raphael de freitas nascimento técnicas de virtualização em cloud

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RAPHAEL DE FREITAS NASCIMENTO
TÉCNICAS DE VIRTUALIZAÇÃO EM CLOUD COMPUTING
Assis
2013
RAPHAEL DE FREITAS NASCIMENTO
TÉCNICAS DE VIRTUALIZAÇÃO EM CLOUD COMPUTING
Pré-projeto apresentado ao Curso de Análise e
Desenvolvimento de Sistemas, do Instituto Municipal de
Ensino Superior de Assis – IMESA e à Fundação
Educacional do Município de Assis – FEMA, como requisito
parcial à obtenção do Certificado de Conclusão.
Orientando: Raphael de Freitas Nascimento
Orientador: Prof. Ms. Fábio Eder Cardoso
Assis
2013
FICHA CATALOGRÁFICA
NASCIMENTO, Raphael Freitas
Tecnicas de virtualização em cloud computing / Raphael
Freitas
Nascimento. Fundação Educacional do Município de Assis - FEMA - Assis,
2013.
54 p.
Orientador: Prof. Me. Fábio Eder Cardoso
Trabalho de Conclusão de Curso – Instituto Municipal de Ensino Superior de
Assis – IMESA.
1.Servidores. 2. Virtualização. 3. Cloud computing.
CDD: 001.61
Biblioteca da FEMA
TÉCNICAS DE VIRTUALIZAÇÃO EM CLOUD COMPUTING
RAPHAEL DE FREITAS NASCIMENTO
Trabalho
de
Conclusão
de
Curso
apresentado ao Instituto Municipal de Ensino
Superior de Assis, como requisito para a
conclusão do Curso de Análise e
Desenvolvimento de Sistemas pela seguinte
Comissão Examinadora:
Orientador: Prof. Ms. Fábio Eder Cardoso
Analisador 01:_________________________________________________
Analisador 02:_________________________________________________
Analisador 03:_________________________________________________
AGRADECIMENTOS
Agradeço primeiramente ao meu Deus, por esta grande conquista e que durante
todo o trabalho me sustentou com graça e sabedoria me fortalecendo para
continuar. Até aqui o Senhor me ajudou.
À minha família, por ter me incentivado a chegar até aqui, me ensinando os
princípios que trago até hoje, e por cuidarem de mim com todo amor e carinho. Aos
professores por todo apoio durante a execução do trabalho e pelo incentivo que me
deram.
E, por fim, aos amigos pelas orações sempre me fazendo acreditar que valeria a
pena cada dia de esforço.
EPÍGRAFE
Feliz é o homem que persevera na
provação, porque depois de aprovado
receberá a coroa da vida que Deus
prometeu aos que o amam.
Tiago 1:12
RESUMO
Este trabalho traz uma visão atual sobre as infraestruturas de TI nas organizações.
Servidores, em especial os virtualizados, além de estarem presentes em qualquer
ambiente de TI minimamente profissional, são o futuro das organizações.
A trajetória e a evolução das tecnologias e sistemas de informação mostram o
destino das organizações e a inevitável adequação das organizações quanto à
informatização e a utilização dos sistemas de cloud computing.
Contudo, este trabalho está voltado para o usuário doméstico; porém, serve como
base para a insfraestrutura de uma organização de pequeno e médio porte.
Palavras-chaves: servidores; virtualização; cloud computing.
ABSTRACT
This text brings a current overview about the Information Technology´s infrastructure
at the corporations. Computer servers - the virtualized ones, especially - are the
future of the corporations. They are present in any I. T. environment, since this is a
minimally professional system.
The evolution´s way of the technology and the information systems show us the
corporation´s destiny, and, too, the inevitable adaptation from the same corporations
to the computerization and the cloud computers use necessity.
However, this work is directed to the home users, but it serves as a basis of
infrastructure of a small and medium corporation.
Keywords: server; virtualization; cloud computing.
LISTA DE FIGURAS
Figura 1 – Conceito de virtualização
Figura 2 – Virtualização de aplicação via LAN
Figura 3 – Virtualização de aplicação com VPN
Figura 4 – Hipervision
Figura 5 – Servidor com sistema operacional tradicional
Figura 6 – Virtualização de desktops
Figura 7 – Cloud Computing
Figura 8 – Instalação VirtualBox (Início)
Figura 9 – Instalação VirtualBox (Local da instalação)
Figura 10 – Instalação VirtualBox (Continuação)
Figura 11 – Instalação VirtualBox (Mensagem de alerta)
Figura 12 – Instalação VirtualBox (Install)
Figura 13 – Instalação VirtualBox (Continuação)
Figura 14 – Instalação VirtualBox (Instalação dos drivers)
Figura 15 – Finalização do VirtualBox
Figura 16 – Criação Maquina virtual
Figura 17 – Instalação Máquina virtual (Nomeação)
Figura 18 – Instalação Máquina virtual (Memória RAM)
Figura 19 – Instalação Máquina virtual (Definição do HD)
Figura 20 – Instalação Máquina virtual (VDI)
Figura 21 – Instalação Máquina virtual (Alocação Dinâmica)
Figura 22 – Instalação Máquina virtual (Tamanho do HD)
Figura 23 – Instalação Máquina virtual (Finalização)
Figura 24 – Instalação do Sistema na Máquina virtual
Figura 25 – Instalação do Sistema (Ubuntu)
Figura 26 – Tela inicial da instalação do Ubuntu
Figura 27 – Instalação do Ubuntu (Requisitos)
Figura 28 – Instalação Ubuntu (Particionamento do HD)
Figura 29 – Instalação Ubuntu (Fuso horário)
Figura 30 – Instalação Ubuntu (Teclado)
Figura 31 – Instalação Ubuntu (Usuário e senha)
Figura 32 – Finalização da Instalação
Figura 33 – Login no Ubuntu
Figura 34 – Super usuário Ubuntu
Figura 35 – Instalando pacote Tasksel
Figura 36 – LAMP server
Figura 37 – Instalação php5
Figura 38 – Confirmação da instalação php5
Figura 39 – Instalação phpmyadmin
Figura 40 – Confirmação phpmyadmin
Figura 41 – Confirmação apache2
Figura 42 – Configurando phpmyadmin
Figura 43 – Palavra passe Banco de Dados
Figura 44 – Configuração da senha
Figura 45 – Confirmação de senha
Figura 46 – Download do OwnCloud
Figura 47 – Descompactação do OwnCloud
Figura 48 – Mover a pasta OwnCloud
Figura 49 – Confirmação da pasta OwnCloud na raiz
Figura 50 – Edição do arquivo default
Figura 51 – Edição do arquivo default
Figura 52 – Confirmação da edição
Figura 53 – Permissões do OwnCloud
Figura 54 – Reiniciar servidor apache
Figura 55 – OwnCloud (Tela Inicial)
Figura 56 – Ambiente OwnCloud
Figura 57 – Menu de opções OwnCloud
Figura 58 – Menus selecionáveis
Figura 59 – Menu Personal
Figura 60 – Calendário e música
Figura 61 – Contatos
Figura 62 – Configuração de usuários
Figura 63 – Aministração
Figura 64 – Apps
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO............................................................................ 14
1.1 OBJETIVOS DO TRABALHO............................................................ 14
1.2 MOTIVAÇÃO/ JUSTIFICAVATIVA.................................................... 15
2. VIRTUALIZAÇÃO....................................................................... 16
2.1 DEFINIÇÃO....................................................................................... 16
2.1.1 Emulação................................................................................................ 17
2.1.2 Simulação............................................................................................... 18
2.2 TIPOS DE VIRTUALIZAÇÃO............................................................ 18
2.2.1 Virtualização de aplicação..................................................................... 19
2.2.2 Virtualização de servidores................................................................... 20
2.2.3 Virtualização de desktops..................................................................... 22
3. CLOUD COMPUTING................................................................. 23
3.1 DEFINIÇÃO....................................................................................... 23
3.2 DIFERENÇAS ENTRE CLOUD COMPUTING E VIRTUALIZAÇÃO. 24
4. ESTUDO DE CASO.................................................................... 25
4.1 AMBIENTE WINDOWS..................................................................... 25
4.1.1 Instalações.............................................................................................. 26
4.1.1.1 VirtualBox.............................................................................................. 26
4.1.1.2 Ubuntu................................................................................................... 30
4.1.1.3 OwnCloud............................................................................................. 40
4.1.2 Configurações ....................................................................................... 51
4.1.2.1 OwnCloud ............................................................................................. 51
5. CONCLUSÃO............................................................................. 57
6. REFERÊNCIAS........................................................................... 58
14
INTRODUÇÃO
Ao longo do tempo, desde o início da tecnologia da informação, surgem soluções
para facilitar o alto nível de processamento das informações. A redução física dos
dispositivos e a melhor relação custo-benefício, onde se visa ter um melhor
aproveitamento dos recursos e uma redução dos custos, também são pontos a
serem considerados. Na história da tecnologia, surgiram inúmeras pesquisas,
soluções e técnicas para isso, e a virtualização, aplicada em servidores, também é
uma delas.
Apesar de esta solução viver seu ápice hoje no Brasil, seu conceito foi introduzido
há décadas.
O conceito surgiu na metade dos anos 1960, quando os gigantes e caros
computadores da época atingiram uma grande velocidade de processamento, mas,
se mostravam ineficientes em aproveitar seu caro tempo de cálculo, devido ao
gerenciamento de processos serem feito manualmente pelo operador. (BUENO,
2009).
Atribui-se muito à IBM como pioneira na virtualização.
Desde a década de 1950 discute-se virtualização, embora se tornasse de fato uma
tendência com o uso na plataforma x86, na década de 1980. No inicio da década de
1960, a IBM introduziu o conceito de “Time Sharing” (tempo compartilhado), que foi
a direção inicial para a virtualização. (MASSALINO, 2012).
1.1 OBJETIVOS DO TRABALHO
Com o aperfeiçoamento da virtualização, se evidenciou o enorme potencial desta
técnica, e, hoje, é vista por alguns, como solução de muitas situações que ocorrem
no dia a dia das organizações e principalmente no cotidiano dos funcionários de TI.
15
Com isso, o objetivo deste trabalho é demonstrar a evolução desta tecnologia
aplicada em servidores, e iniciar um estudo para futuras melhoras com a evolução
dessas duas técnicas.
Com tudo, um estudo de caso será feito simulando um usuário doméstico, utilizando
o próprio computador pessoal para fazer um servidor cloud, sem ônus para a
utilização do computador pessoal.
Portanto, o mesmo método aplicado neste estudo de caso, poderá ser utilizado para
qualquer organização, de pequeno ou médio porte, que possuam servidores em
escalas maiores.
1.2 MOTIVAÇÃO/JUSTIFICATIVA
Atualmente, é o assunto de maior relevância na área de tecnologia. Congressos,
revistas, palestras, universidades, abordam esse tema. Isto porque, a virtualização
de servidores, está ligada, intrinsecamente, ao cloud computing. Não se pode falar
de cloud computing sem ligá-lo a virtualização. Todo o serviço prestado via web
passará pela virtualização de servidores. Acredita-se que, futuramente, os
dispositivos físicos serão reduzidos ao extremo, passando então os serviços a
serem todos virtualizados, como backup e aplicações, por exemplo.
Portanto, este trabalho se justifica pela inovação tecnológica. Mesmo vivendo seu
ápice atualmente, esta tecnologia é ainda muito promissora e será amplamente
utilizada no mercado de TI e será imprescindível às organizações.
16
2. VIRTUALIZAÇÃO
2.1 DEFINIÇÃO
“Abstração de uma camada física para múltiplas camadas lógicas. Em outras
palavras, virtualização é a solução/conceito de ter uma unidade de algo e
logicamente (durante seu funcionamento/produção) ter múltiplas unidades” (ROCHA,
2013).
Figura 1- Conceito de virtualização
Segundo Ricardo et al. (2009, p8):
Virtualização é, uma técnica de partilha de recursos físicos de um sistema
informático com a finalidade de assentar uma ou mais sistemas operativos
numa determinada máquina. Com isto cada máquina criada pode possuir
seu sistema operativo e assim criar um ambiente computacional funcional.
A virtualização, que vemos atualmente sendo difundida no mundo, surgiu no fim da
década de 90. A VMware é a grande responsável pelo cenário que vemos hoje, no
que se refere a virtualização.
Baseada em pesquisas na universidade de Stanford, pois dois proprietários eram
estudantes de Stanford, a VMware criou uma plataforma chamada VMware Virtual
Plataform, sendo a pioneira na virtualização da arquitetura x86. A arquitetura x86,
17
inicialmente, não dava suporte total à virtualização. Com isso, surge o grande carro
chefe da VMware: a virtualização de desktops e servidores com arquitetura x86.
A partir da fundação da VMware e da consolidação da virtualização, surgiram
marcos importantes na história da virtualização:
2000 – Linux em zSeries;
2003 – Xen;
2004 – Virtual Server 2005;
2005 – Virtual Server 2005 R2;
2008 – Hyper-V;
2.1.1 Emulação
Apesar de a IBM ter uma enorme participação quando nos referimos a virtualização,
a virtualização dos anos 60, 70 e 80, não é a mesma que surgiu no final do século
20 e que vive seu ápice atualmente.
O conceito de virtualização, usado antigamente, era baseado no conceito de
emulação. Consistia em copiar um comportamento de um sistema, independente da
sua estrutura interna:
Segundo Silva (2013), emulação é fazer com que um sistema funcione se
comportando como se fosse outro. É como um software de 64 bits funcionando em
um ambiente de 32 bits.
No entanto, havia inúmeras desvantagens na utilização da emulação. As duas
principais eram: ao grande desperdício de hardware, pois se utilizava dispositivos
genéricos de entrada e saída devido o sistema operacional ser executado via
maquina virtual, e, consequentemente, desempenho sacrificado.
18
2.1.2 Simulação
Outro conceito muito confundido com virtualização é a simulação.
Segundo Silva (2013), a simulação tenta copiar ao máximo o comportamento de um
software ou hardware real. Em outras palavras, podemos dizer que simular, no
contexto da Tecnologia da Informação, é representar comportamentos e reações de
recurso físico ou um sistema abstrato.
Contudo, nem a emulação, nem a simulação são consideradas técnicas de
virtualização no contexto atual de virtualização.
2.2 TIPOS DE VIRTUALIZAÇÃO
Com a consolidação da virtualização, juntamente com a demanda, popularização,
progresso e eficiência do hardware, viu-se a necessidade de ampliação do conceito.
Com isso, surgiram soluções de virtualização para atender o mercado. As três
principais delas são:
Virtualização de desktops;
Virtualização de aplicações;
Virtualização de servidores;
A virtualização de desktops consiste na instalação de vários sistemas operacionais
em um único computador, sendo possível a execução e integração entre eles ao
mesmo tempo, com o auxílio de softwares de virtualização.
Os objetivos desta técnica são muitos: redução de espaço, pois se utiliza três
computadores com o espaço de um; redução de custos, pois, apesar do computador
com vários sistemas operacionais virtualizados ter uma qualidade mais – e por isso
ser mais caro -, os custos são menores do que possuir três computadores físicos,
porque a utilização de cabos, energia, móveis, equipamentos, seriam bem maior;
entre outros fatores.
19
2.2.1 Virtualização de aplicação
O conceito da virtualização de aplicação é simples. Consiste em fornecer aplicativos
remotamente, sem a necessidade de nenhuma instalação. Embora a virtualização
de aplicação seja um ramo da virtualização, seus processos são parecidos com um
projeto simples de cloud computing.
As aplicações ficam centralizadas em um servidor, e, os terminais acessam as
aplicações tanto pela LAN, como pela WAN, ou seja, tanto pela rede internet, tanto
pela rede externa, através de uma VPN, por exemplo, e, com isso, podem ser
acessadas as aplicações no servidor em tempo real; geralmente podendo acessar
independentemente da arquitetura ou do sistema operacional utilizado que os
terminais utilizam.
No caso abaixo, exemplifica um servidor de aplicação via LAN.
Figura 2 – Virtualização de Aplicação via LAN
Em corporações de grande porte, em que filiais fica a grandes distâncias e até
mesmo fora do país, a utilização da virtualização de aplicação é imprescindível.
Através de uma VPN, o acesso é feito como se fosse dentro do matriz.
20
Figura 3 – Virtualização de aplicação com VPN
2.2.2 Virtualização de servidores
Na virtualização de servidores, há um auxílio de software para a realização da
virtualização. Mais precisamente, o software é um sistema operacional capaz de
substituir os sistemas operacionais conhecidos, como: Linux e Windows; atuando
em uma camada após o hardware e antes dos sistemas operacionais virtualizados
pelo hipervision, sistema operacional utilizado para virtualização de servidores.
Figura 4 – Hipervision
21
Na imagem acima, o hipervision é a camada VMware, pioneira na virtualização,
especialmente de servidores, que substitui os sistemas operacionais convencionais.
A virtualização de servidores, como todas as outras vertentes da virtualização, tem
pontos convergentes com outros tipos de virtualização. Porém, no caso da de
servidores, fica mais evidenciada.
Figura 5 – Servidor com sistema operacional tradicional
Como visto na imagem acima, o servidor tradicional atua como um computador
doméstico, assim como a virtualização de desktops, também tem similaridades com
a de servidores. Com tudo, com a necessidade de alto desempenho e geralmente a
necessidade de mais de um servidor em cada organização, as vantagens
econômicas para a utilização de virtualização em servidores é enorme. Energia,
espaço físico; redução de risco; melhor aproveitamento do hardware, já que se
utiliza a mesma qualidade de hardware, porém em um espaço menor e menos
equipamentos, já que a virtualização executa quase que em sua totalidade sobre a
memória RAM. Como visto anteriormente, a utilização do hypervison e virtualização
de servidores, são vantajosas.
De acordo com Rocha (2013):
Quando utilizado uma solução de hypervisor, seu aproveitamento de
recursos do hardware sai dos 20% para 80 ou 90%. Isso acontece pois o
hypervisor tem por essência esta função, de prover todos os recursos e
gerenciar seu funcionamento, provendo também outras soluções, como
22
quebra da incompatibilidade de recursos no mesmo servidor, pois é
possível criar N servidores virtuais em um único hardware.
2.2.3 Virtualização de desktops
Das soluções em virtualização, a de desktops foi à última a ser aderida. Com o
avanço das virtualizações de servidores e desktops, como: redução de custos, maior
aproveitamento dos equipamentos, redução da subutilização do hardware, não
demorou muito tempo para virtualização de desktops serem aderida por corporações
de TI e principalmente, os usuários domésticos.
A idéia da virtualização - pois é uma vertente da virtualização -, tem os mesmos
conceitos da virtualização de servidor e virtualização de aplicação; porém, voltada
mais para usuários domésticos do que qualquer organização ou corporação de TI.
Figura 6 – Virtualização de desktops
23
3. CLOUD COMPUTING
3.1 DEFINIÇÃO
De acordo com Gomes (2010, p.14):
A denominação Cloud Computing, também conhecida no Brasil como
Computação nas nuvens ou Computação em Nuvem, se refere,
essencialmente, à idéia de utilizarmos, em qualquer lugar e independente
da plataforma, as mais variadas aplicações por meio da internet com a
mesma facilidade de tê-las instaladas em nossos próprios computadores.
Figura 7 – Cloud computing
24
3.2 DIFERENÇAS ENTRE CLOUD COMPUTING E VIRTUALIZAÇÃO
Há pouco tempo atrás, o cloud computing era apenas uma tendência. Com o
aprimoramento da técnica de virtualização aplicada em servidores, o cloud
computing virou uma realidade.
Apesar de o cloud computing ser considerado uma evolução da virtualização de
servidores, a virtualização em si e o cloud computing, não são as mesmas coisas.
Segundo Neves (2013):
O longo dos projetos que venho trabalhando tenho percebido que há muita
dúvida e confusão em definir cloud computing e virtualização. Muitas
pessoas têm dificuldades de diferenciar uma da outra e de definir onde cada
uma delas pode se encaixar dentro do seu negócio.
O termo cloud computing traduzido literalmente para o português é: computação em
nuvem. Está técnica consiste em utilizar qualquer tipo serviço ou tarefa via internet,
a partir de qualquer tipo de terminal, ou seja, basta em estar online para utilizar todo
e qualquer tipo de aplicativos, serviços ou tarefas, sem precisar instalar nada, pois
tudo estará disponível em uma nuvem. Já a virtualização é tido com um conceito,
sendo que o cloud computing se utiliza desta técnica para disponibilizar serviços.
Portando, o cloud computing independe da existência de um sistema virtualizado. Na
verdade, as junções dessas duas técnicas as tornam mais poderosas e vantajosas,
do que utilizadas separadamente.
Por isso, o objetivo é integrá-las e demonstrar a eficiências delas atuando em
conjunto.
25
4. ESTUDO DE CASO
Este capítulo será dedicado ao estudo de caso sobre a implantação e utilização de
um sistema de cloud computing, utilizando a técnica de virtualização. Serão
utilizados ambientes diferentes de sistemas operacionais, mostrando a base para a
construção de um sistema de cloud computing virtualizado, isto é, um sistema que
pode ser utilizado até em pequenas empresas, e a base da estrutura para qualquer
outro tipo de sistemas de cloud computing.
Neste caso, o estudo de caso será destinado à um usuários domésticos e com o
auxílio da virtualização, o usuário poderá utilizar o próprio computador pessoal para
utilizar uma nuvem privada para armazenar seus arquivos e até mesmo fazer
backups.
Como visto anteriormente, este estudo de caso utilizará os três conceitos de
virtualização: de desktops, aplicação e servidores; pois apesar de ser destinado a
usuários domésticos e computadores pessoas, o estudo de caso abrangerá os
conceitos juntamente com o de cloud computing.
4.1 AMBIENTE WINDOWS
Como este estudo de caso será dedicado a usuários domésticos, instalaremos
nosso servidor cloud em um computador com Windows XP profesional, como uma
máquina doméstica qualquer. Nele, estarão os principais elementos para o
funcionamento, e, principalmente, para o acesso do cloud. Nesse ambiente, serão
instalados e configurados os seguintes itens:
1. VirtualBox;
2. Ubuntu 12.04 LTS;
3. OwnCloud.
26
4.1.1 Instalações
4.1.1.1 VirtualBox
Para a utilização da virtualização, necessita-se de um software virtualizador, como o
VirtualBox. Neste estudo de caso, o VirtualBox ficará responsável pela virtualização
do servidor cloud.
O download é gratuito e pode ser feito pelo link abaixo.
Link: https://www.virtualbox.org/wiki/Downloads
Após o download, basta executar o arquivo para começar a instalação.
Figura 8 – Instalação VirtualBox (Início)
Após o início da instalação, seguem-se os procedimentos padrão e as etapas de
configurações para a instalação do software.
27
Figura 9 – Instalação VirtualBox (Local da instalação)
Nesta etapa, aparecerá – como mostra a Figura 9 – todos os complementos que
serão instalados junto ao VirtualBox e o local da instalação.
Figura 10 – Instalação VirtualBox (Continuação)
28
Nesta etapa, os drivers do Sistema Operacional hospedeiro, serão instalados junto à
máquina virtual posteriormente criada.
Figura 11 – Instalação VirtualBox (Mensagem de alerta)
Após os procedimentos e configurações padrão para a instalação, o virtual Box será
instalado.
Figura 12 – Instalação VirtualBox (Install)
29
Figura 13 – Instalação VirtualBox (Continuação)
Os drivers do Sistema Operacional hospedeiro serão instalados após a confirmação
de continuação.
Figura 14 – Instalação VirtualBox (Instalação dos drivers)
30
Após todos os procedimentos e configurações, a instalação será finalizada.
Figura 15 – Finalização do VirtualBox
4.1.1.2 Instalação do Ubuntu
Com o software virtualizador instalado e configurado, cria-se um servidor virtual para
o acesso ao cloud. Neste estudo de caso, o Ubuntu será virtualizado e ficará
responsável pela disponibilização do serviço cloud.
Em um sistema virualizado, algumas configurações são necessárias para o bom
funcionamento do Sistema, como: HD com armazenamento dinâmico.
31
Figura 16 – Criação Máquina virtual
Nesta etapa, o Sistema Operacional e a distribuição utilizada, deverão ser
informados.
Figura 17 – Instalação Máquina virtual (Nomeação)
32
Em seguida, a instalação pedirá a quantidade de memória RAM que ficará
disponível à máquina virtual.
Figura 18 – Instalação Máquina virtual (Memória RAM)
Nesta etapa, será definida a disponibilidade de Disco Rígido do Sistema hospedeiro.
Figura 19 – Instalação Máquina virtual (Definição do HD)
33
Em seguida, será criado o Disco Rígido virtual.
Figura 20 – Instalação Máquina virtual (VDI)
Nesta etapa, defini-se a alocação do Disco Rígido, podendo ser uma alocação
dinâmica ou fixa.
Figura 21 – Instalação Máquina virtual (Alocação Dinâmica)
34
Nesta etapa, defini-se o tamanho do Disco Rígido virtual .
Figura 22 – Instalação Máquina virtual (Tamanho do HD)
Nesta etapa, finaliza-se a criação da máquina virtual.
Figura 23 – Instalação Máquina virtual (Finalização)
35
Nesta etapa, o arquivo de instalação Sistema Operacional será selecionado e
posteriormente instalado
Figura 24 – Instalação do Sistema na Máquina virtual
Figura 25 – Instalação do Sistema (Ubuntu)
36
Nesta etapa, Inicia-se a instalação do Ubuntu.
Figura 26 – Tela inicial da instalação do Ubuntu
Nesta etapa, defini-se o espaço para a instalação do Disco Rígido.
Figura 27 – Instalação do Ubuntu (Requisitos)
37
Esta etapa serão definidas as configurações do Disco Rígido, como particionamento.
Figura 28 – Instalação Ubuntu (Particionamento do HD)
Nesta etapa, configura-se o fuso horário.
Figura 29 – Instalação Ubuntu (Fuso horário)
38
Nesta etapa, será definido as configurações de teclado.
Figura 30 – Instalação Ubuntu (Teclado)
Na próxima etapa, serão definidas as configurações de usuários e senhas, e, nome
do servidor Ubuntu.
39
Figura 31 – Instalação Ubuntu (Usuário e senha)
Nesta etapa, finaliza-se a instalação.
Figura 32 – Finalização da Instalação
40
Nesta etapa, conclui-se a instalação do Ubuntu.
Figura 33 – Login no Ubuntu
4.1.1.3 OwnCloud
Para um Sistema Operacional virtualizado funcionar com um cloud, configura-se o
Sistema ou utiliza-se um software para a emulação de um cloud. Neste estudo de
caso, o software – open source – OwnCloud será o responsável pela emulação do
cloud.
O OwnCloud é um projeto open-source para nuvem. Ele será responsável pela
nuvem que será criada dentro da máquina virtual.
Para a instalação do OwnCloud, necessita-se a utilização do terminal Ubuntu.
41
Após o acesso ao terminal, utiliza-se o super usuário para o acesso as funções
administrativas, através do usuário e senha configurados na instalação.
Figura 34 – Super usuário Ubuntu
Nesta etapa, o pacote “tasksel” – responsável por transformar um distribuição
desktop em um servidor – será instalado.
Para isto, digita-se o comando “apt-get install tasksel” e a instalação dará início.
Figura 35 – Instalando pacote Tasksel
42
Nesta etapa, digita-se “tasksel” no terminal para a instalação “LAMP server”,
responsável pela transformação do desktop em um servidor.”.
Figura 36 – LAMP server
Em seguida, instala-se o pacote php5 através do comando “apt-get install php5-gd”.
Figura 37 – Instalação php5
43
Após isso, a instalação iniciará.
Figura 38 – Confirmação da instalação php5
Nesta etapa será instalado o “phpmyadmin”. Pacote combo que vem embutido três
softwares: o PHP, o MySQL e o APACHE, responsável por emular o OwnCoud.
Digita-se no “apt-get install phpmyadmin” e iniciará a instalação.
Figura 39 – Instalação phpmyadmin
44
Nesta etapa, confirma-se a instalação.
Figura 40 – Confirmação phpmyadmin
Na próxima etapa, iniciará a instalação do servidor web, responsável pela emulação
e para o acesso do OwnCloud.
45
Figura 41 – Confirmação apache2
Na etapa, inicia-se a instalação e a configuração do MySQL.
Figura 42 – Configurando phpmyadmin
46
Nas próximas três etapas, serão configurados os usuários e senhas do Bando de
Dados e do super usuário do MySQL.
Figura 43 – Palavra passe Banco de Dados
Figura 44 – Configuração da senha
47
Figura 45 – Confirmação de senha
Nesta etapa, será feito o download do OwnCloud.
Figura 46 – Download do OwnCloud
48
Nesta etapa, após o download, o arquivo baixado será descompactado com o
comando “tar –zxfv owncloud-5.0.12.tar.bz2” e a descompactação iniciará..
Figura 47 – Descompactação do OwnCloud
Em seguida, move-se a pasta descompactada do OwnCloud para a raiz do Sistema,
com o comando ”mv owncloud /var/www”.
Figura 48 – Mover a pasta OwnCloud
49
Figura 49 – Confirmação da pasta OwnCloud na raiz
Para melhor funcionamento do nosso servidor cloud, edita-se o arquivo “default”,
alteando como mostram as figuras 52 e 53.
Figura 50 – Edição do arquivo default
Figura 51 – Edição do arquivo default
50
Figura 52 – Confirmação da edição
Após a edição, permissões da pasta OwnCloud serão mudadas. Para insto, executase o comando “chwon –R www-data:www-data owncloud” e as permissões serão
modificadas.
Figura 53 – Permissões do OwnCloud
O último passo da instalação será reiniciar o servidor apache para o acesso so
ownCloud.
Figura 54 – Reiniciar servidor apache
51
Após a instalação, digita-se “localhost/owncloud/” na barra de navegação e a tela de
login do OwnCloud, aparecerá.
Figura 55 – OwnCloud (Tela Inicial)
4.1.2 Configurações
4.1.2.1 OwnCloud
Após as instalações do servidor cloud, acessa-se o servidor digitando o ip do
servidor seguido da palavra owncloud “http://ip-server.owncloud”, ou, ainda,
“http://localhost/owncloud”.
52
Figura 56 – Ambiente OwnCloud
Como destacado na figura 57, o OwnCloud possui um botão que abrirá outras
opções do menu.
Figura 57 – Menu de opções OwnCloud
53
Como destacado, serão abertos links selecionáveis para a edição e configuração do
OwnCloud.
Figura 58 – Menus selecionáveis
No menu personal, é possível realizar configurações de senha, e-mail e ligar a
opção WebDav, para acessar o OwnCloud externamente.
Figura 59 – Menu Personal
54
Ainda na opção personal, configura-se o calendário e um link para streaming de
música, com o ampache.
Figura 60 – Calendário e música
Nesta etapa, configura-se a lista de contatos.
Figura 61 – Contatos
55
O OwnCloud tem a opção de criação de usuários para acesso a nuvem.
Figura 62 – Configuração de usuários
Nesta etapa, configura-se a quantidade máxima de download e upload em formato
zip.
Figura 63 – Aministração
56
O OwnCloud ainda suporta outros aplicativos com a figura abaixo.
Figura 64 – Apps
O OwnCloud possui diversas funções importantes: suporte para distribuições Linux,
Windows e Mac OS X, além de também estar disponível nas versões Mobile e
armazenar arquivos, sincronizando-os com qualquer computador,.
Para o acesso das diferentes distribuições, necessita-se o download e a instalação
dos respectivos Sistemas Operacionais o Smartphones.
Link: http://owncloud.org/install/
57
5. CONCLUSÃO
Este trabalho apresentou como criar um sistema cloud virtualizado, ressaltando a
utilização as suas funcionalidades e facilidades da utilização de uma nuvem
doméstica.
A criação do cloud virtualizado mostrou-se eficiente; pois, além da utilização
doméstica do cloud – podendo utilizar-se como ferramenta de backup – o cloud
virtualizado serve como base para estudos futuros e implantações de sistemas cloud
virtualizados em organizações e empresas de pequeno e médio porte.
Com a criação do sistema cloud, observou-se que a utilização da técnica de
virtualização aplicada ao cloud computing, mostrou-se eficiente quanto á utilização e
aproveitamento do hardware, gerando uma economia de custos.
Assim, concluo que, este trabalho foi de suma importância pra mim; pois com o
desenvolvimento do trabalho pude aprender muitos conceitos teóricos, praticandoos, além de essencial contribuição para o aprimoramento dos meus conhecimentos
quanto à infraestrutura de TI; pois pretendo seguir carreira e estudos nesta área.
58
6. REFERÊNCIAS
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gerenciamento e replicação de clusters multiuso. 2008. 92p. Dissertação
(mestrado) – Pós-Graduação em Ciência da computação-UNESP/Universidade
Estadual Paulista ”Julio de Mesquita Filho.
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43p. Trabalho de Conclusão de Curso (Sistema de Informação) – Faculdade
Infórium de Tecnologia - Minas Gerais, Belo Horizonte, 2010.
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<http://projetoseti.com.br/sistemas-de-informacao/redes-e-infraestrutura/historia-davirtualizacao/ >. Acesso em: 25 jun. 2013.
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Computing
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<http://www.linhadecodigo.com.br/artigo/2559/virtualizacao-deservidores.aspx>.Acesso em: 28 jun.2013
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Trabalho de Conclusão de Curso (Tecnologia em Processamento de Dados) –
Fundação Educacional do Município de Assis – FEMA/Instituto Municipal de Ensino
Superior de Assis – IMESA.
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