COMPETÊNCIAS E HABILIDADES CADERNO 12 PROF.: Célio Normando CA 1 – Compreender as ciências naturais e as tecnologias a elas associadas como construções humanas, percebendo seus papéis nos processos de produção e no desenvolvimento econômico e social da humanidade. H1 - Reconhecer características ou propriedades de fenômenos ondulatórios ou oscilatórios, relacionando-os a seus usos em diferentes contextos. OBJETO DO CONHECIMENTO: Ondulatória, Ondas e Oscilações 1. Como funcionam os óculos 3D? A tecnologia 3D digital utiliza imagens para enganar sua visão. Porém, em vez de usar cores para filtrar as imagens em cada olho, a maioria dos sistemas utiliza a polarização. Lentes polarizadas filtram apenas ondas de luz que são alinhadas na mesma direção. Em um par de óculos 3D, cada lente é polarizada de forma diferente. Em alguns óculos, existe uma diferença de 90 graus na polarização. Nos filmes que utilizam essa tecnologia, em vez de um amontoado de imagens vermelhas e verdes, as imagens ficam um pouco embaçadas, quando vistas sem os óculos. Um filme em 3D digital usa um ou dois projetores digitais para reproduzir a imagem na tela. Estruturas com dois projetores utilizam um deles para reproduzir a imagem para o olho esquerdo e o outro, para o olho direito. A luz que forma cada imagem é polarizada a fim de igualar as lentes correspondentes. Os óculos polarizados permitem que apenas uma das imagens entre em cada olho, porque cada lente tem uma polarização diferente. A maioria dos sistemas de um único projetor utiliza um dispositivo de polarização posicionado acima da lente do projetor. Esse dispositivo é uma placa polarizada que permite a passagem de luz para apenas uma das duas imagens de cada vez. Em sistemas de um único projetor, cada olho enxerga sua imagem para cada quadro do filme, de duas a três vezes, em uma sucessão extremamente rápida. Seu cérebro interpreta isso como uma imagem tridimensional contínua. Disponível em: <http://lazer.hsw.uol.com.br/digital-3d.htm>. Pelo texto anterior, podemos observar que, considerada como uma onda eletromagnética, a luz visível pode ser decomposta em duas componentes perpendiculares entre si. Nos óculos 3D, ilustrados nas figuras anteriores, as lentes polaroides se caracterizam por bloquear uma dessas componentes e transmitir a outra. Um estudante observou a passagem de luz através das lentes polaroides idênticas (ou seja, com eixos de polarização dispostos na mesma direção) de dois óculos superpostos,em duas posições diferentes. A opção que representa corretamente duas dessas observações é: a) b) c) d) e) Nenhuma das figuras anteriores é condizente com o funcionamento de uma lente polaroide. OBJETO DO CONHECIMENTO: Ondulatória, Ondas e Oscilações 2. Terras à vista Vasculhar o universo atrás de planetas com as mesmas características da Terra é um desafio estatístico e também tecnológico. Mas os cientistas garantem: ainda acharemos um mundo parecido com o nosso. Por Marco Túlio Pires . Faz apenas 19 anos que os cientistas descobriram os primeiros planetas fora do Sistema Solar – ou exoplanetas. Hoje são 685 confirmados e outros 2.000 candidatos. Mas quase nenhum pode abrigar alguma forma de vida, obsessão maior dos caçadores de novos mundos. Uma rara exceção é o planeta HD 85512 b, a 36 anos-luz de distância, um dos 50 achados mais recentes do Observatório Europeu do Sul (ESO, na sigla em inglês). Mas por que é tão difícil encontrar um exoplaneta como a Terra? Como os astrônomos descobrem mundos fora do Sistema Solar? Técnicas – De acordo com físico Claudio Melo, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e astrônomo do ESO, existem dois métodos de maior sucesso para caçar exoplanetas. Um deles se chama técnica de trânsito e é usada pelo Observatório Espacial Kepler, da NASA, a agência espacial americana. A outra, batizada de velocidade radial, está presente em um instrumento do ESO responsável pela confirmação dos 50 exoplanetas mais recentes, chamado HARPS. O método da velocidade radial é um pouco mais complicado que a técnica de trânsito, apesar de ter o mesmo princípio: medir uma variação periódica no comportamento dos astros. Esta técnica identifica se o movimento de uma estrela está sendo influenciado pela gravidade de um eventual planeta em sua órbita. Quanto maior a influência, maior a massa do planeta. Para medir esta influência, os telescópios do ESO verificam se a estrela está “bamboleando” em função da presença de planetas. Se estiver, as ondas de luz emitidas vão se achatar ou se espaçar conforme a estrela se aproxime ou se afaste da Terra. Disponível em: <http://veja.abril.com.br/noticia/ciencia/terras-a-vista> (adaptado). Acesso em: 25 abr. 2012. Como pudemos observar no artigo anterior, a Física e seus fenômenos são muito importantes nos mais diversos métodos de observações astronômicas. De acordo com o texto, uma das técnicas utilizadas para a busca de exoplanetas é a chamada técnica da velocidade radial. Em que fenômeno ondulatório se fundamenta essa técnica? a) Difração da luz. b) Refração da luz. c) Polarização luminosa. d) Interferência luminosa. e) Efeito Doppler da luz. OBJETO DO CONHECIMENTO: Ondulatória, Ondas e Oscilações Onda de destruição 3. O que são tsunamis ou “marés da morte”? Grandes marés de terremoto: este é o significado da palavra tsunamis em japonês. “São ondas enormes, com mais de 30 metros de altura, causadas por perturbações nas profundezas do mar, como abalos sísmicos (maremotos), erupções vulcânicas ou até mesmo deslizamentos no fundo oceânico”, afirma o físico Edmo José Dias Campos,do Instituto Oceanográfico da USP. Os tremores provocados por fenômenos geológicos como esses fazem com que uma série de ondulações se propague por grandes distâncias na superfície do oceano. Essas ondas são inicialmente bastante longas e baixas, não mais que 0,3 a 0,6 metro. A tripulação de um barco que passar sobre elas é capaz de nem percebê-las – e sua energia pode diminuir até desaparecer, ao percorrerem milhares de quilômetros. O problema ocorre quando elas se aproximam da costa, onde a profundidade diminui e surge atrito com o fundo do oceano. O resultado é que passam a ser comprimidas por um espaço cada vez menor, o que as obriga a subir. Aí então, as tsunamis formam uma coluna, sugando o mar da costa a ponto de deixar parte do chão do oceano descoberto. Esse é o último aviso. Minutos depois, elas aparecem. Para se ter uma ideia, uma das piores marés do gênero, ocorrida em 1703, na ilha japonesa de Awa, matou mais de 100.000 pessoas. Um declive menos acentuado na beira-mar faz as ondas perderem força, atenuando a tsunami. Uma maior profundidade na encosta joga as ondas para cima, amplificando a sua potência. Sabendo que a velocidade de uma onda na água é proporcional à raiz quadrada da profundidade no local por onde ela está passando, julgue os itens a seguir e assinale o verdadeiro. a) O texto afirma que “essas ondas são inicialmente bastante longas e baixas”. O termo longas diz respeito à frequência que, nas regiões de maior profundidade do oceano, se apresenta maior, já que nelas a velocidade de propagação também é maior. b) Analisando do ponto de vista energético, podemos dizer que o aumento da amplitude das ondas é decorrente das transformações de energia cinética em potencial elétrica. c) À medida que a onda se aproxima da costa, onde a profundidade diminui, ocorre, em parte, conversão de energia cinética em potencial gravitacional, com consequente aumento da amplitude das ondas. d) De acordo com as imagens, notamos que as diferenças nas encostas do litoral podem suavizar ou aumentar o impacto, pois ocorre alteração na maneira de a onda interagir, por meio de atritos, por exemplo, com o fundo do oceano, porém isso não afeta diretamente o processo de conversão de energia cinética em potencial gravitacional. e) Esse tipo de onda não apresenta vínculo algum com o princípio da conservação da energia, pois é a ação dos ventos, dos terremotos e das erupções vulcânicas submarinas que faz com que a amplitude dessas ondas aumente. OBJETO DO CONHECIMENTO: Ondulatória, Ondas e Oscilações 4. Texto 1 O eco Os obstáculos que refletem o som podem apresentar superfícies muito ásperas. Assim, o som pode ser redirecionado por um muro, uma montanha etc. O som que retorna chama-se eco, quando se distingue do som direto. Para uma pessoa ouvir o eco de um som por ela produzido, deve ficar situada a, no mínimo, 17 m do obstáculo, pois o ouvido humano só pode distinguir dois sons com intervalo de 0,1s. O som, que tem velocidade de 340 m/s, percorre 34 m nesse tempo. Disponível em: <http://fisicaacustica.no.comunidades.net/>. Texto 2 Sonar (do inglês Sound Navigation and Ranging, ou “Navegação e Determinação da Distância pelo Som”) é um instrumento auxiliar da navegação marítima. Esse sistema inicialmente era empregado na localização de submarinos (em guerras), mas hoje em dia é também usado no estudo e pesquisa dos oceanos (determinação de profundidades ou de depressões) e na pesca, para a localização de cardumes. Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/Sonar>. Nos dois textos anteriores, temos a manifestação de um dos fenômenos ondulatórios a seguir, que é a: a) refração. b) difração. c) polarização. d) ressonância. e) reflexão. OBJETO DO CONHECIMENTO: Ondulatória, Ondas e Oscilações O forno de micro-ondas 5. Qual é a “magia” que está por trás do seu funcionamento? Um forno de micro-ondas usa micro-ondas para aquecer o alimento. As micro-ondas são ondas de rádio. No caso do forno de micro-ondas, as ondas de rádio mais comumente usadas têm uma frequência de 2.500 megahertz (2,5 gigahertz). As ondas de rádio nessa frequência têm uma propriedade interessante: elas são absorvidas pela água, gorduras e açúcares. Quando absorvidas, elas se convertem diretamente em movimento atômico. As micro-ondas nessa frequência têm outra propriedade interessante: elas não são absorvidas pela maioria dos plásticos, vidros ou cerâmicas. O metal reflete as micro-ondas e, por isso, as panelas de metal não podem ir ao forno de micro-ondas. Por Marshall Brain, traduzido por HowStuffWorks Brasil. Disponível em: <http://casa.hsw.uol.com.br/culinaria-de-microondas1.htm>. Acesso em: 30 maio 2012. No texto anterior, há diversas passagens que mencionam a possível interação das micro-ondas com a matéria. Para que isso possa ocorrer, é imprescindível que a frequência seja apropriada, senão essas ondas não serão absorvidas. Em que fenômeno ondulatório se baseia essa absorção de micro-ondas pela matéria e que outra aplicação cotidiana podemos mencionar para esse fenômeno? a) Interferência – colorido das bolhas de sabão. b) Reflexão – espelhos em geral. c) Refração – lentes em geral. d) Ressonância – sintonia de aparelhos AM e FM. e) Efeito Doppler – funcionamento dos radares móveis em estradas. OBJETO DO CONHECIMENTO: Ondulatória, Ondas e Oscilações 6. Em desenhos e em filmes de ficção e fantasia, já vimos várias vezes pessoas utilizarem uma capa ou manto para se manterem invisíveis. A grande dificuldade de conceber esta capa é que até então não se conseguia projetar as imagens no tecido de forma que parecesse algo normal a olho nu, e é então que entra o material altamente reflexivo. Utilizam-se várias microcâmeras, que filmam o que está atrás, além do computador, o projetor e o combinador. O material retrorrefletivo é coberto por milhares e milhares de bolinhas. Quando a luz bate em uma delas, os raios de luz rebatem e voltam exatamente para a mesma direção de onde vieram. Na retrorreflexão, as bolinhas de vidro agem como prismas, dobrando os raios de luz por meio de um processo conhecido como refração. Isso faz com que os raios de luz refletidos viajem de volta pelo mesmo caminho que os raios de luz incidentes. O resultado: um observador posicionado na origem da luz recebe mais luz refletida e, portanto, vê um reflexo mais brilhante. Sistema de capa de invisibilidade Disponível em: <http://ciencia.hsw.uol.com.br/capa-da-invisibilidade.htm>. De acordo com o texto, podemos concluir que um raio de luz, ao incidir em uma dessas milhares de bolinhas, fará o trajeto descrito em: CA 1 – Compreender as ciências naturais e as tecnologias a elas associadas como construções humanas, percebendo seus papéis nos processos de produção e no desenvolvimento econômico e social da humanidade. H3 – Confrontar interpretações científicas com interpretações baseadas no senso comum, ao longo do tempo ou em diferentes culturas OBJETO DO CONHECIMENTO: Conservação da Quantidade de Movimento – Energia Cinética 7. Considere um narrador que, ao descrever o perigo de uma cobrança de falta em um dia chuvoso, diz: “Ele se prepara para a cobrança... está chovendo muito e o perigo do goleirão tomar um frango aumenta. Se a bola quicar antes de chegar ao gol, ela acelera, ganha velocidade e com a força que ele bate... vai ser difícil o goleiro pegar essa”. Há uma ponta de verdade na fala do locutor, pois, para o telespectador sentado no sofá de sua casa, a bola parece mesmo acelerar depois da batida no gramado. Tal impressão é plenamente justificada pelo princípio da conservação da quantidade de movimento. A quantidade de movimento da bola, que é grandeza vetorial, deve ser a mesma antes e depois do choque com o gramado, implicando na conservação do módulo do vetor velocidade. Mas se o módulo do vetor velocidade se conserva, o mesmo não ocorre com a direção. Podemos perceber pela ilustração que os módulos das componentes horizontal e vertical da velocidade da bola alteram-se após o choque. Mas, se o módulo da velocidade se mantém, é preciso que a diminuição no módulo da componente vertical seja compensada, embora não igualmente, por um aumento no módulo da componente horizontal. O telespectador deseja ver a bola chegar ao gol do time adversário. E, quanto mais rápido, melhor. De fato, após bater no gramado, a bola chega mais rápido, uma vez que a componente horizontal de sua velocidade aumenta. Disponível em: <http://lancamentos.moderna.com.br/ensino-medio/fisica/blog/ ciencia-e-senso-comum-uma-relacao-dificil/> (adaptado). Acesso em: 02 jun. 2012. De acordo com o texto, podemos concluir que uma narração mais próxima da realidade descrita seria: a) “Ele se prepara para a cobrança... está chovendo muito e o perigo do goleirão tomar um frango aumenta. Se a bola quicar antes de chegar ao gol, as forças trocadas com o solo dão um impulso extra e com a força que ele bate... vai ser difícil o goleiro pegar essa”. b) “Ele se prepara para a cobrança... está chovendo muito e o perigo do goleirão tomar um frango aumenta. Se a bola quicar antes de chegar ao gol, a força de atrito e a velocidade aumentam e com a força que ele bate ...vai ser difícil o goleiro pegar essa ”. c) “Ele se prepara para a cobrança... está chovendo muito e o perigo do goleirão tomar um frango aumenta. Se a bola quicar antes de chegar ao gol, ela ganha energia cinética horizontal e com a força que ele bate... vai ser difícil o goleiro pegar essa”. d) “Ele se prepara para a cobrança... está chovendo muito e o perigo do goleirão tomar um frango aumenta. Se a bola quicar antes de chegar ao gol, ela ganha quantidade de movimento vertical e com a força que ele bate... vai ser difícil o goleiro pegar essa”. e) “Ele se prepara para a cobrança... está chovendo muito e o perigo do goleirão tomar um frango aumenta. Se a bola quicar antes de chegar ao gol, ela ganha o trabalho da força peso e com a força que ele bate... vai ser difícil o goleiro pegar essa”. CA 2 – Identificar a presença e aplicar as tecnologias associadas às ciências naturais em diferentes contextos. H5 - Dimensionar circuitos ou dispositivos elétricos de uso cotidiano. OBJETO DO CONHECIMENTO: Energia Elétrica 8. Observe a conta de energia elétrica de uma casa com 4 moradores. Ela traz dados a respeito do consumo mensal, da taxa de iluminação pública bem como da tarifa cobrada por kWh. Considerando que cada morador usa o mesmo chuveiro elétrico, que possui resistência de 11 Ω, por 15 minutos diários e que a voltagem da casa é de 220 V, determine, para um período de 30 dias, o valor aproximado do custo, em reais, com o uso exclusivo do chuveiro elétrico. a) 25 b) 46 c) 59 d) 77 e) 90 OBJETO DO CONHECIMENTO: Capacitores 9. A ciência a serviço da vida O uso dos desfibriladores na medicina Durante uma fibrilação ventricular, um tipo bastante comum de ataque cardíaco, as câmaras do coração falham em sua tarefa de bombear o sangue, pois suas fibras musculares contraem-se e relaxam de forma desordenada. Para salvar uma vítima de fibrilação ventricular, o músculo do coração deve ser estimulado de modo que o ritmo das contrações seja restabelecido. Para tanto, uma corrente elétrica controlada, com cerca de 20 ampères, deve atravessar a caixa torácica do paciente para transferir algo em torno de 200 joules de energia elétrica em um intervalo de tempo de aproximadamente 0,002 segundo. Isso requer uma potência elétrica de cerca de 100 quilowatts. Tal potência pode ser facilmente obtida em um hospital, mas como produzi-la na casa do paciente ou mesmo no meio da rua? Essa potência pode ser fornecia por um desfibrilador, um equipamento de uso médico empregado para reverter um quadro de fibrilação ventricular em uma vítima de ataque cardíaco. Adaptado de: PENTEADO, Paulo C. M. Física: conceitos e aplicações. Editora Moderna. 1a ed. 1998. Esse equipamento tem a capacidade de armazenar energia elétrica e, em sua versão portátil, apresenta uma bateria que carrega certo dispositivo elétrico, a uma alta diferença de potencial, obrigando-o a armazenar uma grande quantidade de energia elétrica em menos de um minuto. Placas metálicas são então colocadas em contato com o peito da vítima. Quando uma chave controladora é acionada, o dispositivo elétrico citado envia uma parcela da energia armazenada de uma placa para outra por meio do tórax da vítima do ataque cardíaco. O dispositivo elétrico citado no texto se constitui na base para a construção e funcionamento de um desfibrilador e tem como função principal o armazenamento de carga elétrica. O elemento correspondente ao exposto no texto e uma outra possível aplicação cotidiana são, respectivamente: a) resistor – ferro de passar roupa. b) receptor – ventilador. c) capacitor – flash de câmera fotográfica. d) gerador – pilha elétrica. e) fusível – caixa de força residencial. OBJETO DO CONHECIMENTO: Leis de Ohm 10. As instalações elétricas devem ser projetadas de acordo com as necessidades do usuário. Por exemplo, para uma residência, os requisitos para circuitos de iluminação e distribuição de tomadas são diferentes dos adotados para um estabelecimento industrial. Existem normas técnicas que estabelecem esses critérios e elas devem ser seguidas. Ao contrário do que muita gente pensa, o projeto de uma instalação elétrica não pode ser confiado a um leigo que “passou os olhos” em uma norma técnica; apenas um profissional legalmente habilitado possui o conhecimento necessário para interpretar e identificar as melhores alternativas para projetar uma instalação segura e preparada para as necessidades atuais do usuário e para futuras expansões porventura desejadas. Há pessoas que, equivocadamente, acham que a instalação elétrica “resume-se a dois fios”, e que um “eletricista de confiança” pode executar novas instalações e ampliações, uma vez que ele “possui vários anos de prática”. Infelizmente, tal avaliação é errônea e responsável por irregularidades legais e técnicas antes mesmo da execução da instalação elétrica, pois um eletricista capacitado apenas pode realizar a execução de uma instalação supervisionado por um profissional legalmente habilitado, e obedecendo ao projeto elaborado. Disponível em: <http://www.programacasasegura.org/br/wp-content/ uploads/2011/07/A03.pdf>. Ao fazer o projeto elétrico de uma residência, um engenheiro eletricista deve levar em conta vários fatores, de modo a garantir principalmente a segurança dos futuros usuários. A segunda lei de ohm dá uma boa noção, pelo menos para uma pessoa com conhecimentos de ensino médio, das variáveis envolvidas nesse dimensionamento. Como sabemos, em uma residência a tensão (a d.d.p.) é constante. Dessa forma, a potência dissipada no fio será inversamente proporcional ao valor da resistência do mesmo. Para um trecho da fiação, com determinado comprimento, que irá alimentar um conjunto de lâmpadas, podemos afirmar que: a) quanto menor for a área da secção do fio condutor, menor será a sua resistência elétrica. b) quanto menor for a área da secção do fio condutor, maior será a sua resistividade. c) quanto menor for a área da secção do fio condutor, menor será a perda de energia em forma de calor. d) quanto maior for a área da secção do fio condutor, maior será a sua resistência. e) quanto menor for a área da secção do fio condutor, maior será a perda de energia em forma de calor. GABARITO 1. D 2. E 3. C 4. E 5. D 6. C 7. C 8. D 9. C 10. C