sc-03 "elaboração de campanha educativa sobre aids na empresa"

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BIBLIOTECA
CRT-AIDS
RUft mONIO ~f:HI~5, 112 - m D1309
fom: 2 e 4 - 4 2 o 6 i ~( 9 5 / 9 12 4/2 8 9 -1311
SC-03
,.
"ELABORAÇÃO
DE CAMPANHA
AIDS NA EMPRESA"
EDUCATIVA
SOBRE
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Joao
Luiz
Grandi/Neide
Michel
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Abbud
Indice:
AIDS NAS EMPRESAS
Histórico
01
Mul tiplicadores
Ruanda
de Informação
lidera o 3Q Mundo
AIDS E CAMPANHAS
Campanhas
Internas
Aids, Aspectos
Reflexos
INTERNAS
na Educação
na Política
por algumas
de Recursos
do Teste Anti-HIV
Aids, Aspectos
Legais
Empresas ....• 07
Humanos
.•............
nas Empresas
.....................•...........
........•...............•.................•.....
Referências
04
e Legais
Aplicabilidade
Anexos
sobre Aids
02
DAS EMPRESAS
Elaboradas
~ticos
....•....................
Bibliográficas
11
. 12
14
15
18
Curso para Multiplicadores
de Informação
sobre Aids nas
Empresas
Local:
Centro
de Referência
Departamento
e Treinamento
de Educação
- Aids
e Treinamento
DOS OBJETIVOS
- Formação
Aids nas Empresas,
de Multiplicadoresfu
através
do fornecimento
que profissionais
de Recursos
ram conhecimentos
sobre
população
Humanos
a doença
Informação
de subsídios
e de Ambulatório,
e possam
repassá-Ios
sobre
para
adqui-
para sua
laborativa .
. Dos Objetivos
Específicos:
Transmitir
palestras
informação
padronizada
através
de
e debates;
Fornecer
informações
tuito de diminuir
o impacto
traz, evitando-se
assim
to dentro
para as Empresas
social e psicológico
situações
no in-
que a doença
de discriminação
e isolamen
da Empresa;
Favorecer
e Controle
da Aids,
tro da empresa
Conteúdo
a amplitude
visando
Aids, Aspectos
Aspectos
Clínicos
de informação
a população
den-
em geral.
e Epidemiológicos;
da Aids;
em Saúde Mental;
de Bio-segurança
Orientação
Educação
de Prevenção
do Curso:
Sociais
Abordagem
Normas
a multiplicação
e, consequentemente
Programático
da Campanha
Nutricional
e Elaboração
e Rotina
Ambulatorial;
para Pacientes
de Campanhas
e Portadores;
na Empresa.
B!8L!OT
· RH BR'b9/SC-03
F::.CA
cr~T - /.:,.IDS
RU~ mOi;;O Uf.l~3. n • r:í' Ol3n~
fO~í$: W-~{íii;'~;l;~;P2j/{39-IJ!f
1.
AIDS NAS EMPRESAS
Histórico
Os primeiros
são Paulo ocorreram
casos de Aids
notificados
7 casos de homossexuais
Com a incidência
dos casos
de Aids dentro
que até dezembro
atingiram
as cifras
preendida
da Saúde,
entre
dos quais
da vida,
obra para o desenvolvimento
1993 teremos
aproximadamente
trovírus
da América
nando o indivíduo
e certos
de mão-d~
pelo vírus HIV em to
a doença
em 7 anos.
Até
de Aids no Brasil,
o maior
con
polo econômi
Latina.
nova e fatal,
gradativamente
infectado
o Sistema
vulnerável
causada
por um Re
Imunológico,
a infecções
tor-
oportunistas
tipos de canceres.
humanidade,
pois
sem dar sinais
tir vacina
de pessoa
ou cura;
a pessoa
através
na pela tosse ou espirro;
através
é de permanecer
do sexo e sangue.
de alimentos
não se dissemina
da Tuberculose
ao contrário
por insetos;
a atingir
a
durante
anos
o fato de até o momento
e pela sua característica
como o Bacilo
não é disseminado
o pior micróbio
sua característica
de sua presença;
tão infeccioso,
varíola
com-
da Saúde estima que exis
de são Paulo,
O HIV é provavelmente
semina
da contribuição
80 mil casos
é uma doença
que desarma
na faixa etária
(tabela I), ou seja, a
infectadas
36% desenvolverão
no Estado
A Aids
Mundial
de pessoas
Destes,
co e industrial
de são Paulo
sócio-econômico.
do o mundo.
a maioria
do Estado
80% estão
o retorno
Hoje a Organização
tam de 5 a 10 milhões
masculinos.
de 3.213 casos notificados
os 20 e 45 anos de idade
fase mais produtiva
centrados
de
em 1980 e 1982 com 1 e 6 casos respectivame~
te, sendo que eram
ao Ministério
no Estado
infecto-contagiosa
O HIV porém não é
pois não se dissemi
da malária
ao contrário
de contato
ou da peste,
da cólera
ou agua contaminada;
através
não exis
não se dis-
ao contrário
casual
de pele.
da
2•
Observando-se
o momento,
podemos
Contato
sexual
Transfusão
afirmar
ou hemoderivados
previamente
e estejam
e seringas
contaminadas,
prática
das drogas
endovenosas
infectada
e aleitamento
ao próprio
sabe-se
va, lágrima,
através
que o vírus
ou oral);
infectados
pelo HIV;
especialmente
as usadas
na
em grupos;
filho,
durante
foi isolado
cerebre
líquidos,
a gestação,
parto
no sangue,
espinhal,
secreções
formas de transmissão
líquido
sêmem,
e excreções
organlcas.
Eviporem
tais vias não se confLguram
corno infectantes,
a crescente
incidência
HIV,
das preventivas
da infecção
se tornem
se que Precauções
necessárias
com Sangue
exigem
pelo
Corpóreos
que se considerem
potencialmente
contaminados
nais favoreçam
a manipulação
faz com que medi-
e, para tanto,
e Fluídos
recomenda-
sejam adotadas.
todos os indivíduos
pelo HIV, quando
direta
sali-
arnrniótico,urina;
dentemente,
Tais precauções
de:
os quais não tenham
sejam estas as quatro
líquido
além de outros
até
materno.
Embora
do HIV,
realizadas
(anal, vaginal
Agulhas
Da mãe
científicas
que o HIV é transmitido
com penetração
de sangue
sido testados
pesquisas
práticas
de sangue
profissio
ou fluídos orgâ-
nicos.
Multiplicadores
de Informação:
O Departamento
do Centro
de Referência
reiro de 1988 pela
após desencadear
spots),
vários
e preventivas
e Treinamento
Secretaria
campanha
de Prevenção
grupos
de Educação
(folheto,
para implementar
do HIV no Município
de são Paulo.
criado
divisão
em feve-
da Saúde - SUDS-SP,
à Aids para o Estado
de Trabalho
Paulo e no Estado
em Aids,
de Estado
massiva
e Treinamento,
cartazes,
filmetes,
de são Paulo,
criou
as ações educativas
de são Paulo,
na Grande
são
3.
Considerando
çao da infecção
mento
Aids
a realidade
pelo HIV, o Departamento
do CRT-Aids,
num projeto
vem tentando
especial
para
fissionais
de Recursos
Aids,
Humanos,
do setor empresarial,
de 20 horas/aula
tras e debates,
com treinamento
que a doença
traz, evitando-se
e isolamento
de profissionais
to de recursos
nhas
internas
assim
e orientação
a contenção
e educação
da expansão
O Programa
presas
da Grande
problemática
são Paulo,
e orientação
pela
de discriminação
de campa-
sobre Aids, visando
dentro
da Empresa.
de Informação
solicitação
que convidavam
devido
for-
de algumas
em-
o Grupo de Educação
ao fato de estarem
por terem casos de Aids
pale~
psico-social
e amplitude
de Multiplicadores
em abril de 1988, criado
em
bem como o fuvcrecimefr
da infecção
mou-se
para palestras
situações
para execução
para prevenção
e de Ambu-
padronizado,
o impacto
infectados,
de
para tal pro-
específico
de material
assim
pela
de Multiplicadores
utilizando-se
de diminuir
e Treina-
causado
Relações' Industriais
e repasse
no intuito
o impacto
formação
sobre Aids nas Empresas,
e dissemina-
de Educação
diminuir
Informação
latório
da expansao
dentro
vivendo
de seu quadro
a
fun-
cional.
O Departamento
com a racionalização
de empresas
abrangente
Aids
dezembro
o Programa
na cidade,
de Multiplicadores
de 1988 alcançou
mensal
seu IX Curso,
na segunda
empresa,
mediante
ção e Treinamento
o número
como estratégia
de Informação
mais
sobre
de cursos,
treinando
que em
139 Empresas
(tabela I e 111).
O Curso para Multiplicadores
tuado
preocupado
e considerando
elaborou
com uma programação
e 409 profissionais
do CRT-Aids,
de tais atividades
existentes
nas Empresas,
de Educação
semana do mês,
inscrição
sendo oferecido
por oficio
do SUDS-SP.
de Informação
é efe-
cinco vagas
ao Departamento
por
de Educa
4.
Ruanda
lidera o Terceiro
Ruanda
a melhor
Kigali,
campanha
crianças
começou
onde
efetuada
de muit~mães
que a disseminação
sexualmente
HIV-positivas,
são mais
baixos
do vírus
da Noruega.
envolvia
mesmo
sobre Aids
Era a primeira
são HIV-
assim como as
e há esperança
de Ruanda
campanha
de
começou
um pr~
com a Cruz Vermelha
desse tipo na África,
por etapas
e
sobre o vírus e como o
e transmitido.
Um componente-chave
Em 1986, apos a transmissão
10 programas
de rádio
tadas em Kigali
ainda tinham
acreditavam
sobre Aids,
da Aids.
é transmitido
é o "feedback"
em cadeia
e adjacências.
ter "muito medo"
vírus
Em
ser sustada.
em parceria
uma conscientização
de sangue
ativos,
no interior
possa
Mundo.
estão agora em risco.
Em 1985, a Cruz Vermelha
grama de educação
sobre Aids:
no Terceiro
até 18% dos doadores
todos os adultos
Mas os índices
na Educação
em 1985 o que pode ser considerado
sobre Aids
a capital
-positivos,
Mundo
A grande
suxualmente
estranhos;
45% nao queriam
Essas noções
dos entrevistados
Isso deixa
tivessem
do que para transmitir
Baseado
distribuídos
tições
opinião
receios
folhetos
governamentais
pública
bem que o
equivocadas
ouvido
mas
Aproximadamente
através
65%
fonte de infecde vasos
sanitá-
de beber em copos usados por
respirar
para desenvolver
(70%) relatou
muito
eram a principal
claro que os meios
são melhores
maioria
entendia
erradas.
çao; 63% tinham medo da contaminação
47% tinham
foram entrevis
ou por sangue contaminado,
uma série de idéias
rios públicos;
de uma série de
1.250 pessoas
A maioria
que os mosquitos
nacional
dos cidadãos.
perto de pessoas
persistiam,
alguns
infectadas.
embora
dos programas
de comunicação
3/4
de rádio.
por transmissão
uma conscientização
na população
fatos.
na ap:_enlizagem desse
às bibliotecas,
e escolas.
será realizado,
levantamento,
serviços
Um segundo
para avaliar
foram
de saúde, repar
levantamento
sua eficácia.
de
,
.----~-_._. _.- ---_.~-------,
.
5.
Na enquete
disse
ter recebido
profissional
sabia,
informação
da saúde,
escutando
de Ruanda
A experiência
Aids nao pode ser deixada
que 86% tinham
Aids e o Terceiro
Vermelha
Mundo",
da Noruega
ou outro
aprendido
o que
ou amigos.
de Ruanda
frisa que a Educação
exclusivamente
nais de saúde: não os há em número
Este artigo
1% dos entrevistados
sobre Aids de um médico
enquanto
o rádio
somente
- The Panos
nas mãos dos profissio
suficiente.
foi publicado
publicado
sobre
pelo OOssiê
em Associação
Institute,
março
Panos:
"Sidal
com a Cruz
de 1987.
J
,
6•
AIOS E CAMPANHAS
As Empresas
gados
regidos
a criar
de Prevenção
Portaria
públicas
pela Consolidação
cam obrigadas
ternas
INTERNAS
e manter
tes, garantindo
e eliminar
instituída
ticamente
entre
das CIPAs
de Prevenção
os maiores
da doença
entre
(CLT), fi
In
através
da
de Campinas,
assinarem
na Semana
Interna
de Prevenção
se preparar
tos sobre a doença
bre prevenção
empregadores
a CANPAT
a probabilidade
aumenta
tem muito
os esforços
conjuntos
da infecção
os Ministros
que prade uma
diariamente,
a aprender
e
sobre
a Aids).
pelo HIV entre as
de 1988, na cidade
no O.O.U.
de Acidentes
As empresas
para o repasse
e Saúde para
em 10 de
das empresas
à CIPA
em in-
(Campanha
apos esta publicação
de informações
à sua população
para a diminui-
do Trabalho
a obrigatoriedade
de Prevenção
laborativa,
e esclarecimenorientando-a
so-
e transmissão.
A CIPA-Aids
obrigatoriedade
ser elaborada
fica instituída
nº 3.195, publicada
de 1988, trazendo
cluírem
de todos os servidores.
é que em 09 de agosto
reuniram-se
a Portaria
existen-
dos casos de Aids mostram
da disseminação
trabalhistas,
medi-
da doença.
Considerando
çao dos riscos
e solicitar
de Acidentes) .
e empregados
preventivos
e relatar
de acidentes
seus funcionários
para tanto empregadores
os métodos
de trabalho
Ocupacional
As estatísticas
dicina
empre-
as Campanhas
observar
os problemas
a Segurança
(Campanha Nacional
rial,
(CIPAs),
tem por finalidade
Na abrangência
devem
em funcionamento
de risco nos ambientes
das para reduzir
agosto
que possuem
nQ 3.214 de julho de 1978.
condições
classes
e privadas
das Leis Trabalhistas
de Acidentes
As CIPAs
vítima
DAS EMPRESAS
a nível
anualmente,
sob orientação
instituída
nacional,
do Trabalho,observanaó-se
portaria
em todas as empresas,
abrangendo
e supervisão
pela referida
toda corporação
de Técnicos
normatização
terá
devendo
empresa-
da Segurança
e Me
do Ministério
do
,
.-
7•
As empresas
vençao
a Aids,
toda a prole
abordar
laborativa,
de informações
nível
devem
caçao
continuada
e uniformes,
e articulada,
gias:
palestras,
siderando
dendo
que os custos
portanto
Oficiais
debates,
existir
para a efetivação
de acordo
com o
o que e necessário
uma p~
um programa
de edu
da empresa.
pelo Programa
usando
filmes e material
a estreita
o repasse
adota-
preventivas,
das campanhas
para
as medidas
ficam responsáveis
de medidas
de Pre
suficientes
como também
sobre a doença dentro
através
internas
elaboradas
sejam adequadas,
As CIPAs-Aids
Educação
esclarecimentos
para que consequentemente
das pelo trabalhador
bem pensada
suas campanhas
afim de que seja assegurado
corretas
da população,
lítica
durante
colaboração
das propostas
como estraté-
áudio-visual,
correram
de
con-
pela empresa,
p~
de Instituições
elaboradas
pelas
empr~
sas.
Campanhas
Internas
Elaboradas
No contexto
por Algumas
empresarial
Empresas:
nacional,
mais especifica-
mente
no Estado
de são Paulo,
as empresas
panha
Educativa
devem
que Aids não é uma doença
sexual,
lembrar
mas sim uma doença
campanhas
internas
social;
tentaram
preocupadas
e as empresas
suprimir
com Camhomos-
que durante
o medo encontraram
o fim
do preconceito.
O comportamento
se repetido
mais
natural
em todas as sociedades
para a solução
formação
correta
entanto,
o que decorre
como
humano
sentimento
generalizado
ao desconhecido
já constituídas.
deste problema
e principalmente
desta
frente
adequada
situação
tem
O caminho
seria a busca de in
ao público-alvo.
é o surgimento
que leva ao preconceito.
do medo
No
8.
o
presas
caso mais típico
e o da Companhia
ve seu primeiro
funcionários
mas acabou
Levi Strauss,
contato
com a doença
homossexuais
sofrendo
que provavelmente
tentou
a reação
cutivos
pode promover
panhia
mo doentes,
a Campanha
Poderemos
à população
ou mes-
de serviços.
da Saúde, um paciente
apresenta
uma média
de 2 in
com um custo de 32
comparado
para a elaboração
de materiais
centrada
de meados
e linguagem
no envolvimento
das empresas
de 1987, notou-se
em desenvolver
Um rápido
estudo
vos para esta tomada de decisão,
mento
Hoje a Co~
ao mate-
de Campaacessível
profissio-
do local de trabalho.
de Aids.
crescente
vocª
na Empresa.
básica
e a utilização
A partir
venção
da prestação
ex~
arcar com o custo desta Epidemia?
a ser atingida,
nal e social
outros
ou medo".
alto quando
Interna
Ro-
encarando
que sao portadores
do Ministério
da doença,
A recomendação
nhas Internas
funcionários,
"Com boa educação
sem preconceitos
Um custo extremamente
rial destinado
interesse
ele:
com 20 dias cada de hospitalização,
OTNs/dia.
de orientação
e posteriormente
a continuidade
de Aids hoje, no decorrer
ternações
social
estudos
um grupo de
ao homossexualismo.
os funcionários
favorecendo
Segundo
de outros
que te-
a frente do programa
Segundo
um trabalho
não discrimina
fazer um programa
tomaram
fizeram o mesmo.
em 1983, quando
a Aids
como verdadeiramente
sobre Aids nas Em-
de são Francisco,
negativa
relacionavam
bert Haas e sua diretoria
a doença
de campanhas
apontou
desde
de casos de Aids no quadro
da importância
da Educação
trabalhos
referentes
a pr~
os mais diversos
moti-
a detecção
funcional,
como
um gradativo
de um número
até o reconheci-
forma de minimizar
a gravi
dade da epidemia.
Algumas
dentro
mento
dro.
Banco
da comunidade
que traria
fi
Em meados
puderam
de 86/87,
baseada
cientes
perceber
como retorno
Itaú, lançaram
continuidade
empresas,
do seu papel educativo
a validade
a segurança
duas grandes
campanhas
internas
na projeção
de um investi-
da manutenção
empresas
- a CEMIG e o
de frevenção
constante
do qua-
à Aids, com
de filmes em vídeo-
9.
-cassete;
os, numa
as duas empresas
forma de aproximação
Além disso,
tendo
utilizaram
e de intimidade
foram distribuldos
informações
básicas
depoimentos
folhetos
e mensagens
de funcionári-
com a assistência.
e afixados
de alerta
cartazes
para conter
cona
disseminação !'
"Estas
cífico
nos parece
em ambientes
Açucar
a melhor
fechados
que promoveu
da à população
cidativo;
ao público.
uma campanha
mesmo
ilustrando
um funcionário
visando
um público
de transmitir
também
conhecimentos
exclusivamente
de visual
da divulgação
em pequenos
detalhes
o estoque
direciona
bastante
centrada
elu
no ramo
com a represen-
a forma de não transmissão
armazena
esp~
~ Foi o caso do Grupo pão de
com 3 cartazes
a preocupação
da empresa
tação gráfica
maneira
laborativa,
nota-se
da atuação
quando
formas de comunicação
no trabalho
de frutas e verduras
na
prateleira ~}
Outras
empresas
raram para veiculação
vos e preventivos
ta, garantindo
sobre a doença,
Dentre
são Paulo Alpargatas
e
sobre o contato
estes meios.
da permanência
houve
social e casual
dores que nao há riscos
e absorção
Tal situação
aos companheiros
necer no emprego
assim o permitirem.
Black
e Telégra
sobre transmissão
da informação
orientando
a infecção
nestes
os servi
pelo HIV por
folhetos
da garantia
no trabalho.
deve ser seguida
por todos os emprega-
o portador
de trabalho,
até que suas condições
(
de Correios
no trabalho,
haja visto que cientificamente,
uma ameaça
pela clas-
citamos:
ainda a preocupação
Há ainda a evidência
explicati
clara e suscin-
da mensagem
e a Empresa
de se adquirir
do empregado
folhetos
elaborados,
da informação
prevençao,
sobre Aids elabo-
numa linguagem
os folhetos
fos que, além do repasse
dores,
seus funcionários
assim a leitura
se trabalhadora.
e Decker,
entre
em suas campanhas
devendo
físicas
do vírus não é
portanto
perma-
e psíquicas
10.
A Elebra
que, permitindo
gem o público
limitou,
a divulgação
em geral;
obviamente,
de serviços
e a Eletropaulo
e reprodução
para tanto,
às situações
prestados.
sao exemplos
de seus materiais
a linguagem
específicas
ção, onde a parte visual
de, aproximadamente
é toda representada
atin
utilizada
nao se
do trabalho
e tipo
No caso da Eletropaulo,
uma fita de vídeo-cassete
de empresas
foi produzida
20 minutos
de dura
sob forma cênica
de
ballet.
~ interessante
jetivamente
de caráter
lembrar
permanente,
vem ser suprimidos,
embora
co; já as novidades
no campo
de divulgação
ção adequada
precisam
os dados epidemiológicos
sejam importantes
científico
pois, para tanto,
ao conhecimento
ser modificadas,
que, no caso de material
não tem preferência
"homossexuais
sofrem
faz-se
risco não é afirmação
Hoje sabe-se
masculinos"
coerente
uma comprova-
da questão
por sexo ou por identidade
e bissexuais
estatísti
~ fato que algumas
como a abordagem
de-
lentos processos
necessária
técnico.
os com maior risco de contaminação".
no estudo
coisas
"indivídu-
que o vírus
sexual;
dizer que
fazem parte de grupos
com o que vem demonstrando
dos epidemiológicos
e necessita
de informações
sobre os mecanismos
fisiológicos
que envolvem
ob-
de
os da-
maisaprofundadas
a relação
sexual
anal.
Conclusivamente,
combater
correta
a Aids é, além de receber
como forma de prevenção,
mas pessoas,
a doença
acreditamos
num comportamento
pode vir a afetar
rigosa.
~ necessário
ma do dia-a-dia
à transmissão
e se utilizar
aceitar-lhe
Eis uma atitude
conhecer
para modificarmos
vida que sejam permissivos
hábitos
pe-
como um probl~
relativos
ou estilos
e aprender
infectadas.
que
igno-
extremamente
encará-Ia
eventuais
Alg~
não acreditam
sua causa e aspectos
à contaminação
com ela, no caso com as pessoas
da informação
de sua convivência,
falar sobre Aids,
mundial,
forma de
a existência.
característico,
as pessoas
rando o avanço epidemiológico.
que a melhor
de
a conviver
11.
Aids,
Aspectos
Recursos
tticos
e Legais
Saúde Pública,
da Aids deixou
tornou-se
do âmbito financaro
também
e social.
tos, tanto na área empresarial
todo e a perda
prematura
~, pois,
Educativos
de
sugestão
quanto
dos impaccorno um
humanas.
enfatizar
a importância
de
da Aids nas Empresas,
concessão
corno base para a integração
o maior
de
dentro
para a sociedade
para a prevençâo
da análise
empresarial
Naturalmente,
de vidas
ã
de ser só um problema
um problema
desnecessário
rem, no que diz respeito
ciar pela
na política
Humanos
A Epidemia
Programas
- Reflexos
de benefícios,
de alguns
po-
podemos
ini-
ítens que consideramos
dos projetos
à Política
de Recursos
Humanos:
1.
O fundamental
sa, ou de seu poder decisório
Se existirem
da Empresa,
empresa
as CIPAs
Assegurar
Enfatizar
3.
Alertar
o sigilo
de tal política.
orgao normativo
.da preocupação
dentro
conjunta
adotada
os funcionários.
diz respeito
infectados
aos portadores
que a política
e nao a discriminação:
e não alarmar
dos indivíduos
grama Educativo
da Empre-
dos funcionários;
2.
lente a que concerne
outro
a demonstração
ver a eles que a política
particulares
da Presidência
para a ativação
ou qualquer
é importante
- liderança
respaldo
adotada
para a Prevenção
Fazer
às necessidades
pelo HIV de forma equiva-
de outras
caminha
doenças
graves.
de mãos dadas com o Pro
e que a empresa
é local seguro
para o trabalho.
4.
dem por cargos
as CIPAs
e/ou
Envolver,
de gerência
lideranças
5.
e chefia,
instância,
novamente
de prestação
Departamento
de Recursos
aos que respon
em conjunto
com
dos funcionários;
No caso da existência
ços Externos
to Educativo.
em primeira
de Ambulatório
de Assistência
Humanos
para
Médica,
ou Servi-
integrá-los
o desenvolvimento
ao
do proje
"
f\
'
n
..."".
iJ.\
," ,
)
/ ::--~ '.~
" .)
li
12.
Aplicabilidade
do Teste Anti-HIV
Rotineiramente
dentro
de corporações
de portadores
em eventuais
assintomáticos
o
resultados
teste
como
do virus
sorológico
que podem
indivíduos
politransfundidos
devido
a presença
de anti-corpos
situação
ainda não houve
contra
em mulheres
surgem
antígenos
a seroconversão
multí-
de histocompafalso-negati
- "janela
a presença
de
auto-imunes,
os resultados
Com a probabilidade
das reaçoes
não se pode determinar
fielmente
de massa,
sem a realização
do ELISA
e a dosagem
o teste
Anti-HIV
vel quando
fecção
ocorrer
aplica-
imunológi-
de anticorpos
es-
para o HIV.
negativas,
testes
siste-
significativa
ou com doenças
ca" - isto é, ainda não se detectou
pecíficos
ou sendo usados
uma incidência
paras,
vos, quando
não cabe
para o HIV (ELISA), quando
tende a apresentar
Na mesma
HIV, como também
préadmissional.
falso-positivos
tibilidade.
o teste anti-HIV
forma de reconhecimento
de trabalhadores
para seleção
do em massa,
nao se justifica
trabalhistas
seguimentos
maticamente
nas Empresas:
os resultados
de amostras
confirmatória
diferentes
pelo Western-Blott.
em funcionários
presentes
falso positivas
de corporações
manifestações
clínicas
ou
dos
do méto
Portanto,
só é justificá-
compatíveis
com a in
pelo HIV.
Os testes
acordo
com o Artigo
tuados
por disposição
sorológicos
44 do Código
para a detecção
de ~tica Médica,
voluntária,
história
pregressa
do indivíduo
de risco
para a infecção
a partir
que tenha
do HIV, de
devem
de avaliação
se exposto
pelo HIV; a sorologia
ser efemédica
e
a condições
se justifica
po~
tanto para:
Doadores
bém para
transplantes
plos parceiros,
de orgãos,
e/ou hemoderivados,
esperma,
com hiperatividade
que desejem
engravidar;
oportunista
da presença
que indique
de quadro
sinais
como tam-
leite, etc.
Em mulheres
Quando
ou doença
de sangue
sexual
clínico
com múlti-
compatível,
de imunodeficiência;
13.
Indivíduos
sexual
com vários
respeitando-se,
(homens e mulheres)
parceiros
diferentes
para isso, a decisão
Indivíduos
de drogas
injetáveis,
Tais fatos sugerem
contaminação
somente
de informar
ma referência
diário
científica
da de do indivíduo
rológicas
agulhas
passe
ou nao aos companheiros
pelo convívio
técnica,
sorológico.
ou psíquicas
para o trabalho,
em locais
não se justifica
Médico
à Direção
funcionário
para que informe
a fim de que medidas
medidas
funci9nal
para
diagnósticas
de
dessa
ou a qualquer
ou-
orientar
seus contactantes
preventivas
não
físicas
o repasse
Cabe ao médico
so-
licença
mais condições
da empresa.
xuais,
e que nenhu-
à falta de produtivi
o afastamento
tro setor administrativo
HIV-positivo
de risco de
de trabalho
e de dispensa
não apresentar
pelo Departamento
médi
cabe a ele a decisão
não traz implicações
cabendo
o indivíduo
de
O resultado
pelo HIV, assintomático,
saúde quando
informação
de suspeita
pelo acompanhamento
é feita em relação
infectado
e seringas.
de trabalho.
com fins discriminatórios
tem fundamentação
que fazem uso em grupo
infectado;
Sendo que a doença
contágio
voluntária;
do teste
ao indivíduo
vida
a prostituição,
que, em situações
pelo HIV, o paciente
co antes mesmo da solicitação
interessa
ou exerçam
(drogaditos)
compartilhando
que tenham
ao
se-
sejam adota
das.
A investigação
da, deverá
assegurar
e psicológica
resutados
a retaguarda
aos indivíduos
positivos
soro lógica
para o HIV quando
da assistência
que porventura
em seus testes.
médica,
vierem
instala
social
a apresentar
14.
Aids, Aspectos
Legais:
Em 9 de setembro
Oficial
da Uni~o a.Lei
estendendo
benefícios
do aplicados
nQ 7.670,
casos
liaç~o
à Previdência
s~o por morte
do paciente
mento
de carência,
alguma
de sua profiss~o,
como consequência
da aç~o do vírus,
essencial
alguma
para o desenvolvi
a Aids
secundária
como causa
independ&ntemente
de trabalho
ou de qualquer
de resci
outro tipo
tenha direito.
Cabe, para os fins deste
artigo,
Do ponto
a Aids deve
da como uma doença
no caso
bem como em caso de morte.
do FGTS,
a que o paciente
bem como a pe~
infecç~o
o item 11 refere-se
individual
que, após fi-
Isto pode acontecer
habilidade
de levantamento
s~o de contrato
de pecúlio
a manifestá-Ia,
ao contrair
Além disso
ou aposentadoria,
para o segurado
aos seus dependentes.
perder
justificável
vier
sen-
infecto-contagiosas.
o auxílio-doença
Social,
no Diário
de Aids que já estavam
de doenças
O texto garante
do tempo
foi publicado
em "Atos do Poder Legislativo",
aos portadores
em outros
independente
de 1988,
de vista
qualquer,
gidos por ela ter~o a priori,
legal,
e portanto
assegurados
Exame
Pericial.
ser considera-
todos os indivíduos
os benefícios
atin
concedi-
dos pela lei.
Os direitos
sitivos
dentro deste
a cobertura
legais
aspecto
dos doentes
de Aids
e de soropo-
ainda nao s~o consistentes,
de todos os benefícios
que a doença
requer.
quanto
15.
Tabela
I
Distribuição
dos casos
de Aids no Estado
de são Paulo,
segun-
do Faixa Etária.
Julho/SO
a Dezembro/SS
1400
1271
1200
1000
800
600
400
200
o
-i---
15-19
20-29
30-39
Idade
Fonte:
CIS / CVE-AIDS
CRT - SUDS-SP
40-49
50-59
60 e +
16.
Tabela
11
Distribuição
Cursos
abril
de profissionais
de Multiplicadores
a dezembro
treinados
de Informação
por categoria
nos
sobre AIDS.
de 1988
Serviço
Social
Serviços
~--~dministrativos
Medicina
do
~~~~~::==~-------------'~
Trabalho
Outros
.---_--L~utrição
Engenharia e
Seg.do Trabalho
I"----=--
Enfermagem
Odontologistas
f-
-----~
Trabalho
./-------
__ Psicólogos
Recursos
Humanos
~~------~~~----------
Fonte:
Centro
de Referência
Departamento
SUDS-SP
e Treinamento
de Educação
- Aids
e Empresas
em Aids
e Treinamento
- 1988
17.
Tabela
111
Distribuição
do numero
de Empresas
treinadas
por mes de
Curso
abril
a dezembro/88
23
f
f
22
I
,
"' ,
I
21
f
/
I
19
I
18
I
f
I
17
-
,
\
/
f
20
,/.
,
..
,
"
"
/
"
/
I
f
I
16
15
I
,,
f
I
I
,
14
A..
",
,,"
",
13
""
12
.~
,,--
/
"
'
11
10
Fonte:
Abr
Mai
Centro
de Referência
Departamento
SUDS-SP
Jun
Ju1
Ago
e Treinamento
de Educação
- Aids e Empresas
Set
em Aids
e Treinamento
- 1988
Out
Nov
Dez
18.
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Epidemiodezembro
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