boletim GEPOLTS A intencionalidade ética JOAQUIM DE SOUSA TEIXEIRA caracterização da intencionalidade ética enquanto tal exige a referência à liberdade. Esta, porém, não se limita à "liberdade em primeira pessoa" sem a outra pessoa, nem sequer à liberdade intersubjectiva sem uma correcta mediação pelo "neutro", pela instituição. Os vértices do "triângulo ético" - também caracterizados em termos de ipseidade, alteridade e socialidade são inseparáveis, apesar de distintos, e, pelo menos antropologicamente, cooriginários. Embora pedagogicamente se possa começar pelo terceiro (o neutro, o social, a instituição) ou pelo segundo (a alteridadé do outro), a , n l f i l n d l l II ,111 1 ordem da fundamentação postula o primado do primeirto vértice (a primeira pessoa), Serão sublinhados dois tópicos a propósito da liberdade. Em primeiro lugar, quanto à "liberdade em primeira pessoa", pretende-se saber se a teleologia da acção humana aponta ou não para uma deontologia da mesma. Os predicados "bom" e "obrigatório" pertencerão a campos separados? Em segundo lugar, no que respeita à "liberdade em segunda pessoa", articular-se-á problematicamente a "simpatia" pelo outro (Scheler) com o "respeito" (Kant). A liberdade, em ética, conjuga-se estruturalmente com a a IIrnnl I 1 r rpsil)i, Lrunardl, Coimbra acolheu ,l filosofia do p,: il: aitl,r trances cum 1 atendo crílic l c t lu 'r,fundid ode l'a rml nd ((tico Lide 1 r^,u tctl riz,i n u, ficando apiadas pela d 1 ulgal li, (Lis idoi,ts liCr 'n11ÌKt;lr, ln'1 F. c0111 ("SIM ,. Cerdii i i,i iindO MIM 0 fundamento social e religioso da etica criacionista; em torno de Leonardo Coimbra diálogo rin t;ular c' fr^cun^-lo, indo 11100101.1 nu caminho dll' 1ctde,rio das pri Sirnidados r iu i 15 cir,nt1iii IlislürlcIoo Snr,r'r t nalJIlrilo trances, mil i fr nl(IS1110 lrt Ai r: 'rl rlc ìla^;l-"1':L y Nt1111(i P I r, " rfo.. O 0011 1. rÌ,l- ir u boi' otïionol se pi'opiindernn, Publicando o )c't c ip1o r'.11I,rt verdade. Por um lado, toda a liberdade de.., só tem sentido enquanto liberdade para..: Por outro lado, a liberdade para... introduz a ingrata questão da objectividade dos "valores", que remete para o núcleo mesmo da filosofia - a verdade e a ontologia. Liberdade e verdade antecedem-se mutuamente; no ente finito, porém, não se identificam formalmente, cabendo à verdade a primazia da ordem da fundamentação. Com efeito, a verdade antecede a liberdade, assim como o juízo da consciência é anterior à decisão, Neste aspecto a filosofia ética neotomista, subjacente por exemplo à encíclica Splendor Veritatis, retoma, com outra linguagem, a dura crítica de Maritain às filosofias morais sem ontologia (Kant), deixando na penumbra aqueles pontos de vista segundo os quais a liberdade também precede a verdade, i rur, ano. 1,ràinitrdo Coimbra pridoriaumnrOnferilliciasobro afuclai Obra., nardo, pretendo cr p^^citïctmx:ntr l.lchrtlçar^r ^irhrl: ^l cale :,1o rcomi, co, i'donada ^encial di, Crio0ltiOmo, tt'lnltticandei C dr b ' tio.ndii 11 cnpllutn o u ilnpiicito das s uas ser social u religioso, o bui) pr"ir, r uns toda a porlino ncia o pr Ihll-'ano da oxistl'ncia ber;; ' rl nista r. crüi_cirlnístit do I II'us rias ideia:; d;lí dccorl o p to dsi rl l urutu ria po- ''soa humana o I miius1 0Spocitil0 dlfì'.rem , ancomoponsa 111111'01 oorn 11 Al1^ohitl. tr:'Tltl';111dr1 ; t'. Slid'e' Mis [ (100 8011'1 1 rito Lo ostonl,.stlu("tlro,d oliclclladcri l re liga ao, 111 d t n )cromei rC'UnIdo110 ii• i ,'^ 1 ' iintiofoi dr Hcnri F;er , c^sort, do puo saiu n primeiro Int'11.t11 pau i1olor lhdrrlc,rdto !ri]i1',lira. Embora. mo L:n- comuns na obra dos ponsa.dores n p1rs0ntu volumr, tcndoi icadu mci dito o.,r-ogulldoti olu mo Indicado ;1 critica do pcnsillnc'nto bor"- nardo ('1nrmlu'an00collstitua110l1 aulijocrn Lrabalho,cntruldr_'ndonbe O,sonismnon(iria- 11 rtiPololi lli1iuii laddenhl'e,t=SullSOluaS,1n- 11 (iria-;i Inc. de eSpirihualisnul, procurara Contt'itno, tudltvia, afll'lliada nit i{lt^i ^^. totu- em última analiso ptrenl rclo'rll arunccpcif11 bdodr'da s uaspn-„inas,desdeOCrrnl:iu,' s1i)1 1 l(u sio rio110,"cnII ]!i'm dlnálnica 10111 i erilIS ll, 1: crincionl010, OITI (li 0i'rnpl 1(1.-;5'4, adufando ainda ao longo cai) social )nrirmentr' int. r essundu so prla veio rldosoobrtrl ,lld.exisi'.n- do limo parto 81cn1tiCOtIVl dos soas artigos 1100110 h.r oi Miotri rio suclcr]adc' r111121`l1l', 10uardaudli-50 tepor(( n puhllcac,ti i sob os an s picios da Imprensa Nacional Casa da diaperso^prnreVint00l'f0rn i^,anirnadapor 00111cti1. Por 111111(0 ti'mpo nt'. iultintt I'str? 1rFO 11L'dinooo lme.nte pl rdido, otr4 rl ur' dlitrou cslj"^Ilu i1n file ool? a rumda 111 g uano Itr•it pionitl do Porto da rijo rsidado Católica P01'tiipntal, 01 Hid 1,i ionatido) usceplíviliL morai, da sua ncoutrarr,a'rl;latelliiIl y drdo Hm sentido lnunan1st11, oxistcliciai r' pormo- l cnnardino r] ti sociuditdo nicultldologica cujo Monda. 110lista, ride por ISSO a ri,nfi,Tura cismo rn0- drscnvl,loimonto fundo paro umaslicirdarl1 pldiiài'nlc i odil.11 ' io ., olor' O tinida-mento social c1 co1ipioso dobtica crillcionisto mento 1111 10istin11Ficir, ' do ideeli,L'n nar,di no. Ideal do nifini les livros em gano o inn ir ;e Podemos significatirarnontt '0010:11 a 1110100 a unid<Idc 0ss0.ncial das c^nl. ri2a1citis OleVaMIu-sc;til- r' nnd„ 0 o.pi 1'1111 111ZIUcll11 C1'1'Sb'C'llto dos secos stii01r00d0191 llboOSOntrri roildu000 ds rofll'XOo 1ticri sela ;1 de Lr'o- crl,L_IniIiotnil o o.Crg,so ll0nio, torna 001011 noi'.lo, soja a de I;crhsorl, para um lat010 social, 0 111;,0;0 como iii punir) do partida n conjunto da obra loo- CI1tr.ndi1Cnto dl) gale 11010 sc implica curro ilCÇll ,moral. Otenco.ntl'lnniopr'rsoooliota do filosofia da rohpitu, o filosofia da rocir'dailc, ci la0l0nl ellio ira 0 1 1 1 0 1 1 1 0 0 0 1 0 1 0 ( 1 1alta 1 1 1 das l;irjlli' PI11 umbus US p orisad(resrnoi olron,o,a c111111.1 obceco fl.lnd<Ullollt:d o homom como sívrlinpr rson; a tua I) nardinasobroatilarr,fiadoponsldorfrancos, C solo (u`rdRr dr' l 0 a ii sua inI(.yrtit'.dq 110 conloxto do pcnsamuntii lilo. ofieu do L,i li 'Mica da sim p1,'?ilC tlbOrl^e Ìnl I 'rlo lp11l gar ' e ab1o l1n0011500VI Ilc`1' prrnista. ,I