O mundo - Comunidade Jaboque

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O mundo, a carne, e o diabo, nosso inimigos, como Vencê-los?
Texto: Romanos 8.31; 37
“Que diremos, pois, à vista destas coisas? Se Deus é por nós, quem será contra nós?”
“Em todas estas coisas, porém, somos mais que vencedores, por meio daquele que
nos amou”.
Introdução
- Em nenhum lugar nas escrituras, temos a promessa de que a pessoa que vive
segundo os princípios do cristianismo, tem uma vida imune de lutas e dificuldades.
- Pelo contrário, o texto inspirado está repleto de passagens, que confirmam que o
cristão, enquanto estiver vivendo na terra, estará sujeito a ataques provenientes de
três fontes inimigas, como abordaremos neste sermão.
- A primeira o mundo no qual vivemos, corrompido cada vez mais pelo “pecado que
tenazmente nos assedia” (Hb 12.1).
- O grau de secularização da humanidade atinge níveis elevadíssimos, provocando um
efeito imediato sobre os cristãos sinceros, os quais se sentem como peixes fora
d’água, lutando para não sucumbir em um ambiente onde o verdadeiro oxigênio
espiritual está cada vez mais rarefeito.
- O segundo inimigo é a natureza adâmica, que recebemos como herança de nossos
pais, ou emprestando as palavras do apóstolo Paulo, a “carne” com todas as suas
obras tão conhecidas dos cristãos que tem uma consciência sensível ao padrão de
vida divino.
- O terceiro inimigo, que o cristão tem que enfrentar é o diabo e suas hostes
espirituais malignas, as quais incansavelmente procuram, através das tentações e
empecilhos de todas as sortes, barrar-lhe o caminho em direção da santidade.
- O cristão vive no mundo, mas não é do mundo, pelo menos não deve ser (Jo 17.14).
- Como deverá ser a postura do crente em relação à cultura em que ele vive?
- A cultura é composta de língua, hábitos, idéias, fé, costumes, organização social e
valores.
- Toda a cultura é manchada pelo pecado, portanto deverá ser colocada debaixo do
escrutínio da palavra de Deus e purificada de tudo que não seja cristão.
- A igreja tem sofrido grande influência, dessa cultura pervertida, nos últimos tempos.
- Se as idéias e os valores que se supõe terem sido moldados sob a orientação
imutável da palavra de Deus não valem mais, onde estaria a rocha sobre a qual
deveríamos lançar os alicerces de fé e prática?
- Como a bíblia vê este nosso mundo moderno e sua influência tão difundida dentro da
igreja?
1 - O mundo
- O mundo exerce uma atração sobre todos nós, como um suposto tesouro que vale a
pena conquistar e possuir.
- Desse modo, o mundo e Deus se oferecem como tesouros alternativos.
- Se Deus fosse tudo para nós, o mundo nada valeria. Mas o contrário também é
válido: à medida que valorizamos e amamos o mundo, tornamo-nos inimigos de Deus
(Tg 4.4).
- Soren Kierkegaard advertiu há mais de um século: “No dia em que o cristianismo e
o mundo tornarem-se amigos, o cristianismo deixará de existir”.
- O mundo ao qual estamos nos referindo, trata-se do sistema de valores alienados de
Deus, que orienta o pensamento dos homens em oposição a Deus.
- Este mundo jaz do maligno (1 Jo 5.19; Jo 12.31; 14.30).
- As trevas dominam este mundo (Jo 1.5; 12.46).
- O pecado macula sua existência como um todo. Na sua oposição contra Deus, o
mundo se mantém sempre debaixo da condenação divina (Jo 9.39).
- O desafio do mundanismo não se apresenta aos dias de hoje. No tempo de Jesus, o
mundo atraía os discípulos.
- Foram os valores “seculares” que motivaram João e Tiago a pedirem a honra de se
assentarem aos dois lados de Jesus no Seu reino (Mt 10.35-45).
- Certamente, se as igrejas não forem reeducadas pela graça salvadora, no sentido de
negar a impiedade e as paixões mundanas, e se não nos dedicarmos a vivermos o
presente século de maneira sensata, justa e piedosa, a luz se apagará.
A - O mundo: Campo de aflições
- O mundo é o local onde se experimenta grandes aflições.
- A tristeza do mundo produz morte para os que não tem fé (2 Co 7.10).
- Não existe neste mundo, um paraíso que nos permita escapar das dores físicas e
mentais.
- Quem não seguir pelo caminho estreito da salvação, seguramente experimentará a
futilidade desta vida (Rm 8.20).
- O homem que gasta todas as suas forças e capacidades para evitar este vale de
dores, amando sua vida neste mundo, certamente ficará mais decepcionado do que
aquele que coloca poucas esperanças no mundo “que passa” (Jo 12.25; 1 Co 7.31).
- Mas para aqueles que aguardam a feliz esperança do céu, os sofrimentos desta vida
no mundo devem ser apenas uma leve e momentânea tribulação (2 Co 4.17).
B - O mundo: Fonte de ansiedade, distração e angústia.
- Toda preocupação suscitada pelas condições do mundo é pecado.
- A ansiedade nos é proibida pelo mandamento divino (Fp 4.6).
- A preocupação mostra que não confiamos de verdade no Todo-Poderoso, nem
cremos que Ele faz com que todas as coisas cooperem para o bem daqueles que
amam a Deus (Rm 8.28).
- É importante ficarmos prevenidos contra as distrações que o mundo oferece e não
apenas contra o seu poder de suscitar temores infundados. Necessitamos maior graça
para manter acesa a brasa do amor pelo Senhor no meio das distrações que o mundo
coloca ao nosso redor.
- O mundo em que vivemos está caído. Nele, portanto, há prazeres legítimos
concedidos por Deus, assim como há os ilegítimos contaminados pelo mundo.
- Quando procuramos uma satisfação fora da comunhão com o Senhor, se tentamos
adquirir coisas e dominar pessoas, se nos esforçamos para extrair do mundo
presentes que não vêm das mãos graciosas de Deus, para gastar em interesses
puramente pessoais, tornamo-nos servos infiéis, alienados e amigos do mundo.
- Cristo viveu no mundo em perfeita harmonia com a vontade do pai.
- Nós não podemos fazer menos do que tentar seguir seus passos.
- Somente assim, é formado um povo distinto do mundo, composto de forasteiros e
peregrinos em meio a uma sociedade corrupta e perversa.
- Somos embaixadores de Cristo neste mundo, somos cidadãos do céu, que reside no
mundo até morrer.
1 - Como embaixadores devemos manter os interesses do reino de Deus, acima dos
do mundo ou de si mesmo.
2 - Como embaixador representamos o rei. Falamos em seu nome. A honra da nossa
pátria está em nossas mãos e comportamento.
C - A vitória sobre o mundo
- Para vencermos o mundo e seus deleites devemos observar e levar a sério os
conselhos bíblicos.
1 - A maioria não representa necessariamente a vontade de Deus (Ex 23.2).
2 - O mundo deve ser derrotado pela cruz (Gl 6.14).
3 - É preciso tomar a decisão de evitar conformar-se com a cultura pagã do
secularismo contemporâneo (Rm 12.2).
4 - A vitória sobre o mundo só pode ser alcançada por quem muda o objeto do seu
amor (1 Jo 2.16).
5 - A vitória sobre o mundo é mais provável se os membros da igreja formam uma
comunidade onde há koinonia (At 2.44).
D - Sinais e manifestações de mundanismo
1 - O cristão que se sente bem vivendo em regalias, enquanto há irmãos vivendo na
pobreza e na miséria (Mt 6.24).
2 - Um trato delicado e atencioso oferecido a um indivíduo influente e poderoso que se
mostra interessado em aderir a igreja, contrastando com o desprezo e falta de
preocupação com o pobre (Tg 2.1-10).
3 - O crente que age como dono da igreja, porque se esforçou mais para iniciá-la e
sustentá-la (3 Jo 9).
4 - A exaltação da espiritualidade que se dá ao instrumento humano (Rm 15.18).
5 - Todo aquele que exclui Deus do centro, deixando de fazê-Lo o alvo e meta da
existência (Fp 2.19ss.).
6 - Humanismo, o homem passa ser o centro de nossa mensagem (Mc 8.35-37).
2 - A carne
- O segundo inimigo que nos faz tropeçar e vive em combate acirrado a nossa
santificação é a carne.
- Biblicamente, este termo é usado para identificar a nossa inclinação para o mal.
- A santificação é mais do que uma declaração divina da posição que Deus oferece
graciosamente a todo aquele que crê.
- A santificação é o alvo que deve ser conquistado pela nossa luta contra a carne.
- Não é fácil andar em direção à maturidade e perfeição, porque nossa natureza
adâmica continua ocupando todo o espaço, que o Espírito de Deus ainda não domina.
- Somos novas criaturas em Cristo, mas, no entanto, somos ainda velhos portadores
do vírus do pecado, sujeitos às tentações e quedas (2 Co 5.17; Gl 6.1; Hb 4.15).
- Se reconhecermos as característica e estratégias do inimigo dentro de nós, seremos
menos vulneráveis na batalha diária contra o inimigo íntimo.
*A natureza da carne
- Nossa natureza caída, pecaminosa, caracteriza-se pela sutileza e hipocrisia.
- Todos temos uma tremenda dificuldade de enxergar nossa carnalidade.
- Vivemos atrás da mascara que nos esconde de nós mesmos.
- Impedimos que o espelho de Deus nos revele o que somos (Tg 1.23s).
A - A auto-justificação revela nossa natureza de modo inegável.
- Nós cobrimos o mau cheiro dos pecados, com o desodorante das desculpas.
- Defendemos nossas ações, sempre colocando em alto relevo as boas intenções.
- Admitir o pecado, confessar essa maldade e implorar o perdão de Deus são passos
imprescindíveis para renunciar à carnalidade e andar em direção à espiritualidade.
B - Prazer nas falhas dos irmãos.
- Um sinal da carne é também aquele gosto perverso de receber notícias das falhas e
pecados dos irmãos.
- Quedas sensacionais agradam particularmente à carne.
- Esta marca da natureza adâmica revela que a inveja e o orgulho são irmãos gêmeos.
- Habitam na mesma galeria escura do fundo do nosso coração.
C - Independência, individualismo e presunção.
- Mais uma característica da “carne” levanta a sua cabeça na auto-avaliação.
- A independência e o individualismo, tão necessários ao desenvolvimento da criança
na fé, podem conduzir ao caos quando os sucessos na vida cristã criam um
sentimento de maturidade e firmeza.
- Somente almas conscientes da própria fraqueza, encostam no Senhor com peso
suficiente, para conseguir ficar firmemente em pé e andar em linha reta pelo poder da
Sua ressurreição.
- A carne envergonha-se de sua fraqueza, porque idealiza a maturidade e a
independência.
- A suficiência da graça nos sustentará, somente na hora em que não tivermos outro
sustentáculo.
D - A fuga da culpa.
- A fuga da culpa seria o método pelo qual a carne evita as dores provindas da
humilhação.
- A nossa natureza herdada de Adão e Eva não vê com bons olhos as suas próprias
falhas.
- A carne detesta o sentimento de culpa, de maneira que carrega a marca inegável de
quem quer se defender e fugir.
- Lutamos contra a ordem de Deus de confessar nossos pecados (1 Jo 1.9), isto é,
admitir nossa culpa, concordando com Deus
E - Rebelião contra Deus.
- A inimizade contra Deus cria desgosto humano por cultos, oração e comunhão
prolongada na presença do Senhor (Rm 8.7).
- Enquanto o Espírito inclina para Deus e Sua vontade perfeita, a carne sempre puxa
para o seu lado pecaminoso.
- O espírito e a carne são opostos entre si (Gl 5.17).
- Para vencer o pecado, que se aproveita dos desejos da carne, precisamos nos
considerar mortos para o pecado e vivos para Deus em Cristo Jesus (Rm 6.11).
- Há escolhas que não permitem que o pecado “reine” na carne (Rm 6.12).
- Devemos oferecer os nossos membros (olhos, braços, pés, ouvidos, cérebro etc.)
Rm 6.13.
- O crescimento para maturidade (perfeição: grego teleion), depende da mortificação
do pecado na carne (Cl 3.5) e a vida decisivamente vivida para Deus.
- Não lutar com o auxílio de Deus contra a nossa carne significa render-se ao inimigo e
desistir da luta.
F - Podridão, decomposição e corrupção.
- A carne, material orgânico de toda criatura, está sujeita à corrupção (1 Co 15.53).
- Os corpos humanos necessitam da maravilhosa cooperação vital de todos os
sistemas - digestivos, circulatórios, respiratórios, nervoso e imunológico - para evitar a
transformação das células vivas em carne corrupta, repugnante.
- Paralelamente, a carne no sentido moral também apodrece, tornando o coração uma
espécie de fossa negra, onde emanam idéias, atitudes, palavras e ações perversas.
- Essa corrupção cancerosa perversa se propaga, contaminando o seu relacionamento
com o próximo (inveja, homicídio, furtos, adultério e dolo) e com Deus (soberba, amor
próprio, independência, idolatria etc.).
*Estratégias para vencer a carne segundo a orientação bíblica.
A - A destruição das fontes de sustento
- Rm 13.14 – “Mas revesti-vos do Senhor Jesus Cristo, e não tenhais cuidado da carne
em suas concupiscências”.
- Gl 5.13 – “Porque vós, irmãos, fostes chamados à liberdade. Não useis então da
liberdade para dar ocasião à carne, mas servi-vos uns aos outros pelo amor”.
B - Mortificação da carne
- Rm 8.13 – “Porque, se viverdes segundo a carne, morrereis; mas, se pelo Espírito
mortificardes as obras do corpo, vivereis”.
- Gl 5.24 – “E os que são de Cristo crucificaram a carne com as suas paixões e
concupiscências”.
C - O afastamento das paixões
- 1 Tm 6.11 – “Mas tu, ó homem de Deus, foge destas coisas, e segue a justiça, a
piedade, a fé, o amor, a paciência, a mansidão”.
D - O despojamento da carne
- Ef 4.22,24 – “Que, quanto ao trato passado, vos despojeis do velho homem, que se
corrompe pelas concupiscências do engano; E vos revistais do novo homem, que
segundo Deus é criado em verdadeira justiça e santidade”.
- Cl 3.8 – “Mas agora, despojai-vos também de tudo: da ira, da cólera, da malícia, da
maledicência, das palavras torpes da vossa boca”.
3 - Satanás, o inimigo destruidor dos cristãos.
- Nenhum crente convicto duvida de que haja um terceiro inimigo do cristão, feroz
como um leão que ruge, faminto e cruel, a procura de alguém para devorar (1 Pe 5.8).
- A bíblia declara que o mal não surgiu por acaso. Não foi uma questão de azar ou
fatalismo que interrompeu os bons planos do Criador.
- A explicação da revelação bíblica se firma na queda de um poderoso anjo, criado por
Deus antes da formação de Adão e Eva.
- Este principal adversário de Deus escolheu, junto com inúmeros espíritos aliados, o
caminho do mal e a rebelião contra o seu criador (1 Jo 3.8).
*Os nomes de satanás
- Os nomes de satanás referidos nas escrituras, estão relacionados ao seu caráter e
atividades.
A - Satanás
- Adversário. Aponta para a inveja deste ser angelical, que não suporta a lealdade e a
comunhão que une Deus àqueles que O amam.
B - Diabo
- Acusador, difamador, maldizente. Aponta um caráter dominado pelo ódio e o
desprezo.
C - Tentador
- Descreve a atividade satânica natural, de tentar seduzir os homens justos a pecarem
e abandonarem a fé em Cristo.
D - Belzebu
- “Senhor das moscas” - “Gênio que preside a corrupção” - Significa que satanás
ordena os demônios, que levem os homens a se corromperem na sua vida pessoal
(sexo, drogas, desonestidade) e social (intrigas, maledicência, manipulação, mentira e
pressão).
E - Belial
- Filhos de belial - São os “marginais, salafrários, marotos, homens sem lei” -Satanás
leva os homens a desobedecerem a lei de Deus.
F - Antiga serpente
- A serpente se esconde, não mostra o veneno inoculado na suas presas.
- Uma característica de satanás, é que ele não anuncia o destino do caminho que
recomenda, nem revela as conseqüências das prazerosas atividades que promove.
G - Grande dragão
- Fala sobre seu caráter destrutivo, que inspira terror como um monstro feroz.
H - Leão que ruge
- Fala sobre a perseguição promovida pelo diabo.
- Fala da impossibilidade de se recuperar, aqueles que foram tragados por ele.
I - Deus deste mundo
- Aquele que governa o sistema, que se opõe a vontade de Deus e as suas leis.
J - Maligno
- Salienta claramente a perversidade total deste espírito corrompido.
L - Príncipe deste mundo e príncipe das potestades do ar
- Satanás exerce um principado, em que se orgulha de ser o manipulador de centena
de milhões de vida, que prestam obediência a ele e se mantêm rebeldes contra Deus.
- Seu domínio no ar é invisível. Sua influência maléfica rodeia o globo inteiro.
*Estratégias de satanás
A - Ignorância e cegueira
- 2 Co 4.4 – “Nos quais o deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos,
para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a imagem
de Deus”.
- 2 Tm 2.25-26 – “Instruindo com mansidão os que resistem, a ver se porventura Deus
lhes dará arrependimento para conhecerem a verdade, e tornarem a despertar,
desprendendo-se dos laços do diabo, em que à vontade dele estão presos”.
B - Engano, ilusão, valores invertidos
- Ap 12.11 – “E eles o venceram pelo sangue do Cordeiro e pela palavra do seu
testemunho; e não amaram as suas vidas até à morte”.
- Lc 22.3 – “Entrou, porém, Satanás em Judas, que tinha por sobrenome Iscariotes, o
qual era do número dos doze”.
C - A distorção das escrituras sagradas
- Mt 4.7 – “Disse-lhe Jesus: Também está escrito: Não tentarás o Senhor teu Deus”.
- Mc 12.24 – “E Jesus, respondendo, disse-lhes: Porventura não errais vós em razão
de não saberdes as Escrituras nem o poder de Deus?”
- At 17.11 – “Ora, estes foram mais nobres do que os que estavam em Tessalônica,
porque de bom grado receberam a palavra, examinando cada dia nas Escrituras se
estas coisas eram assim”.
- 2 Co 11.13-15 – “Porque tais falsos apóstolos são obreiros fraudulentos,
transfigurando-se em apóstolos de Cristo. E não é maravilha, porque o próprio
Satanás se transfigura em anjo de luz. Não é muito, pois, que os seus ministros se
transfigurem em ministros da justiça; o fim dos quais será conforme as suas obras”.
D - Armadilha dos prodígios, do poder e da prosperidade
- At 8.10 – “Ao qual todos atendiam, desde o menor até ao maior, dizendo: Este é a
grande virtude de Deus”.
- 2 T 2.9 – “A esse cuja vinda é segundo a eficácia de Satanás, com todo o poder, e
sinais e prodígios de mentira”.
*O ataque e a defesa dos cristãos
- Para vencer as astutas ciladas satânicas é preciso ter uma compreensão bíblica de
luta e defesa.
- Estratégias eficazes precisam ser identificadas e praticadas.
A - Resistir ao diabo
- Tg 4. 7 – “Sujeitai-vos, pois, a Deus, resisti ao diabo, e ele fugirá de vós”.
B - Não dar lugar ao diabo
- Ef 4.27 – “Não deis lugar ao diabo”.
C - Estabelecer uma comunhão íntima com Cristo
- Gl 2.20 – “Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em
mim; e a vida que agora vivo na carne, vivo-a na fé do Filho de Deus, o qual me amou,
e se entregou a si mesmo por mim”.
D - Vestir-se de toda a armadura de Deus.
- Ef 6.11 – “Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para que possais estar firmes
contra as astutas ciladas do diabo”.
Conclusão
- Se os inimigos da igreja são desconhecidos, a queda é inevitável.
- Devemos estar atentos, com a infiltração destes grandes adversários na vida da
igreja.
- C. S. Lewis nos adverte contra dois extremos: Uma preocupação exagerada com os
demônios e suas forças e uma ignorância total.
- Uma vez discernida a presença e atuação real do inimigo, devemos lutar com a
disposição e disciplina de um esportista.
- O lutador não tem, como todos os praticantes de outros esportes, oportunidade para
recuperar o fôlego.
- Sempre alerta, sem nunca abaixar a guarda, só assim o lutador poderá evitar o golpe
fatal.
- Ninguém poderá esperar que satanás tire folga ou afaste-se num feriado.
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