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Trabalho 1375 - 1/4
CUIDADOS
DE
ENFERMAGEM
AO
CLIENTE
COM
TRAQUEOSTOMIA POR ESTENOSE TRAQUEAL
SILVA, Laudicéa Cardoso da1
SILVA, Ana Paula Almeida Dias 2
FIALHO, Ana Virginia de Melo 3
FERREIRA, José Hernevides Pontes 4
FILHA, Maria José Matias Muniz 5
ABREU, Rita Neuma Dantas Cavalcante 6
DESCRITORES: CUIDADO DE ENFERMAGEM, TRAQUEOSTOMIA
INTRODUÇAO: O sistema respiratório é formado por diversos órgãos que
trabalham interligados para que o processo de respiração possa acontecer de
maneira eficiente. Quando, por algum motivo há a interrupção da respiração, se
faz necessária a realização de medidas que permitam a sobrevivência. Dentre
essas medidas, podemos citar a traqueostomia.É um procedimento cirúrgico que
consiste na realização de uma abertura para o interior da traquéia. É empregada
com a finalidade de desviar de uma obstrução das vias aéreas superiores,
permitindo a respiração, remoção das secreções traqueobrônquicas, uso de
ventilação mecânica por longo período, impedir a broncoaspiração de secreções
orais ou gástricas nos pacientes inconscientes ou paralisados e substituir um tubo
endotraqueal. Muitos processos patológicos e situações emergenciais exigem
uma traqueostomia (SMELTZER e BARE, 2005). OBJETIVO: Aplicar a SAE ao
paciente traqueostomizado por estenose de traquéia. METODOLOGIA: Trata-se
de um estudo de caso com abordagem qualitativa, descritiva e exploratória.
Segundo Triviños (1998) um estudo de caso é uma categoria de pesquisa cujo
1. Acadêmica de enfermagem da Unifor; [email protected]
2. Enfermeira, Docente da graduação da Unifor, mestranda em cuidados clínicos
3. Enfermeira, Doutora em enfermagem, Docente do mestrad o em cuidados clínicos
4. Acadêmico de enfermagem da Unifor
5. Enfermeira, Docente da graduação da Unifor, mestre em cuidados clínicos
6. Enfermeira, Docente da graduação da Unifor, mestre em cuidados clínicos,
doutoranda do renorbio.
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Trabalho 1375 - 2/4
objetivo é uma unidade que se analisa profundamente, onde a complexidade do
exame aumenta à medida que se aprofunda o assunto.
Estudo de caso realizado numa instituição de saúde terciária da rede
pública em Fortaleza-CE. Os dados foram coletados através do exame físico,
entrevista com o paciente e sua acompanhante e consulta no prontuário e
embasado na literatura pertinente, nos meses de março e abril de 2009.
Posteriormente analisados segundo a taxonomia II da NANDA. Onde foi
respeitada a resolução 196/96, que envolve pesquisas com seres humanos.
Utilizamos a Teoria Humanística de Paterson e Zderad. Essa teoria sustenta um
cuidado baseado no diálogo que se traduz no encontro genuíno entre e
intracuidadores,
doentes
e
seus
familiares
(
NASCIMENTO,
2004).
RESULTADOS: L.J.F., 18 anos, masculino, solteiro, estudante, natural de UruocaCE e procedente de Fortaleza-CE.
Foi admitido por estenose traqueal pós
traqueostomia. A acompanhante relata que o paciente apresentou dispnéia de
repouso, tosse produtiva e disfagia importante cerca de duas semanas após
receber alta hospitalar. Procurou o hospital onde foi detectada obstrução parcial
das vias aéreas por cicatrização da traqueostomia. Bom estado geral, acianótico,
anictérico, afebril, dispnéico, hipocorado, hidratado, orientado, déficit cognitivo
importante, emagrecido. Ausculta cardíaca: RCR, 2T, BNF sem sopros.
Freqüência cardíaca 100bpm; Ausculta pulmonar: MVU, presença de sibilos/
estridor em ambos hemitórax. Freqüência respiratória 28rpm; Abdome: escavado,
flácido,
doloroso
à
palpação,
RHA positivo,
ausência
de
massas
ou
visceromegalias. Extremidades: boa perfusão periférica e ausência de edema.
Foram identificados os seguintes diagnósticos para o mesmo com suas
respectivas intervenções: 1-Risco de aspiração relacionado à possível oclusão da
cânula interna. Administrar ar aquecido e umidificado, Aspirar secreções conforme
a necessidade, Realizar limpeza da cânula do traqueóstomo diariamente, Manter
a cabeceira elevada após alimentação para evitar o refluxo gastroesofágico e
1. Acadêmica de enfermagem da Unifor; [email protected]
2. Enfermeira, Docente da graduação da Unifor, mestranda em cuidados clínicos
3. Enfermeira, Doutora em enfermagem, Docente do mestrad o em cuidados clínicos
4. Acadêmico de enfermagem da Unifor
5. Enfermeira, Docente da graduação da Unifor, mestre em cuidados clínicos
6. Enfermeira, Docente da graduação da Unifor, mestre em cuidados clínicos,
doutoranda do renorbio.
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Trabalho 1375 - 3/4
conseqüente aspiração. 2- Risco para infecção relacionado à perda de proteção
das vias aéreas superiores. Avaliar a capacidade do paciente e do acompanhante
para promover a assistência domiciliar adequada, Realizar a troca de curativo do
estoma e da fixação diariamente, Ensinar ao paciente e/ou acompanhante a
identificar sinais e sintomas de infecção; 3- Risco para controle ineficaz do regime
terapêutico relacionado à falta de conhecimento sobre os cuidados e o apoio
domiciliar relativos à traqueostomia. 4- Monitorizar o estoma, observando a
ocorrência de eritema, exsudato ou dor; Avaliar a pele ao redor do estoma e sob
os cadarços de fixação da cânula de traqueostomia em busca de ruptura da
solução de continuidade da pele. Controlar a contagem leucocitária 5Comunicação verbal prejudicada relacionado à presença do traqueóstomo. O
referido estudo nos permitiu observar que a traqueostomia é um procedimento
complexo, porém que traz grande benefício aos pacientes que dela necessitam.
Exige que o paciente, os cuidadores e a equipe que está prestando a assistência
direta, desenvolvam a habilidade de observação, com o objetivo de detectar
precocemente, possíveis complicações. A promoção da educação em saúde
familiar sobre os cuidados com o paciente traqueostomizado deve ser feito de
forma tranqüila e com a certeza de que os cuidadores e o paciente tenham
segurança para desenvolverem as atividades de vida diária. REFERENCIAS:
CARPENITO, L.J. Manual de Diagnósticos de Enfermagem. 8 ed. Porto Alegre:
Artmed, 2001. NANDA, Diagnóstico de Enfermagem NANDA, Definições e
classificações, 2007-2008; Trad. Regina Machado Garcez, Porto Alegre: Artmed
Editora S.A. 2007SMELTZER, Suzanne C; BARE, G. Tratado de Enfermagem
médico-cirúrgica, v. 01 10ª Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.
CARPENITO, L.J. Manual de Diagnósticos de Enfermagem. 8 ed. Porto Alegre:
Artmed, 2001.NANDA, Diagnóstico de Enfermagem NANDA, Definições e
classificações, 2007-2008; Trad. Regina Machado Garcez, Porto Alegre: Artmed
1. Acadêmica de enfermagem da Unifor; [email protected]
2. Enfermeira, Docente da graduação da Unifor, mestranda em cuidados clínicos
3. Enfermeira, Doutora em enfermagem, Docente do mestrad o em cuidados clínicos
4. Acadêmico de enfermagem da Unifor
5. Enfermeira, Docente da graduação da Unifor, mestre em cuidados clínicos
6. Enfermeira, Docente da graduação da Unifor, mestre em cuidados clínicos,
doutoranda do renorbio.
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Trabalho 1375 - 4/4
Editora S.A. 2007SMELTZER, Suzanne C; BARE, G. Tratado de Enfermagem
médico-cirúrgica, v. 01 10ª Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.
1. Acadêmica de enfermagem da Unifor; [email protected]
2. Enfermeira, Docente da graduação da Unifor, mestranda em cuidados clínicos
3. Enfermeira, Doutora em enfermagem, Docente do mestrad o em cuidados clínicos
4. Acadêmico de enfermagem da Unifor
5. Enfermeira, Docente da graduação da Unifor, mestre em cuidados clínicos
6. Enfermeira, Docente da graduação da Unifor, mestre em cuidados clínicos,
doutoranda do renorbio.
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