A Expansão da Cidade de Coimbra ao longo do Rio Mondego

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 A Expansão da Cidade de Coimbra ao longo do Rio Mondego Ana Mano 2011142815 Coimbra, 2011 A Expansão da Cidade de Coimbra ao longo do Rio Mondego Trabalho de Avaliação Contínua Realizado no Âmbito da Unidade de Fontes de Informação Sociológica, sob orientação do Prof. Dr. Paulo Peixoto A imagem da capa: http://lh3.ggpht.com/‐
Y9KMakmE5Pw/SDMffQJ7q2E/AAAAAAAAHe0/xuiaFTmhrl0/CoimbraPortugal.jpg Ana Mano 2011142815 Coimbra, 2011 Índice
1.Introdução ................................................................................................................................. 1 2.Desenvolvimento ....................................................................................................................... 2 2.1. Relação Cidade‐Rio ............................................................................................................ 2 2.2. Evolução de Coimbra ......................................................................................................... 4 2.3.Programa Polis .................................................................................................................... 6 2. 4. Plano de pormenor do Eixo da Portagem/Av. João das Regras ...................................... 7 3.Descrição detalhada da pesquisa ............................................................................................ 11 4.Avaliação da página da Internet ............................................................................................. 12 5.Ficha de Leitura ....................................................................................................................... 13 6.Conclusão ................................................................................................................................. 15 7.Referências Bibliográficas ....................................................................................................... 16 Anexos Anexo I‐ Página da internet avaliada Anexo II‐ Texto de suporte à ficha de leitura 1.Introdução No âmbito da disciplina de Fontes de Informação Sociológica, escolhi um dos temas sugeridos pelo Professor Paulo Peixoto, para a realização do trabalho obrigatório dentro do regime de avaliação contínua. Escolhi o tema A:” Caracterização diacrónica das modalidades de expansão urbana e de localização de Coimbra em relação ao Rio Mondego. História do crescimento e do desenvolvimento da cidade e do território em relação ao Rio Mondego. Evidenciação das transformações ocorridas no domínio da relação cidade/rio”. Optei por este tema, visto que ele consegue evidenciar as transformações ocorridas na cidade de Coimbra e a influência do rio na mesma. Assim sendo, o meu trabalho vai focar os pontos‐chave do tema que escolhi. Inicialmente, irei abordar alguns aspectos relevantes sobre Coimbra, crescimento da cidade de Coimbra e algumas transformações (requalificações) que a cidade teve até então, relação cidade‐rio e para concluir irei fazer uma abordagem sintética do plano de pormenor do Eixo portagem/ Avenida João das Regras. 1 2.Desenvolvimento 2.1. Relação Cidade‐Rio Coimbra é a maior cidade da região Centro de Portugal e situada na sub‐região do Baixo Mondego (NUT III). Imagem 1 “Coimbra não é uma cidade velha, muito menos apoucada; ela é tão somente uma urbe onde ainda não se entende a nova ordem.” Todos os lugares contêm sempre algum tipo de contradição para crescer, e Coimbra não é excepção. Em Coimbra passa o rio Mondego. Este é fundamental para a localização da cidade, que se instalou e cresceu sobre uma colina geminada dominando‐o pela sua margem direita. Desde o seculo XVI encontram‐se neste local os mais antigos edifícios da universidade. A muralha medieval (que quase já não existe), demarcava a parte da área urbana a que continua a chamar‐se Alta. O Rio Mondego foi um dos grandes condicionalismos de ordem geográfica ao desenvolvimento da cidade, principalmente por causa das inundações, e as vertentes abruptas, pelas dificuldades colocadas à construção. Algumas cheias demoravam vários dias. No entanto com a construção de barragens na década de 80, como a Aguieira e a Raiva, os problemas oriundos do rio diminuíram. E com o encanamento do Mondego e com a plantação de árvores e arbustos fosse, junto ao rio, fosse em algumas dessas vertentes, para assim evitar o agravamento dos efeitos das inundações. 2 O Mondego surge como um elemento de fixação, e mais tarde, curiosamente, transforma‐se num elemento condicionante dessa mesma fixação, o que se traduz numa interessante luta pela conquista do sítio, impressa nos legados arquitectónicos. Essa luta termina definitivamente com o projecto para a bacia hidráulica do Mondego. Houve intervenções na bacia hidrográfica do Rio Mondego, no final dos anos XX que tinham como objectivo controlar a subida das águas que provocavam as cheias e assegurar o aproveitamento dos recursos associados ao Rio causando assim grandes alterações na paisagem. A realidade do Mondego mudou .Já não é curso navegável que permitia um eixo de acesso alternativo, mas também já não é a força indomável e imprevisível que devastava sem avisar. O que se perdeu na acessibilidade ganhou‐se na estabilidade e as oportunidades surgem novamente, ainda que assentes sob novos carris orientados para diferentes vivências. 3 2.2. Evolução de Coimbra A história de Coimbra vem desde há dois mil anos, quando os romanos lhe chamavam Aeminium. Mas depois tudo se foi alterando. Os primeiros quatro reis portugueses deram honras de capital a Coimbra. Devido à história ser demasiado extensa, irei referir alguns pontos cruciais desde o século XIX até então. No século XIX : ¾ Sucede‐se as invasões francesas e as famosas lutas entre absolutistas e liberais; ¾ Constrói‐se o mercado D.Pedro V; ¾ Construção do paredão na margem norte do rio que veio a sul, até à Ínsua do Bentos; ¾ Edificou‐se uma nova ponte; ¾ Instalou‐se o ramal da estação Velha à Estação nova e construiu‐se um edifício provisório para esta última estação; ¾ Arranjo do bairro de Santa Cruz; ¾ Projectou‐se a Avenida Sá da Bandeira, Praça da República e as ruas de Alexandre Herculano, de Almeida Garrett e tantas outras ruas; ¾ Decidiram manter uma ampla zona verde: o parque de Santa Cruz; ¾ Construção do Teatro‐circo do príncipe real (mais tarde teatro avenida). No Século XX: ¾ Destruição de grande parte da velha Alta para construírem novos edifícios universitários; ¾ Ligação da Conchada à Cruz de Celas; ¾ Projectada Avenida Dias da Silva ¾
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Construção do liceu de D. João III (Secundária José Falcão); Banco de Portugal, na portagem; Desenvolvimento da Área de Santo António dos Olivais; Surgimento de algumas fábricas entre a rua da Madalena e o ramal do caminho‐de‐ferro até à estação nova; ¾ Expansão urbana desenvolveu‐se de poente ao longo dos campos do Mondego até Taveiro. A cidade de Coimbra, nos anos e 1864, 1874, 1904, 1949, foi alvo de importantes acontecimentos relacionados com os transportes públicos, respectivamente: a abertura ao tráfego da estação Velha e da estação Nova, a inauguração da linha de tracção eléctrica entre a Baixa e a Alta e a ligação de autocarro “Coimbra‐Taveiro”. 4 Na altura do estado Novo foram traçados 3 planos reguladores: ¾ Plano de Embelezamento e de Extensão de Coimbra (1940 – 1945) ‐ tinha como objectivo dividir a cidade em várias funções como a residencial, comercial central, industrial e rural. ¾ Plano Regulador (1959‐1964) ‐ revisão do Plano de Embelezamento e de Extensão de Coimbra que tenta corrigir as inadequações do anterior e reaproveitar as soluções que contribuiriam para um desenvolvimento urbano sólido e em concordância com as características em concreto de Coimbra. ¾ Plano de Gestão do Concelho e da Cidade (1975) ‐ nunca foi aprovado. Contudo não se deixou de provar uma reflexão do território da cidade à com vista nos planos anteriores, contribuindo como um utensílio para gerir o desenvolvimento da cidade. É de referenciar a relevância da proposta do plano verde da cidade que consistia em interligar os espaços verdes existentes (Jardim Botânico, parque da cidade e as margens do mondego) com o objectivo de aproveitar as frentes fluviais para a valorização do património paisagístico da cidade e a construção de uma ponte pedonal que interligava as margens. Mais tarde, em 1982, é introduzido o Plano Director Municipal (PDM). Esteve em vigor de 1983 a 1993, e surgiu com a ideia de organizar a actividade urbana. Foi necessário a criação deste plano devido ao crescimento desorganizado da cidade. Este plano definiu uma via principal que pretendia dividir duas zonas: “Cidade de Coimbra “ e “Área Exterior à cidade de Coimbra”. Assim a cidade ficou repartida em zonas centrais, industriais, residenciais, turísticas e verdes e de equipamento. Algumas das propostas do Plano Director Municipal são: •
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A requalificação das margens do Mondego; A criação de uma mancha verde ao longo do rio (Parque Verde) do Choupalinho até à Lapa; A construção de uma nova ponte; A recuperação da zona ribeirinha da margem direita; Até aos dias de hoje, a cidade sofreu requalificações, que permitiram que a cidade ficasse mais acessível a todos. Tornando‐se mais fácil e mais perto a deslocação dentro da cidade. 5 2.3.Programa Polis O Programa Polis, plano estratégico de Coimbra, consiste na requalificação urbana e na valorização ambiental. Teve como principal objectivo revitalizar o centro, centrando a cidade no rio. As margens do Mondego entre a Ponte de Santa Clara e a ponte Rainha Santa abrangem uma área de aproximadamente 80 hectares. O programa Polis tem como principais objectivos apoiar as iniciativas que visem aumentar as zonas verdes, promover áreas pedonais e condicionar o trânsito dos automóveis, apoiar acções de requalificação que permitam melhorar a qualidade do ambiente urbano, entre outras. Neste programa revê‐se algumas propostas implementadas no PDM. Este programa integra dois planos: o plano de Pormenor do Parque Verde do Mondego que neste momento se encontra em desenvolvimento e o Plano de Pormenor do Eixo Portagem /Avenida João das Regras (que mais à frente irei especificar). Dos principais pontos de intervenção destes planos fazem parte o sector desportivo, ao aproveitarem as águas do rio para actividades fluviais e também a utilização dos relvados para actividades da mesma natureza, o sector do ambiente que trata as águas do Mondego, o sector do lazer que contem zonas amplas de relvado para a população usufruir, no sector da cultura as actividades no recinto de espectáculos, salas de cinemas e teatros, na acessibilidade resolução da ligação entre a Alta e a Baixa, através de elevação mecânica, e por fim no sector do turismo o desenvolvimento dos percursos turísticos já existentes. Estes são alguns dos pontos principais. 6 2. 4. Plano de pormenor do Eixo da Portagem/Av. João das Regras Este plano visa a requalificação de uma área marginal ao Mondego. A intervenção será sobretudo “ (…) a retoma de uma condição pedonal na área em questão, procurando disciplinar a ocupação, uso urbanístico e definição de espaço público, no território designado por Eixo Portagem/ Avenida João das Regras”. O plano foi articulado com o Plano de Pormenor do Parque Verde do Mondego, Projectos do Centro de Congressos do Convento de S. Francisco e o projecto de Recuperação do Convento de Santa Clara‐a‐Velha, de forma a existirem resultados favoráveis a ambos. Este plano tem como limites: (S.A., 2005) ¾ Na margem esquerda do Mondego e a poente, pela área do Convento de S. Francisco e futuro centro de congressos; ¾ Arranque da Rua Carlos Alberto P. Abreu, Calçada de Santa Isabel e Rua Feitoria dos Moinhos; ¾ No sentido descendente, o limite operar‐se‐á pela Rua António Augusto Gonçalves e Rua de Baixo; ¾ Na margem da direita do Mondego, a área de intervenção compreende o Largo da Portagem limitado pelas duas frentes edificadas consequentes à desembocadura da Rua Ferreira Borges; ¾ Atravessamento do Largo da Portagem pela Avenida Emídio Navarro e a extensão que desta ocorre até à margem do Mondego; ¾ A norte e na margem esquerda, encontra‐se delimitada pelo território ocupado pelo Campus Desportivo da Universidade de Coimbra; ¾ Na margem direita o limite norte será transversal à Avenida Emídio Navarro; ¾ “A nascente e na margem esquerda, o limite será definido pela plataforma direita da avenida Inês de Castro e pela extensão desta que encontra na continuidade na Pontes de Santa Clara”; ¾ “A sul, o limite, no caso da margem esquerda do Mondego, seguindo ao longo da Avenida Inês de Castro, considerara a área destinada à Entrada Poente do Parque Verde do Mondego, envolvendo o Mosteiro de Santa Clara‐a‐Velha”; ¾ “ As áreas de contacto com as estruturas existentes, adjacentes à plataforma esquerda da Avenida Inês de Castro, avançando a sul de modo a uma adequada resolução de encontro e compromisso para com esta artéria viária e incluindo ainda toda a extensão da Av. João das Regras”. 7 Contextualização: O crescimento e desenvolvimento do espaço da cidade de Coimbra e da sua região urbana está intimamente ligada à evolução das infra‐
estruturas de comunicação, com fortes implicações do desempenho dos transportes públicos. Coimbra tem evoluído bastante, situando assim o centro urbano e metropolitano de Coimbra numa posição privilegiada em termos territoriais e consequentemente dá origem a graves problemas na margem esquerda do Rio Mondego, sendo esta uma zona mais pobre em termos urbanísticos. Para melhorar as condições da cidade, pretende‐se criar traçados mais vantajosos em termos rodoviários, para assim haver maior fluidez de tráfego. E construir uma via pedonal qualificada para haver mais alternativas sem ser o uso dos sistemas rodoviários. O objectivo então é recuperar as potencialidades que Coimbra tem, criando espaços de lazer e de permanência e melhorando a condução do fluxo rodoviário, visto que Coimbra neste momento não passa de “ (…) mais um arquipélago de quarteirões condenados à condição de canal rodoviário”. Para assim se conseguir melhorar as condições do rio Mondego a nível ecológico e paisagístico e as condições da cidade. Quanto ao sistema viário existente, concluiu‐se que o sistema sob o ponto de vista rodoviário e urbano está desadequado comparativamente aos novos requisitos e exigências. Tendo em vista a melhoria do sistema viário existente, elaborou‐se um sistema viário alternativo, de forma a cumprir os objectivos em cima descritos. Para tal, as mudanças consistem em: (S.A., 2005) •
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Reformular a ponte de Santa Clara, tendo em conta a melhoria do acesso entre as duas margens do Mondego, através de um reforço de circuito pedonal, passagem de eléctrico rápido e uma pista ciclável, havendo assim um controlo do fluxo automóvel nessa ponte; Proposta do desnivelamento do cruzamento entre a Avenida Inês de Castro e a Avenida João das Regras e a ponte de Santa Clara, com o objectivo de separarem o trânsito local e o tráfego de atravessamento da cidade, evitando assim a proximidade excessiva ao Rio Mondego; Estacionamentos públicos a nível subterrâneo de forma existirem mais lugares para as pessoas estacionarem os carros; Estacionamentos para os autocarros, tendo lugar para 10 viaturas (está relacionado com o Campus Desportivo da Universidade de Coimbra, Rossio de Santa Clara, Portugal dos Pequenitos e do futuro Centro de Congressos). Relativamente à ciclovia, pretende‐se articular com o projecto do Parque Verde do Mondego, com o intuito de aproveitar as condições privilegiadas” (…) no que toca à exposição “cenográfica” apresentada pela zona ribeirinha do Mondego à qual se associa na sua maior extensão”. 8 Neste plano surgiram medidas para reabilitar a cidade, mais concretamente a requalificação urbana do Rossio de Santa Cruz, da Avenida João das Regras, da Avenida Inês de Castro, da Ponte de Santa Clara e do Largo da Portagem. A requalificação urbana do Rossio de Santa Clara tem como medidas a (S.A., 2005) “constituição de uma praça com valência de remate urbano”, ligações urbanas na envolvente do Convento de S. Francisco e definição de regras e relação com o edifício do Centro de Congressos”,” tratamento e regulamentação das frentes urbanas constituídas”, “definição de remates e desenho de limites urbanos da praça”, “tratamento e repavimentação de superfícies pedonais e rodovias” e “arborização de acompanhamento urbano”. Quanto à requalificação urbana da Avenida João das Regras, as medidas passam pelo (S.A., 2005) “descongestionamento em termos de tráfego rodoviário, com associação a trânsito local”, ”implementação de unidade de estacionamento automóvel de apoio ao Centro de Congressos de Portugal dos Pequenitos, a instalar no convento de S. Francisco”, “ Implementação de estacionamento de acostamento para 10 autocarros de passageiros, marginal ao Rossio de Santa Clara”, “ Reforço da ligação pedonal entre o Convento de S. Francisco, o Portugal dos Pequenitos, o Mosteiro de Santa Clara‐a‐Velha, a Ponte de Santa Clara, o Parque Verde do Mondego e o centro urbano de Coimbra”, “ tratamento e repavimentação de superfícies pedonais e rodovias” entre outras. A requalificação urbana da avenida Inês de Castro tem como medidas a (S.A., 2005) “ proposta e dimensionamento de túnel rodoviário “, “Definição, alargamento e tratamento de passeios e definição de regras e relações com o Parque Verde do Mondego”, “ Implementação de trajecto ciclável / ciclovia”, “ Consolidação da frente ribeirinha do Mondego na extensão a norte da Av. João das Regras”, “Desenho da área Verde da Porta Poente do Parque Verde do Mondego, entre o flanco Poente da Av. Inês de Castro e o Mosteiro de Santa Clara‐a‐Velha, com implementação de um jardim de evocação histórica”, “Abertura de túnel pedonal que permite a articulação
9 entre a área Verde da Porta Poente do Parque Verde de Mondego e o Parque, a nascente e junto ao Mondego” ,” definição de sistema de comportas em época de cheias”, entre outras. Relativamente à Requalificação urbana da Ponte de Santa Clara, as medidas passam pela (S.A., 2005) “ repavimentação e reperfilamento”, “ Implementação de trajecto ciclável / ciclovia “ , “ Instituição de passagem / trajecto de Eléctrico rápido” , “ Articulação do tabuleiro com cotas baixas e frente ribeirinha do Mondego”, entre outras. Já a requalificação urbana do largo da portagem passa pela “reabilitação das ligações com a baixa da cidade”,” consolidação da frente ribeirinha do Mondego”,” reforço do circuito pedonal de atravessamento”, “implementação do trajecto ciclável/ciclovia”, entre outras. Todas estas medidas de requalificação têm como objectivo a progressão da cidade relativamente às condições existentes. Com este plano vai ser possível destacar as características históricas e paisagísticas de Coimbra, bem como do rio Mondego. 10 3.Descrição detalhada da pesquisa Inicialmente foram propostos alguns temas para a elaboração do trabalho. Após escolher o tema, comecei por aceder a uma pesquisa exploratória a fim de recolher toda a informação que pudesse ser útil para o trabalho. Na minha pesquisa a principal fonte de trabalho que usei foi o plano de pormenor do eixo da portagem/Av. João das Regras (S.A., 2005). Mas sem dúvida que a pesquisa em cadernos de geografia publicados pela faculdade de letras de Coimbra, foi também uma grande ajuda (Alarcão, 1999), (Rebelo, 1999). (Santana, 1999). Para tornar o trabalho mais completo, pesquisei na internet informações relativas ao Programa Polis e à relação da cidade de Coimbra com o Rio Mondego. Optei por palavras‐chave como: “Rio Mondego”, Evolução de Coimbra” e “Coimbra Polis”. Como motor de busca utilizei o Google. Baseei‐me essencialmente no plano de pormenor do eixo da portagem/Av. João das Regras e nos cadernos de geografia, sendo estes mais credíveis. Assim, a pesquisa teve início na internet e numa fase mais avançada recorri aos cadernos de geografia e ao plano de pormenor do eixo da portagem/Av. João das Regras. Utilizei a Biblioteca da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra para seleccionar algumas publicações relacionadas com o tema, através do Catálogo On‐Line. Após ter encontrado informação relativa ao tema que optei, prossegui à selecção detalhada da informação retendo a informação relevante ao tema. Quanto à ficha de leitura, deparei‐me com alguns problemas técnicos, fazendo com que tenha optado por um artigo que não tinha muito a ver com o tema. Concluindo a descrição pormenorizada da minha pesquisa é de realçar que o mais complicado foi a triagem da informação. 11 4.Avaliação da página da Internet No âmbito da disciplina de Fontes de Informação Sociológica, decidi avaliar a página da Internet, «http://polis.sitebysite.pt/coimbra/artigo.php?id=18101210&m=1». (Coimbra Polis) Optei por avaliar esta página não só porque apareceu como resultado às várias palavra‐chave que pesquisei, mas também porque a página me pareceu ser fiável devido a revelar importante informação acerca do programa polis. Através desta página podemos perceber o que é o programa polis, qual o seu objectivo e como se desenvolve. O site tem apoio do Fundo Europeu do Desenvolvimento Regional. Em relação à apresentação da página, considero que apresenta um aspecto simples, facilitando a procura de informação. Tem uma linguagem acessível, sendo de fácil compreensão. Contém bastante informação pertinente. Nesta página encontra‐se informação sobre tudo que o programa Polis se insere, desde actividades, eventos, notícias, entre outras. Deste modo, faço uma avaliação positiva acerca desta página da Internet devido ao facto de revelar informação pertinente para o tema do meu trabalho. Recomendo então esta página para quem quiser perceber claramente o que consiste o programa polis. 12 5.Ficha de Leitura Título da publicação: Rio Mondego, o ambiente fluvial e a sua ecologia Autores: João S. Rocha e Helena Freitas Referência bibliográfica: (S.Rocha & Feitas, 1998) Cota: Literatura cinzenta Número de páginas: 14 Data de leitura: Outubro de 2011 Nota sobre os autores: João S. Rocha ‐ engenheiro civil, investigador coordenador, laboratório nacional de engenharia civil (LNEC) Lisboa, Portugal Helena Freitas ‐ Professora associada, departamento de botânica, universidade de Coimbra, Coimbra, Portugal Palavras‐chave: rio, ambiente fluvial, hidráulica fluvial, sedimentologia, morfologia fluvial, recursos hídricos superficiais, leito aluvionar, sedimentação, transporte sólido, assoreamento, ecologia, gestão biológica, ecossistemas fluviais, Mondego. Resumo: O ambiente fluvial tem sido analisado profundamente sendo assim rara uma verdadeira integração multidisciplinar, o que se deve à complexidade dos fenómenos que ocorrem nos rios. Mas só é possível que as medidas de protecção e conservação dos recursos hídricos superficiais bem como o respectivo ambiente fluvial resultem se houver uma análise correcta de todos os fenómenos e situações que ocorrem num determinado sistema fluvial. “Na impossibilidade prática de integrar uma verdadeira análise multidisciplinar foi tentada uma análise em duas vertentes que tratam de dois fenómenos fundamentais nos sistemas fluviais, a saber a hidráulica fluvial, na qual se inclui a sedimentologia, e a ecologia, como a ciência que estuda os sistemas biológicos na perspectiva das interacções entre os organismos e o meio ambiente. 13 “Sendo uma tentativa metodológica julgou‐se preferível, numa primeira abordagem, partir da análise de um rio para o qual já há alguma experiência em ambas as vertentes, o rio Mondego, efectuar uma descrição independente de casa disciplina, para depois numa síntese conjunta apresentar o entrelaçamento dos fenómenos físico‐biológicos neste ambiente particular.” Este artigo é interessante, no entanto revelou‐se um pouco extenso e confuso. 14 6.Conclusão Ao longo deste trabalho tentei focar‐me na evolução de Coimbra e na relação ao longo do tempo do rio Mondego com a cidade de Coimbra. Tentei de uma forma clara e precisa, descrever as transformações que a cidade de Coimbra passou ao longo dos anos. E mostrar os benefícios dos planos propostos para a cidade de Coimbra que insere também o Rio Mondego. Valorizando a preservação a todos os níveis do Rio e da cidade. Com a elaboração deste trabalho consegui perceber as transformações da cidade de Coimbra ao longo dos anos, e os condicionalismos físico‐geográficos da origem e do desenvolvimento da cidade de Coimbra. Como já referi na pesquisa detalhada, as dificuldades na elaboração deste trabalho foram sobretudo a selecção de informação relevante ao tema. Sem dúvida que no fim da realização do meu trabalho, tive a percepção de que consegui pôr em prática o que aprendi durante o semestre na disciplina de Fontes de Informação Sociológica, mas também obtive maior nível de conhecimento acerca da cidade Coimbra e do Rio Mondego. Consequentemente, adquiri conhecimentos bastante úteis em toda a pesquisa de Fontes de informação e, portanto, na elaboração de um trabalho académico de qualquer disciplina. 15 7.Referências Bibliográficas •
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Alarcão, J. d. (1999). A evolução urbanística de Coimbra: Das origens a 1940. Cadernos de Geografia‐ Actas do I colóquio de Geografia de Coimbra, Número Especial, pp. 1‐10. Coimbra Polis. (s.d.). Obtido em 30 de Dezembro de 2011, de http://polis.sitebysite.pt/coimbra/artigo.php?id=18101210&m=1 Rebelo, F. (1999). Condicionalismos físico‐geográficos na origem e no desenvolvimento da cidade de Coimbra. Cadernos de Geografia‐ Actas do I Colóquio de Geografia de Coimbra, Número especial, pp. 11‐13. S.A. (2005). Plano de Pormenor do eixo da portagem/ Av. João das Regras. Coimbra. S.Rocha, J., & Feitas, H. (1998). Rio Mondego, o ambiente fluvial e a sua ecologia. Obtido em 31 de Outubro de 2011, de www.aprh.pt/congressoagua98/files/com/094.pdf Santana, P. (1999). Mobilidades e organização do espaço urbano de Coimbra. Cadernos de Geografia‐ Actas do I Colóquio de Geografia de Coimbra, Número Especial, pp. 57‐66. 16 
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