Digite o Título do seu trabalho aqui Magnetismo: Energia Limpa César Lopes de Luca, Elvis Roberto de Freitas, Inara Moreira Ananias, Kevin Chen Midorikawa e Nícolas Behar Cambraia Professor: Derval dos Santos Rosa, CECS, Santo André Resumo Este trabalho apresenta os resultados do desenvolvimento de um aparato para geração de corrente elétrica a partir da variação do fluxo magnético. Avaliou-se o desempenho de dois tipos de ímãs (neodímio e ferrite) e número de espiras no solenóide (50, 100 e 200 voltas). Verificou-se que o imã de neodímio com uma espira de 200 voltas gerou 23,5mV, enquanto o de ferrite apresentou 0,9mV nas mesmas condições. Sendo assim, concluiu-se que a solenóide de 200 voltas é mais eficiente. O ímã de neodímio se mostrou mais potente que o de ferrite. INTRODUÇÃO METODOLOGIA Atualmente a preocupação com o meio ambiente e sustentabilidade levaram a um aumento na utilização de fontes alternativas de energia. Dentre outras se pode citar: Energia eólica Energia hidrelétrica Ambas as fontes utilizam o princípio da indução magnética [1], que consiste na existência de força eletromotriz, quando há variação de fluxo magnético através do tempo, em um condutor de eletricidade. [1][2]. Dessa maneira, elementos da natureza funcionam como força motriz para o funcionamento dos geradores de energia. OBJETIVO Desenvolver um aparato que simula o funcionamento de uma hidrelétrica, para avaliar a variação do campo magnético em um condutor estático, por meio do uso de três diferentes solenóides (50, 100 e 200 voltas) e dois imãs feitos de diferentes ligas (neodímio e ferrite). A montagem do experimento foi divida nos seguintes passos: a) Preparação dos solenóides – com auxilio de um cano de P.V.C., três fios de cobre foram enrolados formando solenóides de 50, 100 e 200 espiras, todas com 7 cm de diâmetro. b) Montagem da simulação de hidrelétrica – em uma base de madeira compensada foram afixados palitos de madeira, para formar o suporte do eixo principal. Esse eixo é constituído por um palito de madeira com um imã em uma extremidade, e quatro colheres na outra, dispostas em 90 graus, fazendo papel de uma turbina hidráulica. Por ultimo cada uma das espiras foi colocada na base, logo abaixo do imã. Todo esse procedimento está ilustrado na figura 1. IX Simpósio de Bases Experimentais das Ciências Naturais da Universidade Federal do ABC - 12 e 13 de agosto de 2011 Digite o Título do seu trabalho aqui Tabela I: resultados de tensão obtida Figura 1: aparato de simulação de usina hidrelétrica c) Indução e medição de força eletromotriz – A estrutura foi colocada próxima a uma torneira, de modo que a água caísse sobre as colheres, fazendo-as girar sobre seu eixo 2,27 rotações por segundo, variando o campo magnético na região. Primeiro foi testada a bobina de 50 espiras, com o imã de neodímio e depois ferrite (ambos de 30mm x 20mm x 10mm), em seguida o procedimento foi repetido com as bobinas de 100 e 200 espiras. As boninas estavam conectadas com um multímetro, usado para medir a voltagem induzida. RESULTADOS E DISCUSSÃO A medição da resistência dos solenóides foi feita a partir da utilização de um multímetro: 50 espiras – 3.3 ohms 100 espiras – 6 ohms 200 espiras – 12.1 ohms Os valores calculados a partir do sistema de simulação estão presentes na tabela I: 50 espiras Imã Neodímio 4.7 mV Imã Ferrite 0.3 mV 100 espiras 10.8 mV 0.5 mV 200 espiras 23.5 mV 0.9 mV Os resultados em sua maioria foram condizentes com a teoria de que a quantidade de espiras é diretamente proporcional ao valor da corrente [3], porém alguns valores obtidos com o Ferrite foram discrepantes, por se tratar de uma liga de fácil desmagnetização. CONCLUSÕES Foi constatado que a eficiência foi maior no solenóide com 200 espiras. Embora a resistência do fio tenha sido maior, a tensão foi maior proporcionalmente aos outros solenóides. O imã de ferrite induziu muito menos corrente que o de neodímio. Dessa maneira pode-se concluir que além da quantidade de espiras, a composição do imã influencia diretamente nos valores obtidos, sendo o neodímio uma liga com campo magnético mais forte, sendo mais eficiente na indução. REFERÊNCIAS [1] Paul, Clayton. Eletromagnetismo para Engenheiros. 1ª edição, Rio de Janeiro, RJ: editor LTC, 2006. [2] Alonso, Marcelo. Finn, Edward. Física – um curso universitário. 1ª edição, São Paulo, SP: Editora Edgard Blücher, 1972. [3] Resnick, Robert. Halliday, David. Krane, Kenneth. Física 3. 5ª edição, Rio de Janeiro, RJ: Editora LTC, 2003 IX Simpósio de Bases Experimentais das Ciências Naturais da Universidade Federal do ABC - 12 e 13 de agosto de 2011