5 – 5 μm
Parede Celular
Presente nas plantas e fungos. É rígida e formada por celulose
nas plantas e por quitina nos fungos. Rígida constituída por
polissacarídeos com aminoácidos.
Material genético
Possuem verdadeiro núcleo que contém um ou mais nucléolos. Não
existe invólucro nuclear, nem nucléolo. O material nuclear está
em contacto directo com o citoplasma e constitui o nucleóide.
Organelos
Muitos organelos membranares como mitocôndrias, retículo,
complexo de Golgi.
Ausência
de
organelos
com
membranas.
Contêm
muitos
ribossomas que têm menores dimensões que os das células
eucarióticas.
Estruturas respiratórias
Hialoplasma e mitocôndrias. Hialoplasma e membrana plasmática.
Fotossíntese
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Ocorre em cloroplastos com uma estrutura membranar complexa.
Sem cloroplastos. Tem lugar,
por exemplo, em lamelas fotossintéticas.
Flagelos
Organelos locomotores complexos, rodeados por membrana
plasmática
Organelos locomotores simples, não incluídos na membrana
plasmática.
Diferenças comparativas entre Células Eucarióticas Animais e
Vegetais
Apesar de em todas as células eucarióticas existir uma estrutura
básica semelhante, há algumas diferenças entre a célula animal
e a célula vegetal.
Estrutura Célula animal
• Parede Celular - Ausente
• Centríolos - Presentes (em regra)
• Plastos - Ausentes
• Vacúolos - Presentes, são pequenos e temporários
Estrutura Célula vegetal
• Parede Celular Presente
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• Centríolos Ausentes (nas plantas superiores)
• Plastos Presentes
• Vacúolos Presentes, as dimensões aumentam com a idade da
célula e o número diminui.
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