A 47,8% ESP OUTROS PAÍSES 29,2% Uma empresa exportadora é obrigada a melhorar a qualidade do seu produto, pois é fundamental adaptá-lo às exigências de um mercado mais vasto. 2 As vendas para Espanha, Alemanha e França representaram cerca de 47% do total exportado por Portugal, no primeiro semestre de 2013, sendo o principal destino das exportações de bens a União Europeia, com 70,8%. NH 8% UNIÃO EUR 70A,,ALEMANHA E FRANÇOAPEIA As exportações permitem que a empresa amplie a sua carteira de clientes. Isso significa correr menos riscos, porque quanto maior o número de mercados em que a empresa opere, mais forte e menos dependente é. 1 60% MICROECONOMIA É a abordagem da análise económica a partir do estudo dos comportamentos das unidades, como os indivíduos ou as empresas. abc Ao tornar-se uma empresa exportadora, a sua imagem muda para melhor face a clientes, fornecedores e concorrentes. O seu nome e marca tornam-se referência em relação à concorrência e passa a ser vista como uma empresa de produtos de qualidade. 4 Segundo o International Trade Center, Portugal aproveitou a primeira década do século xxi para aumentar a sua posição em termos mundiais na exportação de cortiça, representando agora cerca de 60% de todas as exportações mundiais e deixando Espanha e França à distância. Quando uma empresa começa a exportar a sua produção aumenta e, com isso, também aumenta a capacidade de negociação para a compra de matéria-prima. Como consequência, o custo de produção diminui, aumentando a margem de lucro, tornando a empresa mais saudável. Além disso, devido ao aumento da produção, a empresa vai criar novos empregos e toda a economia funciona melhor. 3 SABES PORQUE UMA EMPRESA DEVE EXPORTAR? A ideia é misturar "tradição" com "modernidade". O nome remete-nos para as roots, ou seja, as raízes, origens e tradições portuguesas que são a inspiração para as diversas coleções. Por outro lado, o nome refere as routes, as rotas ou caminhos que traçamos rumo a um futuro melhor: a escolha do material, eco-friendly, a preocupação com a leveza e o conforto. A Rutz pretende reunir conceitos aparentemente antagónicos, passado e futuro, tradição e modernidade, fruto de uma tendência bem atual: rurbanism. SABES O QUE QUER DIZER RUTZ? uma verdadeira paixão por sapatos, ao ponto de os considerarem peças de arte urbana. Para fazerem frente a um setor altamente competitivo, como é o do calçado, os jovens empreendedores procuraram a diferenciação e inovação através do material. “Partindo da nossa premissa inicial de criar uma marca 100% nacional, aliámos dois setores fortíssimos da nossa economia: o calçado e a cortiça. Assim, acreditamos, temos os ingredientes perfeitos para alicerçar um negócio nacional e além-fronteiras.” Ainda assim ainda não estavam totalmente satisfeitos, pois o intuito da equipa da Rutz era reinventar a cortiça! Os responsáveis pela empresa procuraram, então, novos padrões de cortiça aplicada ao calçado, dando mais importância à cor e a novas texturas. Foi assim que nasceu a ideia de inspirar a coleção com simbologia portuguesa. “Começámos pelos lenços dos namorados e, este ano, dedicámos todo o nosso design às rendas de bilros. No futuro, o nosso intuito é inspirarmo-nos, anualmente, numa simbologia portuguesa de referência”, explica Hugo Baptista. Criada em janeiro de 2012, a empresa atingiu no primeiro ano uma faturação de 200 mil euros que “superou por completo as nossas expetativas", afirma o responsável. Agora o objetivo é duplicar a faturação seguindo uma estratégia de internacionalização e maior aposta no mercado interno, com mais pontos de venda. “Iniciámos com sete lojas, atualmente já contamos com cerca de 40 lojas a nível nacional e queremos crescer ainda mais.” O futuro passa claramente pela internacionalização. A Rutz já conquistou mercados como a Bélgica, Luxemburgo, Alemanha, Brasil, Austrália e está em negociações com o Japão, Dinamarca e EUA (via Miami). “Também queremos alargar o nosso portefólio para o segmento homem e quem sabe não surge uma linha Rutz Baby?”, adianta. Para saberes mais entra em www.rutz.pt ou segue as novidades na página www.facebook.com/rutz.pt. RAQUEL CASTRO E HUGO BAPTISTA, criadores da Rutz | Walk in Cork, têm RUTZ WALK IN CORK! PRIMORES DO OESTE RUI BERNARDES SERRA, ECONOMISTA-CHEFE DO MONTEPIO EXPLICA ligeiro aumento da atividade económica em 2014 (+0,8%). São boas notícias que têm de ser valorizadas e que muito se devem às empresas exportadoras que representam o País no mundo, trazem riqueza e garantem estabilidade. O Produto Interno Bruto é um dos conceitos mais importantes na economia de um país e o indicador mais utilizado para verificar se as contas da nação têm sinal positivo ou negativo. Se têm sinal positivo, o país está a crescer. Se, por outro lado, têm sinal negativo, significa que está em dificuldades económicas. O PIB mostra o valor de todos os bens e serviços produzidos num país (além de um país, também se pode calcular o PIB de um Estado, cidade, região…) num determinado período de tempo (normalmente, calcula-se o PIB trimestral, semestral e anualmente). O QUE É O PIB ? SITUADA NO CONCELHO DE TORRES VEDRAS, a Primores do Oeste possui 30 hectares de estufas onde produz tomate, pepino, curgete, alface, morango e feijão-verde, sendo a maior produção a de tomate. Todos os anos a organização de produtores produz cerca de 23 mil toneladas destes legumes e vegetais. “A nossa mais-valia é a central de cogeração, uma parceria entre a Primores do Oeste SA e a Galp Energia num projeto que é um dos maiores na produção hortícola nacional. A central produz eletricidade e calor, sendo a eletricidade vendida à rede pública e o calor utilizado para aquecer as estufas, mantendo-as à temperatura necessária para um melhor desenvolvimento das plantas, permitindo, desta forma, produzir fora da época normal”, explica Joana Santos, uma das responsáveis pela Primores do Oeste. Atualmente, cerca de 15% da produção é exportada para países como Espanha, França, Polónia e Itália, mas graças à construção da central de cogeração prevê-se que a exportação chegue aos 30%. Com 40 colaboradores, grande parte deles no campo, a Primores do Oeste integra o Grupo Linos que tem 160 postos de trabalho. Em 2013 espera-se que a Primores do Oeste fature 20 milhões de euros. Segundo o INE (Instituto Nacional de Estatística) no terceiro trimestre de 2013 houve um aumento de 0,2% do Produto Interno Bruto (PIB) face ao segundo trimestre do mesmo ano, depois de no segundo trimestre já ter aumentado 1,1%, saindo de uma recessão que durou dois anos e meio. Já o Banco de Portugal, nas suas projeções para a economia portuguesa, aponta para um 0,2 À VISTA É a operação que liquida de forma imediata. Quando se compra ou vende algo e se troca um bem por dinheiro, é uma operação à vista. abc SE TENS CURIOSIDADE EM SABER MAIS SOBRE O TEMA DA EXPORTAÇÃO, NÃO PERCAS O ARTIGO SOBRE A EMPRESA PELCOR (“PELCOR: DA CORTIÇA PARA A MODA MUNDIAL”) NO PORTAL EI.MONTEPIO.PT OU A REVISTA MONTEPIO N.º 1, ONDE ENCONTRAS O TEMA DESENVOLVIDO! SABES O QUE ACONTECE quando se juntam morangos, framboesas e vontade de vencer? Um negócio sustentado e delicioso, claro! Criada em 1996, a Madre Fruta é uma organização de produtores, situada no Algarve, que tem vindo a implementar soluções inovadoras para responder a questões como a deflação dos preços, condições de extrema competitividade, reduzidas margens comerciais e também fazer face às rápidas mudanças de um mercado cada vez mais aberto ao exterior. “Desde há cerca de três anos que os nossos produtos são exclusivamente os pequenos frutos vermelhos: morango, framboesa e amora. Estimamos que a produção de 2013 seja de cerca de 1 000 toneladas de framboesa, 900 toneladas de morango e uma quantidade ainda mínima de amoras”, explica Tânia Kittler, diretora operacional da Madre Fruta. Aqui a inovação é a própria cultura da empresa: obter o máximo rendimento para os seus sócios produtores. Da parte dos produtores há o esforço e o compromisso de apostarem na investigação e no desenvolvimento de técnicas que permitam ter um produto que se distingue dos demais pela positiva, dentro e fora de portas. “O nosso maior mercado são os países do Centro e Norte da Europa, como a Holanda, Finlândia e Alemanha. Chegámos a exportar também para França, Inglaterra e até Dubai”, afirma Tânia Kittler. Em relação ao futuro, a empresa pretende aumentar as áreas de produção até 2015. CONTAS A RECEBER São os créditos comerciais de uma empresa, ou seja, os valores a receber dos clientes. abc MADRE FRUTA PRODUTOS EXPORT. De acordo com o Banco de Portugal, de janeiro a setembro de 2013, as exportações de bens e serviços registaram um crescimento de 5% e o saldo da balança comercial de bens e serviços foi positivo nos primeiros nove meses de 2013. Assim, inverteu-se a tendência negativa registada no mesmo período de 2012. IDEIAS A INTERNACIONALIZAÇÃO CONDUZ AO DESENVOLVIMENTO DAS EMPRESAS, AJUDA-AS (E OBRIGA-AS!) A MODERNIZAREM-SE E A TORNAREM-SE MAIS COMPETITIVAS PARA CONQUISTAREM NOVOS MERCADOS E COMPETIREM COM ADVERSÁRIOS INTERNACIONAIS. A BOA NOTÍCIA? AS EMPRESAS PORTUGUESAS SABEM DISSO! MADE IN PORTUGAL