ID611 Distância percorrida, frequência cardíaca e percepção subjetiva do esforço no teste de cooper de 12 minutos realizado em diferentes horários Email: [email protected] Elias dos Santos Batista, Georges Willeneuwe de Sousa Oliveira, Eduardo Caldas Costa Contextualização: A demanda de provas físicas em concursos públicos tem aumentado substancialmente sendo o Teste de Cooper de 12 minutos (TC12min) o mais utilizado, entretanto, no que diz respeito à sua aplicação, parece não haver uma padronização de horário, influenciando o desempenho dos indivíduos. Nesse sentido, o objetivo estudo foi analisar o desempenho no TC12min em diferentes horários. Método: Um total de 13 adultos jovens do sexo masculino (22,3±1,8anos; 26,3±1,8kg/m²) participaram do estudo. Os voluntários realizaram o TC12min em horários diferentes: 1)7:30h; 2)12:30h; 3)17:30h. A freqüência cardíaca (FC), a percepção subjetiva do esforço (PSE) e a distância total percorrida foram analisadas nas três ocasiões sendo registradas, a temperatura ambiente e umidade relativa do ar. Foi utilizada a ANOVA para medidas repetidas, e o pós-teste de Tukey-Kraemer. Resultados: Houve diferença na distância total percorrida (1=2205±268m; 2=2134±287m; 3=2238±267m) e PSE (1=17,3±1,4; 2=18,1±1,5; 3=16,9±1,3) entre as situações 2 e 3. Em relação à FC não houve diferença (1=193,8±9,9bpm; 2=196,1±8,5bpm; 3=192,2±9,0bpm). A temperatura da situação 3 foi menor que a 1 e 2 (1=31,8±2,8°C; 2=33,2±2,1°C; 3 =27,3±0,8°C). No tocante à umidade relativa do ar (1=63,8±5,8%; 2=56,3±4,6%; 3=74,8±2,5%), a ocasião 3 foi maior que a 1 e 2. Conclusão: De acordo com os resultados obtidos, é possível concluir que, houve um melhor desempenho no TC12min realizado no final da tarde. Além disso, esse horário proporcionou uma menor PSE dos voluntários, apesar da resposta similar da FC em relação às outras situações. Especulando que esses achados possam ter sido influenciados, em parte, pela temperatura ambiente e umidade relativa do ar. Palavras-chave: desempenho atlético; esforço físico; umidade. Rev Bras Fisioter. 2010;14(Supl 1): 548