A DIVERSIDADE DA GEOGRAFIA BRASILEIRA: ESCALAS E DIMENSÕES DA ANÁLISE E DA AÇÃO
PRESIDENTE PRUDENTE, DE 9 A 12 DE OUTUBRO/ 2015
IDENTIFICAÇÃO DAS CLASSES DE USO DO SOLO NA BACIA DO
RIBEIRÃO SAMAMBAIA, EM CATALÃO (GO) - 2014
IRIS MARIA TOMÉ1
IDELVONE MENDES FERREIRA2
Resumo - O presente texto tem objetivo mostrar a dinâmica da paisagem, tomando-se como
referencia áreas de uso intensivo que tem sido produzida por agricultores no sentido de utilizarem os
recursos naturais para desenvolverem suas diversas atividades socioeconômicas. A pesquisa
fundamenta-se numa revisão teórico-metodológica, dados documentais e interpretações
geocartográficas, tendo como meta mostrar a ocupação e uso do solo na área do Alto Curso da Bacia
Hidrográfica do Ribeirão Samambaia, em Catalão (GO). A técnica do geoprocessamento possibilitou
adquirir imagens georeferenciadas produzidas via programas compatíveis com o geoprocessamento,
permitindo registrar os diferentes níveis e formas de ocupações e uso do solo em momentos
temporais distintos.
Palavras-chave: Bacia Hidrográfica. Ribeirão Samambaia. Catalão (GO).
Abstract - This paper is intended to show the dynamics of the landscape, taking as reference areas
of intensive use which has been produced by farmers to use natural resources to develop its various
socio-economic activities. The research is based on a theoretical and methodological review,
documentary evidence and geocartográficas interpretations, aiming to show the occupation and land
use in the area of the Basin of Ribeirão Fern, more specifically in the Upper Course area. The
technique of GIS enabled to acquire images georeferenced produced via programs compatible with
GIS, allowing record the different levels and forms and land use of occupations at different time points.
Keywords: Hydrographic Basin. Fern creek. Catalão (GO).
1– Introdução
O desenvolvimento da tecnologia na produção agropecuária alterou
consideravelmente às formas de produção rural e contribuiu para fortalecimento e
efetivação do agronegócio em todo o Brasil. Em contrapartida, a agricultura familiar
foi comprometida, tendo em vista as ações do capital na área rural.
1
Graduada em Geografia Licenciatura pela Universidade Federal de Goiás, Regional Catalão. Aluna regular no
Programa de Pós-Graduação em Geografia-RC/UFG, em Estudos Ambientais - Núcleo de Pesquisas e Estudos
Socioambientais (NEPSA/CNPq) – e-mail: [email protected]
2
Professor do Instituto de Geografia da Universidade Federal de Goiás, Regional Catalão. Coordenador e
Pesquisador do NEPSA/CNPq - e-mail: [email protected]
2698
A DIVERSIDADE DA GEOGRAFIA BRASILEIRA: ESCALAS E DIMENSÕES DA ANÁLISE E DA AÇÃO
PRESIDENTE PRUDENTE, DE 9 A 12 DE OUTUBRO/ 2015
Nesse contexto, busca-se abordagens sobre as atividades econômicas
desenvolvidas por produtores rurais localizados na área do Alto Curso da Bacia
Hidrográfica do Ribeirão Samambaia, localizada no município de Catalão (GO),
tendo como foco compreender o uso e ocupação do solo ou da terra, considerando a
atualidade, embasando-se teoricamente em pesquisadores que estudam a temática,
possibilitando adquirir esclarecimentos sobre a temática aqui enfocada. O estudo
elegeu como recorte uma área especifica, a fim de analisar o contexto da agricultura
na produção local, seus desafios, perspectivas, entraves e potencialidades, bem
como seu comportamento sociocultural e econômico.
Entender a dinâmica do uso e ocupação do solo, bem como as possíveis
práticas de manejo dos recursos naturais que, geralmente, são determinantes para a
produção em diferentes tipos de uso, atentando-se para a necessidade do uso de
práticas adequadas para que as propriedades do solo sejam preservadas não
afetando a produtividade do mesmo, bem como visando o mínimo impacto.
A fim de possibilitar o entendimento e alertar os moradores na área do Alto
Curso da Bacia Hidrográfica do Ribeirão Samambaia sobre os possíveis
impactos/prejuízos em áreas “preparadas” para o exercício de diferentes atividades
econômicas, para que possam continuar se beneficiando dos recursos naturais
necessários às suas práticas e garantir uma boa produtividade em relação a práticas
de manejo do solo.
A pesquisa está fundamentada em revisão bibliográfica, dados documentais e
checagem em campo, com objetivo de mostrar a ocupação e uso do solo na área da
Bacia Hidrográfica do Ribeirão Samambaia, mais especificamente em seu Alto
Curso, com auxílio de imagens georeferenciadas produzidas via programas
utilizados pelo geoprocessamento, permitindo registrar os diferentes níveis de
ocupações. Assim, pretende-se contribuir para a melhor compreensão sobre a
ocupação e organização dessas áreas.
2699
A DIVERSIDADE DA GEOGRAFIA BRASILEIRA: ESCALAS E DIMENSÕES DA ANÁLISE E DA AÇÃO
PRESIDENTE PRUDENTE, DE 9 A 12 DE OUTUBRO/ 2015
2- Atividades socioeconômicas no município de Catalão (GO) e possíveis
indicadores
O adentramento mais recente nesta Região, pós-meados do Século XX, se
deu por vários fenômenos sociais, econômicos e políticos, dentre os quais se
destaca o período do Governo de Getúlio Vargas, que proporcionou influências
determinantes no que tange a ocupação dessa Região, como a chegada dos trilhos
da Estrada de Ferro (década de 1940), a fim da expansão territorial e torna essa
terra, até então “desconhecida”, em uma área dinâmica e progressista, habitada por
sociedades humanas organizadas que trouxeram novas práticas de cultivos.
Em boa parte, tal sonho progressista se concretizou. Transcorrida por cerca
de quarenta anos, a Marcha para o Oeste na Região propiciou a criação de 43 vilas
e cidades. Segundo o Censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE,
1940), nesse periodo, por exemplo, o Sul do Mato Grosso contava com somente
238.640 habitantes, sendo a região de Goiás não diferente disso. Esse que era
considerado um vazio populacional na região que passou, a partir de então, a servir
de atrativo para empresas colonizadoras entusiasmadas com o sucesso de suas
similares empreitadas nos Estados de São Paulo e Paraná.
Posterior a esses incentivos “facilitadores” ao adentramento da região CentroOeste, aos pouco o cenário vai sendo (re)criado, devido aos incentivos
governamentais, e por inúmeras motivos e forças políticas adversas que movia uma
nova era e reorganização do espaço.
É oportuno apontar outro fator determinante para ocupação da região CentroOeste do Brasil em termos estratégicos e econômicos: Governo de Juscelino
Kubitschek (1956-1960) foi marcado pela elaboração e aplicação do Plano de Metas,
que estava dividido em seis grandes objetivos: energia, transportes, alimentação,
indústria de base, educação e, construção de Goiânia (nova capital do Estado de
Goiás – final da década de 1930) e de Brasília (1960), a nova Sede da Capital
Federal do Brasil, também com intenção descentralização e ocupação desse
território.
Posterior a essas e outros influenciadores, os Estados de Mato Grosso, Goiás
e, posteriormente, o Mato Grosso do Sul, têm um aumento considerável de
2700
A DIVERSIDADE DA GEOGRAFIA BRASILEIRA: ESCALAS E DIMENSÕES DA ANÁLISE E DA AÇÃO
PRESIDENTE PRUDENTE, DE 9 A 12 DE OUTUBRO/ 2015
migrantes que vinham instigados pela perspectiva de melhores condições de vida, o
trabalho em “novas” terras. A fácil mecanização contribuiu para o desenvolvimento
de atividades da agricultura e pecuária, entre outras atividades correlatas, que vêm
alterando a paisagem dessa Região, consequentemente alterando os aspectos
culturais e perceptivos quanto à socioeconômica decorrente.
Nesse sentido, é inegável a alteração e modificações socioespaciais nesses
Estados que sofreram influências de uma nova dinâmica e ocupação territorial, com
presença de novas ferramentas e interesses diversos, calcados em políticas
“progressistas e globalizadas”, e pelos aspectos geoambientais favoráveis, onde a
terra agora é ocupada e produzida para fins lucrativos, pois o adentramento nessa
Região passa por uma influência econômica e política moderna, onde o progresso
socioeconômico foi o elemento determinante, fazendo “úteis” essas terras para gerar
lucros.
Assim, com o passar do tempo, a exploração dos recursos naturais se
intensificam, atribuídos pela necessidade de desenvolver atividades de agricultura e
pecuária, entre outras atividades lucrativas, atentando para um agravante, pois com
todos os incentivos e facilitadores, embora de forma sucinta, é possível nortear, em
partes, o motivo do elevado crescimento do índice demográfico na Região CentroOeste, consequentemente as alterações quanto aos diferentes usos da terra
decorrentes, bem como as diferentes intervenções no ambiente natural e as
transformações paisagísticas decorrentes.
Faz-se necessário uma contextualização histórica a partir de revisão teóricoconceitual. É possível compreender a ocupação da região do Brasil Central,
baseando-se em diversos processos e interesses econômicos, até a segunda
metade do Século XX, quando o Brasil Central continuava a ser uma área
praticamente desconhecida para a maior parte dos brasileiros, carregando ares
mitológicos devido a esse território ainda ser pouco desbravado, visto que o Brasil
havia prosperado quase que exclusivamente na região do Litoral Leste, enquanto o
vasto interior, constituído pelo Centro-Norte, mantinha-se estagnado, vítima da
política mercantilista colonial e da falta de estradas viáveis que possibilitassem a
chegada do capital e para escoamento dos bens produzidos na região.
2701
A DIVERSIDADE DA GEOGRAFIA BRASILEIRA: ESCALAS E DIMENSÕES DA ANÁLISE E DA AÇÃO
PRESIDENTE PRUDENTE, DE 9 A 12 DE OUTUBRO/ 2015
Nesse contexto, a pesquisa tem o intuito de contribuir com estudos referentes
à degradação causada por atividades antrópicas desenvolvidas, considerando
características do lugar e da sociedade, pois é de extrema relevância para se obter
informações referentes a processos de ocupação da região, tomando como
referência a área do Alto Curso da Bacia Hidrográfica do Ribeirão Samambaia, com
a intenção de mostrar que é possível a execução de diferentes atividades humanas
em detrimento dos diferentes níveis quanto à capacidade de usos dos solos.
Esse período da história do Brasil visou integrar o interior do País, gerar
empregos, ocupar parte da mão-de-obra nordestina, e promover o desenvolvimento
do interior do País, contribuindo para desafogar a Região Centro-Sul. As
construções de Goiânia e de Brasília, novas capitais geopolíticas, expressou o
desejo de uma política moderna de igualdade defendida pelo Estado; enfim, de
mudança histórica, pois o Brasil, pela primeira vez, “olhava para seu interior”.
Posterior a estes e outros influenciadores, a região tem um aumento
considerável de migrantes que viam instigados pela perspectiva de melhores
condições de vida. Nesse contexto, segundo Chaveiro (2010), a região era vista
como sendo uma
“Região do pau torto”, “lugar de vegetação feia, solo pobre, povo rude”,
“região letárgica”, “sertão inóspito”, “espaço opaco e vazio”, floresta de
cabeça para baixo”. Ou: “celeiro do Brasil”, caixa d’água do planeta”,
corredor produtivo”: eis duas modalidades de representação do cerrado
goiano, uma negativa e outra positiva, enunciadas por diferentes atores em
momentos históricos distintos. Certo que o imaginário de Cerrado, sua
representação e o seu conhecimento foi - e é ¬-constituído por interesses
políticos no quadro histórico em que é apropriado como fonte de riqueza.
(CHAVEIRO, 2010, p. 15. Grifos do Autor).
Marco no desenvolvimento da Região Centro-Oeste, principalmente os
últimos vinte anos, o Estado de Goiás, que tem na agropecuária o seu principal setor
de crescimento, vem sofrendo alterações consideráveis em suas áreas de chapadão
e planaltos que favorecem as atividades intensivas da agricultura, principalmente
pela fácil mecanização. Ainda, a disponibilidade de recursos hídricos e condições
geoambientais favoráveis, são elementos que contribuem para a ocupação e
substituição das diferentes fitofisionomias do Bioma Cerrado por diversas atividades
socioeconômicas.
2702
A DIVERSIDADE DA GEOGRAFIA BRASILEIRA: ESCALAS E DIMENSÕES DA ANÁLISE E DA AÇÃO
PRESIDENTE PRUDENTE, DE 9 A 12 DE OUTUBRO/ 2015
Nesse sentido, é inegável a alteração e modificação socioespaciais nesses
Estados que sofrem influências de uma nova dinâmica na ocupação territorial, com
presença de novas ferramentas e interesses diversos, calcados em políticas
“progressistas e globalizadas”, onde a terra, detentora de valor e capital, agora é
ocupada e produzida para fins lucrativos, pois o adentramento nessa Região passou
por uma influência econômica e política moderna, onde o progresso socioeconômico
foi o elemento determinante, fazendo “úteis” essas terras para gerar lucros.
Assim, com o passar do tempo, a exploração dos recursos naturais se
intensificam, atribuídos pela necessidade de desenvolver atividades de agricultura e
pecuária, entre outras atividades lucrativas, atentando para um agravante, pois com
todos os incentivos e facilitadores é possível nortear, em partes, o motivo do elevado
crescimento do índice demográfico na Região Centro-Oeste, consequentemente as
alterações quanto aos diferentes usos da terra decorrentes, bem como as diferentes
intervenções no ambiente natural.
Estudo realizado para a percepção de como vem sendo ocupação da região
Centro-Oeste, com foco no município de Catalão (GO), mais especificamente na
área da Bacia Hidrográfica do Ribeirão Samambaia, mostra como as diferentes
fitofisionomias
do
Cerrado
vem
sendo
alterada
em
prol
das
atividades
desenvolvidas. E assim classificar e mensurar suas respectivas áreas de uso e
ocupação.
2703
A DIVERSIDADE DA GEOGRAFIA BRASILEIRA: ESCALAS E DIMENSÕES DA ANÁLISE E DA AÇÃO
PRESIDENTE PRUDENTE, DE 9 A 12 DE OUTUBRO/ 2015
Figura 1 – Uso do solo na área do Alto Curso da Bacia Hidrográfica do Ribeirão
Samambaia
Org.: TOMÉ, I. M (2014). Cartografia: MARTINS, A. R (2014).
2704
A DIVERSIDADE DA GEOGRAFIA BRASILEIRA: ESCALAS E DIMENSÕES DA ANÁLISE E DA AÇÃO
PRESIDENTE PRUDENTE, DE 9 A 12 DE OUTUBRO/ 2015
Nesta
seção,
procura-se
classificar
as
atividades
socioeconômicas
desenvolvidas na área do Alto Curso do Ribeirão Samambaia no município de
Catalão (GO).
Gráfico 1 - Classificação de uso do solo na área do Alto Curso da Bacia
Hidrográfica do Ribeirão Samambaia - Catalão (GO), ano 2014.
Fonte: Dados da Figura 4, 2014. Org.: TOMÉ, I. M. (2014).
As classificações de atividades desenvolvidas no na área do Alto Curso da
Bacia do Ribeirão Samambaia:
a) Pastagem, com 3.279,70 hectares, aproximadamente 42,41% da área
total;
b) Áreas remanescentes de fitofisionomias, com 3.829,63 hectáres,
correspondendo a 49,52% da área total, englobando vegetação
primária e pastagens degradadas.
c) Solo exposto, com 372,27 hectares, correspondendo a 4,31% da área
total;
d) Pivô Central, com 59,82 hectares, correspondendo a 0,771% da área
total;
e) Represas, com 27,57 hectares, correspondendo a 0,36% da área total;
f) Área Urbana, com 164,69 hectares, correspondendo a 2,13% da área
total.
2705
A DIVERSIDADE DA GEOGRAFIA BRASILEIRA: ESCALAS E DIMENSÕES DA ANÁLISE E DA AÇÃO
PRESIDENTE PRUDENTE, DE 9 A 12 DE OUTUBRO/ 2015
3- Considerações
A motivação para desenvolver a presente pesquisa atribui-se a vários fatores,
entre os quais, o interesse pela temática aqui discutida e a história pessoal e
trajetória de vida neste lugar. De relevância considerável ao que tange em contribuir
para a Ciência Geográfica com subsídios para estudo quanto ao uso e ocupação do
solo da referida área, bem como a produção de conhecimentos científicos que
possam ser utilizados em prol da área pesquisada
Contudo, o estudo realizado proporcionou alguns apontamentos, bem como
ocorre à dinâmica de uso e ocupação da área do alto Curso do Ribeirão
Samambaia. Nesse contexto, buscou-se embasamento teórico/conceitual em
pesquisadores interessados no viés da temática presente.
As análises permitiram compreender como o Bioma Cerrado, o segundo
maior em área de extensão e diversidade biótica do território brasileiro, sofreu e
ainda continua sofrendo intervenções em sua rica e extensa área, afetando as
diferentes espécies de sua rica biota, mais especificamente na área do Alto Curso
da Bacia Hidrográfica do Ribeirão Samambaia.
Possibilitou perceber que o Bioma Cerrado em suas diferentes fitofisionomias,
mostra-se bastante alterado pela ação antrópica voltada para as atividades
econômicas, Considerando-se que 50/% da área ainda estão recoberta por
remanescentes de fitofisionomias de Cerrado, a pesquisa desenvolvida.
Ainda possibilitou identificar que a área do Alto Curso da Bacia Hidrográfica
do Ribeirão Samambaia vem passando por um processo de recuperação de suas
fitofisionomias, em destaque áreas de Preservação Permanentes (APP), embora as
áreas já tenham sofrido intervenção, o processo de recuperação permite
restabelecer o ciclo natural dos componentes geoambientais diversos inseridos na
área, como mostrado na Figura 1.
As classificações de uso e ocupação da Área do Alto Curso do Ribeirão
Samambaia foram mensuradas, de acordo com uso e áreas ocupadas para
determinada atividade, constatando ser em pequenas escalas. Ainda é interessante
2706
A DIVERSIDADE DA GEOGRAFIA BRASILEIRA: ESCALAS E DIMENSÕES DA ANÁLISE E DA AÇÃO
PRESIDENTE PRUDENTE, DE 9 A 12 DE OUTUBRO/ 2015
ressaltar a contribuição do processo de recuperação desta área que contribui para a
preservação ambiental. Referente à área do Alto Curso do Ribeirão Samamabaia.
A partir da classificação dos solos, quanto aos diferentes tipos de usos, foi
possível compreender a “distribuição” dessas classes para que sejam melhor
utilizados em atividades desenvolvidas. Visando à indicação de possíveis ações
mitigadoras no sentido de preservar os recursos naturais, o que poderá permitir a
realização de atividades econômicas menos degradantes e, atentando para
fragilidade do ambiente a partir da ação humana quando utilizado de forma indevida
e sem uma devida planificação.
Referências
ARRUDA, M. B. (Org.). Ecossistemas Brasileiros. Brasília: IBAMA, 2001.
BARBOSA, A. S. Sistema Biogeográfico do Cerrado: alguns elementos para sua
caracterização. Goiânia: Ed. UCG, 1996.
BERTRAND, G. Paisagem e Geografia Física Global: esboço metodológico. In:
Caderno de Ciências da Terra, São Paulo, n. 13, 1971, p. 1-17.
BIGARELLA, J. J. et al. Estrutura e origem das paisagens tropicais e
subtropicais. Florianópolis: ED. UFSC, 1994. v. 2.
CANÇADO, A. L. Toxocomanias de substituição. In: CONGRESSO
FARMACÊUTICO E BIOQUÍMICO PAN-AMERICANO, 3., 1989, São Paulo. Anais...
São Paulo: Federação das Associações de Farmacêuticos do Brasil, 1990. p. 259300.
DREW, D. Processo interativos homem-meio ambiente. Tradução de João A. dos
Santos. São Paulo: DIFEL, 1986.
FERREIRA, I. M. O afogar das Veredas: uma análise comparativa espacial e
temporal das Veredas do Chapadão de Catalão (GO). 2003. 242 f. Tese (Doutorado
em Geografia) – Instituto de Geociências e Ciências Exatas, Universidade Estadual
Paulista, Rio Claro, 2003.
______. Bima Cerrado: um estudo das paisagens do Cerrado. Catalão:
Departamento de Geografia/UFG, 2005. 85p. (Texto Didático).
______. Paisagens do Cerrado: um estudo do subsistema de Veredas. In: GOMES,
H. (Coord). Universo do Cerrado. Goiânia: UCG,2008. v.1. p. 79-164.
GONÇALVES, C. W. P. Os (des) caminhos do meio ambiente. São Paulo:
Contexto, 1998.
TOMÉ, I. M. Identificação das classes de uso do solo na Bacia Ribeirão
Samambaia, em Catalão (GO) 2014. 50 f. Monografia (Graduação em Geografia) –
2707
A DIVERSIDADE DA GEOGRAFIA BRASILEIRA: ESCALAS E DIMENSÕES DA ANÁLISE E DA AÇÃO
PRESIDENTE PRUDENTE, DE 9 A 12 DE OUTUBRO/ 2015
Instituto de Geografia, Regional Catalão. Universidade Federal de Goiás, Catalão.
2014.
LIMA, P. Q. de. Viabilidades de restauração das fitofisionomias em paisagens
fragmentadas na Bacia do Rio São Bento, Sudeste Goiano. 2014. 186 f.
Dissertação (Mestrado em Geografia) – Regional Catalão, Universidade Federal de
Goiás, Catalão, 2014.
MACHADO, L. C. P. Pastoreio racional voisin: tecnologia agroecológica para o
terceiro milênio. 2. ed. São Paulo: Expressão Popular, 2010.
MESQUITA, H. A. de. A modernização da agricultura: um caso em Catalão-Goiás.
1993, 180 f. Dissertação (Mestrado em História das Sociedades Agrárias) Universidade Federal de Goiás, Instituto de Ciências Humanas e Letras, Goiânia,
1993.
SAMPAIO, F. A. Pecuária e a Rio + 20. Revista UFG, Goiânia, v 1, n. 1, s/p, 1999.
TRICART, J. Ecodinâmica. Rio de Janeiro: FIBGE, 1977.
TROPPMAIR, H. Biogeografia e meio ambiente. 4. ed. Rio Claro: Graff Set, 1995.
VIEIRA, L. S; SANTOS, P. C. T. dos; VIEIRA, M. de N. S. Solos: propriedade,
classificação e manejo. Brasília: MEC/ABEAS, 1988. (Programa Agricultura nos
Trópicos, v. 2).
http://www.alice.cnptia.embrapa.br/bitstream/doc/976514/1/ Degradação pastagens
alternativas recuperação MMacedoScot.pdf. Acesso em: 27 maio 2014.
2708