Métodos de estudo em microscopia de luz e eletrônica

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Métodos de estudo
em microscopia de
luz e eletrônica
Microscopia
• O microscópio é um
instrumento que permite
observar objetos não
visíveis a olho nu.
• Isto se consegue através
de um sistema óptico
composto por lentes
de cristal que aumentam
a imagem do objeto.
Microscopia de Luz
Evolução do microscópio de luz
• Galileu Galilei
inventou o Telescópio no
século XVI – duas lentes
num tubo
• Zacarias Jansen
(holandês) inventou o
primeiro microscópio
composto, em 1660
Século XVII
• O primeiro
microscópio era
formado por três
tubos encaixados
Microscopia de Luz
Evolução do microscópio de luz
Leeuwenhoek,
final de 1600
Microscopia de Luz
Evolução do microscópio de luz
Robert Hooke
Microscopia de Luz
Evolução do microscópio de luz
Microscopia de Luz
Microscopia de Luz
Microscopia de Luz
Microscópio óptico, Microscópio composto ou
Microscópio de Campo claro
•
É um instrumento usado pelo estudante de
citologia, histologia e outras disciplinas
que estudam microrganismos ou objetos
com medidas micrométricas e serve
para aumentar a imagem.
•
Basicamente, é constituído por uma
parte mecânica e uma parte
óptica.
Parte Mecânica
Tubo
Coluna ou braço
Revólver
Platina
Parafuso
Macrométrico
Parafuso
Micrométrico
Base ou pé
• Parte Mecânica
Base ou pé  suporte
Coluna ou braço  apoio paras as estruturas
Tubo  peça de ligação entre a ocular e o revólver
Revólver  peça giratória que contém as lentes
objetivas
– Platina  suporta a preparação
– Parafuso Macrométrico, de passo largo, é para
movimento de grande amplitude
– Parafuso Micrométrico, de pequeno passo, é
destinado a focar o material
–
–
–
–
Parte Óptica
Lentes
oculares
Lentes
objetivas
Condensador
Parte Óptica
–
Condensador, concentra os raios
luminosos  objeto
•
possui um diafragma de diâmetro
modificável, proporciona uma maior ou menor
intensidade luminosa
–
Lentes objetivas, próximas do objeto,
projetam a imagem ampliada do objeto em
direção a ocular
–
Lente ocular, funciona como uma lupa,
amplia a imagem fornecida pela objetiva
Parte Óptica
• CONDENSADOR – geralmente
negligenciado - não interfere no
aumento da imagem, mas ele influencia
em sua nitidez e riqueza de detalhes
• Age no LIMITE DA RESOLUÇÃO do
sistema óptico, embora esta propriedade
dependa principalmente das lentes
objetivas
LIMITE DE RESOLUÇÃO
• LR de um microscópio é a
capacidade de:
– Separar detalhes
– Produzir imagens separadas de
partículas muito próximas
– É a menor distância que deve existir
entre dois pontos para que eles
apareçam separado
Limite de Resolução
LR = K . λ
AN
– K é uma constante 0,612
– λ é o comprimento de onda luz branca (verdeamarelo) = 0,55 µm
– AN é a abertura numérica da lente objetiva
LR = 0,612 . 0,55
AN
– O limite e resolução é diretamente proporcional ao
comprimento de onda e inversamente proporcional a
abertura numérica.
• ABERTURA NUMÉRICA (AN), vem gravado na
lente objetiva e sua determinação cabe ao
fabricante da lente.
• Indica a resolução de uma lente objetiva
• Capacidade de captar a luz
• Fornecer detalhes da amostra
AN = n. sen α
– n = menor índice da refração
– α = semi-ângulo de abertura
• As objetivas trazem outras informações
– 160 ou 170, indica em milímetro o comprimento do
tubo do microscópio, onde devem ser usadas as
objetivas para que dêem melhores resultados.
– 0,17, distância de trabalho, que significa o tamanho
da lamínula, para a qual as aberrações são corrigidas.
Códigos de cores das lentes objetivas
Aumento
Cores
4X ou 5X
10X
40 ou 50X
100X
Imersão – óleo
Vermelho
Amarelo
Azul claro
Branco
Imagem real ampliada e invertida
• Outros tipos de microscópios
– Microscópios Ópticos – MO
• Microscópio de Contraste de Fase
• Microscópio de Campo Escuro
• Microscópio de Fluorescência
• Microscópio de Polarização
– Microscópio Eletrônico – ME
Microscópio de contraste de fase – células vivas
• Usa as propriedades da
refração da luz
– Refração é a passagem da
luz de um meio para outro.
• Microscópio de contraste
de fase transforma
diferentes fases
luminosas em diferentes
intensidade luminosa
Microscopia de luz convencional
Microscopia de contraste de fase
Microscópio de campo escuro
Objetiva
LUZ
• Condensador é
substituído por um
condensador de fundo
escuro
• A preparação é iluminada
por raios oblíquos
CONDENSADOR
• A célula fica com
aparência brilhante e o
fundo escuro
Microscopia de campo escuro - células de sangue.
Microscópio de Polarização
2 raios de luz = Raios polarizados
• Quando um raio de luz
atravessa certas substâncias
do nosso corpo  acontece
uma dupla refração
• Substâncias como dentes,
ossos, fibras de colágeno e
outras possuem um estado
cristalino, arranjo molecular
interno
• Prisma utiliza as propriedades
de um único raio eliminando o
outro
Microscópio de luz polarizada:
da dentina (dente).
Microscópio de luz polarizada:
Fibras de colágeno exibem
birrefringência (brilhantes ou
amarelas).
Microscópio de Fluorescência
Utiliza luz fluorescente –
permite detectar proteínas
ou estruturas marcadas
com compostos
fluorescentes
Similar ao MO, exceto pela
luz empregada  Luz
ultra-violeta e pelos 2
conjuntos de filtros que
desviam os raios do olho do
observador.
Fluorescência em minerais
Fluorescência é a propriedade que têm certas
substâncias, entre elas vários minerais, de se
tornarem visíveis sob a ação de uma radiação
invisível. Se a luz ultravioleta, que é invisível para o
ser humano, incide sobre um mineral em um
ambiente escuro, esse mineral deveria permanecer
oculto, pois quando enxergamos um objeto o que
vemos nada mais é que a luz que incidiu sobre ele e
é refletida ou então a luz que o atravessou. Mas se
esse mineral for fluorescente, como a calcita, por
exemplo, ele ficará iluminado e geralmente com
uma cor diferente daquela que tem em luz normal.
Alguns exemplos de fluorescência
Uso da Fluorescência
Outros minerais que podem mostrar forte fluorescência
são diamante, zircão, fluorita (daí vem o nome
fluorescência), opala, safira amarela e vários minerais de
urânio, como autunita, uranfita, uranocircita, uranofânio,
uranopilita, uranospinita etc.
É importante notar que nem todos os espécimes de um
mineral fluorescente mostram o fenômeno. Há calcitas que
não fluorescem, assim como em um lote de diamantes pode
haver alguns que mostram fluorescência enquanto outros não.
A fluorescência pode ser útil não só na identificação de um
mineral, mas também na sua busca. Em uma área onde se
acredita que possa haver scheelita (volframato de cálcio), por
exemplo, percorrê-la à noite com uma lâmpada de luz
ultravioleta é uma maneira de procurar o mineral.
Birrefringência
Quando a luz atravessa um mineral ela sofre um desvio em
sua trajetória e uma redução em sua velocidade, uma vez
que o mineral é mais denso que o ar. Isso é normal e
acontece com qualquer substância. Em muitos minerais,
porém, esse desvio varia conforme a direção em que a luz
incide, sendo maior em uma direção que em outra.
A diferença é normalmente pequena demais para ser
percebida sem instrumentos apropriados, mas na calcita ela é
tão grande que as imagens vistas através de um cristal
transparente desse mineral aparecem duplicadas (foto ao
lado). E quando se gira o cristal uma das imagens fica fixa
enquanto a outra gira ao redor dela. O zircão mostra efeito
semelhante. Não é tão notável quanto na calcita, mas
olhando um zircão lapidado pode-se ver que as arestas da
gema aparecem duplicadas.
Microscopia Eletrônica
Microscopia
Eletrônica
• Inventado em 1932,
na Alemanha,
Ernest Ruska e
Max Knoll
• Utiliza elétrons,
comprimento de
onda muito
pequeno, limite de
resolução 1.000X
menor que
microscópio de luz
Microscopia eletrônica, músculo estriado cardíaco.
Medidas
Unidade de medida
Micrômetro
Nanômetro
Símbolo
Valor
µm
nm
0,001 mm
0,000001 mm (10-6
mm) ou 10-3 µm
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