XV SEMINARIO NACIONAL DE GRANDES BARRAGENS RIO DE JANEIRO NOVEMBRO 1983 DENSIDADE RELATIVA A PARTIR DA DIFERENCA ENTRE A DENSIDADE IN SITU E A DENSIDADE MINIMA. TEMA IV Sandro S. Sandroni, Ph.D., D.I.C. Engenheiro Geotecnico Autonomo Rio de Janeiro, RJ. 1 - I NTRODucAO A densidade relativa a definida por, CiI ^d - ^d min ^d ^d ^4ffim' onde, peso especifico seco maximo peso especifico seco minimo peso especifico seco Os valores ferencia cuja const i tuem-se em valores de re e ^dm,n ^d ^hux forma de obtencao tem sido objeto de muito es tudo e discussao nas ultimas decadas Burmister , ( Kolbuszewski, 1948; 1948 e 1962; Tiedemann , 1971; ASTM , 1972; entre muitos outros). 0 valor de 4mox, em particular , tem sido obtido atraves dos mais variados procedimentos como, por exemplo, vibracao com diferentes amplitudes e frequencias de amostras submetidas a niveis de carga que variam de metodo para metodo , aplica ade ciclos de cisalhamento, impactos de pesos diversos co em recipientes das mais variadas formas e tamanhos , etc-Den tre os metodos propostos, o procedimento da ASTM D2049-69 e o de use mais difundido no continente Americano . Um estu do comparat i vo dos v a l o r e s de 'dowr obt i do via a D2049-69 por cerca de 60 diferentes laboratorios em amostras identicas (Tavenas , Ladd & La Rochelle , 1972) resultou em valores en tre 1.70 e 1.93 g/ cm3 para uma areia fina e entre 1.90 e 2.26 g/cm3 para uma areia com cascalho . Tal amplitude de va riacao, devida quase exclusivamente a variabilidade envolvi da na tecnica do ensaio, implica em que a densidade relati va correspondence varie inaceitavelmente. Situac6 es seme lhantes em obras especificas ja foram reportadas em nosso Pais diversas vezes ( Souto Silveira , 1973; Porto, 1979; por exemplo). Adicionalmente , o equipamento para criacio do esta do mais denso possivel a um tanto sofisticado , to quanto saiba o autor , taro e, tan no produzido em nosso Pais. Por este motivo, principalmente, tem sido propostos e testados com variavel sucesso, metodos alternativos para controle 40 7 da compacidade atingida por macicos arenosos. Inserem-senes to contexto o use da densidade obtida em ensaio tipo Proctor Normal como fronteira superior de referencia,(Morimoto,l972, 1976) o controle da compacidade de areias por ensaios pene trometricos de pequeno porte (Oliveira et al, 1975, por exem ploy, etc. A procura de um metodo mais simples de controle de compaci dade de areas tem tambem como movel o fato fartamente comproon vado de que as caracteristicas basicas comportamentais (a resistencia , a permeabilidade , a sensibilidade a vibrag6es, a compressibilidade, etc) desejadas em um determinado caso sio geralmente atendidas desde que se garanta que a densida de relativa situar-se-a dentro de uma determinada faixa (d i gamos, entre A e B% ou major do que C%, etc). De fato, bas to em geral, garantir atraves de controle visual - tactil, a total cobertura do material com a granulometria visualizada, lancado em camadas com espessura adequada, pelo equipamento compactador corretamente dimensionado, para que se obtenha o produto acabado desejado. Permanece porem a necessidade de execuca-o de controle quantitativo para fins de registro e, principalmente , para evitar a tendencia ao relaxamento da atenseo quanto a aspectos executivos considerados pacifi cos ou rotineiros. 0 controle qualitativo deve ser simples , E desejavel , ainda , economico a rapido. que a tende& ncia ao erro sistematico se ja para o )ado da seguranca . No presente trabalho a relata do um partido de controle baseado na diferenca entre a den sidade in situ ( pfd ) e a densidade minima ( edm,n) que procu ra atender aos requisitos acima. Adicionalmente os fatos e procedimentos descritos deverao ser de utilidade no auxilio a decis6es de projeto e preparo de especificasoes. 2 - ASPECTOS EMPIRICOS E DEFINICAO DE PARAMETROS - maxima-e-minima 2.1 - Relasao - entre-as-densidades - - -- - -- - ---- - - - E fato intuitivamente aceitavel comprovado que 4dma.,je e ra direta . ^dmgx se relacionam de manei Na figura 1 esta` o lancados os valores de a 2^dm,n ferentes 4dm11) e experimentalmente , obt i dos via ASTM D2049-69, para 33 di areias limpas com e sem 408 pedregulhos, com e sem pequena porcentagem de mica, uniformes a beam gra duadas, extraidos de diversos artigos ticnico5 et al., 1972 (Tavenas ; Tavenas & La Rochelle, 1972; Souto Sil veira et al., 1973 ; Gupta & Mckeown, 1972;A1- Hussaini, 1972; Reitz, 1972; Wong et al., 1974; Marachi et al,, 1977) e obras (CESP, DNOCS) recentes. Ajustou-se aos pontos uma reta de regressao por minimos quadrados tam beam mostrada na figura 1 a qua] se caracteriza por ter uma inclinasao praticamente identica a 45°. Poulos & Hed (1972) tambem chegaram a conclusao, estudando duas ocorrencias bastante heterogeneas , de que a relasao en pole ser expressa por reta a 45° co tre ^dmax e ^dlnjn mo reproduzido na figura 2. Note-se que Poulos & Hed obtiveram os valores de densidade maxima atraves de en saio de compactacao segundo o procedimento AASHO modi ficado. Na figura 3 es tao lancados os valores de ^dv?)n e ^dmax , este obtido por compactacao segundo procedimen to Proctor Normal, relativos a 26 diferentes areiasIim pas com diferentes granulometrias e mineralogias tole tados em diferentes artigos tecnicos 1963; Townsend Townsend , & Hutchinson , 1972) e obras ( Townsend & Dohaney, 1961; Tavenas et al,1972; ( DNOCS ). Como se vi na figura 3, a reta ajustada por minimos quadrados pode ser apro ximada razoavelmente por outra reta passando pelo pon to medio do conjunto de dados e com inclinasao de 450, tal Como nos casos anteriores. Pode-se, portanto , t'd,na' impor a um conjunto de pares 'drain , ( com ?SCJm4( obtido atraves de procedimento unifor me e aceitavel qualquer ) relativos a uma certa jazida (como e o caso da figura 2) ou relativos a diversos lo cais diferentes ( como e o caso das figuras 1 e 3) a se guinte relacao: ^drnax - Kamm + 6 [23 onde, [3] b 409 Havers sempre uma certa dispersao dos pontos no entor d? no da relac o [2]. Definimos xa constituida por duas retas gendo 7 como a altura da fa; paralelas a [2] e abran % dos pontos. 0 valor d7 a obtido 9ra-ficamen te: na figura 1, por exemplo, se vi que d100 (isto e, a igual a altura da faixa que engloba 100% dos pontos) a 0.218/cm3. Faremos ainda a hipotese de que a faixa e simetrica em relasao a (2]. Assim sendo, da faixa: tes equac6es definem as fronteiras frentei ra superier^ ^d Mki x as seguin m,n = mq fronteira inferior: Max ^d + (b z + [] 2.2 - Comenterios sobre I^dmln ------------------- 0 ensaio para obtencao de ^dr^iq , por exemplo ASTM D2049-69, ao contrario do 4maK , nao requer equipamen to especial , a rapido, simples e barato de ser execu tado e apresenta menor variabilidade do que o ensaio de ^dmax. No supra - citado programa cooperativo de en sai,,o//s (Tavenas, Ladd & La Rochelle, 1972) os valores de Odm,n obtidos pelos 60 diferentes laboratorios va riaram entre 1.47 e 1.59 g)cm3 para a area fina a en tre 1.74 e 1.93 9/cm-3 para a areia com cascalho. Tais amplitudes de variasao, embora significativas,sao cer ca da metade das observadas para ^dmpx• Note-se ainda que um eventual descuido de procedimento na obtensao de edmin redundara em um estado mais denso do que o al mejado e, portanto, redundara- em um valor mais conser vador (isto e, menor) da densidade relativa. A utili zaseo de ?Sdn1on como paramet ro de controle i mp l i ca por tanto, em principio, no atendimento do requisito de conservadorismo do metodo de controle. 3 - RELACOES ALGEBRICAS Definindo a diferenca entre a ^d , e a densidade densidade minima , ^dmj'n , 'Kd = 410 ?Sd natural ( ou in situ), como, - Z^d m,n 15J 1 ( 3] e (5] na e, inserindo as equasoes 6 )'d R ^dm^n [1], vem: equasao ^da^fn + [6] b L ^d b A equasao [6) fornece o valor medio da densidade relativa em funsao de b (diferenca entre os valores medios de ^dplgx a de ^dmin , uma caracteristica da jazida) e de Si i do a fixado em cada caso especifico) (a ser avalia e tem a interessante ca racteristica de ser praticamente independence do valor de (Para o espectro usual , digamos, 1.2^ 2.Og/em3). A equasao [6) esta graficamente apresentada na figura 4 (a) para um espectro de valores de b (0.20 ^ b 4, 0. 50 g/cm3) al go mais largo do que o esperavel. A re l asao e n t re Sdrngx e ^dmrn ex i be uma d i spersao que var i a com a heterogeneidade da jazida enfocada e e representada por uma faixa cuja altura,dr7 , depende do valor escolhido de 7 (% de pontos no desprezados no estabelecimento da fai xa de relasao entre os dois valores). Como reflexo o valor da densidade relativa tambem variara entorno da media. A am plitude de tal variasao pode ser obtida inserindo as equacoes [4] na [6]: 8 DR7 = Me, x ^dmM*d6d Podemos dirmos ainda normalizar a variasao E ?J 2^dm M . 4 d7 4b 2 -d2 eliminando Ud , se divi [7] por (6]: SDR9 6 V 7f jm'n 4 d7 b + 6'cl m i n 4 6 2 - d^Z DR Eel A equasao [8] fornece a relasao entre a variasao de densida de relativa e a densidade relativa media , dois parametros emprricos praticamente independentes (b e d? ) em funcao de apenas pois seus resultados sao de 'dm ,n (tal como na equasao [6], para o espectro usual : 1.2 G 'Kd min 2. 0 g/cm3 ). [8] este apresentada em forma grefica na figura 4 espectros dos valores de b (0.20 ^ b < 0.50 (0 d7 < 0. 40 g/cm3 ) A equasao ( b) para g/cm3) e de um tanto mais amplos do que os espe 411 ravels na pratica. 4 METODO L OGIA E EXEMPLOS DE MANVSEIO DOS DADOS 4.1 - Metodologia A metodologia envolvida no use das relacoes do item an terior a bastante simples e comporta os seguintes pas SOS: 19) Obtencao de valores ^dMax e '^dMiA em quant i dade representativa da jazida enfocada. 0 valor de in,n deve ser obtido pelo metodo ASTM D2049-69 e o va for de '6dmo' deve ser obtido de forma padronizada ao gosto do engenheiro (ASTM D2049-69, compactacao com uma certa energia, etc.). 24) Construcao do graf i co ^d m in vs. ?SO Max determi nasao do ponto med i o da nuvem de pontos , ( idmin , ^dmev) e por este ponto. Esta reta to trasagem de reta a 450 ra a equacao, -Sdmjo 'dmax = -b sendo, b = ^d max - "^dnlin 39) Estabelecimento da faixa de dispersao da relac o ^drgso vs. 'dmax . A faixa tern fronteiras paralelas ^'1$ a reta central e dela equidistantes e englobara ll ( 6dmin , 6dmox ) obtidos. A altu dos pares de valores ra desta faixa sera d^ . 40) Com o valor de b, utilizar a formula = 16dm4 e O< &Kd ^ relacao entre 66d e a [6], com ^dnrjn b, produzindo um grafico de densidade relativa media,DR. e sem perda apreciavel de preci Alternativamente , sao, pode ser utilizada a figura 4 (a). 59) Com os valores de b e d7 , utilizar a formula [8] corn Xdmin = ^d ^nitl' , ou a figura 4 (b), e obter SDR DR^ Calcular o valor de 8DR para alguns valores de DR e construir a faixa de variacao da densidade re lativa , que tere , em cada ponto , 8 DR de altura (is 412 to e, S DR Para cima e $ DR Para baixo da linha 2 2 obtida em [49]). 4.2 - Exemelos - de-Manuseio-e-Comentarios - Praticos Foram manipulados cinco conjuntos de dados ( os quatro ja mencionados e mais um reportado por Reitz , 1972) com o fito de ilustrar e comentar a metodologia e de sub sidiar os exemplos de aplicasao apresentados no item seguinte . Os elementos basicos de cada conjunto enfo cado estao apresentados na tabela 1 e os graficos de N6al contra densidade relativa obtidos estao apresen tados nas figuras 6 e 7. As figuras 1 e 6 (a) referem - se, como ja se mencionou, a 33 diferentes areias limpas (sem frasao passando na peneira n9 200 ) com granulometrias desde uniforme a bem graduadas e compostas por gra- os com diferentesfor mas e mineralogias (inclusive pequenas porcentagensde mica). 0 ^daaxem todos os casos foi obtido via a ASTM D 2049 - 69.Considerando o amplo conjunto de areias in cluidas, a disperseo observada no grafico 4dm4x vs . ^dm,n ( fig.1) a surpreendentemente baixa ( o coefici ente de correlacao de Pearson a 0.961 ) e redunda em um grafico A?''j vs. DR ( fig. 6 (a ) ) no qua] a varia sao de DR a relativamente pequena,mesmo se incluirmos todos os pontos ( into e, 7 = 100%). Este fato tem in teressante consequencia pratica a qua] a discutida no item seguinte. As figuras 3 e 6 (b) referem-se, tambem , a areias das mais variadas. A referencia superior de densidade (2^dma,,) neste caso e a obtida por ensaio de compacta sao com energia Proctor Normal. Como se vi na figura 6 (b) a faixa de variasao da DR no grafico A'd vs. DR e to grande a ponto de trivializar a informacao que dele pode ser obtida . 0 principal motivo Para tal va riabilidade reside certamente na variabilidade do en saio utilizado para estabelecer sidiariamente , Sd w. o fato de que a diferenca Coopera, sub ^drvx- ^d,^,n sendo menor a metodologia proposta se torna muito sen 413 sitiva a pequenas variasoes de Ud . Assim, nao pare ce poss1vel obter uma re Iacao geral para todas as are! as limpas usuais utilizando ^Jmax definido por compac tasao como o foi para ^dmex definido via a ASTM D2029 -69. Note-se porem , que para uma determinada jazida, mesmo bastante heterogenea granulometricamente, o use de en saios de comp act asao na definisao de UdAax pode levar a resultados bastante satisfatorios. Assim nos casos (Poulos b Hed, 1972) mostrados nas figuras 2 (a),2(b) e 7 (a), onde ^nsx foi definido par ensaios de compac taco com energia elevada e adotou-se 90% dos pontos = 90°6), se consegue fixar a densidade rela 7 tiva dentro de uma estreita faixa de 6 a 8% do seu (isto e, valor medio. A razao deste menor espectro de valores de DR (que a fruto direto da menor dispersao no grafi co odmin vs. .dmax ) esta , provavelmente, associada ao fato de que a forma e a mineralogia dos graos no va riam muito no deposito devido a acumulacao ter-se da do em condiyoes geologicas uniformes . E provavel que o caso mostrado nas figuras 5 e 7(b ), Reitz (1972) , seja mais representative da situasao usual. Aqui,para 7 = 90% se obtem uma variasao de 40% do valor medio da DR no grafico DR vs. aid . 5 - EXEMPLOS DE APLICACAO 5.1 - Barragens_e_Aterros_de_Porte_Pegueno_a_Medio No caso de barragens de Porte pequeno a medio e de aterros hidraulicos em areas limitadas ou para apoio de estruturas comuns o que , em geral, se deseja a ape nas que a densidade relativa da areia seja superior a um certo limite (a especificacao mais frequentemente encontrada a DR > 60%). Se a areia enfocada for limpa, com ou sem pedregulhos, com ou sem uma pequena porcen tagem de mica e tiver peso especifico seco minimo ( ;ldr1 s) ) entre cer'ca de 1.2 e 2.0 g/cm3 (i sto e, prati camente toda e qualquer areia aceitavel e comumente utilizada nas obras to reunido Ad em foco) na figura e DR (com ^'dmax ela pertencera 1 e, portanto, ao conjun sua relasao entre definido via ASTM D2049-69) si 414 tuar -se-a no interior da faixa mostrada na figura 6(a). Assim sendo, como esta indicado na figura 6( a), basta que se tenha 6j : 0.21 g/cm3 para que -dwax teja entre 50 e 83%. lativa minima (com a densidade re definido pela ASTM 2049-69) es 5.2 - Barrasens-e-Aterros-de-Grande-Porte No caso das obras de grande volume as especificagoesde projeto tendem a ser mais rigorosas. 0 mesmo ocorre em situasoe c que, por sua natureza e implica coes de licen ciamento, exigem rigoroso controle mesmo em trechos de pequeno porte como e o caso de obras de carater estra tegico, de usinas nucleares e de obras nas quais a es cassez de areia obriga ao use de volumes pequenos dos quais se deseja garantia de desempenho rigorosamente con forme vizualizado em projeto. Nessas circunstancias o procedimento utilizar a relacao dos" iniciado ^dmm vs. ^in na fase mais indicado e Como um "banco de da de projeto e enriquecido durante a construsao pela inclusao dos ensaios executados para controle. Na fase de projeto a jazida selecionada a submetida a um conjunto o mais representativo de densidade minima possrvel de ensaios ( m,q ) e maxima ( 'dmox , do segundo um metodo de ensaio julgado luz das preferencias do projetista do proprietario). sera e/ou da experiencia aquilatar os limites den possivel controlar tiva a ser atingida sidades relativas conveniente a A utilizasao da metodologia proposta permitira entao ao projetista tro dos quais determina a densidade rela no campo ( atraves da faixa de den obtida) a qua] a porcentagem de pon tos da obra que s i tuar-se-a dentro de tai s limites (atra ves do valor selecionado de 7 ). Evidentemente, quanto mais heterogenea for a jazida , quanto major a variabi lidade do metodo escolhido para determinasa-o do ,dmax e quanto maior o valor de ? selecionado, mais larga sera a faixa de densidades relativas. Assim, podem ocorrer desde casos em que a densidade relativa fica balizada entre limites estreitos e perfeitamente acei 415 taveis ( como mostrado nos exemplos das figural 7 (a) e 7 (b) ) ate casos nos quais a faixa de densidades relativas se apresenta to grande a ponto de se tor nar inutil e, mesmo , por exemplo , conceitualmente absurda (como, a mostrada na figura 6(b)). Durante a construsao , o procedimento de controle asso ciado a metodologia proposta consiste da execusao sis tematica ( segundo um criterio qualquer estabelecido em projeto , tipicamente, a cada 50 a 10000) de ensai os 6J& e ^dm Qx . Tais valores sao Iancados no grafi co ^dm,n vs. ^dn7ex enriquecendo - oe,eventualmente, mo dificando-o (into e,variando d^ ) ou compartimentandoo (isto e, construindo graficos particulares para uma certa jazida , em certo perlodo ou uma certa parte da obra). Com o desenvolver da construsao a frequencia de execusà o de ensaios ^dma)( podera ser diminufda e, reduzida a zero. eventualmente , No caso da jazida ser to heterogenea ou a de determinayao de 6dmev de a sistematica proposta ser t a o varieveI ( isto e , tecnica que invali se produza uma fai xa de densidades relativas trivializadoramente ampla) as metodologias usuais de controle (execucao t i ca de ensaios tricos, etc ) tentes . ^dmax e ?Sdm+n , slster,a ensaios penet rome provavelmente tambem se mostrarao impo A metodologia proposta permite em tais situa saes que se trate o problema, seja atraves de testes com outras formas de obtenca-o de --^dmax , seja utili zando valores menores de h . 6 - COMENTARIOS FINAIS A metodologia proposta envolve a determinasa' o, na fase de controle executivo , do valor da densidade in situ . No foi discutida a variabilidade dos metodos de determinazao da densidade in situ a qual certamente nente de dispersio na.relasao entre introduz mais uma compo 4L 6'd e DR. Da mesma for ma no se discutiu o merito das diferentes formas de estabe lecimento do valor maximo de referencia da densidade (^dx4w). Compete aos engenheiros envolvidos em cada caso,estabelecer o melhor procedimento segundo sua experiencia, o material e 416 as condisoes locais embora seja extremamente desejavel que se consagre um conjunto de procedimentos padronizados. Ao longo do desenvolvimento do presente trabalho tentou-se, sem sucesso , - ^d>7in ) encontrar uma relaca' o entre a dif ere nsa ( ^dmgX e caracterrsticas simples dos solos como a granulo metria ( uniformidade, diametro medio, diemetro efetivo, etc). Proeurou - se, grafico '6 n tam b em, pesquisar se a dispersao dos pontos no vs. OG' m rn (isto e , o valor d7 ) se associava a alguma caracterrstica mais simples que refletisse igualmen to a heterogeneidade do d e posito. Constatou- se que , tendenci almente , existe uma relac ao entre , por exemplo , de valores de 3'dMIi7 observa vel e o valor de 67 (para um certo a amplitude em um certo deposito arenoso 7 ) . Como ^d'man se correla ciona razoavelmente com a granulometria (Burmister, 1962)abre se espaco para correlacionar d7 com ela. me de dados disponiveis de imediato , vem permanecer no piano especulativo. 417 Porem, com o volu tais consideracoes de 7 - REFER ENCIAS BIBLIOGRAFICAS AL-HUSSAINI, M.M. (1972), "Influence of Relative Density on the Strength and Deformation of Sand Under Plane Strain Conditions'', ASTM, STP 523, pg.332. ASTM (1972), "Evaluation of Relative Density and Its Roo] in Geotechnical Projects Involving Cohesionless Soils", STP 523, 510 pgs. BURMISTER, D.M. 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M E N M 0 o 4u , O O O O E U u'\ M N 00 M 00 M 0'' M a^ o 0 0 0 0 O 0 C) O Q1 O Ol O Q1 M 0 L N O eT E 1 tp ^- L CL ry 0 0 Irn O Q L O (0 0 U V1 Q) Q) -0 > O N C Ifl A-j E V) m to ¢o N E c a) L 0 1(0 L U 0 ro 111 ^D E 1 0 0 tm O +LL -0 u o ro L a1L E LO) ° 0 -l a)I0I - 0 10 -0 - r0 L •Q) 10 E 0 O 1n Z • E 0 O Q) 0 C C + t0 r0 •- L L E rn 0 10 U1 0 Q) 110 C C L r0 L E m - g 1 ^- m N ? 0 N ° _ 4) 0 Q) L Q) -0 L Q) L Q N Q •Q) to L 10 V1 _0 N r0 U. f0 ro ut ut r0 N N > +-^ 0) 0) 0 co L in 0 > a, 0 m u 0 V1 r0 a r0 Q) W u cn •- U) Z 0 x 0 r0 0 a2 E (n VI r0 C Q) u I0 a E 0 Ir0 -0 u^ 0 (0f f0 f0 •- 4-) 0 E -IvIoI E E 0 10 0 0 1(0 U 19 r0 0 - 0 a ix 0 to U1 L L () ._ f0 ut to •- () 10 10 U V) 1n u ,- m (0 IN 0) L O Q) - U. U. 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(glum 3) 2.5 28 SCR DR ^dm,n 2.0 0.24 (b) 1.5 0. 2 0 1.0 «-i 0.16 0.40 0.36 0.32 0.5 0.08 - 0.04 0 0 6 0.1 (5/c 0.1 0.3 0.4 3) 0.5 YS STAMOARO ;IIVI 5110 / 2OO 11Io100 160 140 120 110 14 L IWT5 De.Reifi,19}2 • 00 0" 02 04 (Q 1A GRAIN SIZE (mo.) FI6URA 5 426 i I L1 ed 4d mul ^^ ^^`^ a) o.1 0.2 (4) o . 3 0. 4 0.5 33 di^erentes u.reias D2049-69) ^^maX via A5rM (b) 26 ^[di k k re n to s ci. re i a s C ^'dmoK por C.Olnrwcr44^ Corn ener9w Proctor Wkrrnal) [iURA 6 427 areICL do aterro 1 8 Poulos ¢ Ned, 19 t2 0.1 O.Z I20 r DR (%) I00 --N' I mcd,a. 80 (IrriK5 pQr4 172 90% 6o (6) 40 Qr eIQ, cJ0 r,V Mi sss s>opi Rear:, I9t2 Q?!^ = ^d - ^dm ^ n cm3) I 0.2 0.4 FI(4URA i 428 RESUMO A partir da constatasao empirica da existencia de razoavJel cor relasao retilrnea e a 450 entre as densidades maxima minima ( Odaox) e ( dim) de diversas areias, o trabalho explora a relasao entre a densidade relativa (DR) e a diferenca entre a densidade in situ e a densidade minima (a'd = ^d - 'dmjn ). Sao apresen tadas asequasoes relevantes e estudadas algumas situasoes prati cas a partir de dados da literatura e de algumas obras. Em presenca dos encorajadores resultados obtidos, a proposta uma metodologia para utilizasao da relasao DR vs . fed em projeto e no controle da execusao. 429