Eletromagnetismo I – Prof. Dr. Cláudio S. Sartori - CAPÍTULO VII – Campo Magnético Introdução ao Magnetismo 1 (d) A que se deve o magnetismo? Os antigos gregos já sabiam que algumas rochas, procedentes de uma cidade da Ásia Menor chamada Magnésia, atraíam pedaços de ferro. Essas rochas eram formadas por um mineral de ferro chamado magnetita. Por extensão, diz-se dos corpos que apresentam essa propriedade que eles estão magnetizados, ou possuem propriedades magnéticas. Assim, magnetismo é a propriedade que algumas substâncias têm de atrair pedaços de ferro. Figura 1 – Imantação por contato (a) e por influência (b). Força de atração em ímãs (c) e entre ímãs e objetos que contém ferro (d). (a) Os ímãs: (b) (c) Ímã é um corpo formado de material magnético. Os ímãs podem ser naturais, como a magnetita, ou artificiais, como o ferro doce (gusa) ou o aço aos quais tenham sido conferidas as propriedades atrativas da magnetita. Costumam ter a forma reta, de ferradura ou de agulha metálica (bússola). Os corpos podem ser magnetizados por diferentes métodos. Ao atritar um objeto de aço, sempre no mesmo sentido e com a mesma extremidade de um ímã, obtém-se um ímã por atrito. Se aproximarmos um ímã de uma agulha de costura, o ímã a atrairá, e a agulha, em seguida, atrairá limalhas de ferro. Nesse caso, ela se comporta como um ímã, mesmo separada do ímã primitivo. É que a agulha foi imantada por contato. Os ímãs artificiais são permanentes ou temporários. Ímãs de aço são permanentes: mantêm a imantação mesmo depois de haver cessado a sua causa. Os ímãs de ferro são temporários, se desmagnetisa com o tempo. A atração de um ímã sobre outros corpos é máxima nas extremidades e nula em sua parte central. As extremidades do ímã são os pólos, e o centro chamamos de linha neutra. Cada um dos pólos _ norte (N) e sul (S) _ é distinto. A maneira mais prática de reconhecê-los é aproximar uma bússola, cuja parte mais escura coincide com o pólo norte: este apontará para o pólo sul do ímã, enquanto a outra ponta da bússola, o pólo sul, se orientará para o pólo norte do ímã. Se permitirmos que a agulha da bússola se alinhe com o campo magnético terrestre, veremos que a parte escura da bússola (pólo norte) se orienta aproximadamente com o norte geográfico. Isto porque o Pólo Norte geográfico está próximo ao pólo sul magnético e viceversa. 1 Eletromagnetismo I – Prof. Dr. Cláudio S. Sartori - CAPÍTULO VII – Campo Magnético Figura 2 – Orientação de uma bússula no campo magnético terrestre: 2 circula uma corrente elétrica gera um campo magnético. Determinar o sentido das linhas de campo assim formadas, utiliza-se uma regra conhecida como regra da mão direita. Colocando-se a mão direita sobre o fio condutor, de modo que o polegar aponte no sentido da corrente convencional, os outros dedos dobrados fornecerão o sentido das linhas do campo magnético. Figura 3 – Ilustração das linhas de campo magnético de um ímã (a) e ímã em forma de U (b). (a) Campo magnético Chama-se campo magnético de um ímã a região do espaço onde se manifestam forças de origem magnética.Um ímã cria ao redor de si um campo magnético que é mais intenso em pontos perto do ímã e se enfraquece à medida que dele se afasta como o campo gravitacional. Para representar graficamente um campo magnético, utilizam-se as linhas de força. Se colocarmos sobre um ímã, como o da figura a seguir, uma folha de papel com limalhas de ferro, estas se orientarão de acordo com o campo magnético. Na representação acima, por exemplo, as linhas de força são linhas imaginárias que reproduzem a forma como se alinharam as limalhas. O sentido das linhas, mostrado por uma ponta de seta, é escolhido de maneira arbitrária: saem do pólo norte e entram pelo pólo sul. (b) Figura 4 – Ilustração da experiência de Öersted. Em (a) não há corrente. Em (b) e (c) as correntes causam deflexões na bússula. Eletromagnetismo Os fenômenos elétricos e magnéticos possuem aspectos semelhantes. Em 1820, o físico dinamarquês Hans C. Oersted (1777-1851) demonstrou a relação existente entre eles. Aproximou uma bússola de um circuito de corrente contínua (ao que parece, acidentalmente) e observou como a agulha da bússola se desviava, colocando-se numa posição perpendicular à direção da corrente. Ao conectar os pólos do gerador ao contrário para mudar o sentido da corrente, a agulha também se desviava em sentido contrário. Dessa experiência, concluiu que: um condutor pelo qual 2 Eletromagnetismo I – Prof. Dr. Cláudio S. Sartori - CAPÍTULO VII – Campo Magnético Para visualizar o campo magnético gerado por um fio condutor retilíneo, a experiência é a seguinte: atravessa-se uma cartolina com um fio condutor ligado aos pólos de um gerador; espalham-se limalhas de ferro ao redor do fio e elas se orientam formando círculos concêntricos de acordo com as linhas de força. A mesma regra da mão direita, também conhecida como regra do saca-rolhas, é usada para determinar o sentido das linhas de força.. Imagine um saca-rolhas avançando. Para tanto, ele é girado num sentido. Se o sentido do avanço coincide com o sentido da corrente elétrica, então o sentido das linhas de força coincide com o sentido de giro do saca-rolhas. Disso se conclui: 1) Uma carga elétrica gera um campo elétrico; 2) Uma carga elétrica em movimento cria também um campo magnético; 3) Para expressar a existência dos dois campos, diz-se que a corrente elétrica gera um campo eletromagnético. O eletromagnetismo estuda as relações entre correntes elétricas e fenômenos magnéticos. A fonte do campo magnético estacionário pode ser um imã permanente, um campo elétrico variando linearmente com o tempo ou uma corrente contínua. Vamos ignorar o imã permanente e deixar o campo elétrico variante no tempo para uma discussão posterior. Nossas relações atuais dizem respeito ao campo magnético produzido por um elemento diferencial de corrente contínua no espaço livre. Podemos imaginar este elemento diferencial de corrente como uma seção diminuta de um condutor filamentar, onde um condutor filamentar é o caso limite de um condutor cilíndrico de seção reta circular com o raio tendendo a zero. Consideramos uma corrente I fluindo em um vetor de comprimento diferencial dL do filamento. A lei de Biot-Savart' afirma que, em qualquer ponto P, a magnitude da intensidade do campo magnético produzido pelo elemento diferencial é proporcional ao produto da corrente pela magnitude do comprimento diferencial e pelo seno do ângulo entre o filamento e a linha que une o filamento ao ponto P onde se deseja conhecer o campo; ainda, a magnitude da intensidade de campo magnético é inversamente proporcional ao quadrado da distância do elemento diferencial ao ponto P. A direção da intensidade do campo magnético é normal ao plano que contém o filamento diferencial e a linha desenhada a partir do filamento ao ponto P. Das duas normais possíveis, a escolhida deve ser aquela que está no sentido de progresso de um parafuso direito ao giramos a partir de áL através do menor ângulo até a linha do filamento a P. Usando as unidades do sistema mks, a constante de proporcionalidade é 1/4π. A lei de Biot-Savart, descrita acima com cerca de 150 palavras, pode ser escrita concisamente usando a notação vetorial como: 3 Idl × aˆ R Idl × R = 4πR 2 4πR 3 dH = Figura 5 – Ilustração da geometria para calcular o campo devido a um elemento de corrente. â R As unidades da intensidade do campo magnético H são evidentemente ampéres por metro (A/m). A geometria está ilustrada na Figura 4. Índices podem ser usados para indicar o ponto ao qual cada uma das grandezas em (l) se refere. Se localizarmos o elemento de corrente no ponto l e descrevermos o ponto 2 como o ponto P no qual o campo deve ser determinado, então: dH 2 = I ' dl ' × aˆ R12 4πR122 Indução Magnética B: Definimos o vetor indução por: B = µ0 H Aqui, µ0 é chamado de permeabilidade magnética do vácuo. µ 0 = 4πk m = 4π ⋅10 −7 N2 A Unidade: Tesla T Nikola Tesla: Nascido em 07/10, 1856 em Smiljan, Lika (Áustria-Hungria) - janeiro em 7, 1943 em New York City, (EUA) Treinando para uma carreira da engenharia, atendeu à universidade técnica em Graz, em Áustria, e na universidade de Praga. Em Graz que o viu primeiramente o dynamo do grama, que se operou como um gerador e, quando invertido, se transformou um motor elétrico, e conceived uma maneira usar a corrente alterna à 3 Eletromagnetismo I – Prof. Dr. Cláudio S. Sartori - CAPÍTULO VII – Campo Magnético vantagem. Mais tarde, em Budapest, visualizou o princípio do campo magnético girando e desenvolveu plantas para um motor de indução que se transformasse sua primeira etapa para a utilização bem sucedida da corrente alterna. Em 1882 Tesla foi trabalhar em Paris para os Continental Edison Companhia, e, quando na atribuição a Strassburg em 1883, construiu, em após-trabalhe horas, seu primeiro motor de indução. Tesla sailed para América em 1884, chegando em york novo, com quatro centavos em seu bolso, em alguns de seus próprios poemas, e em cálculos para uma máquina do vôo. Encontrou primeiramente o emprego com Thomas Edison, mas os dois inventores eram distantes distantes no fundo e nos métodos, e sua separação era inevitável. Em maio 1885, George Westinghouse, cabeça do Westinghouse Elétrico Companhia em Pittsburgh, comprou as direitas de patente ao sistema polifásico de Tesla de dynamos, de transformadores, e de motores da corrente alternada. A transação precipitated um esforço titanic do poder entre sistemas de Edison de corrente contínua e a aproximação da corrente alternada de Tesla-Tesla-Westinghouse, que ganhou eventualmente para fora. Tesla estabeleceu logo seu próprio laboratório, onde sua mente inventive poderia ser dada a rédea livre. Experimentou com os shadowgraphs similares àqueles que deviam mais tarde ser usadas por Wilhelm Röntgen quando descobriu raios X em 1895. As experiências incontáveis de Tesla incluíram o trabalho em uma lâmpada da tecla do carbono, no poder do resonance elétrico, e em vários tipos de lighting. Tesla deu exhibitions em seu laboratório em que iluminou lâmpadas sem fios permitindo que a eletricidade corra através de seu corpo, para allay medos da corrente alterna. Foi convidado frequentemente lecture no repouso e no exterior. A bobina de Tesla, que inventou em 1891, é usada extensamente hoje em jogos do rádio e de televisão e no outro equipamento eletrônico. Que ano marcado também a data do citizenship unido dos estados de Tesla. Westinghouse usou o sistema de Tesla iluminar a exposição columbian do mundo em Chicago em 1893. Seu sucesso era um fator em ganhá-lo o contrato para instalar a primeira maquinaria do poder nas quedas de Niagara, que furam números do nome e da patente de Tesla. O projeto carregou o poder ao búfalo por 1896. Em Tesla 1898 anunciado sua invenção de um barco teleautomatic guiado pelo controle remoto. Quando o skepticism foi exprimido, Tesla provou suas reivindicações para ele antes de uma multidão no jardim quadrado de Madison. Em Colorado salta, Colo., onde permaneceu de maio 1899 até 1900 adiantado, Tesla feito o que considerou como sua descoberta mais importante -- ondas estacionárias terrestrial. Por esta descoberta provou que a terra poderia ser usada como um condutor e seria tão responsiva quanto uma forquilha ajustando às vibrações elétricas de alguma freqüência. Também iluminou 200 lâmpadas sem fios de uma distância de 25 milhas (40 quilômetros) e criou o relâmpago sintético, produzindo os flashes que medem 135 pés (41 medidores). Em uma vez estava certo que tinha recebido sinais de um outro planeta em seu laboratório de Colorado, uma reivindicação que fosse encontrada com com o derision em alguns jornais científicos. Retornando a york novo em 1900, Tesla começou a construção no console longo de uma torre transmitindo do mundo wireless, com o capital $150.000 do financeiro americano J. Pierpont Morgan. Tesla reivindicou-ele do fixou o empréstimo atribuindo 51 por cento de suas direitas de patente o telephony e o telegraphy a Morgan. Esperou fornecer uma comunicação worldwide e fornecer facilidades para emitir retratos, mensagens, avisos do tempo, e os relatórios conservados em estoque. O projeto foi abandonado por causa de um pânico financeiro, de uns problemas labour, e de uma retirada de Morgan da sustentação. Era a derrota a mais grande de Tesla. O trabalho de Tesla deslocou então to as turbinas e os outros projetos. Por causa de uma falta dos fundos, suas idéias remanesceram em seus cadernos, que são examinados ainda por coordenadores para indícios unexploited. Em 1915 foi decepcionado severamente quando um relatório que e Edison deviam compartilhar do prêmio de Nobel provou errôneo. Tesla era o receptor da medalha em 1917, a honra a 4 mais elevada de Edison que o instituto americano de coordenadores elétricos poderia bestow. Tesla permitiu-se somente alguns amigos próximos. Entre eles eram os escritores Robert Underwood Johnson, marca Twain, e Francis Marion Crawford. Era completamente pouco prático em matérias financeiras e em um excêntrico, dirigido por compulsions e por um phobia progressivo do germe. Mas teve uma maneira intuitively de detetar segredos científicos escondidos e de empregar seu talent inventive para provar suas hipóteses. Tesla era um godsend aos repórteres que procuraram a cópia do sensational mas um problema aos editores que eram incertos como seriamente seus prophecies futuristic devem ser considerados. O criticism cáustico cumprimentou seus speculations a respeito de uma comunicação com outros planetas, suas afirmações que poderia rachar a terra como uma maçã, e sua reivindicação de ter inventado um raio da morte capaz de destruir 10.000 aviões em uma distância de 250 milhas (400 quilômetros). Após a morte de Tesla o curador da propriedade estrangeira impounded seus troncos, que prenderam seus papéis, seus diplomas e outras honras, suas letras, e suas notas do laboratório. Estes foram herdados eventualmente pelo nephew de Tesla, Sava Kosanovich, e abrigados mais tarde no museu de Nikola Tesla em Belgrado. As centenas arquivaram na catedral da cidade de york novo de St. John o divine para seus serviços funeral, e uma inundação das mensagens reconheceu a perda de um gênio grande. Três receptores premiados de Nobel dirigiram-se a seu tributo a "um dos intellects proeminentes do mundo que pavimentou a maneira para muitos dos desenvolvimentos technological de épocas modernas." (I.W.H.) Invenções: transformador um repetidor do telefone, um princípio girando do campo magnético, um sistema polifásico da corrente alternada, um motor de indução, uma transmissão de poder da corrente alternada, de uma bobina de Tesla, uma comunicação wireless, rádio, luzes fluorescentes, e mais de outras 700 patentes. Hans Christian Oersted agosto nascido 14, 1777, Rudkøbing, Dinamarca - março 9, 1851, Copenhaga Hans Christian Oersted nasceu na Dinamarca, era filho de um farmacêutico e estudou Filosofia na Universidade de Copenhague. Depois de viajar pela Europa, retomou àquela universidade e ali trabalhou como professor e pesquisador, desenvolvendo várias pesquisas no campo da Física e da Química. 4 Eletromagnetismo I – Prof. Dr. Cláudio S. Sartori Exemplo 1 - Dados os seguintes valores para P1, P2, e I1∆l1, calcular ∆H2 em: (a) P1(0, 0, 2) e P2( 4, 2, 0) 2pazµA/m. (b) P1(0, 2, 2) e P2( 4, 2, 3) 2pazµA/m. (c) P1(1, 2, 3) e P2( 3, -1, 2) 2p(-ax+ay+az )µA/m. dH = R12 = R12 = 4 + 2 + (− 2 ) = 24 aˆ R12 = 2 R12 4 2 2 = aˆ x + aˆ y − aˆ z R12 24 24 24 dH 2 = I ' dl ' × aˆ R12 4πR 2 2 ⎛ 4 ⎞ 2πµaˆ z × ⎜ aˆ x + aˆ y − aˆ z ⎟ 24 24 ⎠ ⎝ 24 dH 2 = 2 4π 24 ( ) µ⎛ 4 ⎞ dH 2 = aˆ y − aˆ x ⎟ ⎜ 48 ⎝ 24 24 ⎠ dH 2 = −8,05aˆ x + 17,01aˆ y (nA m ) 2 Exemplo 2 – Um filamento de corrente conduzindo 15A na direção z está situado ao longo do eixo z. Determine H em coordenadas cartesianas se: (a) PA( 20 , 0, 4); (b) PB( 2, -4, 0). Idl × aˆ R Idl × R = 4πR 2 4πR 3 r ′ = z ′aˆ z dH = r = 20aˆ x + 4aˆ z 4π 20 + (4 − z ′) ( ( 20 ) 2 + (4 − z ′) 2 R = 20 + (4 − z ′) 2 Idl = 15dz ′aˆ z Idl × R dH = 4πR 3 15dz ′ 20 4π 20 + (4 − z ′) +∞ 15 20 H= 4π −∫∞ ) 2 32 ) 2 32 aˆ y ) 32 dz ′ ⎛ ⎛ 4 − z′ ⎞2 ⎞ 3 2⎜ ⎟ ⎟ 20 1 + ⎜⎜ ⎜ ⎝ 20 ⎟⎠ ⎟ ⎝ ⎠ +∞ 15 20 4π 20 20 −∞ 32 dz ′ ∫⎛ ⎜1 + ⎛⎜ 4 − z ′ ⎞⎟ ⎜ ⎜⎝ 20 ⎟⎠ ⎝ ⎞ ⎟ ⎟ ⎠ 2 32 aˆ y aˆ y aˆ y Chamando: 4 − z′ ⇒ z ′ = 4 − 20tgθ 20 dz ′ = − 20 sec 2 θdθ tgθ = H= 3 16π +∞ − 20 sec 2 θdθ ∫ (1 + tg θ ) 2 −∞ 32 aˆ y +∞ H= − 3 20 sec 2 θdθ aˆ y 16π −∫∞ (sec 2 θ )3 2 +∞ − 3 20 sec 2 θdθ H= aˆ y 16π −∫∞ sec 3 θ +∞ H= dθ − 3 20 aˆ y ∫ 16π −∞ sec θ +∞ H= − 3 20 cos θdθ aˆ y 16π −∫∞ H= − 3 20 +∞ senθ zz′′==−∞ aˆ y 16π R = r − r ′ = 20aˆ x + (4 − z ′)aˆ z R= 20aˆ x + (4 − z ′)aˆ z ( H= 2 12 ( ( +∞ 15 20 dz ′ H= ∫ 4π −∞ 20 + (4 − z ′)2 R12 = P2 − P1 = 4aˆ x + 2aˆ y − 2aˆ z 2 15dz ′aˆ z × dH = (a) P1(0, 0, 2) e P2( 4, 2, 0) 2pazµA/m. 2 5 - CAPÍTULO VII – Campo Magnético Como: senθ = 1 − cos 2 θ sec θ = 1 + tg 2θ 1 cos θ = 1 + tg 2θ 5 ) Eletromagnetismo I – Prof. Dr. Cláudio S. Sartori senθ = 1 − - CAPÍTULO VII – Campo Magnético 1 1 + tg 2θ tgθ senθ = tgθ = 1 + tg 2θ 4 − z′ 20 +∞ 4 − z′ H= H= H= − 3 20 16π − 3 20 16π 20 ⎛ 4 − z′ ⎞ 1 + ⎜⎜ ⎟⎟ ⎝ 20 ⎠ aˆ y 2 4 − z′ 20 + (4 − z ′) 2 −∞ +∞ aˆ y −∞ ⎤ − 3 20 ⎡ 4 − z′ 4 − z′ ⎢lim ⎥aˆ y − lim 16π ⎢ z′→+∞ 20 + (4 − z ′) 2 z′→−∞ 20 + (4 − z ′) 2 ⎥ ⎣ ⎦ H= 6 − 3 20 [− 1 − 1]aˆ y 16π 6 20 H= aˆ y 16π 3 5 H= aˆ y 4π H = 0,53aˆ y mA Se observarmos sua face dianteira, comprovaremos que todas as linhas entram por ela. Como nos ímãs, diremos que é a face sul e a corrente circula no mesmo sentido que os ponteiros do relógio. A face posterior será a face norte. Dela saem as linhas de força e a corrente circula no sentido contrário aos ponteiros do relógio. Outra regra prática para reconhecer os pólos de uma espira consiste em desenhar um N ou um S; as pontas de seta das extremidades das letras indicam o sentido da corrente. Solenóides Se em vez de uma única espira pegarmos um fio condutor, de cobre, por exemplo, e o enrolarmos em espiral formando um conjunto de espiras iguais e paralelas e nele estabelecermos uma corrente elétrica, obteremos um solenóide ou bobina. Figura 7 – Solenóide. Campo magnético gerado por um condutor circular Um condutor de forma circular chama-se também espira. Pode-se comprovar experimentalmente que as linhas de força são como as descritas para o condutor reto em cada uma das interseções do condutor com o plano perpendicular ao eixo. Uma espira, figura ao lado, se comporta como um pequeno ímã Figura 6 – Ilustração da regra da mão direita . O solenóide comporta-se, em seu exterior, como um ímã reto, com seus dois pólos. Do pólo norte saem as linhas de força que retornam ao solenóide por seu pólo sul e, em seu interior, elas se fecham deslocando-se de sul a norte. Diferentemente do que ocorre num ímã reto, somandose todos os efeitos das espiras gera-se, no interior da bobina, um campo magnético muito intenso e uniforme. 6 Eletromagnetismo I – Prof. Dr. Cláudio S. Sartori - CAPÍTULO VII – Campo Magnético Em seu interior, a agulha de uma bússola se orienta paralelamente ao eixo da bobina. Da mesma forma que um ímã, o solenóide atrairá objetos de ferro. Assim, se o pendurarmos para que possa girar livremente, ele se orientará no campo magnético da Terra como uma agulha magnética. Os solenóides exercem uns sobre os outros forças de atração e repulsão como as que existem entre os ímãs. Eletroímãs Se colocarmos uma barra de ferro chamada núcleo no interior de um solenóide, teremos um eletroímã. Com a passagem da corrente, o conjunto age como um poderoso ímã. O aumento do campo magnético acontece porque o ferro doce imanta-se, por estar no campo magnético produzido pelo solenóide, e produz seu próprio campo magnético, que é somado ao do solenóide. Ao cessar a passagem da corrente, o campo magnético do solenóide desaparece. Daí por que o eletroímã é um ímã temporário. Os eletroímãs têm muitas aplicações no dia-a-dia como nas campainhas elétricas. Figura 8 – Esquema de uma campainha. 7 Uma corrente elétrica produz magnetismo. O efeito contrário é possível? O físico inglês Michael Faraday demonstrou que sim. Em determinadas condições, um campo magnético gera corrente elétrica: ele ligou uma bobina a um amperímetro e, ao introduzir rapidamente um ímã na bobina, o amperímetro assinalava passagem de corrente. É a indução eletromagnética. Um ímã em movimento gera uma corrente elétrica em um fio condutor: é a corrente induzida. Se em vez de introduzir o ímã o retirarmos, a corrente assume o sentido inverso. Se aproximarmos ou afastarmos a bobina em vez do ímã, o resultado será idêntico. A aplicação mais importante da indução é a produção de corrente elétrica. Se fizermos girar a espira no interior do campo magnético do ímã, produz-se uma corrente induzida. Conforme a figura, a cada meia-volta da espira, a corrente muda de sentido: é uma corrente alternada. Os alternadores, componentes do sistema elétrico dos carros, são geradores de corrente alternada. Funcionam com base na descoberta de Faraday. Modificações na montagem dos coletores e escovas (contatos entre a espira móvel e o circuito no qual vai circular a corrente induzida) podem originar os geradores de corrente contínua, como são os dínamos de bicicletas. Linhas de Força do campo Magnético A figura abaixo mostra a disposição de limalhas de ferro colocadas em um papel próximo a um ímã. As linhas de força estão mostradas na figura abaixo. Veja a situação em que há dois pólos iguais (repulsão) e dois pólos diferentes (atração). Figura 9 – Linhas de força do campo magnético de um ímã com pólos iguais (a) e pólos opostos (b). No esquema de uma campainha elétrica percebe-se seu funcionamento. Com o circuito aberto, não passa corrente e o eletroímã não atua. Ao fechar o circuito com um aperto do botão, a corrente passa a circular por ele, acionando o eletroímã que atrai a vareta metálica que golpeia a campainha. Assim, o circuito se abre, cessa a atração e a vareta metálica volta à sua posição inicial, fechando novamente o circuito. O processo se repetirá enquanto o interruptor estiver apertado. Correntes induzidas e correntes alternadas (b) 7 Eletromagnetismo I – Prof. Dr. Cláudio S. Sartori - CAPÍTULO VII – Campo Magnético 8 Há no interior do Planeta, um movimento de magma complicado, constituído de diversos elementos derretidos a altas temperaturas, que atuam como se fossem um magneto, com o pólo norte magnético aproximadamente próximo ao pólo Sul geográfico e o pólo sul magnético aproximadamente próximo ao pólo Norte Geográfico. A figura ilustra o campo magnético Terrestre. O momento de dipolo magnético terrestre, tem um valor aproximadamente de 8,0.1022 J/T. O eixo do dipolo faz um ângulo de aproximadamente 11,50 com o eixo de rotação Terrestre. Devido às aplicações em navegação, o campo magnético Terrestre tem sido estudado por vários anos. As quantidades de interesse, são a magnitude e direção do campo terrestre em diferentes localidades. Estudos mostram que há reversão na polaridade aproximadamente a cada milhão de anos. A interação com partículas provenientes do chamado vento solar (prótons, elétrons provenientes de explosões solares), com o campo magnético terrestre, provoca modificações espaciais na forma do campo magnético Terrestre. As partículas são armazenadas no campo magnético Terrestre, formando os chamados cinturões de radiação de Van Allen, que estão acima da atmosfera Terrestre, entre os pólos norte e sul magnéticos. As partículas são armadilhadas nesses cinturões, e nas regiões próximas aos pólos Norte e Sul Geográficos, como as linhas de campo são mais intensas, estando a uma altitude mais baixa, cerca de 100 km, as partículas chocam-se com as moléculas de N2 e a átomos de O, gerando luz de cores rosa e verde, respectivamente. Tal fenômeno é chamado de aurora boreal. (a) (b) Figura 11 – Componentes do campo magnético terrestre (a) e aurora boreal (b). (a) Figura 10 – Partículas espiralando magnético terrestre (b). (a) no campo O campo Magnético Terrestre: (b) 8 Eletromagnetismo I – Prof. Dr. Cláudio S. Sartori - CAPÍTULO VII – Campo Magnético 9 • Cinturões de radiação – Texto extraído de: www-spof.gsfc.nasa.gov/Education/Iradbelt.html Radiation Belts Figura 13 – Trajetória de partícula aprisionada pelo campo magnético terrestre. Figura 12 – O vento Solar. O movimento de íons energéticos e elétrons no espaço é regido fortemente pelo campo magnético local. O movimento básico é a rotação das linhas de campo magnético em fileira, enquanto deslizando ao mesmo tempo ao longo dessas linhas, dando para as partículas uma trajetória espiral. Em linhas de campo típicas, volta-se para a Terra até o final das linhas, e tal movimento conduz as partículas a seguir na atmosfera onde elas colidiriam e perderiam a energia. Porém, uma característica adicional de movimento apanhado normalmente impede isto de acontecer: o movimento corrediço reduz a velocidade como os movimentos de partícula em regiões onde o campo magnético é forte, pode parar e até mesmo inverter o movimento. É como se as partículas fossem repelidas de tais regiões, um contraste interessante com ferro para o qual é atraído onde o campo magnético é forte. A força magnética é muito mais forte perto da Terra que longe, e em qualquer linha de campo está maior nos fins onde a linha entra na atmosfera. Assim elétrons e íons podem permanecer apanhados por muito tempo e podem saltar de um lado para outro de um hemisfério para o outro (veja quadro acima, não escalar a espiral atual, que se encontra muito perto de Terra). Deste modo a Terra se agarra a seus cintos de radiação. Além de espiralar e saltar, as partículas apanhadas também lentamente vão de uma linha de campo para outra, indo todo o modo gradualmente ao redor de Terra. Íons acumulam um modo (à direita, do norte), elétrons o outro, e em qualquer movimento, a carga de elétricas é equivalente a uma corrente elétrica que circula a Terra à direita. Isso é a corrente de anel denominada cujo campo magnético debilita o campo ligeiramente observada em cima da maioria da superfície da Terra. 9 Eletromagnetismo I – Prof. Dr. Cláudio S. Sartori - CAPÍTULO VII – Campo Magnético Durante tempestades magnéticas a corrente de anel recebe muitos íons adicionais e elétrons do lado escuro " forma fileira " da magnetosfera e seu efeito aumenta, entretanto, à superfície da Terra, sempre é um efeito muito pequeno e raramente excede só 1% da intensidade de campo magnética total. • Descoberta do Cinto de Radiação Antes de 1958 os cientistas estavam bastante atentos em íons e elétrons que pudessem ser apanhados pelo campo magnético da Terra, mas não se comprovou de fato se tais partículas existiram. No máximo foi proposto que durante tempestades magnéticas uma população apanhada temporária criava um anel atual e se deteriora novamente com o final da tempestade. Os anos 1957-8 foram designados como o " Ano " Geofísico Internacional (IGY), e o EUA e a União Soviética (a Rússia) prepararam lançamentos de satélites artificiais. A Rússia prosperamente conseguiu colocar em órbita seu primeiro satélite Sputnik em 4 de outubro de 1957, mas o satélite dos EUA, Vanguard, falhou em seu lançamento, retardando assim a entrada oficial dos EUA. Os EUA construíram um foguete alternativo que levava um satélite diferente, o Explorer 1, pequeno e construído por James Van Allen e o time dele na Universidade de Iowa. Rapidamente foi lançado 31 janeiro, 1958. Lançamento do Explorer 1 Figura 14 – Lançamento do Explorer 1. O Explorer 1 levava um instrumento, um detector pequeno de partículas energéticas, um contador Geiger projetado para observar raios cósmicos (íons de energia muito alta e de origem desconhecida, chegando a Terra do espaço). A experiência se realizou muito bem a baixas altitudes, mas ao topo da órbita não foi contada nenhuma partícula. O Explorer 3 que seguiu dois meses depois gravou em fita um registro contínuo de dados que revelaram que as contas 0 na verdade representaram um nível muito alto de radiação. Tantas partículas energéticas bateram no contador às altitudes mais altas que seu modo de operação foi subjugado e nada registrou. Não só era estava presente o cinto de 10 radiação a todo o momento, como era notavelmente intenso. • Os Cinturões de Radiação da Terra A Terra tem duas regiões de partículas rápidas apanhadas. O cinto de radiação interna descoberto por Van Allen é relativamente compacto e estende talvez um raio de Terra sobre o equador (1 RT = 6371 km ou aproximadamente 4000 milhas). Consiste de prótons muito energéticos, um subproduto de colisões por íons de raios cósmicos com átomos da atmosfera. O número de tais íons é relativamente pequeno, e o cinto interno acumula lentamente, mas porque apanhando perto de Terra são alcançadas intensidades muito estáveis, bastante altas, embora a formação deles possa ocupar anos. Mais para fora é a região grande do anel atual e contém íons e elétrons de muita mais baixa energia (o mais enérgico entre eles também conhecido como o " cinto " de radiação exterior). Distinto o cinto interno, esta população flutua amplamente e sobe quando tempestades magnéticas injetam partículas frescas do rabo do magnetosfera e caem gradualmente. O anel de energia atual é principalmente levado pelos íons, a muitos dos quais são prótons. Porém, há também no anel partículas alfa (que são núcleos de átomos de hélio, que perdeu os dois elétrons), um tipo de íon que é abundante na radiação proveniente do vento solar; uma certa porcentagem é a de íons de O+ (oxigênio), semelhante aos que existem na ionosfera da Terra, entretanto, muito mais energético. Esta mistura de íons sugere que as partículas do anel provavelmente vêm de mais de uma fonte. Energia e Partículas Energéticas Energia é a moeda corrente na quais processos naturais devem ser custeados: acelerar movimentos, virar uma máquina, para fazer o sol lustrar ou dirigir uma corrente elétrica por um arame, uma quantidade de energia é necessária. Uma lei fundamental de estados da natureza é a que diz que a energia nunca desaparece, só muda sua forma: por exemplo, pode ser convertida a energia de luz solar em eletricidade por uma célula solar, ou a energia do vento é convertida por um moinho de vento. Fenômenos do espaço envolvem energia em duas balanças muito diferentes. Uma balança envolve a energia de íons individuais e elétrons que freqüentemente movem a uma fração respeitável da velocidade de luz (um limite superior que eles nunca podem alcançar). Quanto mais rápido a partícula se move, mais alto sua energia e maior é a espessura de material necessário para detê-las. As Energias de partículas gostam estes são medidas em elétrons-volt (eV): elétrons da aurora têm 1000-15,000 eV, prótons 10 Eletromagnetismo I – Prof. Dr. Cláudio S. Sartori - CAPÍTULO VII – Campo Magnético no cinto interno talvez 50 milhões de eV, enquanto a energia de íons de raio cósmicos podem alcançar muitos bilhões. Em contraste, moléculas de ar na atmosfera só têm aproximadamente 0.03 eV, elevando o que poderia ser a pergunta mais fundamental em pesquisa de espaço: como algumas partículas adquirem tanta energia? A outra balança é um fenômeno espacial global: tempestades magnéticas, nas regiões boreais exibem correntes elétricas que unem Terra e espaço. Quem caminha a conta de energia ? A fonte principal de energia parece ser o vento solar, mas a maneira pelos quais esta energia é transportada e é distribuída na magnetosfera não são contudo completamente claro. • Órbita síncrona Provavelmente o maior número de satélites operacionais, mais que 200, habitam a órbita síncrona denominada, uma órbita circular sobre o equador da Terra com um rádio de 6.6 RT (raio de Terra), aproximadamente 42,000 km ou 26,000 milhas. A aceleração orbital de qualquer satélite depende de sua distância da Terra. Em uma órbita circular fora da atmosfera densa, um satélite precisa de só 90 minutos para uma órbita completa, mas satélites mais distantes movem mais lentamente, e a um rádio de 6.6 RT o período está perto de 24 horas e emparelha o período de rotação da Terra. Um satélite a esta distância, sobre o equador, sempre fica sobre a mesma mancha na Terra, e quando se vê da Terra (diga-se, por uma TELEVISÃO) sempre está na mesma direção no céu. Isto faz a órbita síncrona o lugar perfeito para satélites dedicados a comunicações e para radiodifusão, e também é usado para monitorar o tempo no mundo inteiro, por exemplo, pelo VAI série de satélites de NOAA (Administração Oceânica e Atmosférica Nacional). A órbita síncrona também é útil para trabalhos científico, porque mapeia totalmente o anel da magnetosfera “noite da Terra”. Lei de Lorentz e Movimento de uma partícula na região de um campo magnético Uniforme. Uma carga em movimento quando em uma região onde atua um campo elétrico E e um campo magnético B está sujeita à chamada força de Lorentz: 11 DE F. Quando a carga q é negativa , o sentido é ao contrário. Escreve-se a força magnética Fm = qv × B iˆ Fm = q v x Bx Onde ˆj vy By kˆ vz Bz v = v x iˆ + v y ˆj + v z kˆ aqui, e B = B x iˆ + B y ˆj + B z kˆ F = q v B sen θ , onde θ é o ângulo entre v e B. Nos exemplos abaixo indicamos diversas situações onde uma partícula de carga q penetra na região de um campo magnético B, com velocidade v, dando a força F que aparece. Exemplo 3 – Campo entrando no campo do papel : v = viˆ, B = − Bkˆ ⇔ F = qvBˆj F + B + j v i k Exemplo 4 – Campo entrando, carga negativa : v = viˆ, B = − Bkˆ ⇔ F = − qvBˆj F - B - j v i k Exemplo 5 – Campo saindo,carga positiva : v = viˆ, B = Bkˆ ⇔ F = − qvBˆj F + B + j v i k Exemplo 6 – Campo saindo,carga positiva : F = qE + qv × B O sentido da força F é dado pela regra da mão esquerda (para carga q positiva): INDICADOR NO SENTIDO DE B, O DEDO MÉDIO NO SENTIDO DE v E O POLEGAR DARÁ O SENTIDO E DIREÇÃO v = viˆ, B = Bkˆ ⇔ F = qvBˆj F - B - j v i k 11 Eletromagnetismo I – Prof. Dr. Cláudio S. Sartori - CAPÍTULO VII – Campo Magnético Exemplo 7 – Campo saindo,carga positiva : v = −viˆ, B = Bkˆ ⇔ F = qvBˆj F + B j v Exemplo 8 – Campo saindo,carga negativa : v = −viˆ, B = Bkˆ ⇔ F = − qvBˆj B - - j i k Exemplo 9 – Campo entrando no campo do papel : v = −viˆ, B = − Bkˆ ⇔ F = qvBˆj + j v i k Exemplo 10 – Campo entrando, carga negativa : v = vˆj , B = − Bkˆ ⇔ F = qvBi F - B Quando a partícula penetra numa direção v qualquer, somente a componente perpendicular ao campo causará a força magnética. Então é necessário decompor a velocidade nas componentes perpendicular e paralela ao campo: v = v ⊥ + v // A figura ilustra uma partícula entrando numa direção qualquer. Figura 15 – Componentes da velocidade (a) e movimento de uma partícula numa região onde há um campo eletromagnético (b) e (c). B - v = −vkˆ, B = Biˆ ⇔ F = qvBˆj Observe que uma partícula carregada que entra numa região de campo magnético uniforme não sofre atuação de força magnética. Uma partícula neutra também não sofre atuação de força nenhuma. B + Exemplo 14 –Partícula com carga negativa entrando no campo do papel: F v F F i k F Exemplo 13 –Partícula com carga positiva entrando no campo do papel: v = −vkˆ, B = Biˆ ⇔ F = − qvBˆj B + 12 j v i k Exemplo 11 – Campo entrando no campo do papel, carga negativa: v = vˆj , B = − Bkˆ ⇔ F = qvBiˆ B v - j F i k Exemplo 12 – Campo entrando no campo do papel, carga positiva: v = −vˆj , B = − Bkˆ ⇔ F = − qvBiˆ B v - F j k i 12 Eletromagnetismo I – Prof. Dr. Cláudio S. Sartori - CAPÍTULO VII – Campo Magnético Quando uma partícula carregada penetra na região de um campo magnético uniforme, ela descreve um movimento circular uniforme na região de campo magnético uniforme, como mostra a figura a seguir. 13 Figura 18 – O espectrômetro de massa de Bainbridge utiliza um seletor de velocidades para produzir partículas com velocidade constante v. Na região de campo magnético, as partículas com maiores velocidade produzem trajetórias de raios maiores. Figura 16 – Movimento de uma partícula carregada numa região de campo magnético uniforme. Assim, a resultante centrípeta é a força magnética: v2 mv Fcp = m = qvB ⇒ R = R qB R é o raio da órbita. Se quisermos calcular o período: v 2πR 2πm v= ⇒ m = qB ⇒ T = T R qB A freqüência desse movimento é: f = 1 ⇒ f = qB T 2πm Existem aparelhos com aplicações em alta Tecnologia, como Cyclotrons e Sincrotrons. Tais aparelhos sofisticados produzem partículas a altas velocidades com objetivo de provocar radiação por meio da desaceleração dessas articulas. A interação dessa radiação com a matéria é de fundamental importância para estudar as propriedades físicas e químicas de novos materiais. Figura 19 – O Cyclotron (a) e o Cern (b). O Fermilab (c) e o LNLS (d) Figura 17– Dispositivo de Thomson para determinar a razão e/m de um raio catódico (a) mostrando os campos B e E cruzados; dispositivo original usado por Thomson (b). (a) 13 Eletromagnetismo I – Prof. Dr. Cláudio S. Sartori - CAPÍTULO VII – Campo Magnético (b) F = qvB = q 14 L B = BIL . Podemos representar um ∆t elemento de força magnética em um elemento de fio dl dado por: dF = Idl × B Aqui, dl aponta para o sentido convencional da corrente I (contrário ao real, do movimento dos elétrons). Analisando o elemento de vetor indução magnética dB ,devido a esse elemento de fio Idl, Ampére deduziu a seguinte equação, também chamada de Lei de Biot-Savart: (c) O círculo maior mostra o Supercondicting Super Collider (SSC) em uma foto de satélite de Washington DC. O círculo intermediário é o acelerador europeu CERN na Suíça e o círculo menor corresponde às dimenões do acelerador Fermilab. dB = µ 0 Idl × rˆ 4π r 2 Essa equação é análoga à Lei de Coulomb, para o caso da eletricidade. Aqui, µ0 é chamado de permeabilidade magnética do vácuo. µ 0 = 4πk m = 4π ⋅ 10 −7 N A2 Podemos escrevê-la também com a definição do vetor campo magnético H: dH = 1 Idl × aˆ R 4π r2 Onde: aˆ R = (d) O Laboratório Nacional de Luz Síncrotron (LNLS) oferece a cientistas condições excepcionais para realizarem pesquisas com nível de competitividade mundial. r − r′ r − r′ Aqui, os vetores: r : é orientado do elemento de corrente Idl até o ponto P onde queremos calcular o campo H. r ′ : é orientado da origem O do sistema de coordenadas ao elemento de corrente Idl. Combinando a Lei de Biot-Savart com a expressão da força sobre um elemento de corrente num campo magnético, podemos escrever uma equação da força exercida por uma corrente elementar sobre outra. A força sobre o elemento de corrente I2dl2 exercida pelo elemento I1 dl1 é dada por: ⎛ I dl × rˆ ⎞ dF12 = I 2 dl 2 × ⎜⎜ k m 1 12 ⎟⎟ r ⎝ ⎠ Vimos que a corrente elétrica, na experiência de Oersted, provoca o aparecimento de um campo magnético que circula o fio, cujo sentido e direção e é dado pela regra da mão direita REGRA DA MÃO DIREITA: Polegar no sentido de I e vetor indução B saindo da palma da mão. Lembrando que cargas que atravessam um comprimento L de um fio num intervalo de tempo definem a corrente elétrica, na expressão Esta relação diz que: A força exercida pela corrente elementar 1 sobre o elemento 2 não é igual e oposta à força exercida pelo elemento 2 sobre o elemento 1. As forças não obedecem à Lei de Newton de Ação e Reação. Na maioria das situações as correntes elementares são partes de um circuito completo, existindo forças sobre eles de outros elementos do circuito. A análise da força total exercida sobre um circuito pelo outro mostra que esta força obedece à terceira Lei de Newton. 14 Eletromagnetismo I – Prof. Dr. Cláudio S. Sartori - CAPÍTULO VII – Campo Magnético 15 Uma semana depois de ter ouvido falar da descoberta de Oersted sobre o efeito da corrente em uma agulha imantada, Ampére descobria que duas correntes paralelas se atraíam quando tinham a mesma direção e sentido e duas correntes opostas se repeliam. Podemos calcular a força de um condutor sobre outro por meio da equação: Escrevemos: F12 = I 2 l 2 × B1 ⇔ F21 = I 1l1 × B2 . Assim: F12 = I 2 l 2 × B1 = 2k m I 1 I 2 l 2 r F2 2 k m I 1 I 2 = l2 r Figura 20 – Força sobre uma carga positiva se movendo em um condutor que transporta corrente. Figura 21 – Força magnética F sobre um elemento de fio l que transporta uma corrente I, Figura 22– (a) Os três vetores indução magnética B, força magnética F e elemento l que transporta uma corrente. (b) Se o sentido de B se inverte, o mesmo ocorre com o sentido de F. (c) Invertendo o sentido da corrente, l se inverte e a força F retorna ao sentido de (a). 15 Eletromagnetismo I – Prof. Dr. Cláudio S. Sartori - CAPÍTULO VII – Campo Magnético Figura 22 – Componentes de um alto falante (a). O ímã permanente cria um campo magnético que exerce uma força sobre a bobina do alto falante; para a corrente I no sentido indicado, a força está indicada. Quando uma corrente elétrica oscilante percorre a bobina do alto falante, o cone ligado à bobina oscila com a mesma freqüência (b). 16 Figura 23 – Força magnética entre dois fios percorridos por uma corrente. Definição do Ampére: Quando dois condutores retilíneos e paralelos, estão separados por uma distância de um metro, são percorridos por duas correntes iguais, a intensidade de cada uma é um ampére, quando a força por unidade de comprimento dos condutores é de 2 . 10-7 Newtons por metro. Quando os fios são percorridos por correntes em sentidos opostos. A Lei de Ampére Observamos que as linhas de indução de campo de uma corrente retilínea eram circulares em torno de um condutor. Essas linhas são completamente diversas das de qualquer campo elétrico que encontramos. O campo elétrico é conservativo. O trabalho realizado por uma carga elétrica puntiforme de prova quando ela desloca um círculo no campo é nulo. Esse trabalho é igual, por unidade de carga, à E .dl ao longo da trajetória. A integral de linha do campo eletrostático sobre qualquer trajetória é nula, pois o campo é conservativo: ∫ E ⋅ dl =0 Porém a soma de B.dl ao longo da trajetória não é em geral nulo. Se fizermos essa soma ao longo de uma trajetória circular, em torno de uma corrente retilínea, o vetor indução magnética B é sempre tangente à trajetória. Então B.dl é sempre positivo se percorremos a trajetória no sentido de B. Sendo a indução paralela a dl e tendo grandeza constante, teremos: ∫ B ⋅ dl = µ0 I C Essa relação é conhecida como Lei de Ampére: 16 Eletromagnetismo I – Prof. Dr. Cláudio S. Sartori - CAPÍTULO VII – Campo Magnético 17 (b) ∫ H ⋅ dL = I C O teorema de Stokes é: ∫∫ (∇ × H )⋅ dS = ∫ H ⋅ dl S Como: I C = ∫∫ J ⋅ dS S J = ∇× H Exemplo 15 - Para um fio condutor percorrido por uma corrente I, o campo em um ponto P a uma distância r do fio é dado por: 2π µ I 2πr 0 H = Hρ ∫ B dφ = =I⇒ 0 I aˆφ 2πρ O campo magnético de um fio infinito, localizado no centro do cubo e percorrido por uma corrente constante I de baixo para cima. O campo ;é dado por ⎞ µi µ i⎛ y x B = 0 θˆ = 0 ⎜ − 2 aˆ + 2 aˆ , 2 x 2 y ⎟ x +y 2π r 2π ⎝ x + y ⎠ Figura 24 – Representação do campo de um fio (a) distribuição de campo magnético no espaço de um fio (b). (a) Aqui aˆ x = (1, 0, 0); aˆ y = (0,1, 0) representam os versores ortonormais do plano Oxy. e Exemplo 16 - Calcule o campo magnético de um fio longo e retilíneo percorrido por uma corrente I, usando a Lei de Biot-Savart, num ponto do eixo que cruza a metade do fio. Escolhendo o eixo x coincidente com a direção do condutor: Figura 25 – Campo de um fio de comprimento 2a. 17 Eletromagnetismo I – Prof. Dr. Cláudio S. Sartori 18 - CAPÍTULO VII – Campo Magnético Idl = Idyaˆ y lim H = a →∞ Idl × aˆ R 4π r 2 Idyaˆ y × aˆ R dH = dH = 4π r 2 Exemplo17 – Cálcule o campo magnético de um fio de comprimento 2a percorrido por uma corrente elétrica I num ponto P( x, y, z) qualquer. r − r′ aˆ R = r − r′ xaˆ x + ( y − y ′ ) aˆ y x 2 + ( y − y′) Figura 26 – Campo de um fio de comprimento 2a num ponto P (x, y, z) qualquer. 2 ⎛ xaˆ + y − y′ aˆ ( ) y x ⎜ ˆ Idya y × ⎜ x 2 + y − y′ 2 ( ) ⎝ dH = 2 2 4π x 2 + ( y − y′ ) I x 4π x 2 + ( y − y′ )2 H =− ( +a ∫ −a (x x 2 + ( y − y′ ) ) 32 ⎞ ⎟ ⎟ ⎠ z P(x , y, z) a dl dyaˆ z x ) 2 32 − ( y − y′ ) Ix 4π x 2 x 2 + ( y − y′ )2 dyaˆ z y ′= a • aˆ z y ′=− a r ′ = z′aˆ z ⎡ µ0 I ⎢ ( y − a) − ( y + a) B= 2 4π x ⎢ x 2 + ( y − a )2 x2 + ( y + a ) ⎣ ⎤ ⎥ aˆ ⎥ z ⎦ dl = dz ′aˆ z r − r ′ = xaˆ x + yaˆ y + ( z − z ′ ) âz R = r − r ′ = x 2 + y 2 + ( z − z′ ) aˆR = r − r′ = r − r′ Observe que: a →∞ Em coordenadas cartesianas: r = xaˆ x + yaˆ y + zaˆ z ⎤ ⎥ aˆ ⎥ z ⎦ ⎡ ( y − a) − ( y + a) lim ⎢ 2 4π x a →∞ ⎢ x 2 + ( y − a )2 x2 + ( y + a ) ⎣ I y -a ⎡ ( y − a) − ( y + a) I ⎢ H= 2 4π x ⎢ x 2 + ( y − a )2 x2 + ( y + a ) ⎣ lim H = I Veja que deduzimos a partir da Lei de Ampére, muito mais simples!!! r ′ = yaˆ y Ix H =− 4π [ −1 − 1] aˆ z aˆ z 2π x µ I B = − 0 aˆ z 2π x r = xaˆ x + yaˆ y dH = − 4π x H =− Observe que: aˆ R = I ⎤ ⎥ aˆ ⎥ z ⎦ 1 x + y + ( z − z ′) 2 dH = dH = 2 2 2 ⎡⎣ xaˆ x + yaˆ y + ( z − z ′ ) aˆ z ⎤⎦ Idl × aR 4π R 2 Idzaˆ z × ⎡⎣ xaˆ x + yaˆ y + ( z − z ′ ) aˆ z ⎤⎦ 4π x 2 + y 2 + ( z − z ′) 2 3 18 Eletromagnetismo I – Prof. Dr. Cláudio S. Sartori dH = - CAPÍTULO VII – Campo Magnético z ′= a I ⎡⎣ xaˆ y − yaˆ x ⎤⎦ dz ′ 4π ⎡⎣ x 2 + y 2 + ( z − z ′) 2 ⎤⎦ z − z′ 32 I ⎡ xaˆ y − yaˆ x ⎦⎤ −1 H= ⎣ 4π ⎡⎣ x 2 + y 2 ⎤⎦ I ⎡ xaˆ y − yaˆ x ⎤⎦ dz ′ H= ⎣ ∫ 2 2 2 32 4π − a ⎡ x + y + ( z − z ′) ⎤ ⎣ ⎦ +a H= 19 I ⎡⎣ xaˆ y − yaˆ x ⎤⎦ 4π +a 1 ⎡⎣ x 2 + y 2 ⎤⎦ 32 dz′ ∫⎡ −a ⎛ ⎢1 + ⎜ z − z ′ ⎢ ⎜ x2 + y 2 ⎣ ⎝ ⎞ ⎟ ⎟ ⎠ 2 32 ⎤ ⎥ ⎥ ⎦ I ⎡ xaˆ y − yaˆ x ⎤⎦ −1 H= ⎣ 4π ⎡⎣ x 2 + y 2 ⎤⎦ H= I ⎣⎡ xaˆ y − yaˆx ⎦⎤ H= I ⎡⎣ xaˆ y − yaˆx ⎤⎦ 4π x2 + y2 ⎛ z − z′ 1+ ⎜ ⎜ x2 + y2 ⎝ ⎞ ⎟ ⎟ ⎠ 2 z ′=− a z ′= a z − z′ x 2 + y 2 + ( z − z′) 2 z ′=− a ⎡ ⎤ z −a z+a −1 ⎢ ⎥ − 2 2 ⎢ 2 2 2 2 x2 + y2 + ( z + a ) ⎦⎥ ⎣⎡ x + y ⎦⎤ ⎣ x + y + ( z − a ) Se o fio for infinito: Chamando de: u= z − z′ 4π x2 + y 2 z′ = z − u x 2 + y 2 dz ′ = − du x 2 + y 2 I ⎡ xaˆ y − yaˆ x ⎤⎦ − x 2 + y 2 H= ⎣ 32 4π ⎡⎣ x 2 + y 2 ⎤⎦ Chamando de: +a du ∫ ⎡1 + u −a ⎣ 2 32 ⎤⎦ u = tgθ ⇔ sec2 θ = 1 + tg 2θ tgθ senθ = 1 + tg 2θ du = sec 2 θ dθ +a I ⎡ xaˆ y − yaˆ x ⎤⎦ sec2 θ dθ −1 H= ⎣ 4π ⎡⎣ x 2 + y 2 ⎤⎦ −∫a sec3 θ +a I ⎡ xaˆ y − yaˆ x ⎤⎦ −1 dθ H= ⎣ ∫ 2 2 4π s ec θ ⎡⎣ x + y ⎤⎦ − a +a I ⎡ xaˆ y − yaˆ x ⎦⎤ −1 cos θ dθ H= ⎣ 4π ⎡⎣ x 2 + y 2 ⎤⎦ −∫a I ⎡ xaˆ y − yaˆ x ⎤⎦ −1 H= ⎣ senθ 2 4π ⎡⎣ x + y 2 ⎤⎦ I ⎡ xaˆ y − yaˆ x ⎤⎦ −1 tgθ H= ⎣ 2 2 4π ⎡⎣ x + y ⎤⎦ 1 + tg 2θ ⎡ ⎤ z−a z+a −1 ⎥ lim ⎢ − 2 a→∞ ⎢ 2 2 2 2 ⎡⎣ x + y ⎤⎦ x2 + y 2 + ( z + a ) ⎥⎦ ⎣ x + y + ( z − a) I ⎡ xaˆ y − yaˆx ⎤⎦ −1 H= ⎣ [ −1−1] 4π ⎡⎣ x2 + y2 ⎤⎦ I ⎡ xaˆ y − yaˆx ⎤⎦ 2 H= ⎣ 4π ⎡⎣ x2 + y2 ⎤⎦ I ⎡ xaˆ y − yaˆx ⎤⎦ 1 H= ⎣ 2π ⎡⎣ x2 + y2 ⎤⎦ 2 • Passando de coordenadas cartesinanas para coordenadas cilíndricas: Lembrando que em coordenadas cilíndricas: ⎧ aˆ x = cos φ aˆ ρ − senφ aˆφ ⎨ˆ ⎩a y = senφ aˆ ρ + cos φ aˆφ ⎧ aˆ ρ = cos φ aˆ x + senφ aˆ y ⎨ˆ ⎩aφ = − senφ aˆ x + cos φ aˆ y ρ 2 = x2 + y 2 ⎧ x = ρ cos φ ⎨ ⎩ y = ρ senφ I ⎡ ρ cosφ aˆ y − ρ senφ aˆx ⎤⎦ 1 H= ⎣ 2π ρ2 I ⎡cosφ aˆ y − senφ aˆx ⎤⎦ ρ H= ⎣ 2π ρ2 I H= aˆφ 2πρ Para cilíndricas: qualquer ponto, em coordenadas ⎡ ⎤ I ⎡ xaˆ y − yaˆx ⎤⎦ z −a z+a −1 ⎢ ⎥ H= ⎣ − 2 ⎥ 2 2 4π ⎡⎣ x2 + y 2 ⎦⎤ ⎢ x2 + y2 + ( z − a )2 x y z a + + + ( ) ⎦ ⎣ 19 Eletromagnetismo I – Prof. Dr. Cláudio S. Sartori - CAPÍTULO VII – Campo Magnético ⎤ I ⎡ ρ cos φ aˆ y − ρ senφ aˆx ⎤⎦ −1 ⎡ z −a z+a ⎢ ⎥ H= ⎣ − 2 ⎢ 2 2 ⎥ 2 4π ⎡⎣ ρ ⎤⎦ ρ 2 + ( z − a ) ρ z a + + ( ) ⎣ ⎦ ⎡ ⎤ I ⎢ z −a z+a ⎥ aˆ − H= 2 ⎥ φ 2 4πρ ⎢ ρ 2 + ( z − a )2 + + z a ρ ( ) ⎣ ⎦ • Calculando em coordenadas cilíndricas Chamando agora: u = tgθ ⇔ sec2 θ = 1 + tg 2θ senθ = H= r = ρ aˆ ρ + zaˆ z r ′ = z′aˆ z H= dl = dz ′aˆ z H= Observe que: r = xaˆ x + yaˆ y r ′ = z′aˆ z r − r′ aˆ R = r − r′ aˆ R = H= H= ρ aˆ ρ + ( z − z ′ ) aˆ z ρ + ( z − z′) 2 ⎛ ρ aˆ + z − z′ aˆ ( ) z Idzaˆ z × ⎜ ρ ⎜ ρ 2 + z − z′ 2 ( ) ⎝ dH = 2 2 4π ρ 2 + ( z − z′ ) ( I ρ H =− 4π ρ 3 +a z − z′ ) 32 dzaˆφ ⎛ z − z′ ⎞ ⎜1 + ⎜ ⎜ ⎝ ρ ⎟⎠ ⎝ 2 ⎞ ⎟ ⎟ ⎠ 32 dz ′aˆφ ⇔ z′ = z − ρ u H= I 1 4π ρ 2 I +a 4πρ ∫ −a +a ∫ −a 1 (1 + u ) 2 32 du (1 + u ) 2 32 4πρ I 4πρ I ∫ −a +a ∫ −a +a (1 + tg θ ) 2 32 sec2 θ ( sec2 θ ) 32 dθ aˆφ dθ aˆφ 1 dθ aˆφ 4πρ ∫ sec θ I 4πρ I 4πρ −a +a ∫ cosθ dθ aˆφ −a senθ aˆφ H= I 4πρ ⎤ z − z′ ⎥ aˆφ 2 ⎥ 2 ρ + ( z − z′ ) ⎦ ′=− z a ⎡ I ⎢ z−a z+a H= − 2 2 4πρ ⎢ ρ 2 + ( z − a ) ρ 2 + ( z + a) ⎣ (− ρ du )aˆφ ⎤ ⎥ aˆ ⎥ φ ⎦ Exemplo 18 - Calcule a indução magnética no centro de uma espira quadrada de N voltas. Figura 26 – Campo de uma espira quadrada. ρ dz ′ = − ρ du H =− du = sec2 θ dθ +a I sec 2 θ z ′= a Chamando: u= 1 + tg 2θ I tgθ aˆφ 4πρ 1 + tg 2θ z − z′ I ρ H= aˆ 2 φ 4πρ ⎛ z − z′ ⎞ 1+ ⎜ ⎟ ⎝ ρ ⎠ ⎞ ⎟ ⎟ ⎠ 1 ∫⎛ −a tgθ H= 2 I ρ dH = − 4π ρ 2 + ( z − z′ )2 20 l I aˆφ 20 Eletromagnetismo I – Prof. Dr. Cláudio S. Sartori dH = - CAPÍTULO VII – Campo Magnético 21 r = ρ aˆ ρ + zaˆ z Idl × aˆ R 4π r 2 r ′ = ρ ′aˆ ρ + z′aˆ z Escolhendo a origem como indicado: x = l/2 e y = 0 e tomando a = l /2: ⎡ l⎞ l⎞ ⎛ ⎛ ⎢ ⎜0− ⎟ ⎜0+ ⎟ µ0 I ⎢ 2⎠ 2⎠ ⎝ ⎝ − B = 4N 2 2 2 2 l ⎢ l⎞ ⎛l⎞ ⎛ 4π ⎢ ⎛ l ⎞ + ⎛ 0 − l ⎞ ⎟ ⎜ ⎟ +⎜0+ ⎟ 2 ⎢ ⎜2⎟ ⎜ 2⎠ 2⎠ ⎝2⎠ ⎝ ⎣ ⎝ ⎠ ⎝ r ′ = aaˆ ρ ⎤ ⎥ ⎥ˆ ⎥ az ⎥ ⎥⎦ ⎡ l l ⎤ ⎢ − ⎥ µI B = 2 N 0 ⎢ 2 − 2 ⎥ aˆ z πl ⎢ l2 l2 ⎥ 2 ⎥ ⎢ 2 4 4⎦ ⎣ µ0 I ⎡ 1 ⎤ B = 2N −2 aˆ z π l ⎢⎣ 2 ⎥⎦ µI B = −2 2 N 0 aˆ z πl Exemplo 19 - Calcule o campo magnético e a indução magnética no eixo de uma espira circular de raio a em: (a) um ponto P(x, y, z); (b) no eixo z. (c) no centro da espira. A geometria necessária para esse cálculo está na figura a seguir. Considere, inicialmente a corrente elementar no topo da espira, onde Idl está na direção k̂ . Figura 27 – Campo de uma espira circular. r − r′ r − r′ aˆ R = aˆ R = ( ρ − a ) aˆ ρ + zaˆ z 2 (ρ − a) + z2 ⎛ ρ − a aˆ + zaˆ ( ) ρ z Iadφ aˆφ × ⎜ 2 ⎜ ρ − a + z2 ) ⎝ ( dH = 2 2 4π ( ρ − a ) + z 2 dH = − Ia − ( ρ − a ) aˆ z + zaˆ ρ dφ aˆφ 4π ( ρ − a )2 + z 2 3 2 ( ) ⎡ −( ρ − a) Ia ⎢ H =− 4π ⎢ ( ρ − a )2 + z 2 ⎢⎣ ( ⎡ − ( ρ − a) Ia ⎢ H =− 4π ⎢ ( ρ − a )2 + z 2 ⎢⎣ ( ⎤ ⎥ ∫0 dφ ′aˆ z + z ∫0 aˆρ dφ ′⎥ ⎥⎦ 2π ) 32 ⎤ ⎥ 2π aˆ z + z ∫ ( cos φ aˆ x + senφ aˆ y ) dφ ′⎥ 0 ⎥⎦ 2π ) 32 ( ) ( B= dl = d ρ ′aˆ ρ + ρ ′dφ ′aˆφ + dz′aˆ z • z=0 ) Casos particulares: Sobre o eixo Oz: H= dl = adφ ′aˆφ 2π ⎡ ⎤ Ia ⎢ a−ρ ⎥ˆ H= ⎢ az 3 2 2 ( ρ − a )2 + z 2 ⎥ ⎢⎣ ⎥⎦ ⎡ ⎤ µ0 Ia ⎢ a−ρ ⎥ˆ B= a 32⎥ z ⎢ 2 2 2 ⎢⎣ ( ρ − a ) + z ⎥⎦ ¾ • ρ=0 ⎞ ⎟ ⎟ ⎠ Ia 2 32 aˆ z 32 aˆ z 2 ( a2 + z2 ) µ0 Ia 2 2 ( a2 + z2 ) Sobre o plano da espira: Observe que: 21 Eletromagnetismo I – Prof. Dr. Cláudio S. Sartori H= B= • Ia 2( ρ − a) 2 - CAPÍTULO VII – Campo Magnético aˆ z 22 Figura 28 – Vistas das linhas de campo de um solenóide. µ0 Ia aˆ 2 z 2( ρ − a) No centro da espira: I aˆ z 2a µI B = 0 aˆ z 2a H= Para cada elemento de corrente Idl , podemos decompor a indução magnética como: dB = dBz + dB⊥ Observe que, ao fazer a integral sobre todos os componentes elementares de corrente, a componente ⊥ da indução magnética se anula. Veja que: dB x = dB sen θiˆ e dB = dB = k m Idl × rˆ r2 . Então: B = ∫ dBz = ∫ sen θ dBaˆ z Idl z + a2 Idl B = ∫ sen θ 2 aˆ z z + R2 R Idl ˆ B = km ∫ i = km 2 2 z2 + a2 a +z Como dB = k m 2 B = 2π km B= µ0 2 aI (a + z 2 a2 I (a Ia 2 +z ) 2 3 ) 2 3 ∫ dlaˆ z aˆ z ou 2 ( a2 + z 2 ) 3 aˆ z Veja que no centro da espira, x = 0, o campo magnético será: B = µ0 I 2a aˆ z Campo magnético no centro de uma espira circular Exemplo 20- Calcule a indução magnética no eixo de um solenóide. Nas figuras mostramos como é um solenóide, as linhas de de força do campo magnético em seu interior e a curva fechada retangular necessária para aplicar a lei de Ampére. O campo magnético no interior de um solenóide pode ser calculado usando a Lei de Ampére utilizando a curva fechada indicada na figura acima: 22 Eletromagnetismo I – Prof. Dr. Cláudio S. Sartori - CAPÍTULO VII – Campo Magnético 23 Nhl N I ⇒ B = µ0 I l l Exemplo 21 - Calcule a indução magnética no eixo de um toróide. Ou, chamando de n = N/l o número de espiras por unidade de comprimento: A figura a seguir ilustra um corte de um toróide, percorrido por uma corrente i0, mostrando também a curva de Ampére para se calcular o campo magnético. Aplicando a Lei de Ampére para essa curva: ∫ B ⋅ dl = µ 0 I ⇒ Bh = µ 0 B = µ 0 nI ∫ B ⋅ dl (B no interior de um solenóide) = µ 0 i0 C Figura 29 – Vistas das linhas do vetor indução magnética no interior de um solenóide. B 2πρ = µ0 Ni0 ⇒ B = µ0 Ni0 2πρ Veja que o B não é constante, contrastando com o campo no interior (eixo) do solenóide. • Equação paramétrica do torus: r (u, v) = cos v( R + r cosu) aˆx + s env( R + r cosu) aˆy + rsenuaˆz Figura 31 – Superfície do toróide (a). Enrolamento toroidal (b). Figura 30 – Módulo da indução magnética ao longo do eixo de um solenóide de comprimento 4a. (a) v 23 Eletromagnetismo I – Prof. Dr. Cláudio S. Sartori - CAPÍTULO VII – Campo Magnético (b) Vistas (a), (b) e (c). 24 (d) Configuração do campo magnético num tokamak. (c) Exemplo 22 - Calcule o campo na região interna e externa de um fio condutor cuja corrente que o atravessa é I0 e seu raio vale R. O toróide é o aparelho central de um promissor dispositivo: um reator de fusão controlada, denominado tokamak. Figura 32 – Vistas de um tokamak. Nesse caso usamos duas curvas de Ampére para fazer o cálculo: uma de raio r menor que R e outra de raio r maior que R. Precisamos saber qual a corrente que atravessa a curva de Ampére. Figura 33 – Vetor indução de um fio (a) e curvas C (b) (a) (b) (c) Formação de plasma em um tokamak. Definimos densidade de corrente J como sendo a razão entre corrente que atravessa a área da seção 24 Eletromagnetismo I – Prof. Dr. Cláudio S. Sartori - CAPÍTULO VII – Campo Magnético transversal de um condutor, limitado pela curva C e a área limitada pela curva C. J= 25 (b) I (Uniade SI:A/m2) A Assim, a definição mais geral para corrente elétrica é: I = ∫∫ J ⋅ nˆdA s I (interior a C) Veja que se J é constante: Observe que: Se r < R ⇒ I=Ii e se r > R ⇒ I=If=I0 I ⎧ ⎪ I i = J ⋅ Ai = 0 2 πr 2 ⎨ πR ⎪⎩ I f = I0 Assim, a Lei de Ampére fica: Campo devido a uma lâmina de corrente: z ⎧ µ 0 I i se r < R B d l ⋅ = ⎨ ∫ ⎩µ 0 I f se r > R C ⎧ r2 ⎪µ 0 I 0 2 se r < R ∫ B ⋅ dl = B ⋅ 2πr = ⎨ R C ⎪⎩ µ 0 I 0 se r > R 3 1 r ⎧ ⎪µ 0 I 0 2πR 2 se r < R ⇒B=⎨ µ0 I 0 ⎪ se r > R ⎩ 2πr y 1’ Assim, o campo ficará: ⎧ r2 1 µ I se r < R ⎪⎪ 0 0 2 π 2 r R B=⎨ µ0 I0 ⎪ se r > R ⎪⎩ 2πr 3’ x 2 2’ Figura 35 – Lâmina de corrente. Aplicando a Lei de Ampére nos caminhos: Ca : 1 − 1'−2 − 2' Cb : 3 − 3'−2 − 2' ∫ H ⋅ dL = I ⇒ H Veja que a intensidade de Campo magnético possui um comportamento linear no interior do fio. A figura a seguir mostra como o campo varia com r no interior e no exterior de um fio condutor de raio 1.5 mm. Veja que em r = R os campos interno e externo coincidem. ⇒ H x1 − H x2 = K y Figura 34 – Variação do vetor indução de um fio (a) e (b) (a) ⇒ H x3 − H x2 = K y x1 L + H x2 (− L ) = K y L Ca ∫ H ⋅ dL = I ⇒ H x3 L + H x2 (− L ) = K y L Cb ⇒ H x3 = H x1 1 Ky 2 Logo, Hx é o mesmo para z > 0 e z < Hx = 0. Assim: H= 1 K × aˆ N 2 25 Eletromagnetismo I – Prof. Dr. Cláudio S. Sartori - CAPÍTULO VII – Campo Magnético Torque sobre uma espira colocada num campo Magnético Quando um condutor percorrido por uma corrente I é colocado em um campo magnético, existem forças em cada segmento do condutor. Quando ele tem a forma de uma espira fechada, não há força resultante, pois a soma das forças nas diferentes partes somadas para todo o condutor se anulam (Admitindo a indução magnética constante). As forças magnéticas, porém, provocam um torque no condutor, que tendem a provocar a rotação da espira, até que sua área seja perpendicular à indução magnética B. Figura 36 – Torque sobre uma espira. 26 Quando a normal n faz um ângulo θ com o vetor indução magnética B o torque tende a girar a espira de modo que seu plano seja perpendicular a B. τ = l × F , teremos: τ = IabB sen θ ⇒ τ = IAB sen θ Nesse caso, como Pode-se escrever esse torque em termos do produto vetorial de n e B, da seguinte forma: τ = IAn × B A grandeza IAn da espira está associada ao chamado momento magnético de uma barra imantada, é o mesmo que acontece quando colocamos um ímã retilíneo sobre um campo magnético uniforme: surge um torque sobre o ímã tendendo-o a alinhar-se com a direção do campo. Esse torque é dado por: τ = q *l × B ⇒ τ = m × B Onde m = q l é chamado de momento magnético do ímã (Unidades: Ampére metro quadrado: Am2). q* é definido como a grandeza de pólo , a razão entre a grandeza da força F sobre o pólo e o vetor indução B. * Figura 37 – Campo paralelo ao plano da espira. A figura mostra uma espira retangular com uma corrente I . A espira está numa região de campo magnético uniforme, paralelo ao seu plano. As forças em cada segmento aparecem indicadas na figura. Não há forças nas direções em que a corrente flui na direção do campo magnético. Como: dF = Idl × B ⇒ F1 = F2 = IaB Figura 38 – Campo normal ao plano da espira. Definimos como o torque da da força F em relação ao ponto P: τ =l ×F O módulo do torque da força F 1 em relação ao ponto P1 será dado por: τ = F1b = IabB = IAB Aqui A = ab é a área da espira, assim, o torque é o produto da corrente pela área da espira e pelo campo magnético. O torque tende a girar a espira de modo que seu plano seja perpendicular ao vetor B. O sentido do versor n normal à área é dado coincidente com o sentido da regra da mão direita. 26 Eletromagnetismo I – Prof. Dr. Cláudio S. Sartori - CAPÍTULO VII – Campo Magnético Outra aplicação importante são amperímetros e voltímetros analógicos, onde a leitura é feita observando a deflexão de um ponteiro sobre uma escala, utilizando o torque exercido pelo campo magnético sobre uma bobina. Figura 39 – Amperímetro. 27 Exemplo 23 – Expresse o campo H em coordenadas cartesianas em P(0, 0,2, 0) no campo de: (a) um filamento de corrente de 2,5 A na direção az em x = 0,1, y=0,3; (b) um cabo coaxial centrado no eixo z, com a = 0,3, b =0,5, c = 0,6 e I = 2,5 A na direção az no condutor central; (c) três lâminas de corrente, 2,7 ax A/m, em y = 0,1, -1,4 ax A/m, em y = 0,15 e -1,3 ax A/m, em y = 0,25, Solução: (a) um filamento de corrente de 2,5 A na direção az em x = 0,1, y=0,3; r = 0,2aˆ y r ′ = 0,1aˆ x + 0,3aˆ y + z ′aˆ z r − r ′ = −0,1aˆ x − 0,1aˆ y − z ′aˆ z (− 0,1)2 + (− 0,1)2 + z ′ 2 R = r − r′ = R = r − r ′ = 0,02 + z ′ 2 1 R (− 0,1aˆ x − 0,1aˆ y − z′aˆ z ) = 2 R 0,02 + z ′ aˆ R = dl = dz ′aˆ z I dl × aˆ R 4π R 2 I dzaˆ z × (− 0,1aˆ x − 0,1aˆ y − z ′aˆ z ) dH = 4π (0,02 + z ′ 2 )3 2 dH = dH = I (−0,1aˆ y + 0,1aˆ x )dz 32 4π 0,02 + z ′ 2 ( ) +∞ H= I dz (0,1aˆ x − 0,1aˆ y ) ∫ 2 4π − ∞ 0,02 + z ′ ( ) 32 Chamando: z ′ = 0,02tgθ ⇒ dz ′ = 0,02 sec 2 θdθ H= +∞ 0,02 sec 2 θdθ I (0,1aˆ x − 0,1aˆ y ) ∫ 32 2 4π − ∞ 0,02 + 0,02tg θ H= ( I (0,1aˆ x − 0,1aˆ y ) 4π ( ) +∞ 0,02 0,02 sec 2 θdθ ) ∫ (sec θ ) 3 2 −∞ 27 32 Eletromagnetismo I – Prof. Dr. Cláudio S. Sartori - CAPÍTULO VII – Campo Magnético +∞ H= I 1 dθ (0,1aˆ x − 0,1aˆ y ) 4π 0,02 −∫∞ sec θ I ⎧ πρ 2 se ρ < a 2 ⎪ πa ⎪⎪ + I se a < ρ < b H φ 2πρ = ⎨ I π ρ 2 − b 2 se b < ρ < c ⎪I − 2 2 ⎪ π c −b ⎪⎩ 0 se ρ > c +∞ I 1 (0,1aˆ x − 0,1aˆ y ) cos θdθ 4π 0,02 −∫∞ 1 I (0,1aˆ x − 0,1aˆ y ) H= senθ 4π 0,02 H= +∞ H= 1 z′2 1+ 0,02 I 1 0,02 (0,1aˆ x − 0,1aˆ y ) 1− 4π 0,02 0,02 + z ′ 2 H= I 1 z′ (0,1aˆ x − 0,1aˆ y ) 0,02 0,02 + z ′ 2 4π −∞ +∞ −∞ +∞ −∞ I 1 2 (0,1aˆ x − 0,1aˆ y ) 0,02 4π 2,5 1 (0,1aˆ x − 0,1aˆ y ) H= 4π 0,01 2,5 ⋅ 0,1 H= (aˆ x − aˆ y ) 4π 0,01 A H = 1,989(aˆ x − aˆ y ) m A H = 1,989 aˆ x − 1,898 aˆ y m H= (b) um cabo coaxial centrado no eixo z, com a = 0,3, b =0,5, c = 0,6 e I = 2,5 A na direção az no condutor central; Cálculo do Campo Magnético H: ) ( ( 1 1 I (0,1aˆ x − 0,1aˆ y ) 1− H= 4π 0,02 1 + tg 2θ I 1 H= 1− (0,1aˆ x − 0,1aˆ y ) 0,02 4π 28 ) I ⎧ aˆ φ ρ se ρ < a ⎪ 2πa 2 ⎪ I ⎪⎪ aˆ φ se a < ρ < b + 2πρ H =⎨ ⎪ I ⎛ ρ 2 − b2 ⎞ ⎟aˆ se b < ρ < c ⎪ 2πρ ⎜⎜1 − 2 2 ⎟ φ c b − ⎝ ⎠ ⎪ ⎪⎩ 0 se ρ > c ( ( ) ) µ0 I ⎧ aˆ φ ρ se ρ < a ⎪ 2 π 2 a ⎪ µ I ⎪ + 0 aˆ φ se a < ρ < b ⎪ 2πρ B=⎨ ⎪ µ0 I ⎛ ρ 2 − b2 ⎞ ⎟aˆ φ se b < ρ < c ⎜ 1 − ⎪ ⎜ c 2 − b 2 ⎟⎠ ⎪ 2πρ ⎝ ⎪⎩ 0 se ρ > c ( ( ) ) ρ = 0 + 0,2 2 = 0,2 I ρaˆφ 2πa 2 2,5 H= 0,2aˆφ 2π 0,3 2 H = 0,884aˆφ H= aˆφ = − senφaˆ x + cos φaˆ y ⇔ φ = aˆφ = − aˆ x H = −0,884aˆ x ⎧ I c1 se ρ < a ⎪ + I se a < ρ < b ⎪ ⋅ = H d L ⎨ ∫C ⎪ I + I c 2 se b < ρ < c ⎪⎩ + I − I se ρ > c ⎧ JAC1 se ρ < a ⎪ + I se a < ρ < b ⎪ ⋅ = H d L ⎨ ∫C ⎪ I + JAC2 se b < ρ < c ⎪⎩ + I − I se ρ > c 28 π 2 Eletromagnetismo I – Prof. Dr. Cláudio S. Sartori - CAPÍTULO VII – Campo Magnético (c) três lâminas de corrente, 2,7 ax A/m, em y = 0,1, -1,4 ax A/m, em y = 0,15 e -1,3 ax A/m, em y = 0,25, 29 Exemplo 24 – (a) Calcule a integral de linha fechada de H em torno do caminho retangular P1( 2, 3, 4) a P2( 4, 3, 4) a P3( 4, 3, 1) a P4( 2, 3, 1) a P1, dado: H = 3 zaˆ x − 2 x 2 aˆ z ( mA ) (b) Determine o quociente da integral de linha fechada e a área envolvida pelo retângulo como uma ( aproximação para ∇ × H ( ). y (c) Determine ∇ × H ) no centro da área. y z Solução: 4 P1(2,3,4) (a) P2(4,3,4) P4( 2, 3, 1) 3 2 P(0,0,2,0) Campo de uma lâmina: P3(4 ,3, 1) H = 12 K × aˆ N 4 H = H1 + H 2 + H 3 x H = 12 K 1 × aˆ N1 + 12 K 2 × aˆ N 2 + 12 K 3 × aˆ N 3 H (0,0,2,0) = 12 2,7aˆ x × aˆ y + 12 (−1,4aˆ x ) × aˆ y + 12 (−1,3aˆ x × (aˆ y ) H (0,0,2,0) = 2,7 aˆ z − 1 2 y 1, 4 2 aˆ z + H (0,0,2,0) = 1,3aˆ z ( ) A m 1, 3 2 aˆ z ∫ H ⋅ dl = ∫ H ⋅ dl + ∫ H ⋅ dl + ∫ H ⋅ dl + ∫ H ⋅ dl C C1 C2 ⎧2 ≤ x ≤ 4 ; ⎪ C1 : ⎨ y = 3 C 2 ⎪ z=4 ⎩ ∫ H ⋅ dl ⎧4 ≥ z ≤ 1 ; ⎪ : ⎨ y = 3 C3 ⎪ x=4 ⎩ C4 ⎧4 ≥ x ≥ 2 ; ⎪ : ⎨ y = 3 C4 ⎪ z =1 ⎩ ⎧1 ≤ z ≤ 4 ⎪ :⎨ y =3 ⎪ x=2 ⎩ ( 4 , 3, 4 ) = ∫ (3zdx − 2 x dz ) 2 ( 2 , 3, 4 ) C ( 4 , 3,1) + C3 ( 2 , 3,1) ∫ (3zdx − 2 x dz ) + ∫ (3zdx − 2 x dz ) 2 ( 4 , 3, 4 ) 2 ( 4 , 3,1) ( 2 , 3, 4 ) + ∫ (3zdx − 2 x dz ) 2 ( 2 , 3,1) ∫ H ⋅ dl C ( 4 , 3, 4 ) = ∫ (3 ⋅ 4dx − 2 x 0) 2 ( 2 , 3, 4 ) ( 4 , 3,1) + ( 2 , 3,1) ∫ (3z 0 − 2 ⋅ 4 dz ) + ∫ (3 ⋅ 1dx − 2 x 0) 2 ( 4 , 3, 4 ) 2 ( 4 , 3,1) 29 Eletromagnetismo I – Prof. Dr. Cláudio S. Sartori - CAPÍTULO VII – Campo Magnético ( 2 , 3, 4 ) + 30 Solução: ∫ (3zdx − 2 x dz ) 2 (a) PA( 2, 3, 4) se H = x zaˆ y − y xaˆ z 2 ( 2 , 3,1) ∫ H ⋅ dl = 12 x 2 − 32 z 4 + 3x 4 − 2 ⋅ 2 2 z 1 ∫ H ⋅ dl = 12(4 − 2) − 32(1 − 4) + 3(2 − 4) − 8(4 − 1) 4 1 2 4 2 J = ∇× H C C ∫ H ⋅ dl = 24 + 96 + −6 − 24 = 90 A C (b) Determine o quociente da integral de linha fechada e a área envolvida pelo retângulo como uma ( aproximação para ∇ × H ∫ H ⋅ dl C A (∇× H) = ). y = J = (−2 yz − x 2 )aˆ x + y 2 aˆ y + (2 xz)aˆ z J (2,3,4) = (−2 ⋅ 2 ⋅ 3 − 22 )aˆ x + 32 aˆ y + (2 ⋅ 2 ⋅ 4)aˆ z J (2,3,4) = −16aˆ x + 9aˆ y + 16aˆ z 90 = 15 mA2 6 (c) y ⎛ ∂H y ∂H x ⎞ ⎛ ∂H ∂H y ⎞ ∂H x ⎞ ⎛ ∂H ⎟aˆ z ⎟⎟aˆ x + ⎜ x − − J = ⎜⎜ z − ⎟aˆ y + ⎜⎜ ∂y ⎟⎠ y z z x ∂ ∂ ∂ ∂ ⎠ ⎝ ⎝ ∂x ⎝ ⎠ ⎛ ∂(− y 2 z ) ∂( x 2 z ) ⎞ ⎛ ∂(0) ∂(− y 2 x) ⎞ ⎛ ∂( x 2 z ) ∂(0) ⎞ ⎟⎟aˆ x + ⎜⎜ ⎟⎟aˆ y + ⎜⎜ ⎟aˆ z − − − J = ⎜⎜ ∂z ⎠ ∂x ⎠ ∂y ⎟⎠ ⎝ ∂y ⎝ ∂z ⎝ ∂x PB( 1,5, 90°, 0,5) se H = ∫∫(∇× H)⋅ dS = z S 4 1 (3x + 2x ) = 3⋅ (12+ 32− (6 + 8)) 2 4 2 ∫∫ (∇ × H )⋅ dS = 3 ⋅ (44 − 14) = 90 A J= ⎞ 1 ⎛ ∂ (ρ 0) ∂ 2 ⎜ cos 0,2φ ⎟⎟aˆ z − ρ ⎜⎝ ∂ρ ∂φ ρ ⎠ se H = x zaˆ y − y zaˆ z ; 2 J (1,5,90°,0,5) = PB( 1,5, 90°, 0,5) se H = 2 ρ cos 0,2φaˆ ρ ; (c) em coordenadas esféricas em PC( 2, 30°, 20°) se H = cos 0,2φaˆ ρ ; ρ2 ⎞ 1 ⎛ ∂(ρH φ ) ∂H ρ ⎟⎟aˆφ + ⎜⎜ − ρ ⎝ ∂ρ ∂φ ⎠ ⎞ ⎟⎟aˆ z ⎠ sen0,2φaˆ z 0,4 π sen0,2 ⋅ aˆ z 2 1,5 2 J (1,5,90°,0,5) = 0,0549aˆ z A m2 (c) em coordenadas esféricas em 1 aˆθ senθ J = ∇× H PC( 2, 30°, 20°) se H = 2 (b) em coordenadas cilíndricas em 0,4 J= S Exemplo 25 –Calcule o valor da densidade de corrente : (a) em coordenadas cartesianas em PA( 2, 3, 4) ρ J = ∇× H 2 1 S 2 ⎛ ∂H ρ ∂H z ⎛ 1 ∂H z ∂H φ ⎞ ⎟aˆ ρ + ⎜⎜ J = ⎜⎜ − − ∂ρ ∂z ⎟⎠ ⎝ ∂z ⎝ ρ ∂φ Observação: ∫∫ (∇ × H )⋅ dS = ∫ ∫ (3 − 4 x)dxdz A m2 (b) em coordenadas cilíndricas em ∂Hx ∂Hz − = 3 − (−4x) = 3 − (−4 ⋅ 3) = 15 mA2 ∂z ∂x 4 4 ( ) ⎛ ∂(H φ senθ ) ∂H θ ⎜⎜ − ∂θ ∂φ ⎝ ⎛ ⎛ 1 ⎞ ⎞ ⎜ ∂⎜ r ⎟ ⎟ 1 senθ ⎠ − 0 ⎟aˆφ J= ⎜ ⎝ ⎟ ∂r r⎜ ⎜ ⎟ ⎝ ⎠ J= 1 rsenθ 1 aˆθ senθ ⎞ 1 ⎛ 1 ∂H r ∂ (rH φ ) ⎞ 1 ⎛ ∂(rH θ ) ∂H r ⎞ ⎟⎟aˆ r + ⎜⎜ ⎟aˆθ + ⎜ − − ⎟aˆφ ∂r ⎟⎠ ∂θ ⎠ r ⎝ ∂r r ⎝ senθ ∂φ ⎠ J= 1 aˆφ rsenθ J (2,30°,20°) = 1 aˆφ 2sen30 J (2,30°,20°) = 1aˆφ teorema A m2 Exemplo 26 – Calcule ambos os lados do de Stokes para o campo: H = 6 xyaˆ x − 3 y 2 aˆ y A m e para o caminho retangular 30 Eletromagnetismo I – Prof. Dr. Cláudio S. Sartori - CAPÍTULO VII – Campo Magnético ao redor da região 2 § x § 5, -1 § y § 1, z = 0. Considere a direção positiva de dS sendo az. P1(2, -1, 0) P4( 2, 1, 0) y P2(5 ,-1, 0) P3( 5, 1, 0) x H ∫ ⋅ dl = ∫ H ⋅ dl + ∫ H ⋅ dl + ∫ H ⋅ dl + ∫ H ⋅ dl C C1 C2 C3 C4 ⎧2 ≤ x ≤ 5 ⎧1 ≥ y ≥ −1 ⎧5 ≥ x ≥ 2 ; ⎧⎪− 1 ≤ y ≤ 1 ; ; ⎪ ⎪ ⎪ C1 : ⎨ y = −1 C2 : ⎨ x = 5 C3 : ⎨ y = 1 C4 : ⎨ x = 2 ⎪ z=0 ⎪ z=0 ⎪ z=0 ⎪ z=0 ⎩ ⎩ ⎩ ⎩ 5 1 2 −1 C 2 −1 5 1 ∫ H ⋅ dl = 6 x2 y 3 y3 − 2 ( 2, −1) 3 + ( 2 , −1) 6 x2 y − y3 ( 2 ,1) 2 (5,1) 2 2 ∫ H ⋅ dl = ∫ 6 xydx + ∫ − 3 y dy + ∫ 6 xydx + ∫ − 3 y dy ( 5, −1) C ( 5,1) ( 5, −1) ( 2 ,1) ∫ H ⋅ dl = −63 − 2 − 63 + 2 = −126 A 31 ⎧ JAc se ρ < a H dL ⋅ = ⎨ ∫C ⎩ I se ρ > a ⎧I ⎪ Ac se ρ < a ⋅ = H dL ⎨A ∫C ⎪⎩ I se ρ > a ∫ C ⎧ πρ 2 se ρ < a ⎪I H ⋅ dL = ⎨ π a 2 ⎪ I se ρ > a ⎩ ⎧ ρ2 se ρ < a ⎪I H φ 2πρ = ⎨ a 2 ⎪ I se ρ > a ⎩ ⎧ I ⎪⎪ 2π a 2 ρ se ρ < a Hφ = ⎨ ⎪ I 1 se ρ > a ⎪⎩ 2π ρ ⎧ I ⎪⎪ 2π a 2 ρ aˆφ se ρ < a H =⎨ ⎪ I 1 aˆφ se ρ > a ⎪⎩ 2π ρ C ∫∫ (∇ × H )⋅ dS = ∫ ∫ − 6 xdxdy = − 126 A 1 5 −1 2 S Exemplo 27 – Um condutor sólido de seção transversa circular é feita de um material homogêneo não magnético. Se o raio a = 1mm, o eixo do condutor está situado no eixo z e a corrente total na direção az é 20 A, determine: (a) Hφ em ρ = 0,5 mm; (b) Bφ em ρ = 0,8 mm; (c) O fluxo magnético total por unidade de comprimento dentro do condutor; (d) o fluxo total para ρ < 0,5 mm; (e) o fluxo total fora do condutor. Solução: (a) Hφ em ρ = 0,5 mm; ∫ H ⋅ dL = I C ∫ C ⎧ I se ρ < a H ⋅ dL = ⎨ c ⎩ I se ρ > a H ( ρ = 0,5mm) = 20 2π (1⋅10 ) −3 2 0,5 ⋅10−3 aˆφ H ( ρ = 0,5mm) = 1591.55aˆφ ( mA ) (b) Bφ em ρ = 0,8 mm; 31 Eletromagnetismo I – Prof. Dr. Cláudio S. Sartori - CAPÍTULO VII – Campo Magnético ⎧ µ0 I ⎪⎪ 2π a 2 ρ aˆφ se ρ < a B=⎨ ⎪ µ0 I 1 aˆφ se ρ > a ⎩⎪ 2π ρ B ( ρ = 0,8mm) = 32 µ0 I ρ 2 Φ= 2π a 2 2 ρ = 0,5⋅10−3 z =+ L z z =− L2 2 ρ =0 −3 Φ 4π ⋅10−7 20 ( 0,5 ⋅10 ) = L 2π (1 ⋅10−3 )2 2 µ0 I 4π ⋅10 −7 20 ˆ a = 0,8 ⋅10−3 aˆφ ρ φ 2 2π a 2 2π (1 ⋅10−3 ) 2 Φ = 0,5µ ( Wb m ) L B ( ρ = 0,8mm) = 0, 0032aˆφ B ( ρ = 0,8mm) = 3, 2aˆφ ( mT ) (c) O fluxo magnético total por unidade de comprimento dentro do condutor; (e) o fluxo total fora do condutor. L ∞ +2 Φ=∫ ∫ B ⋅ d ρ dzaˆφ a − L2 L ∞ +2 Φ=∫ ∫ a − L2 µ0 I 1 aˆφ ⋅ d ρ dzaˆφ 2π ρ + L2 Φ = ∫∫ B ⋅ dS µ0 I ∞ d ρ dz Φ= 2π ∫a ρ −∫ S L 2 L a +2 Φ=∫ ∫ Φ= B ⋅ d ρ dzaˆφ Φ=∞ 0 − L2 L a +2 Φ=∫ µ0 I ∫ 2π a 2 ρ aˆφ ⋅ d ρ dzaˆφ 0 − L2 + L2 µ0 I a ρd ρ ∫ dz Φ= 2π a 2 ∫0 − Fluxo magnético, Equações de Maxwell e o Potencial Vetor: Definimos magnético como: Φ= µ0 I ρ 2π a 2 2 Φ= 2 µ0 = 4π ⋅10−7 ( Hm ) Observando que o fluxo magnético é definido por: Φ = ∫∫ B ⋅ dS S (d) o fluxo total para ρ < 0,5 mm; Unidade: Weber Como nenhuma fonte para as linhas de fluxo magnético foi descoberto, como mostramos na figura a seguir: + L2 µ I 0,5⋅10 Φ = 0 2 ∫ ρ d ρ ∫ dz 2π a 0 − L 2 ρ = 0,5⋅10 −3 z =+ L z z =− L2 ρ =0 fluxo A constante µ0 é a permeabilidade magnética do espaço livre e tem o valor definido nas unidades em Henry por metro: Φ 4π ⋅10−7 20 = L 4π Φ = 2µ ( Wb m ) L µ I ρ2 Φ= 0 2 2π a 2 de 1T = 1 Wb m2 µ0 IL 4π −3 densidade No espaço livre, onde B é medido em Tesla (T) ou Weber por metro quadrado (Wb/m2): z =+ L z z =− L2 ρ =0 como B = µ0 H L 2 2 ρ =a µ0 I ∞ ln ρ ρ = a L 2π 2 32 Eletromagnetismo I – Prof. Dr. Cláudio S. Sartori - CAPÍTULO VII – Campo Magnético 33 Vamos lembrar algumas identidades vetoriais importantes: Figura 40 – Linhas de fluxo magnético B para: (a) ímã permanente; (b) bobina cilíndrica; (c) eletroímã com núcleo de ferro; (d) plano perpendicular a um fio infinito; (e) plano que contém o eixo central de uma espira; Portando não há fontes descobertas para as linhas de fluxo magnético. Assim, se aplicarmos o teorema da divergência, a Lei de Gauss para o campo magnético é: ( u × v ) ⋅ w ≡ ( v × w) ⋅ u ≡ ( w × u ) ⋅ v 2. u × ( v × w ) = ( u ⋅ w ) v − ( u ⋅ v ) w 3. ∇ ⋅ ( u + w ) = ∇ ⋅ u + ∇ ⋅ w 4. ∇ ( f + g ) = ∇f + ∇g 5. ∇ × ( u + w ) = ∇ × u + ∇ × w 6. ∇ ⋅ ( fu ) = u ⋅∇f + f ∇ ⋅ u 7. ∇ ( fg ) = f ∇g + g ∇f 8. ∇ × ( fu ) = ∇f × u + f ∇ × u 9. ∇ ⋅ ( u × v ) = v ⋅∇ × u − u ⋅∇ × v 10. ∇ ( u ⋅ v ) = ( u ⋅∇ ) v + ( v ⋅ ∇ ) u + u × ( ∇ × v ) + v × ( ∇ × u ) 11. ∇ × ( u × v ) = u ( ∇ ⋅ v ) − v ( ∇ ⋅ u ) + ( v ⋅∇ ) u − ( u ⋅ ∇ ) v 1. ∫∫ B ⋅ dS = 0 12. ∇ ⋅∇f S Ao aplicarmos o teorema da divergência ou teorema de Gauss: ∫∫ B ⋅ dS = ∫∫∫ ∇ ⋅ BdV = 0 ⇔ ∇ ⋅ B = 0 S V Reunindo todas as equações vistas, mostramos as quatro equações de Maxwell que se aplicam a campos magnéticos estacionários e a campos elétricos estáticos: 13. ∇ × ∇f = 0 14. ∇⋅ ∇×u = 0 15. ∇ × ∇ × u = ∇ ∇ ⋅ u − ∇ 2u ( ) ( ( ∫∫ D ⋅ dS = Q = ∫∫∫ ρ dV ) ) ( ( ) ) ( ) v Observe que o fato de ∇ ⋅ B = 0 , de acordo com a relação anterior, podemos expressar B como um campo vetorial. Chamamos então de potencial magnético vetorial A definido por: B = ∇× A V ∫ E ⋅ dL = 0 Ou H= C ∫ H ⋅ dL = I = ∫∫ J ⋅ dS S ( ∇⋅ ∇×v = 0 Forma integral das equações de Maxwell para campos estacionários: ∫∫ B ⋅ dS = 0 ) Se fizermos: ∇⋅ ∇×v = v ⋅ ∇×∇ −∇⋅ ∇×v ∇× E = 0 ∇× H = J ∇⋅B = 0 S ) ∇ ⋅ (u × v ) = v ⋅ ∇ × u − u ⋅ ∇ × v ∇ ⋅ D = ρv C ( Analizando a relação vetorial: Forma diferencial das equações de Maxwell para campos estacionários: S = ∇2 f 1 µ0 ∇× A Unidade: Weber por metro: Wb/m Observe que, se calcularmos a integral de linha do vetor potencial magnético A sobre uma curva fechada C e aplicarmos o teorema de Stokes, teremos: ∫ A ⋅ dL = ∫∫ ( ∇ × A) ⋅ dS = ∫∫ B ⋅ dS = Φ C S Ou: Φ = S ∫ A ⋅ dL C Veja que, da Lei de Biot e Savart: 33 Eletromagnetismo I – Prof. Dr. Cláudio S. Sartori µ0 IdL × R 4π R 3 ∫ B= C 34 - CAPÍTULO VII – Campo Magnético B = ∇× A Teremos: µ0 IdL × aˆR 4π R 2 ∫ B= C B= µ0 4π ∫∫∫ J f × aˆ R R2 V′ × f V′ aˆ R dV ′ R2 ∇⋅ A = Como: R = ( x − x′ ) aˆ x + ( y − y′ ) aˆ y + ( z − z ′ ) aˆ z 2 ⎛ ⎛1⎞ ∇⎜ ⎟ = ∇⎜ ⎜ ⎝R⎠ ⎝ 2 ( x − x′ ) + ( y − y ′ ) + ( z − z ′ ) 2 2 f dV ′ ∇ × ( fu ) = ∇f × u + f ∇ × u ∇( )× J f ⎞ 1 1 ⎟ = ∇ ( R )× J f + R ∇ × J f ⎠ = ∇× ( )− Jf R 1 R ∇× J f Como Jf é uma função de (x’, y’, z’): ∇× J f = 0 Então, podemos escrever: B= µ0 4π ∫∫∫ ∇ × Jf R dV ′ V′ Mudando a ordem da diferenciação e integração, obtemos: ⎡µ B = ∇× ⎢ 0 ⎣ 4π ∫∫∫ V′ R dV ′ V′ f ⋅∇ ( R1 ) + R1 ∇ ⋅ J f f ⋅∇ ( R1 ) + R1 ∇ ⋅ J f ⎦⎤dV ′ Jf R µ0 4π ∫∫∫ ⎣⎡ J V′ ∇⋅ J f = 0 ⎛ 1 ⎞ R aˆ ∇′ ⎜ ⎟ = 3 = R2 R ⎝R⎠ R Portanto: ⎛1⎞ ⎛1⎞ ∇′ ⎜ ⎟ = −∇ ⎜ ⎟ ⎝R⎠ ⎝R⎠ Então: ∇⋅ A = µ0 4π ∫∫∫ ⎣⎡− J V′ f ⋅∇′ ( R1 ) ⎦⎤dV ′ Jf R ( )=J Jf R f ⋅∇′ ( R1 ) + R1 ∇′ ⋅ J f ⎤ dV ′⎥ ⎦ ∇⋅ A = µ0 4π ∫∫∫ ⎡⎢⎣ 1 R ~ ( ) Jf R Substituindo, vem: Usando a identidade vetorial: 1 R Jf − J f ⋅∇′ ( R1 ) = R1 ∇′ ⋅ J f − ∇′ ⋅ V′ ⎛1 ∇×⎜ J f ⎝R ∫∫∫ ∇ ⋅ Como Jf é uma função de (x’, y’, z’): ∇′ ⋅ Logo podemos então escrever: 1 R V′ Aplicando novamente: R aˆ ⎛1⎞ ∇ ⎜ ⎟ = − 3 = − R2 R R ⎝R⎠ ∫∫∫ ∇ ( ) × J dV ′ Podemos mostrar que: ⎞ ⎟ ⎟ ⎠ −3 2 2 ( x − x′ ) aˆ x + 2 ( y − y′ ) aˆ y + 2 ( z − z′ ) aˆ z ⎛1⎞ ⎡ ( x − x′ ) 2 + ( y − y ′ ) 2 + ( z − z ′ ) 2 ⎤ ∇⎜ ⎟ = − ⎣ ⎦ 2 ⎝R⎠ µ B= 0 4π ( )=J 2 1 2 R ∇ ⋅ ( fu ) = u ⋅∇f + f ∇ ⋅ u ∇⋅ ( x − x′ ) + ( y − y ′ ) + ( z − z ′ ) Jf Usando a propriedade: Com V’ o volume do condutor. R= µ0 4π ∇⋅ A = dV ′ Ou ∫∫∫ J ∫∫∫ Tomando a divergência de A Se a corrente I es´ta distribuída no espaço como uma densidade de corrente Jf podemos substituir I por Jfda. Logo, JfdadL torna-se Jf dV: µ B= 0 4π µ0 4π A= ou ∇′ ⋅ J f − ∇ ′ ⋅ V′ ( )⎤⎥⎦dV ′ Jf R Como estamos preocupados com campos estacionários, a equação da continuidade mostra que: ∇′ ⋅ J f = 0 Aplicando o teorema da divergência, ficaremos com: ∇⋅ A = − µ0 4π ∫∫∫ ∇′ ⋅ ( Jf R V′ )dV ′ = − 4µπ ∫∫ 0 Jf R ⋅ dS S Aqui, a superfície S envolve todo o volume que estamos integrando, que por sua vez envolve toda a corrente.Fora desse volume não há corrente, e portanto, se integrarmos sobre um volume ligeiramente maior ou uma superfície ligeiramente maio sem modificar A, a densidade de corrente Jf deve ser zero. Assim: ∇ ⋅ A = 0 Comparando com: 34 Eletromagnetismo I – Prof. Dr. Cláudio S. Sartori - CAPÍTULO VII – Campo Magnético 35 Como ∇ × H = J , analisaremos agora a expressão: ∇× H = 1 µ0 ∇×∇× A Veja que: u × v × w = ( u ⋅ w) v − ( u ⋅ v ) w ( ) ∇ × ∇ × A = ∇ ∇ ⋅ A − ∇2 A ( ) ⎡∇ ∇ ⋅ A − ∇ 2 A⎤ ⎣ ⎦ Como deduzimos que: ∇ ⋅ A = 0 ∇ × H = µ10 ⎡⎣ −∇ 2 A⎤⎦ ∇ 2 A = − µ0 J f ∇× H = 1 µ0 no espaço livre. (a) Determine H para ρ > 1,2. I = 2πρ K = 2π 1, 2i2, 4 I = 5, 76π ∫ H ⋅ dL = I ⇔ 2πρ H = 5, 76π ρv ε0 C H= ∇ A = ∇ Ax aˆ x + ∇ Ay aˆ y + ∇ Az âz 2 2 2 Se a densidade de corrente for nula, e pelas relações de simetria que informam a equação A= µ0 4π ∫∫∫ Jf R dV ′ , considerando somente V′ dependência de Az em ρ, teremos: 1 ∂ ⎛ ∂Az ⎞ 1 ∂2 Az ∂2 Az + + =0 ρ ρ ∂ρ ⎜⎝ ∂ρ ⎟⎠ ρ 2 ∂φ 2 ∂z 2 1 ∂ ⎛ ∂Az ⎞ ∂Az = C1 ⎜ρ ⎟=0⇔ρ ρ ∂ρ ⎝ ∂ρ ⎠ ∂ρ ∂Az C1 = ⇔ Az = C1 ln ρ + C2 ρ ∂ρ µI ∂A Como B = ∇ × A ⇔ 0 aˆφ = − z aˆφ 2πρ ∂ρ Logo: Az = − µ0 I 2π ∫ρ dρ ⇔ Az = − µ0 I ln ρ + C2 2π Comparando as relações, chega-se a: C1 = − µ0 I 2π Se escolhermos um zero de referência em: ρ = b, teremos: Az ( ρ = b ) = − µ0 I µI ln b + C2 = 0 ⇔ C2 = 0 ln b 2π 2π Az ( ρ ) = − O potencial magnético vetorial A é extremamente útil no estudo de irradiação de antenas, de aberturas e fugas de irradiação de linhas de transmissão, de guias de ondas e de fornos de microondas, podendo ser usado em regiões onde a densidade de corrente é zero ou diferente de zero. K = 2, 4aˆ z (A/m) está presente na superfície ρ = 1,2 Podemos escrever: 2 µ0 I b ln aˆ z 2π ρ Exemplo 28 – Uma lâmina de corrente Esse resultado é similar à equação de Poisson: ∇ 2V = − A( ρ ) = µ0 I µI ln ρ + 0 ln b 2π 2π 2,88 ρ aˆφ Exemplo 29 – O valor de A no interior de um condutor sólido não magnético de raio a conduzindo uma corrente I na direção az pode ser encontrado facilmente. Usando o valor conhecido de H ou de B µ0 IdL pode 4π R A = ( µ0 I ln 5 ) / 2π em para ρ < a, então a equação A = serresolvida para A. Escolha ∫ ρ = a e determine A em ρ: (a) 0; (b) 0,25a; (c) 0,75a; (d) a; Como B = ∇ × A : ∇ × A = ⎛ 1 ∂A ∂A ⎞ ⎛ ∂A ∂A ⎞ 1 ⎛ ∂ ( ρ Aφ ) ∂Aρ z − φ ⎟ aˆρ + ⎜ ρ − z ⎟ aˆφ + ⎜ − ⎜ ⎜ ∂ρ ∂ ∂ ∂ ∂ ∂φ ρ φ ρ ρ z z ⎝ ⎠ ⎝ ⎠ ⎝ Se A = ⎞ ⎟ aˆz ⎟ ⎠ µ0 J ∫∫∫ 4π RdV e I está na direção de z, V então A e J estão nessa direção: ⎛ ∂A ∂A ⎞ µI B = ⎜ ρ − z ⎟ aˆφ = 0 2 ρ aˆφ 2π a ⎝ ∂z ∂ρ ⎠ µI µI ∂A − z = 0 2 ρ ⇔ Az = − 0 2 ∫ ρ d ρ 2π a ∂ρ 2π a µ I ρ2 +C Az = − 0 2 2π a 2 35 Eletromagnetismo I – Prof. Dr. Cláudio S. Sartori Az ( ρ = a) = − - CAPÍTULO VII – Campo Magnético 36 µ0 I a 2 µ I ln 5 +C = 0 2 2π a 2 2π µ0 I ( ln 5 + 12 ) 2π ⎡ µ0 I ρ 2 µ0 I ⎤ + A = ⎢− ( ln 5 + 12 )⎥ aˆ z 2 ⎣ 2π a 2 2π ⎦ C= A= µ0 I 2π ⎡ ρ2 ⎤ 1 ⎢ − 2 + ( ln 5 + 2 ) ⎥ aˆ z ⎣ 2a ⎦ (a) ρ =0; ⎤ µ0 I ⎡ 02 1 A= ⎢ − 2 + ( ln 5 + 2 ) ⎥ aˆ z 2π ⎣ 2a ⎦ A = 0, 4218I µ aˆ z ( Wb m ) (b) 0,25a; µI A= 0 2π ⎡ ( 0, 25a )2 ⎤ 1 ˆ + + ln 5 ⎢− ( ) 2 ⎥ az 2a 2 ⎢⎣ ⎥⎦ A = 0, 4156 I µ aˆ z ( Wb m ) (c) 0,75a; µI A= 0 2π ⎡ ( 0, 75a )2 ⎤ + ( ln 5 + 12 ) ⎥ aˆ z ⎢− 2 2a ⎢⎣ ⎥⎦ A = 0,3656 I µ aˆ z ( Wb m ) (d) a; µI A= 0 2π ⎡ ( a )2 ⎤ ⎢ − 2 + ( ln 5 + 12 ) ⎥ aˆ z ⎢⎣ 2a ⎥⎦ A = 0,322µ aˆ z ( Wb m ) Exemplo 30 – Considere dois condutores, cada um com 1 cm de raio, paralelos ao eixo z com seus eixos situados no plano x = 0. Um condutor, cujo eixo está em: (0, 4 cm, z) e conduz 12 A na direção az; o outro eixo está em: (0, -4cm, z) e conduz -12 A na direção -az; Cada corrente tem seu zero de referência para A localizada a 4 cm do seu eixo. Determinar o campo A total em: (a) 0; (b) (0, 8cm, z); (c) (4, 4cm, z); (d) (2, 4cm, z); (a) 0; ⎛µ I b µ I b A = ⎜ 0 1 ln + 0 2 ln ρ1 2π ρ2 ⎝ 2π ⎞ ⎟ aˆ z ⎠ 4⎞ ⎛ − µ 12 4 µ I A = ⎜ 0 ln + 0 2 ln ⎟ aˆ z 2 π 4 2 π 4⎠ ⎝ A = 0 aˆ z ( Wb m ) (b) (0, 8cm, z); (c) (4, 4cm, z); (d) (2, 4cm, z); Exemplo 31 – Determine o campo das distribuições de corrente abaixo: (a) 1 IdL × R 4π R 3 R = r − r ′ = ( ρ − a ) aˆ ρ + zaˆ z dH = R= ( ρ − a) 2 + z2 dL = d ρ aˆ ρ + ρ dφ aˆφ + dzaˆ z dL = adφ aˆφ 36 Eletromagnetismo I – Prof. Dr. Cláudio S. Sartori dH = dH = - CAPÍTULO VII – Campo Magnético 1 Iadφ aˆφ × ⎡⎣( ρ − a ) aˆ ρ + zaˆ z ⎤⎦ 32 4π ⎡( ρ − a ) 2 + z 2 ⎤ ⎣ ⎦ 1 Iadφ ⎡⎣ − ( ρ − a ) aˆ z + zaˆ ρ ⎤⎦ 4π ⎡( ρ − a ) 2 + z 2 ⎤ ⎣ ⎦ 32 π π ⎡ ⎤ ⎢ − ( ρ − a ) ∫ dφaˆ z + z ∫ dφ aˆ ρ ⎥ Ia ⎣ 0 0 ⎦ H= 32 2 4π ⎡( ρ − a ) + z 2 ⎤ ⎣ ⎦ 37 H B = 4 NH Para o trecho do fio: 1 Idl × R 4π R 3 R = r − r′ Na origem: r = 0aˆ x + 0aˆ y + 0aˆ z dH = r ′ = L2 aˆ x + y′aˆ y R = − L2 aˆ x − y′aˆ y Como z = 0 e ρ = 0 : π π ⎡ ⎤ ˆ − − + a d φ a dφaˆ ρ ⎥ 0 0 ( ) ⎢ z ∫ ∫ Ia ⎣ 0 0 ⎦ H= 3 2 4π ⎡( 0 − a ) 2 + 0 2 ⎤ ⎣ ⎦ Ia [ aπ aˆ z ] H= 4π a 3 µI I H= aˆ z ; B = 0 aˆ z 4π a 4π a (b) ( L2 ) R= L I dy′aˆ y × ⎡⎣ − 2 aˆ x − y′aˆ y ⎤⎦ dH = 32 4π ⎡( L2 )2 + y′2 ⎤ ⎣ ⎦ L dy′ [ 2 aˆ z ] I dH = 4π ⎡( L )2 + y′2 ⎤ 3 2 ⎣ 2 ⎦ IL H= 8π + L2 (c) Bobina de N voltas quadrada de lado L, no seu centro. dy′ ∫⎡ ⎣( − L2 ) L 2 2 + L2 ∫ − L2 IL H= 8π ⎡1 + ⎣⎢ ( ) L 3 2 + L2 y′ L2 L 2 L 3 2 ∫( ) − L2 IL 4 H= 8π L2 H= + y′ ⎤ ⎦ 2 32 aˆ z dy′ Chamando de: tgθ = ⎡I − I ⎤ H = ⎢ 2 1 ⎥ aˆ z ⎣ 4π a ⎦ ⎡ I −I ⎤ B = ⎢ µ0 2 1 ⎥ aˆ z 4π a ⎦ ⎣ + y ′2 dl = dy′aˆ y IL H= 8π Nesse caso, teremos: 2 2 32 ⎤ ⎦⎥ aˆ z ⇔ dy′ = L2 sec 2 θ dθ sec 2 θ dθ ⎡⎣1 + tg 2θ ⎤⎦ + L2 32 sec 2 θ dθ ∫ ⎡sec ⎣ − L2 + L2 I ( ) y′ L2 2π L −∫L 2 θ ⎤⎦ 32 aˆ z aˆ z cos θ dθ aˆ z 2 H= I 2π L Como: senθ = senθ aˆ z tgθ 1 + tg 2θ x O Campo magnético da bobina será: 37 Eletromagnetismo I – Prof. Dr. Cláudio S. Sartori y′ L2 senθ = 1+ H= ⎡ I ⎢ H= 2π L ⎢ ⎣ ( ) y′ L2 ( L2 ) 2π L ( ) L 2 2 L 2 ( L2 ) + ( L2 ) 2 2 + y ′2 − + y ′2 aˆ z y ′=− L2 − L2 ( L2 ) + ( L2 ) ⎡ I ⎢ 2 L2 H= 2π L ⎢ 2 ( L )2 2 ⎣ H= 2 y ′=+ L2 y′ I 38 y′ = 2 - CAPÍTULO VII – Campo Magnético 2 2 ⎤ ⎥ aˆ ⎥ z ⎦ ⎤ ⎥ aˆ ⎥ z ⎦ I 2 aˆ z 2π L 2 I 2 aˆ z 2π L I 2 H B = 4N aˆ z 2π L 2 2 NI HB = aˆ πL z 2 2 N µ0 I BB = aˆ z πL H= 38 Eletromagnetismo I – Prof. Dr. Cláudio S. Sartori - CAPÍTULO VII – Campo Magnético 39 Exercícios – Hayt – Capítulo 8 +∞ dz 1 = 32 13 ∫ (13 + (4 − z ) ) 1. (a) Determine H em coordenadas cartesianas em P(2, 3, 4) se há um filamento de corrente no eixo z conduzindo uma corrente de 8 mA na direção (b) Repita se o filamento está localizado em x = -1, y = 2. (c) Determine H se ambos os filamentos estiverem presentes. 2 32 −∞ = − 131 2 13 3 2 +∞ =− dl = dzaˆ z =− R = 13 + (4 − z ) 1 aˆ R = 2aˆ x + 3aˆ y + (4 − z )aˆ z 2 13 + (4 − z ) 2 [ 13 + (4 − z ) 2dz dl × aˆ R = 13+ (4 − z) H= 2m ⎡ dz ⎢2 ∫ π ⎣⎢ − ∞ 13 + (4 − z )2 +∞ +∞ ( dz = 2 32 1 = 32 13 3dz 13+ (4 − z) +∞ ) 32 aˆ y − 3 ∫ 32 2 +∞ 1 dθ 13 −∫∞ sec θ θ ∫⎛ −∞ ∫ −∞ (13 + (4 − z ) ) ⎞ ⎟ ⎟ ⎠ ⎤ aˆ x ⎥ ⎦⎥ senθ = 1 − senθ = 32 2 ⎞ ⎟ ⎟ ⎠ 1 1 + tg 2θ tg 2θ 1 ⇒ sen = θ 1 + tg 2θ 1 + tg 2θ ⎛4− z⎞ ⎜⎜ ⎟⎟ ⎝ 13 ⎠ 2 ⎛4− z⎞ ⎟⎟ 1 + ⎜⎜ ⎝ 13 ⎠ 2 ⎛ 4− z senθ = ⎜ ⎜ 2 ⎝ 13 + (4 − z ) dz ⎜1 + ⎛⎜ 4 − z ⎞⎟ ⎜ ⎜⎝ 13 ⎟⎠ ⎝ 13 ⇒ sec θ = 1 + tg 2θ sen 2θ + cos 2 θ = 1 ⇒ senθ = 1 − cos 2 θ dz 32 4− z cos θ = aˆ x 2 32 ⎛ (4 − z )2 13 ⎜⎜1 + 13 ⎝ −∞ +∞ 4− z 2 2 1 1 θ d θ = − sen θ cos 13 13 −∫∞ θ1 ] dz ⎞ ⎟ ⎟ ⎠ 32 Chamando de: tgθ = ] + 3aˆ y + (4 − z )aˆ z +∞ ∫ (13 + (4 − z ) ) −∞ x 32 ∫ (sec θ ) −∞ Como: tgθ = ⎤ ⎡ 2dz 3dz ⎢ aˆ y − â x ⎥ 2 ⎥⎦ ⎢⎣ 13 + (4 − z )2 13 + (4 − z ) 8m 2 4π 13 + (4 − z ) ) aˆ y − 2 dH = ( [2aˆ 2 sec 2 θdθ +∞ 2 ∫ (1 + tg θ ) −∞ +∞ Idl × aˆ R Idl × R = dH = 4πR 2 4πR 3 1 − 13 sec 2 θdθ sec 2 θdθ = −13 ∫ sec 3 θ −∞ −1 Solução: dl × aˆ R = dzaˆ z × +∞ ⇒ z = 4 − 13tgθ 13 dz = − 13 sec 2 θdθ +∞ dz ∫ (13 + (4 − z ) ) 2 32 −∞ +∞ dz ∫ (13+ (4 − z) ) −∞ 2 32 1 4− z =− 13 13 + (4 − z )2 z → +∞ z → −∞ ⎤ 1⎡ 4− z 4− z ⎥ = − ⎢ lim − lim 13⎢z→+∞ 13+ (4 − z)2 z→−∞ 13+ (4 − z)2 ⎥ ⎣ ⎦ 39 Eletromagnetismo I – Prof. Dr. Cláudio S. Sartori +∞ +∞ 1 ∫−∞ 13+ (4 − z)2 3 2 = −13[−1−1] dz ( dz ∫ (13+ (4 − z) ) 2 32 −∞ = H= 2m ⎡ dz dz aˆ − 3 ∫ ⎢2 ∫ 32 y 2 2 π ⎢⎣ − ∞ 13 + (4 − z ) − ∞ 13 + (4 − z ) 2 ⎤ 2m ⎡ 2 H= 2 ⋅ aˆ y − 3 ⋅ aˆ x ⎥ ⎢ π ⎣ 13 13 ⎦ 8m 12m H= aˆ y − aˆ x 13π 13π H = 1,954 ⋅ 10 −4 aˆ y − 2,938 ⋅ 10 −4 aˆ x +∞ ( ) ( ) 32 ⎤ aˆ x ⎥ ⎥⎦ ⎛ µA ⎞ H = −293,8aˆ x + 195,8aˆ y ⎜ ⎟ ⎝m⎠ (b) dH = R = 10 + (4 − z ) 1 aˆ R = 3aˆ x + aˆ y + (4 − z )aˆ z 2 10 + (4 − z ) 1 [3aˆ x + aˆ y + (4 − z)aˆ z ] dl × aˆ R = dzaˆ z × 2 10 + (4 − z ) [ dH = ] 10 + (4 − z ) 2 aˆ y − dz 10 + (4 − z ) 2 aˆx ⎤ ⎡ 8m 3dz dz ⎢ aˆ y − aˆ x ⎥ 2 2 4π 10 + (4 − z ) ⎢ 10 + (4 − z )2 ⎥⎦ 10 + (4 − z ) ⎣ ( ) +∞ H= dz ∫ (10 + (4 − z ) ) −∞ 2 32 2 ⎞ ⎟ ⎟ ⎠ 32 32 4− z ⇒ z = 4 − 10tgθ 10 dz = − 10 sec 2 θdθ +∞ dz 1 = 32 10 ∫ (10 + (4 − z ) ) 2 32 −∞ − 101 2 10 3 2 +∞ +∞ − 10 sec 2 θdθ ∫ (1 + tg θ ) 2 −∞ sec 2 θdθ ∫ (sec θ ) 32 2 −∞ +∞ +∞ 2 dl × aˆR = ⎜1 + ⎛⎜ 4 − z ⎞⎟ ⎜ ⎜⎝ 10 ⎟⎠ ⎝ sec 2 θdθ = −10 ∫ 3 − ∞ sec θ R = 3aˆ x + aˆ y + (4 − z )aˆ z 3dz tgθ = −1 dl = dzaˆ z ⎞ ⎟ ⎟ ⎠ Chamando de: = Idl × aˆ R Idl × R = 4πR 2 4πR 3 32 dz ∫⎛ −∞ dz ⎛ (4 − z )2 10 ⎜⎜1 + 10 ⎝ −∞ +∞ 1 = 32 10 Substituindo na expressão do campo, teremos: ∫ = 2 32 −∞ 2 13 +∞ +∞ dz ∫ (10 + (4 − z ) ) ) +∞ 40 - CAPÍTULO VII – Campo Magnético 1 dθ =− ∫ 10 −∞ sec θ θ +∞ 2 1 1 =− cos θdθ = − senθ 10 10 −∫∞ θ1 Observação: dz ∫ (a + (b − z ) ) 2 32 =− b−z a a + (b − z ) 2 +C tg 2θ senθ = 1 + tg 2θ 2m ⎤ ⎡ 6m ⎢ π aˆ y − π aˆ x ⎥ ⎣ ⎦ senθ = ⎛4− z⎞ ⎜⎜ ⎟⎟ ⎝ 10 ⎠ 2 ⎛4− z⎞ ⎟⎟ 1 + ⎜⎜ ⎝ 10 ⎠ 2 ⎛ 4−z senθ = ⎜ ⎜ 2 ⎝ 10 + (4 − z ) ⎞ ⎟ ⎟ ⎠ 40 32 Eletromagnetismo I – Prof. Dr. Cláudio S. Sartori +∞ dz ∫ (10 + (4 − z ) ) 2 32 −∞ 1 4− z =− 10 10 + (4 − z )2 z → +∞ z → −∞ ⎤ 4− z 1⎡ 4− z dz ⎢ ⎥ − = − lim lim ∫ 2 32 10⎢z→+∞ 10+ (4 − z)2 z→−∞ 10+ (4 − z)2 ⎥ −∞ 10+ (4 − z) ⎣ ⎦ +∞ dz 2 ∫−∞ 10+ (4 − z)2 3 2 = 10 ) ( +∞ H = ) dz 2m ⎤ ⎡ 6m aˆ y − aˆ x 32 ⎢ π ⎥⎦ ⎣π ∫ (10 + (4 − z) ) 2 −∞ Idl × R 4πR 3 dl = dz ′aˆ z r ′ = z ′aˆ z r = ρaˆ ρ dH = +∞ ( 2 ⎡ 6m 2m ⎤ aˆ y − aˆ x ⎥ ⎢ π 10 ⎣ π ⎦ 12m 4m H2 = aˆ y − aˆ x 10π 10π ⎛ µA ⎞ H 2 = −127,32aˆ x + 381,97aˆ y ⎜ ⎟ ⎝ m⎠ H2 = R = r − r′ R = ρ aˆ ρ − z ′aˆ z R = ρ 2 + z′2 dH = dH = dH = ⎛ µA ⎞ H = −293,8aˆ x + 195,8aˆ y − 127,32aˆ x + 381,97 aˆ y ⎜ ⎟ ⎝ m⎠ H= ⎛ µA ⎞ H = −421,12aˆ x + 577,77aˆ y ⎜ ⎟ ⎝ m⎠ 2. Um filamento de corrente de 3 â x , A está situado ao longo do eixo x. Determine H em componentes cartesianas em P(-1, 3, 2). 3. Dois filamentos semi-infinitos no eixo z estão situados nas regiões -∞ < z < -a e a < z < ∞. Cada um conduz uma corrente I na direção â z . (a) Calcule H como uma função de r e f em z = 0. (b) Que valor de a irá fazer a magnitude de H em r = l, z = O ser metade do valor obtido para um filamento infinito? Solução: (a) H como uma função de r e f em z = 0. z H= r=1 (z=0) 4π y (ρ + z ′2 ρdz ′ 2 ) 3 I aˆφ 4π (ρ 2 + z ′ 2 )3 2 Iρ 4π +∞ dz ′ ∫ (ρ 2 −∞ + z′2 ) +∞ 32 dz ′ ∫⎛ ⎞⎞ ⎟⎟ ⎟ ⎟ ⎠⎠ ⎛ z′ ⎜ ρ 2 ⎜1 + 2 ⎜ ⎜ ρ ⎝ ⎝ +∞ I dz ′ 2 −∞ 4πρ 2 aˆφ ∫⎛ 32 32 aˆφ aˆφ z′ ⎞ ⎜⎜1 + 2 ⎟⎟ ρ ⎠ ⎝ z ′ = ρtgθ ⇒ dz ′ = ρ sec 2 θdθ H= H= H= −∞ +∞ I 4πρ 2 2 ρ sec 2 θdθ ∫ (1 + tg θ ) −∞ I +∞ I +∞ 2 sec 2 θdθ 4πρ −∫∞ (sec 2 θ )3 2 32 aˆφ aˆφ dθ ∫ secθ aˆφ 4πρ −∞ I +∞ cos θdθ aˆφ 4πρ −∫∞ I θ H= senθ θ 2 aˆφ 1 4πρ H= +a -a Idl × R 4πR 3 Idz ′aˆ z × (ρaˆ ρ − z ′aˆ z ) Iρ H= 4π (c) H = H 1 + H 2 x 41 - CAPÍTULO VII – Campo Magnético 41 Eletromagnetismo I – Prof. Dr. Cláudio S. Sartori - CAPÍTULO VII – Campo Magnético 2a = a 2 + 1 ⇒ a = tg θ senθ = 1 + tg 2θ 2 z ′ = ρtgθ ⇒ tgθ = (z ′ ρ ) 2 1 + (z ′ ρ ) 2 senθ = ρ ⇒ senθ = na origem. I ⎡ z′ z′ − lim ⎢ lim H= 4πρ ⎢ z′→− a ρ 2 + z ′ 2 z′→ −∞ ρ 2 + z ′ 2 ⎣ ⎤ ⎥ aˆφ ⎥⎦ ⎤ I ⎡ z′ z′ ⎢ lim ⎥ aˆ φ − lim 4πρ ⎢ z ′→ +∞ ρ 2 + z ′ 2 z ′→ + a ρ 2 + z ′ 2 ⎥ ⎣ ⎦ ⎡ ⎤ I a a ⎢− ⎥ aˆ φ +1+1− H= 4πρ ⎢ a2 + ρ 2 a 2 + ρ 2 ⎥⎦ ⎣ ⎤ a 2I ⎡ ⎢1 − ⎥ aˆ φ H= 2 2 4πρ ⎢ ⎥⎦ + a ρ ⎣ ⎤ I ⎡ a ⎥ aˆ φ ⎢1 − H= 2πρ ⎢ a 2 + ρ 2 ⎥⎦ ⎣ (b) Valor de a magnitude de H em r = l, z = O ser metade do valor obtido para um filamento infinito? ⎤ I ⎡ a ⎥ aˆ φ ⎢1 − H= 2πρ ⎢ a 2 + ρ 2 ⎥⎦ ⎣ 1 H (ρ = 1, z = 0) = H i 2 ⋅ dl = I ⇒ H i = C I 2πρ aˆφ ⎡ a ⎤ ⎢1 − ⎥ aˆφ 2π ⋅1 ⎣ a2 +1 ⎦ 1 I I ⎡ a ⎤ aˆφ ⎢1 − 2 ⎥ aˆφ = 2π ⋅1 ⎣ 2 2πρ a +1 ⎦ ⎡ a ⎤ 1 ⎥= ⎢1 − a2 +1 ⎦ 2 ⎣ a 1 = 1− 2 2 a +1 H (ρ = 1, z ′ = 0 ) = I m (b) Um filamento de mesmo comprimento na forma de um quadrado é agora colocado no plano z = 0. Os lados são paralelos aos eixos coordenados e uma corrente I flui na direção âφ . Novamente, determine H Substituindo, teremos: i 3 origem. z′2 ρ 2 + z′2 ρ 2 + z′2 ∫H 1 4. (a) Um filamento em forma de um círculo de raio a está centrado na origem no plano z = 0. Ele conduz uma corrente I na direção âφ . Determine H na z′ z′ senθ = 42 5. Os condutores filamentares paralelos mostrados na Fig. 8.21 estão situados no espaço livre. Faça o gráfico de |H| versus y, 24 < y < 4, ao longo da linha x = 0, z = 2 (a) H, em P(0, 0, z) se I flui na direção âφ . Idl × R 4πR 3 Idl × R dH 1 = 1 3 1 4πR1 dH = R1 = ( y +1)aˆy + 2aˆz R1 = ( y + 1) 2 + 4 dl = −dxaˆ x dH 1 = I (− dxaˆ x ) × (( y + 1)aˆ y + 2aˆ z ) 4π ( ( y + 1) + 4 ) 3 2 L H1 = − I ∫ dx −L 4π (( y + 1)aˆ [( y + 1) z 2 − 2aˆ y ) +4 ] 32 42 Eletromagnetismo I – Prof. Dr. Cláudio S. Sartori H1 = - CAPÍTULO VII – Campo Magnético ⎞ − IL ⎛⎜ y +1 2 aˆ z − aˆ y ⎟ 3 2 3 2 ⎟ 2π ⎜⎝ ( y + 1) 2 + 4 ( y + 1) 2 + 4 ⎠ [ ] [ ] R2 = ( y − 1) 2 + 4 dl2 = I 2 dxaˆ x I 2 dxaˆ x × (( y − 1)aˆ y + 2aˆ z ) 4π ( ( y − 1) + 4 ) 3 2 Solução: (a) Direção de H por um vetor unitário aH. L H2 = I ∫ dx −L (( y − 1)aˆ [( y − 1) 4π z 2 − 2aˆ y ) +4 Idl = 10 − 4 (4aˆ x − 3aˆ y + aˆ z ) ] 32 → ⎞ IL ⎛⎜ y −1 2 aˆ z − aˆ y ⎟ 3 2 3 2 ⎟ 2π ⎜⎝ ( y − 1) 2 + 4 ( y − 1) 2 + 4 ⎠ H = H1 + H 2 H2 = [ ] [ ] ⎞ ⎛ y +1 2 H = − IL ⎜ aˆ z − aˆ y ⎟ 32 32 2 2 ⎟ ⎜ 2π ⎝ ( y + 1) + 4 ( y + 1) + 4 ⎠ ⎞ IL ⎛⎜ y −1 2 aˆ z − aˆ y ⎟ + 32 32 2 2 ⎟ ⎜ 2π ⎝ ( y − 1) + 4 ( y − 1) + 4 ⎠ ⎡ ⎤ y −1 y +1 H = IL ⎢ aˆ − 32 32⎥ z 2 2 2π ⎣⎢ ( y − 1) + 4 ( y + 1) + 4 ⎦⎥ [ ] [ ] [ + [ ] [ ] ] [ ⎡ H = IL ⎢ ] [ y +1 ] − [ y +1 ] [ ] 32 2 [ ⎤ ⎥ aˆ z ⎦⎥ ] dH dH H = = 0 ,53 aˆ x + 0 ,80 aˆ y + 0 , 27 aˆ z (b) Determine |dH| 2 2 ⎤ IL ⎡ y +1 y +1 ⎤ ⎡ 2 2 − +⎢ − ⎢ 2 32 32⎥ 32 32⎥ 2 2 2 2π ⎢⎣ y −2y +5 y + 2y +5 ⎥⎦ ⎢⎣ y + 2y +5 y −2y +5 ⎥⎦ [ 1 1 1 R =− aˆ x + aˆ y − aˆ z R 3 3 3 Idl × aˆ R dH = 4πR 2 aˆ R = 10 − 4 (2 aˆ x + 3 aˆ y + aˆ z ) dH = 12 π 3 10 − 4 (2 aˆ x + 3 aˆ y + aˆ z ) dH = 12 π 3 − 4 10 dH 14 12 π 3 dH 2 3 1 = aˆ x + aˆ y + aˆ z 14 14 14 dH ] 2π ⎢⎣ y − 2 y + 5 y + 2y + 5 ⎤ IL ⎡ 2 2 aˆ + − ⎢ 2 32 32⎥ y 2 2π ⎣⎢ y + 2 y + 5 y − 2 y + 5 ⎦⎥ 32 2 → CP = R = (−1) 2 + (1) 2 + (−1) 2 = 3 ( ) ] [ CP = P − C = R = − aˆ x + aˆ y − aˆ z 1 1 1 ⎛ ⎞ 10 − 4 (4 aˆ x − 3 aˆ y + aˆ z )× ⎜ − aˆ x + aˆ y − aˆ z ⎟ 3 3 3 ⎝ ⎠ dH = 2 4π 3 ⎤ IL ⎡ 2 2 aˆ − ⎢ 32 32⎥ y 2 2 2π ⎣⎢ ( y + 1) + 4 ( y − 1) + 4 ⎦⎥ [ K = K 0 aˆφ , fluindo da superfície cilíndrica r = a, 0 < 7. Dados os pontos C(5, -2, 3) e P(4, -1,2), um elemento de corrente IdL=10-4(4, -3, l) A. m em C produz um campo dH em P. (a) Especifique a direção de H por um vetor unitário aH. (b) Determine |dH| (c) Que direção a, deve IdL ter em C de forma que dH = 0? R2 = ( y −1)aˆy + 2aˆz dH 2 = (b) Determine H. em P causado por uma densidade superficial de corrente uniforme z < h. Os resultados do item (a) podem ajudar. Idl2 × R2 4πR23 dH 2 = 43 ] [ ] [ ] [ ] 6. (a) Um filamento de corrente I na forma de um círculo, r = a, está localizado no plano z = z'. Determine H, em P(0, 0, z) se I flui na direção âφ . dH = 10 − 4 12 π 3 14 ⎛ µA ⎞ d H = 5 , 73 ⎜ ⎟ ⎝ m ⎠ (c) Que direção aH, deve IdL ter em C de forma que dH = 0? Deve ter a direção: 43 Eletromagnetismo I – Prof. Dr. Cláudio S. Sartori - CAPÍTULO VII – Campo Magnético 1 1 ⎛ 1 ⎞ aˆl = Idl = ± aˆ R = ±⎜ − aˆ x + aˆ y − aˆ z ⎟ 3 3 3 ⎠ ⎝ 8. Para o elemento de corrente de comprimento finito no eixo z, como mostrado na Fig. 8.5, use a lei de Biot-Savart para obter a Eq. (9) da Seção 8. l. 9. Uma lâmina de corrente K = 8az A/m flui na região - 2 < y < 1 no plano z = 0. Calcule H em: P(0, 0, 3). 10. Considere uma corrente filamentar de 5 mA direcionada do infinito para a origem no semi-eixo z positivo e depois de volta para o infinito no semi-eixo x positivo. Determine H em P(0, 1,0). 11. Um filamento infinito no eixo z conduz 20pmA na direção az. Três lâminas cilíndricas de corrente uniformes também estão presentes: 400 mA/m em r = l cm, -250 mA/m em r = 2 cm e -300 mA/m em r = 3 cm. Calcule Hf em r = 0,5, 1,5, 2,5 e 3,5. Solução: Solução: ∫ H ⋅ dl 2 Idl = KdS ⇒ I = Kb = ∫ Kdy −2 2 H φ (ρ = 0,5cm ) = ∫ H ⋅ dl −2 Idl × R dH = 4πR 3 Idl = 32dx′aˆ x r ′ = x′aˆ x r = 3aˆ z ∫ H ⋅ dl ) ( H =− 24 ) +∞ ∫ (3 dx′ 2 aˆ 32 y + x′ 2 ) x π 9 9 + x2 x → +∞ aˆ y x → −∞ ⎤ 24 ⎡ x x − lim ⎢lim ⎥ aˆ y π ⎣ x→+∞ 9 9 + x 2 x→−∞ 9 9 + x 2 ⎦ 24 [+ 1 − (−1)]aˆ y 9π 48 H =− aˆ y H = −1,69aˆ y ( mA ) 9π H =− 0,4 ⋅ 2πρ1 + 20π ⋅10 −3 2πρ 0,4 ⋅ 2π ⋅10 −2 + 20π ⋅10 −3 2π 1,5 ⋅10 − 2 H φ (ρ = 1,5cm ) = 0,933( mA ) H φ (ρ = 1,5cm ) = ( H =− = I t ⇒ 2πρH φ = 0,4 L + 20π ⋅10 −3 Hφ = R = 32 + x ′ 2 32dx′aˆ x × (− x′aˆ x + 3aˆ z ) dH = 32 4π 32 + x′2 24dx′ (− aˆ y ) dH = 32 2 π 3 + x′ 2 −∞ = I t ⇒ 2πρH φ = K1 L + I z C R = −x′aˆx + 3aˆz π 20π ⋅10 −3 20π ⋅10 −3 = = 2( mA ) 2πρ 2π 0,5 ⋅10 − 2 C R = r − r′ 24 = I ⇒ 2πρH φ = 20π ⋅10 −3 C I = ∫ 8dy = 32 A H =− 44 2πρH φ = 0,4 L Hφ = H φ (ρ = 1,5cm ) = 0,4 L 2πρ 0,4 L = 4,24 L 2π 1,5 ⋅10 − 2 12. Na Fig. 8.22, considere as regiões 0 < z < 0,3 m e 0,7 < z < l,0 m sendo barras condutoras conduzindo densidades de corrente uniformes de 10 A/m2 em direções opostas, como mostrado. Determine H em z =: (a) -0,2; (b) 0,2; (c) 0,4; (d) 0,75; (e) 1,2 m. 44 Eletromagnetismo I – Prof. Dr. Cláudio S. Sartori - CAPÍTULO VII – Campo Magnético 13. Uma casca cilíndrica oca de raio a está centrada no eixo z e conduz uma densidade superficial de corrente uniforme de Kaaf. (a) Mostre que H não é uma função de f ou de z. (b) Mostre que Hf e Hr são zero em toda parte, (c) Mostre que Hz, = 0 para r > a. (d) Mostre que Hz = Ka para r < a. (e) Uma segunda casca, r = b, conduz uma corrente Kbaf. Determine H em toda parte. Solução: 45 ∫ H ⋅ dl =I C ⇒ H ⋅ Laˆ z = ( K a + K b ) L se ρ < a H = ( K a + K b ) se ρ < a ∫ H ⋅ dl =I C ⇒ H ⋅ Laˆ z = K b L se a < ρ < b H = K b se a < ρ < b H = 0 se ρ > b 14. Um toróide de seção transversa de forma retangular é definido pelas seguintes superfícies: os cilindros r = 2 cm e r = 3 cm e os planos z = l cm e z = 2,5 cm. O toróide conduz uma densidade superficial de corrente de -50az, A/m na superfície r = 3 cm. Determine H no ponto P(r, f, z): (a) PA(l,5 cm, 0, 2 cm); (b) PB(2,lcm, 0, 2 cm); (c) PC(2,7 cm, p/2, 2 cm); (d) PD(3,5 cm, p/2, 2 cm). I (a) ∫ H ⋅ dl C = I ⇒ H ⋅ Laˆ z = K a L H z = K a ( mA ) H = K a aˆ z (b) H = K a aˆ z ⇔ H φ = H ρ = 0 (c) Hz, = 0 para r > a pois num caminho retangular não entra corrente, como indicado na figura. (d) H = K a aˆ z ⇔ H z = K a se ρ < a (e) 15. Considere que há uma região com simetria cilíndrica na qual a condutividade é dada por: s = 1,5e-150r kS/m. Um campo elétrico de 30az V/m está presente, (a) Determine J. (b) Determine a corrente total que cruza a superfície r < r0, z = 0, para todo f. (c) Use a lei circuital de Ampére para determinar H. Solução: (a) J. J =σE J = 1.5e −150 ρ k 30aˆ z J = 45e −150 ρ aˆ z ( ) kA m2 (b) Corrente total que cruza a superfície r < r0, z = 0, para todo f. I = ∫∫ J ⋅ dS I= S ρ 0 2π ∫ ∫ 45e −150 ρ kaˆ z ⋅ ρ dφ d ρ aˆ z 0 0 ρ0 I = 45k ∫ ρ e 0 −150 ρ 2π d ρ ∫ dφ 0 45 Eletromagnetismo I – Prof. Dr. Cláudio S. Sartori - CAPÍTULO VII – Campo Magnético ρ0 ⎡ ρ ⎞⎤ 2π ⎛ 1 I = 45k ⎢ −e −150 ρ ⎜ + ⎟ ⎥ [φ ]0 ⎝ 22500 150 ⎠ ⎦ 0 ⎣ ⎡1 − e −150 ρ0 (1 + 150 ρ0 ) ⎤ I = 90π k ⎢ ⎥ 22500 ⎣ ⎦ −150 ρ0 I = 12.56 ⎡⎣1 − e (1 + 150 ρ0 )⎤⎦ ( A) (c) Use a lei circuital de Ampére para determinar H. ∫ H ⋅ dl = I 2πρ H = 12.56 ⎡⎣1 − e −150 ρ (1 + 150 ρ ) ⎤⎦ 2 ⎡⎣1 − e −150 ρ (1 + 150 ρ ) ⎤⎦ ρ 2 H = ⎡⎣1 − e −150 ρ (1 + 150 ρ ) ⎤⎦ ( A ) ρ H= 16. A casca cilíndrica, 2 mm < r < 3 mm, conduz uma corrente total uniformemente distribuída de 8 A na direção - az;. Determine H em toda parte. 17. Um filamento de corrente no eixo z conduz uma corrente de 7 mA na direção az;, e lâminas de corrente de 0,5 az; e -0,2 az; estão localizadas em r = l cm e r = 0,5 cm, respectivamente. Calcule H em r =: (a) 0,5 cm; (b) 1,5 cm; (c) 4 cm; (d) que lâmina de corrente deve ser colocada em ρ = 4 cm de forma que H = 0 para todo r > 4 cm? Solução: 46 ∫ H ⋅ dl = I 0 se ρ < a ∫ H ⋅ dl = I1 + I 0 se ρ = a H 2πρ = 0.007 0.007 H= 2πρ 0.007 H= 2π 0.5 ⋅10−2 H = 2.228 ⋅10−1 ( mA ) H 2πρ = K1 2π a + 0.007 K 2π a + 0.007 H= 1 2πρ a 0.007 H = K1 + ρ 2πρ 0.007 H = −0.2 + 2π 0.5 ⋅10−2 H = 0.0228 H = 2.28 ⋅10−2 ( mA ) (b) 1,5 cm; ∫ H ⋅ dl = I 2 + I1 + I 0 se ρ > a H 2πρ = K 2 2π b + K1 2π a + 0.007 b a 0.007 H = K 2 + K1 + ρ ρ 2πρ H = 0.5 1 ⋅10−2 0.5 ⋅10−2 0.007 0.2 − + −2 −2 1.5 ⋅10 1.5 ⋅10 2π 1.5 ⋅10−2 H = 3.409 ⋅10−1 ( mA ) (c) 4 cm; H = K2 H = 0.5 b ρ + K1 a ρ + 0.007 2πρ −2 1 ⋅10 0.5 ⋅10−2 0.007 − 0.2 + −2 −2 4 ⋅10 4 ⋅10 2π 4 ⋅10−2 H = 1.278 ⋅10−1 ( mA ) (d) que lâmina de corrente deve ser colocada em ρ = 4 cm de forma que H = 0 para todo r > 4 cm? ∫ H ⋅ dl = I 3 + I 2 + I1 + I 0 se ρ > 4cm I 3 + I 2 + I1 + I 0 = 0 se ρ > 4cm K 3 2π c + K 2 2π b + K1 2π a + I 0 = 0 (a) 0,5 cm; 46 Eletromagnetismo I – Prof. Dr. Cláudio S. Sartori - CAPÍTULO VII – Campo Magnético a I ⎞ ⎛ b K 3 = − ⎜ K 2 + K1 + 0 ⎟ c 2π c ⎠ ⎝ c −2 ⎛ 1 ⋅10 0.5 ⋅10−2 0.007 ⎞ − + K 3 = − ⎜ 0.5 0.2 ⎟ −2 −2 4 ⋅10 4 ⋅10 2π 4 ⋅10−2 ⎠ ⎝ K3 = −1.278 ⋅10−1 ( mA ) 18. Uma densidade de corrente está distribuída como se segue: J = 0 para |y| > 2 m, J = 8yaz ; A/m2 para |y| < l m, J = 8(2 - y)az ; A/m2 para l < y < 2 m, J = -8 (2 + y)az ; A/m2 para -2<y< -l m. Use simetria e a lei de Ampére para determinar H em toda parte. [( 47 (a) Calcule ∫ H ⋅ dl em torno do perímetro da C região quadrada, (b) Determine ∇ × H ) (c) Calcule ∇ × H no centro da região, ( ( (d) É ∇ × H ( ) x x ) ⎡⎢∫ H ⋅ dl ⎣ ⎤ A⎥ área envolvida? ⎦ x C 21. Os pontos A, B, C, D, E e F estão, cada um, a 2 mm da origem nos eixos coordenados indicados na Fig. 8.23. O valor de H em cada ponto é dado. Calcule um valor aproximado para ∇ × H na origem. )] 19. Calcule ∇ × ∇ ∇ ⋅ G se G = 2 x 2 yzaˆ x − 20 yaˆ y + (x 2 − z 2 )aˆ z Pontos A B C D E F Solução: ∂G ∇ ⋅ G = ∂Gx + y + ∂Gz ∇⋅G = ∂y ∂x ( ) ∂z ( ∂ 2 x yz ∂(− 20 y ) ∂ x 2 − z 2 + + ∂x ∂y ∂z 2 ) H(A/m) -13.78ay -12.19ay -12.19ay -13.78ay -13.88ay -13.18ay 11.34ax 10.68ax 10.49ax 11.49ax 11.11ax 10.88ax 14.21az 15.82az 15.69az 14.35az 15.10az 14.90az z ∇ ⋅ G = 4 xyz − 20 − 2 z ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ∂ ∂ ∂ ∇ ∇ ⋅G = ∇ ⋅ G aˆ x + ∇ ⋅ G aˆ y + ∇ ⋅ G aˆ z ∂x ∂y ∂z ∂ (4 xyz − 20 − 2 z )aˆ x + ∂ (4 xyz − 20 − 2 z )aˆ y ∇ ∇ ⋅G = ∂x ∂y + E(0, 0 2) B(-2, 0, 0) D(0, -2, 0) C(0, 2, 0) ∂ (4 xyz − 20 − 2 z )aˆ z ∂z ( ) ∇ ∇ ⋅ G = 4 yzaˆ x + 4 xzaˆ y + ( 4 xy − 2)aˆ z A(2,0,0) x aˆ x aˆ y aˆ z ∂ ∂ ∂ ∇× ∇ ∇⋅G = ∂x ∂y ∂z 4 yz 4 xz 4 xy − 2 [( [( F(0, 0, -2) )] )] ∇ × ∇ ∇ ⋅ G = (4 x − 4 x )aˆ x + (4 y − 4 y )aˆ y + (4 z − 4 z )aˆ z [( )] ∇ × ∇ ∇ ⋅ G = 0aˆ x + 0aˆ y + 0aˆ z 20. A intensidade de campo magnético é dada em uma região quadrada x = 0, 0,5 < y < l, l <z< 1,5 por: H = z aˆ x + x aˆ y + y aˆ 2 y 0 2 4 ( ) A z m (∇ × H ) x = lim ∫ H ⋅ dl C ∆S x ∆S x →0 Sendo ∆l = 4 ⋅10 −3 m ⇔ ∆S = ∆l 2 = 16 ⋅10 −6 m 2 (∇× H ) = x HC ⋅ ∆laˆ z + H E ⋅ ∆l (− aˆ y ) + H D ⋅ ∆l (− aˆz ) + H F ⋅ ∆laˆ y ∆l 2 + 14,35(−1) + (−13,10) (∇ × H ) = 15,69 + (−13,88)(−41)⋅10 (∇× H ) = 530 −3 x x 47 Eletromagnetismo I – Prof. Dr. Cláudio S. Sartori (∇ × H ) y - CAPÍTULO VII – Campo Magnético ∫ H ⋅ dl = lim C S H E ⋅ ∆laˆx + H A ⋅ ∆l (− aˆz ) + H F ⋅ ∆l (− aˆx ) + H B ⋅ ∆laˆz ∇× H y = ∆l 2 ( ) + 10,88(−1) +15,82 (∇ × H ) = 11,11+14,21(−14)⋅10 (∇× H ) = 460 y −3 z (∇ × H ) = = lim z ∆S z ( ) = ) ∇ × H = 530aˆ x + 460aˆ y − 147,5aˆ z 22. Na região cilíndrica: r = 0,6 mm, H φ = Hφ = 2 ρ + ρ 2 2 ρ + ρ 2 ( mA ) ,enquanto ( mA ) para r > 0,6 mm. (a) Determine J para r < 0,6 mm. (b) Determine J para r > 0,6 mm. (c) Há uma corrente filamentar em r = 0? Caso haja, qual é o seu valor? (d) Qual é J em r = 0? 23. Dado o campo H = 20 ρ 2 aˆφ A m : (a) determine a densidade de corrente J; (b) integre J sobre a superfície circular r = l, O < f < 2p, z = 0 para determinar a corrente total que passa através dessa superfície na direção az (c) determine a corrente total mais uma vez, mas desta vez pela integral de linha em tomo do caminho circular r = l, O < f < 2p, z = 0. Solução: (a) J; J = ∇× H (20 ⋅ 3ρ )aˆ ρ 1 2 z A m2 ∫ ∫ 60 ρaˆ z ⋅ ρdρdφaˆ z 0 0 2π 1 I= 2π 1 0 0 2 2 ∫ ∫ 60 ρ dρdφ = 60 ∫ dφ ∫ ρ dρ 0 0 2 11,49 + (−13,78) −10,49 +12,19 4 ⋅10−3 ∇ × H z = −147,5 ( ( ) 2π 1 S ( ) ∆l J = ∇ × H = 60ρaˆ z I = ∫∫ J ⋅ dS = C S H D ⋅ ∆laˆx + H A ⋅ ∆l aˆ y + HC ⋅ ∆l (− aˆx ) + H B ⋅ ∆l − aˆ y z (∇× H ) ∫ H ⋅ dl ∆S z → 0 J = ∇ × H = (− 0)aˆ ρ + (0)aˆφ + ) (b) integre J sobre a superfície circular r = l, O < f < 2p, z = 0 y (∇ × H ) ⎛ ∂H ⎛ 1 ∂H z ∂Hφ ⎞ 1 ⎛ ∂(ρHφ ) ∂H ρ ⎞ ∂H z ⎞ ⎟aˆ z ⎟⎟aˆφ + ⎜⎜ ⎟⎟aˆ ρ + ⎜⎜ ρ − − − ∇ × H = ⎜⎜ ρ φ ρ ρ z z ∂φ ⎟⎠ ∂ ∂ ∂ ∂ ⎝ ∂ρ ⎠ ⎝ ⎠ ⎝ ⎛ 1 ∂0 ∂(20ρ 2 ) ⎞ ⎛ ∂0 ∂0 ⎞ 1 ⎛ ∂ ρ 20ρ 2 ∂0 ⎞ ⎟⎟aˆρ + ⎜⎜ − ⎟⎟aˆφ + ⎜⎜ − ⎟⎟aˆ z − ∇ × H = ⎜⎜ ρ ⎝ ∂ρ ∂φ ⎠ ∂z ⎠ ⎝ ∂z ∂ρ ⎠ ⎝ ρ ∂φ ( ∆S y ∆S y → 0 48 I = 60 ⋅ 2π ⋅ ρ 3 1 3 = 0 120π = 40πA 3 (c) determine a corrente total mais uma vez, mas desta vez pela integral de linha em tomo do caminho circular r = l, O < f < 2p, z = 0. I = ∫ H ⋅ dl = ∫ 20 ρ 2 aˆφ ⋅ ρdφaˆφ C C I = 20∫ ρ dφ = 20 ρ 3 ∫ dφ = 20 ⋅13 ⋅ 2π 3 C C 2π I = 20 ⋅13 ∫ dφ = 20 ⋅ 2π = 40πA 0 24. Calcule ambos os lados do teorema de Stokes para o campo G = 10senθaˆφ , e para a superfície r = 3, 0 § q § 90°, 0 § f § 90°. Considere a superfície tendo uma direção ar ? 25. Dado o campo: H= 1 φ φ cos aˆ ρ − sen aˆφ ( A m ) 2 2 2 calcule ambos os lados do teorema de Stokes para o caminho formado pela interseção do cilindro r = 3 e do plano z = 2 e para a superfície definida por r = 3, 0 § z § 2 e z = 0, 0 § r § 3. Solução: ∫∫ (∇ × H )⋅ dS = ∫ H ⋅ dl S C Em coordenadas cilíndricas: 48 Eletromagnetismo I – Prof. Dr. Cláudio S. Sartori - CAPÍTULO VII – Campo Magnético ⎞ ⎛ ∂H ∂H z ⎞ 1 ⎛ ∂ (ρH φ ) ∂H ρ ⎟⎟aˆ ρ + ⎜⎜ ρ − ⎟aˆφ + ⎜⎜ − ∂ρ ⎟⎠ ∂φ ρ ⎝ ∂ρ ⎠ ⎝ ∂z ⎛ 1 ∂H z ∂H φ ∇ × H = ⎜⎜ − ∂z ⎝ ρ ∂φ ⎞ ⎟⎟aˆ z ⎠ ⎛ 1 ∂ 0 ∂ (− sen φ2 ) ⎞ ⎛ ∂ (12 cos φ2 ) ∂ 0 ⎞ 1 ⎛ ∂ (ρ (− sen φ2 )) ∂ (12 cos φ2 ) ⎞ ⎟aˆφ + ⎜⎜ ∇ × H = ⎜⎜ − − − ⎟⎟aˆ ρ + ⎜⎜ ⎟⎟aˆ z ∂z ∂z ∂ρ ⎟⎠ ∂ρ ∂φ ρ⎝ ⎝ ρ ∂φ ⎠ ⎝ ⎠ (− sen 1 ∇ × H = (0)aˆ ρ + (0)aˆφ + φ 2 ρ 3 ∇× H = − sen φ2 aˆ Z 4ρ ∫∫ (∇ × H )⋅ dS = ∫∫ − 4 ρ sen 3 S 2 aˆ z ⋅ ρdρdφaˆ z S ∫∫ ( S φ ) + 14 sen φ2 aˆ Z ) 2π 3 φ ∇ × H ⋅ dS = − ∫ dρ ∫ sen dφ 40 2 0 3 ∫∫ (∇ × H )⋅ dS = − 4 ρ 3 3 0 S ∫∫ (∇ × H )⋅ dS = 2 ⎢⎣cos 2 ⎥⎦ φ⎤ 9⎡ S ∫∫ (∇ × H )⋅ dS = −9 A 2π φ⎤ ⎡ ⎢⎣− 2 cos 2 ⎥⎦ 0 2π 0 9 = [cos π − cos 0] 2 S dl = dρaˆ ρ + ρdφaˆφ + dzaˆ z ∫ H ⋅ dl = ∫ (− sen C φ 2 ) aˆφ ⋅ (dρaˆ ρ + ρdφaˆφ ) C ∫ H ⋅ dl C1 = − ρ ∫ sen φ2 dφ C1 2π φ ∫ H ⋅ dl = −3 ∫ sen 2dφ C1 0 2π φ⎤ ⎡ ∫C H ⋅ dl = −3⎢⎣− 2 cos 2 ⎥⎦ 0 1 ∫ H ⋅ dl = −3[− 2(cos π − cos 0)] ∫ H ⋅ dl = −12 C1 (b) Determine J. (c) Use J para determinar a corrente total que passa através da superfície z = 4, 1 § x § 2, 3 § z § 5 na direção az . (d) Mostre que o mesmo resultado é obtido usando o outro lado do teorema de Stokes. Solução: (a) = ∇ × H ⎛ ∂H z ∂H y ⎞ ⎛ ∂H ∂H ⎞ ⎛ ∂H ∂H ⎞ ⎜⎜ ⎟⎟aˆ x + ⎜ x − x ⎟aˆ y + ⎜⎜ y − x ⎟⎟aˆ z − ∂z ⎠ ∂y ⎠ ∂x ⎠ ⎝ ∂z ⎝ ∂y ⎝ ∂x H= x + 2y 2 aˆ y + aˆ z ( mA ) 2 z z ∂H z ∂ ⎛2⎞ = ⎜ ⎟=0 ∂x ∂x ⎝ z ⎠ 2 ∂H z ∂ ⎛ 2 ⎞ = ⎜ ⎟=− 2 z ∂z ∂z ⎝ z ⎠ ∂H z ∂ ⎛2⎞ = ⎜ ⎟=0 ∂y ∂y ⎝ z ⎠ ∂H y ∂ ⎛ x + 2y ⎞ 1 = ⎜ ⎟= ∂x ∂x ⎝ z 2 ⎠ z 2 ∂H y ∂ ⎛ x + 2y ⎞ 2 = ⎜ ⎟= ∂y ∂y ⎝ z 2 ⎠ z 2 ∂H y ∂ ⎛ x + 2y ⎞ ⎛ x + 2y ⎞ = ⎜ ⎟ ⎟ = −2⎜ 2 3 ∂z ∂z ⎝ z ⎝ z ⎠ ⎠ 1 ⎛ x + 2y ⎞ ∇ × H = − 2⎜ ⎟ aˆ x + 2 aˆ z 3 z ⎠ ⎝ z ( ) A m2 1 ⎛ x + 2y ⎞ J = ∇ × H = − 2⎜ ⎟ aˆ x + 2 aˆ z 3 z ⎝ z ⎠ 26. Seja G = 15raˆφ . ∫ G ⋅ dl para o caminho circular C r = 5, q = 25°, 0 <f < 2p. Calcule 2 x + 2y aˆ y + aˆ z ( mA ) 2 z z (a) Determine ∇ × H . H= (b) Determine J. C1 (a) Determine 49 ∫∫ (∇ × G )⋅ dS sobre a calota esférica s r = 5,0 ; q = 25°, 0 <f < 2p. 27. A intensidade de campo, magnético é dada em uma y certa região do espaço como ( ) A m2 (c) Corrente que atravessa a superfície: z = 4, 1 § x § 2, 3 § y § 5 na direção az I = ∫∫ J ⋅ dS = ∫∫ J ⋅ dxdyaˆ z S 2 5 S 2 5 1 1 I = ∫ ∫ 2 dydx = 2 ∫ dx ∫ dy z 1 3 1 3 z 1 1 2 5 1 I = 2 x 1 y 3 = ⋅ (2 − 1) ⋅ (5 − 3) = A 8 16 4 49 Eletromagnetismo I – Prof. Dr. Cláudio S. Sartori - CAPÍTULO VII – Campo Magnético (d) Mostre que o mesmo resultado é obtido usando o outro lado do teorema de Stokes. I = ∫ H ⋅ dl = ∫ H ⋅ (dxaˆ x + dyaˆ y + dzaˆ z ) C C 2 ⎞ ⎛ x + 2y I = ∫⎜ dy + dz ⎟ 2 z ⎠ z C⎝ x + 2y I =∫ dy z2 C I= x + 2y x + 2y x + 2y x + 2y dy dy + ∫ dy + ∫ dy + ∫ 2 2 2 z2 z z z C1 C2 C3 C4 ∫ z (1,3) C1 (1,5) z =4 (2,3) C2 C4 (2,5) C3 y x Olhando a figura,podemos separar a curva fechada C em: ⎧ ⎧ x =1 ⎪ ⎪ ⎪ C1 : ⎨5 ≥ y ≥ 3 ⎪ dy = dy ⎪ ⎩ ⎪ ⎧1 ≤ x ≤ 2 ⎪ ⎪ C2 : ⎪⎨ y = 3 ⎪ ⎪ dy = 0 ⎪ ⎩ C :⎨ x=2 ⎧ ⎪ ⎪ ⎪C 3 : ⎨3 ≤ y ≤ 5 ⎪ ⎪ dy = dy ⎩ ⎪ ⎪ ⎧2 ≥ x ≥ 1 ⎪ ⎪ ⎪ C4 : ⎨ y = 5 ⎪ dy = dy ⎪ ⎩ ⎩ I= espaço livre: (a) determine a corrente total na direção aq através da superfície cônica q = 20°, 0 § f § 2p, 0 § r § 5 pelo lado do teorema de Stokes que você julgar melhor, (b) Verifique o resultado usando o outro lado do teorema de Stokes. 29. Um longo condutor retilíneo não-magnético de 0,2 mm de raio conduz uma corrente uniformemente distribuída de 2 A. (a) Determine J dentro do condutor, (b) Use a lei circuital de Ampére para determinar H e B dentro do condutor, ∫ H ⋅ dl =I ∫ H ⋅ dl = Jπρ 2 = ∫ H ⋅ dl = C C C H ∫ ρdφ = c 3 5 ⎞ 1⎛ ⎜ ∫ (1 + 2 y )dy + ∫ (2 + 2 y )dy ⎟ ⎟ 16 ⎜⎝ 5 3 ⎠ I= 1⎛ ⎜ y + y2 16 ⎝ y =5 H = (3r 2 senθ )aˆθ + 54r cos θaˆφ ( mA ) no (a) J dentro do condutor: r < R I= + 2y + y2 28. Dado Solução: 5 y =3 1 (12 − 30 + 35 − 15) 16 1 I = (− 18 + 20) 16 2 1 I= = A 16 8 (e) Mostre que ∇ × H = J fora do condutor. 1+ 2y 2 + 2y dy + ∫ dy 2 4 42 5 3 I =∫ I= 1 (3 + 32 − (5 + 5 2 ) + 2 ⋅ 5 + 5 2 − (2 ⋅ 3 + 32 ) 16 (c) Mostre que ∇ × H = J dentro do condutor, (d) Determine H e B dentro do condutor. x + 2y x + 2y x + 2y x + 2y ∫C z 2 dy + C∫ z 2 dy + C∫ z 2 dy + C∫ z 2 dy 1 2 3 4 3 I= 50 y =5 y =3 ⎞⎟ ⎠ I πρ 2 πR 2 I 2 ρ R2 2 (2 ⋅ 10 ) −4 2 ρ2 2 ρ2 −8 4 ⋅ 10 1 H= ρ 4π ⋅ 10 −8 H = 7,9 ⋅ 10 6 ρaˆφ H 2πρ = J = ∇× H 50 Eletromagnetismo I – Prof. Dr. Cláudio S. Sartori - CAPÍTULO VII – Campo Magnético ⎛ 1 ∂H z ∂Hφ ⎞ ⎛ ∂H 1 ⎛ ∂(ρHφ ) ∂H ρ ∂H z ⎞ ⎟⎟aˆ ρ + ⎜⎜ ρ − ⎟⎟aˆφ + ⎜⎜ J = ⎜⎜ − − z z ∂ ∂ ∂ ∂ ∂φ ρ φ ρ ρ ⎝ ⎠ ⎝ ⎠ ⎝ ∂ρ J = 1 ⎛ ∂(ρHφ ) ⎞ ⎟aˆ z ⎜ ρ ⎜⎝ ∂ρ ⎟⎠ J = 7,9 ⋅106 1 ⎛ ∂(ρρ ) ⎞ ⎜ ⎟aˆ z ρ ⎜⎝ ∂ρ ⎟⎠ J = 7,9 ⋅ 106 1 ⎛ ∂ ρ2 ⎜ ρ ⎜⎝ ∂ρ ( ) ⎞⎟aˆ ⎟ ⎠ ⎞ ⎟⎟aˆ z ⎠ z 1 2ρaˆ z ρ J = 1,591 ⋅ 107 aˆ z mA2 J = 7,9 ⋅ 106 ( ) (b) Use a lei circuital de Ampére para determinar H e B dentro do condutor, 51 30. Um condutor sólido não-magnético de seção transversa circular tem um raio de 2 mm. O condutor é não-homogêneo, com s =106(1+ 106r2) S/m. Se o condutor tem l m de comprimento e uma tensão de l mV entre suas extremidades, determine: (a) H dentro do condutor; (b) o fluxo magnético total dentro do condutor. 31. A casca cilíndrica definida por l cm < r < l,4 cm consiste em um material condutor não-magnético e conduz uma corrente total de 50 A na direção az.. Determine o fluxo magnético total que cruza o plano f = 0, 0 < z < l: Solução: Casca cilíndrica: 1cm < r < l,4 cm Disco 1cm < r < l,4 cm e casca. H = 7,9 ⋅ 10 6 ρaˆφ B = µ0 H B = µ 0 7,9 ⋅ 10 6 ρaˆφ B = 9,927 ρaˆφ (c) Mostre que ∇ × H = J dentro do condutor, J = ∇× H (a) 0 < r < l,2cm; f = 0, 0 < z < l: z = 0, 0 < f < l: (d) Determine H e B fora do condutor. ∫ H ⋅ dl =I C H ∫ ρdφ = I C H 2πρ = I I H= aˆφ 2πρ 2 H= aˆφ 2πρ 1 H= aˆφ ( mA ) Cálculo de B para dentro da casca cilíndrica: ∫ H ⋅ dl πρ B = µ0 H µ B = 0 aˆφ πρ B= 4 ⋅ 10 ρ =I C H ∫ ρdφ = C −7 aˆφ ( ) Wb m2 H 2πρ = I π (R − r 2 I 2 π (R − r 2 ) 2 ) π (ρ 2 − r 2 ) π (ρ 2 − r 2 ) (e) Mostre que ∇ × H = J fora do condutor. ∇× H = J = 0 51 Eletromagnetismo I – Prof. Dr. Cláudio S. Sartori - CAPÍTULO VII – Campo Magnético ⎧ ⎪ 0 se ρ < 1cm ⎪ I ρ 2 − r2 ⎪ aˆφ se r < ρ < R H =⎨ 2 2 R − r 2 π ρ ⎪ I ⎪ aˆφ se ρ > R ⎪⎩ 2πρ ( ) ( ) 52 Φ = ∫∫ B ⋅ dS S Φ = ∫∫ B ⋅ dρdzaˆφ S ⎛ ρ 2 −1 ⎞ ⎟⎟dρdz Φ = ∫ ∫ 1.042⎜⎜ ⎝ ρ ⎠ 1.2 0 1.4 1 1.4 B = µ0 H ⎧ ⎪ 0 se ρ < 1cm ⎪ µ0 I ρ 2 − r2 ⎪ B=⎨ aˆφ se r < ρ < R 2 2 π ρ R − r 2 ⎪ µ0 I ⎪ aˆφ se ρ > R ⎪⎩ 2πρ ( ) ( ) ⎧ ⎪ 0 se ρ < 1cm ⎪ µ0 50 ρ2 − r2 ⎪ B=⎨ aˆφ se r < ρ < R 2 −2 2 2 ρ ⎪ 2π 1,4 − 1 10 ⎪ µ0 50 aˆφ se ρ > R ⎪ 2πρ ⎩ ⎧ ⎪ 0 se ρ < 1cm ⎪ ρ 2 −1 ⎪ B = ⎨0.104 aˆφ se 1 < ρ < 1,4cm Wb m2 ρ ⎪ 10− 5 ⎪ aˆφ se ρ > R ⎪ ρ ⎩ ( )( ( ) ( ) ) ⎡1.4 2 − 1,2 2 1 .4 ⎤ Φ = 0.104 ⋅ ⎢ − ln ⎥ ⋅10 − 4 [1 − 0] 2 1 .2 ⎦ ⎣ Φ = 10.4 ⋅ 0.1058µ Φ = 1.1µWb (c) 1,4 cm < r < 20 cm. Φ = ∫∫ B ⋅ dS S ( ) Wb m2 ( ) Φ = ∫∫ B ⋅ dS S Φ = ∫∫ B ⋅ dρdzaˆφ S ⎛ ρ 2 −1⎞ ⎟⎟dρdz ⎜⎜ 0 . 104 ∫1.0∫0 ρ ⎠ ⎝ 1.2 1 Φ= ⎤ ⎡ρ2 1 Φ = 0.104 ⋅ ⎢ − ln ρ ⎥ ⋅10 − 4 [z ]0 ⎦1, 2 ⎣ 2 Φ = ∫∫ B ⋅ dρdzaˆφ S 20 1 Φ= ∫∫ 10 −5 1.4 0 ρ dρdz Φ = 10 −5 ⋅ [ln ρ ]1, 4 [z ]0 20 1 Φ = 10 −5 ⋅ [ln 120.4 ][1 − 0] Φ = 26.59 µ Φ = 26.59 µWb 32. A região do espaço livre definida por l < z < 4 cm e 2 < r < 3 cm é um toróide de seção transversa retangular. Considere a superfície em p = 3 cm conduzindo uma corrente superficial K = 2az kA/m. (a) Especifique as densidades de corrente nas superfícies em r = 2 cm, z = Icm e z = 4 cm. (b) Determine H em toda parte, (c) Calcule o fluxo total dentro do toróide. 1.2 ⎡ρ2 ⎤ 1 Φ = 0.104 ⋅ ⎢ − ln ρ ⎥ [z ]0 ⋅10 − 4 ⎣ 2 ⎦1 2 ⎡1.2 − 1 1,2 ⎤ Φ = 0.104 ⋅ ⎢ − ln ⎥[1 − 0]⋅10 − 4 1 ⎦ ⎣ 2 Φ = 10.4 ⋅ 0.0376µ Φ = 0.3918µWb (b) l,2cm< r < 1,4 cm; 33. Use uma expansão em coordenadas cartesianas para mostrar que o rotacional do gradiente de qualquer campo escalar G é identicamente igual a zero. Solução: ⎛ ∂G ∂G ∂G ⎞ ∇ × ∇G = ∇ × ⎜⎜ aˆ x + aˆ y + aˆ z ⎟ ∂y ∂z ⎟⎠ ⎝ ∂x 52 Eletromagnetismo I – Prof. Dr. Cláudio S. Sartori aˆ x ∂ ∇ × ∇G = ∂x ∂G ∂x aˆ y ∂ ∂y ∂G ∂y - CAPÍTULO VII – Campo Magnético 53 µ 0 I1dL1 4πR1 C A1 = ∫ aˆ z ∂ ∂z ∂G ∂z H1 = ∫ I1dL1 × aˆ R1 4πR12 C I1 aˆφ 2πρ 1 ∂Vm H = −∇Vm = − aˆ ρ ∂φ φ H (2 < ρ < 4 ) = ⎛ ∂ 2G ∂ 2G ⎞ ⎛ ∂ 2G ∂ 2G ⎞ ⎛ ∂ 2G ∂ 2G ⎞ ⎟⎟aˆ x + ⎜⎜ ⎟⎟aˆ y + ⎜⎜ ⎟⎟ aˆ z ∇ × ∇G = ⎜⎜ − − − ⎝ ∂y∂z ∂z∂y ⎠ ⎝ ∂z∂x ∂x∂z ⎠ ⎝ ∂x∂y ∂y∂x ⎠ Para funções G contínuas: ⎛ ∂ 2G ∂ 2G ⎞ ⎛ ∂ 2G ∂ 2G ⎞ ⎛ ∂ 2G ∂ 2G ⎞ ⎜⎜ ∂y∂z = ∂z∂y ⎟⎟ ⇔ ⎜⎜ ∂z∂x = ∂x∂z ⎟⎟ ⇔ ⎜⎜ ∂x∂y = ∂y∂x ⎟⎟ ⎝ ⎠ ⎝ ⎠ ⎝ ⎠ φ 1 ∂Vm I1 I =− ⇒ Vm = 1 ∫ dφ ρ ∂φ 2πρ 2π 3 Logo: ∇ × ∇G = 0 φ 34. Um condutor filamentar no eixo z conduz uma corrente de 16 A na direção az, uma casca condutora em r = 6 conduz uma corrente de 12 A na direção az, e outra casca em r = l O conduz uma corrente total de 4 A na direção –az; (a) Determine H para O < r < 12. (b) Faça o gráfico de H versus r. (c) Determine o fluxo total Φ que cruza a superfície l < r <7, 0< z < l. 35. Uma lâmina de corrente, K = 20az- A/m, está localizada em r = 2 e uma segunda lâmina, K = 10 az, A/m, está localizada em r = 4. (a) Seja V= 0 em P(r = 3, f= 0, z = 5) e coloque uma barreira em f = p Determine V(r, f, z) para - p< f < p. (b) Seja A = 0 em P e determine A(r, f, z) para 2 < r < 4. Solução: (a) V= 0 em P(r = 3, f= 0, z = 5) f=p V(r, f, z) para - p< f < p. O potencial magnético vetorial A é dado por: 1 ∂Vm I1 I =− ⇒ Vm = − 1 ∫ dφ ρ ∂φ 2πρ 2π 3 Vm = − I1 φ 2π Como I1 = K1b = 20 ⋅ 2πρ1 = 40π ⋅ 2 = 80π 80π Vm = − φ ⇒ Vm (2 < ρ < 4) = −40φA 2π Para r > 4: Vm = − ( I1 + I 2 ) φ 2π I 2 = K 2b = −10 ⋅ 2πρ 2 = −20π ⋅ 4 = −80π (80π − 80π ) φ = 0 Vm = − 2π ⇒ Vm (ρ > 4 ) = 0 A (b) Seja A = 0 em P e determine A(r, f, z) para 2 < r < 4. dA = µ 0 I1dL 4πR R = r − r′ r = ρaˆ ρ + zaˆ z µ IdL µ KdS ou A = ∫ 0 A=∫ 0 4πR 4πR C S ρ dL V =∫ L 4πε 0 R r ′ = 2aˆ ρ r − r ′ = (ρ − 2)aˆ ρ + zaˆ z (ρ − 2)2 + z 2 a R= b dL = dzaˆ z Vm ,ab = − ∫ H ⋅ dL Potencial magnético primeira lâmina de corrente: devido à dA = 4π µ 0 I1dz (ρ − 2)2 + z 2 aˆ z 53 Eletromagnetismo I – Prof. Dr. Cláudio S. Sartori A=∫ - CAPÍTULO VII – Campo Magnético 54 µ 0 I1dz aˆ z 2 4π (ρ − 2) + z 2 µI dz A= 0 1 ∫ aˆ z 2 2 4π (ρ − 2 ) + z Solução: A= µ 0 I1 1 4π (ρ − 2) ∫ A= µ 0 I1 1 (ρ − 2)sec2 θdθ aˆ z 4π (ρ − 2) ∫ 1 + tgθ 2 dz 2 aˆ z a ⎛ z ⎞ 1 + ⎜⎜ ⎟⎟ ⎝ ρ −2⎠ z = (ρ − 2 )tgθ ⇒ dz = (ρ − 2 )sec 2 θdθ µ 0 I1 sec θ dθaˆ z 4π ∫ µI A = 0 1 ln sec θ + tgθ aˆ z 4π A= 2 z 2 + (ρ − 2 ) ⎤ µ 0 I1 ⎡ z ⎥ aˆ z A= ln ⎢ + ρ −2 4π ⎢ ρ − 2 ⎥ ⎦ ⎣ 2 µ I ⎡ z + z 2 + (ρ − 2 ) ⎤ ⎥ aˆ z A = 0 1 ln ⎢ 4π ⎢ ρ −2 ⎥⎦ ⎣ 2 µ 0 80π ⎡ z + z 2 + (ρ − 2) ⎤ ⎥ aˆ z A= ln ⎢ 4π ρ −2 ⎥⎦ ⎢⎣ ⎡ z + z 2 + (ρ − 2)2 ⎤ ⎥ aˆ z (Wb ) A = 20 µ0 ln ⎢ m ρ −2 ⎥⎦ ⎢⎣ ) 36. Seja A = (3 y − z ) aˆ x + 2 xzaˆ y (Wb m numa certa região do espaço livre. Mostre que ∇× A = 0. (b) Em P(2, -1,3), determine A, B, H e J. 37. Seja N = 1000, I = 0,8 A, r0 = 2 cm e a = 0,8 cm para o toróide mostrado na Fig. S.l2b. Determine Vm no interior do toróide se Vm = 0 em r = 2,5 cm, f > = 0,3p. Mantenha f dentro do intervalo 0 < <f < 2p. r0 ⎧ 0 se ρ > ρ 0 + a ⎪ ρ −a ⎪K a 0 aˆφ se 0 < ρ < ρ 0 − a ⎪ ρ H =⎨ NI ⎪ aˆφ se ρ 0 − a < ρ < ρ 0 + a ⎪ 2πρ ⎪ 0 se ρ > ρ 0 + a ⎩ H = −∇Vm ∂Vm ∂V 1 ∂Vm ∇Vm = aˆρ + aˆφ + m aˆz ρ ∂φ ∂ρ ∂z ⎛ ρ −a⎞ ⎟ρdφ Vm = − ∫ ⎜⎜ K a 0 ρ ⎟⎠ ⎝ Vm = − K a (ρ 0 − a )φ Vm = −bNI (ρ 0 − a )φ + V0 Vm = −2πρ01000 ⋅ 0,8(0,02 − 0,008)φ + V0 Vm = −2π 0,02 ⋅1000 ⋅ 0,8(0,02 − 0,008)φ + V0 Vm = −320π (0,02 − 0,008 )φ + V0 µ 0 NI ρdφ 2πρ µ NI Vm = − 0 φ + V0 2π µ 1000 ⋅ 0,8 φ + V0 Vm = − 0 2π 400 µ 0 Vm = − φ + V0 π Vm = − ∫ 54 Eletromagnetismo I – Prof. Dr. Cláudio S. Sartori Vm (0,3π ) = − Vm = − 400µ 0 400µ 0 π π - CAPÍTULO VII – Campo Magnético 55 I1 = K1b = 30 ⋅ 0,4 = 12 A I 2 = K 2b = −30 ⋅ 0,4 = −12 A 0,3π + V0 = 0 ⇒ V0 = 120µ 0 H1 = 12 K1 × aˆ N1 φ + 120µ 0 H1 = 12 30aˆ z × (− aˆ x ) = −15aˆ y 400 ⎞ ⎛ Vm = µ 0 ⎜120 − φ ⎟( A) π ⎠ ⎝ 38. O solenóide mostrado na Fig.11b contém 400 espiras, conduz uma corrente I = 5 A, tem um comprimento de 8 cm e um raio a = l ,2 cm. (a) Determine H dentro do solenóide, (b) Se V = 0 na origem, especifique V(r, f, z) dentro do solenóide, (c) Seja A = 0 na origem e especifique A(r, f, z) dentro do solenóide se o meio é o espaço livre. 39. Lâminas de correntes planas de K = 30az; A/m e -30az; A/m estão localizadas no espaço livre em x = 0,2 e x = -0,2, respectivamente. Para a região -0,2 < x< 0,2: (a) determine H; (b) Obtenha uma expressão para Vm se Vm = 0 em P(0,l; 0,2; 0,3); (c) Determine B; (d) obtenha uma expressão para A se A = 0 em P. H 2 = 12 K 2 × aˆ N 2 H2 = 1 2 (− 30aˆ z )× (aˆ x ) = −15aˆ y H = H1 + H 2 = −15aˆ y − 15aˆ y H = −30aˆ y ( mA ) (b) Obtenha uma expressão para Vm se Vm = 0 em P(0,l; 0,2; 0,3); H = −∇Vm = − ∂Vm aˆ y = −30aˆ y ∂y Vm = ∫ 30dy = 30 y + V0 Vm ( y = 0,2) = 30 ⋅ 0,2 + V0 = 0 ⇒ V0 = −6 Vm = 30 y − 6( A) (c) Determine B; B = µ 0 H = −30 µ0 aˆ y ( ) Wb m2 (d) obtenha uma expressão para A se A = 0 em P. B = ∇× A ∂Ax ∂Az − = −30µ 0 ∂z ∂x µ IdL dA = 0 4πR Como dL // aˆ z ⇒ Ax = 0 − - aˆ N 2 - aˆ N1 K 2 = +30aˆ z ∂Az = −30µ 0 ⇒ Az = ∫ 30 µ0 dx = 30µ 0 x + A0 ∂x A( x = 0,1) = 30 µ 0 0,1 + A0 = 0 ⇒ A0 = −3µ 0 Az = 3µ 0 (10 x − 1) ) A = µ 0 (30 x − 3)aˆ z (Wb m 40. Seja A = (3x 2 − 2 z )a x − 2 x 2 zaˆ y + ( x + 2 y )aˆ z Wb m no espaço livre. Solução: (a) H; K 2 = +30aˆ z ⇒ x = 0,2 K1 = −30aˆ z ⇒ x = −0,2 Determine ∇ × ∇ × A em P(2, 3, -l). 41. Suponha que A = 50r2az , Wb/m em uma certa região do espaço livre, (a) Determine H e B. (b) Determine J. 55 Eletromagnetismo I – Prof. Dr. Cláudio S. Sartori - CAPÍTULO VII – Campo Magnético (c) Use J para determinar a corrente total que cruza a superfície 0 § r § 1, 0 § f § 2p, z = 0. (d) Use o valor de Hf em r = l para calcular ∫ H ⋅ dL para r = l,z=0. C Solução: 56 43. Calcule o potencial magnético vetorial dentro do condutor externo para uma linha coaxial cujo potencial magnético vetorial é mostrado na Fig. 8.20 se o raio externo do condutor externo é 7a. Escolha um zero de referência apropriado e esboce os resultados na figura. Solução: (a) H e B. B = ∇× A ⎛ 1 ∂Az ∂Aφ B = ⎜⎜ − ∂z ⎝ ρ ∂φ ⎞ ⎛ ∂A ∂A ⎞ 1 ⎛ ∂(ρAφ ) ∂Aρ ⎟⎟aˆ ρ + ⎜⎜ ρ − z ⎟⎟aˆφ + ⎜⎜ − ρ ⎝ ∂ρ ∂φ ∂ρ ⎠ ⎠ ⎝ ∂z ⎞ ⎟⎟aˆ z ⎠ Az = 50 ρ 2 ⇔ Aρ = Aφ = 0 ⎛ 1 ∂(50ρ 2 ) ∂0 ⎞ ⎛ ∂0 ∂(50ρ 2 ) ⎞ 1 ⎛ ∂ (ρ 0) ∂ 0 ⎞ ⎟⎟aˆφ + ⎜⎜ − ⎟⎟aˆ ρ + ⎜⎜ − − ⎟⎟aˆ z B = ⎜⎜ ∂ ∂ ∂ ∂ z z ρ φ ρ ρ ∂φ ⎠ ⎝ ∂ρ ⎝ ⎠ ⎝ ⎠ Wb B = (− 100ρ )aˆφ m2 ( ) H= 1 µ0 B⇒H =− 100 ρ µ0 C1 aˆφ ( mA ) a b c (b) Determine J. J = ∇× H ⎛ 1 ∂H z ∂Hφ ⎞ ⎟aˆρ J = ⎜⎜ − ∂z ⎟⎠ ⎝ ρ ∂φ Hφ = − 100 ρ µ0 I ⎛ ∂H 1 ⎛ ∂(ρHφ ) ∂H ρ ⎞ ∂H ⎞ ⎟aˆ z − + ⎜⎜ ρ − z ⎟⎟aˆφ + ⎜⎜ ρ ρ z ∂φ ⎟⎠ ∂ ∂ ⎝ ∂ρ ⎠ ⎝ ⇔ Hρ = Hz = 0 1 ⎛ ∂ (ρ (− 100ρ )) ⎞ 200 J= ⎜ ⎟⎟aˆ z ⇒ J = − µ aˆ z µ0 ρ ⎜⎝ ∂ρ ⎠ 0 ( ) A m2 (c) I na superfície 0 § r § 1, 0 § f § 2p, z = 0. I = ∫∫ J ⋅ dS = S I =− I =− 200 µ0 µ0 2π 1 ∫∫− 200 0 0 µ0 aˆ z ⋅ (ρdρdφaˆ z ) 1 2π 1 200 ⎡ ρ 2 ⎤ 2π ρ d ρ d φ = − ⎢ ⎥ [φ ]0 ∫0 ∫0 µ0 ⎣ 2 ⎦ 0 200π ( A) I = −500 ⋅106 ( A) (d) Use o valor de Hf em r = l para calcular ∫ H ⋅ dL para r = l,z=0. C 2π ∫ H ⋅ dL = ∫ − C 0 42. Mostre que C2 100 ρ µ0 ρdφ = − 200π µ0 ( A) ∇ 2 (1 R12 ) = ∇1 (1 R12 ) = R12 R123 . I Cálculo do Campo Magnético H: ⎧ I c1 se ρ < a ⎪ + I se a < ρ < b ⎪ ∫C H ⋅ dL = ⎨I + I c se b < ρ < c ⎪ 2 ⎪⎩ + I − I se ρ > c ⎧ JAC1 se ρ < a ⎪ + I se a < ρ < b ⎪ ∫C H ⋅ dL = ⎨I + JAC se b < ρ < c ⎪ 2 ⎪⎩ + I − I se ρ > c I ⎧ πρ 2 se ρ < a ⎪ πa 2 ⎪⎪ + I se a < ρ < b H φ 2πρ = ⎨ I π ρ 2 − b 2 se b < ρ < c ⎪I − 2 2 ⎪ π c −b ⎪⎩ 0 se ρ > c ) ( ( ) I ⎧ ρaˆ φ se ρ < a ⎪ 2πa 2 ⎪ I ⎪⎪ + aˆ φ se a < ρ < b 2πρ H =⎨ ⎪ I ⎛ ρ 2 − b2 ⎞ ⎜ ⎟aˆ φ se b < ρ < c 1 − ⎪ 2πρ ⎜ c 2 − b 2 ⎟⎠ ⎝ ⎪ ⎪⎩ 0 se ρ > c ( ( ) ) 56 Eletromagnetismo I – Prof. Dr. Cláudio S. Sartori - CAPÍTULO VII – Campo Magnético 57 I ⎧ ρaˆ φ se ρ < a ⎪ 2πa 2 ⎪ I ⎪⎪ + aˆ φ se a < ρ < b 2πρ H =⎨ ⎪ I ⎛ c2 − ρ 2 ⎞ ⎟aˆ se b < ρ < c ⎪ 2πρ ⎜⎜ 2 2 ⎟ φ c − b ⎝ ⎠ ⎪ ⎪⎩ 0 se ρ > c µ0 I ⎧ ρaˆ φ se ρ < a ⎪ 2πa 2 ⎪ µ I ⎪ + 0 aˆ φ se a < ρ < b ⎪ 2πρ B=⎨ ⎪ µ0 I ⎛ c 2 − ρ 2 ⎞ ⎜⎜ 2 ⎟aˆ se b < ρ < c ⎪ 2 ⎟ φ ⎪ 2πρ ⎝ c − b ⎠ 0 se ρ > c ⎩⎪ B = ∇× A Como A//Jñ Ar= Af = 0 B = ∇× A ( ) ⎛ ∂A ∂A ⎞ Bφ = ∇ × A φ = ⎜⎜ ρ − z ⎟⎟ ∂ρ ⎠ ⎝ ∂z µ0 I ⎧ ρ se ρ < a ⎪ 2πa 2 ⎪ µ I + 0 se a < ρ < b ∂Az ⎪⎪ 2πρ =⎨ − ∂ρ ⎪ ⎛ ρ 2 − b2 ⎞ ⎟⎟ se b < ρ < c ⎜ I µ − 1 ⎪ 0 ⎜ 2 2 ⎪ ⎝ 2π c − b ρ ⎠ ⎪⎩ 0 se ρ > c µ I ⎧ − 0 2 ∫ ρdρ se ρ < a ⎪ 2πa ⎪ µ I ⎪⎪ − ∫ 0 dρ se a < ρ < b 2πρ Az = ⎨ ⎪ ⎛ ρ 2 − b2 ⎞ ⎜ ⎟⎟dρ se b < ρ < c − − µ I 1 ⎪ ∫ 0 ⎜ 2 2 ⎝ 2π c − b ρ ⎠ ⎪ ⎪⎩ Ac se ρ > c ( ( ) ) ( ) ) ( ⎧ µ I ρ2 − 0 2 + Aa se ρ < a ⎪ 2πa 2 ⎪ I µ ⎪⎪ − 0 ln ρ + Ab se a < ρ < b 2π Az = ⎨ ⎛ ⎪ ⎡ρ2 ⎤⎞ 1 ⎜ + b 2 ln ρ ⎥ ⎟⎟ + Acb se b < ρ < c ⎪− µ 0 I ⎜ ρ − 2 2 ⎢ c − b 4 2 π ⎣ ⎦⎠ ⎝ ⎪ Ac se ρ > c ⎩⎪ ( ) 44. Expandindo a Eq. (58), Seção 8.7, em coordenadas cartesianas, mostre que (59) está correta. 57 Eletromagnetismo I – Prof. Dr. Cláudio S. Sartori - CAPÍTULO VII – Campo Magnético 58 Apêndice – Efeitos Adaptado de: http://www.feiradeciencias.com.br/sala19/texto72.asp 1. Efeito de magnetoestricção Quando metais, como o níquel, o ferro ou o cobalto, são magnetizados pela presença de um campo magnético, eles sofrem uma variação no seu comprimento. Em freqüências ultra-sônicas, esse efeito é útil para aplicações de limpezas ou como transdutor para sonar. 3. Efeito Kerr Você pode constatar isso experimentalmente, utilizando-se de um tubo de aço ou de ferro, conforme a montagem que ilustramos. É um efeito eletro-óptico, segundo o qual certas substâncias transparentes tornam-se birrefringentes, quando submetidas a um campo elétrico. Esse campo é aplicado em direção perpendicular ao estreito feixe de luz que se deseja modular em intensidade. Tem sido usado atualmente (célula Kerr) para modular feixes de luz de laser. 4. Efeito Stark Surge quando associamos campos elétricos e luz. 2. Efeito Brigite Bardot Assim é como os técnicos norte-americanos e brasileiros, denominam um bizarro defeito nas TVs. Ele se caracteriza por "ondulações sinuosas" nas linhas verticais da imagem. O defeito é provocado por um sinal parasita que modula o sincronismo horizontal. Para sanar tal defeito recomendamos: verificação dos componentes em paralelo com o yoke; verificação do transistor (ou válvula) do estágio de saída horizontal e, finalmente, verificação do comparador de fase, particularmente o circuito de constante de tempo na linha de tensão de controle fornecida pelo comparador de fase. Stark descobriu que os campos elétricos intensos "dissecam" as linhas espectrais de vários elementos, em numerosas linhas mais finas, relacionando-se esse efeito com a polarização do material. 5. Efeito Hallwachs Também é relacionado com a luz. É graças a esse efeito que um corpo eletrizado negativamente, no vácuo, se descarrega quando banhado com luz ultravioleta. Isso pode ser constatado, conforme ilustramos, colocando-se uma esfera eletrizada negativamente dentro de uma campânula da máquina pneumática. Um eletroscópio de folhas, interligado à esfera, mantém suas folhas abertas, indicando a 58 Eletromagnetismo I – Prof. Dr. Cláudio S. Sartori - CAPÍTULO VII – Campo Magnético eletrização. Após a incidência de luz ultravioleta, as delgadas lâminas do eletroscópio fecham-se, indicando a neutralidade da esfera. 6. Efeito Barkhausen É o efeito de orientação da força magnetizante imposta por uma corrente elétrica, sobre os elementos cristalinos num corpo ferromagnético. O efeito Barkhausen explica a elevação abrupta da curva de magnetização até a saturação. É originado pela repentina reordenação dos mesmos domínios magnéticos, que são facilmente girados. Barkhausen é geralmente mais conhecido devido à sua descoberta da auto-oscilação em válvulas termiônicas, quando uma grade (eletrodo de controle) está a um potencial maior que aquele da placa. O efeito Barkhausen, do ferromagnetismo, resultado do salto espontâneo dos eixos dos dipolos dos recintos de Weiss, pode ser posto em destaque de um modo muito simples: uma haste de ferro (virgem), que se pretende imantar pela primeira vez, é introduzida no interior de uma bobina de carretel isolante; ao aproximarmos a haste de um pólo magnético, cada um dos saltos dos recintos magnéticos produz um aumento instantâneo do campo de indução na bobina, o que origina um pulso de tensão induzida na mesma. Essa, por sua vez, num circuito fechado, estimula um circulação de um pulso de corrente elétrica. Essas correntes são recebidas pelo amplificador de áudio e, os golpes de indução são ouvidos corno um crepitar no alto-falante. Se a imantação se efetuar com lentidão suficiente, podemos mesmo ouvir distintamente cada golpe. 59 7. Efeito Seebeck É o efeito que permite a utilização dos termos elementos (par termelétrico). Seebeck foi o primeiro a constatar que um circuito formado pela conexão de dois metais diferentes, passa a ser fonte de força eletromotriz (e conseqüentemente a causa da corrente elétrica num circuito fechado), quando as junções desses metais estiverem a temperaturas diferentes. Você pode verificar isso facilmente e até utilizar desse efeito para, por exemplo, examinar as diferentes temperaturas nas típicas regiões da chama de um bico de Bunsen. 8. Efeito Doppler Consiste no aparente desvio de freqüência que ocorre quando existe movimento relativo entre uma fonte de ondas (sonoras ou eletromagnéticas) e o receptor (adequado a cada caso). Esse efeito explica, por exemplo, a aparente modificação do tom do apito de uma locomotiva (sirene de ambulância, ruído dos motores de carros de corrida etc) aproximando-se ou afastando-se, a grande velocidade, do observador. Ele explica, também, o "desvio para o vermelho" das estrelas que se afastam da Terra. Quando o efeito é relativo às ondas eletromagnéticas, ele também é conhecido por Doppler-Fizeau. 59 Eletromagnetismo I – Prof. Dr. Cláudio S. Sartori - CAPÍTULO VII – Campo Magnético 9. Efeito Meissner 60 11. Efeito Ettinghausen Pertence à família dos efeitos termelétricos. Manifesta-se em condutores planos situados perpendicularmente a campos magnéticos. Quando circula corrente elétrica por esses condutores, observa-se um gradiente de temperatura na direção perpendicular ao fluxo dos elétrons participantes da corrente elétrica. 12. Efeito Siemens Manifesta-se quando um condutor é resfriado num campo magnético. Ao atingir a temperatura de supercondutividade, o campo magnético é expelido para fora da massa do condutor, o qual passa a agir como um verdadeiro "isolante magnético". Consiste no aquecimento da massa dielétrica de um capacitor "percorrido" por corrente alternada de alta freqüência. Esse efeito é muito empregado atualmente nos equipamentos de aquecimento dielétricos industriais, de plásticos, madeiras, secagens etc. 13. Efeito Bequerel 10. Efeito Luxemburgo Denomina-se assim, por ter sido observado, pela primeira vez, com relação às transmissões da Rádio Luxemburgo. Manifesta-se quando as ondas irradiadas por uma emissora poderosa atravessam a mesma região da ionosfera que são também atravessadas por ondas de outras freqüências, de outras emissoras. Corno resultado, o programa da estação mais potente poderá ser distintamente ouvido durante a recepção das emissoras mais fracas. Bequerel descobriu que, emergindo-se duas lâminas do mesmo metal numa solução condutora (eletrólito), aparecerá uma diferença de potencial entre ambas, caso uma seja iluminada mais intensamente do que a outra. 14. Efeito Barnett Consiste na magnetização de um cilindro de aço, na ausência de campos magnéticos (a menos do campo magnético terrestre), bastando para tanto, girar velozmente o cilindro em torno de seu eixo. 15. Efeito Hall É o fenômeno segundo o qual um condutor num campo magnético apresentará uma diferença de potencial de lado a lado, na direção do campo. Na realidade o efeito surge com virtualmente quase nenhum campo magnético, em alguns semicondutores ou em uma coluna de gás (naturalmente, sempre há algum campo magnético proveniente do próprio planeta). 16. Efeito Thomson Consiste no fato de que um gradiente de temperatura num metal sempre se faz acompanhar por um pequeno gradiente de potencial elétrico, segundo direção que depende do metal. O resultado disso é que, num condutor atravessado por uma corrente elétrica, o calor devido aos efeitos resistivos (efeito Joule) é ligeiramente maior ou menor que aquele que se pode explicar. 60 Eletromagnetismo I – Prof. Dr. Cláudio S. Sartori - CAPÍTULO VII – Campo Magnético No cobre, isto é mais notável, quando a corrente flui de partes quentes para partes frias. No ferro ocorre o oposto. A pequena diferença que fugia às explicações é devida, exatamente, ao efeito Thomson. 17. Efeito Peltier Comumente é confundido com o efeito de termo-elemento, porque de fato está presente na ação de um par-termelétrico. Na realidade, é um estorvo nessa explicação. O efeito Peltier ocorre quando passamos uma corrente elétrica pela junção de dois metais diferentes; na junção ocorrerá aquecimento ou um resfriamento, dependendo do sentido da corrente elétrica. Encontra atual aplicação prática, no aquecimento ou resfriamento de pequenos objetos por elementos semicondutores e na termopilha. A revista Química Nova, vol. 16, no. 1, janeiro/fevereiro de 1993 trás excelente artigo de Pedro L. O. Volpe, da UNICAMP, na página 49, com título: "O que são termopilhas, como funcionam e como os químicos podem utilizar estes componentes". Química Nova é uma publicação da Sociedade Brasileira de Química. 18. Efeito Volta Consiste na tensão elétrica gerada quando metais diferentes são postos em contato. Assim, uma lâmina de cobre superposta a uma lâmina de zinco geram uma d.d.p., com cobre positivo e zinco negativo. 19. Efeito Joule Quando portadores de carga elétrica atravessam um meio condutor, haverá choques (interações) entre esses portadores e partículas do próprio condutor. Dessas interações, parte da energia elétrica associada aos portadores transfere-se para as partículas do meio condutor, as quais passam a vibrar mais intensamente - o que caracteriza o aquecimento do condutor. A lei de Joule permite equacionar quanto de energia elétrica é convertida em térmica. 61 Num resistor, a rapidez com que se efetua essa conversão, é grandeza conhecida como "potência dissipada pelo resistor". O valor dessa grandeza vem expresso por: P = R.i2 ou P = U.i ou P = U2/R Se indicarmos por E a quantidade de energia elétrica que é convertida em térmica durante o intervalo de tempo (delta)t, teremos: E = P. Dt = R.i2. Dt que é exatamente a lei de Joule. 20. Efeito Miller Encontra aplicação na linearização da varredura dos geradores de sinais dente de serra. O efeito reside no fato de que a capacitância intereletródica, grade-placa, nas válvulas termiônicas, em particular do triodo, modifica a capacitância efetiva do circulo gerador, variando em eficácia segundo a freqüência e assim, contribui para a linearidade de subida do dente de serra gerado. 21. Efeito Edison Edison observou que uma lâmpada incandescente (de sua época, quando então o filamento era de carbono), após certo tempo de uso, ficava com a superfície interna do bulbo evacuado revestida de uma fina e escura camada (A). Ele concluiu que isso era devido às minúsculas partículas de carvão que se destacavam do filamento, quando o mesmo era levado à incandescência, pela corrente elétrica. Experimentando achar um modo de evitar esse escurecimento, Edison colocou uma placa de metal (P) entre o vidro e o filamento (F). Isso resolveu o problema do escurecimento do bulbo porém, nosso ilustre observador verificou que tal placa ficava carregada (eletrizada). Um sensível galvanômetro (G) ligado entre a tal placa e o filamento acusava uma corrente elétrica unidirecional (retificada, como diríamos hoje!). Corno explicar a origem dessa corrente elétrica? Edison não foi capaz de resolver essa questão, aliás, ninguém o faria pois, o elétron ainda não tinha nascido. A válvula termiônica nasceu dessa observação de gênio. Se o elétron fosse conhecido na época, sem dúvida Edison enunciaria o efeito, que hoje leva o seu nome, assim: "Todo metal aquecido emite elétrons" A primeira válvula foi a retificadora; depois De Forest inventou a grade e dai para a frente você sabe no que deu isso tudo. Boa parte das válvulas, já 61 Eletromagnetismo I – Prof. Dr. Cláudio S. Sartori - CAPÍTULO VII – Campo Magnético há bom tempo, foram substituídas pelos transistores que, por curiosidade, baseiam-se num efeito conhecido mesmo antes de Edison --- o efeito galena. 62 elétron de um átomo podia ser considerada sob certas condições como a colisão entre duas partículas em mecânica Clássica. Os elétrons, ligados ao núcleo do átomo por forças eletrostáticas, podiam comportar-se como elétrons livres se a energia (hn) e a quantidade de movimento (hn/c) dos fótons incidentes fosse suficientemente grande. Utilizando as leis da conservação da energia: hn = hn’ + (1/2) mv2 , onde h.n = energia do fóton incidente, hn’ = energia do fóton espalhado e (1/2)mv2 = energia cinética do chamado “elétron de recuo”. 22. Efeito magnetotrópico A ação do magnetismo sobre substâncias orgânicas já havia sido notado por Pasteur, há um século atrás. Experiências mais recentes, levadas a efeito por diversas Universidades, permitiram verificar que após 11 dias de exposição de tomates verdes ao intenso campo magnético de um pólo Sul, os tornaram praticamente vermelhos, enquanto que outros, isentos do "tratamento", apresentaram-se apenas meramente rosados. Mais recentemente, conseguiu-se, com a aplicação do magnetismo, acelerar a germinação de sementes. O efeito foi batizado de "magnetotropismo". Uma causa sugerida é a de que o campo magnético excita os sistemas enzimáticos e assim estimula a respiração. 23. Efeito Compton Arthur Compton ao estudar o espalhamento de raios X, utilizando como meio espalhador um bloco de carbono (isso acorre com certas substâncias cujos átomos são relativamente leves, como o carbono, o boro, o oxigênio e outros), observou que as freqüências dos raios X espalhados diminuíam em certos ângulos. Experiência de Compton Para explicar a modificação da freqüência dos raios espalhados, Compton utilizou a teoria quântica da luz. O físico norte-americano propôs que a interação entre um fóton ou quantum de luz e um Efeito Compton. Como o valor da velocidade do “elétron de recuo” está próximo da velocidade da luz, em muitos casos deve-se utilizar a correção relativística para a massa (ver relatividade, na Sala 23). Compton também aplicou a conservação da quantidade de movimento (como no caso de duas esferas elásticas), obtendo finalmente a equação: l' - l = (h/mo.c)(1 - cosq) onde: l' - l = aumento do comprimento de onda para o fóton espalhado; ( h/mo.c) = ' comprimento de onda' de Compton, onde h é a constante de Planck, mo a massa em repouso do elétron e c a velocidade da luz e, q = ângulo de espalhamento do fóton de comprimento de onda l'. O elétron de recuo do efeito Compton foi descoberto simultaneamente por Wilson e por Bothe e Becker. O efeito Compton ocorre principalmente com elétrons livres ou fracamente ligados e pode ser explicado como uma absorção do fóton incidente pelo elétron livre. A energia deste fóton aparece repartida entre o elétron de recuo e um outro fóton de menor energia. Na explicação deste fenômeno, utiliza-se a idéia de “fótons virtuais”, mas não podemos neste resumo sobre os efeitos da Física estender-nos em sua explicação. 62 Eletromagnetismo I – Prof. Dr. Cláudio S. Sartori - CAPÍTULO VII – Campo Magnético 63 24. Efeito Selbt Relativo às ondas eletromagnéticas (de rádio) estacionárias. O transmissor tem freqüência fixada em 85 MHz e é alimentado por um transformador (primário para a rede local e secundário com tensões adequadas para os filamentos das válvulas osciladoras e suas placas). O tubo de Selbt demonstra ondas de rádio estacionárias para as quais a velocidade de propagação é inferior à velocidade da luz no vácuo (c). O tubo de Selbt é de vidro e tem sobre si um fio de cobre enrolado em forma de espiral. Essa espiral é projetada de modo a ter freqüência natural de oscilação igual a do transmissor. O tubo é acoplado ao transmissor apenas mantendo uma de suas extremidades próxima á bobina de transmissão. À medida que deslocamos uma limpada (fluorescente, de néon ou incandescente) ao longo do tubo, podemos visualizar os ventres (lâmpada acesa) e os nós (lâmpada apagada) da onda estacionária. Para a freqüência da transmissão especificada (85MHz), a distância entre ventres consecutivos ou nós consecutiva está em torno de 11 cm, o que corresponde a meio comprimento da onda. É necessário que a pessoa que segura a lâmpada esteja em contato com a terra para que, em regiões de ventre, a lâmpada seja percorrida por corrente elétrica. O melhor afeito se obtém com lâmpadas fluorescentes ou de néon. 25. Efeito... (envie sua colaboração) Eis aqui nossas sugestões para trabalhos escolares envolvendo Efeitos Físicos. O aluno pode acrescentar mais outro tanto deles, apresentando um trabalho mais extenso, eventualmente incluindo algum histórico dos personagens citados. Mais sugestões para continuar esse trabalho: Efeito Barkhausen (das oscilações), efeito Einstein-de Haas, efeito de eletrostricção, efeito fotoelétrico, Efeito Hall (das linhas equipotenciais), efeito Zeeman, efeito Zeeman (inverso), efeito Voigt, efeito Cotton-Mouton, efeito Faraday etc. 63