PESQUISA EM DESTAQUE UM NOVO SÍMBOLO PARA A MAÇONARIA O Irmão Paulo Cézar Campista de Abreu, Deputado Federal da SAFL, Grau 33 IME 057978, da Loja Fraternidade Campista 0011, concorreu ao concurso de artes APOLLO 2015, com um importante trabalho sobre “O tempo e as transformações da humanidade na área de artes plásticas, gravuras e esculturas. ”Objetivo do trabalho, segundo o autor: descrever um novo Símbolo para a Maçonaria, através da unificação de três símbolos Maçônicos já conhecidos, sendo eles: a cruz, a estrela, e a meia lua crescente. Leia agora um resumo do trabalho apresentado. DESCRIÇÃO “O presente trabalho diz respeito à unificação dos Símbolos da CRUZ, da MEIA LUA CRESCENTE, e da ESTRÊLA. Foi escolhida a madeira, por ser um material firme, mas não rígido, o que o torna capaz de absorver forças contrárias sem se quebrar. Portanto, a madeira como material de base deste Símbolo, por si só remete para a necessidade de tolerância. A escultura de madeira foi desenvolvida com base, nos estudos e pesquisa da intolerância religiosa nas guerras entre Cristãos e Muçulmanos, ou seja, nas Cruzadas do passado, mas que ainda se estendem e se refletem de modo grave no momento atual. A Cruz Templária simboliza a Igreja, os cristãos e o dia. Por sua vez, a Lua e a Estrelas simbolizam a noite a noite são ainda dois elementos da astronomia e representam o poder de transportar-se através do Cosmo. Mas é a Lua sim, mas em quarto crescente, que está sendo apresentada neste símbolo. A Lua, o elemento feminino, o segredo a ser revelado, a busca da verdade, a palavra perdida e preste a ser encontrada, capaz de encaminhar a humanidade dividida para a paz, para a ressurreição e a de volta novamente a reunificação. A Lua simboliza ainda o inconsciente, respondendo pelos sentimentos físicos, as paixões e as emoções instintivas, a imaginação, a sensibilidade e todos os aspectos femininos da Vida. O Sol o símbolo masculino, de penetração de força, mas também de proteção e respeito as leis e a palavra. A Estrela por sua vez, símbolo Universal do Espirito, da essência interior do homem e esotericamente sua aparição simboliza a possibilidade de plena realização Espiritual levando a humanidade ao Infinito e Além. A Lua no formato de Arco, aqui expresso, significa no simbolismo o ventre feminino, o lado receptivo da natureza humana, o útero em seu poder de fecundidade. Por sua vez, a Estrela que indica o caminho, também apresenta o fruto da tolerância, gerado num útero pacificador que então é capaz de gerar ao mesmo tempo Cristãos e Muçulmanos, sendo todos filhos da mesma natureza, fetos gemelares, em paz e pacificados, partilhando do mesmo ambiente, com Deus e Maomé, e essa ligação tem como interpretação a procriação e parcerias de ideias. O simbolismo do trabalho da Lua e Estrela sobrepostas na Cruz Templária expressa o nascimento do Islamismo contrapondo aos Cristianismo representado pela Cruz, que certamente com todas as suas diferenças, passam a ser entendidos como sendo frutos do mesmo útero e que podem agora, a luz deste novo simbolismo, acalmar os corações, confiar e aprenderem a conviver em paz e harmonia sobre este novo paradigma, por saberem agora, ser fruto de um mesmo útero gerador da paz. O que o homem separou, o símbolo pode unir, na sombra da força do grande Arquiteto do Universo. Assim Seja”. MARÇO DE 2015 | GOB REVISTA DIGITAL | 47