Mini‐Implante parte VII Correção da Mordida Cruzada Dentária com Mini-implantes Mordida cruzada posterior Mordida cruzada vestibular (Brodie) Expansão Lenta da Maxila e Expansão Rápida da Maxila Paciente JLN, com 17 anos e 11 meses, brasileira, má‐oclusão de Classe II, atresia maxilar e mandibular, desvio da linha média para direita e comprometimento do corredor bucal. 4X ¼ V no ato da instalação 2X ¼ V de 12/12 horas. Como conduta de emergência, o parafuso do expansor foi voltado 4X ¼ V + 4X¼ V em intervalos de 30 minutos e removido. Durante um período de sete dias e 23X de ¼ de volta totalizando 5,75 voltas, não foi constatada disjunção da sutura maxilar Após três semanas de ativação (33 x 1/4v) Paciente: Masculino 24 anos ERM apoiada em Mini-implantes ERM apoiada em Mini-implantes ERM apoiada em Mini-implantes ERM apoiada em Mini-implantes ERM apoiada em Mini-implantes Correção da Curva de Spee (extrusão). Correção da Curva de Spee (extrusão). Correção da Curva de Spee (extrusão). Inclinação do plano oclusal Intercuspidação Tração de caninos retidos Tração de caninos retidos - Planejamento criterioso - Tomografia Cuidado raízes adjacentes Caninos retidos por Vestibular • Mini‐implante entre pré‐molar e Molar; • Não colar braquete no lateral; • Tracionar canino para distal. Caninos retidos por Palatino • Mini‐implante entre pré‐molar e Molar; • Avaliar se pode colar braquete no lateral; • Tracionar canino para disto‐palatino Caninos retidos por Vestibular Faculdade Sarandi ‐ AGOR JUSTIFICATIVA ______________________________________________________________________ • Dificuldade em repor temporariamente um dente Reabilitação Temporária de Incisivo Central com Microparafuso Ortodôntico anterior perdido em um paciente em fase de crescimento • Técnicas convencionais disponíveis apresentam Aluna: Juliana Soares Orientador: Temístocles Uriarte Zucchi deficiências • Microparafuso: viável e eficiente Porto Alegre – RS 2011 HIPÓTESE ______________________________________________________________________ • A utilização de microparafuso para a reposição de MATERIAL E MÉTODO ______________________________________________________________________ • Paciente do gênero masculino, leucodermo, 15 anos, relação classe I de molares e caninos, curva de Spee acentuada, apinhamento moderado um dente faltante : ‐ Restabelece estética e função • Fotos de rosto ‐ Não altera fonética ‐ Evita desvantagens de uma prótese removível ‐ Possibilita a movimentação dos demais dentes MATERIAL E MÉTODO ______________________________________________________________________ MATERIAL E MÉTODO ______________________________________________________________________ MATERIAL E MÉTODO ______________________________________________________________________ MATERIAL E MÉTODO ______________________________________________________________________ Região após a exodontia MATERIAL E MÉTODO ______________________________________________________________________ Imediatamente após a instalação do microparafuso da marca SIN, com 1,8mm de diâmetro e 10mm de comprimento MATERIAL E MÉTODO ______________________________________________________________________ MATERIAL E MÉTODO ______________________________________________________________________ Provisório confeccionado com dente de estoque e resina fotopolimerizável MATERIAL E MÉTODO ______________________________________________________________________ Alinhamento finalizado e bráquete no provisório DISCUSSÃO ______________________________________________________________________ Técnica com Microparafuso: • • • • Provável preservação da estrutura alveolar Conforto e segurança ao paciente Durabilidade Ausência de emergências (Graham 2007, Bicalho 2010) Higiene Peri-implantar Higiene Peri-implantar ‐ Escova macia e Creme Dental contendo Triclosan (Colgate Total 12, Colgate Palmolive Brasil) por pelo menos 3 vezes ao dia. Higiene Peri-implantar - Escova embebida em uma solução de Gluconato de Clorexidina, 0,12% por 30 segundos, 2 vezes ao dia. ‐ Bochecho com colutório anti‐séptico à base de triclosan 0,03% (Plax, Colgate Palmolive Brasil) durante 30 segundos, 3 vezes ao dia, durante todo o período do tratamento. Fatores relacionados ao insucesso •Utilização de mini‐implantes de diâmetro menor a 1,4 mm. Fatores relacionados ao insucesso Fatores relacionados ao insucesso •Inflamação da mucosa. Fatores relacionados ao insucesso •Pacientes com padrão de crescimento mais vertical •Mini‐implante com mobilidade e dor à percussão vertical ou lateral. Fatores relacionados ao insucesso Fatores relacionados ao insucesso •Forças torcionais devem ser evitadas •Higienização Problemas e Complicações Problemas e Complicações Problemas e Complicações Contato do mini‐implante com o ligamento periodontal •Contato do mini‐implante com o ligamento periodontal •Fratura do mini‐implante •Contato com o feixe vásculo nervoso •Inflamação da mucosa peri‐implantar •Mobilidade e soltura do mini‐parafuso •Lesão do tecido mole •Perfuração do seio maxilar Problemas e Complicações • Contato com raízes dentárias vizinhas, sem perfuração. – Elimina os cementoblastos e as fibras de Sharpey e inicia‐se uma reabsorção no local do traumatismo. – Para a reabsorção se manter será necessário manter a causa. – Remoção da causa ( mini‐implante ) ‐ remoção da inflamação . – Ação de cemetoblastos vizinhos; – Nova deposição de cemento e reinserção de fibras periodontais; – Se houver reabsorção radicular será pequena, superficial e muito pouco duradora devido a ausência de bactérias. Problemas e Complicações Problemas e Complicações ‐ Contato com raízes dentárias vizinhas, com perfuração ‐ Contato com raízes dentárias vizinhas, com perfuração – Ponta fina dos Mini‐implantes autoperfurante proporcionam desvios quando em contato com raízes; – Não deve haver contaminação; Problemas e Complicações A perfuração chegou ou não até o polpa e canal radicular? Não. Perfurou cemento e dentina – remover e direcionar ou procurar uma nova área de inserção. Irá ocorrer reabsorção radicular por algumas semanas, e ocorrerá reparo local por novo cemento e fibras periodontais. 3‐6meses Problemas e Complicações ‐ Contato com raízes dentárias vizinhas, com perfuração A perfuração chegou ou não até o polpa e canal radicular? Sim. Perfurou dentina, canal radicular e polpa. Externamente haverá deposição de novo cemento e internamente de dentina reacional e/ou reparatória. A polpa continua com vitalidade e pode sofrer envelhecimento precoce ou evoluir para uma metamorfose cálcica. Fratura do mini parafuso Imagem obtida em microscopia eletrônica de varredura do mini‐implante que se deformou com a força de 14,89 N após o ensaio mecânico. Fonte: Teixeira (2006). Problemas e Complicações Perfuração da raiz e fratura do mini‐implante Problemas e Complicações •Inflamação da mucosa peri‐implantar - Relacionada a má higiene. - Instalação em gengiva livre. Problemas e Complicações Contato com o feixe vásculo nervoso Problemas e Complicações •Mobilidade e soltura do mini‐parafuso Diâmetro do parafuso Densidade óssea Contaminação Problemas e Complicações Problemas e Complicações •Perfuração do seio maxilar •Lesão do tecido mole Causado pela cabeça do parafuso e/ou acessórios Depende da área de instalação Cera, barreira gengival e Omcilon A em Orabase Problemas e Complicações Como evitar? • Planejar as posições dos mini‐implantes com critério; • Realizar tomadas radiográficas precisas; • Escolher adequadamente o parafuso; • Anestesiar o mínimo, necessário e suficiente • Observar as reações do paciente • Aplicar força suave e na direção do longo eixo do parafuso no momento da instalação. Remoção dos Mini-implante Remoção dos Mini-implante • A remoção deve ser realizada girando‐se o mini‐implante no sentido anti‐horário com a chave digital ou utilizando o contra‐ângulo redutor. Remoção dos Mini-implantes ‐ Normalmente sem a necessidade de anestesia, ‐ Há pouca resistência. Carano et al 2005 Índices de Sucesso Índices de Sucesso • Considera‐se que houve sucesso quando o mini‐implante permaneceu estável durante todo tempo em que foi necessário. • Clinicamente, percebe‐se o insucesso quando este se apresenta com mobilidade. • Pesquisa Unigranrio com 120 mini‐implantes. Conclusão Referência Bibliográfica • Os Mini‐implantes têm se mostrado efetivo como método de ancoragem em ortodontia; • Sua instalação e remoção são relativamente simples; • Devido ao seu tamanho reduzido apresenta possibilidade de inserção em vários locais, possibilitando inúmeras aplicações clínicas. REFERÊNCIAS ANDRADE, R. M. F. Mini‐implantes e mini placas para ancoragem esquelética. Dissertação (Monografia), UNORP‐ UNIPOS, Cento universitário do Norte Paulista , São José do Rio Preto.2007. BAE, SM.; PARK,HS.; KYUNG,HM. ; et al. Clinical Application of Micro‐Implant Anchorage. JCO, Inc, v. XXXVI, N.5, p. 298‐302, may. 2002. BEZERRA, F.; VILLELA, H.; LABOISSIÈRE, JR. M.; DIAZ, L. Ancoragem Ortodôntica absoluta utilizando microparafusos ortodônticos. Planejamento e protocolo cirúrgico(Trilogia Parte I). Rev. Implants News, v.2, n.2, p.165‐168, 2005. BICALHO, R. F.; BICALHO, J.S.; LABOISSIÈRE, JR. M. Utilização de ancoragem indireta para verticalização de molares inferiores. Rev. Clin. Ortodon. Dental Press, Maringá, v.8, n.1, fev./mar. 2009. Kanomi, R. Mini‐implant for orthodontic anchorage. J. Clin Orthod, Boulder, v. 33, n. 11, p. 763‐767, Nov, 1997. Marassi, C., Leal, A., Herdy, J. L., Mini‐ implantes como método de ancoragem em Ortodontia . In: Sakai E. et al. Nova visão em ortodontia‐ ortopedia funcional dos maxilares. 3º ed: São Paulo: Ed. Santos; 2004. p. 1‐9 Miyawaki S, Koyama I, Inoue M, Mishima K, Sugahara T, Yanamoto T. Factors associated with the stability of titanium screwsplaced in the posterior region for orthodontic anchorage. Am J. Orthod Dentofacial Orthop,St. Louis; october 2003, vol 124, n.4, p.373‐378 Carano A, Rotunno E, Siciliani G. Implantology and Orthodontics: clinical and biological considerations. Mondo Ortod 1996; 2: 129‐34 Marassi et al. O uso de Miniimplantes como Auxiliares do Tratamento Ortodôntico. Ortodontia 2005; 38 (3): 256‐65