SUBJETIVIDADE, IDENTIDADE E GEOGRAFIA: IMPACTOS NO URBANO E EFEITOS DA CONTEMPORANEIDADE SANTOS JUNIOR, Washington Ramos dos. 1 RESUMO O tema do curso está baseado em dois conceitos fundamentais para uma Geografia que se pretende humanista: subjetividade e identidade. Identidade decorre não apenas dos processos há muito trabalhados pela Psicologia e pela Psicanálise, mas também da subjetividade constituída, entre outros, pelo modo de produção e pelo desenvolvimento tecnológico. Desse modo, baseamo-nos na intersubjetividade trans-subjetiva e hermenêutica, a fim de evitar uma análise ‘individualista’ ou ‘sociologizante’. Com efeito, trabalharemos no minicurso com os mitos de Narciso, Eros e Psique, Cronos e Ulisses. Ademais, abordaremos questões da formação do sujeito na obra de Freud, Cabas/ Lacan e Winnicott e aspectos sociológicos em Adorno e em Horkheimer. Em relação à Dialética do Esclarecimento, inferimos o papel que o geográfico tem no sujeito na figura do Ulisses-geógrafo. Subjetividade e identidade encontram-se em todos os conceitos caros à Geografia: paisagem, meio ambiente, território, região, espaço e lugar e, indubitavelmente, podem ser percebidos na análise urbana contemporânea. Desse modo, as áreas de fronteira desde a urbe configurarão a urbanização do território das últimas décadas; a experiência urbana terá reverberações geopolíticas ao redor do mundo; os regionalismos tradicionais assumirão, na cidade, forma de bairrismos e de zoneamento; a fragmentação dos sujeitos darão origem às tribos urbanas; e, por fim, a universalização da técnica, cara ao professor Milton Santos, engendrará paisagens homogeneizantes e costumes globalizados. Os objetivos do curso são, primeiramente, trazer para a análise geográfica uma abordagem menos esquizo-paranóide, sem 1) as tradicionais divisões – Geografia Urbana também é Geografia Econômica e Geografia Política –, e 2) as permanentes repetições – Geografia Econômica somente se faz com Marx e Geografia Humanista somente com fenomenologia. Em segundo lugar, busca-se traçar um breve panorama do fenômeno urbano contemporâneo. A metodologia utilizada é a discussão com os participantes em sala, por meio de exposição oral teórica, apoiada por densa e ampla bibliografia. Espera-se, com este minicurso, que os participantes possam incorporar à própria análise geográfica os conceitos de subjetividade e identidade, e reduzir, assim, o peso que a alienação de si e de outrem traz para o homem, em especial o homem contemporâneo. Palavras-chave: Subjetividade; Identidade; Geografia Urbana; Contemporaneidade. 1 Doutorando, Programa de Pós-graduação em Psicologia [email protected]. Mestre em Geografia Humana (FFLCH-USP). Social (IP-USP), PROPOSTA DO MINICURSO 1. TEMA O tema do curso está baseado em dois conceitos fundamentais para uma Geografia que se pretende humanista: subjetividade e identidade. Identidade decorre não apenas dos processos há muito trabalhados pela Psicologia e pela Psicanálise, mas também da subjetividade constituída, entre outros, pelo modo de produção e pelo desenvolvimento tecnológico. Desse modo, baseamo-nos na intersubjetividade trans-subjetiva e hermenêutica, a fim de evitar uma análise ‘individualista’ ou ‘sociologizante’. Para compreender a formação do sujeito, trabalharemos os mitos de Narciso, de Eros e Psique, de Cronos e de Ulisses. Ademais, abordaremos questões da formação do sujeito na obra de Freud, Cabas/ Lacan e Winnicott e aspectos sociológicos em Adorno e em Horkheimer. Em relação à Dialética do Esclarecimento, inferimos o papel que o geográfico tem no sujeito na figura do Ulissesgeógrafo, protótipo do burguês. Subjetividade e identidade encontram-se em todos os conceitos caros à Geografia: paisagem, meio ambiente, território, região, espaço e lugar e, indubitavelmente, podem ser percebidas na análise urbana contemporânea. Desse modo, as áreas de fronteira desde a urbe configurarão a urbanização do território das últimas décadas; a experiência urbana terá reverberações geopolíticas ao redor do mundo; os regionalismos tradicionais assumirão, na cidade, forma de bairrismos e de zoneamento; a fragmentação dos sujeitos darão origem às tribos urbanas; e, por fim, a universalização da técnica, cara ao professor Milton Santos, engendrará paisagens homogeneizantes e costumes globalizados. 2. CARGA HORÁRIA A carga horária prevista é de 12h, ou 4h por cada dia do encontro, sempre de 13h30 às 17h30. 3. PÚBLICO ALVO O público-alvo deste minicurso é principalmente todo estudante e/ou profissional de Geografia que tenha interesse na fenomenologia, no existencialismo, na Geografia Cultural/ Humanista, na Geografia Urbana e na Psicologia Social. A abordagem destina-se aos que acreditam na transdisciplinaridade como base para a construção do conhecimento. As vagas disponíveis são de tantos quantos se interessarem em participar. 4. PROGRAMA Dia 19 de agosto – 4h, de 13h30 às 17h30 1. Os mitos gregos e a constituição da subjetividade (2h) 1.1 O mito de Narciso 1.2 O mito de Eros e Psique 1.3 O mito de Cronos 1.4 O mito de Ulisses 2. Os processos de formação da identidade (2h) – 1ª parte 2.1 Freud, Cabas/Lacan, Winnicott Dia 20 de agosto – 4h, de 13h30 às 17h30 3. Ulisses-geógrafo e a contribuição de Adorno & Horkheimer (2h) 3.1 Dialética do esclarecimento e Eclipse da razão 4. Identidade, conceitos da Geografia e contemporaneidade (2h) 4.1 Conceitos geográficos e identidade, perpassando o urbano 4.1.1 Paisagem e meio ambiente 4.1.2 Território 4.1.3 Espaço 4.1.3.1 Espaço-categoria – Iluminismo e razão objetiva 4.1.3.2 Espaço-conceito – Pós-II Guerra 4.1.4 Região e rede 4.1.5 Lugar Dia 21 de agosto – 4h, de 13h30 às 17h30 4.2 Identidade e implicações contemporâneas 4.2.1 O brasileiro – a imago Mãe-Medusa-filho narcisista, áreas de fronteira e a reprodução destas desde o urbano: a urbanização do território 4.2.2 A experiência urbana e tensão geopolítica – o olhar sobre o outro (Chechênia, o Islã nas metrópoles europeias, Índia e Paquistão, UPPs) 4.2.3 O bairrismo e o zoneamento urbano – regionalismos intra-urbanos e solo-mercadoria 4.2.4 Tribos urbanas ou o gueto revivido – que identidade é esta? 4.2.5 Universalização da técnica – paisagens homogeneizantes, costumes globalizados 5. PROCEDIMENTOS E MATERIAIS O minicurso será compreendido de exposição oral da parte teórica e discussão com os participantes. Não será necessária a utilização de datashow, de computadores ou de laboratórios. Solicita-se, apenas, a sala de aula. Como a bibliografia é extensa, e não há tempo de ler tudo antes dos encontros, serão pontuados os autores citados ao longo do minicurso, ademais da relação abaixo. Assim, os alunos poderão, posteriormente, encontrá-la em bibliotecas e enriquecer o debate. BIBLIOGRAFIA 1. ABREU, Maurício de Almeida. Pensando a cidade no Brasil do passado. In: Castro, Iná Elias de; Gomes, Paulo Cesar da Costa; Correa, Roberto Lobato (org.). Brasil, questões atuais da reorganização do território. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1996. pp. 145-84. 2. ________. A evolução urbana do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: IPLANRIO, 1997. 3. ADORNO, Theodor W.; HORKHEIMER, Max. Dialética do esclarecimento: fragmentos filosóficos. Rio de Janeiro: Zahar, 1985. 4. 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