Revolução Inglesa

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UD II-ASS 01
Revolução Inglesa
OBJETIVOS
-Analisar as relações instáveis entre a monarquia inglesa e o
Parlamento durante a dinastia Stuart.
-Identificar as principais etapas do processo revolucionário
inglês.
-Descrever as principais consequências da Revolução Gloriosa
em termos políticos, sociais e econômicos.
-Inferir o amplo alcance das lutas revolucionárias inglesas no
século XVII, em termos de avanço capitalista e de construção
do Estado liberal.
- Valorizar a representatividade dos sistemas políticos.
SUMÁRIO
1. Definição.
2. Antecedentes.
3. Guerra Civil (Revolução Puritana).
4. República.
5. Restauração monárquica.
6. Revolução Gloriosa.
7. Verificação – exercícios.
8. Conclusão.
1. Revolução Inglesa

Definição: movimento político, militar e religioso que destruiu
o absolutismo na Inglaterra instalando naquele país a
primeira monarquia parlamentar da história;

Quando: século XVII;

Antecedentes/causas:
 Atritos entre os reis (dinastia STUART) e o parlamento.
2.ANTECEDENTES:



A Revolução Inglesa do século XVII representou a primeira
manifestação de crise do sistema da época moderna, identificado
com o absolutismo.
O poder monárquico, severamente limitado, cedeu a maior parte de
suas prerrogativas ao Parlamento e instaurou-se o regime
parlamentarista que permanece até hoje.
O processo começou com a Revolução Puritana de 1640 e terminou
com a Revolução Gloriosa de 1688, daí a denominação de Revolução
Inglesa do século XVII.
Contexto histórico:
Várias transformações políticas e econômicas:
 Desenvolvimento da indústria têxtil;
 Aumento da esquadra naval;
 Ampliação do comércio;
 Cercamentos dos campos e criação de ovelhas ► êxodo rural ►
aumento da quantidade de desempregados nas cidades.
 Fortalecimento da burguesia (detém o poder econômico porém
não o político)
AMOR + HISTÓRIA
AMOR + HISTÓRIA
AMOR + HISTÓRIA
Carta de amor de Henrique VIII para Ana Bolena
"minha amante e amiga:
Meu coração e eu nos colocamos em tuas mãos e suplicamos que nos
recomendes a tuas boas graças. Que a distancia não diminua a afeição
de que nos dedicas; isso aumentaria nossa dor, o que seria muito
lamentável, pois a separação já causa dor suficiente, mais do que
algum dia pensei ser possível. Isso me lembra um fato astronômico,
qual seja, quanto mais distantes os pólos estão do sol, mais abrasadora
eh a temperatura. O mesmo se da com nosso amor: a ausência nos
distanciou, mas o fervor eh maior pelo menos em mim. Espero o
mesmo de ti e garanto que, no meu caso, a angustia da separação eh
tanta que seria intolerável se eu não guardasse firme esperança em teu
afeto indissolúvel. Para que te lembres de mim e como não posso estar
contigo em pessoa, mando-te o que mais se aproxima disso: meu
retrato e o brasão que já conheces, aplicado em pulseiras, desejando
estar eu mesmo no lugar deles, quando for do teu agrado.
Pela mão de /Teu servo e amigo/H.R.
“CONTRA O ABSOLUTISMO, PELA LIBERDADE E
PELOS DIREITOS HUMANOS”
Característica Burguesa
(Defensores do Parlamentarismo)
Crítica política definiu a ideologia liberal
O QUE FOI A MAGNA CARTA?
É um documento de 1215 que
limitou o poder dos monarcas da
Inglaterra, especialmente o do Rei
João, que o assinou, impedindo
assim o exercício do Poder
Absoluto. O documento garantia
certas
liberdades
políticas
inglesas e continha disposições
que tornavam a Igreja livre da
ingerência
da
monarquia,
reformavam o direito e a justiça e
regulavam o comportamento dos
funcionários reais.
Parlamentarismo Inglês
1215
RESTRIÇÃO ao
poder dos reis:
(questões $ e
administrativas eram
discutidas no
Parlamento)
MAGNA CARTA 1215
SOCIEDADE INGLESA:
APOIAVAM O REGIME ABSOLUTISTA:
PARES: Aristocracia tradicional, grandes proprietários;
ERAM CONTRA O REGIME ABSOLUTISTA:
BURGUESIA: comerciantes, banqueiros, prof. Liberais.
GENTRY: Pequena e média nobreza rural, mentalidade capitalista,
agricultores. Tinham ligações com a burguesia devido ao comércio.
YEOMEN: granjeiros, pequenos proprietários, lavradores e
arrendatários. Buscavam mudanças.
CAMPONESES: desterrados graças ao cercamentos.
PROLETARIADO: trabalhadores assalariados.
MARGINALIZADOS E DESEMPREGADOS.
CAMPO RELIGIOSO:
APOIAVAM O REGIME ABSOLUTISTA:
 CATÓLICOS;
 ANGLICANOS.
ERAM CONTRA O REGIME ABSOLUTISTA:
 CALVINISTAS ►PURITANOS (pequena Burguesia)
►PRESBITERIANOS (alta Burguesia)
Dinastia Tudor
Henrique VII
Henrique VIII
Elizabeth I
O Absolutismo Inglês: Henrique VIII
O reinado de Henrique VIII (1509-1547).
Consolidou a autoridade real, em especial
com a Reforma Anglicana, que livrou o rei
de se expor a Magna Carta de 1215 (o
primeiro documento a fixar e limitar os
direitos de um rei) e ao Parlamento
(criado no século XIII, a principio era
constituído
apenas
pelos
Lordes
posteriormente se formou a chamada
câmara dos Comuns).
O Auge do Absolutismo Inglês: Elizabeth I
O reinado de Elizabete I (1558-1603)
Responsável pelo apogeu do Estado
Moderno na Inglaterra. Na medida
em que consolidou o Anglicanismo;
Estimulou o mercantilismo e
promoveu o colonialismo. Morrendo
Elizabete sem deixar herdeiros, o
trono Inglês passa para os Stuart
preocupados em oficializar o
absolutismo por direito divino,
acabar com o parlamento e se
possível restabelecer o catolicismo.
Revolução Inglesa

Elisabeth I
 Anglicanismo como religião oficial.
 Maior tolerância religiosa.
 Inglaterra enriquecida com a
produção e exportação de lã.
 Morre deixando o trono ao seu
primo Jaime I.
Dinastia Stuart
Jaime I
Carlos I
Carlos II
FIM DA DINASTIA TUDOR
Com a morte de Elizabeth em 1603, termina a
era Tudor. Não tendo esta deixado herdeiro
direto, o trono Inglês acaba caindo nas mãos do
parente mais próximo, seu primo Jaime Stuart,
rei da Escócia que, além de absolutista era
católico.
.
Revolução Inglesa

Jaime I
Jaime I (1603 – 1625):
 Perseguições a católicos e
puritanos.
 Aumento de impostos.
 Estabelece o monopólio real
contra os interesses da
burguesia.
REI X PARLAMENTO

O reinado de Jaime I (1603/1625) inaugurou o confronto políticosocial-econômico e religioso que levaria ao declínio o absolutismo
Inglês.
REI
NOBREZA
MERCANTILISMO
CATOLICISMO
PARLAMENTO
GENTRY E BURGUESIA
LIBERALISMO
PROTESTANTISMO
Reinado de Carlos I
-A Crise se intensificou no Reinado de Carlos I (1625 a 1649).
-O Parlamento tentou impor ao rei a “Petição de Direitos”, reafirmando
a Magna Carta, em contrapartida o Rei dissolveu o Parlamento (Período
da Tirania) e deu curso a sua política autoritária, desafiou os princípios
da Magna Carta (protocolo que impunha limites ao poder real,
especialmente no campo econômico) reeditando impostos como o
“ship money” – taxa alfandegária, agora estendida às cidades do
interior.
3. Guerra Civil (início da Revolução Puritana).
CARLOS
I (1625 – 1649):
CAUSAS
DA REVOLUÇÃO.
APESAR DE JURAR O “BILL OF RIGHTS” (PETIÇÃO DOS
DIREITOS: PROIBIA A COROA DE ADOTAR MEDIDAS
ECONÔMICAS SEM A PRÉVIA APROVAÇÃO DOS
PARLAMENTARES),
 O REI NOVAMENTE AUMENTA OS IMPOSTOS.
TENTATIVA DE IMPOR O ANGLICANISMO NA
ESCÓCIA (REVOLTA).
Carlos I
-RECRIOU O SHIP MONEY (COBRANÇA DE UM IMPOSTO EM DESUSO
ANTES ARRECADADO NAS CIDADES PORTUÁRIAS E ZONAS LITORÂNEAS
EM CASO DE GUERRA) ESTENDENDO-O A TODO O REINO.
-INVASÃO E FECHAMENTO DO PARLAMENTO.
-ECLODE A REVOLUÇÃO PURITANA, UMA GUERRA CIVIL QUE DUROU 7
ANOS (1642 – 1649):
A REVOLUÇÃO PURITANA



A Guerra Civil na Escócia, obrigou o Rei a reabrir o Parlamento com o
objetivo de obter o apoio financeiro burguês, entretanto os
Parlamentares exigiram novamente a assinatura da “Petição de
Direitos”, fato não aceito pelo Rei. Ao tentar fechar novamente o
Parlamento, iniciou-se num confronto que acabou provocando a
Revolução Puritana ( 1642-1649).
Os Puritanos pretendiam promover uma “purificação” tanto das
sobrevivências do catolicismo na Igreja Anglicana, quanto do
despotismo no governo.
Liderado por Oliver Cromwell, o exército do Parlamento, constituído
de maioria plebeia (os cabeças redondas), venceu e exército dos
cavaleiros de Carlos I.
New Model Arm
O mérito da performace do exército de Cromwell
deve-se à novidade da promoção por mérito e
não origem implantada no Novo Modelo de
Exército. Carlos I foi preso e julgado pelo povo
por traição e decapitado em praça pública.
CÂMARA DOS COMUNS: GENTRY, PESSOAS DA PEQUENA NOBREZA.
CATÓLICOS E PRESBITERIANOS NA ALA MODERADA (MONARQUIA SEM
AUTORITARISMO) E PURITANOS NA ALA RADICAL (FIM DA
PROPRIEDADE E REFORMA AGRÁRIA)
FACÇÕES DA REVOLUÇÃO:
(CAVALEIROS): CARLOS I, CÂMARA DOS LORDES E DISSIDENTES DA
GENTRY X VERSUS CÂMARA DOS COMUNS (EXÉRCITO DE NOVO TIPO
OU CABEÇAS REDONDAS):
PURITANOS VENCEM E CARLOS I É DECAPITADO.
É INSTAURADA A REPÚBLICA PURITANA
CARLOS l
4. República.
O Protetorado de Cromwell
As divergências entre o Parlamento e o
exército levaram Cromwell a proclamar A
República inglesa, de fato este momento é
melhor caracterizado como O Protetorado de
Cromwell (1649 -1658 )

A República de Cromwell (1649 – 1660):
 Ditadura pró-burguesia puritana (calvinista);
 Confisco de terras da Igreja e nobreza. Extinguiu impostos
arbitrários
 Repressão a opositores internos (Levellers – niveladores e Diggers
– escavadores);
 Criação dos Atos de Navegação (1650) – somente navios ingleses
transportariam mercadorias inglesas ou de outros países para a
Inglaterra. Em caso de venda para a Inglaterra só navios do país de
origem do produto estariam autorizados a entrar na Inglaterra:


A REPÚBLICA DE CROMWELL
(1649 – 1660):

FORMAÇÃO DA COMUNIDADE BRITÂNICA (1651) – INGLATERRA,
IRLANDA, ESCÓCIA E PAÍS DE GALES FORAM UNIFICADOS NUMA SÓ
REPÚBLICA (A COMUNIDADE BRITÂNICA
SOB O COMANDO DE
CROMWELL.

GUERRA CONTRA OS HOLANDESES (1652 – 1654) – O ATO DE
NAVEGAÇÃO ACARRETOU MUITOS PREJUÍZOS AOS HOLANDESES,
QUE OBTINHAM GRANDE LUCRO COM O TRANSPORTE MARÍTIMO
DE PRODUTOS COLONIAIS PARA A INGLATERRA.
-os holandeses declararam guerra contra os ingleses, mas
foram derrotados. a inglaterra tornou-se, então, a maior
potência naval do mundo.
-estabelecimento do título de Lorde Protetor (1653) – Oliver
Cromwell assumiu o título de lorde protetor da comunidade
britânica. seu cargo tornou-se vitalício e hereditário.
Realizações no governo de Cromwell
1. A Unificação
britânica (InglaterraIrlanda-Escócia): O
mapa mostra a divisão
da Inglaterra em áreas
dominadas pelos
partidários da
monarquia Stuart (de
lilás) e pelos adeptos
do Parlamento (de
verde) durante a guerra
civil, que culminou com
a implantação da
República puritana.
2. Criação dos Atos de Navegação (1651)
Somente
navios
ingleses
transportariam
mercadorias
inglesas ou de outros países
para a Inglaterra. Em caso de
venda para a Inglaterra só
navios do país de origem do
produto estariam autorizados a
entrar na Inglaterra: Com isto
a Inglaterra estabelece grande
acumulação de Capital.
3. O cercamento dos Campos:



O Cercamento é um espécie de expulsão dos camponeses que causa
um Êxodo Rural, neste caso na Inglaterra, ocorreu devido a
substituição da antiga produção agrícola pela criação de ovelhas, que
exige menos mão de obra, para o fornecimento de matéria-prima (a
lã) para a indústria têxtil.
Os trabalhadores expulsos do campo, iam para as cidades em busca
de outros meios de sobrevivência e acabam se transformando em
mendigos ou ainda em mão de obra barata e abundante para as
nascentes indústrias inglesas.
A Guerra contra a Holanda (1652-1654) fato que transforma a
Inglaterra na “Rainha dos Mares”.
Os Explorados contra Cromwell:



Este período da história da Inglaterra “... consolidou as
motivações revolucionárias da Burguesia e da Gentry,
desconsiderando os anseios das camadas médias e populares.
Apesar de fazer um governo autoritário, Cromwell era
idolatrado pelas elites burguesas.
Entretanto, as massas exploradas organizaram movimentos
fundamentados numa “ideologia popular de revolução”. Dentre
os tais destacam-se: Os Levellers e os Diggers.
O MOVIMENTO DOS SEM TERRA:
Os Levellers (Niveladores), formados por soldados e pelos yeomen,
classe média rural; reivindicavam uma sociedade de pequenos
produtores, defendiam em especial o fim dos cercamentos das terras
comuns
Os Diggers (Escavadores) ou True Levellers (verdadeiros Niveladores),
contestavam a legitimidade da propriedade privada; pregavam a
ocupação pela força das terras desocupadas e comuns e representavam
o grupo dos sem-terras na Inglaterra de Cromwell.
“5. Restauração Monárquica ”




As classes dominantes, com sua proposta de revolução liberalburguesa esmagaram duramente as propostas populares.
Entretanto, Cromwell morre subitamente e seu filho Richard, em seu
curto governo (1658/1660), não conseguiu manter o Protetorado.
O temor da classe dominante diante das reivindicações populares
resultou no encaminhamento da “Restauração Monárquica”.
Foram trazidos para a Inglaterra os dois filhos de Carlos I que
estavam exilados na França (Carlos II e Jaime II).
Após a morte de Oliver (1658), seu filho, Ricardo Cromwell assume o
poder, porém, sem a habilidade e carisma do pai, enfrenta nova
guerra civil no país, que acaba com a sua derrota e recoloca os
monarquistas no poder (Restauração Monárquica).

A Restauração Monárquica (1660 – 1688):
 Carlos II (1660 – 1685).
 Anglicano, pró-católicos.
 Tratado secreto com Luís XIV da França
(promessa de se converter ao catolicismo).
- Conflito com o Parlamento: assinou
a Declaração de Indulgência;
- Teve inúmeras amantes e diversos
filhos ilegítimos;
- problema na sucessão
- lei de exclusão proposta no Parlamento;
- Parlamento dividido:
- Partido Tory (conservador, opunham à lei)
-Partido Wigh (liberais, a favor da lei)
- Dissolução do Parlamento em Dez 1679
-Morreu em Fev 1685
Carlos II de Inglaterra(1660/1685)
O Retorno dos Stuart ao trono
trouxe de volta as insolúveis
contradições do Absolutismo Inglês.
Carlos II subiu ao trono após a
restauração da monarquia em
Inglaterra e Escócia, Foi casado com
a princesa Catarina de Bragança,
filha de João IV de Portugal, porém
não deixou herdeiros legítimos.
-JAIME II ( IRMÃO DE CARLOS II)
(1685 – 1688).
-CATÓLICO.
- TENTATIVA DE RESTABELECER O ABSOLUTISMO.
6. A REVOLUÇÃO GLORIOSA
No reinado de Jaime II (1685-1688)
as contradições se agravaram. A
intenção do impopular monarca de
valorizar o catolicismo levou-o a
perder inclusive o apoio dos Tories
(facção aristocrática no Parlamento)
que se aliaram ao Whigs (facção
burguesa no Parlamento) e através
de um golpe político o depuseram
na chamada “Revolução Gloriosa”
(1688-1689).
- Parlamento temeroso com a restituição do catolicismo oferece a coroa a
Guilherme de Orange (holanda), casado com Maria Stuart, filha mais
velha de JAIME II. em troca, pedia o parlamento livre e a manutenção do
anglicanismo.
A
Revolução Gloriosa (1688):
Revolução burguesa.
1689: Guilherme de Orange acata ao Bill of Rights (Declaração dos
Direitos).
Parlamento decidiria sobre impostos, garantia a propriedade privada,
as liberdades individuais e divide o poder.
- Fim do absolutismo na Inglaterra.
- Burguesia assume o poder por meio do parlamento (monarquia
parlamentar).
- Rei reina, mas não governa. Estabelecia-se assim, a superioridade
da lei sobre a vontade do rei.
-Implantação do liberalismo.
CONSEQUÊNCIAS DA REVOLUÇÃO:
- Maior tolerância religiosa. O Toleration Act concedeu liberdade
religiosa aos cristãos, exceto aos católicos.
- Bill of Rights: conjunto de leis que, entre outras medidas, instituiu o
julgamento dos indivíduos através de um júri. Além disso, o rei perdeu a
prerrogativa de suspender execuções de leis e implementar impostos
sem a permissão do parlamento.
- Fim do absolutismo na Inglaterra: poder do rei passou a ser
limitado pelo parlamento.
- Desenvolveu-se, assim, o estado liberal, no qual havia três
poderes distintos: legislativo, executivo e judiciário.
- Avanço capitalista.
O MODELO PARLAMENTARISTA
Neste modelo, o Poder Executivo é fracionado em:
Chefe
de Estado (Rei): Que representa o País
Chefe
de Governo (1° Ministro): Que governa o País.
Obs: O 1° Ministro é escolhido pelo Parlamento, que por sua vez, é
eleito pelo povo em voto censitário (voto que depende de renda).
Desta feita, esta Revolução finalmente garantiu à burguesia a sua
ascensão política, passando a fazer parte do governo inglês, podendo
agora estabelecer medidas a favor do desenvolvimento do capitalismo
neste País.
Atividades a serem desenvolvidas nesta
semana:


Livro: Estudar as páginas.......
Exercícios lançados no Blog.
7. VERIFICAÇÃO
1. O conflito entre a monarquia e o Parlamento desaguou em uma
guerra civil prolongada (1642-1649).
a. Identifique as forças envolvidas nessa guerra.
Resposta: A alta nobreza, a burguesia monopolista e o alto clero
anglicano e católico alinharam-se ao lado da monarquia; já a burguesia
manufatureira e mercantil, a gentry e os yomen, majoritariamente
protestantes, lutaram ao lado do Parlamento.
b. Aponte os principais desdobramentos do conflito.
Resposta: A proclamação da República e a ascensão de Oliver Cromwell
ao poder.
2. Quais foram os motivos que levaram a Monarquia absolutista inglesa
a se transformar em uma República em 1649?
Resposta: Os reis Jaime I e Carlos I adotaram uma política intransigente
de ampliação de poder, que, somada às perseguições religiosas,
levaram à Guerra Civil e à República Puritana.
3. Por que os Atos de Navegação foram importantes para a economia
inglesa?
Resposta: Esses Atos garantiram à Inglaterra um imenso poder militar e
comercial marítimo, fortalecendo a economia e transformando-a na
maior potência naval da época.
4. Explique com suas palavras o que foi a Revolução Gloriosa.
Resposta: Foi um movimento antiabsolutista que reuniu as duas facções
facções políticas inglesas, os Whigs e os Tories, com o propósito de
substituir Jaime II por um monarca submisso ao Parlamento. Assim
subiu ao trono Guilherme de Orange prometendo respeitar o
Parlamento e as diferenças religiosas.
5. A caricatura holandesa de 1658, intitulada o “Horrível homem rabo”,
representa mercadores holandeses tentando cortar a cauda de Oliver
Cromwell recheada de dinheiro.
A partir da leitura dos elementos da gravura e da sua contextualização histórica,
assinale a opção que melhor expressa o
sentido dessa charge.
( )Diante da débil marinha mercante inglesa, a Holanda apoderava
de parte do lucro obtido pela Inglaterra com o comércio;
( ) Os atos ilícitos praticados durante o Protetorado de Cromwell
tornaram o governo inglês refém de chantagistas;
( ) Os Atos de Navegação de Cromwell prejudicaram o comércio
holandês, fortalecendo a economia britânica.
( ) A pesada tributação imposta pelo governo britânico penalizava
os comerciantes holandeses que dominavam o comércio inglês.
6. A Revolução Inglesa, de 1688, foi uma revolução:
( ) de caráter estritamente religioso;
( ) puritana e favorável a um regime republicano;
( ) conservadora, que pretendia um retrocesso político;
( ) a favor dos monopólios e outros privilégios mercantis;
( ) liberal, burguesa e parlamentar.
7. “Para o progresso do armamento marítimo e da navegação, que sob
a boa providência e proteção divina interessam tanto à prosperidade, à
segurança e ao poderio deste reino [...], nenhuma mercadoria será
importada ou exportada dos países, ilhas, plantações ou territórios
pertencentes à Sua Majestade, ou em possessão de Sua Majestade, na
Ásia, América e África, noutros navios senão nos que [...] pertencem a
súditos ingleses [...] e que são comandados por um capitão inglês e
tripulados por uma equipagem com três quartos de ingleses [...],
nenhum estrangeiro [...] poderá exercer o ofício de mercador ou
corretor num dos lugares supracitados, sob pena de confisco de todos os
seus bens e mercadorias [...]”. (Segundo Ato de Navegação de 1660. In:
Pierre Deyon. O mercantilismo. São Paulo: Perspectiva, 1973, p. 94-95.)
7. Por meio do Ato de Navegação de 1660, o governo inglês:
( ) estabelecia que todas as mercadorias comercializadas por
qualquer país europeu fossem transportadas por navios ingleses.
( ) monopolizava seu próprio comércio e impulsionava a indústria
naval inglesa, aumentando ainda mais a presença da Inglaterra nos
mares do mundo.
( ) enfrentava a poderosa França retirando-lhe a posição
privilegiada de intermediária comercial em nível mundial.
( ) desenvolvia a sua marinha, incentivava a indústria, expandia o
Império, abrindo novos mercados internacionais ao seu excedente
agrícola.
8. Durante a Revolução Inglesa, no século XVII, foi formado o
“Exército do Novo Tipo”, liderado por Oliver Cromwell, do qual
participavam, além da classe mercantil, da gentry, dos pequenos
proprietários camponeses e de trabalhadores urbanos, segmentos
mais radicais, que defendiam reformas mais profundas no Estado
inglês. É correto afirmar que esses segmentos eam constituídos:
( ) pelos tories, que visavam ao fechamento do Parlamento e à
instituição de um governo popular, e pelos whigs, defensores da
abolição da propriedade privada;
( ) pelos levellers, que reivindicavam a democratização, a
extensão do sufrágio e uma igualdade maior perante a lei, e pelos
diggers, defensores da posse comum das terras;
( ) pelos landlords, que buscavam a implantação do sufrágio universal e a extensão do voto às mulheres, e pelos warlodists, que
pregavam a luta armada do povo contra o Parlamento;
( ) pelos saint-simonistas, que defendiam o fim da monarquia e
os owenistas, defensores da abolição da Câmara dos Lordes.
9. “Que é ilegal a faculdade que se atribui à autoridade real para
suspender as leis ou seu cumprimento/ Que é ilegal toda cobrança de
Impostos para a Coroa sem o concurso do Parlamento, sob pretexto de
prerrogativa, ou em época e modo diferentes dos designados por ele
próprio/ Que é indispensável convocar com frequência os Parlamentos
para satisfazer os agravos, assim como para corrigir, afirmar e
conservar leis.” Declaração de Direitos. Disponível em
<http://disciplinas.stoa. usp.br> Acesso em 20 dez 2011.
No documento de 1689, identifica-se uma particularidade da Inglaterra
diante dos demais Estados europeus na Época Moderna. A
peculiaridade inglesa e o regime político que predominavam na Europa
continental estão indicados, respectivamente em:
( ) redução do poder do Papa – Teocracia;
( ) limitação do poder do soberano – Absolutismo;
( ) Ampliação do domínio da nobreza – República;
( ) Expansão da força do presidente – parlamentarismo;
( ) Restrição da competência do Congresso – Presidencialismo.
10.Em meados do século XVII, a Inglaterra mergulhou em uma guer
ra civil conhecida como Revolução Inglesa de 1640. Entre as alternativas abaixo, assinale aquela que NÃO está relacionada com esse contexto
histórico.
( ) No ápice da Revolução, o rei Artur foi executado, e a República
proclamada. Oliver Cromwell tornou-se o dirigente máximo da Inglaterra. Com
o fim da guerra civil, Cromwell instituiu um governo
democrático, supervisionado pelo conjunto do Parlamento, no qual os direitos
humanos passaram a ser respeitados e as classes populares encontraram voz ativa.
( ) Os puritanos, grupo político que desejava recuperar os valores do
cristianismo primitivo e que recusava a autoridade do rei em matéria de fé,
constituíram-se nos principais adversários das ideias absolutistas.
( ) Após a morte de Elisabeth Tudor em 1603, ascendeu ao trono da
Inglaterra a dinastia escocesa dos Stuart, os quais careceram da habilidade
política necessária para negociar com o Parlamento inglês.
( ) Uma das medidas da Revolução foi o estabelecimento do Ato de
Navegação de 1651, que se tornou uma das bases da prosperidade
comercial da Inglaterra. O Ato pretendeu obter para os navios ingleses o
comércio de transportes da Europa e excluir do comércio com as
colônias inglesas todos os rivais.
( )A queda da monarquia inglesa abriu caminho para o surgimento de
reivindicações radicais, como a dos niveladores, que defendiam a
abertura do Parlamento às classes populares, ou a dos escavadores, que
aspiravam a uma redistribuição de terras que contemplasse os
pequenos produtores.
11. Observe a gravura em homenagem ao militar e governante inglês
Oliver Cromwell (1599-1658). Observe os detalhes da gravura e
responda ao que se pede:
a. Como ele está representado? O que isso pode significar?
11. Observe a gravura em homenagem ao militar e governante inglês Oliver
Cromwell (1599-1658). Observe os detalhes da gravura e responda ao que se
pede:
a. Como ele está representado? O que isso pode significar?
Ele está representado em tamanho muito maior
que as demais figuras. Indício de sua grande importância na imagem como um todo. Na mão direita
empunha uma espada e na esquerda uma
Bíblia, o que remete à sua opção puritanista.
b. No que ele está pisando? O que isso significa?
Ele está pisando em uma mulher, que tem os seios desnudos e de cuja cabeça cai uma coroa, símbolo da monarquia absolutista. A alegoria induz
à vitória do líder e seguidores sobre a monarquia.
c. Quem são os personagens minúsculos ao seu redor?
São em sua maioria trabalhadores rurais. Da esquerda para a direita, vê-se um pastor de ovelhas; um camponês colhendo frutas; um
arando a terra e outros com picareta cavam a base de um castelo e
De uma igreja, grupos que se opuseram às forças do Parlamento lideradas
por ele.
d. Qual é a mensagem transmitida pela imagem?
Homenagem ao líder puritano. O puritanismo e a crença dos puritanos
na “retidão da causa” (o fim da corrupção na Corte e na Igreja) foram
decisivos nas lutas revolucionárias contra o absolutismo na Inglaterra. Ele
está associado à pureza e à verdade.
e. Além de seu tamanho e posição, que outros elementos indicam
que a imagem é uma exaltação a Cromwell?
Há três elementos: uma mulher tocando trombeta para anunciar a
sua vitória; um círculo de luz e uma pomba, que simbolizam o Espírito
Santo, sobre sua cabeça; e na coluna da esquerda, de baixo para cima,
as palavras “Magna Carta” que limitava o poder real.
12. (Vunesp-2003) ... o período entre 1640 e 1660 viu a destruição de
um tipo de Estado e a introdução de uma nova estrutura política dentro
da qual o capitalismo podia desenvolver-se livremente. (Christopher
Hill, A revolução inglesa de 1640).O autor do texto está se referindo
a) à força da marinha inglesa, maior potência naval da Época
Moderna.
b) ao controle pela coroa inglesa de extensas áreas coloniais.
c) ao fim da monarquia absolutista, com a crescente supremacia
política do parlamento.
d) ao desenvolvimento da indústria têxtil, especialmente dos
produtos de lã.
e) às disputas entre burguesia comercial e agrária, que
caracterizaram o período.
13. (UNIFESP-2003) Nas outras monarquias da Europa, procura-se
ganhar a benevolência do rei; na Inglaterra, o rei procura ganhar a
benevolência [da Câmara] dos Comuns. (Alexandre Deleyre. Tableau de
l’Europe. 1774) Essa diferença entre a monarquia inglesa e as do
continente deve-se:
A) ao rei Jorge III que, acometido por um longo período de loucura,
tornou-se dependente do Parlamento para governar.
B) ao fato da casa de Hannover, por sua origem alemã, gozar de
pouca legitimidade para impor aos ingleses o despotismo esclarecido.
C) ao início da rebelião das colônias inglesas da América do Norte
contra o monarca, que o obrigou a fazer concessões.
D) à peculiaridade da evolução política inglesa a qual, graças à
Magna Carta, não passou pela fase da monarquia absolutista.
E) às revoluções políticas de 1640 (Puritana) e 1688 (Gloriosa), que
retiraram do rei o poder de se sobrepor ao Parlamento.
14. (UNIFESP-2005) Nos reinados de Henrique VIII e de Elisabeth I, ao
longo do século XVI, o Parlamento inglês “aprovava ‘pilhas de
estatutos’, que controlavam muitos aspectos da vida econômica, da
defesa nacional, níveis estáveis de salários e preços, padrões de
qualidade dos produtos industriais, apoio aos indigentes e punição aos
preguiçosos, e outros desejáveis objetivos sociais”. (Lawrence Stone,
1972.)
Essas “pilhas de estatutos”, ou leis, revelam a
A) inferioridade da monarquia inglesa sobre as europeias no que diz
respeito à intervenção do Estado na economia.
B) continuidade existente entre as concepções medievais e as
modernas com relação às políticas sociais.
C) prova de que o Parlamento inglês, já nessa época, havia
conquistado sua condição de um poder independente.
D) especificidade da monarquia inglesa, a única a se preocupar com
o bem-estar e o aumento da população.
E) característica comum às monarquias absolutistas e à qual os
historiadores deram o nome de mercantilismo.
15. (VUNESP-2009) Quando sucumbe o monarca, a majestade real não
morre só, mas, como um vórtice, arrasta consigo tudo quanto o rodeia
(...) Basta que o rei suspire para que todo o reino gema.(Hamlet, 1603.)
Essas palavras, pronunciadas por Rosencrantz, personagem de um
drama teatral de William Shakespeare, aludem
a) ao absolutismo monárquico, regime político predominante nos
países europeus da Idade Moderna.
b) à monarquia parlamentarista, na qual os poderes políticos derivam
do consentimento popular.
c) ao poder mais simbólico do que verdadeiro do rei, expresso pela
máxima “o rei reina, mas não governa”.
d) à oposição dos Estados europeus à ascensão da burguesia e à
emergência das revoluções democráticas.
e) à decapitação do monarca inglês pelo Parlamento durante as
Revoluções Puritana e Gloriosa.
16. (Vunesp-2005) Gerald Winstanley, líder dos escavadores da
Revolução Puritana na Inglaterra (1640-1660), definiu a sua época como
aquela em que “o velho mundo está rodopiando como pergaminho no
fogo”. Embora os escavadores tenham sido vencidos, a Revolução
Inglesa do século XVII trouxe mudanças significativas, dentre as quais
destacam-se a:
A) instituição do sufrágio universal e a ampliação dos direitos das
Assembleias populares.
B) separação entre Estado e religião e a anexação das propriedades
da Igreja Anglicana.
C) liberação das colônias da Inglaterra e a proibição da exploração da
mão-de-obra escrava.
D) abolição dos domínios feudais e a afirmação da soberania do
Parlamento.
E) ampliação das relações internacionais e a concessão de liberdade
à Irlanda.
17. (Mack-1997) "Art. 2 - O pretendido direito de dispensar as leis ou de
execução das leis pela autoridade real, como foi usurpado e exercido
ultimamente, é contrário às leis."
"Art. 3 - O imposto em dinheiro para uso da Coroa, sob pretexto de
prerrogativas reais sem que haja concordância por parte do
Parlamento, é contrário às leis."
Os trechos anteriores foram retirados da DECLARAÇÃO DOS DIREITOS,
elaborada em 1689, após a Revolução Gloriosa, que implantou:
a) uma monarquia absolutista.
b) uma república parlamentarista.
c) uma monarquia parlamentarista.
d) uma república federativa.
e) um principado vitalício.
18. (UFRN-1997) O pensamento político e econômico europeu, em fins
do século XVII e no século XVIII, apresentou uma vertente de crítica ao
Absolutismo e ao Mercantilismo, predominantes na Europa, na Idade
Moderna.
Qual das idéias abaixo caracteriza essa nova corrente de pensamento?
a) É necessária a regulamentação minuciosa de todos os aspectos da
vida econômica para garantir a prosperidade nacional e o acúmulo
metalista.
b) O Estado, com função de polícia e justiça, deve ser governado por
um rei, cuja autoridade é sagrada e absoluta porque emana de Deus.
c) A fim de proteger a economia nacional, cada governo deve intervir
no mercado, estimulando as exportações e restringindo as importações.
d) O poder do soberano era ilimitado, porque fora fruto do
consentimento espontâneo dos indivíduos para evitar a anarquia e a
violência do estado natural.
e) O Estado, simples guardião da lei, deve interferir pouco, apenas
para garantir as liberdades públicas e a propriedades dos cidadãos.
19. (Vunesp-2003) ... o período entre 1640 e 1660 viu a destruição de
um tipo de Estado e a introdução de uma nova estrutura política dentro
da qual o capitalismo podia desenvolver-se livremente.
(Christopher Hill, A revolução inglesa de 1640)
O autor do texto está se referindo
a) à força da marinha inglesa, maior potência naval da Época
Moderna.
b) ao controle pela coroa inglesa de extensas áreas coloniais.
c) ao fim da monarquia absolutista, com a crescente supremacia
política do parlamento.
d) ao desenvolvimento da indústria têxtil, especialmente dos
produtos de lã.
e) às disputas entre burguesia comercial e agrária, que caracterizaram
o período.
20. (Vunesp-1999) A Declaração de Direitos (Bill of Rights) da Inglaterra
de 1689, a Declaração de Independência dos Estados Unidos da América
de 1776 e a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão de 1789
da França são documentos que expressam um processo revolucionário
abrangente que pode ser caracterizado como:
a) declínio da aristocracia feudal, fim do poder monárquico e
redemocratização dos Estados.
b) ascensão política da burguesia, queda do poder absolutista e
fortalecimento do liberalismo.
c) igualdade de direitos para todos, fim das monarquias e difusão das
idéias iluministas.
d) fim dos privilégios da nobreza, organização de repúblicas e difusão
do positivismo.
e) ampliação dos direitos da burguesia, estabelecimento de
democracias e declínio do liberalismo.
21. (UNIFESP-2003) Nas outras monarquias da Europa, procura-se
ganhar a benevolência do rei; na Inglaterra, o rei procura ganhar a
benevolência [da Câmara] dos Comuns. (Alexandre Deleyre. Tableau de
l’Europe. 1774)
Essa diferença entre a monarquia inglesa e as do continente deve-se
A) ao rei Jorge III que, acometido por um longo período de loucura,
tornou-se dependente do Parlamento para governar.
B) ao fato da casa de Hannover, por sua origem alemã, gozar de
pouca legitimidade para impor aos ingleses o despotismo esclarecido.
C) ao início da rebelião das colônias inglesas da América do Norte
contra o monarca, que o obrigou a fazer concessões.
D) à peculiaridade da evolução política inglesa a qual, graças à Magna
Carta, não passou pela fase da monarquia absolutista.
E) às revoluções políticas de 1640 (Puritana) e 1688 (Gloriosa), que
retiraram do rei o poder de se sobrepor ao Parlamento.
22. (UNIFESP-2005) Nos reinados de Henrique VIII e de Elisabeth I, ao longo do
século XVI, o Parlamento inglês “aprovava ‘pilhas de estatutos’, que
controlavam muitos aspectos da vida econômica, da defesa nacional, níveis
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estáveis de salários e preços, padrões de qualidade dos produtos industriais,
apoio aos indigentes e punição aos preguiçosos, e outros desejáveis objetivos
sociais”.
(Lawrence Stone, 1972.)
Essas “pilhas de estatutos”, ou leis, revelam a
A) inferioridade da monarquia inglesa sobre as européias no que diz
respeito à intervenção do Estado na economia.
B) continuidade existente entre as concepções medievais e as modernas
com relação às políticas sociais.
C) prova de que o Parlamento inglês, já nessa época, havia conquistado sua
condição de um poder independente.
D) especificidade da monarquia inglesa, a única a se preocupar com o bemestar e o aumento da população.
E) característica comum às monarquias absolutistas e à qual os
historiadores deram o nome de mercantilismo.
23. (Mack-2004) No século XVII, portanto, o quadro era este: de um
lado, havia as forças ligadas à tradição feudal, composta pela nobreza
tradicional, pelos bispos anglicanos e pelo rei; de outro, as forças
sociais, representadas pelo empresariado urbano e rural (gentry), aos
quais podemos acrescentar os camponeses proprietários que
desfrutavam de certa prosperidade (os yeomen); por fim, cabe assinalar
a existência da grande massa de indivíduos expulsos do campo e
vivendo em condições miseráveis nas cidades”.
Luiz Koshiba
O fragmento anterior apresenta elementos que fazem parte da História
da Revolução:
a) Americana.
b) Francesa.
c) Inglesa.
d) Liberal.
e) Do Porto.
24. (UFPR-2009) Nos séculos XVI e XVII prevaleceram na Europa Ocidental
sistemas de organização do poder genericamente denominados por Antigo
Regime. Assinale a alternativa que apresenta um conjunto de elementos
INEXISTENTES no Antigo Regime.
a) Absolutismo.
b) Taylorismo.
c) Mercantilismo.
d) Sistema Colonial.
e) Sociedade Estamental.
25. "O brilhante século XVI viu o surgimento do Antigo Sistema Colonial, das
Reformas religiosas, de Estados Modernos já francamente consolidados, de
uma produção artística e intelectual impressionante. Os sentidos eram então
fundamentalmente diversos dos nossos. No início da Época Moderna, a
audição tinha importância maior do que a visão, o que parece próprio de uma
sociedade iletrada e muito dependente da transmissão oral de conhecimento.
Os monstros povoavam a vida cotidiana dos europeus, e narrativas de viagens
reais relatavam acontecimentos inverossímeis e descreviam seres fantásticos."
(SOUZA. In: FARIA et al., p. 38-9)
Com base na análise do anterior e nos conhecimentos a ele relacionados,
marque as proposições verdadeiras:
(01) O Antigo Sistema Colonial baseava-se numa relação de igualdade entre
Colônia e Metrópole, conhecida como Pacto Colonial.
(02) O surgimento dos Estados Modernos contou com o apoio da nobreza e
da burguesia que, em troca, receberam do rei o direito de cobrar impostos.
(04) A "produção artística e intelectual impressionante", mencionada no
texto, ficou conhecida como Renascimento e representou uma mudança de
mentalidade que impregnou o dia-a-dia dos diversos segmentos da sociedade
europeia.
(08) O descompasso entre os interesses capitalistas e a ética cristã
medieval, em relação ao acúmulo de riquezas, foi um dos fatores motivadores
da Reforma.
(16) A Reforma Católica rejeitou antigos métodos repressivos utilizados
pela Igreja, como o Tribunal do Santo Ofício e a pena de excomunhão.
(32) As viagens ultramarinas ocorreram a despeito do imaginário aterrador
europeu, tornando possível a formação de impérios coloniais.
(64)O Brasil foi transformado em colônia de exploração, devido às
possibilidades que a produção indígena oferecia para a empresa mercantil.
25. (FGV-2004) A chamada Guerra dos Trinta Anos (1618-1648) foi considerada
como a última grande guerra de religião da Época Moderna. A seu respeito é
correto afirmar:
a)O conflito levou ao enfraquecimento do império Habsburgo e ao
estabelecimento de uma nova situação internacional com o fortalecimento do
reino francês.
b)O conflito iniciou-se com a proclamação da independência das Províncias
Unidas, que se separavam, assim, dos domínios do império Habsburgo.
c)O conflito marcou a vitória definitiva dos huguenotes sobre os católicos na
França, apoiados pelo monarca Henrique de Bourbon, desde o final do século
XVI.
d)O conflito estimulou a reação dos Estados Ibéricos que, em aliança com o
papado, desencadearam a chamada Contra-Reforma Católica.
e)O conflito caracterizou-se pelas intervenções inglesas no continente
europeu, através de tropas formadas por grupos populares enviadas por Oliver
Cromwell.
26. (VUNESP-2006) Os Lords espirituais e temporais e os Comuns, hoje (22 de
Janeiro de 1689) reunidos (...) constituindo em conjunto a representação plena
e livre da nação (...) declaram (...) para assegurar os seus antigos direitos e
liberdades:
1. Que o pretenso direito da autoridade real de suspender as leis ou a sua
execução (...) é ilegal;
2. Que o pretenso direito da autoridade real de dispensar das leis ou a sua
execução (...) é ilegal; (...)
4. Que qualquer levantamento de dinheiro para a Coroa ou para seu uso (...)
sem consentimento do Parlamento (...) é ilegal; (...)
6. Que o recrutamento e a manutenção de um exército no reino, em tempo de
paz, sem o consentimento do Parlamento, é ilegal; (...)
(A Declaração dos Direitos. Apud F. R. Dareste e P. Dareste, As constituições
modernas.)
a. Identifique o contexto em que esse documento foi escrito.
Resposta: A Inglaterra do século XVII foi marcada por um período turbulento,
em função das revoluções em seu território. O processo culminou com a
derrubada do rei Jaime II (Stuart) em meio à Revolução Gloriosa (1689).
b. A Declaração dos Direitos estabelece qual relação de poder entre o rei e o
Parlamento inglês?
Resposta: A Declaração de Direitos (Bill of Rights) estabeleceu uma relação de
subordinação do rei ao Parlamento inglês.
(UFRJ-2005)
27.“Dois acontecimentos que fizeram época marcam o inicio e o fim do
absolutismo clássico. Seu ponto de partida foi a guerra civil religiosa. . O Estado
moderno ergue-se desses conflitos religiosos mediante lutas penosas, e só
alcançou sua forma e fisionomia plenas ao superá-los. Outra guerra civil – a
Revolução Francesa – preparou seu fim brusco.”
Fonte: KOSELLECK, Reinhart. Crítica e crise. Rio de Janeiro, Eduerj &
Contraponto, 1999, p. 19.
a. Identifique dois aspectos que caracterizavam o exercício da autoridade pelo
Estado Absolutista.
Resposta: O Estado ampliou sua autoridade por meio do monopólio do poder
militar e da justiça, da formação de uma burocracia estatal e da interferência na
economia. O Estado do Antigo Regime baseava, ainda, sua autoridade nas
contínuas negociações com os poderes locais (como a aristocracia e as Comunas
Urbanas), e no exercício da justiça como forma de garantir a ordem social e
política.
b. Em 1651, em meio às guerras religiosas que assolavam a Europa, o
filósofo inglês Thomas Hobbes defendia a necessidade de um Estado forte
como forma de controlar os sentimentos antissociais do homem. Pouco
mais de um século depois, o filósofo J.J. Rousseau, em sua obra Contrato
Social (1762), apresentou uma outra visão sobre o mesmo problema.
Comente uma característica de concepção de Estado presente em
Rousseau.
Resposta: Rousseau considera que o Estado fora criado pelo homem para
preservar sua liberdade, o povo é o depositário do poder e os governantes
constituem apenas seus funcionários. As leis devem ser aprovadas por
todos, a soberania do povo deve ser absoluta e se manifestar através da
vontade geral, pois a liberdade só existe quando há igualdade entre os
componentes da sociedade.
28. (IBMEC - SP-2007) “Deve um príncipe, portanto, não se importar com a
reputação de cruel, a fim de poder manter os seus súditos em paz e confiantes,
pois que, com pouquíssimas repressões, será mais piedoso do que aqueles que,
por muito clementes, permitem as desordens das quais resultam assassínios e
rapinagens. (...) Nasce disso uma questão, a saber: é melhor ser amado que
temido ou o contrário? Responder-se-á que se desejaria ser uma e outra coisa;
mas, como é difícil casá-las, é muito mais seguro ser temido que amado,
quando se haja de optar por uma das alternativas.” (Maquiavel, Nicolau. O
Príncipe. São Paulo: ed Nova Cultural, 1999.p.105-106)
Do texto é possível afirmar que:
a) ao discutir a imagem do príncipe, apenas reforça o modelo
parlamentarista inglês
b) ao defender a crueldade como forma de justiça, pode ser considerado
inspirador da Revolução Francesa
c) ao concentrar suas preocupações na figura do príncipe, pode ser visto
como uma defesa do Absolutismo
d) ao defender o temor pelo príncipe como superior ao amor, aproxima-se
das teorias liberais
e) ao criticar o poder do príncipe, afasta-se da maior parte dos autores
políticos de sua época
29. (Mack-2007) “Em todos os países, os reis eram então considerados
personagens sagradas; pelo menos em certos países, eram tidos como
taumaturgos. Durante muitos séculos, os reis da França e os reis da Inglaterra
(para usar uma expressão já clássica) ‘tocaram as escrófulas’: significando que
eles pretendiam, somente com o contato de suas mãos, curar os doentes
afetados por essa moléstia; acreditava-se comumente em sua virtude medical.
Durante um período apenas um pouco menos extenso, os reis da Inglaterra
distribuíram a seus súditos, mesmo para além dos limites de seus Estados, os
anéis (os cramprings) que, por terem sido consagrados pelos monarcas,
haviam supostamente recebido o poder de dar saúde aos epilépticos e de
amainar as dores musculares”. Marc Bloch - Os reis taumaturgos. Esse trecho:
a) menciona superstições medievais que sobreviveram em tempos
modernos, sem, contudo, possuir nenhum significado político ou religioso.
b) comprova a ligação da política absolutista europeia com o charlatanismo
dos curandeiros medievais
c) faz referência ao caráter sobrenatural que se atribuía ao poder dos reis
em algumas monarquias europeias.
d) descreve as práticas mais comuns de exercício da medicina na Idade
Moderna
30. (FGV-1996) Acerca do período do Absolutismo na Inglaterra, NÃO é
possível afirmar que:
a) Fortaleceu-se com a criação da Igreja Anglicana.
b) Foi iniciado por Henrique VIII, da dinastia Tudor, e consolidado no
longo reinado de sua filha Elizabeth I.
c) A política mercantilista intervencionista foi fundamental para a sua
solidificação.
d) Foi consequência da Guerra das Duas Rosas, que eliminou
milhares de nobres e facilitou a consolidação da monarquia
centralizada.
e) O rei reinava mas não governava, a exemplo do que ocorreu
durante toda a modernidade.
31. (MACK) O período em que Oliver Cromwell dirigiu a Inglaterra,
decretando, entre outros, o Ato de Navegação que consolidou a marinha
inglesa em detrimento da holandesa, ficou conhecido como:
a) Monarquia Absolutista
b) Monarquia Constitucional
c) Restauração Stuart
d) República Puritana
e) Revolução Gloriosa
32. (UERJ 2009 - Modificada) “O rei é vencido e preso. O Parlamento tenta
negociar com ele, dispondo-se a sacrificar o Exército. A intransigência de
Carlos, a radicalização do Exército, a inépcia do Parlamento somam-se para
impedir essa saída "moderada"; o rei foge do cativeiro, afinal, e uma nova
guerra civil termina com a sua prisão pela segunda vez. O resultado será uma
solução, por assim dizer, moderadamente radical (1649): os presbiterianos são
excluídos do Parlamento, a câmara dos lordes é extinta, o rei decapitado por
traição ao seu povo após um julgamento solene sem precedentes, proclamada
a república; mas essas bandeiras radicais são tomadas por generais
independentes, Cromwell à testa, que as esvaziam de seu conteúdo social.”
(RENATO JANINE RIBEIRO. In: HILL, Christopher. "O mundo de ponta-cabeça:
ideias radicais durante a Revolução Inglesa de 1640". São Paulo: companhia
das letras, 1987).
O texto faz menção a um dos acontecimentos mais importantes da Europa no
século XVII: a Revolução Puritana (1642-1649). A partir daquele
acontecimento, a Inglaterra viveu uma breve experiência republicana, sob a
liderança de Oliver Cromwell. Dentre suas realizações mais importantes,
destaca-se a decretação do primeiro Ato de Navegação. A determinação do
Ato de Navegação consistia em:
a) não permitir que nenhuma matéria-prima de origem asiática entrasse na
Inglaterra.
b) não permitir que nenhuma embarcação estrangeira atracasse no litoral
inglês;
c) permitir que os portos ingleses fossem usados livremente por outras
nações;
d) permitir que os holandeses usufruíssem da frota marítima inglesa.
e) não permitir que as frotas marítimas inglesas trafegassem fora dos mares
do norte.
33. Leia o texto a seguir:
“É, assim, de enorme significado que Hobbes, também em suas obras históricas
posteriores, de modo algum abandona essa pretensão explanatória da
historiografia, mas antes a sustenta completamente. Metodologicamente,
Behemoth retrata a ascensão de Oliver Cromwell do mesmo modo que o ensaio
de Tácitus, a ascensão de Otaviano, a saber, na forma de explicações de ação
sob a consideração de regras sociais gerais.” (NOUR, Soraya; ZITTEL, Claus. O
historiador e o teórico: a historiografia de Hobbes na teoria das relações
internacionais. Contexto int., Rio de Janeiro, v. 25, n. 2, Dec. 2003. p.238).
O texto de Hobbes mencionado acima cita o historiador romano Tácitus com o
objetivo de:
a) apagar da história a referência a Cromwell, já que, para Hobbes, essa
figura não tinha grande importância na história da Inglaterra.
b) denegrir a imagem de Tácitus como historiador.
c) comparar o Imperador romano Octaviano a Oliver Cromwell para
construir uma imagem histórica desse último apoiada na referência do
primeiro.
d) denegrir a imagem de Octaviano como político.
e) propor um modelo de governo liberal e democrático.
34. A morte de Cromwell, em 1658, desencadeou uma nova onda
revolucionária na Inglaterra, pois seu filho e sucessor, Richard, não conseguiu
ter a mesma força política do pai. A situação na Inglaterra só se estabilizou em
1688, com a chamada:
a) Revolução Anarquista.
b) Reforma Anglicana
c) Revolução dos Navegadores
d) Revolução Gloriosa
e) Revolução Industrial
35. Leia o texto:
“Se analisarmos as duas revoluções burguesas consideradas como modelos
clássicos (...) ¾ a Revolução Inglesa de 1640 e a Revolução Francesa de 1789 ¾
o que chama a atenção é o fato de que não foi a burguesia a classe que
conduziu o movimento à vitória final. Esta observação não invalida o caráter
revolucionário da burguesia nesses movimentos. Em ambos, nos momentos em
que a contrarrevolução é mais ativa, não foi a burguesia que garantiu a
continuidade dos processos revolucionários.”
MARQUES, A. et al. História Contemporânea através de textos.
Em ambos os movimentos, a ação mais radical, democrática e igualitária,
decisiva na derrota das forças contrarrevolucionárias, foi representada,
RESPECTIVAMENTE, pelos:
A)Setores mais radicais de gentry e pelos Termidorianos
B)Puritanos e Girondinos
C)Niveladores e Escavadores e sans-culottes
D)Líderes do Novo Exército Modelo e pelos Montanheses e Girondinos
36. “Uma grande parte dos cavaleiros e gentil-homens da Inglaterra (...)
aderira ao rei Carlos I. (...) Do lado do Parlamento estavam uma pequena parte
da pequena nobreza de muitos dos condados e a maior parte dos comerciantes
e proprietários, especialmente nas corporações e condados dependentes do
fabrico de tecidos e de manufaturas desse tipo (...) Os proprietários e
comerciantes são a força da religião e do civismo no país; e os gentil-homens,
os pedintes e os arrendatários servis são a força da iniquidade”. Depoimento
de Baxter, puritano inglês. Christopher HILL, A Revolução Inglesa de 1640.
(Adaptação)
O testemunho acima ilustra, em parte, as polarizações sociais e políticas que
caracterizaram o processo revolucionário inglês no século XVII.
Dentre as afirmativas abaixo, assinale a ÚNICA QUE NÃO APRESENTA de modo
correto uma característica dessa revolução:
A) Dela resultou o enfraquecimento do poder do soberano, contribuindo para a
afirmação das prerrogativas e interesses dos grupos que apoiavam o
fortalecimento das atribuições do Parlamento.
B) ela ocasionou uma violenta guerra civil que opôs forças ligadas à realeza
àquelas envolvidas com o ideal parlamentar.
C) ele representou um dos primeiros grandes abalos nas práticas do absolutismo
monárquico na Europa, simbolizado não só pelo julgamento mas, principalmente,
pela decapitação do monarca Carlos I.
D) ela estimulou a crescente aplicação de mecanismos restritivos às relações
comerciais dos colonos americanos, sendo responsável pelo sentimento antimetropolitano que levou à emancipação das 13 colônias.
37. no processo revolucionário inglês do século XVII a Revolução Inglesa o
governo de Oliver Cromwell foi responsável:
A)pela incorporação dos anseios radicais de niveladores e escavadores nas ações
governamentais, ampliando o acesso à terra às camadas populares.
B)pelo repúdio às iniciativas mercantis, expresso na promulgação dos Atos de
Navegação, que excluía os estrangeiros do comércio com o país.
C)pelo atendimento das necessidades das camadas médias, expresso nas
dificuldades impostas ao desenvolvimento dos cercamentos.
D)pela consecução de medidas que atenderam aos interesses da gentry e da
burguesia, como a ampliação das áreas coloniais e o confisco das terras da
Igreja Anglicana.
38. Leia o texto: “Cromwell foi chamado, com certa razão, o Robespierre e
o Napoleão da Revolução Inglesa. Como o primeiro, conduziu a revolução à
vitória e, como o segundo, esmagou a democracia, preservando seu
caráter original”. FLORENZANO, Modesto. As Revoluções Burguesas.
O texto acima pode ser considerado:
A)VERDADEIRO, na medida em que o governo de Cromwell consolidou o
papel fundamental do Parlamento na condução do processo político inglês
e instituiu um governo baseado na ampla soberania popular.
B)VERDADEIRO, já que Cromwell simboliza os interesses burgueses e,
como tal, esmaga os movimentos populares e estimula as atividades
econômicas do país.
C)FALSO, já que o governo de Cromwell foi extremamente autoritário,
embora apoiado nas reivindicações populares de grupos como os levellers
e os diggers.
D)FALSO, já que ao contrário de Napoleão, Cromwell buscou o apoio da
burguesia ao tomar medidas econômicas relevantes como a criação do
Banco da Inglaterra para sanear as finanças do país.
39. Durante o século XVII, a Inglaterra foi convulsionada por um
movimento político-social conhecido como Revolução Inglesa. São
acontecimentos relacionados a esse processo revolucionário, EXCETO:
A)a ascensão e consolidação do poder dos Niveladores, grupo
político que propunha reformas democráticas para o país.
B)a condenação e posterior execução do rei Carlos I, estabelecendose, para o país, o regime republicano.
C)as limitações impostas ao absolutismo pela ação do Parlamento.
D)os confrontos entre os partidários da Coroa e o Novo Exército
Modelo, durante a Guerra Civil.
40. Leia o trecho: "Cromwell foi chamado, com certa razão, o Robespierre e o
Napoleão da Revolução Inglesa. Como o primeiro, conduziu a revolução à
vitória e, como o segundo, esmagou a democracia, preservando o seu caráter
original.“ Modesto FLORENZANO.
Considerando as idéias contidas no trecho e as Revoluções Inglesa e Francesa,
é possível afirmar que o "caráter original" mencionado refere-se:
A)às propostas democráticas dos pensadores iluministas, os quais
defendiam a construção de uma sociedade igualitária em substituição ao
Antigo Regime.
B)às tendências autoritárias dos dois líderes, representantes dos interesses
da nobreza togada e das forças realistas na Inglaterra e na França.
C)à construção de uma sociedade liberal, fundamentada na igualdade civil
e no sufrágio censitário, de acordo com as pretensões burguesas.
D)à derrubada dos regimes absolutistas e sua substituição por Estados
Nacionais centralizados , onde a autoridade fosse exercida por um déspota
esclarecido.
41. De acordo com vários historiadores, a Revolução Inglesa abriu as condições
para a instauração do capitalismo, via Revolução Industrial, na medida em que
A)criou as manufaturas simples, incentivou a produção de gêneros tropicais
e organizou o sistema colonial
B)promoveu a substituição do Estado liberal pelo Estado absolutista,
organizou o exército do Parlamento e consolidou os interesses da nobreza
C)estabeleceu a plena propriedade privada sobre a terra, permitiu à marinha
inglesa controle sobre os mercados mundiais e proletarizou uma grande massa
de pessoas
D)implantou uma república parlamentar, possibilitou a emergência de uma
aristocracia colonial e reprimiu o movimento de contestação de "niveladores"
e "escavadores"
8.CONCLUSÃO
- A revolução Inglesa abalou as estruturas do Absolutismo, derrubando
as teorias que afirmavam do direito divino do rei, sendo precursora do
início de governos constitucionais monárquicos ou republicanos;
- Os Atos de Navegação estimularam o crescimento econômico inglês,
ampliando a construção de estaleiros , além do aumento da oferta de
trabalho para marinheiros, estivadores e construtores de barcos, velas e
cordas.
- a valorização pelo mérito norteou a ascensão profissional militar
Inglesa.
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