5º Congresso de Estudantes de Pós-graduação em Comunicação – UFF | UFRJ | UERJ | PUC-RIO Universidade Federal Fluminense, Niterói. 24 a 26 de outubro de 2012. Cotidiano e formas sociais: por uma metodologia de análise do jornalismo Poliana Queiroz1 Resumo O presente artigo tem como objetivo refletir sobre as pesquisas do campo jornalístico e os métodos comumente utilizados. Propõe-se uma nova perspectiva metodológica embasada nos estudos do cotidiano e na corrente formista formulada pelo sociólogo francês Michel Maffesoli, que valoriza as formas sociais. Acredita-se, que por meio destas, é possível ultrapassar os modelos prontos e fixos, e buscar a profundidade da vida cotidiana. Palavras-chave Jornalismo; Cotidiano; Formismo. Cada vez mais utilizamos a mídia como suporte para as interações sociais, modo de acesso das atividades diárias e meio pelo qual conhecemos os acontecimentos da vida de todos os dias. Exploramos as possibilidades ofertadas, por sua vez, para construir, reorganizar, modificar e ampliar o nosso arquivo de informações, produzindo uma forma de ver e dizer o real. A mídia permeia o cotidiano e a circulação de informação e conteúdos simbólicos tornam-se os aspectos centrais da vida social. Ao adentrarmos nessa imensidão contemporânea operacionalizada pela instância midiática – composta pelas manifestações culturais presentes no espaço público, nos deparamos com as suas nuances, ou seja, o conjunto de meios de comunicação que a constituem – imprensa, rádio, televisão, cinema, publicidade. A imprensa se encontra no interior desse campo mais abrangente da mídia, sendo, portanto, uma das suas manifestações, que se restringe a produção de notícias e se configura como lugar onde se constrói sentidos a partir do que, de fato, aconteceu. 1 Mestranda pelo Programa de Pós-Graduação em Comunicação da Universidade Federal da Paraíba. Graduada em Comunicação Social - habilitação em Jornalismo pela mesma universidade. Pesquisadora do Grupo de Pesquisa sobre o Cotidiano e Jornalismo (Grupecj). Co-autora de três livros e autora de diversos artigos nas áreas de Cotidiano, Jornalismo e Cultura Regional. www.conecorio.org 1 5º Congresso de Estudantes de Pós-graduação em Comunicação – UFF | UFRJ | UERJ | PUC-RIO Universidade Federal Fluminense, Niterói. 24 a 26 de outubro de 2012. Desde o seu surgimento até os dias atuais, a imprensa passou por importantes modificações. Em sua origem, a função era veicular informações sobre mercadorias e fatos de ordem econômico-financeira. Traquina (2005) lembra as “folhas volantes" originárias no século XVII como forma pré-moderna do jornal. Tais impressos se diferenciavam dos jornais por não serem publicações regulares e por não trazerem uma variedade de temas. A maneira de falar dos acontecimentos nem sempre tinha propósito predominantemente informativo. As notícias serviam, na maioria das vezes, de pretexto para a pregação moralista e/ou interpretações religiosas. Foi durante o século XVII que surgiram as primeiras publicações periódicas. Os jornais eram dominados pelo polo político, e as informações por eles escritas versavam essencialmente sobre assuntos políticos e econômicos e seus respectivos comentários. O jornalismo que hoje temos conhecimento, organizado nos moldes das empresas capitalistas, começou a ganhar contorno nas sociedades ocidentais a partir do século XIX, com o desenvolvimento do capitalismo e, simultaneamente, de outros processos que incluem a industrialização, a urbanização, a educação em massa e o progresso tecnológico (TRAQUINA, 2005). A partir do advento da modernidade e sua aspiração à universalidade, o jornalismo passou a fornecer informações, e não propagandas. Atualmente, é produzido e distribuído de acordo com os modelos econômicos e sociais. A produção jornalística que hoje incide na sociedade possui, portanto, a função de tornar os fatos públicos, informar, explicar, esclarecer a partir das representações dos acontecimentos. No entanto, o jornalismo não se constitui num processo simplificado de reprodução do real, mas, ao contrário, complexo, pois envolve a elaboração e construção da realidade e atualidade, produzindo sentidos, reconstituindo os acontecimentos através do estatuto da linguagem. O estudo do jornalismo no Brasil www.conecorio.org 2 5º Congresso de Estudantes de Pós-graduação em Comunicação – UFF | UFRJ | UERJ | PUC-RIO Universidade Federal Fluminense, Niterói. 24 a 26 de outubro de 2012. No Brasil, o jornalismo, enquanto objeto de estudo, passou por três fases como destaca José Marques de Melo: 1) na década de 30 do século XX, período que a Universidade emerge como instituição nacional e a imprensa se institui como fonte para ciências humanas; 2) momento de fundação dos cursos destinados ao ensino do jornalismo e o jornalismo como disciplina universitária, na década de 40; 3) a partir de 1967 com conversão do jornalismo em objeto de estudo científico. Desde então, a práxis jornalística despertou interesse cientifico e estudos oriundos dos múltiplos campos das ciências humanas, em especial, da comunicação vem se dedicando a desvendar, entender e analisar esta prática. No contexto atual, do início do século XXI, Melo (2007) acredita que o campo acadêmico do jornalismo vive um momento de fortalecimento diante do espaço universitário. Isto em virtude do número de livros lançados em todo o país que alimentam um debate sobre questões teóricas e metodológicas, dos eventos destinados a difusão e diálogo do conhecimento e da circulação de textos destinados a difundir experiências referentes a este campo de pesquisa. O jornalismo enquanto objeto de pesquisa é estudado a partir de diversas estratégias metodológicas como: a análise do discurso, a análise de conteúdo, a semiótica, a etnografia, a análise pragmática2. Apesar de oferecer ferramentas eficazes de análise, esses métodos ainda não são capazes de dar conta da multiplicidade de valores e sentidos da realidade construídos pela atividade jornalística. Por elegerem alguns critérios acabam por excluírem outros. Na busca por uma metodologia que consiga abranger o campo jornalístico como um lugar relevante na construção da realidade social, destacamos os estudos sobre o cotidiano e o paradigma formista como caminho de investigação3. Nossa 2 Estudos utilizando essas metodologias de pesquisa podem ser encontrados em livros como Metodologia de Pesquisa em Jornalismo, organizado pelas professoras Cláudia Lago e Márcia Benetti. 3 O cotidiano e o paradigma formista é utilizado enquanto teoria e método e embasa as pesquisas do Grupo de Pesquisa sobre o Cotidiano e Jornalismo (Grupecj) da Universidade Federal da Paraíba. O grupo tem 10 anos de existência e ao longo desse período publicou sete livros, no qual em coautoria participo de três dessas pesquisas: Dicionário de Investigação do Cotidiano no Jornalismo Impresso Paraibano (2011), Sócrates recorta jornais, Crátilo desenha palavras: ensaios sobre jornalismo, objetos e cotidiano (2010) e As formas do humano no discurso do jornal: ensaios sobre mídia, cotidiano e corpo (2009). www.conecorio.org 3 5º Congresso de Estudantes de Pós-graduação em Comunicação – UFF | UFRJ | UERJ | PUC-RIO Universidade Federal Fluminense, Niterói. 24 a 26 de outubro de 2012. intenção não é fazer um mapeamento de teorias que nos possibilitam uma maior interação com o campo jornalístico, nem muito menos trazer uma visão positivista de soberania de um método. Mas, ao contrário, refletimos sobre como esses aspectos estão nos ajudando a dar contorno aos nossos estudos4. A nossa proposta parte da Sociologia do Cotidiano e das pesquisas do sociólogo francês Michel Maffesoli, e pretende mostrar como os estudos do cotidiano e, por conseguinte, o formismo - vistos como realidade, método, enquanto forma abrangente e determinante no arranjo da vida social - nos dão a oportunidade de analisar as nuances da atividade jornalística, em especial, a impressa. Acreditamos que essas vertentes podem ser um ponto de partida frutífero para avaliar as especialidades do campo jornalístico uma vez que não enquadram o discurso jornalístico a partir de regras e técnicas específicas. Sobre o cotidiano e o jornalismo Não podemos deixar de perceber que o jornalismo possui uma forte relação de proximidade com o cotidiano. É do cotidiano que este campo reúne os fragmentos da realidade que serão conteúdos de seus discursos. Ao mesmo tempo, as notícias ao construírem e retratarem os acontecimentos, também atuam na modelagem da vida cotidiana. Ora o cotidiano pauta as narrativas jornalísticas, ora são estas que pautam o cotidiano, pois definem o que os indivíduos terão acesso e a forma que irão conhecer os temas e/ou assuntos selecionados. Nesta relação de imbricamento, o cotidiano se estrutura em toda a amplitude do campo jornalístico - seja em seu viés repetitivo ou em seu viés de ruptura e transformação. 4 Temos trabalhos publicados seguindo a interface cotidiano e jornalismo, dentre ele: Tempo Sentido, Tempo Dito: a Noção de Tempo nas Culturas Sertaneja e Midiática (2012), Semiárido e a Construção das formas sociais: uma Reflexão sobre Mídia e Cotidiano (2011), Coisas do cotidiano: a exposição dos objetos na narrativa jornalística impressa (2011) e A construção social do corpo no cotidiano dos jornais impressos de João Pessoa (2009). www.conecorio.org 4 5º Congresso de Estudantes de Pós-graduação em Comunicação – UFF | UFRJ | UERJ | PUC-RIO Universidade Federal Fluminense, Niterói. 24 a 26 de outubro de 2012. Ao utilizarmos o cotidiano como aporte para os estudos do jornalismo, tornase possível ampliar os horizontes e as fronteiras, longe do maniqueísmo e das definições genéricas e conclusivas. Propomos expandir essas possibilidades de análise, sem partir da existência de um a priori, permitindo que se descubra, conforme aponta Maffesoli (1995) a profundidade contida na aparência, no qual o cotidiano é o ponto de partida e chegada, sendo o percurso metodológico guiado pela construção de formas para entender a realidade da vida. Isso só se torna possível a partir do momento que enxergamos o cotidiano muito além das denominações genéricas, que o aproximam da ideia construída pelo senso comum e o descrevem como repetição, rotina ou banalidade. Passamos a enxergá-lo em todas as suas formas de apresentações, resgatando aspectos como imaginário e subjetividade. Como nos recomenda Pais (1986, p. 15), não devemos perceber o cotidiano apenas como “espaço de realização das actividades repetitivas: é também um lugar de inovação. A vida cotidiana não é apenas feita de rebotalho. A própria recusa do quotidiano (a festa, as viagens, as férias...) é a sua organização e transformação. O quotidiano banal, trivial, repetitivo, faz parte de um outro quotidiano”. A alteração do curso diário, as situações insólitas e desconcertantes são lembradas por Pais (1986) como pontos de interesse do cotidiano. Essas situações, da simples desordem da interação social, revelam a riqueza oculta de um outro cotidiano que, como afirma Pais citando Lefebvre, alcança o “extraordinário do ordinário”. Nunca é demais insistir na nobreza da vida cotidiana. Pode-se dizer que é a partir do “ordinário” que é elaborado o conhecimento do social. É conveniente insistir nisso, pois, por um lado, tal como um ponto cego, trata-se de um domínio que era estranhamente ignorado pelos intelectuais, e por outro, esse quotidiano parece ser uma das principais características do estilo estético do qual nos ocupamos aqui (MAFFESOLI, 1995, p.63) À luz do pensamento da Sociologia da Vida Cotidiana somos lançados a entender o cotidiano como uma experiência não conceitual e a utilizar o termo “estilo” para se referir ao modo particular da vida cotidiana, que privilegia o presente. www.conecorio.org 5 5º Congresso de Estudantes de Pós-graduação em Comunicação – UFF | UFRJ | UERJ | PUC-RIO Universidade Federal Fluminense, Niterói. 24 a 26 de outubro de 2012. O cotidiano não é um conceito que se pode, mais ou menos utilizar na área intelectual. É um estilo no sentido de [...] algo mais abrangente, de ambiente, que é a causa e o efeito, em determinado momento, das relações sociais em seu conjunto [...] De tudo o que foi dito, deve-se lembrar que o estilo pode ser considerado, stricto sensu, uma “encarnação” ou ainda a projeção concreta de todas as atitudes emocionais, maneiras de pensar e agir, em suma, de todas as relações com o outro, pelas quais se define uma cultura. (MAFFESOLI, 1995, p.64). O estilo5 cotidiano é atravessado pelo aleatório, com ênfase nos jogos da aparência e nos aspectos imateriais da existência que, de uma forma paradoxal, são identificados pela operação das imagens e da linguagem. E a vida cotidiana passa a ser considerada um bom revelador do estilo da época, pois destaca muito bem como a existência é determinada pelo coletivo podendo este dar forma e sentido ao conjunto da sociedade (MAFFESOLI, 1995). É deste modo que se passa a entender o cotidiano como espaço de produção de fatos sociais, se apresentando, dentro desse contexto, como um campo capaz de tornar públicas questões do privado social. Para uma leitura abrangente e compreensiva da vida cotidiana é preciso dedicar-se a desvendar os meandros da existência, fugindo das definições já finalizadas. Isso só é possível se elegermos uma corrente teórica que permita dar conta da abundância de fatos da vida corrente. A corrente formista e as formas sociais O neologismo formismo é considerado um novo estilo de análise fundado na estética e faz referência à sociologia de Simmel, em que figura o termo formal (forma de um problema) e não formell (aspecto formal). É a maneira eficaz para dar conta da sociologia do cotidiano, podendo este ser utilizado como ferramenta metodológica para a leitura do imaginário social construído pela sociedade. 5 O conceito de estilo é aplicado às formas sociais como algo construído a partir do imaginário de cada povo. www.conecorio.org 6 5º Congresso de Estudantes de Pós-graduação em Comunicação – UFF | UFRJ | UERJ | PUC-RIO Universidade Federal Fluminense, Niterói. 24 a 26 de outubro de 2012. O termo é proposto por Maffesoli (2007, p.109) para fazer referência a “certo enquadramento que permite pôr em relevo características da vida social sem deformála em demasia”. O cotidiano é uma forma (anti-racionalizada) teatralizada e superficial, cujo estudo demanda compreender o jogo das formas sociais aí presentes. As formas nas quais os fenômenos sociais aparecem e se enquadram dão a simbologia e a significação do mundo fenomênico; são a matéria-prima de como o mundo se dá a conhecer (MAFFESOLI apud TEDESCO, 2003, p.124) A forma é capaz de alcançar as aparências do social que seriam eliminadas em uma análise puramente objetiva ou racional. Em seu entendimento, o conceito exclui, porque enquadra e impõe normas e padrões, enquanto a forma agrega. “Ela germina. Ela dá origem a uma multiplicidade de radículas que, por sua vez, se disseminam infinitamente” (MAFFESOLI, 2007, p. 118). [...] num mundo de contrastes, ela permite que se tenha uma ideia de conjunto: a da organicidade que une, subterraneamente, todos os fragmentos do heterogêneo. A dialética tinha por ambição, pretensão, ultrapassar o contraditório, é assim que dava um sentido ao mundo, orientava-o, dava-lhe uma finalidade. O formismo, ao contrário, mantém juntos todos os contraditórios, favorecendo assim um sentido que se esgota em atos, que não se projeta, que se vive no jogo das aparências, na eflorescência das imagens, na valorização dos corpos. (MAFFESOLI, 1998, p.86). A corrente formista, com base em Maffesoli, possui influência da sociologia das formas de Georg Simmel; da sociologia compreensiva de Max Weber; das noções de formas coletivas e solidariedades de Durkheim; da noção de resíduo de Pareto; da sociologia do imaginário de Gilbert Durand e da fenomenologia de Alfred Schutz. A partir da análise das formas empregada por Simmel, no início do século XX, os formistas concebem o cotidiano não como objeto, mas como uma forma. Para Maffesoli (2007, p. 110) as coisas só existem porque se inscrevem em uma forma. “Os criadores bem sabem que devem, primeiramente, confrontar-se a uma forma, seja ela de que ordem for; e que o fundo virá por acréscimos [...] este se torna incompreensível sem o estudo daquele”. www.conecorio.org 7 5º Congresso de Estudantes de Pós-graduação em Comunicação – UFF | UFRJ | UERJ | PUC-RIO Universidade Federal Fluminense, Niterói. 24 a 26 de outubro de 2012. O formismo, delineado nos estudos do autor, propõe uma cientificidade mais generosa que pode integrar à pesquisa parâmetros tradicionalmente postos de lado. Leva ao centro da investigação aspectos como o sentido da aparência, da superficialidade, da teatralidade, das banalidades, do anódino e uma série de formas sociais que passam despercebidos pela sociologia tradicional. Prioriza os aspectos que estão à margem do centro da razão, relegados ao esquecimento, que pode ser considerado banal, insignificante, sem intenção, desajustado, fora de ordem. Privilegia o local, a subjetividade, o microssocial, a alteridade, e o instável. Para esta corrente, os acontecimentos sociais só existem porque estão inseridos dentro de uma forma, que precisa ser levada em consideração antes da investigação do objeto. O formalismo conceitual se emprenha em conferir sentido a tudo que se observa; assim, dá razões e submete à razão – ao passo que o formismo se contenta em delinear grandes configurações que englobam, sem os reduzir, valores plurais e às vezes antagônicos da vida corrente (MAFFESOLI, 2007, p.117). Considerações Finais Acreditamos que, devido o formismo se opor a toda tentativa de enquadramento, o acontecimento social pode ser melhor analisado, levando em consideração suas especificidades, uma vez que o mais importante para o formismo é a maneira como as coisas se apresentam naquele instante. Não importa como um objeto social é, mas, sim, a maneira pela qual se apresenta e dá a conhecer (PAIS, 2003). A forma é adequada para descrever, de dentro, os contornos, os limites e a necessidade das situações e das representações constitutivas da vida cotidiana, destacando que a função das formas na vida cotidiana é ligar os fatos sociais, através das sinergias ou das sinestesias produzidas por cada cidadão. www.conecorio.org 8 5º Congresso de Estudantes de Pós-graduação em Comunicação – UFF | UFRJ | UERJ | PUC-RIO Universidade Federal Fluminense, Niterói. 24 a 26 de outubro de 2012. Com efeito, as formas incidem em diversos aspectos da vida em sociedade. Investigar como são postas no jornalismo é dar autonomia aos elementos constituintes destas narrativas, permitindo a análise das diversas formas existentes. A forma pode ser analisada tanto no seu sentido geométrico como também por meio do sentido discursivo, imagético, material, simbólico, factual, espacial. O importante é levar em consideração as possibilidades, as nuances. Referências Bibliográficas MAFFESOLI, Michel. A contemplação do mundo. Porto Alegre: Artes e Ofícios Ed, 1995. ______. O conhecimento comum. Introdução à sociologia compreensiva. Porto Alegre: Sulina, 2007. ______. A conquista do presente. Natal: Argos, 2001. MELO, José Marques de. Prefácio. In LAGO, Cláudia; Benetti, Marcia. Metodologia de Pesquisa em Jornalismo. Editora Vozes, 2007. TEDESCO, João Carlos. Paradigmas do cotidiano: Introdução à constituição de um campo de análise social. Passo Fundo: UPF, 2003 TRAQUINA, Nelson. Teorias do jornalismo. A tribo jornalística - uma comunidade interpretativa transnacional. 2 ed. Florianópolis: Insular, 2005. www.conecorio.org 9