Instrução Técnica Operacional nº. 22

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Protocolo de Teleatendimento e Despacho em
Emergências Médicas
INSTRUÇÃO TÉCNICA OPERACIONAL
Nº 22
2012
Protocolo de Teleatendimento e Despacho em
Emergências Médicas
INSTRUÇÃO TÉCNICA OPERACIONAL Nº 22, de 09/04/2012
(Protocolo de Teleatendimento e Despacho em Emergências Médicas)
SUMÁRIO
1. VISAO GERAL
01
2. OBJETIVOS
02
3. UMA RÁPIDA REVISÃO DE IMPORTANTES CONCEITOS
03
4. SINAIS E SINTOMAS
05
5. IDENTIFICAÇÃO DA QUEIXA PRINCIPAL
05
6. FLUXO DO CHAMADO
06
7. PRINCIPAIS TIPOS DE QUEIXA
06
7.1 Queixa Clínica
06
7.2 Vítimas de Trauma
07
8. PRESUNÇAO DE GRAVIDADE EM VÍTIMAS DE TRAUMAS
08
9. CONSIDERAÇÕES PEDIÁTRICAS
09
10. TEMPO DE RESPOSTA
10
11. DEFINIÇÃO DOS PRINCIPAIS TIPOS DE QUEIXAS
11
12. RELAÇÃO ENTRE O PROTOCOLO DE APH DO TELEDIGIFONISTA
E AS DRETRIZES AUXILIARES DAS OPERAÇÕES – DIAO
11
13. EQUIPE DE TRABALHO
11
14. BIBLIOGRAFIA
12
15. ANEXOS
13
Anexo I – Protocolos de Traumas
14
T1 – Mordida de Animal
15
T2 – Violência doméstica / Violência sexual
16
T3 – Queimaduras
17
T4 – Ferimentos nos olhos
19
T5 – Vítima de queda
21
T6 – Vítima de exposição ao calor / frio
23
T7 – Hemorragia
25
T8 – Acidente de trabalho
27
Protocolo de Teleatendimento e Despacho em
Emergências Médicas
T9 – Vítima de agressão por arma branca e / ou de fogo
28
T10 – Acidentes de trânsito
29
T11 – Outras lesões traumáticas
30
Anexo II – Protocolos de Queixas Clínicas
31
C1 – Dor abdominal
32
C2 – Alergia / Picadas
34
C3 – Dor nas costas
36
C4 – Problemas respiratórios
38
C5 – Dor no peito
39
C6 – Convulsão / epilepsia
40
C7 – Diabetes
42
C8 – Dor de cabeça
44
C9 – Problemas cardíacos
45
C10 – Intoxicação Exógena (ingestão / envenenamento / overdose)
46
C11 – Problemas psiquiátricos /Alterações do comportamento
48
C12 – Mal súbito
49
C13 – Acidente Vascular Cerebral (AVC – derrame cerebral)
51
C14 – Situação Desconhecida / Paciente ao solo
53
Anexo III – Protocolos de Riscos Iminentes à Vida
54
R1 – Inalação de Monóxido de Carbono/ Materiais Perigosos
55
R2 – Parada Cardiorrespiratória
57
R3 – Obstrução Respiratória
59
R4 – Afogamento
61
R5 – Eletrocussão
63
R6 – Parto de emergência
64
R7 – Inconsciência / Desmaio
66
Anexo IV - Instruções de Pré-Atendimento
68
Ressuscitação Cardiopulmonar (RCP) em Adulto
69
Ressuscitação Cardiopulmonar (RCP) em Criança
73
Ressuscitação Cardiopulmonar (RCP) em Bebê
77
Desobstrução de Vias Aéreas (DVA) em Adulto
80
Desobstrução de Vias Aéreas (DVA) em Criança
84
Desobstrução de Vias Aéreas (DVA) em Bebê
87
Protocolo de Teleatendimento e Despacho em
Emergências Médicas
1
1. VISAO GERAL
O presente protocolo é destinado às unidades de Bombeiros que recebem
as chamadas de emergência pelo telefone 193 e que não dispõem de médico
regulador para proceder à triagem das solicitações, o empenho das guarnições, a
orientação ao solicitante e o encaminhamento do paciente a recurso hospitalar.
Havendo médico regulador, tais atribuições pertencem ao mesmo, nos
termos da Portaria Nr 2048/02, do Ministério da Saúde, que no seu capítulo IV –
Do Atendimento Pré-Hospitalar Móvel, preconiza que:
“...o médico regulador, após julgar cada caso, define a resposta
mais adequada, seja um conselho médico, o envio de uma equipe
de atendimento ao local da ocorrência ou ainda o acionamento de
múltiplos meios.”
Ao se referir aos serviços de APH dos Corpos de Bombeiros Militares, a
Portaria, no entanto, assume que “podem ser estabelecidos protocolos de
despacho imediato de seus recursos de atenção às urgências em situações
excepcionais...”.
A American Heart Association – AHA (Associação Americana do Coração),
por sua vez, incorporando as diretrizes de 2005 do International Liaison Committee
on Resuscitation – ILCOR (Aliança Internacional dos Comitês de Reanimação), a
respeito da importância do telefonista de emergência fornecer instruções aos
solicitantes previamente à chegada das equipes especializadas de atendimento préhospitalar - APH, recomenda que:
“O atendente do SME (Serviço Médico de Emergências) que
fornece instruções por telefone sobre RCP para os circunstantes
que estão prestando socorro a lactentes e crianças, e também
vítimas adultas, com alta probabilidade de uma causa de parada
cardíaca por hipóxia (asfixia) (por exemplo, vítimas de afogamento)
deve instruir a pessoa que telefona em como fazer ventilações de
resgate e compressões torácicas.”
A estas “instruções” preconizadas pela AHA denominamos de Instruções
de Pré-atendimento, as quais se referem ao suporte básico de vida nas
emergências cardiovasculares e respiratórias, incluindo obstrução de vias aéreas
por corpos estranhos (OVACE), conforme as diretrizes de 2005 do ILCOR / AHA.
Protocolo de Teleatendimento e Despacho em
Emergências Médicas
2
Em 2010 o ILCOR publicou as novas diretrizes para o atendimento de
Emergências
Cardiovasculares
e
Circulatórias,
e
novamente
reforçou
as
recomendações para que os telefonistas fornecessem orientações aos solicitados
quanto ao suporte básico de vida a ser ministrado nas vítimas até a chegada do
atendimento especializado. Assim preconiza o ILCOR (2010):
“Os operadores dos centros de orientação devem ser treinados
para colher informação, com protocolos específicos, a quem pede
ajuda”
E ainda:
“Encoraja-se a orientação telefônica dos socorristas sem treino
para fazerem reanimação só com compressões torácicas.”
Assim, este documento tem o escopo de orientar os teledigifonistas do
COBOM/CIAD e os telefonistas das Salas de Operações dos Batalhões de
Bombeiros Militares e de suas frações no desempenho de suas atividades de
atendentes de solicitações de atendimento pré-hospitalar.
Para fins de simplificação, será empregado doravante o termo “telefonista”
para designar ambos os profissionais acima citados, cujas funções são similares
e requerem familiaridade com um largo número de queixas médicas.
A experiência indica, no entanto, que normalmente existem trinta e dois
tipos de queixas principais que ocorrem mais freqüentemente. Este protocolo
fornece ao telefonista uma idéia geral sobre estes trinta e dois tipos de
solicitações mais comuns, que devem ser atendidas pelo Corpo de Bombeiros
Militar de Minas Gerais – CBMMG, com o empenho de viaturas conforme as
normas em vigor. O telefonista deverá atuar em cada uma de acordo com os
procedimentos nele estabelecidos e de acordo com as demais normas do
CBMMG.
2. OBJETIVOS
a. Identificar os trinta e dois principais tipos de agravos à saúde mais
freqüentes, a serem atendidos pelo Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais ;
Protocolo de Teleatendimento e Despacho em
Emergências Médicas
3
b. definir e discutir a diferença entre uma queixa individual clínica e uma
queixa traumática;
c. definir a diferença entre sinais e sintomas;
d. definir como identificar as principais queixas;
e. estabelecer os propósitos e focalizar as questões relevantes em cada
categoria de cada queixa principal;
f. demonstrar, usando o protocolo apropriado, como responder ao chamado
de acordo com a queixa principal do paciente, relatada pelo solicitante;
g. identificar os elementos críticos em caso de parada cardiorrespiratória ;
h. definir o papel do telefonista em caso de instruir via telefone o
solicitante a realizar uma ressuscitação cardiopulmonar – RCP.
3. UMA RÁPIDA REVISÃO DE IMPORTANTES CONCEITOS
Como já sabemos, todo solicitante será submetido a algumas perguntas
iniciais para identificar se o paciente está ou não respirando ou se está ou não
consciente. Este procedimento proporciona uma avaliação inicial do quadro do
paciente.
Normalmente o processo se inicia com uma avaliação inicial ampla das
circunstâncias do agravo. De acordo com as respostas que o telefonista recebe,
ele deverá elaborar mentalmente uma visão do paciente determinante da queixa
principal, por meio de perguntas–chave. Obtendo as respostas, o telefonista
poderá determinar se gera de imediato a “chamada” ou não.
Nos casos óbvios de não urgência, em que o solicitante pleiteia o
transporte de supostos pacientes em situações tais como encaminhamento para
realização de exames, retorno médico sem queixa clínica relevante e transporte
sanitário sem relato de agravo algum à saúde, e não havendo médico regulador
na unidade de Bombeiros, o telefonista orientará o solicitante quanto à missão do
CBMMG e o aconselhará a procurar serviços públicos específicos, como
transporte sanitário, postos de saúde, vigilância sanitária , etc.
Protocolo de Teleatendimento e Despacho em
Emergências Médicas
4
Havendo dúvidas quanto à necessidade da geração ou não da “chamada”,
ou quanto às orientações a serem repassadas, o telefonista solicitará a
intervenção dos seguintes superiores hierárquicos:
a. No COBOM / CIAD – o supervisor dos telefonistas ou o despachante;
b. Nas SOU de BBM e SOF de Frações – o Chefe da SOU/SOF ou o
Auxiliar do CBU;
Persistindo dúvidas, a viatura de APH deverá ser empenhada para o
socorro e o telefonista / supervisor / despachante orientará ao solicitante quanto
aos procedimentos a adotar até a chegada das guarnições.
Durante o diálogo com o solicitante, o telefonista deverá colher todos os
dados pertinentes, conforme determinado em normas do COBOM/CIAD e das
UEOp, e os lançar no CAD, ou outro meio de controle.
O lançamento destes dados não deve atrasar o repasse aos solicitantes de
informações e orientações relevantes à segurança do paciente, do próp rio
solicitante e de terceiros, tais como controlar o trânsito, manter pessoas
afastadas de ambientes contaminados com produtos perigosos, manter -se longe
de cabos elétricos energizados, dentre outros.
Outras orientações, no entanto, poderão ser necessárias. Exemplo disso é
o caso em que o paciente esteja inconsciente e não respirando, ou esteja
inconsciente e o solicitante não sabe dizer se ele está ou não respirando
adequadamente. O telefonista, nestes casos poderá ter que assumir que o
paciente está em parada cardiorrespiratória e será necessário orientar o
solicitante, via telefone, a executar uma possível RCP, seguindo normas
estabelecidas. Caso o solicitante visualize sinais de choque, deverá o telefonista
orientar o mesmo quanto aos procedimentos que deverão ser empregados até a
chegada do socorro.
As situações mais comuns, exceto em caso de vítimas de trauma, incluem
dor precordial, problemas respiratórios, nível alterado de consciência e em alguns
casos hemorragias. Quase sempre haverá a necessidade de dar suporte e
instruções ao solicitante no intuito de evitar o agravamento da situação, assim
como proporcionar maior conforto ao paciente.
Protocolo de Teleatendimento e Despacho em
Emergências Médicas
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Temos recebido inúmeras solicitações de crianças ou adolescente. Estas
tem sido um fator preocupante para o telefonista, quanto a gerar ou não uma
chamada, devido à grande quantidade de “trotes” principalmente nos horários que
antecede a entrada e posterior à saída das escolas.
O telefonista deverá estar bastante preparado e treinado o suficiente para
realizar perguntas concernentes e discernir entre um possível trote e uma
chamada real e não poderá descartar de imediato a chamada de uma criança. Ao
contrário, deverá elaborar perguntas chaves para ter certeza se trata de trote ou
não.
Há que se levar em conta que os adolescentes atualmente são
extremamente bem instruídos e capazes de receber informações técnicas
suficientes para salvar uma vida ou manter sinais básico de vida até a chegada
de socorro.
4. SINAIS E SINTOMAS
Há uma diferença entre sinais e sintomas. Sinais são definidos como aquilo
que se pode visualizar, mensurar, perceber pelos sentidos durante a avaliação do
paciente, como por exemplo: sangramento, cianose, sudorese, deformidades, etc.
Sintomas são definidos como sensações sofridas e expressas pelo paciente,
como: calor, frio, dificuldade respiratória, etc.
5. IDENTIFICAÇÃO DA QUEIXA PRINCIPAL
Esta é uma importantíssima parte do que denominamos avaliação inicial.
Vale lembrar que a queixa principal é o que mais aflige o paciente.
Paciente com várias queixas irá identificar a principal primeiro, seguindo
das demais, o que normalmente são sintomas da queixa principal. Perguntas
diretas como: “O que há de errado?” devem ser evitadas, uma vez que poderão
confundir o solicitante, pois o mesmo pode entender que o despachante está
querendo saber sobre o diagnóstico do paciente. Tal tipo de pergunta poderá ser
Protocolo de Teleatendimento e Despacho em
Emergências Médicas
6
substituída por perguntas como: “o que está acontecendo?”, “em que o Corpo
de Bombeiros pode te ajudar?”
Quando o solicitante apresentar muitas queixas o telefonista deverá guiá-lo
a responder qual é a principal queixa e quais são os sinais e sintomas que o
paciente apresenta.
6. FLUXO DO CHAMADO
O processo da chamada deverá fluir de modo simples e lógico.
Normalmente o processo se inicia com perguntas básicas seguidas por
perguntas–chave. Obtendo as informações necessárias, o telefonista poderá
determinar se procede ao empenho imediato, se orienta o solicitante quanto às
atribuições do CBMMG e o aconselha a buscar outro recurso - nos casos óbvios
de não urgência - ou se repassa a ligação para decisão de superior hierárquico.
7. PRINCIPAIS TIPOS DE QUEIXA
Normalmente existem dois tipos principais de queixa, uma advém de
agravos clínicos e a outra é advinda de trauma. A maioria dos chamados cai
sobre estas duas categorias.
7.1 Queixa Clínica
É o mais comum tipo de queixa, entretanto o telefonista deverá distinguir
entre este tipo de queixa e a queixa advinda de trauma.
Queixa clínica normalmente tem relação com problemas de saúde que
podem ser agudos ou crônicos. A resposta a este tipo de situação está
intimamente
ligada
informações
do
à
capacidade
solicitante,
como
do
telefonista
idade,
em
sintomas
colher
as
principais,
corretas
uso
de
medicamentos etc. Sabemos que fatores como idade, doenças crônica s e
histórico médico são determinantes de um bom atendimento.
Protocolo de Teleatendimento e Despacho em
Emergências Médicas
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7.2 Vítimas de Trauma
Trauma é definido como uma lesão causada por acidente ou violência. A
pronta resposta e as instruções passadas ao solicitante são, a princípio,
baseadas na habilidade do telefonista em colher informações sobre o tipo e a
natureza do acidente (mecanismo da lesão).
Trauma denota uma situação na qual o paciente possui alguns ferimentos
provocados
por
acidente
ou
violência.
A
queixa
principal
do
paciente
normalmente é passada ao telefonista da seguinte forma:
- Ele recebeu um tiro / facada.
- Ele foi atropelado / bateu o carro / caiu do telhado, etc.
Estas informações fazem com que o telefonista crie uma rotina de
perguntas com respostas-chave, no intuito de colher o máximo de informações do
solicitante para orientá-lo no que deve ser feito até a chegada do socorro.
As solicitações para atendimento de pacientes de trauma deverão ser
avaliadas pelo telefonista de maneira diferente daquelas decorrentes de
pacientes de agravos clínicos, pois os fatores que levaram àquela situação são
diferentes. Estudos mostraram que alguns fatores primários determinam a
resposta quando estamos lidando com vítimas de trauma. São os seguintes:
a. Mecanismo da lesão.
b. Localização da lesão.
c. Significância do sintoma principal (nível de consciência, ferimento na
cabeça, hemorragia, etc. )
A fase que antecede à chegada das guarnições do CBMMG ao local da
ocorrência é chamada de fase de pré-atendimento, durante a qual deverão ser
passadas ao solicitante informações, de maneira que o mesmo possa auxiliar ao
telefonista no que concerne à manutenção da vida do paciente.
São essenciais o repasse de instruções, tais como manutenção das vias
aéreas, controle de hemorragias, sinalização do local, entre outros fatores.
Seguindo instruções passadas pelo telefonista, o solicitante irá colaborar para
manter a integridade do paciente. Dentre estas instruções pode-se incluir aquelas
Protocolo de Teleatendimento e Despacho em
Emergências Médicas
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quanto a não permissão de pessoas que não tem o mínimo de treinamento de
primeiros socorros manipularem o paciente de forma temerária.
8. PRESUNÇAO DE GRAVIDADE EM VÍTIMAS DE TRAUMAS
Segundo o manual do PHTLS, presume-se a elevação da gravidade do
quadro clínico da vítima diante das seguintes circunstâncias, às quais apontam
para a maior necessidade de se considerar o empenho imediato de Gu BM:
a. escala de coma de Glasgow < 14;
b. pressão arterial sistólica < 90;
c. freqüência respiratória < 10 ou > 29;
d. escala de trauma revisado < 11;
e. lesões penetrantes no crânio, tronco e extremidades proximais ao joelho
e cotovelo;
f. tórax flácido;
g. trauma combinado com queimadura;
h. dois ou mais ossos longos fraturados;
i. fraturas pélvicas;
j. fratura de crânio aberta ou com afundamento;
k. paralisias de membros;
l. amputação de membros;
m. grandes queimaduras ( mais de 10% de área corporal);
n. ejeção de vítima de automóvel;
o. óbito de outro passageiro no mesmo compartimento;
p. queda superior a 1,5 vezes a altura da vítima;
q. colisão em alta velocidade;
r. pedestre arremessado pelo carro ou sob ele;
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Emergências Médicas
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s. colisão de moto;
t. idade < 5 ou > 55 anos;
u. doença cardíaca ou respiratória;
v. diabéticos dependente de insulina, cirrose, obesidade mórbida;
x. trauma associado à gravidez;
y. paciente com imunodeficiência que esteja debilitado ou traumatizado;
z. parto iminente;
a.a.crise convulsiva por mais de 5 minutos;
a.b. sinais de estado de choque;
a.c. Hemorragias contínuas;
a.d. Hipotermia;
a.e. Histórico de problemas clínicos graves (doenças coronarianas,
pulmonares obstrutivas crônicas, com distúrbio da coagulação ou em uso de
anticoagulante ou antiagregante plaquetário).
9. CONSIDERAÇÕES PEDIÁTRICAS
Acidentes matam mais crianças do que a meningite, o câncer, ou a má
formação congênita. Milhares de crianças morrem todo ano no Brasil, vítimas de
queda,
queimadura,
afogamento,
choque
elétrico,
asfixia
e
acidentes
automobilísticos.
Para fins de emprego da adequada técnica de APH, e correta orientação ao
solicitante, define-se como bebê o paciente de 0 a 1 ano de idade, criança de 1 a
8 anos de idade e adulto, acima de 8 anos de idade, conforme estabelecido pela
Cruz Vermelha Americana e pela Associação Americana de Coração para
socorrista leigo.
Em caso de ser vítima de trauma, a criança não deve ser removida, a
menos que esteja em situação de local inseguro ou em risco iminente de morte,
Protocolo de Teleatendimento e Despacho em
Emergências Médicas
10
sem que haja viatura disponível para atendimento a tempo, pois poderá haver
lesões secundárias advindas de uma movimentação inadequada.
Todo paciente é considerado possível portador de lesão de coluna
vertebral quando:
a. for vítima de queda, atropelamento ou outro mecanismo de transferência
de energia mecânica;
b. houver grande ferimento no rosto ou cabeça;
c. perda de consciência advinda do acidente;
d. paralisia ou inabilidade para mover membros;
e. dor nas costas ao movimentar-se após ter sofrido agravo traumático;
f. priapismo;
g. quando não se conhece o mecanismo da lesão;
Crianças às vezes não apresentam na hora os sinais e/ou sintomas de
graves lesões, até que os mesmos atinjam um estado crítico. Queda de pressão,
pulso ou respiração não manifestam rápido como em adultos e são difíceis de
detectar quando elas estão apavoradas ou feridas, devendo ser encaminhadas
urgentemente ao hospital.
10. TEMPO DE RESPOSTA
Tempo de resposta é o tempo decorrido do momento em que o solicitante
entra em contato com o CBMMG, usualmente via fone 193, até o momento em
que a viatura de APH chega ao local da ocorrência. O tempo de resposta ideal
é 04 minutos.
Cuidados
deverão
ser
tomados
para
certificar-se
que
instruções
apropriadas serão passadas na fase do pré-atendimento, considerando que a
situação do local é passada ao telefonista pelo solicitante, cabendo ao mesmo
definir pelo empenho imediato ou não de recursos.
Conceitua-se fase do pré-atendimento aquele período entre a geração da
“chamada” e a chegada da viatura à cena.
Protocolo de Teleatendimento e Despacho em
Emergências Médicas
11
Em um chamado poderá haver trauma e mal-súbito incluídos no mesmo
cenário. É o caso, por exemplo, de vítima de afogamento com problemas
respiratórios, ou vômito e dor no pescoço devido ao mergulho em águas rasas.
O telefonista deverá acreditar em sua habilidade de colher informações
sobre a queixa principal e sobre a segurança do socorrista e de toda a guarnição
empenhada, assim como decidir pelo empenho imediato ou repasse da ligação
ao superior hierárquico. Ao mesmo tempo, deverá dar ao solicitante todo suporte
e orientação quanto ao que deve ser feito até a chegada das Gu BM.
11. DEFINIÇÃO DOS PRINCIPAIS TIPOS DE QUEIXAS
Os protocolos definidos são concernentes aos principais tipos de queixas
relatados pelos pacientes, dentre as quais se incluem situações clínicas e
traumáticas. Em seguida foi dado destaque àqueles casos em que se presume
um risco iminente à vida, de forma que a atuação do telefonista, do solicitante, de
terceiros presentes na cena e das guarnições do CBMMG empenhadas deve m
ser executadas de forma precoce, criando-se uma verdadeira corrente da
sobrevivência.
12. RELAÇÃO ENTRE O PROTOCOLO DE APH DO TELEDIGIFONISTA
DIRETRIZ INTEGRADA DE AÇÕES E OPERAÇÕES DO SISTEMA DE DEFESA
SOCIAL – DIAO
O presente protocolo tem o cunho de auxiliar o telefonista no seu mister de
realizar a triagem à distância das solicitações de APH. Não pretende a presente
norma substituir a DIAO, nem alterar sua codificação de ocorrências. Os 32 casos
típicos aqui descritos podem conter ou estar contidos nas diversas naturezas de
ocorrências previstas pela DIAO, a qual deve ser obedecida na íntegra.
13. EQUIPE DE TRABALHO
Este manual foi elaborado a partir do Emergency Medical Dispath: National
Standard
Curriculum,
produzido
pela
National
Highway
Traffic
Safety
Protocolo de Teleatendimento e Despacho em
Emergências Médicas
12
Administration – NHTSA, serviço estadunidense de segurança das auto-estradas,
com as atualizações e adaptações oriundas das fontes bibliográficas citadas n o
item 14, pela equipe de trabalho composta pelo:
- Major BM Sebastião Carlos Fernandes Reis;
- Major PM QOS Denise Marques de Assis, Neurologista do Hospital da
Polícia Militar de Minas Gerais e Neurocirurgiã do Hospital de Pronto
Socorro João XXIII, de Belo Horizonte/MG, que voluntariamente se
dedicou a tal mister;
- Capitã BM Médica Luciane Rugani Teles Corrêa.
A presente revisão e atualização foi realizada mediante a colaboração do
3º Sgt BM Amilton Reis, doutorando e mestre em Enfermagem e especialista em
Gestão de Emergências e Desastres, Gestão de Segurança do Trabalho e
Geriatria e Gerontologia.
Esta instrução entra em vigor na data de sua publicação e revoga as
disposições em contrário, em especial a ITO nº 22, de 07 de janeiro de 2010,
publicada na Separata do BGBM nº 01/2010.
14. BIBLIOGRAFIA
14.1 Destaques das Diretrizes da American Heart Association 2010 para RCP e ACE
18 Out 2010; ILCOR, 2010.
14.2 European Resuscitation Council Guidelines for Resuscitation 2010. J.P. Nolan et
al.
London,
Resuscitation
V.
81
(2010)
1219–1276,
disponível
em
http://www.resuscitationjournal.com/article/S0300-9572%2810%2900447-8/abstract;
14.3 ASSOCIAÇÃO AMERICANA DO CORAÇÃO. Suporte Básico de Vida
Profissionais de Saúde. Ed. Prous Science. São Paulo.SP. 2006
14.4 BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria nº 2.048, de 05 nov.2002. Institui a política
nacional de redução da morbimortalidade por acidentes e violências
14.5 NAEMT, NATIONAL ASSOCIATION OF EMERGENCY MEDICAL TECHINICIAN
(USA). PHTLS - basic and advanced prehospital trauma life support. Trad. 6ª ed.
Ed. Elsevier. Rio de Janeiro.RJ: 2007.
Protocolo de Teleatendimento e Despacho em
Emergências Médicas
14.6 USA. Department of Transportation.
National
Highway
Traffic
13
Safety
Administration – NHTSA. Emergency Medical Dispath: National Standard
Curriculum. 2005.
14.7 WERNER, David et alli. Where there is no doctor: a village health care
handbook. Disponível em http://www.hesperian.org/ Acesso em 06Abr09.
15. ANEXOS
Anexo I – Protocolos de Traumas, denominados T1 a T11;
Anexo II – Protocolos de Queixas Clínicas, denominados C1 a C14;
Anexo III – Protocolos de Riscos Iminentes à Vida, denominadas R1 a R7;
Anexo IV – Instruções de Pré-Atendimento.
IVAN GAMALIEL PINTO, CORONEL BM
CHEFE DO ESTADO-MAIOR / SUBCOMANDANTE GERAL
Protocolo de Teleatendimento e Despacho em
Emergências Médicas
14
Protocolo de Teleatendimento e Despacho em
Emergências Médicas
15
T1 - PROTOCOLO DE TRAUMA Nº 1:
Mordida de Animal
1. Situação
a. Exceto em raras circunstâncias, mordida de animal não requer atenção
especial. Estas situações poderão ser identificadas pelo telefonista.
b. Identificação do grau de emergência depende da identificação de severa
hemorragia, o local da mordida, e o nível de consciência do paciente.
c. Uma vez que o animal seja capturado, o responsável pela sua guarda –
zoonoses, IBAMA, proprietário – deverá ser notificado da agressão,
para que o animal permaneça em observação por 10 dias.
d. É importante que se determine a espécie e raça do animal agressor, o
horário do acidente, se ele está no local e se oferece risco.
2. Sintomas comumente descritos pelo solicitante
a. Ferimento, dor no local da mordida e hemorragia
3. Instruções comumente repassadas pelo telefonista
a. Monitore e mantenha as vias aéreas desobstruídas, especialmente se
houver náusea e vômito.
b. Se houver vômitos gire a cabeça lateralmente para evitar sufocamento .
c. Tratamento para choque:
1) Mantenha as vias aéreas desobstruídas.
2) NÃO DÊ NADA PARA O PACIENTE COMER OU BEBER.
3) Deixe o paciente assumir uma posição de conforto.
4) Acalme e tranqüilize o paciente.
5) Mantenha o paciente aquecido (mantenha a temperatura corporal).
d. Controle a hemorragia com pressão direta usando toalha ou pano limpo.
e. Caso apresente sinais de estado choque, deitar o paciente em seu lado
esquerdo, caso não haja sinais de lesão de coluna.
f. Caso seja acidente com animais peçonhentos, não elevar o membro
afetado, não passar gelo ou outra substância e não tentar remover o
veneno.
g. Mantenha alguém próximo ao local a um ponto de referência préestabelecido para orientar a chegada da vtr.
Protocolo de Teleatendimento e Despacho em
Emergências Médicas
16
T2 - PROTOCOLO DE TRAUMA Nº 2
Violência doméstica / violência sexual
1. Situação
a. Tais tipos de ocorrência freqüentemente apresentam um perigo também
para as equipes de socorro, dada a presença no local do agente
agressor.
b. Estes pacientes sempre apresentam algum
normalmente acompanhado de trauma físico.
trauma
psicológico
c. Esta situação requer uma resposta imediata haja vista o fato da
possibilidade de se prender o agente agressor, na hipótese deste estar
nas proximidades.
2. Sintomas comumente descritos pelo solicitante
a. Normalmente o solicitante apresenta alteração do estado emocional.
b. Nestes casos o telefonista deve demonstrar calma, controle da situação,
empatia e paciência com o solicitante.
c. São comuns também a presença de lesões faciais acompanhadas de
abundante sangramento.
3. Instruções comumente repassadas pelo telefonista
a. Tratamento para choque:
1) Mantenha as vias aéreas desobstruídas.
2) Se houver vômito, vire a cabeça do paciente para o lado.
2) NÃO DÊ NADA PARA O PACIENTE COMER OU BEBER.
3) Deixe o paciente assumir uma posição de conforto, exceto se
houver suspeitas de lesão na coluna.
b. Controle a hemorragia por pressão direta usando toalha ou pano limpo.
c. Não deixe a paciente trocar de roupa, tomar banho ou lavar parte do
corpo.
d. Chame novamente se a condição do paciente mudar antes do socorro
chegar.
e. Prenda os animais domésticos porque eles podem interferir com as
instruções dadas ou atacar os socorristas.
f. Mantenha alguém próximo ao local para orientar a chegada da vtr.
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T3 - PROTOCOLO DE TRAUMA Nº 3
Queimaduras
1. Situação
a. Existem vários tipos de queimaduras, incluindo térmicas, químicas e
elétricas,
b. A extensão e o grau determinam o nível de emergência.
c. A extensão da queimadura é baseado na área da superfície corporal
afetada. Usualmente queimaduras de segundo e terceiro graus em mais
de vinte por cento são consideras graves.
d. Queimaduras são classificadas em primeiro, segundo e terceiro grau,
dependendo da profundidade dos tecidos lesados.
e. Queimaduras elétricas devem ser sempre consideradas mais graves que
a aparência, devido a lesões internas, pois há um ponto de entrada um
percurso e um ponto de saída.
f. Pacientes com queimadura facial requerem especial atenção devido ao
risco de lesões no aparelho respiratório.
g. É importante saber se há algum objeto queimando no local, caso
positivo avisar ao solicitante que o local deve ser evacuado.
h. Caso o acidente ocorra em local fechado avisar ao solicitante da
possível presença de gases tóxicos, como o monóxido de carbono.
2. Sintomas comumente descritos pelo solicitante
a. Forte dor no local em queimadura superficial e indolor em profunda.
b. Aparecimento de bolhas.
c. Caso seja elétrica, há maior possibilidade de haver a necessidade de
ressuscitação cardiopulmonar devido às arritmias
3. Instruções comumente repassadas pelo telefonista
a. Monitorar e manter desobstruídas as vias aéreas, especialmente se o
paciente estiver inconsciente.
b. Resfriar a área queimada com água corrente (temperatura ambiente) e
limpa, quando a área afetada representar menos de dez por cento da
área corpórea.
c. Caso o paciente esteja em chamas, extingui-la com água ou enrolá-lo
em um cobertor de cima para baixo. NÃO REMOVER ROUPAS
QUEIMADAS E ADERIDAS À PELE.
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18
d. Não aplicar qualquer substância sobre a área afetada.
e. Em caso de queimadura química
(1) Se o produto químico for pó, escove-o, não o lave. Se permanecer
resíduo na pele, lave-o com água em abundância.
(2) Remova as roupas contaminadas, se possível.
(3) Não toque o produto com as mãos.
f. Em caso de queimadura elétrica:
(1) Cuidado com os riscos de choque elétrico. Lembre-se que a água
conduz eletricidade.
(2) Tente desligar com segurança a fonte elétrica, no disjuntor ou
chave geral.
g. Tratamento do estado de choque
(1) Mantenha as vias aéreas desobstruídas
(2) Não dê nada para o paciente comer ou beber
(3) Deixe o paciente assumir uma posição de conforto.
(4) Acalme e tranqüilize o paciente.
(5) Mantenha o paciente aquecido, cuidando para que eventual
cobertor a ser usado não grude na área queimada.
h. Tente identificar o produto e um possível telefone do fornecedor.
i. Não mova o paciente se o mesmo tiver sido vítima de queda, devido à
suspeita de lesão na coluna.
j. Chame novamente se a condição do paciente mudar antes do socorro
chegar.
k. Prenda todos os animais de estimação porque eles podem interferir nas
instruções dadas ou atacar as guarnições.
l. Mantenha alguém próximo ao local para orientar a chegada da vtr.
4. Observação ao telefonista
Entre em contato com os órgãos públicos envolvidos na segurança tão
cedo quanto possível em caso de fios elétricos caídos da rede pública.
Este contato deverá envolver a PM e a empresa de trânsito municipal para
controle do trânsito local.
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T4 - PROTOCOLO DE TRAUMA Nº 4
Ferimentos nos olhos
1. Situação
a. Os olhos são feitos de uma estrutura capaz de mover rápido, sendo feito
de um tecido muito fibroso, tornando difícil de ser dilacerado ou
penetrado. Se a perfuração ocorre por um objeto penetrante, deve -se
levar em conta a possibilidade deste objeto atingir o crânio, o que se
pode considerar uma lesão profunda na cabeça. Caso o nível de
consciência apresente alterado ou diminuído esta possibilidade pode ser
considerada como efetiva.
b. O líquido óptico é muito frágil, caso o globo ocular apresente um corte
ou perda de líquido, este não poderá receber nenhuma bandagem ou
mesmo ser tocado. O solicitante deverá ser avisado para não colocar
pressão direta sobre o olho. Estando o paciente deitado, o mesmo
deverá ficar sentado, e o solicitante deverá tentar acalmá-lo.
c. Agentes químicos e corpos estranhos são comuns agressores de olhos.
Neste caso, os olhos deverão ser irrigados do nariz para o olho atingido,
com água limpa em temperatura ambiente até a chegada de socorro.
d. O solicitante não deverá tentar remover objetos empalados, pois
agravará a lesão.
2. Sintomas comumente descritos pelo solicitante
a. Forte dor e desconforto, especialmente quando há corpo estranho.
b. Normalmente não há presença de grande sangramento associado à
lesão do globo propriamente dita, a menos que haja outras lesões
faciais envolvidas.
3. Instruções comumente repassadas pelo telefonista
a. Monitorar e manter desobstruídas as vias aéreas, especialmente se o
paciente estiver inconsciente.
b. Permitir que o paciente permaneça sentado confortavelmente.
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c. Caso o paciente tenha um pequeno corpo estranho ou produto químico
nos olhos, estes poderão ser irrigados com água corrente e limpa, em
temperatura ambiente, fazendo com que a água escorra do nariz para o
olho. Caso os esteja irrigando com água de torneira o despachante
deverá orientar ao solicitante a manter a torneira aberta até que a água
quente da mangueira tenha saído.
d. Se o globo ocular estiver protuso ou furado, com extravasamento de
conteúdo, nenhuma pressão ou bandagem deverá ser feita pelo
solicitante até o socorro chegar.
e. Em caso de objetos penetrantes o solicitante deve ser alertado de o
manter no local e não o tocar.
f. Trate o choque
1) mantenha as vias aéreas desobstruídas.
2) Não dê nada para o paciente comer ou beber.
3) Deixe o paciente assumir uma posição de conforto.
4) Acalme e tranqüilize o paciente.
5) Mantenha o paciente aquecido (mantenha a temperatura corporal).
g. Sempre que possível, mantenha ambos os olhos fechados.
h. Chame novamente se a condição do paciente mudar antes do socorro
chegar.
i. Caso o paciente seja criança, orientar alguém da família a acompanha la no intuito de proporcionar conforto.
j. Mantenha alguém próximo ao local para orientar a chegada da vtr.
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T5 - PROTOCOLO DE TRAUMA Nº 5
Vítima de queda
1. Situação
a. Este protocolo é útil para quedas em que podem ocorrer lesões na
coluna vertebral ou em outras partes do corpo.
b. Quedas são consideradas graves quando ocorrem de altura superior a
altura do paciente.
c. Qualquer queda acima de dois metros é considerada como potencial
risco para a coluna vertebral.
d. Em quedas acima de dois metros deve-se orientar ao solicitante a obter
ajuda de uma terceira pessoa, a ser instruída pelo telefonista no que
concerne aos procedimentos de remoção, caso a mesma seja
necessária.
e. Esta queda poderá ser precedida por um mal súbito, o que deve ser
pesquisado pelo telefonista e digitado/anotado no ato da geração da
“chamada”.
f. A altura da queda é determinante do grau de lesão. O telefonista deverá
ser conhecedor das causas de trauma assim como das possíveis lesões
internas.
g. Qualquer vítima de queda que tenha ficado inconsciente e apresente
ferimento facial ou de crânio deverá ser tratada como possível portadora
de trauma de coluna, não devendo ser removida antes do socorro
chegar.
h. Pacientes idosos são mais propensos a apresentar fraturas de punho,
fêmur e bacia.
i. Quedas de própria altura normalmente apresentam lesões superficiais ,
normalmente escoriações, cortes e hematomas.
2. Sintomas comumente descritos pelo solicitante
a. Sinais de trauma.
b. Dormência ou perda de mobilidade, deformidades.
c. Ansiedade devido ao mecanismo da lesão.
3. Instruções comumente repassadas pelo telefonista
a. Monitore e mantenha as vias aéreas desobstruídas, especialmente se
houver náusea e vômito.
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b. Tratamento para choque:
1) Mantenha as vias aéreas desobstruídas.
2) NÃO DÊ NADA PARA O PACIENTE COMER OU BEBER.
3) Deixe o paciente assumir uma posição de conforto, exceto se
houver suspeitas de lesão na coluna.
4) Não dê nada para o paciente beber.
c. Controle a hemorragia por pressão direta usando toalha ou pano limpo.
Se a toalha ficar ensopada, deixe-a no local e coloque outra limpa por
cima, fazendo mais pressão ainda.
d. Não remova o paciente a menos que o mesmo esteja exposto a um risco
maior.
e. Não ofereça líquido ou comida para o paciente.
f. Procure manter o paciente calmo e confortável.
g. Fique atento ao nível de consciência.
h. Chame novamente se a condição do paciente mudar antes do socorro
chegar.
i. Mantenha alguém próximo ao local para orientar a chegada da vtr.
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T6 - PROTOCOLO DE TRAUMA Nº 6
Vítima de exposição ao calor / frio
1. Situação
a. Problemas relacionados à temperatura quase sempre são insolação ou
intermação.
b. A exposição à alta temperatura é representada por um prejuízo da
regulação térmica corporal, caracterizada por temperatura do corpo
acima de 40,6 graus, alteração do estado mental, taquicardia e
hiperventilação.Normalmente a exaustão tem como causa primária o
esforço demasiado do paciente em ambiente quente e úmido.
c. Outros problemas relacionados à temperatura são o congelamento ou a
hipotermia.
d. Os casos de congelamento atingem usualmente as extremidades –
dedos – e num estado de clima tropical como Minas Gerais são
hipóteses a serem verificadas em caso de acidente industrial com
líquidos ou gases congelados.
e. A hipotermia resulta da perda da capacidade do corpo de manter a auto regulação, e se verifica quando a temperatura corporal é menor que
35ºC. O paciente diminui a capacidade de julgamento, o nível de
consciência decai e os tremores ficam incontroláveis.
f. Longa exposição à hipotermia pode levar à parada cardiorrespiratória.
No entanto, “nenhum paciente deve ser considerado morto até que
ele esteja aquecido e morto”. Esta frase, freqüentemente empregada
pelos autores, significa que o paciente em hipotermia, ainda que tenha
ficado submerso por longos períodos (mais de 01 hora), deve ser
tratado como se tivesse chances de se recuperar. Neste caso, o
Bombeiro Militar deve adotar os cuidados de emergência, incluindo
obrigatoriamente o aquecimento do paciente e o suporte respiratório.
Somente se houver sinais óbvios de morte – rigidez cadavérica é a mais
precoce – é que o socorro deve cessar.
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2. Sintomas comumente descritos pelo solicitante
Conforme acima descrito
3. Instruções comumente repassadas pelo telefonista
a. Monitore e mantenha as vias aéreas desobstruídas, especialmente se
houver náusea e vômito.
b. Tratamento para choque:
1) Mantenha as vias aéreas desobstruídas.
2) Não dê nada para o paciente beber, exceto se ele tiver exaustão
por calor e não tiver náusea ou vômito. Nunca dê algo para o
paciente beber se ele tiver decréscimo no nível de consciência.
3) Deixe o paciente assumir uma posição de conforto, exceto se
houver suspeitas de lesão na coluna.
4) Mantenha o paciente aquecido (caso de hipotermia) ou resfriado
(temperatura excessivamente alta – insolação / intermação).
c. Controle a hemorragia por pressão direta usando toalha ou pano limpo.
d. Chame novamente se a condição do paciente mudar antes do socorro
chegar.
e. Prenda os animais domésticos porque eles podem interferir com as
instruções dadas ou atacar os socorristas.
f. Informar à Guarnição de Resgate possível uso de medicamentos.
g. Telefone novamente se a condição do paciente alterar.
h. Mantenha alguém próximo ao local para orientar a chegada da vtr.
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T7 - PROTOCOLO DE TRAUMA Nº 7
Vítima de hemorragia
1. Situação
a. Existem dois tipos de hemorragia: interna e externa.
b. Vômito contendo sangue, perda de sangue pelo reto ou vagina pode ser
indicativo de um quadro mais grave;
c. Em hemorragia interna, quando há vômito, este pode apresentar sangue
vivo ou aspecto de borra de café;
d. O solicitante poderá estar desesperado devido ao volume de sangue
perdido, devendo o telefonista tentar acalmá-lo.
e. O telefonista não deverá determinar ao solicitante comprimir pontos de
pulso ou fazer torniquete. Se um torniquete já tiver sido aplicado,
aconselhe-o a deixar no lugar e informe isso ao despachante, que o
repassará às Guarnições de Bombeiros.
f. Tente controlar a hemorragia por pressão direta, mesmo antes de tentar
estipular a perda de volume.
g. Pacientes com distúrbios de coagulação devem ser considerados como
prioridade de alto nível.
2. Sintomas comumente descritos pelo solicitante
a. Sangue esguichando ou escorrendo em intensa e grande quantidade,
em caso de hemorragia externa.
b. Ferimento.
c. Em hemorragia interna, quando há vômito, este apresenta com um
aspecto de borra de café. Quando há presença de sangue escuro nas
fezes, indica que há hemorragia interna alta (estômago, esôfago, etc.),
A presença de sangue-vivo nas fezes é um indicativo de hemorragia
interna baixa.
d. Alteração do nível de consciência, tremores, sudorese excessiva
alteração de temperatura, etc., poderão ser passados pelo solicitante;
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1. 3. Instruções comumente repassadas pelo telefonista.
a. Monitore e mantenha as vias aéreas desobstruídas, especialmente se
houver náusea e vômito.
b. Tratamento para choque:
1) Mantenha as vias aéreas desobstruídas.
2) NÃO DÊ NADA PARA O PACIENTE COMER OU BEBER.
3) Deixe o paciente assumir uma posição de conforto, exceto se
houver suspeitas de lesão na coluna.
4) Não dê nada para o paciente beber.
c. Controle a hemorragia por pressão direta, utilizando uma toalha ou outro
tecido limpo. Se a toalha ficar ensopada, deixe-a no local e coloque
outra limpa por cima dela, com mais pressão ainda.
d. Não colocar nenhum produto – café, cinza, etc – no local ferido.
e. Não tentar limpar a ferida, pois isto poderá aumentar o sangramento.
f. Em hemorragias nasais, oriente o paciente a comprimir a região lateral
do nariz em direção ao septo nasal, manter-se sentado com o corpo
pendido para frente. Mande-o cuspir o sangue e não o engolir, pois isto
poderá causar-lhe vômitos.
g. Chame novamente se a condição do paciente mudar antes do socorro
chegar.
h. Mantenha alguém próximo ao local para orientar a chegada da vtr.
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T8 - PROTOCOLO DE TRAUMA Nº 8
Acidente de trabalho
1. Situação.
a. É importantíssimo que se identifique em qual situação o acidente
ocorreu, se o paciente se acidentou em uma máquina, por exemplo,
identificar qual o tipo.
b. Havendo agravos específicos, os mesmos deverão ser tratados pelo
protocolo próprio.
c. Locais fechados requerem cuidados especiais, pois pode haver
presença de gases tóxicos ou outros agentes que podem colocar em
risco os socorristas.
2. Sintomas comumente descritos pelo solicitante
a. Cada acidente de trabalho possui características próprias. Deve o
telefonista coletar o máximo de informações concernentes ao fato,
tentando acalmar o solicitante.
3. Instruções comumente repassadas pelo telefonista.
a. Oriente ao solicitante a retirar a vítima para um local arejado, caso haja
possibilidade de fazê-lo, se há no local fumaça ou gases desconhecidos
ou sabidamente perigosos. Contudo, não se exponha.
b. Caso específico de instruções de pré-atendimento deverá ser
empregado no que tange ao auxílio à vitima até a chegada de auxílio.
c. No caso de acidente com máquinas deve-se desligá-la na tomada ou
desligar o disjuntor ou a chave geral para evitar que a mesma seja
ligada acidentalmente.
d. Em situação de risco, não remova o paciente nem tente aplicar talas.
e. Caso a vítima esteja presa, tente identificar os dados do técnico ou da
empresa responsável pelo desmonte do maquinário.
f. Orientar quanto ao controle de hemorragia.
g. Trate o estado de choque.
1) Mantenha as vias aéreas desobstruídas.
2) NÃO DÊ NADA PARA O PACIENTE COMER OU BEBER.
3) Deixe o paciente assumir uma posição de conforto, exceto se
houver suspeitas de lesão na coluna.
h. Mantenha alguém próximo ao local para orientar a chegada da viatura e
informar sobre onde e como está a vítima está.
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T9 - PROTOCOLO DE TRAUMA Nº 9
Vítima de agressão por arma branca e / ou de fogo
1. Situação
a. Este protocolo visa socorrer vítima de perfurações de qualquer tipo.
b. Perfuração em extremidades não são tão sérias quanto às perfurações
no tronco ou cabeça. Perfurações abaixo do joelho e cotovelo não são
tão sérias quanto as acima destes locais.
c. Na maioria das vezes estas vítimas estão envolvidas em fatos
criminosos.
d. O telefonista deverá se informar se a arma encontra-se no local e se o
agente agressor está por perto.
e. O telefonista deverá saber a que horas o fato ocorreu.
2. Sintomas comumente descritos pelo solicitante
a. É comum o solicitante apresentar estado emocional alterado.
b. Normalmente há visível hemorragia externa, mas às vezes não é vista.
c. Na maioria das vezes a vítima está inconsciente ou evolui para este
quadro rapidamente.
d. Possibilidade de múltiplas vítimas.
3. Instruções comumente repassadas pelo telefonista
a. Orientar ao solicitante a manter-se em local seguro. Caso o agente
agressor esteja nas proximidades não se aproxime da cena.
b. Monitorar e manter vias aéreas desobstruídas, especialmente se o
paciente está com náuseas e vômitos e o nível de consciência está
alterado.
c. Controlar hemorragia por pressão direta usando toalha ou pano limpo.
d. Observar alteração no nível de consciência.
e. Caso a arma esteja no local, não retirá-la nem tocá-la.
f. Não remover objetos empalados.
g. Tratamento para choque:
1) Mantenha as vias aéreas desobstruídas.
2) NÃO DÊ NADA PARA O PACIENTE COMER OU BEBER.
3) Deixe o paciente assumir uma posição de conforto, exceto se
houver suspeitas de lesão na coluna.
h. Chame novamente se a condição do paciente muda.
i. Prenda os animais domésticos porque eles podem interferir com as
instruções dadas ou atacar os socorristas.
j.
Mantenha alguém próximo ao local para orientar a chegada da vtr.
Protocolo de Teleatendimento e Despacho em
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T10 - PROTOCOLO DE TRAUMA Nº 10
Acidentes de trânsito
1. Situação
a. Considera-se como vítima de acidente automobilístico todo acidente que
tenha veículos como: bicicletas, motocicletas, carros, etc.
b. Deve-se focalizar em manter o paciente estabilizado de forma a evitar
que o mesmo sofra lesões pós-traumáticas.
c. Sabe-se que fraturas, luxações, entorses, arranhões e lesões com
hemorragias são sinais mais comuns neste tipo de acidente, podendo vir
acompanhados de sintomas como perda de consciência, estado de
choque, perda de mobilidade etc. Mesmo não havendo lesões visíveis
as mesmas podem estar presente devido à alta transferência de energia
verificada neste tipo de acidente.
d. Deve-se perquirir pela presença de agentes químicos e risco de
incêndio na cena.
2. Situações comumente descritas pelo solicitante
a. Várias ligações sobre o mesmo acidente, mesmo com versões
diferentes.
b. Várias vítimas em diferentes estados e posição.
c. Acidentes envolvendo veículos e pedestres devem ser considerados
como de alto nível de prioridade.
3. Instruções comumente repassadas pelo telefonista
a. Providenciar sinalização efetiva e a segurança do local.
b. Tente retirar a chave do veículo, acionar o freio de mão ou calçá -lo.
c. Trate o estado de choque:
1) Mantenha as vias aéreas desobstruídas.
2) NÃO DÊ NADA PARA O PACIENTE COMER OU BEBER.
3) Deixe o paciente assumir uma posição de conforto, exceto se
houver suspeitas de lesão na coluna.
d. Não mova o paciente, a menos que ele esteja numa situação insegura.
e. Controle hemorragia, conforme Protocolo T7 - Vítima de Hemorragia.
f. Não tente alinhar membros com suspeita de fraturas ou imobilizá-lo.
g. Assegure-se que o paciente tem suas vias aéreas desobstruídas e
monitore o nível de consciência.
h. Chame novamente se a condição do paciente mudar.
i. Trate acidentes com vítimas como potenciais locais de crime, preserve
evidências, observe envolvidos, tome cuidado com agressões
interpessoais.
j. Mantenha alguém próximo ao local para orientar a chegada da vtr.
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T11 - PROTOCOLO DE TRAUMA Nº 11
Outras lesões traumáticas
1. Situação
a. Este protocolo visa a tratar traumas inespecíficos e indefinidos.
b. O objetivo é manter o paciente estabilizado e buscar informações
acerca do fato para se evitar possíveis seqüelas advindas de um
atendimento inadequado.
2. Sintomas comumente descritos pelo solicitante
a. Forte dor, perda de mobilidade em caso de fraturas, sudorese intensa.
b. Dor nas costas, dormência, incapacidade de movimento, priapismo em
caso de lesão de coluna vertebral
c. Hemorragia externa.
3. Instruções comumente repassadas pelo telefonista
a. Providenciar sinalização efetiva e a segurança do local.
b. Trate o estado de choque
1) Mantenha as vias aéreas desobstruídas.
2) NÃO DÊ NADA PARA O PACIENTE COMER OU BEBER.
3) Deixe o paciente assumir uma posição de conforto, exceto se
houver suspeitas de lesão na coluna.
4) Mantenha o paciente aquecido
c. Não mova o paciente, a menos que ele esteja num local ou situação
insegura.
d. Controle hemorragia, conforme Protocolo T7 - Vítima de Hemorragia.
e. Não tente alinhar membros com suspeita de fraturas ou imobilizá-lo.
f. Assegure-se que o paciente tenha suas vias aéreas desobstruídas e
monitore o nível de consciência.
g. Chame novamente se a condição do paciente mudar.
h. Mantenha alguém próximo ao local para orientar a chegada da vtr.
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Protocolo de Teleatendimento e Despacho em
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C1 - PROTOCOLO DE QUEIXA CLÍNICA Nº 1
Dor abdominal
1. Situação:
a. Dor abdominal é uma das queixas mais freqüentes em urgências e
emergências. Existem algumas situações críticas que podem ser
identificadas através da utilização apropriada do protocolo pelo
telefonista.
b. Algumas vezes, pacientes podem estar apresentando um evento
cardíaco como um infarto do miocárdico e descrever sua dor como na
parte superior do abdome.
c. Mulheres em idade fértil podem ter dor abdominal por gravidez ectópica.
Isso pode estar acompanhado por sinais e sintomas de choque por
sangramento interno se houve ruptura das tubas uterinas.
d. Dor abdominal pode ser aguda ou crônica. Em qualquer caso, a chave
para uma resposta adequada é determinar a história, idade e os
sintomas atuais, particularmente identificando a existência de dor no
peito ou desmaio (em mulheres em idade fértil).
e. A severidade e a duração da dor são elementos importantes no
diagnóstico diferencial.
f. Pacientes acima de 50 anos, queixando dor lombar e sem história prévia
de trauma ou problema lombar crônico, ou se está exibindo sinais de
choque, deve ser considerado como possível aneurisma de aorta
abdominal e tratado como uma emergência
2. Sintomas Comumente Descritos pelo Solicitante:
a. Dor localizada ou em todo o abdome.
b. Distensão abdominal.
c. Náusea, vômito, ou diarréia.
d. Palidez, sudorese ou desmaio.
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3. Instruções comumente repassadas pelo telefonista:
a. Monitore e mantenha os sinais vitais, especialmente se o paciente
estiver nauseado e vomitando.
b. Deixe o paciente assumir uma posição de conforto.
c. Não coloque um travesseiro debaixo da cabeça do paciente.
d. Tratamento para choque:
1) Mantenha as vias aéreas desobstruídas.
2) NÃO DÊ NADA PARA O PACIENTE COMER OU BEBER.
3) Acalme e tranqüilize o paciente.
4) Mantenha o paciente aquecido (mantenha a temperatura corporal).
e. Reúna ou liste a medicação e junte os exames do paciente para serem
apresentados ao médico no hospital.
f. Chame novamente se a condição do paciente se alterar antes da
chegada do socorro.
g. Prenda os animais domésticos porque eles podem interferir com as
instruções dadas ou atacar os socorristas.
h. Mantenha alguém próximo ao local para orientar a chegada da vtr.
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C2 - PROTOCOLO DE QUEIXA CLÍNICA Nº 2
Alergia / Picadas
1. Situação:
a. Uma reação alérgica representa a resposta do organismo a uma
substância estranha (antígeno). A maioria das reações alérgicas são de
menor importância.
b. Alguns indivíduos têm alergia severa a uma ou mais substâncias
podendo ter uma reação anafilática (choque anafilático).
c. O sintoma mais importante a ser identificado em todos os casos de
reação alérgica é a existência de dificuldade respiratória ou para
deglutir.
d. Choque anafilático é a reação alérgica mais crítica.
e. Choque
anafilático
é
de
início
súbito.
Nos
casos
de
coceira,
vermelhidão, que estiver presente por mais de uma hora e sem
dificuldade respiratória ou para deglutir associados, dificilmente evoluirá
para anafilaxia.
2. Sinais e Sintomas Comumente Descritos pelo Solicitante:
a. Nos casos mais severos o solicitante pode relatar colapso súbito,
dificuldade de respirar ou de deglutir, salivação excessiva, inconsciência
e parada respiratória.
b. Choque anafilático pode ter alguns ou todos os sinais e sintomas
mencionados acima. Esses sinais e sintomas na maioria dos casos
ocorrem dentro de uma hora da exposição.
c. Sintomas
menores
incluem
vermelhidão,
inchaço,
coceira,
dor
abdominal e náusea. Se esses sintomas estiverem presentes por mais
de uma hora é pouco provável que evolua para choque anafilático.
d. Se o solicitante informa que o paciente tem um passado de alergia e já
teve essas reações anteriormente, acredite nele!
Protocolo de Teleatendimento e Despacho em
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3. Instruções Comumente Repassadas pelo Telefonista:
a. Monitore e mantenha as vias aéreas desobstruídas, especialmente se o
paciente está relatando vermelhidão e/ou edema ao redor dos olhos,
nariz e boca ou tendo dificuldade respiratória ou para deglutir, ou tenha
diminuição do nível de consciência.
b. Se as condições do paciente estão piorando, mantenha o solicitante
junto ao telefone e prepare-se para o ensinar a iniciar a RCP e a manter
até o socorro chegar.
c. Deixe o paciente assumir uma posição de conforto.
d. Não coloque um travesseiro debaixo da cabeça do paciente.
e. Tratamento para choque:
1) Mantenha as vias aéreas desobstruídas.
2) NÃO DÊ NADA PARA O PACIENTE COMER OU BEBER.
3) Acalme e tranqüilize o paciente.
4) Mantenha o paciente aquecido (mantenha a temperatura corporal).
f. Reúna ou liste a medicação do paciente para ser apresentada ao
médico no hospital.
g. Chame novamente se a condição do paciente se alterar antes da
chegada do socorro.
h. Prenda os animais domésticos porque eles podem interferir com as
instruções dadas ou atacar os socorristas.
i. Mantenha alguém próximo ao local para orientar a chegada da vtr.
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C3 - PROTOCOLO DE QUEIXA CLÍNICA Nº 3
Dor nas Costas
1. Situação:
a. A incidência de dor nas costas não traumática é grande e na maioria
dos casos representa um problema menor. Existem algumas situações
críticas que podem ser identificadas com o questionamento adequado
do telefonista através do protocolo.
b. Um paciente apresentando um evento cardíaco com infarto do miocárdio
poderá descrever sua dor como irradiando para as costas.
c. Pacientes acima de 50 anos, queixando dor lombar e sem história prévia
de trauma ou problema lombar crônico, ou se está exibindo sinais de
choque, deve ser considerado como possível aneurisma de aorta
abdominal e tratado como uma emergência.
d. Dor nas costas pode ser descrita como aguda ou crônica. Em qualquer
caso, a chave para uma resposta adequada é determinar a história,
idade e os sintomas atuais, particularmente identificando a existência de
dor no peito (em pacientes acima de 35 anos) ou desmaio (em
pacientes acima de 50 anos).
e. A severidade e a duração da dor podem não correlacionar com a
gravidade do problema.
2. Sinais e Sintomas Comumente Descritos pelo Solicitante:
a. Dor localizada ou em todo o abdome.
b. Distensão ou inchaço abdominal.
c. Náusea, vômito, ou diarréia.
d. Palidez, sudorese ou desmaio.
e. Perda de sensibilidade ou formigamento nas extremidades.
3. Instruções Comumente Repassadas pelo Telefonista:
a. Monitore e mantenha os sinais vitais, especialmente se o paciente
estiver nauseado e vomitando.
Protocolo de Teleatendimento e Despacho em
Emergências Médicas
37
b. Deixe o paciente assumir uma posição de conforto.
c. Não coloque um travesseiro debaixo da cabeça do paciente.
d. Tratamento para choque:
1) Mantenha as vias aéreas desobstruídas.
2) NÃO DÊ NADA PARA O PACIENTE COMER OU BEBER.
3) Acalme e tranqüilize o paciente.
4) Mantenha o paciente aquecido (mantenha a temperatura corporal).
e. Reúna ou liste a medicação do paciente para ser apresentada ao
médico no hospital.
f. Chame novamente se a condição do paciente se alterar antes da
chegada do socorro.
g. Prenda os animais domésticos porque eles podem interferir com as
instruções dadas ou atacar os socorristas.
h. Mantenha alguém próximo ao local para orientar a chegada da vtr.
Protocolo de Teleatendimento e Despacho em
Emergências Médicas
38
C4 - PROTOCOLO DE QUEIXA CLÍNICA Nº 4
Problemas Respiratórios
1. Situação
a. Problemas respiratórios são usualmente mais severos nas crianças
(abaixo de 04 anos) e nos idosos.
b. É freqüente que um paciente com evento cardíaco como um infarto
tenha queixa de dificuldade respiratória.
c. Problemas respiratórios devem
emergência médica de alto grau.
sempre
ser
considerados
uma
2. Sinais e Sintomas comumente descritos pelo solicitante
a. Dificuldade de respirar, respiração ofegante, encurtamento
respiração, respiração ruidosa, falta de ar, respiração profunda, etc.
da
b. Ansiedade, alteração na cor da pele, sensação de “mal iminente”
c. Tosse excessiva.
3. Instruções comumente repassadas pelo telefonista
a. Monitore e mantenha as vias aéreas desobstruídas especialmente se o
paciente está com náusea ou com vômito.
b. Acalme o paciente. Diga a ele para relaxar e respirar mais lentamente,
soprando o ar para fora. Encoraje-o a respirar com você.
c. NÃO COLOQUE
PACIENTE.
UM TRAVESSEIRO
ABAIXO
DA
CABEÇA
DO
d. Tratamento para choque:
1) mantenha as vias aéreas desobstruídas.
2) NÃO DÊ NADA PARA O PACIENTE COMER OU BEBER.
3) Deixe o paciente assumir uma posição de conforto.
4) Acalme e tranqüilize o paciente.
5) Mantenha o paciente aquecido.
e. Reúna ou liste a medicação do paciente para ser apresentada ao
médico no hospital.
f. Chame novamente se a condição do paciente se alterar antes da
chegada do socorro.
g. Prenda os animais domésticos porque eles podem interferir com as
instruções dadas ou atacar os socorristas.
h. Mantenha alguém próximo ao local para orientar a chegada da vtr.
Protocolo de Teleatendimento e Despacho em
Emergências Médicas
39
C5 - PROTOCOLO DE QUEIXA CLÍNICA Nº 5
Dor no Peito
1. Situação:
a. Dor no peito devido ao infarto agudo do miocárdio é causada por
obstrução em uma ou mais artérias coronárias. Isso bloqueia o ap orte
de oxigênio a uma porção do músculo cardíaco causando a dor no peito.
b. Muitas vezes o paciente com infarto cardíaco pode descrever a dor
como na parte superior do abdome.
c. A média de idade para o início das doenças cardíacas é 35 para
homens e 40 para mulheres. Qualquer paciente masculino de 35 ou
mais, e feminino de 40 ou mais, reclamando dor abdominal deve ser
considerado como um possível evento cardíaco.
d. Qualquer paciente acima de 35 anos reclamando dor no peito deve ser
considerado como um evento cardíaco.
e. Pacientes com história anterior de
representar um problema crítico maior.
problema
cardíaco
devem
2. Sintomas comumente descritos pelo solicitante
O paciente pode apresentar palidez ou cianose, sudorese, náusea, vômito,
dificuldade respiratória, ansiedade e sensação de “morte iminente”.
3. Instruções comumente repassadas pelo telefonista
a. Monitore e mantenha as vias aéreas desobstruídas, especialmente se o
paciente está nauseoso ou com vômito.
b. Permita ao paciente assumir uma posição confortável, usualmente
assentado.
c. NÃO COLOQUE
PACIENTE
UM TRAVESSEIRO
ABAIXO
DA
CABEÇA
DO
d. Tratamento para choque:
1) mantenha as vias aéreas desobstruídas.
2) NÃO DÊ NADA PARA O PACIENTE COMER OU BEBER.
3) Deixe o paciente assumir uma posição de conforto.
4) Acalme e tranqüilize o paciente.
5) Mantenha o paciente aquecido (mantenha a temperatura corporal).
e. Reúna ou liste a medicação do paciente para ser apresentada ao
médico no hospital.
f. Chame novamente se a condição do paciente se alterar antes da
chegada do socorro.
g. Prenda os animais domésticos porque eles podem interferir com as
instruções dadas ou atacar os socorristas.
h. Mantenha alguém próximo ao local para orientar a chegada da vtr.
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Emergências Médicas
40
C6 - PROTOCOLO DE QUEIXA CLÍNICA Nº 6
Convulsão / Epilepsia
1. Situação:
a. Uma convulsão pode ser resultado de um trauma, lesão neurológica
aguda, manifestação de epilepsia, intoxicação exógena, abstinência
de drogas depressoras do sistema nervoso central ou diversas
outras doenças.
b. Pacientes
evoluindo
para
parada
cardiorrespiratória
ocasionalmente ter uma curta convulsão anóxica.
podem
c. Existem vários tipos de epilepsia incluindo grande mal, pequeno mal,
focal motora e jacksoniana. Elas se apresentam de diferentes modos. A
mais comum é a grande mal.
d. A epilepsia afeta 1% da população mundial.
e. Convulsões associadas com febre (convulsão febril) em crianças abaixo
de 6 anos são comuns.
f. Após a convulsão ter cessado, o mais importante é manter as vias
aéreas desobstruídas.
g. A maioria das convulsões duram aproximadamente 45-60 segundos.
Convulsões anóxicas resultante de parada cardiorrespiratória
geralmente são mais curtas. Após a convulsão cessar, o paciente fica
normalmente sonolento (estado pós-ictal / pós-comicial). Essa condição
dura cerca de 15 minutos, mas pode durar mais em alguns paciente s. O
paciente pode salivar excessivamente com muita secreção na cavidade
oral. Neste momento, manter as vias aérea desobstruídas é crucial.
h. Pacientes com convulsões contínuas ou múltiplas representam uma
grande emergência médica.
i. Alguns pacientes podem pressentir o início da crise e chamar por ajuda
antes. Isso é chamado “aura”.
j. Convulsões são consideradas emergências se duram mais de 5 minutos
ou se o paciente apresenta crises convulsivas sucessivas.
2. Sintomas comumente descritos pelo solicitante
a. Movimentos repentinos, com o corpo endurecendo e sacudindo
(contrações musculares). O solicitante pode descrever que o paciente
está arqueando para trás e pode emitir um grito imediatamente antes da
crise.
b. Alteração da cor da pele (arroxeada ou pálida).
Protocolo de Teleatendimento e Despacho em
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41
c. Após o término da convulsão, ronco ou barulho na cavidade oral indica
possível comprometimento em vias aéreas (obstrução por secreção).
3. Instruções comumente repassadas pelo telefonista
a. Monitore e mantenha as vias aéreas desobstruídas após a convulsão.
Gentilmente role o paciente para o seu lado e remova secreções da
boca para limpar as vias aéreas.
b. Não tente agarrar o paciente durante a convulsão. Proteja a sua cabeça.
c. Não realize RCP enquanto o paciente está se debatendo.
d. Não tente colocar nada na boca enquanto o paciente está em convulsão
para evitar que ele morda a língua.
e. Não deixe que o paciente levante e ande após a convulsão, pois ele
pode não estar com a consciência completa.
f. Afaste objetos perigosos do paciente durante a convulsão para prevenir
traumas.
g. NÃO COLOQUE
PACIENTE
UM TRAVESSEIRO
ABAIXO
DA
CABEÇA
DO
h. Tratamento para choque:
1) mantenha as vias aéreas desobstruídas.
2) NÃO DÊ NADA PARA O PACIENTE COMER OU BEBER.
3) Deixe o paciente assumir uma posição de conforto.
4) Acalme e tranqüilize o paciente.
5) Mantenha o paciente aquecido (mantenha a temperatura corporal).
i. Reúna ou liste a medicação do paciente para ser apresentada ao
médico no hospital.
j. Chame novamente se a condição do paciente se alterar antes da
chegada do socorro.
k. Prenda os animais domésticos porque eles podem interferir com as
instruções dadas ou atacar os socorristas.
l. Mantenha alguém próximo ao local para orientar a chegada da vtr.
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C7 - PROTOCOLO DE QUEIXA CLÍNICA Nº 7
Diabetes
1. Situação.
a. O Diabetes Mellitus é uma doença na qual há deficiência de insulina
e é caracterizada por hiperglicemia (aumento da taxa de glicose no
sangue). O corpo não transforma açúcar em energia. Há uma falha na
habilidade de produzir a correta quantidade de insulina, o hormônio que
ajuda no metabolismo do açúcar. Isso leva o paciente diabético a
necessitar de insulina.
b. Quando um diabético interrompe o uso da insulina, ele terá um aumento
gradual nos níveis de glicose no sangue. Pode resultar em cetoacidose
diabética, uma complicação grave do descontrole do diabetes, em que o
paciente tem uma respiração profunda, com hálito de cheiro adocicado
(hálito cetônico). O paciente fica com aparência bastante doentia, e se
não tratado pode progredir para o coma, um estado de inconsciência
provocado pelos níveis extremamente elevados de açúcar no sangue.
Pacientes geralmente procuram o médico antes disto ocorrer.
c. Quando um diabético usuário de insulina utiliza muita insulina (além da
necessidade) ou utiliza a quantidade habitual, porém pratica muita
atividade física ou ingere pouco alimento, há uma queda acentuada do
açúcar no sangue, com o paciente apresentando uma rápida diminuição
da consciência. Esta condição é conhecida como coma hipoglicêmico.
Essa é uma grave emergência diabética.
d. A principal atuação para o telefonista é orientar em manter a via aérea
do paciente se o nível de consciência está diminuindo.
e. Diabetes com alteração no nível de consciência é indicativo de
emergência.
2. Instruções comumente repassadas pelo telefonista
a. Monitore e mantenha as vias aéreas desobstruídas, especialmente se o
nível de consciência está diminuído ou se está inconsciente.
Protocolo de Teleatendimento e Despacho em
Emergências Médicas
43
b. Oriente para permanecer em uma posição confortável.
c. NÃO
COLOQUE
UM
TRAVESSEIRO
ABAIXO
DA
CABEÇA
DO
PACIENTE.
d. Tratamento para choque:
1) Mantenha as vias aéreas desobstruídas.
2) NÃO DÊ NADA PARA O PACIENTE COMER OU BEBER.
3) Deixe o paciente assumir uma posição de conforto.
4) Acalme e tranqüilize o paciente.
5) Mantenha o paciente aquecido (mantenha a temperatura corporal).
e. Reúna ou liste a medicação do paciente para ser apresentada ao
médico no hospital.
f.
Chame novamente se a condição do paciente se alterar antes da
chegada do socorro.
g. Prenda os animais domésticos porque eles podem interferir com as
instruções dadas ou atacar os socorristas.
h. Mantenha alguém próximo ao local para orientar a chegada da vtr.
Protocolo de Teleatendimento e Despacho em
Emergências Médicas
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C8 - PROTOCOLO DE QUEIXA CLÍNICA Nº 8
Dor de Cabeça
1. Situação
a. Em casos de cefaléia (dor de cabeça), o foco primário na atuação do
telefonista deve ser para alterações no estado de alerta do paciente
(nível de consciência), problemas na movimentação e na fala. Ambos
indicam casos mais sérios.
b. Dor de cabeça severa com início súbito pode sugerir uma doença mais
séria, como hemorragia cerebral – acidente vascular cerebral.
c. Outras dores de cabeça, como enxaqueca, tensão nervosa, sinusite, são
de natureza menos sérias. Geralmente não se solicita atendimento de
emergência.
d. Dor de cabeça com alteração do nível de consciência, alteração na
resposta da pupila e crise convulsiva são indicativos de e mergência
real.
3. Instruções comumente repassadas pelo telefonista
a. Monitore e mantenha as vias aéreas desobstruídas, especialmente se o
paciente está nauseado ou com vômito.
b. Oriente para permanecer em uma posição confortável.
c. Não dê bebida ou comida ao paciente.
d. Reúna ou liste a medicação prescrita pelo médico assistente.
e. Ligue novamente no caso das condições do paciente mudarem antes do
socorro chegar.
f. Deixe os animais domésticos longe do paciente porque eles podem
interferir nas instruções ou atacar a pessoa.
g. Mantenha alguém próximo ao local para orientar a chegada da vtr.
Protocolo de Teleatendimento e Despacho em
Emergências Médicas
45
C9 - PROTOCOLO DE QUEIXA CLÍNICA Nº 9
Problemas Cardíacos
1. Situação
a. Esta reclamação representa mais um diagnóstico que uma queixa
principal. O telefonista tem que concentrar em procurar sintomas do
solicitante no lugar de um diagnóstico presumido.
b. O telefonista deve estar atento se a dor no peito está presente e seguir
o protocolo apropriado.
c. O telefonista deve estar atento para obter informações com respeito ao
histórico médico ou cardíaco pregresso.
d. Insuficiência cardíaca pode se apresentar como uma dificuldade
respiratória, fraqueza, sudorese, e o solicitante pode informar o uso de
medicações cardíacas típicas (como diurético).
e. Se não se trata de uma emergência cardíaca óbvia, e o telefonista está
em dúvida quanto a ser ou não uma urgência, ele deverá repassar a
ligação para o superior hierárquico, e não proceder ao despacho
imediato de atendimento.
2. Sintomas comumente descritos pelo solicitante
a. Dor no peito, dificuldade para respirar e outros sintomas cardíacos
relacionados.
b. Freqüência cardíaca rápida ou irregular. Descrito como “palpitações”.
3. Instruções comumente repassadas pelo telefonista
a. Monitore e mantenha as vias aéreas desobstruídas, especialmente se o
paciente está nauseado ou vomitando.
b. NÃO COLOQUE
PACIENTE
UM TRAVESSEIRO
ABAIXO
DA
CABEÇA
DO
c. Tratamento para choque:
1) Mantenha as vias aéreas desobstruídas.
2) NÃO DÊ NADA PARA O PACIENTE COMER OU BEBER.
3) Deixe o paciente assumir uma posição de conforto.
4) Acalme e tranqüilize o paciente.
5) Mantenha o paciente aquecido (mantenha a temperatura corporal).
d. Reúna ou liste a medicação do paciente para ser apresentada ao
médico no hospital.
e. Chame novamente se a condição do paciente se alterar antes da
chegada do socorro
f. Prenda os animais domésticos porque eles podem interferir com as
instruções dadas ou atacar os socorristas.
g. Mantenha alguém próximo ao local para orientar a chegada da vtr.
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Emergências Médicas
46
C10 - PROTOCOLO DE QUEIXA CLÍNICA Nº 10
Intoxicação Exógena (ingestão / envenenamento/ overdose de drogas)
1. Situação
a. Uma overdose é uma ingestão proposital e intencional envolvendo
algum paciente. É comum o paciente alegar ter um motivo para seu ato.
b. Uma intoxicação é definida como ingestão acidental de uma substância
tóxica.
c. Todos pacientes com overdose devem ser considerados como em risco
potencial para eles próprios e para as outras pessoas. A segurança da
cena deve ser assegurada durante o atendimento.
2. Sintomas comumente descritos pelo solicitante
a. Ansiedade
b. Salivação abundante
c. Distúrbio do comportamento
d. Dor abdominal
e. Dor torácica
f. Respiração rápida
g. Náusea e vômitos
h. Nível de consciência alterado
i. Sudorese
j. Convulsão / tremores incontrolados
k. Ataque cardíaco
l. Alterações oculares (midríase, movimentos involuntários etc)
3. Instruções comumente repassadas pelo telefonista
a. Monitore e mantenha as vias aéreas desobstruídas, especialmente se o
paciente está nauseado ou vomitando ou se o nível de consciência está
diminuído.
b. NÃO COLOQUE
PACIENTE.
UM TRAVESSEIRO
ABAIXO
DA
CABEÇA
c. Tratamento para choque:
1) Mantenha as vias aéreas desobstruídas.
2) NÃO DÊ NADA PARA O PACIENTE COMER OU BEBER.
3) Deixe o paciente assumir uma posição de conforto.
DO
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Emergências Médicas
47
4) Acalme e tranqüilize o paciente.
5) Mantenha o paciente aquecido (mantenha a temperatura corporal).
d. Em casos de envenenamento, não provoque o vômito.
e. Não dê nada para o paciente beber ou comer.
f. Chame novamente se a condição do paciente se alterar antes da
chegada do socorro ou se o paciente saiu do local antes do socorro
chegar.
g. Prenda os animais domésticos porque eles podem interferir com as
instruções dadas ou atacar os socorristas.
h. Mantenha alguém próximo ao local para orientar a chegada da vtr.
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C11 - PROTOCOLO DE QUEIXA CLÍNICA Nº 11
Problemas psiquiátricos / Alterações do comportamento
1. Situação
a. Problemas psiquiátricos ou alterações do comportamento
relacionados a esquizofrenia, fobias, depressão, etc.
estão
b. Pessoas com doenças de base podem ter alterações do
comportamento. Nos diabéticos ou epilépticos, um nível de consciência
diminuído durante ou após manifestação pode confundir com um
problema psiquiátrico. Esforce-se para determinar a história médica.
c. Todos os pacientes com alterações do comportamento ou problema
psiquiátrico devem ser considerado como em perigo potencial para eles
próprios e os outros.
d. Deve ser verificado se o paciente possui arma de fogo.
e. Se o paciente tentou suicídio, acesse o protocolo específico.
2. Sintomas comumente descritos pelo solicitante
a. Paciente com comportamento anormal ou não usual.
b. Paciente ameaçando violência.
c. Paciente ameaçando suicídio.
d. Depressão.
3. Instruções comumente repassadas pelo telefonista
a. Monitore e mantenha as vias aéreas desobstruídas, especialmente se o
paciente está nauseado ou vomitando ou se o nível de consciência está
diminuído.
b. Atenção para proteger-se e proteger o paciente dele
principalmente se ele estiver usando arma branca ou de fogo.
próprio,
c. Atenção para deixar o paciente deitado e acalme-o.
d. Não dê nada para comer ou beber.
e. Reúna ou liste a medicação do paciente para ser apresentada ao
médico no hospital.
f.
Chame novamente se a condição do paciente se alterar antes da
chegada do socorro ou se o paciente saiu do local antes do socorro
chegar.
g. Prenda os animais domésticos porque eles podem interferir com as
instruções dadas ou atacar os socorristas.
h. Mantenha alguém próximo ao local para orientar a chegada da vtr.
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Emergências Médicas
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C12 - PROTOCOLO DE QUEIXA CLÍNICA Nº 12
Mal súbito
1. Situação
a. Uma pessoa doente com mal súbito é aquela que tem uma queixa mal
definida, sintomas não categorizados, ou quando um solicitante fornece
informações específicas sobre um diagnóstico prévio.
b. Esse protocolo é acessado quando terceiros informam um diagnóstico
ou algum outro termo para descrever o que eles acreditam poder ser o
problema.
c. A função deste protocolo é principalmente auxiliar o telefonista em
identificar a queixa principal ou algum outro sintoma significante ou o
histórico médico, mais que identificar o diagnóstico presumido informado
pelo solicitante.
2. Sintomas comumente descritos pelo solicitante
a. O solicitante com frequência irá relatar um diagnóstico prévio: náusea,
vômito, fraqueza, desidratação.
b. Esses pacientes tem o potencial de estarem bastante doentes, como
nos casos de pacientes terminais. Acalme o solicitante que pode est ar
aflito devido a essa situação.
c. Se uma queixa específica foi identificada, o telefonista deve utilizar o
protocolo que se adapta à queixa do paciente.
d. Se não há queixa principal de urgência óbvia e o telefonista está em
dúvida, encaminhe a ligação para superior hierárquico.
3. Instruções comumente repassadas pelo telefonista
a. Monitore e mantenha as vias aéreas desobstruídas, especialmente se o
paciente está nauseado ou vomitando ou se o nível de consciência está
diminuído.
b. NÃO COLOQUE UM TRAVESSEIRO ABAIXO DA CABEÇA DO
PACIENTE
Protocolo de Teleatendimento e Despacho em
Emergências Médicas
50
c. Tratamento para choque:
1) Mantenha as vias aéreas desobstruídas.
2) NÃO DÊ NADA PARA O PACIENTE COMER OU BEBER.
3) Deixe o paciente assumir uma posição de conforto.
4) Acalme e tranqüilize o paciente.
5) Mantenha o paciente aquecido (mantenha a temperatura corporal).
d. Reúna ou liste a medicação do paciente para ser apresentada ao
médico no hospital.
e. Chame novamente se a condição do paciente se alterar antes da
chegada do socorro.
f.
Prenda os animais domésticos porque eles podem interferir com as
instruções dadas ou atacar os socorristas.
g. Mantenha alguém próximo ao local para orientar a chegada da vtr.
Protocolo de Teleatendimento e Despacho em
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51
C13 - PROTOCOLO DE QUEIXA CLÍNICA Nº 13
Acidente Vascular Cerebral (AVC – derrame cerebral)
1. Situação
a. AVC ou derrame denota uma situação onde o fluxo de sangue foi
interrompido numa porção do cérebro devido a um coágulo, hemorragia
intra-cerebral relacionada a hipertensão ou ruptura de um aneurisma.
b. O
paciente
com
AVC
deve
ser
considerado
como
de
grande
emergência. Existem medicamentos administrados no hospital que
podem reverter os efeitos do AVC se fornecidos ao paciente em uma
hora do evento. Transporte rápido pode salvar a vida desses pacientes.
2. Sintomas comumente descritos pelo solicitante
a. Problemas na fala e movimentação (geralmente de um lado do corpo)
b. Perda da sensibilidade ou formigamento podem estar presentes.
c. Relato de AVC anterior. Dor de cabeça pode ou não estar presente.
d. Nível de consciência alterado (níveis mais baixos da consciência
indicam maior gravidade)..
3. Instruções comumente repassadas pelo telefonista
a. Monitore e mantenha as vias aéreas desobstruídas, especialmente se o
paciente está nauseado ou vomitando ou se o nível de consciência está
diminuído.
b. Oriente para permanecer em uma posição confortável
c. NÃO COLOQUE UM TRAVESSEIRO ABAIXO DA CABEÇA DO
PACIENTE
d. Tratamento para choque:
1) Mantenha as vias aéreas desobstruídas.
2) NÃO DÊ NADA PARA O PACIENTE COMER OU BEBER.
3) Deixe o paciente assumir uma posição de conforto.
4) Acalme e tranqüilize o paciente.
Protocolo de Teleatendimento e Despacho em
Emergências Médicas
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5) Mantenha o paciente aquecido (mantenha a temperatura corporal).
e. Reúna ou liste a medicação do paciente para ser apresentada ao
médico no hospital.
f. Chame novamente se a condição do paciente se alterar antes da
chegada do socorro.
g. O paciente pode ter dificuldade de andar. Não o deixe andar sozinho
(eles podem se machucar ainda mais).
h. Prenda os animais domésticos porque eles podem interferir com as
instruções dadas ou atacar os socorristas
i. Em se tratando de emergência óbvia definida por outro protocolo, o
mesmo deverá ser empregado. Em caso de dúvida, repassar para a
regulação médica primária, se disponível, ou despachante, adjunto, etc.
j. Mantenha alguém próximo ao local para orientar a chegada da vtr.
Protocolo de Teleatendimento e Despacho em
Emergências Médicas
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C14 - PROTOCOLO DE QUEIXA CLÍNICA Nº 14
Situação Desconhecida / Paciente ao solo
1. Situação
a. Estes chamados são normalmente aqueles em que terceiros relatam
uma situação desconhecida ou uma pessoa prostrada, aparentando
necessitar assistência.
b. A natureza destes casos os faz difíceis para se obter informações dos
solicitantes que sejam validas e compreensíveis a respeito da condição
do paciente.
c. As perguntas feitas pelo telefonistas poderão ou não o ajudar a
determinar se o paciente esta vivo ou não. Um terceiro presente no local
poderá relatar se o paciente está sentado, em pé, deitado e se o
paciente foi visto conversando ou movendo-se no entorno para ajudar a
clarear esta questão.
d. Em se tratando de emergência óbvia definida por outro protocolo, o
mesmo deverá ser empregado. Em caso de dúvida, repassar para a
regulação médica primária.
3. Instruções comumente repassadas pelo telefonista
a. Retornar ao paciente e verificar consciência, vias aéreas e respiração.
Monitorar e manter vias aéreas do paciente, especialmente se o
paciente está nauseado ou vomitando ou se o nível de consciência está
caindo.
b. Pergunte ao solicitante se há um telefone ou uma pessoa íntima do
paciente que poderia fornecer melhores informações a você, telefonista.
c. NÃO COLOQUE UM TRAVESSEIRO DEBAIXO DA CABEÇA DO
PACIENTE
d. Trate o estado de choque
1) Mantenha as vias aéreas desobstruídas.
2) NÃO DÊ NADA PARA O PACIENTE COMER OU BEBER.
3) Deixe o paciente assumir uma posição de conforto.
4) Acalme e tranqüilize o paciente.
5) Mantenha o paciente aquecido (mantenha a temperatura corporal).
e. Espere pela viatura e a guie até o paciente.
f. Chame novamente se a condição do paciente se alterar antes da
chegada do socorro
g. Prenda os animais domésticos porque eles podem interferir com as
instruções dadas ou atacar os socorristas.
h. Mantenha alguém próximo ao local para orientar a chegada da vtr.
Protocolo de Teleatendimento e Despacho em
Emergências Médicas
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Protocolo de Teleatendimento e Despacho em
Emergências Médicas
55
R1 - PROTOCOLO DE RISCO IMINENTE À VIDA Nº 1
Inalação de Monóxido de Carbono – Materiais Perigosos
1. Situação
a. O objetivo deste protocolo é identificar em que situação e como o
paciente está, onde o paciente está, se o paciente está preso em uma
máquina, e direcionar o solicitante para conseguir alguém que encontre
e guie os socorristas ao pacientes.
b. Estes casos poderão ser tratados como casos específicos, e, se a
queixa principal puder ser identificada, o telefonista poderá empregar o
protocolo mais apropriado para fornecer instruções de pré -atendimento.
c. Estes chamados são muitas vezes solicitações de terceiros presentes
no local.
d. Espaços enclausurados apresentam grave perigo quando produtos
químicos ou gases estão presentes. Eles são mais comuns em
indústrias e áreas rurais. O agente ofensor pode não ser óbvio. O
Socorro somente poderá ser tentado mediante técnicas de salvamento
propriamente dito.
e. Monóxido de carbono (CO) é um gás sem cor e sem odor, resultado da
combustão incompleta.
f. O envenenamento por CO é muito comum no dia-a-dia operacional.
g. O monóxido de carbono liga-se à molécula de hemoglobina da
corrente sanguínea com afinidade 210 vezes maior que oxigênio,
desloca o oxigênio e causa hipóxia tecidual. Isto faz com que este
chamado seja uma emergência em que o paciente está possivelmente
asfixiado em seu nível celular. Os casos mais graves de
envenenamento por CO normalmente exigem tratamento hiperbárico em
uma câmara de descompressão para fornecer suficientemente energia
para quebrar esta ligação química.
h. Pacientes podem ser encontrados em algum estágio da intoxicação. Um
dos sintomas mais relatados é o nível de consciência alterado. Se o
paciente esta inconsciente ou tem decréscimo no nível consciência, ele
poderá ser considerado como tendo uma grave exposição e imediato
transporte deverá ser recomendado.
i. Outras situações de inalação e de produtos perigosos presentes
também deverão ser considerados como alto nível de emergências. O
telefonista deverá determinar a fonte e o tipo de exposição, e avisar o
solicitante para permanecer em local seguro e distante do ambiente
perigoso. Se a informação referente ao tipo e à fonte da exposição foi
obtida, ela deve ser relatada às guarnições empenhadas.
2. Sintomas comumente descritos pelo solicitante
a. Dor de cabeça, dispnéia (sensação de dificuldade respiratória),
náusea e nível de consciência alterado são comuns queixas em
intoxicações por monóxido de carbono.
Protocolo de Teleatendimento e Despacho em
Emergências Médicas
56
b. No caso de outras inalações e situações de produtos perigosos,
solicitantes podem relatar dificuldade respiratória, queimadura nos
olhos, queimaduras químicas superficiais, náusea, vomito e diminuição
do nível de consciência.
c. Múltiplas vítimas são comumente presentes se o acidente ocorreu em
uma indústria ou local público.
3. Instruções comumente repassadas pelo telefonista
a. Remova o paciente do ambiente perigoso se isto puder ser feito de
forma segura.
b. Monitore e mantenha as vias aéreas do paciente, especificamente se o
mesmo estiver com diminuição do nível de consciência ou inconsciente.
c. Lave com água abundante produtos químicos expostos na pele se
houver queimadura decorrente deles.
d. Espaços enclausurados apresentam grave perigo quando produtos
químicos estão presentes. Eles são mais comuns em indústrias e áreas
rurais. O agente ofensor pode não ser óbvio. O Socorro somente poderá
ser tentado mediante técnicas de salvamento propriamente dito.
e. Esteja ciente de que o paciente pode ter dificuldade para falar.
Desencoraje-o de permanecer deambulando. (Não permita que ele
caminhe pelo local)
f. Não coloque um travesseiro debaixo da cabeça do paciente.
g. Trate o estado de choque
1) Mantenha as vias aéreas desobstruídas.
2) NÃO DÊ NADA PARA O PACIENTE COMER OU BEBER.
3) Deixe o paciente assumir uma posição de conforto.
4) Acalme e tranqüilize o paciente.
5) Mantenha o paciente aquecido (mantenha a temperatura corporal).
h. Obtenha alguém para guiar as guarnições até o paciente se ele estiver
dentro de uma indústria.
i. Chame novamente se a condição do paciente mudar antes da chegada
da guarnição.
j. Prenda todos os animais de estimação porque eles podem interferir nas
instruções dadas ou atacar as guarnições.
k. Mantenha alguém próximo ao local para orientar a chegada da vtr.
Protocolo de Teleatendimento e Despacho em
Emergências Médicas
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R2 - PROTOLOCO DE RISCO IMINENTE À VIDA Nº2
Parada cardiorrespiratória
1. Situação
a. Um ataque cardíaco ocorre quando o coração cessa de produzir um
ritmo efetivo, de forma que nenhum sangue é circulado. Apnéia
(cessação da respiração) normalmente acompanha a parada cardíaca.
b. Paciente em parada cardiorrespiratória que tem a ressucitação cárdiopulmonar (RCP) iniciada precocemente e continuada ao longo do
atendimento pré-hospitalar tem uma melhor chance de sobrevivência.
c. Todos os pacientes relatados como inconscientes e não respirando ou
aqueles em que a respiração não pode ser verificada por um segundo
solicitante deverão ser assumidos como estando em uma parada
cardíaca, especialmente se estiver sem movimento respiratório e
cianótico.
d. Um conjunto de consistentes e uniformes questionamentos deverá ser
usado em todos os chamados para determinar se o paciente está
consciente ou respirando, e determinar a parada cardiorrespiratória tão
cedo quanto possível.
e. Esteja convicto quanto à ausência de respiração durante as instruções
de RCP para evitar compressões torácicas em pacientes que estão
respirando normalmente.
f. Segundo a Associação Americana do Coração, o melhor indicativo para
um leigo de que o paciente está em parada cardiorrespiratória é a
cessação dos movimentos respiratórios acompanhado de cianose e
inconsciência.
g. Sempre determine se o paciente está com obstrução respiratória por
alguma coisa antes de iniciar a RCP. Ele pode necessitar de instruções
de desobstrução para liberar as vias aéreas superiores, principalmente
se estiver consciente.
Protocolo de Teleatendimento e Despacho em
Emergências Médicas
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2. Sintomas comumente descritos pelo solicitante
a. Paciente inconsciente (irresponsivo) e não respirando.
b. A cor do paciente está mudada, ele está cianótico (azulado).
c. O paciente está descrito como produzindo sons estranhos (termo usado
pelos solicitantes para descrever respirações agônicas do paciente).
Respirações agônicas são respirações que ocorrem durante o ataque
cardíaco e são ineficazes em fornecer oxigênio para o corpo. Elas são
freqüentemente descritas como “cansadas”, “pesadas”, “dificultosas”,
“com roncos” ou “gemidos”. A frequência com que estas respirações
ocorrem são normalmente referenciadas como “cansadas ou pesadas”,
ou “de vez em quando”.
3. Instruções comumente fornecidas (ver Instruções de Pré-Atendimento)
a. Siga a instruções de Pré-Atendimento para Parada Cardiorespiratória ou
Obstrução
Respiratória
encontradas nos protocolos anexos
para
fornecer orientações via telefone ao solicitante.
b. Prenda todos os animais de estimação porque eles podem interferir nas
instruções dadas ou atacar as guarnições.
c. Mantenha alguém próximo ao local para orientar a chegada da vtr.
Protocolo de Teleatendimento e Despacho em
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R3 - PROTOCOLO DE RISCO IMINENTE À VIDA Nº 3
Obstrução Respiratória
1. Situação
a. Obstrução de vias aéreas superiores constitui um risco iminente à vida e
exige imediata intervenção do telefonista.
b. Muitas vezes a chance de sobrevivência do paciente está no telefonista
fornecer via telefone as instruções de desobstrução.
c. Pacientes com uma total obstrução de vias aéreas não são capazes de
respirar, falar e tossir.
d. No caso de obstrução total das vias aéreas, o paciente ficará
inconsciente dentro de 1 a 2 minutos e irreversíveis danos cerebrais
devido à morte de neurônios poderão ocorrer em 4 a 6 minutos.
e. Instruções de desobstruções dadas via telefone pelo telefonista treinado
são uma das mais comuns intervenções possíveis para salvar a vida,
empreendida pelo telefonista.
f. Um paciente que tem uma obstrução parcial das vias aéreas não
receberá instruções de desobstrução. Se o paciente é capaz de fazer
algum som pelas vias aéreas e não estiver agitado, ele, não necessitará
de manobras de desobstrução.
g. Se o paciente tem uma tosse que parece ser a origem do problema, não
intervenha. Se o paciente aparenta estar deteriorando o nível de
consciência, alguma coisa deve ser feita. Sinais de parcial obstrução
são respiração muito dificultosa ou estridor.
2. Sintomas comuns descritos pelo solicitante
a. O paciente poderá ter as mãos agarradas ao próprio pescoço para
sinalizar a obstrução
b. A cor do paciente está azulada ou sua cor normal está alterada
c. O paciente poderá estar inconsciente.
Protocolo de Teleatendimento e Despacho em
Emergências Médicas
60
d. O paciente pode ter expressado ao solicitante ou a terceiros gestos que
indicam ter comido algo.
3. Instruções comumente fornecidas (ver Instruções de Pré-Atendimento)
a. Siga a instrução de desobstrução encontrada no protocolo de APH para
fornecer via telefone instruções para o solicitante.
b. Evite orientar a execução de compressões torácicas se o paciente
estiver consciente.
c. Em pacientes conscientes as manobras de compressão torácica serão
feitas apenas em obesos e grávidas.
d. NÃO COLOQUE UM TRAVESSEIRO DEBAIXO DA CABEÇA DO
PACIENTE
e. Trate o estado de choque
1) Mantenha as vias aéreas – no caso, a orofaringe – desobstruídas.
2) Não dê nada para o paciente comer ou beber.
3) Deixe o paciente assumir uma posição de conforto.
4) Acalme e tranqüilize o paciente.
5) Mantenha o paciente aquecido (mantenha a temperatura corporal).
f. Não tente intervenção para desobstrução em paciente que não tem uma
completa obstrução de vias aéreas.
g. Reúna ou liste as medicações do paciente para o médico.
h. Mantenha o solicitante no telefone até que os Bombeiros cheguem ou
até que as vias aéreas sejam desobstruídas.
i. Caso o paciente seja desobstruído, chame novamente se a condição
dele mudar antes do Socorro chegar.
j. Prenda todos os animais de estimação porque eles podem interferir nas
instruções dadas ou atacar as guarnições.
k. Mantenha alguém próximo ao local para orientar a chegada da vtr.
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R4 - PROTOCOLO DE RISCO IMINENTE À VIDA Nº 4
Afogamento
1. Situação
a. Este protocolo é destinado a ser usado naqueles casos de vítima de
submersão, em qualquer grau, esteja ou não com parada
cardiorrespiratória.
b. Se o paciente está em uma parada cardiorrespiratória o protocolo
deverá identificar a inconsciência e ausência de respiração, em seguida,
proceder às instruções para RCP.
c. Nos casos de mergulho em água rasa, a presença de lesão na coluna
cervical deverá sempre ser considerada como uma possibilidade.
Cuidados deverão ser tomados para não mover o paciente, a menos que
seja absolutamente necessário.
d. Nos casos de quase-afogamento o paciente é frequentemente
encontrado em parada respiratória somente ou em ataque cardíaco. Isto
significa que freqüentemente, se o paciente for descoberto rapidamente,
ele necessita somente suporte ventilatório. O telefonista deverá
cuidadosamente checar por ausência de pulso antes de iniciar a RCP.
e. Esforços para a ressuscitação deverão ser empreendidos em todas as
vitimas de quase-afogamento. Ninguém sabe como um paciente pode
ser submerso por um longo tempo e ser ressuscitado com sucesso. Tem
sido documentados salvamentos de vítimas que foram submersas por
mais de uma hora.
f. A doutrina médica explica que esse fenômeno é relatado como o reflexo
de mergulho dos mamíferos. Muitos mamíferos aquáticos são capazes
de viver por um longo período submerso com reduzidos níveis de
oxigênio. Acredita-se que os paciente mais jovens podem sobreviver
tempo mais longo devido aos vestígios da predisposição que o mesmo
tinha de viver em baixos níveis de oxigênio quando de sua vida intra uterina. Esta predisposição combinada com a baixa temperatura da
água em muitos casos acentua a possibilidade de salvar a vítima de
submersão.
2. Sintomas comumente descritos pelo solicitante
a. Tosse, dificuldade respiratória, diminuição do nível de consciência,
vômitos e mudança da cor da pele.
b. Sendo também possível a lesão na medula espinhal, o paciente poderá
também estar experimentando falta de sensibilidade, formigamento e
ausência de motricidade nas extremidades.
Protocolo de Teleatendimento e Despacho em
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3. Instruções comumente repassadas pelo telefonista
a. Monitorar e manter vias aéreas do paciente, especialmente se ele está
nauseado ou vomitando.
b. Permita ao paciente assumir uma posição confortável. Não mova o
paciente se há suspeita de lesão na coluna cervical devido ao
mecanismo da lesão em casos de acidentes em mergulho em águas
rasas.
c. Se há suspeita de lesão espinhal e o paciente está dentro d’água e
respirando, apóie-o até os Bombeiros chegarem para o remover de
forma adequada.
d. Tratamento do estado choque:
1) Mantenha as vias aéreas desobstruídas.
2) Não dê nada para o paciente comer ou beber.
3) Deixe o paciente assumir uma posição de conforto.
4) Acalme e tranqüilize o paciente.
5) Mantenha o paciente aquecido (mantenha a temperatura corporal).
e. Chame novamente se a condição do paciente mudar antes do Socorro
chegar.
f. Se o paciente for encontrado inconsciente e não respirando, proceda
imediatamente à RCP (conforme instruções de pré-atendiemento)
g. Prenda todos os animais de estimação porque eles podem interferir nas
instruções dadas ou atacar as guarnições.
h. Mantenha alguém próximo ao local para orientar a chegada da vtr.
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R5 - PROTOCOLO DE RISCO IMINENTE À VIDA Nº 5
Eletrocussão
1. Situação
a. Toda eletrocussão poderá ser considerada como um ataque cardíaco
até prova em contrário.
b. Freqüentemente quedas são associadas com eletrocussões. Sempre
considere a possibilidade de uma queda de altura.
c. A preocupação primária deverá ser reunir informações e garantir a
segurança da cena, protegendo os terceiros presentes, alertando -os
para tomar cuidado com os riscos elétricos. Os socorristas poderão ser
protegidos por meio de informações prévias a respeito da segurança na
cena.
d. Eletrocussões
internas.
são
freqüentemente
associadas
com
queimaduras
e. Todas as eletrocussões deverão ser consideradas como emergências.
2. Instruções comumente repassadas pelo telefonista
a. Alerte o solicitante para não entrar em contato com a fonte elétrica e
para tomar cuidado com as superfícies molhadas e eletrificadas. O
solicitante poderá tentar desconectar a fonte elétrica se a segurança no
local estiver garantida.
b. Monitore e mantenha as vias aéreas, especialmente se o paciente está
com o nível de consciência diminuído.
c. NÃO COLOQUE UM TRAVESSEIRO DEBAIXO DA CABEÇA DO
PACIENTE
d. Trate o estado de choque
1)
2)
3)
4)
5)
Mantenha as vias aéreas desobstruídas.
Não dê nada para o paciente comer ou beber.
Deixe o paciente assumir uma posição de conforto.
Acalme e tranqüilize o paciente.
Mantenha o paciente aquecido (mantenha a temperatura corporal).
e. Não mova o paciente se o mesmo tiver sido vítima de queda
f. Chame novamente se a condição do paciente mudar antes do Socorro
chegar.
g. Prenda todos os animais porque eles podem interferir nas instruções
dadas ou atacar as guarnições.
h. Entre em contato com os órgãos públicos envolvidos na segurança tão
cedo quanto possível em caso de fios elétricos caídos da rede pública.
Este contato deverá envolver a PM, CEMIG e empresa de trânsito
municipal para controle do trânsito local.
i. Mantenha alguém próximo ao local para orientar a chegada da vtr.
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R6 - PROTOCOLO DE RISCO IMINENTE À VIDA Nº 6
Parto de emergência
1. Situação
a. A gestação compreende três trimestres.
b. À medida que a gravidez progride, a gravidade das complicações
aumenta para ambos: mãe e bebê.
c. Hemorragia e outras complicações que ocorrem até 20 a 22
semanas de gestação representam uma situação de aborto.
d. Freqüentemente a queixa principal poderá não ser relatada em relação
à gravidez. Se for constatado que não há relacionamento entre a queixa
e a gravidez, o protocolo de queixa apropriado deverá ser acessado,
mesmo que o solicitante informe você da gravidez.
e. Gravidez é uma condição, não uma doença.
f. Complicações na gravidez no primeiro e segundo trimestre, juntamente
com hemorragia vaginal, comprometem a evolução da gestação e,
outras vezes, podem colocar em risco a própria gestante, o que
demanda pronto atendimento.
g. Um parto iminente é definido como, numa primípara (primeira gravidez)
em seu terceiro trimestre com trabalho de parto em que as contrações
ocorrem em intervalos de menos de 02 minutos. Numa multípara (mais
de uma gravidez) o parto iminente é considerado quando o intervalo
entre as contrações for menor que 05 minutos.
h. Uma situação de parto iminente também existe se uma parte do bebê se
apresenta ou a mãe queixa-se de que a dor é constante e/ou ela tem
desejo de empurrar o bebê.
i. Caracterizam a complicação e o risco no parto: apresentação de outra
parte do corpo que não a parte mais alta da cabeça do bebê, cordão
umbilical enrolado no pescoço ou saindo antes do bebê e a saída de
outras partes do corpo do bebê.
j. Saída pela vagina de líquido escuro ou mal cheiroso é sinal de
sofrimento fetal – deficiência na oxigenação do feto.
2. Sintomas comumente descritos pelo solicitante
a. Sangramento vaginal inesperado associado com sintomas de choque.
b. Início do trabalho de parto, rompimento da bolsa d’água, etc.
c. Parto iminente, conforme acima definido.
3. Instruções comumente repassadas pelo telefonista
PARA O NASCIMENTO
a. Não tente retardar o parto comprimindo uma perna contra a outra ou
cruzando-as.
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b. Remova as roupas da mãe abaixo da cintura.
c. Deite a mãe sobre uma cama ou solo e apóie suas costas com
travesseiros.
d. Faça a mãe respirar profundo durante as dores e não a estimule
empurrar o bebê.
PARA PROBLEMAS NA GRAVIDEZ
a. A mais comum queixa relatada para problemas na gravidez é
inesperada hemorragia vaginal e dor abdominal associada. Sintomas de
choque podem ser descritos pelo solicitante como palidez, vertigem ou
diminuição do nível de consciência, calafrio ou sudorese.
b. Trate o estado de choque
1) Mantenha as vias aéreas desobstruídas.
2) Não dê nada para o paciente comer ou beber.
3) Deixe o paciente assumir uma posição de conforto.
4) Acalme e tranqüilize o paciente.
5) Mantenha o paciente aquecido (mantenha a temperatura corporal).
APLICÁVEIS A AMBOS
a. Monitore e mantenha vias aéreas do paciente, especialmente se o
paciente esta com náuseas ou vômitos, ou se o nível de consciência
está caindo.
b. NÃO COLOQUE UM TRAVESSEIRO DEBAIXO DA CABEÇA DO
PACIENTE
c. Trate o estado de choque
1) Mantenha as vias aéreas desobstruídas.
2) Não dê nada para o paciente comer ou beber.
3) Deixe o paciente assumir uma posição de conforto.
4) Acalme e tranqüilize o paciente.
5) Mantenha o paciente aquecido (mantenha a temperatura corporal).
d. Reúna ou liste a medicação do paciente para ser apresentada ao
médico no hospital
e. Chame novamente se a condição do paciente se alterar antes da
chegada do socorro
f. Prenda os animais domésticos porque eles podem interferir com as
instruções dadas ou atacar os socorristas.
g. Mantenha alguém próximo ao local para orientar a chegada da vtr.
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R7 - PROTOCOLO DE RISCO IMINENTE À VIDA Nº 7
Inconsciência / Desmaio / Síncope
1. Situação
a. Inconsciência denota um estado tal que a consciência da vítima
não pode ser recuperada de imediato, nem mesmo com estimulação
dolorosa;
b. Síncope é a perda ou diminuição súbita e transitória da consciência
acompanhada de perda do tônus postural, com recuperação
espontânea; constitui a modalidade mais freqüente de perda de
consciência.
c. Um episódio de desmaio denota uma situação da qual o paciente
desmaia inicialmente, mas agora já está acordado.
d. Episódios de simples desmaios (tais como síncope, em que o paciente
desmaia e retorna ao nível de consciência normal) não são
considerados geralmente como um alto nível de emergência, no
entanto, você deverá tratar vítimas de desmaios com respeito até que
você tenha certeza que não há perigo imediato.
e. Episódios de múltiplos desmaios são considerados mais sérios.
f. A função primária deste protocolo é assegurar que o paciente está com
suas vias aéreas permeáveis e que elas se mantém até o socorro
chegar (controle das vias aéreas).
g. Este protocolo deverá ser usado quando tiver ocorrido um desmaio ou
se o paciente está inconsciente e o solicitante não conhece o porquê.
Se o paciente é um diabético e estiver inconsciente, ou em crises
epiléticas, o telefonista deverá empregar aqueles p rotocolos
específicos.
h. A síncope pode ser causada por problemas cardiovasculares, perda de
sangue, hipoglicemia, histeria, ansiedade e causas desconhecidas.
2. Sinais/Sintomas comumente descritos pelo solicitante
a. Episódios de desmaio ou episódios de inconsciência por razões
desconhecidas
3. Instruções comumente fornecidas:
a. Monitore e mantenha as vias aéreas do paciente desobstruídas,
especificamente se ele estiver com náusea, vômito, ou se o nível de
consciência estiver caindo.
b. Deite o paciente de costas e monitore suas respirações. Vire o paciente,
deitando-o sobre seu lado esquerdo se ele quiser vomitar.
c. NÃO COLOQUE UM TRAVESSEIRO DEBAIXO DA CABEÇA DO
PACIENTE
d. Trate o estado de choque
1) Mantenha as vias aéreas desobstruídas.
2) Não dê nada para o paciente comer ou beber.
3) Deixe o paciente assumir uma posição de conforto.
4) Acalme e tranqüilize o paciente.
5) Mantenha o paciente aquecido (mantenha a temperatura corporal).
Protocolo de Teleatendimento e Despacho em
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e. Reúna ou liste as medicações do paciente para mostrá-las ao médico no
hospital.
f. Chame novamente se a condição do paciente se alterar antes da
chegada do socorro
g. Prenda os animais domésticos porque eles podem interferir com as
instruções dadas ou atacar os socorristas.
h. Mantenha alguém próximo ao local para orientar a chegada da vtr.
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