diogrande - Prefeitura de Campo Grande

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DIOGRANDE
ISSN 1678-3530
DIÁRIO OFICIAL DE CAMPO GRANDE-MS
Registro n. 26.965, Livro A-48, Protocolo n. 244.286, Livro A-10
4º Registro Notarial e Registral de Títulos e Documentos da Comarca de Campo Grande - Estado de Mato Grosso do Sul
Ano XIV - n. 3.228 - quarta-feira, 02 de março de 2011
S
U
P
L
E
M
92 páginas
E
N
T
O
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D I O G R A N D E n. 3.228
COMPLEXIDADES
1.1. DEFINIÇÃO
Os protocolos de acesso às consultas especializadas e exames de
médias e altas complexidades são integrantes do processo de regulação
02 dedemarço
- Página
dos sistemas quarta-feira,
municipais e estadual
saúde, de
que2011
tem como
objetivo3
introduzir os mecanismos de adequação das práticas de assistência do
SUS, facilitando o acesso com qualidade às ações e serviços de saúde,
favorecendo a integralidade, a equidade e a otimização dos recursos e
gerenciando os procedimentos realizados pelas unidades de saúde da
REMUS
__
Campo-Grande
e
dos
serviços
contratados/credenciados/conveniados.
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1.2. CARACTERÍSTICAS DOS PROTOCOLOS
a) São diretrizes médicas que orientam o funcionamento da Central
de Regulação para consultas especializadas e exames de médias
e altas complexidades;
b) Os protocolos são destinados aos profissionais de saúde
(médicos), que necessitam encaminhar seus pacientes para
avaliação de especialistas ou quando necessitam solicitar exames
de média e alta complexidades;
c) Os protocolos possuem orientações e sugestões em relação à
algumas patologias mais frequentes de cada especialidade,
baseados no quadro clínico e resultados de exames
complementares, além de auxiliar na definição de prioridades para
o atendimento;
d) O protocolo substitui o encaminhamento para consulta e exame
que não tenha fundamentação técnica para a solicitação. O
encaminhamento para consulta especializada deve ocorrer quando
os recursos técnicos existentes nas UBS/UBSF, já não atendem à
patologia do paciente;
e) O protocolo não limita o encaminhamento do paciente à consulta
especializada e ao exame complementar de média e alta
complexidades.
Não havendo protocolo definido para o encaminhamento a ser
efetuado, e desde que o mesmo tenha informações técnicas
adequadas, a solicitação sempre deve ser avaliada pelo médico
regulador, podendo ser discutido com o médico assistente a sua
indicação, para posterior agendamento se for o caso.
f) São baseados em protocolos do Ministério da Saúde, Secretarias
Estaduais e Municipais de saúde que implantaram o sistema de
regulação do acesso as consultas especializadas e exames de
média e alta complexidades, através da proposição dos médicos
especialistas integrantes da REMUS, e no perfil epidemiológico da
população de Campo-Grande;
g) Os protocolos serão revistos anualmente e a incorporação de
novos protocolos, poderá ocorrer a qualquer momento e estará
franqueada às especialidades médicas, a solicitação para a
incorporação ou para a retirada de protocolos de acesso.
1.3. PARTICIPANTES DO SISTEMA DE REGULAÇÃO DE ACESSO
PARA CONSULTAS ESPECIALIZADAS E EXAMES DE MÉDIA E ALTA
COMPLEXIDADE
1.3.1. UNIDADES BÁSICAS DE SAÚDE:
UBS;
UBSF;
Médico da UBS/UBSF: principal elo entre a UBS/UBSF, Central de
Regulação e Unidade de Referência, utilizando de forma adequada os
protocolos vigentes.
1.3.2. UNIDADES DE REFERÊNCIA:
São unidades que realizam atendimento especializado (Centro de
Saúde Especializado, Hospital, Serviço de Diagnóstico).
Essas unidades podem solicitar consultas e exames para outras
referências especializadas.
Na referência especializada o procedimento mais usual é a contrareferência do paciente a Unidade Básica de Saúde solicitante do
atendimento (consulta e/ou exame) UBS/UBSF.
1.3.3. CENTRAL DE REGULAÇÃO:
Local onde são registrados todas as solicitações de atendimento
(consultas especializadas e exames complementares de média e alta
complexidades);
Encaminhamento para outra referência ou contra-referência.
ANEXO I - PROTOCOLOS DE
ESPECIALIZADAS
E
EXAMES
COMPLEXIDADES
ACESSO ÀS
DE
MÉDIAS
CONSULTAS
E
ALTAS
1.1. DEFINIÇÃO
Os protocolos de acesso às consultas especializadas e exames de
médias e altas complexidades são integrantes do processo de regulação
dos sistemas municipais e estadual de saúde, que tem como objetivo
introduzir os mecanismos de adequação das práticas de assistência do
SUS, facilitando o acesso com qualidade às ações e serviços de saúde,
favorecendo a integralidade, a equidade e a otimização dos recursos e
gerenciando os procedimentos realizados pelas unidades de saúde da
REMUS
__
Campo-Grande
e
dos
serviços
contratados/credenciados/conveniados.
1.2. CARACTERÍSTICAS DOS PROTOCOLOS
Obs.: os atendimentos efetuados em pronto atendimento, que possam
necessitar de consulta especializada, devem ser encaminhados para
UBS/UBSF que é o início de todo o processo da regulação.
1.4.
FORMAS
DE
ENCAMINHAMENTO
PARA
CONSULTAS
ESPECIALIZADAS E EXAMES DE MÉDIA E ALTA COMPLEXIDADE, E
A CONTRA-REFERÊNCIA DE CONSULTAS
a) Baseados nos protocolos de acesso para consultas e exames;
b) Impresso próprio para consultas e exames para as referências (da
UBS/UBSF para referência) ou (da referência para outra
referência);
c) Impresso próprio de contra-referência (da referência para a
UBS/UBSF) ou (da referência para outra referência);
d) Todos os encaminhamentos deverão ser com letra legível e
obedecer aos critérios.
1.4.
FORMAS
DE
ENCAMINHAMENTO
PARA
CONSULTAS
ESPECIALIZADAS E EXAMES DE MÉDIA E ALTA COMPLEXIDADE, E
A CONTRA-REFERÊNCIA DE CONSULTAS
a) Baseados nos protocolos de acesso para consultas e exames;
b) Impresso
próprio para 02
consultas
e exames
as referências (da
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de para
2011
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UBS/UBSF para referência) ou (da referência para outra
referência);
c) Impresso próprio de contra-referência (da referência para a
UBS/UBSF) ou (da referência para outra referência);
d) Todos os encaminhamentos deverão ser com letra legível e
obedecer aos critérios.
1.5. CRITÉRIOS A SEREM OBSERVADOS PARA ENCAMINHAMENTO
DAS UBS/UBSF PARA REFERÊNCIA ESPECIALIZADA, E DE
REFERÊNCIA
ESPECIALIZADA
PARA
OUTRA
REFERÊNCIA
ESPECIALIZADA
•
Encaminhamento em laudo para solicitação de consulta
especializada
a)
Identificação correta e completa do paciente;
b)
CID-10 compatível com a história clinica;
c)
História clínica sucinta contendo data de início da
queixa/patologia, exame físico realizado e evolução;
d)
Descrever lesões e outros achados importantes;
e)
Resultado de exame complementar efetuado (normal ou
alterado);
f)
Tratamento(s) realizado(s);
g)
Medicamento(s) em uso;
h)
Motivo do encaminhamento;
i)
Outras observações pertinentes ao encaminhamento efetuado.
Verso
1.6. CRITÉRIOS A SEREM OBSERVADOS APÓS ATENDIMENTO
PELA ESPECIALIDADE E REENCAMINHAMENTO A ORIGEM
QUANDO FOR NECESSÁRIO CONTINUAR ACOMPANHAMENTO DA
PATOLOGIA (DA REFERÊNCIA PARA UBS/UBSF OU PARA
REFERÊNCIA DE ORIGEM)
•
Relatório do médico especialista em laudo de consulta
especializada para contra-referência, contendo:
a)
b)
c)
d)
Identificação completa e correta do paciente;
Diagnóstico definitivo com CID-10;
Tratamento proposto;
Resultado de exame complementar efetuado (normal ou
alterado);
e) Indicação para acompanhamento;
f) Data de retorno, para reavaliação, se necessário;
g) Outras observações pertinentes ao atendimento efetuado.
Obs.: O laudo para solicitação de consulta especializada e o laudo de
consulta especializada para contra-referência são partes de um único
impresso.
Frente
1.7.CRITÉRIOS A SEREM OBSERVADOS NA MARCAÇÃO DE
RETORNO INTERNO REFERÊNCIAS ESPECIALIZADAS
a)
b)
c)
d)
e)
f)
Identificação completa e correta do paciente;
Informar a especialidade para retorno;
Informar a patologia e CID-10;
Informar o motivo para retorno;
Informar a data para retorno;
Informar a data do atendimento.
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NÚMERO DA CHAVE: É informada quando o retorno é agendado.
É uma ação administrativa e não médica.
ANEXO II – PROTOCOLOS DE CONSULTAS
2.1. PROTOCOLO SUGERIDO PARA CONSULTA EM ACUPUNTURA
A) Sexo: ambos
B) Idade: 0 a 110 anos
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de
evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em
uso.
¾ Encaminhar os casos sem resolução com o tratamento clínico
convencional.
¾ Exames complementares necessários:
o Encaminhar com exames realizados e referentes à(s)
patologia(s) em tratamento (informar os resultados dos
exames).
¾ Prazo de espera:
o Até 20 dias da marcação à consulta
C) Motivos de encaminhamentos:
¾ As indicações listadas são de carater geral, devendo o médico
solicitante da consulta especializada avaliar a real indicação para a
solicitação do atendimento.
Infecções virais caracterizadas por lesões de pele e mucosas
B02.2
Herpes zoster acompanhado de outras manisfestações
neurológicas
B02.8
Herpes zoster com outras complicações
B02.9
Herpes zoster sem complicação
Transtornos mentais e comportamentais
F32.0
Episódio depressivo leve
F32.1
Episódio depressivo moderado
F41.2
Transtorno misto ancioso e depressivo
F41.3
Outros transtornos ansiosos mistos
F45.3
Transtorno neurovegetativo somatoforme
F48.0
Neurastenia
F51.0
Insônia não – orgânica
F51.2
Transtorno do ciclo vigília-sono devido a fatores não-orgânicos
F51.8
Outros transtornos do sono devido a fatores não-orgânicos
F51.9
Transtorno do sono devido a fatores não-orgânicos não
especificados
F52.3
Disfunção orgásmica
F52.5
Vaginismo não-orgânico
F52.6
Dispareunia não-orgânica
F54
Fatores psicológicos ou comportamentais associados à doença
ou transtornos classificados em outra parte
F59
Síndromes comportamentais associadas a transtornos das
funções fisiológicas e a fatores fisicos, não especificadas
F98.0
Enurese de origem não-orgânica
Doenças do sistema nervoso
G43.0
Enxaqueca sem aura [enxaqueca comum]
G43.1
Enxaqueca com aura [enxaqueca clássica]
G43.2
Estado de mal enxaquecoso
G43.3
Enxaqueca complicada
G43.8
Outras formas de enxaqueca
G43.9
Enxaqueca, sem especificação
G44.1
Cefaléia vascular, não classificada em outra parte
G44.2
Cefaléia tensional
G44.3
Cefaléia crônica pós-traumática
G44.4
Cefaléia induzida por drogas, não classificada em outra parte
G44.8
Outras síndromes de cefaléia especificadas
G45.0
Síndrome da artéria vértebro-basilar
G47.0
Distúrbios do ínicio e da manutenção do sono [insônias]
G47.2
Distúrbios do ciclo vigília-sono
G47.9
Distúrbio do sono não especificado
G50.0
Nevralgia do trigêmio
G50.1
Dor facial atípca
G50.9
Transtorno não especificado do nervo trigêmeo
G51.0
Paralisia de bell (paralisia facial)
G53.0
Nevralgia pós-zoster
G54.0
Transtornos do plexo braquial
G54.1
Transtornos do plexo lombossacral
G54.2
Transtornos das raízes cervicais não classificadas em outra
parte
G54.3
Transtornos das raízes torácicas não classificadas em outra
parte
G54.4
Transtornos das raízes lombossacras não classficadas em outra
parte
G50.0 Nevralgia do trigêmio
G50.1 Dor facial atípca
G50.9 Transtorno não especificado do nervo trigêmeo
G51.0 Paralisia de bell (paralisia facial)
G53.0 Nevralgia pós-zoster
G54.0 Transtornos
do plexo braquial
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G54.1 Transtornos do plexo lombossacral
G54.2
Transtornos das raízes cervicais não classificadas em outra
parte
G54.3
Transtornos das raízes torácicas não classificadas em outra
parte
G54.4
Transtornos das raízes lombossacras não classficadas em outra
parte
G54.5 Amiotrofia nevrálgica
G54.6 Síndrome dolorosa do membro fantasma
G54.7 Síndrome do membro fantasma sem manifestação dolorosa
G54.8 Outros transtornos das raízes e dos plexos nervosos
G54.9 Transtorno não especifícado das raízes e dos plexos nervosos
G55.1 Compressões das raízes e dos plexos nervosos em transtornos
dos discos intervertebrais
G55.2 Compressões das raízes e dos plexos nervosos na espondilose
G55.3
Compressões das raízes e dos plexos nervosos em outras
dersopatias
G55.8
Compressões das raízes e dos plexos nervosos em outras
doenças classificadas em outra parte
G56.0 Síndrome do túnel do carpo
G56.1 Outras lesões do nervo mediano
G56.2
Lesões do nervo cubital [ulnar] paralisia tardia do nervo cubital
[ulnar]
G56.3 Lesão do nervo radial
G56.4 Causalgia
G56.9 Mononeuropatia dos membros superiores, não especificada
G56.8 Outras mononeuropatias dos membros superiores
G57.0 Lesão do nervo ciático
G57.1 Meralgia parestésica/síndrome do nervo cutâneo lateral da coxa
G57.2 Lesão do nervo femoral
Doenças do aparelho respiratório
J30
Rinite alérgica e vasomotora
J31
Rinite, nasofaringite e fariginte crônica
J32
Sinusite crônica
J45.0
Asma predominantemente alérgica
J45.1
Asma não-alérgica
J45.8
Asma mista
J45.9
Asma não especificada
Doenças do aparelho digestivo
K21.0 Doença de refluxo gastresofágico com esofagite
K21.9 Doença de refluxo gastresofágico sem esofagite
K29.3 Gastrite superficial crônica
K29.5 Gastrite crônica, sem outra especificação
K29.6 Outras gastrites
K29.7 Gastrite não especificada
K29.8 Duodenite
K29.9 Gastroduodenite, sem outra especificação
K58.0 Síndrome do cólon irritável com diarréia
K58.9 Síndrome do cólon irritável sem diarréia
K59.0 Constipação
K29.1 Diarréia funcional
K59.2 Cólon neurogêncio não classificado em outra parte
K59.4 Espasmo anal
K59.8 Outros transtornos funcionais especificados do intestino
Doenças da pele e do subcutâneo
L29.9 Prurido não especificado
L50
Urticária
Doenças do sistema osteomuscular e do tecido conjuntivo
M10.0 Gota idiopática
M10.1 Gota induzida por chumbo
M10.2 Gota induzida por drogas
M10.3 Gota devida à disfunção renal
M10.4 Outra gota secundária
M10.9 Gota, não especificada
M11.9 Atropatia por deposição de critais não especificada
M15
Poliartrose
M16.0 Coxartrose primária bilateral
M16.1 Outras coxartroses primárias
M16.2 Coxartrose bilateral resultante de displasia
2.2. PROTOCOLO SUGERIDO PARA CONSULTA DE ALERGIA E
IMUNOLOGIA PEDIÁTRICA
A) Sexo: ambos
B) Idade: 0 a 14 anos
C) Motivos de encaminhamento:
¾ Rinite alérgica;
¾ Asma;
¾ Urticária aguda e crônica;
¾ Dermatite atópica;
¾ Alergia medicamentosa;
¾ Conjuntivite alérgica;
¾ Bebê chiador;
¾ Imunodificiência primária (IDP).
Rinite alérgica
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de
evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em
uso.
¾ Informar sintomas de:
o Coriza;
¾
¾
¾
¾
¾
¾
Urticária aguda e crônica;
Dermatite atópica;
Alergia medicamentosa;
Conjuntivite alérgica;
Bebê chiador;
Imunodificiência primária (IDP).
Página 6 - quarta-feira, 02 de março de 2011
Rinite alérgica
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de
evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em
uso.
¾ Informar sintomas de:
o Coriza;
o Congestão nasal;
o Prurido e ardor nos olhos, nariz e garganta;
o Espirros constantes.
¾ Informar complicações associadas (otites, sinusites e roncos).
¾ Informar tabagismo dos pais e cuidadores.
¾ Informar convívio em locais de pouca ventilação e fumaça.
¾ Encaminhar quando não houver sucesso com tratamento na
UBS/UBSF.
¾ Encaminhar com exames complementares (se houver):
o Hemograma;
o Parasitológico de fezes;
o IGE total
o Testes alérgicos.
¾ Prazo de espera:
o Até 15 dias da marcação à consulta.
Asma brônquica
¾ São mais frequentes as lesões de dobras do punho, cotovelo, atrás
do joelho, mãos e pés (fase sub-aguda dos 02 aos 12 anos).
¾ Na fase aguda o acometimento é facial (criança abaixo de 02
anos).
¾ Informar histórico familiar de manifestação atópica.
¾ Encaminhar quando não houver
tratamento
inicial
D Imelhora
O G Rcom
A No D
E n. 3.228
em UBS/UBSF.
¾ Exames complementares necessários (se houver):
o Hemograma;
o Parasitológico de fezes;
o IGE total;
o Testes cutâneos.
¾ Prazo de espera:
o Até 15 dias da marcação à consulta.
Alergia medicamentosa
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de
evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em
uso.
¾ Encaminhar quando suspeitar de manifestações alérgicas de pele
ou outra manifestação, relacionada ao uso de medicamentos.
¾ Exames complementares não são necessários.
¾ Prazo de espera:
o Até 15 dias da marcação à consulta.
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de
evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em
uso.
¾ Encaminhar os casos de asma, com queixas de:
o Dispnéia;
o Tosse seca (principalmente à noite e pela manhã ao acordar);
o Sibilância;
o Opressão no peito.
¾ Encaminhar os casos sem sucesso com tratamento clínico inicial.
Conjuntivite alérgica
¾ Exames complementares necessários:
o Raios X de tórax em AP e perfil (recente – até 30 dias e
descrever o laudo do exame);
o Hemograma (se houver);
o Parasitológico de fezes (se houver);
o IGE total (se houver);
o Espirometria (se houver).
Bebê chiador
¾ Prazo de espera prioridade:
o Até 05 dias da marcação à consulta (caso agudo);
o Até 15 dias da marcação à consulta (caso não agudo).
Urticária aguda e crônica
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de
evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em
uso.
¾ Encaminhar com queixas de prurido e com placas no corpo, com
episódios de repetição, com quadro prolongado.
¾ Encaminhar os casos sem melhora com o tratamento clínico em
UBS/UBSF.
¾ Informar possíveis fatores desencadeantes.
¾ Exames complementares não são necessários.
¾ Prazo de espera:
o Até 15 dias da marcação à consulta.
Obs.: na urticária aguda as lesões permanecem por até 06 semanas e
na crônica acima de 06 semanas.
Dermatite atópica
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de
evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em
uso.
¾ Encaminhar com sintomas de:
o Prurido intenso;
o Lesões eritematosas;
o Edema;
o Crostas e descamações;
o Pele ressecada.
¾ São mais frequentes as lesões de dobras do punho, cotovelo, atrás
do joelho, mãos e pés (fase sub-aguda dos 02 aos 12 anos).
¾ Na fase aguda o acometimento é facial (criança abaixo de 02
anos).
¾ Informar histórico familiar de manifestação atópica.
¾ Encaminhar quando não houver melhora com o tratamento inicial
em UBS/UBSF.
¾ Exames complementares necessários (se houver):
o Hemograma;
o Parasitológico de fezes;
¾ Encaminhar os casos de conjuntivite com tratamento sem sucesso
em UBS/UBSF ao médico especialista em oftalmologia.
¾ Exames complementares não são necessários.
¾ Prazo de espera:
o Até 05 dias da marcação à consulta.
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de
evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em
uso.
¾ Encaminhar os casos de criança menor de 02 anos que tenha
“chiado” no peito, de forma persistente ou em crises (03 ou mais
episódios em 01 ano), podendo a causa alérgica estar envolvida.
¾ Exames complementares não são necessários.
¾ Prazo de espera:
o Até 20 dias da marcação à consulta.
Imunodeficiência primaria (IDP)
¾ Encaminhar crianças que apresentem sinais que indiquem a
possibilidade de IDP:
o Duas ou mais pneumonias no último ano;
o Quatro ou mais otites novas no último ano;
o Estomatites de repetição ou monilíase oral por mais de 02
meses;
o Abscessos de repetição ou ectima (vesícula ou pústula na pele
que origina lesão ulcerada);
o 01 episódio de infecção sistêmica grave;
o Asma grave, doença do colágeno ou doença auto-imune;
o Efeito adverso da BCG e/ou infecção por micobactéria.
o Fenótipo clínico sugestivo de síndrome associada à
imunodeficiência;
o História familiar de IDP (imunodeficiência primária).
o Exames complementares não são necessários, se houver,
encaminhar.
¾ Prazo de espera:
o Até 25 dias da marcação à consulta.
Obs: As crianças com queixa de respiração oral com suspeita de causa
alérgica podem ser encaminhadas pela Fonoaudiologa para avaliação
especializada.
2.3. PROTOCOLO SUGERIDO PARA CONSULTA NO AMBULATÓRIO
DE FIBROSE CÍSTICA ADULTO E INFANTIL
A) Sexo: ambos
B) Idade: maiores de 12 anos
Infantil até 11 anos
C) Motivos de encaminhamento:
¾ Pacientes com diagnóstico confirmado de Fibrose Cística ou
Mucoviscidose
Obs: Casos suspeitos de Fibrose Cística não deverão ser
encaminhados, somente os casos confirmados. Na UBS/UBSF
deverá ser solicitado o Teste do Suor (02 exames devem ser
A) Sexo: ambos
B) Idade: maiores de 12 anos
Infantil até 11 anos
C) Motivos de encaminhamento:
D I O¾GPacientes
R A N Dcom
E n.
3.228 confirmado de Fibrose Cística ou
diagnóstico
Mucoviscidose
Obs: Casos suspeitos de Fibrose Cística não deverão ser
encaminhados, somente os casos confirmados. Na UBS/UBSF
deverá ser solicitado o Teste do Suor (02 exames devem ser
realizados, se o primeiro exame for positivo ou indeterminado).
Há suspeita de Fibrose Cística quando houver as seguintes
situações:
¾ Pacientes com Triagem Neonatal (Teste do Pezinho) alterado para
Fibrose Cística (IRT>70) que tenha escapado a busca ativa da
Triagem Neonatal realizada pelo IPED/APAE.
¾ Sinusite crônica
¾ Pólipos nasais
¾ Infecções ou colonização brônquica por bactérias patogênicas para
Fibrose Cística (Staphilococcus aureus, Pseudomonas aeruginosa,
Stenotrophomonas malthophilia, Burkholderia cepacea,...)
¾ Doença endobrônquica: tosse produtiva prolongada, sibilância de
repetição, alterações persistentes no Raios X de tórax ou na
Tomografia computadorizada de tórax, evidência de doença
obstrutiva na espirometria.
¾ Baqueteamento digital
¾ Íleo meconial
¾ Insuficiência pancreática exócrina
¾ Síndrome da obstrução intestinal distal
¾ Prolapso retal
¾ Pancreatite recorrente
¾ Doença hepatobiliar crônica
¾ Desnutrição protéico-calórica
¾ Edema por hipoproteinemia
¾ Deficiência de vitaminas lipossolúveis
¾ Azospermia obstrutiva (ausência bilateral de vasos deferentes ou
rudimentares)
¾ Síndrome de perda de sal, depleção ou perda aguda de sal,
desidratação freqüente
¾ Alcalose metabólica crônica
OBS: Todas as situações descritas acima, justificam a solicitação do
Teste do Suor (deve ser solicitado 02 vezes quando o primeiro
exame for positivo ou indeterminado. Não há prazo para a realização
do segundo exame).
O Teste do Suor é um exame especifico para diagnóstico de Fibrose
Cística, ou seja, só é realizado para confirmar ou afastar este
diagnóstico específico.
O teste pesquisa a presença de cloreto de sódio no suor.
¾ Exames complementares necessários:
O diagnóstico deverá ter sido confirmado com pelo menos um dos
exames abaixo:
o 02 (dois) Testes do Suor alterado: acima de 60 mEq/L de
cloreto de sódio
o Presença de 02 mutações genéticas conhecidas da Fibrose
Cística;
¾ Prazo de espera:
o Até 30 dias da marcação à consulta.
¾ Local para realização do exame:
o IPED/APAE
O agendamento é feito por telefone no IPED/APAE (67) 3348-7800
De segunda a quinta-feira. Não são realizados exames em véspera
de feriados.
O paciente retira o exame no IPED/APAE e repassa ao pediatra da
UBS/UBSF ou outro Serviço de Saúde.
2.4. PROTOCOLO SUGERIDO PARA CONSULTA EM ANGIOLOGIA
(CLÍNICA E CIRÚRGICA)
A) Sexo: ambos
B) Idade: 15 a 120 anos
C) Motivos de encaminhamentos:
¾ Varizes de membros inferiores;
¾ Úlceras de perna;
¾ Insuficiência circulatória arterial/venosa;
¾ Dor mais dormência e/ou edema em membros inferiores;
¾ Pé diabético.
Varizes de membros inferiores
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de
evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em
uso.
¾ Encaminhar os casos de varizes de grosso e médio calibres, com
¾ Dor mais dormência e/ou edema em membros inferiores;
¾ Pé diabético.
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Varizes de membros inferiores
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de
evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em
uso.
¾ Encaminhar os casos de varizes de grosso e médio calibres, com
ou sem sintomas e com descrição do aspecto das varizes.
¾ Exames complementares não são necessários.
¾ Prazo de espera:
o Até 25 dias (da marcação à consulta).
Obs: com micro-varizes, não encaminhar para procedimentos
estéticos.
Úlcera de perna
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de
evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em
uso.
¾ Encaminhar com lesões ulcerosas.
¾ Exames complementares necessários:
o Hemograma;
o Glicose de jejum;
o Cultura e antibiograma da secreção da úlcera;
o V.D.R.L;
o Triglicerídeos (se houver);
o Colesterol total (se houver);
o Creatinina (se houver).
¾ Prazo de espera:
o Até 15 dias da marcação a consulta.
Insuficiência circulatória arterial/venosa, com dor e dormência e/ou
edema de membros inferiores
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de
evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em
uso.
¾ Encaminhar com alterações de perfusão periférica, e da palpação
de pulsos.
¾ Encaminhar descrevendo a presença ou não de claudicação
intermitente.
¾ Exames complementares necessários:
o Hemograma completo (se houver);
o Glicose;
o V.D.R.L;
o Colesterol total e frações (se houver);
o Triglicerídeos (se houver);
o Creatinina;
o Raios-X de coluna lombo/sacra em AP e perfil (se houver);
o Ultra-sonografia de vasos com Doppler (se houver).
¾ Prazo de espera:
o Até 20 dias da marcação à consulta.
Obs: edema de 01 extremidade de início súbito, mais dormência à
palpação, sem traumas aparentes e com possibilidade de trombose
encaminhar para a urgência vascular. Sinais de isquemia arterial aguda,
encaminhar para a urgência vascular.
Pé diabético
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de
evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em
uso.
¾ Encaminhar os casos de lesões infectadas ou com alteração de
perfusão, que não responderam ao tratamento clínico inicial.
¾ Descrever as alterações de perfusão periférica, presença de áreas
de necrose e infecção.
¾ Exames complementares não são necessários.
¾ Prazo de espera:
o Até 10 dias da marcação a consulta.
Obs: úlcera infectada e com área extensa de necrose tecidual, com
indicação de desbridamento cirúrgico imediato, encaminhar para a
urgência vascular.
2.5. PROTOCOLO SUGERIDO PARA CONSULTA EM CARDIOLOGIA
A) Sexo: ambos
B) Idade: acima de 12 anos
Página 8 - quarta-feira, 02 de março de 2011
C) Motivos para encaminhamento:
¾ Hipertensão arterial sistêmica (HAS) de difícil controle;
¾ Insuficiência cardíaca congestiva;
¾ Insuficiência coronariana;
¾ Dor torácica/precordialgia;
¾ Sopros/valvulopatias estabelecidas;
¾ Miocardiopatias;
¾ Arritmias;
¾ Parecer cardiológico – pré-operatório;
¾ Avaliação cardiológica para populações acima de 45 anos (sexo
masculino) e 50 anos (sexo feminino);
¾ Avaliação para atividade física.
Obs: todo paciente encaminhado para o especialista continua sob a
responsabilidade do médico que o encaminhou e a ele deve retornar,
quando liberado pelo especialista.
Hipertensão arterial sistêmica (HAS) de difícil controle
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de
evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em
uso.
¾ Encaminhar os pacientes com HAS moderada ou severa, sem
controle clínico, associado com a presença de alterações em
órgão-alvo ou aqueles com co-morbidades, devendo o médico que
solicitar a avaliação, justificar com clareza o que deseja do
encaminhamento.
Obs: pacientes com HAS de diagnóstico recente, leve, sem complicações
ou doenças associadas, deverão ser acompanhados pelo clínico ou
generalista em unidade básica de saúde.
¾ Exame físico: medida da pressão arterial + relatos importantes
(descrever as alterações de ausculta cardíaca e respiratória,
edema e visceromegalias, etc).
¾ Exames complementares necessários:
o Hemograma com plaquetas;
o Glicemia de jejum;
o Colesterol total e frações;
o Triglicerídeos;
o Creatinina;
o
o
o
o
o
Ácido úrico;
Urina I;
Uréia;
Sódio;
Potássio.
¾ Caso tenha feito outros exames: eletrocardiograma (ECG), raios
X de tórax, ecocardiograma (ECO), espirometria, ultrassonografia
de abdômen, orientar o paciente a levar ao especialista.
Prioridade para a regulação:
¾ HAS
severa
com
sinais
de
doenças
associadas
descompensadas ICC, diabetes mellitus (DM), doenças
vascular periférica, doenças cérebro vascular (acidente
isquêmico e hemorrágico), coronariopatas (pós-cirurgia
cardíaca), insuficiência renal crônica (IRC).
Prazo de espera:
o Até 07 dias da marcação à consulta.
¾ HAS moderada ou severa sem controle clínico, apresentando um
ou mais patologias associadas: diabetes mellitus, obesidade,
dislipidemias, ICC, arritmia cardíaca, tabagismo importante.
¾ Prazo de espera:
o Até 15 dias da marcação à consulta.
Insuficiência cardíaca congestiva – (ICC)
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de
evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em
uso.
¾ Encaminhar todos os pacientes com insuficiência cardíaca
congestiva atenção especial aos casos de ICC moderada ou
severa sem controle clínico ou aqueles com co-morbidades
(diabetes mellitus, insuficiência renal, pneumopatia).
¾ Especificar os motivos de encaminhamento ao especialista,
descrevendo os sinais e sintomas que justifiquem o
encaminhamento.
¾ Exame físico: medida da pressão arterial + relatos importantes da
ausculta cardiorespiratória.
¾ Descrever a presença de dispnéia, visceromegalias, edema de
MMII.
D I O G R A N D E n. 3.228
¾ Exames complementares necessários:
o Hemograma com plaquetas (se houver);
o Glicemia de jejum;
o Colesterol total e frações;
o Triglicerídeos;
o Creatinina;
o Uréia;
o Potássio.
¾ Caso tenha feito outros exames: eletrocardiograma (ECG),
raios X de torax, ecocardiograma (ECO), teste ergométrico,
cateterismo cardíaco, orientar o paciente a levar ao especialista.
Prioridade para a regulação:
¾ ICC de difícil controle e/ou presença de doenças associadas
com sinais de descompensação (HAS, DM, IRC).
¾ Prazo de espera:
o Até 07 dias da marcação à consulta.
¾ ICC sem controle clínico adequado apresentando uma ou mais
patologias associadas: dm, obesidade, arritmia, IRC, dislipidemia.
¾ Prazo de espera:
o Até 15 dias da marcação à consulta.
Insuficiência coronariana
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de
evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em
uso.
¾ Doenças coronarianas (DC) estabelecidas pós-infarto agudo do
miocárdio (IAM), pós-revascularização do miocárdio, pósangioplastia.
¾ Exame físico: medida da pressão arterial + relatos importantes.
Presença visceromegalias importantes.
¾ Exames complementares necessários:
o Hemograma com plaquetas (se houver);
o Glicemia de jejum;
o Colesterol total e frações;
o Triglicerídeos;
o Creatinina;
o Uréia;
o Sódio;
o Potássio.
¾ Caso tenha feito outros exames: eletrocardiogra (ECG), raios X
de tórax, ecocardiograma (ECO), teste ergométrico, dosagem de
enzimas cardíacas ou cateterismo cardíaco, orientar o paciente a
levar ao especialista.
Prioridade para a regulação:
¾ Pacientes
pós-infarto,
pós-revascularização,
e
pósangioplastia e dor torácica de início recente (em esforço ou
repouso).
¾ Prazo de espera:
o Até 07 dias da marcação à consulta.
Obs: angina instável e insuficiência coronária (ICO), com suspeita de IAM,
são situações que requerem avaliação de urgência em serviço de
cardiologia.
Dor torácica e precordialgia
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de
evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em
uso.
¾ Caracterizar a dor precordial se típica ou atípica, de acordo com os
sintomas descritos pelo paciente. Descrever a presença ou não de
diabetes mellitus, insuficiência renal, pneumopatia, obesidade,
dislipidemias e tabagismo.
¾ Exame físico: medida da pressão arterial + relatos importantes.
Presença de dispnéia, visceromegalias importantes e edema de
MMII.
¾ Exames complementares necessários:
o Hemograma com plaquetas (se houver);
o Glicemia de jejum;
o Colesterol total e frações;
o Triglicerídeos;
o Creatinina;
o Uréia;
o Potássio.
Presença de dispnéia, visceromegalias importantes e edema de
MMII.
¾ Exames complementares necessários:
o Hemograma com plaquetas (se houver);
o Glicemia de jejum;
DIOGR
A N D E n. 3.228
o Colesterol total e frações;
o Triglicerídeos;
o Creatinina;
o Uréia;
o Potássio.
¾ Caso tenha feito outros exames: eletrocardiograma (ECG), raios
X de tórax, ecocardiograma (ECO), teste ergométrico, dosagem de
enzimas cardíacas ou cateterismo cardíaco, orientar o paciente a
levar ao especialista.
Prioridade para a regulação:
¾ Dor torácica com características de angina estável.
¾ Prazo de espera:
o Até 07 dias da marcação à consulta.
Obs: angina instável e insuficiência coronária (ICO), com suspeita de
infarto agudo do miocárdio (IAM), são situações que requerem avaliação
de urgência em serviço de cardiologia.
Sopros/valvulopatias
¾ Encaminhar pacientes com alterações de ausculta, excluindo
causas clínicas como anemia.
¾ Encaminhar pacientes com diagnóstico de valvulopatia préestabelecida.
¾ Exame físico: medida da pressão arterial + relatos importantes.
Presença de dispnéia, cianose e visceromegalias importantes.
¾ Informar as características do sopro.
Obs: em crianças, se o sopro for observado durante episódio febril,
reavaliar após cessar a febre.
¾ Exames complementares necessários:
o Caso tenha feito exames: Raios X de tórax,
eletrocardiograma (ECG), ecocardiograma (ECO), orientar o
paciente a levar ao especialista.
Prioridade para a regulação:
¾ Pacientes sem sinais de descompensação cardíaca.
¾ Prazo de espera:
o Até 30 dias para da marcação à consulta.
Obs: pacientes com sinais de descompensação cardíaca, dispnéia e
cianose encaminhar par serviço de cardiologia de urgência.
Prioridade para a regulação:
¾ Pacientes sem sinais de descompensação cardíaca mas com
diagnóstico confirmado de cardiopatia.
¾ Prazo de espera:
o Até 10 dias da marcação à consulta.
Miocardiopatias
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de
evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em
uso.
¾ Informar a procedência do paciente e os antecedentes mórbidos
importantes e o tratamento realizado.
¾ Encaminhar os pacientes para esclarecimento diagnóstico, ou
aqueles com sinais de descompensação cardíaca (leve).
¾ Exame físico: medida da pressão arterial + relatos importantes, e
visceromegalias importantes.
¾ Informar as características da ausculta cardíaca.
¾ Exames complementares necessários:
o Hemograma completo (se houver);
o ASLO;
o Uréia;
o Creatinina;
o Potássio;
o Sorologia para chagas;
o Eletrocardiograma (ECG) (se houver);
o Ecocardiograma (ECO) (se houver);
o Raios-X de tórax (se houver);
¾ Orientar o paciente a levar ao especialista.
Prioridade para regulação:
¾ Pacientes estáveis, sem sinais clínicos, de descompensação.
o Potássio;
o Sorologia para chagas;
o Eletrocardiograma (ECG) (se houver);
o Ecocardiograma (ECO) (se houver);
o Raios-X de tórax (se houver);
março
¾ Orientarquarta-feira,
o paciente a levar02
ao de
especialista.
de 2011 - Página 9
Prioridade para regulação:
¾ Pacientes estáveis, sem sinais clínicos, de descompensação.
¾ Prazo de espera:
o Até 20 dias da marcação à consulta.
¾ Pacientes com sinais de descompensação cardíaca leve e com
diagnóstico firmado de miocardiopatia.
¾ Prazo de espera:
o Até 07 dias da marcação à consulta.
Obs: pacientes com sinais de descompensação cardíaca de moderada a
grave, com cianose e dispnéia e com diagnóstico firmado de
miocardiopatia. Deve ser encaminhado para avaliação em serviço de
cardiologia de urgência.
Arritmias
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de
evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em
uso.
¾ Encaminhar os pacientes com diagnóstico estabelecido de arritmia
cardíaca, síncope ou pré-síncope, história de marcapasso
permanente.
¾ Exame físico: medida da pressão arterial + relatos importantes
(descrever as alterações de ausculta cardíaca e respiratória,
edema e visceromegalias, etc.).
¾ Exames complementares necessários:
o Hemograma com plaquetas (se houver);
o Glicemia de jejum;
o Colesterol total e frações (se houver);
o Triglicerídeos (se houver);
o Creatinina;
o Uréia;
o Sódio (se houver);
o Cálcio;
o Magnésio;
o Potássio;
o eletrocardiograma
(ECG)
quando
encaminhado
por
cardiologista clínico deve ser descrita a alteração do mesmo.
¾ Caso tenha feito outros exames:
Raio-X de tórax, ecocardiograma (ECO), espirometria, ultrassonografia
de abdômen, orientar o paciente a levar para a consulta.
Prioridade para a regulação:
¾ Pacientes com diagnóstico de insuficiência cardíaca ou
insuficiência coronariana associada.
¾ Prazo de espera:
o Até 15 dias da marcação à consulta.
Parecer Cardiológico – Pré-Operatório/Avaliação do Risco Cirúrgico
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de
evolução, exames e tratamentos realizados, medicamentos em
uso, tipo da cirurgia programada e confirmada para avaliação
cardiológica e realização do respectivo parecer.
Obs: o médico cirurgião é o responsável pela solicitação do risco
cirúrgico do paciente e dos exames complementares abaixo
relacionados e encaminhar o paciente ao cardiologista com os exames
realizados e com resultados.
Obs: no HU e HRMS a consulta deve ser agendada sem os exames pré
operatórios, pois os exames são efetuados dentro do próprio hospital.
¾ Exames complementares necessários:
o Hemograma completo;
o Coagulograma;
o Glicemia de jejum;
o Uréia;
o Creatinina;
o TGO;
o TGP;
o Urina I.
Obs: Para pacientes (adulto e criança) hígidos, (sem histórico de
doenças pessoais ou familiares que possam comprometer a
realização do procedimento cirurgico), e dependendo do porte do
procedimento cirúrgico a ser efetuado, os exames (uréia, creatinina,
TGO, TGP e urina I) podem ser dispensados conforme entendimento
do cirurgião, devendo ser informado na solicitação do risco
cirúrgico.
o TGP;
o Urina I.
Obs: Para pacientes (adulto e criança) hígidos, (sem histórico de
doenças pessoais ou familiares que possam comprometer a
Página
10 do
- quarta-feira,
de março
de 2011do porte do
realização
procedimento 02
cirurgico),
e dependendo
procedimento cirúrgico a ser efetuado, os exames (uréia, creatinina,
TGO, TGP e urina I) podem ser dispensados conforme entendimento
do cirurgião, devendo ser informado na solicitação do risco
cirúrgico.
¾ Caso tenha feito outros exames: eletrocardiograma (ECG), raios
X de tórax, ecocardiograma (ECO) e cateterismo cardíaco, orientar
ao paciente a levar ao especialista.
Prioridade para a regulação:
¾ Pacientes com indicação cirúrgica eletiva e de grande porte.
¾ Prazo de espera:
o Até 20 dias da marcação à consulta.
Prioridade para a regulação:
¾ Pacientes com indicação para cirurgias com prioridade de
urgência.
¾ Prazo de espera:
o Até 07 dias da marcação à consulta.
Avaliação cardiológica para pessoas acima de 45 anos (sexo
masculino) e acima de 50 anos (sexo feminino)
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de
evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em
uso.
¾ Encaminhar os pacientes com idade maior ou igual a 45 anos para
os homens e maior ou igual a 50 anos para as mulheres, com ou
sem fator de risco para doença cardiovascular.
¾ Exame físico: medida da pressão arterial + relatos importantes
(descrever as alterações de ausculta cardíaca e respiratória,
edema e visceromegalias, etc.).
¾ Exames complementares necessários:
o Hemograma com plaquetas;
o Glicemia de jejum;
o Colesterol total e frações;
o Triglicerídeos;
o Creatinina;
o Ácido úrico;
o Urina I;
o Uréia;
o Potássio.
¾ Caso tenha feito outros exames: eletrocardiograma (ECG), raios
X de tórax, ecocardiograma (ECO), espirometria, ultrassonografia
de abdômen, orientar o paciente a levar os exames ao especialista.
Prioridade para a regulação:
¾ Paciente com história de diabetes mellitus (DM) e/ou dois
fatores de risco maiores para a doença arterial coronariana
(DAC).
¾ Prazo de espera:
o Até 30 dias da marcação à consulta.
Obs: todo paciente hipertenso acima de 60 anos independente de
complicações, deve ser avaliado pelo menos em 02 consultas anuais.
Avaliação para atividade física e atestado médico cardiológico para
concurso público
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de
evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em
uso.
¾ Encaminhar os pacientes que iniciarão ou que já praticam atividade
física para a avaliação cardiológica uma vez por ano.
¾ Exame físico: medida da pressão arterial + relatos importantes
(descrever as alterações de ausculta cardíaca e respiratória,
edema e visceromegalias, etc.).
¾ Exames complementares necessários:
o Hemograma com plaquetas;
o Glicemia de jejum;
o Colesterol total e frações;
o Triglicerídeos;
o Creatinina;
o Ácido úrico;
o Uréia;
o Sódio;
o Potássio.
¾ Caso tenha feito outros exames: eletrocardiograma (ECG), raio X
de tórax, ecocardiograma (ECO), espirometria, ultrassonografia de
abdômen, orientar o paciente a levar os exames ao especialista.
Prioridade para a regulação:
¾ Pacientes com história de hipertensão arterial sistêmica, diabetes
mellitus ou idade maior ou igual a 45 anos para homens e/ou maior
ou igual a 50 anos para as mulheres.
¾ Prazo de espera:
o Até 20 dias da marcação à consulta.
¾ Caso tenha feito outros exames: eletrocardiograma (ECG), raio X
de tórax, ecocardiograma (ECO), espirometria, ultrassonografia de
abdômen, orientar o paciente a levar os exames ao especialista.
Prioridade para a regulação:
D I O G R A N D E n. 3.228
¾ Pacientes com história de hipertensão arterial sistêmica, diabetes
mellitus ou idade maior ou igual a 45 anos para homens e/ou maior
ou igual a 50 anos para as mulheres.
¾ Prazo de espera:
o Até 20 dias da marcação à consulta.
2.6. PROTOCOLO SUGERIDO PARA CONSULTA EM CARDIOLOGIA
FETAL
A) Sexo: feminino (gestantes)
B) Idade:12 a 45 anos
¾ A prevalência de cardiopatias congênitas é de cerca de 08 para
cada 1000 nascidos vivos.
¾ Encaminhar gestantes a partir da 16ª semana de gestação, para
avaliação com cardiologista fetal e que tenha fatores de risco para
cardiopatia fetal.
Fatores maternos
¾ Cardiopatia congênita materna.
¾ Exposição materna a conhecidos teratógenos ao sistema
cardiovascular (anticonvulsivantes, álcool, lítio, vasos construtores
em alta dose, anti-inflamatório não hormonal, rubéola).
¾ Doenças metabólicas (diabetes mellitus, fenilcetonúria, etc).
¾ Doenças do tecido conectivo.
¾ Altas doses de radiação ionizante.
Fatores familiares
¾ História de gravidez prévia com cardiopatia.
¾ História de cardiopatia congênita paterna.
¾ História familiar de síndrome genética (especialmente Digeorge,
Holt-oram, Noonam, Marfan e Williams).
¾ História familiar de outros defeitos morfológicos congênitos.
Fatores fetais
¾ Suspeita de anormalidade estrutural e funcional cardíaca pela
avaliação ultrasonográfica obstétrica – é considerado o grupo de
mais alto risco.
¾ Mal formações extracardíacas.
¾ Anormalidades cromossômicas.
¾ Hidropisia fetal.
¾ Arritmia fetal (foco arrítmico ou com pausas).
¾ Gravidez gemelar.
¾ Aumento na espessura de translucência nucal, independente do
resultado do cariótipo.
¾ Edema nucal ou Hygromata Colli.
¾ Anormalidade do líquido amniótico de grau moderado a severo.
¾ Período ideal para a primeira avaliação com exame
ecocardiográfico fetal é a partir da 18ª semana de gestação, sendo
a data para a indicação do exame prerrogativa do médico
cardiologista fetal.
¾ Exames complementares necessários:
o Ultra-sonografia obstétrica com suspeita de cardiopatia fetal (se
houver);
o Outros exames correlatos (se houver).
¾ Prazo de espera:
o Até 07 dias da marcação à consulta.
2.7. PROTOCOLO SUGERIDO PARA CONSULTA EM CARDIOLOGIA
PEDIATRICA
A) Sexo: ambos
B) Idade: 0 a 12 anos
C) Motivos de encaminhamentos:
¾ Cardiopatia acianótica de hiper fluxo;
¾ Cardiopatia cianótica;
¾ Sopros inocentes;
¾ Hipertensão arterial;
¾ Dor torácica;
¾ Cardiomegalia / miocardiopatia;
¾ Risco cirúrgico;
¾ Pós-operatório de cirurgia cardíaca.
Cardiopatia acianótica de hiper fluxo
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de
evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em
uso.
¾ Encaminhar informando histórico de sopro cardíaco, cansaço aos
esforços, baixo peso e pneumonia de repetição.
¾ Exame complementar necessário:
o Raios X de tórax AP e perfil (se houver).
¾ Prazo de espera:
o Até 15 dias da marcação à consulta.
Cardiopatia acianótica de hiper fluxo
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de
evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em
uso.
¾ Encaminhar informando histórico de sopro cardíaco, cansaço aos
baixo
e pneumonia de repetição.
D I O Gesforços,
RAND
E peso
n. 3.228
¾ Exame complementar necessário:
o Raios X de tórax AP e perfil (se houver).
¾ Prazo de espera:
o Até 15 dias da marcação à consulta.
Cardiopatia cianótica
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de
evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em
uso.
¾ Encaminhar informando histórico de sopro cardíaco ou não,
cianose generalizada sem melhora com oxigênio, cansaço, hipo
fluxo aos raios X de tórax.
¾ Informar instabilidade hemodinâmica (se houver).
¾ Exame complementar necessário:
o Raios X de tórax em AP e perfil (se houver).
¾ Prazo de espera:
o Até 05 dias da marcação à consulta.
Tem prioridade no encaminhamento
Sopros inocentes
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de
evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em
uso.
¾ Encaminhar com histórico de sopro cardíaco, sem sintomatologia.
¾ Exame complementar necessário:
o Raios X de tórax em AP e perfil (se houver).
¾ Prazo de espera:
o Até 15 dias da marcação à consulta.
Hipertensão arterial sistêmica em criança e adolescente
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de
evolução, história pregressa, doenças associadas, exames
realizados, tratamentos efetuados e medicamentos em uso.
¾ Encaminhar quando:
o A - pré hipertensão arterial (criança): valor de pressão arterial
igual ou superior ao percentil 90. E inferior ao percentil 95 para
idade, sexo e percentil de estatura;
o B - pré hipertensão arterial (adolescente): valor de pressão
arterial igual ou maior que 120/80 mmhg e abaixo do percentil
95 para idade, sexo e percentil de estatura;
o C – hipertensão arterial (criança): valor de pressão arterial
maior ou igual ao percentil 95 para idade, sexo e percentil de
estatura.
O valor da pressão arterial deve ser confirmado em 03 ocasiões
diferentes.
¾ Informar: obesidade, diabetes mellitus, hábitos alimentares,
sedentarismo e outros correlatos à hipertensão arterial.
¾ Exames complementares necessários:
o Hemograma;
o Uréia;
o Creatinina;
o Ácido úrico;
o Potássio;
o Glicemia de jejum;
o Colesterol total e frações;
o Triglicerídeos;
o Urina I;
o Ultra-sonografia de rins e vias urinárias com Doppler (se
houver);
o Eletrocardiograma (se houver);
o Raios X de tórax em AP e perfil (se houver).
¾ Prazo de espera:
o Até 07 dias da marcação à consulta.
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de
evolução, exames de tratamentos realizados e medicamentos em
uso.
¾ Encaminhar com histórico de dor torácica sem causa definida e já
investigada pelo médico pediatra.
¾ Exames complementares necessários:
o Raios X de tórax em AP e perfil (se houver);
o Outros exames complementares relacionados a queixa (se
houver)
¾ Prazo de espera:
o Até 10 dias da marcação à consulta.
Cardiomegalia / miocardiopatia
¾ Encaminhar com histórico de dor torácica sem causa definida e já
investigada pelo médico pediatra.
¾ Exames complementares necessários:
o Raios X de tórax em AP e perfil (se houver);
quarta-feira,
02 de marçorelacionados
de 2011 a- queixa
Página
o Outros
exames complementares
(se11
houver)
¾ Prazo de espera:
o Até 10 dias da marcação à consulta.
Cardiomegalia / miocardiopatia
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de
evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em
uso.
¾ Encaminhar
com
histórico
de
cardiomegalia
(provável
miocardiopatia).
¾ Exames complementares necessários:
o Raios X de tórax AP e perfil (se houver).
¾ Prazo de espera:
o Até 10 dias da marcação à consulta.
Risco cirúrgico
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, medicamentos
em uso e tipo de cirurgia programada.
¾ Solicitação dever ser efetuada pelo médico cirurgião, assim como
os exames complementares abaixo relacionados e encaminhar o
paciente ao cardiologista com os exames realizados e com
resultados.
¾ Exames complementares necessários:
o Hemograma completo;
o Coagulograma completo.
¾ Caso tenha feito outros exames: exame de analises clínicas
ralacionados a patologia pré existente, eletrocardiograma (ECG),
raio X de tórax, ecocardiograma (ECO) e cateterismo cardíaco,
orientar ao paciente a levar ao especialista.
¾ Prazo de espera:
o Até 10 dias da marcação à consulta.
Pós-operatório de cirurgia cardíaca
¾ Encaminhar com relato sucinto do histórico da cirurgia cardíaca
(indicação, intercorrências no pós-operatório imediato e tardio) e
medicamentos em uso.
¾ Exames complementares necessários:
o Raios X de tórax em AP e perfil (se houver);
o Outros (se houver).
¾ Prazo de espera:
o Até 05 dias da marcação à consulta.
Obs.: o retorno para avaliação pós-operatória é de 30 dias após o
procedimento. (Cirurgia sem intercorrências).
Obs.: após a alta definitiva no pós-operatório, o retorno, quando houver
necessidade, será solicitado pelo médico da REMUS, seguindo o
protocolo de pós-operatório de cirurgia cardíaca.
Prazo de espera:
Até 15 dias da marcação á consulta.
2.8. PROTOCOLO SUGERIDO PARA CONSULTA EM CIRURGIA DA
OBESIDADE MÓRBIDA (CIRURGIA BARIÁTRICA)
A) Sexo: ambos
B) Idade: de 18 a 60 anos: sem restrições quanto à idade.
Acima de 60 anos: avaliação individual pela equipe multidisciplinar,
considerando risco cirúrgico, presença de comorbidades, expectativa de
vida, benefícios do emagrecimento. Levar em conta, na escolha do
procedimento, limitações orgânicas da idade, como dismotilidade
esofágica e osteoporose.
C) Indicação cirúrgica:
C1) Em relação à massa corpórea:
1) IMC acima de 40 kg / m2;
2) IMC acima de 35 kg / m2, na presença de comorbidades (doenças
agravadas pela obesidade e que melhoram quando a mesma é
tratada de forma eficaz) que ameacem a vida, como diabetes,
hipertensão arterial, apnéia do sono, doença coronariana. É
necessária a comprovação por um médico especialista na
respectiva área da doença, além dos exames complementares.
C2) Em relação ao tempo da doença:
1) Obesidade estável há pelo menos 5 anos;
C) Indicação cirúrgica:
C1) Em relação à massa corpórea:
1) IMC acima de 40 kg / m2;
2) IMC acima de 35 kg / m2, na presença de comorbidades (doenças
pela obesidade e que melhoram quando a mesma é
Páginaagravadas
12 - quarta-feira,
02 de março de 2011
tratada de forma eficaz) que ameacem a vida, como diabetes,
hipertensão arterial, apnéia do sono, doença coronariana. É
necessária a comprovação por um médico especialista na
respectiva área da doença, além dos exames complementares.
C2) Em relação ao tempo da doença:
1) Obesidade estável há pelo menos 5 anos;
2) Pelo menos 2 anos de tratamento clínico prévio, não eficaz.
D) Condições adversas:
¾ Não se recomenda a realização do procedimento cirúrgico para
controle de obesidade nas seguintes situações:
1) Dependência atual de álcool ou outras drogas ilícitas;
2) Presença de quadros psicóticos ou demenciais graves ou
moderados;
3) Risco anestésico classificado como ASA IV
4) Hipertensão portal com varizes de esofagogástricas; cirrose
hepática.
5) Pneumopatia grave, cardiopatia grave, insuficiência renal crônica,
doenças endócrinas;
6) Dismotilidade esofágica, osteoporose.
E) Exames complementares (se houver):
o Hemograma
o Glicemia de jejum
o Uréia
o Creatinina
o TGO
o TGP
o Coagulograma completo
o TAP
o Raio X tórax PA/perfil
F) Pareceres de especialistas (se houver):
o Endocrinologista
o Psiquiatra
o Ortopedista
o Cardiologista
¾ Prazo de espera:
o Até 20 dias da marcação à consulta
Obs: a solicitação do risco cirurgico é de responsabilidade do cirurgião.
2.9. PROTOCOLO SUGERIDO PARA CONSULTA EM CIRURGIA
CARDIOVASCULAR (HOSPITAL REGIONAL DE MATO GROSSO DO SUL)
A) Sexo: ambos
B) Idade: 15 a 120 anos
C) Motivos de encaminhamentos:
¾ Coronariopatias;
¾ Valvulopatias;
¾ Bradiarritmias;
¾ Aneurismas da aorta;
¾ Pós-operatório de cirurgia cardiovascular.
Coronariopatias
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de
evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em
uso.
¾ Encaminhar paciente sintomático, com história de angina sem
melhora com tratamento clínico específico.
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
Cineangiocoronariografia atual, com laudo e CD com gravação;
Raios X de tórax em AP e perfil;
Hemograma completo;
Coagulograma completo;
Glicemia de jejum;
D I O G R A N D E n. 3.228
Uréia;
Creatinina;
Sódio;
Potássio;
TGO;
TGP;
Proteínas totais e frações;
Tipagem sanguínea.
¾ Prazo de espera:
o Até 20 dias da marcação á consulta.
Obs.: quadro agudo de angina, deve ser atendido em pronto
atendimento de cardiologia ou hospitalar.
Valvulopatia
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de
evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em
uso.
¾ Encaminhar com sintomas em classe funcional II (dispnéia aos
grandes esforços), III (dispnéia aos médios esforços), IV (dispnéia
aos mínimos esforços e em repouso) da Nyha, com função
ventricular esquerda normal ou valvulopatias sintomáticas ou
assintomáticas, com disfunção ventricular esquerda e alterações
ecocardiográficas indicativas de intervenção cirúrgica (consenso de
valvulopatias da sociedade brasileira de cardiologia).
¾ Encaminhamento deve sempre ser efetuado por cardiologista
clínico.
¾ Exames complementares necessários:
o Eletrocardiograma;
o Ecodopplercardiograma;
o Cineangiocoronariografia atual, com laudo e CD com gravação,
para mulheres com idade acima de 45 anos e homens com
idade acima de 40 anos;
o Raios X de tórax em AP e perfil;
o Hemograma;
o Coagulograma completo;
o Glicemia de jejum;
o Uréia;
o Creatinina;
o Sódio;
o Potássio;
o TGO;
o TGP;
o Proteínas totais e frações;
o Tipagem sanguínea.
¾ Prazo de espera:
o Até 20 dias da marcação a consulta.
Bradiarritmia
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo
evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos
uso.
¾ Encaminhar com bradiarritmia com indicação de implante
marcapasso ou portadores de marcapasso que necessitem
análise do gerador ou ainda a sua troca.
de
em
de
de
¾ Encaminhamento deve sempre ser efetuado por cardiologista
clínico.
¾ Encaminhar com sintomas de disfunção do ventrículo esquerdo em
pacientes multi arteriais ou ainda coronariopatias com contraindicação para tratamento percutâneo (lesões de tronco de
coronária esquerda, pacientes diabéticos, lesões proximais
desfavoráveis e com extensão para óstios de outros vasos).
¾ Exames complementares necessários:
o Eletrocardiograma;
o Raios X de tórax em AP e perfil.
¾ Encaminhamento deve sempre ser efetuado por cardiologista
clínico.
¾ Prazo de espera:
o Até 15 dias da marcação à consulta, para analise do
gerador.
¾ Exames complementares necessários:
o Eletrocardiograma;
o Ecodopplercardiograma;
o Cineangiocoronariografia atual, com laudo e CD com gravação;
o Raios X de tórax em AP e perfil;
o Hemograma completo;
o Coagulograma completo;
o Glicemia de jejum;
o Uréia;
o Creatinina;
o Sódio;
o Potássio;
o TGO;
o TGP;
Obs.: bradiarritmia sintomática ou com risco de vida encaminhar para
serviço de urgência cardiovascular.
Obs.: para qualquer tipo de encaminhamento (ambulatorial ou urgência)
o paciente deve ter sempre em mãos o documento (carteira) que
identifique a marca, o tipo do marcapasso, eletrodos e a data do
implante.
Aneurisma da aorta
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de
evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em
uso.
¾ Encaminhar os casos de aneurisma de aorta torácica com sintomas
Obs.: para qualquer tipo de encaminhamento (ambulatorial ou urgência)
o paciente deve ter sempre em mãos o documento (carteira) que
identifique a marca, o tipo do marcapasso, eletrodos e a data do
implante.
D I O G R A N D E n. 3.228
Aneurisma da aorta
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de
evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em
uso.
¾ Encaminhar os casos de aneurisma de aorta torácica com sintomas
presentes ou com dilatação indicativa de correção cirúrgica.
¾ Encaminhamento deve sempre ser efetuado pelo cardiologista
clínico.
Aorta ascendente
¾ Indicação cirúrgica, se houver sintoma compressivo, insuficiência
aórtica ou diâmetro aórtico maior que 06 cm.
¾ Indicação de cirurgia profilática, na Síndrome de Marfan, se
diâmetro maior que 5,5 cm ou maior que 5,0 cm em casos com
história familiar de dissecção ou morte súbita.
Aorta descendente
¾ Indicação cirúrgica, se houver sintomas ou diâmetro aórtico maior
que 6,0 cm.
¾ Indicação de implante de stents, se diâmetro aórtico maior que 6,0
cm e anatomia favorável.
¾ Exames complementares necessários para as duas situações
acima:
o Eletrocardiograma;
o Ecodopplercardiograma;
o RX de tórax em AP e perfil;
o Tomografia computadorizada ou ressonância nuclear magnética
de tórax;
o Cineangiocoronariografia para mulheres com idade acima de 45
anos e homens com idade acima de 40 anos;
o Hemograma completo;
o Coagulograma completo;
o Tipagem sanguínea;
o Glicemia de jejum;
o Uréia;
o Creatinina;
o Acido úrico;
o Sódio;
o Potássio;
o TGO;
o TGP;
o Urina I.
¾ Prazo de espera:
o Até 15 dias da marcação à consulta.
Obs.: os casos com sintomatologia aguda e na suspeita de possibilidade
de rotura, encaminhar para serviço de urgência em cirurgia cardio
vascular.
Pós-operatório
¾ Efetuar retorno no período de 07 dias após a alta hospitalar de
cirurgia cardiovascular.
¾ Encaminhamento deve sempre ser efetuado pelo cirurgião
cardiovascular ou cardiologista que acompanhou o paciente no
período de internação hospitalar ou que liberou a alta hospitalar.
¾ Informar o procedimento realizado, a data e a presença de
intercorrências ou complicações, no intra e no pós-operatório da
cirurgia cardiovascular.
¾ Informar os medicamentos em uso.
¾ Não é necessário apresentar exame complementar.
2.10. PROTOCOLO SUGERIDO PARA CONSULTA EM CIRURGIA DE
CABEÇA E PESCOÇO
quarta-feira, 02 de março de 2011 - Página 13
¾ Cisto Branquial;
¾ Linfonodos Cervicais.
Doenças da tireóide
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de
evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em
uso;
¾ Exames complementares necessários:
o Tireóide com Nódulo Único
•
•
•
•
Ultrassonografia de tireóide;
Punção por agulha fina com laudo citopatológico;
TSH;
T4 Livre.
o Tireóide com Suspeita de Doença Multinodular
• Ultrassonografia de tireóide;
• TSH;
• T4 Livre.
¾ Prazo de espera:
o Até 10 dias da marcação à consulta.
OBS: Os encaminhamentos de patologias da tireóide, somente serão
aceitos quando efetuados por médico endocrinologista.
OBS: Os casos de “Doença de Graves” e “Tireoidites”, encaminhar para a
especialidade de endocrinologia.
Tumor de Glândula Salivar
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de
evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em
uso (se houver);
¾ Exames complementares necessários conforme a região
afetada:
o Ultrassonografia de Glândulas Parótidas;
o Ultrassonografia de Glândulas Salivares.
¾ Prazo de espera:
o Até 10 dias da marcação à consulta.
Tumor de Face e Pescoço
¾ Encaminhar com relato da Lesão (localização e tamanho), exames
e tratamentos realizados e medicamentos em uso (se houver);
¾ Exames complementares necessários:
o Biópsia com laudo anatomo-patológico (se houver).
¾ Prazo de espera:
o Até 10 dias da marcação da consulta.
Tumor Benigno de Cabeça e Pescoço
¾ Encaminhar com relato da lesão (localização e tamanho), exames
e tratamentos realizados e medicamentos em uso (se houver);
¾ Geralmente são Lipomas.
¾ Exames complementares não necessários.
¾ Prazo de espera:
o Até 25 dias da marcação da consulta.
Tumor da Cavidade de Oral
A) Sexo: ambos
B) Idade: 0 a 110 anos
¾ Encaminhar com relato da lesão (localização e tamanho), exames
e tratamentos realizados e medicamentos em uso (se houver);
C) Motivos de Encaminhamento:
¾ Doenças da Tireóide;
¾ Tumor Cutâneo de Face e Pescoço;
¾ Tumor Benigno de Cabeça e Pescoço;
¾ Tumor Cavidade Oral;
¾ Tumor de Laringe;
¾ Tumor de Faringe;
¾ Cisto Tireoglosso;
¾ Exames complementares necessários:
o Na suspeita de lesão maligna, encaminhar com biópsia e
laudo anatomo-patológico (se houver).
¾ Prazo de espera:
o Até 10 dias da marcação à consulta.
Tumor de Laringe
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de
evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em
uso;
¾ Geralmente é encaminhado através de médico especialista em
otorrinolaringologia, gastroenterologia, oncologia e pneumologia;
laudo anatomo-patológico (se houver).
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, exames e
tratamentos realizados e medicamentos em uso (se houver).
¾ Prazo de espera:
o Até 10 dias da marcação à consulta.
Tumor de Laringe
Página
14 - quarta-feira, 02 de março de 2011
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de
evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em
uso;
¾ Geralmente é encaminhado através de médico especialista em
otorrinolaringologia, gastroenterologia, oncologia e pneumologia;
¾ Exames complementares necessários:
o Nasofibrolaringoscopia com biópsia e laudo anatomopatológico.
¾ Prazo de espera:
o Até 10 dias da marcação à consulta.
¾ Exames complementares necessários:
o Encaminhar relacionado
com
patologia
ou
DIO
GR
A N D Esuspeita
n. 3.228
diagnosticada (geralmente ultrassonografia).
¾ Prazo de espera:
o Até 15 dias da marcação à consulta.
OBS: Abscesso cervical de qualquer etiologia, encaminhar para serviço
de urgência/emergência.
2.11. PROTOCOLO SUGERIDO PARA CONSULTA COM CIRURGIÃO
GERAL
Cirurgia geral e cirurgia ambulatorial
Cirurgia ambulatorial (pequena cirurgia)
Tumor de Faringe
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de
evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em
uso;
¾ Geralmente é encaminhado através de médico especialista em
otorrinolaringologia, gastroenterologia, pneumologia, oncologia.
¾ Exames complementares necessários:
o Nasofibrolaringoscopia, com biopsia e laudo anatomopatologico.
o Endoscopia Digestiva Alta.
¾ Prazo de espera:
o Até 10 dias da marcação à consulta.
Cisto Tireoglosso
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de
evolução exames e tratamentos realizados e medicamentos em
uso (se houver);
¾ Apresenta-se como tumoração cística na linha média do pescoço,
são arredondados e não dolorosos. Pode ocorrer orifício fistuloso
na linha média cervical.
¾ Exame complementar não é necessário.
o Ultrassonografia cervical (se houver).
A) Sexo: ambos
B) Idade: 0 a 110 anos
Obs: de 0 a 18 anos sempre acompanhado do responsável.
C) Motivos de encaminhamentos:
¾ Biópsia de pele / partes moles / mucosa;
¾ Biópsia de pálpebras;
¾ Cauterização química de lesões de pele e mucosa;
¾ Eletrocoagulação de lesões de pele;
¾ Excisão e sutura de pele (nevos);
¾ Sutura simples de pele;
¾ Exérece de tumor de pele, subcutâneos e anexos (lipoma, cistos
sebáceos, retirada de corpo estranho subcutâneo);
¾ Drenagem de abscesso;
¾ Drenagem de hematoma;
¾ Incisão e drenagem de celulite;
¾ Postectomia;
¾ Exérese de unha encravada.
¾ Encaminhar com descrição macroscópica das lesões, localização,
número de lesões e a (s) indicação (ôes), para o (s) procedimento
(s).
¾ Exame complementar não é necessário, a não ser que haja
histórico de coagulopatia.
¾ Prazo de espera:
o Até 15 dias da marcação à consulta e procedimento.
¾ Prazo de espera:
o Até 20 dias da marcação da consulta.
Obs: os pacientes encaminhados para realização de cirurgia
ambulatorial devem estar clinicamente estáveis para execução do
procedimento proposto: hipertensão, diabetes e outras doenças
controladas, com relatório do médico assistente.
Cisto Branquial
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de
evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em
uso (se houver);
¾ São tumores congênitos laterais e se apresentam sob a forma de
cisto ou fistulas. Os cistos podem ser tardios e as fistulas aparecem
no nascimento ou infância;
Obs: lesões em face encaminhar para cirurgia plástica.
Cisto sinovial encaminhar para ortopedia.
Cisto pilonidal encaminhar para cirurgia geral.
Cirurgia geral
A) Sexo: ambos
B) Idade: 12 a 110 anos
¾ Exame complementar necessário:
o Ultrassonografia cervical do lado suspeito.
¾ Prazo de espera:
o Até 20 dias da marcação à consulta.
Linfonodos Cervicais
¾ Encaminhar com relato sucinto de quadro clínico, localização e
tamanho dos linfonodos, exames e tratamentos realizados e
medicamentos em uso (se houver).
OBS: Só encaminhar após avaliação de médico infectologista,
hematologista e oncologista, para descartar doença infectocontagiosa e
linfoma.
C) Motivos de encaminhamentos:
¾ Hérnia inguinal;
¾ Hérnia umbilical;
¾ Hérnia epigástrica;
¾ Hérnia incisional;
¾ Cisto e fístulas interglúteas (cisto pilonidal);
¾ Colelitíase;
¾ Icterícia;
¾ Hemorragia digestiva baixa;
¾ Hemorragia digestiva alta;
¾ Doença do refluxo;
¾ Hemorróidas.
Hérnia inguinal
¾ Exames complementares necessários:
¾ Anatomo-patológico do linfonodo (se houver).
¾ Linfangioma simples;
¾ Linfangioma cavernoso;
¾ Higroma cístico.
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, os pacientes com
aumento de volume inguinal ou inguino-escrotal, com piora ao
esforço, a partir da suspeita clínica, independente da idade do
paciente.
¾ Exame físico: abaulamento inguinal ou inguino-escrotal,
espessamento do canal.
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, exames e
tratamentos realizados e medicamentos em uso (se houver).
¾ Exames complementares necessários:
o Ultrasonografia de parede abdominal (se houver)
Outras patologias relacionadas à especialidade
¾ Exames complementares necessários:
o Encaminhar relacionado com patologia
diagnosticada (geralmente ultrassonografia).
¾ Prazo de espera:
o Até 15 dias da marcação à consulta.
suspeita
ou
Prioridade para a regulação:
¾ Pacientes
com
história
estrangulamento, já reduzidos.
de
encarceramento
ou
¾ Prazo de espera:
o Até 15 dias para primeira consulta e 7 dias para casos com
prioridade.
¾ Exames complementares necessários:
o Ultrasonografia de parede abdominal (se houver)
Prioridade para a regulação:
história
D I O¾GPacientes
R A N D E com
n. 3.228
estrangulamento, já reduzidos.
de
encarceramento
ou
¾ Prazo de espera:
o Até 15 dias para primeira consulta e 7 dias para casos com
prioridade.
Obs: pacientes com estrangulamento agudo (aumento de volume sem
redução do mesmo, associado a dor de forte intensidade) devem ser
encaminhados ao serviço de urgência.
Hérnia umbilical
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico os pacientes com
aumento de volume umbilical com piora ao esforço, a partir da
suspeita clínica.
¾ Exame físico: abaulamento umbilical, anel herniário palpável na
cicatriz.
¾ Exames complementares necessários:
o Ultrasonografia de parede abdominal (se houver).
Prioridade para a regulação:
¾ Pacientes
com
história
estrangulamento já reduzido.
de
encarceramento
ou
¾ Prazo de espera:
o Até 30 dias da marcação à consulta e 15 dias para casos
com prioridade.
Obs: pacientes com estrangulamento agudo devem ser encaminhados
ao serviço de urgência.
Hérnia epigástrica
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, os pacientes com
aumento de volume na linha média abdominal e com piora ao
esforço.
¾ Exame físico: abaulamento em linha média abdominal com piora
aos esforços ou permanente.
¾ Exames complementares necessários:
o Ultrasonografia de parede abdominal (se houver).
Prioridade para regulação:
¾ Pacientes com história de dor local.
¾ Prazo de espera:
o Até 30 dias da marcação à consulta e 15 dias para casos
com prioridade.
Hérnia incisional
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, os pacientes com
aumento de volume no local da cicatriz cirúrgica abdominal com
piora ao esforço.
¾ Exame físico: abaulamento de cicatriz cirúrgica abdominal com
piora aos esforços ou permanente.
¾ Exames complementares necessários:
o Ultrasonografia de parede abdominal (se houver).
¾ Prioridade para regulação: pacientes com história de dor local
e não redução do volume.
¾ Prazo de espera:
o Até 30 dias da marcação à consulta e 15 dias para casos
com prioridade.
Cistos e fístulas interglúteas (cisto pilonidal)
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de
evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em
uso.
¾ Queixas de:
o Inflamação na região sacral
o Desconforto na região, após sentar por algum tempo
o Lesão nodular variando de 01 a 05 cms na região sacral,
amolecida e com sinais inflamatórios (dor, ardor, vermelhidão)
¾ Exame físico: assintomática: existência de um ou mais orifícios
primários na linha média interglútea por onde pode sair um líquido
e ainda aflorar alguns pêlos.
¾ Infecção aguda: apresentam como um abscesso, uma tumoração,
com flutuação central, na região sacrococcígea, causa de dor
intensa, febre e grande impotência funcional.
¾ Infecção crônica: relata uma história de alguns ou vários episódios
de infecção recorrente na região sacrococcígea, seguidos da
drenagem de material purulento, ora espontânea, ora cirurgica. Ao
exame físico destes pacientes, nota-se a presença do(s) orifício(s)
primário(s) mediano(s), de onde podem despontar pêlos longos, e
dos orifícios secundários laterais, de onde costuma drenar uma
secreção purulenta fétida.
e ainda aflorar alguns pêlos.
¾ Infecção aguda: apresentam como um abscesso, uma tumoração,
com flutuação central, na região sacrococcígea, causa de dor
intensa, febre e grande impotência funcional.
¾ Infecção crônica: relata uma história de alguns ou vários episódios
de infecção recorrente na região sacrococcígea, seguidos da
quarta-feira, 02 de março de 2011 - Página 15
drenagem de material purulento, ora espontânea, ora cirurgica. Ao
exame físico destes pacientes, nota-se a presença do(s) orifício(s)
primário(s) mediano(s), de onde podem despontar pêlos longos, e
dos orifícios secundários laterais, de onde costuma drenar uma
secreção purulenta fétida.
¾ Exames complementares não necessários.
¾ Prioridade para regulação:
o Assintomática: até 30 dias da marcação à consulta;
o Infecção crônica: até 30 dias da marcação à consulta.
Obs: os casos de infecção aguda encaminhar para serviço de urgência
em pronto atendimento ou hospitalar.
Colelitíase
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, os pacientes com
dor em hipocôndrio direito, intolerância a alimentos gordurosos.
¾ Exame físico: dor a palpação em hipocôndrio direito ou exame
físico normal.
Obs: ultra-sonografia fígado e vias biliares confirmando diagnóstico
é obrigatório.
¾ Exames complementares necessários:
o Ultra-sonografia de fígado e vias biliares.
Prioridade para regulação:
¾ História de dor em hipocôndrio direito com ou sem palpação.
¾ Prazo de espera:
o Até 30 dias da marcação à consulta e;
o Até 15 dias para os casos com prioridade.
Icterícia
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, os pacientes com
cor amarela na esclera ou pele e dor em hipocôndrio direito.
¾ Exame físico: presença de cor amarelada na esclera ou pele,
presença de urina escura, fezes claras.
¾ Exames complementares necessários:
o Hemograma;
o Coagulograma;
o Urina I;
o Bilirrubinas total e frações;
o Ultra-sonografia de fígado e vias biliares.
Prioridade para regulação:
¾ História de icterícia, febre e hiporexia tem prioridade.
¾ Prazo de espera:
o Até 05 dias da marcação à consulta.
Hemorragia digestiva alta
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, os pacientes com
história de vômitos com sangue ou fezes de coloração enegrecida,
pastosa e fétida.
¾ Exame físico: dor à palpação de região epigástrica e hipocôndrio
direito ou esquerdo, palidez, hipotensão.
¾ Exames complementares necessários:
o Hemograma completo;
o TGO;
o TGP.
o Endoscopia digestiva alta (se houver).
¾ Prazo de espera:
o Até 05 dias da marcação à consulta.
Obs: os casos com história de sangramento oral, vômitos
sanguinolentos, hipotensão arterial e palidez encaminhar para serviço
de urgência hospitalar.
Hemorragia digestiva baixa
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, os pacientes com
história de presença de sangue nas fezes ou fezes com coloração
enegrecida, pastosa e fétida.
¾ Exame físico: dor à palpação do abdômen principalmente em fossa
ilíaca esquerda ou direita, palidez, hipotensão, cansaço.
de urgência hospitalar.
Hemorragia digestiva baixa
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, os pacientes com
Páginahistória
16 - quarta-feira,
02 de março de 2011
de presença de sangue nas fezes ou fezes com coloração
enegrecida, pastosa e fétida.
¾ Exame físico: dor à palpação do abdômen principalmente em fossa
ilíaca esquerda ou direita, palidez, hipotensão, cansaço.
¾ Exames complementares necessários:
o Hemograma completo;
o Endoscopia digestiva alta (se houver);
o Retossigmoidoscopia ou colonoscopia (se houver).
A rotina de exames, visa a não deixar descoberto doenças graves
protelando assim seu diagnóstico e tratamento. Dor abdominal de início
recente pode ser referida e migrar.
A víscera acometida pode estar localizada em região topográfica
abdominal diferente daquela localização da parede abdominal em que a
dor se iniciou. A víscera acometida
D Igeralmente
O G R A está
N D na
E localização
n. 3.228
correspondente em que a dor passou a se localizar após a migração.
Objetivo da avaliação da dor abdominal
¾ Afastar abdômen agudo cirúrgico.
¾ Afastar doenças clínicas que complicam com abdômen agudo.
Obs: todos os casos de abdômen agudo tem indicação de atendimento
de urgência hospitalar.
2.12. PROTOCOLO SUGERIDO PARA CONSULTA EM CIRURGIA
PEDIÁTRICA
¾ Prazo de espera:
o Até 05 dias da marcação à consulta.
Obs: os casos com história de sangramento anal, palidez, hipotensão
arterial, encaminhar para serviço de urgência hospitalar.
Doença do refluxo gastroesofágico
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, os pacientes com
história de dor retroesternal, pirose, azia e vômitos ocasionais.
¾ Encaminhar informando exames e tratamentos realizados e
medicamentos em uso.
¾ Exame físico: pode apresentar dor à palpação do abdômen,
principalmente em região epigástrica.
¾ Exames complementares necessários:
o Endoscopia digestiva alta (se houver)
o Seriografia esôfago estomago duodeno (SEED) (se houver).
Prioridade para regulação:
¾ Pacientes com história de uso crônico de inibidor de bomba
de prótons.
¾ Prazo de espera:
o Até 20 dias da marcação à consulta.
A) Sexo: ambos
B) Idade: 0 a 12 anos
C) Motivos para encaminhamento
¾ Hérnia inguinal;
¾ Hérnia umbilical;
¾ Hérnia epigástrica;
¾ Fimose;
¾ Criptorquidia;
¾ Hipospádia;
¾ Hidrocele;
¾ Cistos e fístulas cervicais;
¾ Colelitíase;
¾ Outras mal-formações ou doenças.
Obs.: todo paciente encaminhado ao especialista continua sob a
responsabilidade do médico que o encaminhou e a ele deve retornar
quando liberado pelo especialista ou em caso de acompanhamento
conjunto.
Devido ao grande número de doenças e mal-formações atendidas pela
cirurgia pediátrica seria impossível listar todas, por isto existe o tópico
“outras mal-formações ou doenças”, para que o médico possa
referenciar os casos que julgar pertinente, avaliação pelo cirurgião
pediátrico.
Hérnia inguinal
Hemorróidas
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, os pacientes com
história de dor anal ou fezes tingidas de sangue.
¾ Exame físico: presença de prolapso de mamilo hemorroidário com
ou sem presença de sangue nas fezes.
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico os pacientes com
aumento de volume inguinal ou inguino-escrotal com piora ao
esforço, a partir da suspeita clínica independente da idade do
paciente.
¾ Exame físico: abaulamento inguinal ou inguino-escrotal,
espessamento do canal inguinal, sinal da seda positivo.
¾ Exames complementares necessários:
o Ultrasonografia de parede abdominal (se houver).
¾ Exames complementares necessários:
o Anuscopia (se houver);
o Retosigmoidoscopia (se houver).
Prioridade para regulação:
¾ Presença de trombo hemorroidário.
¾ Prazo de espera:
o Até 05 dias da marcação à consulta, para os casos com
trombo hemorroidário;
o Até 20 dias da marcação à consulta para os casos não
complicados.
Prioridade:
¾ Encaminhar pacientes com história de encarceramento ou
estrangulamento já reduzido, pacientes com idade menor de 6
meses.
¾ Prazo de espera:
o Até 15 dias da marcação à consulta;
o E 7 dias para casos com prioridade.
Observações:
pacientes com estrangulamento agudo devem ser
encaminhados ao serviço de urgência em cirurgia pediátrica.
causas de dor abdominal localizada
Hérnia umbilical
Dor
Abdominal
1)
Hipocôn
drio D
2)
Fossailíaca
D
3) Hipogástrio
4) Epigástrio
5) Flancos
DeE
6)
Fossailíaca
E
7) Hipocôndrio
E
Cólica
Biliar
Colecistite
Colangite
Pancreatite
Abcesso
Hepático
Hepatites
Neoplasia:
de
estômago,
cólon,
vesícula e
vias
biliares,
fígado e
pâncreas
Apendicite
Infecção
Urinária
Patologias
ginecológic
as Cálculo
Renoureter
al
Neoplasia
de cólon
Apendicite
Infecção
Urinária
Patologias
Ginecológicas
Cálculo
Vesical
Neoplasia de
cólon e bexiga
Angina IAM
inferior
Aneurisma
de aorta
Esofagite
Gastrite
Úlcera
péptica,
perfurada ou
não
Colecistite
Colangite
Pancreatite
Infecção
urinária
Cálculo
Renoureter
al
Patologias
Ginecológi
cas
Píelonefrite
Diverticulite
Neoplasia de
cólon D.
Inflamatório
(Crohn/
Retocolite)
Patologias
Ginecológica
s Cálculo
Renoureteral
Infecção
Urinária
Gastrite
Úlcera
perfurada ou
não
Pancreatite
Neoplasia de
estômago e
cólon Abcesso
Esplênico
A rotina de exames, visa a não deixar descoberto doenças graves
protelando assim seu diagnóstico e tratamento. Dor abdominal de início
recente pode ser referida e migrar.
A víscera acometida pode estar localizada em região topográfica
abdominal diferente daquela localização da parede abdominal em que a
dor se iniciou. A víscera acometida geralmente está na localização
correspondente em que a dor passou a se localizar após a migração.
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico os pacientes com
aumento de volume umbilical com piora ao esforço.
¾ Encaminhar a partir da suspeita clínica, independente da idade do
paciente, para casos de anel herniário maior de 3 cm e a partir de 2
anos de idade para hérnias menores.
¾ Exame físico: abaulamento umbilical, anel herniário palpável na
cicatriz umbilical.
¾ Exames complementares necessários:
o Ultrasonografia de parede abdominal (se houver).
Prioridade:
¾ Encaminhar pacientes com história de encarceramento ou
estrangulamento já reduzido.
¾ Prazo de espera:
o Até 30 dias da marcação à consulta;
o E 15 dias para casos com prioridade.
Obs: pacientes com estrangulamento agudo devem ser encaminhados ao
serviço de urgência em cirurgia pediátrica.
Hérnia epigástrica
Objetivo da avaliação da dor abdominal
¾ Afastar abdômen agudo cirúrgico.
¾ Afastar doenças clínicas que complicam com abdômen agudo.
¾ Encaminhar os pacientes com aumento de volume da linha média
abdominal com piora ao esforço.
Obs: pacientes com estrangulamento agudo devem ser encaminhados ao
serviço de urgência em cirurgia pediátrica.
D Hérnia
I O G epigástrica
R A N D E n. 3.228
¾ Encaminhar os pacientes com aumento de volume da linha média
abdominal com piora ao esforço.
¾ Encaminhar a partir dos 2 anos de idade exceto para casos com
dor local, que será independente da idade do paciente.
¾ Exame físico: abaulamento em linha média abdominal com piora
aos esforços ou permanente.
¾ Exames complementares necessários:
o Ultrasonografia de parede abdominal (se houver).
Prioridade:
¾ Encaminhar pacientes com história de dor local.
¾ Prazo de espera:
o Até 30 dias da marcação à consulta;
o E 15 dias para casos com prioridade.
Fimose
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico os pacientes com
impossibilidade de exposição da glande pela redução do prepúcio
a partir de 2 anos de idade para casos sem outros sintomas
associados.
¾ Para os casos com história de balanopostite, dificuldade para
urinar, infecção do trato urinário, parafimose ou mal-formações do
sistema urológico encaminhar independente da idade.
¾ Exame físico: estenose de prepúcio impedindo exposição parcial
ou total da glande.
¾ Exames complementares não são necessários.
¾ Exames complementares necessários:
o Ultrasonografia de bolsa escrotal (se houver).
Prioridade:
¾ Encaminhar
os casos 02
comde
suspeita
intersexo
estenose
quarta-feira,
marçodede
2011 -ouPágina
17
de meato.
¾ Prazo de espera:
o Até 30 dias da marcação à consulta;
o E 15 dias para casos com prioridade.
Obs: pacientes com sinais de genitália ambígua devem marcar consulta
também para endocrinologia pediátrica.
Hidrocele
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico os pacientes com
aumento de volume escrotal, indolor, com piora ao esforço ou
persistente a partir de 6 meses de idade.
¾ Exame físico: abaulamento escrotal indolor com transiluminação
escrotal positiva.
¾ Exames complementares necessários:
o Ultra-sonografia de bolsa escrotal (se houver).
Prioridade para a regulação:
¾ Pacientes com aumento de volume escrotal de grandes
proporções.
¾ Prazo de espera:
o Até 30 dias da marcação à consulta;
o E 15 dias para casos com prioridade.
Obs: atenção no diagnóstico diferencia com hérnia inguino escrotal
estrangulada, torção testicular e tumor de testículo que devem ser
encaminhados ao serviço de urgência em cirurgia pediátrica.
Prioridade:
¾ Encaminhar pacientes com balanopostite, dificuldade para
urinar, história de infecção do trato urinário, parafimose ou
mal-formações do sistema urológico.
¾ Prazo de espera:
o Até 30 dias da marcação à consulta;
o E 15 dias para casos com prioridade.
Criptorquidia/distopia testicular
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico os pacientes com
testículo não palpável no escroto, escroto vazio preferencialmente
entre 6 meses e 1 ano de idade.
¾ Exame físico: escroto vazio, com ou sem testículo palpável no
canal inguinal ou outras localizações ectópicas.
¾ Exames complementares necessários:
o Ultrasonografia de bolsa escrotal (se houver);
o Ultrasonografia de abdômen inferior (se houver);
Prioridade:
¾ Encaminhar os casos com suspeita de intersexo ou idade
maior que 2 anos e casos bilaterais.
¾ Prazo de espera:
o Até 30 dias da marcação à primeira consulta;
o E 15 dias para casos com prioridade.
Obs: pacientes com sinais de genitália ambígua devem marcar consulta
também para endocrinologia pediátrica.
Hipospádia
Cistos e fístulas cervicais
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico os pacientes com
aumento de volume cervical, com consistência cística ou orifício
fistuloso cervical, independente da idade do paciente.
¾ Exame físico:
o Aumento de volume em linha média ou lateral em região
cervical de consistência cística.
¾ Exames complementares necessários:
o Ultra-sonografia cervical (se houver).
Prioridade:
¾ Encaminhar com história de infecção prévia ou drenagem
abundante de secreção.
¾ Prazo de espera:
o Até 30 dias da marcação à consulta;
o E 15 dias para casos com prioridade.
Obs: massas sólidas cervicais ou adenomegalias devem ser avaliadas
inicialmente pelo oncologista infantil.
Orifício fistuloso auricular ou pré-auricular devem ser encaminhados ao
otorrinolaringologista.
Colelitíase
¾ Encaminhar com relato sucinto de quadro clínico os pacientes com
dor em hipocôndrio direito, intolerância a alimentos gordurosos.
¾ Exame físico: dor a apalpação em hipocôndrio direito ou exame
físico normal.
¾ Exames complementares necessários:
o Ultra-sonografia de fígado e vias biliares.
Prioridade:
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico os pacientes com
meato uretral em posição ventral independente da idade do
paciente.
¾ Exame físico: meato uretral em posição ventral, excesso de
prepúcio dorsal e encurvamento peniano ventral.
¾ Exames complementares necessários:
o Ultrasonografia de bolsa escrotal (se houver).
Prioridade:
¾ Encaminhar os casos com suspeita de intersexo ou estenose
de meato.
¾ Prazo de espera:
¾ Encaminhar os casos com queixa de dor em hipocôndrio
direito com ou sem palpação.
¾ Prazo de espera:
o Até 30 dias da marcação à consulta;
o E 15 dias para casos com prioridade.
Obs: os casos que apresentarem dor em hipocôndrio direito, febre,
vômitos, mal estar geral, encaminhar para serviço de urgência em cirurgia
pediátrica para avaliação.
Outras mal formações ou doenças
¾ Neste tópico são citados com observações mínimas outros casos
de alta prevalência que devem ser encaminhados ao ambulatório
vômitos, mal estar geral, encaminhar para serviço de urgência em cirurgia
pediátrica para avaliação.
Outras mal
ou doenças
Página
18 formações
- quarta-feira,
02 de março de 2011
¾ Neste tópico são citados com observações mínimas outros casos
de alta prevalência que devem ser encaminhados ao ambulatório
de cirurgia pediátrica, porém sem listar todas as doenças que
poderão ser encaminhadas, desde que informado o quadro clínico,
queixas, evolução, tratamento realizado, medicamento em uso e
exames complementares pertinentes à cada caso.
a) Megacólon congênito – paciente com constipação intestinal
severa
e
deve
ser
avaliado
inicialmente
pelo
gastroenterologista pediátrico;
b) Doença do refluxo gastro-esofágico – paciente deve ser
avaliado inicialmente pelo gastroenterologista pediátrico;
c) Estenose de junção uretero-piélica – deve ter ultrasonografia de rins e vias urinárias e deve ser avaliado
inicialmente pelo nefrologista infantil;
d) Refluxo vésico-ureteral – deve ter ultra-sonografia de rins e
vias urinárias e uretrocistografia miccional, e deve ser avaliado
inicialmente pelo nefrologista infantil;
e) Afecções ano-retais adquiridas – abcesso peri-anal, prolapso
retal;
f) Anquiloglossia (língua presa);
g) Prolidactilia não articulada;
h) Anomalia ano-retal (fístula retoperineal, ânus imperfurado,
fístula retouretral (masculino), fístula vestibular (feminino)
e cloaca (feminino)).
CAE – Centro de Atendimento ao Escolar
¾ Encaminhar pacientes com os seguintes diagnósticos cirúrgicos:
1)
2)
3)
4)
5)
Anquiloglossia / freio lingual curto / língua presa
Mucocele oral / rânula salivar / cisto de mucosa oral
Apêndice prè-auricular
Gânglios / linfoadenopatia / adenopatia / linfadenite
Cisto epidérmicos / cisto dermoide / cisto sebáceo / tumor de pele
e/ou mucosa
6) Verruga vulgar que não respondeu a tratamento clínico com
dermatologista e que está indicada eletrocoagulação ou
exérese
7) Molusco contagioso, primeiro encaminhar para dermatologia
pediátrica. Agendar se esta encaminhar para curetagem sob
anestesia geral ou se tiver alguma patologia cirúrgica
associada.
8) Polidactilia simples (não articulado) / dedos supranumerários
9) Corpo estranho em subcutâneo
10) Unha encravada / dobra ungueal
11) Hérnia epigástrica
12) Hérnia umbilical
13) Hérnia inguinal
14) Hidrocele
15) Fimose
16) Criptorquidia / distopia testicular / ectopia testicular
17) Sinéquia vulvar / coalescência de pequenos lábios
18) Fissura anal / plicoma anal
19) Prolapso retal
20) Pólipo retal exteriorizado
Obs: antes do encaminhamento das patologias referidas nos itens 6 e 7,
observar o descrito.
2.13. PROTOCOLO SUGERIDO PARA CONSULTA EM CIRURGIA
PLÁSTICA
A) Sexo: ambos
B) Idade: 0 a 120 anos
C) Motivos de encaminhamento:
¾ Pequena cirurgia de face (nevus, tumores de pele, cistos e
lipomas);
¾ Cirurgia plástica pós bariátrica;
¾ Anomalias congênitas: polidactilia, deformidades congênitas da
orelha, (orelha de abano, apêndice pré- auricular e outras);
¾ Sequela de traumas e queimaduras;
¾ Úlceras de decúbito.
Pequena cirurgia de face (nevus, tumores de pele, cistos e lipomas)
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de
¾ Pequena cirurgia de face (nevus, tumores de pele, cistos e
lipomas);
¾ Cirurgia plástica pós bariátrica;
¾ Anomalias congênitas: polidactilia, deformidades congênitas da
orelha, (orelha de abano, apêndice pré- auricular e outras);
¾ Sequela de traumas e queimaduras;
D I O G R A N D E n. 3.228
¾ Úlceras de decúbito.
Pequena cirurgia de face (nevus, tumores de pele, cistos e lipomas)
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de
evolução, descrição da lesão (dimensão e localização).
¾ Informar histórico de coagulopatia pessoal ou familiar (se houver) e
Diabetes Mellitus.
¾ Exame complementar necessário:
o Coagulograma (se houver histórico de coagulopatia).
¾ Prazo de espera:
o Até 25 dias da marcação a consulta.
Obs. Encaminhar:
¾ Câncer de pele em qualquer localização, com diâmetro maior
que 02 cm (cirurgia plástica ou cirurgia oncológica).
¾ Lipoma em qualquer localização com diâmetro maior que 10 cm
(cirurgia plástica ou cirurgia geral).
Cirurgia plástica pós bariátrica
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de pósoperatório, intercorrências no pós operatório imediato e tardio e
medicamentos em uso.
¾ Encaminhar após 18 meses de realização da cirurgia bariátrica e
após liberação do cirurgião geral e nutricionista.
¾ Encaminhar para procedimento cirúrgico em: abdômen,
braços e coxas.
¾ Informar histórico de coagulopatia pessoal ou familiar (se houver).
¾ Exames complementares não são necessários.
¾ Prazo de espera:
o Até 25 dias da marcação à consulta.
Anomalias congênitas (polidactilia, orelha de abano, apêndice pré
auricular e outros)
¾ Encaminhar com histórico sucinto do quadro clínico, tipo da
alteração congênita.
¾ Encaminhar informando histórico de outras anomalias congênitas
associadas.
¾ Encaminhar informando histórico de coagulopatia pessoal ou
familiar (se houver).
¾ Exames complementares necessários:
o Coagulograma (se houver histórico de coagulopatia).
¾ Prazo de espera:
o Até 25 dias da marcação à consulta.
Obs.: a indicação para cirurgia de orelha de abano (otoplastia) está
indicada após os 06 anos de idade.
Sequelas de traumas e queimaduras
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de
evolução, identificação do tipo de lesão, localização e dimensão.
¾ Informar procedimentos cirúrgicos realizados.
¾ Encaminhar as lesões que tenham além da deformidade, retrações
e limitação de movimentos.
¾ Encaminhar informando histórico de coagulopatia pessoal ou
familiar (se houver).
¾ Exames complementares necessários:
o Coagulograma (se houver histórico de coagulopatia).
¾ Prazo de espera:
o Até 25 dias da marcação à consulta.
Úlceras de decúbito
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de
evolução, tratamentos realizados, medicamentos e tipo de curativo
em uso.
¾ Encaminhar para avaliação e indicação do tipo de curativo a ser
realizado em UBS/UBSF.
¾ Encaminhar úlceras de decúbito que necessitem de procedimento
cirúrgico de desbridamentos.
¾ Exames complementares não são necessários.
Obs: no CEM, podem ser encaminhados os casos de úlceras de
decúbito, que necessitem de acompanhamento de cirurgia plástica.
Os pacientes não devem apresentar: febre, infecção urinária, pneumonia,
hemograma infeccioso decorrente da lesão ulcerosa.
em uso.
¾ Encaminhar para avaliação e indicação do tipo de curativo a ser
realizado em UBS/UBSF.
¾ Encaminhar úlceras de decúbito que necessitem de procedimento
cirúrgico de desbridamentos.
D I O G R A N D E n. 3.228
¾ Exames complementares não são necessários.
Obs: no CEM, podem ser encaminhados os casos de úlceras de
decúbito, que necessitem de acompanhamento de cirurgia plástica.
Os pacientes não devem apresentar: febre, infecção urinária, pneumonia,
hemograma infeccioso decorrente da lesão ulcerosa.
¾ Prazo de espera:
o Até 10 dias da marcação à consulta.
Obs.: as úlceras de decúbito, que necessitam de desbridamentos
cirúrgico, são prioritárias na marcação da consulta.
Obs.: o serviço de cirurgia plástica do Hospital Regional de Mato
Grosso do Sul, não é referência para cirurgia mamária (reconstrução e
redução).
Obs.: não encaminhar para avaliação de cirurgia estética.
Obs: no CEM encaminhar os casos de pequena cirurgia de face (nevus,
tumores de pele, cistos e lipomas)
¾ Exames complementares necessários:
o Raios X de tórax AP/perfil;
o Raios X da região cervical AP/perfil.
quarta-feira, 02 de março de 2011 - Página 19
¾ Prazo de espera:
o Até 15 dias da marcação à consulta.
Doenças pulmonares instersticiais
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de
evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em
uso.
¾ Encaminhar pacientes que necessitem de biópsia pulmonar a céu
aberto, por indicação de médicos pneumologistas, reumatologistas
e infectologistas, com informação da patologia de base.
¾ Exames complementares necessários:
o Raios X de tórax AP/perfil;
o Tomografia Computadorizada de tórax (se houver);
¾ Prazo de espera:
o Até 10 dias da marcação à consulta.
Tumores mediastinais e pulmonares
2.14. PROTOCOLO SUGERIDO PARA CONSULTA ESPECIALIZADA
EM CIRURGIA TORÁCICA GERAL
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de
evolução, exames e tratamentos realizados, medicamentos em uso
e diagnóstico confirmado (se houver).
A) Sexo: ambos
B) Idade: 0 a 120 anos
¾ Encaminhar para o ambulatório de cirurgia torácica oncológica.
C) Motivos para encaminhamentos:
¾ Derrame pleural;
¾ Trauma torácico;
¾ Doenças da traquéia;
¾ Doenças pulmonares intersticiais.
¾ Exames complementares necessários:
o Raios X de tórax AP e perfil;
o Tomografia computadorizada de tórax (se houver);
o Broncoscopia com biópsia (se houver);
o Exame anátomo-patológico de biópsia ou peça cirúrgica (se
houver).
Derrame pleural
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de
evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em
uso.
¾ Encaminhar com histórico de doenças crônicas ou agudas
associadas, sem melhora com tratamento clínico proposto e com
imagem radiográfica persistente de derrame pleural.
¾ Relatar procedimento cirúrgico torácico anterior (se houver).
¾ Exames complementares necessários:
o Raios X de tórax AP/perfil recente;
o Raios X de tórax antigo (se houver).
¾ Prazo de espera:
o Até 10 dias da marcação à consulta.
Trauma torácico
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de
evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em
uso.
¾ Encaminhar com histórico de fratura óssea ou contusão da parede
torácica com sintomas persistentes de dor, dispnéia e/ou
hemoptise, sem melhora com tratamento clínico.
¾ Exames complementares necessários:
o Raios X de tórax AP/perfil;
o Tomografia de tórax (se houver).
¾ Prazo de espera
o Até 05 dias da marcação à consulta.
Doenças da traquéia
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de
evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em
uso.
¾ Encaminhar com sintomas de tosse irritativa, dispnéia crescente
aos esforços, roncos e sibilos na região esternal, associado à
história de entubação orotraqueal.
¾ Excluir a possibilidade de doença pulmonar, antes do
encaminhamento.
¾ Exames complementares necessários:
o Raios X de tórax AP/perfil;
o Raios X da região cervical AP/perfil.
¾ Prazo de espera:
o Até 15 dias da marcação à consulta.
Doenças pulmonares instersticiais
¾ Prazo de espera:
o Até 10 dias da marcação à consulta.
2.15. PROTOCOLO SUGERIDO PARA CONSULTA EM CIRURGIA
TRAUMATO-BUCOMAXILO-FACIAL
A) Sexo: ambos
B) Idade: 0 a 110 anos
C) Motivos de encaminhamentos:
¾ Fraturas faciais;
¾ Neoplasias do complexo maxilo – mandibular (benignas/malignas);
¾ Doenças relacionadas às glândulas salivares (maiores/menores);
¾ Tratamento cirúrgico dos cistos do complexo maxilo-mandibular;
¾ Maloclusões dento-esqueléticas (cirurgia ortognáticas);
¾ Enxertos ósseos;
¾ Transplante e reimplante dentário;
¾ Biópsias do complexo maxilo-mandibular;
¾ Cirurgia com finalidade protética;
¾ Cirurgia com finalidade ortodôntica;
¾ Malformações congênitas ou adquiridas da maxila e mandíbula;
¾ Outras malformações ou doenças.
Fraturas faciais
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de
evolução, localização da lesão e com o diagnóstico de fratura.
¾ Exames complementares necessários:
o RX de face PA, perfil, Walters, Hirtez, incidência para ossos
próprios do nariz, lateral oblíqua direito e esquerdo para
mandíbula, Bretton (se houver).
¾ Prazo de espera:
o Até 05 dias da marcação à consulta.
Obs. Os traumas agudos e com urgência diagnosticada devem ser
encaminhadas para serviço de urgência em trauma bucomaxilo facial.
Neoplasias do complexo maxilo-mandibular (benignas/malignas)
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, localização da
lesão, tempo de evolução e com a hipótese diagnóstica de
neoplasia.
¾ Exame complementar necessário:
o Exame anátomo-patológico de biopsia, punção ou ressecção
cirúrgica da região atingida (se houver).
encaminhadas para serviço de urgência em trauma bucomaxilo facial.
Neoplasias do complexo maxilo-mandibular (benignas/malignas)
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, localização da
de
tempo de evolução
e março
com a hipótese
diagnóstica
Páginalesão,
20 - quarta-feira,
02 de
de 2011
neoplasia.
¾ Exame complementar necessário:
o Exame anátomo-patológico de biopsia, punção ou ressecção
cirúrgica da região atingida (se houver).
¾ No ambulatório será realizado o diagnóstico definitivo.
¾ Prazo de espera:
o Até 05 dias da marcação à consulta.
Doenças relacionadas às glândulas salivares (maiores/menores)
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de
evolução e localização da área com aumento de volume (região
parotídea e/ou submandibular) referindo dor a palpação e
mastigação.
¾ Exames complementares necessários:
o RX oclusal de mandíbula (se houver);
o Ultra-sonografia de glândula parótida, submandibular e
sublingual (se houver).
¾ Prazo de espera:
o Até 10 dias da marcação à consulta.
Tratamento cirúrgico dos cistos do complexo maxilo-mandibular
¾ Encaminhar pacientes com relato sucinto do quadro clínico, tempo
de evolução e tratamentos cirúrgicos já realizados.
¾ Exames complementares necessários:
o RX periapical (se houver);
o RX panorâmico (face, maxilar superior, inferior e pescoço,
seios malares e frontais) (se houver).
¾ Prazo de espera:
o Até 20 dias da marcação à consulta.
Maloclusões dento-esqueléticas (cirurgias ortognáticas)
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de
evolução e tratamentos relacionados à patologia.
¾ Exames complementares necessários:
o Documentação ortodôntica completa (fotos – frente e perfil
Fotos da oclusão anterior direito e esquerdo);
o RX panorâmico;
o Tele-perfil.
¾ Prazo de espera:
o Até 25 dias da marcação à consulta.
Obs. Sempre que possível o paciente deverá ser encaminhado com o
parecer do ortodontista.
Enxertos ósseos
¾ Encaminhar com relato sucinto informando a necessidade de
enxerto ósseo e localização.
¾ Exames complementares necessários:
o RX panorâmico;
o Tomografia computadorizada de maxila e mandíbula.
¾ Prazo de espera:
o Até 20 dias da marcação à consulta.
Transplante e reimplante dentário
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, informando a
necessidade de transplante dentário.
¾ Exame complementar necessário:
o RX panorâmico.
¾ Prazo de espera:
o Até 20 dias da marcação à consulta.
Obs. Nos casos de reimplante dentário o paciente deverá ser
encaminhado para serviço de urgência, com traumatismo dentário
com avulsão em um período de no máximo 02 horas, após o trauma.
Biopsias do complexo maxilo-mandibular
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, informando
tempo de evolução da lesão e sua localização na cavidade bucal e
que necessite de diagnóstico definitivo através dos métodos de
biópsias.
¾ Exames complementares não são necessários.
¾ Prazo de espera:
o Até 10 dias da marcação à consulta.
Cirurgia com finalidade protética
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, informando a
necessidade de procedimento cirúrgico prévio para a instalação de
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, informando
tempo de evolução da lesão e sua localização na cavidade bucal e
que necessite de diagnóstico definitivo através dos métodos de
biópsias.
¾ Exames complementares não são necessários.
¾ Prazo de espera:
DIOGRAND
o Até 10 dias da marcação à consulta.
E n. 3.228
Cirurgia com finalidade protética
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, informando a
necessidade de procedimento cirúrgico prévio para a instalação de
prótese.
¾ Exame complementar necessário:
o RX panorâmico.
¾ Prazo de espera:
o Até 25 dias da marcação à consulta.
Cirurgia com finalidade ortodôntica
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico.
¾ Informando a necessidade do procedimento cirúrgico.
¾ Exame complementar necessário:
o Raios X panorâmico.
¾ Prazo de espera:
o Até 20 dias da marcação à consulta.
Obs. O paciente deverá ter sido previamente avaliado por ortodontista.
Malformações congênitas ou adquiridas da maxila e mandíbula
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico informando a
alteração congênita diagnosticada.
¾ Exames complementares não são necessários.
¾ Prazo de espera:
o Até 15 dias da marcação à consulta.
Obs. Os pacientes portadores de fenda palatina e fenda labial
encaminhados terão o tratamento em conjunto com a cirurgia plástica,
otorrinolaringologia, fonoaudiologia, ortodontista e outros necessários.
Outras malformações ou doenças
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de
evolução e outras informações pertinentes a qualquer outra
patologia que for da competência do cirurgião buco maxilo facial.
¾ Exames complementares necessários:
o Encaminhar
os
exames
pertinentes
diagnosticada e encaminhada.
a
patologia
¾ Prazo de espera:
o Até 20 dias da marcação à consulta, ou em menor prazo
desde que haja necessidade e indicação.
2.16. PROTOCOLO SUGERIDO PARA CONSULTA ESPECIALIZADA
EM CLÍNICA MÉDICA (HRMS)
A) Sexo: ambos
B) Idade: 0 a 110 anos
Obs: não encaminhar pacientes para:
¾ Troca de receita;
¾ Solicitação de encaminhamento para outras especialidades;
¾ Realizar risco cirúrgico.
C) Motivos de encaminhamento:
¾ HAS de difícil controle;
¾ ICC – insuficiência cardíaca congestiva;
¾ Diabetes mellitus de difícil controle;
¾ Asma;
¾ DPOC – doença pulmonar obstrutiva crônica;
¾ Dispnéia a esclarecer;
¾ Dor torácica a esclarecer;
¾ Dispepsia;
¾ Hepatoesplenomegalia a esclarecer;
¾ Anemia a esclarecer;
¾ Linfonodomegalia a esclarecer;
¾ Febre de origem indeterminada;
¾ Síndrome consuptiva a esclarecer;
¾ Alterações laboratoriais de creatinina, enzimas hepáticas;
¾ Pancitopenia a esclarecer.
Hipertensão arterial sistêmica (HAS) de difícil controle
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de
evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em
uso.
¾ Encaminhar os pacientes com HAS moderada ou severa, sem
controle clínico, associado com a presença de alterações em
órgão-alvo ou aqueles com co-morbidades, devendo o médico que
solicitar a avaliação, justificar com clareza o que deseja do
encaminhamento.
¾ Exame físico: medida da pressão arterial + relatos importantes
(descrever as alterações de ausculta cardíaca e respiratória,
edema e visceromegalias, etc.).
¾
o
o
o
o
o
o
o
Exames complementares necessários:
Hemograma com plaquetas;
Glicemia de jejum;
Colesterol total e frações;
Triglicerídeos;
Creatinina;
Ácido úrico;
Urina I;
órgão-alvo ou aqueles com co-morbidades, devendo o
solicitar a avaliação, justificar com clareza o que
encaminhamento.
¾ Exame físico: medida da pressão arterial + relatos
(descrever as alterações de ausculta cardíaca e
edema e visceromegalias, etc.).
médico que
deseja do
importantes
respiratória,
D I O¾GExames
R A N complementares
D E n. 3.228necessários:
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
Hemograma com plaquetas;
Glicemia de jejum;
Colesterol total e frações;
Triglicerídeos;
Creatinina;
Ácido úrico;
Urina I;
Uréia;
Sódio;
Potássio.
¾ Caso tenha feito outros exames: eletrocardiograma (ECG), raios
X de tórax, ecocardiograma (ECO), espirometria, ultrassonografia
de abdômen, orientar o paciente a levar os exames ao especialista.
quarta-feira, 02 de março de 2011 - Página 21
o
o
o
Uréia;
Clearance de creatinina;
Proteinúria de 24 horas.
Obs: exames solicitados trimestralmente para acompanhamento do
paciente.
o Glicemia de jejum;
o Glicemia pós-prandial;
o Hemoglobina glicosilada;
Obs: diabetes mellitus tipo II sem complicações, deverão ser
acompanhadas e tratadas nas unidades básicas (UBS E UBSF).
Prioridade para a regulação:
¾ HAS
severa
com
sinais
de
doenças
associadas
descompensadas: ICC, diabetes mellitus (DM), doenças
vascular periférica, doenças cérebro vascular (acidente
isquêmico e hemorrágico), coronariopatas (pós-cirurgia
cardíaca), insuficiência renal crônica (IRC).
¾ Prazo de espera:
o Até 07 dias da marcação à consulta.
¾ HAS moderada ou severa sem controle clínico, apresentando um
ou mais patologias associadas: diabetes mellitus, obesidade,
dislipidemias, ICC, arritmia cardíaca, tabagismo importante.
¾ Prazo de espera:
o Até 15 dias da marcação à consulta.
Obs: pacientes com HAS de diagnóstico recente, leve, sem
complicações ou doenças associadas, deverão ser acompanhados pelo
clínico ou generalista em unidade básica de saúde/unidade básica de
saúde da família.
Obs: pacientes com diabetes mellitus tipo I com até 18 anos
(observando que o pico de incidência é entre 10 e 14 anos)
permanecerão em controle com o endocrinologista.
¾ Prazo de espera:
o Até 07 dias da marcação à consulta.
Asma brônquica
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de
evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em
uso.
¾ Encaminhar os casos de asma brônquica moderada ou severa,
sem sucesso com tratamento clínico inicial.
¾ Encaminhar com queixas de: sibilância, dispnéia, “aperto” no peito
e tosse (principalmente à noite e pela manhã ao acordar).
¾ Exames complementares necessários:
o Raios X de tórax em AP e perfil;
o Espirometria (se houver).
¾ Prioridades para regulação: pacientes com queixas agudas
Insuficiência cardíaca congestiva – (ICC)
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de
evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em
uso.
¾ Encaminhar todos os pacientes com insuficiência cardíaca
congestiva, atenção especial aos casos de ICC moderada ou
severa sem controle clínico ou aqueles com co-morbidades
(diabetes mellitus, insuficiência renal, pneumopatia).
¾ Especificar os motivos de encaminhamento ao especialista,
descrevendo os sinais e sintomas que justifiquem o
encaminhamento.
¾ Exame físico: medida da pressão arterial + relatos importantes da
ausculta cardiorespiratória. Descrever a presença de dispnéia,
visceromegalias, edema de MMII.
¾ Exames complementares necessários:
o Hemograma com plaquetas;
o Glicemia de jejum;
o Colesterol total e frações;
o Triglicerídeos;
o Creatinina;
o Uréia;
o Potássio.
¾ Caso tenha feito outros exames: eletrocardiograma (ECG), raios
X de tórax, ecocardiograma (ECO), teste ergométrico, cateterismo
cardíaco, orientar o paciente a levar ao especialista.
Prioridade para a regulação:
¾ ICC de difícil controle e/ou presença de doenças associadas
com sinais de descompensação (HAS. DM, IRC).
¾ Prazo de espera:
o Até 07 dias da marcação à consulta.
¾ ICC sem controle clínico adequado apresentando uma ou mais
patologias associadas: DM, obesidade, arritmia, IRC,
dislipidemia.
¾ Prazo de espera:
o Até 15 dias da marcação à consulta.
Diabetes mellitus de difícil controle
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de
evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em
uso (dose diária).
¾ Encaminhar
pacientes
com
diabetes
mellitus
tipo
II
descompensada (alteração de glicemia, perda de peso, poluiria,
polidipsa, episódios de hipoglicemia).
¾ Encaminhar os casos crônicos com complicações e
acometimentos de órgãos alvo, que deverão ser avaliados,
compensados pelo clínico geral especializado e reencaminhados
para ambulatório na UBS e UBSF.
¾ Exames complementares necessários:
o Glicemia de jejum recente e/ou glicemia capilar e outros exames
relacionados ao quadro clínico (exames recentes data inferior a
03 meses);
o Perfil lipidico (colesterol, HDL, LDL e triglicérides);
¾ Prazo de espera:
o Até 07 dias da marcação à consulta para queixas agudas;
o Até 20 dias para os casos não agudos.
Doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC)
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de
evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em
uso.
¾ Encaminhar os casos de DPOC de moderado a severo, que não
tenham tido sucesso com o tratamento clínico inicial em
UBS/UBSF.
¾ Encaminhar com queixa de tosse produtiva e/ou dispnéia aos
esforços, geralmente progressiva e associada à inalação de
substâncias e cianose.
¾ Informar fatores ambientais e tabagismo.
¾ Exames complementares necessários:
o Raios X de tórax em AP e perfil;
o Espirometria (se houver);
o Tomografia computadorizada de pulmões (se houver).
¾ Prioridades para regulação: pacientes com queixas agudas.
¾ Prazo de espera:
o Até 05 dias da marcação à consulta, para crise agudas;
o Até 20 dias para os casos não agudos.
Dispnéia a esclarecer
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de
evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em
uso.
¾ A dispnéia é considerada anormal quando ocorre em repouso ou
quando é desencadeada por esforço de grau em que não seja
esperado este sintoma, sendo sua etiologia de origem diversa,
incluindo pulmonares, cardíacas, da parede torácica, hematológica
e ansiedade, entre outras causas.
¾ Encaminhar os casos de tratamento sem sucesso em UBS/UBSF.
¾ Exames complementares necessários: encaminhar com exames
relacionados às patologias investigadas:
o Raios X de tórax AP/perfil;
o Eletrocardiograma (ECG) (se houver);
o Outros (se houver).
Obs: diagnósticos diferenciais da dispnéia
Aguda
Crônica
_Edema agudo de pulmão
_D.P.O.C
_Asma (crise)
_Insuficiência cardíaca congestiva
_Pneumotórax espontâneo
_Fibrose intersticial difusa
_Trauma torácico
_Asma
_Pneumonia
_Doença vascular pulmonar
_Embolia pulmonar
_ Anemia crônica severa
_Derrame pleural agudo
_Derrame pleural crônico
_Insuficiência ventricular esquerda
¾ Prazo de espera:
o Até 10 dias da marcação à consulta.
Dor torácica a esclarecer
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de
evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em
uso.
¾ Encaminhar após avaliar a possibilidade de ser dor somática ou
¾ Prazo de espera:
o Até 10 dias da marcação à consulta.
Página 22 - quarta-feira, 02 de março de 2011
Dor torácica a esclarecer
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de
evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em
uso.
¾ Encaminhar após avaliar a possibilidade de ser dor somática ou
parietal (geralmente bem definida, bem localizada e próxima ao
ponto onde houve o estímulo), sendo a dor proveniente de
alterações sensitivas / inflamatórias / infecciosas / traumáticas na
pele, pleura, cartilagens, costelas, esterno, músculos, raízes
nervosas, vértebras e mastopatias dolorosas, sem sucesso no
tratamento em UBS/UBSF.
¾ Encaminhar após avaliar a possibilidade de ser dor torácica
visceral (geralmente profunda, difusa, dependendo da sua
localização e do órgão de onde ela se origina).
¾ A dor pode ser:
1. Dor cardíaca (angina, infarto do miocárdio) com suas características
próprias;
2. Dor do pericárdio (geralmente na pericardite);
3. Dor dos grandes vasos (aneurisma da aorta torácica);
4. Dor traqueobrônquica (traquéia e brônquios);
5. Dor pulmonar (só ocorre quando há afecção da pleura visceral, que
irrita a pleura parietal, causando dor do tipo somática);
6. Dor esofágica (associada à espasmo ou distensão causando aumento
da tensão da parede esofágica e a esofagite de refluxo com dor no terço
inferior do esôfago);
7. Dor mediastinal - a dor é associada a:
o Blastomas;
o Enfisema mediastínico espontâneo;
o Inflamação mediastínica aguda por trauma ou perfuração do
esôfago.
¾ Encaminhar após avaliar a possibilidade de ser dor irradiada, sem
a definição especifica da área afetada e sem sucesso no
tratamento em UBS/UBSF.
¾ Exames complementares necessários: encaminhar com exames
realizados específicos para cada tipo de dor avaliada:
o Raios X de tórax AP/perfil;
o Raios X de coluna torácica AP/perfil;
o Eletrocardiograma (ECG) (se houver).
¾ Prazo de espera:
o
Até 10 dias da marcação à consulta.
Obs: avaliar de forma criteriosa o encaminhamento efetuado em relação
às especialidades médicas e ao critério de eletivo/ urgência / emergência
para o atendimento.
Diagnósticos diferenciais da dor
torácica de origem cardiovascular
_
_
_
_
_
_
_
doença coronariana
pericardite
aneurisma de aorta
infarto do miocárdio
estenose aórtica
dissecção da aorta
angina
Diagnósticos diferenciais não
cardiovasculares de dor torácica
_
_
_
_
_
_
_
_
_
_
_
pneumonia
pneumotórax
gastrite
esofagite
mialgia
dor óssea
condrite
colecistopatia
síndrome ansiosa
herpes zoster (pré erupção)
mastopatia
Dispepsia
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de
evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em
uso.
¾ Encaminhar com sintomas relacionados ao abdômen superior:
o Dor;
o Eructação;
o Pirose;
o Saciedade precoce;
o Dificuldade digestiva;
o Perda de peso;
o Náuseas.
¾ Encaminhar com diagnóstico diferencial de gastrite estabelecido,
nos casos de tratamento clínico sem sucesso.
¾ Exames complementares necessários:
o Endoscopia digestiva alta (se houver);
o Parasitológico de fezes;
o Ultra-sonografia de abdômen superior.
¾ Prazo de espera:
o Até 20 dias da marcação à consulta.
Obs: causas de dispepsia
_ intolerância a alimentos (tomate, pimenta, café, gordura);
_ úlcera péptica;
_ câncer do estômago;
_ síndromes de má absorção;
_ parasitoses (giardia lamblia);
_ isquemia intestinal crônica;
_ síndrome de colón irritável;
_ câncer de pâncreas;
_ colelitíase crônica e/ou aguda;
_ diabetes;
_ refluxo gastroesofágico;
_ gastroparesia;
_ intolerância a galactose;
_ AIDS;
_ aerofagia;
_ pancreatite crônica;
_ câncer hepatobiliar;
_ medicamentos: anti-inflamatórios, potássio, ferro, antibióticos,
teofilina, niacina, digitálicos.
_ síndrome de colón irritável;
_ câncer de pâncreas;
_ colelitíase crônica e/ou aguda;
_ diabetes;
_ refluxo gastroesofágico;
_ gastroparesia;
_ intolerância a galactose;
_ AIDS;
_ aerofagia;
_ pancreatite crônica;
_ câncer hepatobiliar;
_ medicamentos: anti-inflamatórios,
teofilina, niacina, digitálicos.
D I O G R A N D E n. 3.228
potássio,
ferro,
antibióticos,
Obs: sinais de alarme em portadores de dispepsia
o
o
o
o
o
o
Perda de peso;
Disfagia;
Sangramento oral e anal;
Maiores de 45 anos;
Vômito persistente;
Anemia.
Hepatoesplenomegalia a esclarecer
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de
evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em
uso.
¾ Encaminhar com sintomas de:
o Astenia;
o Náuseas;
o Vômitos;
o Anorexia;
o Perda ponderal;
o Dor abdominal;
o Massas abdominais;
o Distensão abdominal;
o Circulação colateral;
o Manchas vasculares;
o Icterícia;
o Ascite.
¾ Encaminhar informando histórico de uso de bebidas alcoólicas.
¾ Exames complementares necessários:
o Hemograma;
o Bilirubinas total, direta e indireta;
o TGO;
o TGP;
o Fosfatase alcalina;
o Tempo de protrombina;
o Hemocultura;
o Ultrassonografia de abdômen total.
¾ Prazo de espera:
o Até 10 dias da marcação à consulta.
Anemia a esclarecer
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de
evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em
uso.
¾ Encaminhar os casos de anemia de etiologia desconhecida e os
casos de tratamento clínico sem sucesso.
¾ Exames complementares necessários:
o Hemograma;
o Parasitológico de fezes (02 amostras);
o TSH;
o T4 livre.
¾ Prazo de espera:
o Até 15 dias da marcação à consulta.
Obs: os casos de anemia hemolítica de qualquer etiologia, encaminhar
todos os casos para avaliação e acompanhamento do hematologista.
Prazo de espera:
Até 05 dias da marcação à consulta.
Obs: os casos de anemia carencial ferropriva devem ser tratados na
UBS/UBSF.
Obs. Mulheres com anemia ferropriva no período de vida fértil, deverá
realizar avaliação ginecológica nos casos de hipermenorréia.
Linfonodomegalia a esclarecer
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de
evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em
uso.
¾ Informar se a linfonodomegalia é localizada ou generalizada e se
há sintomas associados como:
o Febre;
o Fadiga;
o Perda de peso;
o Sudorese noturna.
¾ Encaminhar após diagnóstico diferencial com:
o Parótidas aumentadas;
o Lipoma;
o Abscesso;
o DST;
o Cisto branquial;
o Tumores;
o Doenças virais, fungicas, infecciosas, hematológicas e
reumatológicas.
¾ Exames complementares necessários:
o Hemograma;
o Sorologia negativa para doenças infecto-contagiosas;
o Biópsia (se houver).
¾ Prazo de espera:
o Até 15 dias da marcação à consulta.
Febre de origem indeterminada
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de
evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em
uso.
¾ Encaminhar os casos com temperatura axilar maior do que
37,8ºC em várias ocasiões, pelo tempo mínimo de 03 semanas e
após 01 semana de investigação ambulatorial sem resultado.
¾ Observar as principais causas de febre indeterminada: infecciosa,
neoplástica, doença multissistêmicas (colagenosas, vasculites e
doenças granulomatosas) e menos comuns (medicamentosa,
fraudulenta).
o Ultra-sonografia de abdômen total (se houver);
o Outros de imagem (se houver).
Febre de origem indeterminada
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de
evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em
D I O Guso.
R A N D E n. 3.228
¾ Encaminhar os casos com temperatura axilar maior do que
37,8ºC em várias ocasiões, pelo tempo mínimo de 03 semanas e
após 01 semana de investigação ambulatorial sem resultado.
¾ Observar as principais causas de febre indeterminada: infecciosa,
neoplástica, doença multissistêmicas (colagenosas, vasculites e
doenças granulomatosas) e menos comuns (medicamentosa,
fraudulenta).
¾ Exames complementares necessários:
o Hemograma;
o Hemocultura;
o Elisa anti HIV;
o FAN;
o ASLO;
o TGP;
o TGO;
o Creatinina;
o TSH;
o T4 livre;
o Pesquisa de hematozoários;
o Sorologias;
o FR;
o Uréia;
o Bilirrubinas;
o VHS;
o Urocultura;
o Urina I;
o Parasitológico de fezes;
o Pesquisa de sangue oculto nas fezes;
o Raios X tórax;
o Raios X de seios da face;
o Ultra-sonografia de abdômen total.
¾ Prazo de espera:
o Até 10 dias da marcação à consulta.
Obs: atenção especial a febre indeterminada do idoso, da criança, do
paciente neutropênico, do paciente psiquiátrico.
Síndrome consuptiva a esclarecer
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de
evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em
uso.
Síndrome consuptiva é um subsinal clínico relacionado à numerosas
doenças agudas e crônicas, com perda de mais de 5% do peso corporal
em cerca de 06 a 12 meses, estando relacionada a:
1 – diminuição da ingesta calórica (doença primariamente associada à
anorexia ou ingestão alimentar diminuídas);
2 – aumento do metabolismo (perda do peso com ingesta alimentar
aumentada e doenças associadas ao metabolismo acelerado);
3 – e/ou a perda de calorias (doenças associadas com perdas anormais
de elementos nutritivos).
¾ Observar os grupos mais acometidos:
o Pacientes geriátricos;
o Pacientes depressivos ou psicogênicos;
o Pacientes neoplásicos ou paraneoplásicos;
o Pacientes HIV positivo;
o Pacientes com doenças sistêmicas (diabetes, insuficiência
renal crônica);
o Pacientes em período de crescimento;
o Pacientes com atividade física excessiva.
¾ Exames complementares necessários:
o Hemograma;
o Glicose de jejum;
o Potássio;
o Creatinina;
o TSH;
o T4;
o Sorologias (anti HIV, hepatites, sífilis e outras);
o VHS;
o Cálcio;
o Uréia;
o Sódio;
o FR;
o FAN;
o Parasitológico de fezes;
o Pesquisa de sangue oculto nas fezes;
o Testes cutâneos (PPD, histoplasmina);
o Raios X de tórax;
o Ultra-sonografia de abdômen total (se houver);
o Outros de imagem (se houver).
¾ Prazo de espera:
o Até 15 dias da marcação à consulta.
Alterações laboratoriais de:
Creatinina
Enzimas hepáticas (TGO, TGP, fosfatase alcalinas, gama GT)
¾ Prazo de espera:
o Até 15 dias da marcação à consulta.
quarta-feira, 02 de março de 2011 - Página 23
Alterações laboratoriais de:
Creatinina
Enzimas hepáticas (TGO, TGP, fosfatase alcalinas, gama GT)
Creatinina
¾ Encaminhar os casos com alteração isolada de creatinina, acima
ou abaixo do limite normal.
¾ A sua alteração indica alteração na filtração glomerular renal
(insuficiência glomerular).
¾ Informar doenças associadas e medicamentos em uso.
¾ Exame complementar necessário:
o Creatinina.
¾ Prazo de espera:
o Até 10 dias da marcação à consulta.
Enzimas hepáticas
¾ Encaminhar os casos com alteração isolada das enzimas hepáticas
acima ou abaixo dos limites normais.
¾ Exames complementares necessários:
o TGO;
o TGP.
¾ As alterações destas enzimas indicam transtorno hepatocelular.
Fosfatase alcalina
¾ A alteração desta enzima indica transtorno colestático (obstrutivo) e
alteração óssea.
¾ Exames complementares necessários:
o Fosfatase alcalina.
GGT (gama glutamil transpeptidase).
¾ A alteração desta enzima indica transtorno hepático (indicador de
doença hepática e alcoolismo).
¾ Informar doenças associadas e medicamentos em uso.
¾ Exames complementares necessários:
o GGT
¾ Prazo de espera:
o Até 15 dias da marcação à consulta.
Pancitopenia
¾ Encaminhar os casos com redução dos elementos celulares do
sangue (glóbulos vermelhos, brancos e plaquetas), com relato
sucinto do quadro clínico, tempo de evolução, exames e
tratamentos realizados e medicamentos em uso.
¾ Dosagens alteradas e associadas de:
o Hemoglobina menor que 10 gr/dl;
o Leucócitos menor que 3500/mm³ ou;
o Neutrófilos menor que 1000/mm³;
o Plaquetas menor que 100.000/mm³ ;
o Geralmente associada a: alterações da medula óssea por
mielofibrose, leucemia, anemia aplástica, HIV e
quimioterapia.
¾ Exames complementares necessários:
o Hemograma;
o Plaquetas;
o Outros (se houver).
¾ Prazo de espera:
o Até 03 dias da marcação à consulta.
Obs: nos casos de comprometimento acentuado do estado geral do
paciente, encaminhar para serviço de urgência em clínica médica e/ou
hematologia.
2.17.
PROTOCOLO
DERMATOLOGIA
SUGERIDO
PARA
CONSULTA
A) Sexo: ambos
B) Idade: 0 a 110 anos
Infantil: até 15 anos
C) Encaminhamentos:
¾ Micoses;
¾
¾
¾
¾
¾
¾
¾
¾
¾
¾
Prurido/eczema;
Dermatite de contato;
Neoplasia cutânea/diagnóstico diferencial de lesões infiltradas;
Herpes Zoster;
Discromias (vitiligo, melasma);
Urticária crônica;
Fotodermatoses;
Dermatoses eritêmato-escamosas;
Farmacodermias;
Acne;
EM
C) Encaminhamentos:
¾ Micoses;
¾ Prurido/eczema;
¾ Dermatite de contato;
¾ Neoplasia cutânea/diagnóstico diferencial de lesões infiltradas;
Página
24 - quarta-feira, 02 de março de 2011
¾ Herpes Zoster;
¾ Discromias (vitiligo, melasma);
¾ Urticária crônica;
¾ Fotodermatoses;
¾ Dermatoses eritêmato-escamosas;
¾ Farmacodermias;
¾ Acne;
¾ Hanseníase;
¾ Outras patologias dermatológicas.
Micoses
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico os casos
tratados sem sucesso e tempo de evolução;
¾ Informar os tratamentos realizados e medicamentos em uso;
¾ Exame complementar necessário:
o Exame micológico (se houver)
Obs: Antimicóticos tópicos devem ser suspensos 03 dias antes do
exame dermatológico.
¾ Prazo de espera:
o Até 15 dias da marcação à consulta.
Prurido/eczema
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, os casos com
queixa de prurido sem causa orgânica (icterícia, por
medicamentos, síndrome paraneoplásica e outras).
¾ Informar tempo de evolução, exames realizados, medicamentos
utilizados e em uso.
¾ Exames complementares não são necessários.
¾ Prazo de espera:
o Até 25 dias da marcação à consulta.
Dermatite de contato
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico (início do
sintoma, fatores desencadeantes, frequência e intensidade das
crises e tempo de evolução).
¾ Informar
exames
realizados,
tratamentos
realizados
e
medicamentos em uso.
¾ Exames complementares não necessários.
¾ Prazo de espera:
o Até 25 dias da marcação à consulta.
Neoplasia cutânea/diagnóstico diferencial de lesões infiltradas
¾ Encaminhar com lesões sugestivas (história de aumento
progressivo, alteração de cor, espessura, volume, sangramento
e/ou prurido).
¾ Exame complementar necessário:
o Biópsia com histopatológico (se houver).
¾ Prazo de espera:
o Até 10 dias da marcação à consulta.
Herpes Zostter
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de
evolução, exames e tratamento realizado e medicamento em
uso.
¾ Encaminhar com lesões sugestivas (vesículas acometendo um
ou mais dermatomos, com dor e queimação local com ou sem
infecção secundária).
¾ Exames complementares não são necessários.
¾ Prazo de espera:
o Até 05 dias da marcação à consulta.
Obs: lesões em face e/ou disseminadas, necessitam de tratamento
venoso, em ambiente hospitalar.
Discromias (vitiligo, melasma)
¾ Encaminhar com lesões típicas, informando tempo de evolução.
¾ Exames complementares não necessários.
¾ Prazo de espera:
o Até 28 dias da marcação à consulta.
Urticária crônica
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de
evolução, exames e tratamento realizados e medicamentos em
uso.
¾ Exames complementares não necessários.
¾ Prazo de espera:
o Até 28 dias da marcação à consulta.
Urticária crônica
D I O G R A N D E n. 3.228
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de
evolução, exames e tratamento realizados e medicamentos em
uso.
¾ Encaminhar com queixas de prurido e/ou placas no corpo.
¾ Encaminhar com episódios de repetição, com quadro
prolongado e sem melhora com o tratamento.
¾ Exames complementares não necessários.
¾ Prazo de espera:
o Até 20 dias da marcação à consulta.
Fotodermatoses (miliária solar / melanose solar / queratose solar)
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, descrição das
lesões, tempo de evolução.
¾ Informar medicamentos utilizados e em uso.
¾ Exames complementares não necessários.
¾ Prazo de espera:
o Até 20 dias da marcação à consulta.
Dermatoses eritêmato_escamosas (psoríase, lìquen plano, ptiríase
rosa)
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico e com queixas
de prurido e lesões tipo escamosas; com tempo de evolução,
exames realizados, medicamentos utilizados e em uso.
¾ Exames complementares não necessários.
¾ Prazo de espera:
o Até 15 dias da marcação à consulta.
Farmacodermias
¾ Encaminhar com queixa de lesões de pele, associadas ao uso
de medicações, relato da frequência e intensidade das crises e
dos medicamentos usados e período.
¾ Exames complementares não necessários.
¾ Prazo de espera:
o Até 10 dias da marcação à consulta.
Acne
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de
evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em
uso.
¾ Encaminhar relatando doenças de base.
¾ Exames complementares não são necessários.
¾ Prazo de espera:
o Até 25 dias da marcação à consulta.
Hanseníase
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de
evolução, exames e tratamento realizados e medicamentos em
uso.
¾ Encaminhar com lesões susgestivas (manchas hipo-crônicas
com redução de sensibilidade local, tátil e dolorosa) com
dificuldade de diagnóstico, resistência ao tratamento inicial
ou complicações.
¾ Descrever o aspecto das lesões (tamanho, característica e
localização).
Obrigatoriedade de encaminhamento para CEM / HU / São
Julião:
¾ Encaminhar os casos de hanseníase com reação:
o Tipo I – neurites
o Tipo II – eritema nodoso hansenico.
¾ O início de tratamento é em UBS/UBSF conforme protocolo do
ministério da saúde.
¾ Exames complementares não são necessários.
¾ Prazo de espera:
o Até 07 dias da marcação à consulta.
Obs: o portador de hanseníase tem necessidade de acompanhamento
multidisciplinar por outras especialidades (cirurgião plástico/
oftalmologista/ neurologista/ psicólogo/ assistente social e outros).
Outras patologias dermatológicas (pênfigo, penfigóide / dermatite
herpertiforme)
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico e com queixas
¾ Prazo de espera:
o Até 07 dias da marcação à consulta.
o Corante amarelo
o Laxativos
o Repelentes de pássaros
Obs: o portador de hanseníase tem necessidade de acompanhamento
(cirurgião plástico/
oftalmologista/ neurologista/ psicólogo/ assistente social e outros).
2. Bálsamoquarta-feira,
do Peru
02 de
Componente de cosméticos.
Outras patologias dermatológicas (pênfigo, penfigóide / dermatite
herpertiforme)
3. Benzocaína
Substância química utilizada como anestésico local e bloqueios.
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico e com queixas
relativas à patologia e com descrição das lesões, tempo de
evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em
uso.
4. Bicromato de potássio
Componente de cosméticos, cimento, manufatura de aço ou
ligas como níquel.
por n.outras
D I multidisciplinar
OGRANDE
3.228especialidades
5. Butil-fenol para-terciário
É uma resina liberadora de formaldeído e componente da
borracha. Causa comum de dermatite de contato por sapato.
¾ Exames complementares não são necessários.
¾ Prazo de espera:
o Até 15 dias da marcação à consulta.
6. Carba-mix
Componente da borracha.
QUEIXAS ESTÉTICAS
7. Cloreto de Cobalto
Componente de cosméticos, bijuterias, também presente em
indústrias de fabricação de plásticos e borrachas.
¾ Não encaminhar ao dermatologista.
HIPÓTESE DIAGNÓSTICA
¾ É obrigatório informar para
dermatologista.
encaminhamento
ao
MEDICAÇÃO TÓPICA
¾ Suspender até 03 dias antes do exame dermatológico (o médico
assistente deve informar ao paciente).
2.18. PROTOCOLO SUGERIDO PARA CONSULTA EM DERMATITE DE
CONTATO - TESTE DE CONTATO
A) Sexo: Ambos
B) Idade: a partir de 12 anos
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico (início dos
sintomas, fatores desencadeantes, contato com substâncias
químicas, localização das lesões, freqüência e intensidade das
crises, tempo de evolução), informar sobre atividades
profissionais ou outras atividades habituais do paciente.
¾ O paciente deverá ser encaminhado ao dermatologista para que
este solicite a realização do teste de contato.
¾ Informar tratamentos utilizados e medicações em uso.
¾ Não serão realizados testes de alergia para insetos, inalantes e
alimentos. O Teste de contato destina-se ao diagnóstico de
dermatites de contato devido ao contato de substâncias com a
pele.
¾ Exames complementares necessários:
o Encaminhar os exames realizados e relacionados com a
hipótese diagnóstica.
Orientações aos dermatologistas:
¾ Encaminhar para teste de contato:
o Não usar corticóide tópico (devem ser suspensos 15 dias
antes do teste)
o Evitar exposição solar até 15 dias antes da realização do
teste
o Não usar corticóide sistêmico por 30 dias antes da realização
do teste.
o Uso de anti-histamínicos é permitido e não interfere no
resultado do teste.
o Não se recomenda a aplicação do teste em grávidas e
lactentes
o Orientar o paciente a tomar banho antes da realização do
teste de contato
o Normalmente o teste é aplicado no dorso do paciente, caso
necessário orientar ao paciente proceder a tricotomia do
local 2 dias antes da realização do teste.
¾ Substâncias químicas que serão avaliadas:
1. Antraquinona
Componente de:
o Corante amarelo
o Laxativos
o Repelentes de pássaros
2. Bálsamo do Peru
Componente de cosméticos.
3. Benzocaína
Substância química utilizada como anestésico local e bloqueios.
4. Bicromato de potássio
março de 2011 - Página 25
8. Colofônio
Presente em colas e adesivos, cosméticos.
9. Etilenodiamina
Componente da borracha, cosméticos, alguns anti-histamínicos,
merthiolate.
10. Formaldeído
Utilizado como conservante em diversos produtos alimentícios,
medicamentos e cosméticos.
11. Hidroquinona
Componente de cosméticos, borracha e medicamentos.
12. Irgasan DP 300
Componente de cosméticos.
13. Kathon CG
Componente de cosméticos.
14. Lanolina
Componente de cosméticos.
15. Mercapto-mix
Componente da borracha.
16. Neomicina
Componente de cosméticos e medicamentos.
17. Nitrofurazona
Componente de medicamentos tópicos e de uso veterinário,
rações para animais.
18. Paraben-mix
Componente de cosméticos.
São usados comumente como conservantes para controlar
microrganismos em alimentos e produtos para pele e cabelos.
19. Parafenilenodiamina
Componente da borracha e cosméticos (principalmente tinturas
para cabelos).
20. Perfume-mix
Componente de cosméticos e fotossensibilizante.
21. PPD- mix
Componente da borracha.
22. Prometazina
Reação cruzada: Etilenodiamina e PABA. É fotossensibilizante.
É utilizado em cremes e pomadas antipruriginosas.
23. Propilenoglicol
Componente de cosméticos. Presente também em alguns
alimentos industrializados.
24. Quaternium-15
Componente de cosméticos.
25. Quinolina – mix
É encontrada em anti-sépticos, antifúngicos, sabões, compostos
contendo mercúrio, liberadores de formaldeído e alguns
produtos de uso dermatológico.
26. Epóxi-resina
Resina composta por dois componentes: Epicloridrina e Bisfenol
A
25. Quinolina – mix
É encontrada em anti-sépticos, antifúngicos, sabões, compostos
mercúrio, 02
liberadores
de de
formaldeído
Página contendo
26 - quarta-feira,
de março
2011 e alguns
produtos de uso dermatológico.
26. Epóxi-resina
Resina composta por dois componentes: Epicloridrina e Bisfenol
A
Ela é geralmente encontrada em colas com dois componentes e
adesivos
27. Sulfato de Níquel
Componente de cosméticos.
É o alérgeno mais comum das jóias fantasia (bijuterias), embora
não seja o único, e em alguns cosméticos, como sombras e
lápis para os olhos.
28. Terebintina
Componente de cosméticos.
29. Thimerosal
Componente de cosméticos.
O Thimerosal é um anti-séptico potente utilizado
medicamentos, cosméticos, algumas vacinas, teste PPD.
em
30. Tiuram-mix
Componente da borracha.
É o principal sensibilizante das luvas de borracha, também
usado em fungicidas.
31. Germall 115 ( Imidazolidiniluréia )
É um conservante comumente usado em produtos para
cuidados da pele.
32. BHT ( Butil-hidroxitolueno )
O BHT é um conservante com características antioxidantes de
óleos e gorduras, amplamente utilizado em cosméticos,
alimentos e medicamentos.
33. Resina Tonsilamida/formaldeído
Esta resina é a principal responsável pela dermatite alérgica de
contato pelos esmaltes de unha que não está associada a
nenhuma cor.
As lesões de dermatite alérgica de contato podem acometer
preferencialmente a região periorbital, face, colo e lábios nos
roedores das unhas com esmalte.
34. Trietanolamina
Por ser alcalina causa irritação na pele e mucosas. Mais
utilizados na indústria cosmética na formulação de emulsões
óleo-em-água. Também é usado em medicamentos,
especialmente nas gotas otológicas para remoção do cerúmen.
35. Bronopol ( Bromo 2-nitropropano-1,3-diol 2 )
É um conservante antimicrobiano largamente utilizado em
cosméticos
e
medicamentos,
com
amplo
espectro
antibacteriano e menos ativo para fungos e leveduras.
36. Cloracetamida
É um conservante muito utilizado em
medicamentos, pesticidas e óleos refrigerantes.
cosméticos,
37. Ácido Sórbico
É um conservante eficaz para fungos e leveduras e menos para
bactérias, amplamente utilizado em medicamentos, alimentos e
cosméticos.
38. Tioglicolato de Amônia
Utilizados em formulações para aplicações de permanentes dos
cabelos e ceras depilatórias.
39. Amerchol L-101
O Amerchol L-101 é um marcador de dermatite de contato pela
lanolina e seus derivados
40. Clorhexidine
O Clorhexidine é um desinfetante com bom espectro contra
bactérias e ineficaz contra fungos, leveduras e vírus. É
amplamente utilizado em cosméticos e medicamentos.
2.19.
PROTOCOLO
SUGERIDO
ENDOCRINOLOGIA E METABOLOGIA
A) Sexo: ambos
B) Idade: 0 a 110 anos
Infantil: até 16 anos
C) Motivos para encaminhamentos:
¾ Diabetes Mellitus;
¾ Tireopatias;
¾ Obesidade/dislipidemias;
¾ Anorexia nervosa/bulimia nervosa;
PARA
CONSULTA
EM
D I O G R A N D E n. 3.228
¾ Alterações do crescimento e desenvolvimento (puberdade
precoce);
¾ Doenças ósteo-metabólicas (hiperparatireoidismo primário e
osteoporose);
¾ Distúrbios do sistema reprodutivo;
¾ Distúrbios das glândulas supra-renais.
Diabetes Mellitus
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de
evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em
uso (dose diária).
¾ Encaminhar pacientes com Diabetes Mellitus tipo I com até 18 anos
(observando que o pico de incidência é entre 10 e 14 anos) que
permanecerão em controle com o endocrinologista.
¾ Encaminhar pacientes com Diabetes Mellitus tipo II
descompensada (alteração de glicemia, perda de peso, poluíria,
polidipsa, episódios de hipoglicemia).
¾ Encaminhar os casos crônicos com complicações e acometimentos
de órgãos alvo, que deverão ser avaliados, compensados pelo
endocrinologista e reencaminhados para ambulatório na UBS e
UBSF.
¾ Encaminhar gestantes diabéticas para avaliação e orientação
medicamentosa.
¾ Exames complementares necessários:
o Encaminhar com os exames de glicemia de jejum
recente e/ou glicemia capilar e outros exames
relacionados ao quadro clínico (exames recentes data
inferior a 03 meses):
o Perfil lipidico (colesterol, HDL, LDL e triglicérides);
o Uréia;
o Clearance de creatinina;
o Proteinúria de 24 horas.
Exames solicitados trimestralmente para acompanhamento do
paciente.
o Glicemia de jejum;
o Glicemia pós-prandial;
o Hemoglobina glicosilada;
Obs: diabetes mellitus tipo II sem complicações, deverão ser
acompanhadas e tratadas nas unidades básicas (UBS E UBSF).
Obs: diabetes gestacional – encaminhar a gestante diabética em
qualquer idade gestacional, ao endocrinologista para avaliação e
conduta medicamentosa.
Encaminhar: exame de glicemia de jejum com resultado maior ou igual a
85 mg% .
Curva oral de tolerância a glicose (75mg de glicose anidra) com
resultado de glicemia em jejum maior ou igual a 110 mg% e glicemia
após 2 horas maior ou igual a 140mg%.
O rastreamento do diabetes gestacional é realizado entre a 24ª e 28ª
semana de gestação.
Fatores de risco para diabetes mellitus gestacional:
_ histórico familiar de diabetes;
_ histórico de morte fetal ou neonatal;
_ histórico de gravidez, com RN grandes para idade gestacional;
_ diabetes gestacional prévio;
_ abortos de repetição;
_ histórico de malformações congênitas fetais;
_ HAS;
_ obesidade ou ganho excessivo de peso na gravidez atual;
_ idade superior a 25 anos;
_ macrossomia ou polidramnio na gravidez atual.
¾ Prazo de espera:
o Até 10 dias da marcação à consulta.
Insumos de automonitoramento
¾ Encaminhar para fornecimento de insumos de automonitoramento
de diabetes mellitus para o controle da glicemia capilar: lancetador;
lancetas para punção digital; tiras reagentes de medida de glicemia
capilar; e, glicosímetro.
¾ Somente crianças e adolescentes de 0 a 12 anos de idade,
cadastrados e acompanhados pelo serviço de referência em
diabetes (SEREDI) do CEM, serão contemplados com a caneta
para aplicação de insulina e respectivos refis.
¾ Os insumos de automonitoramento serão fornecidos para os
portadores de DM I (CID10 – E10) diagnosticados pelo médico
assistente, cadastrados no sistema HYGIA e devidamente
confirmados por especialista (endocrinologista) do CEM.
SOLICITAÇÃO DE
INSUMOS PARA
AUTOMONITORAÇÃO
E / OU TRATAMENTO
de diabetes mellitus para o controle da glicemia capilar: lancetador;
lancetas para punção digital; tiras reagentes de medida de glicemia
capilar; e, glicosímetro.
¾ Somente crianças e adolescentes de 0 a 12 anos de idade,
cadastrados e acompanhados pelo serviço de referência em
D I O Gdiabetes
RAND
E n. 3.228
(SEREDI)
do CEM, serão contemplados com a caneta
para aplicação de insulina e respectivos refis.
¾ Portadores de DMG (CID10 – O24) devidamente diagnosticados
pela rede pública de saúde do município de Campo Grande
também poderão receber insumos de automonitoramento.
¾ Portadores de DM II (CID10 - E11) poderão receber insumos
quando na vigência de estresse clínico ou cirúrgico (infecções,
cirurgias, etc.) causado pelas diabetes, até a melhora do quadro
clínico, avaliado pelo especialista com reavaliação trimestral pelo
médico assistente.
DADOS DO PACIENTE
ESQUEMA DE TRATAMENTO ATUAL
MEDICAMENTOS
NOME E
CONCENTRAÇÃO
Sedentarismo
Hipertensão arterial
História de hipoglicemia
Convulsões
Diabetes gestacionais
NÃO
Familiares diabéticos
NÃO
na UBS/UBSF
PRONTUÁRIO
CNS
CID PRINCIPAL
CPF
TIPO DE TRATAMENTO
CID SECUNDÁRIO
DATA DO CADASTRO NO PROGRAMA DO DIABETES / CENSO DOS
PORTADORES DE DIABETES INSULINO-DEPENDENTES:
__________________________
Glicemia de jejum
data
valo
r
Glicemia pósprandial
data
valor
( ) SIM
( ) NÃO
( ) SIM
(
)
NÃO
IMC:______kg/m2
( ) SIM
( ) NÃO
( ) SIM
( ) NÃO
( ) SIM
( ) NÃO
( ) SIM
( ) NÃO
( ) SIM Quantos?______________
( )
( ) SIM Quem?__________________ ( )
Deve ser preenchido na UBS/UBSF
( ) SIM
( ) NÃO
AVC
( ) SIM
( ) NÃO
Pé diabético
( ) SIM
( ) NÃO
Amputação por diabetes
( ) SIM
( ) NÃO
IAM
( ) SIM
( ) NÃO
Retinopatia
) NÃO
( ) SIM Tempo de evolução___________ (
Doença renal
) NÃO
Outros agravos:
( ) SIM Tempo de evolução___________ (
Justificativa do encaminhamento:
GERENTE DA UBS/UBSF OU
SERVIÇO CONVENIADO OU
SERVIÇO
PELO
GERENTECONTRATADO
DA UBS/UBSF OU
SUS
SERVIÇO CONVENIADO
OU
SERVIÇO CONTRATADO PELO
SUS
DATA, ASSINATURA E
CARIMBO DO MÉDICO
ASSISTENTE
DA UBS/UBSF
DATA, ASSINATURA
E
CARIMBO DO MÉDICO
ASSISTENTE DA UBS/UBSF
ESQUEMA DE TRATAMENTO SOLICITADO
ESQUEMA
DE TRATAMENTO SOLICITADO
Medicamento
Posologia
Deve
médico
especialista
Deveser
serpreenchido
preenchidopelo
pelo
médico
especialista
NOME
QUANTIDADE
DIÁRIA
Coronariopatias
Obs: as prescrições deverão obedecer a legislação em vigor, em todos
os seus aspectos, incluindo dispensação e validade
DADOS DO PACIENTE
NOME
PRESENÇA DE COMPLICAÇÕES
- uréia;
PREFEITURA DE CAMPO
GRANDE
SECRETARIA MUNICIPAL DE
SAÚDE
valor
Tabagismo
Sobrepeso/obesidade
- hemoglobina glicosilada (*);
SOLICITAÇÃO DE
INSUMOS PARA
AUTOMONITORAÇÃO
E / OU TRATAMENTO
POSOLOGIA
FATORES DE RISCO E DOENÇAS CONCOMITANTES DO
PACIENTE
- glicemia pós-prandial (*);
¾ Prazo de espera:
o Até 15 dias da marcação à consulta.
( ) SIM ( ) NÃO
INSUMOS (se houver)
Obs.: preencher com pelo menos um registro de cada.
- glicemia de jejum (*);
Obs: cabe ao médico assistente dar seguimento no acompanhamento do
paciente, na UBS/UBSF, solicitando os exames complementares a
cada 3 meses, e submetendo-o anualmente ao especialista
(endocrinologista) do CEM, ou antes disso se julgar necessário, para
reavaliação.
CID SECUNDÁRIO
Realizou esquema não farmacológico
data
- perfil lípídico (colesterol total, HDL, LDL e
triglicérides);
Obs: cabe ao médico especialista (endocrinologista) preencher os
campos específicos, decidir o tratamento e orientar o usuário a retornar à
sua unidade de saúde de origem para seguimento do processo de
retirada dos insumos. Os insumos não são fornecidos nos Centros
Regionais de Saúde.
TIPO DE TRATAMENTO
EXAMES SOLICITADOS
B) exames complementares - exames recentes, isto é,
com data inferior a 03 meses:
UBS/UBSF.
CID PRINCIPAL
CPF
Hemoglobina Glicada
A) solicitação de insumos para automonitoramento
e/ou tratamento (anexo II) - deverá ter os campos específicos
preenchidos pelo médico assistente da UBS/UBSF ou serviço
conveniado ou serviço contratado pelo SUS, com CID-10, detalhando as
condições do portador de diabetes;
Obs: os documentos deverão estar integralmente preenchidos antes de
ser enviados ao especialista, cuja responsabilidade cabe ao gerente da
CNS
UNIDADE DE SAÚDE (UBS/UBSF/CEM)
_________________________________________
Obs: para o recebimento dos insumos, com exceção de seringas, nas
respectivas UBS/UBSF e no CEM, o usuário deverá ser encaminhado
para avaliação dos especialistas (endocrinologistas) do CEM,
apresentando os seguintes documentos:
(*) exames solicitados trimestralmente pelo médico assistente para
acompanhamento do paciente.
PRONTUÁRIO
DATA DO CADASTRO NO PROGRAMA DO DIABETES / CENSO DOS
PORTADORES DE DIABETES INSULINO-DEPENDENTES:
__________________________
Obs: não existem evidências científicas suficientes que o
automonitoramento rotineiro da glicemia capilar em portadores de DM II
em terapia com hipoglicemiantes orais seja custo-efetivo para o melhor
controle da glicemia. Portanto, os demais portadores de DM II, não
enquadrados nos critérios de inclusão para o recebimento de insumos
para o automonitoramento, poderão dirigir-se à unidade de saúde mais
próxima para a realização da glicemia capilar.
- clearance de creatinina.
quarta-feira, 02 de março de 2011 - Página 27
NOME
Deve ser preenchido na UBS/UBSF
¾ Os insumos de automonitoramento serão fornecidos para os
portadores de DM I (CID10 – E10) diagnosticados pelo médico
assistente, cadastrados no sistema HYGIA e devidamente
confirmados por especialista (endocrinologista) do CEM.
PREFEITURA DE CAMPO
GRANDE
SECRETARIA MUNICIPAL DE
SAÚDE
Medicamento
Insumos
Glicosímetro Insumos
Posologia
Quantidade
Quantidade
Glicosímetro
Fitas
Fitas
Lancetas
Lancetas
Caneta aplicação
Caneta aplicação
Seringas agulhadas
Seringas agulhadas
Agulhas (especificar o tamanho)
Agulhas (especificar o tamanho)
Freqüência necessária monitoração:
Freqüência necessária monitoração:
( ) 2 vezes ao dia
( ) 3 vezes ao dia
( ) 2 vezes ao dia
( ) 3 vezes ao dia
ao dia
ao dia
Justificativa para uso do automonitoramento:
Justificativa para uso do automonitoramento:
CARIMBO
DO
CARIMBOEEASSINATURA
ASSINATURA
DO
(
(
) 4 vezes
) 4 vezes
COORDENAÇÃO
DE DE
COORDENAÇÃO
Deve ser preenchido pelo m
CPF do profissional:
Fitas
______________________________________________________
Lancetas
Caneta aplicação
Assinatura do
Seringas agulhadas
Agulhas (especificar o tamanho)
Freqüência necessária monitoração:
Página
quarta-feira,
02( de
março
de 2011
( 28
) 2 -vezes
ao dia
) 3 vezes
ao dia
( ) 4 vezes
profissional:__________________________________________________
D I O G R A N D E n. 3.228
ao dia
Justificativa para uso do automonitoramento:
Tireopatias
CARIMBO E ASSINATURA DO
MÉDICO ENDOCRINOLOGISTA CEM
COORDENAÇÃO DE
ASSISTÊNCIA E PROGRAMAS
DE SAÚDE
Data: ____/____/_______
Data: ____/____/_______
¾ Exames complementares necessários:
o TSH (recente);
o T4 livre (recente);
o Ultra-sonografia de tireoide (se houver).
PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMPO GRANDE
ESTADO DO MATO GROSSO DO SUL
¾ Prazo de espera:
o Até 20 dias da marcaçao à consulta.
SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE PÚBLICA
TERMO DE CONSENTIMENTO INFORMADO
Obesidade/dislipidemias
(preenchimento na UBS/UBSF após aprovação)
Eu, ______________________________________________ (nome do
usuário (a) abaixo identificado (a) e firmado (a), declaro ter sido informado (a)
claramente sobre todas as indicações, contra-indicações, principais efeitos
colaterais e riscos relacionados ao uso do aparelho glicosímetro, e canetas para
aplicação de insulina e/ou os insumos(lancetas, agulhas e seringas).
Estou ciente que este aparelho somente pode ser utilizado por mim, sendo
responsável pela manutenção do mesmo. Comprometendo-me a devolvê-lo em
bom estado caso o tratamento seja interrompido ou solicitado pela Secretaria
Municipal de Saúde.
Os termos médicos foram explicados e todas as minhas dúvidas foram
resolvidas
pelo
profissional_____________________________________________ (nome do
profissional
que
orientou),
¾ Encaminhar com queixas e quadro clínico sugestivo de tireopatia
(hipotireoidismo, hipertireoidismo, aumento de volume da tireóide e
outros);
¾ Informar tratamentos realizados e medicamentos em uso.
função
_________________________________________.
Expresso também minha concordância e espontânea vontade em
¾ Encaminhar com IMC (índice de massa corporea) acima de 30
(peso e altura recentes).
¾ Relatar as co-morbidades existentes (hipertensão arterial/diabetes
mellitus/hipotireoidismo e outros).
¾ Relatar dieta, tratamentos prévios e medicamentos em uso.
¾ Exames complementares necessários:
o Glicemia de jejum;
o Triglicerideos;
o Colesterol total e frações;
o TGO;
o TGP.
o TSH e T4 livre quando suspeitar de hipotireodismo.
¾ Prazo de espera:
o Até 25 dias da marcaçao à consulta.
Obs: o encaminhamento deve acontecer nos casos de obesos mórbidos
(IMC acima de 30), e os que não respondem ao tratamento utilizado na
UBS/UBSF, que é o local de acompanhamento dos obesos, com
orientações dietéticas, mudanças de hábitos de vida e controle de
análises clínicas.
submeter-me ao referido tratamento, assumindo a responsabilidade e os riscos
pelos eventuais efeitos indesejáveis.
1) Identificação do usuário:
Nome:________________________________________ Prontuário:
________________
Nome da
mãe:____________________________________________________________
CPF : ________________________________
Endereço:
_______________________________________________________________
Bairro:
________________________________________________________________
_
Assinatura do
paciente:_____________________________________________________
2) Identificação do profissional:
Nome do
profissional:______________________________________________________
CPF do profissional:
______________________________________________________
Assinatura do
profissional:__________________________________________________
Tireopatias
¾ Encaminhar com queixas e quadro clínico sugestivo de tireopatia
Obesidade infanto juvenil/dislipidemias
¾ Encaminhar com IMC (índice de massa corpórea) acima do
percentil 95 da curva de IMC da sociedade brasileira de pediatria
(peso e altura recentes).
¾ Relatar as co-morbidades existentes (hipertensão arterial/diabetes
mellitus/hipotireoidismo e outros).
¾ Relatar dieta, tratamentos prévios e medicamentos em uso.
¾ Exames complementares necessários:
o Glicemia de jejum;
o Triglicerídeos;
o Colesterol total e frações;
o Insulinemia basal;
o TGO/TGP (Avaliação da função hepática).
o TSH e T4 livre quando suspeitar de hipotireoidismo
¾ Prazo de espera:
o Até 25 dias da marcaçao à consulta.
Anorexia nervosa/ bulimia nervosa (adulto e infantil)
¾ Encaminhar com perda de peso importante, sem outras causas
orgânicas, com quadro clínico susgestivo de anorexia nervosa.
¾ Exames complementares necessários:
o Glicemia de jejum;
o TGO;
o TGP;
o Uréia;
o Creatinina;
o Ácido úrico;
o Hemograma;
o Proteínas totais e frações;
o Colesterol;
o Triglicerídeos.
¾ Prazo de espera:
o Até 25 dias da marcaçao à consulta.
Obs: deverá haver avaliação conjunta com psiquiatra.
o Uréia;
o Creatinina;
o Ácido úrico;
o Hemograma;
o Proteínas totais e frações;
Colesterol;
D I O G RoA N
D E n. 3.228
o Triglicerídeos.
Distúrbios das glândulas supra-renais
¾ Prazo de espera:
o Até 25 dias da marcaçao à consulta.
Obs: deverá haver avaliação conjunta com psiquiatra.
Alterações do crescimento/desenvolvimento
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de
evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em
uso.
¾ Encaminhar
informando
a
curva
de
crescimento
e
desenvolvimento, por no mínimo 06 meses, com duas medidas
feitas pelo mesmo examinador e relato de peso/estatura atual e
dos pais.
¾ Encaminhar depois de afastadas patologias mais comuns:
o Parasitoses;
o Anemia;
o Infecção do trato urinário;
o Fator carencial/desnutrição;
o Hipotireoidismo.
¾ Exames complementares necessários:
o Parasitológicos de fezes;
o Hemograma;
o Urina I;
o Raios X de punho.
¾ Prazo de espera:
o Até 20 dias da marcaçao à consulta.
2.20.
PROTOCOLO
SUGERIDO
PARA
CONSULTA
ENDOCRINOLOGIA GINECOLOGICA E INFERTILIDADE
EM
C) Motivos para encaminhamento:
¾ Infertilidade;
¾ Distúrbios endocrinoginecológicos.
Obs: Para avaliação de puberdade precoce, encaminhar com descrição
dos caracteres sexuais secundários (pêlos e mamas).
A telarca e pubarca após os 09 anos são consideradas
(hiperparatireoidismo
¾ Exames complementares necessários:
o Ultra-sonografia de suprarenal;
o Dosagens hormonais (ralacionados a hipótese diagnostica).
A) Sexo: ambos (somente em infertilidade conjugal)
B) Idade: 18 a 50 anos (mulheres)
¾ Prazo de espera:
o Até 25 dias da marcaçao à consulta.
Doenças
ósteo-metabólicas
osteoporose)
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de
evolução,
exames e tratamentos
realizados
e medicamentos
quarta-feira,
02 de março
de 2011
- Páginaem
29
uso.
¾ Encaminhar os casos suspeitos em presença dos seguintes
sintomas:
o Obesidade central;
o Hiper ou hipotensão;
o Hipertricose;
o Alopecia;
o Anorexia;
o Astenia;
o Redução da pilificação do corpo;
o Estrias violáceas;
o Hiperpigmentação de mucosas;
o Amenorréia.
primário,
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de
evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em
uso, descrever as complicações (se houver).
¾ Encaminhar pacientes com suspeitas de hiperparatireoidismo
primário com nefrolitiase e deformidades ósseas.
¾ Encaminhar pacientes com suspeita de osteoporose, com fraturas
espontâneas ou por trauma leve, baixo consumo de leite e
derivados, uso crônico de corticóides, distúrbios da tireóide e
mulheres pós menopausadas.
¾ Exames complementares necessários:
o Hemograma;
o Plaquetas;
o Creatinina;
o Uréia;
o Colesterol total;
o Triglicerideos;
o TSH;
o T4 livre;
o Cálcio sérico;
o Glicose de jejum;
o Densitometria óssea (se houver).
¾ Prazo de espera:
o Até 25 dias da marcaçao à consulta.
Distúrbios do sistema reprodutivo
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de
evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em
uso.
¾ Encaminhar mulheres com suspeita clínica, na presença de:
irregularidade menstrual e hirsutismo.
¾ Encaminhar homens com suspeita clínica, na presença de:
ginecomastia e hipogonadismo.
¾ Encaminhar descrevendo os achados anormais no sistema
reprodutivo.
¾ Exames complementares necessários
o Ultra-sonografia (relacionada a cada hipótese diagnostica);
o Dosagens hormonais (relacionados a cada hipótese
diagnostica).
¾ Prazo de espera:
o Até 25 dias da marcaçao à consulta.
Distúrbios das glândulas supra-renais
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de
evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em
uso.
¾ Encaminhar os casos suspeitos em presença dos seguintes
sintomas:
o Obesidade central;
o Hiper ou hipotensão;
o Hipertricose;
Infertilidade
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de
evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em
uso.
Fatores femininos:
1. Idade acima de 35 anos.
2. Ovarianos: disfunções e condições patológicas que afetam a
produção, desenvolvimento, amadurecimento e expulsão do óvulo.
3. Disfunções hormonais: hipotalâmicas, hipofisárias, tireoideanas,
ovarianas, etc.
4. Fatores genéticos, ambientais e determinados hábitos de vida
(tabagismo, alcoolismo, uso de anabolizantes, estresse, defensivos
agrícolas, drogas, etc) que podem acelerar a perda do patrímonio
ovariano.
5. Tubários: referentes às alterações no transporte e capacitação dos
espermatozóides, na captação e transporte do óvulo, no ambiente
da fecundação e no transporte do pré-embrião até o útero.
Também engloba o chamado fator peritonial, que promovem
aderências tubárias prejudicando a captação do óvulo.
6. Uterinos: alterações na anatomia do útero.
7. Cervicais: alterações do muco e da função de transporte e
capacitação do espermatozóide. Alterações na capacidade de
contenção e proteção do saco gestacional na cavidade uterina.
8. Imunológicos: referentes às condições de reconhecimento,
adaptação e proteção dos gametas, fecundação, implantação e
desenvolvimento do embrião.
9. Endometriose: doença de risco extremo à fertilidade feminina,
envolvendo múltiplos fatores promotores da infertilidade: desde
alterações anatômicas e funcionais do útero, tubas e ovários, até
condições desfavoráveis e fecundação e implantação relacionadas
a fatores imunológicos.
10. Infertilidade sem causa aparente (isca): 10% dos casais não
apresentam causa aparente de infertilidade, mesmo após rigorosos
exames investigativos.
Fatores masculinos:
1. Alterações na produção de espermatozóide:
Ausência (azoospermia);
Baixa contagem (oligozoospermia);
Pouca motilidade (astenozoospermia);
Formato inadequado (teratozoospermia).
2. Alterações obstrutivas: modificações anatômicas por defeitos
genéticos, inflamações, infecções ou cirurgias do sistema
reprodutor masculino podem bloquear parcial ou totalmente a
passagem dos espermatozóides e ou do líquido seminal.
3. Alterações hormonais: alterações na produção de LH, FSH,
testosterona e a prolactina prejudicando tanto a produção quanto a
qualidade dos espermatozóides.
4. Varicocele: varizes na região escrotal que alteram a produção e a
qualidade dos espermatozóides.
5. Alterações genéticas: alteração de cariótipo, microdeleções de
cromossomo y e a presença do gene mutante da fibrose cística.
6. Outros fatores: disfunções sexuais como os problemas de ereção,
tratamentos de rádioterapia ou quimioterapia, traumatismo
medulares, doenças como diabetes, algumas neuropatias (doenças
passagem dos espermatozóides e ou do líquido seminal.
3. Alterações hormonais: alterações na produção de LH, FSH,
testosterona e a prolactina prejudicando tanto a produção quanto a
qualidade dos espermatozóides.
4. Varicocele: varizes na região escrotal que alteram a produção e a
Páginaqualidade
30 - quarta-feira,
02 de março de 2011
dos espermatozóides.
5. Alterações genéticas: alteração de cariótipo, microdeleções de
cromossomo y e a presença do gene mutante da fibrose cística.
6. Outros fatores: disfunções sexuais como os problemas de ereção,
tratamentos de rádioterapia ou quimioterapia, traumatismo
medulares, doenças como diabetes, algumas neuropatias (doenças
neurológicas) e também a ausência de testículos na bolsa testicular
(criptorquidia).
Exames complementares necessários:
Obs: encaminhar com os exames que o casal possuir, sendo
desnecessários encaminhar com todos os exames listados.
O médico especialista em infertilidade fará a solicitação dos exames mais
específicos.
Do casal
1. Tipagem sanguíneo do casal (grupos sanguíneos e fator RH);
2. Exames sorológicos para HIV, HTLV, hepatites B e C, Clamydia
(IGG, IGM E IGA), VDRL;
3. Para a mulher: sorologia para rubéola (IGG E IGM) citomegalovírus
(IGG E IGM), toxoplasmose (IGG E IGM);
4. Exame de prevenção do câncer do colo uterino (papanicolau);
5. Mamografia bilateral após os 35 anos ou abaixo desta idade em
caso de câncer de mama na família.
Exames do fator masculino:
1. Espermograma;
2. Avaliação hormonal: FSH, LH, testosterona total, prolactina, TSH,
T4 livre.
Exames do fator feminino:
1. Dosagens hormonais no sangue da paciente em datas definidas:
FSH, LH, prolactina, estradiol, progesterona, TSH, T4 livre, perfil
androgênico (SDHEA - sulfato dehidroepiandrosterona, 17 OH - 17
hidroxiprogesterona, ACTH - hormônio adrenocorticotrófico),
insulina de jejum, curva glicêmica;
2. Ultra-sonografia transvaginal: realizada em qualquer momento a
partir do terceiro dia do ciclo (que iniciou a menstruação) até o
sétimo dia com a finalidade de avaliar a reserva ovariana através
da contagem dos folículos antrais (iguais ou acima de 2 mm);
3. Histerossalpingografia (se houver);
4. Laudo de videohisteroscopia (se houver);
5. Laudo de videolaparoscopia (se houver).
¾ Prazo de espera:
o Até 20 dias da marcação a consulta.
Distúrbios Endocrinoginecológicos
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de
evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em
uso.
1. Síndrome do retrocontrole impróprio (síndrome dos ovários
micropolicísticos).
2. Hipogonadismo hipogonadotrófico.
3. Falência ovariana prematura.
4. Resistência ovariana ao hormônio folículo estimulante (FSH).
5. Distúrbios menstruais por: hiperprolactinemia, hipotireoidismo,
hipertireoidismo, anorexia, obesidade, distúrbio emocional,
estresse psicológico e ou físico.
6. Hiperandrogenismo (hiperplasia adrenal congênita de início
tardio, ovários policísticos e outras que interfiram no eixo
hipotálamo, hipófise e ovário).
Exames complementares necessários:
1. Síndrome dos ovários micropolicísticos
o Ultra-sonografia de útero e ovários;
o Testosterona total e livre;
o Glicemia de jejum;
o Colesterol total e frações.
2. Hipogonadismo hipogonadotrófico
o LH;
o FSH;
o Estradiol;
o Prolactina;
o TSH;
o T4 livre.
3. Falência ovariana prematura
o FSH;
o LH;
o Estradiol;
o Inibina B (se houver);
o Ultra-sonografia de ovários.
4. Resistência ovariana ao hormônio felículo estimulante
o FSH;
o Estradiol;
o Prolactina;
o TSH;
o T4 livre.
3. Falência ovariana prematura
o FSH;
D I O G R A N D E n.
o LH;
o Estradiol;
o Inibina B (se houver);
o Ultra-sonografia de ovários.
4. Resistência ovariana ao hormônio felículo estimulante
o FSH;
o LH;
o Estradiol.
o Ultra-sonografia de ovários.
5. Distúrbios menstruais por:
¾ Hiperprolactinemia
o Prolactina;
o T4 livre;
o TSH;
o RM de hipófise (se houver).
¾ Hipo e hipertireoidismo
o TSH;
o T4;
3.228
o T3;
o Ultra-sonografia de tireóide.
6. Hiperandrogenismo
¾ Hiperplasia adrenal gongênita
o 17 hidroxiprogesterona;
o SDHEA – sulfato dehidroepiandrosterona;
o Ultra-sonografia de ovários.
¾ Ovários policísticos
o Testosterona livre e total;
o Insulina;
o Glicemia de jejum;
o FSH;
o LH;
o Ultra-sonografia de ovários.
¾ Prazo de espera:
o Até 20 dias da marcação à consulta.
2.21.
PROTOCOLO
SUGERIDO
PARA
CONSULTA
EM
FONOAUDIOLOGIA – CENTRO DE ESPECIALIDADES MÉDICAS –
CEM - SESAU
A) Sexo: ambos
B) Idade: 0 a 110 anos
Fonoaudilogia clínica:
¾ 0 a 3 anos – somente disfagia não neurológica (funcional), em
apoio à amamentação e ao inicio do processo alimentar.
¾ acima de 12 anos.
Audiologia clínica:
¾ acima de 12 anos.
C) Motivos de encaminhamentos
¾ Fonoaudiologia clínica – transtornos na fala e na deglutição
¾ Audiologia clínica – para diagnóstico da acuidade auditiva e
funcional desta
Fonoaudiologia clínica
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de
evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em
uso.
¾ Informar o tipo de transtorno existente.
¾ Encaminhar relatando o motivo da solicitação de consulta
especializada do fonoaudiólogo e ou as patologias ou áreas a
serem reabilitadas.
o Disartria ou afasia (transtornos da fala com comprometimento
neurológico)
o Disfagia (transtornos na deglutição após transtorno neurológico
ou funcional, geralmente, em crianças de 0 a 6 meses de idade
e idoso)
o Dislalia leve (transtornos de fala sem comprometimento
neurológico)
¾ Exames complementares:
o não são necessários, se houver exame relacionado à
queixa do paciente, encaminhar.
¾ Prazo de espera:
o Até 15 dias da marcação à consulta
Obs. alterações mais frequentes em pacientes idosos:
e idoso)
o Dislalia leve (transtornos de fala sem comprometimento
neurológico)
¾ Exames complementares:
não
sãon.necessários,
se houver exame relacionado à
D I O G RoA N
DE
3.228
queixa do paciente, encaminhar.
¾ Prazo de espera:
o Até 15 dias da marcação à consulta
Obs. alterações mais frequentes em pacientes idosos:
• Transtornos motores (parkinson, atrofia cortical, distonia e/ou
distrofia muscular)
• Transtornos motores de origem vascular (sequelas de AVCH ou
AVCI, tromboses)
• Transtornos motores por traumatismo crânio-encefálico.
O fonoaudiólogo solicitará consulta especializada, quando em sua
atuação observar necessidade de diagnóstico/conduta como suporte
às suas intervenções fonoaudiológicas:
Buco-maxilo facial:
¾ Fraturas faciais; doenças em glândulas salivares; distúrbios maxilomandibular; maloclusões com possibilidade de cirurgia ortognatica.
Clinica médica/cardiologia:
¾ Hipertensão (aos exercícios respiratórios houver descontrole da
pressão) e hipotensão, com histórico neurológico associado;
¾ Parecer cardiológico aos casos mais severos que inviabilizem
exercícios respiratórios (por ex., bradiarritmia).
Endocrinologia e ou clinica médica:
¾ Situações clínicas como hipo ou hipertireodismo ou outros
transtornos hormonais (ex., cretinismo, para diagnóstico diferencial;
tireóide); diabetes; transtornos alimentares (em caso de disfagia).
Gastroenterologia adulto e pediátrico:
¾ Distúrbios na deglutição e desnutrição
¾ Alterações gástricas (como refluxo gastroesofágico, tumores,
gastrites e úlceras, alergias ou intolerâncias alimentares, quadros
de desnutrição secundária, dispepsia, etc.) e instestinais
(constipações intestinais, etc.) – tais alterações podem interferir na
qualidade de deglutição e da voz.
¾ Transtornos alimentares que interfiram na resolutividade
terapêutica.
Neurologia adulto e infantil:
¾ Déficit mental; distúrbios de comportamento; sequelas de AVC e
TCE; tonturas, desmaios e confusão mental; suspeita de
demências e outras doenças degenerativas; disturbio psicomotor e
ou na aprendizagem; convulsões, epilepsia, cefaléia constante;
distonias abdominais e de cabeça-pescoço.
¾ Disfagia
Nutrição:
¾ Disfagias com necessidade de suporte nutricional, principamente
os com sonda de alimentação (enteral, gastrostomia) e respiratório
(traqueostomia) e os clientes em fase de readaptação alimentar
pós-retirada da sonda de alimentação.
¾ Refluxo gastroesofágico, gastrite e úlcera; transtorno hormonal e
ou auto-imune, etc., com qualidade alimentar indevida interferente
ao tratamento fonoaudiologico.
Oftalmologia:
¾ AVCS. TCES, principalmente, apresentam déficit visual interferente
às estratégias oferecidas pela fonoterapia, cuja razoável visão se
faz necessária, como, repetir exercícios orais sugeridos ou
atividades de leitura-escrita contributos a reabilitação.
Odontologia/prótese dentária:
¾ A reabilitação oral há necessidade de presença de dentes na
cavidade oral, contributos às funções orais em reorganização.
¾ Boa condição dentária, sem cáries, higienização, etc.
Ortopedia:
¾ Dores articulares, dores e ou deformidades interferentes à
respiração (cervico-braquialgia; lombalgia, etc.) que desencadeiem
limitações à motricidade oral, principalmente.
Otorrino:
¾ IVAS (otites, sinusites, obstrução nasal, amigdalites, etc.),
hipoacusia, zumbidos, rolha de cerúmen, tonturas/vertigens,
ronquidão, respiração oral, reconstituição de tímpano, frenectomia
lingual, casos para AASI, malformações (otológicas, nasal, oral),
etc.
Pneumologia e ou clinica médica:
¾ Transtornos pulmonares: dispnéias durante e após exercícios orais;
bronquite e pneumonia, tuberculose, fumantes com transtornos
orais e auditivos, etc.
ronquidão, respiração oral, reconstituição de tímpano, frenectomia
lingual, casos para AASI, malformações (otológicas, nasal, oral),
etc.
quarta-feira, 02 de março de 2011 - Página 31
Pneumologia e ou clinica médica:
¾ Transtornos pulmonares: dispnéias durante e após exercícios orais;
bronquite e pneumonia, tuberculose, fumantes com transtornos
orais e auditivos, etc.
Psicologia:
¾ Transtornos comportamentais leves que interfiram nas respostas
das terapêuticas fonoaudiológicas (ansiedades, depressão,
impulsividade, família e paciente pouco colaboradores à
reabilitação, etc.)
¾ Transtornos alimentares que interfiram na resolutividade
terapêutica.
¾ Déficit mental: distúrbios de comportamento; distúrbio psicomotor e
ou na aprendizagem.
Psiquiatria:
¾ Transtornos comportamentais: ameaçador ou violento; agitação;
auto-agressividade; humor; percepções anormais da realidade
¾ Cessação na mastigação e ou fala; etc
Audiologia clínica
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de
evolução, exames e tratamentos realizados, medicamentos ou
aparelhos auditivos em uso.
¾ Encaminhar os casos de perda auditiva e com redução da
habilidade à comunicação oral dependente da audição.
¾ Encaminhado por médico otorrinolaringologista, clínico geral,
neurologista e pediatra após avaliação médica prévia. Podendo ser
encaminhado também por fonoaudiólogo, psicólogo e
psicopedagogo.
¾ Não encaminhar com cerúmen no conduto auditivo externo,
devendo ser efetuada sua remoção, quando atendido por
médico.
¾ Exames complementares:
o não são necessários.
¾ Prazo de espera:
o até 25 dias da marcação à consulta
Indicações para o
impedânciometria
exame
de
audiometria
tonal,
vocal
e
Disacusia
Hipoacusia
Otites médias (secretora, aguda, recorrente)
Distúrbios articulatórios (alteração na fala)
o Dislalia
o Gagueira
o Alterações de leitura e escrita
o Atraso de fala
• Tonturas
• Zumbidos
•
•
•
•
Orientações sobre os exames de avaliação auditiva:
Audiometria tonal liminar
Código SIA/SUS – 02.11.07.004-1
¾ Determina os limiares auditivos usando como referência o tom
puro, detectando deficiência auditiva, quantificando as perdas
auditivas e estabelecendo o topodiagnóstico.
Audiometria vocal (logoaudiometria)
Código SIA/SUS – 02.11.07.021-1
Pesquisa o grau de detecção, recepção e discriminação do paciente para
a linguagem oral. É realizado por 03 testes: (SRT, IPRF E LDV)
SRT – Limiar de Recepção da Fala.
IPRF – Índice Percentual de Reconhecimento da Fala.
LDV – Limiar de Detectabilidade da Voz
Impedânciometria (imitanciometria)
SRT – Limiar de Recepção da Fala.
IPRF – Índice Percentual de Reconhecimento da Fala.
LDV – Limiar
Detectabilidade02
dade
Vozmarço
Página
32 - de
quarta-feira,
de 2011
Impedânciometria (imitanciometria)
Código SIA/SUS – 02.11.07.020-3
• Avalia a função auditiva, independente da resposta do paciente.
• Auxilia no diagnóstico diferencial das perdas auditivas e patologias
com síndromes vertiginosas e zumbidos.
• Pesquisa o recrutamento nas perdas neurossensoriais.
• Avalia a função tubária sem perfuração timpânica.
• Avalia as alterações do ouvido médio.
2.22. PROTOCOLO SUGERIDO PARA CONSULTA EM
FONOAUDIOLOGIA – CENTRO DE ATENDIMENTO AO ESCOLAR –
CAE - SESAU
A) Sexo: ambos
B) Idade: 0 a 11 anos
De 0 a 11 anos - para a fonoaudiologia clínica
De 2 a 11 anos - para audiologia clínica
C) Motivos de encaminhamentos:
¾ Fonoaudiologia clínica
¾ Audiologia clínica
Fonoaudiologia clínica
¾ Encaminhar com relato do quadro clínico, tempo de evolução,
exames e tratamentos realizados e medicamentos em uso.
¾ Informar o tipo de alteração existente.
¾ Encaminhar as patologias ou áreas a serem reabilitadas:
o Dislalia (transtornos de fala sem comprometimento
neurológico);
o Gagueira;
o Disfonia;
o Alterações de leitura e escrita;
o Respirador oral.
¾ Exames complementares:
o não são necessários, se houver exame relacionado à
queixa do paciente, encaminhar.
¾
Prazo de espera:
o Até 15 dias da marcação da consulta.
Observação:
¾ Encaminhar crianças com comprometimento neurológico ao
CAMS/APAE – Complexo de Atendimento Multidisciplinar de
Saúde.
¾ Encaminhar os pacientes portadores de deficiência auditiva para os
serviços de atenção à saúde auditiva de média e alta complexidade
(FUNCRAF E UCDB) e os portadores de fissura labio-palatal para
FUNCRAF.
¾ Encaminhar crianças com disfagia (transtornos da deglutição após
transtorno neurológico ou funcional geralmente em criança de 0 a 6
meses de idade) ao CEM.
Audiologia Clínica
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de
evolução, exames e tratamentos realizados, medicamentos ou
aparelhos auditivos em uso.
¾ Encaminhar os casos de perda auditiva e com redução da
habilidade à comunicação oral dependente da audição.
¾ Encaminhado por médico otorrinolaringologista, clínico geral,
neurologista e pediatra após avaliação médica prévia. Podendo ser
encaminhado
também
por
fonoaudiólogo,
psicólogo
e
psicopedagogo.
¾ Não encaminhar com cerumen no conduto auditivo externo,
devendo ser efetuada sua remoção, quando encaminhado por
médico.
¾ Exames complementares:
o não são necessários.
¾ Prazo de espera:
o Até 25 dias da marcação à consulta.
Indicações para o exame de audiometria tonal e vocal
¾ Disacusia
¾ Hipoacusia
¾ Otites médias (secretora, aguda, recorrente);
¾ Exames complementares:
o não são necessários.
¾ Prazo de espera:
o Até 25 dias da marcação à consulta.
D I O G R A N D E n. 3.228
Indicações para o exame de audiometria tonal e vocal
¾
¾
¾
¾
Disacusia
Hipoacusia
Otites médias (secretora, aguda, recorrente);
Distúrbios articulatórios (alteração na fala):
o Dislalia;
o Gagueira;
o Alterações de leitura e escrita.
o Atraso de fala;
¾ Tonturas;
¾ Zumbidos.
Orientações sobre os exames de avaliação auditiva:
Audiometria tonal liminar
Código SIA/SUS – 02.11.07.004-1.
¾ Determina os limiares auditivos de crianças de 2 a 12 anos, usando
como referência o tom puro, detectando deficiência auditiva,
quantificando as perdas auditivas e estabelecendo o
topodiagnóstico.
Audiometria com reforço visual
Código SIA/SUS – 02.11.07.002-5
¾ Determina os limiares auditivos de crianças de 2 a 4 anos, usando
o estímulo visual logo após o auditivo, detectando deficiência
auditiva.
Audiometria vocal (logoaudiometria)
Código SIA/SUS – 02.11.07.021-1
¾ Pesquisa o grau de detecção, recepção e discriminação do
paciente para a linguagem oral. É realizado por 3 testes: (SRT,
IPRF E LDV).
o SRT – Limiar de Recepção da Fala.
o IPRF – Índice Percentual de Reconhecimento da Fala.
o LDV – Limiar de Detectabilidade da Voz
2.23. PROTOCOLO SUGERIDO PARA CONSULTA EM
FONOAUDIOLOGIA – CENTRO DE ATENÇÃO PSICOSOCIAL
INFANTIL – CAPSi - SESAU
A) Sexo: ambos
B) Idade: 0 a 17 anos
C) Motivos de encaminhamentos
¾ Fonoaudiologia clínica
Fonoaudiologia clínica
¾ Os pacientes, crianças e adolescentes, que serão atendidos por
este serviço devem ter transtorno mental, portadores de autismo,
psicoses, neuroses graves, depressão, ansiedade, fobias infantis,
transtornos de conduta, transtornos do desenvolvimento, outras
formas de sofrimento psíquico e todos aqueles que, por sua
condição psíquica, estão impossibilitados de estabelecer laços
sociais, desde que associadas a uma comorbidade;
¾ O atendimento é direcionado a crianças e adolescentes que
apresentam alterações de:
o Dislalia (transtornos de fala sem comprometimento neurológico);
o Linguagem: falada e escrita;
o Gagueira;
o Disfluência;
o Disfonia;
o Alterações de leitura/escrita;
o Respiração oral.
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de
evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em
uso.
¾ Informar o tipo de transtorno existente.
¾ Exames complementares:
o não são necessários, se houver exame relacionado à
queixa do paciente, encaminhar.
¾ Prazo de espera:
o Até 25 dias da marcação a consulta
Observação:
¾ Encaminhar crianças com comprometimento neurológico ao
CAMS/APAE – Complexo de Atendimento Multidisciplinar de
Saúde.
¾ Encaminhar os pacientes portadores de deficiência auditiva para
os serviços de atenção à saúde auditiva de média e alta
¾ Exames complementares:
o não são necessários, se houver exame relacionado à
queixa do paciente, encaminhar.
espera:
D I O¾GPrazo
R A de
ND
E n. 3.228
o Até 25 dias da marcação a consulta
Observação:
¾ Encaminhar crianças com comprometimento neurológico ao
CAMS/APAE – Complexo de Atendimento Multidisciplinar de
Saúde.
¾ Encaminhar os pacientes portadores de deficiência auditiva para
os serviços de atenção à saúde auditiva de média e alta
complexidade (FUNCRAF E UCDB) e os portadores de fissura
labio-palatal para FUNCRAF.
2.24.
PROTOCOLO
SUGERIDO
PARA
GASTROENTEROLOGIA ADULTO E INFANTIL
CONSULTA
EM
A) Sexo: ambos
B) Idade: 0 a 110 anos
Infantil: até 12 anos
C) Motivos de encaminhamento:
¾ Epigastralgia/gastrite/úlcera;
¾ Diarréia crônica;
¾ Dor abdominal crônica;
¾ Pancreatite crônica;
¾ Esteatose hepática;
¾ Cirrose hepática;
¾ Doença do refluxo gastroesofágico;
¾ Doenças inflamatórias intestinais (doença do CROHN recocite
ulcerativa);
¾ Constipação intestinal e distensão abdominal crônica;
¾ Desnutrição;
¾ Alergias alimentares;
¾ Distúrbios da deglutição;
¾ Colestase neonatal;
¾ Colelítiase crônica (cirurgia geral) (adulto e infantil);
¾ Colecistite aguda (urgência hospitalar e/ou pronto-atendimento);
¾ Hepatites A, B e C (infectologia);
¾ Suspeita de erros inatos do metabolismo e outros doenças
metabólicas.
Epigastralgia/gastrite/úlcera
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de
evolução, tratamentos efetuados, medicação em uso e
característica da dor.
¾ Encaminhar somente os casos tratados pelo clínico e sem sucesso
terapêutico.
¾ Informar patologias associadas.
¾ Exames complementares necessários:
o Parasitológico de fezes (02 amostras);
o Endoscopia digestiva alta (se houver suspeita de úlcera).
¾ Outros exames:
o Ultrassonografia de abdômen total (se houver);
¾ Prazo de espera:
o Até 10 dias da marcação à consulta.
Diarréia crônica
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, descrever
características das fezes, presença de muco ou sangue, hábito
intestinal, tempo de evolução e sintomas concomitantes.
¾ Informar tratamentos e exames realizados e medicamentos em
uso.
¾ Encaminhar os casos de diarréia com mais de 04 semanas de
evolução, com tratamento sem sucesso.
¾ Exames complementares necessários:
o Parasitológico de fezes (02 amostras);
¾ Outros exames:
o Ultrassonografia abdômen total (se houver).
¾ Prazo de espera:
o Até 10 dias da marcação à consulta.
Dor abdominal crônica
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, descrever a
característica da dor (freqüência, intensidade, localização, tipo,
irradiação), tempo de evolução, relatar hábito intestinal e sintomas
concomitantes.
¾ Relatar doenças associadas e o grau de estabilidade das mesmas.
¾ Relatar tratamentos e exames realizados e medicamentos em uso.
¾ Encaminhar os casos de tratamento sem sucesso clínico.
o Até 10 dias da marcação à consulta.
Dor abdominal crônica
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, descrever a
característica
da dor (freqüência,
intensidade,
localização,
quarta-feira,
02 de março
de 2011
- Páginatipo,
33
irradiação), tempo de evolução, relatar hábito intestinal e sintomas
concomitantes.
¾ Relatar doenças associadas e o grau de estabilidade das mesmas.
¾ Relatar tratamentos e exames realizados e medicamentos em uso.
¾ Encaminhar os casos de tratamento sem sucesso clínico.
¾ Exames complementares necessários:
o Parasitológico de fezes (02 amostras);
o Ultrassonografia de abdômen total.
¾ Outros exames:
o Endoscopia digestiva alta (se houver);
o Colonoscopia (se houver);
¾ Prazo de espera:
O Até 15 dias da marcação à consulta.
Pancreatite crônica
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, informando
característica da dor, frequência e intensidade das crises,
localização, tipo e irradiação, tempo de evolução, sintomas
concomitantes e relatar doenças associadas.
¾ Encaminhar os casos com história de pancreatite com episódios de
repetição.
¾ Informar tratamento e exames realizados e medicamentos em uso.
¾ Exames complementares necessários:
o Ultrassonografia de abdômen;
o Amilase;
o Lipase.
¾ Prazo de espera:
o Até 15 dias da marcação à consulta.
Esteatose hepática
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de
evolução, ou alteração da função hepática e/ou dislipidemias com
aumento de colesterol e triglicerídeos.
¾ Relatar sintomas concomitantes e doenças associadas.
¾ Informar tratamentos e exames realizados e medicamentos em
uso.
¾ Exames complementares necessários:
o Plaquetas;
o TGO;
o TGP;
o Triglicerídeos;
o Colesterol total e frações;
o Ultrassonografia de abdômen total.
¾ Prazo de espera:
o Até 15 dias da marcação à consulta.
Cirrose hepática
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, informando a
presença de sangramento digestivo (melena, hematêmese),
presença ou não de ascite, hepatoesplenomegalia, telangectasia,
circulação colateral, tempo de evolução, sintomas concomitantes e
patologias associadas.
¾ Informar tratamentos e exames realizados e medicamentos em
uso.
¾ Exames complementares necessários:
o Plaquetas;
o TGO;
o TGP;
o Fosfatase alcalina;
o Proteínas total e frações;
o Tempo de sangramento;
o Tempo de coagulação;
o Endoscopia digestiva alta (se houver);
o Ultrassonografia de abdomen superior (se houver).
¾ Prazo de espera:
o Até 15 dias da marcação à consulta.
Doença do refluxo gastroesofágico
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico (adulto e infantil).
¾ Informar tempo de evolução da patologia, tratamentos e exames
realizados e medicamentos em uso.
Queixas:
¾ Adulto: azia, queimação epigástrica, náuseas, dor retro esternal.
¾ Criança: regurgitação frequente, vômitos, estado nutricional
comprometido, pneumonia de repetição, tosse crônica,
Doença do refluxo gastroesofágico
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico (adulto e infantil).
¾ Informar tempo de evolução da patologia, tratamentos e exames
realizados e medicamentos em uso.
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34 - quarta-feira, 02 de março de 2011
Queixas:
¾ Adulto: azia, queimação epigástrica, náuseas, dor retro esternal.
¾ Criança: regurgitação frequente, vômitos, estado nutricional
comprometido, pneumonia de repetição, tosse crônica,
sintomatologia que não melhora com medidas posturais, dietéticas
e medicamentosas.
¾ Exames complementares necessários:
o Endoscopia digestiva alta em adultos.
¾ Prazo de espera:
o Até 10 dias da marcação à consulta para crianças;
o Até 20 dias da marcação à consulta para adultos.
Doenças inflamatórias intestinais
¾ Doença de Crohn.
¾ Retocolite ulcerativa.
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, (diarréia
frequente, dor abdominal, sangramento intestinal, perda de peso,
febre), tempo de evolução da doença, exames e tratamentos
realizados e medicamentos em uso.
¾ Exames complementares necessários:
o Endoscopia digestiva alta (se houver);
o Colonoscopia (se houver);
o Raios X trânsito intestinal (se houver);
o Outros exames relacionados às patologias (se houver).
¾ Prazo de espera:
o Até 10 dias da marcação à consulta.
Constipação intestinal e distensão abdominal crônica
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, dificuldade para
evacuação (1 vez por semana com fezes duras), dor abdominal,
flatulência, dificuldade digestiva, náuseas, perda de apetite.
¾ Informar tempo de evolução, exames e tratamentos realizados,
medicamentos em uso e cirurgias abdominais realizadas.
¾ Exames complementares necessários:
o Ultrassonografia de abdômen;
o Parasitológico de fezes.
¾ Prazo de espera:
o Até 20 dias da marcação à consulta.
Obs: idosos são mais frequentemente acometidos em razão da pouca
mobilidade, pouca hidratação, alimentação com pouca fibra e uso de
vários medicamentos.
Desnutrição
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, alterações da
pele (seca e desidratada), redução da massa muscular, gordura,
descoloração do cabelo, edema, hematúria ocasional.
¾ Informar tempo de evolução, exames e tratamentos realizados e
medicamentos em uso.
¾ Exames complementares necessários:
o Hemograma;
o Parasitológico de fezes;
o Urina I;
o Sódio;
o Potássio;
o Uréia;
o Creatinina;
o Glicemia de jejum.
¾ Prazo de espera:
o Até 07 dias da marcação à consulta.
Obs: em crianças há associação de baixo crescimento, baixa imunidade,
baixa cicatrização, baixa produção de enzima e hormônios, diarréia
crônica e baixo desenvolvimento mental.
Obs: dependendo da severidade do quadro, a internação é obrigatória.
Alergias alimentares
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico com queixa de
formigamento nos lábios, câimbra abdominal, dispnéia após a
ingestão de alimentos.
¾ Informar o momento da reação, tipo de alimento (se possível), e a
ingestão concomitante com temperos e condimentos.
¾ Informar tempo de evolução, exames e tratamentos realizados e
medicamentos em uso.
¾ Alimentos que causam mais alergia alimentar.
Alergias alimentares
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico com queixa de
formigamento nos lábios, câimbra abdominal, dispnéia após a
D I O G R A N D E n. 3.228
ingestão de alimentos.
¾ Informar o momento da reação, tipo de alimento (se possível), e a
ingestão concomitante com temperos e condimentos.
¾ Informar tempo de evolução, exames e tratamentos realizados e
medicamentos em uso.
¾ Alimentos que causam mais alergia alimentar.
¾ Exames complementares necessários:
o Hemograma (se houver);
o Testes alérgicos (se houver).
¾ Prazo de espera:
o Até 07 dias da marcação à consulta.
Obs: é importante que se faça o diagnóstico diferencial com a intolerância
alimentar.
Distúrbios da deglutição
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de
evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em
uso.
¾ Informar patologias associadas.
¾
¾ Exames complementares:
o não são necessários.
¾ Prazo de espera:
o Até 07 dias da marcação a consulta.
Colestase neonatal
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de
evolução.
¾ Informar:
o Icterícia (cor amarela de pele e olhos) no RN e/ou lactente
geralmente se inicia após 10 ou 15 dias de vida;
o Urina escura;
o Fezes claras.
¾ Geralmente associada a atresia de vias biliares.
¾ Exames complementares necessários:
o Bilirrubinas total, direta e indireta;
o Ultrassonografia de abdômen.
¾ Prazo de espera:
o Até 03 dias da marcação à consulta.
Obs: fazer diagnóstico diferencial com a icterícia fisiológica do RN, que
tem início na 1ª semana de vida, duração de mais ou menos 12 dias com
fezes e urina sem mudança de coloração.
Colelítiase crônica
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de
evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em
uso.
¾ Informar de patologias associadas.
¾ Exames complementares necessários:
o Ultrassonografia de abdômen superior.
Obs: encaminhar para especialista em cirurgia geral (adulto e infantil) para
avaliação e conduta.
Colecistite aguda
Obs: encaminhar para serviço especializado em urgência hospitalar ou
pronto atendimento com queixa de dor intensa em hipocondrio direito,
náuseas, vômitos e febre.
Hepatites A/B/C – CID B15 a B19
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de
evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em
uso.
o Hepatite A – CID B15
¾ Encaminhar os pacientes com: astenia, náuseas, vômitos,
hepatomegalia, icterícia com alterações laboratoriais sugestivas:
aumento dos transaminases e alteração da função hepática.
¾ Exame físico: descrever a presença de visceromegalias e/ou
icterícia.
¾ Exames complementares necessários:
o Hemograma com plaquetas;
o TGO;
o TGP;
o Fosfatase alcalina;
¾ Encaminhar os pacientes com: astenia, náuseas, vômitos,
hepatomegalia, icterícia com alterações laboratoriais sugestivas:
aumento dos transaminases e alteração da função hepática.
¾ Exame físico: descrever a presença de visceromegalias e/ou
D I O Gicterícia.
R A N D E n. 3.228
¾ Exames complementares necessários:
o Hemograma com plaquetas;
o TGO;
o TGP;
o Fosfatase alcalina;
o Bilirrubinas total, direta e indireta;
o Anti HVA IGM;
o Hbsag;
o Anti HBC IGM e IGG;
o Anti HCV IGM e IGG.
Obs: o paciente deverá ser investigado no nível primário e encaminhado
com sorologia para vírus A reagente (anti HVA – IGM reagente).
Obs: na investigação primária deverão ser realizadas também as
pesquisas para vírus B e C.
¾ Prioridade para atendimento: pacientes com sintomas da
doença em atividade.
¾ Prazo de espera:
o Até 07 dias da marcação à consulta.
o Hepatite B – CID B16
¾ Encaminhar os pacientes com: hepatomegalia, icterícia e
alterações laboratoriais sugestivas: alterações de transaminases e
da função hepática.
¾ Exames complementares necessários:
o Hemograma com plaquetas;
o TGO;
o TGP;
o Fosfatase alcalina;
o Bilirrubinas total, direta e indireta;
o HBSAG E ANTI HBC IGM e IGG.
Obs: paciente deverá ser investigado no nível primário e encaminhado
com sorologia para vírus B reagente (HBSAG mais anti HBC IGM
reagentes).
Obs: na investigação primária deverá ser realizada também pesquisa para
vírus A e C.
¾ Prioridade para atendimento: pacientes com sintomas da
doença em atividade.
¾ Prazo de espera:
o Até 07 dias da marcação à consulta.
o Hepatite C– CID B17
¾ Encaminhar pacientes com: hepatomegalia, icterícia e/ou
alterações laboratoriais: aumento de transaminase e alterações da
função hepática.
¾ Exames complementares necessários:
o Hemograma com plaquetas;
o TGO;
o TGP;
o Fosfatase alcalina;
o Bilirrubinas total, direta e indireta;
o Anti HCV.
Obs: paciente com suspeita de hepatite C deverá ser investigado no nível
primário e encaminhado com sorologia para vírus C – anti HCV reagente.
Obs: na investigação primária deverá ser realizada também pesquisa para
vírus A e B.
¾ Prioridade para atendimento: pacientes com sintomas da
doença em atividade.
¾ Prazo de espera:
o Até 07 da marcação à consulta.
Suspeita de erros inatos do metabolismo e outras doenças
metabólicas
¾ Encaminhar através do pediatra ou médico da UBSF.
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, sintomatologia,
tratamentos e exames realizados, medicamentos em uso e outras
informações pertinentes.
¾ Suspeitar de patologia de erro inato do metabolismo, quando
houver:
o Desaceleração e parada de desenvolvimento psicomotor;
o Presença de sinais neurológicos anormais (ataxia,
o Até 07 da marcação à consulta.
Suspeita de erros inatos do metabolismo e outras doenças
metabólicas
¾ Encaminhar
através do02
pediatra
ou médico
da UBSF.
quarta-feira,
de março
de 2011
- Página 35
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, sintomatologia,
tratamentos e exames realizados, medicamentos em uso e outras
informações pertinentes.
¾ Suspeitar de patologia de erro inato do metabolismo, quando
houver:
o Desaceleração e parada de desenvolvimento psicomotor;
o Presença de sinais neurológicos anormais (ataxia,
espasticidade, convulsão);
o Progressão de piora inexorável.
¾ Exames complementares necessários: exames relacionados à
hipótese diagnóstica (se houver).
¾ As patologias mais comuns são as diagnosticáveis através do teste
de triagem neonatal:
o Fenilcetonúria;
o Hipotireoidismo congênito;
o Hemoglobinopatias;
o Fibrose cística.
¾ Outras patologias:
o Galactosemias;
o Leuciniose;
o Deficiência de biotinidase;
o Deficiência de glicose 6 fosfato desidrogenase;
o Defeitos da beta oxidação mitocondrial dos ácidos graxos.
¾ Prazo de espera:
o Até 10 dias da marcação à consulta.
Distúrbio
Fenilcetonúria
Achados Clínicos
Retardo mental,
Achados Laboratoriais
Fenilalanina plasmática >
Alcaptonúria
Ocronose e Artrite
Histidinemia
Defeito de fala e
audição
Convulsão, cetose,
retardo mental
Aumento ácido
homogentísico urinário
Aumento da histidina
urinária e plasmática
Aumento aminoácidos
ramificados plasmáticos e
urinários
Aumento da homocistina e
metionina plasmática e
urinárias
Aumento cistationina
urinária
Aumento da cistina e
aminoácidos dibásicos
urinários
Aumento da glicina e
ácido propiônico
plasmático e urinários
Aumento da glicina na
urina e plasma
Aumento de glutamina e
citrulina no plasma e
urina.
Aumento da amônia
plasmática
Aumento da glicina,
prolina e hidroxiprolina
Aumento de aminoácidos
neutros na urina
Aminoacidúria, glicinemia,
fosfatúria.
Clássica
Fenilalaninemia
benigna
Fenilalaninemia
maligna
Tirosinemia
hereditária
Aminoacidemia
de cadeia
ramificada
Homocistinúria
distúrbios psiquiátrico
Assintomático
15 mg/dl
Aumento fenilalanina
plasmática
Retardo mental,
Aumento de fenilalanina
distúrbios psiquiátricos plasmática
Cirrose hepática
Aumento tirosina
Disfunção renal tubular plasmática
Retardo mental,
Tromboembolismo
Cistationinúria
Assintomático
Cistinúria
Cálculos urinários
Hiperglicinemia
cetótica
Cetose, neutropenia,
retardo mental
Hiperglicinemia Retardo mental
não-cetótica
Anormalidades Retardo mental,
do ciclo da uréia vômitos, letargia,
convulsões
Glicinúria
Assintomático
Doença de
Hartnup
Síndrome de
Fanconi
Ataxia, retardo mental
Acidose e raquitismo
2.25 PROTOCOLO SUGERIDO PARA CONSULTA EM GERIATRIA
A) Sexo: Ambos
B) Idade: A partir de 65 anos (OMS)
C)Motivos de encaminhamento:
¾ Paciente idoso com mais de 3 comorbidades que necessitem
avaliação de diferentes especialistas;
¾ Doença de Parkinson, ou suspeita, com difícil controle do quadro
clínico;
¾ Doença de Alzheimer, ou suspeita, avançada ou mal controlada
com o tratamento;
C)Motivos de encaminhamento:
¾ Paciente idoso com mais de 3 comorbidades que necessitem
avaliação de diferentes especialistas;
Doença
de Parkinson, 02
ou suspeita,
com de
difícil2011
controle do quadro
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- quarta-feira,
de março
clínico;
¾ Doença de Alzheimer, ou suspeita, avançada ou mal controlada
com o tratamento;
¾ Suspeita clínica ou diagnóstico confirmado de
demenciais, com impacto nas atividades diárias do paciente;
quadros
Doença de Alzheimer avançada ou mal-controlada com o
tratamento:
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de
evolução, exames, tratamentos realizados e medicamentos
em uso.
D I O G R A N D E n. 3.228
¾ Pacientes evoluindo com piora/exacerbação do quadro
demencial, ou com
má-aderência/intolerabilidade ao
tratamento medicamentoso utilizado.
¾ Exames complementares necessários:
o Hemograma completo;
¾ Idoso frágil, e com agravos de saúde que aumentem o risco de
desfecho adverso, com alto índice de hospitalização, institucionalização e
óbito.
o Sódio;
OBS: Todo paciente idoso avaliado pelo serviço de geriatria
continua sob a responsabilidade do médico que o encaminhou, e à ele
deve retornar, quando liberado pelo especialista.
o Uréia;
Paciente idoso com mais de 3 comorbidades, que necessitem
avaliação de diferentes especialistas:
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de
evolução, exames, tratamentos realizados e medicamentos em uso.
¾ Encaminhar aqueles cujas doenças associadas sejam de difícil
manejo clínico pelo médico generalista, com necessidade frequente de
pareceres de outras especialidades. (Ex: Reumatologia, cardiologia,
endocrinologia).
o Potássio;
o Glicemia de jejum;
o Creatinina;
o Urina I;
o Proteínas totais e frações;
o Ácido fólico;
o Vit B12;
o TSH (se houver);
o T4 livre (se houver);
o VDRL;
o Sorologia HIV (se houver).
¾ Exames complementares necessários:
De acordo com as doenças diagnosticadas ou suspeitadas, trazer
os exames já realizados pelo paciente.
Prioridade para Regulação:
¾ Aqueles idosos cujo quadro polipatológico esteja trazendo
impacto importante em sua qualidade de vida.
Prazo de espera:
o
Até 15 dias da marcação à consulta.
Doença de Parkinson com difícil controle do quadro clínico:
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de
evolução, exames, tratamentos realizados e medicamentos em uso.
¾ Encaminhar aqueles pacientes que não apresentaram resposta
satisfatória ao medicamento iniciado pelo médico, ou que manifeste
intolerância/reações
medicamentosas
adversas
aos
fármacos
administrados, ou de difícil manejo.
¾
Exames complementares necessários:
o
Hemograma completo;
o
Sódio;
o
Potássio;
o
Glicemia de jejum;
o
Uréia;
o
Creatinina;
o
Urina I;
o
Eletroencefalograma,
Eletrocardiograma,
Tomografia
Computadorizada de crânio ou Ressonância Nuclear Magnética
de crânio (se houver).
Prioridade para Regulação:
Pacientes que estejam apresentando piora/exacerbação do quadro
clínico e/ou sintomas de intoxicação/reação medicamentosa adversa (que
não requeiram hospitalização imediata).
Prazo de espera:
o Até 05 dias da marcação à consulta.
Doença de Alzheimer avançada ou mal-controlada com o
tratamento:
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de
evolução, exames, tratamentos realizados e medicamentos
em uso.
¾ Pacientes evoluindo com piora/exacerbação do quadro
demencial, ou com
má-aderência/intolerabilidade ao
tratamento medicamentoso utilizado.
¾ Exames complementares necessários:
o Eletroencefalograma,
Eletrocardiograma,
Tomografia
Computadorizada de crânio ou Ressonância Nuclear
Magnética de crânio (se houver).
Prioridade para Regulação:
¾ Piora/exacerbação do quadro clínico e/ou sinais de
intoxicação/reação medicamentosa adversa (que não
requeiram hospitalização imediata).
¾ Prazo de espera:
o Até 10 dias da marcação à consulta.
Suspeita clínica ou diagnóstico confirmado de quadros
demenciais, com impacto nas atividades diárias do idoso:
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de
evolução, exames, tratamentos realizados e medicamentos em
uso.
¾ Pacientes idosos com quadro clínico compatível com demência
(perda de memória + comprometimento de mais uma das
seguintes: Apraxia (dificuldade em executar atividades motoras
seqüenciais, anteriormente realizadas normalmente), Agnosia
(Dificuldade em reconhecer pessoas conhecidas), ou distúrbios
de linguagem (dislalia, fala arrastada, coprolalia, dentre outros),
e que não se encaixem em demência de Parkinson ou
Alzheimer, ou haja dúvida diagnóstica. (Ex: Demência
Vascular, mista, de Corpúsculos de Lewy).
¾ Exames complementares necessários:
o Hemograma completo;
o Sódio;
o Potássio;
o Uréia;
o Creatinina;
o Glicemia de jejum;
o Urina I;
o Proteínas totais e frações;
o Ácido fólico;
o Vit B12;
o TSH (se houver);
o T4 livre (se houver);
o Eletroencefalograma,
Computadorizada de
Eletrocardiograma,
Tomografia
crânio ou Ressonância Nuclear
o Proteínas totais e frações;
o Ácido fólico;
o Vit B12;
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o TSH (se houver);
o T4 livre (se houver);
o Eletroencefalograma,
Eletrocardiograma,
Tomografia
Computadorizada de crânio ou Ressonância Nuclear
Magnética de crânio (se houver), e eventualmente, SPECT.
Prioridade para regulação:
¾ Pacientes com piora cognitiva (desde que não haja suspeita
de delirium, que consiste numa súbita alteração do nível de
consciência, normalmente associada à distúrbios ácidobásicos e hidro-eletrolíticos, infecções, etc, o que representa
uma urgência médica), dificuldade diagnóstica, e impacto nas
atividades básicas de vida diária do indivíduo, e com
ocorrência há pelo menos 6 meses (critério de tempo
necessário para diagnóstico de demência).
¾ Prazo de espera:
o Até 05 dias da marcação à consulta.
Idoso frágil e com agravos de saúde que aumentem o risco de
desfecho
adverso,
com
alto
índice
de
hospitalização,
institucionalização e óbito.
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de
evolução, exames, tratamentos realizados e medicamentos
em uso.
¾ Encaminhar os idosos com capacidade reduzida de reagir à
agentes
estressores
(Ex:
doenças
degenerativas,
infecciosas, traumatismos, stress emocional...), por
diminuição progressiva das reservas de seus múltiplos
órgãos e sistemas.
¾ Exames complementares necessários:
Todos os realizados pelo paciente, que foram solicitados de acordo
com a suspeita/diagnóstico(s) feitos pelo médico assistente.
Prioridade para regulação:
¾ Pacientes em estágios mais avançados de suas
comorbidades, desnutridos/obesos, com baixo nível de
suporte social, tabagistas, alcoólatras, portadores de
transtornos afetivos e psicológicos importantes, distúrbios
visuais e auditivos significativos, quedas repetitivas (mais de
duas em 6 meses, ou 3 em 1 ano), polimedicados, entre
outras situações.
¾ Prazo de espera
o Até 15 dias da marcação à consulta
2.26. PROTOCOLO SUGERIDO PARA CONSULTA EM GESTAÇÃO DE
ALTO RISCO
A) Sexo: feminino
B) Idade:12 a 45 anos
C) Motivos de encaminhamentos:
¾ Relacionados à pontuação obtida na ficha de triagem para
detecção de gestantes de risco (acima de 07 pontos e com
avaliação e encaminhamento médico pré-natalista da UBS/UBSF).
¾ Patologias pré-existentes sabidas e em tratamento que tragam
risco à saúde materno fetal.
¾ Patologia diagnosticadas no decorrer da gestação que tragam risco
à saúde materno-fetal.
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico gestacional,
exames e tratamentos realizados e medicamentos em uso.
¾ Informar histórico gestacional de forma detalhada.
¾ Informar histórico vacinal da gestante.
¾ Encaminhar com cartão da gestante devidamente preenchido com
o nº do sisprenatal e nº do prontuário.
¾ Exames complementares necessários:
o Sorologia da 1ª fase do IPED-APAE;
o Tipagem sanguínea + fator RH;
o Hemograma completo;
o Urina tipo I;
o Parasitológico de fezes;
o Citologia oncológica (preventivo com menos de 06 meses);
o Ultra-sonografia do 1ª trimestre gestacional com
¾ Exames
complementares
quarta-feira,
02 necessários:
de março de 2011 - Página 37
o Sorologia da 1ª fase do IPED-APAE;
o Tipagem sanguínea + fator RH;
o Hemograma completo;
o Urina tipo I;
o Parasitológico de fezes;
o Citologia oncológica (preventivo com menos de 06 meses);
o Ultra-sonografia do 1ª trimestre gestacional com
translucência nucal.
¾ Prazo de espera:
o Até 10 dias da marcação à consulta, com prioridade as
gestantes que apresentem sintomas de alguma patologia em
atividade.
Obs: diabetes gestacional – encaminhar a gestante diabética em
qualquer idade gestacional, ao endocrinologista para avaliação e
conduta medicamentosa.
Encaminhar: exame de glicemia de jejum com resultado maior ou igual a
85 mg% .
Curva oral de tolerância a glicose (75mg de glicose anidra) com
resultado de glicemia em jejum maior ou igual a 110 mg% e glicemia
após 2 horas maior ou igual a 140mg%.
O rastreamento do diabetes gestacional é realizado entre a 24ª e 28ª
semana de gestação.
Fatores de risco para diabetes mellitus gestacional:
_ histórico familiar de diabetes;
_ histórico de morte fetal ou neonatal;
_ histórico de gravidez, com RN grandes para idade gestacional;
_ diabetes gestacional prévio;
_ abortos de repetição;
_ histórico de malformações congênitas fetais;
_ HAS;
_ obesidade ou ganho excessivo de peso na gravidez atual;
_ idade superior a 25 anos;
_ macrossomia ou polidramnio na gravidez atual.
Obs. As gestantes avaliadas no serviço especializado em gestação de
alto risco, poderão depois de avaliadas, serem encaminhadas ao prénatalista da UBS/UBSF, para o acompanhamento do pré-natal, com as
devidas informações e orientações do especialista, podendo o mesmo
orientar as datas de retorno para reavaliações períodicas durante o
período gestacional e puerperal.
Obs. Em algumas situações patológicas a gestante será acompanhada
exclusivamente pelo médico especialista do serviço de gestação de alto
risco.
Obs. O serviço especializado em gestação de alto risco localizado em
unidade hospitalar, será responsável pela internação da gestante de alto
risco, quando houver indicação e sendo de responsabilidade do médico
especialista o seu acompanhamento e se necessário com equipe
hospitalar multidisciplinar.
FICHA DE TRIAGEM PARA DETECÇÃO DE GESTANTES DE RISCO –
SESAU – CAMPO GRANDE
PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMPO GRANDE
Secretaria Municipal de Saúde Pública
CNPJ 03.501.509/0001-06
Ficha de Triagem para
Detecção de Gestantes
de Risco
- Triagem realizada pelo auxiliar de enfermagem quando a gestante ingressa no
programa.
- Avaliar na 1ª consulta e realizar as condutas, segundo a pontuação:
• 0 a 6 pontos – Realização de pré-natal de baixo risco;
• 7 a 9 pontos – Avaliação pelo médico pré-natalista da unidade e
encaminhamento se necessário;
• 10 ou + pontos – Encaminhar para avaliação com o médico da referência
de alto risco.
01- Tem menos de 15 anos?
( ) Sim
( ) Não
- Marcar 1 ponto para sim e 0 para não.
02- Tem mais de 35 anos?
( ) Sim
( ) Não
- Marcar 5 pontos para sim e 0 para não.
03- Teve mais de 4 (quatro) gestações?
( ) Sim
( ) Não
- Marcar 5 pontos para sim e 0 para não.
04- Teve 3 (três) ou mais cesarianas
anteriores?
( ) Sim
( ) Não
- Marcar 5 pontos para sim e 0 para não.
05- Já teve 2 (dois) abortos espontâneos
consecutivos, ou 3 (três) a mais abortos
intercalados?
( ) Sim
( ) Não
- Marcar 5 pontos para sim e 0 para não.
06- Fuma mais de 10 cigarros por dia?
( ) Sim
( ) Não
- Marcar 1 ponto para sim e 0 para não.
07- Gestante obesa? (Índice de massa corporal
≥27).
Obs: Calcula-se IMC = peso/ altura x altura.
( ) Sim
( ) Não
- Marcar 5 pontos para sim e 0 para não.
08- Gestante tem fator Rh negativo?
( ) Sim
( ) Não
11- Já teve filho que pesou mais de 4 quilos?
( ) Sim
( ) Não
- Marcar 5 pontos para sim e 0 para não.
12- Já teve filho que nasceu morto?
( ) Sim
( ) Não
- Marcar 10 pontos para sim e 0 para não.
13- Já teve filho que morreu antes de 7 (sete)
dias de nascido?
( ) Sim
( ) Não
- Marcar 10 pontos para sim e 0 para não.
14- Já teve filho que nasceu fora do tempo?
( ) Sim
( ) Não
- Marcar 5 pontos para sim e 0 para não.
15- Trata de Hipertensão?
( ) Sim
( ) Não
- Marcar 10 pontos para sim e 0 para não.
16- Teve pressão alta na gestação anterior?
( ) Sim
( ) Não
- Marcar 5 pontos para sim e 0 para não.
17- Teve eclampsia (convulsão) na gestação
anterior?
( ) Sim
( ) Não
- Marcar 10 pontos para sim e 0 para não.
18- Trata do coração com médico especialista?
( ) Sim
( ) Não
- Marcar 10 pontos para sim e 0 para não.
19- Trata de Diabete?
( ) Sim
( ) Não
casos de tratamento clínico sem sucesso.
Página 38 - quarta-feira, 02 de março de 2011
- Marcar 5 pontos para sim e 0 para não.
09- Gestante Rh negativo sensibilizada?
( ) Sim
( ) Não
- Marcar 5 pontos para sim.
10- Foi necessário em parto anterior fazer
exsanguíneo, transfusão no bebê (troca de
sangue)?
( ) Sim
( ) Não
- Marcar 10 pontos para sim e 0 para não.
- Marcar 10 pontos para sim e 0 para não.
20- Está tratando de doença do pulmão?
( ) Sim
( ) Não
- Marcar 10 pontos para sim e 0 para não.
21- Em 2 medições de pressão nesta gravidez
teve pressão:
•
Maior ou igual a 130/90
( ) Sim – Marcar 5 pontos;
•
Maior ou igual a 140/90
( ) Sim – Marcar 10 pontos.
Pontuação Total: _______________
2.27. PROTOCOLO SUGERIDO PARA CONSULTA EM GINECOLOGIA
CIRURGICA
A) Sexo: feminino
B) Idade: 0 a 120 anos
C) Motivos para encaminhamento:
¾ Mioma uterino;
¾ Endometriose pélvica;
¾ Cisto de ovário não funcional;
¾ Salpingite crônica;
¾ Hidrossalpinge;
¾ Sangramento disfuncional do endométrio;
¾ Espessamento endometrial (pós menopausa);
¾ Pólipo endometrial;
¾ Cisto de glândula de Bartholin;
¾ Prolapso genital;
¾ Incontinência urinária de esforço;
¾ Anomalias uterinas.
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de
evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em
uso.
¾ Encaminhar todos os casos em que o tratamento clínico proposto,
não tenha resultado satisfatório.
¾ Encaminhar informando a realização de procedimento cirúrgico
anterior (ginecológico, obstétrico, esterilidade, urológico e
intestinal).
¾ Exames complementares necessários:
o Ultra-sonografia pélvica – para as patologias onde o exame
de imagem é prioritário para o diagnóstico ou para sua
confirmação;
o Estudo urodinamico completo (se houver);
o Histerossalpingografia – nas anomalias uterinas;
o Laudo de histeroscopia diagnóstica (se houver);
o Laudo de laparoscopia diagnóstica (se houver);
o Laudo anátomo-patológico (se houver).
¾ Prazo de espera:
o Até 20 dias da marcação à consulta.
Obs: o exame complementar é dispensável nas patologias em que o
diagnóstico é firmado pelo exame ginecológico.
Obs: havendo comprovação diagnóstica de patologia maligna, o
encaminhamento deverá ser para o serviço de oncologia.
2.28. PROTOCOLO SUGERIDO PARA CONSULTA EM HEMATOLOGIA
A) Sexo: ambos
B) Idade: 0 a 110 anos
Infantil até 14 anos
C) Motivos de encaminhamento:
¾ Anemia;
¾ Distúrbios de leucócitos (leucopenia);
¾ Distúrbios de coagulação;
¾ Suspeita de linfoma;
¾ Suspeita de leucemia.
Anemia
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, com tempo de
evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em
uso.
¾ Encaminhar os casos de anemia de etiologia desconhecida e os
casos de tratamento clínico sem sucesso.
¾ Exames complementares necessários:
o Hemograma;
o Parasitológico de fezes (02 amostras);
o TSH;
o T4 livre.
¾ Prazo de espera:
o Até 15 dias da marcação à consulta.
Obs: os casos de anemia hemolítica de qualquer etiologia, encaminhar
todos os casos para avaliação e acompanhamento do hematologista.
¾ Exames complementares necessários:
o Hemograma;
o Parasitológico de fezes (02 amostras);
o TSH;
DIOGRA
o T4 livre.
N D E n. 3.228
¾ Prazo de espera:
o Até 15 dias da marcação à consulta.
Obs: os casos de anemia hemolítica de qualquer etiologia, encaminhar
todos os casos para avaliação e acompanhamento do hematologista.
¾ Prazo de espera:
o Até 05 dias da marcação à consulta.
Obs: os casos de anemia carencial ferropriva devem ser tratados na
UBS/UBSF.
Obs. Mulheres com anemia ferropriva no período de vida fértil, deverá
realizar avaliação ginecológica nos casos de hipermenorréia.
Distúrbios de leucócitos (leucopenia)
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de
evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em
uso.
¾ Encaminhar após descartar: viroses, leishmaniose e intoxicações
medicamentosas.
¾ Exames complementares necessários:
o Hemograma.
Obs: só encaminhar com no mínimo 02 hemogramas apresentando
persistência da leucopenia, com intervalo de 15 dias, entre os 02
hemogramas.
Considera-se como Leucopenia quando os leucócitos estão abaixo de
4.000/mm³ de sangue.
¾ Prazo de espera:
o Até 10 dias da marcação à consulta.
Distúrbios da coagulação
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de
evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em
uso.
¾ Encaminhar após descartar o uso de medicamentos que interfiram
na coagulação sanguínea.
¾ Encaminhar pacientes sem clínica correspondente aos exames
realizados e após repetir os mesmos (confirmação laboratorial).
¾ Encaminhar pacientes com antecedentes de alcoolismo, após
descartar cirrose hepática.
¾ Encaminhar após descartar dengue e leishmaniose, nos casos de
plaquetopenia.
¾ Exames complementares necessários:
o Contagem de plaquetas;
o TP (tempo de protrombina);
o TTPA (tempo de tromboplastina parcial ativada).
¾ Prazo de espera:
o Até 10 dias da marcação à consulta.
Obs. Plaquetas abaixo de 20.000/mm³, encaminhar ao serviço de
urgência em hematologia.
Suspeita de linfomas
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, com tempo de
evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em
uso.
¾ Encaminhar os casos com sintomas de: adenomegalias, queda do
estado geral, febre, sudorese, perda de peso.
¾ Encaminhar após descartar a possibilidade clínica, laboratorial de
patologia infecto-contagiosa e avaliação com infectologista (se
houver).
¾ Exames complementares necessáros:
o Hemograma;
o Outros exames de pesquisa de doença infecto-contagiosa.
¾ Prazo de espera:
o Até 07 dias da marcação à consulta.
Suspeita de leucemias
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de
¾ Úlceras gástricas;
¾ Úlceras do duodeno;
¾ Exames complementares necessáros:
o Hemograma;
o Outros exames de pesquisa de doença infecto-contagiosa.
Afecções do aparelho geniturinário (CIDs N00 à N99)
espera:
D I O¾GPrazo
R A de
ND
E n. 3.228
o Até 07 dias da marcação à consulta.
Suspeita de leucemias
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de
evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em
uso.
¾ Encaminhar os casos com sintomas de:
o Queda abrupta do estado geral;
o Febre;
o Sangramentos;
o Hemograma com leucocitose (com presença de células
jovens = blastos), anemia e plaquetopenia.
¾ Exames complementares necessários:
o Hemograma;
o Contagem de plaquetas;
o TP (tempo de protrombina);
o TTPA (tempo de tromboplastina parcial ativada).
Obs: nos casos em que houver comprometimento acentuado do estado
geral e alterações significativas do hemograma, encaminhar para serviço
de urgência em hematologia
Hemoglobina abaixo de 7,0 grs.
Plaquetas abaixo de 20.000/mm³.
Contagem absoluta de neutrófilos abaixo de 500/mm³.
2.29. PROTOCOLO SUGERIDO PARA CONSULTA EM HOMEOPATIA
Pneumonias de repetição, com internações diversas;
Crises de broncoespasmos;
Crises de sinusopatia;
Amigdalites de repetição;
Rinites.
Afecções do aparelho circulatório (CIDs I00 à I99)
Cistites de repetição;
Calculoses;
Síndromes nefróticas;
Vulvovaginites de repetição;
Miomas uterinos;
Endometriose.
Psoríase
Lupus
Vitiligo
Moluscos
Herpes
Esclerodermia
¾
¾
¾
¾
Diabetes mellitus
Transtornos de tireóide
Puberdade precoce
Obesidade
Afecções do sistema osteomuscular e do tecido conjuntivo (CIDs
M00 – M99)
¾ Artrite reumatóide
Afecções do ouvido e da apófise mastóide (CIDs H60 à H95)
Observação
Afecções do aparelho respiratório (CIDs J00 à J99)
¾
¾
¾
¾
¾
¾
¾
¾
¾
¾
¾
¾
¾ Doenças infecciosas e parasitárias (CIDs A00 à B99)
¾ Neoplasias (CIDs C00 a D48)
¾ Transtornos mentais e comportamentais (CIDs F00 à F99)
¾ Prazo de espera:
o Até 20 dias da marcação à consulta.
Afecções do aparelho geniturinário (CIDs N00 à N99)
Afecções da pele e do tecido subcutâneo (CIDs L00 à L99)
Outras afecções
¾ Exames complementares necessários:
o Encaminhar os relacionados à hipótese diagnostica (se
houver).
Gastrites;
Colites;
Úlceras gástricas;
Úlceras do duodeno;
¾ Enxaquecas
¾ Anemias
¾ Defeitos da coagulação
¾ Púrpuras
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de
evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em
uso.
¾
¾
¾
¾
Afecções do sistema nervoso (CIDs G00 à G99)
Afecções do sangue e dos órgãos hematopoéticos e alguns
transtornos imunitários (CIDs D50 à D89)
C) Motivos de encaminhamentos:
¾ Afecções do aparelho respiratório;
¾ Afecções do aparelho circulatório;
¾ Afecções do aparelho digestivo;
¾ Afecções do aparelho geniturinário;
¾ Afecções do sistema nervoso;
¾ Afecções da pele e tecido celular sub-cutâneo;
¾ Afecções endócrinas, nutricionais e metabólicas;
¾ Afecções do sistema osteomuscular e do tecido conjuntivo;
¾ Afecções do ouvido e da apófise mastóide;
¾ Afecções do sangue, dos órgãos hematopoéticos e transtornos
imunitários;
¾ Outras afecções:
o Doenças infecciosas e parasitárias;
o Neoplasias;
o Transtornos mentais e comportamentais.
Afecções do aparelho digestivo (CIDs K00 à K93)
março de 2011 - Página 39
¾ Otites de repetição
¾ Labirintites
A) Sexo: ambos
B) Idade: 0 a 110 anos
¾ Crises de hipertensão arterial, com dificuldades de adesão
tratamento instituído;
¾ Crises de hipertensão arterial, rebeldes ao tratamento;
¾ Predisposições às tromboses;
¾ Úlceras de membros inferiores.
Cistites
de repetição; 02 de
quarta-feira,
Calculoses;
Síndromes nefróticas;
Vulvovaginites de repetição;
Miomas uterinos;
Endometriose.
Afecções endócrinas, nutricionais e metabólicas (CIDs E00 à E90)
¾ Prazo de espera:
o Até 03 dias da marcação à consulta.
¾
¾
¾
¾
¾
¾
¾
¾
¾
¾
¾
ao
A homeopatia, na forma preventiva, que é a sua essência e na forma
curativa, pode acompanhar os tratamentos médicos instituídos às
patologias diagnosticadas.
Na sua base de tratamento, a homeopatia atua na lei da similitude e pode
estimular e reorganizar o sistema psiconeuroimunoendócrino do paciente
e buscando na prática médica, a individualização, daí a prescrição do
medicamento único.
O diagnóstico se estende as particularidades naquele processo e
momento, que poderia ter sido desencadeado, as suas diferentes formas
do sentir, do reagir, as lateralidades, as sensações de frio, de calor, o
momento atual, o antes, a correlação das dores de hoje, com as da
infância e assim constroe-se um mosaico de sintomas que levam a
alguns medicamentos da matéria médica homeopatica e assim, selecionase, um medicamento, que possa ser o mais semelhante àquele paciente,
com a possibilidade de estimular o seu próprio sistema de defesa.
Pode-se, dessa forma, trabalhar, junto as clínicas pediatrica e clínicas
médicas especializadas tanto, na prevenção de eventuais efeitos
colaterais de alguns tratamentos, quanto na somatória do componente
curativo.
2.30.
PROTOCOLO
INFECTOLOGIA
SUGERIDO
PARA
CONSULTA
EM
A) Sexo: ambos
B) Idade: 0 a 110 anos
Obs: Hospital Regional de Mato Grosso do Sul só atende pacientes
maiores de 12 anos.
C) Motivos de encaminhamentos:
¾ Exame positivo para HIV;
¾ Exame positivo para doença de chagas, hepatite B e hepatite C;
¾ Tuberculose (sistema nervoso central, miliar e urogenital);
¾ Hanseníase;
¾ Doenças sexualmente transmissíveis;
¾ Herpes simples mucocutânea recorrente, varicela e herpes zoster;
¾ Micoses sistêmicas (histoplasmose, paracoccidioidomicose,
Obs: Hospital Regional de Mato Grosso do Sul só atende pacientes
maiores de 12 anos.
C) Motivos de encaminhamentos:
¾ Exame positivo para HIV;
Página
40 - quarta-feira, 02 de março de 2011
¾ Exame positivo para doença de chagas, hepatite B e hepatite C;
¾ Tuberculose (sistema nervoso central, miliar e urogenital);
¾ Hanseníase;
¾ Doenças sexualmente transmissíveis;
¾ Herpes simples mucocutânea recorrente, varicela e herpes zoster;
¾ Micoses sistêmicas (histoplasmose, paracoccidioidomicose,
cromomicose, aspergilose, cryptococose, blastomicose);
¾ Leishmaniose tegumentar americana;
¾ Esquistossomose;
¾ Leptospirose;
¾ Rubéola;
¾ Dengue;
¾ Investigação de febre indeterminada. (febre com mais de 03
semanas).
Paciente com exame positivo para HIV – CID B20 a B24
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de
evolução, o paciente com sorologia positiva (sintomático ou
assintomático) para confirmação diagnóstica e para tratamento e
acompanhamento específico.
¾ Exame complementar necessário:
o Sorologia para HIV – Elisa.
¾ Prazo de espera:
o Até 07 dias da marcação à consulta para pacientes com
sintomas da doença em atividade;
o Até 15 dias da marcação à consulta para os pacientes
assintomáticos.
¾ Encaminhar para:
o CEDIP – (Centro de doença infecto-parasitárias) – Hospital
Dia – SESAU – 3314-8290 / 3314-8289.
o Hospital Dia Dra Esterina Corsini – Hospital Universitário –
3345-3135.
¾ Os 02 locais são referências para tratamento multiprofissional e de
distribuição de medicamentos específicos.
Paciente com exame positivo para doença de chagas e hepatites
virais
Doença de chagas – CID B57
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de
evolução, o paciente com sorologia positiva para chagas, com ou
sem sintomas esofagianos, cardíacos ou intestinais.
¾ Exames complementares necessários:
o Sorologia para chagas com 02 amostras positivas por
métodos diferentes (Elisa e/ou IFI e/ou hemaglutinação
indireta);
o Esofagograma (se houver);
o Transito intestinal (se houver);
o Eletrocardiograma (se houver);
o Ecocardiograma (se houver);
o Xenodiagnóstico (se houver) realizado no serviço de
parasitologia da UFMS.
¾ Prazo de espera:
o Até 25 dias da marcação à consulta.
Hepatite A/B/C – CID B15 a B19
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de
evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em
uso.
Hepatite A – CID B15
¾ Encaminhar os pacientes com: astenia, náuseas, vômitos,
hepatomegalia, icterícia mais alterações laboratoriais sugestivas:
aumento do transaminases e alteração da função hepática.
¾ Exame físico: escrever a presença de visceromegalias e/ou
icterícia.
¾ Exames complementares necessários:
o Hemograma com plaquetas;
o TGO;
o
o
o
o
o
o
o
TGP;
Fosfatase alcalina;
Bilirrubinas total e frações;
Anti HVA IGM;
HBSAG;
Anti HBC IGM e IGG;
Anti HCV IGM e IGGg.
Obs: o paciente deverá ser investigado no nível primário e encaminhado
com sorologia para vírus A reagente (anti HVA – IGM reagente).
o
o
o
o
o
o
o
TGP;
Fosfatase alcalina;
Bilirrubinas total e frações;
D
Anti HVA IGM;
HBSAG;
Anti HBC IGM e IGG;
Anti HCV IGM e IGGg.
I O G R A N D E n. 3.228
Obs: o paciente deverá ser investigado no nível primário e encaminhado
com sorologia para vírus A reagente (anti HVA – IGM reagente).
Obs: na investigação primária deverão ser realizadas também as
pesquisas para vírus B e C.
¾ Prioridade para atendimento: pacientes com sintomas da
doença em atividade.
¾ Prazo de espera:
o Até 07 dias da marcação à consulta, 15 dias para retorno
(conforme especialista).
Hepatite B – CID B16
¾ Encaminhar os pacientes com: hepatomegalia, icterícia e
alterações laboratoriais sugestivas, alterações de transaminase e
da função hepática.
¾ Exames complementares necessários:
o Hemograma com plaquetas;
o TGO;
o TGP;
o Fosfatase alcalina;
o Bilirrubinas total e frações;
o HBSAG e anti HBC IGM e IGG.
Obs. Paciente deverá ser investigado no nível primário de encaminhado
com sorologia para vírus B reagente (HBSAG mais anti HBC IGM
reagentes).
Obs. Na investigação primária deverá ser realizada também pesquisa
para vírus A e C.
¾ Prioridade para atendimento: pacientes com sintomas da
doença em atividade.
¾ Prazo de espera:
o Até 07 dias da marcação à consulta,
o 15 dias para retorno (conforme especialista).
Hepatite C – CID B17
¾ Encaminhar pacientes com: hepatomegalia, icterícia e/ou
alterações laboratoriais como aumento de transaminase e
alterações da função hepática.
¾ Exames complementares necessários:
o Hemograma com plaquetas;
o TGO;
o TGP;
o Fosfatase alcalina;
o Bilirrubinas total e frações;
o Anti HCV.
Obs. Pacientes com suspeita de hepatite C deverá ser investigado no
nível primário e encaminhado com sorologia para vírus C – anti HCV
reagente.
Obs. Na investigação primária deverá ser realizada também pesquisa
para vírus A e B.
¾ Prioridade para atendimento: pacientes com sintomas da
doença em atividade.
¾ Prazo de espera:
o Até 07 dias da marcação à consulta;
o 15 dias para retorno (conforme especialista).
Tuberculose
Não encaminhar tuberculose pulmonar
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de
evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em
uso.
¾ Encaminhar com diagnóstico provável ou definido e com os
exames complementares:
o Hemograma;
o TGO;
o TGP;
o Uréia;
o Creatinina;
Doenças sexualmente transmissíveis – CID A50 a A64
D I O G R A N D E n. 3.228
o
o
o
o
o
Acido úrico;
HIV negativo;
PPD;
Raios X de tórax AP e perfil;
Outros exames de imagem (se houver).
¾ Prazo de espera:
o Até 10 dias da marcação à consulta.
Tuberculose do sistema nervoso central – CID A17
¾ Encaminhar paciente com tuberculose meníngea não complicada e
em tratamento com esquema tuberculostático.
¾ Encaminhar para o infectologista, para acompanhamento quanto
ao tempo de tratamento e controle de toxicidade das drogas
tuberculostáticas.
¾ Exames complementares necessário:
o Exame do liquor (se houver);
o ADA – atividade de adenosina-desamina (se houver).
¾ Prazo de espera:
o Até 10 dias da marcação à consulta.
Tuberculose urogenital – CID A19
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico com diagnóstico
provável ou compatível, através de:
o Indicação cirúrgica;
o Exame anátomo-patológico de punção, biópsia ou ressecção
cirúrgica (se houver);
o Urocultura positiva para BK;
o Urografia excretora (se houver).
¾ Prazo de espera:
o Até 10 dias da marcação à consulta.
Tuberculose miliar – CID A18
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de
evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em
uso.
¾ Encaminhar com histórico de: febre há mais de 02 semanas e
emagrecimento.
¾ Exames complementares necessários:
o Raios X de tórax com infiltrado intersticial difuso;
o 03 amostras negativas para BAAR e fungos no escarro.
¾ Prazo de espera:
o Até 10 dias da marcação à consulta.
Hanseníase – CID A30
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de
evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em
uso.
¾ Encaminhar os casos com diagnóstico de qualquer das formas de
hanseníase (Virchowiana, tuberculoide, dimorfa, indeterminada)
sempre houver resistência ao tratamento inicial ou complicações.
¾ Encaminhar os casos em que haja dificuldade diagnóstica.
¾ Encaminhar com lesões sugestivas (manchas hipocrômicas,
redução da sensibilidade local, tátil e dolorosa) suas localizações e
tratamento.
¾ Exames complementares necessários:
o Pesquisa de Baar na linfa;
o Exame anátomo-patológico de biópsia de pele.
¾ Prazo de espera:
o Até 07 dias da marcação à consulta.
Obs. O inicio do tratamento é em UBS/UBSF conforme protocolo do
Ministério da Saúde.
Doenças sexualmente transmissíveis – CID A50 a A64
Obs. Pacientes com sorologia positiva para HIV (sintomático ou não)
encaminhar para serviços especializados: CEDIP – Hospital Dia –
SESAU - e Hospital Dia – Hospital Universitário.
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, principalmente
das formas agudas, crônicas complicadas e os casos de insucesso
no tratamento inicial.
¾ Informar a evolução do quadro clínico, exames e tratamentos
realizados e medicamentos em uso.
Obs. Pacientes com sorologia positiva para HIV (sintomático ou não)
encaminhar para serviços especializados: CEDIP – Hospital Dia –
SESAU - e Hospital Dia – Hospital Universitário.
quarta-feira, 02 de março de 2011 - Página 41
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, principalmente
das formas agudas, crônicas complicadas e os casos de insucesso
no tratamento inicial.
¾ Informar a evolução do quadro clínico, exames e tratamentos
realizados e medicamentos em uso.
¾ Encaminhar com exames complementares relacionados a
suspeita diagnóstica:
o V.D.R.L;
o Cultura e antibiograma da secreção uretral;
o Pesquisa para cancro mole;
o Pesquisa para clamidia;
o HIV negativo.
¾ Prazo de espera:
o Até 07 dias da marcação à consulta.
Obs. É prioritário os casos com sintomas da patologia em atividade.
Obs. Em relação às DST(s), o acompanhamento especializado poderá
ser realizado por outros especialistas, tais como: infectologista,
ginecologista e dermatologista, devendo cada caso ser avaliado, para
indicar o acompanhamento com o especialista mais indicado.
Atenção especial deve ser dada a gestante, com avaliação em conjunto
com o pré-natalista, para avaliação de possíveis complicações.
Obs. No CEM – SESAU está instalado o ambulatório de doenças
sexualmente transmissíveis, sendo referência da REMUS, onde os casos
de DST com HIV negativo são referenciados.
Herpes simples mucocutânea recorrente – CID B00
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de
evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em
uso.
¾ Encaminhar com vesículas (em região de mucosas oral ou genital)
com recorrência de lesão (mais de 04 episódios nos últimos 06
meses).
¾ Exames complementares não são necessários.
Varicela – CID B01
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de
evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em
uso.
¾ Encaminhar com pequenas papulas avermelhadas com prurido
intenso que evoluem para vesículas, que retraem no centro,
formando crostas.
¾ Exames complementares não são necessários.
Herpes zoster – CID B02
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de
evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em
uso.
¾ Encaminhar com lesões sugestivas: vesículas acometendo um
dermatomo, com queimação e dor local, podendo apresentrar
infecção secundária.
¾ Exames complementares não são necessários.
¾ Prazo de espera:
o Até 03 dias da marcação à consulta.
Obs: Nos casos de herpes simples, varicela e herpes zoster a
prioridade de encaminhamento é para os pacientes com queixas.
Obs. Os casos de herpes zoster com lesões em face ou
disseminadas, o tratamento é hospitalar para uso de medicação
venosa específica.
Micoses sistêmicas – CID B38 a B48
Histoplasmose (B39), paracoccidioidomicose (B41), cromomicose
(B43), aspergilose (B44), cryptococose (B45) e blastomicose (B40).
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de
evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em
uso.
¾ Encaminhar com suspeita clínica de doenças fúngicas sistêmicas
com pesquisa direta positiva para os fungos acima, independente
do material:
o Escarro;
o Urina;
o Secreção;
Histoplasmose (B39), paracoccidioidomicose (B41), cromomicose
(B43), aspergilose (B44), cryptococose (B45) e blastomicose (B40).
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de
evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em
uso.
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42 - quarta-feira, 02 de março de 2011
¾ Encaminhar com suspeita clínica de doenças fúngicas sistêmicas
com pesquisa direta positiva para os fungos acima, independente
do material:
o Escarro;
o Urina;
o Secreção;
o Abscesso;
o Biópsia.
N D E n. 3.228
¾ Prazo de espera:
o Até 15 dias da marcação à consulta.
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de
evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em
uso.
¾ Encaminhar com sintomas de:
o Febre;
o Mialgia;
o Dor em panturrilhas;
o Icterícia.
¾ Prazo de espera:
o Até 10 dias da marcação à consulta.
Leishmaniose tegumentar americana – CID B55
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de
evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em
uso.
¾ Encaminhar os casos de:
o Úlcera cutânea com fundo granuloso e bordas infiltradas e
em moldura;
o Úlcera em mucosa nasal, com perfuração ou perda do septo
nasal, que podem atingir lábios e boca (palato e naso
faringe).
leishmaniose
¾ Prazo de espera:
o Até 25 dias da marcação à consulta, que deve ser marcada
imediatamente ao aparecimento das lesões.
Obs. Na suspeita de leishmaniose visceral, a internação hospitalar está
indicada, independente do quadro clínico.
Esquitossomose – CID B65
¾ Encaminhar para investigação clínica, todo caso suspeito residente
ou procedente de área endêmica para esquistossomose com
histórico de contato com coleções de água onde exista caramujo
eliminando cercárias.
¾ Exames complementares não são necessários.
¾ Prazo de espera:
o Até 30 dias da marcação à consulta.
Doença Hepática Crônica Esquistossomótica associada à Cirrose
¾ Encaminhar descrevendo o tempo de evolução, exames e
tratamentos realizados e medicamentos em uso.
¾ Encaminhar descrevendo a presença de complicações:
o Melena,
o Hematêmese,
o Ascite,
o Hepatoesplenomegalia,
o Telangectasias
o Circulação colateral.
¾ Exames complementares necessários:
o Hemograma com plaquetas;
o Coagulograma completo;
o TGO;
o TGP;
o Fosfatase alcalina;
o Proteínas total e frações;
o Ultra-sonografia hepática;
o Endoscopia digestiva alta (se houver).
¾ Exames complementares necessários:
o Hemograma com plaquetas;
o Coagulograma completo;
o TGO;
DIOGRA
o TGP;
o Fosfatase alcalina;
o Proteínas total e frações;
o Ultra-sonografia hepática;
o Endoscopia digestiva alta (se houver).
Leptospirose – CID A27
¾ Exames complementares necessários:
o Histopatológico positivo para fungo;
o Pesquisa direta positiva para fungo;
o Cultura positiva para fungo;
o Sorologia negativa para HIV;
o TGO;
o TGP;
o Hemograma.
¾ Exames complementares necessários:
o Resultado histopatológico sugestivo de
tegumentar americana (biópsia e punção);
o Sorologia positiva para leishmaniose;
o Hemograma;
o VHS;
o TGP;
o TGO;
o Uréia;
o Creatinina;
o Ácido úrico;
o Proteínas total e frações;
o Eletroforese de proteína;
o Eletrocardiograma.
o Circulação colateral.
¾ Exames complementares necessários:
o Hemograma com plaquetas;
o TGO;
o TGP;
o CPK;
o Bilirrubinas total e frações;
o Coagulograma completo;
o Uréia;
o Creatinina;
o Raios X de tórax (quando houver quadro respiratório
associado).
¾ Prazo de espera:
o Até 05 dias da marcação à consulta.
Prioridade para atendimento: os casos com sintomas da doença em
atividade.
Obs. Os pacientes com quadro clínico sugestivo associado à icterícia ou
sinais de alteração da função renal, deverão ser encaminhados para
internação em urgência hospitalar.
Obs. Na suspeita clínica deve ser indicada a antibioticoterapia e realizar
a notificação da doença.
Rubéola – CID B06
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de
evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em
uso.
¾ Encaminhar os pacientes com:
o Febre;
o Mialgia;
o Rash cutâneo máculo-papular atingindo mais a face e tronco
o Alteração laboratorial sugestiva (leucopenia).
¾ Exame complementar necessário:
o Hemograma com plaquetas.
¾ Prazo de espera:
o Até 05 dias da marcação à consulta.
Prioridade para atendimento: casos com sintomas da doença em
atividade e gestantes.
Obs. As gestantes no 1º trimestre com suspeita ou confirmação
diagnóstica, deverão ser acompanhada em conjunto com o médico prénatalista, para avaliação de possíveis complicações.
Realizar a notificação da doença nos casos suspeitos e também nos
confirmados.
Dengue – CID A90
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de
evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em
uso.
¾ Encaminhar os casos com quadro clínico indefinido, apresentando
dificuldade para o diagnóstico, ou aqueles com complicações que
necessitem de tratamento ambulatorial.
¾ Exames complementares necessários:
o Hemograma com plaquetas.
¾ Prazo de espera:
o Até 05 dias da marcação à consulta, para os pacientes
clinicamente estáveis.
Obs. A avaliação e o tratamento inicial da dengue, deverão ser efetuados
na atenção básica (UBS/UBSF).
dificuldade para o diagnóstico, ou aqueles com complicações que
necessitem de tratamento ambulatorial.
¾ Exames complementares necessários:
o Hemograma com plaquetas.
D I O G R A N D E n. 3.228
¾ Prazo de espera:
o Até 05 dias da marcação à consulta, para os pacientes
clinicamente estáveis.
Obs. A avaliação e o tratamento inicial da dengue, deverão ser efetuados
na atenção básica (UBS/UBSF).
Obs. Pacientes com sinais clínicos de dengue hemorrágica ou
plaquetopenia severa (abaixo de 50.000/mm³/ deverão ser atendidos em
regime hospitalar).
Obs. Deverá ser feita a notificação da doença, na suspeita de dengue
(pacientes com febre há menos de 07 dias e com 02 dos seguintes
sintomas: dor retro orbitária, mialgia, cefaléia, prostração, artralgia,
exantema e ter estado nos últimos 15 dias em área de transmissão do
mosquito Aedes Aegypti).
Investigação de febre indeterminada
¾ Encaminhar os casos de pacientes com mais 03 semanas de febre
(aferida em várias ocasiões) sem diagnóstico clínico definitivo e
exames laboratoriais e quadro clínico inconclusivos.
¾ Encaminhar com exames complementares realizados na
investigação clínica.
¾ Prazo de espera:
o Até 20 dias da marcação à consulta.
2.31. PROTOCOLO SUGERIDO PARA CONSULTA EM MASTOLOGIA
A) Sexo: feminino/masculino
B) Idade: 0 a 110 anos
C) Motivos de encaminhamentos:
¾
¾
¾
¾
¾
¾
¾
¾
Nódulos mamários;
Cistos mamários;
Microcalcificações mamárias;
Câncer de mama diagnosticado;
Secreção mamilar;
Abscesso mamário;
Hipertrofia mamária;
Ginecomastia (homens).
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de
evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em
uso.
¾ Encaminhar com os resultados dos exames efetuados e
principalmente com a descrição do exame clínico das mamas.
¾ Encaminhar mulheres assintomáticas de 35 anos ou mais, com
risco elevado para câncer de mama, com exame clínico de
mama e/ou mamografia alteradas.
¾ Encaminhar mulheres assintomáticas de 40 a 49 anos, com exame
clínico de mamas e/ou mamografia alteradas.
¾ Encaminhar mulheres assintomáticas de 50 a 69 anos, com exame
clínico de mamas e/ou mamografia alteradas.
¾ Encaminhar mulheres com sintomatologia mamária de qualquer
idade com exame clínico de mamas e/ou mamografia e/ou
ultrassonografia e/ou Paaf de mamas e/ou core biopsy alterados.
¾ Encaminhar mulheres com câncer de mama diagnosticado.
¾ Encaminhar mulheres para seguimento de pós-operatório de
câncer de mama.
¾ Encaminhar mulheres com queixa de secreção mamilar.
¾ Encaminhar mulheres com queixa de hipertrofia mamária.
¾ Encaminhar mulheres com queixa de abscesso de mamário já
drenado e sem melhora, mesmo com uso de medicação específica.
Obs.: abscesso com indicação de drenagem, encaminhar para serviço
de urgência hospitalar cirúrgica.
¾ Encaminhar homens com queixa de ginecomastia.
¾ Exames complementares necessários:
o Mamografia (novas e antigas) mesmo normais;
o Ultra-sonografia mamárias (novas e antigas) mesmo
normais;
o Mamografias atuais e alteradas:
Bi-rads – zero
Bi-rads – 3
Bi-rads – 4
Bi-rads – 5
¾ Encaminhar homens com queixa de ginecomastia.
¾ Exames complementares necessários:
o Mamografia (novas e antigas) mesmo normais;
o Ultra-sonografia mamárias (novas e antigas) mesmo
normais;
quarta-feira,
02 de março de 2011 - Página 43
o Mamografias atuais e alteradas:
Bi-rads – zero
Bi-rads – 3
Bi-rads – 4
Bi-rads – 5
Bi-rads – 6
o Ultra-sonografia atuais e alteradas:
Classe – zero
Classe – 3
Classe – 4
Classe – 5
Classe – 6
o Ultra-sonografia com:
Nódulos mistos
Nódulos sólidos
Aumento de tecido mamário em homens;
o Laudo de exame cito ou histopatológico resultante de
procedimento diagnóstico e/ou cirúrgico mamário (punção
de mama por agulha fina, punção de mama por agulha fina
guiada por ultra-sonografia, core-biopsy, biópsia e pós
cirurgia) com resultado de:
Hiperplasia mamária
Papilomatose mamária
Suspeita de câncer
Câncer diagnosticado.
o Dosagem de prolactina (queixa de secreção mamária)
o Cintilografia mamária (se a paciente já tenha realizado)
Obs: não solicitar exame de mamografia para mulheres com idade
inferior a 35 anos de idade.
Obs: Mastalgia
Cistos mamários simples
Mamografia – Bi-rads I e II
Ultra-sonografia mamas – Classe I e II
Deve ser efetuado controle pelo médico ginecologista da UBS ou
médico de família UBSF.
Mulheres com risco elevado para o desenvolvimento de câncer de
mama:
¾ Histórico familiar de pelo menos um parente de primeiro grau (mãe,
irmã ou filha) com diagnóstico de câncer de mama abaixo de 50
anos de idade.
¾ História familiar de pelo menos um parente de primeiro grau (mãe,
irmã ou filha) com diagnóstico de câncer de mama bilateral, ou
câncer de ovário, em qualquer faixa etária.
¾ Histórico familiar de câncer de mama masculino.
¾ Mulheres com diagnóstico histopatológico de lesão mamária
proliferativa com atipia ou neoplasia lobular in situ.
2.32. PROTOCOLO SUGERIDO PARA CONSULTA EM NEFROLOGIA
A) Sexo: ambos
B) Idade : 0 a 110 anos
Infantil: de 0 a 13 anos (nefro pediatria)
C) Motivos para encaminhamento:
¾ Alterações no exame de urina;
¾ Edema a esclarecer, com sedimento urinário alterado;
¾ Lesão renal em diabetes mellitus, hipertensão arterial, doenças
reumatológicas e auto-imunes;
¾ Glomérulopatias (síndrome nefrótica e síndrome nefrítica);
¾ Tubulopatias;
¾ Hipertensão arterial sistêmica em criança e adolescente;
¾ Litíase de repetição (para estudo metabólico);
¾ Doença renal crônica;
¾ Insuficiência renal aguda;
¾ Mal formações congênitas/ hidronefrose;
¾ Transplantados Renal.
Alterações no exame de urina
¾ Encaminhar com relato do tipo de alteração no exame de urina
(hematúria, proteinúria) frequência e intensidade.
¾ Encaminhar os casos que estejam afastados causas clínicas para o
quadro urinário.
¾ Informar doenças associadas (principalmente hipertensão arterial e
diabetes mellitus) e medicamentos em uso.
¾ Informar a medida da pressão arterial e volume urinário.
¾ Exames complementares necessários:
o Urina I;
¾ Encaminhar com relato do tipo de alteração no exame de urina
(hematúria, proteinúria) frequência e intensidade.
¾ Encaminhar os casos que estejam afastados causas clínicas para o
quadro urinário.
Página
44 - quarta-feira, 02 de março de 2011
¾ Informar doenças associadas (principalmente hipertensão arterial e
diabetes mellitus) e medicamentos em uso.
¾ Informar a medida da pressão arterial e volume urinário.
¾ Exames complementares necessários:
o Urina I;
o Uréia;
o Creatinina;
o Hemograma;
o Glicemia de jejum;
o Ultra-sonografia de rins e vias urinárias (se houver).
Os casos de oliguria e/ou creatinina acima ou igual a 2 mg/dl, são
prioritários.
¾ Prazo de espera:
o Até 07 dias da marcação à consulta;
o Até 05 dias da marcação à consulta para os casos
prioritários.
Edema a esclarecer com sedimento urinário alterado
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de
evolução, história pregressa, doenças associadas, tratamentos
efetuados e medicamentos em uso.
¾ Informar a alteração urinária e a medida da pressão arterial.
¾ Exames complementares necessários:
o Urina I;
o Uréia;
o Creatinina;
o Glicemia de jejum;
o Ultra-sonografia de rins e vias urinárias (se houver).
Os casos de hematúria maciça são prioritários;
¾ Prazo de espera:
o Até 05 dias da marcação à consulta.
¾ Para hematúria maciça:
o Encaminhamento imediato para consulta.
Obs: não havendo vaga para o agendamento nos casos de
hematúria maciça, encaminhar para serviço de urgência hospitalar
em nefrologia/clinica médica/urologia.
Lesão Renal em:
o Diabetes Mellitus;
o Hipertensão arterial;
o Doenças reumatológicas;
o Doenças auto-imunes.
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de
evolução, história pregressa, doenças associadas, doença
principal, tratamentos efetuados e medicamentos em uso.
¾ Informar a medida da pressão arterial e glicemia capilar (se
houver).
¾ Exames complementares necessários:
o Urina I;
o Uréia;
o Creatinina;
o
o
o
o
o
Glicemia de jejum;
Hemograma;
Colesterol total e frações;
Triglicérides;
Ultra-sonografia de rins e vias urinárias (se houver).
Os casos de creatinina igual ou acima de 2,0 mg/dl, são prioritários.
¾ Prazo de espera:
o Até 07 dias da marcação à consulta;
o Até 05 dias da marcação à consulta para os casos
prioritários.
Glomerulopatias
o Síndrome nefrótica;
o Síndrome nefrítica.
Síndrome nefrótica
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clinico, tempo de
evolução, doenças associadas, tratamentos efetuados e
medicamentos em uso.
¾ Encaminhar os casos com:
Glomerulopatias
o Síndrome nefrótica;
o Síndrome nefrítica.
Síndrome nefrótica
D I O G R A N D E n. 3.228
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clinico, tempo de
evolução, doenças associadas, tratamentos efetuados e
medicamentos em uso.
¾ Encaminhar os casos com:
o Edema (insidioso, ascendente, frio e indolor),
o Proteinúria maciça,
o Hipoalbuminemia,
o Dislipidemia
o Hipovolemia.
¾ Exames complementares necessários:
o Urina I;
o Dosagem de proteínas total e frações;
o Uréia;
o Creatinina;
o Urina de 24 horas (proteinúria);
o Ultra-sonografia de rins e vias urinárias (se houver).
¾ Prazo de espera:
o Até 03 dias da marcação à consulta.
Obs: avaliar a gravidade do quadro clínico e se for necessário
encaminhar para serviço de urgência em nefrologia.
Síndrome nefrítica
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de
evolução, doenças associadas, tratamentos efetuados e
medicamentos em uso.
¾ Encaminhar com:
o Edema com início súbito;
o Hipertensão arterial;
o Hematúria (geralmente macroscópica);
o Proteinúria (geralmente discreta);
o Hipervolemia.
¾ Exames complementares necessários:
o Urina I;
o Urina de 24 horas (proteinúria);
o Dosagem de proteínas total e frações;
o Uréia;
o Creatinina;
o Ultra-sonografia de rins e vias urinárias (se houver).
¾ Prazo de espera:
o Até 03 dias da marcação à consulta.
Obs: avaliar a gravidade do quadro clínico e se for necessário
encaminhar para serviço de urgência em nefrologia.
Tubulopatias
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de
evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em
uso.
¾ Encaminhar os casos que apresentem evidencias clínicas de uma
provável tubulopatia, sendo os dados agrupados ou isolados.
¾ Sintomatologia:
o Retardo pôndero estatural;
o Desidratação recorrente;
o Vômito persistente;
o Polidpsia;
o Poliúria;
o Raquitismo;
o Retardo mental;
o Glicosúria com normoglicemia;
o Deformidade óssea;
o Dermatose pelagróide;
o Acidose metabólica persistente.
¾ Exames complementares necessários:
o Urina I;
o Uréia;
o Creatinina;
o Fosfatase alcalina;
o Sódio;
o Potássio;
o Cloro;
o Cálcio;
o Ultrassonografia de rins e vias urinárias (se houver).
¾ Exames complementares necessários:
o Urina I;
o Uréia;
o Creatinina;
Fosfatase alcalina;
D I O G RooA N
D E n. 3.228
Sódio;
o Potássio;
o Cloro;
o Cálcio;
o Ultrassonografia de rins e vias urinárias (se houver).
¾ Prazo de atendimento:
O Até 05 dias da marcação à consulta.
Obs: os casos de instabilidade do paciente ou com distúrbios
metabólicos significativos, encaminhar para serviço de urgência
em nefrologia.
Hipertensão arterial sistêmica em crianças e adolescentes
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de
evolução, história pregressa, doenças associadas, exames e
tratamentos realizados e medicamentos em uso.
¾ Encaminhar quando:
A__pré hipertensão arterial (criança): valor de pressão arterial
igual ou superior ao percentil 90. E inferior ao percentil 95 para idade,
sexo e percentil de estatura.
B__pré hipertensão arterial (adolescente): valor de pressão
arterial igual ou maior que 120/80 mmhg e abaixo do percentil 95 para
idade, sexo e percentil de estatura.
C__hipertensão arterial (criança): valor de pressão arterial maior
ou igual ao percentil 95 para idade, sexo e percentil de estatura.
¾ O valor da pressão arterial deve ser confirmado em 03 ocasiões
diferentes.
¾ Informar: obesidade, diabetes mellitus, hábitos alimentares,
sedentarismo e outros correlatos à hipertensão arterial.
¾ Exames complementares necessários:
o Hemograma;
o Uréia;
o Creatinina;
o Ácido úrico;
o Sódio;
o Potássio;
o Glicemia de jejum;
o Colesterol total e frações;
o Triglicérides;
o Urina I;
o Ultra-sonografia de rins e vias urinárias com Doppler (se
houver);
o Eletrocardiograma (se houver).
¾ Prazo de espera:
o Até 05 dias da marcação à consulta.
Obs: crianças e adolescentes com hipertensão arterial estabelecida
tem prioridade no encaminhamento.
Obs: nos casos de crise hipertensiva, encaminhar para o serviço de
urgência especializada (nefrologia, clínica médica, cardiologia).
o Urina I.
¾ Prazo de espera:
o Até 10 dias da marcação à consulta.
02 de março
2011de- urgência
Página
Obs: cólica quarta-feira,
renal deve ser encaminhada
parade
serviço
em urologia ou pronto atendimento.
45
Doença renal crônica
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de
evolução, doenças associadas (HAS, diabetes mellitus e
glomerulonefrite) exames efetuados, tratamentos efetuados e
medicamentos em uso.
¾ Informar causas pré renais, renais e pós-renais e sinais e sintomas
sugestivos.
¾ Neurológicos (letargia, sonolência, confusão).
¾ Cardiovasculares (hipertensão, insuficiência cardíaca).
¾ Gastrointestinais (anorexia, náuseas).
¾ Sinais metabólicos específicos ou inespecíficos (acidose, diabetes
mellitus, hiperpotassemia, hiperfosfatemia e síndrome urêmica).
¾ E sinais clínicos (edema, anemia).
¾ Exames complementares necessários:
o Ultra-sonografia de rins e vias urinárias;
o Creatinina;
o Ureia;
o Clearence de creatinina (se houver);
o Proteinuria de 24 horas;
o Potássio;
o Urina I;
o Hemograma.
¾ Prazo de espera:
O Até 07 dias da marcação à consulta.
Obs: a avaliação do quadro clínico é fundamental para o correto
encaminhamento do paciente. Havendo sinais de descompensação
do quadro da doença renal crônica, encaminhar o paciente para
serviço de urgência em nefrologia.
Insuficiência renal aguda
Encaminhar sempre para serviço de urgência em nefrologia
Mal formações congênitas/hidronefrose
¾ Encaminhado pelo medico(a) Urologista
¾ Encaminhar os casos confirmados de mal formação congênita e
hidronefrose, com repercussão na função renal.
¾ Encaminhar com exames complementares que evidenciem a
patologia:
o Ultra-sonografia de rins e vias urinárias;
o Outros exames correlatos (se houver):
• Uréia
• Creatinina
• Proteinuria de 24 horas
• Hemograma
• Urina I
¾ Prazo de espera:
o Até 07 dias da marcação à consulta;
o Até 03 dias da marcação à consulta para os casos de
hidronefose.
Litíase de repetição (para estudo metabólico)
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de
evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em
uso.
¾ Encaminhar para estudo metabólico os casos de litíase de
repetição. Informar sinais e sintomas que sugiram o diagnóstico:
Presença ou não de dor, sua localização e se há irradiação, disúria,
polaciúria e hematúria.
¾ Exames complementares necessários:
o Raios-X de abdômen em pé;
o Ultra-sonografia de rins e vias urinárias;
o Urina I.
¾ Prazo de espera:
o Até 10 dias da marcação à consulta.
Obs: cólica renal deve ser encaminhada para serviço de urgência
em urologia ou pronto atendimento.
Doença renal crônica
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de
Transplantados Renal
¾ Com quaisquer problemas clínicos (agudos ou crônicos)
encaminhar com urgência para o ambulatório de Transplante
Renal. (Santa Casa)
2.33.
PROTOCOLO
SUGERIDO
PARA
NEUROLOGISTA ADULTO E INFANTIL
CONSULTA
A) Sexo: ambos
B) Idade : 15 a 120 anos
Infantil: 0 a 14 anos
C) Motivos para o encaminhamento:
¾ Cefaléia;
¾ Epilepsia, convulsões e desmaios;
¾ Distúrbio de aprendizagem e retardo psicomotor;
¾ Macrocrania e microcrania;
¾ Déficit mental;
¾ Distúrbios de comportamento;
¾ Follow-up de prematuros;
¾ Suspeita de erros inatos do metabolismo;
¾ Triagem para aplicação de toxina botulínica;
COM
C) Motivos para o encaminhamento:
¾ Cefaléia;
¾ Epilepsia, convulsões e desmaios;
¾ Distúrbio de aprendizagem e retardo psicomotor;
Página
46 - quarta-feira, 02 de março de 2011
¾ Macrocrania e microcrania;
¾ Déficit mental;
¾ Distúrbios de comportamento;
¾ Follow-up de prematuros;
¾ Suspeita de erros inatos do metabolismo;
¾ Triagem para aplicação de toxina botulínica;
¾ Sequela de AVC;
¾ Tonturas, desmaios, confusão mental;
¾ Dormência, parestesias, perda de força e paralisia de membros
superiores e inferiores;
¾ Suspeita diagnóstica de esclerose múltipla;
¾ Suspeita de síndrome genética (CAMS).
Cefaléia
¾ Encaminhar os casos de cefaléia com relato sucinto do quadro
clínico, informando localização, característica, periodicidade,
evolução, medicamentos em uso (dosagem e quantidade) e se há
patologia associada.
¾ Afastar os casos de:
o Hipertensão arterial sistêmica;
o Alteração da acuidade visual;
o Sinusites.
¾ Encaminhar casos de cefaléia de início abrupto e cefaléia crônica
com características enxaquecosas.
¾ Exames complementares necessários:
o Eletroencefalograma (se houver);
o Raios X de crânio e seios da face (se houver).
¾ No exame físico relatar achados importantes e informar a pressão
arterial.
¾ Prazo de espera:
o Até 10 dias da marcação à consulta.
Se realizar exame de fundo de olho e constatar edema de papila,
encaminhar sem exames para avaliação neurológica de urgência.
Atenção especial aos casos de cefaléia de difícil controle, associada
a distúrbio de comportamento, convulsões, agravamento
progressivo ou instalação súbita e constante, encaminhar para
avaliação neurológica de urgência.
Epilepsia, Convulsões e Desmaios
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, informando
sintomatologia, evolução, exames e tratamentos realizados e
medicamentos em uso (dosagem e quantidade). Informar se há
patologia associada (em especial diabetes) ou hipoglicemia.
¾ Encaminhar após primeira crise, afastar a possibilidade de crise por
processo infeccioso febril, que deve ser tratado, para posterior
encaminhamento ao neurologista.
¾ Exames complementares necessários:
o Eletroencefalograma.
o Radiografias (crânio e seios da face) (se houver);
o Tomografia de cranio (se houver)
¾ Levar na consulta com o neurologista.
¾ Prazo de espera:
o Até 10 dias da marcação à consulta.
A contra referência para a UBS/UBSF será efetuada através de
relatório do neurologista com prescrição e o prazo para retorno.
Neste período até o retorno o acompanhamento será na UBS/UBSF.
Obs: a data de retorno ao neurologista dependerá do quadro do
paciente. Para os casos de crise de epilepsia controlada com anticonvulsivantes é quadrimestral ou semestral e as crises de
epilepsia não controladas o retorno é quinzenal ou mensal.
MACROCRANIA
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, déficit
neurológico, formato do crânio, evolução, exames e tratamentos
realizados e medicamentos em uso.
¾ Curva do perímetro cefálico superior a 98 percentil.
D I O G R A N D E n. 3.228
¾ Exames complementares necessários:
o Tomografia computadorizada de crânio (se houver);
o Ressonância nuclear magnética de crânio (diagnóstico
diferencial com patologia neurocirúrgica: hidrocefalia
hipertensiva ou tumores) (se houver).
¾ Prazo de espera:
o Até 15 dias da marcação à consulta.
MICROCRANIA
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, déficit
neurológico, formato do crânio, evolução exames e tratamentos
realizados e medicamentos em uso.
¾ Curva do perímetro cefálico inferior a 2,5 percentil.
¾ Exames complementares necessários:
o Raios X de crânio (se houver);
o USG transfontanela para menores de 08 meses de idade (se
houver);
o Tomografia computadorizada de crânio, para maiores de 08
meses de idade (se houver).
¾ Prazo de espera:
o Até 20 dias da marcação à consulta.
Obs: menigomielocele e hidrocefalia com
confirmados, encaminhar para neurocirurgião.
diagnóstico
Distúrbio de Aprendizagem e Retardo Psicomotor
¾ Encaminhado pelo Psiquiatra;
¾ Encaminhar com história sucinta especificando qual o atraso do
desenvolvimento neuropsicomotor foi observado, qual o distúrbio
do comportamento foi observado, o tempo de evolução,
tratamentos efetuados, uso de medicações.
¾ Informar dados sobre o primeiro ano de vida.
¾ Observar alterações associadas tais como: alteração da acuidade
visual e/ou auditiva.
¾ Exames complementares necessários:
o Eletroencefalograma (se houver).
¾ Outros exames se houver levar na consulta com especialista.
¾ Prazo de espera:
o Até 20 dias da marcação à consulta.
Obs: os casos de retardo de desenvolvimento agudo são de
indicação para neurologista, já os casos de retardo crônico, em
geral são problemas que devem ser avaliados primeiramente pelo
psiquiatra, que fará o encaminhamento, se necessário.
O adulto com distúrbio ou quadro de retardo e distúrbios de
comportamento deve ser encaminhado para psiquiatria e/ou escolas
pedagógicas.
Distúrbios de Comportamento
¾ Encaminhado pelo Psiquiatra;
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, exames e
tratamentos efetuados e medicamentos em uso.
¾ Geralmente crianças.
¾ Incluir as crianças com queixa de “nervosismo”.
¾ Exames complementares não são necessários.
¾ Prazo de espera:
o Até 20 dias da marcação à consulta.
Obs: “nervosismo” em adulto, para encaminhar ao neurologista
deve haver sinais ou sintomas de lesão orgânica do sistema
nervoso central (SNC).
Não havendo sinais ou sintomas de lesão orgânica do SNC,
encaminhar para saúde mental (psiquiatria), que após a avaliação
fará o encaminhamento, se necessário.
Déficit mental
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, déficit
neurológico, formato do crânio, evolução, exames e tratamentos
realizados e medicamentos em uso.
¾ Curva do perímetro cefálico superior a 98 percentil.
¾ Encaminhado pelo Psiquiatra;
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, evolução,
exames e tratamentos realizados e medicamentos em uso.
¾ Geralmente crianças.
¾ Exames complementares necessários:
o Tomografia computadorizada de crânio (se houver);
o Ressonância nuclear magnética de crânio (diagnóstico
diferencial com patologia neurocirúrgica: hidrocefalia
hipertensiva ou tumores) (se houver).
¾ Exames complementares necessários:
o Eletroencefalograma (se houver);
o TSH (se houver);
o T4 (se houver);
o VDRL (se houver).
¾ Encaminhado pelo Psiquiatra;
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, evolução,
exames e tratamentos realizados e medicamentos em uso.
¾ Geralmente crianças.
D I O G R A N D E n. 3.228
¾ Exames complementares necessários:
o Eletroencefalograma (se houver);
o TSH (se houver);
o T4 (se houver);
o VDRL (se houver).
¾ Prazo de espera:
o Até 15 dias da marcação à consulta.
Obs: O paciente deve ser avaliado pelo Psiquiatra que fará o
encaminhamento, se necessário.
Follow-up de prematuros
¾ Encaminhar através do pediatra.
¾ Encaminhar com laudo médico das intercorrências do período
neonatal, tratamentos efetuados. Medicações em uso e outras
informações pertinentes do encaminhamento.
¾ Exames complementares necessários:
o Encaminhar com os exames realizados na avaliação do
prematuro (se houver).
¾ Prazo de espera:
o Até 10 dias da marcação à consulta.
Suspeita de erros inatos do metabolismo e outras doenças
metabólicas
movimentos e posturas anormais frequentemente dolorosos:
blefaroespasmo, distonia cervical, distonia de membro, distonia oromandibular, distonia laríngea, espasmo hemifacial.
B-espasticidades – hiperatividade disfuncional muscular que limita a
amplitude de movimentos articulares, causando incapacidade e dor,
quarta-feira,
março
de 2011
Página 47
sendo um distúrbio
frequente02
nasdelesões
congênitas
ou -adquiridas
do
SNC.: hemiplegia espástica, esclerose múltipla , paraplegia espástica,
sequelas de doenças cerebrovasculares, sequelas de TCE e traumas
raquimedulares, hipertonia espástica em grupos musculares ou músculos
localizados.
C-falhas – dos métodos conservadores (exercícios, órteses de
posicionamento e medicação antiespástica) na manutenção da amplitude
de movimento com risco de deformidade.
D-efeitos adversos, falha ou contra-indicação da medicação oral no
controle da espasticidade.
Contra-indicações para aplicação de toxina botulínica:
A-absolutas – alergia conhecida ao medicamento, infecção no local e
gravidez, hiperatividade muscular sem que se espere recuperação
(estado vegetativo-acamado crônico), fatores exacerbadores de tônus não
controlados (ITU, escara, ortese mal adaptada), calcificação heterotópica
(miosite ossificante) produzindo anquilose, lesão medular completa e
espasticidade abaixo da lesão.
B-relativas – doença neuro-muscular associada (miastenia gravis,
doenças do neurônio motor), coagulopatias, falta de colaboração do
paciente, contraturas fixas, lactação, uso de aminoglicosídeos
(potencializador).
¾ Exames complementares não são necessários.
¾ Prazo de espera:
o Até 20 dias da marcação à consulta.
Sequela de AVC
¾ Encaminhar através do pediatra.
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, sintomatologia,
tratamentos realizados e medicações em uso e outras informações
pertinentes.
¾ Suspeitar de patologia de erro inato do metabolismo, quando
houver:
o Desaceleração e parada de desenvolvimento psicomotor;
o Presença de sinais neurológicos anormais (ataxia,
espasticidade, convulsão);
o Progressão de piora inexorável.
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, presença de
patologias associadas, exames e tratamentos realizados e
medicamentos em uso.
¾ Encaminhar para avaliação e prescrição de reabilitação
fisioterápica (após avaliação neurológica especializada).
¾ Exames complementares necessários:
o Exames relacionados à hipótese diagnóstica (se houver).
¾ Prazo de espera:
o Até 15 dias da marcação à consulta.
¾ As patologias mais comuns são as diagnosticadas através do teste
de triagem neo-natal:
o Fenilcetonúria;
o Hipotireoidismo congênito;
o Hemoglobinopatias;
¾ Outras patologias:
o Galactosemia;
o Leucinose;
o Deficiência de biotinidase;
o Deficiência de glicose 6 fosfato desidrogenase;
o Defeitos da beta-oxidação mitocondrial dos ácidos graxos.
¾ Prazo de espera:
o Até 10 dias da marcação à consulta.
Triagem para aplicação de toxina botulínica
¾ Encaminhar crianças com indicações para aplicação de toxina
botulínica.
¾ Informar a patologia e outros dados relevantes.
¾ Encaminhar crianças em acompanhamento multiprofissional.
¾ Prematuros com atraso no desenvolvimento.
Indicações para aplicação de toxina botulínica:
A-distonias – espasmos musculares involuntários que produzem
movimentos e posturas anormais frequentemente dolorosos:
blefaroespasmo, distonia cervical, distonia de membro, distonia oromandibular, distonia laríngea, espasmo hemifacial.
B-espasticidades – hiperatividade disfuncional muscular que limita a
amplitude de movimentos articulares, causando incapacidade e dor,
sendo um distúrbio frequente nas lesões congênitas ou adquiridas do
SNC.: hemiplegia espástica, esclerose múltipla , paraplegia espástica,
sequelas de doenças cerebrovasculares, sequelas de TCE e traumas
raquimedulares, hipertonia espástica em grupos musculares ou músculos
localizados.
¾ Exames complementares necessários:
o Ressonância nuclear magnética encefálica (se houver);
o Angioressonância encefálica (se houver);
o Tomografia de crânio (se houver);
o Eletroencefalograma (se houver).
Tonturas, Desmaios, Dificuldade de Memorização, Confusão Mental
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, evolução,
patologias associadas, exames e tratamentos efetuados e
medicamentos em uso.
¾ Exames complementares necessários:
o
o
o
o
o
Ressonância nuclear magnética encefálica (se houver);
Angioressonância encefálica (se houver);
Tomografia de crânio (se houver);
Hemograma;
Glicemia de jejum.
¾ Prazo de espera:
o Até 15 dias da marcação à consulta.
Dormência, Parestesias, Perda de Força e “Paralisia” de Membros
Superiores e Inferiores
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, evolução,
patologias associadas, tratamentos efetuados, medicações em uso.
¾ Exames complementares necessários:
o Ressonância nuclear magnética de coluna vertebral (se
houver);
o Ressonância nuclear magnética de encéfalo (se houver);
o Tomografia de crânio (se houver);
o Eletroneuromiografia de membros inferiores e superiores (se
houver);
o Raios X de coluna vertebral;
o Raios X de crânio.
¾ Prazo de espera:
o Até 07 dias da marcação à consulta.
Suspeita Diagnóstica de Esclerose Múltipla
houver);
o Raios X de coluna vertebral;
o Raios X de crânio.
¾ Prazo de espera:
Página 48o - Até
quarta-feira,
02 de àmarço
07 dias da marcação
consulta.de 2011
PESO NORMAL
SOBREPESO
PRÉ-OBESO
OBESO I
OBESO II
OBESO III
o
o
o
o
Suspeita Diagnóstica de Esclerose Múltipla
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, evolução,
tratamentos efetuados, medicamentos em uso.
¾ Encaminhar com queixas de:
o Fraqueza muscular e de extremidades;
o Dificuldade para andar;
o Rigidez muscular, alteração de equilíbrio e incardenação
motora;
o Distúrbio visual;
o Alteração de sensibilidade, formigamentos.
¾ Exames complementares necessários:
o Ressonância magnética do segmento afetado (se houver).
¾ Prazo de espera:
o Até 10 dias da marcação à consulta.
Suspeita de síndrome genética (CAMS)
¾ Encaminhar casos de anomalia congênita múltipla
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro e todos os exames
realizados ou resumo que contenha estes dados.
¾ Solicitar cariótipo quando houver mais de duas malformações ou
suspeita de cromossomopatia reconhecível (trissomia 18, 13, 21,
4p-, 5p-) e solicitar ECO/USG renal e USG transfontanela.
¾ Encaminhar casos com suspeita de síndromes genéticas com
deficiência ou atraso do desenvolvimento neuropsicomotor, ou
seja, usuário que tenha deficiência mental ou atraso do DNPM e
apresente face sindrômica.
¾ Encaminhar casos com mais de um deficiente na família.
¾ Encaminhar casos com suspeita de doença metabólica, quando
houver:
o Epilepsia de difícil controle.
o Regressão de marcos motores.
¾ Prazo de espera:
o Até 20 dias da marcação à consulta
Obs:
Atendimento no CAMS/APAE – Complexo de Atendimento
Multidisciplinar de Saúde.
¾ Prioridade absoluta para atendimento: crianças de 00 a 05 anos.
¾ Prioridade para crianças e adolescente em idade escolar.
¾ Encaminhar:
o Criança com indício de Deficiência Intelectual;
o Criança com indício de Deficiência Física;
o Criança com indício de Deficiência Associada (Intelectual e
Física);
o Criança Autista;
o Criança com atraso no desenvolvimento NeuroPsicoMotor
(ADNPM);
o Criança com histórico de prematuridade para estimulação
precoce (RN prematuro);
o Criança com seqüela de paralisia cerebral (PC);
o Criança com suspeita de síndrome genética.
2.34. PROTOCOLO SUGERIDO PARA CONSULTA EM NUTRIÇÃO
A) Sexo: ambos
B) Idade: 0 a 110 anos
C) Motivos de encaminhamentos:
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de
evolução, dietas efetuadas e atual, exames realizados referentes à
patologia (se houver), medicamentos em uso.
¾ Informar cirurgias referentes à patologia (se houver).
o Obesidade GI/GII/GIII, sobrepeso (adultos, crianças e
idosos), seja de origem primária ou secundária;
o Baixo peso (adultos / crianças / idosos).
CLASSIFICAÇÃO DE PESO PELO IMC
CLASSIFICAÇÃO
IMC (KG/M2 )
RISCO DE
COMORBIDADES
BAIXO PESO
< 18,5
BAIXO
PESO NORMAL
18,5 – 24,9
MÉDIO
SOBREPESO
≥ 25
PRÉ-OBESO
25,0 a 29,9
AUMENTADO
OBESO I
30,0 a 34,9
MODERADO
OBESO II
35,0 a 39,9
GRAVE
OBESO III
MUITO GRAVE
≥ 40,0
o
o
o
o
Desnutrição adulto / infantil;
Pós-operatório de cirurgias bariátricas;
Gestantes;
Doenças cardiovasculares com hipertensão arterial,
dislipidemias;
o Doenças endócrinas: DM 1/DM 2 (adultos e crianças), hiper /
o
o
o
o
o
o
o
18,5 – 24,9
≥ 25
25,0 a 29,9
30,0 a 34,9
35,0 a 39,9
≥ 40,0
MÉDIO
AUMENTADO
MODERADO
GRAVE
MUITO GRAVE
D I O G R A N D E n. 3.228
Desnutrição adulto / infantil;
Pós-operatório de cirurgias bariátricas;
Gestantes;
Doenças cardiovasculares com hipertensão arterial,
dislipidemias;
Doenças endócrinas: DM 1/DM 2 (adultos e crianças), hiper /
hipotireoidismo;
Doenças do trato digestivo que necessita de orientação ou
modificação alimentar: gastrite, colites, constipação, doença
de Crohn;
Crianças com erros inatos do metabolismo;
Doenças renais;
Anemias;
Doenças reumáticas que necessitem modificação alimentar;
Orientação para dietas enterais.
Obs: o cálculo do IMC não precisa ser informado, mas o médico deve
realizá-lo para que o encaminhamento esteja de acordo com o que é
solicitado no protocolo de acesso.
Obs: não encaminhar pacientes que procuram dietas para alergia
alimentar; orientação alimentar para atletas.
¾ Prazo de espera:
o Até 20 dias da marcação à consulta.
Consulta especializada solicitada por nutricionista
A) Idade: 0 a 120 anos
B) Sexo: ambos
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico nutricional, tempo
de evolução, exames realizados (se houver), dietas realizadas e a
atual, medicamentos em uso.
¾ Encaminhar relatando o motivo da solicitação de consulta médica
especializada, pelo nutricionista.
¾ O nutricionista da REMUS solicitará consulta especializada (laudo
de solicitação - SISREG), quando em sua atuação observar:
Endocrinologia:
¾ Situações clínicas de hipo ou hipertireoidismo, com resultado de
exames hormonais.
¾ Diabetes melittus tipo 1 e 2 descompensados ou sem boa evolução
dietoterápica.
¾ Obesidade moderada e mórbida (adultos com IMC acima de 30 e
infantil de acordo com IMC ou curva NCHS), sem evolução
dietoterápica.
¾ Atraso de crescimento, baixo peso e desnutrição, em crianças e
adolescentes, após uma avaliação antropométrica (peso/altura) e
nutricional.
¾ Transtornos alimentares (adultos e crianças) como: bulimia,
anorexia e outros.
¾ Diabetes gestacional sem evolução dietoterápica adequada.
Cardiologia:
¾ Hipertensão arterial, associada à obesidade e/ou dislipidemia e
outras doenças degenerativas, em acompanhamento dietoterápico.
¾ Dislipidemias de difícil controle dietoterápico.
Proctologia:
¾ Doenças intestinais (doença de Crohn e RCU) e constipação
grave, sem evolução dietoterápica ou sem acompanhamento pelo
especialista.
¾ Tumores (neste caso já deve vir com diagnóstico, por exames,
emitido por médico).
Gastroenterologia:
¾ Gastrites (nos casos de acompanhamento dietético sem boa
evolução).
¾ Constipação grave, sem boa evolução dietoterápica.
¾ Diarréias crônicas, de difícil controle pela dietoterapia.
¾ Tumores e lesões do trato gastrointestinal (úlceras, câncer, etc)
quando já em acompanhamento de diagnóstico clínico e onde há
necessidade de avaliação médica.
¾ Desnutrição secundária a outras patologias, tipo doença celíaca,
doença de crohn e RCU.
¾ Alergias alimentares.
¾ Distúrbios da deglutição.
¾ Refluxo gastroesofágico de difícil controle alimentar.
Homeopatia:
¾
¾
¾
¾
Ansiedade;
Depressão;
Alguns distúrbios digestivos (dispepsia, gastrites, etc);
Alergia.
¾ Desnutrição secundária a outras patologias, tipo doença celíaca,
doença de crohn e RCU.
¾ Alergias alimentares.
¾ Distúrbios da deglutição.
¾ Refluxo gastroesofágico de difícil controle alimentar.
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Homeopatia:
¾
¾
¾
¾
quarta-feira, 02 de março de 2011 - Página 49
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de
evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em
uso.
¾ Encaminhar os casos de cefaléia persistente, geralmente
frontal (após período escolar ou após esforços visuais), sem
outras causas aparentes (ex.: sinusite, inflamações dentárias e
enxaqueca).
¾ Informar a pressão arterial e presença de hipertensão arterial,
diabetes e alterações da função renal.
¾ Encaminhar com Teste de Snellen (se possível) efetuado pelo
médico clínico ou enfermeira da UBS/UBSF.
Ansiedade;
Depressão;
Alguns distúrbios digestivos (dispepsia, gastrites, etc);
Alergia.
Psicologia:
¾ Ansiedade.
¾ Estados depressivos.
¾ Transtornos alimentares.
¾ Exames complementares não são necessários.
Fonoaudiologia:
¾ Priorizar os casos de queixas crônicas, crianças até 07 anos e
adultos acima de 40 anos, sempre que for a 1ª consulta na
especialidade.
¾ Prazo de espera:
o Até 10 dias da marcação a consulta.
¾ Disfagias, já em acompanhamento nutricional;
¾ Refluxo gastroesofágico já em acompanhamento de nutrição.
¾ Prazo de espera:
o Até 20 dias da marcação à consulta.
Obs: Exames complementares não são necessários.
Obs: para o paciente ostomizado, o CEM tem serviço de referência
regional para o atendimento dietético (o paciente já é orientado e
encaminhado na alta hospitalar para o serviço de referência do CEM),
atualmente o serviço não é regulado.
2.35.
PROTOCOLO
OFTALMOLOGIA
Cefaléia
SUGERIDO
PARA
CONSULTA
EM
A) Sexo: ambos
B) Idade: 0 a 110 anos
Infantil: 0 a 12 anos.
C) Motivos de encaminhamento:
¾ Déficit visual;
¾ Cefaléia;
¾ Retinopatia diabética/hipertensiva;
¾ Catarata;
¾ Glaucoma;
¾ Inflamação ocular:
o Conjuntivite;
o Uveite;
o Ceratite.
¾ Estrabismo;
¾ Patologias das pálpebras;
Déficit visual
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de
evolução, exames e tratamentos realizados, uso de medicamentos
oculares e lentes corretivas.
¾ Encaminhar com queixas de déficit visual e outras patologias
oculares associadas:
o Lacrimejamento;
o Ardor;
o Prurido;
o Diplopia;
o E outros.
¾ Informar presença de diabetes e hipertensão arterial e uso de
medicamentos.
¾ Encaminhar com Teste de Snellen (se possível) efetuado pelo
médico clínico ou enfermeira da UBS/UBSF.
Obs: são prioritários para atendimento em 1ª consulta, os pacientes entre
(zero) 0 e 09 anos e os acima de 40 anos.
¾ Prazo de espera:
o Até 20 dias da marcação à consulta.
Obs: casos com queixas de visão com pontos brilhantes (fotopsia)
inicialmente e com posterior déficit visual em cortina relacionada ou não
a trauma ocular
Ficar alerta para descolamento de retina e encaminhar para serviço
de urgência em oftalmologia para avaliação e tratamento de urgência.
Cefaléia
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de
evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em
uso.
¾ Encaminhar os casos de cefaléia persistente, geralmente
frontal (após período escolar ou após esforços visuais), sem
outras causas aparentes (ex.: sinusite, inflamações dentárias e
enxaqueca).
¾ Informar a pressão arterial e presença de hipertensão arterial,
diabetes e alterações da função renal.
¾ Encaminhar com Teste de Snellen (se possível) efetuado pelo
Obs: geralmente a cefaléia matinal ou no meio da noite, não está
relacionada a problemas oftalmológicos (oculares)
Casos de cefaléia aguda de forte intensidade e com sintomas
associados, deverão ser sempre encaminhados para avaliação em
serviço de urgência, independente da queixa visual.
Retinopatia diabética/hipertensiva
Retinopatia diabética
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, exames e
tratamentos realizados e medicamentos em uso.
¾ Encaminhar os casos de diabetes tipo I, apresentando 05 anos
ou mais de doença e acima de 18 anos.
¾ Encaminhar os casos de diabetes tipo II, quando diagnostica a
doença ou quando o último exame oftalmológico (fundo de
olho) tenha sido realizado há mais de 01 ano.
¾ Exames complementares necessários:
o Glicemia de jejum recente.
¾ Prazo de espera:
o Até 20 dias da marcação à consulta.
Retinopatia hipertensiva
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de
evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em
uso.
¾ Encaminhar os casos de hipertensão arterial não controlada e
os casos de hipertensão arterial controlada em pacientes
acima dos 60 anos ou quando o último exame oftalmológico
(fundo de olho) tenha sido efetuado há mais de 01 ano.
¾ Exames complementares não são necessários.
¾ Prazo de espera:
o Até 25 dias da marcação à consulta.
Catarata
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de
evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em
uso.
¾ Encaminhar pacientes com faixa etária acima de 50 anos, com
queixa de baixa progressiva da visão, visão enevoada,
embaçada, com piora da acuidade visual para longe e melhora
para perto.
¾ Em pacientes jovens com as mesmas queixas, podem estar
relacionadas com cataratas de origem traumática, metabólica,
infecciosa e a leucocoria (“pupila esbranquiçada”).
¾ Exames complementares não são necessários.
¾ São prioritários os pacientes com 01 único olho funcionante e
com insucesso no uso de lentes corretivas.
¾ Prazo de espera:
o Até 25 dias da marcação à consulta;
o Até 10 dias da marcação à consulta para os casos
prioritários.
Glaucoma
¾ Exames complementares não são necessários.
¾ São prioritários os pacientes com 01 único olho funcionante e
com insucesso no uso de lentes corretivas.
Página
50 - quarta-feira, 02 de março de 2011
¾ Prazo de espera:
o Até 25 dias da marcação à consulta;
o Até 10 dias da marcação à consulta para os casos
prioritários.
Glaucoma
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de
evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em
uso.
¾ Encaminhar os casos com queixas de déficit visual de início
súbito e aqueles com histórico familiar da patologia.
¾ Encaminhar para avaliação oftalmológica anual os pacientes
com história de glaucoma familiar, mesmo que sejam
assintomáticos.
¾ Exames complementares não são necessários.
¾ Prazo de espera:
o Até 05 dias da marcação à consulta para os casos
sintomáticos;
o Até 15 dias da marcação à consulta para os casos
assintomáticos.
Obs: os casos com sintomas de déficit visual de inicio súbito e dor
intensa na região orbitária, encaminhar para serviço de urgência em
oftalmologia.
Inflamações oculares
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de
evolução, exames e tratamentos realizados.
¾ Afastar historia pessoal e familiar de glaucoma.
¾ Informar doenças associadas, principalmente diabetes e
hipertensão arterial.
¾ Patologias:
Conjuntivite (infecção da conjuntiva)
¾ Encaminhar os casos com: prurido, ardor, vermelhidão, secreção
ocular e borramento da visão.
¾ Encaminhar quando houver insucesso ao tratamento clínico
inicial em UBS/UBSF, (a melhora deve ocorrer entre 03 a 05 dias
de tratamento).
¾ Exame complementares não são necessários.
¾ Prazo de espera:
o Até 05 dias da marcação à consulta.
Uveite (infecção da úvea – íris, corpo ciliar e coróide)
¾ Encaminhar os casos com: hiperemia ocular, fotofobia, visão
embaçada, dor, “moscas volantes”, pupila miótica. Geralmente há
ausência de secreção ocular.
¾ Os sintomas são semelhantes à conjuntivite.
¾ Encaminhar quando houver insucesso no tratamento inicial
em UBS/UBSF.
¾ Exames complementares não são necessários.
¾ Prazo de espera:
o Até 05 dias da marcação à consulta.
Ceratite (infecção da córnea)
¾ Encaminhar os casos com: dor ocular de moderada a intensa,
fotofobia, borramento visual e com secreção ocular.
¾ Geralmente associada ao uso de: lentes de contato, traumas e uso
de corticóide tópico.
¾ Encaminhar independe de tratamento inicial ou não.
¾ Exames complementares não são necessários.
¾ Prazo de espera:
o Até 03 dias da marcação à consulta.
Obs: os casos suspeitos de ulcera de córnea são considerados de
urgência e devem ser encaminhados para serviço de urgência em
oftalmologia.
Estrabismo
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, exames e
tratamentos realizados.
¾ Prazo de espera:
o Até 03 dias da marcação à consulta.
Obs: os casos suspeitos de ulcera de córnea são considerados de
urgência e devem ser encaminhados para serviço de urgência em
D I O G R A N D E n. 3.228
oftalmologia.
Estrabismo
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, exames e
tratamentos realizados.
¾ Encaminhar com desvio ocular e compensação do estrabismo pela
posição da cabeça (diagnóstico diferencial do torcicolo congênito).
¾ As crianças menores de 07 anos são prioritárias para o
atendimento.
¾ Prazo de espera:
o Até 20 dias da marcação à consulta.
Patologias das pálpebras
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de
evolução, tratamentos efetuados.
¾ As patologias palpebrais que tenham indicio de necessidade de
tratamento cirúrgico devem ser encaminhadas para serviço
especializado em cirurgia plástica.
¾ São prioritários os casos de tumores palpebrais e ptose
palpebral com dificuldade visual progressiva.
¾ Prazo de espera
o Até 15 dias da marcação à consulta, para os casos
considerados prioritários;
o Até 25 dias da marcação a consulta para os casos
considerados não prioritários.
2.36. PROTOCOLO SUGERIDO PARA CONSULTA EM ONCOLOGIA
PARA ADULTOS
A) Sexo:ambos
B) Idade: acima de 18 anos
C) Motivos de encaminhamento:
¾ Tumores de pele;
¾ Tumores do aparelho digestivo (esôfago, estômago, intestino,
cólon, reto e canal anal);
¾ Tumores pulmonares;
¾ Tumores do aparelho urinário (rins, bexiga e próstata);
¾ Tumores ginecológicos (ovários, útero, colo do útero, trompas,
vagina e vulva);
¾ Tumores mamários;
¾ Tumores de partes moles (extremidades, intra-abdominal, intratorácico);
¾ Tumores de cabeça e pescoço;
¾ Tumores ósseos;
¾ Lesões metastáticas no esqueleto apendicular;
¾ Tumores de outras localizações.
Obs. Paciente tratado anteriormente em outros serviços de oncologia,
deve apresentar relatório médico dos procedimentos realizados durante
o tratamento.
Tumores de pele
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de
evolução, exames e tratamentos realizados e com descrição das
lesões (tamanho, localização e quantidade).
¾ Encaminhar com resultado de exame anátomo-patológico de
biópsia ou de ressecção cirúrgica (se houver).
¾ Prazo de espera:
o Até 10 dias da marcação à consulta.
Tumores do aparelho digestivo
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de
evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em
uso.
¾ Encaminhar pacientes portadores de neoplasias malignas sólidas
com diagnotico de certeza ou baseado em forte evidencia clinica,
anatomo patológica ou exame de imagem, nas seguintes
situações:
¾ Exames complementares necessários:
Tumores de Tubo Digestivo
a) Esôfago:
o Endoscopia digestiva alta e biopsia;
o Esofagograma compatível com tumor (se houver);
b) Estômago:
o Endoscopia digestiva e biopsia;
o Seriografia gástrica compatível com tumor (se
houver);
o Exame de Imagem (ultrassom e tomagrafia)
compatíveis (se houver).
¾ Exames complementares necessários:
Tumores de Tubo Digestivo
a) Esôfago:
o Endoscopia digestiva alta e biopsia;
o Esofagograma compatível com tumor (se houver);
D I O G Rb)A N
D E n. 3.228
Estômago:
o Endoscopia digestiva e biopsia;
o Seriografia gástrica compatível com tumor (se
houver);
o Exame de Imagem (ultrassom e tomagrafia)
compatíveis (se houver).
c) Cólon:
o Colonoscopia e biopsia;
o Exame de imagem (ultrassonografia, enema opaco ou
tomografia demonstrando tumoração suspeita) (se
houver).
d) Reto:
o Colonoscopia e biopsia;
o Exame de imagem (ultrassonografia, enema opaco ou
tomografia demostrando tumoração suspeita) (se
houver)
o Encaminhamento médico com toque retal detectando
tumor de reto.
Tumores hepáticos, da vesícula e vias biliares intra hepaticos
a) Ultrassonografia ou tomografia ou ressonância demostrando
tumor de fígado, vesícula ou vias biliares.
b) AlfaFetoProteinas elevadas.
c) Pós colecistectomia por calculo e com diagnostico de achado de
câncer no histopatologico
d) Biopsia comprovando malgnidade
e) Pós tratamento de câncer colorretal com CEA alterado ou
exame de imagem mostrando nódulo hepático.
Tumores do Pâncreas e via biliar extra hepática
a) Ultrassonografia ou tomografia ou ressonância ou CPRE
evidenciando tumor de pancrea ou via biliar
b) CA 19,9 alterado em pacientes com icterícia obstrutiva.
Tumores de cavidade peritoneal, pelve ou retroperitoneo
a) Ultrassonografia ou tomografia ou ressonância demostrando
tumoração
¾ Prazo de espera:
o Até 10 dias da marcação à consulta.
Tumores pulmonares
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de
evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em
uso.
¾ Exames complementares necessários:
o Broncoscopia com biópsia (se houver);
o Raios X de tórax AP e perfil;
o Tomografia computadorizada de tórax (se houver);
o Exame anátomo-patológico de biópsia ou peça cirúrgica (se
houver).
¾ Prazo de espera:
o Até 10 dias da marcação à consulta.
Tumores do aparelho urinário
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de
evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em
uso.
¾ Encaminhar com queixas de dor lombar, hematúria, dificuldade
miccional e com exames que indiquem a patologia urinária.
¾ Exames complementares necessários:
Tumores de bexiga:
o Ultrassonografia de rins e vias urinárias
Tumor de Ureter:
o Ultrassonografia de rins e vias urinárias
o Tomografia computadorizada de abdômen (se houver)
Tumores de testículos:
o Ultrassonografia de bolsa testicular
Tumores Renais:
o Tomografia computadorizada de abdômen
quarta-feira, 02 de março de 2011 - Página 51
Tumores de Pênis:
o Biopsia da lesão com resultado anatomopatológico positivo
para câncer
Tumores de Adrenal:
o Tomografia computadorizada de abdômen
Tumores de próstata:
o PSA aumentado
o Biopsia de próstata positiva para câncer
o Ultra-sonografia de próstata (abdominal ou transretal);
¾ Prazo de espera:
o Até 10 dias da marcação à consulta.
Obs. Casos agudos de hematúria maciça e retenção urinária, o
encaminhamento deve ser sempre para serviço de urgência hospitalar
em urologia ou oncologia.
Tumores ginecológicos
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, exames e
tratamentos realizados e medicamentos em uso.
¾ Tumores de ovários
¾ Tumores de útero
¾ Tumores de vagina
¾ Tumores de vulva
¾ Exames complementares necessários:
o Ultra-sonografia pélvica;
o Exame anátomo-patológico de biópsia ou de ressecção
cirúrgica de endométrio, colo uterino, vagina e vulva;
o CA 125 elevado com suspeita de câncer de ovário.
¾ Prazo de espera:
o Até 10 dias da marcação à consulta.
Tumores mamários
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de
evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em
uso.
¾ Exames complementares necessários:
o Ultra-sonografia de mamas;
o Mamografia Birads IV e V ;
o Exame anátomo-patológico de biópsia, punção por agulha
fina, core biopsy ou ressecção cirúrgica;
o CA 155 elevado com suspeita de câncer de mama.
¾ Prazo de espera:
o Até 10 dias da marcação à consulta.
Tumores de partes moles
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de
evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em
uso.
¾ Exames complementares necessários:
o Exame anátomo-patológico de biópsia, punção ou ressecção
cirúrgica de segmentos de partes moles, extremidades ou
órgão intra-cavitários;
o Ultra-sonografia da região atingida;
o Tomografia computadorizada ou ressonância nuclear
magnética da região atingida (se houver).
¾ Prazo de espera:
o Até 10 dias da marcação à consulta.
Tumores de cabeça e pescoço
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de
evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em
uso.
¾ Exames complementares necessários:
o Exame anátomo-patológico de biópsia, punção ou de
ressecção cirúrgica da região atingida;
o Ultra-sonografia cervical;
o Tomografia computadorizada ou ressonância nuclear
magnética de crânio, coluna cervical (se houver).
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de
evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em
uso.
¾ Exames complementares necessários:
Página
52o - Exame
quarta-feira,
02 de março de 2011
anátomo-patológico de biópsia, punção
ressecção cirúrgica da região atingida;
o Ultra-sonografia cervical;
o Tomografia computadorizada ou ressonância
magnética de crânio, coluna cervical (se houver).
ou de
nuclear
¾ Prazo de espera:
o Até 10 dias da marcação à consulta.
Tumores ósseos
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de
evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em
uso.
¾ Exames complementares necessários:
o Exame anátomo-patológico de biópsia, punção ou ressecção
cirúrgica da região atingida;
o Raios X da região atingida;
o Tomografia computadorizada da região atingida (se houver).
¾ Prazo de espera:
o Até 10 dias da marcação à consulta.
Lesões metastáticas no esqueleto apendicular
¾ Encaminhar com relatório do médico assistente sobre o diagnóstico
e evolução clínica do paciente, tempo de evolução, exames e
tratamentos realizados.
¾ Encaminhar com exames complementares:
o Exame anatomopatológico
o Cintilografia óssea (se houver)
o Raios X da região afetada
o Ressonância nuclear magnética da região afetada (se
houver)
o Tomografia computadorizada da região afetada (se houver)
¾ Prazo de espera:
o Até 10 dias da marcação a consulta.
Obs: Pacientes com quadros patológicos avançados e sem prognóstico
deverão ser encaminhados ao Ambulatório de Cuidados Paliativos.
Tumores de outras localizações
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de
evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em
uso.
¾ Encaminhar com exames complementares:
o Exame anátomo-patológico de biópsia, punção ou de
ressecção cirúrgica da região atingida;
o Raios X da região atingida;
o Tomografia computadorizada ou ressonância nuclear
magnética da região atingida (se houver).
¾ Prazo de espera:
o Até 10 dias da marcação à consulta.
2.37. PROTOCOLO SUGERIDO PARA CONSULTA EM ONCOLOGIA
PEDIÁTRICA
A) Sexo: ambos
B) Idade: de 0 a 18 anos
C) Motivos de encaminhamentos:
¾ Tumores de cabeça e pescoço;
¾ Tumores ósseos;
¾ Tumor ocular (retinoblastoma);
¾ Tumores de partes moles (extremidades, intra abdominais e intra
torácicos);
¾ Leucemias agudas e crônicas;
¾ Linfomas.
Obs. Em caso de suspeita (caso não confirmados) de tumor em
crianças e adolescentes até 18 anos, encaminhar para ambulatório da
oncologia pediátrica no CEM (Centro de Especialidades Médicas –
SESAU).
crianças e adolescentes até 18 anos, encaminhar para ambulatório da
oncologia pediátrica no CEM (Centro de Especialidades Médicas –
SESAU).
Obs. Caso confirmados de tumor, leucemias ou casos graves ou
urgentes (mesmo não confirmados),Dencaminhar
de
I O G R Apara
N Dambulatório
E n. 3.228
oncologia pediátrica HRMS (Hospital Regional de Mato Grosso do Sul).
Obs. Paciente tratado anteriormente em outros serviços de oncologia,
deve apresentar relatório médico dos procedimentos realizados durante
o tratamento.
Tumores de cabeça e pescoço
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de
evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em
uso.
¾ Exames complementares necessários:
o Ressonância nuclear magnética ou tomografia
computadorizada de crânio e/ou coluna cervical (se houver);
o Raios X de crânio e/ou coluna cervical;
o Exame anátomo patológico de biopsia, punção ou de
ressecção cirúrgica da região atingida;
o Ultra-sonografia cervical.
¾ Os casos de suspeita de tumor cerebral sem confirmação
diagnóstica (radiológica) devem ser encaminhados para o
ambulatório de oncologia pediátrica do CEM.
Obs. Paciente tratado anteriormente em outros serviços de oncologia,
deve apresentar relatório médico dos procedimentos realizados durante
o tratamento.
¾ Prazo de espera:
o Até 10 dias da marcação à consulta.
Tumores ósseos
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de
evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em
uso.
¾ Exames complementares necessários:
o Raios X da região atingida;
o Ressonância nuclear magnética ou tomografia
computadorizada da região atingida (se houver);
o Exame anátomo-patológico de biopsia, punção ou ressecção
cirúrgica da região atingida;
¾ Os casos de suspeita de tumor ósseo sem confirmação
diagnóstica (radiológica) devem ser encaminhados para o
ambulatório de oncologia pediátrica do CEM.
Obs. Paciente tratado anteriormente em outros serviços de oncologia,
deve apresentar relatório médico dos procedimentos realizados durante
o tratamento.
¾ Prazo de espera:
o Até 10 dias da marcação à consulta.
Tumor ocular (retinoblastoma)
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de
evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em
uso.
¾ Exames complementares necessários:
o Ultra-sonografia ocular;
o Tomografia computadorizada ou ressonância nuclear
magnética de crânio (se houver);
o Exame anátomo-patológico de punção, biopsia ou de
ressecção cirúrgica (se houver).
¾ Os casos de suspeita de tumor ocular sem confirmação
diagnóstica (radiológica) devem ser encaminhados para o
ambulatório de oncologia pediátrica do CEM.
Obs. Paciente tratado anteriormente em outros serviços de oncologia,
deve apresentar relatório médico dos procedimentos realizados durante
o tratamento.
¾ Prazo de espera:
o Até 10 dias da marcação à consulta.
Obs. Caso confirmados de tumor, leucemias ou casos graves ou
urgentes (mesmo não confirmados), encaminhar para ambulatório de
oncologia pediátrica HRMS (Hospital Regional de Mato Grosso do Sul).
Tumores de partes moles (extremidades, intra abdominais e intratorácicos)
Obs. Paciente tratado anteriormente em outros serviços de oncologia,
deve apresentar relatório médico dos procedimentos realizados durante
o tratamento.
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de
evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em
uso.
Tumores de cabeça e pescoço
¾ Exames complementares necessários:
¾ Prazo de espera:
o Até 10 dias da marcação à consulta.
Tumores de partes moles (extremidades, intra abdominais e intratorácicos)
D I O G R A N D E n. 3.228
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de
evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em
uso.
¾ Exames complementares necessários:
o Ultra-sonografia da região atingida;
o Raios X da região atingida;
o Tomografia computadorizada ou ressonância nuclear
magnética da região atingida (se houver);
o Exame anátomo-patológico de biopsia, punção ou de
ressecção cirúrgica da área atingida;
¾ Os casos de suspeita de tumores de partes moles sem
confirmação
diagnóstica
(radiológica)
devem
ser
encaminhados para o ambulatório de oncologia pediátrica do
CEM.
Obs. Pacientes tratados anteriormente em outros serviços de oncologia,
deve apresentar relatório médico dos procedimentos realizados durante
o tratamento.
¾ Prazo de espera:
o Até 10 dias da marcação à consulta.
Leucemias agudas e crônicas
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de
evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em
uso.
¾ Informar a presença de:
o Dores articulares;
o Febre;
o Hepatoesplenomegalia;
o Adenopatias;
o Perda de peso;
o Hematomas;
o Petéquias;
o Sangramentos.
¾ Exames complementares necessários:
o Hemograma com: anemia, leucopenia, plaquetopenia e
leucocitose;
o Outros exames: contagem de plaquetas, TP e TTPA.
¾ Prazo de espera:
o Até 05 dias da marcação à consulta.
Obs. Os casos agudos encaminhar para serviço de urgência em
oncologia pediátrica (HRMS).
Linfomas
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de
evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em
uso.
¾ Informar a presença de:
o Emagrecimento;
o Febre;
o Sudorese;
o Tumoracões;
o Adenomegalias.
¾ Exames complementares necessários:
o Hemograma;
o Pesquisa de doenças infecto contagiosas negativas;
o Ultra-sonografia de abdômen;
o Raios X de tórax AP e perfil;
o Tomografia computadorizada de abdômen e tórax (se
houver).
¾ Prazo de espera:
o Até 05 dias da marcação à consulta.
Obs. Os casos agudos encaminhar para serviço de urgência em
oncologia pediátrica (HRMS).
2.38. PROTOCOLO SUGERIDO PARA CONSULTA EM ORTOPEDIA
(CLÍNICA E CIRÚRGICA)
A) Sexo: ambos
houver).
¾ Prazo de espera:
o Até 05 dias da marcação à consulta.
Obs. Os casos
agudos encaminhar
para serviço
de -urgência
quarta-feira,
02 de março
de 2011
Páginaem53
oncologia pediátrica (HRMS).
2.38. PROTOCOLO SUGERIDO PARA CONSULTA EM ORTOPEDIA
(CLÍNICA E CIRÚRGICA)
A) Sexo: ambos
B) Idades: 0 a 120 anos
Infantil: 0 a 18 anos
C) Motivos de encaminhamentos:
1. Cervicalgia e Lombalgia;
2. Deformidades (membros inferiores, escoliose, cifose);
3. Dor localizada a esclarecer (articular e tendinite);
4. Sequelas de fraturas;
5. Procedimentos cirúrgicos.
Obs. Os encaminhamentos das patologias dos itens de 1 a 4 podem
ser encaminhados por médicos da UBS/UBSF.
Os encaminhamentos de procedimentos cirúrgicos (item 5) devem
ser feitos por médicos especialistas em ortopedia / reumatologia /
neurologia/ neurocirurgia
1. Cervicalgia e Lombalgia
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de
evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em
uso.
¾ Encaminhar os pacientes com queixas frequentes e persistentes
que não melhoram após o tratamento inicial em UBS/UBSF.
¾ Priorizar os pacientes com queixas crônicas.
¾ Exames complementares necessários:
o Raios X da área afetada em AP e perfil.
¾ Prazo de espera:
o Até 20 dias da marcação à consulta.
2. Deformidades (de membros inferiores, escoliose e cifose)
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, exames e
tratamentos realizados e medicamentos em uso.
¾ Encaminhar crianças com deformidades a partir do nascimento ou
da data do diagnóstico.
¾ Encaminhar os casos de “pé torto” e “pé plano rígido” para
avaliação diagnóstica.
¾ A deformidade em progressão deve sempre ser acompanhada pelo
ortopedista.
¾ Priorizar os casos de crianças com deformidade crônica em
progressão.
¾ Exames complementares necessários:
o Raios X da área afetada em AP e perfil.
¾ Prazo de espera:
o Até 25 dias da marcação à consulta.
Obs: em crianças a deformidade (Genu valgo) deve ser encaminhada a
partir da suspeita diagnóstica.
3. Dor articular e tendinite (a esclarecer)
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de
evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em
uso.
¾ Encaminhar os casos com queixas frequentes e persistentes que
não melhoram após o tratamento inicial em UBS/UBSF.
¾ Encaminhar informando a presença ou não de sinais inflamatórios
e dor ou limitação à movimentação.
¾ Priorizar os casos com queixas crônicas e os casos com
limitação funcional.
¾ Exames complementares necessários:
o Raios X da área afetada em AP e perfil.
o Ultra-sonografia da área afetada
¾ Prazo de espera:
o Até 20 dias da marcação à consulta.
4. Sequela de fratura
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de
evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em
uso.
¾ Encaminhar informando localização, dor local, limitação ou não à
movimentação e sinais inflamatórios.
¾ Informar a presença de: dor articular, algias ósseas,
calcâneoalgias, artrose de joelhos, pseudoartrose, osteomielite e
outras alterações ósseas.
4. Sequela de fratura
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de
evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em
Páginauso.
54 - quarta-feira, 02 de março de 2011
¾ Encaminhar informando localização, dor local, limitação ou não à
movimentação e sinais inflamatórios.
¾ Informar a presença de: dor articular, algias ósseas,
calcâneoalgias, artrose de joelhos, pseudoartrose, osteomielite e
outras alterações ósseas.
¾ Priorizar os pacientes com sequelas mais recentes e os casos
com limitação funcional.
¾ Exames complementares necessários:
o Raios X da área afetada em AP e perfil.
¾ Prazo de espera:
o Até 20 dias da marcação à consulta.
5. Procedimentos cirúrgicos - observações
¾ Os encaminhamentos para avaliações das indicações de
procedimentos cirúrgicos serão obrigatoriamente efetuados
por médicos especialistas em ortopedia / reumatologia /
neurologia / neurocirurgia.
¾ Não encaminhar para consulta ambulatorial as fraturas e
luxações agudas.
¾ Para os pacientes que necessitem de avaliação de risco cirúrgico,
a responsabilidade de solicitação é do médico cirurgião, após a
decisão de efetuar o procedimento cirúrgico.
¾ Exames complementares necessários:
o Exame de imagem da área afetada. (Se não houver exame
de imagem, encaminhar quando o exame clinico descrito for
suficiente para indicação de procedimento cirúrgico).
Procedimentos cirúrgicos ortopédicos mais comuns:
¾
¾
¾
¾
¾
¾
¾
¾
¾
Retirada de material de síntese;
Cistos sinoviais;
Tenossinovite de de’quervain;
Síndrome do túnel do carpo/canal de Guyon;
Lesão meniscal do joelho;
Lesão ligamentar do joelho;
Necrose avascular de cabeça femoral (Ficat I e II);
Dedo em martelo;
Osteocondroma (tumor benigno).
Obs: Outros procedimentos cirúrgicos são efetuados nos serviços
especializados em ortopedia, que fazem parte da REMUS (Santa Casa,
HU, São Julião).
As solicitações de consultas e procedimentos cirúrgicos podem e devem
atender as regras protocolares, mesmo que não haja protocolo
específico.
Retirada de material de síntese
¾ Encaminhar com indicação de retirada de material, histórico de
cirurgia antiga com consolidação presente, sem deformidades e
tempo mínimo vencido para retirada de pinos, fios, parafusos e
placas.
¾ Não encaminhar para retirada de hastes intramedulares.
¾ Não encaminhar processos infecciosos.
¾ Não encaminhar não consolidações (pseusoartroses).
¾ Exames complementares necessários:
o Raio X da área afetada em 02 incidências.
¾ Prazo de espera:
o Até 10 dias da marcação à consulta.
Cistos sinoviais
¾ Encaminhar com indicação de tratamento cirúrgico por dor local,
sem melhora ou regressão ao tratamento clínico.
¾ O paciente deve estar orientado quanto a alta probabilidade de
recidiva.
¾ Relatar sinais flogistícos locais.
¾ Exames complementares necessários:
o Ultra-sonografia da área afetada;
o Raio X da área afetada em 02 incidências.
¾ Prazo de espera:
o Até 25 dias da marcação à consulta.
Tenossinovite de de’quervain
¾ Encaminhar com indicação de tratamento cirúrgico por dor em
punho e/ou 1º dedo da mão, já investigados clinicamente, sem
outras causas e sem melhora ou regressão ao tratamento clínico.
o Ultra-sonografia da área afetada;
o Raio X da área afetada em 02 incidências.
¾ Prazo de espera:
o Até 25 dias da marcação à consulta.
Tenossinovite de de’quervain
D I O G R A N D E n. 3.228
¾ Encaminhar com indicação de tratamento cirúrgico por dor em
punho e/ou 1º dedo da mão, já investigados clinicamente, sem
outras causas e sem melhora ou regressão ao tratamento clínico.
¾ Encaminhar com teste de Filkenstein positivo.
¾ Exames complementares necessários:
o Ultra-sonografia da região afetada.
¾ Prazo de espera:
o Até 20 dias da marcação à consulta.
Síndrome do túnel do carpo/canal de Guyon
¾ Encaminhar com indicação de tratamento cirúrgico por dor e/ou
parestesia e/ou paresia em punho e/ou dedos da mão, já
investigados clinicamente, sem outras causa e sem melhora ou
regressão ao tratamento clínico.
¾ Encaminhar com testes de tinel/phalen positivos.
¾ Exames complementares necessários:
o Ultra-sonografia da área afetada;
o Eletroneuromiografia (se houver).
¾ Prazo de espera:
o Até 20 dias da marcação à consulta.
Obs: sendo o diagnóstico basicamente clínico, os exames de
ultrassonografia e eletroneuromiografia utilizados para
confirmação diagnóstica, podem ser dispensados.
Obs: síndrome do túnel do carpo acomete o nervo mediano, causa
parestesia no polegar, indicador, médio e face interna do anular,
sintoma é mais a noite. Há dificuldade para “pegar” pequenos objetos.
Síndrome do canal de Guyon acomete o nervo ulnar, causa redução
de sensibilidade no 4º e 5º dedos da mão (anular e mínimo) há redução
da força e preensão e dificuldade para os movimentos da mão.
Nas duas síndromes há compressão dos nervos.
Lesão meniscal do joelho
¾ Encaminhar com indicação de tratamento cirúrgico por
impossibilidade de melhora ou regressão ao tratamento clínico, dor
crônica e/ou instabilidade do joelho. (bloqueio/falseio).
¾ Nas lesões crônicas a dor, o derrame articular e a hipotrofia
muscular da coxa são sinais frequentes.
¾ Informar tempo de evolução e tratamentos realizados.
¾ Encaminhar com testes meniscais positivos:
o Teste de Macmurray;
o Teste de hiper flexão do joelho;
o Teste de agachar;
o Teste de compressão (dor a palpação e compressão da inter
linha articular).
Obs: não encaminhar com trauma e dor aguda no joelho, que devem
ser encaminhados para o ambulatório de ortopedia ou pronto
atendimento em ortopedia, dependendo da intensidade do trauma e
da dor.
¾ Exames complementares necessários:
o Radiografia do joelho em 02 incidências;
o Ultra-sonografia do joelho;
o Ressonância nuclear magnética;
¾ Prazo de espera:
o Até 15 dias da marcação à consulta.
Obs: o exame de ressonância nuclear magnética só deve ser
realizado em casos de suspeita de outras lesões associadas.
O exame clínico bem realizado, com os sinais positivos para lesão
meniscal presentes e alterações sugestivas de lesão meniscal na
radiografia do joelho e na ultra-sonografia são na maioria das
lesões, suficientes para a indicação do procedimento cirúrgico.
Lembrar que o exame de 100% certeza diagnóstica é a artroscopia,
que de diagnóstica pode ser convertida em cirurgia.
Lesão ligamentar do joelho
¾ Encaminhar com indicação de tratamento cirúrgico, por
impossibilidade de melhora ou regressão da lesão com tratamento
clínico.
lesões, suficientes para a indicação do procedimento cirúrgico.
Lembrar que o exame de 100% certeza diagnóstica é a artroscopia,
que de diagnóstica pode ser convertida em cirurgia.
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quarta-feira, 02 de março de 2011 - Página 55
Lesão ligamentar do joelho
¾ Encaminhar com indicação de tratamento cirúrgico, por
impossibilidade de melhora ou regressão da lesão com tratamento
clínico.
¾ Encaminhar com dor crônica e/ou instabilidade do joelho (falseio,
insegurança para realizar movimentos e incapacidade funcional).
Nos casos crônicos, a instabilidade pode ocasionar lesões na
cartilagem de revestimentos (lesões condrais) e nos meniscos.
¾ Informar tempo de evolução e tratamentos realizados.
¾ Encaminhar com testes para lesões ligamentares positivos.
¾ Ligamento cruzado anterior (LCA)
o Teste de gaveta anterior;
o Teste de Lachmann;
o Teste do Pivot de Shift;
o Teste de hiper extensão do joelho.
¾ Ligamento cruzado posterior (LCP)
o Teste de gaveta posterior.
¾ Ligamento colateral medial (LCM)
o Teste de stress em valgo (dor indica a lesão);
o Aumento exagerado do jogo articular;
o Palpação dolorosa do ligamento.
¾ Ligamento colateral lateral (LCL)
o Teste de stress em varo (dor indica a lesão);
o Aumento exagerado do jogo articular;
o Palpação dolorosa do ligamento.
Obs: não encaminhar com trauma e dor aguda no joelho, que devem
ser encaminhados para o ambulatório de ortopedia ou pronto
atendimento em ortopedia, dependendo da intensidade do trauma e
da dor.
¾ Exames complementares necessários:
o Raios X do joelho em 02 incidências (na lesão do LCA pode
ocorrer fratura, arrancamento do local de inserção do LCA
na tíbia que é evidenciada na radiografia);
o Ultra-sonografia do joelho – pode evidenciar edema articular
com presença de sangue;
o Ressonância nuclear magnética – melhor diagnóstico das
lesões ligamentares e auxilia na orientação do planejamento
cirúrgico;
¾ Prazo de espera:
o Até 15 dias da marcação à consulta.
Obs: a lesão do ligamento cruzado anterior – LCA, é a de maior
incidência entre as lesões do joelho.
O exame de ressonância nuclear magnética deve ser realizado em
casos de suspeita de outras lesões associadas.
O exame clínico bem realizado, com os sinais positivos para
lesões ligamentar presentes, são na maioria das lesões,
suficientes para a indicação do procedimento cirúrgico.
Lembrar que o exame de 100% de certeza diagnóstica, é a
artroscopia , que de diagnóstica pode ser convertida em cirúrgica.
Necrose avascular de cabeça femoral (Ficat I e II)
¾ Encaminhar com indicação de tratamento cirúrgico para
descompressão (classificação de Ficat grau I e II – sem
desabamento e/ou irregularidade articular).
¾ Exames complementares necessários:
o Raios X da cabeça do fêmur em 02 incidências;
o Ressonância nuclear magnética;
o Cintilografia nuclear;
¾ Prazo de espera:
o Até 15 dias da marcação à consulta.
Dedo “em martelo”
¾ Encaminhar com indicação de tratamento cirúrgico para traumas
antigos e deformidade sem possibilidade de tratamento clínico.
¾ Exames complementares necessários:
o Raios X em 02 incidências;
¾ Prazo de espera:
o Até 25 dias da marcação à consulta;
Osteocondroma
¾ Encaminhar com indicação de tratamento cirúrgico para ressecção
de osteocondroma (TU benigno definido) próximo às regiões
metafisárias.
¾ Exames complementares necessários:
o Raios X em 02 incidências;
o Cintilografia nuclear (se houver);
¾ Prazo de espera:
o Até 25 dias da marcação à consulta.
Obs: o exame de cintilografia neste caso, deve ser utilizado
somente em suspeita de tumor maligno, para diagnóstico
diferencial.
Outros tumores ósseos
¾ Encaminhar com indicação de tratamento cirurgico para ressecção
de outros tumores ósseos.
o Raios X da região afetada em 02 incidências
o Cintilografia óssea (se houver).
¾ Prazo de espera:
o Até 25 dias da marcação à consulta
Obs: o exame de cintilografia óssea deve ser utilizado em suspeita
de tumor maligno, para diagnóstico diferencial.
2.39.
PROTOCOLO
SUGERIDO
PARA
CONSULTA
OTORRINOLARINGOLOGIA ADULTO E INFANTIL
EM
A) Sexo: ambos
B) Idade: 0 a 110 anos
C) Encaminhamentos:
¾ Sinusites de repetição ou crônicas;
¾ Otites;
¾ Obstrução nasal;
¾ Epistaxe;
¾ Amigdalites de repetição;
¾ Zumbido, surdez, hipoacusia, rolha de cerumen;
¾ Tonturas/vertigens;
¾ Rouquidão;
¾ Cirurgias
para
avaliação
(indicação):
(adenoidectomia,
amigdalectomia,
adenoamigdalectomia,
frenotomia
lingual,
timpanotomia para tubo de ventilação);
¾ Atenção à saúde auditiva de alta e média complexidades e
craniofacial de alta complexidade.
Sinusites de repetição ou crônicas
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de
evolução, exames realizados, tratamentos realizados e
medicamentos em uso.
¾ Encaminhar com sinusites de repetição e os casos que não
responderam ao tratamento convencional.
¾ Relatar a frequência e a intensidade das crises e a presença de
alergias.
¾ Exames complementares necess:
o Raios X seios da face (mento-naso, fronto-naso e perfil em
ortostatismo).
¾ Prazo de espera:
o Até 10 dias da marcação à consulta.
Obs: crianças abaixo de 06 anos não necessitam dos raios X de
seios da face.
Obs: as queixas agudas com dor intensa, febre, náuseas, vômitos,
congestão nasal e pressão aumentada nos ouvidos, devem ser
encaminhadas para o serviço de urgência de otorrinolaringologia,
após não haver sucesso com tratamento sintomático para IVAS e
tratamento inicial com antibióticos durante 03 (três) dias.
Otites
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de
evolução, exames realizados, tratamentos realizados e
medicamentos em uso.
¾ Encaminhar com otites de repetição e os casos que não
responderam ao tratamento convencional.
¾ Relatar a frequência das crises.
¾ Exames complementares necessarios:
o Raios X seios da face (mento-naso, fronto-naso e perfil em
ortostatismo).
¾ Prazo de espera:
evolução, exames realizados, tratamentos realizados e
medicamentos em uso.
¾ Encaminhar com otites de repetição e os casos que não
responderam ao tratamento convencional.
¾ Relatar a frequência das crises.
Página 56 - quarta-feira, 02 de março de 2011
¾ Exames complementares necessarios:
o Raios X seios da face (mento-naso, fronto-naso e perfil em
ortostatismo).
¾ Prazo de espera:
o Até 10 dias da marcação à consulta.
Obs: crianças abaixo de 06 anos não necessitam dos raios X de
seios da face.
Obs: as queixas agudas devem ser encaminhadas para serviço de
urgência de otorrinolaringologia, geralmente com dor intensa, febre,
vômitos, secreção local e perda da audição.
Obstrução nasal
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de
evolução, exames realizados, tratamento realizados e
medicamentos em uso.
¾ Encaminhar os casos que tratados clinicamente não apresentaram
melhora da queixa, afastando quadros agudos de IVAS (infecção
das vias aéreas superiores), que deverão sempre ser tratados nas
UBS e UBSF.
¾ Relatar patologias associadas e principalmente a asma.
¾ Exames complementares necessários:
o Raios X seios da face (mento-naso, pronto-naso e perfilortostatismo);
o Raios X do cavum;
¾ Prazo de espera:
o Até 20 dias da marcação à consulta.
Obs: crianças menores de 06 anos, não necessitam realizar exame
de raio X de seios da face.
Epistaxe
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de
evolução, exames efetuados, tratamentos realizados e
medicamentos em uso.
¾ Encaminhar os casos com episódios de repetição, já afastadas
as discrasias sanguíneas, com a realização de coagulograma.
¾ Em adultos avaliar a presença de hipertensão arterial e uso de
medicamentos tópicos vasoconstritores.
¾ Exames complementares necessários:
o Coaglulograma (deverá ser avaliado inicialmente pelo
médico da UBS/UBSF).
¾ Prazo de espera:
o Até 15 dias da marcação à consulta.
Obs: queixas agudas de epistaxe, encaminhar para serviço de
urgência de otorrinolaringologia ou clínica geral em pronto
atendimento.
Amigdalites de repetição
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de
evolução, exames realizados, tratamentos realizados e
medicamentos em uso.
¾ Encaminhar os casos tratados, sem melhora clínica e os casos de
repetição (03 ou mais episódios, no período de 06 meses).
¾ Exames complementares não são necessários.
¾ Prazo de espera:
o Até 15 dias da marcação à consulta.
Obs: queixas agudas com presença de complicações (abscesso
periamigdaliano) encaminhar para serviço de urgência em
otorrinolaringologia.
Zumbido, Hipoacusia, Surdez e Rolha de Cerumen
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de
evolução, exames realizados, tratamentos realizados e
medicamentos em uso.
¾ Relatar frequência e intensidade das crises e doenças associadas,
principalmente hipertensão arterial e Diabetes Mellitus.
¾ Quando observado “rolha de cerumen”, fazer tratamento
medicamentoso para a remoção da “rolha de cerumen” e posterior
encaminhamento do médico otorrinolaringologista.
¾ Nos casos que tem as queixas acima (zumbido, hipoacusia e
Zumbido, Hipoacusia, Surdez e Rolha de Cerumen
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de
evolução, exames realizados, tratamentos realizados e
medicamentos em uso.
D I O G R A N D E n. 3.228
¾ Relatar frequência e intensidade das crises e doenças associadas,
principalmente hipertensão arterial e Diabetes Mellitus.
¾ Quando observado “rolha de cerumen”, fazer tratamento
medicamentoso para a remoção da “rolha de cerumen” e posterior
encaminhamento do médico otorrinolaringologista.
¾ Nos casos que tem as queixas acima (zumbido, hipoacusia e
surdez), afastar a presença de “rolha de cerumen”.
¾ Exames de complementares necessários:
o Audiometria tonal e vocal;
¾ Prazo de espera:
O Até 15 dias da marcação à consulta.
Tonturas/vertigens
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de
evolução, exames realizados, tratamentos efetuados e
medicamentos em uso.
¾ Informar uso de chá, café e álcool, antidepressivos e cigarro.
¾ Exames complementares necessários:
o Hemograma com plaquetas;
o Glicose de jejum;
o Uréia;
o Creatinina;
o Triglicerídeos;
o Colesterol total e frações;
o TSH;
o T4 livre.
¾ Prazo de espera:
o Até 10 dias da marcação à consulta.
Obs: casos agudos severos, associados a vômitos sem melhora
clínica, encaminhar para serviço de urgência clínica e/ou
otorrinolaringológica.
Rouquidão
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de
evolução, exames realizados, tratamentos efetuados e
medicamentos em uso.
¾ Encaminhar os casos tratados clinicamente, que não apresentam
melhora, e os casos com quadro persistente, com duração superior
a 15 dias.
¾ Exames complementares não são necessários.
¾ Prazo de espera:
o Até 15 dias da marcação à consulta.
Cirurgias para avaliação (indicação) – crianças até 15 anos
o
o
o
o
o
Adenoidectomia;
Amigdalectomia;
Adenoamigdalectomia;
Frenotomia lingual;
Timpanotomia para tubo de ventilação.
¾ Encaminhar os casos para avaliação cirúrgica de:
¾ Adenoidectomia;
¾ Amigdalectomia;
¾ Adenoamigdalectomia.
o Com queixas de:
A) Respiração bucal;
B) Roncos frequentes;
C) Engasgamentos frequentes;
D) Obstrução da via respiratória;
E) Amigdalite de repetição.
¾ Frenotomia lingual,
o Com queixas de:
A) Dificuldade para articular palavras;
B) Retração lingual.
¾ Timpanotomia para tubo de ventilação
o Com queixas de:
A) Persistência da perda de audição em otite média secretora,
apesar de tratamento clínico contínuo.
¾ Exames complementares não são necessários.
¾ Prazo de espera:
o Até 30 dias da marcação à consulta.
Atenção à saúde auditiva de média e alta complexidades
(FUNCRAF/UCDB) e craniofacial de alta complexidade – (FUNCRAF)
¾ Encaminhar os pacientes portadores de deficiência auditiva e
apesar de tratamento clínico contínuo.
¾ Exames complementares não são necessários.
espera:
D I O¾GPrazo
R A de
ND
E n. 3.228
o Até 30 dias da marcação à consulta.
Atenção à saúde auditiva de média e alta complexidades
(FUNCRAF/UCDB) e craniofacial de alta complexidade – (FUNCRAF)
¾ Encaminhar os pacientes portadores de deficiência auditiva e
fissura, através dos profissionais:
o Otorrinolaringologista;
o Neurologista;
o Pediatra;
o Fonoaudiólogo;
o Clínico geral.
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de
evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em
uso.
¾ A – Prioridade absoluta para atendimento – crianças de 0 a 12
anos e idosos maior de 60 anos.
B – Prioridade relativa para jovens e adultos.
¾ Encaminhar crianças com até 03 anos de idade (serviços de
referência – FUNCRAF/UCDB) ou com qualquer idade para
diagnóstico, tratamento e reabilitação de perda auditiva.
¾ Encaminhar usuários para diagnóstico, tratamento e reabilitação de
perda auditiva com afecções associadas sejam elas: neurológicas,
psicológicas, síndromes genéticas, cegueira, visão subnormal e
perdas unilaterais.
¾ Encaminhar usuários que apresentarem necessidades de avaliação
mais complexa (audiologia).
¾ Encaminhar usuários que apresentarem anomalias crânio-faciais
para a FUNCRAF – especializada neste atendimento no Mato
Grosso do Sul.
¾ Informar se é ou foi usuário de aparelho auditivo.
¾ Informar se é ou foi usuário de outra instituição. Qual instituição?
¾ Exames
complementares
necessários:
geralmente
relacionados com a patologia existente.
o Audiometria tonal e vocal e/ou audiometria e reforço visual
(necessário)
o Avaliação auditiva comportamental em crianças de 0 a 3 anos
(necessário) e/ou exame de emissões otoacústicas evocadas
(necessário).
o Imitanciometria (se houver);
o Tomografia computadorizada de crânio (se houver);
o Ressonância nuclear magnética de crânio (se houver);
o Raios X de crânio (se houver);
¾ Prazo de espera:
o Até 20 dias da marcação à consulta.
Obs: Crianças acima de 3 anos de idade, jovens, adultos e idosos da
macrorregião Dourados são referenciados para o Serviço de Saúde
Auditiva de Média Complexidade do município de Dourados – UNIAUD.
Procedimentos diagnósticos, avaliação e acompanhamento
realizados em saúde auditiva – FUNCRAF e UCDB
¾ Consulta multidisciplinar / otorrinolaringologia, neuro pediatria,
psicologia, fonoaudiologia e serviço social (UCDB).
¾ Consulta multidisciplinar / otorrinolaringologia, serviço social,
psicologia, fonoaudiologia, pediatria, neuropediatria, nutrição,
enfermagem, pedagogia, odontopediatria, laboratório de prótese
auditiva (FUNCRAF).
¾ Terapia fonoaudiológica auditiva individual em crianças e adultos.
¾ Logoaudiometria (LDV, IPRF, LRF).
¾ Imitaciometria (timpanometria, complacência estática e refluxo
estapediano).
¾ Audiometria tonal limiar (vias aérea e óssea).
¾ Audiometria de reforço visual – VRA (vias aérea e óssea).
¾ Audiometria em campo livre com pesquisa de ganho funcional.
¾ Pesquisa do ganho de inserção (medida com microfone e sonda).
¾ Emissões otoacústicas evocadas transientes e produto de
distorção – EOA (com ou sem sedação).
¾ Potencial evocado auditivo de curta latência (Bera) com ou sem
sedação.
¾ Confecção e reposição de molde auricular para pacientes
protetizados na instituição (FUNCRAF/UCDB).
¾ Avaliação para diagnóstico diferencial de deficiência auditiva.
¾ Avaliação para diagnóstico de deficiência auditiva em paciente
maior de 03 anos.
¾ Acompanhamento de paciente até 03 anos completos, adaptado
com AASI (aparelho de amplificação sonora individual), unilateral
¾ Emissões otoacústicas evocadas transientes e produto de
distorção – EOA (com ou sem sedação).
¾ Potencial evocado auditivo de curta latência (Bera) com ou sem
sedação.
quarta-feira,
02 de
de março
de 2011para
- Página
57
¾ Confecção
e reposição
molde auricular
pacientes
protetizados na instituição (FUNCRAF/UCDB).
¾ Avaliação para diagnóstico diferencial de deficiência auditiva.
¾ Avaliação para diagnóstico de deficiência auditiva em paciente
maior de 03 anos.
¾ Acompanhamento de paciente até 03 anos completos, adaptado
com AASI (aparelho de amplificação sonora individual), unilateral
ou bilateral.
¾ Acompanhamento de paciente maior de 03 anos até 15 anos
incompletos adaptado com AASI, unilateral ou bilateral.
¾ Acompanhamento de paciente à partir de 15 anos adaptado com
AASI, unilateral ou bilateral.
¾ Reavaliação diagnóstica de deficiência auditiva em paciente maior
de 03 anos com ou sem indicação do uso de AASI.
¾ Reavaliação diagnóstica da deficiência auditiva em paciente menor
de 03 anos, ou em crianças e adultos com afecções associadas
(neurológicas, psicológica, síndromes genéticas, cegueira e visão
subnormal) ou perdas unilaterais, e ainda pacientes referenciado
de serviço de menor complexidade com indicação do uso de AASI.
¾ Acompanhamento de crianças com implante coclear.
¾ Acompanhamento de adulto com implante coclear.
¾ Seleção e verificação do benefício do AASI.
¾ Fornecimento de prótese auditiva (após seleção, adaptação e
diagnóstico concluídos).
¾ Acompanhamento nutricional (FUNCRAF).
¾ Avaliação diagnóstica de desempenho cognitivo (FUNCRAF).
¾ Acompanhamento psicopedagógico de crianças com implante
coclear e/ou prótese auditiva (FUNCRAF).
¾ Acompanhamento odontopediátrico para prevenção e tratamento
(FUNCRAF).
Procedimentos diagnósticos, avaliações e acompanhamentos
realizados em fissura labiopalatina (FUNCRAF)
¾ Consulta multidisciplinar (otorrinolaringologia, serviço social,
psicologia, fonoaudiologia, pediatria, neuropediatria, nutrição,
enfermagem, pedagogia, odonto clínica, odontopediatria,
ortodontia, endodontia, protesista, laboratório de prótese auditiva,
laboratório de prótese dentária).
¾ Acompanhamento pré e pós cirúrgico.
¾ Terapia fonoaudiológica individual em crianças e adultos.
¾ Logoaudiometria (LDV, IPRF, LRF).
¾ Imitaciometria (timpanometria, complacência estática e refluxo
estapediano).
¾ Audiometria tonal limiar (vias aérea e óssea).
¾ Avaliação para diagnóstico diferencial de deficiência auditiva
quando indicado.
¾ Acompanhamento nutricional.
¾ Avaliação diagnóstica de desempenho cognitivo.
¾ Acompanhamento psicopedagógico de crianças.
¾ Acompanhamento odontopediátrico para prevenção e tratamento.
¾ Tratamento ortodôntico.
¾ Confecção e adaptação de próteses dentárias.
¾ Acompanhamento e tratamento odontológico (clínica geral e
endodontia).
Obs: as cirurgias de pacientes portadores de fissuras são realizadas em
Bauru através do TFD – tratamento fora de domicílio.
Critérios para indicação de implante coclear
São candidatos ao uso do dispositivo de implante coclear adultos e
crianças a partir de 12 meses de idade, portadores de deficiência auditiva
neurossensorial de grau severo ou profundo que não obtiveram benefícios
significativos para o desenvolvimento das habilidades auditivas com o uso
de aparelhos de amplificação sonora individuais.
Critérios para a população adulta:
o Sujeitos acima de 18 anos com deficiência auditiva
neurossensorial pós-lingual bilateral, que não se
beneficiaram com o uso do AASI, apresentando limiares
auditivos com AASI piores do que 60dbna nas freqüências
de fala e/ou escore de percepção de fala inferior a 40% para
sentenças apresentadas em conjunto aberto;
o Perdas auditivas progressivas;
o Perdas auditiva súbitas, cujo tempo de perda não ultrapasse
o número de anos correspondentes à metade da vida do
indivíduo sem a deficiência auditiva;
o Sujeitos com deficiência auditiva pré-lingual que apresentem
fluência da linguagem oral e que apresentarem
compreensão das limitações do dispositivo;
o Adequação psicológica e motivação para o uso do implante
auditiva súbitas, cujo tempo de perda não ultrapasse
Página 58o - Perdas
quarta-feira,
02 de março de 2011
o número de anos correspondentes à metade da vida do
indivíduo sem a deficiência auditiva;
o Sujeitos com deficiência auditiva pré-lingual que apresentem
fluência da linguagem oral e que apresentarem
compreensão das limitações do dispositivo;
o Adequação psicológica e motivação para o uso do implante
coclear.
Critérios para a população infantil:
o Deficiência auditiva pré-lingual com até 6 anos de idade;
o Crianças que apresentarem limiares auditivos tonais sem
AASI maiores ou iguais a 80dbna nas freqüências de 500 e
1.000 hz; superiores a 90db nas freqüências de 500, 1.000,
2.000 e 4.000 hz e/ou ausência de respostas e que não
obtiveram benefícios significativos com o uso de
amplificação;
o Avaliação dos aspectos cognitivos e emocionais da criança
e dos familiares;
o Existência de programas educacionais na cidade de origem
da criança.
Triagem auditiva neonatal
A triagem auditiva neonatal tem por objetivo a identificação precoce
da perda auditiva, possibilitando intervenção fonoaudiológica imediata.
Segundo o joint committee on infant hearing os indicadores de risco
para deficiência auditiva são os seguintes:
Permanência em UTI neonatal por 48h ou mais
Antecedente familiar de perda auditiva – consangüinidade
Infecções congênitas (rubéola, sífilis, citomegalovirus, herpes,
toxoplasmose, AIDS)
Anomalias craniofaciais, incluindo as de pavilhão auricular e
meato acústico externo
Peso de nascimento inferior a 1.500 g e/ou PIG
Hiperbilirrubinemia – exsanguinitransfusão
Ototóxicos
(aminoglicosídeos,
diuréticos,
agentes
quimioterápicos)
Meningite bacteriana
Apgar de 0 a 4 no primeiro minuto ou de 0 a 6 no quinto minuto
Ventilação mecânica prolongada
Síndromes genéticas
Alcoolismo materno e/ou uso de drogas psicotrópicas na
gestação
Hemorragia periintraventricular
Convulsões neonatais
¾ Presença de lesão intra-eptelial de alto grau NIC II e NIC III.
¾ Presença de adenocarcinoma in situ e invasor.
¾ Presença de lesão de HPV em qualquer região do trato genitourinário.
¾ Presença de história de sinusorragia.
Lesões condilomatosas
¾ Presença de lesões condilomatosas no trato genital.
¾ Presença de lesões condilomatosas no parceiro sexual.
¾ Prazo de espera:
o Até 10 dias da marcação a consulta
2.41. PROTOCOLO SUGERIDO PARA PEQUENAS CIRURGIAS
(AMBULATORIAL)
A) Sexo: ambos
B) Idade: 00 a 120 anos
Obs: de 0 a 18 anos sempre acompanhado do responsável e idoso com
acompanhante.
C) Encaminhamentos:
¾ Biópsia de pele/partes moles/mucosa;
¾ Biópsia de pálpebras;
¾ Cauterização química de lesões de pele e mucosa;
eletrocoagulação de lesões de pele;
¾ Excisão e sutura de pele (nevos);
¾ Sutura simples de pele;
¾ Exérese de tumor de pele, subcutâneos e anexos (lipomas, cistos
sebáceos, retirada de corpo estranho subcutâneo);
¾ Drenagem de abscesso;
¾ Drenagem de hematoma;
¾ Incisão e drenagem de celulite;
¾ Postectomia; (realizada no hospital regional de mato grosso do sul)
¾ Exérese de unha encravada
¾ Dedo diabético
¾ Calosidade
¾ Paroniquia
¾ Desbridamento
¾ Câncer de pele
¾ Eletrocoagulação de lesão candilomatosa
¾ Lóbulo bifido (orelha)
¾ Encaminhar com descrição macroscópica das lesões, localização,
número de lesões e a (s) indicação (ões), para o (s) procedimento
(s).
¾ Exames complementares necessários:
o Coagulograma (se houver histórico de coagulopatia);
o Laudo anátomo-patológico de biopsia (se houver).
¾ Prazo de espera:
o Até 15 dias da marcação à consulta e procedimento.
Obs: Lesões em face encaminhar para cirurgia plástica;
Traumatismo craniano
Suspeita familiar de atraso de audição e/ou linguagem
Otites médias recorrentes ou persistentes
Asfixia perinatal
Doenças degenerativas
Otite média recorrente e/ou persistente
Hipertensão pulmonar persistente
Displasia broncopulmonar
Cisto sinovial encaminhar para ortopedia;
Cisto pilonidal encaminhar para cirurgia geral;
Lipoma maior que 10 cm de diâmentro encaminhar para
cirurgia plástica ou cirurgia geral.
Câncer de pele com diâmetro maior que 2 cm, encaminhar
para cirurgia plástica ou cirurgia oncológica.
2.40. PROTOCOLO SUGERIDO PARA PATOLOGIA CERVICAL (COLO
UTERINO/VULVA/VAGINA)
Procedimentos que devem ser encaminhado para consulta no CEM:
A) Sexo: feminino
B) Idade:12 a 120 anos
C) Encaminhamentos:
Para colposcopia com alterações no exame de citologia oncótica:
¾ Presença de
indeterminado;
células
escamosas
atípicas
de
significado
•
Ascus __ (02 exames citológicos de repetição em 06 meses,
com a mesma alteração);
•
ASC – H.
¾ Presença de células glandulares atípicas de significado
indeterminado.
¾ Presença de células atípicas de origem indefinida.
¾ Presença de lesão intra-eptelial de baixo grau – NIC I (02 exames
citológicos positivos de repetição em 06 meses com qualquer atipia
celular).
¾ Presença de lesão intra-eptelial de alto grau NIC II e NIC III.
¾ Presença de adenocarcinoma in situ e invasor.
¾ Presença de lesão de HPV em qualquer região do trato genitourinário.
¾ Presença de história de sinusorragia.
Lesões condilomatosas
¾ Presença de lesões condilomatosas no trato genital.
¾ Presença de lesões condilomatosas no parceiro sexual.
¾ Prazo de espera:
D I O G R A N D E n. 3.228
¾
¾
¾
¾
¾
¾
¾
¾
¾
¾
¾
Nevus
Verrugas
Biopsias de lesões de pele
Cisto sebaceo
Mucocele
Queloide
Lobo bífido de orelha
Carcinomas de pele menor que 2 cm
Lipomas menores que 10 cm
Unha encravada
Correção de pequenas cicatrizes
Procedimentos que não devem ser encaminhados ao CEM:
¾
¾
¾
¾
¾
¾
¾
¾
¾
¾
¾
¾
¾
Cirurgias para correção de mamas hipertroficas
Cirurgias para correção de abdome em avental
Pacientes que necessitam correção pos cirurgia bariatrica
Orelha de abano
Queimados
Enxerto de pele
Sindactilia
Lipomas maiores de 10 cm
Grandes canceres de pele
Fratura de nariz
Corpo estranho com menos de trinta dias
Blefaroplastia
Ulcera de decubito
¾ Orelha de abano
¾ Queimados
¾ Enxerto de pele
¾ Sindactilia
¾ Lipomas maiores de 10 cm
D I O¾GGrandes
R A N canceres
D E n.de3.228
pele
¾ Fratura de nariz
¾ Corpo estranho com menos de trinta dias
¾ Blefaroplastia
¾ Ulcera de decubito
2.42.
PROTOCOLO
PNEUMOLOGIA
SUGERIDO
PARA
o Até 05 dias da marcação à consulta.
Obs: quando não houver melhora do quadro clínico de: febre alta,
calafrios, dor torácica, tosse produtiva com expectoração purulenta
ou piosanguinolenta, astenia, anorexia e cefaléia (pneumonia típica),
quarta-feira, 02 de março de 2011 - Página 59
encaminhar para serviço de urgência em pneumologia.
Doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC)
CONSULTA
EM
A) Sexo: ambos
B) Idade: 0 a 110 anos.
Infantil até 15 anos.
C) Motivos de encaminhamento:
¾ Asma brônquica;
¾ Pneumopatias de repetição;
¾ Pneumonia comunitária;
¾ Doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC);
¾ Tuberculose pulmonar;
¾ Tosse crônica;
¾ Derrame pleural;
¾ Doenças intersticiais pulmonares;
¾ Bronquites (aguda e crônica).
Asma brônquica
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de
evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em
uso.
¾ Encaminhar os casos de asma brônquica moderada ou severa,
sem sucesso com tratamento clínico inicial.
¾ Encaminhar com queixas de: sibilância, dispnéia, “aperto” no peito
e tosse (principalmente à noite e pela manhã ao acordar).
¾ Exames complementares necessários:
o Raios X de tórax em PA e perfil esquerdo (obrigatório);
¾ Prazo de espera:
o Até 07 dias da marcação à consulta para queixas agudas;
o Até 20 dias para os casos não agudos.
Pneumonias de repetição
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de
evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em
uso.
¾ Encaminhar informando: início dos sintomas, a freqüência e
intensidade das crises, duração e fatores de risco (tabagismo,
tuberculose pulmonar, asma).
¾ Encaminhar os casos que apresentarem cerca de 3 ou mais
episódios de infecção documentada no prazo de 12 meses.
¾ Exames complementares necessários:
o Raios X de tórax em PA e perfil esquerdo (necessário);
o Pesquisa de Baar (escarro) 02 amostras (se houver);
o Hemograma (se houver).
¾ Prazo de espera:
o Até 07 dias da marcação à consulta, com queixas agudas;
o Até 20 dias da marcação à consulta para as queixas não
agudas.
Pneumonias comunitárias
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de
evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em
uso.
¾ Geralmente ocorrem após um episódio de infecção das vias aéreas
superiores.
¾ Encaminhar quando não houver sucesso com o tratamento
clínico inicial em UBS/UBSF.
¾ Exames complementares necessários:
o Raios X de tórax em PA e perfil esquerdo (obrigatório);
o Pesquisa de Baar (escarro) 02 amostras (se houver);
o Hemograma (se houver).
¾ Prazo de espera:
o Até 05 dias da marcação à consulta.
Obs: quando não houver melhora do quadro clínico de: febre alta,
calafrios, dor torácica, tosse produtiva com expectoração purulenta
ou piosanguinolenta, astenia, anorexia e cefaléia (pneumonia típica),
encaminhar para serviço de urgência em pneumologia.
Doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC)
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de
evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de
evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em
uso.
¾ Encaminhar os casos de DPOC de moderado a severo, que não
tenham tido sucesso com o tratamento clínico inicial em
UBS/UBSF.
¾ Encaminhar com queixa de tosse produtiva e/ou dispnéia aos
esforços, geralmente progressiva e associada à inalação de
substâncias e cianose.
¾ Informar fatores ambientais e tabagismo.
¾ Exames complementares necessários:
o Raios X de tórax em PA e perfil esquerdo (obrigatório);
o Tomografia computadorizada de pulmões (se houver);
o Hemograma (se houver).
¾ Prazo de espera:
o Até 05 dias da marcação à consulta, para crise agudas;
o Até 20 dias para os casos não agudos.
Tuberculose pulmonar
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de
evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em
uso.
¾ Encaminhar os casos associados a complicações, os casos sem
sucesso com o tratamento clínico inicial, os casos de tuberculose
extra-pulmonar e os casos de dependentes de álcool e tabaco.
¾ Exames complementares necessários:
o Raios X tórax em PA e perfil esquerdo (obrigatório);
o PPD (se houver);
o Pesquisa de Baar (escarro) 02 amostras (se houver).
¾ Prazo de espera:
o Até 07 dias da marcação a consulta.
Obs: o tratamento inicial da tuberculose pulmonar é sempre
realizado em UBS/UBSF, conforme normas do Ministério da Saúde.
O encaminhamento para especialista em pneumologia, somente
conforme descrito nos casos de encaminhamentos.
Tosse crônica
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de
evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em
uso.
¾ Encaminhar os casos de tosse persistente há mais de 03
meses, afastados os casos de tuberculose pulmonar, doenças
intersticiais pulmonares, bronquite crônica, DRGE (doença do
refluxo gastro-esofágico).
¾ Encaminhar os casos sem sucesso no tratamento clínico inicial
nas UBS/UBSF.
¾ Exames complementares necessários:
o Raios X de tórax em PA e perfil esquerdo (obrigatório);
o PPD (se houver).
¾ Prazo de espera:
o Até 20 dias da marcação à consulta.
Derrame pleural
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de
evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em
uso.
¾ Encaminhar
os casos de derrame pleural de pequena
extensão.
¾ Informar patologias associadas que geralmente comprometem
a pleura pulmonar.
¾ O quadro clínico a ser descrito depende da patologia de base.
¾ Exames complementares necessários:
o Raios X de tórax em PA e perfil esquerdo (obrigatório).
¾ Prazo de espera:
o Até 05 dias da marcação à consulta.
Obs: geralmente os casos de derrame pleural (moderado e
acentuado) devem ser encaminhados para serviço de pneumologia
hospitalar ou de urgência.
Doenças intersticiais pulmonares
¾ O quadro clínico a ser descrito depende da patologia de base.
¾ Exames complementares necessários:
o Raios X de tórax em PA e perfil esquerdo (obrigatório).
¾ Prazo
espera:
Página
60 -dequarta-feira,
02 de março de 2011
o Até 05 dias da marcação à consulta.
Obs: geralmente os casos de derrame pleural (moderado e
acentuado) devem ser encaminhados para serviço de pneumologia
hospitalar ou de urgência.
Doenças intersticiais pulmonares
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de
evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em
uso.
¾ Encaminhar com diagnóstico indefinido e com queixas de dispnéia
progressiva e/ou tosse seca, hemoptise e dor torácica ocasional.
¾ Encaminhar os casos de exposição a:
o Poeiras orgânicas ou químicas (fungos, bactérias,
proteínas animal, fibras sintéticas, fumaças e gases);
o Poeiras inorgânicas (sílica, asbestos, talco, metais, carvão,
ferro);
o Farmacos (antibióticos, antimaláricos, antiarrítmicos,
quimioterápicos e cigarros).
¾ Exames complementares necessários:
o Raios X de tórax em PA e perfil esquerdo (obrigatório);
o Tomografia computadorizada de tórax (se houver).
¾ Prazo de espera:
o Até 15 dias da marcação á consulta.
Bronquites
•
Aguda
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de
evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em
uso.
¾ Encaminhar quando não há sucesso com o tratamento inicial e
a tosse persiste (seca ou produtiva) por mais de 03 semanas.
¾ Informar tabagismo.
¾ Exames complementares necessários:
o Raios X de tórax em PA e perfil esquerdo (obrigatório);
o Pesquisa de baar (escarro) 02 amostras (se houver).
¾ Prazo de espera:
o Até 07 dias da marcação da consulta.
•
Crônica
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de
evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em
uso.
¾ Encaminhar os casos de tosse com muco (catarro) na maioria
dos dias do mês, em 03 meses do ano, por 02 anos
consecutivos, sem outra patologia que justifique a tosse.
¾ Informar tabagismo, dispnéia, cianose de face e mãos, edema
de pés e pernas e sibilância pulmonar.
¾ Geralmente é relacionada como DPOCc (doença pulmonar
obstrutiva crônica).
¾ Exames complementares necessário:
o Raios X de tórax em PA e perfil esquerdo (obrigatório).
¾ Prazo de espera:
o Até 15 dias da marcação à consulta.
2.43. PROTOCOLO SUGERIDO PARA CONSULTA EM PROCTOLOGIA
A) Sexo: ambos
B) Idade: 0 a 120 anos
C) Motivos para encaminhamento:
¾ Dor anal e/ou sangramento;
¾ Hemorróidas;
¾ Alteração de hábito intestinal/constipação;
¾ Lesões e tumores em região anal.
Dor anal e/ou sangramento anal
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de
evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em
uso.
¾ Encaminhar com queixa de dor anal e/ou sangramento anal
(associadas ou não).
¾ Descrever a inspeção da região anal e toque (se efetuado).
¾ Exames complementares necessários:
o Parasitológico de fezes seriado (se houver);
o Retossigmoidoscopia (se houver);
o Enema opaco (se houver);
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de
evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em
uso.
¾ Encaminhar com queixa de dor anal e/ou sangramento anal
(associadas ou não).
D I O G R A N D E n. 3.228
¾ Descrever a inspeção da região anal e toque (se efetuado).
¾ Exames complementares necessários:
o Parasitológico de fezes seriado (se houver);
o Retossigmoidoscopia (se houver);
o Enema opaco (se houver);
o Colonoscopia (se houver).
¾ Prazo de espera:
o Até 15 dias da marcação à consulta.
Hemorróidas
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de
evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em
uso.
¾ Encaminhar com dor e/ou sangramento anal associado ou não,
com queixa de sensação de nódulos ou prurido da região anal.
¾ Descrever a inspeção da região anal e toque (se efetuado).
¾ Exames complementares não são necessários.
¾ Prazo de espera:
o Até 15 dias da marcação à consulta.
Alteração do hábito intestinal/constipação
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de
evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em
uso.
¾ Descrever a dieta atual, características das fezes, alteração do
hábito intestinal se recente ou não, associação ou presença de
tumoração, sangramento anal, perda de peso, anemia e doenças
associadas.
¾ Descrever a inspeção da região anal e o toque (se efetuado).
¾ Exames complementares necessários:
o Parasitológico de fezes seriado (se houver);
o Enema opaco (se houver);
o Retossigmoidoscopia (se houver);
o Colonoscopia (se houver).
¾ Prazo de espera:
o Até 20 dias da marcação à consulta.
Lesões e/ou tumorações em região anal
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de
evolução, exames e tratamentos efetuados e medicamentos em
uso.
¾ Encaminhar com queixas de lesão em região anal, associada ou
não, à presença de sangramento ou perda de peso, informar
doenças associadas.
¾ Descrever a inspeção da região anal com as características da
lesão e/ou tumoração e o toque (se efetuado).
¾ Exames complementares não são necessários.
¾ Prazo de espera:
o Até 15 dias da marcação à espera.
2.44. PROTOCOLO SUGERIDO PARA CONSULTA EM PSIQUIATRIA
A) Sexo: ambos
B) Idade: 0 a 120 anos
C) Motivos de encaminhamentos:
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de
evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em
uso.
Saúde mental da criança de 0 a 12 anos
¾ Encaminhar quando houver:
o
o
o
o
o
o
o
o
Redução no rendimento escolar;
Abandono de certas atividades antes desejadas;
Distanciamento de amigos ou familiares;
Perturbação do sono;
Inquietação ou hiperatividade;
Rebeldia, birra, agressividade;
Preocupação e/ou ansiedade exagerados;
Alterações da alimentação (come em excesso ou recusa-se
a comer);
o Provocar dano a si mesmo (machucar-se);
o Pensamentos de morte e/ou suicidas;
o Vandalismo, incendiário, delitos;
o Abandono de certas atividades antes desejadas;
o Distanciamento de amigos ou familiares;
o Perturbação do sono;
o Inquietação ou hiperatividade;
o Rebeldia, birra, agressividade;
D I O G R oA N
D E n. 3.228
Preocupação
e/ou ansiedade exagerados;
o Alterações da alimentação (come em excesso ou recusa-se
a comer);
o Provocar dano a si mesmo (machucar-se);
o Pensamentos de morte e/ou suicidas;
o Vandalismo, incendiário, delitos;
o Comportamento sexual excessivo;
o Mentiras e/ou fugas;
o Tristeza ou risos em excesso ;
o Sem asseio pessoal (recusa-se a tomar).
¾ Exames complementares não são necessários.
¾ Prazo de espera:
o Até 15 dias da marcação à consulta.
Obs: Psiquiatria Infantil não regulada pelo SISREG.
Saúde mental do adolescente de 12 a 17 anos
¾ Encaminhar quando houver:
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
Redução no rendimento escolar;
Abandono de certas atividades antes desejadas;
Distanciamento de amigos ou familiares;
Inquietação ou hiperatividade;
Rebeldia, birra, agressividade;
Preocupação e/ou ansiedade exagerada;
Alterações da alimentação (come em excesso ou recusa-se a
comer);
Provocar dano a si mesmo (machucar-se);
Pensamentos de morte e/ou suicidas;
Vandalismo, incendiário, delitos;
Comportamento sexual excessivo;
Mentiras e/ou fugas;
Tristeza ou risos em excesso;
Alucinações (vê ou escuta coisas que não existem);
Sem asseio pessoal (recusa-se a tomar banho).
¾ Exames complementares não são necessários.
¾ Prazo de espera:
o Até 15 dias da marcação à consulta.
Obs: Psiquiatria Adolescente não regulada pelo SISREG.
Obs. Em relação à saúde mental do pré-adolescente e do adolescente
deve-se estar preparado para entender e atuar como orientador:
o Ajudar na descoberta e desenvolvimento dos seus
potenciais;
o Estimular a construção de um projeto de vida e a busca da
autonomia;
o Considerar que, nesta fase “crises emocionais” podem ser
normais, pois ele ainda se encontra em desenvolvimento
emocional, não esquecendo que se estas crises são muito
frequentes é importante verificar se não há um quadro de
depressão associado;
o Orientar quando ao auto-cuidado, especialmente na
prevenção da gravidez precoce, da AIDS e de outras
doenças sexualmente transmissíveis (DST) e do abuso de
tabaco, álcool e outras drogas psicoativas;
o Estar presente, conversar, participar;
o Não adianta os adolescentes saberem o que têm para fazer,
se não estiverem emocionalmente preparados para fazê-lo;
o É um período de intensas mudanças físicas, psicológicas e
sociais;
o Ser adolescente é viver um período de transição entre
criança e adulto;
o É vivenciar novas experiências, reformular idéias sobre si
mesmo e transformar sua auto-imagem infantil. “ser
adolescente é viver entre o ser e o não ser”.
Saúde mental do adulto de 18 a 70 anos
¾ Encaminhar quando houver alteração:
¾ Aparência:
o Arrumada ou suja;
o Desleixado, desarrumado;
o Roupas apropriadas ou não;
o Movimentos extraoculares (“versão ocular”).
quarta-feira, 02 de março de 2011 - Página 61
¾ Comportamento:
o Estranho;
o Ameaçador ou violento;
o Fazendo caretas ou tremores;
o Dificuldade para deambular;
o Agitação.
¾ Pensamentos (conteúdo e fluxo das idéias):
o Pensamento suicida;
o Distorção da imagem corporal;
o Preocupação religiosa excessiva;
o Pensamento bloqueado, lento ou acelerado.
¾ Discurso (fala):
o Velocidade (rápida ou lentificada);
o Tom da voz (elevado ou muito baixa);
o Prolixidade (não conclui um assunto ou fala repetidamente
do mesmo assunto).
¾ Humor:
o Triste;
o Eufórico;
o Bravo;
o Com medo;
o Sofrendo.
¾ Capacidade cognitiva:
o Orientação auto e alopsiquicamente (sua pessoa e
ambiente);
o Memória para fatos recentes ou tardios;
o Função intelectual;
o Julgamento (insight).
¾ Percepção:
o Ilusões (deformações da realidade);
o Alucinações (“sente e/ou vê e/ou escuta coisas que não
existem”).
¾ Agitação psicomotora:
o Antecedentes psiquiátricos.
¾ Exames complementares necessários:
o Relacionados às doenças sistêmicas associadas (se
houver).
¾ Prazo de espera:
o Até 15 dias da marcação à consulta.
Saúde mental na 3ª idade após 70 anos
¾ Encaminhar quando houver:
o Agitação motora, andar continuado, esfregação das
mãos;
o Aparência: descuidada, postura encurvada, fácies
tristonha;
o Retardamento motor, cessação da mastigação, fala
lentificada;
o Alterações psicológicas, gestos suicidas e distúrbio do
sono;
o Sintomas físicos podem ser o início de um transtorno
mental: cefaléia, fadiga, alterações do sono, tontura, dor
(no peito, artralgias, lombar, abdominal), queixas gastrointestinais, disfunção sexual;
o Redução de perspectivas sociais (econômicas, de lazer,
familiares).
¾ Encaminhar informando patologias sistêmicas crônicas associadas.
¾ Exames complementares necessários:
o Encaminhar exames relacionados à patologia crônica
sistêmica associada (se houver).
¾ Prazo de espera:
o Até 15 dias da marcação à consulta.
Obs: excluir usuário de álcool e drogas.
Obs. Em relação à saúde mental na 3ª idade deve-se entender que:
o O custo social da terceira idade é calculado em três vezes
mais alto do que o da população em geral, pois há um
aumento de doenças crônicas e de doenças incapacitantes
como: demência senil; doença de Alzheimer; doença de
Parkinson; além do incremento das ocorrências de
depressão e de falhas cognitivas;
o A prevalência e a incidência das demências, aumentam
exponencialmente com a idade, dobrando a cada 5 anos;
o Após os 64 anos considera-se uma prevalência de 5 – 10%
e uma incidência anual de 1 a 2%. Após os 75 anos, 15 –
20% e 2 a 4%, respectivamente;
Página
o O custo social da terceira idade é calculado em três vezes
mais alto do que o da população em geral, pois há um
aumento de doenças crônicas e de doenças incapacitantes
como: demência senil; doença de Alzheimer; doença de
Parkinson; além do incremento das ocorrências de
62 -depressão
quarta-feira,
02 de
março de 2011
e de falhas
cognitivas;
o A prevalência e a incidência das demências, aumentam
exponencialmente com a idade, dobrando a cada 5 anos;
o Após os 64 anos considera-se uma prevalência de 5 – 10%
e uma incidência anual de 1 a 2%. Após os 75 anos, 15 –
20% e 2 a 4%, respectivamente;
o Um em cada três idosos apresentam sintomas psiquiátricos;
para cada quadro brasileiros um será idoso em 2050;
o Conhecimento sobre o processo natural de envelhecimento
(processo regido por mecanismos eminentemente
fisiológicos); discernir entre senescência e senilidade;
o Envolver a família do idoso no contexto da avaliação e do
tratamento e a presença de um cuidador.
Saúde mental pós trauma
¾ Encaminhar:
o Vítimas de violência doméstica;
o Vítimas de violência sexual;
o Vítimas de agressões extra-familiar;
o Auto-agressões;
o Tentativas de suicídio;
o Traumas psicológicos decorrentes da ocorrência
qualquer tipo de acidente e/ou evento traumático.
o
¾ Exames complementares não são necessários.
REGULADOS PELO SISREG – CENTRAL DE REGULAÇÃO
CAPS II Planalto - Rua Monte Paschoal, 366, Vila Planalto, Fones: 33143185 E 3314-3188 / E-Mail: [email protected].
I O Vila
G RMargarida,
A N D EFones:
n. 3.228
CAPS II Vila Margarida - Rua Itambé,D
2939,
33143144 E 3314-3871 / E-Mail: [email protected].
CAPS III Urgência Psiquiátrica e Ambulatório – Rua Rachel
de Queiroz, S/Nº, Aero Rancho – Junto com o CRS Aero Rancho. Fones:
3314-6418 E 3314-6415 / E-Mail: [email protected] .
NÃO REGULADOS PELO SISREG – CENTRAL DE REGULAÇÃO –
DEMANDA EXPONTÂNEA - SESAU
CAPS Infantil - Rua Travessa Ana Vani, 44, Jardim dos Estados, Fones:
3314-3952 E 3314-3874 / E-Mail: [email protected]
CAPPT - Rua Sebastião Lima, 1323, Monte Líbano, Fone: 3314-9963 /
E-Mail: [email protected]
2.45. PROTOCOLO SUGERIDO PARA CONSULTA EM TABAGISMO/
PNEUMOLOGIA/PSIQUIATRIA
A) Sexo: ambos
B) Idade: 10 a 120 anos
de
¾ Prazo de espera:
o Até 15 dias da marcação à consulta.
Obs: Psiquiatria Pós Trauma não regulada pelo SISREG.
LOCAIS PARA ATENDIMENTOS EM PSIQUIATRIA AMBULATORIAL
REGULADOS PELO SISREG – CENTRAL DE REGULAÇÃO
A – SESAU
Idade: a partir de 18 Anos
Sexo: ambos
- CAPS II Planalto;
- CAPS II Vila Margarida;
- CAPS III (Ambulatorial) Aero Rancho.
NÃO REGULADOS PELO SISREG – CENTRAL DE REGULAÇÃO –
DEMANDA EXPONTÂNEA
A – SESAU
CAPS INFANTIL:
Idade: 0 a 17 anos
Sexo: ambos
CAPPT (PÓS TRAUMA);
CAPS AD (ÁLCOOL E DROGAS);
CAPS III (URGÊNCIA/EMERGÊNCIA).
Idade: 0 a 120 anos
Sexo: ambos
B – HOSPITAL REGIONAL DE MS
Idade: acima de 16 anos
Sexo: ambos
Ambulatório de psiquiatria do HRMS.
ENDEREÇOS
LOCAIS DE ATENDIMENTOS EM PSIQUIATRIA AMBULATORIAL REMUS
REGULADOS PELO SISREG – CENTRAL DE REGULAÇÃO
CAPS II Planalto - Rua Monte Paschoal, 366, Vila Planalto, Fones: 33143185 E 3314-3188 / E-Mail: [email protected].
CAPS II Vila Margarida - Rua Itambé, 2939, Vila Margarida, Fones: 33143144 E 3314-3871 / E-Mail: [email protected].
CAPS III Urgência Psiquiátrica e Ambulatório – Rua Rachel
de Queiroz, S/Nº, Aero Rancho – Junto com o CRS Aero Rancho. Fones:
3314-6418 E 3314-6415 / E-Mail: [email protected] .
C) Motivos de encaminhamentos:
¾ Tabagista que tem interesse em “parar de fumar”.
¾ Encaminhar sempre a primeira consulta para o médico
pneumologista ambulatorial.
¾ Encaminhar com relato sucinto do tempo de tabagismo,
tratamentos anteriores realizados e medicamentos em uso.
(relacionados ou não ao tabagismo).
¾ Informar doenças associadas, principalmente às relacionadas ao
uso do cigarro sintomáticas ou assintomáticas.
¾ Priorizar:
1. Gestantes / portadoras de osteoporose / portadoras de câncer
mamário e ginecológico / riscos associados ao uso de
anticoncepcionais hormonais.
2. Doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) / asma brônquica /
enfisema pulmonar / doença pulmonar intersticial / infecção
respiratória de repetição das vias aéreas superiores e inferiores
/ câncer pulmonar e extrapulmonar.
3. Doença do refluxo gastroesofágico (DRGE) / úlcera péptica /
doença inflamatória intestinal / câncer gastrointestinal.
4. Neoplasias malignas genitourinárias / disfunção erétil.
5. Hipertensão arterial / infarto do miocárdio recente ou passado /
insuficiência cardíaca crônica / AVCI / AVCH / coronariopatias /
valvulopatias / angina / dislipidemias / diabetes melittus.
6. Câncer bucal / doença periodontal / estomatite nicotínica /
leucoplasias oral / pigmentação melânica / halitose / cárie dental
/ fissuras labiopalatais.
¾ Exames complementares necessários:
o Encaminhar exames que tenham relação com alguma patologia
associada, estando ou não em tratamento (se houver);
o Encaminhar principalmente com exames relacionados à
patologia pulmonar, cardíaca, ginecológica/ obstétrica,
genitourinária, saúde bucal, gastrointestinal e câncer (se
houver).
Obs: as co-morbidades psiquiátricas devem ser referenciadas ao CAPSAD (álcool e drogas) – SESAU e HRMS (álcool e drogas), para
atendimento psiquiátrico nos casos de:
o Dependência alcoólica e de outras drogas ilícitas
o Depressão
o Esquizofrenia.
2.46. PROTOCOLO SUGERIDO PARA CONSULTA EM PSIQUIATRIA
PARA DEPENDENTES DE ÁLCOOL E DROGAS
A) Sexo: ambos
B) Idade: 12 a 110 anos
C) Motivos de encaminhamento:
¾ Paciente dependentes de álcool e drogas.
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de
dependência, exames e tratamentos realizados e medicamentos
em uso.
¾ Exames complementares necessários: encaminhar de acordo
com a dependência conhecida e/ou presumida.
o Hemograma completo;
o TGO;
o TGP;
o Creatinina;
o Lítio (litemia);
o Anfetaminas (se houver);
o Maconha (se houver);
o Cocaína (se houver);
o Raios X de tórax AP e perfil.
¾ Prazo de espera:
o Até 10 dias da marcação à consulta.
LOCAIS DE ATENDIMENTOS EM PSIQUIATRIA AMBULATORIAL
DIO
o TGO;
o TGP;
o Creatinina;
o Lítio (litemia);
o Anfetaminas (se houver);
o Maconha (se houver);
GoRCocaína
A N D (se
E houver);
n. 3.228
o Raios X de tórax AP e perfil.
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de
evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em
uso.
¾ Encaminhar
com história02
de de
amigdalite
há de
02 ou
03 semanas.
quarta-feira,
março
2011
- Página 63
¾ Encaminhar com sintomas de febre, indisposição, palidez.
¾ Encaminhar com suspeita do critério de Jones (sinais maiores:
cardite, artrite, coréia, nódulos subcutâneos, eritema
marginado e os sinais menores: febre, artralgia, alteração de
provas inflamatórias e alteração no eletrocardiograma).
¾ Prazo de espera:
o Até 10 dias da marcação à consulta.
LOCAIS DE ATENDIMENTOS EM PSIQUIATRIA AMBULATORIAL
PARA DEPENDENTE DE ÁLCOOL E DROGAS - REMUS
NÃO REGULADOS PELO SISREG – CENTRAL DE REGULAÇÃO –
DEMANDA EXPONTÂNEA - CAMPO GRANDE
CAPS AD (ÁLCOOL E DROGAS), RUA JOAQUIM MURTINHO, 1786,
VILA ANTONIO VENDAS, FONES: 3314-3756 E 3314-3280 / E-MAIL:
[email protected]
HOSPITAL REGIONAL DE MATO GROSSO DO SUL (ÁLCOOL E
DROGAS), RUA ENGENHEIRO LUTERO LOPES, 36, FONE: 3378-2610
(SOMENTE URGÊNCIAS).
2.47.
PROTOCOLO
SUGERIDO
PARA
REUMATOLOGIA (INFANTIL E ADULTO)
CONSULTA
EM
A) Sexo: ambos
B) Idade: 0 a 120 anos
Infantil: 0 a 17 anos completos
C) Motivos de encaminhamentos:
¾ Artrites agudas;
¾ Artrites crônicas;
¾ Artrose;
¾ Fibromialgia - dor generalizada;
¾ Esclerodermia;
¾ Lombalgias e lombociatalgias;
¾ Dor em membros inferiores e superiores;
¾ Lupus Eritematoso Sistêmico (LES)
Artrites agudas
Sintomas clínicos com até 06 semanas de duração
¾ Principais patologias:
o Febre reumática;
o Artrites reativas;
o Vasculites.
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de
evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em
uso.
¾ Relatar sinais inflamatórios articulares.
¾ Exames complementares necessários:
o Hemograma completo;
o TSH;
o Látex;
o Waller rose;
o T4 livre;
o Fator antinuclear (FAN);
o VHS;
o CPK;
o Proteína C reativa (PCR);
o Urina I;
o ASLO;
o AST;
o ALT;
o Acido úrico;
o Creatinina;
o Anti clamydia IGM e IGG;
o Raios X da(s) articulação(ções) acometida(s).
¾ Prazo de espera:
o Até 05 dias da marcação à consulta.
Obs: com febre e hemograma infeccioso, solicitar previamente
avaliação ortopédica para descartar artrite séptica, através de
punção articular para exame do líquido sinovial.
Febre reumática
Patologia identificada como artrite aguda
¾ Exames complementares necessários:
o ASLO;
o Hemograma;
o VHS;
o Látex;
o FAN;
o PCR;
o Waller-rose;
o CPK;
o ECG.
¾ Prazo de espera:
o Até 07dias da marcação à consulta.
Artrites crônicas
Sintomas clínicos com mais de 06 semanas de duração
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de
evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em
uso.
¾ Encaminhar queixas de dores articulares, associadas a
sintomas gerais de: febre, perda de peso, rash cutâneo,
úlceras orais, serosite, nefrite, cefaléia.
¾ Exames complementares necessários:
o Hemograma completo;
o Látex;
o TSH;
o Waller rose;
o PCR
o T4 livre;
o VHS;
o Fator reumatóide;
o FAN;
o AST;
o ALT;
o Acido úrico;
o Creatinina;
o Anti HIV I / II;
o Anti clamydia IGM e IGG;
o Eletroforese de proteínas;
o Raios X da articulação com maior tempo de evolução.
¾ Prazo de espera:
o Até 15 dias da marcação à consulta.
Artrose
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro
evolução, exames e tratamentos realizados e
uso.
¾ Informar historia de artralgia mecânica
semanas de evolução, com presença
deformidades.
clínico, tempo de
medicamentos em
com mais de 6
de edema e/ou
¾ Exames complementares necessários:
o Hemograma;
o Urina I;
o PCR;
o VHS;
o Ácido úrico;
o Látex;
o Raios X das articulações afetadas em AP e perfil
(encaminhar a radiografia da articulação contra-lateral,
mesmo sem sintomatologia).
¾ Prazo de espera:
o Até 25 dias da marcação à consulta.
Obs: artrose em coluna lombar deve ser encaminhada para
especialista em ortopedia.
Fibromialgia - dor generalizada
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de
evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em
uso.
¾ Encaminhar com história de amigdalite há 02 ou 03 semanas.
¾ Encaminhar com sintomas de febre, indisposição, palidez.
¾ Encaminhar com suspeita do critério de Jones (sinais maiores:
cardite, artrite, coréia, nódulos subcutâneos, eritema
marginado e os sinais menores: febre, artralgia, alteração de
provas inflamatórias e alteração no eletrocardiograma).
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de
evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em
uso;
¾ Relatar histórico de dores já investigadas clinicamente, sem causas
clínicas aparentes;
¾ Relatar características da dor, evolução e doenças associadas
(quando houver);
¾ Exame complementares necessários:
Fibromialgia - dor generalizada
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de
evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em
Páginauso;
64 - quarta-feira, 02 de março de 2011
¾ Relatar histórico de dores já investigadas clinicamente, sem causas
clínicas aparentes;
¾ Relatar características da dor, evolução e doenças associadas
(quando houver);
¾ Exame complementares necessários:
o Hemograma completo;
o Látex;
o T4 livre;
o Waller-Rose;
o PCR;
o CPK;
o VHS;
o TSH;
o FAN;
o Sódio;
o Potássio;
o DHL (desidrogenase lática).
¾ Prazo de espera:
o Até 20 dias da marcação à consulta.
Lombalgias e lombociatalgias
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de
evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em
uso.
¾ Encaminhar os casos de recidiva ou insucesso no tratamento
efetuado.
¾ Exames complementares necessários:
o Raios X de coluna lombo sacra AP/perfil.
¾ Prazo de espera:
o Até 15 dias da marcação à consulta.
Esclerodermia
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de
evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em
uso.
¾ Encaminhar com sinais e sintomas de:
o Espessamento localizado ou linear da pele;
o Extremidade (dedos) com coloração violácea (fenômeno
de Raynaud);
o Úlceras espontâneas da pele.
¾ Exames complementares necessários:
o Fan (fator anti-nuclear);
o Biópsia da pele (se houver).
¾ Prazo de espera:
o Até 20 dias da marcação à consulta.
Dor em membros
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de
evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em
uso.
¾ Causas mais comuns:
o Dor do crescimento;
o Hipermobilidade articular;
o Fibromialgia juvenil;
o Distrofia simpático reflexa;
o Fase inicial de leucoses;
o Tumores ósseos benignos ou malignos (principalmente se
houver dor localizada e fixa).
¾ Exames complementares necessários:
o Hemograma (para diagnóstico diferencial com doenças
oncohematológicas);
o VHS;
o PCR;
o DHL (desidrogenase lática);
o Raios X da região acometida (se dor localizada e fixa).
¾ Prazo de espera:
O Até 15 dias da marcação à consulta.
Lupus Eritematoso Sistêmico (LES)
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de
evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em
uso.
¾ Acomete mais mulheres entre 20 e 40 anos.
¾ Critérios de Diagnóstico
¾ Erupção malar – eritema da região malar e dorso do nariz
¾ Erupção discóide – placas eritematosas com escamação aderente
¾ Fotosensibilidade – erupção cutânea a exposição solar
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de
evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em
uso.
¾ Acomete mais mulheres entre 20 e 40 anos.
¾ Critérios de Diagnóstico
¾
¾
¾
¾
¾
¾
¾
¾
¾
¾
¾
D I O G R A N D E n. 3.228
Erupção malar – eritema da região malar e dorso do nariz
Erupção discóide – placas eritematosas com escamação aderente
Fotosensibilidade – erupção cutânea a exposição solar
Aftas orais ou nasais
Artrite – compromete articulações periféricas
Serosite – pleurite e pericardite.
Acometimento neurológico: convulsão ou psicose sem outras
causas aparentes.
Acometimento renal:
o Proteinuria maior que 500 mg/24 horas e/ou cilindros de
hemácias, granulosos, tubulares ou mistos no exame de
urina tipo I.
Alteração hematológica:
o Anemia hemolítica,
o Leucócitos menor que 4000/mm³,
o Linfócitos menor que 1500/mm³,
o Plaquetas menor que 100.000 mm³.
Fator Anti-Nuclear: positivo
Presença de anticorpos:
o Anti-dsDNA: positivo e/ou Anti-SM: positivo e/ou AntiCardiolipinas: positivas.
¾ Para o diagnóstico de lupus eritematoso sistêmico (LES) são
necessários 03 ou 04 dos critérios acima.
¾ Exames complementares necessários:
o FAN
o Hemograma completo
o Urina tipo I
o Anti-dsDNA (se houver)
o Anti-SM (se houver)
o Anti-Cardiolipinas IGM e IGG (se houver)
¾ Prazo de espera:
o
Até 20 dias da marcação a consulta.
Obs: quando houver diagnóstico clínico reumatologico de certeza,
em crianças não é necessário aguardar o resultado dos exames para
encaminhar ao centro de referência em reumatologia pediátrica; pois
o atraso no diagnóstico e instituição do tratamento correto pode ser
fator de pior prognóstico para crianças com determinadas patologias
(reumáticas ou neoplásicas).
2.48. PROTOCOLO SUGERIDO PARA CONSULTA DE AVALIAÇÃO
PARA PROCEDIMENTOS NEUROCIRÚRGICOS
A) Sexo: ambos
B) Idade: 0 a 120 anos
C) Motivos de encaminhamento:
¾ Cirurgia da coluna vertebral;
¾ Cirurgia de nervos periféricos;
¾ Neurocirurgia craniana;
¾ Neurocirurgia vascular.
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico (sinais e
sintomas), tempo de evolução, tratamentos clínicos e/ou cirúrgicos
realizados, exames realizados com menos de 06 meses e
medicamentos em uso.
Obs: os encaminhamentos devem ser efetuados preferencialmente
pelos médicos especialistas relacionados para cada motivo de
encaminhamento.
Excepcionamente será aceito encaminhamento por outros médicos
especialistas, que não sejam os especialistas relacionados abaixo.
Cirurgia da coluna vertebral (fraturas, hérnias, tumores, desvios)
¾ Encaminhar paciente com diagnóstico de patologia de coluna
vertebral para avaliação de indicação de procedimento
neurocirúrgico, em segmento de coluna vertebral cervical, torácica,
lombar e sacra.
¾ Encaminhar somente os especialistas:
o Ortopedistas;
o Reumatologistas;
o Neurologistas;
o Oncologistas.
¾ Exames complementares necessários:
o Raios X da coluna;
o Ressonância nuclear magnética da coluna.
Obs: os exames devem ter menos de 06 meses, entre a data da
realização e a consulta com o neurocirurgião.
¾ Prazo de espera:
o Até 10 dias da marcação à consulta.
Cirurgia de nervos periféricos
¾ Encaminhar paciente com diagnóstico de patologia de nervo
periférico, para avaliação de indicação de procedimento
neurocirúrgico.
¾ Encaminhar somente os especialistas:
o Ortopedistas;
o Reumatologistas;
o Neurologistas;
o Oncologistas.
¾ Prazo de espera:
o Até 10 dias da marcação à consulta.
Cirurgia de nervos periféricos
Encaminhar
paciente
com diagnóstico de patologia de nervo
D I O¾Gperiférico,
RANDE
n. 3.228
para avaliação de indicação de procedimento
neurocirúrgico.
¾ Encaminhar somente os especialistas:
o Ortopedistas;
o Reumatologistas;
o Neurologistas;
o Oncologistas.
¾ Exames complementares necessários:
o Eletroneuromiografia.
Obs: o exame deve ter menos de 06 meses, entre a data da
realização e a consulta com o neurocirurgião.
¾ Prazo de espera:
o Até 10 dias da marcação à consulta.
Obs: Procedimentos efetuados no Hospital Regional de Mato
Grosso do Sul:
Síndrome do Túnel de Carpo
Síndrome do Canal de Guyon
Neurocirurgia craniana (deformidades, tumores, hidrocefalia)
¾ Encaminhar paciente com diagnóstico de patologia intracraniana,
para avaliação de indicação de procedimento neurocirúrgico.
¾ Encaminhar somente os especialistas:
o Neurologistas;
o Otorrinolaringologistas;
o Oncologistas;
o Oftalmologistas.
¾ Exames complementares necessários:
o Ressonância nuclear magnética encefálica.
Obs: o exame deve ter menos de 06 meses, entre a data da
realização e a consulta com o neurocirurgião.
¾ Prazo de espera:
o Até 10 dias da marcação e à consulta.
Neurocirurgia vascular (aneurismas e má formação vascular)
¾ Encaminhar paciente com diagnóstico de patologia neurocirurgia
vascular, para avaliação de indicação de procedimento
neurovascular cirúrgico.
¾ Encaminhar somente especialistas:
o Neurologistas;
o Angiologistas;
o Oncologistas;
o Cardiologistas;
o Cirurgião geral.
¾ Exames complementares necessários:
o Tomografia computadorizada;
o Ressonância nuclear magnética;
o Arteriografia digital (se houver).
Obs: o exame deve ter menos de 06 meses, entre a data da
realização e a consulta com o neurocirurgião.
¾ Prazo de espera:
o Até 10 dias da marcação à consulta.
Obs: os casos agudos de patologia de coluna, nervos periféricos,
neurovascular e neurocraniano, devem ser encaminhados para
serviço de urgência neurocirúrgica hospitalar.
2.49. PROTOCOLO SUGERIDO PARA CONSULTA EM UROLOGIA
ADULTO E INFANTIL
A) Sexo: ambos
B) Idade: 0 a 120 anos
C) Motivos de encaminhamentos:
¾
¾
¾
¾
¾
¾
¾
¾
¾
¾
¾
Alterações no exame de urina (urinálise);
Infecção urinária de repetição;
Nefrolítiase;
Doenças prostáticas;
Tumores renal e vesical;
Doenças sexualmente transmissíveis:
o Sífilis;
o Cancro-mole;
o Condiloma acuminado;
o Linfocranuloma venéreo;
o Uretrites.
Disfunção erétil;
Ejaculação precoce;
Esterilidade conjugal;
Procedimentos cirúrgicos urológicos;
Vasectomia (planejamento familiar cirúrgico masculino).
¾ Tumores renal e vesical;
¾ Doenças sexualmente transmissíveis:
o Sífilis;
o Cancro-mole;
o quarta-feira,
Condiloma acuminado;
02 de março de 2011 - Página
o Linfocranuloma venéreo;
o Uretrites.
¾ Disfunção erétil;
¾ Ejaculação precoce;
¾ Esterilidade conjugal;
¾ Procedimentos cirúrgicos urológicos;
¾ Vasectomia (planejamento familiar cirúrgico masculino).
65
Alterações no exame de urina (urinálise)
¾ Encaminhar com relato do tipo de alteração no exame de urina
(hematúria, proteinúria), frequência e intensidade.
¾ Encaminhar os casos já avaliados e que estejam afastadas causas
clínicas para o quadro urinário.
¾ Informar doenças associadas, e medicamentos em uso,
(principalmente hipertensão arterial e Diabetes Mellitus).
¾ Exames complementares necessários:
o Urina I;
o Uréia;
o Creatinina;
o Ultra-sonografia de rins e vias urinárias (se houver).
¾ Prazo de espera:
o Até 10 dias da marcação à consulta.
Infecção urinária de repetição
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, evolução,
tratamentos efetuados, medicação em uso, e patologias
associadas se houver.
¾ Encaminhar os pacientes com antecedentes de 03 ou mais
episódios de infecção do trato urinário nos últimos 12 meses e
refratária ao tratamento.
¾ Exames complementares necessários:
o Urina I;
o Urocultura com antibiograma;
o Glicemia de jejum;
o Ultra-sonografia de rins e vias urinárias.
¾ Prazo de espera:
o Até 10 dias da marcação à consulta.
Obs: paciente com queixa de infecção aguda, com febre, calafrios,
dor lombar moderada e disúria, encaminhar para serviço de urgência
em urologia ou pronto atendimento.
Nefrolitíase
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, presença ou não
de dor, sua localização e se há irradiação, evolução e sinais e
sintomas que sugiram o diagnóstico, tais como a hematúria sem
sinais de infecção associada.
¾ Informar tratamento realizado e medicações em uso.
¾ Exames complementares necessários:
o Urina I;
o Ultra-sonografia de rins e vias urinárias;
o Raios X de abdômen em pé (se houver);
o Urografia excretora (se houver).
¾ Prazo de espera:
o Até 10 dias da marcação à consulta.
Obs: paciente com queixa aguda de cólica renal deve ser
encaminhado para serviço de urgência em urologia ou pronto
atendimento.
Obs: havendo presença de dor, não aguda, o médico da USB/UBSF,
deve fazer diagnóstico diferencial com dor de origem ósteomuscular.
Doenças Prostáticas (Prostatismo / Hiperplasia Prostática Benigna /
Tumor de Próstata)
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico (retenção urinária,
noctúria, jato urinário fraco), exames e tratamentos realizados e
medicamentos em uso.
o Até 30 dias da marcação à consulta.
Ejaculação Precoce
Página 66 - quarta-feira, 02 de março de 2011
¾ Encaminhar paciente com hematúria sem sinal de infecção, PSA
alterado sem queixa clínica.
¾ Exames complementares necessários:
o PSA (livre e total);
o Ultra-sonografia de rins e vias urinárias (se houver);
o Ultra-sonografia de próstata (se houver).
¾ Prazo de espera:
O Até 10 da marcação à consulta.
Tumores Renal e Vesical
¾ Encaminhar com relato sucinto de quadro clínico, caracterizado por
dor localizada, presença de massa palpável ao exame físico,
associada ou não com víscero megalia regional e hematúria;
¾ Exames complementares necessários:
o Urina I;
o Ultra-sonografia de rins e vias urinárias;
o Ultra-sonografia de abdômen total (se houver);
o Urografia excretora (se houver).
¾ Prazo de espera:
o Até 07 dias da marcação à consulta.
Doenças Sexualmente Transmissíveis (Sífilis / Cancro-mole /
Linfogranuloma Venéreo / Uretrites / Condiloma Acuminado)
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, principalmente
das formas agudas, crônicas complicadas e os casos de insucesso
no tratamento inicial.
¾ Descrever a evolução do quadro clínico, complicações, tratamentos
realizados e medicamentos em uso.
¾ Exames complementares relacionados a suspeita diagnóstica:
o V.D.R.L;
o Cultura e antibiograma da secreção uretral;
o Pesquisa de haemofhilus ducreyi (cancro mole);
o Pesquisa de chlamydia trachomatis (IGM).
¾ Prazo de espera:
o Até 07 dias da marcação do exame.
É prioritário o atendimento dos casos com sintomas de patologia em
atividade.
Obs: em relação às DST(s), o acompanhamento especializado
poderá ser realizado por outros especialistas, tais como:
infectologista, ginecologista e dermatologista, devendo cada caso
ser avaliado, para indicar o acompanhamento com o especialista
mais indicado.
Obs: Atenção especial deve ser dada a gestante, com avaliação em
conjunto com o pré-natalista, para avaliação de possíveis
complicações.
Disfunção Erétil
¾ Encaminhar com relato sucinto de quadro clínico, evolução,
tratamentos efetuados, medicação em uso, presença patológicas
associadas tais como:
o Hipertensão arterial;
o Diabetes;
o Patologias crônicas e degenerativas e outras de fundo
emocional.
o
¾ Exames complementares necessários:
o Testosterona total.
¾ Prazo de espera:
o Até 30 dias da marcação à consulta.
Ejaculação Precoce
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, evolução,
tratamentos efetuados, medicamentos em uso, presença de
patologias associadas, principalmente de fundo emocional.
¾ Exames complementares não são necessários.
¾ Prazo de espera:
O Até 30 dias da marcação à consulta.
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, evolução,
tratamentos efetuados, medicamentos
uso,
presença
de
D I O G RemA N
DE
n. 3.228
patologias associadas, principalmente de fundo emocional.
¾ Exames complementares não são necessários.
¾ Prazo de espera:
O Até 30 dias da marcação à consulta.
Obs: indicar a necessidade de avaliação com profissional de saúde
mental (psiquiatra, psicólogo).
Esterilidade Conjugal (Primária e/ou Secundária)
¾ Encaminhar com relato sucinto da queixa do paciente, exames e
tratamentos realizados, medicamentos em uso e patologias
associadas agudas ou crônicas principalmente viroses e/ou
doenças crônico-degenerativas e cirurgias urológicas.
¾ Exames complementares necessários:
o Espermograma completo;
o Ultra-sonografia de bolsa escrotal com Doppler (se houver).
¾ Prazo de espera:
o Até 30 dias da marcação à consulta.
Hidrocele
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo evolução e
se há patologia herniária associada.
¾ Exames complementares necessários:
o Ultra-sonografia de bolsa escrotal (se houver).
¾ Prazo de espera:
o Até 20 dias da marcação à consulta.
Varicocele
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico (dor localizada em
bolsa escrotal), tempo evolução. Observar a associação em adulto,
com esterilidade conjugal.
¾ Exames complementar necessários:
o Ultra-sonografia de bolsa escrotal;
o Espermograma (se houver).
¾ Prazo de espera:
o Até 20 dias da marcação à consulta.
Tumor Testicular
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de
evolução, tratamentos (clínicos e ou cirúrgicos) efetuados e
medicamentos em uso.
¾ Exames complementares necessários:
o Ultrassonografia de bolsa escrotal.
¾ Prazo de espera:
o Até 07 dias da marcação à consulta.
Obs: torção testicular (dor súbita, aguda com aumento de volume da bolsa
escrotal), encaminhar para Serviço de Urgência Urológica Hospitalar;
Orquite e epididimite (dor em bolsa escrotal, com febre, dor inguinal
associada e aumento de volume e temperatura da bolsa escrotal),
encaminhar para Serviço de Urgência Urológica Hospitalar
Postectomia
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, queixa e outras
informações pertinentes.
¾ Exames complementares não são necessários:
¾ Prazo de espera:
o Até 20 dias da marcação à consulta.
Hipospadia e Epispadia
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, informar
ocorrência de infecção urinária.
¾ Investigar a associação de criptorquidia (menino) e hérnia
inguinal.
¾ Encaminhar com a idade entre 06 a 18 meses.
¾ Exames complementares necessários:
o Ultra-sonografia de rins e vias urinárias;
¾ Prazo de espera:
o Até 20 dias da marcação à consulta.
Hipospadia e Epispadia
relato sucinto
D I O¾GEncaminhar
R A N D Ecom
n. 3.228
do quadro clínico, informar
ocorrência de infecção urinária.
¾ Investigar a associação de criptorquidia (menino) e hérnia
inguinal.
¾ Encaminhar com a idade entre 06 a 18 meses.
¾ Exames complementares necessários:
o Ultra-sonografia de rins e vias urinárias;
o Ultra-sonografia de abdômen total (se houver).
¾ Prazo de espera:
o Até 20 dias da marcação à consulta.
Criptorquidia (Orquidopexia)
¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de
evolução, tratamento hormonal (se realizado) e medicamentos em
uso.
¾ Informar se a criptorquidia é uni ou bilateral.
¾ Investigar associação com hidrocele.
¾ Encaminhar com a idade entre 12 a 18 meses.
¾ Exames complementares necessários:
o Ultra-sonografia de abdômen (pelve).
¾ Prazo de espera:
o Até 20 dias da marcação à consulta.
Vasectomia (Planejamento Familiar Cirúrgico Masculino)
¾ O planejamento familiar cirúrgico masculino (cirurgia de
vasectomia) por fazer parte do programa de planejamento familiar
cirúrgico do casal (REMUS) e não será regulado pela central de
regulação de consultas.
¾ As informações contidas neste protocolo sobre a vasectomia são
orientações ao médico da UBS/UBSF.
¾ Na UBS/UBSF é informado o local do programa do planejamento
familiar da REMUS.
¾ Informações exigidas na lei federal nº 9263 de 12 de janeiro de
1996, sobre planejamento familiar, com observação rigorosa para
os artigos: 1º, 2º, 3º, 9º, 10º, 11º e 12º.
Art. 1º - o planejamento familiar é direito de todo cidadão, observado o
disposto nesta lei.
Art. 2º - para fins desta lei, entende-se planejamento familiar como o
conjunto de ações de regulação da fecundidade que garanta direitos
iguais de constituição, limitação ou aumento da prole pela mulher, pelo
homem ou pelo casal.
Parágrafo único – é proibida a utilização das ações a que se refere o
caput para qualquer tipo de controle demográfico.
Art. 3º - o planejamento familiar é parte integrante do conjunto de ações
de atenção à mulher, ao homem ou ao casal, dentro de uma visão de
atendimento global e integral à saúde.
Art. 9º - para o exercício do direito ao planejamento familiar, serão
oferecidos todos os métodos e técnicas de concepção e contracepção
cientificamente aceitos e que não coloquem em risco a vida e a saúde das
pessoas, garantida a liberdade de opção.
Parágrafo único – a prescrição a que se refere o caput só poderá ocorrer
mediante avaliação e acompanhamento clínico e com informação sobre
os seus riscos, vantagens, desvantagens e eficácia.
Art. 10 – somente é permitida a esterilização voluntária nas seguintes
situações:
I – em homens e mulheres com capacidade civil plena e maiores de vinte
e cinco anos de idade ou, pelo menos, com dois filhos vivos, desde que
observado o prazo mínimo de sessenta dias entre a manifestação da
vontade e o ato cirúrgico, período no qual será propiciado à pessoa
interessada acesso a serviço de regulação da fertilidade, incluindo
aconselhamento por equipe multidisciplinar, visando desencorajar a
esterilização precoce.
II – risco de vida ou à saúde da mulher ou do futuro concepto,
testemunhado em relatório escrito e assinado por dois médicos.
§ 1º - é condição para que se realize a esterilização o registro de
expressa manifestação da vontade em documento escrito e firmado, após
a informação a respeito dos riscos da cirurgia, possíveis efeitos colaterais,
dificuldades de sua reversão e opções de contracepção reversíveis
existentes.
§ 2º - é vedada a esterilização cirúrgica em mulher durante os períodos de
parto ou aborto, exceto nos casos de comprovada necessidade, por
cesarianas sucessivas anteriores.
§ 3º - não será considerada a manifestação de vontade, na forma do § 1º,
expressa durante ocorrência de alterações na capacidade de
discernimento por influência de álcool, drogas, estados emocionais
alterados ou incapacidade mental temporária ou permanente.
§ 4º - a esterilização cirúrgica como método contraceptivo somente será
executada através da laqueadura tubária, vasectomia ou outro método
cientificamente aceito, sendo vedada através da histerectomia e
ooforectomia.
§ 5º - na vigência da sociedade conjugal, a esterilização depende do
consentimento expresso de ambos os cônjuges.
§ 6º - a esterilização cirúrgica em pessoas absolutamente incapazes
cesarianas sucessivas anteriores.
§ 3º - não será considerada a manifestação de vontade, na forma do § 1º,
expressa durante ocorrência de alterações na capacidade de
discernimento por influência de álcool, drogas, estados emocionais
alterados ou incapacidade mental temporária ou permanente.
§ 4º - a esterilização
cirúrgica02
como
será
quarta-feira,
demétodo
marçocontraceptivo
de 2011 -somente
Página
67
executada através da laqueadura tubária, vasectomia ou outro método
cientificamente aceito, sendo vedada através da histerectomia e
ooforectomia.
§ 5º - na vigência da sociedade conjugal, a esterilização depende do
consentimento expresso de ambos os cônjuges.
§ 6º - a esterilização cirúrgica em pessoas absolutamente incapazes
somente poderá ocorrer mediante autorização judicial, regulamentada na
forma da lei.
Art. 11 – toda esterilização cirúrgica será objeto de notificação
compulsória à direção do sistema único de saúde.
Art. 12 – é vedada a indução ou instigamento individual ou coletivo à
prática da esterilização cirúrgica.
ANEXO III – PROTOCOLOS DE EXAMES
3.1. PROTOCOLO SUGERIDO PARA SOLICITAÇÃO DE EXAMES DE
IMAGEM
A - autorizar exames de imagem quando:
Síndrome neurológica
EXAME INDICADO
Enxaquecas: com localização, início
tardio maior de 40 anos, do esforço/coito,
refratária ao tratamento, noturnas.
Tomografia computadorizada
Cefaléias crônicas, mas com mudança
na característica da dor.
Tomografia computadorizada
Epilepsia tardia (aparecimento maior de Tomografia computadorizada
18 anos)
Ressonância magnética
Neuragia do trigêmio
As tomografias devem ser objeto de pedido específico em relação ao uso
de contraste. Deve-se especificar sem contraste ou com contraste.
Síndrome craniana
Exame indicado
Sela turca, TU de órbita, fossas anterior,
média e posterior.
Ressonância magnética
Obs: não há justificativa inicial para solicitar exames de imagem para:
• Enxaquecas típicas sem localização.
• Cefaléias tensionais.
• Cefaléias crônicas com mais de 25 anos de história.
Síndrome raqueana
Exame indicado
Coluna cervical – síndromes radiculares
medulares.
Coluna dorsal – síndromes radiculares
medulares.
Ressonância magnética
Coluna lombar – síndromes radiculares
Ressonância magnética ou
tomografia computadorizada
Lesões vasculares
Exame indicado
INTRACRANIANAS
Angiografia digital
EXTRACRANIANA
Ecodopper ( e se alterado
angiografia digital)
B - INDICAÇÕES DE MÉTODOS DIAGNÓSTICOS POR IMAGEM
Crânio/doenças do SNC
Traumatismo crânio-encefálico
1ª opção
TAC
AVC isquêmico
RM
ARM
AVC hemorrágico – hemorragia RM
I.C
TAC
AVC hemorrágico – hemorragia RM
subaracnóide
ARM
Processo inflamatório do SNC
RM
2ª opção
RM
3ª opção
AC OU ACD
E TAC E ATC ACD
OU RM OU ATC AC OU ACD
E TAC
ATC
OU AC OU ACD
TAC
AC OU ACD
AVC isquêmico
RM
E TAC E ATC ACD
ARM
AVC hemorrágico
– hemorragia
OU RM
ATC AC OU ACD
Página
68 - quarta-feira,
02 RM
de março
deOU2011
I.C
TAC
AVC hemorrágico – hemorragia RM
subaracnóide
ARM
E TAC
ATC
OU AC OU ACD
Processo inflamatório do SNC
RM
TAC
AC OU ACD
Tumores do SNC
RM
TAC
AC OU ACD
Doenças congênitas do SNC
RM
TAC
-------------
Má-formação vascular do SNC
Doenças metabólicas do SNC
RM
ARM
RM
Doenças degenerativas do SNC
RM
Acidente
medular
vascular
OU TAC
ATC
TAC
OU AC OU ACD
-------------
TAC
isquêmico RM
ARM
-------------
E AC OU ACD -------------
Acidente vascular hemorrágico RM
de medula espinhal
ARM
E ACD
-------------
Tumores de medula espinhal e RM
envoltórios meníngeos
MTAC
-------------
Processos
inflamatórios
em RM
medula espinhal e envoltórios
meníngeos
Trauma de medula espinhal
RM
MTAC
--------------
MTAC
--------------
Doenças da região cervical
1ª opção
2ª opção
RXS
RXS E RM TAC
---------------
Trauma de partes moles da
região cervical
RXS E RM TAC
---------------
Trauma vascular cervical
RM, ARM TAC E ATC
E ACD
RM
OU -------------TAC
---------------
Doenças congênitas de pescoço
Tumores de região cervical
Doença vascular carotídea e
vértebro-basilar
RM
TAC
RM
TAC
TAC
1ª opção
Doenças cardiovasculares
congênitas
RX
ECC
Doenças cardiovasculares
coronárias adquiridas
CAC
2ª opção
E RM, ARM
3ª opção
---------------------
----------------- -------------------
Doenças cardiovasculares
adquiridas em grandes vasos
AC
OU RM,
ARM, RXS
ACD
OU TAC E
ATC
Doenças cardíacas adquiridas AC, ECC RXS, RM E RXS,
ARM
ARM
Doenças do pulmão
----------------------------
OU ----------------
---------------
1ª opção
2ª opção
da TAC
RM
3ª opção
RXS
Doenças
mastóide
da TAC
RXS
-----------------
Tumores da mastóide
TAC
RXS
-----------------
Traumatismo da mastóide
TAC
RXS
-----------------
inflamatórias
2ª opção
3ª opção
Doenças da face
1ª opção
2ª opção
3ª opção
Traumatismo de face
RX
TAC
-------------------
Processos inflamatórios da face
(sinusite)
Tumores da face
RX
TAC
RM
RXS
TAC OU RM -------------------
Doenças congênitas da face
RX
TAC
RM
Implantes e correções dentárias
RM
TAC
RXS
Doenças da calota craniana e
ossos da face
Doenças da órbita
RXS
TAC
RM
RM
TAC
-------------------
ARM OU
AC OU ACD
ATC
ARM,ATC AC OU ACD ---------------
1ª opção
2ª opção
3ª opção
Processos inflamatórios
RXS
TAC
-------------------
Tumores de pulmão
RXS
TAC
RM
Doenças congênitas
RXS
TAC E ATC RM
Má-formação vascular pulmonar TAC E
ATC
Tromboembolismo pulmonar
Doenças do mediatismo
TAC
ATC
RM E ARM
AC OU ACD
E RM E ARM
AC OU ACD
1ª opção
2ª opção
RXS
TAC
RM
Doenças inflamatórias
RXS
TAC
RM
Tumores mediastinais
RXS
TAC
RM
vasculares
do TAC
E AC
ATC OU ACD
RM
E
ARM
Coluna vertebral
Coluna cervical-dorsal- 1ª opção 2ª opção
lombar
Hérnia de disco
OU -------------------
3ª opção
4ª opção
RXS
RM
TAC
MTAC
Processos inflamatórios RXS
da coluna
RM
TAC
MTAC
Trauma da coluna sem
déficit neurológico
RXS
TAC
RM
MTAC
Trauma de coluna com
déficit neurológico
RXS
RM
TAC
MTAC
3ª opção
Doenças congênitas
Doenças
mediatismo
E
Doenças da mastóide
Doenças
congênitas
mastóide
Ateromas nas carótidas cervicais USD
Doença arterial vértebro-basilar
RM
RM
OU ----------------
1ª opção
Doenças do sistema
cardiovascular
3ª opção
Traumatismo de coluna cervical
sem déficit neurológico
Trauma de coluna cervical com
déficit neurológico
Doenças inflamatórias da região
cervical
D I O G R A N D E n. 3.228
Aparelho locomotor
Doenças músculo
esqueléticas
Trauma músculo
esquelético
Processo inflamatório
músculo esquelético
1ª opção
2ª opção
3ª opção
4ª opção
RX
US
RM
TAC
RX
US
RM
TAC
Tumores músculo
esquelético
RX
US
TM
TAC
Doenças vasculares
oclusivas periféricas
ARM
AC
ACD
OU ------------- -------------
Trauma músculo
esquelético
Processo inflamatório
músculo esquelético
RX
US
RM
TAC
RX
US
RM
TAC
US
TM
TAC
RX
D ITumores
O G Rmúsculo
A N D E n. 3.228
esquelético
Doenças vasculares
oclusivas periféricas
ARM
AC
ACD
OU ------------- -------------
Abdômen
Doenças do
1ª opção
aparelhe digestivo
Processo
Endoscopia
inflamatório do
digestiva
esôfago-estômago- alta (EDA)
duodeno
2ª opção
3ª opção 4ª opção
SGD
----------- -----------------
Tumores do esôfago- Endoscopia SGD
estômago-duodeno
Digestiva
alta (EDA)
Hemorragia digestiva AC E EDA
Arteriografia
alta
seletiva
Processo
Colonoscopi
Enema
inflamatório intestinal a
opaco (EO)
Pia
----------- ----------------CintiloGrafia
Incluir
RM ou
TAC nas
complica
ções
--------------TAC E
RM
Tumores do intestino TIA
TAC OU RM
delgado
Tumores do intestino Colonoscopi Enema
grosso
a
opaco
Obstruções
mecânicas intestinais
Isquemia
mesentérica
Processos
inflamatórios da
árvores biliar e
vesícula
Tumores da árvore
biliar e vesícula
Litíase biliar
Tumores de fígado
Processo
inflamatório fígado
Tumores de
pâncreas
Processo
inflamatório do
pâncreas
RXS
US
US
TAC, RM E CPRE
CRM
US
TAC, RM E CPRE
CRM
US
TAC E RM
AC OU
ACD
US
RM OU TAC --------------US
RM OU TAC ------------------------------ TAC
---------------
Processo inflamatório
renal
Tumores de urotélio
-----------
---------------------
EO
e ----------- ----------colonoscopia ----colonoscopia RM
E ----------ARM
TAC, RM E CPRE
CTPH
CRM
RXS US
Doenças do aparelho
urinário
Litíase renal e uretral
------------
1ª opção
2ª opção
RXS
US
US
EU
EU
US
3ª opção
CTPH
CTPH
Endoscopia PG
urológica
(EU)
TAC
OU PG
RM
PG
---------------OU ----------------
US
EU
AC
ACD
Bexiga-tumores
US
EU
Tumores de rim
US
RM
RM
OU -----------TAC
-------------------------------
Doenças da pelve
Tumores ap. Genital
1ª opção
US
2ª opção
RM
3ª opção
4ª opção
--------------- ---------------
Processo inflamatório
do aparelho genital
US
RM
EU
1ª opção
US
AC
ACD
2ª opção
RM
TAC
OU ARM
3ª opção
OU ARM
ATC
ATC
Legenda:
1
TAC – tomografia computadorizada
2
ATC – angiotomografia ou tomoangiografia
3
MTAC – mielotomografia ou tomomielografia
---------------
4ª opção
OU AC
OU
ACD
---------------
março de
Idade: 0 a 110 anos
Sexo: ambos
Indicações:
¾
¾
¾
¾
¾
¾
¾
¾
¾
¾
¾
¾
4ª opção
4ª opção
OU AC
OU
ACD
--------------2011 - Página
69
É exame de padrão ouro para avaliar circulação arterial cardíaca.
Código SIA/SUS - 02.11.02.001-0 (adulto).
Código SIA/SUS – 02.11.02.002-8 (criança).
-----------
------------
3ª opção
OU ARM
ATC
ATC
3.2. PROTOCOLO SUGERIDO PARA CATETERISMO CARDÍACO
(CORONARIOGRAFIA, CINECORONARIOGRAFIA,
CINEANGIOCORONARIOGRAFIA)
¾
------------
2ª opção
RM
TAC
ARM
Legenda:
1
TAC – tomografia computadorizada
2
ATC – angiotomografia ou tomoangiografia
3
MTAC – mielotomografia ou tomomielografia
4
ECC – ecocardiograma
5
RM – ressonância magnética
6
ARM – angio ressonância magnética
7
CRM – colangio ressonância magnética
8
AC – angiografia convencional
9
ACD – angiografia convencional dinâmica
10 RXS – raios X
11 USD – ultassom Doppler
12 US – ultra-som
13 CAC – cineangiocoronariografia
14 SGD – seriografia esôfago-estômago-duodeno
15 EDA – endoscopia digestiva
16 EO – enema opaco
17 CPRE – colangiopancreatografia retrograda endoscópica
18 CTPH – colangiopancreatografia transparieto-hepática
----------
Hematúriam máformação vascular
Doenças vasculares
abdominais
Aneurismas de aorta
abdominal
Doença arterial oclusiva
aorta e ramos
Doenças vasculares
1ª opção
abdominais
Aneurismas de aorta
US
abdominal
OU
Doença arterial oclusiva AC
ACD
aorta e ramos
quarta-feira,
02 de
Na suspeita ou presença de doença arterial coronariana (DAC);
Em pacientes assintomáticos;
Na avaliação da dor pré-cordial atípica;
Na suspeita de espasmo coronariano;
Na angina estável;
Na angina instável;
Na dor torácica com indicadores de risco (teste ergométrico ou
cintilografia miocárdica com isquemia cardíaca );
No infarto agudo do miocárdio recente ou tardio
(acompanhamento);
Nas valvopatias adquiridas;
Na investigação de insuficiência cardíaca;
Na presença de arritmias cardíacas não esclarecidas;
No estudo das cardiopatias congênitas;
Nas situações especiais:
o Pacientes selecionados sob avaliação de risco para cirurgia não
cardíaca;
o Pacientes selecionados que foram submetidos previamente a
angioplastia coronariana ou cirurgia de revascularização do
miocárdio.
Pré requisitos:
¾ História clínica;
¾ Exame clínico.
¾ Encaminhar exames de ECG, T.E., ECO de stress, laudos de CAT
ou angioplastia (prévios) e laudos de CAT ou angioplastia (prévios)
e laudo de cirurgia de revascularização do miocárdio (prévio).
Profissionais solicitantes:
¾ Cardiologista;
¾ Cirurgião cardíaco.
3.3. PROTOCOLO SUGERIDO PARA SOLICITAÇÃO DE
ECOCARDIOGRAFIA DE STRESSE (FÍSICO OU FARMACOLÓGICO)
INDUTORES DE ISQUEMIA CARDÍACA
Código SIA/SUS – 02.05.01.001-6.
Sexo: ambos
Idade: 0 a 110 anos
Indicações:
¾
Pacientes com DAC conhecida, com o objetivo de avaliar a
extensão da área de risco;
¾
Pacientes com bloqueio de ramo esquerdo no ECG;
¾
Pacientes com suspeita de DAC e teste ergométrico negativo e
Código SIA/SUS – 02.05.01.001-6.
¾
¾
¾
¾
¾
Sexo: ambos
Idade: 0 a 110 anos
Página
70 - quarta-feira, 02 de março de 2011
Indicações:
¾
Pacientes com DAC conhecida, com o objetivo de avaliar a
extensão da área de risco;
¾
Pacientes com bloqueio de ramo esquerdo no ECG;
¾
Pacientes com suspeita de DAC e teste ergométrico negativo e
duvidoso;
¾
Na identificação de miocárdio disfuncionante, porém recuperável,
ou seja, viável;
¾
Na estratificação do risco pós-iam;
¾
No acompanhamento pós angioplastia ou revascularização
miocárdica;
¾
Pacientes em uso de drogas que possam alterar o resultado do
teste ergométrico.
¾
História clínica;
¾
Exame físico;
¾
Exames complementares (ECG, teste ergométrico e ECO
transtorácico).
Profissionais solicitantes:
Cardiologista;
Cirurgião cardíaco.
Marcação/autorização.
3.4.
PROTOCOLO
SUGERIDO
PARA
ECOCARDIOGRAFIA TRANSESOFÁGICA
SOLICITAÇÃO
DE
Código SIA/SUS – 02.05.01.002-4.
Profissionais solicitantes:
Cardiologista;
Cirurgião cardio vascular.
a)
b)
c)
d)
e)
f)
g)
Na sala de emergência;
No politraumatizado;
Check Up ou rastreamento populacional de cardiopatia;
Na gestação;
No coração do atleta;
Ecocardiograma intra-cardíaco de cirurgia cardíaca e não cardíaca;
Orientações de procedimentos intervencionais na sala de
hemodinâmica;
h) Nas doenças sistêmicas com envolvimento cardíaco.
3.6.
PROTOCOLO
SUGERIDO
ECOCARDIOGRAMA FETAL
PARA
SOLICITAÇÃO
Pré-requisitos:
Marcação/autorização.
SOLICITAÇÃO
DE
Código SIA/SUS – 02.05.01.003-2.
Sexo: ambos
Idade: 0 a 110 anos
Indicações:
¾
¾
¾
¾
Uso do ecocardiograma em situações específicas, tais como:
¾ Doença materna metabólica (diabetes);
¾ Exposição materna à agentes cardio-teratogênicos (drogas, álcool,
infecções ou agentes radioativos);
¾ USG obstétrico sugestivo de alteração cardíaca;
¾ USG obstétrico que não foi possível visualizar totalmente o coração
fetal;
¾ Distúrbio no ritmo cardíaco fetal;
¾ Hidropsia fetal não imune;
¾ Malformações extracardíacas;
¾ Cariótipo fetal alterado;
¾ Gemelaridade;
¾ História familiar de cardiopatia gongênita;
¾ História de cardiopatia fetal em gestação anterior;
¾ Idade materna avançada (>35 anos) sem investigação de cariótipo
fetal, com translucência nucal alterada ou teste bioquímico de
rastreamento alterado.
¾ Fertilização in vitro.
História clínica;
Exame clínico;
Eletrocardiograma, teste ergométrico, ecocardiograma (prévio).
¾
¾
¾
¾
¾
¾
¾
¾
¾ Cardiologista;
¾ Cirurgião cardíaco.
Indicações:
Pré-requisitos:
3.5.
PROTOCOLO
SUGERIDO
PARA
ECOCARDIOGRAFIA TRANSTORÁCICA
¾ História clínica;
¾ Exame físico;
¾ Exames complementares (ECG, TE e outros);
Período gestacional: a partir da 24ª semana gestacional até a 28ª semana
gestacional.
Avaliação de perviabilidade de forame oval;
Pesquisa de trombos intratriais;
Pré-pós cardioversão;
Pesquisa de comunicação interatrial (CIA);
Pesquisa de vegetação por endocardite em v.mitral;
Pesquisa de vegetação em prótese;
Suspeita de dissecção aórtica;
Pesquisa de causas emboligênicas;
Pré-operatório em geral.
¾
¾
Pré-requisitos:
Sexo: feminino – gestante.
Idade: gestante em qualquer idade
Indicações:
¾
¾
¾
¾
Código SIA/SUS – 020501003202
Sexo: ambos
Idade: 0 a 110 anos
¾
¾
¾
¾
¾
¾
¾
¾
¾
¾
Profissionais solicitantes:
Pré-requisitos:
¾
¾
¾
¾
¾
¾
Avaliação de dor torácica;
Doença arterial coronária;
Hipertensão arterial sistêmica;
Doenças cardioembólicas;
D I O G R A N D E n. 3.228
Hipertensão pulmonar, tromboembolismo pulmonar e doenças
pulmonares;
Arritmia e síncope;
Massas intracardíacas e tumores cardíacos;
Doenças do pericárdio;
Doença da aorta torácica, artéria pulmonar, veias cavas e
pulmonares;
Cardiologia pediátrica, cardiologia fetal e cardiopatias congênitas
no adulto;
Infarto agudo do miocárdio.
Avaliação no infarto agudo do miocárdio;
Avaliação da função ventricular esquerda e das cardiomiopatias;
Valvopatias, sopros cardíacos e próteses valvares;
Avaliação de dor torácica;
Doença arterial coronária;
Hipertensão arterial sistêmica;
Doenças cardioembólicas;
Hipertensão pulmonar, tromboembolismo pulmonar e doenças
pulmonares;
Arritmia e síncope;
Massas intracardíacas e tumores cardíacos;
Doenças do pericárdio;
Doença da aorta torácica, artéria pulmonar, veias cavas e
¾ História materna gestacional;
¾ USG obstétrico com suspeita de cardiopatia fetal para anomalia
fetal
¾ Exame bioquímico de rastreamento alterado.
Profissional solicitante:
¾ Médico pré natalista
¾ Cardiologista pediátrico.
Observação: o rastreamento de “screening” das cardiopatias congênitas
nas gestantes de baixo risco deve ser efetuado durante o exame de ultrasonografia obstétrica de rotina do pré-natal, preferencialmente até a 24ª
semana gestacional. Utilizando os cortes de quatro de câmaras
associados aos de saída da aorta e saída da pulmonar.
Observação: todas as gestantes que se incluam nas indicações acima
devem ser encaminhadas para avaliação do cardiologista pediátrico.
Observação: para a gestante de muito alto risco, pode ser realizada a
DE
D I O G R A N D E n. 3.228
quarta-feira, 02 de março de 2011 - Página 71
ecocardiografia fetal transvaginal, entre a 12ª e 17ª semana de gestação
(translucência nucal aumentada, cariotipo fetal alterado, filho anterior com
cardiopatia, diabetes melittus gestacional).
¾ Prazo de espera:
o Até 07 dias da marcação à autorização
3.7.
PROTOCOLO
SUGERIDO
ELETROCARDIOGRAMA (ECG)
PARA
SOLICITAÇÃO
DE
Código SIA/SUS – 02.11.02.003-6.
Sexo: ambos
Idade: 0 a 110 anos
Indicações:
¾
¾
¾
¾
¾
¾
¾
¾
¾
¾
¾
¾
¾
¾
¾
Pré-operatório;
Sincope ou pré-síncope;
Angina péctoris;
Dor torácica;
Dispnéia;
Fadiga extrema ou inexplicada;
Hipertensão arterial pulmonar;
Arritmias;
Hipertensão arterial sistêmica;
AVC recente;
Uso de medicamentos que possam alterar o ritmo cardíaco;
Pós IAM;
Pacientes de 1ª consulta;
Miocardiopatias;
Pré e pós-operatórios de angioplastia transluminal coronária e
revascularização do miocárdio.
Pré-requisitos:
¾ História clínica;
¾ Exame físico;
¾ Eletrocardiograma prévio (se houver).
Profissionais solicitantes:
¾
¾
¾
¾
¾
¾
Cardiologista;
Cirurgião vascular;
Pneumologista;
Clínico-geral;
Médico PSF;
Pediatra.
Marcação/autorização.
3.8. PROTOCOLO SUGERIDO PARA SOLICITAÇÃO DE HOLTER 24
HORAS
Código SIA/SUS: 02.11.02.004.4.
Sexo: ambos
Idade: 0 a 110 anos
Indicações:
¾
¾
¾
¾
¾
¾
¾
¾
¾
IAM (pós-IAM) – infarto agudo do miocárdio;
ICC (insuficiência cardíaca congestiva );
HAS (hipertensão arterial sistêmica);
Miocardiopatias;
HVE (hipertrofia ventricular esquerda);
Arritmias;
Valvopatias;
Avaliação de terapêutica anti-arritmica;
Avaliação de isquemia miocárdica.
Pré-requisitos:
¾
¾
¾
¾
História clínica;
Exame físico;
Eletrocardiograma com laudo;
Teste ergométrico ou ecocardiograma (se houver).
Profissional solicitante:
¾ Cardiologista.
Marcação/autorização.
3.9. PROTOCOLO SUGERIDO PARA SOLICITAÇÃO DE TESTE DE
ESFORÇO OU ERGOMÉTRICO
Código SIA/SUS – 02.11.02.006-0.
Sexo: ambos
Idade: 10 a 110 anos
Indicações:
¾
¾
¾
¾
¾
¾
¾
¾
¾
¾
¾
¾
¾
¾
¾
Angina do peito;
Dor torácica;
Eletrocardiograma com alteração do seguimento ST;
Risco de doença arterial coronariana;
Hipertensão ventricular esquerda;
WPW (Wolf-parkinson-white);
Marca-passo ventricular;
BCRE;
Avaliação pós IAM (em evolução precoce e tardia, não
complicada);
História familiar de coronariopatia;
Arritmias;
Hipertensão arterial;
Eletrocardiograma com alteração de repolarização ventricular
(eletrocardiograma de repouso);
Pré e pós cirurgia de revascularização de miocárdio;
Pré e pós angiosplastia transluminal coronária.
Pré-requisitos:
¾ História clínica;
¾ Exame físico;
¾ Eletrocardiograma prévio.
Profissionais solicitantes:
¾ Cardiologista;
¾ Cirurgião cardio vascular.
Marcação/autorização.
3.10.
PROTOCOLO
SUGERIDO
PARA
SOLICITAÇÃO
DE
MONITORIZAÇÃO AMBULATORIAL DA PRESSÃO ARTERIAL (MAPA)
Código SIA/SUS – 02.11.02.005-2.
Sexo: ambos
Idade: 40 a 110 anos
Indicações:
¾ Avaliação de sintomas causados pela hipertensão arterial sistêmica
(palpitações, cefaléia occipital, dispnéia paroxística ou não, fadiga,
prostração, mal estar geral com ou sem palidez, pré-sincope ou
síncope);
¾ Avaliar pressão arterial limítrofe;
¾ Avaliar abruptas variações da pressão arterial sistêmica (uso de
medicamentos, idosos, diabéticos, menopausadas e grávidas);
¾ Avaliar o tratamento da hipertensão sistêmica;
¾ Avaliar paciente suspeito de hipertensão sistêmica do jaleco
branco;
¾ Avaliar paciente suspeito de hipertensão arterial lábil ou episódica;
¾ Avaliar hipotensão arterial e síncope hipotensiva;
¾ Avaliar suspeita de disfunção autonômica.
Pré-requisitos:
¾
¾
¾
¾
História clínica;
Exame físico detalhado;
Eletrocardiograma com laudo;
Teste ergométrico (se houver).
Profissionais solicitantes:
¾ Cardiologista;
¾ Cirurgião cardiovascular.
Marcação/autorização.
3.11.
PROTOCOLO
SUGERIDO
CINTILOGRAFIA COM GÁLIO 67
PARA
SOLICITAÇÃO
DE
Código SIA/SUS - 02.08.09.001-0 - cintilografia de corpo inteiro com gálio
67 para pesquisa de neoplasia.
Código SIA/SUS - 02.08.07.001-0 - cintilografia de pulmão com gálio 67.
Código SIA/SUS - 02.08.01.001-7 - cintilografia de coração com gálio 67.
Código SIA/SUS - 02.08.04.002-1 - cintilografia de rim com gálio 67.
Código SIA/SUS - 02.08.05.004-3 - cintilografia de osso com gálio 67.
3.11.
PROTOCOLO
SUGERIDO
CINTILOGRAFIA COM GÁLIO 67
PARA
SOLICITAÇÃO
DE
Código SIA/SUS - 02.08.09.001-0 - cintilografia de corpo inteiro com gálio
67 para 72
pesquisa
de neoplasia.02 de março de 2011
Página
- quarta-feira,
Código SIA/SUS - 02.08.07.001-0 - cintilografia de pulmão com gálio 67.
Código SIA/SUS - 02.08.01.001-7 - cintilografia de coração com gálio 67.
Código SIA/SUS - 02.08.04.002-1 - cintilografia de rim com gálio 67.
Código SIA/SUS - 02.08.05.004-3 - cintilografia de osso com gálio 67.
Indicações:
Indicação:
¾ Obstrução das vias lacrimais excretoras (diagnóstico);
Pré-requisitos:
¾ História clínica;
¾ Exame físico;
¾ Raios-X de seios da face.
¾ Infectologista;
¾ Oncologista;
¾ Ortopedista.
Profissional solicitante:
¾ Oftalmologista.
Marcação/autorização.
Marcação/autorização.
DE
Código SIA/SUS - sem código.
Indicações:
¾ Tumores;
¾ Metástases;
¾ Infecções.
Pré-requisitos:
¾ História clínica;
¾ Exame físico;
¾ TC (tomografia computadorizada) e/ou RNM (ressonância nuclear
magnética) (conforme o caso).
Profissionais solicitantes:
Neurologista;
Neurocirurgião;
Oncologista;
Infectologista.
Marcação/autorização.
3.13. PROTOCOLO SUGERIDO PARA SOLICITAÇÃO DE
CINTILOGRAFIA DAS ARTICULAÇÕES E/OU EXTREMIDADES E/OU
OSSO
Código SIA/SUS - 02.08.05.001-9.
Sexo: ambos
Idade: 0 a 110 anos
Indicações:
¾ Necrose da cabeça fêmur;
¾ Processos expansivos gerais;
¾ Pioartroses.
Contra indicação:
¾ Lesões ligamentares, condrais ou dos meniscos (vistas na RMN);
¾ Fraturas (diagnóstico).
Pré-requisitos:
¾
¾
¾
¾
História clínica;
Exame físico;
USG articulação;
RMN articulação (inconclusiva).
Profissionais solicitantes:
¾ Ortopedista;
¾ Oncologista;
Profissionais solicitantes:
Código SIA/SUS - 02.08.09.002-9.
Profissionais solicitantes:
¾
¾
¾
¾
n. 3.228
3.14.
PROTOCOLO
SUGERIDO
PARA
SOLICITAÇÃO
DE
CINTILOGRAFIA
DAS
GLÂNDULAS
LACRIMAIS
(DACRIOCINTILOGRAFIA) (AVALIAÇÃO POR RADIOISÓTOPOS)
História clínica;
Exame físico;
Raios-X simples;
Exames laboratoriais;
TC ou RMN (conforme o caso).
3.12.
PROTOCOLO
SUGERIDO
PARA
SOLICITAÇÃO
MIELOCINTILOGRAFIA (CINTILOGRAFIA DA MEDULA)
História clínica;
Exame físico;
USG articulação;
DIOGRANDE
RMN articulação (inconclusiva).
Marcação/autorização.
Infecções;
Tumores;
Metástases;
Febre de origem obscura.
Pré-requisitos:
¾
¾
¾
¾
¾
¾
¾
¾
¾
¾ Ortopedista;
¾ Oncologista;
¾ Infectologista.
Sexo: ambos
Idade: 0 a 110 anos
¾
¾
¾
¾
Pré-requisitos:
3.15.
PROTOCOLO
SUGERIDO
PARA
SOLICITAÇÃO
DE
CINTILOGRAFIA DAS GLÂNDULAS SALIVARES COM OU SEM
ESTÍMULO
Código SIA/SUS - 02.08.02.003-9.
Sexo: ambos
Idade: 0 a 110 anos
Indicações:
¾
¾
¾
¾
Processos inflamatórios da glândula;
Tumorações nodulares (diferenciação entre benigno e maligno);
Avaliação funcional da glândula;
Síndrome de Sjogren.
Pré-requisitos:
¾ História clínica;
¾ Exame físico;
¾ Ultrassonografia cervical com laudo;
Profissionais solicitantes:
¾
¾
¾
¾
Cirurgião cabeça e pescoço;
Oncologista;
Reumatologista;
Clínico geral.
Marcação/autorização.
3.16.
PROTOCOLO
SUGERIDO
PARA
SOLICITAÇÃO
CINTILOGRAFIA DE FÍGADO, BAÇO E VIAS BILIARES
DE
Código SIA/SUS - 02.08.02.001-2 - cintilografia do fígado e baço.
Código SIA/SUS - 02.08.02.002-0 - cintilografia do fígado e vias biliares.
Indicações:
¾ Traumas e cirurgias hepáticas com suspeita de perda de
integridade das vias biliares;
¾ Detectar escapes biliares por trauma ou cirurgia;
¾ Disfunção dos esfíncteres;
¾ Diagnóstico diferencial para a atresia de vias biliares (em RN com
icterícia neonatal).
Contra-indicações:
¾ Cálculos renais;
¾ Colecistite infecciosa.
Pré-requisitos:
¾
¾
¾
¾
História clínica;
Exame físico;
USG do abdome superior;
Tomografia computadorizada de abdômen superior.
Profissionais solicitantes:
¾ Gastroenterologista;
Profissionais solicitantes:
Pré-requisitos:
¾
¾
¾
¾
¾ História clínica;
¾ Exame físico;
D I O¾GUSG
R AdoNabdome
D E n.superior;
3.228
¾ Tomografia computadorizada de abdômen superior.
3.19.
PROTOCOLO
SUGERIDO
PARA
SOLICITAÇÃO
CINTILOGRAFIA DO REFLUXO VESICO URETERAL
Gastroenterologista;
Cirurgião geral;
Cirurgião pediátrico;
Pediatria;
Neonatologista.
3.17.
PROTOCOLO
SUGERIDO
PARA
CINTILOGRAFIA DE MAMA (BILATERAL)
SOLICITAÇÃO
DE
Sexo: ambos
Idade: 20 a 60 anos
Pré-requisitos
Indicações:
¾ Diferenciação entre lesões cicatriciais e recidivas tumoral em
cirurgias de mamas;
¾ Detectar linfonodo sentinela em câncer de mama;
¾ Nódulos inconclusivos na ultrassonografia mamária ou mamografia.
Contra indicação:
¾ Menopausadas (prevenção de câncer de mama);
¾ Lesões menores que 01 cm.
Profissionais solicitantes
¾ Urologista;
¾ Pediatra;
¾ Ginecologista.
OBS: A cintilografia do refluxo vesico ureteral substitui o exame de
uretrocistografia, com mais sensibilidade e menor exposição à radiação.
Só pode ser realizado em crianças com bem controle esfincteriano.
História clínica;
Exame físico;
Ultra-sonografia mamária;
Mamografia.
3.20.
PROTOCOLO
SUGERIDO
PARA
SOLICITAÇÃO
CINTILOGRAFIA DO SISTEMA CARDIO-VASCULAR
Profissionais solicitantes:
¾ Ginecologista;
¾ Oncologista;
¾ Mastologista.
Marcação/autorização.
3.18.
PROTOCOLO
SUGERIDO
PARA
CINTILOGRAFIA DO CORPO INTEIRO
SOLICITAÇÃO
DE
Código SIA/SUS - 02.08.05.002-7 - cintilografia de esqueleto (corpo
inteiro).
Código SIA/SUS - 02.08.03.004-2 - cintilografia para pesquisa de corpo
inteiro.
Código SIA/SUS - 02.08.05.003-5 - cintilografia óssea com ou sem fluxo
sanguíneo (corpo inteiro).
Sexo: ambos
Idade: 0 a 110 anos
Indicações:
¾ Tumores (diagnóstico e estadiamento);
¾ Metástases (diagnóstico e acompanhamento), câncer de mama e
próstata avançados;
¾ Osteomielite (diagnóstico e acompanhamento);
¾ Necroses ósseas;
¾ Fratura de stress;
¾ Avaliar integridade de próteses articulares;
¾ Dores ósseas (diagnóstico);
¾ Doença de Paget.
Contra indicação:
Pré-requisitos:
¾ História clínica;
¾ Exame físico;
¾ TC (se houver).
DE
Código SIA/SUS - 02.08.01.007-6 - cintilografia sincronizada de câmaras
cardíacas (esforço).
Código SIA/SUS - 02.08.01.005-0 - cintilografia para avaliação de fluxo
venoso das extremidades.
Código SIA/SUS - 02.08.01.004-1 - cintilografia do miocárdio para
localização de necrose.
Código SIA/SUS - 02.08.01.008-4 - cintilografia sincronizada das camadas
cardíacas em repouso (ventriculografia).
Código SIA/SUS - 02.08.01.002-5 - cintilografia do miocárdio em estresse
(perfusão).
Código SIA/SUS - 02.08.01.003-3 - cintilografia do miocárdio em repouso
(perfusão).
Código SIA/SUS - 02.08.01.006-8 - cintilografia para qualificação de
“shunt” extracardio.
Indicações:
¾
¾
¾
¾
¾
¾
¾
¾
¾
¾
Isquemia (localização e extensão);
Quantificar fluxos anômalos;
Alterações de contratilidade miocárdica;
Diferenciar isquemia miocárdica de necrose miocárdica;
Coronopatias (seguimento);
Pacientes sob quimioterapia cardiotóxica (seguimento);
Pós iam - (infarto do miocárdio);
Avaliação funcional e prognóstica na insuficiência cardíaca;
Procedimento de revascularização (acompanhamento);
Avaliar função biventricular global.
Pré-requisitos:
¾
¾
¾
¾
¾
¾
¾
¾ Fraturas simples (diagnóstico).
História clínica;
Angiografia simples (se indicado);
Doppler de vaso periférico;
Eletrocardiograma com laudo;
Ecocardiograma com laudo;
Teste de esforço com laudo;
Cateterismo (se indicado).
Profissionais solicitantes:
Profissionais solicitantes:
¾
¾
¾
¾
Ortopedista;
Oncologista;
Endocrinologista;
Infectologista.
Marcação/autorização.
PROTOCOLO
¾ História clínica;
¾ Exame físico;
¾ Uretrocistografia (se houver).
Marcação/autorização.
Pré-requisitos:
3.19.
Sexo: ambos
Idade: 0 a 110 anos
Indicações:
¾ Diagnóstico e acompanhamento dos casos de refluxo vesico
ureteral;
¾ Alterações anatômicas do trato gênito urinário em crianças.
Código SIA/SUS - 02.08.09.003-7.
¾
¾
¾
¾
DE
Código SIA/SUS 02.08.04.004-8.
Marcação/autorização.
¾
¾
¾
¾
02 de março de 2011 - Página 73
Marcação/autorização.
Profissionais solicitantes:
¾
¾
¾
¾
¾
Ortopedista;
Oncologista;
Endocrinologista;
quarta-feira,
Infectologista.
Cardiologista;
Cirurgião cardíaco;
Hemodinamicista;
Angiologista.
Marcação/autorização.
SUGERIDO
PARA
SOLICITAÇÃO
DE
3.21.
PROTOCOLO
SUGERIDO
PARA
SOLICITAÇÃO
DE
Profissionais solicitantes:
¾
¾
¾
Página
¾
Cardiologista;
Cirurgião cardíaco;
Hemodinamicista;
74 - quarta-feira,
Angiologista.
¾ Endocrinologista;
¾ Oncologista;
¾ Cirurgião de cabeça e pescoço.
Marcação/autorização.
02 de março de 2011
D I O G R A N D E n. 3.228
3.23.
PROTOCOLO
SUGERIDO
PARA
SOLICITAÇÃO
CINTILOGRAFIA DO SISTEMA HEMATOLÓGICO
Marcação/autorização.
3.21.
PROTOCOLO
SUGERIDO
PARA
CINTILOGRAFIA DO SISTEMA DISGESTIVO
SOLICITAÇÃO
DE
Código SIA/SUS
DE
02.08.08.002-3 - demonstração do sequestro de hemácias pelo baço com
radioisótopos.
Código SIA/SUS - 02.08.02.005-5 - cintilografia para estudo de trânsito
02.08.08.003-1 - determinação da sobrevida das hemácias pelo baço com
esofágico (líquidos).
radioisótopos.
Código SIA/SUS - 02.08.02.006-3 - cintilografia para estudo de trânsito
esofágico (semi-sólido).
Indicações:
Código SIA/SUS - 02.08.02.007-1 - cintilografia para estudo de trânsito
gástrico.
¾ Avaliar sequestro de hemácias;
Código SIA/SUS - 02.08.02.011-0 - cintilografia para pesquisa de refluxo ¾ Determinar tempo de sobrevida das hemácias.
gástrico-esofágico.
Pré-requisitos:
Código SIA/SUS - 02.08.02.010-1 - cintilografia para pesquisa de
hemorragia digestiva não ativa.
Código SIA/SUS - 02.08.02.009-8 - cintilografia para pesquisa de
hemorragia digestiva ativa.
Profissionais solicitantes:
Sexo: ambos
Idade : 0 a 110 anos
¾ Hematologista.
Indicações:
Marcação/autorização.
¾ Análise do transito esofágico e gástrico para esvaziamento e
refluxo;
¾ Gastroparesia (diabéticos);
¾ Sangramento digestivo não detectável;
¾ Avaliar área do sangramento digestivo.
Pré-requisitos:
¾
¾
¾
¾
História clínica;
Exame físico;
Endoscopia digestiva alta;
Colonoscopia.
SOLICITAÇÃO
DE
Código SIA/SUS - 02.08.03.002-6 - cintilografia de tireóide com sem
captação.
Código SIA/SUS - 02.08.03.003-4 - cintilografia de tireóide com teste de
supressão/estímulo.
Código SIA/SUS - 02.08.03.001-8 - cintilografia de paratireóides.
Sexo: ambos
Idade: 0 a 110 anos
Distúrbios funcionais das tireóides e paratireóides
Tireóide ectópica (identificação);
Tumores e nódulos (diagnóstico);
Tireoidites e tireotoxicoses (diagnóstico);
Tratamento hormonal (acompanhamento);
Carcinoma diferenciado tireoidiano (tratamento de metástases).
¾
¾
¾
¾
História clínica;
Exame físico;
Eletroencefalograma com laudo;
Tomografia cerebral e/ou ressonância magnética (com laudos).
Profissionais solicitantes:
3.25. PROTOCOLO SUGERIDO PARA SOLICITAÇÃO
CINTILOGRAFIA DO SISTEMA RESPIRATÓRIO
DE
Código SIA/SUS - 02.08.07.003-6 - cintilografia pulmonar (inalação).
Código SIA/SUS - 02.08.07.002-8 - cintilografia pulmonar para pesquisa
de aspiração.
Código SIA/SUS - 02.08.07.004-4 - cintilografia pulmonar (perfusão).
História clínica;
Exame físico;
Exames laboratoriais (TSH, T4);
Ultrassonografia de tireóide e/ou paratireóides.
Sexo: ambos
Idade: 0 a 110 anos
Profissionais solicitantes:
Indicações:
¾ Endocrinologista;
¾ Oncologista;
¾ Cirurgião de cabeça e pescoço.
¾ Embolia pulmonar (diagnóstico e extensão).
Contra indicações:
Marcação/autorização.
Código SIA/SUS
Pré-requisitos:
Marcação/autorização.
Pré-requisitos:
3.23.
PROTOCOLO
SUGERIDO
PARA
SOLICITAÇÃO
CINTILOGRAFIA DO SISTEMA HEMATOLÓGICO
Detectar isquemia;
Fluxo liquórico;
Doenças degenerativas (Parkinson, Alzheimer);
Avaliar extensão de acidente vascular cerebral;
Pós-carotidoangioplastia (controle);
Demências em geral.
¾ Neurologista;
¾ Oncologista;
¾ Neurocirurgião.
Indicações:
¾
¾
¾
¾
Código SIA/SUS - 02.08.06.003-0 - fluxo sanguíneo cerebral.
Código SIA/SUS - 02.08.06.002-2 - cisternocintilografia (incluindo
pesquisa e/ou avaliação do trânsito liquórico).
Código SIA/SUS - 02.08.06.001-4 - cintilografia de perfusão cerebral c/
tálio (Spect).
¾
¾
¾
¾
¾
¾
Marcação/autorização.
¾
¾
¾
¾
¾
¾
DE
Indicações:
Gastroenterologista;
Cirurgião geral;
Cirurgião pediátrico;
Pediatra.
3.22. PROTOCOLO SUGERIDO PARA
CINTILOGRAFIA DO SISTEMA ENDÓCRINO
3.24. PROTOCOLO SUGERIDO PARA SOLICITAÇÃO
CINTILOGRAFIA DO SISTEMA NEUROLÓGICO
Sexo: ambos
Idade: 0 a 110 anos
Profissionais solicitantes:
¾
¾
¾
¾
¾ História clínica;
¾ Exame físico;
¾ Exames laboratoriais.
DE
¾ Pneumopatias inflamatórias simples;
¾ Tumores (diagnóstico);
Pré-requisitos:
CINTILOGRAFIA RENAL
Indicações:
Código SIA/SUS - 02.08.04.005-6 - cintilografia renal qualitativa e/ou
quantitativa – ( DMSA ).
Código SIA/SUS - 02.08.04.008-0 - determinação da filtração glomerular.
Código SIA/SUS
- 02.08.04.009-9
determinação
do fluxo
plasmático
quarta-feira,
02 de- março
de 2011
- Página
75
renal.
Código SIA/SUS - 02.08.04.007-2 - cistocintilografia indireta.
Código SIA/SUS - 02.08.04.006-4 - cistocintilografia direta.
Código SIA/SUS - 02.08.04.010-2 - estudo renal dinâmico com ou sem
diurético.
¾ Embolia pulmonar (diagnóstico e extensão).
indicações:
D Contra
IOGR
A N D E n. 3.228
¾ Pneumopatias inflamatórias simples;
¾ Tumores (diagnóstico);
Pré-requisitos:
¾
¾
¾
¾
História clínica;
Exame físico;
Raio X do tórax PA/perfil com laudo;
TC do tórax (conforme o caso).
Sexo: ambos
Idade: 0 a 110 anos
Indicações:
Profissionais solicitantes:
¾ Pneumologista.
Marcação/autorização.
3.26.
PROTOCOLO
SUGERIDO
PARA
SOLICITAÇÃO
LINFOCINTILOGRAFIA (CINTILOGRAFIA LINFÁTICA)
DE
Código SIA/SUS - 02.08.08.004-0.
Sexo: ambos
Idade: 0 a 110 anos
Contra-indicações:
Indicações:
¾
¾
¾
¾
¾ Tumores (diagnóstico e estadiamento);
¾ Cálculo renal, vesical ou uretral;
¾ Alterações morfológicas.
Linfedema pós-cirúrgico oncológico;
Linfedema de outras causas;
Doppler negativo para patologia venosa;
Pesquisa de linfonodo sentinela.
Pré-requisitos:
Pré-requisitos:
¾
¾
¾
¾
¾ História clínica;
¾ Exame físico;
¾ Exames laboratoriais;
História clínica;
Exame físico;
Doppler venoso (se for caso);
Exame anátomo patológico positivo para câncer.
¾ Urofluxometria (se houver).
Profissionais solicitantes:
Profissionais solicitantes:
¾
¾
¾
¾
¾ Urologista;
¾ Nefrologista;
¾ Cardiologista.
Oncologista;
Angiologista;
Cirurgião vascular;
Mastologista.
Marcação/autorização.
Marcação/autorização.
3.27. PROTOCOLO SUGERIDO PARA SOLICITAÇÃO DE
CINTILOGRAFIA PARA PESQUISA DE DIVERTICULITE DE MECKEL
Código SIA/SUS - 02.08.02.008-0.
Código SIA/SUS 02.08.03.005-0.
Indicações:
Indicações:
¾ Pesquisa a organificação do Iodo.
¾ (o Perclorato compete pela captação ativa nas células foliculares
com o Iodo não organificado).
¾ Suspeitas de divertículo sangrante.
Pré-requisitos:
Pré-requisitos
História clínica;
Exame físico;
USG de abdome (não conclusivo);
Raios-X contrastado (não conclusivo ou não indicado).
¾
¾
¾
¾
Profissionais solicitantes:
História clínica;
Exame físico;
Exames hormonais tireoidianos;
Ultra-sonografia de tireóide.
Profissionais solicitantes
¾ Cirurgião geral;
¾ Proctologista;
¾ Gastroenterologista.
¾ Endocrinologista.
Marcação/autorização.
3.28. PROTOCOLO SUGERIDO
CINTILOGRAFIA RENAL
3.29. PROTOCOLO SUGERIDO PARA SOLICITAÇÃO DE
CINTILOGRAFIA TESTE DO PERCLORATO COM RADIOISOTOPO
Sexo: ambos
Idade: 0 a 110 anos
Sexo: ambos
Idade: 0 a 110 anos
¾
¾
¾
¾
¾ Verificar função do rim direito ou esquerdo (fluxo, déficit glomerular,
obstrução de vias excretoras, função tubular);
¾ Hipertensão renovascular;
¾ Paciente transplantado (acompanhamento);
¾ Avaliar cicatrizes remanescentes de infecções renais;
¾ Quantificar córtex renal funcionante (segmento de pielonefrite por
refluxo);
¾ Avaliar envolvimento renal de tumores;
¾ Avaliar diagnóstico diferencial entre tumor e hipertrofia da coluna
de Bertin;
¾ Avaliar refluxo vesico-uretral (cistocintolografia);
¾ Avaliar parênquima renal.
Marcação/autorização.
PARA
SOLICITAÇÃO
DE
Código SIA/SUS - 02.08.04.005-6 - cintilografia renal qualitativa e/ou
quantitativa – ( DMSA ).
Código SIA/SUS - 02.08.04.008-0 - determinação da filtração glomerular.
Código SIA/SUS - 02.08.04.009-9 - determinação do fluxo plasmático
renal.
Código SIA/SUS - 02.08.04.007-2 - cistocintilografia indireta.
Código SIA/SUS - 02.08.04.006-4 - cistocintilografia direta.
Código SIA/SUS - 02.08.04.010-2 - estudo renal dinâmico com ou sem
diurético.
3.30. PROTOCOLO SUGERIDO PARA SOLICITAÇÃO
CINTILOGRAFIA TESTICULAR (BOLSA ESCROTAL)
Código SIA/SUS - 02.08.04.003-0.
Sexo: masculino
Idade: 0 a 110 anos
DE
¾
¾
¾
¾
¾
¾
Página 76 - quarta-feira, 02 de março de 2011
Indicação:
¾ História clínica;
¾ Exames laboratoriais (distúrbios hormonais);
¾ Raio X simples (fraturas, cifose, osteopenia).
Pré-requisitos:
OBS: pacientes a partir de 65 anos não precisam de pré-requisito.
¾ História clínica;
¾ Exame físico;
¾ USG inconclusivo.
A densitometria óssea referencial (1ª) sendo normal, o 2º exame
deve ser realizado após 05 anos (sem fator de risco).
Profissionais solicitantes:
Controle de tratamento – intervalo entre 02 exames é entre 01 e 02
anos.
¾ Urologista;
¾ Oncologista;
¾ Pediatra.
Profissionais solicitantes:
Marcação/autorização.
PARA
SOLICITAÇÃO
DE
Código SIA/SUS 02.08.04.012-8.
Sexo: ambos
Idade: 0 a 110 anos
¾ Metástases e envolvimento gangliomar de melanoma maligno,
carcinoma de cólon e de ovário em localização extra hepática ou
após cirurgia ou radioterapia.
¾ Processos inflamatórios.
Pré-requisitos
Profissionais solicitantes
¾ Oncologista.
Marcação/autorização.
OBS: utiliza anticorpos monoclonais marcados com tecnécio 99 m ou
índio 111.
PARA
SOLICITAÇAO
Código SIA/SUS - 02.04.06.002-2.
Sexo: ambos
Idade: 55 a 110 anos
_Idade – 55 anos com 01 ou mais fatores de risco;
_Índice de massa corpórea abaixo de 20;
_Menopausa antes dos 45 anos;
_Uso crônico de anticonvulsivantes.
Indicações:
Hipoestrogenismo;
Menopausa;
Terapia de reposição hormonal (seguimento);
Osteoporose (seguimento);
Fratura não traumática;
Síndrome de má absorção crônica ou desnutrição;
Calciúria de 24 horas;
Raio X de coluna e/ou fêmur sugestivo de osteoporose;
Hiperparatireoidismo;
Endocrinopatias com perda de massa óssea;
Uso crônico de corticóide;
Insuficiência renal crônica;
Rins policísticos;
Fratura patológica, comorbidade, iatrogenia (prioridade);
Tabagismo crônico;
Alcoolismo crônico;
Baixa ingestão de cálcio.
Pré-requisitos:
¾ História clínica;
Ginecologista;
Ortopedista;
Endocrinologista;
Geriatra;
Clínico geral;
Médico generalista/UBSF;
Mastologista.
3.33. PROTOCOLO
COLONOSCOPIA
SUGERIDO
PARA
SOLICITAÇÃO
DE
Código SIA/SUS – 02.09.01.002-9.
Sexo: ambos
Idade: 0 a 110 anos
Indicações:
¾ História clínica;
¾ Exame físico;
¾ Exames complementares referentes às patologias de câncer.
¾
¾
¾
¾
¾
¾
¾
¾
¾
¾
¾
¾
¾
¾
¾
¾
¾
¾
¾
¾
¾
¾
¾
¾
Marcação/autorização.
Indicações:
3.32. PROTOCOLO SUGERIDO
DENSITOMETRIA ÓSSEA
n. 3.228
Pré-requisitos:
¾ Diagnóstico diferencial entre torção testicular e orquiepidimite.
3.31. PROTOCOLO SUGERIDO
IMUNOCINTILOGRAFIA
Insuficiência renal crônica;
Rins policísticos;
Fratura patológica, comorbidade, iatrogenia (prioridade);
Tabagismo crônico;
Alcoolismo crônico;
DIOGRANDE
Baixa ingestão de cálcio.
DE
¾
¾
¾
¾
¾
¾
¾
¾
¾
¾
¾
¾
¾
¾
Hemorragia digestiva baixa;
Doenças inflamatórias intestinais (RCUI e S.Crohn);
Diarréia crônica;
Tumor maligno e benigno de cólon;
Doença diverticular do cólon;
Pólipos do cólon;
Corpo estranho;
Angiodisplasia;
Alteração ou alternância do ritmo intestinal;
Sangue oculto nas fezes (+);
Dor abdominal persistente;
História familiar de neoplasia de cólon;
Aumento do CEA;
Pós-operatório de neoplasia de cólon.
Pré-requisitos:
¾ História clínica detalhada com antecedentes pessoais e familiares
relacionados à patologia;
¾ Exame físico específico do aparelho digestivo;
¾ Ultrassonografia, retosigmoidoscopia ou exame radiológico anterior
(abdômen total).
Profissionais solicitantes:
¾
¾
¾
¾
¾
¾
Gastroenterologista;
Proctologista;
Cirurgião geral;
Cirurgião pediátrico;
Clínico geral;
Oncologista.
Marcação/autorização.
3.34.
PROTOCOLO
SUGERIDO
PARA
CPRE
COLANGIOPANCREATOGRAFIA RETROGRADA ENDOSCÓPICA
__
Código SIA/SUS – 02.09.01.001-0.
Idade: 0 a 110 anos
Sexo: ambos
Indicações:
¾
¾
¾
¾
Icterícia a esclarecer;
Pancreatite;
Suspeita de tumor de pâncreas;
Esclarecer imagens em vesícula e pâncreas; observadas em
Código SIA/SUS – 02.09.01.001-0.
Sexo: ambos
Idade: 0 a 110 anos
Idade: 0 a 110 anos
Sexo: ambos
Indicações:
D I O G R A N D E n. 3.228
Indicações:
¾
¾
¾
¾
¾
¾
¾
¾
¾
Icterícia a esclarecer;
Pancreatite;
Suspeita de tumor de pâncreas;
Esclarecer imagens em vesícula e pâncreas; observadas em
tomografia de abdômen;
Remoção de cálculos encravados nos canais biliares;
Remoção de corpo estranho ou impacto alimentar nos canais
biliares;
Colocação de próteses (endoprótese biliar);
Dilatação de estenoses biliares;
Papilotomia.
¾ Encaminhar com exames relacionados com a investigação
diagnóstica (amilase, bilirrubinas, USG de vias biliares,
colangiografia).
Médicos solicitantes:
¾
¾
¾
¾
¾
PARA
SOLICITAÇÃO
DE
Marcação/autorização.
PARA
SOLICITAÇÃO
DE
Indicações:
Hemorragia digestiva alta;
Esofagite de refluxo;
Úlcera gástrica com pesquisa de Helicobacter Pylori;
Úlcero duodenal com pesquisa de helicobacter pylori;
Câncer gástrico;
Hérnia de hiato;
Cirrose hepática;
Varizes esofagianas;
Anemia a esclarecer;
Metástases;
Disfagia;
Odinofagia;
Gastrite;
Controle de tratamento de patologia gastro intestinal;
Pré – operatório de gastroplastia.
¾ Mulheres com idade igual ou superior a 40 anos;
¾ Mulheres com idade igual ou superior a 35 anos, com fator de
risco;
¾ Nódulos;
¾ Alterações da pele das mamas;
¾ Fluxo capilar;
¾ Linfonodo axilar suspeito;
¾ Mulheres em tratamento de reposição hormonal, inicial e controle
bianual, durante a TH;
¾ Achado anormal em mamografia anterior;
¾ Ultrassonografia com imagem de nódulo e/ou misto.
Períodos para repetição do exame:
¾ Qualquer queixa, a qualquer momento para acompanhamento;
¾ 35 anos se grupo de risco - anual;
¾ Acima de 40 anos - anual;
¾ De 50 a 69 anos - bianual;
¾ Acima de 70 – de acordo com expectativa de vida;
¾ Mulheres em TRH – anual
¾ Mulheres acima de 50 anos em pré cirurgia plástica de mama;
¾ Mulheres pós mastectomia – anual.
Pré-requisitos:
¾ História clínica;
¾ História de patologia pregressa e história familiar;
¾ Exames físicos com ênfase no aparelho digestivo.
Profissionais solicitantes:
Pré-requisitos:
Gastroenterologista;
Proctologista;
Cirurgião geral;
Cirurgião pediátrico.
Oncologista.
¾ História clínica;
¾ Exame físico;
¾ USG ou mamografia prévia (se houver).
Profissionais solicitantes:
Marcação/autorização.
PARA
Código SIA/SUS – 02.09.01.005-3.
Sexo: ambos
Idade: 0 a 110 anos
Indicações:
¾
¾
¾
¾
¾
¾
Gastroenterologista;
Proctologista;
Oncologista;
Geriatra;
Pediatra;
Cirurgião pediátrico.
Sexo: ambos
Idade: 40 a 110 anos
Indicações:
3.36. PROTOCOLO SUGERIDO
RETOSSIGMOIDOSCOPIA
Profissionais solicitantes:
Código SIA/SUS - 02.04.03.003-0.
Sexo: ambos
Idade:0 a 110 anos
¾
¾
¾
¾
¾
¾ História clínica completa;
¾ Exame físico.
3.37. PROTOCOLO SUGERIDO
MAMOGRAFIA BILATERAL
Código SIA/SUS – 02.09.01.003-7.
¾
¾
¾
¾
¾
¾
¾
¾
¾
¾
¾
¾
¾
¾
¾
quarta-feira, 02 de março de 2011 - Página 77
Tumores;
Sangramento retal;
Diarréia crônica;
Eliminação de muco ou pus nas fezes;
Dor retal;
Perda espontânea de fezes;
Alteração no formato das fezes;
Alteração no ritmo intestinal (nº de evacuações);
Saliência perianal;
Dor à evacuação.
Pré-requisitos:
¾
¾
¾
¾
¾
¾
Gastroenterologista;
Cirurgião geral;
Clínico geral;
Médico PSF;
Oncologista.
3.35. PROTOCOLO SUGERIDO
ENDOSCOPIA DIGESTIVA ALTA
¾
¾
¾
¾
¾
¾
¾
¾
¾
¾
Tumores;
Sangramento retal;
Diarréia crônica;
Eliminação de muco ou pus nas fezes;
Dor retal;
Perda espontânea de fezes;
SOLICITAÇÃO
DE
¾
¾
¾
¾
Médico PSF;
Mastologista;
Oncologista;
Ginecologista.
Marcação/autorização.
3.38. PROTOCOLO SUGERIDO
ELETROENCEFALOGRAMA
PARA
SOLICITAÇÃO
Código SIA/SUS – 02.11.05.002-4 – eletroencefalograma (vigília).
DE
¾ Neuromonopatias motoras e sensitivas;
¾ Plexopatias (lesão do plexo braquial e lesões plexias traumáticas);
¾ Diagnóstico diferencial entre mononeurites múltiplas e polineurites
dolorosas.
Página 78 - quarta-feira, 02 de março de 2011
Código SIA/SUS - 02.11.05.003-2 - eletroencefalograma (sono induzido).
Código SIA/SUS – 02.11.05.004-0 - eletroencefalograma (vigília e sono
espontâneo ).
Profissionais solicitantes:
D I O G R A N D E n. 3.228
¾ Neurologista;
¾ Reumatologista;
¾ Ortopedista.
Sexo: ambos
Idade: 0 a 110 anos
3.40. PROTOCOLO SUGERIDO PARA SOLICITAÇÃO DE CLISTER
OPACO
Indicações:
Código SIA/SUS – 02.04.05.001-4.
¾ Convulsão maior, menor e focal (diagnóstico, acompanhamento e
planejamento terapêutico);
¾ Encefalopatia metabólica;
¾ Narcolepsia;
¾ Cefaléia (para pesquisa de fator determinante cerebral);
¾ Intoxicação por drogas;
¾ Ausência (todos os tipos);
¾ Determinar morte cerebral em comatosos.
Pré-requisitos:
¾ História clínica detalhada;
¾ Exame físico com ênfase nos dados neurológicos principalmente
focais.
Profissionais solicitantes:
¾ Neurologista;
¾ Neurocirurgião;
¾ Neuropediatria.
Marcação/autorização.
3.39. PROTOCOLO SUGERIDO PARA SOLICITAÇÃO DE EXAME DE
ELETRONEUROMIOGRAFIA
Sexo: ambos
Idade: 0 a 110 anos
Indicações:
¾ Constipação crônica refratária ao tratamento clínico;
¾ Doença de Crohn;
¾ Doença diverticular;
¾
¾
¾
¾
¾
Neoplasias;
Massas abdominais;
Obstrução intestinal sub-aguda;
Alteração do hábito intestinal (constipação/diarréia alternantes);
Fístulas entero-vesicais.
Pré-requisitos:
¾ História clínica;
¾ Exame físico;
¾ Raio X simples de abdome com laudo.
Profissionais solicitantes:
¾
¾
¾
¾
Gastroenterologista;
Proctologista;
Cirurgião geral;
Cirurgião pediátrico.
O procedimento eletrodiagnóstico consiste em uma avaliação clínica e
eletrofisiológica, das funções dos músculos, junções neuromusculares,
nervos periféricos motores, sensitivos e autonômos, raízes nervosas,
medula, reflexos espinhais movimentos anormais, potenciais evocados
dos membros até a medula e cérebro.
Marcação/autorização.
Inclui: eletroneuromiografia, velocidade de condução e teste de estímulos.
Código SIA/SUS - 02.07.01.001-3.
Critérios do exame: avalia membro comprometido e o sadio, inclusive
reflexo H, onda F, 01 nervo sensitivo e 01 motor de cada membro.
Duração do exame de 45 a 60 minutos.
3.41. PROTOCOLO SUGERIDO
ANGIORRESSONÂNCIA CEREBRAL
PARA
SOLICITAÇÃO
DE
Sexo: ambos
Idade: 0 a 110 anos
Indicações:
Código SIA/SUS – 02.11.05.008-3.
Idade: 0 a 110 anos
Sexo: ambos
Indicações:
¾ Síndrome do desfiladeiro cérvico – torácico (compreensão da
artéria/veia/nervo);
¾ Dor em região cervical e braço;
¾ Radiculopatia cervicais e lombo sacras;
¾ Compreensão cérvico-torácica;
¾ Compressão ulnar;
¾ Síndrome do túnel carpiano (mononeurite simples);
¾ Miopatias;
¾ Doenças de junção neuromuscular (miastenia gravis);
¾ Polirradiculoneurites agudas/crônicas;
¾ Mononeurite múltipla;
¾ Doenças do sistema nervoso central;
¾ Incontinência esfincteriana anal;
¾ Disfunção sexual masculina;
¾ Neuromonopatias motoras e sensitivas;
¾ Plexopatias (lesão do plexo braquial e lesões plexias traumáticas);
¾ Diagnóstico diferencial entre mononeurites múltiplas e polineurites
dolorosas.
Profissionais solicitantes:
¾ Neurologista;
¾ Reumatologista;
¾ Ortopedista.
¾
¾
¾
¾
Avaliação cerebral (sem contraste);
Substituição da angiografia convencional;
Indicado para exame de órgãos “parados”;
Avaliação de vasos (usa contraste apenas para grandes vasos –
aorta torácica e abdominal).
É o melhor exame para avaliação cerebral.
Contra-indicações:
¾
¾
¾
¾
Avaliação de órgãos em movimento;
Prótese metálica;
Marca passo;
Corpo estranho metálico.
Profissionais solicitantes:
¾
¾
¾
¾
¾
Neurologista;
Neurocirurgião;
Oncologista;
Cirurgião vascular;
Angiologista.
Marcação/autorização.
3.42. PROTOCOLO SUGERIDO PARA SOLICITAÇÃO DE
RESSONÂNCIA NUCLEAR MAGNÉTICA DA ARTICULAÇÃO
TÊMPORO MANDIBULAR (ATM) – BILATERAL
Código SIA/SUS - 02.07.01.002-1.
Sexo: ambos
¾ Angiologista.
Marcação/autorização.
3.42. PROTOCOLO SUGERIDO PARA SOLICITAÇÃO DE
D RESSONÂNCIA
I O G R A N D ENUCLEAR
n. 3.228MAGNÉTICA DA ARTICULAÇÃO
TÊMPORO MANDIBULAR (ATM) – BILATERAL
Marcação/autorização.
quarta-feira,
02 de março
de 2011
- Página 79
3.44.
PROTOCOLO
SUGERIDO
PARA
SOLICITAÇÃO
DE
RESSONÂNCIA NUCLEAR MAGNÉTICA DE ABDOMEN SUPERIOR
Código SIA/SUS - 02.07.01.002-1.
Código SIA/SUS - 02.07.03.001-4.
Sexo: ambos
Idade: 0 a 110 anos
Sexo: ambos
Idade: 0 a 110 anos
Indicações:
¾
¾
¾
¾
¾
¾
¾
Patologia intercapsular;
Patologia articular;
Artrose;
Derrames intra-articulares;
Artropatias inflamatórias;
Luxações discais anteriores irredutíveis;
Degeneração do disco da ATM.
Pré-requisitos:
¾
¾
¾
¾
História clínica;
Exame físico;
Raio X de ATM;
Tomografia de ATM.
Profissionais solicitantes:
¾
¾
¾
¾
Otorrinolaringologista;
Neurologista;
Cirurgião de cabeça e pescoço;
Cirurgião buco maxilo-facial.
Marcação/autorização.
3.43.
PROTOCOLO
SUGERIDO
PARA
SOLICITAÇÃO
DE
RESSONÂNCIA NUCLEAR MAGNÉTICA DA COLUNA VERTEBRAL
Código SIA/SUS - 02.07.01.003-0 – cervical.
Código SIA/SUS - 02.07.01.004-8 - lombo-sacra.
Código SIA/SUS - 02.07.01.005-6 – torácica.
Sexo: ambos
Idade: 0 a 110 anos
É o melhor meio para avaliar a maioria das doenças da coluna
Indicações:
Recidiva pós-operatória de hérnia de disco;
Tumores ósseos primários (suspeita);
Metástases;
Processos expansivos;
Hérnia de disco com sintomas progressivos há mais de 02 meses,
sem resposta ao tratamento;
¾ Infecções (suspeita);
¾ Fibrose epidural pós operatória;
¾ Esclerose múltipla.
¾
¾
¾
¾
¾
Contra-indicações:
¾ Implantes metálicos.
Não indicado:
¾ Fraturas (detecção).
Pré-requisitos:
¾
¾
¾
¾
História clínica;
Exame físico;
Raios-X simples;
Tomografia computadorizada, se necessário.
Profissionais solicitantes:
¾
¾
¾
¾
Ortopedista;
Neurologista;
Neurocirurgião;
Infectologista.
Marcação/autorização.
3.44.
PROTOCOLO
SUGERIDO
PARA
SOLICITAÇÃO
DE
RESSONÂNCIA NUCLEAR MAGNÉTICA DE ABDOMEN SUPERIOR
Código SIA/SUS - 02.07.03.001-4.
Sexo: ambos
Idade: 0 a 110 anos
Indicações:
¾
¾
¾
¾
¾
¾
¾
Metástase hepática;
Adenoma de supra-renal;
Diferenciar tumor hepático e hemangioma;
Aneurisma;
Suspeita de feocromocitoma;
Tumor de pâncreas;
Canais biliares.
É o melhor método para avaliação hepática.
Não indicado:
¾ Sangramentos;
¾ Rotura de órgão sólido (suspeita);
¾ Implantes metálicos.
Pré-requisitos:
¾
¾
¾
¾
¾
História clínica;
Exame físico;
Raio X simples de abdome;
Ultra-sonografia de abdômen total, se necessário;
Tomografia computadorizada de abdômen total, se necessário.
Profissionais solicitantes:
¾
¾
¾
¾
Cirurgião geral;
Oncologista;
Endocrinologista;
Nefrologista.
Marcação/autorização.
3.45. PROTOCOLO SUGERIDO PARA SOLICITAÇÃO DE
RESSONÂNCIA NUCLEAR MAGNÉTICA DE CORAÇÃO OU AORTA
COM CINE-RESSONÂNCIA NUCLEAR MAGNÉTICA
Código SIA/SUS - 02.07.02.001-9.
Sexo: ambos
Idade: 0 a 110 anos
Indicações:
Doenças da artéria aorta;
Doenças do pericárdio;
Doenças do músculo cardíaco;
Tumores cardíacos;
Tumores do pulmão, que invadem o coração;
Doenças cardíacas congênitas antes e depois de correções
cirúrgicas;
¾ Avaliar a morfologia das câmaras cardíacas;
¾ Avaliar a função global ou regional dos ventrículos;
¾ Avaliar a existência de regurgitações valvulares.
¾
¾
¾
¾
¾
¾
Pré-requisitos:
¾
¾
¾
¾
¾
História clínica;
Exame físico;
Ecocardiografia;
Tomografia computadorizada;
Cateterismo cardíaco.
Profissionais solicitantes:
¾ Cardiologista;
¾ Cirurgião cardio-vascular.
Marcação/autorização.
3.46. PROTOCOLO SUGERIDO PARA SOLICITAÇÃO DE
RESSONÂNCIA NUCLEAR MAGNÉTICA DE CRÂNIO E ENCÉFALO
Código SIA/SUS - 02.07.01.006-4.
Sexo: ambos
Idade: 0 a 110 anos
Indicações:
3.46. PROTOCOLO SUGERIDO PARA SOLICITAÇÃO DE
RESSONÂNCIA NUCLEAR MAGNÉTICA DE CRÂNIO E ENCÉFALO
Código SIA/SUS - 02.07.01.006-4.
Página
80 - quarta-feira, 02 de março de 2011
Sexo: ambos
Idade: 0 a 110 anos
Indicações:
¾
¾
¾
¾
¾
¾
¾
¾
¾
¾
¾
¾
¾
¾
Avaliar fossa cerebral posterior e tronco cerebral;
AVC isquêmico;
Infartos cerebrais múltiplos (suspeitas);
Demência;
Tumores (diagnóstico) (aneurisma ou má formação vascular,
neurinomas, meningiomas);
Metástases (detecção);
Lesões orbitárias ou trato visual;
Infecções;
Cefaléias severas;
Esclerose múltipla;
Crise convulsiva recente;
Crise convulsiva parcial;
Trombose do seio sagital;
Hidrocefalia.
É o melhor meio para avaliar patologias cerebrais não hemorrágicas.
Não indicado:
¾
¾
¾
¾
Cefaléias;
Vertigens;
Hemorragias cerebrais;
Aneurisma.
Pré-requisitos:
¾
¾
¾
¾
História clínica;
Exame físico;
Raio X crânio;
Tomografia computadorizada de crânio, se necessário.
Profissionais solicitantes:
¾
¾
¾
¾
¾
¾
Neurologista;
Neurocirurgião;
Cirurgião cabeça e pescoço;
Oncologista;
Infectologista;
Oftalmologista.
Marcação/autorização.
3.47.
PROTOCOLO
SUGERIDO
PARA
SOLICITAÇÃO
DE
RESSONÂNCIA NUCLEAR MAGNÉTICA DE MEMBROS INFERIORES
(UNILATERAL)
Código SIA/SUS - 02.07.03.003-0 - articulação do tornozelo ou pé.
articulação coxo-femural.
articulação do joelho.
Sexo: ambos
Idade: 0 a 110 anos
Indicações:
¾
¾
¾
¾
Traumatismos articulares;
Lesões ligamentares;
Derrames articulares (suspeita);
Fraturas ocultas.
Contra-indicações:
¾ Implantes metálicos;
Não indicado:
¾ Fraturas simples (detecção);
¾ Tendinites e sinovites.
Pré-requisitos:
¾
¾
¾
¾
História clínica;
Exame físico;
Raio X simples ;
Ultra-sonografia articular.
Profissional solicitante:
¾ Ortopedista.
Marcação/autorização.
3.48. PROTOCOLO SUGERIDO PARA RESSONÂNCIA NUCLEAR
MAGNÉTICA DE PELVE (ABDOMEN INFERIOR)
Código SIA/SUS - 02.07.03.002-2.
¾ Ultra-sonografia articular.
Profissional solicitante:
¾ Ortopedista.
Marcação/autorização.
D I O G R A N D E n. 3.228
3.48. PROTOCOLO SUGERIDO PARA RESSONÂNCIA NUCLEAR
MAGNÉTICA DE PELVE (ABDOMEN INFERIOR)
Código SIA/SUS - 02.07.03.002-2.
Sexo: ambos
Idade: 0 a 110 anos
Indicações:
¾ Tumores;
¾ Metástases;
¾ Processos inflamatórios, linfoproliferativos ou indefinidos ao RaiosX, ultra-sonografia ou tomografia computadorizada.
Contra-indicações:
¾ Implantes metálicos.
Não indicado:
¾ Sangramentos traumáticos.
Pré-requisitos:
¾
¾
¾
¾
História clínica;
Exame físico;
Ultra-sonografia pélvico;
Tomografia computadorizada da pelve (se for o caso).
Profissionais solicitantes:
¾
¾
¾
¾
Cirurgião geral;
Ginecologista;
Oncologista;
Infectologista.
Marcação/autorização.
3.49. PROTOCOLO SUGERIDO PARA SOLICITAÇÃO
RESSONÂNCIA NUCLEAR MAGNÉTICA DE SELA TÚRCICA
DE
Código SIA/SUS – 02.07.02.001-9.
Sexo: ambos
Idade: 0 a 110 anos
Indicações:
¾
¾
¾
¾
¾
Tumores hipofisários;
Aumento de volume da sela túrcica;
Sela túrcica “vazia”;
Acromegalia;
Prolactinemia;
¾ Síndrome de Cushing;
¾ Perda rápida da visão.
Pré-requisitos:
¾ Raios X de crânio;
¾ Exames complementares com alterações hormonais;
¾ Exame oftalmológico com perda visual, sugestivo de tumor de
hipófise.
Profissionais solicitantes:
¾
¾
¾
¾
¾
Neurologista;
Endocrinologista;
Ginecologista;
Oncologista;
Oftalmologista.
Marcação / autorização.
3.50.
PROTOCOLO
SUGERIDO
PARA
SOLICITAÇÃO
RESSONÂNCIA NUCLEAR MAGNÉTICA DE TÓRAX
Código SIA/SUS - 02.07.02.003-5.
Sexo: ambos
Idade: 0 a 110 anos
Indicações:
¾ Avaliar artérias pulmonares;
¾ Avaliar massas hilares, parenquimatosas e pleurais;
¾ Avaliar anomalias do arco aórtico;
DE
3.50.
PROTOCOLO
SUGERIDO
PARA
SOLICITAÇÃO
RESSONÂNCIA NUCLEAR MAGNÉTICA DE TÓRAX
DE
¾
¾
¾
¾
Código SIA/SUS - 02.07.02.003-5.
D Sexo:
I O Gambos
R A N D E n. 3.228
Idade: 0 a 110 anos
Avaliar artérias pulmonares;
Avaliar massas hilares, parenquimatosas e pleurais;
Avaliar anomalias do arco aórtico;
Tumores neurais e mediastinais;
Processos inflamatórios ou infecciosos.
Não indicado:
¾ Fraturas simples;
¾ Tendinites e sinovites.
¾ Implantes metálicos (marca-passo cardíaco, próteses metálicas
ósseas, stents, etc.).
Pré-requisitos:
¾ História clínica;
¾ Exame físico;
¾ Raio X tórax PA/perfil;
3.53.
PROTOCOLO
ANGIOTOMOGRAFIA
3.51. PROTOCOLO SUGERIDO
PARA SOLICITAÇÃO
RESSONÂNCIA NUCLEAR MAGNÉTICA DE VIAS BILIARES
DE
Código SIA/SUS – 02.07.03.004-9.
Sexo: ambos
Idade: 0 a 110 anos
SOLICITAÇÃO
DE
Indicações:
¾ Trombose pulmonar (suspeita);
¾ Dilatação, dissecção, fístulas e suboclusão de aorta, ilíacas,
carótidas e vasos supra-aórticos.
¾
¾
¾
¾
Avaliação do colédoco e vesícula biliar;
Estadiamento de colangio carcinoma;
Atresia de vias biliares;
Icterícia obstrutiva.
História clínica;
Exame físico;
Raios-X (patologias pulmonares);
Doppler de vaso.
Profissionais solicitantes:
¾
¾
¾
¾
Pré-requisitos:
¾ História clínica.
¾ Exames complementares:
o Bilirrubinas;
o TGO;
o TGP;
o Antígeno carcino-embrionário (CEA);
o Ultra-sonografia abdominal;
o Tomografia abdominal.
Pneumologista;
Angiologista;
Cardiologista;
Cirurgião vascular.
Marcação/autorização.
3.54. PROTOCOLO SUGERIDO PARA SOLICITAÇÃO DE
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DE HEMITORAX / MEDIASTINO
(POR PLANOS)
Código SIA/SUS – 02.06.02.004-0.
Profissionais solicitantes:
Sexo: ambos
Idade: 0 a 110 anos
Cirurgião geral;
Oncologista;
Gastroenterologista;
Cirurgião oncológico.
Indicações:
Marcação / autorização.
3.52.
PROTOCOLO
SUGERIDO
PARA
RESSONÂNCIA
NUCLEAR
MAGNÉTICA
SUPERIORES (UNILATERAL)
SOLICITAÇÃO
DE
PARA
MEMBROS
Articulação de cotovelo.
Articulação de punho.
Articulação de ombro.
Segmento apendicular (mão).
Plexo braquial.
Sexo: ambos
Idade: 0 a 110 anos
Indicações:
Traumatismos articulares;
Lesões ligamentares;
Derrames articulares (suspeita);
Fraturas ocultas.
¾ Implantes metálicos.
PARA
Pré-requisitos:
Indicações:
Contra-indicações:
SUGERIDO
Código SIA/SUS – sem código.
Marcação/autorização.
¾
¾
¾
¾
História clínica;
Exame físico;
Raio X simples;
Ultrassonografia articular.
Marcação/autorização.
Pneumologista;
Oncologista;
Cirurgião geral;
Cirurgião torácica.
Código SIA/SUS - 02.07.02.002-7
¾
¾
¾
¾
¾ Ortopedista;
¾ Reumatologista.
Profissionais solicitantes:
¾
¾
¾
¾
Pré-requisitos:
Profissional solicitante:
¾ Tomografia computadorizada de tórax, se necessário.
¾
¾
¾
¾
de 2011 - Página 81
¾ Implantes metálicos.
Contra-indicações:
¾
¾
¾
¾
Traumatismos articulares;
Lesões ligamentares;
Derrames
articulares (suspeita);
quarta-feira,
02 de março
Fraturas ocultas.
Contra-indicações:
Indicações:
¾
¾
¾
¾
¾
Indicações:
¾ Tumores do mediastino;
¾ Tumores pulmonares;
¾ Patologias do timo.
Pré requisito:
¾ Historia clínica;
¾ Raios X de tórax.
Profissionais solicitantes
¾ Pneumologista;
¾ Oncologista;
¾ Cirurgião torácico.
Marcação / autorização.
3.55.
PROTOCOLO
SUGERIDO
PARA
SOLICITAÇÃO
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DA PELVE/BACIA
Código SIA/SUS - 02.06.03.003-7.
Sexo: ambos
Idade: 0 a 110 anos
Indicações:
DE
Marcação / autorização.
3.55.
PROTOCOLO
SUGERIDO
PARA
SOLICITAÇÃO
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DA PELVE/BACIA
DE
Página 82 - quarta-feira, 02 de março de 2011
D I O G R A N D E n. 3.228
Código SIA/SUS - 02.06.03.003-7.
Sexo: ambos
Idade: 0 a 110 anos
Indicações:
¾
¾
¾
¾
¾
Indicações:
¾
¾
¾
¾
¾
Traumatismos;
Tumores (diagnóstico e estadiamento);
Processos expansivos;
Metástases (detecção e acompanhamento);
Aneurisma.
Pré-requisitos:
¾
¾
¾
¾
Contra indicação:
¾ Gravidez.
Pré-requisitos:
¾ Ortopedista;
¾ Reumatologista;
¾ Oncologista.
Profissionais solicitantes:
Marcação/autorização.
¾ Cirurgião geral;
¾ Oncologista;
¾ Ginecologista.
3.58.
PROTOCOLO
SUGERIDO
PARA
SOLICITAÇÃO
DE
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DE COLUNA (CERVICAL,
TORÁCICA E LOMBO-SACRA) COM OU SEM CONTRASTE
Marcação/autorização.
DE
DE
Tomografia de articulação esterno-claviculares.
Tomografia de articulações dos ombros.
Tomografia de articulações dos cotovelos.
Tomografia de articulações dos punhos.
¾
¾
¾
¾
¾
¾
Sexo: ambos
Idade: 0 a 110 anos
¾ História clínica;
¾ Exame físico;
¾ Raios-X simples de coluna.
Traumatismos;
Processos expansivos;
Lesões articulares;
Fraturas tratadas;
Metástases (detecção e acompanhamento).
Profissionais solicitantes:
¾
¾
¾
¾
¾
Pré-requisitos:
História clínica;
Exame físico;
Raios X de articulação;
Ultra-sonografia articular.
3.59.
PROTOCOLO
SUGERIDO
PARA
SOLICITAÇÃO
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DE CRÂNIO
Código SIA/SUS - 02.06.01.007-9.
Sexo: ambos
Idade: 0 a 110 anos
Ortopedista;
Reumatologista;
Oncologista;
Pneumologista.
Indicações:
Marcação/autorização.
3.57. PROTOCOLO SUGERIDO PARA SOLICITAÇÃO
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DE ARTICULAÇÕES
MEMBRO INFERIOR
Código SIA/SUS - 02.06.03.002-9.
Tomografia das articulações sacro-ilíacas.
Tomografia das articulações coxo-femurais.
Tomografia das articulações dos joelhos.
Sexo: ambos
Idade: 0 a 110 anos
Ortopedista;
Neurocirurgião;
Neurologista;
Oncologista;
Reumatologista.
Marcação/autorização.
Profissionais solicitantes:
¾
¾
¾
¾
Fratura (suspeita);
Estenose do canal medular (suspeita);
Tumores (diagnóstico e estadiamento);
Metástases (detecção e acompanhamento);
Processos expansivos;
Hérnia discal.
Pré-requisitos:
Indicações:
¾
¾
¾
¾
Código SIA/SUS - 02.06.01.001-0 – cervical.
Código SIA/SUS - 02.06.01.003-6 – torácica.
Código SIA/SUS - 02.06.01.002-8 - lombo-sacra.
Indicações:
Código SIA/SUS - 02.06.02.001-5.
¾
¾
¾
¾
¾
História clínica;
Exame clínico;
Raios X da articulação;
Ultra-sonografia da articulação.
Profissionais solicitantes:
¾ História clínica;
¾ Exame físico;
¾ Ultra-sonografia da pelve.
3.56.
PROTOCOLO
SUGERIDO
PARA
SOLICITAÇÃO
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DE ARTICULAÇÕES
MEMBROS SUPERIORES
Traumatismos;
Processos expansivos;
Fraturas tratadas;
Lesões articulações;
Metástases (detecção e acompanhamento).
DE
DE
¾ Traumatismo;
¾ Hemorragias (nas primeiras 24 a 48 horas);
¾ Tumores (diagnóstico e estadiamento);
¾ Metástases (detecção e acompanhamento);
¾ Processos expansivos;
¾ Doenças degenerativas do encéfalo;
¾ Aneurismas e outras formações vasculares;
¾ Convulsões recentes a esclarecer;
¾ Convulsões localizadas;
¾ Hidrocefalia;
¾ Infartos cerebrais isquêmicos agudos.
Pré-requisitos:
¾
¾
¾
¾
História clínica;
Exame físico;
Raio X simples;
Exame de liquor (se doença infecciosa).
Profissionais solicitantes:
¾ Neurologista;
¾ Neurocirurgião;
¾ Ortopedista;
DE
¾ Infartos cerebrais isquêmicos agudos.
Pré-requisitos:
Sexo: ambos
Idade: 0 a 110 anos
¾ História clínica;
¾ Exame físico;
D I O¾GRaio
R AXNsimples;
D E n. 3.228
¾ Exame de liquor (se doença infecciosa).
Indicações:
¾
¾
¾
¾
¾
¾
¾
¾
¾
Profissionais solicitantes:
¾
¾
¾
¾
¾
¾
Neurologista;
Neurocirurgião;
Ortopedista;
Oncologista;
Infectologista;
Cirurgião de cabeça e pescoço.
É o exame de padrão ouro para avaliar pulmões e pleura.
Marcação/autorização.
3.60. PROTOCOLO SUGERIDO PARA SOLICITAÇÃO
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DE PESCOÇO
DE
Sexo: ambos
Idade: 0 a 110 anos
Profissionais solicitantes:
¾
¾
¾
¾
Indicações: (geralmente com uso de contraste)
Tumores;
Processos inflamatórios;
Má formação vascular;
Estudo de carótidas e vertebrais;
Estadiamento de neoplasias.
3.63.
PROTOCOLO
SUGERIDO
PARA
SOLICITAÇÃO
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DE ABDOMEN SUPERIOR
Sexo: ambos
Idade: 0 a 110 anos
História clínica;
Exame físico;
Raios X simples;
Ultrassonografia do pescoço.
Indicações:
¾
¾
¾
¾
¾
¾
¾
¾
¾
Oncologista;
Cirurgião vascular;
Cirurgião de cabeça e pescoço;
Neurologista.
Marcação/autorização.
3.61. PROTOCOLO SUGERIDO PARA SOLICITAÇÃO
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DE SELA TURCICA
¾
¾
¾
¾
Pré-requisitos:
¾ História clínica;
¾ Exame físico;
¾ Raios-X simples.
3.64.
PROTOCOLO
SUGERIDO
TOMOGRAFIA DOS SEIOS DA FACE
Traumatismo;
Sangramento (vias aéreas);
Tumores (diagnóstico e estadiamento);
Metástases (detecção e acompanhamento);
Nódulos não-neoplásicos (avaliação e acompanhamento);
Pneumopatias intersticiais;
SOLICITAÇÃO
DE
Indicações:
¾ Sinusopatia crônica;
¾ Trauma facial;
¾ Pólipos mal caracterizados por radiografia dos seios da face
(polipose sinusal);
¾ Tumores.
Marcação/autorização.
¾
¾
¾
¾
¾
¾
PARA
Código SIA/SUS - 02.06.01.004-4.
Neurologista;
Neurocirurgião;
Ginecologista;
Endocrinologista.
Indicações:
Cirurgião geral;
Oncolologista;
Endocrinologista;
Clínico geral.
Marcação/autorização.
Profissionais solicitantes:
Sexo: ambos
Idade: 0 a 110 anos
História clínica;
Exame físico;
Raio X simples de abdômen (de pé ou deitado);
Ultra-sonografia de abdômen.
Profissionais solicitantes:
¾ Tumor de hipófise;
¾ Processos expansivos da sela túrcica;
¾ Prolactinomas.
Código SIA/SUS - 02.06.02.003-1.
Pré-requisitos:
¾
¾
¾
¾
Indicações:
3.62. PROTOCOLO SUGERIDO PARA SOLICITAÇÃO
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DE TÓRAX
Abscessos;
Traumatismos;
Tumores (diagnóstico e estadiamento);
Processos expansivos;
Ruptura de órgão (suspeita);
Metástases;
Aneurismas dissecantes (suspeita);
Pancreatites;
Hemorragias (pós-cateterismo, pós-tratamento anticoagulante).
É o melhor meio para avaliar trauma e excelente para tumores.
DE
Código SIA/SUS - 02.06.01.006-0.
¾
¾
¾
¾
DE
Código SIA/SUS - 02.06.03.001-0.
Profissionais solicitantes:
¾
¾
¾
¾
Pneumologista;
Oncologista;
Cirurgião geral;
Cirurgião torácico.
Marcação/autorização.
Pré-requisitos:
¾
¾
¾
¾
Pré-requisitos:
¾ História clínica;
¾ Exame físico;
¾ Raio X tórax PA/perfil.
Código SIA/SUS - 02.06.01.005-2.
¾
¾
¾
¾
¾
quarta-feira, 02 de março de 2011 - Página 83
Traumatismo;
Sangramento (vias aéreas);
Tumores (diagnóstico e estadiamento);
Metástases (detecção e acompanhamento);
Nódulos não-neoplásicos (avaliação e acompanhamento);
Pneumopatias intersticiais;
Mediastino, hilos, pleura (avaliação);
Bronquiectasias (acompanhamento);
Síndrome de compressão da veia cava superior.
DE
Pré-requisitos:
¾ História clínica;
¾ Exame físico;
¾ Raio X dos seios da face com laudo.
Profissionais solicitantes:
¾ Otorrinolaringologista;
¾ Oncologista.
Marcação/autorização.
3.65.
PROTOCOLO
SUGERIDO
PARA
TOMOMIELOGRAFIA COMPUTADORIZADA
Código SIA/SUS – 02.06.01.008-7.
SOLICITAÇÃO
DE
Idade: 0 a 110 anos
Profissionais solicitantes:
Indicações:
¾ Otorrinolaringologista;
¾ Oncologista.
Página 84 - quarta-feira, 02 de março de 2011
Marcação/autorização.
3.65.
PROTOCOLO
SUGERIDO
PARA
TOMOMIELOGRAFIA COMPUTADORIZADA
SOLICITAÇÃO
DE
Código SIA/SUS – 02.06.01.008-7.
Sexo: ambos
Idade: 0 a 110 anos
Indicações:
¾
¾
¾
¾
¾
¾
¾
Avaliação morfológica do canal medular – avulsão de raiz nervosa;
Lesão do plexo branquial;
Síndrome da cauda equina;
Neoplasia do canal medular;
Trauma do canal medular;
Lesões císticas intra-raquideas;
Hidromielia.
Pré requisito:
¾ História clínica;
¾ Raios X da região afetada;
¾ Tomografia computadorizada e/ou ressonância nuclear magnética
(inconclusivas).
Profissionais solicitantes
¾ Ortopedista;
¾ Neurologista;
¾ Oncologista.
Marcação / autorização.
3.66. PROTOCOLO SUGERIDO PARA SOLICITAÇÃO DE DOPPLER
CARÓTIDAS E VERTEBRAIS
Código SIA/SUS - 02.05.01.004-0 -ultra-sonografia Doppler colorido de
vasos (até 03 vasos).
Sexo: ambos
Idade: 0 a 110 anos
Indicações:
¾
¾
¾
¾
¾
¾
¾
¾
¾
Isquemia cerebral transitória ou prolongada;
Síncope;
Sopro carotídeo;
Massa pulsátil cervical;
Síndrome vertiginosa;
Amaurose unilateral;
Avaliar roubo da subclávia (suspeita);
Avaliação para cirurgia de artérias carótidas e/ou vertebrais;
Pré-operatório de revascularização do miocárdio, acima de 70
anos.
Pré-requisitos:
¾ História clínica;
¾ Exame físico;
¾ Raios-X simples (conforme o caso).
Profissionais solicitantes:
¾
¾
¾
¾
Angiologista;
Neurologista;
Neurocirurgião;
Cirurgia vascular.
Marcação/autorização.
3.67. PROTOCOLO SUGERIDO PARA SOLICITAÇÃO DE DOPPLER
DA ARTÉRIA AORTA ABDOMINAL
Código SIA/SUS – 02.05.01.004-0 – ultra-sonografia Doppler colorido de
vasos (até 03 vasos).
Sexo: ambos
Idade: 0 a 110 anos
Indicações:
¾
¾
¾
¾
¾
Angina abdominal;
Massa pulsátil;
Aneurisma;
Dissecção aórtica;
Avaliar enxerto pós-cirurgia.
Pré-requisitos:
¾
¾
¾
¾
¾
Angina abdominal;
Massa pulsátil;
Aneurisma;
Dissecção aórtica;
Avaliar enxerto pós-cirurgia.
D I O G R A N D E n. 3.228
Pré-requisitos:
¾ História clínica;
¾ Exame físico;
¾ Raio X simples (conforme o caso).
Profissionais solicitantes:
¾
¾
¾
¾
¾
Angiologista;
Cardiologista;
Neurologista;
Neurocirurgião;
Cirurgião vascular.
Marcação/autorização.
3.68. PROTOCOLO SUGERIDO PARA SOLICITAÇÃO DE DOPPLER
DA VEIAS DOS MEMBROS SUPERIORES
Código SIA/SUS – 02.05.01.004-0 – ultra-sonografia Doppler colorido de
vasos (até 03 vasos).
Sexo: ambos
Idade: 0 a 110 anos
Indicações:
¾
¾
¾
¾
Edema;
Fístula artério-venosas;
Hemangioma;
Trombose venosa.
Pré-requisitos:
¾ História clínica;
¾ Exame físico;
¾ Raio X simples (conforme o caso).
Profissionais solicitantes:
¾
¾
¾
¾
¾
Angiologista;
Cardiologista;
Neurologista;
Neurocirurgião;
Cirurgião vascular.
Marcação/autorização.
3.69. PROTOCOLO SUGERIDO PARA SOLICITAÇÃO DE DOPPLER
DAS ARTÉRIAS DOS MEMBROS INFERIORES
Código SIA/SUS – 02.05.01.004-0 – ultra-sonografia Doppler colorido de
vasos (até 03 vasos).
Sexo: ambos
Idade: 0 a 110 anos
Indicações:
¾
¾
¾
¾
¾
¾
¾
¾
¾
¾
Claudicação intermitente do membro inferior;
Aneurisma das artérias poplíteas;
Embolia;
Trombose;
Pé diabético;
Ausência de pulso arterial do membro inferior;
Diminuição do pulso arterial do membro inferior;
Avaliação de enxerto pós-cirurgia;
Massas pulsáteis;
Parestesia de membros inferiores.
Pré-requisitos:
¾ História clínica;
¾ Exame físico;
¾ Raio X simples (conforme o caso ).
Profissionais solicitantes:
¾
¾
¾
¾
¾
Angiologista;
Cardiologista;
Neurologista;
Neurocirurgião;
Cirurgião vascular.
Marcação/autorização.
3.70. PROTOCOLO SUGERIDO PARA SOLICITAÇÃO DE DOPPLER
DAS ARTÉRIAS DOS MEMBROS SUPERIORES
Profissionais solicitantes:
¾ Angiologista;
¾ Cardiologista;
¾ Neurologista;
D I O¾GNeurocirurgião;
R A N D E n.
¾ Cirurgião vascular.
3.228
Marcação/autorização.
3.70. PROTOCOLO SUGERIDO PARA SOLICITAÇÃO DE DOPPLER
DAS ARTÉRIAS DOS MEMBROS SUPERIORES
Código SIA/SUS – 02.05.01.004-0 – ultra-sonografia Doppler colorido de
vasos (até 03 vasos).
Sexo: ambos
Idade: 0 a 110 anos
Indicações:
¾
¾
¾
¾
¾
¾
¾
Síndrome de compressão da subclávia;
Trombose arterial aguda;
Embolia;
Arterite/endarterite em fístula arterio-venosa;
Parestesia;
Hemangioma;
Traumatismo com pressão ou lesão vascular.
Pré-requisitos;
¾ História clínica;
¾ Exame físico;
¾ Raios-X simples (conforme o caso).
Profissionais solicitantes:
¾
¾
¾
¾
¾
Angiologista;
Cardiologista;
Neurologista;
Neurocirurgião;
Cirurgião vascular.
Marcação/autorização.
3.71. PROTOCOLO SUGERIDO PARA SOLICITAÇÃO DE DOPPLER
DAS ARTÉRIAS RENAIS
Código SIA/SUS – 02.05.01.004-0 – ultra-sonografia Doppler colorido de
vasos (até 03 vasos).
Sexo: ambos
Idade: 0 a 110 anos
Indicações:
¾
¾
¾
¾
¾
Hipertensão renovascular;
Sopro abdominal (artéria renal);
Rejeição de enxerto transplantado;
Tumores renais e supra-renais;
Avaliação e acompanhamento de transplante renal.
Pré-requisitos:
¾ História clínica;
¾ Exame físico;
¾ Raio X simples (conforme o caso).
Profissionais solicitantes:
¾
¾
¾
¾
¾
Angiologista;
Cardiologista;
Neurologista;
Neurocirurgião;
Cirurgião vascular.
Marcação/autorização.
3.72. PROTOCOLO SUGERIDO PARA SOLICITAÇÃO DE DOPPLER
DAS VEIAS DOS MEMBROS INFERIORES
Código SIA/SUS – 02.05.01.004-0 – ultra-sonografia Doppler colorido de
vasos (até 03 vasos).
Sexo: ambos
Idade: 0 a 110 anos
Indicações:
¾
¾
¾
¾
¾
¾
¾
¾
Trombose venosa profunda;
Tromboflebite;
Edema dos membros inferiores;
Úlcera venosa;
Avaliação do sistema venoso superficial e profundo;
Varizes;
Embolia pulmonar e paradoxal;
Trauma do vaso.
Indicações:
¾
¾
¾
¾
¾
¾
¾
¾
Trombose venosa profunda;
Tromboflebite;
Edemaquarta-feira,
dos membros inferiores;
02 de março de 2011
Úlcera venosa;
Avaliação do sistema venoso superficial e profundo;
Varizes;
Embolia pulmonar e paradoxal;
Trauma do vaso.
- Página 85
Pré-requisitos:
¾ História clínica;
¾ Exame físico;
¾ Raios-X simples (conforme o caso).
Profissionais solicitantes:
¾
¾
¾
¾
¾
Angiologista;
Cardiologista;
Neurologista;
Neurocirurgião;
Cirurgião vascular.
Marcação/autorização.
3.73. PROTOCOLO SUGERIDO PARA SOLICITAÇÃO DE DOPPLER
DE VEIAS CERVICAIS
Código SIA/SUS – 02.05.01.004-0 – ultra-sonografia Doppler colorido de
vasos (até 03 vasos).
Sexo: ambos
Idade: 0 a 110 anos
Indicações:
¾ Síndrome de compressão da veia cava superior;
¾ Sopro cervical contínuo (fístula artério-venosa).
Pré-requisitos:
¾ História clínica;
¾ Exame físico;
¾ Raios-X simples (conforme o caso).
Profissionais solicitantes:
¾
¾
¾
¾
¾
Angiologista;
Cardiologista;
Neurologista;
Neurocirurgião;
Cirurgião vascular.
Marcação/autorização.
3.74. PROTOCOLO SUGERIDO PARA
ULTRASSONOGRAFIA ABDOMEN TOTAL
SOLICITAÇÃO
Código SIA/SUS – 02.05.02.004-6.
Sexo: ambos
Idade: 0 a 110 anos
Indicações:
¾
¾
¾
¾
¾
¾
¾
¾
¾
Lesões tumorais (císticas e sólidas);
Aneurismas;
Colelitíase;
Nefrolitíase;
Estudo do retroperitônio;
Orientar biópsia para punção de lesões tumorais;
Alterações morfo-funcionais (má formação de vísceras);
Dor abdominal;
Hepatoesplenomegalia.
Pré-requisitos:
¾ História clínica detalhada;
¾ Exames físicos específicos;
¾ Raios-X simples (conforme o caso).
Profissionais solicitantes:
¾
¾
¾
¾
¾
¾
¾
¾
Clínico geral;
Ginecologista;
Urologista;
Cirurgião geral;
Pediatra;
Cirurgião pediátrico;
Médico PSF;
Gastroenterologista.
Marcação/autorização.
DE
¾ Clínico geral;
¾ Ginecologista;
¾ Urologista;
¾ Cirurgião geral;
¾ Pediatra;
Página
86 - quarta-feira,
¾ Cirurgião pediátrico;
¾ Médico PSF;
¾ Gastroenterologista.
Indicações:
02 de março de 2011
Pré-requisitos:
Marcação/autorização.
3.75.
PROTOCOLO
SUGERIDO
PARA
SOLICITAÇÃO
DE
ULTRASSONOGRAFIA DA PRÓSTATA POR VIA ABDOMINAL E VIA
TRANSRETAL
Código SIA/SUS – 02.05.02.010-0 – ultrassonogrfia da próstata via
abdominal.
Código SIA/SUS – 02.05.02.011-9 - ultra-sonografia da próstata via
transretal.
Sexo: masculino
Idade: acima de 45 anos
Indicações:
¾
¾
¾
¾
¾
Câncer prostático (suspeita);
Hipertropia prostática benigna;
Prostatite;
Abscessos;
Prostatismo.
Obs: ultrassonografia prostática com Doppler é útil para detectar aumento
da vascularização e seleção de sítios para biópsia prostática.
PARA
SOLICITAÇÃO
DE
Código SIA/SUS – 02.05.02.012-7.
Sexo: ambos
Idade: 0 a 110 anos
Indicações:
Hipotireoidismo;
Hipertireoidismo;
Cistos;
Tumores.
Pré-requisitos:
¾ História clínica;
¾ Exame físico;
¾ Exames de laboratório (TSH, T4, T3).
Profissionais solicitantes:
Endocrinologista;
Oncologista;
Cirurgião geral;
Cirurgião de cabeça e pescoço;
Cirurgião torácico;
Cirurgião pediátrico.
Marcação/autorização.
3.77.
PROTOCOLO
SUGERIDO
PARA
SOLICITAÇÃO
DE
ULTRASSONOGRAFIA DE ABDOMEN SUPERIOR (FÍGADO,
VESÍCULA, VIAS BILIARES E BAÇO)
Sexo: ambos
Idade: 0 a 110 anos
Indicações:
¾ Colelitíase;
¾ Hepatopatias;
¾ Tumores;
Pré-requisitos:
Geriatra;
Cirurgião geral;
Clínico geral;
Gastroenterologista;
Cirurgião pediátrico;
Pediatra;
Médico PSF.
SUGERIDO
PARA
SOLICITAÇÃO
DE
DE
ABDOMEN
TOTAL
E
PÉLVICA EM CLÍNICA GINECOLÓGICA
Indicações:
Marcação/autorização.
Código SIA/SUS – 02.05.02.003-8.
¾
¾
¾
¾
¾
¾
¾
Sexo: feminino
Idade: acima de 40 anos
¾ Urologista;
¾ Cirurgião geral;
¾ Oncologista.
¾
¾
¾
¾
¾
¾
Profissionais solicitantes:
Código SIA/SUS – 02.05.02.004-6 – USG abdomen total.
Código SIA/SUS – 02.05.02.016-0 – USG pélvica ginecológica.
Profissionais solicitantes:
¾
¾
¾
¾
História clínica;
Exame físico;
Raio X simples (conforme o caso);
USG prévio (se houver).
3.78.
PROTOCOLO
ULTRASSONOGRAFIA
ULTRASSONOGRAFIA
(ASSOCIAÇÃO)
História clínica;
Exames físicos;
USG anterior (se houver);
Dosagem de PSA total.
3.76.
PROTOCOLO
SUGERIDO
ULTRASSONOGRAFIA DA TIREÓIDE
¾
¾
¾
¾
Marcação/autorização.
Pré-requisitos:
¾
¾
¾
¾
D I O G R A N D E n. 3.228
¾ Colelitíase;
¾ Hepatopatias;
¾ Tumores;
¾ Bi-anual no climatério, em mulher menopausada com útero, com ou
sem TRH;
¾ Suspeita ou diagnóstico de câncer ginecológico;
¾ Câncer de mama, em mulher histerectomizada/ooforectomizada;
¾ Pós menopausada sem útero, quando há indicação de
ultrassonografia de abdômen total.
Profissionais solicitantes:
¾ Ginecologista;
¾ Oncologista;
¾ Mastologista.
Marcação/autorização.
3.79.
PROTOCOLO
SUGERIDO
PARA
ULTRASSONOGRAFIA DE ARTICULAÇÃO
SOLICITAÇÃO
DE
Código SIA/SUS – 02.05.02.006-2.
Sexo: ambos
Idade: 0 a 110 anos
Indicações:
¾
¾
¾
¾
¾
¾
Tendinites;
Lesão por esforço repetitivo (ler);
Disfunção da articulação temporomandibular;
Derrames articulares;
Bursites;
Espessamento de bainha tendiosa de qualquer natureza.
Pré-requisitos:
¾ História clínica;
¾ Exame físico;
¾ Raio X simples (conforme o caso).
Profissionais solicitantes:
¾ Ortopedista;
¾ Reumatologista.
Marcação/autorização.
3.80.
PROTOCOLO
SUGERIDO
PARA
ULTRASSONOGRAFIA DE BOLSA ESCROTAL
Código SIA/SUS – 02.05.02.007-0.
Idade: 0 a 110 anos
Sexo : masculino
Indicações:
SOLICITAÇÃO
DE
Pré-requisitos:
¾
¾
¾
¾
D I O G R A N D E n. 3.228
¾
¾
¾
¾
¾
¾
¾
¾
¾
¾
¾
¾
¾
Urologista;
Pediatra;
Cirurgião pediátrico;
Cirurgião geral.
3.83. PROTOCOLO SUGERIDO PARA SOLICITAÇÃO DE
ULTRASSONOGRAFIA DO GLOBO OCULAR/ÓRBITA (MONOCULAR)
Código SIA/SUS – 02.05.02.008-9.
¾ História clínica;
¾ Exame físico.
Sexo : ambos
Idade: 0 a 110 anos
DE
Código SIA/SUS – 02.05.02.009-7.
Sexo: ambos
Idade: 0 a 110 anos
Indicações:
¾ Identificação e caracterização de anormalidades palpáveis;
¾ Para guiar procedimentos invasivos (obs: aspiração de cistos e
aspiração com agulha fina para procedimentos pré-cirúrgicos e
biopsia);
¾ Massas palpáveis em mulheres com idade abaixo de 35 anos;
¾ Imagem suspeita em mamografia de pacientes com idade igual ou
inferior a 35 anos.
¾ Complemento de mamografia birads 0 (zero);
¾ Controle de cistos mamários;
¾ Controle de pós-operatório de mamas;
¾ Ginecomastia (aumento de glândula mamária masculina).
Pré-requisitos:
¾
¾
¾
¾
História clínica;
Exame físico;
USG prévio (se houver);
Mamografia – para os casos de mamografia Birards 0 (zero).
Profissionais solicitantes:
¾ Mastologista;
¾ Ginecologista;
¾ Médico PSF.
Marcação/autorização.
3.82. PROTOCOLO SUGERIDO PARA SOLICITAÇÃO DE
ULTRASSONOGRAFIA DO APARELHO URINÁRIO (RINS E VIAS
URINÁRIAS)
Código SIA/SUS – 02.05.02.005-4.
Sexo: ambos
Idade: 0 a 110 anos
Indicações:
¾
¾
¾
¾
¾
¾
Tumores;
Litíase;
Rim policístico;
Insuficiência renal;
Hipertensão arterial sistêmica renovascular (suspeita);
Disfunção miccional.
Pré-requisitos:
¾
¾
¾
¾
História clínica;
Exame físico;
Raio X simples (conforme o caso);
USG anterior (se houver).
Profissionais solicitantes:
¾ Urologista;
Urologista;
Cirurgião geral;
Clínico geral;
Nefrologista;
Oncologista;
Pediatra;
Médico PSF.
Marcação/autorização.
Pré-requisitos:
3.81. PROTOCOLO SUGERIDO PARA SOLICITAÇÃO
ULTRASSONOGRAFIA DE MAMÁRIA BILATERAL
de 2011 - Página 87
Profissionais solicitantes:
Aumento de bolsa escrotal (hidrocele, hematocele);
Tumores;
Variococele;
Cistos de cordão;
Infecções;
Torções.
Profissionais solicitantes:
¾
¾
¾
¾
História clínica;
Exame físico;
Raio X simples (conforme o caso);
quarta-feira, 02 de março
USG anterior (se houver).
Indicações:
¾
¾
¾
¾
¾
Tumores;
Infecções;
Corpo estranho intra ou retrobulbar;
Aumento de volume;
Extrusão (principalmente unilateral).
Pré-requisitos:
¾ História clínica;
¾ Exame físico;
¾ Exame de laboratório (TSH, T4, T3).
Profissionais solicitantes:
¾ Endocrinologista;
¾ Oftalmologista.
Marcação/autorização.
3.84. PROTOCOLO SUGERIDO PARA SOLICITAÇÃO DE
ULTRASSONOGRAFIA DOPPLER COLORIDO DE ÓRGÃO OU
ESTRUTURA
Código SIA/SUS – sem código.
Sexo: ambos
Idade: 0 a 110 anos
Indicações:
¾ Tumores;
¾ Cistos;
¾ Lesões suspeitas de neoplasia.
Pré-requisitos:
¾ História clínica;
¾ USG pélvico.
Profissionais solicitantes:
¾
¾
¾
¾
¾
Ginecologista;
Cirurgião geral;
Cirurgião pediátrico;
Médico PSF;
Clínico geral.
Marcação/autorização.
3.85. PROTOCOLO SUGERIDO PARA SOLICITAÇÃO
ULTRASSONOGRAFIA DOPPLER FLUXOMETRIA OBSTÉTRICA
Código SIA/SUS – 02.05.01.005-9.
Sexo: feminino
Idade: acima de 12 anos
Indicações:
¾ Doenças maternas associadas a gestação;
¾ Doença hipertensiva na gestação;
DE
3.85.
PROTOCOLO
SUGERIDO
PARA
SOLICITAÇÃO
ULTRASSONOGRAFIA DOPPLER FLUXOMETRIA OBSTÉTRICA
DE
Código SIA/SUS – 02.05.01.005-9.
Sexo: feminino
Página
88 - quarta-feira, 02 de março de 2011
Idade: acima de 12 anos
¾
¾
¾
¾
¾
¾
¾
¾
Indicações:
¾
¾
¾
¾
Doenças maternas associadas a gestação;
Doença hipertensiva na gestação;
Crescimento intra-uterino retardado (CIUR);
Gravidez múltipla.
Pré-requisito:
Idade materna maior ou igual a 35 anos;
Idade paterna maior ou igual a 55 anos;
História pregressa de má formação congênita e/ou aneuploidia;
Abortamento anterior;
Suspeita de infecções congênitas
rubéola,
D I O G(toxoplasmose,
R A N D E n.
3.228
citomegavírus, etc.);
Uso de drogas teratogênicas;
Diabetes mellitus da gravidez;
Gestação múltipla;
Alterações do líquido amniótico (aumento ou diminuição);
Gestação prévia com alteração genética;
Análise morfológica;
Biometria fetal completa;
Rastreamento de aneuploidias.
Obs: época ideal para avaliar a morfologia fetal é entre 18 – 24 semanas
de gestação (2º trimestre);
¾ História clínica;
¾ Exame obstétrico;
¾ USG obstétrica anterior.
Pré-requisitos:
Indicada no 2º trimestre na gestação de alto risco
¾ História clínica;
¾ Exame físico.
Profissionais solicitantes:
Profissionais solicitantes:
¾ Ginecologista/obstetra;
¾ Médico PSF.
¾ Ginecologista;
¾ Obstetra.
Marcação/autorização.
3.86.
PROTOCOLO
SUGERIDO
PARA
ULTRASSONOGRAFIA GINECOLÓGICA
¾
¾
¾
¾
¾
SOLICITAÇÃO
DE
Marcação/autorização.
USG pélvica ginecológica
3.88.
PROTOCOLO
SUGERIDO
ULTRASSONOGRAFIA OBSTÉTRICA
Código SIA/SUS – 02.05.02.016-0.
Código SIA/SUS – 02.05.02.014-3.
USG pélvica transvaginal
Sexo: feminino
¾
¾
¾
¾
¾
¾
¾
¾
¾
¾
¾
¾
¾
¾
¾
Indicações:
Dor pélvica aguda;
Dor pélvica crônica;
Anexites;
Investigação de massa abdominal;
Diagnóstico diferencial de tumores pélvicos;
Sangramento genital pós-menopausa;
Sangramento genital anormal no menacme;
Seguimento periódico de climatério. (Anual com ou sem T.H.)
Amenorréia primária;
Amenorréia secundária não relacionada a gravidez;
Tumores e cistos ovarianos pré e pós-menopausa;
Investigação climatérica inicial.
História clínica;
Exame físico;
Raio X simples, conforme o caso;
USG prévio, se houver.
Período gestacional indicado 1º e 3º trimestre
Profissionais solicitantes:
Pré-requisitos:
Ginecologista/obstetra;
Cirurgião geral;
Cirurgião pediátrico;
Médico PSF;
Clínico geral.
¾
¾
¾
¾
Marcação/autorização.
3.87. PROTOCOLO SUGERIDO PARA SOLICITAÇÃO
ULTRASSONOGRAFIA MORFOLÓGICA FETAL
Sexo: feminino
Idade: acima de 12 anos
Indicações:
¾
¾
¾
¾
¾
História clínica;
Exame físico;
Teste de gravidez;
USG obstétrica anterior.
Profissionais solicitantes:
DE
Código SIA/SUS – sem código.
¾
¾
¾
¾
¾
Doença hipertensiva da gravidez (DHEG);
Seguimento de desenvolvimento fetal;
Medida de espessura do colo uterino;
Localização da placenta, nos casos de suspeita de placenta prévia;
Acretismo placentário (suspeita);
Oligodrâmnio e polidrâmio;
Gestante obesa grau 3;
Erro provável de data de parto;
Amniorrexe prematura confirmada;
Gravidez múltipla;
Ausência de BCF;
Sofrimento fetal;
Circular de cordão;
Crescimento intra-uterino retardado (CIUR);
Avaliar translucência nucal entre 10ª e 14ª semanas de
gestação (mensuração da prega nucal)
Indicações para avaliação da translucência nucal:
o Gestações de alto risco;
o Rastreamento de cromossomopatias, cardiopatias e outras
síndromes;
o Idade materna acima de 35 anos e história de gravidez
anterior afetada.
Pré-requisitos:
¾
¾
¾
¾
¾
DE
Indicações:
Sexo: feminino
Idade: acima de 12 anos
¾
¾
¾
¾
SOLICITAÇÃO
Idade: acima de 12 anos
Código SIA/SUS – 02.05.02.018-6.
¾
¾
¾
¾
¾
¾
¾
¾
¾
¾
¾
¾
PARA
Idade materna maior ou igual a 35 anos;
Idade paterna maior ou igual a 55 anos;
História pregressa de má formação congênita e/ou aneuploidia;
Abortamento anterior;
Suspeita de infecções congênitas (toxoplasmose, rubéola,
citomegavírus, etc.);
Uso de drogas teratogênicas;
Diabetes mellitus da gravidez;
Gestação múltipla;
Alterações do líquido amniótico (aumento ou diminuição);
Gestação prévia com alteração genética;
¾ Ginecologista/obstetra;
¾ Médico PSF;
¾ Clínico geral.
Marcação/autorização.
3.89.
PROTOCOLO
SUGERIDO
PARA
ULTRASSONOGRAFIA TRANSFONTANELA
SOLICITAÇÃO
DE
Código SIA/SUS – 02.05.02.017-8.
Sexo: ambos
Idade: 0 a 110 anos
Indicações:
¾ Hidrocefalia;
¾ Estenose dos vasos intracranianos de maior calibre;
¾ Avaliar efeitos hemodinâmicos e repercussão de doença obstrutiva
das carótidas extracranianas;
¾ Avaliar roubo da subclávia;
¾ Monitorar vasoespasmo;
Sexo: ambos
Idade: 0 a 110 anos
Indicações:
D I O G R A N D E n. 3.228
¾ Hidrocefalia;
¾ Estenose dos vasos intracranianos de maior calibre;
¾ Avaliar efeitos hemodinâmicos e repercussão de doença obstrutiva
das carótidas extracranianas;
¾ Avaliar roubo da subclávia;
¾ Monitorar vasoespasmo;
¾ Rastrear comprometimento da circulação cerebral na anemia
falciforme.
Pré-requisitos:
¾ História clínica;
¾ Exame físico;
¾ Raio X simples (conforme o caso).
Profissionais solicitantes:
¾ Neurologista;
Marcação/autorização.
3.90.
PROTOCOLO
SUGERIDO
PARA
SOLICITAÇÃO
DE
ULTRASSONOGRIA OBSTÉTRICA COM DOPPLER COLORIDO E
PULSADO
Código SIA/SUS – 02.05.02.015-1.
Sexo: feminino
Idade : acima de 12 anos
Indicações:
¾ Alteração metabólica gestacional;
¾ Alteração na Doppler fluxometria obstétrica.
Indicada no 3º trimestre na gestação de alto risco
Profissionais solicitantes:
¾ Ginecologista/obstetra;
¾ Médico PSF.
Marcação/autorização.
3.91. PROTOCOLO SUGERIDO PARA SOLICITAÇÃO DE ESTUDO
URODINÂMICO COMPLETO
É um exame complementar que visualiza o funcionamento da uretra,
bexiga e do assoalho pélvico.
Código SIA/SUS – 02.11.09.001-8.
Sexo: ambos
Idade: 0 a 110 anos
¾ Consiste em: fluxometria, cistometria, estudo fluxo-pressão e
eletromiografia.
Indicações:
¾ Pediatria (bexiga neurogênica, não neurogênica, distúrbios
miccionais, enurese, paralisia cerebral e mielomeningocele);
¾ Ginecologia (incontinência urinária feminina, obstrução urinária
na mulher, ITU de repetição e avaliação de dor pélvica);
¾ Urologia (avaliação de obstrução urinária, incontinência
urinária masculina);
¾ Neurologia (avaliação de bexiga neurogênica, trauma raquimedular);
¾ Ortopedia (trauma raqui-medular e avaliação de bexiga
neurogênica);
¾ Clínica médica (avaliação de bexiga diabética).
Encaminhar com exame de urina ou urocultura negativos (recentes);
Fazer antibioticoterapia profilática por 03 dias. Iniciando no dia anterior ao
exame marcado (sulfa ou quinolona);
Encaminhar outros exames relativos à patologia investigada;
Orientar para comparecer ao exame de preferência, com bexiga cheia.
Profissionais solicitantes:
¾ Urologista;
¾ Pediatria;
quarta-feira, 02 de março de 2011 - Página 89
¾
¾
¾
¾
Neurologista;
Ortopedista;
Clínico geral;
Ginecologista.
Obs: anestesia local sem restrição de idade.
Não marcar o procedimento, sem os exames de urina realizados (urina I
ou urocultura – negativos).
Obs: nos casos de bexiga neurogênica com bacteriuria assitomática em
uso de antibioticos o exame pode ser realizado.
3.92. PROTOCOLO
URETROCISTOCOPIA
SUGERIDO
PARA
SOLICITAÇÃO
DE
É um exame complementar que visualiza a anatomia da uretra, próstata e
bexiga.
Código SIA/SUS – 02.09.02.001-6.
Sexo: ambos
Idade: 0 a 110 anos
Indicações:
¾ Patologias da uretra: (válvula de uretra posterior, estenose e
divertículos);
¾ Avaliação de próstata: (tamanho e obstrução);
¾ Avaliação de bexiga: (hematúria, divertículos vesicais, fistulas
vesicais, tumores vesicais, cálculos vesicais, ITU de repetição e
avaliação de meatos ureterais);
¾ Encaminhar com o exame de urina e urocultura negativos;
¾ Encaminhar com outros exames relativos à patologia investigada;
¾ Fazer antibióticoterapia profilática por três dias, iniciando no dia
anterior ao exame marcado (sulfa, ou quinolona).
Profissionais solicitantes:
¾
¾
¾
¾
Urologista;
Ginecologista;
Pediatra;
Clínico geral.
Obs: crianças e adolescentes é necessário sedação anestésica. Em
adultos anestesia local.
3.93. PROTOCOLO SUGERIDO
URETROCISTOGRAFIA MICCIONAL
PARA
SOLICITAÇÃO
Código SIA/SUS – 02.04.05.017-0.
Sexo: ambos
Idade: 0 a 110 anos
Indicações:
¾
¾
¾
¾
¾
Nefropatia de refluxo (sinais);
Lesão medular (seguimento);
Pré-operatório de transplante renal;
Lesões obstrutivas da bexiga ou uretra;
Lesões traumáticas do trato urinário inferior.
Contra indicações:
¾ Hemorragia;
¾ Traumas perineais;
¾ Pielonefrite.
Pré-requisitos:
¾
¾
¾
¾
História clínica;
Exame físico;
USG do aparelho urinário ou pelve (se houver);
Raio X contrastado (se houver).
Profissionais solicitantes:
¾ Urologista;
¾ Nefrologista;
¾ Cirurgião geral;
DE
¾
¾
¾
¾
História clínica;
Exame físico;
USG do aparelho urinário ou pelve (se houver);
Raio X contrastado (se houver).
Pré-requisitos:
¾ História clínica;
¾ Exame otorrinolaringológico completo.
Página
90 - quarta-feira,
Profissionais
solicitantes: 02 de março de 2011
¾
¾
¾
¾
Profissional solicitante:
Urologista;
Nefrologista;
Cirurgião geral;
Cirurgião pediátrico.
¾ Otorrinolaringologista;
Marcação/autorização.
3.96. PROTOCOLO SUGERIDO
PARA
SOLICITAÇÃO
ENDOSCOPIA RESPIRATÓRIA AMBULATORIAL
Marcação/autorização.
3.94. PROTOCOLO SUGERIDO PARA UROGRAFIA EXCRETORA
A) Sexo: ambos
B) Idade: 0 a 110 anos
Código SIA/SUS - 02.04.05.18-9.
C) Procedimentos
Sexo: ambos
Idade: 0 a 110 anos
Obs. O serviço de endoscopia respiratória do hospital regional de mato
grosso do sul, atende pacientes acima de 15 anos para os 02 exames.
Lesões uretrais e renais duvidosas;
Avaliar alterações na face póstero lateral da bexiga;
Avaliar obstruções altas ou baixas;
Hidronefrose;
Calculose (diagnóstico e planejamento terapêutico);
Avaliar anomalias congênitas do trato urinário;
Tumores intraluminares: piélicos ou uretrais;
Avaliar hematúria macro e microcópica.
Laringoscopia
Código SIA/SUS – 02.09.04.002-5.
Indicações:
¾ Disfonia (rouquidão);
¾
¾
¾
¾
¾
Contra-indicações:
¾
¾
¾
¾
¾
¾
¾
¾
Hipotensão;
Desequilíbrio do cálcio ou tetânia;
Descompensação cardíaca;
Diabete Mellitus descompensada;
Mieloma múltiplo;
Desidratação;
Insuficiência renal descompensada;
Pielonefrite aguda.
¾
¾
¾
¾
¾
¾
¾
¾
¾
História clínica;
Exame físico;
Raio X simples abdome com laudo;
USG renal (rins e vias urinárias).
¾ História clínica.
¾ Exame físico direcionado com ênfase na queixa do paciente.
Clínico geral;
Médico PSF;
Urologista;
Nefrologista;
Cirurgião geral e pediátrico.
Exame complementar não necessário.
Principais solicitantes
Marcação/autorização.
3.95.
PROTOCOLO
SUGERIDO
VIDEOLARINGOSCOPIA
Câncer de laringe;
Disfonias funcionais (alteração da voz, sem lesão orgânica);
Nódulos vocais;
Estenose sub-glótica adquirida/congênita;
Anomalias congênitas da laringe;
Paralisia da prega vocal;
Corpo estranho;
Lesões pós intubação oro-traqueal;
Estenose de laringe.
Pré-requisitos:
Profissionais solicitantes:
¾
¾
¾
¾
¾
Tosse crônica;
Dor de garganta;
Sensação de corpo estranho;
Sensação de falta de ar;
Pigarro.
Patologias diagnosticadas:
Pré-requisitos:
¾
¾
¾
¾
PARA
SOLICITAÇÃO
DE
Código SIA/SUS – 02.09.04.004-1.
Sexo: ambos
Idade: 0 a 110 anos
¾
¾
¾
¾
¾
¾
¾
Gastroenterologista;
Clínico geral;
Otorrinolaringologista;
Pediatra;
Pneumologista;
Oncologista;
Cirurgião de cabeça e pescoço.
Marcação/autorização.
Indicações:
Disfonia;
Respiração bucal;
Epistaxe de repetição;
Estridor;
Disfagia;
Tumores;
Anomalias congênitas de laringe;
Granuloma das cordas vocais;
Pólipos das cordas vocais;
Estenose subglótica congênita ou adquirida (pós-entubação
traqueal prolongada);
¾ Refluxo gastroesofágico.
¾
¾
¾
¾
¾
¾
¾
¾
¾
¾
Pré-requisitos:
¾ História clínica;
¾ Exame otorrinolaringológico completo.
Profissional solicitante:
¾ Otorrinolaringologista;
Marcação/autorização.
DE
¾ Laringoscopia diagnóstica.
¾ Broncoscopia diagnóstica.
Indicações:
¾
¾
¾
¾
¾
¾
¾
¾
D I O G R A N D E n. 3.228
Broncoscopia
Código SIA/SUS – 02.09.04.001-7.
Indicações:
¾ Tosse crônica;
¾ Disfonia;
¾ Hemoptise;
¾ Pneumotórax persistente;
¾ Obstrução respiratória;
¾ Corpo estranho traqueobrônquico;
¾ Estenose traqueobrônquica;
¾ Queimadura química ou térmica da árvore traqueobrônquica;
¾ Carcinoma broncogênico;
¾ Neoplasia mediastinal;
¾ Carcinoma do esôfago;
¾ Apnéia do sono;
¾ Citologia anormal ou atípica no escarro;
¾ Lavado broncoalveolar;
¾ Achados radiológicos anormais.
Pré-requisitos:
¾ Corpo estranho traqueobrônquico;
¾ Estenose traqueobrônquica;
¾ Queimadura química ou térmica da árvore traqueobrônquica;
¾ Carcinoma broncogênico;
¾ Neoplasia mediastinal;
D I O¾ GCarcinoma
R A N DdoEesôfago;
n. 3.228
¾ Apnéia do sono;
¾ Citologia anormal ou atípica no escarro;
¾ Lavado broncoalveolar;
¾ Achados radiológicos anormais.
Pré-requisitos:
¾ História clínica.
¾ Exame físico direcionado com ênfase na queixa do aparelho
respiratório.
Contra indicações:
¾
¾
¾
¾
¾
¾
¾
¾
Hipoxemia (PA 02 < 60) saturação com oxigênio menor que 93%;
Paciente não cooperativo;
Arritmia maligna;
Angina;
Asma instável;
Sudorese excessiva (sem causa definida);
Angustia respiratória;
Cianose intensa.
Exame complementar necessário:
Raios X de tórax recente (menor que 30 dias).
Principais solicitantes:
¾
¾
¾
¾
Clínico geral;
Pneumologista;
Oncologista;
Cirurgião torácico;
Marcação/autorização.
Obs. Em casos de biopsias na laringoscopia e broncoscopia,
devem ser observadas:
¾ Suspender com 06 dias de antecedência os inibidores de
Exame complementar necessário:
Raios X de tórax recente (menor que 30 dias).
Principais solicitantes:
¾
¾
¾
¾
quarta-feira, 02 de março de 2011 - Página 91
Clínico geral;
Pneumologista;
Oncologista;
Cirurgião torácico;
Marcação/autorização.
Obs. Em casos de biopsias na laringoscopia e broncoscopia,
devem ser observadas:
¾ Suspender com 06 dias de antecedência os inibidores de
prostaglandinas com ação anticoagulante.
¾ Suspender com 02 dias de antecedência heparina
¾ Suspender com 03 dias de antecedência os anticoagulantes
orais anti vitamina K e aplicar vitamina K.
Obs. Biópsia transbrônquica, deve ser solicitado na véspera do
exame:
¾ Coagulograma completo;
¾ Plaquetas – plaquetopenia abaixo de 100.000 deve ser corrigida
antes da biópsia;
¾ Uréia – acima de 30 mg/dl, contra indica a biópsia;
¾ TAP;
¾ TTPA.
Obs. Raios X de tórax deverá ser efetuado 24 horas após a biópsia.
Página 92 - quarta-feira, 02 de março de 2011
D I O G R A N D E n. 3.228
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