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DNA - ESTRUTURA
O ADN é constituído por unidades de nucleótidos. Cada
nucleótido contém uma das quatro bases: adenina, timina,
citosina e a guanina.
O ADN tem a forma de uma hélice dupla em que os degraus
são formados por pares de bases ligadas entre si.
A
DESCOBERTA
DO ADN
STC_7
22-07-2010
DNA – Estrutura
Em português, a sigla DNA significa ácido desoxirribonucleico (ADN).
A DESCOBERTA DO ADN…
Em 1869, o Médico Suíço Friedrich Miescher retirou de uma ligadura
alguns glóbulos brancos e fez uma grande descoberta. Descobriu que o
núcleo da célula continha uma substância desconhecida. Mais tarde,
substâncias semelhantes foram encontradas em várias células diferentes,
desde a célula de um animal à de um fungo. A este composto químico deu-se
o nome de ácido nucleico. Em 1929 descobriu-se que na constituição dos
ácidos nucleicos intervêm dois açúcares: a ribose e a desoxirribose.
Designou-se por ARN ou ácido ribonucleico aquele que é constituído por
ribose. Algumas moléculas do ARN eram muito pequenas e encontravam-se
inúmeras vezes fora do núcleo. O outro tipo de ácido nucleico contendo
desoxirribose como açúcar é conhecido como ácido desoxirribonucleico ou
ADN. Este último foi encontrado nos cromossomas. As suas moléculas são
geralmente muito longas e pareciam transportar características
hereditárias de uma célula para outra. Aos poucos, descobriu-se que o ADN
continha a informação genética dos seres vivos através de uma escrita em
forma indecifrável, para aquela altura. Além de conter a informação, o ADN
pode também copiá-la, o que permite passar a informação de uma célula para
a outra.
Trabalho elaborado por: Susel
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COMO É CONSTITUÍDO?
O DNA é constituído por unidades de nucleótidos. Cada nucleótido
contém uma das quatro bases: adenina, timina, citosina e a guanina. É
possível ler a cadeia de ADN, obtendo-se uma sequência de letras. A
adenina forma sempre par com a timina e a citosina sempre com a guanina.
Estes quatro pares formam as letras do código de ANN. À sequência
completa do ADN de cada célula chama-se o genona.
Cada conjunto de três nucleótidos (bases) codifica um aminoácido, a
unidade constituinte das proteínas. Quando existem erros na cadeia do
ADN (mutações) poderão ser incorporados aminoácidos errados na proteína,
e esta deixará de funcionar correctamente. É daqui que resultam doenças
como o cancro. Muitas vezes, os erros no ADN são transmitidos de pais para
filhos resultando em doenças hereditárias.
A SUA ESTRUTURA…
O ADN tem a forma de uma hélice dupla em que os degraus são formados
por pares de bases ligadas entre si. A sua estrutura foi proposta em 1953
por James Watson e Francis Crick em Cambridge, Inglaterra. Eles
conseguiram descrever correctamente a estrutura da dupla hélice da
molécula de ADN. Compreenderam que devido aos pares das bases as duas
cadeias são complementares. Quando uma célula se divide, as cadeias
separam-se e cada uma constrói uma nova cadeia.
A descoberta da estrutura do ADN abriu o caminho para se compreender
como a informação genética é transmitida de pais para filhos ou de uma
célula para outra.
Hoje em dia, esta descoberta tem um impacto em muitas áreas da vida
moderna, tais como a saúde e a medicina, a reprodução, a alimentação, a
longevidade, o ambiente e a indústria. A imagem da dupla hélice do ADN
tornou-se num símbolo utilizado por cientistas, artistas e organizações
políticas.
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COMO ACTUA O ADN?
O ADN dirige a célula dando-lhe instruções para produzir proteínas e
trabalhar. Uma molécula de ADN pode ter um plano em código para milhares
de proteínas diferentes. À extensão da cadeia de ADN que codifica uma
proteína chamamos gene. As proteínas são sintetizadas pela ligação de
unidades químicas livres numa ordem exacta. A estas unidades químicas
livres dá-se o nome de aminoácidos. Existem 20 aminoácidos diferentes que
o ADN tem de especificar com apenas quatro “letras” químicas ou bases.
Mas como é que o ADN faz isto? A resposta foi sugerida pela primeira vez
pelo astrónomo George Gamow, em 1954 ao propor que o ADN deveria usar
“palavras” constituídas por 3 letras e a sugestão foi confirmada.
O ADN da célula trabalha como um conjunto de acções planeadas. Algumas
destas acções servem para o bem-estar da célula, enquanto outras são
utilizados apenas uma única vez durante a existência da célula. Os planos ou
estratégias do ADN foram construídos ao longo de milhões de anos desde
que existe vida na Terra, através da evolução.
ARMAZENAR INFORMAÇÃO
A dupla hélice do ADN existe no núcleo de todas as células, à excepção
das bactérias, em associação com as proteínas denominadas histonas. Os
cromossomas só podem ser vistos com um microscópio electrónico, porque
são pouco espessos e estão muito espalhados. No entanto, antes da célula se
dividir, o ADN compacta-se porque se enrola em si próprio. Nesta fase os
cromossomas são bem visíveis, apresentando uma forma de X com o ADN
muitíssimo enrolado.
CURIOSIDADE: Todas as células do nosso corpo contêm o mesmo ADN. O
diâmetro médio do núcleo de uma célula é de 0.005 mm (5000 vezes mais
pequeno que a cabeça de um alfinete) e cada célula tem cerca de 2 metros
de ADN. Este ADN todo só cabe no núcleo porque está muito enrolado e
compactado, nos cromossomas. O ADN de cada um de nós chegaria ao Sol e
regressaria à Terra 500 vezes!
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COMENTÁRIO SOBRE O VÍDEO
Este vídeo mostra-nos quando e como foi feita a descoberta do ADN,
explica como este é constituído e de que forma actua.
A descoberta da estrutura do ADN abriu caminho para se compreender
como a informação genética é transmitida de pais para filhos ou de uma
célula para outra.
Hoje em dia, esta descoberta tem um grande impacto em muitas áreas da
vida moderna, tais como a medicina, a reprodução, a alimentação, a
longevidade, o ambiente e a indústria.
O DNA é o projecto que permite que uma planta ou animal se divida, a
partir de uma única célula, num organismo extremamente complexo, com
muitos tipos de células diferentes, contendo muitos milhões de células.
Na saúde está ser estudada a terapia genética como uma potencial cura
para muitas doenças diferentes. Esta terapia visa inserir um novo DNA nas
células que estão alteradas e assim combater a doença, como por exemplo, o
cancro. Também na área da saúde o DNA é muito usado para os casos de
paternidade.
Da mesma forma, o DNA é usado pelos cientistas modernos para criar
novas culturas que são mais resistentes à doença ou que tenham outras
características desejáveis que não podem ser alcançadas através de
cruzamentos e outros métodos tradicionais de botânica.
Na área da justiça o DNA é utilizado para resolver crimes. A área de
estudo que envolve crimes, quer pela necessidade de identificar o criminoso
ou relacioná-lo com o local do crime é denominada por DNA FORENSE, isto
para diferenciar das situações de identificação não criminal, como os casos
de paternidade, que são civis, e mesmo a identificação de pessoas que foram
mortas e não puderam ser identificadas pelos métodos tradicionais.
O DNA como instrumento de identificação humana pode ser utilizado nas
mais variadas situações, tais como: identificar e vincular suspeitos ao crime,
distinguir crimes isolados de crimes em série, inocentar pessoas falsamente
acusadas e identificar restos mortais.
O DNA tem sido utilizado para solucionar os mais variados tipos de
crimes, utilizando amostras biológicas, como sangue, sêmen, cabelos, saliva e
urina, existentes nos mais diversos tipos de objectos, como roupas,
garrafas, talheres, pontas de cigarro, selos e preservativos. Além de
incriminar, o DNA tem sido utilizado para inocentar pessoas falsamente
acusadas de crimes, corrigindo inclusive erros cometidos pelo sistema
judicial.
Sem dúvida alguma que o DNA foi uma grande descoberta, pois este é
uma mais-valia nas diferentes áreas da nossa vida.
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