MÓDULO: ORAÇÃO “Pai nosso” – Nosso modelo de oração II QUEBRA-GELO: Cite algumas situações onde você foi livre de alguma coisa má em sua vida. VERSÍCULO PARA MEMORIZAR” – João 15:7- Se vocês permanecerem em mim, e as minhas palavras permanecerem em vocês, pedirão o que quiserem, e lhes será concedido. ORIENTAÇÃO PARA OS LÍDERES: Na hora da leitura bíblica peça para outras pessoas lerem. Procure utilizar a versão da NVI que é de mais fácil compreensão. Faça uma pausa nos versículos que merecem algum comentário. Comece a reunião sempre no horário. O Pai Nosso, não foi ensinado por Jesus como uma reza, ou um mantra que deveria ser repetido a fim de alcançarmos algo, ele nos deu através desta oração um verdadeiro modelo de como nos dirigir a Deus Leia Mateus 6:11 1) O que será que Jesus quis nos ensinar com a declaração “o pão nosso de cada dia”. Será que é errado pedirmos algo que necessitamos? a) Que devemos pedir pelas nossas necessidades básicas de cada dia. b) Ler Mt 6:25-34. Este trecho nos mostra que não devemos ficar ansiosos quanto às necessidades, mas crer que Deus é fiel para suprir cada uma delas (Fp 4:19). c) Que a provisão de Deus é diária, como o maná, que era dado a cada dia ao povo de Israel que estava no deserto. Leia Mateus 6:12 2) O que será que Jesus quis nos ensinar com a declaração “Perdoa-nos as nossas dividas assim como perdoamos os nossos devedores”, e qual é a implicação disso quando oramos? Este trecho nos ensina o princípio do perdão. Devemos ter um coração quebrantado para pedir perdão a Deus e às pessoas pelos nossos erros. Devemos também liberar o perdão a quem nos machucou, pois a condição para recebermos perdão é perdoar (Mt 6:14-15; Cl 3:13). A melhor maneira de darmos o perdão é entregar a Deus nossas dores e mágoas, liberando quem nos ofendeu de toda carga de culpa. Jesus quer nos mostrar que devemos ser misericordiosos e acima de tudo devemos olhar as misericórdias de Deus para conosco (Lm.3:21-23). A nossa dívida para com o Autor da Vida é tamanha que por mais que façamos não podemos pagá-la (1Co.7:23; Cl.2:13-14; Rm.5:8), porém se usarmos de misericórdia mútua, também seremos alvo da misericórdia de Deus. O exemplo é o próprio Cristo que se esvaziou e tornou-se servo nosso em amor e submissão ao Pai. (Fp.2:5-8; Ef.5:1) Leiam Mateus 6:13 3) O que será que Jesus quis nos ensinar com a declaração “e não nos deixe cair em tentação”, e qual é a implicação disso quando oramos? Essa parte da oração deveria ser repetida e aplicada de segundo em segundo em nossas vidas. A bíblia diz que aquele que está de pé cuide para que não caia. O homem é um ser totalmente tentável exatamente pela sua característica humana carnal voltada para si mesmo (Jr.17:9; Rm.7:14-21). O mal propriamente não está em ter tentações mas em cair nelas, e este último é a real desgraça do ser humano. O próprio Jesus intercede por nós a esse respeito, mostrando a sua preocupação com a nossa integridade espiritual e com a nossa salvação (Jo17:15-21). 4) O que será que Jesus quis nos ensinar com a declaração “Mas livra-nos do mal”, Que mal é esse que Jesus pede para que o Pai nos livre? Este mal com certeza tem a ver com aquele que nos leva a nos afastarmos de Deus, nos entreagarmos ao pecado. É o mal que vem da incredulidade (Hb.10:26; Hb.12:16-17) O mal está arraigado às estruturas desse mundo. Jesus aponta para a necessidade de nossa santificação. 5) O que será que Jesus quis nos ensinar com a declaração “Pois Teu é o Reino, o poder e a glória para sempre”, e qual é a implicação disso quando oramos? Jesus nos leva a declaráramos publicamente nossa fé nesta parte da oração. Aqui nos lembramos do poder de Deus e do seu cuidado especial para conosco (Mt.10:30; Lc.12:24-32). O Deus que é dono do Reino tem poder para sustentá-lo na palma de suas mãos (Hb.1:1-3). Esta soberania absoluta de Deus também é base para nossa fé no que se refere à salvação, uma vez que é Ele mesmo quem a sustenta (Jo.6:37; 15:16; 2Tm.1:12). 6) O que significa Amém, e qual a importância dele? A palavra amém significa: assim seja. O amém mostra a esperança do povo na ação integral de Deus operada em nossas vidas. A oração do Pai-nosso começou na confiança de quem ergue o olhar para o céu donde nos vem a libertação, e, após passar pelas opressões humanas, termina novamente na confiança de que todo o bem vêm do Senhor (Tg.1:17). Na verdade, o amém aponta para a certeza de que maior que as nossas necessidades, é a nossa confiança no Deus que nos conhece muito bem (Sl.139:1-5). O amém é a certeza de que o nosso Pai Celestial já nos atendeu. Amém.