RP 2.0 - Sprinklr

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RP 2.0
O RELAÇÕES PÚBLICAS
NA ERA DIGITAL
AUTORAS
Jade Neves
Vanessa Costa
DESIGN
Bruno Alves
índice
3 BIO
4 INTRODUÇÃO - PARA QUEM SE DESTINA ESSE MATERIAL?
5 O CENÁRIO ATUAL
quem é o profissional de rp
a internet e a revolução na comunicação
a transição do rp na era digital
o comportamento do consumidor 2.0
11 FERRAMENTAS DO RP 2.0
storytelling aplicado ao rp 2.0
o que é buzz marketing
o inbound marketing na comunicação estratégica
a curadoria de conteúdo dos foos
o live marketing nas campanhas integradas
22 CONCLUSÃO - CHEGOU A HORA DE EXECUTAR
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planejamento estratégico
jade neves
vanessa costa
@jadneves
@vanvilks
CO-FUNDADORA DA DIGITAL ROI
CO-FUNDADORA DA DIGITAL ROI
• Professora de Relações Públicas 2.0 na São Paulo Digital School
• Professora de Relações Públicas 2.0 na São Paulo Digital School
• Palestrante nas Faculdades Rio Branco, SENAC, FIAM, FAAM,
FACAMP, Escola Panamericana de Arte e Belas Artes
• Palestrante nas Faculdades Rio Branco, SENAC, FIAM, FAAM,
FACAMP, Escola Panamericana de Arte e Belas Artes
• 8 anos de experiência no mercado publicitário e digital para
empresas como Unilever, Pepsico, Dow Química, Grupo Viacom e
Mondelez
• 15 anos de experiência no mercado publicitário e digital
Facilitadora digital focada em cross entre
marcas e conteúdo qualificado com
formadores de opinião
Facilitadora digital focada em cross entre
marcas e conteúdo qualificado com
formadores de opinião
• Técnica em Publicidade e Propaganda pelo Senac
• 4 anos de experiência em planejamento e conteúdo digital para
empresas como Swarovski, Unilever, Pepsico, Dow Química e Grupo
Henkel
• Gestora de Marketing pela FGV
• Graduada em Comunicação Social pela UMESP
• Gerente de Projetos pela Clarifly
• MBA em Marketing, Criatividade e Inovação pelo INPG Business
School
• Especialização em Planejamento de Comunicação Estratégica pela
Miami Ad School
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• Especialização em Planejamento de Comunicação Estratégica pela
Miami Ad School
RP 2.0 - O relações públicas na era digital
3
introdução
Para quem se destina esse material?
Este material se destina aos estudantes,
jornalistas, profissionais de relações
públicas, publicitários, assessores de
comunicação, assessores de imprensa,
gerentes de comunicação, analistas de
social media, profissionais de marketing e
demais interessados em compreender como
as ferramentas digitais e a internet podem
aumentar a reputação de uma marca, criar
awareness, promover branding e aumentar
vendas.
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RP 2.0 - O relações públicas na era digital
4
o cenário atual
QUEM É O PROFISSIONAL DE RP?
A INTERNET E A REVOLUÇÃO NA COMUNICAÇÃO
O profissional de RP é responsável por administrar o relacionamento entre uma organização ou personalidade e os públicos que impactam ou são impactados por ela (também
conhecidos como stakeholders): colaboradores, acionistas, fornecedores, consumidores, grupo de pressão, sociedade, governo e
imprensa. Seu objetivo é gerar percepção de
marca, compondo o planejamento de reputação das empresas ou personalidades com
as quais trabalha, orientando o processo de
relação com todos os seus públicos e contornando, ou eliminando, qualquer notícia que
possa se tornar uma publicidade negativa
para o seu cliente.
Vamos começar pelo começo! A primeira
grande revolução na comunicação aconteceu quando o homem desenvolveu os sinais
como tentativa de comunicar-se com os seus
semelhantes e lutar por sua sobrevivência.
Posteriormente, o advento da linguagem permitiu que a humanidade conseguisse transmitir o conhecimento adquirido. Alguns séculos mais tarde, a linguagem teve seus sons
codificados em símbolos, e posteriormente
em alfabetos, dando início à civilização como
a conhecemos hoje.
#FYI
Por isso, o RP vai além do relacionamento
com a imprensa. Eles devem ser preparados para pensar em valor de marca, gerar
credibilidade e estabelecer conexões sólidas por meio de relacionamento e comunicação dirigida. E isso requer muito planejamento e estratégia!
A quarta revolução foi marcada pela impressão e posteriormente, já no século XX, expandida pelas ondas do rádio e em seguida pela
televisão. Em 1969, com a criação da Internet
nos EUA, deu-se a largada para sexta onda da
revolução comunicacional.
Anos mais tarde, a Web se consagrou como
um meio de comunicação tão poderoso que
Era dos símbolos
e sinais
Era da fala
Era escrita
conseguiu unir a velocidade da informação,
um banco de dados colaborativo, a interatividade e a comunicação de massa em uma só
plataforma. A característica mais importante
dessa nova forma de se comunicar é a possibilidade do usuário ser, ao mesmo tempo,
emissor e receptor de uma mesma mensagem.
Paralelo ao seu crescimento está a evolução
tecnológica, que proporcionou ao usuário
uma convergência de mídias e a interatividade em tempo real. Finalmente, chegamos à
era digital, em que o indivíduo se tornou um
emissor massivo em potencial. Hoje, a comunicação online deu espaço à redes sociais, em
que o usuário pôde encontrar e dialogar com
membros que partilham dos mesmos interesses que ele, diminuindo a distância física,
e elevando a Internet ao meio de comunicação mais revolucionário da história da humanidade!
Era da impressão
Era da
comunicação
em massa
Era da
informação
Fonte: Evolução da Comunicação Humana de Ricardo Cabral
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RP 2.0 - O relações públicas na era digital
5
RP tradicional
A TRANSIÇÃO DO RP NA ERA DIGITAL
Por conta da evolução tecnológica, o uso cada
vez mais frequente de mobile devices, a rapidez em que a informação é passada e a abertura que as redes sociais proporcionaram
aos seus membros, o poder da comunicação
passou de quem tinha acesso à informação
para usuários com maior audiência e qualificação de conteúdo. A comunicação passou
a ser uma via de mão dupla e o diálogo foi
incentivado em todos os canais.
Surgiu, então, o RP 2.0, que está diretamente
ligado ao conceito da Web, onde o profissional se tornou peça fundamental no processo
de relacionamento com o público e em que
o Inbound Marketing é uma das ferramentas
mais importantes para a divulgação de um
produto ou serviço.
Atualmente, existem 3 fatores importantes
a serem considerados na comunicação: velocidade, relacionamento e personalização da
mensagem. Por conta disso, o profissional
de RP precisa ser ainda mais versátil, interdisciplinar, um estudioso do comportamento
humano, de novas tecnologias, métricas e estatística. A mudança de padrões na comunicação pede uma visão multifacetada. Mas no
que exatamente o RP tradicional se distancia
do RP 2.0 ou RP digital?
x RP digital
Perfil
Só trabalhou em departamentos de imprensa e tem
pouca ou nenhuma experiência digital. Acredita que
bloggers não são importantes e continua a chamar
entrevistas coletivas para compromissos ou acordos de
pouca importância.
Jornalista com experiência no digital. Trabalhou em
empresas online e entende as necessidades dos
influenciadores digitais perfeitamente. Também é um
blogger e “geek” das redes sociais.
Audiência
Jornalistas de uma base de dados de 500 contatos...
Bloggers, jornalistas especializados, usuários do Twitter,
especialistas da Internet… influenciadores com um
público muito segmentado que combina com o público de
sua marca.
Mensagem
Comunicações corporativas falando diretamente sobre
suas marcas e porta-vozes.
Deseja gerar conteúdo de qualidade para seus
influenciadores, não necessariamente falando sobre sua
marca.
Ferramentas
Usa planilhas de Excel enormes e copia e cola mensagens
do Word para Gmail, Outlook ou Yahoo.
Gerencia toda sua atividade a partir de um CRM que
integra e-mail e rede social, gerencia bancos de dados
de influenciadores e apresenta relatórios automáticos.
Canais
Seus alvos são as mídias tradicionais: imprensa, rádio, TV.
Tenta aproveitar ao máximo as mídias digitais: blogs,
redes sociais, sites.
Tom de voz
Usa frases feitas como “somos líderes de mercado”,
“nosso novo sistema revolucionário” etc. Coloca o
ônus sempre na marca deles e sempre usa linguagem
corporativa.
Fala com influenciadores no nível deles, compartilha
experiências e conteúdo e engaja com eles nos eventos…
Usa um tom amigável e nunca se gaba sobre sua marca,
mas fala sobre a experiência adquirida com ela.
Formato
Comunicados à imprensa e artigos são seus formatos
favoritos.
Coloca tudo em jogo, desde o blog da empresa, as
redes sociais e o conteúdo multimídia até distribuir sua
mensagem.
Fonte: Augure
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RP 2.0 - O relações públicas na era digital
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O primeiro grande desafio do profissional de
relações públicas atual é entender e conhecer as ferramentas, métricas e tecnologia
que estão à sua disposição. Além disso, saber
transitar a informação nas redes sociais, fazer uso da curadoria de conteúdo de formadores de opinião, entender a utilidade do Live
Marketing para unir a mensagem on e offline
também são requisitos importantes.
Resumindo, o RP 2.0 tem forte poder de decisão sobre a gestão da marca e em sua construção de imagem, fora e dentro do ambiente
online. Para fazer o seu trabalho conta com 2
principais características da Web:
10 Dicas para o profissional de RP se atualizar
#1 Ter sempre em vista o objetivo do cliente
para criar um plano de comunicação estratégico e integrado;
#2 Participar do processo de criação da campanha desde o início e aproveitar oportunidades de divulgação;
#3 Criar um conteúdo mobile friendly e oti-
#6 Construir relacionamento online com todos os públicos;
#7 Usufruir da curadoria de conteúdo de formadores de opinião para validar a mensagem
no ambiente online;
#8 Lembrar que o influenciador digital não
mizado para o SEO;
é necessariamente uma celebridade, mas sim
uma personalidade com poder de influência;
• A comunicação bidirecional, em que os
consumidores trocam informações e as redes sociais são a nova plataforma de trabalho, onde ele monitora, interage com o
consumidor e mede a reputação da marca
ou produto em tempo real;
#4 Se apoderar das redes sociais como prin-
#9 Encarar o formador de opinião como mí-
• E o SAC digital, onde ele atua orientando
o serviço de pós-venda que irá atender ao
consumidor em tempo real e com agilidade.
#5 Fazer uso de storyteling, infográficos,
GIFs, vídeos e novos formatos para passar
uma mensagem de forma dinâmica e relevante nas redes sociais;
#10 Conhecer ferramentas e métricas digi-
cipal meio de comunicação e de construção
da reputação de marca, investindo no engajamento social para criar relacionamento;
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dia, sem perder de vista o relacionamento espontâneo criado com muita criatividade;
tais para poder mensurar os resultados da
campanha de maneira assertiva.
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O COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR 2.0
Para produzir um planejamento de comunicação eficaz, o novo profissional de RP precisa entender muito bem um de seus clientes,
o consumidor.
Segundo o instituto de pesquisa Nielsen,
92% dos consumidores acreditam que as
recomendações de amigos e familiares influenciaram suas decisões de compra. Este
fenômeno amadureceu por conta da evolução tecnológica, especificamente a evolução
mobile, que propiciou a comunicação entre
pessoas em tempo real.
Por conta do avanço tecnológico, a opinião
de nossos amigos e familiares tem a agilidade
necessária para nos influenciar em qualquer
situação e a qualquer momento, estabelecendo a comunicação mobile como a principal influenciadora do comportamento de
consumo no Brasil.
social commerce
Recomendação de amigos é o principal influenciador
nas decisões de compras. Alguns números que
demonstram o poder do Social Commerce.
231
é o número médio de
amigos de um brasileiro
nas redes sociais.
78
de usuários com
internet no Brasil
MILHÕES em 2010.
O Brasil digital em números
• 4º país do mundo em número de smartphones;
• 47% das pessoas estão em alguma rede
social;
• 36% da população já fez uma compra
online;
• 15% das pessoas já compraram via Mobile-Commerce;
• 3º país do mundo que passa mais tempo
na Internet.
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41%
92%
14
é o valor total de vendas
por e-commerce
R$
B IL HÕ E S no Brasil em 2010
23
de brasileiros têm
o hábito de realizar
MILHÕES compras online.
750
de crescimento do
e-commerce no Brasil
em 2010.
de usuários
do Facebook
MILHÕES no mundo.
dos consumidores
confiam mais na
recomendação de amigos
do que qualquer tipo
de propaganda.
de usuários
do Facebook
MILHÕES no Brasil.
22
Fonte: Likestore
RP 2.0 - O relações públicas na era digital
8
O acesso à tecnologia fez surgir uma nova categoria de consumidores, a Geração C (letra
que vem do conceito “Connected Collective”).
Uma nova força na cultura de consumo, as
pessoas que fazem parte dessa geração se
importam muito com a criação, gestão, conexão e comunidade.
Os quatro C’s da Geração C
Esse público espera ter acesso ao que quer,
quando quer e dá preferência ao conteúdo
publicitário que possibilita a não adesão,
como os anúncios em vídeo do YouTube, por
exemplo. Aliás, 80% dele pertence à Geração
Y, o principal público-alvo do YouTube (apesar de não ser o único) e tem pessoas entre
9 e 39 anos. Mundialmente, 76% da Geração
C visita o YouTube semanalmente e 36% faz
isso todos os dias, o que faz da rede um prato
cheio para quem deseja impactá-los. No Brasil, 89% dos usuários da Geração C decidiu
por adquirir um produto ou serviço depois
de assistir a um anúncio no YouTube.
• Curadoria: é como eles se relacionam com
o conteúdo. Quando esbarram em algo que
gostam, os indivíduos da Geração C fazem a
curadoria daquele conteúdo, recomedando
para sua rede de contatos;
#FYI
Saiba mais sobre a Geração Y neste vídeo.
Sem dúvida, a importância das redes sociais
em suas vidas é um fator comum para os
membros de ambas Gerações e é fator determinante no comportamento do consumidor
2.0.
4 palavras que começam com a letra C são
usadas para designar o tipo de comportamento desta geração:
Criação: essa geração precisa dar vazão à criatividade, em geral, criando conteúdo na Internet;
• Comunidade: nesse ambiente não existe
um único líder a ser seguido. As pessoas se
agrupam por meio das conexões em redes
sociais e seu comportamento é parecido
com o de um enxame, ou cardume, já que
todo cardume anda junto numa determinada direção;
• Conexão: para tudo isso ocorrer, eles
precisam estar conectados. A conexão
diária à Internet é fundamental, o dispositivo móvel é imprescindível e é importante observar que a Geração C não existe
sem conexão.
Vale lembrar que 9 entre 10 pessoas da Geração C não apenas consomem conteúdo online, como também criam e publicam seu próprio conteúdo ao menos uma vez por mês.
Elas são defensoras apaixonadas e, se existe
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uma marca com a qual se identificam, tendem
a compartilhar isso. Essa geração valoriza a
relevância e a originalidade das marcas e é
até 3 vezes mais propensa a adquirir produtos ou serviços do que os demais grupos.
Quando o objetivo é o lançamento de produtos ou tendências, são um público-alvo extremamente favorável. Estudos indicam que
os integrantes da Geração C são duas vezes
mais propensos a tornarem-se early adopters
e influenciadores nas decisões de compra de
outras pessoas. É uma geração que adora
compartilhar e receber informações e isso se
reflete em seu comportamento de consumo:
85% deles conta com a aprovação de colegas
no momento de compra.
#FYI
Justamente por ter tanto poder de influência, a Geração C precisa ser considerada
em qualquer planejamento de comunicação e é um dos públicos mais importantes
em relação a possibilidade de engajamento e ditar tendências, que uma campanha
de RP 2.0 pode trabalhar.
Os membros da Geração C têm um perfil
único, são altamente engajados e tomam decisões sobre as formas como vão viver suas
vidas. Essas pessoas são motivadas pela honestidade e integridade, vivem o momento
e estão sempre conectadas. Sentem uma
RP 2.0 - O relações públicas na era digital
9
necessidade urgente de se envolver com o
mundo, satisfazendo suas necessidades através da criação e participação em comunidades, tanto as reais - formadas por amigos e
familiares - quanto as comunidades virtuais,
que podem contar com inúmeros seguidores
e desconhecidos. Por fim, eles exigem que o
conteúdo seja cada vez mais autêntico, enfatizando seus valores e agregando relevância ao
seu dia a dia.
5 Dicas de conteúdo direcionado
à Geração C
• Seja relevante, útil e divertido no ambiente
online;
• Melhore seu status social dentro das
comunidades digitais;
• Crie diálogo e tenha uma interface social
engajadora;
• Conecte os integrantes da geração C e não
apenas com o universo da marca que está
sendo trabalhada;
• Permita que a geração C participe, interaja
ou produza conteúdo e passe-o adiante na
comunidade online.
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RP 2.0 - O relações públicas na era digital
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ferramentas do RP 2.0
STORYTELLING APLICADO AO RP 2.0
Há muito tempo o storytelling está presente
em várias formas de comunicação. Basicamente, a técnica é uma narrativa com início,
meio e fim. Uma história, simples assim! Mas,
fazer do simples algo que gere engajamento
e aumente o valor de uma marca é algo realmente relevante e essencial na comunicação
atual.
O storytelling é a maneira mais eficaz de fortalecer vínculos com a sociedade, com o consumidor e com grupos de stakeholders. Ele
conecta emocionalmente pessoas à marcas
ou pessoas à pessoas, criando um vínculo verdadeiro entre eles.
A Coca-Cola é uma marca que sempre trabalhou o conceito muito bem e que há 125 anos
vem desenvolvendo conexões emocionais
profundas com seus consumidores por meio
dele.
#FYI
Saiba mais sobre o storytelling na história
da Coca-Cola neste vídeo.
O storytelling corporativo pode ser feito de
várias maneiras. Uma delas identifica personagens internos na corporação e conta suas
estórias para os colaboradores por meio da
comunicação interna. A outra identifica experiências interessantes vividas por consumidores, que são compartilhadas internamente
inspirando e direcionando os colaboradores.
O importante é saber selecionar um conteúdo
relevante, com alta carga emocional, que esteja conectado com o posicionamento da empresa ou negócio e que de alguma forma tenha o público-alvo no centro desta narrativa.
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Lembre-se que não é qualquer boa estória
que servirá de apoio nessa comunicação. Será
preciso selecionar um material gerador de
emoções que esteja alinhado com os valores
e posicionamento do cliente. Outro detalhe
importante é a escolha de uma narrativa na
qual o público-alvo se identificará, sentindo-se parte dos valores que a empresa representa.
#FYI
Portanto, em qualquer dos cenários,
conhecer o público-alvo é essencial para
gerar um storytelling assertivo.
RP 2.0 - O relações públicas na era digital
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Como produzir um storytelling eficiente?
O primeiro passo é identificar o objetivo de
seu cliente e a mensagem que você deseja
passar. A partir daí, prepare sua equipe para
executar um brainstorm recheado de referências, sem preocupações com budget ou dificuldades para a realização do projeto.
Após selecionar as ideias mais criativas, comece a observá-las pela ótica da realização. Veja
o que é possível ser concretizado de acordo
com o budget do cliente e que atenda diretamente suas necessidades. Passe então para o
próximo passo, tire a ideia do papel e traga-a
para a realidade de seu público-alvo. Faça uso
de todas as ferramentas possíveis para que
sua mensagem seja passada da melhor forma, no melhor momento e para o público certo. Por fim, tenha em mente os objetivos inciais para metrificar os seus resultados. Dessa
forma o storytelling será eficaz e irá atingir o
seu objetivo.
Explore uma ideia
e defina um objetivo
Analise o feedback
e repense
Compartilhe
em sua rede
7
Arranje tudo
isso junto
8
1
processo de
storytelling digital
6
5
Reúna imagens,
áudios e vídeos
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2
4
Pesquise, explore
e aprenda
3
Escreva e crie
um roteiro
Desenhe o storyboard
e plano de ação
Fonte: Fabulosa Ideia
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O QUE É BUZZ MARKETING?
Na tradução literal, buzz significa zumbido,
zunido, murmúrio, rumor ou buchicho. O
Buzz Marketing ou Marketing Boca a Boca,
procura estimular indivíduos e a sociedade
a repassar uma mensagem para outros, aumentando sua abrangência e servindo como
influenciador.
São elas:
O buzz pode acontecer espontaneamente ou
pode ter influência de um agente externo. Vale
lembrar que algumas pesquisas mostram que
o boca a boca é uma das melhores formas de
divulgação de um produto ou serviço.
• Estudar como, onde e quando as opiniões
são compartilhadas;
No processo da compra, diversos fatores influenciam a tomada de decisão final. Um deles são os conselhos e opiniões dados por terceiros e é justamente neste ponto que o Buzz
Marketing atua.
Como fazer Buzz Marketing?
O fator mais importante para a comunicação
boca a boca é a conexão das pessoas. Portanto, quanto maior for o acesso à tecnologia
mobile, maior será o buzz.
A Word of Mouth Marketing Association indica algumas técnicas baseadas em conceitos
de satisfação de clientes, diálogos em duas
vias e comunicação transparente, para que o
Buzz Marketing aconteça.
• Educar as pessoas sobre os produtos e
serviços;
• Identificar perfis que compartilham
bastante suas opiniões;
• Providenciar ferramentas para que a
informação seja facilmente compartilhada;
• Escutar e sempre responder aos brand
lovers, haters ou consumidores neutros
que procurarem a marca.
Além do Buzz Marketing, existem outras maneiras para se criar buzz:
Cause Marketing: apoiando causas sociais
para ganhar respeito e apoio daqueles que se
identificam com a causa;
Viral Marketing: criando mensagens divertidas ou informativas que são feitas para serem
passadas de modo exponencial, por e-mail ou
eletronicamente;
Community Marketing: formando ou apoiando comunidades que tenham interesse no
posicionamento da marca (fã clubes ou fórum
de discussões);
Brand Lover: incentivando consumidores ou
colaboradores a tomarem um papel de liderança espalhando mensagens em seu nome;
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Product Seeding: colocando o produto certo,
nas mãos certas, na hora certa. Providenciando informações e amostras à pessoas influentes;
Influencer Marketing: identificando comunidades chave ou líderes de opinião que possam falar sobre sua marca e influenciar outras pessoas;
Brand Channel: criando canais de comunicação e compartilhando conteúdo de valor que
formadores de opinião ou consumidores possam querer falar a respeito;
Referral Programs: criando ferramentas ou
plataformas que prestam serviços ao seu target (público-alvo) e permitem que clientes satisfeitos indiquem sua marca aos amigos.
Apesar de parecer que o Viral Marketing e o
Buzz Marketing têm o mesmo conceito, é importante fazermos uma consideração no que
se refere à diferença entre eles. O Buzz Marketing se aproveita de notícias e eventos para
fazer com que especialistas, que conhecem
sobre um determinado seguimento e servem
como divulgadores, disseminem uma ideia,
produto ou serviço. Já o Viral Marketing faz a
disseminação da ideia, porém, como em um
vírus, não se preocupa com o hospedeiro. Ou
seja, a mensagem da marca é passada para o
maior número de pessoas por um formador
de opinião que não necessariamente é o mais
RP 2.0 - O relações públicas na era digital
13
O INBOUND MARKETING NA COMUNICAÇÃO ESTRATÉGICA
qualificado e que nem sempre possua identificação com o seu posicionamento atual.
Na maioria das vezes o Viral Marketing tem
como foco mensagens divertidas ou informativas que são feitas para serem passadas
adiante de modo exponencial, por e-mail ou
eletronicamente.
Outro ponto que merece atenção é que as
pessoas certas para espalhar uma mensagem em uma campanha de Buzz Marketing
devem realmente acreditar naquilo que estão
falando, passando confiança à sua audiência.
Somente desta forma existirá credibilidade na
informação!
O Inbound Marketing é uma comunicação de
forma direta que cria relacionamento com o
seu público-alvo e visa ganhar o seu interesse.
Nele o diálogo é estabelecido e a comunicação é sempre bilateral, diferente do Outbound Marketing que oferece diretamente produtos ou serviços aos clientes sem criar um
relacionamento genuíno.
Por meio do Inbound Marketing é possível encontrar pessoas interessadas em produtos ou
serviços específicos, convertendo-as em leads
(pessoas que têm, de alguma forma, interesse
nos produtos ou serviços de uma empresa) e,
ao longo do tempo, em consumidores ou até
mesmo brand lovers (os verdadeiros defensores de uma marca).
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O ponto de partida de uma estratégia de sucesso é gerar tráfego para um canal proprietário do cliente, como o site da empresa por
exemplo. Nesse processo, além do Inbound,
pode-se também utilizar técnicas de SEO associadas à ações pontuais como o envio de
e-mail marketing, a geração de links patrocinados, o marketing de conteúdo com formadores de opinião e a comunicação nas redes
sociais.
#FYI
Não importa quanta credibilidade uma
marca, serviço ou personalidade tenha,
os melhores rumores vêm sempre
de terceiros.
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14
As 4 principais ferramentas do inbound marketing
e-mail
seo
redes sociais
blog
Compras são fechadas através
do e-mail, não do Twitter.
O e-mail é a base da comunicação de qualquer negócio.
Um bom e-mail marketing é
a base de toda a estrutura,
fornecendo um terreno
fértil para o crescimento.
Espalhe sua mensagem bem
além de sua comunidade.
Se sua mensagem é valiosa
e poderosa, ela irá se fixar na
mente do seu público e se espalhará rapidamente quando
for compartilhada nas redes
sociais.
A otimização de buscas dá vida
a um website. É nesse elementoque você consegue ser encontrado pelos seus leitores. Esse
tráfego é como o oxigênio. Sem
ele, não há vida.
O objetivo final da campanha de Inbound
Marketing é converter leads em clientes. Para
isso, segmente a base de leads de acordo
com critérios qualificatórios, dando a possibilidade para que o departamento comercial
da empresa possa, posteriormente, entrar
em contato ou apenas para que esses usuários possam integrar o CRM corporativo.
A essência da comunicação é a
geração de valor e confiança.
São os blogs os responsáveis
por fazer um leitor de primeira
viagem continuar acessando seu
site várias vezes. Conquiste seu
leitor com conteúdo e você terá
um futuro cliente.
Fonte: Viver de Blog
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5 Passos para construir uma estratégia de Inbound Marketing
1. Planejamento (Indentifique necessidades)
Você não pode ter uma forte presença nas
ferramentas de busca se não tiver um excelente conteúdo. Portanto, planeje-o bem.
2. Alcance (Pesquise e explore)
Utilize as redes sociais e blogs para alcançar
cada vez mais leitores e futuros clientes com
conteúdo relevante. Aproveite também para
montar sua lista de e-mail e transformar visitantes de primeira viagem em leitores fiéis de
longo prazo.
3. Ação (Tome decisões)
Uma das coisas mais importantes que você
pode fazer é ser relevante e agregar valor à
experiência do usuário. Ajude-o a resolver
problemas com dicas e materiais adicionais
ao seu blog e ganhe a permissão desse leitor
para uma possível venda futura.
4. Conversão (Aja)
Transforme cliques em clientes. Sabendo das
dificuldades dos seus leitores e já resolvendo
algumas através de conteúdos específicos,
mostre a eles como resolver todos os problemas comprando a sua solução.
5. Engajamento (Ganhe fãs)
Transforme clientes em seguidores. Não esqueça de pensar em como transformar clientes em consumidores repentinos de seus serviços.
A mensuração é muito importante para checar se os objetivos foram alcançados. É possível medir a conversão de todo o processo, desde a geração do tráfego até a conversão em vendas, identificando pontos que
devem ser melhorados no futuro. O mais importante desse funil é que
todo o processo, alinhado com a estratégia do departamento de vendas
da empresa, permite obter insights para estratégias futuras e otimizar
os resultados presentes.
Mas, se mesmo assim, seu cliente ficar em dúvida sobre a eficiência do
Inbound Marketing, apresente esses dados para ele:
Estatísticas de Inbound Marketing no Brasil
• As empresas que utilizam Inbound Marketing têm crescimento
de ROI até 60% maior;
• 62% das empresas que trabalham com Inbound Marketing aumentam
significativamente os investimentos nos anos seguintes;
• 93% dos processos de compra começam com pesquisa online;
• 58% das empresas no Brasil praticam alguma forma de Inbound
Marketing, como conteúdo proprietário em um blog corporativo,
curadoria de conteúdo nas redes sociais ou envio de e-mail marketing;
• Leads gerados por Inbound Marketing conhecem mais as empresas,
produtos e serviços em comparação aos usuários advindos do
marketing tradicional.
Lembre-se que a curadoria de conteúdo por formadores de opinião
e as redes sociais são grandes ferramentas para o aumento do público e da base de clientes. E que para criar uma estratégia efetiva é preciso levar em consideração muitos aspectos da campanha.
Fonte: Pesquisa “O estado do Inbound Marketing no Brasil 2015”, realizada pela Hubspot
Fonte: Viver de Blog
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As 10 Leis do Conteúdo Digital
1. Lei da Escuta: O sucesso nas redes sociais
e no marketing de conteúdo requer mais escuta e menos conversa. Para saber o que é
importante para eles, leia o conteúdo online
do seu público-alvo e participe de discussões.
Só então você poderá criar conteúdo e iniciar
conversas que agreguem valor.
2. Lei do Foco: Uma estratégia focada constrói uma marca forte e tem uma melhor chance de sucesso do que uma estratégia ampla
que tenta ser tudo para todas as pessoas.
3. Lei da Qualidade: Dualidade supera
quantidade. É melhor ter 1.000 conexões que
leem, compartilham e falam sobre o seu conteúdo do que ter 10.000 conexões que desaparecem depois de se conectar com você pela
primeira vez.
4. Lei da Paciência: Nada acontece do dia
para a noite. Pode até acontecer, mas é muito
provável que você precise se comprometer a
longo prazo para alcançar resultados.
5. Lei do Ajuste: Se você publicar um conteúdo incrível, de qualidade e trabalhar para
construir a sua audiência, ela vai se sensibilizar (criando empatia) e, consequentemente,
irá compartilhar com seus próprios públicos
em seus perfis sociais.
6. Lei da Influência: Invista tempo para encontrar influenciadores em seu mercado que
tenham um público de qualidade e podem estar interessados em seus produtos, serviços
ou negócio. Sempre conecte-se com as pessoas e trabalhe para construir um relacionamento com elas.
7. Lei do Valor: Se você apenas promove
diretamente seus produtos e serviços, sem
nenhuma estratégia de relacionamento, as
pessoas vão parar de te ouvir. Você deve adicionar valor à essa conversa. Concentre-se
menos em conversões e mais na criação de
um conteúdo qualitativo, desenvolvendo relacionamento com formadores de opinião.
tantes desse processo nas redes sociais, por
isso nunca deixe de dialogar com seus seguidores, fãs e inscritos.
9. Lei da Acessibilidade: Esteja disponível
para o seu público. Isso significa que você precisa publicar conteúdo de forma consistente e
participar de conversas frequentemente. Seguidores podem ser inconstantes e eles não
hesitarão em substituí-lo se você desaparecer
durante semanas ou meses.
10. Lei da Reciprocidade: Você não pode esperar que os outros compartilhem o seu conteúdo e falem sobre você, se você não fizer o
mesmo por eles. Portanto, sua comunicação
nas redes sociais também deve ser focada em
compartilhar e falar sobre o conteúdo publicado por outros.
Fonte: DropWeb
8. Lei do Reconhecimento: Construir relacionamentos é uma das partes mais impor-
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RP 2.0 - O relações públicas na era digital
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A CURADORIA DE CONTEÚDO DOS FOOS
Peça importante em qualquer estratégia de
RP 2.0, o influenciador digital ou FOO (formador de opinião online) ganhou espaço no
mercado publicitário por sua capacidade de
influenciar e modificar a opinião de outras
pessoas. Isso porque, ao reconhecer um produto ou serviço, ele ajuda seus fãs ou seguidores a encontrarem, compreenderem ou
apenas se interessarem por ele.
Existem pelo menos nove tipos de influenciadores no mundo digital. São eles: celebridade; autoridade; conector; analista; ativista;
expert; insider; disruptivo e o jornalista. Saber
identificar e utilizar o conhecimento e poder
de relevância de cada um é o pulo do gato
durante o planejamento estratégico de uma
campanha. Para isso é preciso identificar exatamente o objetivo de seu cliente, o posicionamento da marca ou serviço trabalhado e o
público-alvo que deseja atingir.
Justamente por serem influenciadores de
milhares (ou até milhões) de pessoas, esses
profissionais usam sua reputação digital para
agregar ainda mais valor para uma marca
ou serviço.
#FYI
Lembre-se que criar e manter um roteiro pré-definido antes de produzir qualquer tipo de
conteúdo com os formadores de opinião é
um fator determinante na construção da estratégia de influência.
Estratégia de conteúdo com
influenciadores
As 10 Possibilidades de trabalhar
o Marketing de Influência
1. Planeje bem a estratégia.
1. Consciência de marca: quando uma marca ou um produto é introduzido no mercado
para diferentes tipos de audiência;
2. O blog deve ser dentro do trabalho
de construção de marca da empresa.
3. Pense em blogs de nicho e não grandes
blogs.
4. Os blogs devem ter público fiel para poderem se tornar influenciadores.
5. Informe-se sobre o blog diretamente (mídia kit, conversar com o blogger...)
Fonte: Tendere
Segundo pesquisas, o Marketing de Influência
fica em terceiro lugar como índice propulsor
de vendas na internet (31%), perdendo apenas para os sites de compras (56%) e para
os canais proprietários das marcas, que vêm
logo em seguida, com 36%. Além disso, 65%
das marcas já utilizam estratégias de influência e 52% das empresas possuem uma verba
exclusiva para ações em redes sociais focadas
nesse setor.
Por conta dessa importância, é preciso avaliar
a relevância que esses especialistas em conteúdo têm no segmento, a qualidade do conteúdo que produzem e o estilo que possuem
ao criar. Para finalizar, lembre-se que um influenciador pode solucionar diferentes tipos
de demandas:
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2. Educação: uso de vídeos e tutoriais explicando o funcionamento ou utilidade de um
produto ou serviço;
3. Autoridade em SEO: links para o site,
e-commerce ou redes sociais da marca, que
ajudam a impulsioná-la nas pesquisas no
Google;
4. Cases e Histórias: mostrar o produto sendo usado, ajuda consumidores em potencial a
perceber a sua utilidade, gerando muitas vezes a conversão em vendas;
5. Seguidores Sociais: os influenciadores podem distribuir presentes, brindes ou mesmo
conteúdo sobre o produto;
6. Controle de Dano: uma marca está com
uma má impressão no mercado? Talvez o influenciador seja a solução para limpar a barra
dela com os consumidores;
7. Vendas: a opinião de clientes pode aumentar as vendas. Ou seja, quanto mais clientes a marca tiver, mais influenciadores ela
pode ter;
RP 2.0 - O relações públicas na era digital
18
8. Confiança: o conteúdo criado pelo próprio
consumidor tem muito mais credibilidade perante os potenciais consumidores;
• Twitter Analytics: siga as hashtags com as
palavras relevantes da sua indústria e como
as pessoas estão usando;
9. Fãs: o alcance das marcas pode aumentar ainda mais, quando seus fãs postam fotos e conteúdos sobre elas, são os chamados
Brand Lovers.
• WeFollow: a partir da palavra-chave, a ferramenta traz os perfis do Twitter mais engajados;
10. Efeito Dominó: quando os influenciadores conseguem convencer seus seguidores e
fãs a participarem de ações promocionais de
marcas e serviços, o chamado Live Marketing.
Fonte: Marketing de Influência
Como encontrar os influenciadores líderes
de um segmento?
Use métricas de influência social (alcance,
engajamento e qualidade de conteúdo) associada às ferramentas de redes sociais, que
possuem, em sua maioria, versões gratuitas.
Seguem algumas delas:
• Klout: bastante conhecida, essa ferramenta mede cerca de 400 métricas em redes sociais e dá pontuações para as pessoas, de 0
a 100, incluindo a influência em blogs;
• Kred: essa ferramenta mede o alcance dos
influenciadores, fornecendo os dados sobre quantas vezes os influenciadores interagiram com outros perfis;
• Twitalyzer: serve para analisar os perfis,
inclusive o seu, fornecendo números de seguidores, classificação no Klout, principais
tópicos comentados, entre outros tópicos;
• Twtrland: monitora a marca, os perfis influentes e os assuntos mais comentados
que tem a ver com o universo da marca;
• FollowerWonk: busca perfis de acordo
com a palavra procurada;
res dentro do monitoramento já criado. Em
um monitoramento sobre o Zyka vírus, por
exemplo, foi possível identificar que Preta Gil
era uma das maiores influenciadoras do assunto naquele momento, pois tinha acabado
de ganhar um neto e estava engajada no assunto.
#FYI
Também vale buscar pelo assunto de seu
cliente nas redes sociais usando ferramentas de monitoramento, identificando pessoas que comentaram sobre ele negativa
ou positivamente - algumas ferramentas
fazem essa classificação de forma automatizada.
• Topsy: monitoramento de palavras e menções em redes sociais, com filtros como “top
users”, “top keywords” e “top hashtags”. Monitora também o G+ e disponibiliza quanto
tempo faz que o usuário fez a menção. É
considerada uma das melhores ferramentas e tem acesso ao banco de dados completo do Twitter, possibilitando uma investigação sólida nesta rede.
Para ter uma análise mais profunda do universo do seu segmento ou empresa, ferramentas de gestão de redes sociais, como Scup e
Sprinklr, mostram os principais influenciado-
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RP 2.0 - O relações públicas na era digital
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O LIVE MARKETING NAS CAMPANHAS INTEGRADAS
Não dá para depender só de preço na hora
de disputar espaço na jornada do consumidor. Outras técnicas precisam ser utilizadas e
o Live Marketing é uma opção muito eficiente,
pois explora experiências sensoriais para propagar uma mensagem, estimulando e provocando o participante.
Ativação da Sky durante o show da banda Backstreet Boys em SP
Fonte: O ABC da Comunicação
Ação de Live Marketing da marca Boticário em Salvador
Fonte: Portal da Propaganda
Uma evolução do marketing promocional,
o Live Marketing, surgiu com o propósito de
criar uma comunicação direta e interativa
com o consumidor, em que ele influencia diretamente o conteúdo. A principal função da
prática é envolver o shopper, independente
da ferramenta de comunicação utilizada, valorizando a experiência ao vivo e gerando resultados imediatos.
Para construir uma estratégia de Live Marketing eficaz é importante pensar em ativações
que possam promover experiências antes,
durante e após a compra. Esse tipo de ativação promocional assegura as melhores experiências de consumo, gerando engajamento,
interatividade e envolvimento, criando uma
relação direta com o produto ou serviço apresentado e provocando experiências que resultam em venda ou valor agregado à marca.
Ótimos exemplos de Live Marketing podem
ser encontrados no Rock in Rio de 2013. Entre um show e outro os participantes podiam
encontrar entretenimento, diversão e gastronomia de marcas como Heineken, Extra Supermercado, Bacardi, Itaú, Correios, Oi, Coca-Cola, entre outras.
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Ativações da Heineken e Itaú no Rock in Rio 2013
Fonte: Promoview
Todas as ativações feitas durante o festival
foram patrocinadas por marcas que tinham
o mesmo posicionamento e que procuravam
se relacionar com o mesmo target. Elas proporcionaram um maior alcance de diferentes
públicos, geraram potencial de segmentação,
aumentaram a capacidade de mobilização de
muitas pessoas, tornando o evento uma ótima oportunidade para gerar experiências entre marcas e pessoas.
#FYI
Veja mais sobre as ativações realizadas no
Rock in Rio 2013 aqui.
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O ambiente digital é extremamente promissor quando o tema é estratégias de RP 2.0
pelo guarda-chuva do Live Marketing. A tecnologia permite que as marcas impactem
os consumidores no momento certo, com a
oferta certa. Ela ainda possibilita extrair dados como estatísticas de consumo, tempo de
permanência no site, interação com cada produto, para aprofundar o conhecimento sobre
o seu comportamento e analisá-lo com visão
analítica do ponto de vista de comunicação e
de fidelização. Estamos vivendo uma era de
transformação do hábito de compra em que,
em nenhum outro momento de nossa história, o consumidor teve tanto poder. Tudo isso
acontece de maneira extremamente rápida e
a resposta das marcas deve se adaptar a esta
nova realidade.
#FYI
A experiência mobile dos consumidores é
essencial em uma estratégia de RP 2.0 e
Live Marketing. Além disso, as redes sociais
e os formadores de opinião poderão dar
ainda mais fôlego a esse planejamento, impactando uma audiência muito maior.
Por meio dos tablets e smartphones os consumidores podem fazer consultas de portfólio,
comparar preços, encaminhar links para formadores de opinião da sua confiança, como
arquitetos e decoradores, e pedir sugestões
para familiares, tornando-se um importante
foco de divulgação e “trabalhando” em parceria com o profissional de RP.
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conclusão
Chegou a hora de executar
Agora que você já conhece as funções de um
profissional de RP, a importância da Geração C na comunicação, a possibilidade que
o uso da tecnologia mobile agrega em uma
divulgação e as principais ferramentas para
uma campanha de RP 2.0, chegou a hora de
colocar em prática!
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Planejamento estratégico
O planejamento estratégico é um processo gerencial que, a partir dos objetivos da
campanha, seleciona ações que deverão ser
tomadas e a forma como serão executadas.
É preciso sempre levar em conta condições
internas e externas à marca e a evolução esperada da divulgação. O objetivo é prever o
futuro da divulgação de uma forma estratégica, considerando eventuais pontos de crise e
limitações de budget.
Durante o processo de planejamento não
deixe de avaliar possíveis situações de crise,
mantendo o foco no objetivo de divulgação
da marca e em seu público-alvo. Por fim, siga
os 4 passos abaixo e responda a todas as
questões envolvidas:
pontos importantes para iniciar um planejamento estratégico:
Observador
Atento ao comportamento
humano, à interação e ao
mundo ao seu redor.
Estratégico
Capaz de identificar metas e
desenvolver um plano para
alcançá-las.
Criativo
Uma perspectiva diferente:
ideias, visões e abordagens
únicas.
Analítico
Pensador lógico: pode
estudar a natureza de
algo e determinar suas
características e relações.
Curioso
Questionamento constante,
sede insasiável de saber
e experiência.
1. Identificar o seupúblico-alvo é o primeiro
passo dessa jornada;
2. Depois será necessário mapear como será
realizada a comunicação. Para isso é preciso responder 4 perguntas: quando, onde,
com quem e por qual razão;
Empático
Pode entender e se relacionar
com colegas, clientes e pessoas
que não são da indústria.
Com todas as informações na mão, basta colocar a estratégia em prática. Dessa forma seu planejamento estratégico de RP 2.0 estará seguro, completo e as possibilidades de sua campanha ser
um sucesso serão ainda maiores. Boa sorte e ótimo trabalho!
3. Em seguida, selecione quais ferramentas
do RP 2.0 serão usadas na campanha;
4. E por fim, estabeleça, em parceria com
agência de digital da marca, qual estratégia de mídia será utilizada: social media
ads, adwords, divulgação em veículos, envio de social kit ou press kit, entre outros.
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NOVA YORK (MATRIZ)
WASHINGTON, D.C.
SÃO FRANCISCO
AUSTIN
SÃO PAULO
LONDRES
PARIS
HAMBURGO
DELI
BANGALORE
TÓQUIO
SPRINKLR
AV. DAS NAÇÕES UNIDAS, 8.501
24º ANDAR - LADO B
CEP 05425-070 - SÃO PAULO SP - BRASIL
Sprinklr é a empresa que possui as soluções mais completas em
tecnologia social criadas para impulsionar resultados de negócios
e gerenciar experiências do cliente em todos os pontos de contato.
Reconhecida pela Forrester como a mais poderosa tecnologia no mercado,
seu software totalmente integrado de gestão de experiência social
empodera mais de quatro bilhões de conexões sociais em 77 países.
Com sede em Nova York, a empresa conta com 1.100 funcionários no
mundo todo. A Sprinklr está revolucionando o engajamento dos clientes
de quase 1000 marcas, que fazem parte do ranking de top enterprises da
Fortune, incluindo IHG, Starwood, Microsoft, Samsung, e Nasdaq, além de
parceiros como Delloite Digital, Accenture, Havas e Razorfish. A empresa
norte-americana adquiriu recentemente o Scup, ferramenta líder
no mercado brasileiro em monitoramento, gerenciamento e análise
de social media.
Para obter mais informações, visite www.sprinklr.com.br.
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