23 de setembro de 2016 – sexta-feira – às 15:00 h

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TEMAS LIVRES – Apresentação Pôster
23 de setembro de 2016 – sexta-feira – às 15:00 h
01
ASSOCIAÇÃO ENTRE HPV E TUMOR DE BUSCHKE LOWENSTEIN EM PACIENTE
DO SEXO MASCULINO: RELATO DE CASO
Autores: Henrique Oliveira Laranjeira; Ilane Covre Sagrillo; Raphael Franzini dos Santos,
Dr. João Carlos Nepomuceno Gonçalves, Dr. Gustavo Alex Condi.
Instituição: Centro Universitário do Espírito Santo – UNESC / Hospital e Maternidade
São José
INTRODUÇÃO: O condiloma gigante ou tumor Buschke Lowenstein, é uma neoplasia
rara representada por células epiteliais virais benignas características de doenças
sexualmente transmissíveis, que, em casos raros, podem malignizar. Trata-se de um
carcinoma verrucoso anogenital, associado ao Vírus do Papiloma Humano (HPV),
destacando-se, entre estes, o sorotipo 6 e 11. O tratamento mais eficaz é a ressecção
cirúrgica radical para prevenir a reincidência e transformação maligna. OBJETIVOS:
Descrever e documentar um caso de condiloma acuminado gigante ou tumor de BuschkeLowenstein. MÉTODOS: Paciente NSC, masculino de 52 anos, possuindo lesões
vegetantes com aproximadamente 10 anos de evolução, que se estendem a partir da
região anal, perianal e escroto. Apresentou episódios esporádicos de sangramento local,
negando hematoquezia, tenesmo, alterações dos hábitos intestinais e perda ponderal de
peso. Foi realizado ressonância magnética de pelve que evidenciou volumosa lesão
expansiva com realce heterogêneo localizado em canal anal havendo contato com o
complexo esfincteriano interno e externo, medindo cerca de 8,5 cm. O paciente foi
submetido a colonoscopia, na qual foi evidenciada diverticulose colônica não complicada
e volumosa tumoraçâo anal e perianal. RESULTADOS: Paciente foi submetido a extensa
ressecção da lesão e amputação abdomino-perineal do reto. A peça cirúrgica apresentou
histopatológico característico de Carcinoma Verrucoso com diferenciação Basalóide.
CONCLUSÃO: O tumor de Buschke-Lowenstein é um gigante condiloma mais
frequentemente apresentado em homens, de comportamento benignos, cujas lesões
clínicas são maiores do que 10 cm, de modo que o tratamento de escolha deve ser
sempre cirúrgico.
PALAVRAS-CHAVE: Condiloma Acuminado Gigante; Carcinoma Verrucoso; Tumor de
Buschke-Lowenstein
02.
CONTRACEPTIVOS ORAIS E EVENTOS TROMBÓTICOS CEREBRAIS: RELATO DE
DOIS CASOS E REVISÃO
Autores: Nara Regina Batista Barros, Rita de Cassia Barros Lima, Francisco de Sousa
Barros Junior, Evanildes Barros Muniz, Maria Augusta Ribeiro Mattedi , Wanderson dos
Santos Gonçalves
Instituição: Centro Universitário do Espírito Santo – UNESC
INTRODUÇÃO: A contracepção hormonal oral é o método mais utilizado pela população
feminina brasileira para prevenção de gestações não planejadas. O episódio trombótico
ocorre quando há uma alteração do parâmetro hemostático preditivo a mecanismos que
permitem o funcionamento adequado da circulação. OBJETIVO: Descrever os casos de
uma associação entre o uso de contraceptivos orais e a presença confirmatória de
trombose venosa e arterial. MÉTODOS: Trata-se de uma pesquisa documental
retrospectiva, de dois relatos de caso. RELATO DE CASO: 1)Paciente, 22 anos,
feminino, residente em Teresina-PI, relata cefaleia frontal esquerda intensa, de caráter
pulsátil e associada a náuseas, que não melhorava com o anti-inflamatório. Iniciou o uso
de anticoncepcional há seis meses. Foi realizado RNM de encéfalo arterial e venoso,
onde diagnosticou trombose em seio sigmoide, transverso e porção cranial da veia jugular
interna esquerda. Encaminhada para internação em hospital e uso de anticoagulante,
Enoxaparina e no dia seguinte, foi medicada com Varfarina. 2) Paciente, 21 anos,
feminino, residente em Teresina-PI, relata parestesia em lado direito iniciada em membro
inferior, progredindo para membro superior de forma súbita. Refere uso de
anticoncepcional há um ano. Efetuou RNM de crânio que diagnosticou trombose em
artéria cerebral media, resultando em acidente vascular encefálico isquêmico. Devido ao
diagnostico tardio, não foi realizado trombolítico, iniciando apenas Enoxaparina, Varfarina
e tratamento de reabilitação. CONCLUSÃO: Após exclusão de trombofilias, colagenoses
e embolia paradoxal por exames laboratoriais e de imagem, acredita-se que a
contracepção oral predispôs a ocorrência dos eventos trombóticos.
Palavras-Chave: Anticoncepcional Oral, Trombose encefálica.
03.
GESTANTES PORTADORAS DE SÍFILIS ALÉRGICAS À PENICILINA: OPÇÕES DE
TRATAMENTO E COMPLICAÇÕES DIANTE DA CONDUTA MAL SUCEDIDA
Autores: Caroline Silva Soalheiro Xavier, Marcela Muniz Coelho Lima, Mônica Fonseca
Coelho
Instituição: Centro Universitário do Espírito Santo – UNESC
INTRODUÇÃO: A sífilis é uma doença infecto-contagiosa causada pela bactéria
Treponema pallidum. Apresenta transmissão sexual, vertical, parenteral ou contato direto
com o sangue contaminado. De acordo com o Ministério da Saúde, seu tratamento de
primeira escolha para gestantes é a Penicilina G Benzatina, com doses adequadas às
fases de apresentação da doença. Grávidas alérgicas a este medicamento e portadoras
de sífilis devem ser submetidas à dessensibilização ou receber tratamento com outro
esquema antibiótico, como o Estearato de eritromicina, a fim de evitar complicações como
a anafilaxia, reação de jarisch herxheimer (RJH), parto precoce e sofrimento fetal.
OBJETIVO: Discutir a conduta adequada à gestante com sífilis e alérgica a penicilina,
com enfoque nas possíveis conseqüências frente à conduta mal sucedida. MÉTODOS:
Revisão de literatura na base de dados Pubmed/Medline, LILACS, Scielo e ScienceDirect
com artigos científicos publicados entre 2011-2016 e o Manual do Ministério da saúde.
RESULTADOS: Gestantes alérgicas à penicilina devem ser submetidas à
dessensibilização ou receber tratamento com outro esquema de antibiótico. Caso a
conduta seja inadequada, sérias complicações serão encontradas para com a gestante e
o feto. CONCLUSÃO: A Sífilis é uma patologia infecciosa que possui diversos meios de
transmissão e tem formas de tratamento já instituídas, entretanto determinados pacientes
podem ser alérgicos a esses. No que se refere às gestantes alérgicas, cabe utilizar o
tratamento de segunda escolha ou realizar a dessensibilização que a possibilite utilizar a
penicilina para assim evitar graves complicações para a mãe e feto.
PALAVRAS-CHAVE: Sífilis; Penicilina; Alergia; Tratamento; Gestantes.
04.
DIAGNOSTICO PERINATAL DE DISPLASIA TANATOFÓRICA- UM RELATO DE CASO
Autores: Dalila Vieira Pinheiro; Guadalupe Gomes Carneiro Machado; Kely Pessini
Penna Forte; Matheus Alberto Nunes Lopes; Rafael Nascimento Gonçalves; Vinicius
Brandao de Souza.
Instituição: Centro Universitário do Espirito Santo e Hospital Maternidade São José.
INTRODUÇÃO: A Displasia tanatofórica representa um espectro de alta letalidade das
condrodisplasias esqueléticas, com uma prevalência de 0,24-0,69/ 10.000 nascimentos. É
uma herança autossômica dominante, sendo caracterizada por micromelia severa e
macrocrania, dentre outros achados radiológicos e ultrassonográficos. Devido a hipoplasia
pulmonar que estes pacientes possuem, a maioria evolui com óbito nas primeiras horas
de vida devido a insuficiência respiratória aguda e, eventuais casos relatados na literatura
com sobrevida superior a um ano, foram atingidos às custas de um suporte ventilatório
precoce. OBJETIVO: O objetivo deste trabalho é o relato de uma paciente de 16 anos,
com gestação de 29 semanas de um feto com displasia tanatofórica, que evoluiu com
trabalho de parto prematuro e óbito fetal por insuficiência respiratória. MÉTODOS:
Revisão de literatura nas bases de dados SCIELO, LILACS, UP TO DATE e revisão de
prontuário. RESULTADOS: Paciente foi internada no Hospital Maternidade São Jose em
Trabalho de Parto prematuro, com aspecto ultrassonográfico de malformações
compatíveis com gestação tanatofórica. Feto evoluiu com insuficiência respiratória aguda
logo após nascimento, necessitando de suporte intensivo. Após algumas horas, evoluiu
para óbito. CONCLUSÃO: A displasia tanatofórica é uma anormalidade congênita com
alta mortalidade neonatal e seu diagnóstico intrautero deve ser bem definido para poder
diferenciar de outras displasias esqueléticas de bom prognostico, resultando em uma
abordagem adequada.
PALAVRAS CHAVE: Displasias esqueléticas; Displasia Tanatofórica; Diagnostico
perinatal; Ultrassom.
05.
CORIOCARCINOMA METASTÁTICO ESTÁDIO III: RELATO DE CASO
Autores: Rodolfo Costa Sylvestre, Mariana Santana Lima, Mayara Almeida Santos Luz,
Priscila Castelo Branco Guaitolini, KelyPessini Penna Forte, Carlos Campagnaro Martins
dos Santo
Instituição: Hospital Maternidade São José - HMSJ
INTRODUÇÃO: Doença trofoblástica gestacional (DTG) é uma desordem causada por
proliferação anormal do trofoblasto na gestação. Manifesta-se com formas benignas (mola
hidatiforme) e malignas (mola invasiva, tumor trofoblástico de sítio placentário, tumor
trofoblásticoepitelióide e coriocarcinoma). OBJETIVO: Relatar o caso de umapaciente
com coriocarcinoma metastático estádio III,uma complicação obstétrica grave e incomum
após gestação a termo. MÉTODO: Estudo descritivo de relato de caso. RESULTADOS:
JFLV, 23 anos, branca, GIVPIIIAI, apresentando sangramento vaginal, tosse com
expectoração hemoptoica e perda ponderal. Nos exames complementares apresentou
ultrassonografia transvaginal com endométrio espessado e heterogêneo,gonadotrofina
coriônica humana fração beta (b-hCG): 50.242,5 mUI/ml etomografia computadorizada de
tórax com múltiplas lesões nodulares.Na histeroscopia cirúrgica endométrio encontrava-se
heterogêneo, de aspecto tumoral. Laudo histopatológico: coriocarcioma. Tratada com
quimioterapia,tendo b-hCG negativado em 10 semanas. DISCUSSÃO: O coriocarcinoma
é agressivo e altamente metastático; sua incidência é baixa e 50% dos casos ocorrem
após mola hidatiforme, 25% após gravidez normal e 25% após aborto espontâneo ou
gravidez ectópica. A apresentação clínica é variável, em geral útero aumentado para a
idade gestacional, sangramento vaginal, sintomas respiratórios devido metástases
pulmonares e sintomas gastrointestinais. CONCLUSÃO: Até 1969, o coriocarcinoma
metastático apresentava uma mortalidade elevada, enquanto nos dias atuais a taxa de
cura é de 90% dos casos, geralmente mantendo a função reprodutiva. Essa mudança só
ocorreudevidoo diagnóstico precoce feito com a utilização da b-hCG e exames de imagem
para avaliação da presença de metástases e estadiamento, além de quimioterapia eficaz.
PALAVRAS-CHAVE: Doença Trofoblástica Gestacional; Coriocarcinoma; Complicação
Obstétrica.
06.
CÂNCER DE ENDOMÉTRIO: RASTREIO EM PACIENTES ASSINTOMÁTICAS
Autores: Marcela Muniz Coelho Lima, Caroline Silva Soalheiro Xavier, Mônica Fonseca
Coelho
Instituição: Centro Universitário do Espirito Santo-UNESC
INTRODUÇÃO: O câncer do endométrio é o terceiro tumor ginecológico mais frequente
no Brasil e pode acometer mulheres em qualquer idade, sendo encontrado principalmente
a partir dos 50 anos. Vários fatores de risco predispõem a patologia, como a menarca
precoce e menopausa tardia, Terapia de Reposição Estrogênica não associada à
progestágenos, obesidade, uso de tamoxifeno, e Síndrome de Lynch II. Os sintomas mais
frequentes são sangramento e corrimento vaginal, porém existem pacientes
assintomáticas, cujo diagnóstico é feito através de colpocitologias ou ultra-som casuais ou
exame histológico de útero removido cirurgicamente para outras indicações. OBJETIVO:
Discutir a necessidade ou não do rastreio do câncer de endométrio, em mulheres
assintomáticas que possuem fatores de risco relevantes. MÉTODO: Revisão sistemática
de literatura na base de dados Pubmed/Medline, Scielo e LILACS com artigos científicos
publicados entre 2009-2016. RESULTADO: Rastrear pacientes assintomáticas não possui
boa relação custo-efetividade devido à falta de exame de alta eficácia e por não alterar o
prognóstico. Os resultados encontrados foram opostos ao que se pretendia provar com o
trabalho. CONCLUSÃO: O câncer de endométrio atinge principalmente mulheres a partir
da quinta e sexta década de vida, possui diversos fatores de risco relacionados, evolução
lenta e normalmente manifestações clássicas. Mulheres com a patologia e assintomáticas
são raras, então não é indicado o rastreio, pois ainda não se tem um método com alta
especificidade que justifique a intervenção, e o prognostico não é diferente das demais
pacientes.
PALAVRAS-CHAVE: câncer de endométrio; rastreio; fator de risco; mulheres
assintomáticas; diagnóstico;
07.
ADESÃO À VACINA DO PAPILOMA VÍRUS HUMANA (HPV) EM ESTUDANTES DO
SEXO FEMININO NA FAIXA ETÁRIA DE 9 A 13 ANOS DO MUNICÍPIO DE COLATINA
– ES
Autores: Leticia Rego Dalvi; Luciano Castiglioni Andriato; Vanilda Gimenez.
Instituição: Centro Universitário do Espírito Santo – UNESC
INTRODUÇÃO: A vacinação é um dos métodos para a prevenção do contágio do HPV
(papiloma vírus humano). Com o intuito de alcançar a imunização preconizada pelo
Ministério da Saúde, a equipe de professores do módulo Interagindo com a Comunidade
III e alunos do curso de Medicina do UNESC realizou a triagem vacinal em escolas. Foi
possível, então, discutir e avaliar motivos que podem influenciar a adesão à vacina.
OBJETIVO: Analisar e comparar a taxa de adesão à vacina contra o HPV entre escolas
do município de Colatina e as faixas etárias de quem foi vacinado, e relacionar fatores
que podem ou não interferir no consentimento da vacinação. MÉTODOS: Realizou-se
triagem, com termo de consentimento assinado pelos responsáveis; e administraram-se
vacinas nas meninas com idades variando entre 9 a 13 anos em duas escolas localizadas
no munícipio de Colatina – ES. Contabilizaram-se os resultados. RESULTADOS: Na
escola A, 83 meninas na faixa etária de 9 e 13 anos foram vacinadas. Na escola B, 30
meninas com a mesma idade foram vacinadas. Detectou-se que no total de 160 meninas
a serem vacinadas em ambas as escolas, apenas 113 passaram pelo procedimento.
CONCLUSÃO: Com base nos dados obtidos, tem-se que 29.37% das meninas não foram
vacinadas. Assim, é possível afirmar que existem alguns entraves que justificam a essa
parcialidade. Motivações culturais que envolvam a perspectiva e cosmovisão das famílias
em relação à sexualidade e desconhecimento acerca de riscos e prevenção do HPV são
fatores que afetam a aceitação da vacina.
PALAVRAS-CHAVE: HPV; vacina; Colatina.
08.
ABDOME AGUDO OBSTRUTIVO NO PUERPÉRIO PRECOCE
Autores: Marcela Tagliari Tubino, Alina de Carvalho Nora e Raul Amiti
Instituição: Centro Universitário do Espírito Santo – UNESC
Introdução: Abdome agudo é um termo geral para doenças abdominais agudas
acompanhadas principalmente por dor abdominal súbita. A origem ginecológica do
abdome agudo é representada por manifestações semelhantes, destacando dor
abdominal, de intensidade variável, podendo estar associada a condições clínicas locais e
gerais, oriundas de irritação peritoneal. Objetivos: Evidenciar que as diversas origens de
um abdome agudo e valorizar as queixas do paciente e exames complementares
disponíveis. Métodos: Este estudo foi realizado em um acompanhamento evolutivo do
relato em questão, demonstrando a associação clínica e diagnóstica do abdome agudo.
Resultados: Neste relato de caso, a sintomatologia era inespecífica, a dor difusa em
abdome, porém história prévia de parto normal levantou suspeita de provável patologia
ginecológica. Essas condições levaram a hipótese de doença inflamatória pélvica. No
entanto, os exames de imagem confirmaram patologia de origem abdominal e de caráter
obstrutivo. Conclusão: A emergência cirúrgica abdominal é particularmente perigosa
durante o puerpério. O paciente pode esperar dor abdominal considerável e por isso não
relatar sua queixa ao médico. Portanto, há uma importância de se reconhecer desvios de
um puerpério normal.
Palavras chaves: abdome; dor; ginecológica; puerpério.
09.
IMPORTÂNCIA
DIABETES.
DA
AVALIAÇÃO
OFTALMOLÓGICA
EM
GESTANTES
COM
Autores: Cinthia Rafaela Santos Assis Marcos, Cristiane Gondim Magalhães da Silva,
Daiany Melo Corrêa Vidigal, Eduardo Dimas Vidigal, Flávia Tavares Silva Dela Fuente
Araujo, Dr Gian Santos Pierozzi.
Instituição: Unesc-ES
INTRODUÇÃO: O diabetes gestacional é definido como uma alteração no metabolismo
dos carboidratos, que determina hiperglicemia, diagnosticada durante a gestação, que
pode ou não perpetuar após o parto. É o distúrbio metabólico mais prevalente durante a
gestação, provocada por defeitos na ação e/ou secreção de insulina, aumentando o risco
de complicações clínicas tanto para a mãe quanto para o feto. OBJETIVOS: Discutir a
importância da avaliação oftalmológica em gestantes portadoras de Diabetes. Avaliar o
conhecimento dos profissionais de saúde para a promoção e orientação da proteção
ocular em gestantes diabéticas. MÉTODOS: revisão sistemática de literatura científica na
Base da dados SCielo, PubMed, Lilacs, dos anos de 2008 a 2016. Palavras-chave:
diabetes mellitus, diabetes gestacional, retinopatia. RESULTADOS: Gestante diabética
tem risco maior de desenvolver alterações na microvasculatura oftálmica, como
retinopatia. A alteração vascular provoca extravasamento de fluido sanguíneo para a
retina, edema e perda da visão. Fatores de risco para deterioração da retina incluem a
qualidade do controle glicêmico, tempo do diagnóstico de diabetes e a presença
concomitante de hipertensão arterial. É consenso para o planejamento das grávidas
diabéticas acompanhamento por oftalmologista durante toda a gestação e realização do
exame de fundo de olho, Fundoscopia. CONCLUSÃO: A atenção oftalmológica deve
fazer parte do Pré Natal, tanto em gestantes diagnosticadas com Diabetes Gestacional,
como em pacientes que já tenham o Diabetes Mellitus preexistente antes da gestação,
afim de minimizar o risco de sequela pós parto ou perda grave da visão.
10.
TUMOR TRIQUILEMAL: RELATO DE CASO
Autores: Lays Dalmora Gomes, Letícia Fonseca Favarato, Carolini Pereira Schafer,
Fernanda Alencar e Rodrigo Fraga Olivieri
Instituição: Hospital Maternidade São José
INTRODUÇÃO: Carcinoma Triquilemal é uma neoplasia rara, com rara transformação
para malignidade, em decorrência de escassas metástases e baixa recidiva. Origina-se no
istmo do folículo capilar, cuja histologia é a ceratinização triquilemal, sem invasão da
camada granulosa. Acomete áreas de exposição solar e couro cabeludo. O diagnóstico é
anatomopatológico. OBJETIVOS: Descrever um relado de caso raro sobre carcinoma
trquilemal. MÉTODOS: As informações foram obtidas por revisão de prontuário e
literatura, métodos diagnósticos e terapêuticos aos quais o paciente foi submetido.
RESULTADOS: Paciente L.J.D.S, masculino, 38 anos, albino, agricultor, apresentou
lesão supraclavicular esquerda, de crescimento progressivo, dor e febre. Realizada
biópsia excisional da tumoração de 12 cm, com diagnóstico de carcinoma escamocelular.
Submetido a ressecção cirúrgica com diagnóstico de carcinoma triquilemal. A imunohistoquímica expressa citoceratina 5/6 e proteína p63 que favorecem a diferenciação
escamosa das células neoplásicas sendo as principais possibilidades carcinoma de
escamocelular e tumor maligno de anexo cutâneo. CONCLUSÃO O carcinoma triquilemal
se desenvolve a partir de focos de proliferação epitelial decorrente de fatores como
trauma e inflamação crônica. Apesar de alta atipia celular, tem baixo caráter maligno,
raras metástases e baixo grau de recidivas. É classificado nos grupos: benigno, baixo
grau de malignidade e lesões malignas de alto grau. Tumores de alto grau apresentam
elevada taxa de recorrência, atingem linfáticos e potencial para metástases à distância.
Nosso paciente é classificado como alto grau, devido acometimento linfático.
O tratamento primário é cirúrgico, com possibilidade de terapia adjuvante como a
radioterapia.
PALAVRAS-CHAVE: carcinoma, triquilemal, tumor, anexo cutIâneo
11.
TUMOR DESMOPLÁSICO DE PEQUENAS CÉLULAS REDONDAS: RELATO DE
CASO
Autores: Fernanda Alencar, Rodrigo Fraga Olivieri, Lays Dalmora Gomes, Letícia
Fonseca Favarato, Carolini Pereira Schafer.
Instituição: Hospital Maternidade São José (HMSJ)
INTRODUÇÃO: O tumor desmoplásico de pequenas células redondas é raro e agressivo,
afetando principalmente jovens do sexo masculino. É diagnóstico diferencial de outros
tipos de tumor de células redondas, baseado na clínica, imuno-histoquímica e
características citogenéticas. A manifestação clínica mais evidente é a distensão
abdominal e presença de massas palpáveis. OBJETIVO: Relatar o caso de um paciente
com tumor desmoplásico de pequenas células redondas durante internação no HMSJ.
MÉTODOS: As informações foram obtidas por revisão de prontuário e literatura, métodos
diagnósticos e terapêutico aos quais o paciente foi submetido. RESULTADOS: Paciente
do sexo masculino, 25 anos, com massa abdominal palpável em andar superior,
associado a icterícia súbita. Encaminhado ao serviço de oncologia do HMSJ para
investigação. Tomografia Computadorizada de abdome apresentava imagem de massa
hipodensa, com limites parcialmente definidos, em topografia de hipocôndrio esquerdo. A
biópsia da massa e posterior estudo de imuno-histoquímica evidenciou a expressão de
citoqueratina AE1-AE3 e desmina. Esse conjunto de achados, além da positividade de
WT-1 carboxi-terminal, favoreceu o diagnóstico. O paciente evoluiu com piora da dor
abdominal, constipação intestinal e acolia fecal. Após melhora dos sintomas, o paciente
recebeu alta com encaminhamento ao ambulatório de oncologia do HMSJ.
CONCLUSÃO: O tumor desmoplásico de pequenas células redondas é uma neoplasia
rara, apresenta expressão particular de marcadores epiteliais e mesenquimais, além de
demonstrar padrão específico da desmina e vimentina. O prognóstico é bastante
desfavorável e uma modalidade terapêutica necessita ser elucidada.
Palavras-chaves: tumor desmoplásico; massa abdominal; adulto jovem
12.
RELATO DE CASO DE MELANOMA CORÓIDE
Autores: Carolini Pereira Schafer, Camili Pereira Schafer, Lays Dalmora Gomes, Letícia
Fonseca Favarato, Fernanda Alencar e Rodrigo Fraga Olivieri
Instituição: Hospital Maternidade São José
INTRODUÇÃO: O Melanoma de coróide é o tumor mais comum ocular, tem maior
prevalência na sexta década de vida, sexo masculino e raça branca. O quadro clínico
pode ser assintomático até diminuição visual e dor ocular. O diagnóstico é realizado pela
fundoscopia e confirmado com ultrassonografia ocular. O tratamento é controverso e deve
ser considerado o tamanho do tumor e metástase. OBJETIVO: Descrever um relado de
caso sobre o melanoma coróide e a tratamento disponível. MÉTODOS: As informações
foram obtidas por revisão de prontuário, entrevista com o paciente, registro de métodos
diagnósticos e terapêuticos e revisão de literatura. RESULTADO: Paciente CPC,
masculino, 36 anos, compareceu ao oftalmologista há 3 anos com alteração súbita visual
(metamorfopsia) em olho esquerdo. Solicitado mapeamento de retina e visualizado lesão
tumoral sólida cupuliforme nasal e área de descolamento plano temporal inferior e
ecografia complementar com massa em coróide medindo 8.7 mm e 14.5mm de base
sugestiva de melanoma de coróide. Encaminhado ao ambulatório de oncologia, com
ausência de metástase e iniciado tratamento com Braquiterapia com iodo-125. Após 2
anos, apresentou piora da acuidade visual e diagnosticado hemorragia ocular confirmado
por retinografia. Indicado tratamento com Ramixumabe em olho esquerdo durante 3
meses e atualmente em tratamento com Aflibercept. Apresentando acuidade visual em
olho esquerdo 20/400 e exames com ausência de metástase. CONCLUSÃO: Concluímos
que, diante disso, não é necessária a realização de biópsia no melanoma coróide, porém,
ainda é controverso a indicação do melhor tratamento: enucleação ou braquiterapia.
PALAVRAS-CHAVE: melanoma de coróide, neoplasia coróide/diagnóstico, braquiterapia.
13.
RECONSTRUÇÃO DA PAREDE TORÁCICA COM TELA DE POLIPROPILENO APÓS
TORACECTOMIA EM PACIENTE ONCOLÓGICO: RELATO DE CASO.
Autores: Claudino Borges de Luna, Elielder Dias Dionizio, Ketoly Pascoal Colati, João
Carlos Nepomuceno Gonçalves, Raqueli Pertel, Wagner Santos da Silva
Instituição: Hospital Maternidade São José (Colatina / ES)
INTRODUÇÃO: Sarcomas são tumores malignos de partes moles. Os leimiossarcomas
representam 7% de todos os sarcomas de partes moles, com alta taxa de recorrência.
O leiomiossarcoma cutâneo pode ser dividido em dois subtipos (dérmico ou subcutâneo),
baseado em sua origem. O subtipo dérmico é considerado tumor agressivo apenas
localmente, enquanto o subcutâneo se relaciona com maior tendência à metástase.
OBJETIVO: Relatar o caso de paciente submetida à toracectomia com reconstrução de
parede torácica utilizando tela de polipropileno e sua evolução no pós-operatório,
demonstrando a aplicabilidade do método utilizado. MÉTODO: Coleta de dados do
prontuário e registro fotográfico do procedimento cirúrgico da paciente NLCA, feminino, 76
anos, submetida à exérese de leiomiossarcoma abdominal em 2007, relatando dor tipo
pontada em hemitórax esquerdo há cerca de 6 meses. Em 07/06/2016 realizou TC Tórax,
evidenciando massa com densidade de partes moles no segmento anterior do lobo
pulmonar superior esquerdo. Submetida, em 11/07/2016, à toracectomia (costectomia
parcial: terceiro, quarto, quinto e sexto arcos costais) com exérese de volumosa
tumoração aderida ao lobo pulmonar superior esquerdo e reconstrução da parede torácica
com tela de Márlex (polipropileno). RESULTADOS: A paciente recebeu alta hospitalar no
décimo dia de pós-operatório, assintomática. CONCLUSÃO: Concluiu-se, à partir do
histopatológico, se tratar de leiomiossarcoma, por possível recidiva de tumoração prévia,
sendo recomendado a excisão cirúrgica com margens amplas, devido ao risco de novas
recidivas. Realizada a reconstrução da parede torácica com tela de polipropileno.
Procedimento sem intercorrências, com evolução satisfatória, demonstrando a
aplicabilidade do método utilizado.
Palavras-chave: Toracectomia, Reconstrução de Parede, Tela de Polipropileno.
14.
RELATO DE CASO DE CARCINOMA DE TIREÓIDE
Autores: Lays Dalmora Gomes, Letícia Fonseca Favarato, Carolini Pereira Schafer,
Fernanda Alencar e Rodrigo Fraga Olivieri
Instituição: Hospital Maternidade São José
INTRODUÇÃO: Apenas 1-5% dos casos de hiperparatireoidismo são devidos a
carcinoma de paratireóide, que além de raro, tem um diagnóstico desafiador. Pode ser
assintomático ou manifestar sintomas renais, esqueléticos e/ou neurocognitivos. Apesar
do prognóstico ruim, quanto antes for diagnosticado, mais precocemente pode-se
programar um tratamento eficaz. OBJETIVO: Descrever um relado de caso sobre
carcinoma de tireóde. MÉTODOS: As informações foram obtidas por revisão de
prontuário, entrevista com o paciente e revisão de literatura. RESULTADOS: V.A.Z.,
masculino, 64 anos, caucasiano, relatou emagrecimento de 30 kilos em 4 meses, astenia,
disfagia, hipoacusia e vômitos. Em outro serviço foi submetido à cirurgia abdominal, pela
hipótese de obstrução de intestino delgado, sem melhora sintomática. Novos exames
evidenciaram cálcio iônico: 22,3mmol/L, aumento de escórias nitrogenadas, paratormônio:
2139,4pg/ml, USG de paratireóide: nódulos hipoecóicos; sendo então encaminhado ao
nosso serviço. Foi avaliada a hipótese de carcinoma de paratireoide, pois, além da piora
da função renal, somou-se ao caso, tomografia evidenciando metástases pulmonares.
Seguindo investigação com cintilografia, observamos hipercaptação em paratireoide.
Frente à hipótese, somando metástase, piora progressiva da função renal e a
hipercalcemia, foi realizado paratireoidectomia com tireoidectomia total. O diagnóstico foi
firmado histopatologicamente. Atualmente, o paciente está em uso de pamidronato e em
seguimento ambulatorial. CONCLUSÃO: Apesar de metástase pulmonar documentada,
devido piora progressiva da função renal e a hipercalcemia ascendente, foi realizado
paratireoidectomia com tireoidectomia total, sem intuito curativo, mas a fim de estabilizar a
doença e impedir piora do quadro, proporcionando ao paciente melhor qualidade de vida.
PALAVRAS-CHAVE: carcinoma de tireoide, hiperparatireoidismo, hipercalcemia
15.
PROSTATOVESICULECTOMIA
RADICAL:
UM
ESTUDO
OBSERVACIONAL
RESTROSPECTIVO DE PACIENTES SUBMETIDOS A ESTE PROCEDIMENTO
Autores: Rodolfo Costa Sylvestre; Alex Loze Rocha; Heitor Soares Morais; Cibele
Guedes de Oliveira; Cathariana Carvalho Santana Dantas; Rodrigo Zon Soares.
Instituição: Hospital Maternidade São José – HMSJ
INTRODUÇÃO: A prostatovesiculectomia radical (PTVR) é utilizada no tratamento de
neoplasia prostática localizada, podendo constituir terapêutica isolada ou associada a
radioterapia e/ou bloqueio androgênico. OBJETIVO: Descrever a evolução pós-operatória
de pacientes submetidos a PTVR. MÉTODOS: Estudo observacional, retrospectivo, com
revisão de prontuário de 34 pacientes submetidos a PTVR, em hospital público, no
período
entre
maio
de
2013
a
maio
de
2015.
RESULTADOS: Constatou-se que a faixa etária mais acometida era entre 60 e 70 anos,
com índices de PSA oscilando de 5 a 10 ng/ml e Escore de Gleason de 6 a 7. Dentre
todos os pacientes, apenas 2 necessitaram de hemotransfusão durante o ato cirúrgico, e
em 13 casos houve necessidade de irrigação vesical. No período pós-operatório imediato,
os
pacientes
apresentaram
PSA
entre
0,002
e
0,324
ng/dl,
e Escore de Gleason de 7, como moda. Dentre as complicações ocorridas no pósoperatório, ocorreram 5 casos de incontinência urinária, 2 casos de disfunção erétil e 11
casos de estenose uretral, sendo necessário a realização de uretrotomia interna em 7
pacientes. Dois apresentaram fístula uretrorretal, e três tiveram recidiva do câncer. Como
forma de tratamento complementar, foi utilizado a radioterapia em 7 pacientes e bloqueio
hormonal central em apenas 3. Não houveram óbitos até o fechamento deste estudo.
CONCLUSÃO: Os resultados nessa instituição corroboram com os dados da literatura,
mostrando que a PTVR apresenta resultados satisfatórios e baixo índice de complicações,
constituindo, assim, uma boa opção para o tratamento do câncer de próstata localizado.
Palavras-chave: prostatovesiculectomia radical; câncer de próstata;
16.
PERFIL EPIDEMIOLOGICO DOS PACIENTES COM NEOPLASIA DE PROSTATA EM
UM HOSPITAL TERCIARIO DE ENSINO
Autores: Marcela Tagliari Tubino, Alina de Carvalho Nora e Raul Amiti
Instituição: Centro Universitário do Espírito Santo - UNESC
INTRODUÇÃO: A incidência de câncer de próstata está aumentando de forma constante
em quase todos os países. Em 2014 foram estimados em 68.800 casos novos de câncer
de próstata para o Brasil. OBJETIVO: O trabalho reforça os dados que o câncer de
próstata é o mais incidente entre os homens em todas as regiões do país, com 91,24/100
mil no Sul, 88,06/100 mil no Sudeste, 62,55/100 mil no Centro-Oeste, 47,46/100 mil no
Nordeste e 30,16/100 mil no Norte. MÉTODOS: O método definido para estudo foi
baseado em uma pesquisa retrospectiva com coleta de dados realizado a partir de
análise dos prontuários de pacientes do Hospital e Maternidade São José (HMSJ).
RESULTADOS: As idades encontradas na amostra foram estratificadas em três grupos
que variaram entre 40 e 60 anos, estrato 1, 61 e 80 anos, estrato 2 e 81 e 100 anos,
estrato 3, para melhor análise dos dados obtidos. Portanto, correspondendo 14, 53 e 21
pacientes, aos estratos 1, 2 e 3, respectivamente. CONCLUSÃO: O total de 91 pacientes
em período de dois anos, concluímos que a incidência foi de 0,36, e a prevalência foi de
0,79.
Palavras chaves: Câncer de próstata; incidência; prevalência; estrato.
17.
FEOCROMOCITOMA, UMA SINGULAR CAUSA DE HIPERTENSÃO ARTERIAL
SECUNDÁRIA: RELATO DE CASO E REVISÃO
Autores: Sara Roldi, Nara Regina Batista de Barros, Lucas Grobério Moulim de Moraes,
Lucas Kefler Bergamaschi, Luiza Seidel Dala Bernardina, Paulo Roberto Angelete Alvarez
Bernardes
INTRODUÇÃO: Feocromocitomas são neoplasias raras originadas nas células cromafins,
responsáveis pela produção das catecolaminas - adrenalina e noradrenalina -, localizadas
na medula das glândulas suprarrenais. Devido ao potencial secretor destas substâncias,
este tumor se manifesta de forma sistêmica em especial com o surgimento de hipertensão
arterial sistêmica secundária e refratária ao tratamento clínico. Outros sintomas típicos
são palpitação, cefaleia e sudorese. O diagnóstico é realizado por meio de dosagens de
metanefrinas e ácido vanilmandélico (VMA) urinários, catecolaminas plasmáticas ou ainda
por exames de imagem, como a tomografia computadorizada. OBJETIVOS: Descrever
um caso clínico desta neoplasia, buscando na literatura outros relatos e embasamento
teórico para a condução e cura desta doença. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo
retrospectivo sobre o tema, seguido de uma análise do prontuário, resultados laboratoriais
e exames de imagem fornecidos pelos médicos responsáveis com a autorização da
paciente. CASO CLÍNICO: Paciente, sexo feminino, 54 anos, queixando-se de crises
hipertensivas, associadas a sudorese intensa, mal-estar e cefaleia. Histórico de
hipertensão arterial sistêmica tratada sem sucesso e Diabetes Mellitus, já com
complicações cardiovasculares. Após dosagem de catecolaminas plasmáticas e urinárias
e tomografia computadorizada (TC) foi diagnosticado o Feocromocitoma. CONCLUSÃO:
Paciente submetida à ressecção cirúrgica do tumor, evoluindo com remissão total dos
sinais e sintomas iniciais.
Palavras-Chave: Feocromocitoma; Hipertensão arterial secundária; Diagnóstico;
Conduta.
18.
INQUÉRITO POPULACIONAL, AVALIAÇÃO DO PERFIL MEDICAMENTOSO DE
PACIENTES HIPERTENSOS DE MICRORREGIÃO ATENDIDA PELO PROGRAMA DE
SAÚDE DA FAMÍLIA
Autores: Klinger Soares Faíco Filho, Lukas Rezende Dias Faíco, Iago Ivanovitch Batista
de Oliveira, Lorenna Baião Vieira, Kaio Cesar Gomes Pessim, Vinicius Tapie Guerra
Instituição: Centro Universitário do Espírito Santo (UNESC).
INTRODUÇÃO: A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é uma doença multifatorial, não
transmissível, que apresenta elevado risco de mortalidade devido suas complicações
renais, cerebrais e vasculares. Há a necessidade de intervenção medicamentosa já que a
doença quando instaurada e não tratada, repercute com uma diminuição da qualidade de
vida do portador bem como aumento do número de consultas médicas. OBJETIVO:
Descrever e analisar o perfil medicamentoso dos hipertensos autodeclarados em uma
microrregião abrangida por uma Unidade Básica de Saúde. METODOLOGIA: Estudo com
delineamento transversal, de base populacional, por meio de inquérito domiciliar, com
processo de amostragem aleatória por conglomerados. Foram entrevistados 200
indivíduos através de um questionário, entre homens e mulheres acima de 18 anos. O
questionário continha perguntas necessárias para avaliação do perfil medicamentoso dos
indivíduos. RESULTADOS: Dos 200 entrevistados, 81 declararam-se portadores de
hipertensão arterial sistêmica, correspondendo a 40,5% da amostra. Com relação à
utilização de medicamentos para o tratamento, a maioria, 37,1% declarou uso de
Losartana; seguido de Hidroclorotiazida (23,4%), Captopril (13,5%), Enalapril (13,5%),
Propanolol (9,8%) e outros (2,7%). CONCLUSÃO: O Losartana foi o fármaco de maior
utilização entre os pacientes daquela microrregião. O fármaco possui alta eficácia,
atuando no bloqueio seletivo do receptor AT 1 da angiotensina II. O mesmo tem se
mostrado bem tolerado com efeitos colaterais de natureza leve e transitória. A eficácia
comprovada e a pouca incidência de efeitos adversos fazem com que o medicamento
seja mais utilizado para o tratamento da Hipertensão Arterial Sistêmica.
Palavras-Chave: Hipertensão, Saúde básica, medicamentos.
19.
FIBROELASTOMA
BIBLIOGRÁFICO
DE
VALVA
MITRAL:
RELATO
DE
CASO
E
ENREDO
Autores: Lucas Kefler Bergamaschi . João Vitor Dias Pereira, Nara Regina Batista de
Barros, Lucas Grobério Moulim de Moraes, Luiza Seidel Dala Bernardina, João Miguel
Malta Dantas
Instituição: Centro Universitário do Espírito Santo (UNESC).
INTRODUÇÃO: Fibroelastomas são tumores cardíacos primários, intracavitários,
benignos, e raros, que representam cerca de 8% dos tumores cardíacos. A clínica é
consequência do acometimento valvar, principalmente das valvas aórtica e mitral com
proliferação no endocárdio. É descrita a semelhança de “anêmona do mar”, pela formação
de diversas papilas filamentosas fixadas a um único pedículo de aderência. Tais papilas,
pelo risco de fragmentação do tumor, expões ao risco de embolização proporcionando
lesões isquêmicas cardíacas e encefálicas. OBJETIVO: Descrever um caso clínico desta
neoplasia, buscando na literatura relatos e embasamento teórico-científico para a
condução e resolução da moléstia. MÉTODOS: Trata-se de uma pesquisa documental de
prontuário clínico associada a interpretação de exames complementares, junto de uma
revisão de literatura. RELATO DE CASO: Paciente sexo feminino 48 anos, G2P2A0, PA=
130X80 mmHg com queixas de cefaleia occipital pulsátil acompanhada de lipotimia,
hipotensão e tonturas há aproximadamente um ano. Apresenta seguintes exames: ECG
normal, sem isquemia; TC de crânio com calcificações parenquimatosas cerebrais; US
Doppler de carótidas e vertebrais direita e esquerda ambas sem estenose; RM de crânio
lesão isquêmica aguda comprometendo porção superior do hemisfério cerebelar esquerdo
no território de irrigação da A. Cerebelar Superior; Eco TE com aumento discreto de AE,
DD Grau I, presença de Fibroelastoma papilar com Insuficiência mitral moderada (+/4+).
CONCLUSÃO: Solicitado exames de trombofilia, parecer dos médicos reumatologista e
hematologista, MAPA/Holter 24h, RM de coração. Risco AVE 1,4%. Aconselhado a
prescrição de AAS e cirurgia de válvula mitral, de acordo com a abordagem preconizada
na literatura.
Palavras-Chave: Fibroelastoma; Tumor cardíaco.
20.
DISSECÇÃO ESPONTÂNEA DE ARTÉRIAS CORONÁRIA: RELATO DE CASO
Autores: Aluana Marinho Rigoni, Rodolfo Costa Sylvestre, Vinicius Vasconcelos do Lago,
Zico Smarssaro, Alexandre José dos Santos Calasans, João Miguel Malta Dantas
Instituição: Centro Universitário do Espírito Santo – UNESC
INTRODUÇÃO: A dissecção espontânea de artérias coronária (DEAC) é uma causa rara
de síndrome coronariana aguda (SCA) e morte súbita, sendo que 70% dos casos são
diagnosticados post-mortem. Acomete mais mulheres jovens, particularmente no periparto
ou pós-parto. Sua prevalência é de 0,07-1,1% na população. OBJETIVO: Relatar o caso
de um paciente diagnosticado com DEAC. MÉTODO: É um estudo descritivo de relato de
caso. RESULTADOS: JXB, 70 anos, masculino, ex-tabagista, com dor torácica de
discreta intensidade, rubor em face e sensação de desmaio. Nos exames
complementares apresentou eletrocardiograma com bloqueio de ramo direito e bloqueio
divisional anterossuperior, marcadores de necrose miocárdica negativos, ecocardiograma
de estresse positivo para isquemia em parede anterior, coronariografia com artéria
coronária direita dominante e imagem de dissecção em terço médio distal. Seguiu
tratamento clínico para angina instável com AAS 100 mg, clopidogrel 75 mg, rivaroxabana
15 mg e atorvastatina 40 mg. A DEAC pode gerar dor torácica, dispneia, sudorese,
náuseas e vômitos, variando de sintomas leves à morte súbita. A angiografia de coronária
é o principal método para o diagnóstico e o tratamento ideal continua incerto, dependendo
de vários fatores como a apresentação clínica, localização e extensão da dissecção. As
possibilidades terapêuticas são tratamento clínico, angioplastia ou cirurgia de
revascularização miocárdica. CONCLUSÃo: DEAC é uma doença rara que se manifesta
em grande parte dos pacientes como uma SCA. O diagnóstico precoce é importante
devido à alta taxa de mortalidade e para individualizar a abordagem terapêutica.
Palavras-chave: Dissecção Espontânea de Artérias Coronária; Síndrome Coronariana
Aguda; Morte Súbita.
21.
COARCTAÇÃO DE AORTA EM ADULTO JOVEM: RELATO DE CASO
Autores: Rodolfo Costa Sylvestre, Rovena Campana Tardin, Lara Maria Vago, Larah
Colombi Calmon Pitanga, João Miguel Malta Dantas
Instituição: Centro Universitário do Espírito Santo – UNESC
INTRODUÇÃO: Coarctação da Aorta (CoA) é uma doença congênita caracterizada por
estreitamento da aorta descendente, com incidência de 4-6 casos para 10.000 nascidos
vivos, sendo mais prevalente em homens. OBJETIVO: Relatar o caso de uma paciente
com sintomas de CoA, um dos defeitos cardíacos mais difíceis para diagnosticar antes do
nascimento. MÉTODO: Estudo descritivo de relato de caso. RESULTADO: LMV,
feminino, 20 anos, relatando dispneia, NYHA 2, dor em membros inferiores intermitente,
perda ponderal de 7 quilos, taquicardia desproporcional aos esforços físicos, dor torácica
atípica em fisgada há 4 meses. Apresentando ao exame físico sopro cardíaco em foco
aórtico, 2+ em 6+ na classificação de Levine, pressão arterial em membros superiores 90
x 60 mmHg; saturação de oxigênio 98% em ar ambiente; e eletrocardiograma normal.
Realizado ecocardiograma transtorácico com Doppler que demonstrou CoA pós-ductal
com 20 mm de extensão, e angiotomografia de tórax, apresentando coarctação em aorta
torácica descendente abaixo da artéria subclávia esquerda e estreitamento de 48%.
Iniciado cloridrato de buclizina, viferrin e pantoprazol. Dentre os sintomas, podem surgir
fadiga, claudicações aos esforços, insuficiência cardíaca, hipertensão arterial e sopros
cardíacos. O diagnóstico e gravidade são confirmados por meio de método
complementar, principalmente ecocardiograma transtorácico. O tratamento divide-se em
modalidades endovasculares, medicamentosas e cirúrgicas, existindo a ressecção com
anastomose fim-a-fim, aortoplastia aba subclávia e Bypass. CONCLUSÃO: O quanto
antes a CoA for identificada e iniciado tratamento adequado, menor serão as taxas de
morbimortalidade, aumentando sobrevida e diminuindo complicações futuras.
Palavras-chave: Coarctação da Aorta, Aortoplastia, Doença Cardíaca Congênita.
22.
CADASTRAMENTO DE IDOSOS ACAMADOS HIPERTENSOS E/OU DIABÉTICOS AO
PROGRAMA HIPERDIA
Autores: Arcileu Loriato Júnior; José Dias de Assis Neto; Saulo Daniel Santos Pereira;
David Ferreira Ferrari, Karllayno Camatta Milleri.
Instituição: Universidade Vila Velha (UVV).
INTRODUÇÃO: HiperDia trata-se de um programa que almeja a formação de um vínculo
entre o Sistema Único de Saúde (SUS) e os Diabéticos e Hipertensos, permitindo gerar
informações para dispensa, aquisição e distribuição de medicamentos de forma regular e
sistematizada. OBJETIVO: Cadastrar acamados da microárea 28, da área 31 de
abrangência da Unidade de Saúde da Família (USF) do IBES, no programa HiperDia,
objetivando promover o atendimento desses pacientes que não podem participar das
palestras e eventos comunitários destinados ao cuidado de hipertensos e diabéticos.
Além disso, a atualização de dados epidemiológicos desta área que se encontrava
desatualizada em relação à essa população. METODOLOGIA: Foi realizado pelos
acadêmicos de medicina, com auxílio de três Agentes Comunitários de Saúde (ACS),
visitas domiciliares, baseando-se em entrevistas e preenchimento de fichas de cadastro
do programa HiperDia, do Ministério da Saúde. RESULTADOS: Foi possível realizar o
cadastramento de vários pacientes acamados que não conseguiam ser beneficiados pelo
programa HiperDia, destinado aos hipertensos e diabéticos devido à dificuldade de
locomoção e pelo fato dessa área estar descoberta, ou seja, sem uma equipe de Saúde
da Família. CONCLUSÃO: O cadastramento proporcionou a inclusão dos pacientes que,
de outra sorte, não seriam assistidos pelo programa devido seus problemas de
locomoção. Além disso, os dados colhidos em campo pelos alunos servem para a
atualização do cenário epidemiológico da microárea, uma vez que se encontrava
desatualizada, pois estava descoberta. Isto é, a equipe de saúde da família responsável
por tal região encontrava-se ausente.
Palavras-chave: Hipertensão. Diabetes. Promoção da Saúde. Atenção primária à saúde
23.
TRATAMENTO DE ACIDENTE VASCULAR
TROMBECTOMIA – RELATO DE CASO.
CEREBRAL
ISQUÊMICO
COM
Autores: Aline Murari Sudré; Samira Almeida Maia; Cassiano Franco Bernardes; Érick
Freitas Curi; Paulo Antônio de Mattos Gouvêa; Eliana Cristina Murari Sudré.
INTRODUÇÃO: Hipertensão arterial sistêmica (HAS), etilismo e diabetes mellitus (DM)
são alguns dos fatores de risco para coronariopatia e cerebrovasculopatia. OBJETIVO:
Relatar conduta em acidente vascular cerebral isquêmico (AVCI) sofrido ao término de
cineangiocoronariografia em paciente hipertenso, etilista e com diabetes descontrolado.
RELATO DO CASO: Paciente masculino, 67 anos,78Kg, 1,68m, usando valsartana para
HAS egliclazida, linagliptina e pioglitazona para DM-tipo2. Glicemia entre 250 e 300mg%,
obrigando o uso de insulina regular intermitentemente. Revascularização do miocárdio
prévia (4 pontes) e angioplastia transcutânea prévia (2 stents). Internado para investigar
precordialgia, apresentou ECG normal, ecocardiograma com hipocinesia antero-septal e
cintilografia miocárdica com isquemia anterior. O cateterismo cardíaco evidenciou lesões
obstrutivas tri-vasculares e também nos enxertos. Ao término do exame o paciente sofreu
um AVC (afasia, paralisia facial e hemiplegia direita). Tomografia do crânio foi realizada
em 30 minutos sem alterações isquêmicas ou hemorrágicas. Arteriografia cerebral
evidenciou oclusão do tronco inferior da artéria cerebral média esquerda. Realizada
trombólise mecânica por aspiração com recanalização parcial (∆t 4h) com reversão da
hemiplegia e da paralisia facial. CONCLUSÃO: As terapias feitas nas primeiras 3-6 horas
do AVC minimizam ou revertem sequelas neurológicas. A tomografia diferencia o AVCI do
hemorrágico. No AVCI, até 4-4,5 horas do início dos sintomas, o trombolítico altepla se
dissolve o coágulo mas aumenta o risco de hemorragia. Desde 2015, se o paciente com
sintomas de AVCI tiver obstrução de uma grande artéria anterior, como a cerebral média,
além do altepla se, o ideal é realizar a trombectomia.
Palavras chave: Hipertensão Arterial Sistêmica/ complicações; doença cardiovascular;
doença cerebrovascular; Diabetes Mellitus/complicações; Trombectomia; Acidente
Vascular Cerebral/ tratamento.
24.
ESTENOSE DE ARTÉRIA SUBCLÁVIA DIREITA: RELATO DE CASO.
Autores: Rafael Angelo Ferreira da Fonseca; Fernanda Alencar; João Miguel
Malta Dantas; Guilherme Luchine de Almeida.
Instituição: Centro Universitário do Espírito Santo – UNESC
INTRODUÇÃO: O estudo da doença arterial periférica normalmente se concentra na
avalição dos sintomas e exame físico das extremidades inferiores, no entanto, é
importante considerar a presença da doença arterial periférica nas extremidades
superiores que pode cursar assintomática ou com sintomas em mãos e braços por vezes
associados á sequelas neurológicas e cardíacas significativas. OBJETIVO: Relatar o caso
de um paciente DM tipo 2 com doença arterial coronariana uniarterial coexistindo com
oclusão aterosclerótica da artéria subclávia direita. MÉTODOS: As informações foram
obtidas por meio de revisão do prontuário, entrevista com o paciente, registro fotográfico
dos métodos diagnósticos aos quais o paciente foi submetido e revisão da literatura.
RESULTADOS: A.A.N. masculino, pardo, 56 anos, portador de hipertensão, dislipidemia
e diabetes mellitus tipo 2 com quadro de angina estável CCS3 com prova isquêmica
positiva e DAC uniarterial apresentando impossibilidade permanente de aferição de
pressão arterial em membro superior direito não acompanhada de sintomas. Solicitado
ecocolor doppler arterial dos membros superiores evidenciando estenose suboclusiva em
terço proximal de artéria subclávia direita, sendo posteriormente submetido a angioplastia
com implante de stent com sucesso técnico imediato e sem intercorrências.
CONCLUSÃO: Existem métodos de rastreio e terapias médicas eficazes que podem ser
utilizadas na vigência de um diagnóstico precoce. Quando há necessidade de
revascularização os tratamentos percutâneos devem ser preferidos devido a sua eficácia,
redução de morbimortalidade e custo efetividade já comprovados.
Palavras-chave: Aterosclerose; Doença Arterial Coronariana; Estenose artéria subclávia
direita.
25
MIXOMA ATRIAL ESQUERDO ASSOCIADO A DOENÇA ARTERIAL CORONARIANA.
Autores: André Altemiro Zanotti Mendes; Carollina Casotti de Moraes; Jaqueline Rossi
Marim; João Miguel Malta Dantas; Klissia Ferraço Malanquini; Rodrigo Fraga Olivieri.
Instituição: Hospital Maternidade São José
INTRODUÇÃO Tumores cardíacos representam cerca de 0,02% dos tumores. Mixomas
são tumores primários raros benignos originário das células endocárdicas, principalmente
na fossa ovalis, mais comuns em adultos, 75% são encontrados no átrio esquerdo e 18%
no átrio direito. Cresce como pólipo, prolongando-se para dentro das câmaras cardíacas,
crescimento lento e sintomatologia inespecífica. A infiltração do tumor produz sintomas de
insuficiência cardíaca. A remoção cirúrgica é curativa. OBJETIVO Orientar diagnóstico e
tratamento de patologia de baixa incidência. MÉTODOS Análise de prontuário médico,
exames e pesquisa em publicações científicas. RESULTADOS Homem, 56 anos, sem
comorbidades. Queixando dor torácica tipo aperto aos esforços habituais, dispneia,
tontura e síncope.
Exame físico sem alterações. Ecocardiograma transtorácico:
tumoração interior do átrio esquerdo, aderida ao septo secundum(fossa oval),
pedunculada, 6,6x2,3x3,5cm. Cineangiocoronariografia: ACD lesão focal(50%) e
excêntrica(75%) terço médio; TCE SLO; ADA irregularidades parietais; ACX lesão
focal(60%) terço médio. Realizada exérese do tumor associado a ponte safena para
coronária direita, sem intercorrências. Histopatológico: mixoma. CONCLUSÃO:
Diagnóstico de mixoma atrial em paciente com quadro de síncope aliado à doença arterial
coronariana confere a este caso um requinte, pois na literatura essa associação é pouco
explorada. O tratamento cirúrgico se configura tratamento de eleição, elevada taxa de
sucesso e boa evolução clinica.
Palavras-chave: mixoma; tumor cardíaco; benigno; cardiologia; cirurgia cardíaca.
26.
TUMOR FIBROSO SOLITÁRIO DE PLEURA
Autores: Rízia Kérem Gonçalves Martiniano, Evelin Santos Figueiredo Lima, Vinicius
Rodrigues Caldeira, Vinicius Vasconcelos do Lago, Wagner Santos da Silva
Instituição: HMSJ (Hospital Maternidade São José)
INTRODUÇÃO: Tumor Fibroso Solitário de Pleura (TFSP) é uma patologia rara que
representa menos de 5% dos tumores pleurais e acomete cerca de 2,8 pessoas para
cada 100.000 pacientes. É um tumor com origem nas células pluripotentes do
mesênquima fibroso, porém de causa desconhecida. Embora ocorra com maior
frequência nas pleuras, pode haver também em tecidos extratorácicos. O quadro clínico é
inespecífico, podendo manifestar até síndromes paraneoplásicas, porém nas fases iniciais
é assintomático. Seu diagnóstico é feito por exames de imagens e imuno-histoquímica, na
qual apresenta caracteres típicos que o diferencia principalmente dos mesoteliomas. O
tratamento ideal é a ressecção completa do tumor preservando ao máximo as margens
normais do parênquima pulmonar, técnica que, a depender da extensão tumoral e do
acometimento de vísceras adjacentes, pode exigir toracotomia, retirada total/parcial de
órgãos acometidos, como a lobectomia, e terapia adjuvante. OBJETIVO: relatar o caso
de uma mulher de 42 anos que há seis meses queixava-se de dor torácica e síncope.
MÉTODO: relato de caso de uma paciente que submeteu-se a ressecção cirúrgica total
do TFSP por toracotomia e revisão literária utilizando as bases de dados: PubMed,
ScienceDirect e Lilacs. RESULTADOS: pela tomografia computadorizada identificou-se
sobre pleura visceral em hemitórax esquerdo um tumor cujo histopatológico confirmou o
diagnóstico de TFSP. CONCLUSÃO: ao realizar a ressecção, houve melhora total dos
sintomas. Contudo, a paciente ainda deve ser acompanhada a fim de evitar recidivas.
Casos em que o tumor reapareceu, a reressecção ainda é o tratamento curativo.
Palavras-chave: tumor fibroso solitário de pleura; pleura
27.
TIMOMA - RELATO DE CASO
Autores: André Altemiro Zanotti Mendes, Carollina Casotti de Moraes, Felipe Ramalho
Guedes, Jaqueline Rossi Marim, Klissia Ferraço Malanquini, Rodrigo Fraga Olivieri
Instituição: Hospital Maternidade São José
INTRODUÇÃO: Os Timomas são tumores localizados anteriormente ao mediastino e de
crescimento lento. Os pacientes podem apresentar sintomas variados, como tosse,
dispneia, dor torácica e perda de peso. Porém, alguns são diagnosticados ao acaso por
radiografia tórax de rotina. OBJETIVOS: Descrever relato de caso de paciente com
diagnóstico de timoma tipo B1, tentativa de tratamento curativo através de quimioterapia
neoadjuvante e timectomia. MÉTODOS: As informações deste trabalho foram baseadas
na revisão da literatura, entrevista com paciente, registro de fotos dos métodos
propedêuticos e revisão de prontuário. RESULTADOS: Paciente MRS, 19 anos,
masculino, solteiro, estudante, morador de Colatina/ES, com dispneia progressiva há 4
dias, associado à tosse. Durante propedêutica foi realizada tomografia de tórax
evidenciado massa mediastinal e derrame pleural à esquerda. Foi referenciado ao serviço
de oncologia HMSJ para investigação. Realizado biópsia apresentando resultado
compatível com timoma e imuno-histoquímica favorecendo esse diagnóstico, com subtipo
B1. Iniciou tratamento com quimioterapia paliativa, apresentando resposta parcial após 3
ciclos, devido agressividade do tumor no momento do diagnóstico. Posteriormente
tentativa de exérese da massa, porém sem sucesso. Paciente apresentando piora
importante dos sintomas, evoluindo com óbito. CONCLUSÃO: A cirurgia é o pilar do
tratamento, associado à quimioterapia neoadjuvante na doença avançada. A ressecção
total e radioterapia é terapia de escolha, exceto tumores estagio 1A, que podem ser
tratados somente com cirurgia. O insucesso terapêutico foi devido à falta de resposta à
quimioterapia neoadjuvante, impossibilitando resolução cirúrgica. Foi submetido à
quimioterapia paliativa, evoluindo a óbito por complicações da doença.
PALAVRAS CHAVES: Timoma, tratamento, quimioterapia, cirurgia.
28.
QUILOTÓRAX IDIOPÁTICO: TRATAMENTO CIRÚRGICO
Autores: Aline Kelly Rodrigues¹; Aline Teixeira Henriques²; Wagner Santos da Silva³
Instituição: Centro Universitário do Espírito Santo – UNESC
INTRODUÇÃO: O quilotórax corresponde ao acúmulo de fluido linfático no espaço
pleural, resultante do vazamento do ducto torácico ou de uma de suas divisões principais.
Resulta tanto da obstrução, ou dificuldade de escoamento do quilo, quanto da laceração
do ducto torácico, sendo suas causas mais comuns: neoplasias, traumática, congênitas,
infecções e trombose do sistema da veia cava superior. OBJETIVO: Relatar o caso de
uma paciente com diagnóstico de quilotórax em investigação e tratamento. MÉTODOS:
Estudo de caso realizado a partir da anamnese, exame físico, análise de prontuário,
exames laboratoriais e de imagem. RELATO DE CASO: Paciente F.C.A., sexo feminino,
67 anos, apresentou queixa de dispneia aos pequenos esforços com piora progressiva.
Realizou TC de tórax que evidenciou derrame pleural direito com atelectasia total do lobo
inferior e parcial do lobo médio. Realizado toracocentese diagnóstica no hemitórax direito,
com saída de líquido sugestivo de quilotórax. Realizado toracostomia com drenagem em
selo d’água, com melhora dos sintomas. Permaneceu em acompanhamento ambulatorial.
Retornou ao hospital com queixa de dispneia forte. Realizado nova toracocentese, com
drenagem de 2.300 ml de líquido de aspecto leitoso. O tratamento final foi a ligadura do
ducto torácico, com melhora dos sintomas. CONCLUSÃO: A paciente apresenta
quilotórax idiopático. Tal diagnóstico, por ser raro, indica a necessidade de maiores
conhecimentos para o tratamento adequado.
PALAVRAS-CHAVE: Quilotórax, toracostomia, ducto torácico.
29.
CARCINOMA TÍMICO COM QUIMIOTERAPIA NEOADJUVANTE E RESSECÇÃO
CIRÚRGICA
Autores: André Altemiro Zanotti Mendes, Carolina Casotti De Moraes, Felipe Ramalho
Guedes, Jaqueline Rossi Marim, Klissia Ferraço Malanquini, Rodrigo Fraga Olivieri.
Instituição: Hospital Maternidade São José
INTRODUÇÃO: Tumores tímicos representam a neoplasia mais comum do mediastino
anterior, incidência de 1,5 por um milhão de pessoas/ano. Compreendem um grupo
heterogêneo de neoplasias, timoma e o carcinoma tímico são os subtipos mais frequentes
dos tumores tímicos epiteliais. OBJETIVOS: Relatar o diagnóstico de carcinoma tímico
tipo carcinoma de células escamosas queratinizantes, tratamento curativo por
quimioterapia neoadjuvante e timectomia. MÉTODOS : Informações obtidas por revisão e
relato do prontuário, entrevista, registro de métodos diagnósticos/terapêuticos que o
paciente foi submetido e revisão da literatura. RESULTADOS: Homem, 59 anos,
queixando desconforto retroesternal ao esforço, negava dispneia, emagrecimento e febre.
Bom estado geral, exame sem alterações. Radiografia torácica: massa de contorno
regular, bem definido, bordo esquerdo do mediastino. Tomografia computadorizada
torácica: formação expansiva heterogênea, mediastino ântero-superior, sugerindo timoma,
linfoma e teratoma. Biópsia evidenciou neoplasia epitelióide padrão sólido insular,
infiltrando tecido conjuntivo fibroso, focos de diferenciação escamosa, podendo
corresponder carcinoma tímico tipo carcinoma de células escamosas queratinizantes.
Realizadas duas sessões de quimioterapia neoadjuvante e cirurgia para excisão da
massa. Peça operatória: 425g e 15,5×10,0×6,0cm. Histopatológico: carcinoma tímico.
Paciente seguimento sem sinais de recidiva. CONCLUSÕES: Caso relatado discute
terapêutica do carcinoma timico, onde timectomia total associada a quimioterapia
neoadjuvante obtem resultados satisfatórios no que diz respeito a cura.
PALAVRAS-CHAVE: oncologia, timoma, cirurgia oncologica, timectomia, dispneia.
30.
TUMOR
MIOFIBROBLÁSTICO
INFLAMATÓRIO
INCIDENTALMENTE EM PACIENTE ASSINTOMÁTICO.
DIAGNOSTICADO
Autores: André Altemiro Zanotti Mendes; Carollina Casotti de Moraes; Jaqueline Rossi
Marim; Klissia Ferraço Malanquini; Rodrigo Fraga Olivieri; Wagner Santos da Silva.
Instituição: Hospital Maternidade São José
INTRODUÇÃO: Tumor miofibrobástico inflamatório(TMI), raro tumor pulmonar, sendo
tratamento cirúrgico essencial para diagnóstico e tratamento. OBJETIVO: Relatar caso de
paciente com tumor pulmonar raro, informando sobre diagnóstico e tratamento de
patologia de baixa incidência.MÉTODOS: Análise de prontuário médico, resultados de
exames, pesquisa em publicações científicas.RESULTADOS: Homem, 34 anos, nega
tabagismo. Assintomático, realizou RX tórax para exames admissionais, com imagem
atípica em pulmão direito. TC do tórax: massa pulmonar no lobo superior pulmão direito,
contornos irregulares, 3,9x3,5cm. Realizada lobectomia superior direita, esvaziamento
linfonodal mediastinal. Imunohistoquímica positiva para actina de músculo liso e ALK1,
confirmando tumor miofibroblástico inflamatório, que representa 0,7% das massas
pulmonares. Acredita-se originar-se como resposta inflamatória exagerada frente dano
tissular. Predomina em crianças e jovens, sendo assintomáticos ou sintomas
inespecíficos. Maioria apresenta massa ou nódulo pulmonar solitário. O tratamento é
ressecção completa do tumor, sendo a cirurgia crucial do ponto de vista diagnóstico e
terapêutico. Ressecção incompleta aumenta chances de recorrência. Corticóides não são
úteis em pacientes adultos, mas apresentam bons resultados em crianças com tumores
irressecáveis. Quimioterapia é útil em lesões multifocais, invasivas ou recorrentes.
CONCLUSÃO: Paciente considerado curado do ponto de vista clínico e cirúrgico, devido
ao tipo histológico apresentado. Acompanhamento ambulatorial, com ausência de
recidiva.
PALAVRAS-CHAVE: tumor pulmonar; tumor miofibroblástico inflamatório; oncologia;
cirurgia torácica.
31.
PACIENTE PEDIÁTRICO PORTADOR DE SÍNDROME DRESS, ASSOCIADO A
HIPERSENSIBILIDADE AOS FÁRMACOS UTILIZADOS EM TRATAMENTO DE
TOXOPLASMOSE: RELATO DE CASO
Autores: Ilane Covre Sagrillo; Henrique Oliveira Laranjeira; Ana Paula Polese; Leonardo
Lence Barbosa
Instituição: Centro Universitário do Espírito Santo – UNESC / Hospital e Maternidade
São José
INTRODUÇÃO: A síndrome de hipersensibilidade a fármacos conhecida como DRESS é
uma reação tardia mediada por células T. Caracterizada por erupção cutânea grave,
febre, linfadenopatia, elevação de enzimas hepáticas, eosinofilia e envolvimento
multivisceral. Tal patologia se distingue das demais alergias medicamentosas, por tratarse de um acometimento multissistêmico. Seu diagnóstico precoce é de fundamental
importância para o melhor prognóstico da doença.OBJETIVOS: Descrever e documentar
um caso de Síndrome DRESS em paciente pediátrico. MÉTODOS: MLM, feminina, 11
anos, foi admitida no HMSJ com quadro febril, associado a máculas eritematosas
pruriginosas distribuídas por todo o corpo, rash malar que poupava sulco nasolabial,
presença de linfonodo palpável em região de submandibular esquerda. Com início após
34 dias de uso de Meticortem, Bactrim, Sulfadiazina, Pirimetamina e Ácido Folínico para o
tratamento de Toxoplasmose. Paciente evoluiu com quadros de Insuficiências Valvares
pulmonar e tricúspide discretas além de sepse. RESULTADOS: Paciente foi tratada com
Metilprednisolona, Albendazol, Ceftriaxona e Amicacina. Após 18 dias de internação
evoluiu com melhora clínica e laboratorial, recebendo alta hospitalar. CONCLUSÃO: A
Síndrome DRESS é uma reação farmacológica adversa multissistêmica com grande
variabilidade e potencialmente fatal. No caso em questão foi descrito o surgimento de
manifestações clínicas resultantes de fármacos que auxiliaram na progressão de tal
patologia. Visto que diversos estudos demonstram, a estreita relação entre a resposta
imunológica mediada por células T e o uso de Sulfonamidas e Anticonvulsivantes
aromáticos.
Palavras-chave: Hipersensibilidade medicamentosa; Síndrome DRESS
32.
EFICÁCIA DOS PROBIÓTICOS NA PREVENÇÃO
DERMATITE ATÓPICA EM CRIANÇAS
E NO TRATAMENTO DE
Autores: Camila Coelho Ferreira; Cinthia Rafaela Santos Assis Marcos; Cristiane Gondim
Magalhães da Silva, Daiany Melo Corrêa Vidigal; Eduardo Dimas Vidigal; Flávia Tavares
Silva Dela Fuente Araujo.
Instituição: UNESC-ES
INTRODUÇÃO: A dermatite atópica (DA) é uma doença inflamatória crônica da pele, de
caráter recidivante, que resulta em distúrbio na função da barreira epidérmica. Sua
etiopatogênese é multifatorial, resultado de uma interação complexa entre fatores
genéticos e ambientais. OBJETIVOS: Avaliar a eficácia do consumo de probióticos na
prevenção e tratamento de dermatite atópica em crianças e identificar como estes
microorganismos contribuem neste processo. MÉTODOS: Revisão sistemática nas bases
de dados PubMed e SciELO entre os anos 2010 a 2016. RESULTADOS: Os probióticos
são microrganismos vivos capazes de alcançar o trato gastrintestinal e alterar a sua
microbiota, produzindo efeitos benéficos à saúde do hospedeiro. Os probióticos mais
utilizados são de bactérias produtoras de ácido lático pertencentes aos gêneros:
Lactobacillus e Bifidobacterium. O papel dos probióticos na prevenção e tratamento da DA
consiste na modulação da resposta imunológica, a qual está exacerbada no indivíduo
atópico. A resposta alérgica foi descrita pela primeira vez como um desequilíbrio entre as
repostas de Th1 e Th2. Sendo assim, os probióticos inibiriam as doenças alérgicas,
suprimindo a resposta Th2 e suas respectivas interleucinas (IL). Novos estudos
esclareceram a ação dos probióticos nessa modulação, sendo que em um estudo que
utilizou ratos como modelo, o uso de probióticos tópicos suprimiu a resposta Th17 na
pele. CONCLUSÃO: Os probióticos surgem como uma nova opção terapêutica e
preventiva na DA pela sua capacidade de imunomodulação. Os resultados com a sua
utilização são extremamente promissores, mas seu uso rotineiro dependerá dos
resultados de novos estudos.
Palavras-chaves: dermatite atópica; probiótico; pediatria.
33.
A PRESENÇA DOS FAMILIARES DURANTE A RESSUSCITAÇÃO NEONATAL:
REVISÃO DE LITERATURA
Autores: Rafael Andrade Ferreira, Lethícia da Silva São Joaquim, Hane Esteves Nedir,
Rafael Ribeiro Teixeira.
Instituição: UNESC (Centro Universitário do Espírito Santo)
INTRODUÇÃO: A presença de familiares durante procedimentos de ressuscitação
neonatal, apesar de ter o benefício reconhecido e ser recomendado pela Academia
Americana de Pediatria, em algumas instituições de saúde membros da família ainda são
convidados para se retirar quando há necessidade de realização desse procedimento.
OBJETIVO: Esse estudo tem como objetivo analisar publicações relacionados ao tema,
sintetiza-las, e analisar o impacto dessa prática para os profissionais, enfermos e
familiares. MÉTODOS: Foi realizada a revisão da literatura nas bases de dados SciELO e
PubMed, com as palavras-chave “Family”, “cardiopulmonary resuscitation”, “pediatrics”.
Dos 27 trabalhos encontrados, somente 7 levaram em consideração os objetivos
propostos. RESULTADOS: Na maioria dos estudos, os médicos não autorizam nem
encorajam o acompanhamento dos pais em procedimentos de ressuscitação
cardiopulmonar, os que autorizam possuem geralmente tempo mais curto de graduação
(< 10 anos). Em relação aos familiares, os estudos trazem que a maioria deles tem o
desejo de assistir as intervenções médicas feitas em seus filhos. CONCLUSÕES: Devese incentivar estudos sobre o tema para que encorajem os profissionais para tal prática,
garantindo benefícios para o enfermo e para a melhor relação médico-família.
Palavras-chave: family, resuscitation, humanization, pediatrics
34.
LOCALIZAÇÃO ATÍPICA DE PARACOCCIDIOIDOMICOSE TESTICULAR: RELATO DE
CASO
Autores: Rodolfo Costa Sylvestre, Mariana Santana Lima, Mayara Almeida Santos Luz,
Felipe Gonçalves Moreira, Cathariana Carvalho Santana Dantas, Everton Raposo Cogo.
Instituição: Centro Universitário do Espírito Santo – UNESC
INTRODUÇÃO: A paracoccidioidomicose é uma micose sistêmica com caráter endêmico
em populações da zona rural, acometendo indivíduos do sexo masculino
principalmenteentre 30 a 60 anos. A forma crônica do adulto mais frequente é de
disseminação multifocal, com envolvimento dos pulmões, linfonodos, pele e mucosas,
podendo acometer sítios extrapulmonares.Representa um importante problema de saúde
pública devido ao seu alto potencial incapacitante, além de provocar mortes
prematuras.OBJETIVO: Expor em meio científico uma apresentação atípica da
paracoccidioidomicose,
em
quea
orquiectomia
radical
foi
a
indicação
cirúrgica. MÉTODOS: Análise de um caso, com descrição clínica e exames
complementares, associada à revisão bibliográfica científica sobre o tema.
RESULTADOS: A.A., masculino, 54 anos, procurou atendimento devido a uma massa
sólida palpável em ambos os testículos. Solicitadoperfil hormonal, radiografia de tóraxe
ultrassonografia de bolsa escrotal que evidenciou massa na hemi-bolsa escrotal esquerda
e hidrocele direita com testículo hipoplásico. Realizado inguinotomia bilateral com retirada
de fragmento de ambos os testículos sendo enviados à congelação, na qual se encontrou
grande área de fibrose e tecido inflamatório com possíveis locais de neoplasia e indicação
de orquiectomia radical bilateral. Na biópsia verificou-se presença de processo
inflamatório crônico granulomatosofúngico testicular, paracoccidioidomicose testicular,
mas sem evidências de malignidade. CONCLUSÃO: Em pacientes com massa sólida
testicular a paracoccidioidomicose é um importante diagnóstico diferencial, apesar de
muito raro. O tratamento varia de acordo com o sítio acometido. Não foram encontrados
casos semelhantes descritos, por isso a grande importância de debate em meio científico.
Palavras-chave:Paracoccidioidomicose testicular, massa testicular.
35.
INCIDENTALOMAS DE GLÂNDULA SUPRARRENAL
DIAGNÓSTICO E TERAPÊUTICO: RELATO DE CASO.
BILATERAL.
MANEJO,
Autores: Arthur Oliveira Aguilar; Claudino Borges de Luna; Elisa Reisen Vasconcelos;
Jorge Felipe Sousa Menenguci; Leis Soares Gusmão Junior; Maurício Dantas Lino de
Jesus –
Instituição: Hospital e Maternidade São José - HMSJ.
INTRODUÇÃO: Com o aumento da resolução de exames de imagem, a detecção
acidental de tumores em suprarrenal tem aumentado. Incidentalomas de suprarrenal são
definidos como massas encontradas nessa glândula com mais de 1 cm de diâmetro ao se
realizar um exame de imagem do abdome a partir de outras indicações. OBJETIVO:
Relatar caso de paciente admitido no Hospital e Maternidade São Jose, Colatina/ES, com
achado de massa em glândula suprarrenal bilateral. MÉTODOS: Relato de caso no qual
foi realizada uma breve revisão bibliográfica sobre incidentalomas de suprarrenal para
embasamento teórico. Os dados do caso foram colhidos através de anamnese, exame
físico, exames complementares e consulta ao prontuário. DISCUSSÃO: Detectada a
massa, a conduta diagnóstica deve direcionar-se para identificar se existe tumor primário
ou secundário, presença de malignidade e secreção hormonal. Devendo proceder com
ressecção cirúrgica em casos específicos. CONCLUSÃO: No estudo de caso priorizamos
nossa atenção para a definição da lesão evidenciada como funcionante ou não, para
determinação de malignidade. O paciente em questão não apresentava sinais de
alterações hormonais, nem alterações pressóricas significativas, como também níveis
séricos de potássio alterados. Apesar das duas paradas cardiorrespiratórias ocorridas na
indução anestésica, onde foi cogitada a hipótese de feocromocitoma, esta foi descartada
após a realização da cirurgia e analise patológica, onde identificaram lesões
características de infecção fungica por paracococidiomicose. O paciente recebeu alta
hospitalar no décimo dia de pós-operatório mantendo-se assintomático. Sugerimos neste
relato um manejo adequado com menor custo dos incidentalomas de suprarrenal bilateral.
Palavras – Chaves: Bilateral incidentalomas, fungus infectus, Paracoccidioidomycosis
36.
DIAGNÓSTICO DE LINFANGIOLEIOMIOMATOSE
PACIENTE COM TUMOR RENAL.
EM
PRÉ-OPERATÓRIO
DE
Autores: André Altemiro Zanotti Mendes; Carollina Casotti de Moraes; Jaqueline Rossi
Marim; Kênia Schultz; Klissia Ferraço Malanquini; Rodrigo Fraga Olivieri.
Instituição: Hospital Maternidade São José
INTRODUÇÃO: Linfangioleiomiomatose, doença sistêmica rara exclusiva do sexo
feminino, diagnosticada pela clínica e alterações radiológicas. OBJETIVO: Atentar a
doença rara, informando diagnóstico e tratamento de patologia de baixa incidência.
MÉTODOS: Análise de prontuário médico, exames e pesquisa. RESULTADOS: Mulher,
39 anos, dor em hipocôndrio e flanco direitos. Estável hemodinamicamente, queda
hematimétrica. TC Abdome: volumosa lesão renal à direita, hematoma perirrenal, líquido
na cavidade, sugerindo sangue; Consolidação base pulmonar direita. TC Tórax: derrame
pleural, múltiplas lesões císticas em parênquima pulmonar. Diante do aspecto tomográfico
de angiomiolipoma(AML) renal, associando-se cistos pulmonares e derrame pleural,
diagnósticou-se linfangioleiomiomatose(LAM). Toracocentese: líquido turvo, triglicerídeos
aumentados, confirmando-se quilotórax. Espirometria: distúrbio ventilatório restritivo leve,
devido derrame pleural e atelectasia. Indicada ressecção cirúrgica da tumoração renal
devido tamanho(>4 cm) e ruptura. Anatomopatológico: AMLrenal. Acompanhamento
ambulatorial, utilizando Sirolimus 2mg/dia. CONCLUSÃO: Linfangioleiomiomatose
caracteriza-se pela proliferação peribrônquica, perivascular e perilinfática de células
atípicas, características de neoplasia de baixo grau, podendo obstruir bronquíolos, formar
lesões císticas e pneumotórax. Obstrução dos linfáticos pode resultar em quilotórax e
ascite quilosa. Inibidores de mammalian target of rapamycin(mTOR), como sirolimo e
everolimo, são promissores no tratamento, especialmente na melhora das manifestações
extrapulmonares e estabilização/melhora da função pulmonar. O tratamento dos
angiomiolipomas baseia-se no tamanho e sintomatologia. Tumores>4cm indicam
embolização/tratamento cirúrgico.
PALAVRAS-CHAVE: linfangioleiomiomatose; angiomiolipoma renal; pneumologia;
pulmão.
37.
RASTREIO DE FATORES DE RISCO NO DIA MUNDIAL DO RIM 2016 REALIZADA
PELA LIGA ACADÊMICA DE NEFROLOGIA DE COLATINA-ES.
Autores: Kaio Cezar Gomes Pessim; João Vitor Fagundes Reis; Fernando Henrique
Valentim Trindade ;Héder Chaves Araújo Quaresma; Thaylon Faria Nóbrega; Mariana
Passos Raminho
Instituição: Centro Universitário do Espírito Santo – UNESC
INTRODUÇÃO: Foi realizada campanha de panfletagem no Centro de Colatina-ES e
todos os indivíduos que quiseram participar do dia mundial do rim foram submetidos à
aferição da pressão arterial, à medida da glicemia capilar e convidados a responder
questionário envolvendo fatores de risco para Doença Renal Crônica. OBJETIVOS:
Avaliar a prevalência de fatores de risco para Doença Renal Crônica na população
participante do Dia Mundial do Rim 2016. MÉTODOS: Foi realizado um inquérito
populacional avaliando o perfil epidemiológico da população participante, análise da
prevalência de fatores de risco por meio de questionário e aferição da pressão arterial e
nível glicêmico, objetivando orientar a população de risco para doença renal crônica.
RESULTADOS: Foram obtidas informações de 154 indivíduos, sendo 50,64% do sexo
feminino, 55 indivíduos (35,7%) apresentaram Pressão Arterial >140x90 mmHg, 25
indivíduos (16,23%) apresentaram glicemia capilar >140mg%. Dentre os participantes 79
(51,2%) apresentaram Obesidade, 62 (40,25%) relataram Hipertensão, 28 (18,2%)
Diabetes Mellitus, 22 (14,3%) tabagismo, sendo os fatores de maior prevalência na
amostra. CONCLUSÃO: A população envolvida apresentou grande prevalência de fatores
de risco para Doença Renal Crônica, tornando-se importante o rastreio para que a
população em risco seja detectada e tratada precocemente.
Palavras-chave: Dia Mundial do Rim, Doença Renal Crônica, Fatores de Risco,
Prevenção.
38.
MANEJO DO DELIRIUM HIPERATIVO EM IDOSOS HOSPITALIZADOS: REVISÃO DE
LITERATURA
Autores: Letícia R Dalvi, Sarah J Francisco, Sthefane M Salvador, Heitor S Santos
Instituição: Centro Universitário do Espírito Santo
INTRODUÇÃO: Delirium é uma síndrome cerebral orgânica comum em pacientes idosos
hospitalizados. Decorrente de uma condição médica geral e etiologia multifatorial, possui
início abrupto e curso flutuante, a conduta envolve terapêutica farmacológica e não
farmacológica. OBJETIVO: Analisar a conduta adequada diante de um quadro de
delirium hiperativo no idoso hospitalizado. MÉTODOS: Foram analisados artigos de 2012
a 2016 nas bases de dados SciELO e PubMed, além de livros-texto como Tratado de
Geriatria e Gerontologia e Compêndio de Clínica Psiquiátrica. RESULTADOS: A partir da
pesquisa, constatou-se que a conduta do delirium hiperativo inicia-se identificando e
corrigindo sua causa base. Para o tratamento farmacológico, usa-se o haloperidol como
padrão-ouro. Em idosos, a via de administração é oral e se agitação extrema, a
subcutânea. A dose varia de 0,5 a 1 mg, sendo a máxima de 3 a 5 mg em 24 horas. A
abordagem não farmacológica é essencial tanto para controlar o quadro atual, como para
a prevenção do delirium. Esse suporte consiste em tomar medidas que incluam
reorientação, otimização do ambiente, não contenção, mobilidade e higiene do sono.
CONCLUSÃO: Diante de tais análises, observa-se que para um tratamento eficaz, as
abordagens farmacológicas e não farmacológicas devem ser associadas. No entanto, é
primordial remediar a causa base a fim de que quadros remissivos não ocorram.
Palavras chave: delirium hiperativo, idosos hospitalizados, tratamento do delirium.
39.
RELAÇÃO DO USO PROLONGADO DE INIBIDORES DA BOMBA DE PRÓTONS E
DEFICIÊNCIA DA VITAMINA B12: REVISÃO DE LITERATURA
Autores: Sarah J Francisco, Celso M Raposo Junior
Instituição: Centro Universitário do Espírito Santo
INTRODUÇÃO: Os inibidores da bomba de prótons (IBP) são medicamentos amplamente
utilizados para suprimir a secreção ácida gástrica. No entanto, potenciais riscos estão
relacionados a tratamentos prolongados e uso indevido, dentre os quais se incluem a
deficiência de cobalamina (vitamina B12). OBJETIVO: Analisar o que a literatura expõe
sobre a relação do uso de IBP e deficiência de vitamina B12. MÉTODOS: Foram
analisados artigos de 2012 a 2016 nas bases de dados SciELO e PubMed.
RESULTADOS: A absorção da vitamina B12 depende de uma molécula de transporte
especial, o fator intrínseco gástrico (FI), que é secretada pelas células parietais do
estômago juntamente com o ácido clorídrico. Na ausência de FI, a absorção da vitamina
B12 é prejudicada e, finalmente, segue-se a deficiência de vitamina. O uso prolongado de
IBP resultaria em uma inibição da produção de secreções gástricas pelas células
parietais, influenciando nesse processo. Dentro desse contexto, alguns profissionais
acreditam na importância de dosar os níveis séricos de cobalamina em pacientes que
utilizam IBP por períodos extensos. CONCLUSÃO: Diante da revisão de literatura,
observa-se que existem controvérsias sobre a necessidade de dosar periodicamente os
níveis séricos de vitamina B12. Porém, é consenso que os profissionais considerem o
risco-benefício e estejam atentos a sinais e sintomas relacionados aos efeitos adversos
do uso prolongado dos IBP.
Palavras chave: Inibidores da bomba de prótons, vitamina B12
24 de setembro de 2016 – Sábado – às 10:00 h
40.
TERAPIA COMUNITÁRIA INTEGRATIVA: UMA RESPOSTA AO DESAFIO DO USO
INDISCRIMINADO DE PSICOFÁRMACOS NA ATENÇÃO BÁSICA. EIXO TEMÁTICO:
SAÚDE MENTAL E PREVENÇÃO EM SAÚDE.
Autores: Lucas Pedrosa Lange; Gabriel Baião Vieira; Laíssa Maria Negreiros Rotella;
Lorenna Baião Vieira, Kaio Cezar Gomes Pessim, Vinicius Tapie Guerra e Silva
Instituição: Centro Universitário do Espírito Santo (UNESC).
INTRODUÇÃO: A necessidade de ampliação da abordagem da saúde mental é evidente.
Cerca de 30% dos pacientes apresentam diagnóstico de doença psíquica e o tratamento,
geralmente, está associado e restrito ao uso de psicofármacos. A Terapia Comunitária
Integrativa (TCI) surge como alternativa não convencional que trata sofrimentos
individuais. OBJETIVO: Discorrer sobre as ações da psicoterapia na redução do uso
abusivo de psicofármacos. MÉTODO: Realizou-se uma pesquisa da literatura nas bases
de dados MedLine e SciELO, utilizando os descritores: Saúde mental; Atenção primária à
saúde; Tratamentos; Psicofármacos e suas variações pelo MeSH. RESULTADOS:
Atualmente observa-se um processo de psiquiatrização da vida social, rotulando qualquer
mal-estar psíquico como patologia e tratando com o uso restrito de psicofármacos, em
detrimento da psicoterapia e até mesmo do diálogo médico-paciente. Visando reduzir o
uso indiscriminado de medicamentos, a Terapia Comunitária Integrativa (TCI) surge como
uma estratégia de prevenção e apoio a saúde mental, onde, orientados por um
psicoterapeuta, os participantes partilham sofrimentos e experiências, criando um vínculo
na busca de soluções para os conflitos pessoais apresentados. É uma medida resolutiva,
que permite ao participante aprender a lidar com situações adversas, aliviando angústias,
antes interpretadas como distúrbios psíquicos. CONCLUSÃO: A Terapia Comunitária
Integrativa se mostra eficaz como estratégia de prevenção de doenças e promoção em
saúde, essencial para a sedimentação da resiliência daqueles acometidos por
sofrimentos. A mesma, evita o registro dessas angústias como distúrbios psíquicos e trata
antes que eles evoluam para uma doença restrita a prescrição de psicotrópicos.
Palavras-chave: Saúde mental; Atenção primária; Tratamentos.
41.
QUALIDADE DO SONO EM MORADORES DO BAIRRO COLUMBIA ASSISTIDOS
PELO PROGRAMA DE ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA, EM COLATINA - ES
Autores: Lorenna Baião Vieira, Karen de Vasconcelos Calixto, Hellyna Cesana Brum
Instituição: Centro Universitário do Espírito Santo (UNESC).
INTRODUÇÃO: Dificuldade para dormir e a má qualidade do sono são queixas
prevalentes entre os usuários da atenção primária à saúde, trazendo consigo diversas
consequências. Acredita-se que o uso indiscriminado de medicações para dormir está
relacionado principalmente com a ausência de informações sobre os seus riscos. Desse
modo, torna-se relevante a melhor compreensão destas queixas para que mais medidas
de promoção a saúde possam ser adotadas. OBJETIVO: Determinar a prevalência de má
qualidade do sono e do uso de medicação para dormir nos moradores do bairro Columbia
assistidos pela Estratégia de Saúde da Família em Colatina-ES, destacar as
características demográficas e os resultados do Índice de Qualidade de Sono de Pittsburg
(PSQI). MÉTODOS: Foi efetuada uma pesquisa teórica descritiva, através da revisão de
publicações sobre o tema e uma pesquisa de campo quali-quantitativa por meio da
aplicação de dois questionários, um auto-aplicável para avaliar qualidade do sono – PSQI
– e um elaborado pelos investigadores sobre o perfil dos participantes. RESULTADOS:
Embora 57,6% dos participantes tenham respondido que sua qualidade do sono no último
mês foi muito boa ou boa, cerca de 84,44% apresentaram pontuação maior que 5 no
PSQI, preenchendo o critério para má qualidade do sono. Outro dado significativo desta
amostragem é que 95,6% dos participantes eram do sexo feminino e 48,9% com idade
entre 60 e 86 anos. CONCLUSÃO: Os problemas para dormir representam uma queixa
frequente e para um bom prognóstico, as medidas educativas são de grande importância.
Palavras-chave: atenção primária, Índice de Qualidade de Sono de Pittsburg.
42.
ORTOREXIA NERVOSA: REVISÃO INTEGRATIVA DE UM COMPORTAMENTO
PATOLÓGICO EM EVIDÊNCIA
Autores: Lorenna Baião Vieira; Gabriel Baião Vieira; Klinger Soares Faíco Filho; Kaio
Cezar Gomes Pessim; Vinicius Tapie Guerra e Silva; Iago Ivanovitch Batista de Oliveira
Instituição: Centro Universitário do Espírito Santo (UNESC).
INTRODUÇÃO: A Ortorexia Nervosa é definida como um comportamento patológico no
qual os indivíduos apresentam obsessão por comer de forma saudável. Apesar de não ser
considerado um transtorno alimentar pelo Manual Diagnóstico e Estatístico de
Transtornos Mentais (DSM-V), tem se tornado um tema cada vez mais debatido na
atualidade. OBJETIVO: Analisar as produções científicas mais atuais sobre Ortorexia
Nervosa. MÉTODO: Realizou-se uma revisão integrativa nas bases de dados PubMed e
SciELO, utilizando o descritor: Orthorexia nervosa e suas variações pelo MeSH. Foram
encontrados 42 artigos, sendo excluídos 16 por não estarem disponíveis eletronicamente.
RESULTADOS: Atualmente observa-se um interesse maior na busca por uma
alimentação saudável. Para alguns, comer corretamente é sinônimo de restrição
alimentar, o que tem gerado um comportamento obsessivo patológico, com
consequências significativas. Questões como a etiologia, diagnóstico, relação com outros
transtornos psiquiátricos, população vulnerável e tratamento, ainda são mal definidas. Os
questionários ORTO-15 e ORTO-11 são os instrumentos de avaliação utilizados com o
objetivo de avaliar a percepção sobre alimentação saudável, atitudes quanto a seleção de
alimentos, hábitos de consumo, e a influência desta seleção no dia-a-dia. CONCLUSÃO:
São poucos os estudos clínicos sobre a Ortorexia Nervosa, o que impossibilita a definição
de critérios diagnósticos confiáveis. Os estudos disponíveis foram realizados em amostras
pequenas e específicas. A maioria sugere uma tendência dos profissionais da área da
saúde a apresentarem este tipo de comportamento. Não há consenso com relação à
eficácia dos instrumentos de avaliação e algumas falhas psicométricas são apontadas.
Palavras-chave: Transtorno alimentar; Restrição de Alimentos.
43.
INTERFACE SAÚDE MENTAL & ATENÇÃO BÁSICA: UMA ESTRATÉGIA PARA O
CUIDADO
Autores: Janine Alvarino Faé, Claudia Reis Cardoso de Mello, Aluisio Henrique
Rodrigues, Gevana Luiza Souza Pinto
Instituição: Faculdade Brasileira – Multivix - Curso de Medicina – Disciplina Saúde
Mental.
INTRODUÇÃO: O presente trabalho foi fruto de acompanhamentofeito a umusuário
morador do território de uma Unidade Básica de Saúde (UBS) de Vitória- ES,
diagnosticado dentro dos critérios do CID-10, como portador de Esquizofrenia catatônica.
Procurou-se identificar a realidade em que o mesmo vive e convive com a doença, assim
como os reflexos na dinâmica familiar e no acesso à UBS. OBJETIVOS: Reconhecer a
realidade do paciente psiquiátrico e identificar suas comorbidades e vulnerabilidades, com
objetivo de fortalecer a relação médico - paciente e unidade de saúde, sem perder de
vista o seu contexto familiar. METODOLOGIA: Foram realizadas visitas domiciliares
semanais com duração aproximada de 50 minutos, na qual estiveram presentes o
paciente e sua família. RESULTADOS: Através desse trabalho foi possível compreender
a dinâmica de uma família cujo um dos membros é portador de transtorno mental, bem
como estimula-lo a inserção social junto com a UBS. CONCLUSÃO: Observou-se
melhora da socialização do paciente e dos sintomas negativos da doença, abrindo portas
para a integralidade da atenção, o cuidado dentro dos ditames da medicina centrada na
pessoa, valorizando-se também a interdisciplinaridade no trabalho cotidiano.hepatic
Palavras chaves: Psiquiatria, Esquizofrenia, Esquizofrenia catatônica, Unidade de
Saúde, Visita domiciliar.
44.
IMPACTO DO ROMPIMENTO DA BARRAGEM EM MARIANA–MG NA SAÚDE DA
POPULAÇÃO RIBEIRINHA DA CIDADE DE COLATINA–ES
Autores: Ederson Mieis Rocha, Lucas Grobério Moulim de Moraes, Larissa Valério de
Almeida, Letícia Rego Dalvi, Luciano Castiglioni Andriato, Lucas Kefler Bergamaschi,
Luiza Seidel Dala Bernardina, Willian Borges Pereira, Vanilda Gomes Gimenez, Orlando
Chiarelli Neto, Herivelto dos Santos Almeida
Instituição: Centro Universitário do Espírito Santo – UNESC
INTRODUÇÃO: A água é um direito do ser humano, que além de ser fornecida em
quantidade adequada, deve ser qualitativamente favorável ao consumo. OBJETIVO:
Objetivou-se neste estudo mensurar os impactos na população ribeirinha da cidade
Colatina–ES provocados pelo desprendimento de rejeitos de mineração no Rio Doce,
provenientes da cidade de Mariana–MG. MÉTODOS: Os métodos utilizados para o
projeto foram embasados em uma pesquisa teórica seguida de um trabalho em campo de
caráter longitudinal, quantitativo e não probabilístico. RESULTADOS: A abordagem, no
âmbito epidemiológico, demonstrou aumento expressivo na incidência de sinais e
sintomas prodrômicos de patologias, como a diarreia, febre e afecções de pele e fâneros
que obtiveram evolução aproximada de 172,7%, 133,3% e 35,3%, respectivamente. Tais
parâmetros estão intimamente associadas as consequências do desastre ambiental, pelas
alterações do meio ambiente, interrupção do fornecimento de água, contaminação hídrica,
dentre outras. CONCLUSÃO: Notou-se necessidade de redefinir temáticas de educação
em saúde pelas instituições governamentais para o manejo de qualidade da água.
Sintomas como febre, diarreia, e alterações de pele tiveram elevação das taxas
associadas com efeitos adversos no âmbito biológico, psicológico, social e econômico.
Palavras-Chave: Água; Rejeitos de minério; Rio Doce; População ribeirinha; Saúde
Pública.
45.
A SAÚDE MENTAL DE PACIENTES QUE BUSCAM A CIURGIA BARIÁTRICA: UMA
REVISÃO DE LITERATURA.
Autores: Leticia Dias Furieri; Letícia Rego Dalvi; Luciano Antonio Rodrigues; Luciano
Castiglioni Andriato; Luiza Seidel Dala Bernardina.
Instituição: Centro Universitário do Espírito Santo – UNESC
INTRODUÇÃO: A gastroplastia, conhecida como Cirurgia Bariátrica, é disponibilizada no
Brasil para pacientes com obesidade mórbida. Este procedimento possui implicações na
saúde mental dos que se submetem, uma vez que é encarado como um modo eficiente
no emagrecimento e ajuste aos padrões estéticos sociais. Entretanto, a expectativa dos
pacientes quanto à intervenção pode não corresponder à realidade, dada a possibilidade
de agravos à saúde física e resultados inesperados. OBJETIVOS: Avaliar as evidências
disponíveis na literatura sobre a saúde mental de pacientes que buscaram a cirurgia
bariátrica. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo exploratório, descritivo, com revisão
integrativa de literatura questionando as implicações na saúde mental de pacientes que
buscam a cirurgia bariátrica. Artigos foram selecionados utilizando os descritores em
ciência da saúde (DeCS) identificados na base BIREME, a saber: Transtornos Mentais,
Saúde Mental e Cirurgia Bariátrica. Estes foram localizados nas bases de dados Medline
e Lilacs. Os critérios de inclusão foram: periódicos nacionais e internacionais, publicados
nos últimos 15 anos. Identificou-se 39 artigos, realizando-se leituras flutuantes dos
resumos. Selecionou-se 8 artigos para a revisão integrativa. RESULTADOS: A
prevalência entre os pacientes com depressão e transtorno alimentar binge pode chegar a
19% e 17%, respectivamente. Estudos se contradizem. Embora alguns autores afirmem a
diminuição ou até mesmo remissão de sintomas, outros relatam piora, pelos sentimentos
de frustração associada à desadaptação à nova dieta pós-cirúrgica. CONCLUSÃO:
Observa-se que o estado psiquiátrico varia entre os pacientes e, considerada a
manutenção ou piora em alguns casos, faz-se importante o acompanhamento
multidisciplinar.
Palavras-Chave: Saúde Mental, Transtornos Mentais e Cirurgia Bariátrica.
46.
A AVALIAÇÃO CLÍNICA DE CRIANÇAS DO ENSINO FUNDAMENTAL COMO
FERRAMENTA DE PROMOÇÃO DE SAÚDE NO MUNICÍPIO DE VILA VELHA/ES
Autores: Arcileu Loriato Júnior; José Dias de Assis Neto; Saulo Daniel Santos Pereira;
David Ferreira Ferrari; Karllayno Camatta Milleri.
Instituição: Universidade Vila Velha (UVV).
INTRODUÇÃO: Visando a promoção da saúde, além de contribuir para a formação
integral dos estudantes, o Programa Saúde na Escola surge como uma ferramenta
decisiva da saúde coletiva. Baseado nos mesmos princípios, foram avaliadas crianças da
escola municipal Guilherme Santos na cidade de Vila Velha/ES. OBJETIVO: Realizar o
exame clínico de crianças do ensino fundamental com o intuito de identificar os problemas
de saúde mais prevalentes e, quando necessário, encaminhá-las para atendimento
especializado. METODOLOGIA: A ficha utilizada foi construída com base em artigos das
bases de dados PubMed, Scielo e LILACS e por meio de fichas de exame físico de
universidades brasileiras. A ficha foi composta por: identificação, exames antropométrico,
oftalmológico, otorrinolaringológico, do aparelho locomotor, do aparelho cardiorrespiratório
e de pele e fâneros. Os dados foram planilhados através do programa Microsoft Excel
para a obtenção das informações estatísticas. RESULTADOS: 74 crianças de quatro
diferentes turmas do 3º ano do ensino fundamental foram analisadas, com idades entre 7
e 9 anos. Os principais problemas encontrados foram: cáries (28,37%), anormalidades à
otoscopia (16,21%), acuidade visual diminuída (10,81%) e lesões cutâneas (5,4%).
CONCLUSÃO: De acordo com o evidenciado, há necessidade de implementação de
ações educativas para ensino da higiene bucal e ampliação do serviço de odontologia e
otorrinolaringologia da unidade de saúde da família da região.
Palavras-chave: Promoção da Saúde. Atenção Primária à Saúde. Saúde Escolar
47.
O ENSINO DE ANATOMIA NOS MÉTODOS PBL E TRADICIONAL DE MEDICINA
Autores: Kaíque Pícoli Dadalto; Paloma Alves dos Santos; Ryan Carlos de Barros
Soares; Ulieni Gloria Gatti; Thiago da Silva Frasson.
Instituição: Centro Universitário do Espírito Santo – UNESC.
INTRODUÇÃO: Devido à relevante contribuição da anatomia humana para a formação
médica, tem-se discutido qual a melhor metodologia de ensino para maximizar o
aprendizado nas escolas médicas. OBJETIVOS: Analisar a importância da prática
anatômica na formação médica. Comparar e contrastar, de forma qualitativa, a influência
exercida pelos diferentes métodos de ensino: Tradicional e PBL. MÉTODOS: Foi
realizada uma revisão bibliográfica em artigos científicos publicados a nível nacional e
internacional. RESULTADOS: O modelo tradicional surgiu como uma forma de
reorganizar o funcionamento das escolas médicas, mas tendo como conseqüência um
processo de extinção das propostas de atenção em saúde. No modelo do PBL, o
processo educativo esta centrado no estudante, estimulando-se a capacidade de auto
formação, impulsionando a busca ativa de informação. Frente à metodologia baseada em
problemas e ao aprendizado fundamentado em habilidades clínicas, a informação
anatômica deve ser apresentada num contexto adequado, e não mais como um
conhecimento puro, mas dando maior atenção à anatomia clínica e regional e às
admiráveis relações entre órgão. CONCLUSÃO: Diante do presente estudo, pode-se
observar que o método PBL apresenta algumas vantagens diante do método Tradicional,
já que no primeiro o estudante possui maior tempo de estudo da anatomia durante sua
graduação, gerando, assim, maior contato com o cadáver, que, segundo autores, será o
seu primeiro paciente, e, além disso, o estudante é ativo no seu processo de aprendizado.
Palavras-chave: Anatomia. Métodos de ensino. Aprendizagem.
48.
O PERFIL DO DOADOR DE ORGÃOS
Autores: Ac. Joyce Duda Gonçalves ¹, Ac. Francilene Matos Vale, Ac. Raul Amiti, Ac.
Marcela Tagliari Tucino.
Instituição: Centro Universitario do Espirito Santo.
INTRODUÇÃO: A doação de órgãos passou a receber, hoje, uma maior atenção do que
em décadas passadas. A necessidade, ainda grande, desencadeia consequentemente,
um maior número de transplantes, mas que, apesar do desenvolvimento de novas
capacidades técnicas, sofrem uma escassez da disponibilidade de órgãos, revelando a
importância desse ato. OBJETIVOS: Este estudo teve como objetivo fornecer as
informações sobre o perfil do doador de órgãos revelando quais são os passos
necessários para ocorrer a doação em caso de AVE (acidente vascular encefálico).
MÉTODOS: Foi realizada uma pesquisa documental, disponibilizada pelo hospital Silvio
Avidos demonstrando os requisitos que devem ser seguidos para o paciente enquadrado
no perfil de doador de órgãos. As informações foram adquiridas através de fichas de
assistência que evidenciam a situação do paciente e exames clínicos para monitorização
das condições do paciente. RESULTADOS: O estudo mostrou que a disponibilidade de
órgãos é consequência do aumento de acidentes automobilísticos que envolvem,
principalmente, homens. Dentre os fatores relevantes para a concretização do processo
de doar órgãos é necessário, ainda, respeitar as leis que regem nosso país. Existem
ainda fatores familiares na condução desse processo. CONCLUSÃO: Portanto, pode
haver uma contraposição na decisão do ato, em que há influências religiosas, culturais e
afetivas.
Palavras-chave: doação; perfil; doador.
49.
IMPLEMENTAÇÃO DE UMA REFERÊNCIA PRÓPRIA, TEÓRICO-PRÁTICA, NA
DISCIPLINA DE TÉCNICA OPERATÓRIA DO CENTRO UNIVERSITÁRIO DO ESPÍRITO
SANTO – UNESC
Autores: Raul Edmo Teixeira Amiti, Rafaela Totóla Coimbra, Marcela Tagliari Tubino,
Rodrigo Zon Soares, João Carlos Nepomuceno e George da Silva Carvalho.
Instituição: UNESC – CENTRO UNIVERSITÁRIO DO ESPÍRITO SANTO
INTRODUÇÃO: Noções básicas de técnica operatória são indispensáveis para todos os
estudantes do curso de medicina, mesmo para aqueles que não pretendem dedicar-se às
especialidades cirúrgicas. Diversos procedimentos são utilizados em situações de
emergência e devem ser do domínio técnico de todos, visando a não expor os pacientes a
riscos desnecessários. OBJETIVO - Fornecer aos alunos fundamentos teóricos e práticos
dos princípios de técnica operatória e cirurgia experimental básica. RESULTADOS - Após
observação comparativa, sob a ótica dos professores, a evolução da performance dos
discentes que estão cursando a disciplina embasados numa referência, comparados aos
que não obtiveram uma referência bibliográfica direcionada para estudo., houve a
necessidade de elaboração de uma referência própria para embasar e direcionar os
alunos nos estudos, objetivando demonstrar CONCLUSÃO - Portanto, reconhecemos que
muito ainda se tem a evoluir no ensino da cirurgia, não apenas no âmbito institucional,
mas também no currículo do ensino médico, pois o ensinamento da cirurgia não deve
envolver apenas a prática das inúmeras técnicas cirúrgicas, mas sim, expor ao acadêmico
de maneira leve e clara as diversas especialidades cirúrgicas, através de uma referência
teórico-prática direcionada, facilitando o aprendizado e assim inspirando o nascimento de
novos cirurgiões.
Palavras-Chave: técnica, referência, cirurgia, estudo, direcionamento.
50.
O TEATRO ANATÔMICO COMO CENÁRIO DO PRIMEIRO CONTATO DO ALUNO DE
MEDICINA COM A MORTE
Autores: Raul Edmo Teixeira Amiti, Natália Grillo Pizetta, Marcela Tagliari Tubino, Hélio
Angoti Neto.
Instituição: UNESC – CENTRO UNIVERSITÁRIO DO ESPÍRITO SANTO
INTRODUÇÃO - O cadáver começa a ter, no mundo dos vivos uma importância cada vez
maior a partir do primeiro dia de aula de anatomia prática. No decorrer da história do
cadáver observamos que os sentimentos que rodeiam este assunto são de medo, receio,
aversão, curiosidade e constrangimentos. OBJETIVOS – evidenciar a importância do
aprendizado da morte na educação médica. RESULTADOS A substituição de cadáveres
por peças sintéticas é um tanto perigosa, implicando um futuro enfraquecimento da
relação com o paciente, dificultado o processo da humanização, afinal de contas o
primeiro paciente acaba sendo aquele cadáver estudado. O acadêmico, ao tocar em um
cadáver, deve levar em consideração que este mesmo só está ali porque pertenceu a
alguém e tem o poder e a grandeza de servir a humanidade para o conhecimento e
consequentemente, para o engrandecimento da formação do profissional de saúde no
país. CONCLUSÃO - Portanto, o problema existencial do homem diante da morte e do
morrer não será resolvido facilmente, porém se houver um programa de educação formal
a respeito do assunto nas escolas da área de saúde, desde o início do curso de
graduação, quando o aluno e professor entram em contato com a disciplina de anatomia
humana, podendo torná-los mais aptos a lidar com a morte e mais humanos.
Palavras-chave: ensino, anatomia humana, morte.
51.
A DISSECÇÃO – NECESSÁRIA E INDISPENSÁVEL PARA O ENSINO DA ANATOMIA
HUMANA NO CURSO DE MEDICINA DO CENTRO UNIVERSITÁRIO DO ESPÍRITO
SANTO
Autores: Raul Edmo Teixeira Amiti, Natália Grillo Pizetta, Marcela Tagliari Tubino, Thiago
Frasson.
Instituição: UNESC – CENTRO UNIVERSITÁRIO DO ESPÍRITO SANTO
INTRODUÇÃO - Diz-se, e com razão, que só se aprende verdadeiramente Anatomia
dissecando. O ato de observar, a descoberta, o adestramento manual e a comparação do
normal com o anormal conferem a técnica de dissecção, o ensino de potencialidades
únicas não suplantadas por qualquer outro método, por mais perfeito que seja. Com
efeito, estes são impessoais e carecem de algo fundamental a quem aprende medicina:
realismo e humanidade. OBJETIVO – demonstrar a dissecção como método de
autoaprendizagem por excelência na prática anatômica. RESULTADOS - O manuseio do
material cadavérico aprimora habilidades cirúrgicas, instrui acerca de patologias e ensina
questões morais, seja no contato com o “primeiro paciente” (o cadáver) seja na reflexão
sobre a condição humana. No entanto sabe-se que a aquisição dos mesmos é dificultada
por vários fatores. Sendo assim, o uso de animais vem sendo admitido por algumas
instituições, para aprendizado inicial de algumas técnicas básicas de dissecção e não
tendo essa vivência, os acadêmicos continuarão seu aprendizado no doente muito do que
poderia e deveria ter sido feito no Teatro Anatômico. CONCLUSÃO - Estudantes que
praticam a dissecção mostram melhor desempenho nas avaliações práticas do que
colegas sem essa oportunidade. Então, mesmo os defensores da abordagem tradicional
demandam uma uniformização do ensino de anatomia usando dissecção, mesmo que em
modelos animais.
Palavras-chave: anatomia humana, dissecção, animais, técnica, ensino.
52.
SINOVITE VILONODULAR PIGMENTADA: RELATO DE CASO
Autores: Rodolfo Costa Sylvestre; Mariana Santana Lima; Luciano Castiglioni Andriato;
Vinicius Vasconcelos do Lago; Raísa Verena Novaes Freitas; Marcos Murilo Santana
Lima.
Instituição: Centro Universitário do Espírito Santo – UNESC
INTRODUÇÃO: A Sinovite Vilonodular Pigmentada (SVNP) é uma patologia proliferativa
benigna, rara, da membrana sinovial, com deposição de hemossiderina nas células. A
incidência é de 1,8 casos/milhão de habitantes/ano, ocorrendo principalmente na terceira
e quarta décadas de vida. OBJETIVO: Relatar o caso de RCS, 23 anos, masculino,
apresentando dor de leve intensidade em joelho direito há 01 ano, que piora com
agachamento. Nega história prévia de trauma. Ao exame físico ortopédico, apresentavase positivo apenas os sinais de Apley, Zollen e Rabot. MÉTODO: Solicitada ressonância
nuclear magnética (RNM) que demonstrou sinais compatíveis com SVNP. Paciente foi
submetido a tratamento cirúrgico combinado com artroscopia e sinovectomia por via
anterior em joelho direito, além de acesso aberto por via posterior para exérese da lesão
proliferativa no interior da cápsula posterior do joelho. Laudo histopatológico de SVNP.
Método: Estudo descritivo de relato de caso. RESULTADOS: Os sintomas mais descritos
da SVNP são dor difusa na articulação, derrame articular e redução da amplitude de
movimentos. A RNM é o principal exame diagnóstico, pois permite a identificação de
depósitos de hemossiderina, porém o diagnóstico final é estabelecido pelo exame
histopatológico. Para o tratamento existe a ressecção da lesão por via artroscópica ou
aberta, porém ainda apresentam altas taxas de recidiva (18% a 46%). CONCLUSÃO: A
SVNP é uma condição muito rara e de difícil diagnóstico, devido inespecificidade dos
sintomas, sem etiologia elucidada até o momento, e por isso torna-se importante para a
discussão em meio cientifico.
Palavras-chave: Sinovite Vilonodular Pigmentada; Depósitos de Hemossiderina;
Hiperplasia da Membrana Sinovial.
53.
ARTRITE IDIOPÁTICA JUVENIL: REVISÃO DE LITERATURA
Autores: Ianara da Silva Santos, Kênia Helen Alves Gomes, Lethícia Silva de São
Joaquim, Sheila Alves Gomes Tomaz e Orlando Chiarelli Neto.
Instituições: Centro Universitário do Espírito Santo - (Colatina – ES, Brasil).
Faculdade de Medicina do Vale do Aço (Ipatinga – MG, Brasil).
INTRODUÇÃO: A Artrite Idiopática Juvenil (AIJ) refere-se a um grupo de artropatias
crônicas da infância que se inicia antes dos 16 anos de idade, com etiologia ainda
desconhecida, mas com uma influência multifatorial ligada a fatores imunológicos,
infecciosos e genéticos. A literatura evidencia uma maior prevalência da doença em
irmãos, sendo 15 a 30 vezes maior do que na população geral, demonstrando a
importância do fator genético nessa enfermidade. OBJETIVO: Descrever os aspectos
anatomopatológicos da Artrite Idiopática Juvenil. MÉTODO: Foi realizada revisão da
literatura nas bases de dados, SciELO e NCBI Pubmed. Foram analisados artigos de
revisão, ensaios clínicos e relatos de casos totalizando 30 artigos. Destes, foram
excluídos por seus resumos 13 artigos. Logo, o estudo obteve 17 artigos. RESULTADOS:
A classificação internacional com base em critérios clínicos e biológicos define AIJ em
sistêmica, oligoarticular, poliarticular com e sem fator reumatoide, artrite relacionada à
entesite e artrite psoriática. Doença de caráter progressivo com recorrências que levam a
danos de estruturas articulares, sugerindo que AIJ é um distúrbio autoinflamatório. AIJ
apresenta como características principais edema, dor à mobilização e rigidez na(s)
articulação(s) acometida(s). Dentre as principais estão: joelho, tornozelo, punho e
pequenas articulações das mãos e pés. Tambem estao presentes a febre, erupções
cutâneas, artralgia, linfadenopatia, hepatoesplenomegalia e serosite. CONCLUSÃO: Os
achados fisiopatológicos mais frequentes na AIJ foram o aumento da expressão de
citocinas pró-inflamatórias que, por sua vez, levam às principais alterações anatômicas e
clínicas da doença.
Palavras-chave: juvenile idiopathic arthirtis, treatement, disease activity.
54.
AS NOVAS DEFINIÇÕES DE SEPSE E CHOQUE SÉPTICO.
Autores: Cinthia Rafaela Santos Assis Marcos; Cristiane Magalhães Gondim,
Daiany Melo Corrêa Vidigal; Eduardo Dimas Vidigal; Flávia Tavares Silva Dela Fuente
Araujo; Ivan Geraldo Leoni.
Instituição: UNESC-ES
INTRODUÇÃO: As novas definições de sepse e choque séptico, baseadas num consenso
entre 17 especialistas mundiais, foram recentemente divulgadas pelo The Journal of the
American Medical Association (JAMA). Essa atualização mostrou-se necessária devido ao
maior número de recursos disponíveis nas UTIs atuais e ao melhor entendimento dos
mecanismos fisiopatológicos responsáveis pelas disfunções relacionadas à sepse.
OBJETIVOS: Descrever as novas definições de sepse e choque séptico. Discorrer sobre
as causas para a atualização destas definições. MÉTODOS: Revisão sistemática da
literatura nas bases de dados PubMed e MedLine de 2016. RESULTADOS: Sepse é
uma disfunção de órgãos com risco de vida causada por uma resposta desregulada do
hospedeiro à infecção. Para operacionalização clínica, disfunção orgânica é representada
pelo aumento de dois ou mais pontos no escore SOFA (Sequential Organ Failure
Assessment). Choque séptico é definido como subconjunto de casos de sepse onde
particularmente há maior risco de mortalidade, o que está associado a profundas
alterações circulatórias e metabólicas. Os pacientes com choque séptico podem ser
clinicamente identificados pelo uso de vasopressores para manter uma pressão arterial
média de 65 mmHg ou superior e um nível de lactato sérico superior a 2mmol/L na
ausência de hipovolemia. Alguns termos como septicemia e sepse grave foram colocados
em desuso pelo grupo. CONCLUSÃO: O Instituto Latino Americano da Sepse (ILAS) não
endossou as novas definições justificando que as mesmas não correspondem à realidade
latino-americana, onde o tratamento da sepse corre em direção oposta ao que ocorre nos
países de primeiro mundo.
Palavras-chaves: sepse; choque séptico; atualizações.
55.
GRANULOMATOSE DE WEGENER
Autores: Fernanda Ledó Portella¹; Aline Teixeira Henriques²; Pâmerson Poubel³; Sarah
Palmeira; Wagner Santos da Silva.
Instituição: Centro Universitário do Espírito Santo – UNESC
INTRODUÇÃO: A granulomatose de Wegener é uma vasculite sistêmica idiopática rara,
com altas taxas de morbidade e mortalidade. Caracterizada por acometer principalmente
os pequenos e médios vasos das vias respiratórias superiores, inferiores e dos rins,
provocando reação inflamatória com necrose e formação de granulomas nesses órgãos.
Quando há comprometimento renal é esperado um pior prognóstico. Os sintomas são
inespecíficos. O diagnóstico baseia-se no quadro clínico, no exame anatomo-patológico e
na positividade do (ANCA-c). A terapêutica é baseada no uso de ciclofosfamida e
glicocorticoide.
OBJETIVO: Relatar um caso de Granulomatose de Wegener, visando a importância do
diagnóstico e tratamento precoce.
MÉTODOS: Relato de caso realizado a partir de dados da análise de prontuário,
anamnese, exame físico, exames laboratoriais e de imagem.
RELATO DE CASO: C.Q.A, 30 anos, residente de São Mateus, casada. Queixa de
dispneia progressiva e emagrecimento há 6 meses. Exames constataram presença de
nódulo pulmonar, broncofibroscopia com biópsia e marcadores reumatológicos negativos.
Devido persistência do quadro foi realizada nova investigação através de biópsia
transtorácica do nódulo pulmonar que sugeriu granulomatose de wegener, sendo
confirmado diagnóstico com pesquisa de (c-ANCA): positivo. Após 15 dias houve piora do
quadro, optou-se por intubação, devido a não instituição de terapêutica direcionada
paciente evoluiu para óbito.
CONCLUSÃO: Apesar da raridade do caso, é importante relatar as experiências
vivenciadas a respeito do diagnóstico e tratamento, para que seja possível a
implementação de conduta clínica eficiente, melhorando a qualidade de vida e prevenindo
complicações e óbitos dos pacientes.
Palavras-chave: Granulomatose de Wegener, nódulo pulmonar, c-ANCA.
56.
Livedo reticular idiopático
Autores: Marcela Tagliari Tubino, Alina de Carvalho Nora e Raul Amiti
Instituição: Centro Universitário do Espírito Santo - UNESC
Resumo
INTRODUÇÃO: O livedo reticular caracteriza-se por uma alteração na coloração da pele
(azulado), que ocorre em aspecto reticulado. Essa aparência é explicada pela anatomia
vascular da pele, em que o fornecimento de sangue é feito por cones distribuídos com 1-4
cm de bases localizadas na superfície da pele. Cada cone é fornecido por uma arteríola
que é afetada no livedo, causando um padrão reticular manchado. A aparência cianótica
ocorre nas anastomoses entre os cones, causada pelo congestionamento de sangue
desoxigenado. OBJETIVO: Identificar pacientes com essa condição transitória e que
muitas vezes é desencadeada pelo frio. MÉTODOS: Este estudo foi realizado nas bases
de dados eletrônicas Google Acadêmico, Pubmed, Scielo e LILACS. O objetivo desse
relato é demonstrar a associação clínica e diagnóstica do livedo. RESULTADOS: O
cuidado para diagnóstico etiológico dessa patologia leva em consideração o seu curso
(crônica, aguda ou fulminante) e fatores fisiológico, primário, idiopático e secundário: este
exemplificado por lúpus eritematoso sistêmico, poliarterite nodosa, doenças da tireóide,
oxalose, doenças vasculares obstrutivas, entre outras, sendo importante, essa
diferenciação para instituição terapêutica. CONCLUSÃO: É necessário o
acompanhamento da paciente, devido o caráter idiopático da doença. A forma mais
comum é o livedo reticular idiopático que afeta principalmente crianças e jovens mulheres
brancas nos membros inferiores.
Palavras chaves: livedo; reticular; diagnóstico; idiopático.
57.
PACIENTE PORTADOR DE HEMOGLOBINÚRIA PAROXÍSTICA NOTURNA COM
FATORES DE RISCO PARA TROMBOEMBOLISMO SEM ANTICOAGULANTE ORAL.
Autores: Carolina Ferreira Soyer, Elisa Reisen Vasconcelos, Fernanda Reisen
Vasconcelos, Tainá Guimarães Cardoso, Tathiana Ferreira Amim, Cleber Antônio Maia
Filho.
Instituição: Centro Universitário do Espírito Santo – UNESC.
INTRODUÇÃO: Hemoglobinúria paroxística noturna é caracterizada por hemólise crônica
mediada por complemento. Este quadro é ocasionado por mutação somática no gene
PIG-A, formador da âncora GPI que mantém aderida várias proteínas na membrana
celular, como a CD55 e a CD59. A ausência dessas proteínas leva a ativação crônica do
complemento, causando hemólise e ativação de plaquetas e macrófagos, levando a
inflamação crônica, tromboembolismo e lesão de órgãos alvo. OBJETIVO: Relatar o caso
de paciente do Hospital e Maternidade São José (HMSJ) com quadro de Hemoglobinúria
Paroxística Noturna (HPN) e fatores de risco para trombose, sem tratamento prévio.
RELATO DE CASO: Paciente do sexo masculino, 69 anos, encaminhado ao serviço de
Hematologia do HMSJ, devido quadro de colúria, anemia, dispneia e relato de ser
portador de HPN há mais de 20 anos. Não realizava acompanhamento hematológico
regular, seguia somente com suporte transfusional. Na avaliação inicial, foi solicitado
citometria de fluxo e comprovado o diagnóstico de HPN. DISCUSSÃO: A hemólise e o
risco de tromboembolismo são ocasionados pela ausência das proteínas de membrana
CD55 e CD59, ancoradas pela GPI, que protegem as células da atividade do
complemento. Esta doença apresenta complicações potencialmente fatais, mesmo com o
suporte transfusional, anticoagulação e uso de imunossupressores. Entre 15% a 30% dos
pacientes com HPN morrem dentro de 5 anos após o diagnóstico. Para pacientes com
fatores de risco para tromboembolismo, indica-se o uso de anticoagulantes orais como
profilaxia. CONCLUSÃO: HPN trata-se de uma doença crônica rara, com
morbimortalidade elevada, sendo o paciente em questão com evolução de 20 anos, sem
anticoagulação oral com fatores de riscos elevados, e não apresentou eventos
trombóticos.
Palavras chaves: hemoglobinúria paroxística noturna – trombose - anticoagulação
58.
ANÁLISE DOS ACHADOS EM ULTRASSONOGRAFIAS DE TIREOIDE EM CLÍNICA
DE DIAGNÓSTICO POR IMAGEM DE COLATINA-ES, UMA REFLEXÃO NECESSÁRIA
PARA A BOA PRÁTICA CLÍNICA.
Autores: Gabriela Poltronieri Campagnaro Martins; Vinicius França de Mendonça; Kaio
Cezar Gomes Pessim; Vinicius Tapie Guerra e Silva; Arthur Oliveira Aguilar; Letícia
Borges Lauton
Instituição: Centro Universitário do Espírito Santo (UNESC)
RESUMO: Nódulo tireoidiano é a forma de apresentação de várias doenças desta
glândula. Estudos populacionais em áreas suficientes em iodo mostram que
aproximadamente 4% a 7% das mulheres e 1% dos homens adultos apresentam nódulo
tireoidiano palpável. Entretanto, estudos com ultrassonografia (US) revelam uma
prevalência bem maior, chegando a 68%. Entretanto, a alta sensibilidade pode, também,
levar a detecção de nódulos clinicamente não importantes, à investigação desnecessária
e ansiedade para o paciente. OBJETIVOS: Verificar a prevalência de nódulos de tireoide
e comparar os achados com os Consensos e Guidelines em vigência. MÉTODOS:
Realizado estudo transversal retrospectivo, através da análise de laudos
ultrassonográficos no período de um ano em Clínica de radiologia e diagnóstico por
Imagem em Colatina-ES. RESULTADOS: Foram analisados o total de 250 laudos, dos
quais 213 (85,2%) indivíduos do sexo feminino, com predomínio de pacientes acima dos
50 anos de idade 117 (46,8%). Foram encontrados 147 (58,8%) exames com alterações,
sendo 62 (42,17%) nódulos sólidos, 79 (53,7%) maiores que 1 centímetro, sendo que 54
(36,73%) apresentaram mais de 5 nódulos. CONCLUSÃO: A avaliação ultrassonográfica
é uma ferramenta importante na avaliação dos nódulos de tireoide e fundamental para o
direcionamento da propedêutica médica, entretanto, a sua solicitação deve ser criteriosa e
compatível com a anamnese e o exame físico com o objetivo de evitar a incidência de
incidentalomas sem impacto na saúde dos pacientes.
Palavras-chaves: Nódulos de Tireoide, Câncer de Tireoide, Ultrassonografia, Rastreio.
59.
LINFOMA ESPLÊNICO DE ZONA MARGINAL: RELATO DE CASO
Autores: Jaqueline Rossi Marim; Geórgia Rossi Marim; Rodrigo Fraga Olivieri; Carollina
Casotti de Moraes; Klissia Ferraço Malanquini ; André Altermiro Zanotti Mendes;
Instituição: Hospital Maternidade São José.
INTRODUÇÃO: Linfomas de Zona Marginal representam de 5 a 10% dos linfomas.
Existem três tipos: extranodal do tipo MALT, Nodal e esplênico, que é um tipo raro e
frequentemente encontra-se no baço e medula óssea. OBJETIVOS: Descrever relato de
caso sobre linfoma esplênico de zona marginal e tratamento disponível. MÉTODOS:
Obtidos por revisão de prontuário e literatura, métodos diagnósticos e terapêuticos aos
quais o paciente foi submetido. RESULTADOS: Paciente J.P. masculino, 60 anos,
proveniente de São Mateus – E.S, com história pregressa de carcinoma de escamocelular
em orofaringe realizado tratamento cirúrgico. Apresentou há nove meses, quadro de
astenia, emagrecimento, anemia crônica, hiperesplenismo, sudorese e febre noturna.
Encaminhado a oncologia no HMSJ para investigação. Realizada biópsia guiada por
ultrassom e histopatológico obtendo resultado inconclusivo de infiltrado linfóide atípico b.
Sendo proposto esplenectomia, que evidenciou linfoma de zona marginal esplênica
confirmado pela imunohistoquímica. CONCLUSÃO: Este caso não se desvia dos padrões
epidemiológicos sendo de prevalência do sexo masculino de 5% em relação ao feminino
de 4% e das neoplasias em gerais que acometem homens entre idade de 60 e 79 anos.
Algumas manifestações clínicas são compatíveis com a doença, (febre, sudorese noturna
e emagrecimento) que são observados em cerca de 40%, indicando doença agressiva. O
tratamento deverá ser particularizado de acordo com o subtipo histológico, porém em tal
caso o histopatológico foi inespecífico, dificultando o estadiamento. Optado pela
esplenectomia devido ao histopatológico inespecífico e inconclusivo da neoplasia onde a
mesma é uma das terapias.
Palavra chaves: Linfoma esplênico de zona marginal; imunohistoquímica; esplenectomia;
60.
HEMORRAGIA
ENTÉRICA.
DIGESTIVA
DO
INTESTINO MÉDIO POR TUBERCULOSE
Autores Rafael Angelo F. da Fonseca, Sâmela Comério, Laila Giacomini Couto, Gabriela
Dalfior Ferreira.
Instituição: Hospital Maternidade São José.
INTRODUÇÃO: A hemorragia digestiva do intestino médio tem origem entre o ângulo de
Treitz e a válvula ileocecal. Fazer o diagnóstico etiológico de hemorragia do intestino é um
grande desafio. OBJETIVO: Relatar um caso de hemorragia do intestino médio devido à
tuberculose
entérica.
Revisão
de
prontuário.
MÉTODOS:
RESULTADOS: Mulher, 25 anos, dá entrada no HMSJ com dispneia aos esforços e
febre. Portadora de cardiomiopatia reumática e IRC em terapia dialítica. Na admissão com
estenose mitral importante e insuficiência mitral moderada. Iniciado antibioticoterapia e
submetida à retroca valvar mitral. Evoluindo no pós-operatório com melena e necessidade
de transfusões. Propedêutica com EDA e colono sem anormalidades. Realizada
arteriografia abdominal, com pequena angiectasia em cólon E, sem sangramento ativo.
Recebeu alta após parada espontânea do sangramento e estabilidade hematimétrica.
Retorna 8 dias depois, hipotensa,taquicárdica, febril ;referindo melena vultuosa.
Submetida a laparotomia exploradora com observação de lesões monomórficas nodulares
em todo mesentério e peritônio visceral; por transiluminação visualizado sangue no
interior das alças do delgado; em ponto mais proximal do jejuno, notado espessamento,
sendo realizada enterectomia. Após exposição da mucosa notou-se lesão ulcerada.
Histopatológico da peça cirúrgica e peritônio com processo inflamatório crônico
granulomatoso,
células
gigantes
multinucleadase
necrose
de
padrão
caseoso. CONCLUSÃO: A tuberculose entérica é uma situação rara, que pode se
apresentar de diversas formas. As manifestações clínicas são variadas e inespecíficas,
podendo incluir hemorragia digestiva. Em suspeita de sangramento do intestino médio,
tuberculose deve ser uma hipótese considerada em pacientes imunossuprimidos com
sangramento persistente.
Palavras chave: tuberculose entérica; hemorragia do intestino médio.
61.
DOENÇA DO REFLUXO GASTROESOFÁGICO:
MANIFESTAÇÕES EXTRA-ESOFÁGICAS?
QUANDO
PENSAR
EM
Autores: Francine Fiorot Prando Vasconcelos, Alice da Silva Gomes, Flávia Tavares
Silva Dela Fuerte Araújo, Israel Simonassi Filho, Júlia de Oliveira Cruz e Letícia Jacques
Caran
Instituição: Centro Universitário do Espírito Santo - UNESC
INTRODUÇÃO: A DRGE refere-se a um movimento retrógrado do conteúdo gástrico para
o esôfago, associado a sintomatologia e/ou complicações. É muito prevalente na
população pediátrica, com um impacto considerável na qualidade de vida dos doentes,
sendo causa comum de consultas pediátricas. OBJETIVOS: Descrever a doença do
refluxo gastroesofágico (DRGE) em crianças, discutir aspectos inerentes ao quadro
clinico, especialmente as manifestações atípicas, de acordo com a faixa etária.
METODOLOGIA: Revisão sistemática de literatura na base de dados Bireme, Pubmed e
Scielo com artigos científicos publicados entre 2001-2015, utilizando como descritores
“refluxo”, “DRGE manifestações atípicas”, “sinais e sintomas respiratórios” e arquivos da
Sociedade Brasileira de Pediatria. DISCUSSÃO: A DRGE é uma doença frequente na
infância, tendo na maioria dos casos manifestações típicas facilmente identificadas com
uma boa anamnese. No entanto, as manifestações atípicas são difíceis de serem
relacionadas com a doença de base dificultando um possível diagnóstico. As
manifestações atípicas mais prevalentes nos estudos em prematuros foram: crise de
apneia, bradicardia, cianose, vômitos e pneumonia por broncoaspiração. Já na infância
foram: otite média, chiado, rouquidão, dispneia e laringotraqueíte. Além disso, foi
observado uma associação entre asma e DRGE, ainda não claramente conhecida se
causa ou consequência. CONCLUSÃO: As manifestações extra-esofágicas da DRGE
representam grupos heterogêneos de doenças com impacto na qualidade de vida da
criança, levando a procura aos serviços de saúde e elevado custo financeiro. Diante
desse contexto faz-se necessário uma anamnese e exame físico minuciosos, a fim de
direcionar um possível diagnóstico e a abordagem terapêutica.
Palavra-Chave: Refluxo, esôfago,
62.
DIVERTÍCULO DE ZENKER: VANTAGENS DA TERAPIA ENDOSCÓPICA
Autores: Ilane Covre Sagrillo; João Paulo Fernandes Almeida; Raphael Franzini dos
Santos, Dr. João Carlos Nepomuceno Gonçalves, Dr. Olívio Battisti Neto.
Instituições: Centro de Universitário do Espírito Santo – UNESC / Hospital e Maternidade
São José
INTRODUÇÃO: O divertículo faringoesofágico (divertículo de Zenker) apresenta-se em
sua maioria em pacientes idosos na sétima década de vida e tem sido postulado como
resultado da perda da elasticidade do tecido e tônus muscular com a idade. Até que o
divertículo de Zenker aumente seu tamanho, a sintomatologia é variável, partindo de
casos assintomáticos a queixas de obstrução. Tosse, sialorréia e disfagia são geralmente
sinais de progressão da doença. O diagnóstico é feito a partir do esofagograma com
bário, manometria esofágica ou endoscopia. O reparo cirúrgico ou endoscópico do
divertículo é o padrão ideal de tratamento. OBJETIVO: Demonstrar o manejo clínico e
cirúrgico do Divertículo de Zenker. MÉTODO: Realizado revisão de prontuário e
literatura, além de acompanhamento intra-hospitalar do procedimento cirúrgico e
ambulatorial pós-hospitalar. RESULTADO: C.B., 79 anos, sexo feminino, apresenta há 9
meses disfagia e perda de peso (4kg) e há 3 meses iniciou o quadro de sialorréia. Foi
solicitado endoscopia e seriografia de esôfago, ao qual foi diagnosticado Divertículo de
Zenker. Foi realizado o tratamento endoscópico – Dohlmann, a paciente ficou em nutrição
por sonda nasoentérica durante 07 dias a qual evoluiu para dieta oral, observando uma
boa progressão do trânsito alimentar. Sem outras queixas, obteve alta hospitalar após 14
dias de pós-operatório. Seu segmento se deu via ambulatorial com excelentes resultados.
CONCLUSÃO: O manejo cirúrgico do Divertículo de Zenker por via endoscópica mesmo
com os riscos eminentes de perfuração, se realizado por profissional capacitado, mostra
um excelente resultado intra e pós-operatório.
Palavras-chave: Zenker; Endoscopia
63.
RELATO DE CASO: FISTULA HEPATOCOLICA ASSINTOMATICA, ORIUNDA DE UMA
COLECISTECTOMIA HÁ 10 ANOS.
Autores: Ac. Eduardo Spalenza Marques , Ac. Joyce Duda Gonçalves, Ac. Francilene
Matos Vale, Ac. Raul Amiti, Prof. Dra. Joao Carlos Nepumuceno Gonçalves (Orientador).
Instituições: Centro Universitario do Espirito Santo.
Hospital Maternidade Sao Jose
INTRODUÇÃO: Pela literatura, fístulas são comunicações anormais entre duas
superfícies epitelizadas e o seu surgimento representam dados significativos ao indivíduo.
Até 85 % ocorrem como complicações pós-operatórias, como no caso citado, em que esta
comunicação deu-se entre o fígado e intestino grosso. RELATO DE CASO Paciente, do
sexo masculino, 66 anos, ex-etilista, ex-tabagista, hipertenso, diabetico insulinodependente, após 5 meses do final do tratamento de tuberculose, evoluiu com uma
pneumonia grave, de origem nosocomial, com perda ponderal de 4 kg em um mês,
assintomático, afebril, anictérico, sem melhora da imagem radiológica, em uso de
Cefepime há 10 dias, dando prosseguimento a investigação, foram realizadas tomografias
seriadas que evidenciaram pequenas opacidades nodulares irregulares bilaterais, sendo
mais específicas nos lobos médio e inferior direito, algumas com aspecto ramificados e
outras em vidro fosco periférico, apresentando posteriormente consolidação no lobo
inferior esquerdo, sendo assim, o paciente permaneceu internado por 20 dias, pela
suspeita de abcesso hepático. CONCLUSÃO Foi proposto, uma drenagem de abcesso,
no momento do procedimento, a equipe observou que as imagens em questão não se
tratavam de um abcesso, sugerindo assim maior investigação, não havendo a drenagem
pois após discussão em equipe, conclui-se que a realização de uma colonoscopia, e esta
por sua vez veio sem nenhuma alteração. Portanto, após todo esse protocolo, o paciente
supracitado foi submetido à uma laparotomia exploradora, em que se identificou uma
fistula hepatocolica, oriunda possivelmente da colecistectomia prévia, realizada há
aproximadamente 10 anos, sendo tratada cirurgicamente com uma enterectomia,
enteroanastomose término-terminal, enterorrafia e drenagem do abscesso.
Palavras-chave: Abecesso hepatico, perda ponderal, tubertculose.
64.
TRATAMENTO DE FÍSTULA AORTO-ESOFÁGICA POR CORPO ESTRANHO COM
IMPLANTE DE ENDOPRÓTESE AÓRTICA TORÁCICA.
Autores Laila Giacomini Couto, Sâmela Comério, Rafael Angelo Ferreira da Fonseca,
Henrique Fernandes Noé, Polyana Fernandes Flores, Gabriela Dalfior Ferreira.
Instituição: Hospital Maternidade São José
INTRODUÇÃO: A fístula aorto-esofágica é uma entidade rara, apresentando como
principal sintoma a hemorragia digestiva alta. É dividida em primária, sendo a causa mais
comum o aneurisma torácico, que corresponde a 75% dos casos; e secundária, na qual
se encontram outras causas como ingestão de corpo estranho, neoplasia de esôfago e
cirurgias prévias aórticas ou esofágicas. OBJETIVO: relatar o caso de um paciente que
apresentou fístula aorto-esofágica por ingestão de corpo estranho. MÉTODOS: as
informações foram obtidas por meio de revisão do prontuário e revisão da literatura.
RESULTADOS: W.J.M, masculino, 40 anos, ingeriu corpo estranho (espinha de peixe)
durante refeição. Cerca de 40 dias depois, apresentou hematêmese de grande monta.
Procurou o pronto-atendimento sendo submetido a endoscopia digestiva alta, que sugeriu
presença de fistula aortoesofagiana. Realizada angiotomografia de tórax, a qual
evidenciou a fístula. Realizada correção da fístula com endoprótese aórtica torácica e
oclusão de artéria subclávia esquerda, deixado paciente com dieta enteral exclusiva e
antibioticoterapia de amplo espectro, optado pela não oclusão do orifício esofagiano pelo
risco de formação de abscesso local. O paciente evoluiu bem, obtendo alta hospitalar
após 17 dias do procedimento cirúrgico. CONCLUSÃO: ainda há pouco consenso sobre o
tratamento da fistula aortoesofágica, mas sabe-se que o tratamento cirúrgico é o único
considerado definitivo. Entretanto, revisões na literatura demonstram que a endoprótese
reduz os riscos de ressangramento e complicações, sendo algumas vezes adotada como
ponte até uma cirurgia definitiva.
Palavras-chave: Fístula aorto-esofágica; endoprótese; hemorragia digestiva alta.
65.
DOENÇA DE WILSON EM ADULTO JOVEM: RELATO DE CASO
Autores: Rodolfo Costa Sylvestre, Mariana Santana Lima, Aluana Marinho Rigoni,
Alexandre Calegari Oliosi, Anna Paula Pilon Bastianello, João Miguel Malta Dantas
Instituição: Centro Universitário do Espírito Santo – UNESC
INTRODUÇÃO: A doença de Wilson (DW) é uma desordem hereditária autossômica
recessiva que leva à redução na excreção de cobre pelas vias biliares, acumulando-o no
organismo. Sua incidência varia de 15 a 30 casos por milhão de pessoas, com predomínio
no sexo masculino. OBJETIVO: Relatar o caso de CRC, 26 anos, feminino, com elevação
de aminotransferases desde 2011, de forma assintomática e persistente. Em 2014 iniciou
quadro de ansiedade, depressão e edema de membros inferiores sendo diagnóstica com
DW através da presença de anéis de Kayser-Fleischer e dosagens de ceruloplasmina e
cobre sérico. Posteriormente desenvolveu hipertensão portal e cirrose hepática sem
indicação de transplante. Medicada com penicilamina, sulfato de zinco e cloridrato de
duloxetina, sendo mantida em acompanhamento clínico. MÉTODO: Estudo descritivo de
relato de caso. RESULTADOS: O diagnóstico da DW é suspeitado com o surgimento de
alterações
hepáticas
inespecíficas,
sintomas
neurológicos,
psiquiátricos
e
comportamentais, além dos anéis de Kayser-Fleischer, anemia hemolítica e aumento das
aminotransferases. Pode ser confirmado através da detecção de níveis séricos baixos de
ceruloplasmina e cobre total, mas o padrão-ouro ainda é a biópsia hepática com
concentração hepática de cobre. O tratamento deve ser iniciado precocemente para evitar
ou minimizar os efeitos nocivos da impregnação do cobre. CONCLUSÃO: DW é pouco
comum na prática médica e de grande heterogeneidade clínica, por isso ela deve ser
lembrada em meios científicos a fim de permitir maior precocidade na identificação do
quadro e início do tratamento, prevenindo sequelas neurológicas irreversíveis.
Palavras-chave: Doença de Wilson; Degeneração Hepatocelular; Anéis de KayserFleisher.
66.
A SEGURANÇA DO USO CONTÍNUO DE IBP NO MANEJO DE DOENÇA PÉPTICA
Autores: Cinthia Rafaela Santos Assis Marcos; Cristiane Magalhães Gondim, Daiany
Melo Corrêa Vidigal; Eduardo Dimas Vidigal; Flávia Tavares Silva Dela Fuente Araujo.
Instituição: UNESC-ES
INTRODUÇÃO: Os inibidores da bomba de prótons (IBP), são medicamentos que inibem
a enzima H+ K+ ATPase (ou bomba de prótons) realizando a supressão ácida gástrica.
São uma das classes de medicamentos mais utilizados mundialmente para o tratamento
das doenças ácido-pépticas. OBJETIVOS: Descrever os principais efeitos adversos
relacionados aos Inibidores da Bomba de Prótons e discorrer sobre a segurança de seu
uso crônico. MÉTODOS: Revisão sistemática da literatura nas bases de dados PubMed e
SciELO entre os anos de 2010 a 2016.. RESULTADOS: Apesar de sua segurança já ter
sido comprovada, alguns relatos recentes tem chamado a atenção para potenciais efeitos
secundários. A maior preocupação é com os efeitos de longo prazo, devido à intensa
supressão ácida que promove aumento na secreção de gastrina e consequente
hipergastrinemia. A gastrina apresenta efeito trófico na mucosa gástrica e ratos tratados
com omeprazol por dois anos sofreram um aumento nas células enterocromafinas (ECL)
e desenvolveram tumores gástricos relacionados com a dose. Hipergastrinemia crônica
pode progredir para câncer gástrico em ratos, mas estas observações ainda não foram
confirmadas em humanos. A diminuição da acidez gástrica pode também interferir na
absorção da vitamina B12 e diversos minerais. CONCLUSÃO: Os estudos publicados
ainda não permitem estabelecer associação definitiva entre o uso contínuo de IBP e a
incidência de complicações graves, no entanto, é necessário que os médicos monitorem e
relatem qualquer evento adverso ocasionado pelo uso desta classe de medicamento.
Palavras-chaves: inibidores de bomba de prótons; efeitos adversos; uso crônico
67.
TRICOBEZOAR GÁSTRICO EM PACIENTE PSIQUIATRICO: RELATO DE CASO
Autores: Filipe Alves Nery, Letícia Binda Martins D Avila, Letícia Borges Lauton, Tainá
Guimarães Cardoso, Celso Marques Raposo Jr.
Instituição: Centro Universitário do Espírito Santo – Unesc.
Objetivo: Relatar o caso de uma paciente admitida no Hospital e Maternidade São Jose,
Colatina/ES, com achado endoscópico de tricobezoar gástrico. Métodos: As informações
foram obtidas por meio de revisão do prontuário, entrevista com o paciente, registro
fotográfico do método diagnóstico e revisão da literatura. Discussão: Tricobezoar é a
consequência da ingestão de material estranho encontrado no interior do trato digestivo
alto, originado a partir da ingestão de cabelos e pelos. Inicialmente o paciente apresenta
sintomas dispépticos comuns a diversas alterações gastrointestinais. Na presença de dor,
massa epigástrica palpável ou outros sinais de alarme o médico deve solicitar exames
complementares e em caso de pacientes psiquiátricos considerar a hipótese de
tricobezoar. Conclusão: Frente à alta incidência de pacientes psiquiátricos relacionados à
tricofagia e consequente achado de tricobezoar gástrico, o aconselhamento por um
psiquiatra torna-se fator determinante para evitar recorrência, uma vez que este agente é
responsável por manifestação de dor e desconforto abdominal.
Palavras-chaves: Tricobezoar, tricofagia e epigastralgia.
68.
SEGUIMENTO ENDOSCÓPICO PARA POLIPECTOMIA E SUAS COMPLICAÇÕES
Autores: Cinthia Rafaela Santos Assis Marcos; Cristiane Magalhães Gondim,
Daiany Melo Corrêa Vidigal; Eduardo Dimas Vidigal; Flávia Tavares Silva Dela Fuente
Araújo, Ivan Geraldo Leoni.
Instituição: UNESC-ES
INTRODUÇÃO: Pólipos são estruturas teciduais que se projetam na mucosa do trato
digestivo. Pode se apresentar como lesão plana ou ligeiramente elevada, séssil,
subpediculada ou pediculada,
em relação à
implantação na mucosa.
As lesões polipóides podem ser precursoras de neoplasias. Todos os pólipos devem ser
removidos ao serem vizualizados na videocolonoscopia, independente do tamanho da
lesão ou de seu aspecto macroscópico, devido ao potencial de malignização.
OBJETIVOS: Avaliar a indicação da polipectotomia endoscópica. Citar as complicações
pós polipectomia endoscópica. MÉTODOS: Revisão sistemática da literatura nas bases
de dados PubMed e SciELO entre os anos de 2010 a 2016. Palavras-chaves:
polipectomia, videocolonoscopia. RESULTADOS: O epitélio do pólipo pode apresentar
atipia leve, moderada ou intensa ( carcinoma in situ. A polipectomia pode ser
curativa(margem cirúrgica livre) Se ocorrer invasão tecidual ou o pedículo estiver
comprometido, o tratamento deve ser acrescido por ressecção cirúrgica. Após a
polipectomia, o paciente deve ser acompanhado com seguimento videocolonoscópico,
pois pode ocorrer recidiva ou novas lesões. Existe controvérsia quanto à retirada ou não
de pólipos menores que 5mm de diâmetro (baixa malignização). Ocorre baixo índice de
complicações, são elas: sangramento, síndrome pós-polipectomia e rara perfuração
colônica. CONCLUSÃO: A polipectomia realizada por videocolonoscopia possibilita a
retirada da maioria dos pólipos encontrados durante o exame evitando intervenções
cirúrgicas desnecessárias. Todos os pólipos devem ser ressecados independente de
suas características morfológicas. As complicações são raras são tratadas de acordo com
sua apresentação.
Palavras-chave: polipectomia, neoplasias,
69.
DOENÇA HEPÁTICA TÓXICA COM COLESTASE: RELATO DE CASO
Autores: Rodolfo Costa Sylvestre, Mariana Santana Lima, Mayara Almeida Santos Luz,
Marcela Valério de Lima Ferrarez, Priscila Castelo Branco Guaitolini, Ive Bahia Franca
Instituição: Hospital Maternidade São José – HMSJ
INTRODUÇÃO: Colestase da gravidez (CG) é uma patologia intra-hepática rara que
ocorre durante a gestação, geralmente iniciando-se no término do segundo trimestre. Sua
prevalência pode chegar a 01caso em cada 10.000gestações, sendo que ainda não há
registros no Brasil sobre a prevalência dessa patologia. OBJETIVO: Relatar o caso de
uma paciente diagnosticada com doença hepática tóxica com colestase. MÉTODO:
Estudo descritivo de relato de caso. RESULTADOS: EBSA, 33 anos, GIIPIA0, admitida
em hospital com idade gestacional de 36 semanas e 01 dia pela ultrassonografia. Durante
o pré-natal apresentou alteração das enzimas hepáticas, icterícia e prurido difuso.
Realizada cesariana no mesmo dia da admissão, com saída de líquido meconial e recémnascido encaminhado para unidade de terapia intensiva neonatal devido desconforto
respiratório e cianose central. DISCUSSÃO: Dentre os fatores de risco da CG, chama-se
atenção para a idade materna acima dos 35 anos, multíparas e histórico de colestase em
gestações prévias. As principais características clínicas são: prurido intenso, alteração
nas enzimas hepáticas e icterícia (25 % dos casos).Medidas devem ser tomadas de forma
rápidas e precisas, sendo que a maioria dos autores indicam a resolução da gestação
entre 37 a 38 semanas, se quadro estiver estável. CONCLUSÃO: CG é uma doença
incomum e com fortes prejuízos a sobrevida principalmente do concepto, por ocasionar
sofrimento fetal, óbito intra-útero e parto prematuro.Este caso torna-se importante para a
discussão cientifica, pois permite argumentar sobre o manejo obstétrico adequado
evitando as complicações.
Palavras-chave:Colestase da Gravidez; Colestase Intra-hepática; Doença Hepática
Tóxica.
70.
PROFILAXIA DA COLELITÍASE ATRAVÉS DO USO DE ÁCIDO URSODESOXICÓLICO
EM PACIENTES SUBMETIDOS A CIRURGIA BARIÁTRICA.
Autores: Camila Coelho Ferreira; Cinthia Rafaela Santos Assis Marcos; Cristiane Gondim
Magalhães da Silva, Daiany Melo Corrêa Vidigal; Eduardo Dimas Vidigal; Flávia Tavares
Silva Dela Fuente Araujo.
Instituição: UNESC-ES
INTRODUÇÃO: A expressiva perda de peso em curto período de tempo através da
cirurgia de redução gástrica pode apresentar algumas implicações para o organismo,
como a colelitíase. OBJETIVOS: Avaliar a ocorrência da colelitíase em pacientes
submetidos à cirurgia bariátrica. Discutir a indicação do uso de ácido ursodesoxicólico na
prevenção de colelitíase nestes pacientes. MÉTODOS: Revisão sistemática da literatura
nas bases de dados PubMed e SciELO entre os anos de 2010 a 2016. RESULTADOS:
Acredita-se que durante a perda de peso, a taxa de todos os lipídios biliares diminuem.
Em alguns pacientes esse decréscimo é proporcional e a saturação do colesterol
mantém-se inalterada, em outros, a diminuição da secreção de sais biliares é maior do
que a do colesterol, resultando em uma bile hipersaturada, aumentando a incidência de
colelitíase. O alto índice de colelitíase em pacientes submetidos a redução gástrica faz
com que muitos médicos realizem ainda durante o procedimento a colecistectomia
profilática, medida contra-indicada por alguns pesquisadores pois isso aumentaria o
tempo de hospitalização. Alguns medicamentos tem sido utilizado para prevenir a
formação de cálculos no período pós cirúrgico, como o ácido ursodesoxicólico, que inibe a
síntese hepática do colesterol e estimula a síntese de ácidos biliares, restabelecendo o
equilíbrio entre eles. A dose de 600 mg/dia se mostrou a mais eficiente. CONCLUSÃO:
Estudos apontam que o ácido ursodesoxicólico tem sido eficaz na prevenção da
colelitíase, pois aumenta a capacidade da bile em solubilizar o colesterol, transformando a
bile litogênica em não litogênica.
Palavras-chaves: colelitíase; cirurgia bariátrica; ácido ursodesoxicólico.
71.
TRATAMENTO ENDOSCÓPICO DE PROCTITE ACTÍNICA COM PLASMA DE
ARGÔNIO EM PACIENTE COM DOENÇA ARTERIAL CORONARIANA TRIARTERIAL.
Autores: Sâmela Comério, Rafael Angelo F. da Fonseca, Laila Giacomini Couto, Gabriela
Dalfior Ferreira.
Instituição: Hospital Maternidade São José.
INTRODUÇÃO: A proctopatia actínica é caracterizada por uma inflamação crônica do
reto, limitada a mucosa, na qual o principal mecanismo fisiopatogênico é a endoarterite
obliterante com consequente isquemia. Tal evento pode ser observado em até 20% dos
pacientes submetidos à radioterapia pélvica para o tratamento de tumores dessa região.
OBJETIVO: relatar o caso de um paciente portador de proctite actínica com hemorragia
digestiva baixa recorrente e doença arterial coronariana triarterial, com necessidade de
cirurgia de revascularização. MÉTODOS: as informações foram obtidas por meio de
revisão do prontuário, entrevista com o paciente e revisão da literatura. RESULTADOS:
W.D, masculino, 71 anos, branco, com histórico de neoplasia de próstata há três anos,
realizando radioterapia, evoluindo há seis meses com hemorragia digestiva baixa,
tenesmo e astenia. Evoluiu posteriormente com choque misto: hemorrágico e
cardiogênico, sendo identificado IAM sem supra desnivelamento do seguimento ST.
Realizada cineangiocoronariografia a qual evidenciou doença arterial coronariana
triarterial com necessidade de cirurgia de revascularização. Encontra-se internado no
serviço em preparo pré-operatório de cirurgia cardíaca a qual ainda não foi possível ser
realizada devido a quadro de hemorragia digestiva baixa persistente. Comprovado
diagnóstico de proctite actínica após colonoscopia. O tratamento de eleição para o
paciente foi eletrocoagulação com plasma de argônio, com duas sessões concluídas até a
presente data e resultados satisfatórios. CONCLUSÃO: a aplicação endoscópica de
plasma de argônio é um método seguro e eficaz e tem sido considerado como primeira
escolha de tratamento da proctite actínica.
Palavras-chave: Proctite actínica; eletrocoagulação com plasma de argônio; radioterapia.
72.
HÉRNIA DIAFRAGMÁTICA ESTRANGULADA: RELATO DE CASO
Autores: Laís Vago, Isabela Rodrigues Carvalho Demoner, Johnnathan Serge Rodrigues
da Silva, Hugo Silveira, Wagner Santos da Silva
Instituição: Centro Universitário do Espírito Santo – UNESC.
INTRODUÇÃO: A lesão do diafragma foi relatada pela primeira vez por Sennertus em
1541 e foi reparado com sucesso por Riolfi em 1886. A maioria apresenta-se
assintomática. Infelizmente, o diagnóstico e o tratamento em pacientes com ruptura do
diafragma podem ser atrasados vários dias e até anos, aumentando a taxa de morbidade
e mortalidade que pode chegar a mais de 50% em casos de hérnias diafragmáticas
direitas. CASO CLÍNICO: Paciente L.C.C, 50 anos, casado, motorista de caminhão. Após
acidente com capotamento deu entrada no hospital com quadro de dor em hipocôndrio
direito de forte intensidade, além disso, parada na eliminação de gases e fezes há 48
horas. TC de abdômen mostrando imagem de possível hérnia diafragmática direita
encarcerada. Submetido a toracoscopia que mostrou fragmento de intestino intrapleural
isquêmico. Feita a correção da hérnia e ao mesmo tempo laparotomia exploradara que
demonstrou segmento de íleo isquêmico, submetido à colectomia direita com anastomose
término-lateral. Paciente evolui com alta no quinto dia pós-operatório e se encontra com
melhora total dos sintomas. FISIOPATOLOGIA: Entre as cavidades abdominal e
torácica, há um gradiente de pressão que varia normalmente entre 7 e 22cmH2O. No
trauma abdominal contuso grave, há um aumento de dez vezes na pressão abdominal,
transmitindo subitamente a energia cinética através das cúpulas frênicas. Órgãos
abdominais podem herniar no tórax devido à diferença de pressão. COMPLICAÇÕES: A
mais comum é a lesão despercebida com hérnia crônica, porém pode ocorrer lesão dos
ramos periféricos do nervo frênico podendo produzir desnervação regional.
Palavras-chave: Hérnia diafragmática estrangulada.
73.
ABORDAGEM DO PACIENTE COM SÍNDROME DE BUDD-CHIARI DE ACORDO COM
BAVENO VI.
Autores: Cinthia Rafaela Santos Assis Marcos, Daiany Melo Corrêa Vidigal; Dieferson
Gomes; Eduardo Dimas Vidigal; Flávia Tavares Silva Dela Fuente Araújo, Gustavo Gilles.
Instituição: UNESC-ES
INTRODUÇÃO: Síndrome de Budd-Chiari (SBC) é definida como processo fisiopatológico
que resulta em uma interrupção ou redução do fluxo normal de sangue para fora do
fígado. A síndrome implica por uma obstrução das veias hepáticas de pequeno calibre até
o nível do ramo da veia cava inferior no átrio direito. OBJETIVOS: Descrever a
abordagem do paciente com Síndrome de Budd-Chiari de acordo com o Baveno VI.
Discorrer sobre a importância dessas atualizações. MÉTODOS: Revisão sistemática nas
bases de dados PubMed e SciELO entre os anos 2015 a 2016. RESULTADOS: A
abordagem do paciente com SBC, segundo as diretrizes Baveno VI, deve incluir
anticoagulação até angioplastia e trombólise. A anticoagulação deve ser iniciada para
todos os pacientes e mantida por período prolongado ainda que não sejam identificados
fatores de risco. Os casos de hemorragia prévia relacionada a hipertensão porta não é
considerada contra-indicação maior para início da anticoagulação, deve ser iniciada
profilaxia secundária imediatamente para evitar novo sangramento. No caso de estenoses
de pequenas extensões devem ser tratadas por angioplastia. A colocação de TIPS deve
ser indicada nos centros onde a angioplastia e “stents” não estejam disponíveis e quando
o paciente não melhora com um destes tratamentos. Pacientes com score de prognóstico
para TIPS > 7 são candidatos ruins para este procedimento, sendo estes casos indicado o
transplante de fígado. O Transplante de fígado também está indicado aos pacientes
refratários aos tratamentos supracitados. CONCLUSÃO: Os objetivos da abordagem
terapêutica são impedir a piora da trombose, restaurar a permeabilidade das veias
trombosadas, melhorar o fígado congestionado, avaliar e prevenir complicações
relacionadas com a hipertensão portal.
Palavras-chaves: Síndrome de Budd-Chiari; Baveno VI
74.
FÍSTULA URETRORRETAL PÓS PROSTATOVESICULECTOMIA RADICAL: RELATO
DE CASO COM ABORDAGEM CONSERVADORA
Autores: Rodolfo Costa Sylvestre; Alex Loze Rocha; Cibele Guedes de Oliveira;
Cathariana Carvalho Santana Dantas; Felipe Gonçalves Moreira; Rodrigo Zon Soares.
Instituição: Centro Universitário do Espírito Santo – UNESC
INTRODUÇÃO: A prostatovesiculectomia radical (PTVR) é uma possibilidade terapêutica
para as neoplasias de próstata restrita ao órgão, apresentando normalmente bons
resultados, contudo não é isento de complicações, que podem ser intra ou pósoperatórias, sendo a fístula uretrorretal (FUR) pouco comum, mas incapacitante e de
difícil manejo. OBJETIVO: Discutir em meio científico a abordagem da FUR pós PTVR
suprapúbica. MÉTODOS: Análise de um caso, com descrição clínica e exames
complementares, associada à revisão bibliográfica científica sobre o tema.
RESULTADOS: E.P., masculino, 67 anos, diagnosticado com adenocarcinoma de
próstata, Gleason 6 (3+3), PSA 8,8ng/ml. Realizado PTVR suprapúbica com colocação de
cateter vesical de demora (CVD) evoluindo satisfatoriamente no pós-operatório. Em
retorno ambulatorial, após retirar CVD, paciente relata não conseguir desencadear micção
espontânea. Tentativa de repassagem do CVD sem sucesso, sendo realizado cistostomia
suprapúbica e uretrocistografia retrógrada que evidenciou estenose de colo vesical e
extravasamento de contraste por via retal, caracterizando FUR. Realizado uretrotomia
interna com identificação de orifício fistuloso de 0,5 cm próximo a anastomose uretrorretal.
Passagem de CVD por via uretral, com retirada de cistostomia. Devido FUR de pequeno
diâmetro e ausência de contaminação fecal da via urinária optou-se por conduta
conservadora com troca de CVD e cistoscopia de controle a cada 30 dias. Após cinco
meses já não era visualizado orifício fistuloso por cistoscopia e paciente sem perda
urinária. CONCLUSÃO: Em FUR pequena, sem contaminação fecal do trato urinário, e
com aceitação do paciente, a possibilidade de conduta conservadora pode ser
considerada.
Palavras-chave: Fístula uretrorretal; Prostatovesiculectomia radical; Adenocarcinoma de
próstata.
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