Pruquê Pompilho Diniz Pruquê tu chora, pruquê? Pruquê teu peito saluça e o coração se adibruça nos abismo do sofrê? Tu pode me arrespondê? Pruque tua arma suzinha pelas estrada caminha sem aligria mais tê? Pruque teus óio num vê e o coração não escuita no sacrificio da luita este cunvite a vivê? Eu te prugunto, pruquê? pruquê teus pé já sangrando cuntinua caminhando pela estrada do sofrê? Pruquê tua boca só fala das coisa triste da vida que muita veiz esquecida dentro do peito se cala? quando o amô prefume exala pruquê tu mata a simente dessa aligria inucente que no seu sonho se embala? Pruquê que teu coração é cumo um baú trancado e dento dele guardado só desespero e afrição Pruquê numfaiz meu irmão uma limpeza la dentro varrendo cô pensamento os ispim da mardição? Pruquê tu véve agarrado nas asa desse caixão que carrega a assumbração desse difunto, o passado? Se tu já véve cansado, interra todo o trumento na cova do isquicimento pra nunca mais sê lembrado Despois disso, vem mais eu... vem uví pelas estrada o canto da passarada que em seu peito imudeceu. escuita a vóz das cascata, chêra o prefume das mata, óia os campo, tudo é teu... Aprende côs passarim que só tem vóz pra canta com o sor que nasce cedim e vem teu frio esquentá Oia as estrela...o luá... mas antes de tú querê isso tudo arrecebê, Aprende primeiro a dá.