TERMODINÂMICA Disciplina: Termodinâmica Professor: Caruso Termodinâmica Aplicada APLICAÇÕES I Motores de automóveis Turbinas Bombas e Compressores Usinas Térmicas (nucleares, combustíveis fósseis, biomassa ou qualquer outra fonte térmica) Sistemas de propulsão para aviões e foguetes Termodinâmica Aplicada 1 APLICAÇÕES II Sistemas de combustão Sistemas criogênicos, separação de gases e liquefação Aquecimento, ventilação e ar condicionado Refrigeração (por compressão de vapor, absorção ou adsorção) Bombas de calor Termodinâmica Aplicada APLICAÇÕES III Sistemas de aproveitamento da energia Solar para aquecimento, refrigeração e produção de energia elétrica Sistemas energéticos alternativos – Células de combustível – Dispositivos termoelétricos e termo iônicos – Conversores magneto hidrodinâmicos (MHD) Termodinâmica Aplicada 2 APLICAÇÕES IV Sistemas Geotérmicos – Aproveitamento da energia dos oceanos (térmica, das ondas, e das marés) – Aproveitamento da energia dos ventos (energia eólica) Aplicações biomédicas – Sistemas de suporte à vida – Órgãos artificiais Termodinâmica Aplicada CALOR E TEMPERATURA Calor é energia em trânsito devido a uma diferença de temperatura. Sempre que existir uma diferença de temperatura em um meio ou entre meios ocorrerá transferência de calor. – Está implícito na definição que um corpo nunca contém calor, mas calor é identificado com tal quando cruza a fronteira de um sistema. – O calor é portanto um fenômeno transitório, que cessa quando não existe mais uma diferença de temperatura. Termodinâmica Aplicada 3 TRANSFERÊNCIA DE CALOR I Condução – Quando a transferência de energia ocorrer em um meio estacionário, que pode ser um sólido ou um fluido, em virtude de um gradiente de temperatura Termodinâmica Aplicada TRANSFERÊNCIA DE CALOR II Convecção – Quando a transferência de energia ocorrer entre uma superfície e um fluido em movimento em virtude da diferença de temperatura entre eles, usamos o termo transferência de calor por convecção. Termodinâmica Aplicada 4 TRANSFERÊNCIA DE CALOR III Radiação – Quando, na ausência de um meio interveniente, existe uma troca líquida de energia (emitida na forma de ondas eletromagnéticas) entre duas superfícies a diferentes temperaturas Termodinâmica Aplicada TERMODINÂMICA - OBJETIVO A Termodinâmica trata da relação entre o calor e as outras formas de energia A energia pode ser transferida através de interações entre o sistema e suas vizinhanças. Estas interações são denominadas calor e trabalho Termodinâmica Aplicada 5 TEMPERATURA I Propriedade difícil de se definir – Inicialmente foi definida a partir da sensibilidade do Homem – Pode-se distinguir que o corpo 1 está mais quente (ou frio) que o corpo 2 e este mais quente que o corpo 3, etc. – A quantificação da diferença somente é possível através de instrumentos (termômetros) Termodinâmica Aplicada TEMPERATURA II Assim como Massa, Comprimento e Tempo, é difícil dar uma definição de Temperatura em termos de conceitos independentes ou aceitos como primários. No entanto é possível se chegar a um entendimento objetivo da IGUALDADE de temperaturas usando o fato de que quando a temperatura de um corpo muda, outras propriedades também mudam. Termodinâmica Aplicada 6 TEMPERATURA III A medida de uma dessas propriedades, como volume, resistência elétrica, pode ser associada a uma dada temperatura. O dispositivo que efetua essa medida é o termômetro. Se tomarmos dois blocos de cobre, um mais quente que o outro e colocarmos os dois em contato, haverá interação entre eles e o bloco mais quente irá esfriar e o mais frio irá se aquecer. Quando as interações cessarem as quantidades mensuráveis pararão de variar e os blocos estarão em equilíbrio térmico e portanto à mesma temperatura. Termodinâmica Aplicada TEMPERATURA IV Lei Zero da Termodinâmica – Quando dois corpos estão em equilíbrio com um terceiro corpo eles estarão também em equilíbrio entre si. Termodinâmica Aplicada 7 TERMÔMETROS São dispositivos que empregam uma substância ("termométrica") que possui pelo menos uma propriedade variável com a temperatura. – de líquido em bulbo (volume): muito preciso; – de gás a volume constante (hidrogênio ou hélio) (pressão): padrão internacional para determinadas faixas de temperatura; – termopares (fem - força eletromotriz); – termistores (resistência elétrica); – pirômetros (radiação térmica). Termodinâmica Aplicada ESCALA DE TEMPERATURA Escala Kelvin (SI) Ponto fixo padrão: ponto triplo da água (equilíbrio entre gelo, água e vapor d'água) = 273,16 K (pressão = 0,6113 Pa = 0,006 atm). – Estabelecido por acordo internacional - facilmente reprodutível. – Ponto de gelo (equilíbrio entre gelo, água e ar a 1 atmosfera): 273,15 K. – Ponto de vapor (equilíbrio entre a água líquida e seu vapor a 1 atm): 373,15K. – Intervalo entre ponto de gelo e ponto de vapor = 100 K. Termodinâmica Aplicada 8 OUTRAS ESCALAS CELSIUS: T(oC) = T(K) - 273,15 RANKINE: T(oR) = 9/5 T (K) FAHRENHEIT: T(oF) = T(oR) - 459,67 T (°F) = 9/5 T(°C) + 32 Termodinâmica Aplicada Exercício 1 – Embora pareça impossível atingir-se o zero absoluto, temperaturas tão baixas quanto 0,000000002 K foram alcançadas em laboratórios. – Isso seria suficiente para todos os fins práticos? – Por quê os físicos deveriam (como o fazem) tentar obter temperaturas ainda mais baixas? Termodinâmica Aplicada 9 Exercício 1 – Solução Porque a temperaturas muito baixas os materiais exibem propriedades não observadas a temperaturas usuais. A supercondutividade é um exemplo dessas propriedades A motivação desse tipo de pesquisa está no fato de se poder encontrar novos fenômenos nas propriedades físicas dos materiais – A tentativa de se reduzir os limites físicos conduz ao desenvolvimento de instrumentos mais sofisticados Termodinâmica Aplicada Exercício 2 – Um termopar é formado por dois metais diferentes, conectados em dois pontos, de modo que uma pequena tensão é produzida quando as duas juntas estão em temperaturas diferentes. – Num termopar de ferro-constantan, com uma junção mantida a 0 oC, a tensão varia linearmente de 0 a 28 mV à medida que a outra temperatura varia entre 0 e 510 OC. Determinar a temperatura da junta variável quando a tensão medida for 10,2mV Termodinâmica Aplicada 10 Exercício 2 – Solução – Como a tensão “V” de saída varia linearmente com a temperatura “T”, podemos escrever: – V=a+bT (1) • (“a” e “b” são constantes) – Os pontos fornecidos permitem determinar as constantes: V = 0 quando T = 0o C; substituindo na (1), vem que a = 0 V = 28 mV quando T = 510 oC portanto b = 0,0549 mV/oC – Para V = 10,2 mV, T = 185,8 oC Termodinâmica Aplicada Exercício 3 A que temperatura os seguintes pares de escalas serão numericamente iguais: – Fahrenheit e Celsius – Fahrenheit e Kelvin – Celsius e Kelvin Termodinâmica Aplicada 11 Exercício 3 – Solução – Fahrenheit e Celsius • TF = 9/5 TC + 32 Como TF = TC TF = 9/5 TF + 32 ou TF = - 40 – Fahrenheit e Kelvin T = 9/5 (T – 273,15) + 32 T = 574,5875 – Celsius e Kelvin • Como as duas escalas se relacionam linearmente conforme a lei TC = T – 273,15, não há temperatura em que as leituras sejam numericamente iguais Termodinâmica Aplicada **** Termodinâmica Aplicada 12 Definições Sistema – Identifica o objeto da análise • • • • Corpo livre Tanque de paredes rígidas Tubulação onde um fluido escoa Refinaria inteira Vizinhança – Tudo o que é externo ao sistema Fronteira – Lugar real ou imaginário que separa o Sistema de sua Vizinhança Termodinâmica Aplicada Definições Sistema fechado – Há uma quantidade fixa de matéria – A massa sob análise não entra, nem sai W Q Fronteira GÁS Vizinhança Volume de controle – Região do espaço através da qual ocorre fluxo de massa Termodinâmica Aplicada 13 Definições Propriedade – É qualquer característica mensurável da substância estudada Propriedade intensiva – É a que independe da quantidade de massa em estudo • Ex.: temperatura, pressão, densidade Propriedade extensiva – É a que depende da quantidade de massa em estudo • Ex.: Entalpia, energia interna, volume, entropia – Obs: Uma propriedade extensiva vira intensiva, quando expressa por unidade de massa Termodinâmica Aplicada Definições Fase – Uma fase é definida como uma quantidade de matéria totalmente homogênea • A água está na fase líquida tal como ela sai de uma torneira. Ela está na fase sólida tal como se apresenta em cubos de gelo e na fase vapor (gasosa), tal como sai da válvula de uma panela de pressão Estado – É a condição termodinâmica de um sistema. Em cada fase podemos ter uma infinidade de estados • Em cada fase a substância pode existir submetida a diversos valores de pressão, temperatura, volume, energia interna, entalpia e etc. • O conjunto de duas ou três dessas propriedades define o estado Termodinâmica Aplicada 14 Definições Processo – é o caminho definido pela sucessão de estados através do quais a substância passa ao sair de um estado inicial e chegar a um estado final. – Quando muda uma ou mais propriedade de uma substância, dizemos que ocorreu uma mudança de estado. CICLO – Um sistema executa um ciclo quando sai de um determinado estado inicial, passa por diversos outros estados ou processos e finalmente retorna ao estado inicial. – OBS: Uma propriedade de uma substância tem valor único em cada estado que se encontra e independe do caminho que percorreu até se encontrar naquele estado 2 dV V 2 V1 1 2 dV V 2 1 2 1 V1 dH H2 H1 2 dS S 2 S1 1 Termodinâmica Aplicada Definições Trabalho – Força produzindo o deslocamento de um corpo, sendo que o deslocamento acontece da direção da força 2 W2 FdX 1 1 2 F p A 1W2 p AdX 1 2 dV AdX1W2 p dV 1 Termodinâmica Aplicada 15 Definições Energia interna (U) – É a soma de todas as formas de energia microscópicas tais como energia cinética e potencial das moléculas que compõe um sistema –U=mu – Onde: m massa u energia interna por unidade de massa Termodinâmica Aplicada Definições Entalpia (H) – Ao analisar certos processos termodinâmicos, freqüentemente encontramos a combinação da propriedade Energia Interna (U) com o produto (PV) que também é uma propriedade energética da substância – Esta combinação de propriedades foi denominada de Entalpia • H ≅ U + PV • h ≅ u + Pv • H=mh Termodinâmica Aplicada 16 Definições ENTROPIA (S) – É a medida do grau de desordem das moléculas de uma substância – O grau de desordem está relacionado com os movimentos de translação, rotação e vibração dos átomos e moléculas das substâncias Conseqüência – Sgás > Slíquido > Ssólido Termodinâmica Aplicada x vT vL Título (x) – Propriedade termodinâmica intensiva definida pela razão entre a massa de vapor pela massa de mistura vaporlíquido quando uma substância está em estado de saturação – Líquido saturado: x = 0 – Vapor saturado: x = 1 vv Definições mV mV m T m V mL Termodinâmica Aplicada 17 Exercício 4 Dado que x mV mV mT m V mL Mostrar que v t 1 x v L x v V Termodinâmica Aplicada Exercício 4 – Solução x mV mV mT m V mL VT VV VL m T v T mL v L m V v V vT mL v L m V v V mv m v v T L L V V 1 x v L x v V mT mT mT Termodinâmica Aplicada 18 Definições Propriedades específicas – u, h, s, uV, uL, hV, hL, sV e sL são obtidas das tabelas de propriedades termodinâmicas das substâncias que constituem o fluido operante do sistema térmico em estudo. Tabelas Termodinâmica Aplicada Exercício 5 Determinar o volume específico do vapor saturado a 100 oF, tendo-se um título de 70%, no SI – – – – vT = vL + x vLV vT = 16,130 10-3 + 0,7 349,984 vT = 245,005 ft3/lbm vT = 15,295 m3/kg Tabelas Termodinâmica Aplicada 19 Exercício 6 Determinar: temperatura de saturação, volume específico, entalpia, energia interna e a entropia do vapor saturado a 3,75 bar, tendo-se um título de 100% Termodinâmica Aplicada Exercício 6 – Solução I – Note-se que a tabela não traz os valores procurados (3,75 bar), daí a necessidade de se interpolar os valores: 3,5 138,9 0,5243 2732,4 2546,9 6,9405 4 143,6 0,4625 2738,6 2553,6 6,8959 A interpolação é conseguida considerando-se (f0 e f1 são os valores tabulados consecutivos): x 0 f0 x fp x 1 f1 fazendo : p x x 0 x1 x 0 tem se : f p f 0 1 p p f 1 Termodinâmica Aplicada 20 Exercício 6 – Solução II Determinação da temperatura de saturação: x0 = 3,5 f0 = 138,9 x = 3,75 fp = ? x1 = 4 f1 = 143,6 p = 0,5 fp = 141,7 oC Determinação do valores restantes: vv = 0,4754 m3/kg hv = 2735,5 kJ/kg uv = 2550,25 kJ/kg sv = 6,9182 kJ/(kg K) Termodinâmica Aplicada 1o Princípio Princípio da conservação da energia “A variação da energia interna de um sistema é dada pela diferença entre o calor trocado (Q) com o meio externo e o trabalho () realizado.” U = Q - Termodinâmica Aplicada 21 Transformação isobárica Nas expansões gasosas o volume do gás aumenta, ele próprio empurra o êmbolo ou pistão, realizando trabalho positivo. Nas compressões gasosas o volume do gás diminui, o meio externo empurra o êmbolo ou pistão contra o gás, realizando trabalho negativo. Termodinâmica Aplicada OUTRAS TRANSFORMAÇÕES GASOSAS Isométrica, isocórica, isovolumétrica – = p . V = 0 J , pois o volume é constante – Q = U Isotérmica – Lembrando que: U = 3/2 . n . R . T – U = 0 joules , pois a temperatura é constante –Q = Termodinâmica Aplicada 22 OUTRAS TRANSFORMAÇÕES GASOSAS Cíclica – A pressão varia, então só é possível calcular o trabalho através da área do gráfico (pressão x volume). – Se o ciclo for horário: trabalho positivo; trabalho realizado pelo gás (o volume aumenta). – Se o ciclo for anti-horário: trabalho negativo; trabalho realizado sobre o gás (o volume diminui). – U = 0 J: pois o ciclo retorna para o mesmo ponto de partida, ou seja, para a mesma temperatura. Termodinâmica Aplicada • Termodinâmica Aplicada 23 2° Princípio da Termodinâmica Lord Kelvin enunciou o 2° Princípio da Termodinâmica, também conhecido como Princípio da Degradação da Energia “É impossível construir uma máquina que, operando em ciclos, retire calor de uma fonte quente e o transforme integralmente em trabalho”. Termodinâmica Aplicada Máquina 100% Termodinâmica Aplicada 24 Termodinâmica Aplicada Primeiro automóvel Locomobile 1900 motor a vapor de dois cilindros Termodinâmica Aplicada 25 Motor de 4 tempos : A maioria dos automóveis. Termodinâmica Aplicada Motor de 4 tempos : A maioria dos automóveis. Termodinâmica Aplicada 26 Motor de dois tempos Termodinâmica Aplicada Ciclo de Carnot No início do século XlX , Sandi Carnot preocupava-se com o rendimento das máquinas térmicas, em sua obra “Reflexões sobre a força motriz do fogo” afirmava que o rendimento de uma máquina térmica era função única das temperaturas das fontes frias e quente. O ciclo para a obtenção do máximo rendimento de uma máquina térmica proposto por Carnot, é constituído de duas transformações isotérmicas, intercaladas com duas transformações adiabáticas. Termodinâmica Aplicada 27 Ciclo de Carnot Em seus estudos, Carnot demonstrou que as quantidades de calor trocadas pelas fontes e o meio externo são proporcionais às respectivas temperaturas absolutas ( em Kelvin ) das fontes. Toda máquina que puder operar obedecendo o ciclo de Carnot terá rendimento maior que qualquer outra que esteja operando entre as mesmas fontes, porém nunca igual a 100 %. Termodinâmica Aplicada Geladeira • São máquinas térmicas cujo funcionamento consiste em retirar calor da fonte fria (congelador) e rejeitá-lo à fonte quente ( meio ambiente ). Tal dispositivo não contraria o enunciado da espontaneidade do fluxo de calor enunciado por Clausius, pois a passagem não é espontânea, ocorrendo à custa de um trabalho realizador por um compressor elétrico. Termodinâmica Aplicada 28 Degradação da energia - entropia É um fato observado que, através do Universo, que a energia tende a ser dissipada de tal modo que a energia total utilizável se torna cada vez mais desordenada e mais difícil de captar e utilizar. À medida que ocorrem os processos naturais, apesar da a energia total se conservar, ocorre uma diminuição na possibilidade de se obter energia útil. Ou seja, a energia utilizável degrada-se para uma forma menos nobre de energia, a energia de agitação molecular (energia térmica). Termodinâmica Aplicada Degradação da energia - entropia A energia de agitação molecular é considerada uma energia pouco nobre, pois é desordenada ou desorganizada. Sendo assim, a evolução do Universo leva a um aumento na desordem, ou seja, os processos naturais tendem a aumentar a desordem no Universo. Termodinâmica Aplicada 29 Degradação da energia - entropia Em 1860, Clausius criou o conceito de entropia ( palavra de origem grega que significa “mudança de forma” ) visando caracterizar essa tendência natural de evolução do Universo. O fato de a entropia do Universo aumentar continuamente, leva alguns autores a sugerir que o Universo caminha para uma espécie de morte pelo calor, um estado de entropia máxima quando toda energia existente não seria utilizável, pois estaria sob a forma de energia de agitação molecular (energia térmica). Termodinâmica Aplicada Degradação da energia - entropia Exemplo de Entropia: – Quando conduzimos um automóvel a energia armazenada na gasolina é convertida em calor por combustão e, depois, em energia mecânica, no motor. A energia mecânica, ordenada, assim produzida, dá origem ao movimento controlado e ordenado do carro. – Parte dessa energia foi irrevogavelmente dissipada sob a forma de calor, na estrada, como resultado do atrito dos pneus, no aquecimento do ar por meio da exaustão de gases e para vencer a resistência do vento, e jamais será aproveitada. Termodinâmica Aplicada 30 Tabelas: vapor d’água (sist. Inglês) Temperatura Pressão t pa Volume específico vL x103 Entalpia νV vLV hL ft3/lbm hLV Energia interna hV uL BTU/lbm uV BTU/lbm Entropia sL sV BTU/(lb x R) °F psia Líquido saturado Líquido & vapor Vapor saturado Líquido saturado Líquido & vapor Vapor saturado Líquido saturado Vapor saturado Líquido saturado Vapor saturado 32,018 0,08866 16,022 3301,984 3302 0,01 1075,4 1075,4 0,00 1021,2 0,00000 2,1869 40 0,12166 16,020 2444,984 2445 8,02 1070,9 1078,9 8,02 1023,9 0,01617 2,1592 60 0,2563 16,035 1206,884 1206,9 28,08 1059,6 1087,7 28,08 1030,4 0,05555 2,0943 80 0,5073 16,073 632,784 632,8 48,09 1048,3 1096,4 48,08 1037,0 0,09332 2,0356 100 0,9503 16,130 349,984 350 68,05 1037,0 1105,0 68,04 1043,5 0,12963 1,9822 νV hL Pressão Temperatura pa t Volume específico vL x103 vLV Entalpia ft3/lbm hLV Energia interna hV uL BTU/lbm psia °F Líquido saturado Líquido & vapor Vapor saturado 1 101,70 16,136 333,584 5 162,21 16,407 73,514 10 193,19 16,590 14,696 211,99 20 227,96 uV BTU/lbm Líquido saturado Líquido & vapor Vapor saturado 333,60 69,7 1036,0 73,53 130,2 1000,9 38,403 38,42 161,2 16,715 26,783 26,80 16,830 20,073 20,09 Entropia sL sV BTU/(lb x R) Líquido saturado Vapor saturado Líquido saturado Vapor saturado 1105,8 69,7 1044,0 0,13266 1,9779 1131,0 130,2 1063,0 0,23486 1,8441 982,1 1143,3 161,2 1072,2 0,28358 1,7877 180,2 970,4 1150,5 180,1 1077,6 0,31212 1,7567 196,3 960,1 1156,4 196,2 1082,0 0,33580 1,7320 Termodinâmica Aplicada Tabela: vapor d’água (SI) Pressão Temperatura pa t Volume específico vL x103 vLV Entalpia νV hL m3 /kg bar,abs o Energia interna hLV kJ/kg hV uL uV kJ/kg C Líquido saturado Líquido & vapor Vapor saturado Líquido saturado Líquido & vapor Vapor saturado 2,5 127,4 1,0672 0,7176 0,7187 535,37 2181,5 3 133,6 1,0732 0,6047 0,6058 561,47 2163,8 3,5 138,9 1,0786 0,5232 0,5243 584,33 4 143,6 1,0836 0,4614 0,4625 4,5 147,9 1,0882 0,4129 0,4140 Entropia sL sV kJ/kg x K Líquido saturado Vapor saturado Líquido saturado Vapor saturado 2716,9 535,1 2537,2 1,6072 7,0527 2725,3 561,15 2543,6 1,6718 6,9919 2148,1 2732,4 583,95 2546,9 1,7275 6,9405 604,74 2133,8 2738,6 604,31 2553,6 1,7766 6,8959 623,25 2120,7 2743,9 622,25 2557,6 1,8207 6,8565 Termodinâmica Aplicada 31