1. Introdução O avanço tecnológico decorrido nos últimos séculos possibilitou ao homem transpor barreiras antes apenas atingidas em sonhos. Com isso, sucedeu-se um crescimento em todos os setores do conhecimento humano. Com a invenção e posterior evolução, o computador reina hoje como peça essencial de inúmeras atividades, fator reforçado principalmente com o surgimento dos softwares específicos. Os benefícios advindos de tal utilização são inesgotáveis. Da música à medicina, grande parte dos setores do conhecimento humano já possuem desenvolvidos softwares que, em algum aspecto, contribuem de forma singular para a melhoria dos mesmos. Dentre os setores beneficiários desta tecnologia encontrase a fitopatologia. Esta área da ciência possibilitou ao Homem adquirir e acumular conhecimento sobre as doenças de plantas, suas características, formas de propagação e de controle. Através da sintomatologia, uma das sub-áreas da fitopatologia, pode-se diagnosticar as doenças por meio das suas características. Tal ciência é essencial, pois permite realizar o controle correto, impedindo ou minimizando os danos causados pelas doenças. Sem este ,controle, plantações, imprescindíveis para a sobrevivência humana, poderiam ser dizimadas, conforme eventos históricos citados no presente trabalho. Também é de vital importância para a sustentabilidade da economia agrícola de todos os países, e possibilita aumentos consideráveis na produtividade e qualidade dos alimentos. Portanto, torna-se indispensável o treinamento de profissionais visando o reconhecimento dos sintomas de fitodoenças, para não cometer erros na diagnose. A área educacional também se beneficiou com o surgimento dos computadores, principalmente após o advento de softwares educacionais, um sub-ramo dos softwares específicos. Tais softwares são um recurso extra, dotados do propósito de aumentar consideravelmente a capacidade de aprendizado, pois contam com recursos multimídia (explorando características audio-visuais). Dentro das linguagens de programação, a linguagem Delphi (Borland Software Coorporation) tem-se demonstrado uma das mais indicadas para o desenvolvimento de softwares de pequeno e médio porte. Devido à presença de ferramentas visuais e sua relativa facilidade de uso, o Delphi caracterizou-se como um ambiente de desenvolvimento de aplicações. Apresenta também características marcantes como a Orientação a Objeto e Orientação a Eventos, além de ser uma linguagem de alto nível. Tais vantagens dotam tal linguagem de um destaque considerável em relação às demais, principalmente para a produção de softwares específicos, pois une com precisão a programação Orientada a Objeto aos componentes visuais. A proposta deste projeto foi desenvolver um software baseado em linguagem Delphi, capaz de auxiliar no treinamento 2 de estudantes e profissionais dentro da Sintomatologia, possibilitando o melhor reconhecimento das características específicas das principais doenças que ocorrem em lavouras comerciais por meio de fotos e textos explicativos. 2. Referencial teórico 2.1. Importância das Doenças As doenças de plantas são importantes por provocarem desenvolvimento anormal e modificações fisiológicas, devido a um processo dinâmico e irreversível. Além disso, deterioram os produtos vegetais, tais como bulbos, grãos, tubérculos, frutos, raízes, madeiras e outros. Aí encontra-se a importância da realização do estudo destas doenças, que também afetam os produtos de plantas, os quais 3 representam, em grande porcentagem, a base para a alimentação, mobiliário e moradia. (Agrios, 1988; Kimati & Bergamin Filho, 1995). Para milhões de pessoas em todo o mundo que ainda dependem de sua própria produção para sobreviver, as doenças de plantas podem constituir a diferença entre uma vida próspera e uma vida de miséria e mesmo a morte. A morte devido a fome, de dois milhões e a imigração de um milhão de Irlandeses em 1846 devido a mela da batata (Solanum Tuberosum L. ), doença causada pelo fungo Phytophtora infestans, a derrubada da Mata Atlântica na Bahia devido à vassoura de bruxa do cacau e atualmente a queda na produção de suco de laranja devido à morte súbita do citros, são conseqüências das doenças de plantas. As doenças podem ainda limitar as espécies de plantas em grande área geográfica. Por exemplo, a ferrugem do cafeeiro inviabilizou a cafeicultura do Sri Lanka (antigo Ceilão) quando da sua ocorrência, conduzindo os cafeicultores e instituições financeiras a falência e obrigando os ingleses, importadores de todo o café produzido no Ceilão a alterarem o hábito de beber café e passarem a beber o chá, hábito que prevalece até os dias atuais. Já no Brasil, em 1940, a tristeza do citros dizimou 70% dos pomares, enquanto na Amazônia o mal-das-folhas, causada pelo fungo Microcyclus ulei extinguia praticamente todos os seringais. A videira européia Vitis vinifera que produz uvas para mesa e vinho de alta qualidade em todo o mundo, não pode ser cultivada no sudeste dos Estados Unidos porque é devastada por uma 4 bactéria nativa habitante do xilema causadora da doença denominada ‘Mal-de-Pierce’. As doenças também podem determinar os tipos de agroindústrias e os níveis de empregos em uma área, afetando a quantidade e o tipo de produto disponível para processamento. Por outro lado, as doenças de plantas são responsáveis pela criação de novas indústrias que desenvolvem produtos químicos, biológicos, maquinários e métodos de controle dessas doenças. Os tipos e quantidade de perdas causadas pelas doenças variam de acordo com as plantas e seus produtos, com o patógeno, a localidade, o ambiente, a medida de controle praticada e a combinação desses fatores. As perdas podem alcançar até 100% da produção. Freqüentemente severas perdas são atribuídas à redução de qualidade dos produtos vegetais. Neste caso, enquanto manchas, crostas, fendas em frutos, hortaliças e plantas ornamentais podem exercer pequeno efeito quanto às quantidades produzidas, a qualidade inferior do produto pode reduzir seu valor de mercado de tal forma a promover perdas totais. Com alguns produtos como a maçã, mesmo um mínimo de 5% de ataque nos frutos pela sarna da macieira pode reduzir o preço pela metade. Algumas doenças, tais como ‘ergot’ do centeio e do trigo, tornam os produtos vegetais inadequados para o consumo humano e animal, devido à contaminação com toxinas. Muitos grãos e outros produtos vegetais são freqüentemente contaminados ou infectados por um ou vários fungos produtores 5 de metabólitos altamente tóxicos, conhecidos como micotoxinas (Scussel, 1998). Finalmente as perdas devido à doenças tem várias origens. Produtores podem ter que plantar variedades ou espécies de plantas resistentes à determinada doença, mas menos produtivas, mais caras, ou comercialmente de menor aceitação. Pode ser necessário pulverizar ou adotar outra forma de controle às doenças, assim incorrendo em despesas com produtos químicos, maquinário, espaço para armazenamento e mão-de-obra. Transportadores podem ter que prover casas de embalagem e veículos com sistemas de refrigeração, dessa forma acrescentando despesas. A despeito da variedade de tipos e dimensões das perdas financeiras causadas por doenças de plantas, produtores bem informados que usam as melhores combinações de variedades resistentes disponíveis, e adequadas práticas culturais, biológicas e de controle químico não só obtém boas produções em anos de severas epidemias como obtém grandes benefícios dos preços crescentes devido às perdas sofridas por outros produtores. 2.2. Tipos de Doenças de Plantas Uma grande quantidade de doenças afetam plantas cultivadas. Em média, cada cultura pode ser afetada por dezenas de doenças. Alguns patógenos afetam apenas uma espécie de 6 planta outros patógenos afetam dezenas ou mesmo centenas. As doenças de plantas são algumas vezes agrupadas de acordo com os sintomas causados (podridões radiculares, murchas, manchas foliares, ferrugens, etc), de acordo com o órgão da planta afetado (doenças radiculares, doenças dos caules, doenças das folhas) ou de acordo com os tipos de plantas afetadas (doenças de grãos, doenças vegetais, etc). O critério mais utilizado, entretanto, é o tipo de patógeno que causa a doença. A vantagem desta classificação é indicar a causa da doença, a qual imediatamente sugere o seu provável progresso ao longo do tempo, disseminação e possíveis medidas de controle (Agrios,1988). O mesmo autor classificada as doenças da seguinte forma: I. Doenças infecciosas de plantas ou bióticas. 1 – Doenças causadas por fungos. 2 – Doenças causadas por bactérias e molicutes. 3 – Doenças causadas por plantas superiores parasit as. 4 – Doenças causadas por vírus e viroides. 5 – Doenças causadas por nematóides. 6 – Doenças causadas por protozoários. II. Doenças de plantas não infecciosas ou abióticas 1 – Doenças causadas por temperaturas muito altas ou muito baixas. 2 – Doenças causadas por falta ou excesso de umidade no solo. 3 – Doenças causadas por falta ou excesso de luz. 7 4 – Doenças causadas por falta de oxigênio. 5 – Doenças causadas por poluição do ar. 6 – Doenças causadas por deficiências nutricionais. 7 – Doenças causadas toxidade mineral. 8 – Doenças causadas pela acidez ou alcalinidade do solo (pH). 9 – Doenças causadas pela toxidade de pestilências. 10 – Doenças causadas por práticas culturais inadequadas. Segundo Carvalho e Chalfoun (2000), o sucesso do tratamento de uma doença depende, entre outros fatores, da rapidez e da eficiência de seu diagnóstico, ou seja, conhecer os sintomas, sinais e levantar todas as informações sobre o ambiente onde estão as plantas doentes, e finalmente, se necessário, devese fazer análises laboratoriais. Como no caso de doenças viróticas transmitidas por material de propagação e para cuja detecção tem sido desenvolvidas técnicas tais como imuno – diagnósticos, biologia molecular e reação da cadeia polimerase (Katovh et al, 2003). As informações detalhadas para este diagnóstico são fundamentais. 2.3. Sintomatologia de Doenças em Plantas 8 A sintomatologia como ramo da Patologia Vegetal trata das manifestações perceptíveis na planta atacada, através de alteração do hábito, da forma, da coloração, de áreas necrosadas e dos sinais que envolvem o próprio patógeno e produtos resultantes dele com o hospedeiro (Machado e Castro, 1985). 2.3.1. Sintomas Os sistemas de classificação de sintomas de doenças de plantas são relativamente variáveis, dependendo da maneira ou interesse de abordá-los.. Pode-se separar os sintomas de acordo com sua localização em relação ao patógeno, com as alterações produzidas no hospedeiro ou, ainda, com a estrutura e / ou processo do hospedeiro afetados (Amorim e Salgado, 1995; Alves e Abreu, 1999). 2.3.1.1. Localização dos sintomas em relação ao patógeno Com relação à localização dos sintomas, esses podem ser classificados como primários ou secundários. 9 Sintomas primários são aqueles resultantes da ação direta do patógeno sobre os tecidos do órgão afetado como as manchas necróticas nas folhas, apodrecimento de frutos e caules por ação de microorganismos. 2.3.1.2. Alterações produzidas no hospedeiro Algumas doenças podem provocar alterações no hábito de crescimento da planta, como superbrotamento, esverdeamento das flores, escurecimento de vasos e muitos outros, constituindose de sintomas habituais, ou seja, as plantas exibem hábitos anormais. Em outros casos, os sintomas caracterizam-se por lesão na planta e neste caso são sintomas lesionais, como no caso de manchas necróticas, de podridões e seca de ponteiros (Agrios,1988). 2.3.1.3. Estrutura ou processo afetado Em todo processo patológico, particularmente naqueles associados a organismos que se desenvolvem sistemicamente na planta, o distúrbio fisiológico é mensurável poucas horas após o início, geralmente inicia-se ao nível celular, seguindo mais tarde 10 em determinados tipos de tecidos e finalmente ao nível do órgão afetado. Visualmente o homem notará os sintomas quando atingirem a fase final de órgãos afetados. Os distúrbios irão refletir-se de diversas maneiras e de acordo com o processo fisiológico ou a estrutura mais atingida pode-se classificá-los em sintomas fisiológicos (devido à utilização direta de nutrientes, ao aumento na respiração do hospedeiro, alteração na transpiração do hospedeiro, interferência no processo de síntese), sintomas histológicos ou interno e sintomas morfológicos ou externo, que será detalhado no presente trabalho, devido a sua maior aplicabilidade. (Agrios,1988). 2.4. Sintomas Morfológicos Uma das classificações de sintomas de acordo com Honey (1931) toma-se como critério as alterações morfológicas da planta doente. Os sintomas morfológicos, por sua vez, podem ser qualificados como necróticos ou plásticos, dependendo do tipo de modificação exibida pelo órgão afetado. 2.4.1. Sintomas necróticos 11 Necroses são caracterizadas pela degeneração do protoplasma, seguida de morte de células, tecidos e órgãos. Entre os sintomas necróticos cita-se: amarelecimento, encharcamento, murcha, cancro, “damping-off”, escaldadura, estria, gomose, mancha, morte dos ponteiros, mumificação, perfuração, podridão, pústula, resinose, seca. 2.4.2. Sintomas plásticos Sintomas plásticos são aqueles resultantes de anomalias no crescimento, multiplicação ou diferenciação de células vegetais levando a distorções nos órgãos das plantas. Entre os sintomas plásticos pode-se distinguir: sintomas hipoplásticos, característicos de plantas que apresentam subdesenvolvimento, devido a redução ou suspensão na multiplicação ou crescimento das células e hiperplásticos nos casos em que ocorre superdesenvolvimento das plantas afetadas. Entre os sintomas hipoplásticos cita-se albinismo, clorose (mosaico), estiolamento, enfezamento, mosaico, roseta e entre os sintomas hiperplásticos cita-se o bronzeamento, calo cicatricial, enação, encarquilhamento, episnatia, fascinação, galha, superbrotamento, vassoura-de-bruxa e verrugose. A sintomatologia é de grande utilidade na diagnose. Qualquer manifestação das reações da planta a um agente nocivo pode ser considerada Sintoma. Estruturas do patógeno quando 12 exteriorizadas no tecido doente, recebem o nome genérico de Sinal. A seqüência completa dos sintomas de uma doença é conhecida por quadro sintomatológico. Os sistemas de classificação de sintomas e sinais são relativamente variáveis dependendo da maneira ou interesse de abordá-los. Nas doenças infecciosas alguns patógenos são responsáveis por sintomas típicos de doenças. Embora os sintomas incitados por bactérias em plantas possam ser confundidos com aqueles incitados por fungos, nematóides, vírus, etc. A exsudação de pus bacteriano e a anasarca são bem comuns no caso das bacterioses (Romeiro, 1985). A presença de galhas nas raízes é característica da presença de nematóides (Meloidogyne spp). Alguns sintomas de doenças infecciosas e não infecciosas podem ser confundidos, sendo necessário um exame mais detalhado quando a presença de sinais representados pela presença de estruturas dos patógenos, visando a elaboração de uma diagnose confiável. Deve-se considerar ainda que a falta ou excesso de determinados fatores, dentre eles os nutrientes, podem predispor as plantas as doenças infecciosas, ocorrendo danos devidos tanto à deficiência ou excesso do nutriente quando à infecção por microorganismos (Souza e Souza, 1985). 13 2.5. Sinais Sinais são estruturas ou produtos do patógeno (talos bacterianos, micélio inter ou intracelular ou desenvolvendo-se sobre a lesão, etc), geralmente localizados em estruturas especiais produzidas pela planta sob o estímulo do patógeno. Exsudações ou odores emanados das lesões são também sinais de certas doenças. Para fins práticos de diagnose os sinais são tão importantes e, em certos casos, mais dignos de confiança que os sintomas. Segundo Amorim e Salgado (1995) a podridão de legumes causada por Erwinia, pode ser facilmente diagnosticada pelo odor fétido do material doente. Já a podridão de Thielaviopsis paradoxa em toletes de cana-de-açúcar pode ser identificada pelo cheiro de abacaxi que exala do tecido colonizado. 2.6. Diagnose Doenças de plantas são diagnosticadas, em sua maioria, pelos sintomas que provocam e pelos sinais do patógeno 14 presentes no hospedeiro. Descrições da sintomatologia das doenças de plantas cultivadas podem ser encontradas em numerosas chaves de identificação, publicadas em livros, revistas, folhetos, relatórios e, mais recentemente, por meios eletrônicos através de programas especializados em diagnose de doenças (Amorim e Salgado, 1995; Pinto, 2001). 2.6.1 Diagnose de campo Na diagnose de campo dificilmente consegue-se chegar ao agente etiológico da doença. Porém com uma lupa de 20x e com certa experiência, muitas diagnoses são possíveis. O diagnóstico de campo pode ser confirmado posteriormente em laboratório (clínica fitopatológica). De qualquer forma é importante sempre que possível ir ao campo, pois esta visita permite ter uma visão geral da doença in loco. 2.6.2. Diagnose em laboratório Instituições de pesquisa (Alves e Abreu, 1999; Carvalho e Chalfoun, 2000) disponibilizam orientações aos produtores para o encaminhamento de amostras vegetais para as diferentes 15 instituições onde especialistas treinados realizam, com o auxílio das informações complementares prestadas pelos produtores, uma diagnose precisa da doença. Cita-se como exemplo a Clínica Fitopatológica da Universidade Federal de Lavras (UFLA). 2.6.3. Programas para diagnose de doenças de plantas Os principais programas utilizados para diagnosticar doenças são os sistemas especialistas. Nos últimos anos, na área de informática, técnicas de inteligência artificial aplicadas à agricultura foram desenvolvidas, principalmente referentes ao manejo de culturas para controlar pragas e doenças (Edward -Jones, 1992). Dentre elas uma técnica capaz de oferecer recursos para tratar de forma eficiente o conhecimento são os sistemas especialistas (SE), os quais usam o conhecimento e simulam a lógica da decisão para resolver problemas de difícil solução, somente resolvidos por especialistas (Harmon e King, 1995; Turban, 1995). Na área de fitopatologia, são vários os exemplos de sistemas especialistas desenvolvidos para diagnose e manejo de doenças em diversas culturas. O MORECROP (Managerial Options for Reasonable Economical Control of Rust and Other Pathogens) foi desenvolvido por Cu & Line (1994) para apoiar a previsão e o manejo da 16 ferrugem e de outras quinze doenças da cultura do trigo na região noroeste dos Estados Unidos. Outros exemplos são citados, como o SEVITIS para o manejo de doenças em videiras na região norte dos Estados Unidos (Travis et al., 1994), o VEGES para diagnose de doenças, pragas e distúrbios nutricionais em 6 vegetais cultivados em casa de vegetação, na área do Mediterrâneo. No Brasil, alguns sistemas especialistas foram desenvolvidos para o manejo de áreas florestais, como o BRAMA (Lima e Arvanitis, 1994), um sistema especialista interativo o qual simula situações de manejo e plantio para produção de madeira na região amazônica. Fernandes et al. (1996) demonstraram a viabilidade e eficiência do sistema especialista em processo de planejamento e desenho de sistemas agro-florestais. Pivello e Norton (1996) desenvolveram um sistema especialista para o correto manejo das queimadas em áreas de cerrado, o FIRETOOL . O TomEx, um sistema especialista para diagnóstico de doenças do tomateiro, desenvolvido por Pozza (1998) é, até o momento, o único exemplo dessa tecnologia na área de fitopatologia no Brasil. Pinto (2001), visando disponibilizar e divulgar de forma eficiente o conhecimento acumulado em diagnose e manejo de doenças bióticas fitonematóides, e abióticas desenvolveu um do cafeeiro, sistema incluindo especialista os (SE) denominado “Doctor Coffee”. Também foram avaliadas as redes 17 neuronais (RN) como método potencial para descrever a epidemia de ferrugem do cafeeiro. Pelo exposto pode afirmar-se que o conhecimento acumulado em diagnose e manejo de doenças e fitonematóides pode ser extraído dos pesquisadores e organizado de forma a disponibilizá-lo para usuários de forma simples e rápida por meio de sistemas especialistas. 2.7. Software Educacional Segundo Zambalde e Alves (1999) “o software educacional é um software desenvolvido para atender a objetivos educacionais previamente estabelecidos e, para que ele seja efetivo e esteja a altura das necessidades pedagógicas, é necessário que seu desenvolvimento conte com especialistas das áreas de educação e informática. Também, como qualquer software, os “educacionais” possuem pontos fortes e limitações. É preciso saber quando um software é adequado para os objetivos curriculares e pode, por isto, ser integrado ao contexto educacional”. 18 Segundo Valente (1998), o computador tem sido usado na educação como máquina de ensinar que consiste na informatização dos métodos de ensino tradicionais; o professor implementa no computador uma série de informações, que devem ser passadas ao aluno na forma de um tutorial, exercício e prática ou jogo. Desta forma o computador não contribui para a construção do conhecimento pois a informação não é processada, mas simplesmente memorizada. 2.8 Softwares de Tomada de Decisão e Sistemas Especialistas A agricultura é uma área de grande potencial para aplicações envolvendo sistemas de apoio à decisão. Essas são ferramentas estão disponíveis para manejar problemas práticos afetando tanto à agricultura quanto os alimentos processados. Elas podem auxiliar nas decisões tomadas por produtores e consultores e podem ser utilizados para monitorar processos qualitativos em agroindústrias, para controlar condições ambientais e para aconselhamento em financiamentos, economia e regulamentações. Sistemas especialistas são capazes de integrar perspectivas de disciplinas individuais dentro de uma estrutura que direcione a tomada de decisões requerida por 19 propriedades rurais e processadores de materiais vegetais ( Carrascal & Pau, 1992). 3. Metodologia Neste capítulo será abordada a forma como foi realizado o trabalho. 20 Inicialmente foi realizado pelo professor Edson Ampélio Pozza, do Departamento de Fitopatologia da Universidade Federal de Lavras – UFLA, uma seleção dos principais sintomas e sinais de doenças de plantas para que as mesmas possam estar contidas no programa. Posteriormente foram escritos os textos informativos e retiradas às fotos das doenças. O passo seguinte foi a construção de um programa com as imagens e os textos das doenças de plantas, correlacionados de forma a permitir o aprendizado das características apresentadas. O programa foi desenvolvido na linguagem de programação Delphi (Borland Software Corporation), versão 6.0, em microcomputador Athlon XP 1.3, 256Mb RAM, 80Gb, com sistema operacional Microsoft Windows XP Professional (Microsoft Corporation). A implementação foi iniciada no período de julho de 2003 e foi finalizada em outubro de 2003. Foram apresentados no programa os principais sintomas agrupados em 3 tipos: Sintomas, Injúrias e Sinais. O item Sintomas, foi dividido em dois sub-itens: Necróticos e Não Necróticos. Os sintomas contidos no item Necróticos são: Encharcamento, Seca, Manchas, Tombamento, Murcha, Podridão, Cancro, Gomose e Seca de Ponteiros. Dentro de Não Necróticos há ainda dois outros sub-itens: Deformações e Descolorações. O item Deformações Subdesenvolvimento foi e dividido em dois Superdesenvolvimento. sub-itens: Dentro de Subdesenvolvimento estão contidos os seguintes sintomas: Encarquilhamento e Enfezamento. 21 Dentro de Superdesenvolvimento estão contidos: Galhas, Sarna, Vassoura de Bruxa, Verrugose e Enrolamento. Há também no programa algumas informações sobre o mesmo, como objetivo e equipe. 22 4. Resultados e Discussão Neste capítulo foram analisados os resultados alcançados pelo projeto, abordando o software gerado, bem como seus componentes. Partindo-se de uma coleção de fotos e textos informativos, foi desenvolvido um software denominado SintoSoft (Figura 01), cuja utilização consiste no treinamento do usuário na identificação de doenças que incidem sobre as plantas por meio da descrição dos sintomas e sinais. Figura 01: Tela principal do SintoSoft Fonte: Software SintoSoft (CHALFOUN, 2003) 23 Em relação ao conteúdo do software, este foi organizado conforme a Figura 02: Figura 02: Estruturação dos itens do software Fonte: Software SintoSoft (CHALFOUN, 2003) 4.1 Itens do Software A seguir serão exibidos os textos explicativos e o exemplo de uma figura utilizada em cada item destas sub-divisões: 4.1.1 Sintomas 4.1.1.1 Necróticos 24 Encharcamento Decorre da passagem da água do interior das células para os espaços intercelulares, nesse caso os tecidos ficam com aparência de estarem embebidos em óleo devido à passagem de água para os espaços intercelulares. Este item possui 2 fotos, e um exemplo de uma delas segue-se abaixo na Figura 03: Figura 03: Exemplo de uma das fotos sobre Encharcamento Fonte: POZZA (2003) Seca Seca e morte das folhas e outros órgãos de forma lenta, geralmente manifesta-se após a murcha. Este item possui 4 fotos, e um exemplo de uma delas segue-se abaixo na Figura 04: 25 Figura 04: Exemplo de uma das fotos sobre Seca Fonte: POZZA (2003) Manchas A mancha infecciosa envolve morte ou degeneração de tecidos de forma localizada ou delimitada e superficial ao longo do órgão colonizado, entre eles, sementes, caule, folhas, flor, fruto partes radiculares. O tipo da mancha, o tamanho e a forma podem caracterizar uma doença. Em certos casos a mancha necrótica nas folhas pode evoluir para perfuração, ou seja a queda rápida dos tecidos doentes. Este item possui 10 fotos, e um exemplo de uma delas segue-se abaixo na Figura 05 26 Figura 05: Exemplo de uma das fotos sobre Manchas Fonte: POZZA (2003) Tombamento O tombamento decorre do colapso dos tecidos do hipocótilo ou caulículo próximo à superfície do solo em plântulas. Trata-se de sintoma típico da infecção por patógenos já presentes no solo ou associados as sementes. O tombamento pode ser acentuado em condições desfavoráveis ao crescimento normal da planta, como acontece em solo ou substrato com excesso de umidade e temperaturas baixas. Essas condições desfavorecem o crescimento e desenvolvimento da planta a qual permanece em estádio suscetível a doença. Este item possui 2 fotos, e um exemplo de uma delas segue-se abaixo na Figura 06: 27 Figura 06: Exemplo de uma das fotos sobre Tombamento Fonte: POZZA (2003) Murcha É a exteriorização da falta de água nos tecidos suculentos devido à obstrução do sistema vascular ou ação de toxinas no sistema de transporte de água. A distinção entre esse sintoma e a murcha não-infecciosa faz-se pela natureza geralmente irreversível da murcha infecciosa, em períodos de suprimento normal de umidade no solo. Este item possui 2 fotos, e um exemplo de uma delas segue-se abaixo na Figura 07: 28 Figura 07: Foto sobre Murcha Fonte: POZZA (2003) Podridão As podridões, caracterizadas pela decomposição generalizada dos tecidos do órgão infectado, podem assumir conotações diferentes em função da consistência, cor e onde localiza-se na planta. Como exemplo cita-se a podridão-mole, podridão-seca, podridão-branca, podridão-radicular, entre outras. Em alguns frutos a podridão pode atingir toda sua extensão caracterizando a mumificação. Este item apresenta 7 fotos, e um exemplo delas segue abaixo na Figura 08: 29 Figura 08: Exemplo de uma das fotos sobre Podridão Fonte: POZZA (2003) Cancro São lesões necróticas formando depressões nos tecidos corticais dos caules, tubérculos e raízes. De maneira geral as lesões exibem bordos salientes e coloração escura. Este item apresenta-se com 3 fotos, e um exemplo de uma delas segue-se abaixo na Figura 09: Figura 09: Exemplo de uma das fotos sobre Cancro 30 Fonte: POZZA (2003) Gomose A exsudação de goma (substâncias viscosas) a partir das lesões é comum em certas espécies frutíferas, como o abacaxizeiro, pessegueiro e os citros, quando infectadas por patógenos que colonizam o córtex ou o lenho. Este item apresenta-se com 4 fotos, e um exemplo de uma delas segue-se abaixo na Figura 10: Figura 10: Exemplo de uma das fotos sobre Gomose Fonte: POZZA (2003) Seca de Ponteiros 31 Ocorre a morte das gemas apicais e dos ramos, com necrose dos tecidos e queda das folhas. A morte é seguida da seca. Este item apresenta 2 fotos, e um exemplo de uma destas segue-se abaixo na Figura 11: Figura 11: Exemplo de uma das fotos sobre Seca de Ponteiros Fonte: POZZA (2003) 4.1.1.2 Não Necróticos 4.1.1.2.1 Deformações 4.1.1.2.1.1 Subdesenvolvimento Encarquilhamento 32 Resultado do desenvolvimento excessivo dos tecidos de uma das faces da folha infectada, é um sintoma típico da infecção por vírus. Este item possui 2 fotos, e um exemplo de uma delas segue-se abaixo na Figura 12: Figura 12: Exemplo de uma das fotos sobre Encarquilhamento Fonte: POZZA (2003) Enfezamento Planta ou órgão com tamanho inferior ao normal. Este item possui 2 fotos, e um exemplo de uma delas segue-se abaixo na Figura 13: 33 Figura 13: Exemplo de uma das fotos sobre Enfezamento Fonte: POZZA (2003) 4.1.1.2.1.2 Superdesenvolvimento Galhas Caracteriza-se pelo desenvolvimento anormal de um órgão ou parte dele, devido à hiperplasia e hipertrofia simultâneas das células constituintes dos seus tecidos, por ação do patógeno. É um sintoma típico da infecção por nematóides. O fungo Ustilago scitaminea, agente etiológico do carvão do milho pode estar associado a galhas nas espigas. Este item possui 3 fotos, e um exemplo de uma delas segue-se abaixo na Figura 14: 34 Figura 14: Exemplo de uma das fotos sobre Galhas Fonte: POZZA (2003) Sarna Crescimento superficial dos tecidos epidérmicos e corticais, chegando à ruptura e à suberificação das paredes celulares. Essa suberificação no estádio mais avançado da doença assume a consistência de cortiça, tornando-se áspera. Este item possui 4 fotos, e um exemplo de uma delas segue-se abaixo na Figura 15: 35 Figura 15: Exemplo de uma das fotos sobre Sarna Fonte: POZZA (2003) Vassoura de Bruxa Ocorre ramificação excessiva do caule próximo a gema apical, lembrando uma vassoura. Esse sintoma é típico em cacaueiro infectado por Crinipellis perniciosa. Este item possui 2 fotos, e um exemplo de uma delas segue-se abaixo na Figura 16: 36 Figura 16: Exemplo de uma das fotos sobre Vassoura de Bruxa Fonte: POZZA (2003) Verrugose Crescimento superficial dos tecidos epidérmicos e corticais, chegando à ruptura e à suberificação das paredes celulares. Essa suberificação no estádio mais avançado da doença assume a consistência de cortiça, tornando-se áspera. O sintoma verrugose apresenta a mesma descrição da sarna, no entanto as protuberâncias são maiores, parecidas com uma verruga. Este item possui 6 fotos, e um exemplo de uma delas segue-se abaixo na Figura 17: 37 Figura 17: Exemplo de uma das fotos sobre Verrugose Fonte: POZZA (2003) Enrolamento Resultado do desenvolvimento excessivo dos tecidos de uma das faces da folha infectada, é um sintoma típico da infecção por vírus. Este item possui 3 fotos, e um exemplo de uma delas segue-se abaixo na Figura 18: 38 Figura 18: Exemplo de uma das fotos sobre Enrolamento Fonte: POZZA (2003) 4.1.1.2.2 Descolorações Envolvem basicamente a clorose, o amarelecimento, o mosaico, o albinismo e o arroxeamento. A - Clorose - Implica na cor verde-clara ou verde-amarela, em parte ou em toda planta. É um sintoma resultante da destruição parcial da clorofila. Comum a várias doenças cujo agente etiológico é um vírus e outras doenças que afetam o metabolismo dos cloroplastos destruindo parcialmente a clorofila. O estádio mais evoluído da clorose caracteriza o amarelecimento. B - Amarelecimento - É o estádio mais avançado da clorose. Nesse caso ocorre destruição generalizada dos cloroplastos. 39 C - Mosaico - Resulta da deficiência de clorofila em algumas áreas do limbo foliar, circundadas pelo tecido normal. É sintoma clássico de muitas viroses, como o mosaico do fumo (TMV). D - Albinismo - Caracteriza-se pela falta de desenvolvimento da clorofila, apresentando variegações brancas nas folhas. Ex: Escaldadura da cana-de-açúcar. D - Arroxeamento - Caracteriza-se pelo acúmulo de antocianina nos tecidos do hospedeiro. E - Bronzeamento - Caracteriza-se pela coloração cor de cobre na epiderme das folhas verdes. Ex: fase inicial do Vira cabeça do tomateiro. Este item possui 9 fotos, e um exemplo de uma delas segue-se abaixo na Figura 19: Figura 19: Exemplo de uma das fotos sobre Descolorações Fonte: POZZA (2003) 4.1.2 Injúrias 40 Este item possui 16 fotos, e um exemplo de uma delas segue-se abaixo na Figura 20: Figura 20: Exemplo de uma das fotos sobre Injúrias Fonte: POZZA (2003) 4.1.3 Sinais Este item possui 11 fotos, e um exemplo de uma delas segue-se abaixo na Figura 21: 41 Figura 21: Exemplo de uma das fotos sobre Sinais Fonte: POZZA (2003) 4.2 Compatibilida de de hardware Este software foi testado em relação a sua exigência de hardware. Em todos os computadores testados, o mesmo conseguiu executar suas funções. O hardware de menor recurso testado foi um 486 DX4 100Mhz, hd 600 Mb, 16 Mb RAM, CDROM 16x, com sistema operacional Windows 95 (Microsoft Coorporation). O computador de maior recurso foi um Athlon 2.4 Ghz, hd 80 Gb, 512 Mb RAM, DVD-ROM 48X, com sistema operacional Windows XP (Microsoft Coorporation). 4.3 Compatibilidade em relação ao sistema operacional. 42 Após testes realizados, constatou-se que o SintoSoft é compatível com os seguintes sistemas operacionais: Windows 95, Windows 98, Windows NT, Windows Millenium, Windows 2000, Windows XP. 4.4 Disponibilização e comercialização do Software O SintoSoft está sendo utilizado com sucesso na disciplina FIP 101 (Fitopatologia Geral) no curso de extensão à distância “Controle de Doenças e Plantas na Agricultura Alternativa” e no curso lato-sensu “Manejo de Doenças de Plantas” (ambos fornecidos pela Universidade Federal de Lavras) para demonstração de sintomas e sinais de doenças de plantas, os quais não ocorrem no campo em todas as épocas do ano. O SintoSoft está sendo comercializado pela Editora UFLA em forma de CD-ROM (Figura 22), dessa forma o aluno pode ter acesso ao conteúdo da aula e obter informações para acumular conhecimento utilizando esta ferramenta de ensino à distância. Figura 22: Foto do CD-ROM SintoSoft Fonte: CHALFOUN (2003) 43 5. Conclusões O software mostrou-se altamente compatível quanto aos requisitos mínimos de hardware e sistema operacional, possibilitando uma maior acessibilidade. O software está apresentando uma grande aceitação dentro das disciplinas nas quais já vem sendo utilizado, bem como pelas pessoas que já o adquiriram. O software atingiu o seu objetivo, que é possibilitar uma forma melhorada do ensino de sintomas de doenças de plantas. 44 6. Referências Bibliográficas AGRIOS, G.N. Plant pathology. 3 ed. London: Academic Press, 1988. 803 p. ALVES, E. & ABREU, M. S. de. Manejo de Doenças de Plantas: diagnose de doenças de plantas. UFLA / FAEPE, Lavras, 1999, 52p. AMORIM, L. & SALGADO, C. L. 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