MDC - Metoprolol in Dilated Cardiomyopathy TrialMDC

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MDC
Metoprolol in Dilated Cardiomyopathy Trial
Autores:
(a)Waagstein F, Bristow MR, Swedberg K et al
(b)Andersson B, Hamm C, Persson S, Wikström G, Sinagra G,
Hjalmarson Å, Waagstein F
(c) Wiklund I, Waagstein F, Swedberg K, Hjalmarsson C
Título:
(a) Beneficial effects of metoprolol in idiopathic dilated cardiomyopathy
(b) Improved exercise hemodynamic status in dilated cardiomyopathy
after beta-adrenergic blockade treatment
(c) Quality of life on treatment with metoprolol in dilated
cardiomyopathy: results from the MDC trial
Referências:
(a) Lancet 1993;342:1441-6
(b) J Am Coll Cardiol 1994;23:1397-404
(c) Cardiovasc Drugs Ther 1996;10:361-8
Doença:
Insuficiência Cardíaca por Miocardiopatia Dilatada Idiopática
Objetivo:
Avaliar o efeito do metoprolol contra o placebo sobre a mortalidade e
necessidade de transplante cardíaco. Os objetivos secundários foram
avaliar os efeitos do metoprolol sobre a função cardíaca, capacidade
de exercício, qualidade de vida e reinternação
Delineamento:
Randomizado, duplo-cego, controlado por placebo, grupo paralelo
Seguimento:
12 a 18 meses
Pacientes:
383 pacientes (189 placebo e 194 metoprolol), idades entre 16-75 anos
com fração de ejeção < 0,40
Regime Tratamento:
Durante 6-7 semanas foi elevada lentamente a dose da medicação em
estudo de 10 mg/dia para 100-150 mg/dia. A maior dose tolerada foi
mantida (dose média de 108 mg de metoprolol)
Todos os pacientes deveriam estar recebendo tratamento convencional
para insuficiência cardíaca, com digital, diurético, inibidores da enzima
conversora da angiotensina ou nitratos
Resultados:
38 pacientes no grupo placebo alcançaram algum desfecho primário
(morte ou necessidade de transplante cardíaco) contra 25 no grupo
metoprolol (redução de risco de 34%, p = 0,058). Houve um aumento
significativamente maior na fração de ejeção no grupo metoprolol do
que no grupo placebo tanto em 6 como em 12 meses de seguimento.
Comparado com o placebo, o metoprolol melhorou significativamente o
índice cardíaco de exercício e o índice de trabalho (p ≤ 0.0001), a
pressão sistólica com exercício (p = 0.0003) e o índice de consumo de
oxigênio durante o exercício (p = 0.045). A capacidade de exercício em
6 meses melhorou em ambos os grupos, mas em 12 meses apenas
com o metoprolol. A qualidade de vida no fim do período de tratamento
melhorou significativamente mais no grupo metoprolol. A classe da
NYHA melhorou significativamente mais em 12 meses com o
metoprolol. O número de readmissões ao hospital ou à emergência foi
significativamente menor no grupo metoprolol
Estado Ensaio
Concluído
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