Aluno: Lourival da Silva Souza Prontuário: 1470302 Professor

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Aluno: Lourival da Silva Souza
Prontuário: 1470302
Professor: Kleber Manrique Trevisani
Professor: Bruno Cézar Vani
Redes II
Faça o curso EAD disponível na área da disciplina de Redes de Computadores II
sobre IPv6. Utilize uma bibliografia adicional, dentre as que constam no plano de
ensino, para responder as seguintes perguntas:
1) Quais as diferenças entre o ENDEREÇO IPv6 e o IPv4? Explique e
exemplifique. Existe alguma notação alternativa para abreviar a escrita
de endereços IPv6?
De acordo com o Centro de Estudos e Pesquisas em Tecnologias de Redes e
Operações IPv6.br -> Endereçamento
O protocolo IPv6 apresenta como principal característica e justificativa maior para o
seu desenvolvimento, o aumento no espaço para endereçamento.
No IPv4, o campo do cabeçalho reservado para o endereçamento possui 32 bits.
Este tamanho possibilita um máximo de 4.294.967.296 (232) endereços distintos.
No entanto, com o rápido crescimento da Internet, surgiu o problema da escassez
dos endereços IPv4, motivando a a criação de uma nova geração do protocolo IP.
O IPv6 possui um espaço para endereçamento de 128 bits, sendo possível obter
340.282.366.920.938.463.463.374.607.431.768.211.456 endereços (2128). Este
valor representa aproximadamente 79 octilhões (7,9×1028) de vezes a quantidade
de endereços IPv4 e representa, também, mais de 56 octilhões (5,6×1028) de
endereços por ser humano na Terra, considerando-se a população estimada em 6
bilhões de habitantes.
Representação dos endereços
Os 32 bits dos endereços IPv4 são divididos em quatro grupos de 8 bits cada, Por
exemplo: 192.168.0.10.
A representação dos endereços IPv6, divide o endereço em oito grupos de 16 bits,
separando-os por “:”, escritos com dígitos hexadecimais (0-F). Por exemplo:
2001:0DB8:AD1F:25E2:CADE:CAFE:F0CA:84C1
Na representação de um endereço IPv6, é permitido utilizar tanto caracteres
maiúsculos quanto minúsculos.
Além disso, regras de abreviação podem ser aplicadas para facilitar a escrita de
alguns endereços muito extensos. É permitido omitir os zeros a esquerda de cada
bloco de 16 bits, além de substituir uma sequência longa de zeros por “::”.
Por exemplo, o endereço 2001:0DB8:0000:0000:130F:0000:0000:140B pode ser
escrito como 2001:DB8:0:0:130F::140B ou 2001:DB8::130F:0:0:140B. Neste
exemplo é possível observar que a abreviação do grupo de zeros só pode ser
realizada uma única vez, caso contrário poderá haver ambigüidades na
representação do endereço. Se o endereço acima fosse escrito como
2001:DB8::130F::140B, não seria possível determinar se ele corresponde
a 2001:DB8:0:0:130F:0:0:140B,
a2001:DB8:0:0:0:130F:0:140B ou 2001:DB8:0:130F:0:0:0:140B.
Esta abreviação pode ser feita também no fim ou no início do endereço, como
ocorre em2001:DB8:0:54:0:0:0:0 que pode ser escrito da forma 2001:DB8:0:54::.
Outra representação importante é a dos prefixos de rede. Em endereços IPv6 ela
continua sendo escrita do mesmo modo que no IPv4, utilizando a notação CIDR.
Esta notação é representada da forma “endereço-IPv6/tamanho do prefixo”, onde
“tamanho do prefixo” é um valor decimal que especifica a quantidade de bits
contíguos à esquerda do endereço que compreendem o prefixo. O exemplo de
prefixo de sub-rede apresentado a seguir indica que dos 128 bits do endereço, 64
bits são utilizados para identificar a sub-rede.
Prefixo 2001:db8:3003:2::/64
Prefixo global 2001:db8::/32
ID da sub-rede 3003:2
Exemplo de um endereço IPv6:
0001:0DB8:AD1E:25E1:CA05:1902:CADE:E04F Existem também regras de
abreviação onde é permitido omitir os zeros a esquerda de cada bloco de 16
bits e também substituir uma sequência muito longas de zeros por O endereço
2001:0DB8:0000:0000:130F:0000:0000:140B pode ser escrito como
2001:DB8:0:0:130F::140B ou 2001:DB8::130F:0:0:140B.
2) Em relação ao formato, quais as principais diferenças entre
o DATAGRAMA IPv4 e o datagrama IPv6?
0
127
3) Quais as principais modificações do PROTOCOLO IPv6 em relação ao
IPv4?
De acordo com
Prof. Marcelo Nascimento
Cofundador da DlteC do Brasil e 7Bit Tecnologia, graduado em Engenharia
Eletrônica/Telecomunicações pela UTFPR e pós-graduado em Redes e Sistemas Distribuídos pela
PUC-PR. Trabalha na área de Tecnologia da Informação e Telecomunicações desde 1996.
Certificado ITIL Foundations, CCNA Routing & Switching, CCNA Voice, CCNA Security e CCNP
Routing & Switching.
1. Faixa de endereçamento e cabeçalho
O endereçamento do IPv6 é de 128 bits, contra os 32 bits do IPv4. Esta é a mudança mais visível
do IPv6 em relação ao IPv4.
Além disso, o cabeçalho do IPv6 ficou mais simplificado em relação ao IPv4, conforme figura
abaixo.
2. Maneira de escrever os endereços IPv6
Devido a seu tamanho, os endereços IPv6 são escritos em hexadecimal, 8 palavras de 16 bits cada.
Exemplo:
2002:00ab:dada:ff15:0000:0000:0000:0001
Algumas simplificações são permitidas para facilitar a escrita do endereço IPv6:
a) Seqüências de palavras 0000 podem ser omitidas e substituídas por “::” ou “:0:” e zeros à
esquerda não precisam ser explicitados. Exemplo:
2002::0015:0000:0000:0000:0001 ou 2002::15:0:0:0:1
2002:0000:0000:0015::0001 ou 2002:0:0:15::1
b) Apenas uma seqüência de zeros pode ser simplificada para não gerar um endereço inválido:
2002::0015::0001 (inválido, qual a posição da palavra 0015 dentro do endereço? como o
equipamento preencherá os espaços se existe mais de uma possibilidade de escolha?)
c) Os endereços IPv6 compatíveis com IPv4 tem uma escrita parcialmente compatível com IPv4
Tabela de acordo com
TECHSUTRAM'S GREATEST HITS
IPv4
IPv6
Os endereços têm 32 bits (4
bytes) de tamanho.
Os endereços têm 128 bits (16 bytes) de tamanho.
Registros de endereço (A) no
DNS mapeiam nomes de
hosts para endereços IPv4.
Registros de endereço (AAAA) no DNS mapeiam nomes de
hosts para endereços IPv6.
Registros do tipo Pointer
(PTR) no domínio INADDR.ARPA DNS mapeiam
endereços IPv4 addresses
para nomes de hosts.
Registros do tipo Pointer (PTR) no domínio IP6.ARPA DNS
mapeiam endereços IPv6 para nomes de hosts.
IPSec é opcional e deverá ser
suportado externamente.
O suporte ao IPSec não é opcional.
O cabeçalho não identifica o
fluxo de caminho ou tipo de
tráfego para tratamento de
QoS pelos roteadores.
O cabeçalho contém o campo Flow Label,que identifica o
caminho e associa datagramas que fazem parte da
comunicação entre duas aplicações e o campo Traffic Class,que
assinala a classe do serviço e permite tratamento de QoS pelo
roteador.
Tanto os roteadores quanto o
host de envio fragmentam os
pacotes.
Os roteadores não suportam a fragmentação de pacotes. O host
de envio efetua a fragmentação de pacotes.
O cabeçalho inclui o
Checksum,campo de
verificação para o cabeçalho
do datagrama.
O cabeçalho não inclui o campo Checksum.
O cabeçalho incluí opções.
Dados adicionais são suportados através de cabeçalhos de
extensão.
ARP usa pedidos de broadcast
ARP para resolver endereços
IP para endereços
MAC/Hardware.
Utiliza mensagens Multicast Neighbor Solicitation para resolver
os endereços IP para endereços MAC.
O Internet Group
Management Protocol (IGMP)
gerencia os membros de
grupos de subrede locais.
As mensagens Multicast Listener Discovery (MLD) gerenciam os
membros em grupos de subrede locais.
Endereços de Broadcast são
usados para enviar tráfego a
todo os nós de uma subrede.
O IPv6 usa um escopo de endereço multicast link-local para
todos os nós.
Pode ser configurado
manualmente ou por DHCP.
Não requer configuração manual ou DHCP.
Deve suportar um tamanho
de pacote de 576-byte
(possivelmente
fragmentado).
Deve suportar um tamanho de pacote de 1280-byte (sem
fragmentação).
4) Houve mudanças na camada de TRANSPORTE em relação aos
protocolos TCP e UDP? Em caso positivo, apresente as principais.
Sim
De acordo com wikipedia
No IPv6 o responsável pela fragmentação é o host que envia o datagrama, e não
os roteadores intermédios como no caso do IPv4.
No IPv6, os roteadores intermédios descartam os datagramas maiores que
o MTU da rede. O MTU será o MTU máximo suportado pelas diferentes redes entre
a origem e o destino. Para isso o host envia pacotes ICMP de vários tamanhos;
quando um pacote chega ao host destino, todos os dados a serem transmitidos são
fragmentados no tamanho deste pacote que alcançou o destino.
O processo de descoberta do MTU tem que ser dinâmico, porque o percurso pode
ser alterado durante a transmissão dos datagramas.
No IPv6, um prefixo não fragmentável do datagrama original é copiado para cada
fragmento. A informação de fragmentação é guardada num cabeçalho de extensão
separado. Cada fragmento é iniciado por uma componente não fragmentável
seguida de um cabeçalho do fragmento.
Valor: 1,5 ponto na média bimestral.
OBS: É obrigatório que no final do documento conste a bibliografia consultada e as respostas tenham
referências da bibliografia.
Disponível a partir de: segunda, 23 março 2015, 00:00
Data de entrega: segunda, 30 março 2015, 23:55
Fonte:
http://ipv6.br/entenda/enderecamento/#representacao
Referto http://www.networksorcery.com/enp/protocol/ipv6.htm andhttp://www.networksorcery.com/e
np/protocol/ip.htm links for related RFC(s) of IPv6 and IPv4 respectively.
http://www.techsutram.com/2009/03/differences-ipv4-vs-ipv6.html
http://pt.wikipedia.org/wiki/IPv6
http://www.dltec.com.br/blog/cisco/principais-mudancas-do-ipv6-em-relacao-ao-ipv4-parao-ccna/
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