“Crise dá ao Brasil lição de competitividade”, diz Tigre

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S E M A N A
Porto Alegre / 8 de maio de 2009 / nº 18 / Ano XIV / www.fiergs.org.br
Momento
de decisão
Nada melhor do que
uma tempestade para
mostrar na prática os
consertos que temos que
fazer no telhado. Por isto,
a crise internacional pode
ser uma boa oportunidade
para que o Brasil acerte o
rumo no sentido do desenvolvimento sustentado.
Temos que olhar para a
frente, muito além das
dificuldades atuais.
Que futuro vislumbramos para o País? O que
queremos como nação?
Quais as reformas estruturais são urgentes? Temos
um plano estratégico e
uma agenda de ações a
concretizar?
As respostas irão acertar a nossa casa diante do
novo mundo que surgirá
depois da crise. Mudarão
os patamares competitivos dos países, a economia
globalizada sofrerá surtos
de protecionismo, e os
investimentos seguirão
novas trajetórias de seletividade.
Aqueles que se prepararem para o período póscrise terão mais chances
de sucesso, consolidando
posições e conquistando
um novo status internacional. O importante é
decidir agora o Brasil que
queremos, numa coalizão
da vontade política com a
tenacidade empreendedora da iniciativa privada.
Paulo Fernandes Tigre,
presidente da
Federação e do Centro
das Indústrias do
Rio Grande do Sul
“Crise dá ao Brasil lição de
competitividade”, diz Tigre
Diminuir impostos sobre produtos, zerar a
tributação das exportações e desonerar os investimentos. Estes foram os principais pontos
defendidos pelo presidente da FIERGS, Paulo
Tigre, em audiência pública no Senado, nesta
terça-feira, em Brasília. A importância da implementação destas questões para o fortalecimento
econômico e social do Brasil, segundo o industrial,
vem sendo verificada com a chegada da crise. “As
medidas adotadas para amenizar os efeitos da
tempestade internacional são algumas daquelas
que, há muito tempo, o empresariado defende.
Sem ser atendido e, às vezes, sem ser ouvido”,
disse, referindo-se ao recente corte do Imposto
sobre Produtos Industrializados (IPI) de veículos,
eletroeletrônicos e material de construção. “Se
essa e outras lições forem assimiladas, certamente
a economia brasileira ficará melhor e irá superar
este momento de dificuldades. Podemos afirmar
que a crise trouxe para o Brasil uma grande lição
de competitividade”.
Segundo o presidente da FIERGS, com a turbulência global forçando o governo a diminuir os
impostos, mesmo que apenas em alguns segmentos, a tese de sua utilização como ferramenta
eficaz de crescimento vem sendo comprovada na
prática. “O empresariado, durante os períodos de
normalidade e crescimento econômico, sempre
buscou convencer as autoridades de que a redução
dos tributos pode elevar a arrecadação e o emprego pelo simples fato de estimular o consumo”,
enfatizou Tigre na Comissão de Acompanhamento
da Crise Financeira e da Empregabilidade, a
convite do senador Francisco Dornelles. “Agora
temos a oportunidade de acertar a nossa casa
para esse mundo real pós-crise. Temos que olhar
para a frente e decidir quais os pontos a serem
modernizados e quais as reformas estruturais
urgentes para o Brasil”.
De forma pontual e urgente, Tigre listou as medidas anticrise necessárias para serem realizadas
pelo governo federal: destravamento do Programa
de Aceleração do Crescimento (PAC); agilização
dos recursos em logística para a modernização
da infraestrutura nacional; manutenção dos investimentos da Petrobras e Eletrobrás; e redução
dos gastos públicos em rubricas que não envolvam
os investimentos mais importantes para o Brasil.
Em relação aos itens que os parlamentares têm
influência direta, o industrial citou o cadastro
positivo dos contribuintes; a reestruturação do
Sistema Brasileiro de Defesa da Concorrência;
agilização do processo licitatório; combate às
fraudes da previdência social; a lei das agências
reguladoras; e a regulamentação do licenciamento
ambiental. (segue)
Foto: Miguel Angelo
E D I T O R I A L
Presidente da FIERGS
participou de audiência
pública no Senado
Questões apresentadas no Senado
ESTRATÉGIA
Um dos pontos destacados pelo presidente Paulo Tigre no Senado foi a força do
mercado interno como uma estratégia para
bloquear os efeitos negativos de origem
externa, sem deixar de implementar uma
política agressiva de comércio internacional.
“As duas propostas se complementam e é
dessa interação que podemos elevar o padrão
de vida dos brasileiros”, salientou Tigre.
SEGMENTOS
As dificuldades enfrentadas pela
indústria gaúcha, relatou Tigre, não são
diferentes das que atingem outras regiões
brasileiras. No entanto, possuem peculiaridades. Desta forma, a FIERGS também
entregou ao Senado as manifestações de
23 segmentos industriais do Estado sobre
as consequências da turbulência global e
as demandas para minimizar os efeitos da
crise. São eles: eletroeletrônico, arroz,
carvão, curtumes, vestuário, artigos de
couro, ônibus, móveis, adubos, carnes,
metal-mecânico, artefatos de borracha,
calcário, calçados, fármacos, laticínios,
tabaco, indústria gráfica, papel e celulose,
suínos, trigo, brinquedos e vinho.
BUROCRACIA
O presidente da FIERGS abordou
igualmente “o custo invisível da burocracia”. Conforme Tigre, o relatório de
competitividade “Brasil 2009”, do Fórum
Econômico Mundial, coloca a burocracia
como um dos primeiros entraves ao desenvolvimento do País, que passou da 59ª
posição, em 2005, para a 64º, em 2008,
entre 134 nações. “Tudo que fizermos para
a redução da carga tributária sobre os
cidadãos, os contribuintes e as empresas
estaremos fazendo pelo desenvolvimento
sustentado do Brasil”.
Meirelles afirma que País dá sinais de
recuperação, mas ainda há muito trabalho
ces da indústria automobilística nacional,
que teve uma queda de 4% na produção em
12 meses. Já no Japão, o recuo chegou a
56%, nos Estados Unidos foi registrada uma
retração de 55% e no Reino Unido, 51%. “O
Brasil está saindo dessa crise já numa trajetória de recuperação e com perspectivas
de investimentos no País, mas a crise não
acabou e o excesso de otimismo pode levar a
uma decepção. Temos ainda muito trabalho
pela frente”, concluiu Meirelles.
O presidente do Banco Central reforçou
seu otimismo quando relatou acreditar que
as previsões do mercado para o crescimento
do PIB neste ano, de 0,3% de queda ante
2008, segundo o relatório Focus desta se-
mana, estão muito baixas. “A nossa previsão
será divulgada em junho. Achamos que o
mercado está um pouquinho pessimista”,
disse. A atual expectativa da autoridade monetária é de crescimento de 1,2% no PIB.
O Fórum teve ainda as participações da
representante do International Association
for Research in Economic Psychology no
Brasil, Vera Rita de Mello Ferreira, que falou
sobre Psicologia Econômica; do colunista do
Financial Times, Martin Wolf, que abordou
as Finanças e Mercados; e do ex-presidente
do BC do Brasil, Gustavo Franco, discutindo
Políticas Públicas. Ismail Erturk, professor
da Universidade de Manchester, destacou o
mercado de ações e a gestão financeira.
Foto: Dudu Leal
A crise internacional e a reação da
economia brasileira foi o tema abordado
pelo presidente do Banco Central do Brasil,
Henrique Meirellles, no Fórum de Economia
sobre a Crise, realizado na quarta-feira, na
FIERGS. Ele falou da sede da Confederação
Nacional da Indústria (CNI), em Brasília, por
videoconferência, para 500 pessoas. O evento
foi promovido pela Federação das Indústrias
do Rio Grande do Sul, por meio do Instituto
Euvaldo Lodi (IEL-RS), com apoio da CNI.
Meirelles apresentou um comparativo
entre a economia do Brasil e de outras nações.
Os números mostram que os efeitos da turbulência global estão sendo menores no País.
“Estamos com uma reserva internacional de
US$ 201 milhões e a dívida pública caiu depois
da crise porque temos reservas elevadas em
euro e dólares, enquanto em outros países a
dívida aumentou de 50 a 70%”, justificou.
O presidente da FIERGS, Paulo Tigre,
destacou em seu discurso, na abertura do
evento, que o Brasil recebeu os impactos da
crise em uma posição privilegiada. “Várias
medidas adotadas na emergência podem e
devem ser incorporadas de forma estruturante no País. A redução de impostos nos
produtos, a desoneração de investimentos,
a carga fiscal zero nas exportações e o aumento da concorrência bancária são fatores
que poderão fazer com que o Brasil saia da
crise em uma condição melhor”.
Para o presidente do BC, as taxas de
juros de mercado têm o maior impacto na
economia e, por consequência da crise,
estão cada vez mais baixas. “Em janeiro de
2003 tínhamos uma taxa de 30%, em abril de
2009 está abaixo de 10%, o que significa a
estabilização da nossa economia”. Destacou
ainda as medidas recentes adotadas pelo
governo: o leilão de dólares para atender
as demandas e a ampliação do Fundo Garantidor de Crédito (FGC).
Para comprovar o desempenho do Brasil
diante da crise foram apresentados os índi-
Presidente do Banco Central falou na videoconferência do Fórum de Economia
Atividade Industrial do RS
é a menor desde 1992
A atividade da indústria gaúcha caiu
14,2% no primeiro trimestre de 2009, em
comparação com o mesmo período do ano
passado. Foi o maior recuo desde 1992,
quando iniciou a série histórica do Índice
de Desempenho Industrial (IDI-RS). “A forma
como a crise internacional se manifesta
na economia brasileira faz da indústria o
setor mais atingido. E, as particularidades
dela no Estado, acabam por nos dar uma
tonalidade diferente”, afirmou o presidente
da FIERGS, Paulo Tigre, nesta terça-feira,
ao divulgar a pesquisa.
De acordo com Tigre, a grande intensidade das perdas e a sua disseminação entre a
maioria dos setores pesquisados continuam
sendo as características predominantes.
Todas as variáveis analisadas registraram
quedas expressivas no acumulado do ano.
Aquelas que se referem à atividade produtiva foram as mais afetadas: faturamento
(-16,4%) e compras (-33,1%). A primeira
reflete, principalmente, as dificuldades com
as exportações, ao passo que, a segunda,
deixa antever que o setor deve continuar
enfrentando problemas. A utilização da
capacidade instalada desacelerou 9,3%,
registrando uma taxa de ociosidade de 22,2%
nas linhas de produção, a mais acentuada
desde 1993.
A desaceleração na indústria também
atingiu o mercado de trabalho e todas as
três variáveis que apontam seu comportamento mostraram quedas. As horas trabalhadas, a massa salarial e o emprego caíram
12,2%, 5,7% e 3,8%, respectivamente. Essa
retração também é disseminada, como
revela o índice de difusão, onde 50% das
empresas analisadas diminuíram sua folha
de pagamento, e atinge, principalmente,
os municípios onde a atividade industrial se
faz mais presente. Os segmentos que mais
reduziram vagas no período foram Fumo
(-32,5%), Couro e Calçados (-9,4%), Máquinas
e Equipamentos (-7,8%), Borracha e Plástico
(-6%) e Móveis (-3,2%).
De um total de 17 diferentes atividades industriais analisadas no trimestre,
15 apontaram queda. Os maiores recuos
foram em Químicos (-28,6%), Metalurgia
Básica (-26,5%), Produtos de Metal (-26%) e
Máquinas e Equipamentos (-18,9%). Apenas
Têxtil e Vestuário obtiveram elevação de
2,5% e 0,7%, respectivamente. “Os efeitos
da turbulência global estão sendo sentidos
na maioria dos segmentos, principalmente
aqueles com importante participação na
riqueza gaúcha”, disse o presidente da
FIERGS, destacando que as desacelerações
têm ficado acima 20%, recorde histórico.
O resultado apurado pelo IDI-RS no
acumulado do ano já vinha sendo captado
por outras pesquisas realizadas pela FIERGS,
como a Sondagem e o Índice de Confiança
do Empresário Industrial no Rio Grande do
Sul. “O sentimento negativo do industrial
gaúcho demonstra, em grande parte, as
dificuldades conjunturais que o setor enfrenta”, ressaltou Tigre. Conforme apurado,
os principais problemas enfrentados pelas
indústrias estão concentrados na falta de
demanda (na opinião de 67,8% dos entrevistados), elevada carga tributária (54,8%), na
competição acirrada de mercado (42,6%) e
nas taxas de juros elevadas (32,2%).
Em março, a atividade industrial caiu
pelo quinto mês consecutivo e fechou em
-13,9%, ante o mesmo período de 2008.
Nem mesmo os dois dias úteis a mais (10%
do tempo de produção) foram suficientes
para amenizar a retração.
Governo federal busca produtos
gaúchos para Forças Armadas
no mundo que não tenha a participação do
governo”, completou.
Ainda de acordo com o secretário, a
Finep financiará o desenvolvimento de
projetos e o BNDES apoiará a produção de
artigos de defesa. Lembrou que já existem
25 projetos no Ministério da Ciência e Tec-
General
apresentou as
oportunidades
de negócios
para indústrias
do Estado
nologia, integrantes da Política de Desenvolvimento Produtivo (PDP). “A expectativa
é de que, até o fim do ano, tenhamos a
legislação encaminhada para tributação e
financiamentos especiais”. Em 2006, existiam no Brasil 7.741 empresas produtoras
de itens de defesa, e em 2008, 11.025.
Foto: Dudu Leal
“A Indústria de defesa terá tributação
especial e financiamentos pelo BNDES”,
afirmou o secretário de Ensino, Logística,
Mobilização, Ciência e Tecnologia do Ministério da Defesa, general José Elito Carvalho
Siqueira, em reunião de trabalho nesta
quinta-feira, na FIERGS, com a participação
de representantes de empresas gaúchas.
O encontro foi coordenado pelo presidente da FIERGS, Paulo Tigre, que destacou
a tradição do setor industrial no Estado
em oferta de itens de defesa e segurança.
“Nosso setor industrial é um dos mais diversificados do País. Na visão da FIERGS e do
CIERGS, a indústria estabelecida no Estado
pode ser vista, entendida e estimulada como
uma plataforma integrada de produção para
a Política de Defesa Nacional”.
O objetivo da iniciativa foi apresentar
oportunidades de negócios a partir da
decisão do governo de investir na reestruturação das Forças Armadas, anunciada
pelo ministro da Defesa, Nelson Jobim.
“A ideia é capacitar a indústria nacional
para que conquiste autonomia em tecnologias indispensáveis à defesa”, explicou o
secretário.“O Estado também vai auxiliar
as indústrias a conquistar mercados no exterior, pois não existe indústria de defesa
Poloneses querem ampliar relação comercial
Promoção Comercial e Investimentos da
Embaixada da Polônia no Brasil, aposta
em uma pequena aceleração este ano.
“Cresceremos 0,7%”, afirma. Os principais
produtos exportados do Brasil para a Polônia,
Müller (C) e Jacek (D) destacaram que negócios entre os países precisam ser ampliados
Australianos procuram parceria
com empresas do Estado
Foto: Dudu Leal
Sete empresas gaúchas e oito australianas participaram, na quarta-feira, do Encontro
de Negócios Brasil-Austrália (Construção Civil). O vice-coordenador do Conselho de Relações Internacionais e Comércio Exterior (Concex) da FIERGS, Frederico Dürr, recebeu
o consultor do governo do Estado de Victoria e chefe da missão, Ben Foskett, e demais
integrantes da delegação daquele país, destacando que encontro servia para aproximar
empresas e desenvolver parcerias futuras em novos negócios. Segundo Foskett, foi a
primeira missão de prospecção feita pelo seu Estado ao Brasil, com o objetivo de “reconhecer as oportunidades de cooperação” na área da construção civil.
Victoria está localizada no sudeste da Austrália e é responsável por 25% do total
do PIB do país (mais de US$ 1,68 bilhão em 2008), e abriga também 25% da população
australiana. Suas principais cidades são Sydney e Melbourne, e pelo porto de Melbourne
transitam 40% dos contêineres que entram e saem do país.
Gaúchos e australianos
realizaram encontro na
área da construção civil
de acordo com resultados de 2007, foram
Veículos e Acessórios (US$ 65,2 milhões,
24% da participação total), Fumo (US$ 54,03
milhões, 20%), Reatores Nucleares (US$ 28,8
milhões, 10,6%).
Foto: Dudu Leal
“Nova Polônia na Nova Europa” foi o
tema do encontro que contou com a presença do embaixador da Polônia no Brasil,
Jacek Kisielewski, na terça-feira, na sede
da Federação das Indústrias do Rio Grande
do Sul. Jacek apresentou as oportunidades de negócios com aquele país europeu
ao coordenador do Conselho de Relações
Internacionais e Comércio Exterior (Concex) da FIERGS, Cezar Müller, industriais e
empresários.
Müller destacou que a relação comercial entre a indústria do Estado e a Polônia
precisa ser ampliada, já que este país
ocupa atualmente apenas a 58ª colocação
no ranking dos exportadores de produtos
gaúchos, com 0,23% de participação,
US$ 41,68 milhões no ano passado.
O embaixador, por sua vez, vê os seguintes cenários para a recessão atual: no
otimista, a Polônia, que cresceu economicamente 4,9% em 2008, terá um incremento
de 0,7% em 2009. No pessimista, -0,7%.
“Dentro dos 27 países que compõem a União
Europeia, será o que menos perderá este
ano”, prevê.
Piotr Maj, chefe do Departamento de
A
G
E
N
D
A
Metrologia
O Senai promove o III Encontro Nacional de Metrologia para Inovação e
Competitividade da Indústria. O evento
acontece dia 12 de maio, na sede da
FIERGS, com o objetivo de promover
a atualização técnica e tecnológica, o
intercâmbio entre instituições atuantes
na área e a divulgação da importância
da metrologia para o desenvolvimento do País. Informações e inscrições:
www.senairs.org.br.
Inovação Tecnológica
Os Conselhos da Pequena e Microindústria
(Copemi) e de Inovação e Tecnologia
(Citec) da FIERGS apoiam o curso Projetos
de Inovação Tecnológica (PIT), realizado
pela ABDI, em 15 de maio, na sede da
FIERGS. Informações poderão ser obtidas
no site www.protec.org.br.
Cursos a sindicatos
Dentro do Programa de Desenvolvimento
Associativo – CNI, o Sistema FIERGS, por
meio do IEL-RS, promove cursos gratuitos a sindicatos, dando continuidade ao
Programa Re-Significação Sindical. No dia
15 de maio, haverá o curso “O uso do
BSC na Execução da Estratégia”. Já nos
dias 28 e 29 ocorre o curso Comunicação
e Marketing, que trata das estratégias
de comunicação para o aprimoramento
das lideranças empresariais sindicais.
Informações: (51) 3347-8960.
Evento sobre metrologia
traz especialistas à FIERGS
Na próxima terça-feira, dia 12 de
maio, o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), com apoio
do departamento regional (Senai- RS),
promove o III Encontro Nacional de
Metrologia para Inovação e Competitividade da Indústria, às 9h, na sede da
Federação das Indústrias do Rio Grande
do Sul, em Porto Alegre. O evento tem
como objetivo promover atualização
técnica e tecnológica e intercâmbio
entre instituições atuantes na área,
além de sensibilizar os participantes
quanto à importância da metrologia
para o desenvolvimento do País. Destinado a empresários e dirigentes da
indústria, especialistas, laboratoristas e
professores e estudantes de nível médio
e universitário, o encontro será aberto
com palestra do presidente do Instituto
Nacional de Metrologia, Normalização
e Qualidade Industrial (Inmetro), João
Alziro Herz da Jornada, sobre “Metrologia
e desenvolvimento industrial”.
“Senai e a metrologia – Atuação e
desafios” será o tema do diretor de
Educação e Tecnologia do Senai-RS, Paulo
Presser, e “A importância da metrologia
para a inovação tecnológica na indústria
automobilística”, do representante da
General Motors (GM), Júlio César Affeldt.
Márcio Rebouças, da Braskem S/A, vai
falar sobre “Aplicação da metrologia na
indústria petroquímica e sua importância
como diferencial competitivo”, e Achiles Sei Filho, da Petrobras, discutirá a
“Metrologia no setor naval”.
O evento ainda abordará a “Nanometrologia, novos desafios para a medição”,
por Guenter Wilkening (PTB Alemanha),
“Acreditação de produtores de materiais
de referência”, pela representante do
Inmetro, Suzana Sabóia de Moura, e
“Ensaios de proficiência – Garantia da
confiabilidade metrológica”, por Carla
Carraro, da Sadia.
A Rede Senai de Metrologia, a maior
rede privada de laboratórios do País, conta
com mais de 180 laboratórios presentes
em todo o Brasil, atuando em mais de 15
áreas industriais.
Secretário do Planejamento destaca ações da gestão
O secretário estadual de Planejamento, Mateus Bandeira, participou da
reunião de Diretorias FIERGS/CIERGS,
na terça-feira. Bandeira mostrou as
prioridades de sua pasta e as ações da
gestão. O secretário destacou ainda o
que os governos estaduais podem fazer
neste momento de crise: intensificar os
investimentos que provoquem efeitos
positivos nos empregos, melhorar a
qualidade e a produtividade do gasto
público, conter ou reduzir as despesas
de custeio e articular a implantação de
PPPs. Ele afirmou ainda que o governo
gaúcho está preparado para a crise e vai
investir cerca de R$ 2,4 bilhões.
Bandeira (E)
participou da
reunião de
Diretorias
Alunos do Recanto do Sabiá fazem curso de panificação
Um grupo de 17 alunos do Recanto do Sabiá, de Porto
Alegre (foto), fez a primeira aula do curso de panificação
na CEP Visconde de Mauá Senai, em Porto Alegre, dentro
do Programa Emancipar, parceria entre o Senai, Secretaria
da Justiça e Prefeitura de Porto Alegre. O curso segue
até outubro. O projeto está sendo desenvolvido em 75
municípios do Estado. Até 2010, 18 mil famílias devem
ser atendidas.
O Emancipar desenvolve ações nas áreas de capacitação profissional, combate ao déficit habitacional,
acesso ao microcrédito, estímulo ao empreendedorismo,
à qualidade de vida e encaminhamento ao mercado de
trabalho, envolvendo parceiros estaduais, municipais e
da própria comunidade.
Senai-RS lança dois novos cursos técnicos
O Senai-RS já abriu as inscrições para
dois novos cursos: Curso Técnico em Informática e Curso Técnico em Logística. O
primeiro, que teve lançamento oficial nesta
quinta-feira, em Novo Hamburgo, forma o
profissional que apresenta as competências
necessárias para desenvolver software,
implantar o produto e proporcionar suporte
na utilização do sistema, respeitando os padrões estabelecidos. São 1.360 horas/aula
que estão sendo oferecidas nos turnos da
tarde e noite. O candidato deve ter 15 anos
completo e, no mínimo, estar cursando a
2ª série do Ensino Médio.
O Curso Técnico em Logística forma
o profissional que tem as competências
necessárias para planejar, executar e controlar os processos logísticos, atendendo
a suprimentos, produção e distribuição de
bens e serviços, respeitando os padrões
específicos. O candidato deve ter 16 anos
completos e estar, no mínimo, cursando a
2ª série do Ensino Médio. Serão 1.240 horas
com aulas no turno da noite. As inscrições
devem ser feitas até 25 de junho e a prova
de seleção será dia 27.
Informações: Centro Tecnológico do
Calçado Senai - Av. Pedro Adams Filho,
6338 - Novo Hamburgo/RS - Telefone (51)
3594 3355.
Cozinha Moçambique ganha nova unidade
Uma unidade do Cozinha Moçambique
saiu da sede da FIERGS, em Porto Alegre,
nesta sexta-feira, rumo ao Porto de Rio
Grande, de onde embarcará para o país
africano. Este é o segundo caminhão que
segue para Moçambique, onde os cursos
iniciam em junho, tendo sido doado pela
empresa Camargo Corrêa.
Com a implantação coordenada pelo
Sesi-RS, o Cozinha Moçambique, por meio
dos cursos, conscientiza a população sobre
a melhor maneira de aproveitar integralmente os alimentos, evitando o desperdício e aumentando o valor nutritivo das
preparações. Além disso, são repassados
métodos para limpar os alimentos, maneiras de congelá-los e descongelá-los sem
perder nutrientes, noções de educação
alimentar, microbiologia e elaboração de
lista de compras, evitando o desperdício e
valorizando a renda.
Participação
na Exposol
Até domingo, o Senai-RS, integrante do Sistema FIERGS, participa da Exposol – Exposição e Feira de Soledade,
no Parque de Eventos Centenário, em
Soledade. No espaço, haverá divulgação de cursos e serviços tecnológicos
para promover o desenvolvimento da
indústria local, além de assessoria
técnica e tecnológica. A Exposol, que
está na sua 9ª edição, é um evento
de caráter empresarial com as suas
atividades direcionadas para as feiras
específicas como pedras preciosas e
agronegócios.
O Cozinha Brasil, um programa do Serviço Social da Indústria, coordenado pelo
Sesi-RS, já exportou sua tecnologia para o
Uruguai e Moçambique e este ano deverá
estar também na Guatemala.
Caminhão será
usado no projeto
coordenado pelo
Sesi-RS no país
africano
Edição de maio da Indústria em Ação
trata da crise como oportunidade
A edição de maio da revista Indústria em Ação, do Sistema FIERGS, aborda em sua
reportagem de capa as oportunidades que surgem para as indústrias do Rio Grande do
Sul, apesar da crise que abala a economia mundial. Na
última edição da Feira de Hannover, realizada no mês
passado, a FIERGS liderou a missão empresarial brasileira,
que contou com 46 gaúchos.
A tradição empreendedora da mesorregião Noroeste,
com sua indústria múltipla e criativa, é tratada na terceira reportagem da série sobre o Perfil Econômico do
RS. O entrevistado do mês é o empresário belga Gunter
Pauli, que estará em junho na FIERGS participando da
IX Conferência Anpei de Inovação Tecnológica.
Indústria em Ação tem uma tiragem de 18 mil
exemplares e também pode ser acessada no site
www.fiergs.org.br.
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