Ciência-IUL Perfil Público Aviso: [2017-06-14 02:07] este documento é uma impressão do portal Ciência-IUL e foi gerado na data indicada. O documento tem um propósito meramente informativo e representa a informação contida no portal Ciência-IUL nessa data. Manuel João Ramos Professor Associado (com Agregação) Departamento de Antropologia (ECSH) Investigador Integrado CEI-IUL - Centro de Estudos Internacionais (ESPP) [Instituições, Governação e Relações Internacionais] Contactos E-mail [email protected] Gabinete D2.35 Telefone 217650353 (Ext: 220231) Cacifo 251 Currículo FORMAÇÃO E INVESTIGAÇÃO A antropologia portuguesa actual nasceu em ruptura com a tradição de ensino e de investigação fomentada pelo Estado Novo. Esta tradição alicerçava-se num suporte discursivo e ideológico legitimador da administração colonial portuguesa dos territórios ultramarinos e de uma visão conservadora que propugnava uma caracterização pastoral e rural do território continental do país. No momento da minha inscrição na Licenciatura de Antropologia na Universidade Nova de Lisboa (FCSH-UNL), em 1979, esta experimentava uma forte influência das correntes da análise semiológica, acolhendo as perspectivas teóricas e as opções metodológicas propostas pelo estruturalismo de raiz francófona. Esta influência marcou em profundidade a minha aprendizagem universitária inicial. No entanto, o que mais directamente estruturou o meu trabalho como docente e como investigador, foi o contacto próximo que mantive desde a licenciatura com o trabalho desenvolvido pelo Prof. Doutor José Carlos Gomes da Silva, que dirigiu a pesquisa que realizei para a dissertação de mestrado, tendo igualmente orientado a minha tese de doutoramento. Desde a minha admissão como docente no Departamento de Antropologia do ISCTE que pude desfrutar da oportunidade de, como assistente de disciplinas regidas por si, apreender e dialogar com os seus métodos pedagógicos e de pesquisa. Pude assim receber o legado de uma visão problematizante da antropologia em contacto próximo com outras disciplinas 1 das ciências sociais e humanas, e em particular com a história e a literatura comparadas, preocupando-me igualmente com os vários níveis de profundidade da significação, do sentido e da cognição colectivas humanas. Após a conclusão da minha Licenciatura em Antropologia na FCSH-UNL, optei pela realização de um Mestrado em Estudos Literários Comparados na mesma Universidade, onde adquiri competências adicionais em linguística, teoria da literatura e análise de conteúdo. Neste contexto, interessei-me pelo corpus da literatura de viagens europeia, medieval e moderna, sobre a Ásia e a África, que tomei como domínio de intercâmbio entre as preocupações de ordem antropológica, a análise literária e a história comparada. Dediquei-me então a investigar as possibilidades de cruzamento dos métodos da análise estrutural com os das teorias da recepção literária, associando o estudo sincrónico de produções narrativas a preocupações de natureza diacrónica, orientando-me deste modo para um espaço de diálogo disciplinar entre a antropologia e a história comparada. A minha dissertação de mestrado reflectia já estas preocupações; consistia num estudo antropológico de obras da literatura de viagens europeia numa perspectiva de definição dos campos semânticos que condicionaram, desde o período medieval, a formação do conhecimento das sociedades não-europeias. Pude, deste modo, pesquisar aspectos relevantes para a constituição do discurso antropológico no contexto do imaginário da literatura de viagens centrado nas categorias polares do ?selvagem? e do ?homem utópico?, aspectos que contribuíram para que esta literatura se constituísse em importante fonte do discurso antropológico contemporâneo. Na sequência deste estudo, interroguei-me sobre as possíveis relações entre formas de pensamento e de conhecimento indo-europeias e africanas, escolhendo como tema da minha tese de doutoramento a mitologia cristã medieval que se estabeleceu em torno da figura real milenária e especular representada na chamada Carta do Preste João. Este objecto de estudo foi igualmente o tema das minhas contribuições para o Programa de investigação sobre assimetria social e inversão, dirigido no ISCTE por J. C. Gomes da Silva, entre 1986 e 1992 (Ramos, 1993). Debrucei-me, consequentemente, sobre as peculiaridades do facto de, no imaginário tardo-medieval europeu, a Etiópia cristã ter sido identificada como a sede do reino fabuloso e milenar do Preste João das Índias, questão não apenas relevante para a constituição de discursos e visões europeias sobre a África e a Ásia mas para o próprio decurso da colonização progressiva desses espaços por países europeus (Ramos, 1993, 1997, 1999, 2005, 2006). Este passo analítico encontra-se na raiz do meu interesse posterior, já no âmbito dos estudos pós-doutorais, pela etnografia produzida pelos missionários jesuítas nos séculos XVIXVII sobre a antiga Abissínia (assim se designava o reino cristão da Etiópia; Ramos, 1999a, 1999b, Ramos & Boavida, 2004, Ramos, Boavida & Pennec, 2008, 2009) e, cumulativamente, pela rica e pouco estudada literatura oral, abundante no norte da Etiópia. Realizei o meu primeiro trabalho de terreno na Etiópia durante o período de licença sabática de 1999 (Ramos, 2000), aí voltando uma ou duas vezes por ano desde então. Estabeleci, igualmente a partir dessa data, relações de investigação com diversos especialistas da história e da antropologia etíopes com quem viria a desenvolver uma colaboração próxima e continuada, seja em termos de pesquisa e publicação, seja em termos de administração de programas académicos. Data de então a minha aproximação ao Centro de Estudos Africanos do ISCTE, onde, inicialmente em colaboração com a extinta Unidade de Investigação DepANT-ISCTE, pude desenvolver um conjunto de iniciativas relacionadas com o desenvolvimento dos estudos do Corno de África em Portugal, aprofundando as minhas investigações numa perspectiva progressivamente mais multidisciplinar: estudos de arte etíope, história, literatura e antropologia do Norte da Etiópia (Ramos, 2000, 2004b). Em 1999, iniciei a coordenação do Seminário Livre em Estudos Etíopes no ISCTE, posteriormente transferido para o Núcleo de Estudos Etíopes da Secção Profissional de Estudos do Património da Sociedade de Geografia de Lisboa (SPEP-SGL). Complementarmente, aprofundei relações de cooperação institucional com diversas instituições de ensino e investigação na área dos estudos africanos (Projecto Cornafrique, cooperações luso-espanholas, luso-francesas, luso-britânicas, e mais recentemente luso-indianas; Hakluyt Society, redes ELIAS, SCOLMA, AEGIS, etc.), que conduziram finalmente à minha eleição como membro da direcção do African-European Group of Interdisciplinary Studies (AEGIS), em 2008. Estas circunstâncias concorreram para que eu tomasse uma posição de progressivo afastamento crítico àquela que se me afigura ser a visão fortemente ensimesmada que tem marcado a antropologia portuguesa, e a considerar a necessidade de, seja por via do ensino e da publicação, mas também da própria prática e postura de pesquisa, contribuir para uma articulação efectiva da minha disciplina de formação com diversas outras. Os anos mais recentes da minha formação têm sido marcados por esta concepção, no domínio dos estudos africanos, mas não exclusivamente. Tenho assim desenvolvido estudos na área do património cultural, em contacto com sociólogos, historiadores de arte, engenheiros do ambiente, arquitectos e urbanistas (Programa CEAS - ICN de estudo da área protegida da Ria Formosa; Programa conjunto DepANT-ISCTE - SGL sobre património material e intangível). Uma mais recente área de formação e investigação, a dos estudos do risco e violência rodoviária e da pedonalidade, que decorrem de um posicionamento civicamente mais investido, tem-me permitido trabalhar em colaboração com variados especialistas portugueses e internacionais da saúde pública, da psicologia e sociologia, da engenharia civil e mecânica e do urbanismo, coordenando investigação e integrando programas de investigação internacional de relevo (Programa ISCTEDGV sobre Cultura da Violência Rodoviária em Portugal; Investigação Operacional sobre Fluxos Pedonais em Portugal e Espanha; Acção COST 358: Necessidades Qualitativas dos Peões; Ramos, 2001; 2004c; 2004d; 2005; 2008; 2009). 2 Se, dada a natureza do seu objecto, os meus estudos iniciais sobre a mitologia cristã medieval, bem como aqueles que tenho mais recentemente desenvolvido na Etiópia e em Portugal, me colocam resolutamente no cruzamento da antropologia com outras disciplinas, seja das ciências sociais e humanas, seja de disciplinas de carácter técnico, no que se refere às minhas preocupações heurísticas e epistemológicas, é sobretudo a perspectiva antropológica que tem prevalecido no contributo que tenho aportado a este diálogo interdisciplinar. As configurações e as operações lógicas como a reversibilidade, a ambiguidade e o paradoxo, que se encontram nas produções intelectuais e nas práticas sociais que tenho estudado, colocam também questões pertinentes sobre as próprias marcas cognitivas e semânticas da tradição de análise antropológica. Neste contexto, a problemática central do Programa de investigação sobre Semântica do Conhecimento Antropológico (ISCTE e Universidade de Évora) no qual participei entre 1996 e 2000, contribuiu fortemente para alicerçar a minha percepção de que este género de operações são uma quase inevitabilidade heurística para a antropologia do simbólico e da cognição, no que respeita à compreensão dos campos semânticos e da formação do sentido. Foi, aliás, a esta problemática que dediquei o Relatório de Agregação e a Lição que submeti em 2000, no ISCTE. É, assim, numa atitude a uma vez exploratória e crítica que tenho procurado enquadrar as minhas reflexões mais recentes, procurando manter linhas de coerência intelectual na minha formação e investigação, e nas produções que delas decorrem: seja em relação à formação e expansão mediática do conceito de ?património imaterial? no discurso e prática da antropologia e da museologia, à consideração da chamada ?teoria cultural do risco? (formulada originalmente por Mary Douglas e Aaron Wildavsky), ou às dificuldades de integração heurística de processos sequenciais com representações culturais nos discursos histórico e antropológico no Corno de África. São ainda complementos importantes do meu processo de formação o investimento realizado em actividades de participação cívica extra-profissional (seja a minha colaboração em organizações nacionais e internacionais não governamentais, a eleição para cargos políticos autárquicos, a colaboração regular em órgãos de comunicação social, ou a prossecução de uma acividade artística paralela), e na programação, gestão, manutenção e actualização de sítios na internet (páginas pessoais e institucionais de e-learning e divulgação científica, sítios de centros de estudos e unidades de investigação, nacionais e internacionais). Um e outro tipo de actividades são factores cada vez mais imprescindíveis na promoção da relevância social e científica das ciências sociais, na criação de redes internacionais de discussão e partilha de conhecimentos, e de interacção com indivíduos e instituições das áreas de especialidade em que me insiro, e ? não menos importante ? de disponibilização de materiais de ensino a estudantes e prospectivos estudantes universitários. ENSINO Após a aprovação da minha Agregação em 2000 e ao ser seleccionado num concurso documental no ISCTE, em 2002, fui nomeado Professor Associado do Departamento de Antropologia do ISCTE. Estes passos foram a sequência natural da minha progressão na carreira de ensino neste departamento que integrei em 1984. Foi aqui que iniciei a minha actividade docente, ensinando desde então na Licenciatura de Antropologia, inicialmente como assistente de J. C. Gomes da Silva, uma variedade de temáticas disciplinares: estudos do parentesco, linguística e semiologia, e fontes históricas do pensamento e discurso antropológicos; onde pude partilhar os conhecimentos adquiridos no quadro do Mestrado em Estudos Literários Comparados (FCSH-UNL). Mais tarde, já desde a fase final da redacção da minha Tese de Doutoramento, defendida no ISCTE em 1995, sempre em colaboração com J. C. Gomes da Silva, passei a encarregar-me do ensino de matérias de análise simbólica e de questões metodológicas e epistemológicas condicionantes do conhecimento antropológico, no contexto das ciências sociais. Após a discussão e aprovação da minha Tese de Doutoramento, e paralelamente à assunção da regência destas e de outras disciplinas (em particular, uma disciplina optativa sobre estudos etíopes) na Licenciatura de Antropologia do ISCTE, fui convidado a ensinar questões contemporâneas da antropologia no Mestrado de Antropologia da Universidade do Minho, entre 1998 e 2001, e a dirigir seminários de investigação aprofundada em estudos africanos no Curso de Doutoramento em Antropologia do ISCTE, em 1998-1999. Em 2005, ao criar o Curso de Mestrado Interdisciplinar em Risco, Trauma e Sociedade no ISCTE passei a ter a responsabilidade de coordenação do ensino nesta área temática onde se associam as ciências sociais e as ciências da saúde, responsabilidade que mantenho até hoje. Já no quadro da reestruturação curricular dos estudos universitários do ISCTE, que decorreram da implementação dos Acordos de Bolonha em Portugal, passei a assegurar o ensino na área dos estudos sobre simbolismo e cognição, epistemologia e conhecimento antropológico, antropologia do risco, antropologia da violência, nos primeiro e segundo ciclo de estudos em Antropologia, fomentando assim, no contexto do ensino no Departamento de Antropologia, o desenvolvimento de áreas disciplinares inovadoras e de relevo internacional. Medida do reconhecimento deste esforço, o ISCTE aprovou a criação de uma especialização do Mestrado em Antropologia designada Cognição e Cultura, convidandome para a coordenar. Esta iniciativa vem contribuir para cimentar uma cooperação interdepartamental iniciada no Mestrado em Risco, Trauma e Sociedade com o Departamento de Psicologia Social, sempre na perspectiva de promoção 3 de uma renovação do ensino e investigação académico por via da promoção partilhada de conhecimentos, métodos e perspectivas disciplinares. Complementarmente, tenho desenvolvido uma colaboração com a Universidade de Lisboa, assegurando o ensino da antropologia da cognição no Doutoramento Interdisciplinar em Ciências da Cognição, onde tenho podido cruzar conhecimentos e perspectivas com o leque de especialidades daquele programa: psicologia, neurociência, biologia evolutiva, linguística, filosofia, e ciências da computação e inteligência artificial. Adicionalmente, tenho colaborado, em Portugal e no estrangeiro, em diversos programas de Doutoramento, Mestrado e Pós-graduação: em antropologia africana (Universidade Complutense desde 2004, e Universidade de Barcelona desde 2007, SOAS-Londres desde 2001, Universidade de Adis Abeba desde 1999, Universidade de Gondar, desde 2008), mas também em história, teoria da arte e património (SOAS-Londres desde 2001; Departamento de Arquitectura do ISCTE em 1997/98, Faculdade de Arquitectura desde 2000); estudos africanos e de conflitos (SOAS-Londres, Paris 1 e Aix-en-Provence desde 2001, Faculdade de Letras da UL desde 2008, Instituto de Estudos Superiores Militares desde 2008); em estudos de risco ambiental e rodoviário (Faculdade de Ciências e ISEL em 2006, Instituto Superior Técnico em 2006); e em estudos do trauma (Faculdade de Medicina do Porto, de 2004 a 2006). Para várias destas participações em programas de ensino, tenho concorrido a programas de intercâmbio universitário (Erasmus-Socrates, mas também GRICES-FCT e CRUP). Graças a este intercâmbio, tenho tido ainda a oportunidade de oferecer aos estudantes de Licenciatura e Mestrado no ISCTE a possibilidade de contacto com docentes britânicos, franceses, alemães, espanhóis e italianos em visita ao ISCTE, através dos mesmos programas. O espírito com que tenho procurado partilhar junto dos estudantes universitários os meus conhecimentos da área da antropologia, e assim contribuído para a estabelecer como uma disciplina relevante no contexto científico português, tem sido, manifestamente, realizado por via de um diálogo intenso com áreas disciplinares bastante diversas. Legado ainda da minha formação inicial em contacto com J. C. Gomes da Silva, tenho também, desde há vários anos, promovido o ensino e a discussão crítica com estudantes de pós-graduação e pós-doutorados e com investigadores através de cursos livres, seminários de investigação e ciclos de conferencias, no ISCTE e na SGL (seminário livre em estudos etíopes no ISCTE desde 1999, seminários livres do DepANT/NEANT ISCTE, de 2004 a 2008; seminários de investigação sobre património na SGL desde 2002; seminário de investigação em estudos africanos desde 2008; ciclos de conferências sobre património desde 2007; ciclos de conferências na Biblioteca Central de Estudos Africanos - BCEA - desde 2008). Esta opção resultou também da constatação de que, previamente ao presente regime de ensino pós-graduado, que permite agora a oferta de cursos de doutoramento em Antropologia, os estudantes e investigadores não-doutorados em antropologia e outras áreas afins tinham poucas oportunidades para apresentar, discutir e criticar o seu trabalho de investigação. Porque considero que o ensino passa também pela oferta aos estudantes de ocasiões e eventos suplementares de aprendizagem e discussão académica, tenho organizado com regularidade Encontros Científicos, nacionais e internacionais, em vários dos campos de interesse que tenho vindo a referir: -na área dos estudos africanos (1st & 2nd International Conference on Wars and Violent Conflicts in Africa, ISCTE 2002 e 2005; International Conference on European-Arican Relations, ISCTE 2007; comissão consultiva do 3rd European Congress of African Studies, Leipzig, 2009), -dos estudos do risco e trauma (Mesa Redonda Lisboa 2005: O Futuro da Segurança Rodoviária, ISCTE 2001; Colóquio Interdisciplinar: Estrada Viva ? Motorização da Sociedade Portuguesa, em 2003; Colóquio Internacional: Espírito de Missão Trauma e Medicina Humanitária, ISCTE 2006; International Conference The Walker and the City, Goethe Institut Lissabon 2008; Colóquio Interdisciplinar sobre Risco e Trauma Rodoviário: Perspectivas de Análise, ISCTE 2009), -dos estudos do património cultural (Fifth International Conference on the History of Ethiopian Art, Arrábida 1999; International Symposium: The Foreign and the Indigenous in Ethiopian Art, SOAS-Londres 2004; 1º, 2º e 3º Encontros Interdisciplinares: A Matéria do Património, SGL 2002 e 2003; Jornada: Património Universitário em Risco, SGL 2007; Jornadas Internacionais sobre Escrita Missionária, ISCTE 2008). Do mesmo modo, tenho organizado diversas conferências, palestras e seminários no ISCTE e na SGL com especialistas portugueses e estrangeiros nos domínios mencionados: Wendy James em 1997; Angela Cheater em 1999; Bertrand Hirsch em 2001; Alessandro Triulzi, Wolde Tadesse e Hervé Pennec em 2002; Adriano Moreira, Brian O?Neill, Dorle Draklé, Eloi Fiquet, Gerard Horta, Hervé Pennec, Manuel Delgado em 2006; Alessandro Triulzi, Ana Isabel Afonso, Inês Zupanov, Ruy Duarte de Carvalho, Tania Tribe, Thomas Osmond, Thomas Vernet em 2007; Brian O?Neill, Manuel Delgado, Marieta Dá Mesquita e Miguel Beleza em 2008. RESPONSABILIDADES ADMINISTRATIVAS Para além dos cargos desempenhados enquanto Presidente eleito da Comissão Pedagógica de Antropologia e membro do Conselho Pedagógico do ISCTE (1995-98), como coordenador e membro de diversas comissões e grupos de trabalho no interior do Departamento de Antropologia e da sua extinta unidade de investigação (DepANT-ISCTE), e como coordenador 4 de programas de ensino pós-graduado (Mestrado interdisciplinar em Risco, Trauma e Sociedade, desde 2005; Mestrado de Antropologia: Cognição e Cultura, desde 2008), sou membro fundador do Centro de Estudos de Antropologia Social ? ISCTE, no âmbito do qual coordenei um programa de investigação em antropologia do ambiente saído de um acordo com o Instituto de Conservação da Natureza, de 1999 a 2001. Confrontado com a visão demasiado paroquial da antropologia desta unidade de investigação, desvinculei-me dela e integrei o DepANT-ISCTE em 1998, onde exerci o cargo de membro da sua comissão científica desde o início e finalmente fui eleito como seu coordenador em 2005, tendo conduzido a sua transformação em Núcleo de Estudos de Antropologia ? ISCTE (presentemente em transição para a SGL). Integrei também como investigador associado o Centro de Estudos de Literaturas de Expressão Portuguesa da Universidade de Lisboa (CLEPUL, desde 1996), o Centro de Investigação Transdiciplinar Cultura, Espaço e Memória da Universidade do Porto (CITCEM, desde 2007) e, primeiro como associado e posteriormente como integrado a 100%, o Centro de Estudos Africanos ? ISCTE, tendo sido em 2006 eleito membro da sua direcção e nomeado coordenador da linha de investigação em conflitos e segurança em África (onde dirigo o Programa de Monitorização de Conflitos em África), bem como do programa inter-universitário BCEA (uma parceira CEA-ISCTE, CESA-INDEG, CEA-FLUL, CEA-FLUP). A este título, fui nomeado representante português do African-European Group of Interdisciplinary Studies (AEGIS) e da rede pan-europeia European Librarians in African Studies (ELIAS), tendo sido eleito em 2008 membro da direcção daquele importante órgão de integração científica e académica dos estudos africanos na Europa. Ainda no âmbito da gestão do ensino e investigação em estudos africanos, tenho coordenado vários programas de investigação e de intercâmbio internacionais em parceria com a Universidad de Educación a Distancia de Madrid, a Universidade Paris 1, a Schoool of Oriental and African Studies ? University of London (Programas Pessoa do GRICES-EGIDE, acções bilaterais CRUP-CNU e CRUP-MEC, Programa Windsor) e, mais recentemente com o Indira Gandhi Counsil for the Arts, de Nova Deli (Programa biltaral FCT-Instituto Camões e Embaixada da Índia), e com o Amhara Region Culture and Development Research Centre (ARCDRC), do Governo Regional Amhara, em Bahir Dar (Etiópia), de cuja Comissão Instaladora sou membro. Sou ainda membro-investigador do Programa financiado pela Agence Nationale de Recherche Écrire l'histoire de la Corne d'Afrique, coordenando a equipa portuguesa deste programa gerido pelo CÉMAF-CNRS. No CEA-ISCTE, coordeno ainda o programa de recolha e catalogação audiovisual de memórias históricas e património cultural do Norte da Etiópia, em articulação com o repositório da BCEA e a equipa gestora do sítio internet Conflicts in Africa, uma cooperação do CEA-ISCTE, AEGIS e CODESRIA. No DepANT-ISCTE (NEANT-ISCTE), coordenei o já referido programa de estudo antropológico sobre Cultura da Violência Rodoviária em Portugal, resultado de um protocolo ISCTE ? Direcção-Geral de Viação (2004-2008). No âmbito desta área de estudos, tenho coordenado a equipa portuguesa do também já mencionado programa bilateral de Estudo operacional de fluxos pedonais em Centros Urbanos na Península Ibérica, (Programa de I&D da Universidad de Barcelona e do Instituto Politectnico de Cataluña financiado pelo Ministerio de Educación y Ciência). Fui, nesta qualidade, nomeado pelo Ministro da Educação, Ciência e Tecnologia, delegado nacional da Acção COST 358 da Fundação Europeia de Ciência, que iniciou os seus trabalhos em 2006. Sou ainda o coordenador de investigação e de estágios do Serviço de voluntários europeus da Associação de Cidadãos Auto-Mobilizados, nos seus programas de estudo sobre violência rodoviária e de circulação pedonal em meio urbano. Para além das minhas funções administrativas no quadro do ensino e investigação universitárias, pertenço aos corpos administrativos de duas Sociedades de reputação secular: a SGL e a Hakluyt Society. Na primeira, ocupo cargos directivos desde 1998, sendo actualmente presidente da SPEP-SGL, membro da Comissão Africana, e membro por inerência da comissão redactorial do Boletim da Sociedade de Geografia; na segunda, integro desde 1997 o painel dos seus representantes internacionais na qualidade de representante desta Sociedade em Portugal. No que respeita aos cargos de administração de programas e colecções de publicação periódica e não periódica, sou membro das comissões redactoriais do já referido Boletim..., dos Cadernos de Estudos Africanos, dos Trabalhos de Antropologia e Etnologia da Sociedade de Antropologia e Etnologia (Universidade do Porto), e da Revista de Antropología Social da Universidade Complutense de Madrid. Fundei e participo na comissão editorial da colecção African Vistas da Kingston Publishing, de Oxford, coordenei a colecção Antropológica Avulsa do DepANT-ISCTE/Colibri, e coordeno desde 1997 a colecção Sete Estrelo da Assírio & Alvim Editores. Na Associação de Cidadãos Auto-Mobilizados, dirijo a colecção de monografias Riscos no Espaço Público. No tocante à administração de programas de congressos e colóquios, para além da coordenação de diversos destes eventos, nas áreas dos estudos etíopes, africanos, do risco e trauma, e do património, pertenço às Comissões Consultivas das European Conferences in African Studies, por inerência de funções na direcção do AEGIS, das International Conferences on the History of Ethiopian Art, sou membro da Standard Conference of Library Material in Africana (SCOLMA) e do já mencionado ELIAS. Sou ainda membro da Comissão Consultiva das Thematic Conferences in War and Violent Conflicts in Africa, do AEGIS, e membro da Comissão Organizadora da 14ª International Conference Walk21. Finalmente, desde a minha eleição em 2008 como membro da direcção da European Federation of Road Victims, uma federação com assento permanente no Conselho Europeu de Segurança Rodoviária e com estatuto consultivo junto da ONU e da Organização Mundial de Saúde, sou o coordenador da rede internacional Internatioonal Coalition Against Road Trauma, e membro da comissão instaladora da World Federation of Road Victims, iniciativa patrocinada pela Organização 5 Mundial de Saúde. (Abril de 2009) Áreas de Investigação Estudos Africanos African Studies Antropologia do Simbólico e da Cognição Antropology of the Symbolic and Cognition Estudos do Património Heritage Studies Etiópia e Corno de África Ethiopia and Horn of Africa Qualificações Académicas Universidade/Instituição Tipo Curso Período ISCTE-IUL - Instituto Superior Ciências Trabalho e da Empresa Doutoramento Antropologia 1995 Faculdade de Ciências Sociais e Humanas -UNL Mestrado Estudos Literários Comparados 1987 Faculdade de Ciências Sociais e Humanas -UNL Licenciatura Antropologia 1982 Unidades Curriculares Lecionadas (no ano lectivo corrente) Nome da Unidade Curricular Coordenador Ciência, Sociedade e Cultura Sim Introdução à Antropologia Não Crise e Catástrofe - Leituras Antropológicas Sim Relações Europa-África Sim Conflitos, Peace-Building e Regulação Internacional Sim Símbolos: Significados Culturais Sim Para Cá da Fronteira: Respostas Europeias Questões Contemporâneas da Migração Sim 6 Orientações • Teses de Doutoramento - Em curso 1 Tipo de Orientação Nome do Estudante Tópico Língua Estado Instituição Orientador Carlos Mendes Usos políticos da investigação ambiental em áreas protegidas Portugu ês Em curso ISCTE-IUL - Terminadas 1 Tipo de Orientaçã o Nome do Estudante Tópico Língua Instituição Ano de Conclusão Orientador Rodolfo Soares Flanando por Addis Abeba: renovação urbana e mobilidade na capital etíope Português ISCTE-IUL 2013 • Dissertações de Mestrado - Em curso 1 Tipo de Orientação Nome do Estudante Tópico Língua Estado Instituição Orientador Telma Inês Ferreira Figueiredo Humoristicamente correto: usos da liberdade de expressão na produção humorística -- Em curso ISCTE-IUL Total de Citações Web of Science® 0 Scopus 1 Publicações • Revistas Científicas - Artigo em revista científica 1 Azevedo, A. & Ramos, M. (2016). Drawing close: on visual engagements in fieldwork, drawing workshops and the anthropological imagination. Visual Ethnography. 5 (1), 135-160 7 2 Ramos, M. (2015). Stop the academic world, I wanna get off in the Quai de Branly. Of sketchbooks, museums and anthropology. Cadernos de Arte e Antropologia. 4 (2), 141-178 3 Ramos, M. & Carvalho, I. (2005). Ambiguous Legitimacy: the Legend of the Queen of Sheba in Popular Ethiopian Painting. Annales d'Éthiopie. 21 (1), 85-92 4 5 Ramos, M. (1997). O pensamento sizígio: confronto, combinação e transformação nos bestiários medievais. Etnográfica. 1 (1), 97-112 Ramos, M. (1997). Origen y evolución de una imagen Cristo-mimética: el Preste Juan en el tiempo y el espacio de las ideas cosmológicas europeas. Politica y Sociedad. 25, 37-43 • Livros e Capítulos de Livros - Autor de livro 1 Ramos, M. (2012). Pedro Páez’s History of Ethiopia: On exploration, refutation and censors - 2011 Annual Lecture of the Hakluyt Society. London. Hakluyt Society. 2 Ramos, M. (2012). Pedro Paezs History of Ethiopia: On exploration, refutation and censorship. London. Hakluyt Society. 3 Ramos, M. (2011). Pedro Páez's History of Ethiopia: On Exploration, Refutation and Censorship. London. Hakluyt Society. - Editor de livro 1 Ramos, M., Anaïs Wion, Sissay Sihale, Jonathan Le Pechon & Simon Hardy (2014). Ethiopian City Guides : Gondar. Adis Abeba. Shama Books / CFEE. 2 Ramos, M., Manuel João Magalhães & Carlos Mendes (2014). Arrábida, Parque Natural. Esboço Localográfico. Lisboa. CEI-IUL. 3 Ramos, M., Manuel João Magalhães & Mendes, C. (2014). Ria Formosa, Parque Natural. Fragmentos de Interoralidade Algarvia. Lisboa. CEI-IUL. 4 Ramos, M. & Boavida, I. (2013). Ethiopia and the Creation of OAU: a Portuguese Interlude (1959). Lisbon. Center of African Studies (CEA)/ISCTE-IUL, University Institute of Lisbon. 5 Ramos, M. & Engel, U. (2013). African Dynamics in a Multipolar World. Leiden. Brill. 6 Ramos, M. (2013). African Dynamics in a Multipolar World. Leiden. Brill. 7 Ramos, M. (2013). African Dynamics in a Multipolar World. 8 Ramos, M. (2011). Pedro Páez's History of Ethiopia, 1622. London. Hakluyt Society. 9 Ramos, M., Pennec, H. & Boavida, I. (2011). Pedro Páez's History pof Ethiopia, Volume 2. London. Hakluyt Society. 10 Ramos, M. (2011). Risco e Trauma Rodoviários em Portugal. Lisboa. ACA-M. 8 11 Ramos, M., Pennec, H. & Boavida, I. (2011). Pedro Páez's History of Ethiopia, volume 1. London. Hakluyt Society. 12 Medeiros, A. & Ramos, M. (2009). Memória e Artifício. A matéria do património. Lisboa. Sociedade de Geografia de Lisboa. 13 Ramos, M. (2003). Estrada viva? Aspectos da motorização na sociedade portuguesa. Lisboa. Assírio & Alvim. - Capítulo de livro 1 Ramos, M. (2015). Split coffee: The tipping point. In Isabel Boavida (Ed.), Catalogue of Ethiopia & Portugal, 1954-2014 - 60 Years of a Five Centuries Old Relationship. Etiópia: Instituto Camões - Embaixada Portuguesa na Etiópia. 2 Ramos, M. (2014). Viagem a Nova Iorque (EUA) com passagem pela Índia. In Eduardo Salviza (Ed.), Diários de Viagem 2: Desenhadores-Viajantes. (pp. 239-245). Lisboa: Quimera. 3 Ramos, M. (2013). From Beleaguered fortresses to belligerent cities. In State and Societal Challenges in the Horn of Africa: Conflict and Processes of State Formation, Reconfiguration and Disintegration. Lisbon, University Institute of Lisbon, Centre of African Studies. (pp. 14-31). Lisbon: CEA-IUL. 4 Ramos, M. (2013). From beleaguered fortresses to belligerent cities. In Alexandra Magnólia Dias (Ed.), State and Societal Challenges in the Horn of Africa: Conflict and processes of state formation, reconfiguration and disintegration. (pp. 14-31). Lisbon: Center of African Studies (CEA)/ISCTE-IUL, University Institute of Lisbon. 5 Ramos, M. (2011). Amhara Oral Traditions- The Urgency of Rescuing a Cultural Heritage. 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Introductory Speech - Collective Mobilisations in Africa and the Indian Ocean. P127 Collective Mobilisations in Africa and the Indian Ocean (CRG Africa in the Indian Ocean panel) - 6th European Conference of African Studies. 21 Ramos, M. (2015). Le prêtre Jean et la présence portugaise en Éthiopie - Le mythe du Prêtre Jean et les visions ibériques de l'Éthiopie. XVIIe Journee d’Etudes Coptes. 22 Ramos, M. & Pennec, H. (2015). "La colle ne prend pas toujours” entre l’archéologie, l’histoire et l’anthropologie à Gondar (Ethiopie) ». P22 (Re)Opening Dialogue. African Archaeology and History (6th-18th c.): Heritages, Practices and New Perspectives - 6th European Conference of Africa Studies. 23 Ramos, M. (2015). Introductory Speech - Justice and the Post Crash Response. Justice and the Post Crash Response - Side event of the 2nd High-Level Conference on Road Safety - Brasilia. 24 Ramos, M. (2015). Middle Eastern Meddling in the Horn of Africa. 5th Eurasia Peace Studies Conference. 25 Ramos, M. (2015). Práticas alternativas à prisão: o caso do crime rodoviário. Seminário - Alternativas às Prisões em Portugal - CIES. 26 Ramos, M. (2015). Walkability and sustainable mobility in urban areas. Seminar Technical university of Gujarat - service students centre - seminar - project rehabilitation of Jamalpur Market. 27 Ramos, M. (2015). Walking in Ahmedabad. Paydayatricks - Pedestrians in Ahmedabad. 28 Ramos, M. (2015). Introductory Speech - Fluid Networks and Hegemonic Powers in the Western Indian Ocean. 2nd AEGIS Thematic Conference on African and the Indian Ocean. 29 Ramos, M. (2015). Gujaratis in Gondar: revisiting Ethiopian-Indian historical relations. International Seminar ETHIOPIA & INDIAN OCEAN NETWORKS | January 16 | 9am-4pm | Eshetu Chole Hall. 30 Ramos, M. (2015). Gujaratis in 17th century Gondar (Ethiopia). Maritime Gujarat and the Western Indian Ocean Cultural Routes Through Time IIT Gandhinagar, January 19, 2015. 31 Ramos, M. (2014). La colle de prend pas toujours - entre l'archéologie, l'histoire et l'anthropologie à Gondar, Éthiopie. Séminaire de l'IMAF - Aix. 32 Ramos, M. (2014). Novas perspectivas para o ensino online no âmbito dos estudos sobre "segurança rodoviária". Seminário de lançamento do Curso de Sobrevivência Rodoviária. 33 Ramos, M. (2014). O excepcionalismo da historiografia etíope. 9º Congresso Ibérico de Estudos Africanos. 11 34 Ramos, M. (2014). Um país de (condutores) bêbados: origens e tendências. 6º Congresso Nacional de Alcoologia e 22ªs Jornadas da Sociedade Portuguesa de Alcoologia. 35 Ramos, M. (2014). What’s so special about Ethiopian politics?. 9º Congresso Ibérico de Estudos Africanos. 36 Ramos, M. (2014). Prester John of the Indies: an ancient source of European worldviews. IIT Gandhinagar Faculty Talk. 37 Ramos, M. (2014). For your eyes only. No limite do (im)possivel - Encontros da Arrábida. 38 Ramos, M. (2014). The role of victims in post-crash investigation. 17th UNRSC Meeting - Workgroup 4: postcrash investigation in the evalutation of the Decade of Global Action for Road Safety, Geneva, 14 March, 2013. 39 Ramos, M. (2013). Conflicts in Ethiopia since the 17th century: Scales and discourses. State and Societal Challenges in the Horn of Africa. 40 Ramos, M. (2013). A experiência dos estudos africanos em Portugal. II Jornada de Estudos Africanos da Universidade Federal de Minas Gerais - Belo Horizonte. 41 Ramos, M. (2013). A monitorização dos processos de secessão e de falência do Estado em África. Conferência Internacional IDN - Prevenção e resolução de conflitos em África - 10 Outubro 2011. 42 Ramos, M. (2013). Urbangrab: The death of a great Ethiopian city or how an ancient Ethiopian capital is becoming an American Suburb. "Who do streets belong to? Urban transformation and mobility dynamics in Africa. 43 Ramos, M. 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Pedro Páez' ethnography of Northern Ethiopia: a pre-colonial missionary entanglement. Painel 221, SIEF2011: People make places Lisbon, 17/04/2011. 60 Ramos, M. (2011). El Centro Cultural de Belem, el precio de un OVNI caido al borde del Tejo. LIMEN Conferència GRECS-ICA - Manuel Joao Ramos (ISCTE-IUL, Lisboa). 61 Ramos, M. (2011). O património é um roubo intangível. Ciclo de Conferências sobre Património, organizado pela Associação Portuguesa dos Amigos dos Castelos, 20 de Junho. 62 Ramos, M. (2011). Participação cívica na educação para a cidadania e segurança rodoviárias. Seminário Sustentabilidade nas Deslocações Casa-Escola. Instituto Politécnico de Castelo Branco. 63 Ramos, M. (2011). Sementes e civilização - o t'ef na cultura etíope. Ciclo de debates: Sementes, valor capital. MUDE, 3 Março 2011. 64 Ramos, M. (2011). Urban Ethnography: Pedestrians and cars in Portuguese urban centers. 2nd International Sympolsium of Urban Sketchers, Fac. Belas ARtes, Lisboa, 23-25 Julho 2011. 65 Ramos, M. (2011). O 55º estado-membro da União Africana: Um epifenómeno ou efeito-cascata?. 4ª Edição de Os Dias do Desenvolvimento, org. IPAD, ISCSP, 5 Maio 2011. • Outras Publicações - Entrada/Posfácio/Prefácio 1 Ramos, M. (2016). Rehabilitation and Integration. Post-crash response: Supporting those affected by road traffic crashes. - Artigo sem avaliação científica 13 1 Ramos, M. (2016). International Workshop on Documentation and Preservation of Ethiopian Cultural and Art Heritage of the Haddis Alemayehu Cultural and Research Institute, 19 May 2012, Debre Markos University – an Illustrated Conference Report. ITYOPIS – Northeast African Journal of Social Sciences and Humanities (NEAJ). 2, 155-159 - Relatório anual de projecto internacional 1 Ramos, M. (2014). Final report of the Erasmus IP Europe-Africa Relations - Borders and Border-crossings in and out of Africa. - Relatório anual local de projecto internacional 1 Ramos, M. & Delgado, M. (2013). Informe final del Proyecto FLUXUS - Estudio comparado de apropiaciones del espacio publico en centros urbanos de tres ciudades africanas. - Relatório anual de projecto nacional 1 Ramos, M. (2013). Relatório de Progresso Anual da Equipa de Antropologia no Âmbito do Projecto Arquitecturas do Mar - PTDC/AUR-AQI/113587/2009. 2 Ramos, M., Mendes, C. & Reis, R. (2012). Activities Report of the Anthropology Team - Sea Architectures Project. 3 Ramos, M. & Mendes, C. (2011). Relatório de Actividades Anual - Projecto Arquitecturas do Mar - Equipa de Antropologia. - Relatório final de projecto nacional 1 Ramos, M., Manuel João Magalhães, Mendes, C. & Reis, R. (2014). Relatório final da equipa de antropologia Projecto Arquitecturas do Mar (FCT). - Relatório de coordenação de bolseiro 1 Ramos, M. (2014). Relatório final de coordenação da BI Rita Marcelino Reis - Projecto Arquitecturas do Mar . 2 Ramos, M. (2013). Relatório de Progresso da Investigação da Bolseira Rita Marcelino Reis no âmbito do Prjecto Arquitecturas do Mar - PTDC/AUR-AQI/113587/2009. 3 Ramos, M. (2012). Relatório de actividades da Bolseira Rita Reis no âmbito do projecto Arquitecturas do Mar. - Recensão de obra em revista 1 Ramos, M. (2014). Ensinando antropólogos a desenhar: uma experiência didática e de pesquisa. Cadernos de Arte e Antropologia. 3 (2), 23-46 - Outras publicações 14 1 Ramos, M. (2016). Lisbon: in the best of all possible worlds. EyeMag. 1 (11), 135-137 2 Ramos, M. & Soares, R. (2008). Espírito de Missão (Apresentação). Cadernos de Estudos Africanos. 15, 9-12 Cargos de Gestão Académica Director do Seminário de Especialização em Para Cá da Fronteira: Respostas Europeias Questões Contemporâneas da Migração (2017 - 2018) Organização/Coordenação de Eventos Tipo de Organização/Coordenação Título do Evento Entidade Organizadora Ano Membro de comissão organizadora de curso livre/escola de verão Curso online de Sobrevivência Rodoviária ACA-M, com patrocínio da DGS 2013 Coordenação geral de evento científico (com comissão científica) fora do ISCTE-IUL 5th European Conference of African Studies, Lisbon ISCTE-IUL, 27-29 July 2013 2013 Membro de comissão organizadora de evento científico The Road to Perdition - Panel 95 of the 5th European Conference of African Studies, Lisbon ISCTE-IUL 2013 Membro de comissão organizadora de evento científico Pirates, preachers and politics: Security, religion and networks along the African Indian Ocean coas 2013 Membro de comissão organizadora de evento científico 3rd Global Conference of NGOs on Road Safety - World Heath Organization, Antalya, 4-5 Aprilya 2013 Membro de comissão organizadora de evento científico Inernational Roundtable Ethiopia vs Egipt: conflict over the Nile, CEI-IUL and IMVF. Lisbon, 10 Sept 2013 Membro de comissão organizadora de curso livre/escola de verão AEGIS - Cortona Post-Graduate Summer School - African Dynamics in a Global World Membro de comissão científica de evento científico Cortona Summer School - African Dynamics in the Global World 2012 Membro de comissão científica de evento científico 5th European Conference of African Studies 2012 Coordenação geral de evento científico (com comissão científica) fora do ISCTE-IUL 5th European Conference of African Studies 2012 Membro de comissão organizadora de evento científico 5th European Conference of African Studies 2012 Istituto Universitario Orientale Dipt di studi e ricerche su Africa e Paesi Arabi Università l'Ori 2012 15 Membro de comissão organizadora de curso livre/escola de verão Oficina de formação Ruas Seguras Percepção de risco rodoviário na educação para a cidadania para a ACA-M, Centro de Formação Prof. João Soares, Programa Ambiente FCGulbenkian 2011 Membro de comissão organizadora de evento científico Painel Engaging African Seas - 4th European Conference of African Studies, Upsala 2011 Membro de comissão organizadora de evento científico Fluxus - Conference on Social Appropriations and Usage Conflicts in African Cities ISCTEIUL, 14-15 2011 Membro de comissão organizadora de evento científico Colóquio Ruas Seguras: Cidadania Rodoviaria e Mobilidade Sustentavel na Educacao Escolar Data: 15 d 2011 Membro de comissão organizadora de evento científico TRAUMA E DIREITO 18 de Novembro de 2011 Universidade Portucalense 2011 Membro de comissão científica de evento científico Conferência IDN - Prevenção e resolução de conflitos em África - 10 Outubro 2011 2011 Membro de comissão científica de evento científico 2nd International Symposium Urban Sketchers - Coordenação do Workshop Urban Ethnography 2011 Coordenação geral de evento científico (com comissão científica) fora do ISCTE-IUL 5th European Conference of African Studies, Lisbon 2013 2011 16