BIBLIOTECA CRT-AIDS RUft mONIO ~f:HI~5, 112 - m D1309 fom: 2 e 4 - 4 2 o 6 i ~( 9 5 / 9 12 4/2 8 9 -1311 SC-03 ,. "ELABORAÇÃO DE CAMPANHA AIDS NA EMPRESA" EDUCATIVA SOBRE , Joao Luiz Grandi/Neide Michel .' , .\ [ / C {~"_~';j'-"'..t (-:' • ~~~::~'-.\. ~ ,-"'\... '~ (l. L..i :, .... -,-, ,l 'l r-.....,.....,.. Abbud Indice: AIDS NAS EMPRESAS Histórico 01 Mul tiplicadores Ruanda de Informação lidera o 3Q Mundo AIDS E CAMPANHAS Campanhas Internas Aids, Aspectos Reflexos INTERNAS na Educação na Política por algumas de Recursos do Teste Anti-HIV Aids, Aspectos Legais Empresas ....• 07 Humanos .•............ nas Empresas .....................•........... ........•...............•.................•..... Referências 04 e Legais Aplicabilidade Anexos sobre Aids 02 DAS EMPRESAS Elaboradas ~ticos ....•.................... Bibliográficas 11 . 12 14 15 18 Curso para Multiplicadores de Informação sobre Aids nas Empresas Local: Centro de Referência Departamento e Treinamento de Educação - Aids e Treinamento DOS OBJETIVOS - Formação Aids nas Empresas, de Multiplicadoresfu através do fornecimento que profissionais de Recursos ram conhecimentos sobre população Humanos a doença Informação de subsídios e de Ambulatório, e possam repassá-Ios sobre para adqui- para sua laborativa . . Dos Objetivos Específicos: Transmitir palestras informação padronizada através de e debates; Fornecer informações tuito de diminuir o impacto traz, evitando-se assim to dentro para as Empresas social e psicológico situações no in- que a doença de discriminação e isolamen da Empresa; Favorecer e Controle da Aids, tro da empresa Conteúdo a amplitude visando Aids, Aspectos Aspectos Clínicos de informação a população den- em geral. e Epidemiológicos; da Aids; em Saúde Mental; de Bio-segurança Orientação Educação de Prevenção do Curso: Sociais Abordagem Normas a multiplicação e, consequentemente Programático da Campanha Nutricional e Elaboração e Rotina Ambulatorial; para Pacientes de Campanhas e Portadores; na Empresa. B!8L!OT · RH BR'b9/SC-03 F::.CA cr~T - /.:,.IDS RU~ mOi;;O Uf.l~3. n • r:í' Ol3n~ fO~í$: W-~{íii;'~;l;~;P2j/{39-IJ!f 1. AIDS NAS EMPRESAS Histórico Os primeiros são Paulo ocorreram casos de Aids notificados 7 casos de homossexuais Com a incidência dos casos de Aids dentro que até dezembro atingiram as cifras preendida da Saúde, entre dos quais da vida, obra para o desenvolvimento 1993 teremos aproximadamente trovírus da América nando o indivíduo e certos de mão-d~ pelo vírus HIV em to a doença em 7 anos. Até de Aids no Brasil, o maior con polo econômi Latina. nova e fatal, gradativamente infectado o Sistema vulnerável causada por um Re Imunológico, a infecções tor- oportunistas tipos de canceres. humanidade, pois sem dar sinais tir vacina de pessoa ou cura; a pessoa através na pela tosse ou espirro; através é de permanecer do sexo e sangue. de alimentos não se dissemina da Tuberculose ao contrário por insetos; a atingir a durante anos o fato de até o momento e pela sua característica como o Bacilo não é disseminado o pior micróbio sua característica de sua presença; tão infeccioso, varíola com- da Saúde estima que exis de são Paulo, O HIV é provavelmente semina da contribuição 80 mil casos é uma doença que desarma na faixa etária (tabela I), ou seja, a infectadas 36% desenvolverão no Estado A Aids Mundial de pessoas Destes, co e industrial de são Paulo sócio-econômico. do o mundo. a maioria do Estado 80% estão o retorno Hoje a Organização tam de 5 a 10 milhões masculinos. de 3.213 casos notificados os 20 e 45 anos de idade fase mais produtiva centrados de em 1980 e 1982 com 1 e 6 casos respectivame~ te, sendo que eram ao Ministério no Estado infecto-contagiosa O HIV porém não é pois não se dissemi da malária ao contrário de contato ou da peste, da cólera ou agua contaminada; através não exis não se dis- ao contrário casual de pele. da 2• Observando-se o momento, podemos Contato sexual Transfusão afirmar ou hemoderivados previamente e estejam e seringas contaminadas, prática das drogas endovenosas infectada e aleitamento ao próprio sabe-se va, lágrima, através que o vírus ou oral); infectados pelo HIV; especialmente as usadas na em grupos; filho, durante foi isolado cerebre líquidos, a gestação, parto no sangue, espinhal, secreções formas de transmissão líquido sêmem, e excreções organlcas. Eviporem tais vias não se confLguram corno infectantes, a crescente incidência HIV, das preventivas da infecção se tornem se que Precauções necessárias com Sangue exigem pelo Corpóreos que se considerem potencialmente contaminados nais favoreçam a manipulação faz com que medi- e, para tanto, e Fluídos recomenda- sejam adotadas. todos os indivíduos pelo HIV, quando direta sali- arnrniótico,urina; dentemente, Tais precauções de: os quais não tenham sejam estas as quatro líquido além de outros até materno. Embora do HIV, realizadas (anal, vaginal Agulhas Da mãe científicas que o HIV é transmitido com penetração de sangue sido testados pesquisas práticas de sangue profissio ou fluídos orgâ- nicos. Multiplicadores de Informação: O Departamento do Centro de Referência reiro de 1988 pela após desencadear spots), vários e preventivas e Treinamento Secretaria campanha de Prevenção grupos de Educação (folheto, para implementar do HIV no Município de são Paulo. criado divisão em feve- da Saúde - SUDS-SP, à Aids para o Estado de Trabalho Paulo e no Estado em Aids, de Estado massiva e Treinamento, cartazes, filmetes, de são Paulo, criou as ações educativas de são Paulo, na Grande são 3. Considerando çao da infecção mento Aids a realidade pelo HIV, o Departamento do CRT-Aids, num projeto vem tentando especial para fissionais de Recursos Aids, Humanos, do setor empresarial, de 20 horas/aula tras e debates, com treinamento que a doença traz, evitando-se e isolamento de profissionais to de recursos nhas internas assim e orientação a contenção e educação da expansão O Programa presas da Grande problemática são Paulo, e orientação pela de discriminação de campa- sobre Aids, visando dentro da Empresa. de Informação solicitação que convidavam devido for- de algumas em- o Grupo de Educação ao fato de estarem por terem casos de Aids pale~ psico-social e amplitude de Multiplicadores em abril de 1988, criado em bem como o fuvcrecimefr da infecção mou-se para palestras situações para execução para prevenção e de Ambu- padronizado, o impacto infectados, de para tal pro- específico de material assim pela de Multiplicadores utilizando-se de diminuir e Treina- causado Relações' Industriais e repasse no intuito o impacto formação sobre Aids nas Empresas, e dissemina- de Educação diminuir Informação latório da expansao dentro vivendo de seu quadro a fun- cional. O Departamento com a racionalização de empresas abrangente Aids dezembro o Programa na cidade, de Multiplicadores de 1988 alcançou mensal seu IX Curso, na segunda empresa, mediante ção e Treinamento o número como estratégia de Informação mais sobre de cursos, treinando que em 139 Empresas (tabela I e 111). O Curso para Multiplicadores tuado preocupado e considerando elaborou com uma programação e 409 profissionais do CRT-Aids, de tais atividades existentes nas Empresas, de Educação semana do mês, inscrição sendo oferecido por oficio do SUDS-SP. de Informação é efe- cinco vagas ao Departamento por de Educa 4. Ruanda lidera o Terceiro Ruanda a melhor Kigali, campanha crianças começou onde efetuada de muit~mães que a disseminação sexualmente HIV-positivas, são mais baixos do vírus da Noruega. envolvia mesmo sobre Aids Era a primeira são HIV- assim como as e há esperança de Ruanda campanha de começou um pr~ com a Cruz Vermelha desse tipo na África, por etapas e sobre o vírus e como o e transmitido. Um componente-chave Em 1986, apos a transmissão 10 programas de rádio tadas em Kigali ainda tinham acreditavam sobre Aids, da Aids. é transmitido é o "feedback" em cadeia e adjacências. ter "muito medo" vírus Em ser sustada. em parceria uma conscientização de sangue ativos, no interior possa Mundo. estão agora em risco. Em 1985, a Cruz Vermelha grama de educação sobre Aids: no Terceiro até 18% dos doadores todos os adultos Mas os índices na Educação em 1985 o que pode ser considerado sobre Aids a capital -positivos, Mundo A grande suxualmente estranhos; 45% nao queriam Essas noções dos entrevistados Isso deixa tivessem do que para transmitir Baseado distribuídos tições opinião receios folhetos governamentais pública bem que o equivocadas ouvido mas Aproximadamente através 65% fonte de infecde vasos sanitá- de beber em copos usados por respirar para desenvolver (70%) relatou muito eram a principal claro que os meios são melhores maioria entendia erradas. çao; 63% tinham medo da contaminação 47% tinham foram entrevis ou por sangue contaminado, uma série de idéias rios públicos; de uma série de 1.250 pessoas A maioria que os mosquitos nacional dos cidadãos. perto de pessoas persistiam, alguns infectadas. embora dos programas de comunicação 3/4 de rádio. por transmissão uma conscientização na população fatos. na ap:_enlizagem desse às bibliotecas, e escolas. será realizado, levantamento, serviços Um segundo para avaliar foram de saúde, repar levantamento sua eficácia. de , .----~-_._. _.- ---_.~-------, . 5. Na enquete disse ter recebido profissional sabia, informação da saúde, escutando de Ruanda A experiência Aids nao pode ser deixada que 86% tinham Aids e o Terceiro Vermelha Mundo", da Noruega ou outro aprendido o que ou amigos. de Ruanda frisa que a Educação exclusivamente nais de saúde: não os há em número Este artigo 1% dos entrevistados sobre Aids de um médico enquanto o rádio somente - The Panos nas mãos dos profissio suficiente. foi publicado publicado sobre pelo OOssiê em Associação Institute, março Panos: "Sidal com a Cruz de 1987. J , 6• AIOS E CAMPANHAS As Empresas gados regidos a criar de Prevenção Portaria públicas pela Consolidação cam obrigadas ternas INTERNAS e manter tes, garantindo e eliminar instituída ticamente entre das CIPAs de Prevenção os maiores da doença entre (CLT), fi In através da de Campinas, assinarem na Semana Interna de Prevenção se preparar tos sobre a doença bre prevenção empregadores a CANPAT a probabilidade aumenta tem muito os esforços conjuntos da infecção os Ministros que prade uma diariamente, a aprender e sobre a Aids). pelo HIV entre as de 1988, na cidade no O.O.U. de Acidentes As empresas para o repasse e Saúde para em 10 de das empresas à CIPA em in- (Campanha apos esta publicação de informações à sua população para a diminui- do Trabalho a obrigatoriedade de Prevenção laborativa, e esclarecimenorientando-a so- e transmissão. A CIPA-Aids obrigatoriedade ser elaborada fica instituída nº 3.195, publicada de 1988, trazendo cluírem de todos os servidores. é que em 09 de agosto reuniram-se a Portaria existen- dos casos de Aids mostram da disseminação trabalhistas, medi- da doença. Considerando çao dos riscos e solicitar de Acidentes) . e empregados preventivos e relatar de acidentes seus funcionários para tanto empregadores os métodos de trabalho Ocupacional As estatísticas dicina empre- as Campanhas observar os problemas a Segurança (Campanha Nacional rial, (CIPAs), tem por finalidade Na abrangência devem em funcionamento de risco nos ambientes das para reduzir agosto que possuem nQ 3.214 de julho de 1978. condições classes e privadas das Leis Trabalhistas de Acidentes As CIPAs vítima DAS EMPRESAS a nível anualmente, sob orientação instituída nacional, do Trabalho,observanaó-se portaria em todas as empresas, abrangendo e supervisão pela referida toda corporação de Técnicos normatização terá devendo empresa- da Segurança e Me do Ministério do , .- 7• As empresas vençao a Aids, toda a prole abordar laborativa, de informações nível devem caçao continuada e uniformes, e articulada, gias: palestras, siderando dendo que os custos portanto Oficiais debates, existir para a efetivação de acordo com o o que e necessário uma p~ um programa de edu da empresa. pelo Programa usando filmes e material a estreita o repasse adota- preventivas, das campanhas para as medidas ficam responsáveis de medidas de Pre suficientes como também sobre a doença dentro através internas elaboradas sejam adequadas, As CIPAs-Aids Educação esclarecimentos para que consequentemente das pelo trabalhador bem pensada suas campanhas afim de que seja assegurado corretas da população, lítica durante colaboração das propostas como estraté- áudio-visual, correram de con- pela empresa, p~ de Instituições elaboradas pelas empr~ sas. Campanhas Internas Elaboradas No contexto por Algumas empresarial Empresas: nacional, mais especifica- mente no Estado de são Paulo, as empresas panha Educativa devem que Aids não é uma doença sexual, lembrar mas sim uma doença campanhas internas social; tentaram preocupadas e as empresas suprimir com Camhomos- que durante o medo encontraram o fim do preconceito. O comportamento se repetido mais natural em todas as sociedades para a solução formação correta entanto, o que decorre como humano sentimento generalizado ao desconhecido já constituídas. deste problema e principalmente desta frente adequada situação tem O caminho seria a busca de in ao público-alvo. é o surgimento que leva ao preconceito. do medo No 8. o presas caso mais típico e o da Companhia ve seu primeiro funcionários mas acabou Levi Strauss, contato com a doença homossexuais sofrendo que provavelmente tentou a reação cutivos pode promover panhia mo doentes, a Campanha Poderemos à população ou mes- de serviços. da Saúde, um paciente apresenta uma média de 2 in com um custo de 32 comparado para a elaboração de materiais centrada de meados e linguagem no envolvimento das empresas de 1987, notou-se em desenvolver Um rápido estudo vos para esta tomada de decisão, mento Hoje a Co~ ao mate- de Campaacessível profissio- do local de trabalho. de Aids. crescente vocª na Empresa. básica e a utilização A partir venção da prestação ex~ arcar com o custo desta Epidemia? a ser atingida, nal e social outros ou medo". alto quando Interna Ro- encarando que sao portadores do Ministério da doença, A recomendação nhas Internas funcionários, "Com boa educação sem preconceitos Um custo extremamente rial destinado interesse ele: com 20 dias cada de hospitalização, OTNs/dia. de orientação e posteriormente a continuidade de Aids hoje, no decorrer ternações social estudos um grupo de ao homossexualismo. os funcionários favorecendo Segundo de outros que te- a frente do programa Segundo um trabalho não discrimina fazer um programa tomaram fizeram o mesmo. em 1983, quando a Aids como verdadeiramente sobre Aids nas Em- de são Francisco, negativa relacionavam bert Haas e sua diretoria a doença de campanhas apontou desde de casos de Aids no quadro da importância da Educação trabalhos referentes a pr~ os mais diversos moti- a detecção funcional, como um gradativo de um número até o reconheci- forma de minimizar a gravi dade da epidemia. Algumas dentro mento dro. Banco da comunidade que traria fi Em meados puderam de 86/87, baseada cientes perceber como retorno Itaú, lançaram continuidade empresas, do seu papel educativo a validade a segurança duas grandes campanhas internas na projeção de um investi- da manutenção empresas - a CEMIG e o de frevenção constante do qua- à Aids, com de filmes em vídeo- 9. -cassete; os, numa as duas empresas forma de aproximação Além disso, tendo utilizaram e de intimidade foram distribuldos informações básicas depoimentos folhetos e mensagens de funcionári- com a assistência. e afixados de alerta cartazes para conter cona disseminação !' "Estas cífico nos parece em ambientes Açucar a melhor fechados que promoveu da à população cidativo; ao público. uma campanha mesmo ilustrando um funcionário visando um público de transmitir também conhecimentos exclusivamente de visual da divulgação em pequenos detalhes o estoque direciona bastante centrada elu no ramo com a represen- a forma de não transmissão armazena esp~ ~ Foi o caso do Grupo pão de com 3 cartazes a preocupação da empresa tação gráfica maneira laborativa, nota-se da atuação quando formas de comunicação no trabalho de frutas e verduras na prateleira ~} Outras empresas raram para veiculação vos e preventivos ta, garantindo sobre a doença, Dentre são Paulo Alpargatas e sobre o contato estes meios. da permanência houve social e casual dores que nao há riscos e absorção Tal situação aos companheiros necer no emprego assim o permitirem. Black e Telégra sobre transmissão da informação orientando a infecção nestes os servi pelo HIV por folhetos da garantia no trabalho. deve ser seguida por todos os emprega- o portador de trabalho, até que suas condições ( de Correios no trabalho, haja visto que cientificamente, uma ameaça pela clas- citamos: ainda a preocupação Há ainda a evidência explicati clara e suscin- da mensagem e a Empresa de se adquirir do empregado folhetos elaborados, da informação prevençao, sobre Aids elabo- numa linguagem os folhetos fos que, além do repasse dores, seus funcionários assim a leitura se trabalhadora. e Decker, entre em suas campanhas devendo físicas do vírus não é portanto perma- e psíquicas 10. A Elebra que, permitindo gem o público limitou, a divulgação em geral; obviamente, de serviços e a Eletropaulo e reprodução para tanto, às situações prestados. sao exemplos de seus materiais a linguagem específicas ção, onde a parte visual de, aproximadamente é toda representada atin utilizada nao se do trabalho e tipo No caso da Eletropaulo, uma fita de vídeo-cassete de empresas foi produzida 20 minutos de dura sob forma cênica de ballet. ~ interessante jetivamente de caráter lembrar permanente, vem ser suprimidos, embora co; já as novidades no campo de divulgação ção adequada precisam os dados epidemiológicos sejam importantes científico pois, para tanto, ao conhecimento ser modificadas, que, no caso de material não tem preferência "homossexuais sofrem faz-se risco não é afirmação Hoje sabe-se masculinos" coerente uma comprova- da questão por sexo ou por identidade e bissexuais estatísti ~ fato que algumas como a abordagem de- lentos processos necessária técnico. os com maior risco de contaminação". no estudo coisas "indivídu- que o vírus sexual; dizer que fazem parte de grupos com o que vem demonstrando dos epidemiológicos e necessita de informações sobre os mecanismos fisiológicos que envolvem ob- de os da- maisaprofundadas a relação sexual anal. Conclusivamente, combater correta a Aids é, além de receber como forma de prevenção, mas pessoas, a doença acreditamos num comportamento pode vir a afetar rigosa. ~ necessário ma do dia-a-dia à transmissão e se utilizar aceitar-lhe Eis uma atitude conhecer para modificarmos vida que sejam permissivos hábitos pe- como um probl~ relativos ou estilos e aprender infectadas. que igno- extremamente encará-Ia eventuais Alg~ não acreditam sua causa e aspectos à contaminação com ela, no caso com as pessoas da informação de sua convivência, falar sobre Aids, mundial, forma de a existência. característico, as pessoas rando o avanço epidemiológico. que a melhor de a conviver 11. Aids, Aspectos Recursos tticos e Legais Saúde Pública, da Aids deixou tornou-se do âmbito financaro também e social. tos, tanto na área empresarial todo e a perda prematura ~, pois, Educativos de sugestão quanto dos impaccorno um humanas. enfatizar a importância de da Aids nas Empresas, concessão corno base para a integração o maior de dentro para a sociedade para a prevençâo da análise empresarial Naturalmente, de vidas ã de ser só um problema um problema desnecessário rem, no que diz respeito ciar pela na política Humanos A Epidemia Programas - Reflexos de benefícios, de alguns po- podemos ini- ítens que consideramos dos projetos à Política de Recursos Humanos: 1. O fundamental sa, ou de seu poder decisório Se existirem da Empresa, empresa as CIPAs Assegurar Enfatizar 3. Alertar o sigilo de tal política. orgao normativo .da preocupação dentro conjunta adotada os funcionários. diz respeito infectados aos portadores que a política e nao a discriminação: e não alarmar dos indivíduos grama Educativo da Empre- dos funcionários; 2. lente a que concerne outro a demonstração ver a eles que a política particulares da Presidência para a ativação ou qualquer é importante - liderança respaldo adotada para a Prevenção Fazer às necessidades pelo HIV de forma equiva- de outras caminha doenças graves. de mãos dadas com o Pro e que a empresa é local seguro para o trabalho. 4. dem por cargos as CIPAs e/ou Envolver, de gerência lideranças 5. e chefia, instância, novamente de prestação Departamento de Recursos aos que respon em conjunto com dos funcionários; No caso da existência ços Externos to Educativo. em primeira de Ambulatório de Assistência Humanos para Médica, ou Servi- integrá-los o desenvolvimento ao do proje " f\ ' n ..."". iJ.\ ," , ) / ::--~ '.~ " .) li 12. Aplicabilidade do Teste Anti-HIV Rotineiramente dentro de corporações de portadores em eventuais assintomáticos o resultados teste como do virus sorológico que podem indivíduos politransfundidos devido a presença de anti-corpos situação ainda não houve contra em mulheres surgem antígenos a seroconversão multí- de histocompafalso-negati - "janela a presença de auto-imunes, os resultados Com a probabilidade das reaçoes não se pode determinar fielmente de massa, sem a realização do ELISA e a dosagem o teste Anti-HIV vel quando fecção ocorrer aplica- imunológi- de anticorpos es- para o HIV. negativas, testes siste- significativa ou com doenças ca" - isto é, ainda não se detectou pecíficos ou sendo usados uma incidência paras, vos, quando não cabe para o HIV (ELISA), quando tende a apresentar Na mesma HIV, como também préadmissional. falso-positivos tibilidade. o teste anti-HIV forma de reconhecimento de trabalhadores para seleção do em massa, nao se justifica trabalhistas seguimentos maticamente nas Empresas: os resultados de amostras confirmatória diferentes pelo Western-Blott. em funcionários presentes falso positivas de corporações manifestações clínicas ou dos do méto Portanto, só é justificá- compatíveis com a in pelo HIV. Os testes acordo com o Artigo tuados por disposição sorológicos 44 do Código para a detecção de ~tica Médica, voluntária, história pregressa do indivíduo de risco para a infecção a partir que tenha do HIV, de devem de avaliação se exposto pelo HIV; a sorologia ser efemédica e a condições se justifica po~ tanto para: Doadores bém para transplantes plos parceiros, de orgãos, e/ou hemoderivados, esperma, com hiperatividade que desejem engravidar; oportunista da presença que indique de quadro sinais como tam- leite, etc. Em mulheres Quando ou doença de sangue sexual clínico com múlti- compatível, de imunodeficiência; 13. Indivíduos sexual com vários respeitando-se, (homens e mulheres) parceiros diferentes para isso, a decisão Indivíduos de drogas injetáveis, Tais fatos sugerem contaminação somente de informar ma referência diário científica da de do indivíduo rológicas agulhas passe ou nao aos companheiros pelo convívio técnica, sorológico. ou psíquicas para o trabalho, em locais não se justifica Médico à Direção funcionário para que informe a fim de que medidas medidas funci9nal para diagnósticas de dessa ou a qualquer ou- orientar seus contactantes preventivas não físicas o repasse Cabe ao médico so- licença mais condições da empresa. xuais, e que nenhu- à falta de produtivi o afastamento tro setor administrativo HIV-positivo de risco de de trabalho e de dispensa não apresentar pelo Departamento médi cabe a ele a decisão não traz implicações cabendo o indivíduo de O resultado pelo HIV, assintomático, saúde quando informação de suspeita pelo acompanhamento é feita em relação infectado e seringas. de trabalho. com fins discriminatórios tem fundamentação que fazem uso em grupo infectado; Sendo que a doença contágio voluntária; do teste ao indivíduo vida a prostituição, que, em situações pelo HIV, o paciente co antes mesmo da solicitação interessa ou exerçam (drogaditos) compartilhando que tenham ao se- sejam adota das. A investigação da, deverá assegurar e psicológica resutados a retaguarda aos indivíduos positivos soro lógica para o HIV quando da assistência que porventura em seus testes. médica, vierem instala social a apresentar 14. Aids, Aspectos Legais: Em 9 de setembro Oficial da Uni~o a.Lei estendendo benefícios do aplicados nQ 7.670, casos liaç~o à Previdência s~o por morte do paciente mento de carência, alguma de sua profiss~o, como consequência da aç~o do vírus, essencial alguma para o desenvolvi a Aids secundária como causa independ&ntemente de trabalho ou de qualquer de resci outro tipo tenha direito. Cabe, para os fins deste artigo, Do ponto a Aids deve da como uma doença no caso bem como em caso de morte. do FGTS, a que o paciente bem como a pe~ infecç~o o item 11 refere-se individual que, após fi- Isto pode acontecer habilidade de levantamento s~o de contrato de pecúlio a manifestá-Ia, ao contrair Além disso ou aposentadoria, para o segurado aos seus dependentes. perder justificável vier sen- infecto-contagiosas. o auxílio-doença Social, no Diário de Aids que já estavam de doenças O texto garante do tempo foi publicado em "Atos do Poder Legislativo", aos portadores em outros independente de 1988, de vista qualquer, gidos por ela ter~o a priori, legal, e portanto assegurados Exame Pericial. ser considera- todos os indivíduos os benefícios atin concedi- dos pela lei. Os direitos sitivos dentro deste a cobertura legais aspecto dos doentes de Aids e de soropo- ainda nao s~o consistentes, de todos os benefícios que a doença requer. quanto 15. Tabela I Distribuição dos casos de Aids no Estado de são Paulo, segun- do Faixa Etária. Julho/SO a Dezembro/SS 1400 1271 1200 1000 800 600 400 200 o -i--- 15-19 20-29 30-39 Idade Fonte: CIS / CVE-AIDS CRT - SUDS-SP 40-49 50-59 60 e + 16. Tabela 11 Distribuição Cursos abril de profissionais de Multiplicadores a dezembro treinados de Informação por categoria nos sobre AIDS. de 1988 Serviço Social Serviços ~--~dministrativos Medicina do ~~~~~::==~-------------'~ Trabalho Outros .---_--L~utrição Engenharia e Seg.do Trabalho I"----=-- Enfermagem Odontologistas f- -----~ Trabalho ./------- __ Psicólogos Recursos Humanos ~~------~~~---------- Fonte: Centro de Referência Departamento SUDS-SP e Treinamento de Educação - Aids e Empresas em Aids e Treinamento - 1988 17. Tabela 111 Distribuição do numero de Empresas treinadas por mes de Curso abril a dezembro/88 23 f f 22 I , "' , I 21 f / I 19 I 18 I f I 17 - , \ / f 20 ,/. , .. , " " / " / I f I 16 15 I ,, f I I , 14 A.. ", ,," ", 13 "" 12 .~ ,,-- / " ' 11 10 Fonte: Abr Mai Centro de Referência Departamento SUDS-SP Jun Ju1 Ago e Treinamento de Educação - Aids e Empresas Set em Aids e Treinamento - 1988 Out Nov Dez 18. ReferênciffiBibliográficas: 1. 2. KOOP, C.E., Aids Education: printing American november 1987. About Aids Channing 3. .--- ~ 4. A Business Foundation Sida/Aids e o Terceiro Institute e Cruz Vermelha Aids e !tica M~dica, second for Aids Research, in the Workp1ace, L. Bete Con. Inc., Guide, A scriptograph~c Booklet by 1987. Mundo - Dossiê da Noruega, Conselho Regionai Panos, março The Panos de 19'87. de Medicina de são Paulo, maio de 1988. 5. Morbidity and Morta1ity Week1y Report - MMWR, August 1987, vol 36/nº 25. 6. Aids and Business: Hi11 Pub1ication, 7. Minist~rio .. March da Saúde, Aids e o Trabalho, r".""'" International 8. Diário Oficial 9. Secretaria Brasi1ia de Estado de são Paulo - Dados lógica, Centro 1988. A McGrant 1987. Divisão da União, Business-Week, de Controle de DST/Sida/Aids, 1987. lei 7.670 de 9 de setembro da Saúde de são Paulo, Epidemio1ógicos, de Referência de 1988 Aids no Estado Vigilância e Treinamento-Aids, Epidemiodezembro