completamente ignorantes João Machado, Presidente da

Propaganda
Foi com profundo desagrado que a CAP - Confederação dos Agricultores de Portugal, a CCP Confederação do Comércio e Serviços de Portugal, a CIP - Confederação Empresarial de Portugal e a CTP
Confederação do Turismo Português, tomaram conhecimento das palavras proferidas, ontem, por
António Borges, que avaliou como “completamente ignorantes” os empresários que se manifestaram
contra a “inteligente medida” de redução da TSU.
As 4 Confederações Patronais consideram que o consultor do Governo para as privatizações ignora o
papel que as empresas desempenham na economia, os seus compromissos em matéria de
responsabilidade social e a forma como se desenvolvem as relações laborais.
Entendem ainda que as funções públicas desempenhadas pelo Prof. António Borges exigem serenidade,
ponderação e bom senso, o que não se verifica nas afirmações ontem proferidas, que ofendem milhares
de empresários portugueses que enfrentam crescentes dificuldades para manter empresas e postos de
trabalho.
O prof. António Borges ignorou – irresponsavelmente – esta realidade viva e dinâmica que é o tecido
empresarial português. Deve-lhes, por isso, um pedido formal de desculpas. Provavelmente, serão
muitos desses “ignorantes” empresários que se candidatarão às privatizações em que o Prof. António
Borges está a aconselhar o Governo.
Relembram, também, que os empresários e as Confederações que os representam têm demonstrado uma
profunda consciência da grave crise em que o País se encontra, mantendo-se, desde o início, disponíveis
para participar na procura de soluções para o país que, assentes em consensos sociais alargados – como
Compromisso para o Crescimento, a Competitividade e o Emprego, assinado pelas 4 Confederações, pela
UGT e pelo Governo – contribuam para superar as atuais dificuldades num ambiente de compromisso e
de estabilidade social.
Por último, as 4 Confederações pedem ao Governo rigor e determinação na adoção de medidas, mas,
igualmente, ponderação e bom senso, de forma a que as reformas de que o País necessita possam ser
levadas a cabo, sem crispações desnecessárias.
Lisboa, 30 de setembro de 2012
João Machado, Presidente da CAP
João Vieira Lopes, Presidente da CCP
António Saraiva, Presidente da CIP
Francisco Calheiros, Presidente da CTP
Download