ATROFIAS ATROFIA DO TESTÍCULO pág. 64 / lâminas A3 e A4 tecido com alterações marcadas membranas basais dos túbulos espessadas e eosinófilas Hialinização células de Sertoli identificáveis, embora em número reduzido nalguns túbulos túbulos seminíferos com actividade espermatogénica muito ou ausente tecido intersticial com tecdio fibroso posto em evidência com 1 tricrómio (ex: Masson, em que o colagénio fica verde) número células de Leydig ATROFIA DO ENDOMÉTRIO lâmina A12 tecido com alterações marcadas espessura do endométrio é mínima (na ampliação de 40X ocupa quase todo o campo visual) número de glândulas estroma escasso e mais denso glândulas de epitélio cilíndrico ou cúbico, sem atipias. Umas não têm lúmen e outras estão dilatadas e possuem aspecto quístico, com conteúdo luminal eosinófilo que corresponde a descamação epitelial (estas últimas têm epitélio cúbico) inexistência de vasos espiralados ou em “saca-rolhas” junto às glândulas, sendo os vasos existentes difíceis de localizar 1 / 30 ATROFIA DO PARÊNQUIMA RENAL (HIDRONEFROSE) págs. 32 (?) e 177 (?) / lâmina A11 tecido com alterações marcadas existência de cálculos córtex túbulos dilatados, de epitélio achatado, c/ conteúdo homogéneo eosinófilo (Corpos Amiláceos) Tiroidização do parênquima os glomérulos podem estar mantidos ou completamente esclerosados infiltrado de mononucleados e alguma fibrose vasos de parede espessa, por vezes em casca de cebola 2 / 30 HIPERPLASIAS HIPERPLASIA DO ENDOMÉTRIO pág. 205 / lâmina tecido com alterações marcadas aspecto de queijo suíço Simples / adenomatosa ligeira / quística glândulas quísticas com lúmen dilatado e formas irregulares padrão epitelial e citologia semelhantes ao endométrio proliferativo, com menos figuras mitóticas epitélio glandular pseudoestratificado (?) proliferação do estroma pode evoluir para atrofia quística (atrofia do epitélio e estroma) Complexa / adenomatosa moderada nº e dimensões das glândulas, com irregularidade de tamanho e forma glândulas com invaginações papilares na direcção do estroma adjacente estroma escasso epitélio glandular pseudoestratificado risco de evolução para carcinoma é menor que 5% Atípica / adenomatosa nº e complexidade glandular glândulas dorso-a-dorso epitélio glandular estratificado, com células entrelaçadas em forma de hélice, formando “tufos” atipia celular: citomegália, perda de polaridade, hipercromatismo Pleomorfismo nuclear: núcleos grandes com nucléolos proeminentes figuras mitóticas frequentes risco de evolução para carcinoma é de 23% semelhanças com adenocarcinoma histerectomia) 3 / 30 (distinção feita apenas com HIPERPLASIA DA PRÓSTATA pág. 229 / lâminas H1 e H1a tecido com alterações marcadas volume macroscopicamente, surgem formações nodulares nódulos de tonalidade rosa / amarelo: de origem glandular, consistência mole e presença de exsudado branco leitoso nódulos cinza pálido: de origem fibromuscular: consistência rígida, sem exsudado microscopicamente, observam-se glândulas distendidas com acumulação de secreções no interior do lúmen Corpos Amiláceos (material eosinófilo e amorfo) epitélio glandular em 2 camadas: externa, de epitélio pavimentoso simples ou cúbico simples (+ frequente) interna, de epitélio cilíndrico simples pode haver glândulas de contornos irregulares, com projecções epiteliais em dedos de luva observa-se proliferação de tecido muscular liso e tecido conjuntivo fibroso podem observar-se pequenas regiões que correspondem a focos de infarto para demonstrar a proliferação de tecido fibroso e tecido muscular usa-se um corante que evidencie estes 2 tipos de tecidos (ex: Van Gieson, que cora o tecido fibroso de vermelho e o tecido muscular de amarelo) 4 / 30 DOENÇA FIBROQUÍSTICA DA MAMA págs. 217 e 218 / lâminas H9 e H10 tecido com alterações marcadas focos de Metaplasia apócrina Hiperplasia epitelial dos ductos: hiperplasia florida presença de fenestrações de aspecto irregular presença de quistos com secreções amorfas no seu interior epitélio pavimentoso (quistos maiores) ou cúbico (quistos menores) Adenose esclerosante: número de ácinos distorcidos e comprimidos aspecto marcadamente eosinófilo tecido fibroso envolvente (fibrose entre os lóbulos) Papilomas pequenos dos ductos, com epitélio normal e com epitélio hiperplásico para observar nitidamente os contornos dos ácinos, podemos fazer uma coloração selectiva para o tecido conjuntivo envolvente ou um Van Giemsa 5 / 30 METAPLASIA / DISPLASIA CERVICITE CRÓNICA (C/ METAPLASIA E DISPLASIA) pág. 199 / lâmina tecido com alterações marcadas Exocolo epitélio estratificado pavimentoso ligeiramente espessado, com proliferação da camada basal em toda a sua espessura e existência de figuras de mitose Endocolo apresenta Micropolipose acima da junção exo-endocolo. O centro dos pólipos apresenta infiltrado inflamatório (linfocitos, plasmocitos) glândulas podem sofrer dilatação quística Folículos de Nabothian inflamação prolongada leva a Metaplasia Pavimentosa do endocolo estroma com numerosos vasos sanguíneos de parede fina situações mais frequentes: infecções pelo HPV, muitas vezes acompanhadas de Displasia (baixo ou alto grau) 6 / 30 NECROSES NECROSE DE COAGULAÇÃO (INFARTO DO MIOCÁRDIO) pág. 105 / lâmina C27 tecido com alterações moderadas desorganização e fragmentação de fibras musculares eosinofilia (↓ RNA e ↑ ligação da eosina às proteínas desnaturadas) aparência vítrea (perda de glicogénio) citoplasma vacuolisado (devido à digestão dos organelos) infiltrado de neutrófilos pode ocorrer calcificação das células mortas CARIORREXIS: fragmentação do núcleo PICNOSE: ↓ tamanho do núcleo; ↑ basofilia (condensação do DNA) CARIÓLISE: perda total do núcleo IMPORTANTE: estudar a evolução do enfarte ao longo do tempo 7 / 30 NECROSE DE CASEIFICAÇÃO (TUBERCULOSE) pág. 37 / lâmina tecido com alterações marcadas formação do Granuloma Tuberculóide área de necrose caseosa no centro área de necrose circundada por células epitelióides em paliçada macrófagos com abundante citpolasma eosinófilo Células de Langhans multinucleadas (núcleos à periferia, em forma de ferradura), resultantes da fusão dos macrófagos zona de linfócitos periférica aparecem fibroblastos à periferia deposição de colagénio Foco de Ghon granuloma tuberculóide inicial Complexo de Ghon foco de Ghon subpleural + foco de Ghon nos gânglios linfáticos Tuberculose Miliar (aspecto de grãos de milho) devido à passagem de bacilos para a circulação sistémica (afecta principalmente fígado, rim e baço) 8 / 30 ESTEATONECROSE (PANCREATITE AGUDA) pág. 164 / lâmina N8 tecido com alterações marcadas macroscopicamente, observam-se áreas de hemorragia negro-azuladas tecido adiposo normal intercalado com focos de tecido adiposo necrosado aspecto de Pingos de Cera se for pâncreas, o parênquima encontra-se de certeza necrosado, com células de aspecto esponjoso núcleo dos adipócitos não corável e membranas com contornos mal definidos não existe vacúolo bem definido, mas sim uma sombra com uma massa amorfa eosinófila resultante da destruição dos lípidos e da coagulação das proteínas citoplasmáicas sais de cálcio basófilos (ácidos gordos + Ca) infiltrado inflamatório células fagocíticas que vão remover os ácidos gordos libertados Histiócitos (à volta do tecido adiposo necrosado) fendas losângicas correspondentes a cristais de colesterol 9 / 30 NECROSE FIBRINÓIDE (ÚLCERA PÉPTICA) pág. 27 / lâmina N2 tecido com alterações marcadas Macroscopicamente observa-se: desapareciemtno das pregas normais da mucosa (vê-se um defieto, tipo cratera, que penetra pelo menos na submucosa e que pode ir até à serosa) as bordas da cratera são perpendiculares; verifica-se algum edema da mucosa vizinha, mas em grande elevação nem reviramento de bordas (característicos de cancro) pregas da mucosa adjacente irradiam como raios de uma roda base da cratera limpa por digestão péptica do exsudado inflamatório e tecido necrótico Histologicamente, observam-se 4 camadas: camada de detritos celulares – superficial necrose fibrinóide - intensamente eosinófila (com aspecto semelhante à fibrina: amorfo, homogéneo e eosinófilo), com células de infiltrado inflamatório (predomínio de neutrófilos) tecido de granulação – vascular (com muitos vasos, rodeados por células epitelióides, fibroblastos e células do infiltrado inflamatório), progressivamente torna-se mais fibroso (proliferação de fibroblastos). Resulta da produção de factores pelos tecidos conservados que vão estimular a angiogénese e os fibroblastos) cicatriz fibrosa Como método de coloração especial, podemos utilizar o Tricrómio de Masson (tecido conjuntivo fibroso a verde, necrose fibrinóide a vermelho) 10 / 30 PIGMENTOS HEMOSSIDEROSE PULMONAR pág. 18 (coração) / lâminas Pg7 e Pg8 tecido moderadamente alterado acumulação de hemossiderina, principalmente nos macrófagos alveolares células com hemossiderina são Perl + (azuis) e Prata – (no Masson Fontana continuam amarelo douradas) espessamento dos septos intraalveolares HEMOCROMATOSE pág. 161 / lâminas Pg18 e Pg19 tecido moderadamente alterado áreas de fibrose hepática com pigmento granuloso castanho dourado acumulação excessiva de Ferro (doença a partir dos 20g de Fe) células com Ferro ficam azuis quando coradas com Perl peroxidação lípidica; síntese de colagénio; interacção entre Ferro e DNA pode ser genética ou secundária excesso de Fe por via parentérica / aporte via oral ertiropoiese ineficaz com actividade eritróide apotransferrinémia congénita doença hepática crónica 11 / 30 PIGMENTO BILIAR (COLESTASE) pág. 162 / lâmina Pg26 tecido com alterações ligeiras deve-se à acumulação de pigmento biliar no parênquima hepático hepatócitos dispostos radialmente formando pseudo-túbulos (no centro existe pigmento castanho esverdeado não granuloso) também há “plugs” de bílis nos canalículos Cilindros Biliares Dilatados hepatócitos com bílis apresentam um aspecto esponjoso (“feathery degeneration” e “foamy cytoplasm”) mecanismos de resposta do fígado à lesão celular: degenerescência acumulação intracelular necrose e apoptose inflamação (hepatite) regeneração fibrose 12 / 30 MELANINA (MELANOMA MALIGNO) pág. 254 / lâmina Pg24 e Pg25 tecido com alterações ligeiras (?) células pleomórficas (maiores que as do nevo), contêm núcleos grandes com contornos irregulares, com cromatina aglomerada na periferia da membrana nuclear e nucléolos eosinófilos Fase de crescimento radial: ninhos de melanócitos (numerosos, irregulares no tamanho e forma, melanocitos atípicos e pleomórficos) ou células individuais em todas as camadas da epiderme Fase de crescimento vertical: componente de crescimento vertical amelanótico, circundado por melanoma muito pigmentado e macrófagos que fagocitam melanina a melanina é Prata + Pode-se usar o Tricrómio de Masson Fontana como coloração especial (contraste verde para realçar Ag + melanina, que aparecem a preto) IMPORTANTE: estudar os Nevos Melanocíticos Benignos 13 / 30 INFLAMAÇÃO PNEUMONIA BACTERIANA págs. 14, 18 e 123 / lâmina I4 tecido com arquitectura praticamente mantida Macroscopicamente: volume e peso; parecido com o fígado Hepatização Hepatização vermelha (1ª fase), Hepatização cinzenta (2ª fase) no alvéolo: infiltração de massas eosinófilas (edema com neutrófilos) associadas a fibrina Consolidação septos alveolares bem marcados devido a congestão vascular ocasionalmente podem encontra-se macrófagos (fase aguda) Focos de broncopneumonia: zonas mais densas e não arejadas à volta do brônquio presença de exsudado rico em proteínas e neutrófilos 14 / 30 APENDICITE AGUDA págs. 144 e 145 / lâmina I9 tecido com arquitectura praticamente mantida volume aspecto vermelho com manchas brancas amareladas (o rubor inflamatório é causado pela congestão vascular) primeiramente há ulceração da mucosa recoberta por exsudado fibrinopurulento no lúmen, o exsudado é purulento infiltração de neutrófilos que vai invadir todas as camadas e chegar à serosa Apendicite Fleiminosa hemorragia e necrose (pode levar à perfuração do apêndice e espalhar a infecção para o peritoneu) pode haver agregados linfóides na ponta do apêndice podem haver pequenos tumores Tumores Carcinóides, que estão sempre associados a uma situação de apendicite (constituídos por células endócrinas que existem no apêndice) 15 / 30 PIELONEFRITE pág. 177 / lâmina I1 tecido com alterações marcadas macroscopicamente vêem-se depressões de base larga, em forma de U intenso infiltrado inflamatório (neutrófilos) pode haver ou não células gigantes os glomérulos estão conservados na maioria dos casos, mas podem ter lesões graves (cápsula espessada, fibrose) túbulos atrofiados ou dilatados na pielonefrite crónica há predominância de linfócitos Pielonefrite Crónica Xantomatosa apresenta céls. esponjosas / xantomatosas (macrófagos carreados de lípidos, coloração clara, grande citoplasma vacuolisado) 16 / 30 LESÕES GRANULOMATOSAS TUBERCULOSE pág. 37 / lâmina Tecido de gânglio linfático com marcadas alterações. Estrutura alterada pela presença de estruturas arredondadas, cujo centro é constituído por uma substância amorfa, homogénea e eosinófila, c resíduos granulares. Esta área corresponde a necrose de caseificação. Em volta desta área de necrose, observam-se diferentes camadas celulares, que apresentam morfologias distintas. Da zona + próxima da área de necrose para zona + externa: Células com núcleo alongado, que apresentam a mesma disposição, irradiando da área de necrose: são células em paliçada q correspondem a macrófagos epitelioídes. Na mesma zona, células + escassas, polinucleadas de maiores dimensões, cujos núcleos se dispõem em forma de ferradura na periferia das células, com citoplasma eosinófilo: células gigantes de Langhans. Células com citoplasma vacuolado: macrófagos fagocíticos, células esponjosas? Células muito numerosas, citoplasma escasso: orla linfocitária. Células que delimitam esta estrutura, com núcleo condensado e alongado: fibroblastos. Concluí-se que esta estrutura corresponde a 1 lesão granulomatosa, formando 1 granuloma tuberculoíde. Diagnóstico: tuberculose 17 / 30 SARCOIDOSE pág. 33 / lâmina I3 Tecido de pulmão com marcadas alterações Apresenta numerosas estruturas arredondadas separadas por 1 infiltrado inflamatório de células mononucleadas Analisando as estruturas arredondadas em pormenor, observa-se de dentro para fora: Zona relativamente extensa de células com núcleo alongado, dispostas em turbilhão: células epitelioídes. Na mesma zona, células + escassas, multinucleadas de dimensões superiores, com núcleos dispostos por todo o citoplasma: células gigantes. Algumas destas células possuem no seu citoplasma corpos de inclusão de 2 tipos: eosinófilos, estrelados: corpos asteróides concrecções calcificadas, laminares: corpos de Shauman Orla linfocitária. Conclui-se que esta estrutura corresponde a 1 lesão granulomatosa, formando 1 granuloma sarcóide. Diagnóstico: sarcoidose 18 / 30 GRANULOMA DE CORPO ESTRANHO pág. 34 / lâmina I2 Tecido de pele com marcadas alterações. Observa-se a presença de material estranho, acelular, rodeado por 1 infiltrado inflamatório constituído por: células epitelióides rodeado também por agregados de células de maiores dimensões, + escassas, com citoplasma eosinófilo, multinucleadas, cujos núcleos se dispõem no centro da célula. Algumas destas células apresentam partículas de material estranho no seu citoplasma: Células Gigantes de Corpo Estranho. Vasos esclerosados de forma irregular Concluí-se que esta estrutura corresponde a 1 lesão granulomatosa, formando 1 granuloma de corpo estranho. Diagnóstico: granuloma de corpo estranho. 19 / 30 AORTITE SIFILÍTICA pág. 45 / lâmina I5 Tecido de artéria com marcadas alterações. Observam-se agregados inflamatórios (linfocitos e plasmocitos) perivasculares em redor dos vasa vasorum na túnica adventícia e em redor dos seus pequenos ramos na túnica média. Os vasa vasorum apresentam 1 espessamento do endotélio, que se apresenta + proeminente: endarteritis obliterans. Na túnica média, são visíveis zonas eosinófilas, amorfas, homogéneas e bem delimitadas, rodeadas por células epitelióides, linfócitos e plasmócitos. correspondem a áreas de necrose (de coagulação). Estas estruturas correspondem a lesões granulomatosas, designadas por GOMA Observam-se ainda marcadas alterações da estrutura da túnica média, que apresenta zonas constituídas por fibras muito eosinófilas, interrompidas por zonas constituídas por tecido desorganizado, menos eosinófilo. Com a coloração Verhoeff: áreas muito eosinófilas correspondem a elastina. áreas menos eosinófilas corresponderão a colagéneo: áreas de fibrose da parede da artéria Concluí-se que a artéria em causa é uma artéria elástica, que apresenta 1 processo de vasculite crónica, típica de lesão sifilítica terciária difusa. Diagnóstico: aortite sifilítica. 20 / 30 PATOLOGIA DO PULMÃO SILICOSE pág.129 / lâmina Tecido de pulmão com marcadas alterações Espessamento das paredes alveolares com faixas extensas de deposição de colagéneo e presença de infiltrado inflamatório linfocitário A maioria dos pneumócitos são de tipo II: fibrose pulmonar Presença de nódulos que invadem os alvéolos, compostos na área central por tecido acelular, eosinófilo, fibroso e hialinizado Os nódulos apresentam fendas e encontram-se delimitados por 1 zona fibrosa + celular, exibindo 1 infiltrado inflamatório crónico, com macrófagos que contêm no seu citoplasma 1 material granuloso de cor negra: Antracose Concluí-se que se trata de 1 pneumoconiose, com existência de nódulos que são massas granulomatosas, que integram 1 lesão antracosilicótica (a sílica estaria no interior das fendas que, estando virtualmente vazias, são 1 artefacto). Diagnóstico: silicose. 21 / 30 ENFISEMA pág. 125 / lâmina DP4 Tecido pulmonar com marcadas alterações. Observam-se alvéolos com volume anormalmente grande, dilatados e zonas extensas de destruição dos septos alveolares hiperextensão dos septos interalveolares Existência de áreas relativamente extensas, subpleurais, que provavelmente resultam da fusão de alvéolos adjacentes bolhas subpleurais Concluí-se que esta é 1 lesão crónica, provocada por 1 infecção recorrente (bronquite crónica?), que envolve a maioria dos alvéolos. Diagnóstico: enfisema panacinar. PULMÃO EM “FAVO-DE-MEL” pág. Tecido pulmonar com marcadas alterações Espessamento das paredes alveolares com faixas extensas de deposição de / lâmina colagéneo e presença de infiltrado inflamatório linfocitário. A maioria dos pneumócitos são de tipo II: fibrose pulmonar. Alguns alvéolos apresentam no seu interior infiltrado inflamatório e 1 substância homogénea, amorfa e eosinófila mucinas Concluí-se que se trata de 1 pneumoconiose. Diagnóstico: pulmão em “favo-de-mel”. 22 / 30 NEOPLASIAS BENIGNAS ADENOMA pág. 72 / lâmina PD1 Tecido de cólon com marcadas alterações localizadas, a nível da mucosa. Observa-se 1 zona do epitélio que apresenta 1 crescimento para o lúmen (como sofre traumatismos, o aspecto secretor é perdido, ficando um epitélio pseudoestratificado). Esta zona é 1 estrutura pediculada que apresenta 1 eixo eosinófilo, constituído por tecido conjuntivo. Este eixo encontra-se recoberto por 1 padrão epitelial que forma vilosidades tubulares. Esse epitélio apresenta 1 moderada displasia, com células grandes, com núcleos pleomórficos em paliçada, da relação núcleo/ citoplasma e do número de figuras mitóticas. A muscularis mucosa e a submucosa não demonstram qualquer tipo de alterações. Concluí-se que esta lesão displásica corresponde a 1 pólipo adenomatoso sem evidência de invasão das camadas subjacentes. Diagnóstico: adenoma tubuloviloso. 23 / 30 FIBROADENOMA pág. 220 / lâmina PP6 e PP7 Tecido de glândula mamária com moderadas alterações Presença de 1 nódulo esférico delimitado por 1 cápsula de tecido fibroso. Esse nódulo apresenta 1 estroma delicado constituído por fibroblastos, que rodeia estruturas glandulares (ductos alongados irregulares), cujo epitélio é semelhante ao dos ductos mamários: simples cúbico. O estroma apresenta projecções de tecido conjuntivo revestidas pelo epitélio do ducto. 2 tipos de crescimento: Pericanalicular: em volta de ductos redondos, de forma simétrica e regular Intracanalicular: em volta de ductos irregulares, alongados, levando à formação de projecções para o lúmen, atribuíndo 1 aspecto foleáceo. Crescimento irregular sob a forma de nódulos que comprimem o ducto. Com Azul de Toluidina: vemos evidenciada a embebição mucinoíde do tecido conjuntivo do estroma, que apresenta 1 cor rosada (metacromasia). Concluí-se que as alterações observadas são típicas de 1 lesão solitária, benigna. Diagnóstico: fibroadenoma da mama. 24 / 30 VERRUGA SEBORREICA pág. 251 / lâmina TB38 Tecido de pele de estrutura muito alterada. Observa-se 1 hiperplasia das células basais da epiderme, com 1 crescimento exofítico. Estas não sofrem qualquer diferenciação até à superfície (monotonia). Observa-se deposição de lâminas da queratina à superfície – hiperqueratose – e existência de pérolas de queratina no interior do epitélio, que possuem lâminas com 1 disposição helicoidal, em “casca de cebola”. Conclui-se que esta lesão localizada da pele é típica de verruga seborreíca. Diagnóstico: queratose seborreíca. 25 / 30 FIBROLEIOMIOMA pág. 71 e 206 / lâmina TB7 Tecido de miométrio com marcadas alterações. Existência de nódulo bem delimitado, pseudo-encapsulado, de constituição homogénea e amorfa, que comprime o miométrio adjacente. A pseudo-cápsula é constituída por células musculares lisas do miométrio, que apresentam atrofia e compactação. O nódulo apresenta feixes de várias dimensões que se entrecruzam, formando , por vezes, turbilhões. Com a coloração V. Gieson, confirma-se a presença de feixes de 2 tipos: Tecido conjuntivo (vermelho) Tecido muscular (amarelo) Concluí-se que se trata de 1 tumor benigno do miométrio, não se verificando a predominância de nenhum dos elementos muscular ou conjuntivo. Diagnóstico: fibroleiomioma. 26 / 30 NEOPLASIAS MALIGNAS CARCINOMA BASO-CELULAR pág. 249 / lâmina TB46 Tecido de pele com marcadas alterações não é verdadeiramente maligno embora possa invadir a derme, raramente metastiza e apenas recidiva localmente epitélio ainda com características normais (células monótonas basais com núcleo hipercromático e relação núcleo/citoplasma reduzida), que envia projecções para a derme superficial Lesão papilomatosa padrão de crescimento nodular, trabecular ou quístico tem origem na camada basal da epiderme células da periferia todas iguais, dispostas em paliçada, com núcleos pequenos basófilos, raros nucléolos evidentes, sem mitoses células centrais organizadas de forma anárquica o estroma é escasso 27 / 30 CARCINOMA PAVIMENTO-CELULAR pág. 80 / lâmina DP2 na lâmina da aula não foi possível identificar o tecido a que pertencia o corte aparece onde haja epitélio pavimentoso (pele, esófago, brônquio, ...) proliferação epitelial anárquica células com características malignas ( relação núcleo/citoplasma; pleomorfismo nuclear moderado; algumas mitoses) deriva do epitélio de revestimento (que pode estar ulcerado) e invade as camadas profundas existem vários graus de diferenciação quanto mais parecido com a epiderme (camada espinhosa) mais diferenciado o tumor é, apresentando melhor prognóstico observa-se a existência de pontes intercelulares se o tumor for diferenciado, apresenta Disqueratose (células individuais com queratina) e Pérolas de queratina (massas eosinófilas lameladas) se o tumor não for diferenciado, as células apresentam características malignas menos evidentes e apenas se observa Disqueratose (não há pérolas de queratina) 28 / 30 ADENOCARCINOMA Lâmina PO-2 Tecido de cólon com marcadas alterações ao nível da mucosa, submucosa...(verificar se está confinado a estas camadas ou se já invadiu as camadas musculares) Verifica-se a presença de 1 massa atípica que forma 1 protusão para o lúmen intestinal e que se estende até à submucosa. O parênquima da massa atípica apresenta 2 tipos de organização: Glandular cribiforme, irregular, com desorganização da hipercelularidade que exibe. Mucinóide, em que se observam pequenos ninhos de células separados por “lagos” de mucina. O parênquima apresenta atipia celular: células pleomórficas, da relação núcleo/ citoplasma, núcleos hipercromáticos, frequentes imagens mitóticas. O estroma da massa atípica é semelhante ao do cólon normal adjacente, apresentando maior eosinofilia e aspecto mais fibroso. Conclui-se que existe 1 neoformação atípica com padrão glandular predominante, que evidencia invasão das camadas adjacentes do cólon. Diagnóstico: adenocarcinoma. 29 / 30 LEIOMIOSARCOMA Lâminas TM20 e TM20A Tecido muscular com marcadas alterações Observa-se a existência de feixes de fibras que se entrecruzam formando 1 padrão irregular. Os feixes são hipercelulares. Existência de atipia celular: células fusiformes com da relação núcleo/ citoplasma, núcleos hipercromáticos em forma de charutos, frequentes imagens mitóticas. Existência de infiltrado linfocitário. Com a coloração Van Gieson, verifica-se a existência de 2 tipos de feixes: Tecido muscular: amarelo Tecido fibroso: vermelho Concluí-se que existe 1 tecido pouco diferenciado, com componente muscular e fibroso, que constitui 1 neoplasia. Diagnóstico: leiomiosarcoma. 30 / 30