1. Introdução O avanço tecnológico decorrido nos últimos séculos

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1. Introdução
O avanço tecnológico decorrido nos últimos séculos
possibilitou ao homem transpor barreiras antes apenas atingidas
em sonhos. Com isso, sucedeu-se um crescimento em todos os
setores do conhecimento humano. Com a invenção e posterior
evolução, o computador reina hoje como peça essencial de
inúmeras atividades, fator reforçado principalmente com o
surgimento dos softwares específicos. Os benefícios advindos de
tal utilização são inesgotáveis. Da música à medicina, grande
parte dos setores do conhecimento humano já possuem
desenvolvidos softwares que, em algum aspecto, contribuem de
forma singular para a melhoria dos mesmos.
Dentre os setores beneficiários desta tecnologia encontrase a fitopatologia. Esta área da ciência possibilitou ao Homem
adquirir e acumular conhecimento sobre as doenças de plantas,
suas características, formas de propagação e de controle. Através
da sintomatologia, uma das sub-áreas da fitopatologia, pode-se
diagnosticar as doenças por meio das suas características. Tal
ciência é essencial, pois permite realizar o controle correto,
impedindo ou minimizando os danos causados pelas doenças.
Sem
este
,controle,
plantações,
imprescindíveis
para
a
sobrevivência humana, poderiam ser dizimadas, conforme eventos
históricos citados no presente trabalho. Também é de vital
importância para a sustentabilidade da economia agrícola de
todos os países, e possibilita aumentos consideráveis na
produtividade e qualidade dos alimentos. Portanto, torna-se
indispensável
o
treinamento
de
profissionais
visando
o
reconhecimento dos sintomas de fitodoenças, para não cometer
erros na diagnose.
A
área
educacional também se
beneficiou com
o
surgimento dos computadores, principalmente após o advento de
softwares educacionais, um sub-ramo dos softwares específicos.
Tais softwares são um recurso extra, dotados do propósito de
aumentar consideravelmente a capacidade de aprendizado, pois
contam com recursos multimídia (explorando características
audio-visuais).
Dentro das linguagens de programação, a linguagem Delphi
(Borland Software Coorporation) tem-se demonstrado uma das
mais indicadas para o desenvolvimento de softwares de pequeno
e médio porte. Devido à presença de ferramentas visuais e sua
relativa facilidade de uso, o Delphi
caracterizou-se como um
ambiente de desenvolvimento de aplicações. Apresenta também
características marcantes como a Orientação a Objeto e
Orientação a Eventos, além de ser uma linguagem de alto nível.
Tais vantagens dotam tal linguagem de um destaque considerável
em relação às demais, principalmente para a produção de
softwares específicos, pois une com precisão a programação
Orientada a Objeto aos componentes visuais.
A proposta deste projeto foi desenvolver um software
baseado em linguagem Delphi, capaz de auxiliar no treinamento
2
de
estudantes
e
profissionais
dentro
da
Sintomatologia,
possibilitando o melhor reconhecimento das características
específicas das principais doenças que ocorrem em lavouras
comerciais por meio de fotos e textos explicativos.
2. Referencial teórico
2.1. Importância das Doenças
As doenças de plantas são importantes por provocarem
desenvolvimento anormal e modificações fisiológicas, devido a um
processo dinâmico e irreversível. Além disso, deterioram os
produtos vegetais, tais como bulbos, grãos, tubérculos, frutos,
raízes, madeiras e outros. Aí encontra-se a importância da
realização do estudo destas doenças, que também afetam os
produtos
de
plantas,
os
quais
3
representam,
em
grande
porcentagem, a base para a alimentação, mobiliário e moradia.
(Agrios, 1988; Kimati & Bergamin Filho, 1995). Para milhões de
pessoas em todo o mundo que ainda dependem de sua própria
produção para sobreviver, as doenças de plantas podem constituir
a diferença entre uma vida próspera e uma vida de miséria e
mesmo a morte. A morte devido a fome, de dois milhões e a
imigração de um milhão de Irlandeses em 1846 devido a mela da
batata (Solanum Tuberosum L. ), doença causada pelo fungo
Phytophtora infestans, a derrubada da Mata Atlântica na Bahia
devido à vassoura de bruxa do cacau e atualmente a queda na
produção de suco de laranja devido à morte súbita do citros, são
conseqüências das doenças de plantas.
As doenças podem ainda limitar as espécies de plantas em
grande área geográfica. Por exemplo, a ferrugem do cafeeiro
inviabilizou a cafeicultura do Sri Lanka (antigo Ceilão) quando da
sua ocorrência, conduzindo os cafeicultores e instituições
financeiras a falência e obrigando os ingleses, importadores de
todo o café produzido no Ceilão a alterarem o hábito de beber café
e passarem a beber o chá, hábito que prevalece até os dias
atuais. Já no Brasil, em 1940, a tristeza do citros dizimou 70% dos
pomares, enquanto na Amazônia o mal-das-folhas, causada pelo
fungo Microcyclus ulei extinguia praticamente todos os seringais.
A videira européia Vitis vinifera que produz uvas para mesa e
vinho de alta qualidade em todo o mundo, não pode ser cultivada
no sudeste dos Estados Unidos porque é devastada por uma
4
bactéria nativa habitante do xilema causadora da doença
denominada ‘Mal-de-Pierce’.
As doenças também podem determinar os tipos de
agroindústrias e os níveis de empregos em uma área, afetando a
quantidade e o tipo de produto disponível para processamento.
Por outro lado, as doenças de plantas são responsáveis pela
criação de novas indústrias que desenvolvem produtos químicos,
biológicos, maquinários e métodos de controle dessas doenças.
Os tipos e quantidade de perdas causadas pelas doenças
variam de acordo com as plantas e seus produtos, com o
patógeno, a localidade, o ambiente, a medida de controle
praticada e a combinação desses fatores. As perdas podem
alcançar até 100% da produção. Freqüentemente severas perdas
são atribuídas à redução de qualidade dos produtos vegetais.
Neste caso, enquanto manchas, crostas, fendas em frutos,
hortaliças e plantas ornamentais podem exercer pequeno efeito
quanto às quantidades produzidas, a qualidade inferior do produto
pode reduzir seu valor de mercado de tal forma a promover perdas
totais. Com alguns produtos como a maçã, mesmo um mínimo de
5% de ataque nos frutos pela sarna da macieira pode reduzir o
preço pela metade.
Algumas doenças, tais como ‘ergot’ do centeio e do trigo,
tornam os produtos vegetais inadequados para o consumo
humano e animal, devido à contaminação com toxinas. Muitos
grãos
e
outros
produtos
vegetais
são
freqüentemente
contaminados ou infectados por um ou vários fungos produtores
5
de metabólitos altamente tóxicos, conhecidos como micotoxinas
(Scussel, 1998). Finalmente as perdas devido à doenças tem
várias origens. Produtores podem ter que plantar variedades ou
espécies de plantas resistentes à determinada doença, mas
menos produtivas, mais caras, ou comercialmente de menor
aceitação. Pode ser necessário pulverizar ou adotar outra forma
de controle às doenças, assim incorrendo em despesas com
produtos químicos, maquinário, espaço para armazenamento e
mão-de-obra. Transportadores podem ter que prover casas de
embalagem e veículos com sistemas de refrigeração, dessa forma
acrescentando despesas.
A despeito da variedade de tipos e dimensões das perdas
financeiras causadas por doenças de plantas, produtores bem
informados que usam as melhores combinações de variedades
resistentes disponíveis, e adequadas práticas culturais, biológicas
e de controle químico não só obtém boas produções em anos de
severas epidemias como obtém grandes benefícios dos preços
crescentes devido às perdas sofridas por outros produtores.
2.2. Tipos de Doenças de Plantas
Uma grande quantidade de doenças afetam plantas
cultivadas. Em média, cada cultura pode ser afetada por dezenas
de doenças. Alguns patógenos afetam apenas uma espécie de
6
planta outros patógenos afetam dezenas ou mesmo centenas. As
doenças de plantas são algumas vezes agrupadas de acordo com
os sintomas causados (podridões radiculares, murchas, manchas
foliares, ferrugens, etc), de acordo com o órgão da planta afetado
(doenças radiculares, doenças dos caules, doenças das folhas) ou
de acordo com os tipos de plantas afetadas (doenças de grãos,
doenças vegetais, etc). O critério mais utilizado, entretanto, é o
tipo de patógeno que causa a doença. A vantagem desta
classificação é indicar a causa da doença, a qual imediatamente
sugere
o
seu
provável
progresso
ao
longo
do
tempo,
disseminação e possíveis medidas de controle (Agrios,1988). O
mesmo autor classificada as doenças da seguinte forma:
I. Doenças infecciosas de plantas ou bióticas.
1 – Doenças causadas por fungos.
2 – Doenças causadas por bactérias e molicutes.
3 – Doenças causadas por plantas superiores parasit as.
4 – Doenças causadas por vírus e viroides.
5 – Doenças causadas por nematóides.
6 – Doenças causadas por protozoários.
II. Doenças de plantas não infecciosas ou abióticas
1 – Doenças causadas por temperaturas muito altas ou muito
baixas.
2 – Doenças causadas por falta ou excesso de umidade no
solo.
3 – Doenças causadas por falta ou excesso de luz.
7
4 – Doenças causadas por falta de oxigênio.
5 – Doenças causadas por poluição do ar.
6 – Doenças causadas por deficiências nutricionais.
7 – Doenças causadas toxidade mineral.
8 – Doenças causadas pela acidez ou alcalinidade do solo
(pH).
9 – Doenças causadas pela toxidade de pestilências.
10 – Doenças causadas por práticas culturais inadequadas.
Segundo Carvalho e Chalfoun (2000), o sucesso do
tratamento de uma doença depende, entre outros fatores, da
rapidez e da eficiência de seu diagnóstico, ou seja, conhecer os
sintomas, sinais e levantar todas as informações sobre o ambiente
onde estão as plantas doentes, e finalmente, se necessário, devese fazer análises laboratoriais. Como no caso de doenças viróticas
transmitidas por material de propagação e para cuja detecção tem
sido desenvolvidas técnicas tais como imuno – diagnósticos,
biologia molecular e reação da cadeia polimerase (Katovh et al,
2003). As informações detalhadas para este diagnóstico são
fundamentais.
2.3. Sintomatologia de Doenças em Plantas
8
A sintomatologia como ramo da Patologia Vegetal trata das
manifestações perceptíveis na planta atacada, através de
alteração do hábito, da forma, da coloração, de áreas necrosadas
e dos sinais que envolvem o próprio patógeno e produtos
resultantes dele com o hospedeiro (Machado e Castro, 1985).
2.3.1. Sintomas
Os sistemas de classificação de sintomas de doenças de
plantas são relativamente variáveis, dependendo da maneira ou
interesse de abordá-los.. Pode-se separar os sintomas de acordo
com sua localização em relação ao patógeno, com as alterações
produzidas no hospedeiro ou,
ainda, com a estrutura e / ou
processo do hospedeiro afetados (Amorim e Salgado, 1995; Alves
e Abreu, 1999).
2.3.1.1. Localização dos sintomas em relação ao patógeno
Com relação à localização dos sintomas, esses podem ser
classificados como primários ou secundários.
9
Sintomas primários são aqueles resultantes da ação direta
do patógeno sobre os tecidos do órgão afetado como as manchas
necróticas nas folhas, apodrecimento de frutos e caules por ação
de microorganismos.
2.3.1.2. Alterações produzidas no hospedeiro
Algumas doenças podem provocar alterações no hábito de
crescimento da planta, como superbrotamento, esverdeamento
das flores, escurecimento de vasos e muitos outros, constituindose de sintomas habituais, ou seja, as plantas exibem hábitos
anormais. Em outros casos, os sintomas caracterizam-se por
lesão na planta e neste caso são sintomas lesionais, como no
caso de manchas necróticas, de podridões e seca de ponteiros
(Agrios,1988).
2.3.1.3. Estrutura ou processo afetado
Em todo processo patológico, particularmente naqueles
associados a organismos que se desenvolvem sistemicamente na
planta, o distúrbio fisiológico é mensurável poucas horas após o
início, geralmente inicia-se ao nível celular, seguindo mais tarde
10
em determinados tipos de tecidos e finalmente ao nível do órgão
afetado. Visualmente o homem notará os sintomas quando
atingirem a fase final de órgãos afetados. Os distúrbios irão
refletir-se de diversas maneiras e de acordo com o processo
fisiológico ou a estrutura mais atingida pode-se classificá-los em
sintomas fisiológicos (devido à utilização direta de nutrientes, ao
aumento na respiração do hospedeiro, alteração na transpiração
do hospedeiro, interferência no processo de síntese), sintomas
histológicos ou interno e sintomas morfológicos ou externo, que
será detalhado no presente trabalho, devido a sua maior
aplicabilidade. (Agrios,1988).
2.4. Sintomas Morfológicos
Uma das classificações de sintomas de acordo com Honey
(1931) toma-se como critério as alterações morfológicas da planta
doente. Os sintomas morfológicos, por sua vez, podem ser
qualificados como necróticos ou plásticos, dependendo do tipo de
modificação exibida pelo órgão afetado.
2.4.1. Sintomas necróticos
11
Necroses
são
caracterizadas
pela
degeneração
do
protoplasma, seguida de morte de células, tecidos e órgãos. Entre
os sintomas necróticos cita-se: amarelecimento, encharcamento,
murcha, cancro, “damping-off”, escaldadura, estria, gomose,
mancha, morte dos ponteiros, mumificação, perfuração, podridão,
pústula, resinose, seca.
2.4.2. Sintomas plásticos
Sintomas plásticos são aqueles resultantes de anomalias
no crescimento, multiplicação ou diferenciação de células vegetais
levando a distorções nos órgãos das plantas. Entre os sintomas
plásticos pode-se distinguir: sintomas hipoplásticos, característicos
de plantas que apresentam subdesenvolvimento, devido a
redução ou suspensão na multiplicação ou crescimento das
células
e
hiperplásticos
nos
casos
em
que
ocorre
superdesenvolvimento das plantas afetadas. Entre os sintomas
hipoplásticos cita-se albinismo, clorose (mosaico), estiolamento,
enfezamento, mosaico, roseta e entre os sintomas hiperplásticos
cita-se
o
bronzeamento,
calo
cicatricial,
enação,
encarquilhamento, episnatia, fascinação, galha, superbrotamento,
vassoura-de-bruxa e verrugose.
A sintomatologia é de grande utilidade na diagnose.
Qualquer manifestação das reações da planta a um agente nocivo
pode ser considerada Sintoma. Estruturas do patógeno quando
12
exteriorizadas no tecido doente, recebem o nome genérico de
Sinal. A seqüência completa dos sintomas de uma doença é
conhecida por quadro sintomatológico.
Os sistemas de classificação de sintomas e sinais são
relativamente variáveis dependendo da maneira ou interesse de
abordá-los.
Nas
doenças
infecciosas
alguns
patógenos
são
responsáveis por sintomas típicos de doenças. Embora os
sintomas incitados por bactérias em plantas possam ser
confundidos com aqueles incitados por fungos, nematóides, vírus,
etc. A exsudação de pus bacteriano e a anasarca são bem
comuns no caso das bacterioses (Romeiro, 1985). A presença de
galhas nas raízes é característica da presença de nematóides
(Meloidogyne spp).
Alguns sintomas de doenças infecciosas e não infecciosas
podem ser confundidos, sendo necessário um exame mais
detalhado quando a presença de sinais representados pela
presença de estruturas dos patógenos, visando a elaboração de
uma diagnose confiável.
Deve-se considerar ainda que a falta ou excesso de
determinados fatores, dentre eles os nutrientes, podem predispor
as plantas as doenças infecciosas, ocorrendo danos devidos tanto
à deficiência ou excesso do nutriente quando à infecção por
microorganismos (Souza e Souza, 1985).
13
2.5. Sinais
Sinais são estruturas ou produtos do patógeno (talos
bacterianos, micélio inter ou intracelular ou desenvolvendo-se
sobre a lesão, etc), geralmente localizados em estruturas
especiais produzidas pela planta sob o estímulo do patógeno.
Exsudações ou odores emanados das lesões são também
sinais de certas doenças. Para fins práticos de diagnose os sinais
são tão importantes e, em certos casos, mais dignos de confiança
que os sintomas. Segundo Amorim e Salgado (1995) a podridão
de
legumes
causada
por
Erwinia,
pode
ser
facilmente
diagnosticada pelo odor fétido do material doente. Já a podridão
de Thielaviopsis paradoxa em toletes de cana-de-açúcar pode ser
identificada pelo cheiro de abacaxi que exala do tecido colonizado.
2.6. Diagnose
Doenças de plantas são diagnosticadas, em sua maioria,
pelos sintomas que provocam e pelos sinais do patógeno
14
presentes no hospedeiro. Descrições da sintomatologia das
doenças de plantas cultivadas podem ser encontradas em
numerosas chaves de identificação, publicadas em livros, revistas,
folhetos, relatórios e, mais recentemente, por meios eletrônicos
através de programas especializados em diagnose de doenças
(Amorim e Salgado, 1995; Pinto, 2001).
2.6.1 Diagnose de campo
Na diagnose de campo dificilmente consegue-se chegar ao
agente etiológico da doença. Porém com uma lupa de 20x e com
certa experiência, muitas diagnoses são possíveis.
O
diagnóstico
de
campo
pode
ser
confirmado
posteriormente em laboratório (clínica fitopatológica). De qualquer
forma é importante sempre que possível ir ao campo, pois esta
visita permite ter uma visão geral da doença in loco.
2.6.2. Diagnose em laboratório
Instituições de pesquisa (Alves e Abreu, 1999; Carvalho e
Chalfoun, 2000) disponibilizam orientações aos produtores para o
encaminhamento de amostras vegetais para as diferentes
15
instituições onde especialistas treinados realizam, com o auxílio
das informações complementares prestadas pelos produtores,
uma diagnose precisa da doença. Cita-se como exemplo a Clínica
Fitopatológica da Universidade Federal de Lavras (UFLA).
2.6.3. Programas para diagnose de doenças de plantas
Os principais programas utilizados para diagnosticar
doenças são os sistemas especialistas.
Nos últimos anos, na área de informática, técnicas de
inteligência artificial aplicadas à agricultura foram desenvolvidas,
principalmente referentes ao manejo de culturas para controlar
pragas e doenças (Edward -Jones, 1992). Dentre elas uma técnica
capaz de oferecer recursos para tratar de forma eficiente o
conhecimento são os sistemas especialistas (SE), os quais usam
o conhecimento e simulam a lógica da decisão para resolver
problemas de difícil solução, somente resolvidos por especialistas
(Harmon e King, 1995; Turban, 1995).
Na área de fitopatologia, são vários os exemplos de
sistemas especialistas desenvolvidos para diagnose e manejo de
doenças em diversas culturas.
O MORECROP (Managerial Options for Reasonable
Economical Control of Rust and Other Pathogens) foi desenvolvido
por Cu & Line (1994) para apoiar a previsão e o manejo da
16
ferrugem e de outras quinze doenças da cultura do trigo na região
noroeste dos Estados Unidos.
Outros exemplos são citados, como o SEVITIS para o
manejo de doenças em videiras na região norte dos Estados
Unidos (Travis et al., 1994), o VEGES para diagnose de doenças,
pragas e distúrbios nutricionais em 6 vegetais cultivados em casa
de vegetação, na área do Mediterrâneo.
No
Brasil,
alguns
sistemas
especialistas
foram
desenvolvidos para o manejo de áreas florestais, como o BRAMA
(Lima e Arvanitis, 1994), um sistema especialista interativo o qual
simula situações de manejo e plantio para produção de madeira
na região amazônica. Fernandes et al. (1996) demonstraram a
viabilidade e eficiência do sistema especialista em processo de
planejamento e desenho de sistemas agro-florestais. Pivello e
Norton
(1996) desenvolveram um sistema especialista para o
correto manejo das queimadas em áreas de cerrado, o FIRETOOL
.
O TomEx, um sistema especialista para diagnóstico de
doenças do tomateiro, desenvolvido por Pozza (1998) é, até o
momento, o único exemplo dessa tecnologia na área de
fitopatologia no Brasil.
Pinto (2001), visando disponibilizar e divulgar de forma
eficiente o conhecimento acumulado em diagnose e manejo de
doenças
bióticas
fitonematóides,
e
abióticas
desenvolveu
um
do
cafeeiro,
sistema
incluindo
especialista
os
(SE)
denominado “Doctor Coffee”. Também foram avaliadas as redes
17
neuronais (RN) como método potencial para descrever a epidemia
de ferrugem do cafeeiro.
Pelo
exposto
pode
afirmar-se
que
o conhecimento
acumulado em diagnose e manejo de doenças e fitonematóides
pode ser extraído dos pesquisadores e organizado de forma a
disponibilizá-lo para usuários de forma simples e rápida por meio
de sistemas especialistas.
2.7. Software Educacional
Segundo Zambalde e Alves (1999) “o software educacional
é um software desenvolvido para atender a objetivos educacionais
previamente estabelecidos e, para que ele seja efetivo e esteja a
altura das necessidades pedagógicas, é necessário que seu
desenvolvimento conte com especialistas das áreas de educação
e
informática.
Também,
como
qualquer
software,
os
“educacionais” possuem pontos fortes e limitações. É preciso
saber quando um software é adequado para os objetivos
curriculares e pode, por isto, ser integrado ao contexto
educacional”.
18
Segundo Valente (1998), o computador tem sido usado na
educação
como
máquina
de
ensinar
que
consiste
na
informatização dos métodos de ensino tradicionais; o professor
implementa no computador uma série de informações, que devem
ser passadas ao aluno na forma de um tutorial, exercício e prática
ou jogo. Desta forma o computador não contribui para a
construção do conhecimento pois a informação não é processada,
mas simplesmente memorizada.
2.8
Softwares
de
Tomada
de
Decisão
e
Sistemas
Especialistas
A agricultura é uma área de grande potencial para
aplicações envolvendo sistemas de apoio à decisão. Essas são
ferramentas estão disponíveis para manejar problemas práticos
afetando tanto à agricultura quanto os alimentos processados.
Elas podem auxiliar
nas decisões tomadas por produtores e
consultores
e podem ser utilizados para monitorar processos
qualitativos
em
agroindústrias,
para
controlar
condições
ambientais e para aconselhamento em financiamentos, economia
e regulamentações. Sistemas especialistas são capazes de
integrar perspectivas de disciplinas individuais dentro de uma
estrutura
que direcione a tomada de decisões requerida por
19
propriedades rurais e processadores de materiais vegetais (
Carrascal & Pau, 1992).
3. Metodologia
Neste capítulo será abordada a forma como foi realizado o
trabalho.
20
Inicialmente foi realizado pelo professor Edson Ampélio
Pozza, do Departamento de Fitopatologia da Universidade Federal
de Lavras – UFLA, uma seleção dos principais sintomas e sinais
de doenças de plantas para que as mesmas possam estar
contidas no programa. Posteriormente foram escritos os textos
informativos e retiradas às fotos das doenças. O passo seguinte
foi a construção de um programa com as imagens e os textos das
doenças de plantas, correlacionados de forma a permitir o
aprendizado das características apresentadas.
O programa foi desenvolvido na linguagem de programação
Delphi
(Borland
Software
Corporation),
versão
6.0,
em
microcomputador Athlon XP 1.3, 256Mb RAM, 80Gb, com sistema
operacional
Microsoft
Windows
XP
Professional
(Microsoft
Corporation). A implementação foi iniciada no período de julho de
2003 e foi finalizada em outubro de 2003.
Foram apresentados no programa os principais sintomas
agrupados em 3 tipos: Sintomas, Injúrias e Sinais. O item
Sintomas, foi dividido em dois sub-itens: Necróticos e Não
Necróticos. Os sintomas contidos no item Necróticos são:
Encharcamento, Seca, Manchas, Tombamento, Murcha, Podridão,
Cancro, Gomose e Seca de Ponteiros. Dentro de Não Necróticos
há ainda dois outros sub-itens: Deformações e Descolorações. O
item
Deformações
Subdesenvolvimento
foi
e
dividido
em
dois
Superdesenvolvimento.
sub-itens:
Dentro
de
Subdesenvolvimento estão contidos os seguintes sintomas:
Encarquilhamento
e
Enfezamento.
21
Dentro
de
Superdesenvolvimento estão contidos: Galhas, Sarna, Vassoura
de Bruxa, Verrugose e Enrolamento.
Há também no programa algumas informações sobre o
mesmo, como objetivo e equipe.
22
4. Resultados e Discussão
Neste capítulo foram analisados os resultados alcançados
pelo projeto, abordando o software gerado, bem como seus
componentes.
Partindo-se de uma coleção de fotos e textos informativos,
foi desenvolvido um software denominado SintoSoft (Figura 01),
cuja utilização consiste no treinamento do usuário na identificação
de doenças que incidem sobre as plantas por meio da descrição
dos sintomas e sinais.
Figura 01: Tela principal do SintoSoft
Fonte: Software SintoSoft (CHALFOUN, 2003)
23
Em relação ao conteúdo do software, este foi organizado
conforme a Figura 02:
Figura 02: Estruturação dos itens do software
Fonte: Software SintoSoft (CHALFOUN, 2003)
4.1 Itens do Software
A seguir serão exibidos os textos explicativos e o exemplo
de uma figura utilizada em cada item destas sub-divisões:
4.1.1 Sintomas
4.1.1.1 Necróticos
24
Encharcamento
Decorre da passagem da água do interior das células para
os espaços intercelulares, nesse caso os tecidos ficam com
aparência de estarem embebidos em óleo devido à passagem de
água para os espaços intercelulares.
Este item possui 2 fotos, e um exemplo de uma delas
segue-se abaixo na Figura 03:
Figura 03: Exemplo de uma das fotos sobre Encharcamento
Fonte: POZZA (2003)
Seca
Seca e morte das folhas e outros órgãos de forma lenta,
geralmente manifesta-se após a murcha.
Este item possui 4 fotos, e um exemplo de uma delas
segue-se abaixo na
Figura 04:
25
Figura 04: Exemplo de uma das fotos sobre Seca
Fonte: POZZA (2003)
Manchas
A mancha infecciosa envolve morte ou degeneração de
tecidos de forma localizada ou delimitada e superficial ao longo do
órgão colonizado, entre eles, sementes, caule, folhas, flor, fruto
partes radiculares. O tipo da mancha, o tamanho e a forma podem
caracterizar uma doença. Em certos casos a mancha necrótica
nas folhas pode evoluir para perfuração, ou seja a queda rápida
dos tecidos doentes.
Este item possui 10 fotos, e um exemplo de uma delas
segue-se abaixo na Figura 05
26
Figura 05: Exemplo de uma das fotos sobre Manchas
Fonte: POZZA (2003)
Tombamento
O tombamento decorre do colapso dos tecidos do hipocótilo
ou caulículo próximo à superfície do solo em plântulas. Trata-se
de sintoma típico da infecção por patógenos já presentes no solo
ou associados as sementes. O tombamento pode ser acentuado
em condições desfavoráveis ao crescimento normal da planta,
como acontece em solo ou substrato com excesso de umidade e
temperaturas
baixas.
Essas
condições
desfavorecem
o
crescimento e desenvolvimento da planta a qual permanece em
estádio suscetível a doença.
Este item possui 2 fotos, e um exemplo de uma delas
segue-se abaixo na
Figura 06:
27
Figura 06: Exemplo de uma das fotos sobre Tombamento
Fonte: POZZA (2003)
Murcha
É a exteriorização da falta de água nos tecidos suculentos
devido à obstrução do sistema vascular ou ação de toxinas no
sistema de transporte de água. A distinção entre esse sintoma e a
murcha
não-infecciosa
faz-se
pela
natureza
geralmente
irreversível da murcha infecciosa, em períodos de suprimento
normal de umidade no solo.
Este item possui 2 fotos, e um exemplo de uma delas
segue-se abaixo na Figura 07:
28
Figura 07: Foto sobre Murcha
Fonte: POZZA (2003)
Podridão
As
podridões,
caracterizadas
pela
decomposição
generalizada dos tecidos do órgão infectado, podem assumir
conotações diferentes em função da consistência, cor e onde
localiza-se na planta. Como exemplo cita-se a podridão-mole,
podridão-seca, podridão-branca, podridão-radicular, entre outras.
Em alguns frutos a podridão pode atingir toda sua extensão
caracterizando a mumificação.
Este item apresenta 7 fotos, e um exemplo delas segue
abaixo na Figura 08:
29
Figura 08: Exemplo de uma das fotos sobre Podridão
Fonte: POZZA (2003)
Cancro
São lesões necróticas formando depressões nos tecidos
corticais dos caules, tubérculos e raízes. De maneira geral as
lesões exibem bordos salientes e coloração escura.
Este item apresenta-se com 3 fotos, e um exemplo de uma
delas segue-se abaixo na Figura 09:
Figura 09: Exemplo de uma das fotos sobre Cancro
30
Fonte: POZZA (2003)
Gomose
A exsudação de goma (substâncias viscosas) a partir das
lesões é comum em certas espécies frutíferas, como o
abacaxizeiro,
pessegueiro e os citros, quando infectadas por
patógenos que colonizam o córtex ou o lenho.
Este item apresenta-se com 4 fotos, e um exemplo de uma
delas segue-se abaixo na Figura 10:
Figura 10: Exemplo de uma das fotos sobre Gomose
Fonte: POZZA (2003)
Seca de Ponteiros
31
Ocorre a morte das gemas apicais e dos ramos, com
necrose dos tecidos e queda das folhas. A morte é seguida da
seca.
Este item apresenta 2 fotos, e um exemplo de uma destas
segue-se abaixo na Figura 11:
Figura 11: Exemplo de uma das fotos sobre Seca de Ponteiros
Fonte: POZZA (2003)
4.1.1.2 Não Necróticos
4.1.1.2.1 Deformações
4.1.1.2.1.1 Subdesenvolvimento
Encarquilhamento
32
Resultado do desenvolvimento excessivo dos tecidos de
uma das faces da folha infectada, é um sintoma típico da infecção
por vírus.
Este item possui 2 fotos, e um exemplo de uma delas
segue-se abaixo na Figura 12:
Figura 12: Exemplo de uma das fotos sobre Encarquilhamento
Fonte: POZZA (2003)
Enfezamento
Planta ou órgão com tamanho inferior ao normal.
Este item possui 2 fotos, e um exemplo de uma delas
segue-se abaixo na Figura 13:
33
Figura 13: Exemplo de uma das fotos sobre Enfezamento
Fonte: POZZA (2003)
4.1.1.2.1.2 Superdesenvolvimento
Galhas
Caracteriza-se pelo desenvolvimento anormal de um órgão
ou parte dele, devido à hiperplasia e hipertrofia simultâneas das
células constituintes dos seus tecidos, por ação do patógeno. É
um sintoma típico da infecção por nematóides. O fungo Ustilago
scitaminea, agente etiológico do carvão do milho pode estar
associado a galhas nas espigas.
Este item possui 3 fotos, e um exemplo de uma delas
segue-se abaixo na Figura 14:
34
Figura 14: Exemplo de uma das fotos sobre Galhas
Fonte: POZZA (2003)
Sarna
Crescimento superficial dos tecidos epidérmicos e corticais,
chegando à ruptura e à suberificação das paredes celulares. Essa
suberificação no estádio mais avançado da doença assume a
consistência de cortiça, tornando-se áspera.
Este item possui 4 fotos, e um exemplo de uma delas
segue-se abaixo na Figura 15:
35
Figura 15: Exemplo de uma das fotos sobre Sarna
Fonte: POZZA (2003)
Vassoura de Bruxa
Ocorre ramificação excessiva do caule próximo a gema
apical, lembrando uma vassoura. Esse sintoma é típico em
cacaueiro infectado por Crinipellis perniciosa.
Este item possui 2 fotos, e um exemplo de uma delas
segue-se abaixo na Figura 16:
36
Figura 16: Exemplo de uma das fotos sobre Vassoura de Bruxa
Fonte: POZZA (2003)
Verrugose
Crescimento superficial dos tecidos epidérmicos e corticais,
chegando à ruptura e à suberificação das paredes celulares. Essa
suberificação no estádio mais avançado da doença assume a
consistência de cortiça, tornando-se áspera. O sintoma verrugose
apresenta a mesma descrição da sarna, no entanto as
protuberâncias são maiores, parecidas com uma verruga.
Este item possui 6 fotos, e um exemplo de uma delas
segue-se abaixo na Figura 17:
37
Figura 17: Exemplo de uma das fotos sobre Verrugose
Fonte: POZZA (2003)
Enrolamento
Resultado do desenvolvimento excessivo dos tecidos de
uma das faces da folha infectada, é um sintoma típico da infecção
por vírus.
Este item possui 3 fotos, e um exemplo de uma delas
segue-se abaixo na Figura 18:
38
Figura 18: Exemplo de uma das fotos sobre Enrolamento
Fonte: POZZA (2003)
4.1.1.2.2 Descolorações
Envolvem basicamente a clorose, o amarelecimento, o
mosaico, o albinismo e o arroxeamento.
A - Clorose - Implica na cor verde-clara ou verde-amarela, em
parte ou em toda planta. É um sintoma resultante da destruição
parcial da clorofila. Comum a várias doenças cujo agente
etiológico é um vírus e outras doenças que afetam o metabolismo
dos cloroplastos destruindo parcialmente a clorofila. O estádio
mais evoluído da clorose caracteriza o amarelecimento.
B - Amarelecimento - É o estádio mais avançado da clorose.
Nesse caso ocorre destruição generalizada dos cloroplastos.
39
C - Mosaico - Resulta da deficiência de clorofila em algumas áreas
do limbo foliar, circundadas pelo tecido normal. É sintoma clássico
de muitas viroses, como o mosaico do fumo (TMV).
D - Albinismo - Caracteriza-se pela falta de desenvolvimento da
clorofila, apresentando variegações brancas nas folhas. Ex:
Escaldadura da cana-de-açúcar.
D - Arroxeamento - Caracteriza-se pelo acúmulo de antocianina
nos tecidos do hospedeiro.
E - Bronzeamento - Caracteriza-se pela coloração cor de cobre na
epiderme das folhas verdes. Ex: fase inicial do Vira cabeça do
tomateiro.
Este item possui 9 fotos, e um exemplo de uma delas
segue-se abaixo na Figura 19:
Figura 19: Exemplo de uma das fotos sobre Descolorações
Fonte: POZZA (2003)
4.1.2 Injúrias
40
Este item possui 16 fotos, e um exemplo de uma delas
segue-se abaixo na Figura 20:
Figura 20: Exemplo de uma das fotos sobre Injúrias
Fonte: POZZA (2003)
4.1.3 Sinais
Este item possui 11 fotos, e um exemplo de uma delas
segue-se abaixo na Figura 21:
41
Figura 21: Exemplo de uma das fotos sobre Sinais
Fonte: POZZA (2003)
4.2 Compatibilida de de hardware
Este software foi testado em relação a sua exigência de
hardware. Em todos os computadores testados, o mesmo
conseguiu executar suas funções. O hardware de menor recurso
testado foi um 486 DX4 100Mhz, hd 600 Mb, 16 Mb RAM, CDROM 16x, com sistema operacional Windows 95 (Microsoft
Coorporation). O computador de maior recurso foi um Athlon 2.4
Ghz, hd 80 Gb, 512 Mb RAM,
DVD-ROM 48X, com sistema
operacional Windows XP (Microsoft Coorporation).
4.3 Compatibilidade em relação ao sistema operacional.
42
Após testes realizados, constatou-se que o SintoSoft
é
compatível com os seguintes sistemas operacionais: Windows 95,
Windows 98, Windows NT, Windows Millenium, Windows 2000,
Windows XP.
4.4 Disponibilização e comercialização do Software
O SintoSoft está sendo utilizado com sucesso na disciplina
FIP 101 (Fitopatologia Geral) no curso de extensão à distância
“Controle de Doenças e Plantas na Agricultura Alternativa” e no
curso lato-sensu “Manejo de Doenças de Plantas” (ambos
fornecidos
pela
Universidade
Federal
de
Lavras)
para
demonstração de sintomas e sinais de doenças de plantas, os
quais não ocorrem no campo em todas as épocas do ano.
O SintoSoft está sendo comercializado pela Editora UFLA
em forma de CD-ROM (Figura 22), dessa forma o aluno pode ter
acesso ao conteúdo da aula e obter informações para acumular
conhecimento utilizando esta ferramenta de ensino à distância.
Figura 22: Foto do CD-ROM SintoSoft
Fonte: CHALFOUN (2003)
43
5. Conclusões
O software mostrou-se altamente compatível quanto aos
requisitos
mínimos
de
hardware
e
sistema
operacional,
possibilitando uma maior acessibilidade.
O software está apresentando uma grande aceitação dentro
das disciplinas nas quais já vem sendo utilizado, bem como pelas
pessoas que já o adquiriram.
O software atingiu o seu objetivo, que é possibilitar uma
forma melhorada do ensino de sintomas de doenças de plantas.
44
6. Referências Bibliográficas
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