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COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JULIO SZYMANSKI
ENSINO MÉDIO REGULAR E TÉCNICO
PROJETO AGENDA 21 ESCOLAR
ARAUCÁRIA
2012
AUTORES:
TEMA:
AGENDA 21 - RECONHECER O ESPAÇO ESCOLAR: um desafio urgente,
necessário e politicamente importante - a noção do espaço para futuros
planejamentos.
PÚBLICO ALVO:
O referido projeto tem como público alvo a comunidade escolar de forma
geral: direção, corpo pedagógico, professores, funcionários, alunos, pais e
responsáveis, uma vez que, reconhecer o espaço escolar facilitará ações
futuras, prevendo problemas e principalmente apontando possíveis soluções.
DATA E TURNO:
Conforme previsão da Instrução n° 015/2011 e do Calendário Escolar
2012, a Semana Pedagógica está prevista para o 2° Semestre entre os dias
19/07 a 20/07/2012, desta forma, a oficina terá como data prevista essa
instrução. O tempo estimado para a realização da mesma será os dois turnos:
manhã e tarde, sendo a parte da manhã direcionada para exposição geral do
tema e o turno da tarde destinado à saída de campo no entorno da escola para
visualização e discussão do espaço escolar propriamente dito.
OBJJETIVO GERAL:
Preparar a comunidade escolar para um desenvolvimento sustentável,
dentro de uma sociedade mais justa e ecologicamente correta. Possibilitando
um melhor entendimento do espaço onde estão inseridos, desencadeando
ações investigativas e consequentemente, melhores planejamentos.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Iniciar o debate sobre a Agenda 21 Escolar;
Apresentar o histórico da Educação Ambiental
Desmistificar o conceito de sustentabilidade;
Discutir a temática: Meio Ambiente ou Ambiente Inteiro?
Reconhecer o espaço escolar por meio de mapas, cartas e
plantas topográficas;
Apresentar as etapas da AE21 (diagnóstico, ação e avaliação);
Propor um calendário de ações;
Propor a formação de uma equipe multidisciplinar.
JUSTIFICATIVA:
Na atualidade, o termo “ambiental” soa quase como um slogan de
campanha eleitoral, um discurso colocado de forma contínua nas mídias de
massa, tornando o termo algo simples, quase que “senso comum”. Aprofundar
esse debate, principalmente no ambiente escolar, que é entendido como
nascente rica de ideias e convicções, é no mínimo salutar, apreciável, louvável.
Além dessa perspectiva, discutir desenvolvimento também é necessário,
pois muitos ainda carregam a mensagem de que desenvolvimento é
desenvolver-se economicamente, um engano grave nos dias de hoje. É sabido
que em plena guerra fria, foi elaborado pelas representações políticas de
então, ideias de terceiro mundo, que estavam diretamente ligadas a
capacidade de desenvolvimento econômico bem como desconhecimento ou
outros privilégios sociais (Alfred Sauvy, 1952).
Dessa forma, a discussão de termos conceituais é cada dia mais
pertinente, pois somente conseguimos avançar sobre determinados temas
quando os conhecemos melhor. As temáticas sobre o desenvolvimento
sustentável tiveram esse caráter inicial, o rompimento de paradigma, ou seja,
ultrapassar a ideia de desenvolvimento como sendo apenas algo econômico,
mas que deveria ser envolvido no debate as questões sociais, culturais e por
fim a econômica.
As décadas de 70 e 80 foram marcadas por grandes problemas e por
grandes discursos. Chernobyl pode ser utilizada com muita propriedade nesse
momento, pois tornou-se ao longo da história um marco importante nas
questões ambientais. A Conferência de Estocolmo (1972), o Relatório “os
limites do crescimento” de 1973, a Conferência de Belgrado ocorrida em 1975,
o Relatório “nosso futuro comum” conhecido como Relatório de Brundtland, de
1987, a Conferência de 1992, conhecida principalmente entre nós brasileiros
como ECO-92, são provas substanciais para nãos ignorarmos mais a
problemática ambiental mundial.
Com isso, a criação de um debate amplo dentro do ambiente escolar é,
na verdade, fazer parte do todo, é não estar alheios aos acontecimentos que
nos dizem a respeito. É participar efetivamente da construção de um mundo
melhor, e é na escola, juntamente com a comunidade escolar que poderemos
fazer a diferença, desenvolvendo novas habilidades, novos posicionamentos e
principalmente, novas lideranças comunitárias.
METODOLOGIA:
A dinâmica proposta para essa oficina parte do princípio de
reconhecimento do espaço escolar mediante a utilização de materiais
vinculados à disciplina de geografia, mais especificamente, os mapas.
Entendemos que o ato de planejar parte do princípio do conhecimento e
reconhecimento do nosso espaço, conhecer onde se encontram os principais
focos dos problemas, os lugares mais vulneráveis e que necessitam um olhar
mais direto, das vias de acesso a lugares relacionados ao espaço escolar são
vitais para o desenvolvimento de ações assertivas.
Para tal conhecimento, buscaremos ampliar o olhar sobre a utilização
dessas ferramentas, principalmente em outras disciplinas, pois entende-se que
o Geógrafo adquire tais habilidades dentro da sua formação acadêmica, mas
outras áreas podem ser beneficiadas, e com isso implementarem, no dia a dia,
em aulas diferenciadas a ideia do uso do mapa. Podemos exemplificar aqui,
utilizando a disciplina de educação física, que pode traçar estratégias de uma
caminhada ecológica, envolvendo condicionamento físico com a percepção do
meio ambiente.
A primeira parte da oficina seria destinada ao conhecimento mais
aprofundado do mapa, sua história ao longo do tempo, sua evolução e as
principais alterações tecnológicas que envolvem esse instrumento, como as
imagens de satélites bem como programas como GoogleEarth e o
GoogleMaps, que são de fácil manuseio e que despertam a curiosidade entre
os alunos.
Além da explanação conceitual do mapa, a oficina destinará parte do
espaço para o manuseio de vários tipos de mapas, nacionais e internacionais
bem como o contato com cartas topográficas e plantas, buscando explanar a
diferenciação entre elas e suas principais características.
O próximo passo, ainda dentro do espaço da manhã, apresentaremos as
possibilidades de uso do GoogleEarth e do GoogleMap, diretamente da
internet, para isso, acessaremos diretamente o sistema de internet da própria
escola que dispõem de sistema Wi-Fi.
A segunda parte da oficina, no período da tarde, será destinado a
atividade de campo, para colocar em prática o que foi discutido pela manhã,
com uma caminhada pré-estabelecida durante a manhã. Nessa caminhada,
além do reconhecimento do espaço que envolve a escola, os participantes
poderão manusear o GPS (Sistema de Posicionamento Global) para que
percebam outras interações como altitude, latitude e longitude, de forma prática
e participativa.
Como atividade avaliativa, os participantes deverão elaborar um relatório
que contenha além de problemas encontrados ao longo da caminhada,
possíveis pontos para discussão futura envolvendo a AGENDA 21 ESCOLAR,
pontos que poderão ser econômicos, sociais, culturais que estejam visíveis no
entorno da escola.
Para finalizar a oficina o grupo seria convidado para um grande debate,
onde as anotações de campo pudessem ser relatadas e discutidas,
promovendo assim vários olhares sob o mesmo foco, interações e possíveis
outras possibilidades de discursos para serem levados para as salas de aula.
Acreditamos que com essa oficina, o desencadear de novas ações sobre
a Agenda 21 Escolar venha a acontecer de forma natural, gradativa e
participativa, com inclusive a criação de uma equipe multidisciplinar para
pensar e desenvolver o projeto dentro da escola.
CONSTRUINDO NOSSA AGENDA
As considerações que podemos apontar após a realização da oficina:
AGENDA 21 ESCOLAR enquadra-se nas questões de urgência, tanto em nível
de discussão como ao nível da prática entre todos os membros da comunidade
escolar. No momento do grande debate, as equipes tiveram a oportunidade de
expor seus olhares e como perceberam a realidade em que a escola esta
inserida. Olhares definitivamente críticos, fruto do encaminhamento da oficina,
que buscou despertar sensações, pensamentos e emoções em relação ao
espaço em que a escola esta envolvida.
Alguns olhares buscaram perceber a interferência direta do homem
sobre o espaço, outros buscaram uma inter-relação entre natureza natural e
natureza transformada, outros ainda buscaram perceber como o econômico se
engendra no cotidiano das pessoas sem que essas se apercebam.
Alguns olhares que marcaram a discussão:
•
lixo
•
lixo em terrenos baldios (depósitos)
•
assoreamento e poluição dos rios
•
leitura dos dados relacionados à doenças (dados do SIAB)
•
falta de lixeiras adequadas
•
saneamento (canos expostos, etc.)
•
situações de risco (dengue, etc.)
•
questão sanitária (problemas gerais)
•
parceria com a prefeitura e outros
•
arborização
•
irregularidade nos espaços públicos (pneus, ponte, trilha, etc.)
•
poluição visual (cartazes, placas, etc.)
•
abandono de cachorros
•
parceria com a prefeitura
•
educação para o trânsito (travessia elevada)
•
ampliação, revitalização e manutenção do parque linear do rio cachoeira
•
desmatamento – urbanização
•
aspectos culturais (hábitos)
•
biblioteca pública (incentivo)
•
câmeras de segurança
•
calçadas – irregulares, acessibilidade (orelhão)
Esses itens acima relatados demonstram a grandiosidade do debate
inicial, e, principalmente a responsabilidade da escola em ampliar a discussão
fazendo-a ecoar em todos os setores dessa comunidade. Contudo, a tônica foi
A QUESTÃO DO LIXO e suas atribuições, o que pode ser observado nos
olhares das equipes que saíram a campo:
(FOTO: EQUIPE DA BETH)
(FOTO: EQUIPE DA CARIN)
(FOTO: EQUIPE DA ESTEFANI)
(FOTO: EQUIPE DA JOANA)
(FOTO: EQUIPE DA JUSSARA)
(FOTO: EQUIPE DA RENATA)
Esses registros são provas concretas de que o lixo é uma constante na
vida da comunidade escolar e que se faz necessário uma discussão urgente e
profunda, fazendo com que nossa escola venha a assumir um compromisso
sério no sentido de transformação dessa realidade. Dispensa-se aqui discursar
sobre os riscos que a não destinação correta do lixo pode acarretar aos
indivíduos.
Com isso fazemos, por meio desse documento, a solicitação formal de
inclusão no PROJETO POLÍTICO e PEDAGÓGICO do Colégio Estadual
Professor Júlio Szymanski o termo: AGENDA 21 ESCOLAR, onde a
TEMÁTICA: LIXO venha contemplar todas as disciplinas do núcleo comum
bem como sua inserção nas disciplinas de cunho técnico/administrativo.
Sabemos que o compromisso é de todos, que todos somos
responsáveis diretos pela qualidade do ambiente onde vivemos, portanto,
precisamos sempre, dar um passo adiante.
OFICINEIRO:
Marcus Antonio Matozo – Professor do Colégio Estadual Professor Júlio
Szymanski, na Rede Estadual do Paraná.
Formação acadêmica/atuação profissional:
 Bacharel em Geografia (UFPR)
 Licenciatura em Geografia (UFPR)
 Especialização em História e Geografia do Paraná (Faculdades Bagozzi)
 Mestre em Geografia Cultural (UFPR)
 Professor de Cartografia (Pós Graduação Itecne)
 Professor de Metodologia do ensino de Geografia (Pós Graduação
Itecne)
 Coordenador do Curso de História e Geografia do Paraná (Itecne)
 Autor e colaborador do projeto Pró-Ambiental 2X1: óleo e PET na escola
(reciclagem)
 Autor do FOLHAS 4241: Transformações no espaço geográfico e
cultural
 Membro da APMF (gestão 2011-2012)
Endereço do Currículo Lattes:
http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4518447U6
REFERÊNCIAS:
BRASIL. Agenda 21 Brasileira. Vinte e Um Compromissos para o Século
21. Brasília, 2002.
CURITIBA. Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e
Desenvolvimento. (Rio de Janeiro-1992). Agenda 21 Curitiba: IPARDES,
2001.
CURITIBA. Projeto 21 vai à Escola Como Contribuir para Melhorar nossa
Curitiba. Departamento de Tecnologia e difusão Educacional. Departamento
de Educação. Curitiba, 1998.
KATUTA, A. M. A linguagem cartográfica no ensino superior e básico. In:
PONTUSCHKA, N. N.; OLIVEIRA, A. U. de (Orgs.) Geografia em perspectiva.
São Paulo: Contexto, 2002.
MATOZO,
Marcus
A.
Mapas
Mentais
Digitais:
do
Pictórico
ao
Convencional. Propostas em Representação e Ensino de Geografia.
Dissertação de Mestrado. UFPR. 2009.
SANTOS, M. Metamorfoses do espaço habitado. São Paulo: Hucitec, 1988.
SIMIELLI, M. E. R. Cartografia no ensino fundamental e médio. In:
CARLOS, A. F. A.(Org.) A Geografia na sala de aula. São Paulo: Contexto,
1999.
TUAN, Yi-Fu. Topofilia – Um estudo de percepção, atitudes e valores do
meio ambiente. (Tradução de Lívia de Oliveira). São Paulo, DIFEL. 1980.
SOUZA, R. S. de. Entendendo a questão ambiental: temas de economia,
política e gestão do meio ambiente. Santa Cruz do Sul: EDUNISC, 2000.
VESENTINI, J. W. Para uma geografia crítica na escola. São Paulo: Ática,
1992.
SITES PARA CONSULTA:
Educação Ambiental - Ministério da Educação
www.mec.gov.br/secad
II Conferência Nacional Infanto-Juvenil pelo Meio Ambiente
www.mec.gov.br/conferenciainfanto
Co m-v i d a – COMISSÃO DE MEIO AMBIENTE E QUALIDADE DE VIDA
www.mec.gov.br/comvida
Agenda 21 – Ministério do Meio Ambiente
www.mma.gov.br/agenda21
Instituto Brasileiro de
Meio
Ambiente
e
dos
Recursos
Renováveis – IBAMA
www.ibama.gov.br
Educação Ambiental – Ministério do Meio Ambiente
www.mma.gov.br/educambiental
Sistema Brasileiro de Informações sobre Educação Ambiental
www.mma.gov.br/port/sdi/es/sibea/index.cfm
Rede Brasileira de Educação Ambiental
www.rebea.org.br
Propostas da I Conferência de Meio Ambiente nas Escolas
www.mma.gov.br/propostasdasescolas
Carta das Responsabilidades Humanas
www.carta-responsabilidades-humanas.net
Carta da Terra
www.mma.gov.br/estruturas/agenda21/_arquivos/carta_terra.doc
Naturais
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