DIOGRANDE ISSN 1678-3530 DIÁRIO OFICIAL DE CAMPO GRANDE-MS Registro n. 26.965, Livro A-48, Protocolo n. 244.286, Livro A-10 4º Registro Notarial e Registral de Títulos e Documentos da Comarca de Campo Grande - Estado de Mato Grosso do Sul Ano XIV - n. 3.228 - quarta-feira, 02 de março de 2011 S U P L E M 92 páginas E N T O Página 2 - quarta-feira, 02 de março de 2011 D I O G R A N D E n. 3.228 COMPLEXIDADES 1.1. DEFINIÇÃO Os protocolos de acesso às consultas especializadas e exames de médias e altas complexidades são integrantes do processo de regulação 02 dedemarço - Página dos sistemas quarta-feira, municipais e estadual saúde, de que2011 tem como objetivo3 introduzir os mecanismos de adequação das práticas de assistência do SUS, facilitando o acesso com qualidade às ações e serviços de saúde, favorecendo a integralidade, a equidade e a otimização dos recursos e gerenciando os procedimentos realizados pelas unidades de saúde da REMUS __ Campo-Grande e dos serviços contratados/credenciados/conveniados. D I O G R A N D E n. 3.228 1.2. CARACTERÍSTICAS DOS PROTOCOLOS a) São diretrizes médicas que orientam o funcionamento da Central de Regulação para consultas especializadas e exames de médias e altas complexidades; b) Os protocolos são destinados aos profissionais de saúde (médicos), que necessitam encaminhar seus pacientes para avaliação de especialistas ou quando necessitam solicitar exames de média e alta complexidades; c) Os protocolos possuem orientações e sugestões em relação à algumas patologias mais frequentes de cada especialidade, baseados no quadro clínico e resultados de exames complementares, além de auxiliar na definição de prioridades para o atendimento; d) O protocolo substitui o encaminhamento para consulta e exame que não tenha fundamentação técnica para a solicitação. O encaminhamento para consulta especializada deve ocorrer quando os recursos técnicos existentes nas UBS/UBSF, já não atendem à patologia do paciente; e) O protocolo não limita o encaminhamento do paciente à consulta especializada e ao exame complementar de média e alta complexidades. Não havendo protocolo definido para o encaminhamento a ser efetuado, e desde que o mesmo tenha informações técnicas adequadas, a solicitação sempre deve ser avaliada pelo médico regulador, podendo ser discutido com o médico assistente a sua indicação, para posterior agendamento se for o caso. f) São baseados em protocolos do Ministério da Saúde, Secretarias Estaduais e Municipais de saúde que implantaram o sistema de regulação do acesso as consultas especializadas e exames de média e alta complexidades, através da proposição dos médicos especialistas integrantes da REMUS, e no perfil epidemiológico da população de Campo-Grande; g) Os protocolos serão revistos anualmente e a incorporação de novos protocolos, poderá ocorrer a qualquer momento e estará franqueada às especialidades médicas, a solicitação para a incorporação ou para a retirada de protocolos de acesso. 1.3. PARTICIPANTES DO SISTEMA DE REGULAÇÃO DE ACESSO PARA CONSULTAS ESPECIALIZADAS E EXAMES DE MÉDIA E ALTA COMPLEXIDADE 1.3.1. UNIDADES BÁSICAS DE SAÚDE: UBS; UBSF; Médico da UBS/UBSF: principal elo entre a UBS/UBSF, Central de Regulação e Unidade de Referência, utilizando de forma adequada os protocolos vigentes. 1.3.2. UNIDADES DE REFERÊNCIA: São unidades que realizam atendimento especializado (Centro de Saúde Especializado, Hospital, Serviço de Diagnóstico). Essas unidades podem solicitar consultas e exames para outras referências especializadas. Na referência especializada o procedimento mais usual é a contrareferência do paciente a Unidade Básica de Saúde solicitante do atendimento (consulta e/ou exame) UBS/UBSF. 1.3.3. CENTRAL DE REGULAÇÃO: Local onde são registrados todas as solicitações de atendimento (consultas especializadas e exames complementares de média e alta complexidades); Encaminhamento para outra referência ou contra-referência. ANEXO I - PROTOCOLOS DE ESPECIALIZADAS E EXAMES COMPLEXIDADES ACESSO ÀS DE MÉDIAS CONSULTAS E ALTAS 1.1. DEFINIÇÃO Os protocolos de acesso às consultas especializadas e exames de médias e altas complexidades são integrantes do processo de regulação dos sistemas municipais e estadual de saúde, que tem como objetivo introduzir os mecanismos de adequação das práticas de assistência do SUS, facilitando o acesso com qualidade às ações e serviços de saúde, favorecendo a integralidade, a equidade e a otimização dos recursos e gerenciando os procedimentos realizados pelas unidades de saúde da REMUS __ Campo-Grande e dos serviços contratados/credenciados/conveniados. 1.2. CARACTERÍSTICAS DOS PROTOCOLOS Obs.: os atendimentos efetuados em pronto atendimento, que possam necessitar de consulta especializada, devem ser encaminhados para UBS/UBSF que é o início de todo o processo da regulação. 1.4. FORMAS DE ENCAMINHAMENTO PARA CONSULTAS ESPECIALIZADAS E EXAMES DE MÉDIA E ALTA COMPLEXIDADE, E A CONTRA-REFERÊNCIA DE CONSULTAS a) Baseados nos protocolos de acesso para consultas e exames; b) Impresso próprio para consultas e exames para as referências (da UBS/UBSF para referência) ou (da referência para outra referência); c) Impresso próprio de contra-referência (da referência para a UBS/UBSF) ou (da referência para outra referência); d) Todos os encaminhamentos deverão ser com letra legível e obedecer aos critérios. 1.4. FORMAS DE ENCAMINHAMENTO PARA CONSULTAS ESPECIALIZADAS E EXAMES DE MÉDIA E ALTA COMPLEXIDADE, E A CONTRA-REFERÊNCIA DE CONSULTAS a) Baseados nos protocolos de acesso para consultas e exames; b) Impresso próprio para 02 consultas e exames as referências (da Página 4 - quarta-feira, de março de para 2011 D I O G R A N D E n. 3.228 UBS/UBSF para referência) ou (da referência para outra referência); c) Impresso próprio de contra-referência (da referência para a UBS/UBSF) ou (da referência para outra referência); d) Todos os encaminhamentos deverão ser com letra legível e obedecer aos critérios. 1.5. CRITÉRIOS A SEREM OBSERVADOS PARA ENCAMINHAMENTO DAS UBS/UBSF PARA REFERÊNCIA ESPECIALIZADA, E DE REFERÊNCIA ESPECIALIZADA PARA OUTRA REFERÊNCIA ESPECIALIZADA • Encaminhamento em laudo para solicitação de consulta especializada a) Identificação correta e completa do paciente; b) CID-10 compatível com a história clinica; c) História clínica sucinta contendo data de início da queixa/patologia, exame físico realizado e evolução; d) Descrever lesões e outros achados importantes; e) Resultado de exame complementar efetuado (normal ou alterado); f) Tratamento(s) realizado(s); g) Medicamento(s) em uso; h) Motivo do encaminhamento; i) Outras observações pertinentes ao encaminhamento efetuado. Verso 1.6. CRITÉRIOS A SEREM OBSERVADOS APÓS ATENDIMENTO PELA ESPECIALIDADE E REENCAMINHAMENTO A ORIGEM QUANDO FOR NECESSÁRIO CONTINUAR ACOMPANHAMENTO DA PATOLOGIA (DA REFERÊNCIA PARA UBS/UBSF OU PARA REFERÊNCIA DE ORIGEM) • Relatório do médico especialista em laudo de consulta especializada para contra-referência, contendo: a) b) c) d) Identificação completa e correta do paciente; Diagnóstico definitivo com CID-10; Tratamento proposto; Resultado de exame complementar efetuado (normal ou alterado); e) Indicação para acompanhamento; f) Data de retorno, para reavaliação, se necessário; g) Outras observações pertinentes ao atendimento efetuado. Obs.: O laudo para solicitação de consulta especializada e o laudo de consulta especializada para contra-referência são partes de um único impresso. Frente 1.7.CRITÉRIOS A SEREM OBSERVADOS NA MARCAÇÃO DE RETORNO INTERNO REFERÊNCIAS ESPECIALIZADAS a) b) c) d) e) f) Identificação completa e correta do paciente; Informar a especialidade para retorno; Informar a patologia e CID-10; Informar o motivo para retorno; Informar a data para retorno; Informar a data do atendimento. D I O G R A N D E n. 3.228 NÚMERO DA CHAVE: É informada quando o retorno é agendado. É uma ação administrativa e não médica. ANEXO II – PROTOCOLOS DE CONSULTAS 2.1. PROTOCOLO SUGERIDO PARA CONSULTA EM ACUPUNTURA A) Sexo: ambos B) Idade: 0 a 110 anos ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em uso. ¾ Encaminhar os casos sem resolução com o tratamento clínico convencional. ¾ Exames complementares necessários: o Encaminhar com exames realizados e referentes à(s) patologia(s) em tratamento (informar os resultados dos exames). ¾ Prazo de espera: o Até 20 dias da marcação à consulta C) Motivos de encaminhamentos: ¾ As indicações listadas são de carater geral, devendo o médico solicitante da consulta especializada avaliar a real indicação para a solicitação do atendimento. Infecções virais caracterizadas por lesões de pele e mucosas B02.2 Herpes zoster acompanhado de outras manisfestações neurológicas B02.8 Herpes zoster com outras complicações B02.9 Herpes zoster sem complicação Transtornos mentais e comportamentais F32.0 Episódio depressivo leve F32.1 Episódio depressivo moderado F41.2 Transtorno misto ancioso e depressivo F41.3 Outros transtornos ansiosos mistos F45.3 Transtorno neurovegetativo somatoforme F48.0 Neurastenia F51.0 Insônia não – orgânica F51.2 Transtorno do ciclo vigília-sono devido a fatores não-orgânicos F51.8 Outros transtornos do sono devido a fatores não-orgânicos F51.9 Transtorno do sono devido a fatores não-orgânicos não especificados F52.3 Disfunção orgásmica F52.5 Vaginismo não-orgânico F52.6 Dispareunia não-orgânica F54 Fatores psicológicos ou comportamentais associados à doença ou transtornos classificados em outra parte F59 Síndromes comportamentais associadas a transtornos das funções fisiológicas e a fatores fisicos, não especificadas F98.0 Enurese de origem não-orgânica Doenças do sistema nervoso G43.0 Enxaqueca sem aura [enxaqueca comum] G43.1 Enxaqueca com aura [enxaqueca clássica] G43.2 Estado de mal enxaquecoso G43.3 Enxaqueca complicada G43.8 Outras formas de enxaqueca G43.9 Enxaqueca, sem especificação G44.1 Cefaléia vascular, não classificada em outra parte G44.2 Cefaléia tensional G44.3 Cefaléia crônica pós-traumática G44.4 Cefaléia induzida por drogas, não classificada em outra parte G44.8 Outras síndromes de cefaléia especificadas G45.0 Síndrome da artéria vértebro-basilar G47.0 Distúrbios do ínicio e da manutenção do sono [insônias] G47.2 Distúrbios do ciclo vigília-sono G47.9 Distúrbio do sono não especificado G50.0 Nevralgia do trigêmio G50.1 Dor facial atípca G50.9 Transtorno não especificado do nervo trigêmeo G51.0 Paralisia de bell (paralisia facial) G53.0 Nevralgia pós-zoster G54.0 Transtornos do plexo braquial G54.1 Transtornos do plexo lombossacral G54.2 Transtornos das raízes cervicais não classificadas em outra parte G54.3 Transtornos das raízes torácicas não classificadas em outra parte G54.4 Transtornos das raízes lombossacras não classficadas em outra parte G50.0 Nevralgia do trigêmio G50.1 Dor facial atípca G50.9 Transtorno não especificado do nervo trigêmeo G51.0 Paralisia de bell (paralisia facial) G53.0 Nevralgia pós-zoster G54.0 Transtornos do plexo braquial quarta-feira, 02 de março de 2011 - Página 5 G54.1 Transtornos do plexo lombossacral G54.2 Transtornos das raízes cervicais não classificadas em outra parte G54.3 Transtornos das raízes torácicas não classificadas em outra parte G54.4 Transtornos das raízes lombossacras não classficadas em outra parte G54.5 Amiotrofia nevrálgica G54.6 Síndrome dolorosa do membro fantasma G54.7 Síndrome do membro fantasma sem manifestação dolorosa G54.8 Outros transtornos das raízes e dos plexos nervosos G54.9 Transtorno não especifícado das raízes e dos plexos nervosos G55.1 Compressões das raízes e dos plexos nervosos em transtornos dos discos intervertebrais G55.2 Compressões das raízes e dos plexos nervosos na espondilose G55.3 Compressões das raízes e dos plexos nervosos em outras dersopatias G55.8 Compressões das raízes e dos plexos nervosos em outras doenças classificadas em outra parte G56.0 Síndrome do túnel do carpo G56.1 Outras lesões do nervo mediano G56.2 Lesões do nervo cubital [ulnar] paralisia tardia do nervo cubital [ulnar] G56.3 Lesão do nervo radial G56.4 Causalgia G56.9 Mononeuropatia dos membros superiores, não especificada G56.8 Outras mononeuropatias dos membros superiores G57.0 Lesão do nervo ciático G57.1 Meralgia parestésica/síndrome do nervo cutâneo lateral da coxa G57.2 Lesão do nervo femoral Doenças do aparelho respiratório J30 Rinite alérgica e vasomotora J31 Rinite, nasofaringite e fariginte crônica J32 Sinusite crônica J45.0 Asma predominantemente alérgica J45.1 Asma não-alérgica J45.8 Asma mista J45.9 Asma não especificada Doenças do aparelho digestivo K21.0 Doença de refluxo gastresofágico com esofagite K21.9 Doença de refluxo gastresofágico sem esofagite K29.3 Gastrite superficial crônica K29.5 Gastrite crônica, sem outra especificação K29.6 Outras gastrites K29.7 Gastrite não especificada K29.8 Duodenite K29.9 Gastroduodenite, sem outra especificação K58.0 Síndrome do cólon irritável com diarréia K58.9 Síndrome do cólon irritável sem diarréia K59.0 Constipação K29.1 Diarréia funcional K59.2 Cólon neurogêncio não classificado em outra parte K59.4 Espasmo anal K59.8 Outros transtornos funcionais especificados do intestino Doenças da pele e do subcutâneo L29.9 Prurido não especificado L50 Urticária Doenças do sistema osteomuscular e do tecido conjuntivo M10.0 Gota idiopática M10.1 Gota induzida por chumbo M10.2 Gota induzida por drogas M10.3 Gota devida à disfunção renal M10.4 Outra gota secundária M10.9 Gota, não especificada M11.9 Atropatia por deposição de critais não especificada M15 Poliartrose M16.0 Coxartrose primária bilateral M16.1 Outras coxartroses primárias M16.2 Coxartrose bilateral resultante de displasia 2.2. PROTOCOLO SUGERIDO PARA CONSULTA DE ALERGIA E IMUNOLOGIA PEDIÁTRICA A) Sexo: ambos B) Idade: 0 a 14 anos C) Motivos de encaminhamento: ¾ Rinite alérgica; ¾ Asma; ¾ Urticária aguda e crônica; ¾ Dermatite atópica; ¾ Alergia medicamentosa; ¾ Conjuntivite alérgica; ¾ Bebê chiador; ¾ Imunodificiência primária (IDP). Rinite alérgica ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em uso. ¾ Informar sintomas de: o Coriza; ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ Urticária aguda e crônica; Dermatite atópica; Alergia medicamentosa; Conjuntivite alérgica; Bebê chiador; Imunodificiência primária (IDP). Página 6 - quarta-feira, 02 de março de 2011 Rinite alérgica ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em uso. ¾ Informar sintomas de: o Coriza; o Congestão nasal; o Prurido e ardor nos olhos, nariz e garganta; o Espirros constantes. ¾ Informar complicações associadas (otites, sinusites e roncos). ¾ Informar tabagismo dos pais e cuidadores. ¾ Informar convívio em locais de pouca ventilação e fumaça. ¾ Encaminhar quando não houver sucesso com tratamento na UBS/UBSF. ¾ Encaminhar com exames complementares (se houver): o Hemograma; o Parasitológico de fezes; o IGE total o Testes alérgicos. ¾ Prazo de espera: o Até 15 dias da marcação à consulta. Asma brônquica ¾ São mais frequentes as lesões de dobras do punho, cotovelo, atrás do joelho, mãos e pés (fase sub-aguda dos 02 aos 12 anos). ¾ Na fase aguda o acometimento é facial (criança abaixo de 02 anos). ¾ Informar histórico familiar de manifestação atópica. ¾ Encaminhar quando não houver tratamento inicial D Imelhora O G Rcom A No D E n. 3.228 em UBS/UBSF. ¾ Exames complementares necessários (se houver): o Hemograma; o Parasitológico de fezes; o IGE total; o Testes cutâneos. ¾ Prazo de espera: o Até 15 dias da marcação à consulta. Alergia medicamentosa ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em uso. ¾ Encaminhar quando suspeitar de manifestações alérgicas de pele ou outra manifestação, relacionada ao uso de medicamentos. ¾ Exames complementares não são necessários. ¾ Prazo de espera: o Até 15 dias da marcação à consulta. ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em uso. ¾ Encaminhar os casos de asma, com queixas de: o Dispnéia; o Tosse seca (principalmente à noite e pela manhã ao acordar); o Sibilância; o Opressão no peito. ¾ Encaminhar os casos sem sucesso com tratamento clínico inicial. Conjuntivite alérgica ¾ Exames complementares necessários: o Raios X de tórax em AP e perfil (recente – até 30 dias e descrever o laudo do exame); o Hemograma (se houver); o Parasitológico de fezes (se houver); o IGE total (se houver); o Espirometria (se houver). Bebê chiador ¾ Prazo de espera prioridade: o Até 05 dias da marcação à consulta (caso agudo); o Até 15 dias da marcação à consulta (caso não agudo). Urticária aguda e crônica ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em uso. ¾ Encaminhar com queixas de prurido e com placas no corpo, com episódios de repetição, com quadro prolongado. ¾ Encaminhar os casos sem melhora com o tratamento clínico em UBS/UBSF. ¾ Informar possíveis fatores desencadeantes. ¾ Exames complementares não são necessários. ¾ Prazo de espera: o Até 15 dias da marcação à consulta. Obs.: na urticária aguda as lesões permanecem por até 06 semanas e na crônica acima de 06 semanas. Dermatite atópica ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em uso. ¾ Encaminhar com sintomas de: o Prurido intenso; o Lesões eritematosas; o Edema; o Crostas e descamações; o Pele ressecada. ¾ São mais frequentes as lesões de dobras do punho, cotovelo, atrás do joelho, mãos e pés (fase sub-aguda dos 02 aos 12 anos). ¾ Na fase aguda o acometimento é facial (criança abaixo de 02 anos). ¾ Informar histórico familiar de manifestação atópica. ¾ Encaminhar quando não houver melhora com o tratamento inicial em UBS/UBSF. ¾ Exames complementares necessários (se houver): o Hemograma; o Parasitológico de fezes; ¾ Encaminhar os casos de conjuntivite com tratamento sem sucesso em UBS/UBSF ao médico especialista em oftalmologia. ¾ Exames complementares não são necessários. ¾ Prazo de espera: o Até 05 dias da marcação à consulta. ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em uso. ¾ Encaminhar os casos de criança menor de 02 anos que tenha “chiado” no peito, de forma persistente ou em crises (03 ou mais episódios em 01 ano), podendo a causa alérgica estar envolvida. ¾ Exames complementares não são necessários. ¾ Prazo de espera: o Até 20 dias da marcação à consulta. Imunodeficiência primaria (IDP) ¾ Encaminhar crianças que apresentem sinais que indiquem a possibilidade de IDP: o Duas ou mais pneumonias no último ano; o Quatro ou mais otites novas no último ano; o Estomatites de repetição ou monilíase oral por mais de 02 meses; o Abscessos de repetição ou ectima (vesícula ou pústula na pele que origina lesão ulcerada); o 01 episódio de infecção sistêmica grave; o Asma grave, doença do colágeno ou doença auto-imune; o Efeito adverso da BCG e/ou infecção por micobactéria. o Fenótipo clínico sugestivo de síndrome associada à imunodeficiência; o História familiar de IDP (imunodeficiência primária). o Exames complementares não são necessários, se houver, encaminhar. ¾ Prazo de espera: o Até 25 dias da marcação à consulta. Obs: As crianças com queixa de respiração oral com suspeita de causa alérgica podem ser encaminhadas pela Fonoaudiologa para avaliação especializada. 2.3. PROTOCOLO SUGERIDO PARA CONSULTA NO AMBULATÓRIO DE FIBROSE CÍSTICA ADULTO E INFANTIL A) Sexo: ambos B) Idade: maiores de 12 anos Infantil até 11 anos C) Motivos de encaminhamento: ¾ Pacientes com diagnóstico confirmado de Fibrose Cística ou Mucoviscidose Obs: Casos suspeitos de Fibrose Cística não deverão ser encaminhados, somente os casos confirmados. Na UBS/UBSF deverá ser solicitado o Teste do Suor (02 exames devem ser A) Sexo: ambos B) Idade: maiores de 12 anos Infantil até 11 anos C) Motivos de encaminhamento: D I O¾GPacientes R A N Dcom E n. 3.228 confirmado de Fibrose Cística ou diagnóstico Mucoviscidose Obs: Casos suspeitos de Fibrose Cística não deverão ser encaminhados, somente os casos confirmados. Na UBS/UBSF deverá ser solicitado o Teste do Suor (02 exames devem ser realizados, se o primeiro exame for positivo ou indeterminado). Há suspeita de Fibrose Cística quando houver as seguintes situações: ¾ Pacientes com Triagem Neonatal (Teste do Pezinho) alterado para Fibrose Cística (IRT>70) que tenha escapado a busca ativa da Triagem Neonatal realizada pelo IPED/APAE. ¾ Sinusite crônica ¾ Pólipos nasais ¾ Infecções ou colonização brônquica por bactérias patogênicas para Fibrose Cística (Staphilococcus aureus, Pseudomonas aeruginosa, Stenotrophomonas malthophilia, Burkholderia cepacea,...) ¾ Doença endobrônquica: tosse produtiva prolongada, sibilância de repetição, alterações persistentes no Raios X de tórax ou na Tomografia computadorizada de tórax, evidência de doença obstrutiva na espirometria. ¾ Baqueteamento digital ¾ Íleo meconial ¾ Insuficiência pancreática exócrina ¾ Síndrome da obstrução intestinal distal ¾ Prolapso retal ¾ Pancreatite recorrente ¾ Doença hepatobiliar crônica ¾ Desnutrição protéico-calórica ¾ Edema por hipoproteinemia ¾ Deficiência de vitaminas lipossolúveis ¾ Azospermia obstrutiva (ausência bilateral de vasos deferentes ou rudimentares) ¾ Síndrome de perda de sal, depleção ou perda aguda de sal, desidratação freqüente ¾ Alcalose metabólica crônica OBS: Todas as situações descritas acima, justificam a solicitação do Teste do Suor (deve ser solicitado 02 vezes quando o primeiro exame for positivo ou indeterminado. Não há prazo para a realização do segundo exame). O Teste do Suor é um exame especifico para diagnóstico de Fibrose Cística, ou seja, só é realizado para confirmar ou afastar este diagnóstico específico. O teste pesquisa a presença de cloreto de sódio no suor. ¾ Exames complementares necessários: O diagnóstico deverá ter sido confirmado com pelo menos um dos exames abaixo: o 02 (dois) Testes do Suor alterado: acima de 60 mEq/L de cloreto de sódio o Presença de 02 mutações genéticas conhecidas da Fibrose Cística; ¾ Prazo de espera: o Até 30 dias da marcação à consulta. ¾ Local para realização do exame: o IPED/APAE O agendamento é feito por telefone no IPED/APAE (67) 3348-7800 De segunda a quinta-feira. Não são realizados exames em véspera de feriados. O paciente retira o exame no IPED/APAE e repassa ao pediatra da UBS/UBSF ou outro Serviço de Saúde. 2.4. PROTOCOLO SUGERIDO PARA CONSULTA EM ANGIOLOGIA (CLÍNICA E CIRÚRGICA) A) Sexo: ambos B) Idade: 15 a 120 anos C) Motivos de encaminhamentos: ¾ Varizes de membros inferiores; ¾ Úlceras de perna; ¾ Insuficiência circulatória arterial/venosa; ¾ Dor mais dormência e/ou edema em membros inferiores; ¾ Pé diabético. Varizes de membros inferiores ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em uso. ¾ Encaminhar os casos de varizes de grosso e médio calibres, com ¾ Dor mais dormência e/ou edema em membros inferiores; ¾ Pé diabético. quarta-feira, 02 de março de 2011 - Página 7 Varizes de membros inferiores ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em uso. ¾ Encaminhar os casos de varizes de grosso e médio calibres, com ou sem sintomas e com descrição do aspecto das varizes. ¾ Exames complementares não são necessários. ¾ Prazo de espera: o Até 25 dias (da marcação à consulta). Obs: com micro-varizes, não encaminhar para procedimentos estéticos. Úlcera de perna ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em uso. ¾ Encaminhar com lesões ulcerosas. ¾ Exames complementares necessários: o Hemograma; o Glicose de jejum; o Cultura e antibiograma da secreção da úlcera; o V.D.R.L; o Triglicerídeos (se houver); o Colesterol total (se houver); o Creatinina (se houver). ¾ Prazo de espera: o Até 15 dias da marcação a consulta. Insuficiência circulatória arterial/venosa, com dor e dormência e/ou edema de membros inferiores ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em uso. ¾ Encaminhar com alterações de perfusão periférica, e da palpação de pulsos. ¾ Encaminhar descrevendo a presença ou não de claudicação intermitente. ¾ Exames complementares necessários: o Hemograma completo (se houver); o Glicose; o V.D.R.L; o Colesterol total e frações (se houver); o Triglicerídeos (se houver); o Creatinina; o Raios-X de coluna lombo/sacra em AP e perfil (se houver); o Ultra-sonografia de vasos com Doppler (se houver). ¾ Prazo de espera: o Até 20 dias da marcação à consulta. Obs: edema de 01 extremidade de início súbito, mais dormência à palpação, sem traumas aparentes e com possibilidade de trombose encaminhar para a urgência vascular. Sinais de isquemia arterial aguda, encaminhar para a urgência vascular. Pé diabético ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em uso. ¾ Encaminhar os casos de lesões infectadas ou com alteração de perfusão, que não responderam ao tratamento clínico inicial. ¾ Descrever as alterações de perfusão periférica, presença de áreas de necrose e infecção. ¾ Exames complementares não são necessários. ¾ Prazo de espera: o Até 10 dias da marcação a consulta. Obs: úlcera infectada e com área extensa de necrose tecidual, com indicação de desbridamento cirúrgico imediato, encaminhar para a urgência vascular. 2.5. PROTOCOLO SUGERIDO PARA CONSULTA EM CARDIOLOGIA A) Sexo: ambos B) Idade: acima de 12 anos Página 8 - quarta-feira, 02 de março de 2011 C) Motivos para encaminhamento: ¾ Hipertensão arterial sistêmica (HAS) de difícil controle; ¾ Insuficiência cardíaca congestiva; ¾ Insuficiência coronariana; ¾ Dor torácica/precordialgia; ¾ Sopros/valvulopatias estabelecidas; ¾ Miocardiopatias; ¾ Arritmias; ¾ Parecer cardiológico – pré-operatório; ¾ Avaliação cardiológica para populações acima de 45 anos (sexo masculino) e 50 anos (sexo feminino); ¾ Avaliação para atividade física. Obs: todo paciente encaminhado para o especialista continua sob a responsabilidade do médico que o encaminhou e a ele deve retornar, quando liberado pelo especialista. Hipertensão arterial sistêmica (HAS) de difícil controle ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em uso. ¾ Encaminhar os pacientes com HAS moderada ou severa, sem controle clínico, associado com a presença de alterações em órgão-alvo ou aqueles com co-morbidades, devendo o médico que solicitar a avaliação, justificar com clareza o que deseja do encaminhamento. Obs: pacientes com HAS de diagnóstico recente, leve, sem complicações ou doenças associadas, deverão ser acompanhados pelo clínico ou generalista em unidade básica de saúde. ¾ Exame físico: medida da pressão arterial + relatos importantes (descrever as alterações de ausculta cardíaca e respiratória, edema e visceromegalias, etc). ¾ Exames complementares necessários: o Hemograma com plaquetas; o Glicemia de jejum; o Colesterol total e frações; o Triglicerídeos; o Creatinina; o o o o o Ácido úrico; Urina I; Uréia; Sódio; Potássio. ¾ Caso tenha feito outros exames: eletrocardiograma (ECG), raios X de tórax, ecocardiograma (ECO), espirometria, ultrassonografia de abdômen, orientar o paciente a levar ao especialista. Prioridade para a regulação: ¾ HAS severa com sinais de doenças associadas descompensadas ICC, diabetes mellitus (DM), doenças vascular periférica, doenças cérebro vascular (acidente isquêmico e hemorrágico), coronariopatas (pós-cirurgia cardíaca), insuficiência renal crônica (IRC). Prazo de espera: o Até 07 dias da marcação à consulta. ¾ HAS moderada ou severa sem controle clínico, apresentando um ou mais patologias associadas: diabetes mellitus, obesidade, dislipidemias, ICC, arritmia cardíaca, tabagismo importante. ¾ Prazo de espera: o Até 15 dias da marcação à consulta. Insuficiência cardíaca congestiva – (ICC) ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em uso. ¾ Encaminhar todos os pacientes com insuficiência cardíaca congestiva atenção especial aos casos de ICC moderada ou severa sem controle clínico ou aqueles com co-morbidades (diabetes mellitus, insuficiência renal, pneumopatia). ¾ Especificar os motivos de encaminhamento ao especialista, descrevendo os sinais e sintomas que justifiquem o encaminhamento. ¾ Exame físico: medida da pressão arterial + relatos importantes da ausculta cardiorespiratória. ¾ Descrever a presença de dispnéia, visceromegalias, edema de MMII. D I O G R A N D E n. 3.228 ¾ Exames complementares necessários: o Hemograma com plaquetas (se houver); o Glicemia de jejum; o Colesterol total e frações; o Triglicerídeos; o Creatinina; o Uréia; o Potássio. ¾ Caso tenha feito outros exames: eletrocardiograma (ECG), raios X de torax, ecocardiograma (ECO), teste ergométrico, cateterismo cardíaco, orientar o paciente a levar ao especialista. Prioridade para a regulação: ¾ ICC de difícil controle e/ou presença de doenças associadas com sinais de descompensação (HAS, DM, IRC). ¾ Prazo de espera: o Até 07 dias da marcação à consulta. ¾ ICC sem controle clínico adequado apresentando uma ou mais patologias associadas: dm, obesidade, arritmia, IRC, dislipidemia. ¾ Prazo de espera: o Até 15 dias da marcação à consulta. Insuficiência coronariana ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em uso. ¾ Doenças coronarianas (DC) estabelecidas pós-infarto agudo do miocárdio (IAM), pós-revascularização do miocárdio, pósangioplastia. ¾ Exame físico: medida da pressão arterial + relatos importantes. Presença visceromegalias importantes. ¾ Exames complementares necessários: o Hemograma com plaquetas (se houver); o Glicemia de jejum; o Colesterol total e frações; o Triglicerídeos; o Creatinina; o Uréia; o Sódio; o Potássio. ¾ Caso tenha feito outros exames: eletrocardiogra (ECG), raios X de tórax, ecocardiograma (ECO), teste ergométrico, dosagem de enzimas cardíacas ou cateterismo cardíaco, orientar o paciente a levar ao especialista. Prioridade para a regulação: ¾ Pacientes pós-infarto, pós-revascularização, e pósangioplastia e dor torácica de início recente (em esforço ou repouso). ¾ Prazo de espera: o Até 07 dias da marcação à consulta. Obs: angina instável e insuficiência coronária (ICO), com suspeita de IAM, são situações que requerem avaliação de urgência em serviço de cardiologia. Dor torácica e precordialgia ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em uso. ¾ Caracterizar a dor precordial se típica ou atípica, de acordo com os sintomas descritos pelo paciente. Descrever a presença ou não de diabetes mellitus, insuficiência renal, pneumopatia, obesidade, dislipidemias e tabagismo. ¾ Exame físico: medida da pressão arterial + relatos importantes. Presença de dispnéia, visceromegalias importantes e edema de MMII. ¾ Exames complementares necessários: o Hemograma com plaquetas (se houver); o Glicemia de jejum; o Colesterol total e frações; o Triglicerídeos; o Creatinina; o Uréia; o Potássio. Presença de dispnéia, visceromegalias importantes e edema de MMII. ¾ Exames complementares necessários: o Hemograma com plaquetas (se houver); o Glicemia de jejum; DIOGR A N D E n. 3.228 o Colesterol total e frações; o Triglicerídeos; o Creatinina; o Uréia; o Potássio. ¾ Caso tenha feito outros exames: eletrocardiograma (ECG), raios X de tórax, ecocardiograma (ECO), teste ergométrico, dosagem de enzimas cardíacas ou cateterismo cardíaco, orientar o paciente a levar ao especialista. Prioridade para a regulação: ¾ Dor torácica com características de angina estável. ¾ Prazo de espera: o Até 07 dias da marcação à consulta. Obs: angina instável e insuficiência coronária (ICO), com suspeita de infarto agudo do miocárdio (IAM), são situações que requerem avaliação de urgência em serviço de cardiologia. Sopros/valvulopatias ¾ Encaminhar pacientes com alterações de ausculta, excluindo causas clínicas como anemia. ¾ Encaminhar pacientes com diagnóstico de valvulopatia préestabelecida. ¾ Exame físico: medida da pressão arterial + relatos importantes. Presença de dispnéia, cianose e visceromegalias importantes. ¾ Informar as características do sopro. Obs: em crianças, se o sopro for observado durante episódio febril, reavaliar após cessar a febre. ¾ Exames complementares necessários: o Caso tenha feito exames: Raios X de tórax, eletrocardiograma (ECG), ecocardiograma (ECO), orientar o paciente a levar ao especialista. Prioridade para a regulação: ¾ Pacientes sem sinais de descompensação cardíaca. ¾ Prazo de espera: o Até 30 dias para da marcação à consulta. Obs: pacientes com sinais de descompensação cardíaca, dispnéia e cianose encaminhar par serviço de cardiologia de urgência. Prioridade para a regulação: ¾ Pacientes sem sinais de descompensação cardíaca mas com diagnóstico confirmado de cardiopatia. ¾ Prazo de espera: o Até 10 dias da marcação à consulta. Miocardiopatias ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em uso. ¾ Informar a procedência do paciente e os antecedentes mórbidos importantes e o tratamento realizado. ¾ Encaminhar os pacientes para esclarecimento diagnóstico, ou aqueles com sinais de descompensação cardíaca (leve). ¾ Exame físico: medida da pressão arterial + relatos importantes, e visceromegalias importantes. ¾ Informar as características da ausculta cardíaca. ¾ Exames complementares necessários: o Hemograma completo (se houver); o ASLO; o Uréia; o Creatinina; o Potássio; o Sorologia para chagas; o Eletrocardiograma (ECG) (se houver); o Ecocardiograma (ECO) (se houver); o Raios-X de tórax (se houver); ¾ Orientar o paciente a levar ao especialista. Prioridade para regulação: ¾ Pacientes estáveis, sem sinais clínicos, de descompensação. o Potássio; o Sorologia para chagas; o Eletrocardiograma (ECG) (se houver); o Ecocardiograma (ECO) (se houver); o Raios-X de tórax (se houver); março ¾ Orientarquarta-feira, o paciente a levar02 ao de especialista. de 2011 - Página 9 Prioridade para regulação: ¾ Pacientes estáveis, sem sinais clínicos, de descompensação. ¾ Prazo de espera: o Até 20 dias da marcação à consulta. ¾ Pacientes com sinais de descompensação cardíaca leve e com diagnóstico firmado de miocardiopatia. ¾ Prazo de espera: o Até 07 dias da marcação à consulta. Obs: pacientes com sinais de descompensação cardíaca de moderada a grave, com cianose e dispnéia e com diagnóstico firmado de miocardiopatia. Deve ser encaminhado para avaliação em serviço de cardiologia de urgência. Arritmias ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em uso. ¾ Encaminhar os pacientes com diagnóstico estabelecido de arritmia cardíaca, síncope ou pré-síncope, história de marcapasso permanente. ¾ Exame físico: medida da pressão arterial + relatos importantes (descrever as alterações de ausculta cardíaca e respiratória, edema e visceromegalias, etc.). ¾ Exames complementares necessários: o Hemograma com plaquetas (se houver); o Glicemia de jejum; o Colesterol total e frações (se houver); o Triglicerídeos (se houver); o Creatinina; o Uréia; o Sódio (se houver); o Cálcio; o Magnésio; o Potássio; o eletrocardiograma (ECG) quando encaminhado por cardiologista clínico deve ser descrita a alteração do mesmo. ¾ Caso tenha feito outros exames: Raio-X de tórax, ecocardiograma (ECO), espirometria, ultrassonografia de abdômen, orientar o paciente a levar para a consulta. Prioridade para a regulação: ¾ Pacientes com diagnóstico de insuficiência cardíaca ou insuficiência coronariana associada. ¾ Prazo de espera: o Até 15 dias da marcação à consulta. Parecer Cardiológico – Pré-Operatório/Avaliação do Risco Cirúrgico ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de evolução, exames e tratamentos realizados, medicamentos em uso, tipo da cirurgia programada e confirmada para avaliação cardiológica e realização do respectivo parecer. Obs: o médico cirurgião é o responsável pela solicitação do risco cirúrgico do paciente e dos exames complementares abaixo relacionados e encaminhar o paciente ao cardiologista com os exames realizados e com resultados. Obs: no HU e HRMS a consulta deve ser agendada sem os exames pré operatórios, pois os exames são efetuados dentro do próprio hospital. ¾ Exames complementares necessários: o Hemograma completo; o Coagulograma; o Glicemia de jejum; o Uréia; o Creatinina; o TGO; o TGP; o Urina I. Obs: Para pacientes (adulto e criança) hígidos, (sem histórico de doenças pessoais ou familiares que possam comprometer a realização do procedimento cirurgico), e dependendo do porte do procedimento cirúrgico a ser efetuado, os exames (uréia, creatinina, TGO, TGP e urina I) podem ser dispensados conforme entendimento do cirurgião, devendo ser informado na solicitação do risco cirúrgico. o TGP; o Urina I. Obs: Para pacientes (adulto e criança) hígidos, (sem histórico de doenças pessoais ou familiares que possam comprometer a Página 10 do - quarta-feira, de março de 2011do porte do realização procedimento 02 cirurgico), e dependendo procedimento cirúrgico a ser efetuado, os exames (uréia, creatinina, TGO, TGP e urina I) podem ser dispensados conforme entendimento do cirurgião, devendo ser informado na solicitação do risco cirúrgico. ¾ Caso tenha feito outros exames: eletrocardiograma (ECG), raios X de tórax, ecocardiograma (ECO) e cateterismo cardíaco, orientar ao paciente a levar ao especialista. Prioridade para a regulação: ¾ Pacientes com indicação cirúrgica eletiva e de grande porte. ¾ Prazo de espera: o Até 20 dias da marcação à consulta. Prioridade para a regulação: ¾ Pacientes com indicação para cirurgias com prioridade de urgência. ¾ Prazo de espera: o Até 07 dias da marcação à consulta. Avaliação cardiológica para pessoas acima de 45 anos (sexo masculino) e acima de 50 anos (sexo feminino) ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em uso. ¾ Encaminhar os pacientes com idade maior ou igual a 45 anos para os homens e maior ou igual a 50 anos para as mulheres, com ou sem fator de risco para doença cardiovascular. ¾ Exame físico: medida da pressão arterial + relatos importantes (descrever as alterações de ausculta cardíaca e respiratória, edema e visceromegalias, etc.). ¾ Exames complementares necessários: o Hemograma com plaquetas; o Glicemia de jejum; o Colesterol total e frações; o Triglicerídeos; o Creatinina; o Ácido úrico; o Urina I; o Uréia; o Potássio. ¾ Caso tenha feito outros exames: eletrocardiograma (ECG), raios X de tórax, ecocardiograma (ECO), espirometria, ultrassonografia de abdômen, orientar o paciente a levar os exames ao especialista. Prioridade para a regulação: ¾ Paciente com história de diabetes mellitus (DM) e/ou dois fatores de risco maiores para a doença arterial coronariana (DAC). ¾ Prazo de espera: o Até 30 dias da marcação à consulta. Obs: todo paciente hipertenso acima de 60 anos independente de complicações, deve ser avaliado pelo menos em 02 consultas anuais. Avaliação para atividade física e atestado médico cardiológico para concurso público ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em uso. ¾ Encaminhar os pacientes que iniciarão ou que já praticam atividade física para a avaliação cardiológica uma vez por ano. ¾ Exame físico: medida da pressão arterial + relatos importantes (descrever as alterações de ausculta cardíaca e respiratória, edema e visceromegalias, etc.). ¾ Exames complementares necessários: o Hemograma com plaquetas; o Glicemia de jejum; o Colesterol total e frações; o Triglicerídeos; o Creatinina; o Ácido úrico; o Uréia; o Sódio; o Potássio. ¾ Caso tenha feito outros exames: eletrocardiograma (ECG), raio X de tórax, ecocardiograma (ECO), espirometria, ultrassonografia de abdômen, orientar o paciente a levar os exames ao especialista. Prioridade para a regulação: ¾ Pacientes com história de hipertensão arterial sistêmica, diabetes mellitus ou idade maior ou igual a 45 anos para homens e/ou maior ou igual a 50 anos para as mulheres. ¾ Prazo de espera: o Até 20 dias da marcação à consulta. ¾ Caso tenha feito outros exames: eletrocardiograma (ECG), raio X de tórax, ecocardiograma (ECO), espirometria, ultrassonografia de abdômen, orientar o paciente a levar os exames ao especialista. Prioridade para a regulação: D I O G R A N D E n. 3.228 ¾ Pacientes com história de hipertensão arterial sistêmica, diabetes mellitus ou idade maior ou igual a 45 anos para homens e/ou maior ou igual a 50 anos para as mulheres. ¾ Prazo de espera: o Até 20 dias da marcação à consulta. 2.6. PROTOCOLO SUGERIDO PARA CONSULTA EM CARDIOLOGIA FETAL A) Sexo: feminino (gestantes) B) Idade:12 a 45 anos ¾ A prevalência de cardiopatias congênitas é de cerca de 08 para cada 1000 nascidos vivos. ¾ Encaminhar gestantes a partir da 16ª semana de gestação, para avaliação com cardiologista fetal e que tenha fatores de risco para cardiopatia fetal. Fatores maternos ¾ Cardiopatia congênita materna. ¾ Exposição materna a conhecidos teratógenos ao sistema cardiovascular (anticonvulsivantes, álcool, lítio, vasos construtores em alta dose, anti-inflamatório não hormonal, rubéola). ¾ Doenças metabólicas (diabetes mellitus, fenilcetonúria, etc). ¾ Doenças do tecido conectivo. ¾ Altas doses de radiação ionizante. Fatores familiares ¾ História de gravidez prévia com cardiopatia. ¾ História de cardiopatia congênita paterna. ¾ História familiar de síndrome genética (especialmente Digeorge, Holt-oram, Noonam, Marfan e Williams). ¾ História familiar de outros defeitos morfológicos congênitos. Fatores fetais ¾ Suspeita de anormalidade estrutural e funcional cardíaca pela avaliação ultrasonográfica obstétrica – é considerado o grupo de mais alto risco. ¾ Mal formações extracardíacas. ¾ Anormalidades cromossômicas. ¾ Hidropisia fetal. ¾ Arritmia fetal (foco arrítmico ou com pausas). ¾ Gravidez gemelar. ¾ Aumento na espessura de translucência nucal, independente do resultado do cariótipo. ¾ Edema nucal ou Hygromata Colli. ¾ Anormalidade do líquido amniótico de grau moderado a severo. ¾ Período ideal para a primeira avaliação com exame ecocardiográfico fetal é a partir da 18ª semana de gestação, sendo a data para a indicação do exame prerrogativa do médico cardiologista fetal. ¾ Exames complementares necessários: o Ultra-sonografia obstétrica com suspeita de cardiopatia fetal (se houver); o Outros exames correlatos (se houver). ¾ Prazo de espera: o Até 07 dias da marcação à consulta. 2.7. PROTOCOLO SUGERIDO PARA CONSULTA EM CARDIOLOGIA PEDIATRICA A) Sexo: ambos B) Idade: 0 a 12 anos C) Motivos de encaminhamentos: ¾ Cardiopatia acianótica de hiper fluxo; ¾ Cardiopatia cianótica; ¾ Sopros inocentes; ¾ Hipertensão arterial; ¾ Dor torácica; ¾ Cardiomegalia / miocardiopatia; ¾ Risco cirúrgico; ¾ Pós-operatório de cirurgia cardíaca. Cardiopatia acianótica de hiper fluxo ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em uso. ¾ Encaminhar informando histórico de sopro cardíaco, cansaço aos esforços, baixo peso e pneumonia de repetição. ¾ Exame complementar necessário: o Raios X de tórax AP e perfil (se houver). ¾ Prazo de espera: o Até 15 dias da marcação à consulta. Cardiopatia acianótica de hiper fluxo ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em uso. ¾ Encaminhar informando histórico de sopro cardíaco, cansaço aos baixo e pneumonia de repetição. D I O Gesforços, RAND E peso n. 3.228 ¾ Exame complementar necessário: o Raios X de tórax AP e perfil (se houver). ¾ Prazo de espera: o Até 15 dias da marcação à consulta. Cardiopatia cianótica ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em uso. ¾ Encaminhar informando histórico de sopro cardíaco ou não, cianose generalizada sem melhora com oxigênio, cansaço, hipo fluxo aos raios X de tórax. ¾ Informar instabilidade hemodinâmica (se houver). ¾ Exame complementar necessário: o Raios X de tórax em AP e perfil (se houver). ¾ Prazo de espera: o Até 05 dias da marcação à consulta. Tem prioridade no encaminhamento Sopros inocentes ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em uso. ¾ Encaminhar com histórico de sopro cardíaco, sem sintomatologia. ¾ Exame complementar necessário: o Raios X de tórax em AP e perfil (se houver). ¾ Prazo de espera: o Até 15 dias da marcação à consulta. Hipertensão arterial sistêmica em criança e adolescente ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de evolução, história pregressa, doenças associadas, exames realizados, tratamentos efetuados e medicamentos em uso. ¾ Encaminhar quando: o A - pré hipertensão arterial (criança): valor de pressão arterial igual ou superior ao percentil 90. E inferior ao percentil 95 para idade, sexo e percentil de estatura; o B - pré hipertensão arterial (adolescente): valor de pressão arterial igual ou maior que 120/80 mmhg e abaixo do percentil 95 para idade, sexo e percentil de estatura; o C – hipertensão arterial (criança): valor de pressão arterial maior ou igual ao percentil 95 para idade, sexo e percentil de estatura. O valor da pressão arterial deve ser confirmado em 03 ocasiões diferentes. ¾ Informar: obesidade, diabetes mellitus, hábitos alimentares, sedentarismo e outros correlatos à hipertensão arterial. ¾ Exames complementares necessários: o Hemograma; o Uréia; o Creatinina; o Ácido úrico; o Potássio; o Glicemia de jejum; o Colesterol total e frações; o Triglicerídeos; o Urina I; o Ultra-sonografia de rins e vias urinárias com Doppler (se houver); o Eletrocardiograma (se houver); o Raios X de tórax em AP e perfil (se houver). ¾ Prazo de espera: o Até 07 dias da marcação à consulta. ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de evolução, exames de tratamentos realizados e medicamentos em uso. ¾ Encaminhar com histórico de dor torácica sem causa definida e já investigada pelo médico pediatra. ¾ Exames complementares necessários: o Raios X de tórax em AP e perfil (se houver); o Outros exames complementares relacionados a queixa (se houver) ¾ Prazo de espera: o Até 10 dias da marcação à consulta. Cardiomegalia / miocardiopatia ¾ Encaminhar com histórico de dor torácica sem causa definida e já investigada pelo médico pediatra. ¾ Exames complementares necessários: o Raios X de tórax em AP e perfil (se houver); quarta-feira, 02 de marçorelacionados de 2011 a- queixa Página o Outros exames complementares (se11 houver) ¾ Prazo de espera: o Até 10 dias da marcação à consulta. Cardiomegalia / miocardiopatia ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em uso. ¾ Encaminhar com histórico de cardiomegalia (provável miocardiopatia). ¾ Exames complementares necessários: o Raios X de tórax AP e perfil (se houver). ¾ Prazo de espera: o Até 10 dias da marcação à consulta. Risco cirúrgico ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, medicamentos em uso e tipo de cirurgia programada. ¾ Solicitação dever ser efetuada pelo médico cirurgião, assim como os exames complementares abaixo relacionados e encaminhar o paciente ao cardiologista com os exames realizados e com resultados. ¾ Exames complementares necessários: o Hemograma completo; o Coagulograma completo. ¾ Caso tenha feito outros exames: exame de analises clínicas ralacionados a patologia pré existente, eletrocardiograma (ECG), raio X de tórax, ecocardiograma (ECO) e cateterismo cardíaco, orientar ao paciente a levar ao especialista. ¾ Prazo de espera: o Até 10 dias da marcação à consulta. Pós-operatório de cirurgia cardíaca ¾ Encaminhar com relato sucinto do histórico da cirurgia cardíaca (indicação, intercorrências no pós-operatório imediato e tardio) e medicamentos em uso. ¾ Exames complementares necessários: o Raios X de tórax em AP e perfil (se houver); o Outros (se houver). ¾ Prazo de espera: o Até 05 dias da marcação à consulta. Obs.: o retorno para avaliação pós-operatória é de 30 dias após o procedimento. (Cirurgia sem intercorrências). Obs.: após a alta definitiva no pós-operatório, o retorno, quando houver necessidade, será solicitado pelo médico da REMUS, seguindo o protocolo de pós-operatório de cirurgia cardíaca. Prazo de espera: Até 15 dias da marcação á consulta. 2.8. PROTOCOLO SUGERIDO PARA CONSULTA EM CIRURGIA DA OBESIDADE MÓRBIDA (CIRURGIA BARIÁTRICA) A) Sexo: ambos B) Idade: de 18 a 60 anos: sem restrições quanto à idade. Acima de 60 anos: avaliação individual pela equipe multidisciplinar, considerando risco cirúrgico, presença de comorbidades, expectativa de vida, benefícios do emagrecimento. Levar em conta, na escolha do procedimento, limitações orgânicas da idade, como dismotilidade esofágica e osteoporose. C) Indicação cirúrgica: C1) Em relação à massa corpórea: 1) IMC acima de 40 kg / m2; 2) IMC acima de 35 kg / m2, na presença de comorbidades (doenças agravadas pela obesidade e que melhoram quando a mesma é tratada de forma eficaz) que ameacem a vida, como diabetes, hipertensão arterial, apnéia do sono, doença coronariana. É necessária a comprovação por um médico especialista na respectiva área da doença, além dos exames complementares. C2) Em relação ao tempo da doença: 1) Obesidade estável há pelo menos 5 anos; C) Indicação cirúrgica: C1) Em relação à massa corpórea: 1) IMC acima de 40 kg / m2; 2) IMC acima de 35 kg / m2, na presença de comorbidades (doenças pela obesidade e que melhoram quando a mesma é Páginaagravadas 12 - quarta-feira, 02 de março de 2011 tratada de forma eficaz) que ameacem a vida, como diabetes, hipertensão arterial, apnéia do sono, doença coronariana. É necessária a comprovação por um médico especialista na respectiva área da doença, além dos exames complementares. C2) Em relação ao tempo da doença: 1) Obesidade estável há pelo menos 5 anos; 2) Pelo menos 2 anos de tratamento clínico prévio, não eficaz. D) Condições adversas: ¾ Não se recomenda a realização do procedimento cirúrgico para controle de obesidade nas seguintes situações: 1) Dependência atual de álcool ou outras drogas ilícitas; 2) Presença de quadros psicóticos ou demenciais graves ou moderados; 3) Risco anestésico classificado como ASA IV 4) Hipertensão portal com varizes de esofagogástricas; cirrose hepática. 5) Pneumopatia grave, cardiopatia grave, insuficiência renal crônica, doenças endócrinas; 6) Dismotilidade esofágica, osteoporose. E) Exames complementares (se houver): o Hemograma o Glicemia de jejum o Uréia o Creatinina o TGO o TGP o Coagulograma completo o TAP o Raio X tórax PA/perfil F) Pareceres de especialistas (se houver): o Endocrinologista o Psiquiatra o Ortopedista o Cardiologista ¾ Prazo de espera: o Até 20 dias da marcação à consulta Obs: a solicitação do risco cirurgico é de responsabilidade do cirurgião. 2.9. PROTOCOLO SUGERIDO PARA CONSULTA EM CIRURGIA CARDIOVASCULAR (HOSPITAL REGIONAL DE MATO GROSSO DO SUL) A) Sexo: ambos B) Idade: 15 a 120 anos C) Motivos de encaminhamentos: ¾ Coronariopatias; ¾ Valvulopatias; ¾ Bradiarritmias; ¾ Aneurismas da aorta; ¾ Pós-operatório de cirurgia cardiovascular. Coronariopatias ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em uso. ¾ Encaminhar paciente sintomático, com história de angina sem melhora com tratamento clínico específico. o o o o o o o o o o o o o Cineangiocoronariografia atual, com laudo e CD com gravação; Raios X de tórax em AP e perfil; Hemograma completo; Coagulograma completo; Glicemia de jejum; D I O G R A N D E n. 3.228 Uréia; Creatinina; Sódio; Potássio; TGO; TGP; Proteínas totais e frações; Tipagem sanguínea. ¾ Prazo de espera: o Até 20 dias da marcação á consulta. Obs.: quadro agudo de angina, deve ser atendido em pronto atendimento de cardiologia ou hospitalar. Valvulopatia ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em uso. ¾ Encaminhar com sintomas em classe funcional II (dispnéia aos grandes esforços), III (dispnéia aos médios esforços), IV (dispnéia aos mínimos esforços e em repouso) da Nyha, com função ventricular esquerda normal ou valvulopatias sintomáticas ou assintomáticas, com disfunção ventricular esquerda e alterações ecocardiográficas indicativas de intervenção cirúrgica (consenso de valvulopatias da sociedade brasileira de cardiologia). ¾ Encaminhamento deve sempre ser efetuado por cardiologista clínico. ¾ Exames complementares necessários: o Eletrocardiograma; o Ecodopplercardiograma; o Cineangiocoronariografia atual, com laudo e CD com gravação, para mulheres com idade acima de 45 anos e homens com idade acima de 40 anos; o Raios X de tórax em AP e perfil; o Hemograma; o Coagulograma completo; o Glicemia de jejum; o Uréia; o Creatinina; o Sódio; o Potássio; o TGO; o TGP; o Proteínas totais e frações; o Tipagem sanguínea. ¾ Prazo de espera: o Até 20 dias da marcação a consulta. Bradiarritmia ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos uso. ¾ Encaminhar com bradiarritmia com indicação de implante marcapasso ou portadores de marcapasso que necessitem análise do gerador ou ainda a sua troca. de em de de ¾ Encaminhamento deve sempre ser efetuado por cardiologista clínico. ¾ Encaminhar com sintomas de disfunção do ventrículo esquerdo em pacientes multi arteriais ou ainda coronariopatias com contraindicação para tratamento percutâneo (lesões de tronco de coronária esquerda, pacientes diabéticos, lesões proximais desfavoráveis e com extensão para óstios de outros vasos). ¾ Exames complementares necessários: o Eletrocardiograma; o Raios X de tórax em AP e perfil. ¾ Encaminhamento deve sempre ser efetuado por cardiologista clínico. ¾ Prazo de espera: o Até 15 dias da marcação à consulta, para analise do gerador. ¾ Exames complementares necessários: o Eletrocardiograma; o Ecodopplercardiograma; o Cineangiocoronariografia atual, com laudo e CD com gravação; o Raios X de tórax em AP e perfil; o Hemograma completo; o Coagulograma completo; o Glicemia de jejum; o Uréia; o Creatinina; o Sódio; o Potássio; o TGO; o TGP; Obs.: bradiarritmia sintomática ou com risco de vida encaminhar para serviço de urgência cardiovascular. Obs.: para qualquer tipo de encaminhamento (ambulatorial ou urgência) o paciente deve ter sempre em mãos o documento (carteira) que identifique a marca, o tipo do marcapasso, eletrodos e a data do implante. Aneurisma da aorta ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em uso. ¾ Encaminhar os casos de aneurisma de aorta torácica com sintomas Obs.: para qualquer tipo de encaminhamento (ambulatorial ou urgência) o paciente deve ter sempre em mãos o documento (carteira) que identifique a marca, o tipo do marcapasso, eletrodos e a data do implante. D I O G R A N D E n. 3.228 Aneurisma da aorta ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em uso. ¾ Encaminhar os casos de aneurisma de aorta torácica com sintomas presentes ou com dilatação indicativa de correção cirúrgica. ¾ Encaminhamento deve sempre ser efetuado pelo cardiologista clínico. Aorta ascendente ¾ Indicação cirúrgica, se houver sintoma compressivo, insuficiência aórtica ou diâmetro aórtico maior que 06 cm. ¾ Indicação de cirurgia profilática, na Síndrome de Marfan, se diâmetro maior que 5,5 cm ou maior que 5,0 cm em casos com história familiar de dissecção ou morte súbita. Aorta descendente ¾ Indicação cirúrgica, se houver sintomas ou diâmetro aórtico maior que 6,0 cm. ¾ Indicação de implante de stents, se diâmetro aórtico maior que 6,0 cm e anatomia favorável. ¾ Exames complementares necessários para as duas situações acima: o Eletrocardiograma; o Ecodopplercardiograma; o RX de tórax em AP e perfil; o Tomografia computadorizada ou ressonância nuclear magnética de tórax; o Cineangiocoronariografia para mulheres com idade acima de 45 anos e homens com idade acima de 40 anos; o Hemograma completo; o Coagulograma completo; o Tipagem sanguínea; o Glicemia de jejum; o Uréia; o Creatinina; o Acido úrico; o Sódio; o Potássio; o TGO; o TGP; o Urina I. ¾ Prazo de espera: o Até 15 dias da marcação à consulta. Obs.: os casos com sintomatologia aguda e na suspeita de possibilidade de rotura, encaminhar para serviço de urgência em cirurgia cardio vascular. Pós-operatório ¾ Efetuar retorno no período de 07 dias após a alta hospitalar de cirurgia cardiovascular. ¾ Encaminhamento deve sempre ser efetuado pelo cirurgião cardiovascular ou cardiologista que acompanhou o paciente no período de internação hospitalar ou que liberou a alta hospitalar. ¾ Informar o procedimento realizado, a data e a presença de intercorrências ou complicações, no intra e no pós-operatório da cirurgia cardiovascular. ¾ Informar os medicamentos em uso. ¾ Não é necessário apresentar exame complementar. 2.10. PROTOCOLO SUGERIDO PARA CONSULTA EM CIRURGIA DE CABEÇA E PESCOÇO quarta-feira, 02 de março de 2011 - Página 13 ¾ Cisto Branquial; ¾ Linfonodos Cervicais. Doenças da tireóide ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em uso; ¾ Exames complementares necessários: o Tireóide com Nódulo Único • • • • Ultrassonografia de tireóide; Punção por agulha fina com laudo citopatológico; TSH; T4 Livre. o Tireóide com Suspeita de Doença Multinodular • Ultrassonografia de tireóide; • TSH; • T4 Livre. ¾ Prazo de espera: o Até 10 dias da marcação à consulta. OBS: Os encaminhamentos de patologias da tireóide, somente serão aceitos quando efetuados por médico endocrinologista. OBS: Os casos de “Doença de Graves” e “Tireoidites”, encaminhar para a especialidade de endocrinologia. Tumor de Glândula Salivar ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em uso (se houver); ¾ Exames complementares necessários conforme a região afetada: o Ultrassonografia de Glândulas Parótidas; o Ultrassonografia de Glândulas Salivares. ¾ Prazo de espera: o Até 10 dias da marcação à consulta. Tumor de Face e Pescoço ¾ Encaminhar com relato da Lesão (localização e tamanho), exames e tratamentos realizados e medicamentos em uso (se houver); ¾ Exames complementares necessários: o Biópsia com laudo anatomo-patológico (se houver). ¾ Prazo de espera: o Até 10 dias da marcação da consulta. Tumor Benigno de Cabeça e Pescoço ¾ Encaminhar com relato da lesão (localização e tamanho), exames e tratamentos realizados e medicamentos em uso (se houver); ¾ Geralmente são Lipomas. ¾ Exames complementares não necessários. ¾ Prazo de espera: o Até 25 dias da marcação da consulta. Tumor da Cavidade de Oral A) Sexo: ambos B) Idade: 0 a 110 anos ¾ Encaminhar com relato da lesão (localização e tamanho), exames e tratamentos realizados e medicamentos em uso (se houver); C) Motivos de Encaminhamento: ¾ Doenças da Tireóide; ¾ Tumor Cutâneo de Face e Pescoço; ¾ Tumor Benigno de Cabeça e Pescoço; ¾ Tumor Cavidade Oral; ¾ Tumor de Laringe; ¾ Tumor de Faringe; ¾ Cisto Tireoglosso; ¾ Exames complementares necessários: o Na suspeita de lesão maligna, encaminhar com biópsia e laudo anatomo-patológico (se houver). ¾ Prazo de espera: o Até 10 dias da marcação à consulta. Tumor de Laringe ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em uso; ¾ Geralmente é encaminhado através de médico especialista em otorrinolaringologia, gastroenterologia, oncologia e pneumologia; laudo anatomo-patológico (se houver). ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, exames e tratamentos realizados e medicamentos em uso (se houver). ¾ Prazo de espera: o Até 10 dias da marcação à consulta. Tumor de Laringe Página 14 - quarta-feira, 02 de março de 2011 ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em uso; ¾ Geralmente é encaminhado através de médico especialista em otorrinolaringologia, gastroenterologia, oncologia e pneumologia; ¾ Exames complementares necessários: o Nasofibrolaringoscopia com biópsia e laudo anatomopatológico. ¾ Prazo de espera: o Até 10 dias da marcação à consulta. ¾ Exames complementares necessários: o Encaminhar relacionado com patologia ou DIO GR A N D Esuspeita n. 3.228 diagnosticada (geralmente ultrassonografia). ¾ Prazo de espera: o Até 15 dias da marcação à consulta. OBS: Abscesso cervical de qualquer etiologia, encaminhar para serviço de urgência/emergência. 2.11. PROTOCOLO SUGERIDO PARA CONSULTA COM CIRURGIÃO GERAL Cirurgia geral e cirurgia ambulatorial Cirurgia ambulatorial (pequena cirurgia) Tumor de Faringe ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em uso; ¾ Geralmente é encaminhado através de médico especialista em otorrinolaringologia, gastroenterologia, pneumologia, oncologia. ¾ Exames complementares necessários: o Nasofibrolaringoscopia, com biopsia e laudo anatomopatologico. o Endoscopia Digestiva Alta. ¾ Prazo de espera: o Até 10 dias da marcação à consulta. Cisto Tireoglosso ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de evolução exames e tratamentos realizados e medicamentos em uso (se houver); ¾ Apresenta-se como tumoração cística na linha média do pescoço, são arredondados e não dolorosos. Pode ocorrer orifício fistuloso na linha média cervical. ¾ Exame complementar não é necessário. o Ultrassonografia cervical (se houver). A) Sexo: ambos B) Idade: 0 a 110 anos Obs: de 0 a 18 anos sempre acompanhado do responsável. C) Motivos de encaminhamentos: ¾ Biópsia de pele / partes moles / mucosa; ¾ Biópsia de pálpebras; ¾ Cauterização química de lesões de pele e mucosa; ¾ Eletrocoagulação de lesões de pele; ¾ Excisão e sutura de pele (nevos); ¾ Sutura simples de pele; ¾ Exérece de tumor de pele, subcutâneos e anexos (lipoma, cistos sebáceos, retirada de corpo estranho subcutâneo); ¾ Drenagem de abscesso; ¾ Drenagem de hematoma; ¾ Incisão e drenagem de celulite; ¾ Postectomia; ¾ Exérese de unha encravada. ¾ Encaminhar com descrição macroscópica das lesões, localização, número de lesões e a (s) indicação (ôes), para o (s) procedimento (s). ¾ Exame complementar não é necessário, a não ser que haja histórico de coagulopatia. ¾ Prazo de espera: o Até 15 dias da marcação à consulta e procedimento. ¾ Prazo de espera: o Até 20 dias da marcação da consulta. Obs: os pacientes encaminhados para realização de cirurgia ambulatorial devem estar clinicamente estáveis para execução do procedimento proposto: hipertensão, diabetes e outras doenças controladas, com relatório do médico assistente. Cisto Branquial ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em uso (se houver); ¾ São tumores congênitos laterais e se apresentam sob a forma de cisto ou fistulas. Os cistos podem ser tardios e as fistulas aparecem no nascimento ou infância; Obs: lesões em face encaminhar para cirurgia plástica. Cisto sinovial encaminhar para ortopedia. Cisto pilonidal encaminhar para cirurgia geral. Cirurgia geral A) Sexo: ambos B) Idade: 12 a 110 anos ¾ Exame complementar necessário: o Ultrassonografia cervical do lado suspeito. ¾ Prazo de espera: o Até 20 dias da marcação à consulta. Linfonodos Cervicais ¾ Encaminhar com relato sucinto de quadro clínico, localização e tamanho dos linfonodos, exames e tratamentos realizados e medicamentos em uso (se houver). OBS: Só encaminhar após avaliação de médico infectologista, hematologista e oncologista, para descartar doença infectocontagiosa e linfoma. C) Motivos de encaminhamentos: ¾ Hérnia inguinal; ¾ Hérnia umbilical; ¾ Hérnia epigástrica; ¾ Hérnia incisional; ¾ Cisto e fístulas interglúteas (cisto pilonidal); ¾ Colelitíase; ¾ Icterícia; ¾ Hemorragia digestiva baixa; ¾ Hemorragia digestiva alta; ¾ Doença do refluxo; ¾ Hemorróidas. Hérnia inguinal ¾ Exames complementares necessários: ¾ Anatomo-patológico do linfonodo (se houver). ¾ Linfangioma simples; ¾ Linfangioma cavernoso; ¾ Higroma cístico. ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, os pacientes com aumento de volume inguinal ou inguino-escrotal, com piora ao esforço, a partir da suspeita clínica, independente da idade do paciente. ¾ Exame físico: abaulamento inguinal ou inguino-escrotal, espessamento do canal. ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, exames e tratamentos realizados e medicamentos em uso (se houver). ¾ Exames complementares necessários: o Ultrasonografia de parede abdominal (se houver) Outras patologias relacionadas à especialidade ¾ Exames complementares necessários: o Encaminhar relacionado com patologia diagnosticada (geralmente ultrassonografia). ¾ Prazo de espera: o Até 15 dias da marcação à consulta. suspeita ou Prioridade para a regulação: ¾ Pacientes com história estrangulamento, já reduzidos. de encarceramento ou ¾ Prazo de espera: o Até 15 dias para primeira consulta e 7 dias para casos com prioridade. ¾ Exames complementares necessários: o Ultrasonografia de parede abdominal (se houver) Prioridade para a regulação: história D I O¾GPacientes R A N D E com n. 3.228 estrangulamento, já reduzidos. de encarceramento ou ¾ Prazo de espera: o Até 15 dias para primeira consulta e 7 dias para casos com prioridade. Obs: pacientes com estrangulamento agudo (aumento de volume sem redução do mesmo, associado a dor de forte intensidade) devem ser encaminhados ao serviço de urgência. Hérnia umbilical ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico os pacientes com aumento de volume umbilical com piora ao esforço, a partir da suspeita clínica. ¾ Exame físico: abaulamento umbilical, anel herniário palpável na cicatriz. ¾ Exames complementares necessários: o Ultrasonografia de parede abdominal (se houver). Prioridade para a regulação: ¾ Pacientes com história estrangulamento já reduzido. de encarceramento ou ¾ Prazo de espera: o Até 30 dias da marcação à consulta e 15 dias para casos com prioridade. Obs: pacientes com estrangulamento agudo devem ser encaminhados ao serviço de urgência. Hérnia epigástrica ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, os pacientes com aumento de volume na linha média abdominal e com piora ao esforço. ¾ Exame físico: abaulamento em linha média abdominal com piora aos esforços ou permanente. ¾ Exames complementares necessários: o Ultrasonografia de parede abdominal (se houver). Prioridade para regulação: ¾ Pacientes com história de dor local. ¾ Prazo de espera: o Até 30 dias da marcação à consulta e 15 dias para casos com prioridade. Hérnia incisional ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, os pacientes com aumento de volume no local da cicatriz cirúrgica abdominal com piora ao esforço. ¾ Exame físico: abaulamento de cicatriz cirúrgica abdominal com piora aos esforços ou permanente. ¾ Exames complementares necessários: o Ultrasonografia de parede abdominal (se houver). ¾ Prioridade para regulação: pacientes com história de dor local e não redução do volume. ¾ Prazo de espera: o Até 30 dias da marcação à consulta e 15 dias para casos com prioridade. Cistos e fístulas interglúteas (cisto pilonidal) ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em uso. ¾ Queixas de: o Inflamação na região sacral o Desconforto na região, após sentar por algum tempo o Lesão nodular variando de 01 a 05 cms na região sacral, amolecida e com sinais inflamatórios (dor, ardor, vermelhidão) ¾ Exame físico: assintomática: existência de um ou mais orifícios primários na linha média interglútea por onde pode sair um líquido e ainda aflorar alguns pêlos. ¾ Infecção aguda: apresentam como um abscesso, uma tumoração, com flutuação central, na região sacrococcígea, causa de dor intensa, febre e grande impotência funcional. ¾ Infecção crônica: relata uma história de alguns ou vários episódios de infecção recorrente na região sacrococcígea, seguidos da drenagem de material purulento, ora espontânea, ora cirurgica. Ao exame físico destes pacientes, nota-se a presença do(s) orifício(s) primário(s) mediano(s), de onde podem despontar pêlos longos, e dos orifícios secundários laterais, de onde costuma drenar uma secreção purulenta fétida. e ainda aflorar alguns pêlos. ¾ Infecção aguda: apresentam como um abscesso, uma tumoração, com flutuação central, na região sacrococcígea, causa de dor intensa, febre e grande impotência funcional. ¾ Infecção crônica: relata uma história de alguns ou vários episódios de infecção recorrente na região sacrococcígea, seguidos da quarta-feira, 02 de março de 2011 - Página 15 drenagem de material purulento, ora espontânea, ora cirurgica. Ao exame físico destes pacientes, nota-se a presença do(s) orifício(s) primário(s) mediano(s), de onde podem despontar pêlos longos, e dos orifícios secundários laterais, de onde costuma drenar uma secreção purulenta fétida. ¾ Exames complementares não necessários. ¾ Prioridade para regulação: o Assintomática: até 30 dias da marcação à consulta; o Infecção crônica: até 30 dias da marcação à consulta. Obs: os casos de infecção aguda encaminhar para serviço de urgência em pronto atendimento ou hospitalar. Colelitíase ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, os pacientes com dor em hipocôndrio direito, intolerância a alimentos gordurosos. ¾ Exame físico: dor a palpação em hipocôndrio direito ou exame físico normal. Obs: ultra-sonografia fígado e vias biliares confirmando diagnóstico é obrigatório. ¾ Exames complementares necessários: o Ultra-sonografia de fígado e vias biliares. Prioridade para regulação: ¾ História de dor em hipocôndrio direito com ou sem palpação. ¾ Prazo de espera: o Até 30 dias da marcação à consulta e; o Até 15 dias para os casos com prioridade. Icterícia ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, os pacientes com cor amarela na esclera ou pele e dor em hipocôndrio direito. ¾ Exame físico: presença de cor amarelada na esclera ou pele, presença de urina escura, fezes claras. ¾ Exames complementares necessários: o Hemograma; o Coagulograma; o Urina I; o Bilirrubinas total e frações; o Ultra-sonografia de fígado e vias biliares. Prioridade para regulação: ¾ História de icterícia, febre e hiporexia tem prioridade. ¾ Prazo de espera: o Até 05 dias da marcação à consulta. Hemorragia digestiva alta ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, os pacientes com história de vômitos com sangue ou fezes de coloração enegrecida, pastosa e fétida. ¾ Exame físico: dor à palpação de região epigástrica e hipocôndrio direito ou esquerdo, palidez, hipotensão. ¾ Exames complementares necessários: o Hemograma completo; o TGO; o TGP. o Endoscopia digestiva alta (se houver). ¾ Prazo de espera: o Até 05 dias da marcação à consulta. Obs: os casos com história de sangramento oral, vômitos sanguinolentos, hipotensão arterial e palidez encaminhar para serviço de urgência hospitalar. Hemorragia digestiva baixa ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, os pacientes com história de presença de sangue nas fezes ou fezes com coloração enegrecida, pastosa e fétida. ¾ Exame físico: dor à palpação do abdômen principalmente em fossa ilíaca esquerda ou direita, palidez, hipotensão, cansaço. de urgência hospitalar. Hemorragia digestiva baixa ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, os pacientes com Páginahistória 16 - quarta-feira, 02 de março de 2011 de presença de sangue nas fezes ou fezes com coloração enegrecida, pastosa e fétida. ¾ Exame físico: dor à palpação do abdômen principalmente em fossa ilíaca esquerda ou direita, palidez, hipotensão, cansaço. ¾ Exames complementares necessários: o Hemograma completo; o Endoscopia digestiva alta (se houver); o Retossigmoidoscopia ou colonoscopia (se houver). A rotina de exames, visa a não deixar descoberto doenças graves protelando assim seu diagnóstico e tratamento. Dor abdominal de início recente pode ser referida e migrar. A víscera acometida pode estar localizada em região topográfica abdominal diferente daquela localização da parede abdominal em que a dor se iniciou. A víscera acometida D Igeralmente O G R A está N D na E localização n. 3.228 correspondente em que a dor passou a se localizar após a migração. Objetivo da avaliação da dor abdominal ¾ Afastar abdômen agudo cirúrgico. ¾ Afastar doenças clínicas que complicam com abdômen agudo. Obs: todos os casos de abdômen agudo tem indicação de atendimento de urgência hospitalar. 2.12. PROTOCOLO SUGERIDO PARA CONSULTA EM CIRURGIA PEDIÁTRICA ¾ Prazo de espera: o Até 05 dias da marcação à consulta. Obs: os casos com história de sangramento anal, palidez, hipotensão arterial, encaminhar para serviço de urgência hospitalar. Doença do refluxo gastroesofágico ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, os pacientes com história de dor retroesternal, pirose, azia e vômitos ocasionais. ¾ Encaminhar informando exames e tratamentos realizados e medicamentos em uso. ¾ Exame físico: pode apresentar dor à palpação do abdômen, principalmente em região epigástrica. ¾ Exames complementares necessários: o Endoscopia digestiva alta (se houver) o Seriografia esôfago estomago duodeno (SEED) (se houver). Prioridade para regulação: ¾ Pacientes com história de uso crônico de inibidor de bomba de prótons. ¾ Prazo de espera: o Até 20 dias da marcação à consulta. A) Sexo: ambos B) Idade: 0 a 12 anos C) Motivos para encaminhamento ¾ Hérnia inguinal; ¾ Hérnia umbilical; ¾ Hérnia epigástrica; ¾ Fimose; ¾ Criptorquidia; ¾ Hipospádia; ¾ Hidrocele; ¾ Cistos e fístulas cervicais; ¾ Colelitíase; ¾ Outras mal-formações ou doenças. Obs.: todo paciente encaminhado ao especialista continua sob a responsabilidade do médico que o encaminhou e a ele deve retornar quando liberado pelo especialista ou em caso de acompanhamento conjunto. Devido ao grande número de doenças e mal-formações atendidas pela cirurgia pediátrica seria impossível listar todas, por isto existe o tópico “outras mal-formações ou doenças”, para que o médico possa referenciar os casos que julgar pertinente, avaliação pelo cirurgião pediátrico. Hérnia inguinal Hemorróidas ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, os pacientes com história de dor anal ou fezes tingidas de sangue. ¾ Exame físico: presença de prolapso de mamilo hemorroidário com ou sem presença de sangue nas fezes. ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico os pacientes com aumento de volume inguinal ou inguino-escrotal com piora ao esforço, a partir da suspeita clínica independente da idade do paciente. ¾ Exame físico: abaulamento inguinal ou inguino-escrotal, espessamento do canal inguinal, sinal da seda positivo. ¾ Exames complementares necessários: o Ultrasonografia de parede abdominal (se houver). ¾ Exames complementares necessários: o Anuscopia (se houver); o Retosigmoidoscopia (se houver). Prioridade para regulação: ¾ Presença de trombo hemorroidário. ¾ Prazo de espera: o Até 05 dias da marcação à consulta, para os casos com trombo hemorroidário; o Até 20 dias da marcação à consulta para os casos não complicados. Prioridade: ¾ Encaminhar pacientes com história de encarceramento ou estrangulamento já reduzido, pacientes com idade menor de 6 meses. ¾ Prazo de espera: o Até 15 dias da marcação à consulta; o E 7 dias para casos com prioridade. Observações: pacientes com estrangulamento agudo devem ser encaminhados ao serviço de urgência em cirurgia pediátrica. causas de dor abdominal localizada Hérnia umbilical Dor Abdominal 1) Hipocôn drio D 2) Fossailíaca D 3) Hipogástrio 4) Epigástrio 5) Flancos DeE 6) Fossailíaca E 7) Hipocôndrio E Cólica Biliar Colecistite Colangite Pancreatite Abcesso Hepático Hepatites Neoplasia: de estômago, cólon, vesícula e vias biliares, fígado e pâncreas Apendicite Infecção Urinária Patologias ginecológic as Cálculo Renoureter al Neoplasia de cólon Apendicite Infecção Urinária Patologias Ginecológicas Cálculo Vesical Neoplasia de cólon e bexiga Angina IAM inferior Aneurisma de aorta Esofagite Gastrite Úlcera péptica, perfurada ou não Colecistite Colangite Pancreatite Infecção urinária Cálculo Renoureter al Patologias Ginecológi cas Píelonefrite Diverticulite Neoplasia de cólon D. Inflamatório (Crohn/ Retocolite) Patologias Ginecológica s Cálculo Renoureteral Infecção Urinária Gastrite Úlcera perfurada ou não Pancreatite Neoplasia de estômago e cólon Abcesso Esplênico A rotina de exames, visa a não deixar descoberto doenças graves protelando assim seu diagnóstico e tratamento. Dor abdominal de início recente pode ser referida e migrar. A víscera acometida pode estar localizada em região topográfica abdominal diferente daquela localização da parede abdominal em que a dor se iniciou. A víscera acometida geralmente está na localização correspondente em que a dor passou a se localizar após a migração. ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico os pacientes com aumento de volume umbilical com piora ao esforço. ¾ Encaminhar a partir da suspeita clínica, independente da idade do paciente, para casos de anel herniário maior de 3 cm e a partir de 2 anos de idade para hérnias menores. ¾ Exame físico: abaulamento umbilical, anel herniário palpável na cicatriz umbilical. ¾ Exames complementares necessários: o Ultrasonografia de parede abdominal (se houver). Prioridade: ¾ Encaminhar pacientes com história de encarceramento ou estrangulamento já reduzido. ¾ Prazo de espera: o Até 30 dias da marcação à consulta; o E 15 dias para casos com prioridade. Obs: pacientes com estrangulamento agudo devem ser encaminhados ao serviço de urgência em cirurgia pediátrica. Hérnia epigástrica Objetivo da avaliação da dor abdominal ¾ Afastar abdômen agudo cirúrgico. ¾ Afastar doenças clínicas que complicam com abdômen agudo. ¾ Encaminhar os pacientes com aumento de volume da linha média abdominal com piora ao esforço. Obs: pacientes com estrangulamento agudo devem ser encaminhados ao serviço de urgência em cirurgia pediátrica. D Hérnia I O G epigástrica R A N D E n. 3.228 ¾ Encaminhar os pacientes com aumento de volume da linha média abdominal com piora ao esforço. ¾ Encaminhar a partir dos 2 anos de idade exceto para casos com dor local, que será independente da idade do paciente. ¾ Exame físico: abaulamento em linha média abdominal com piora aos esforços ou permanente. ¾ Exames complementares necessários: o Ultrasonografia de parede abdominal (se houver). Prioridade: ¾ Encaminhar pacientes com história de dor local. ¾ Prazo de espera: o Até 30 dias da marcação à consulta; o E 15 dias para casos com prioridade. Fimose ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico os pacientes com impossibilidade de exposição da glande pela redução do prepúcio a partir de 2 anos de idade para casos sem outros sintomas associados. ¾ Para os casos com história de balanopostite, dificuldade para urinar, infecção do trato urinário, parafimose ou mal-formações do sistema urológico encaminhar independente da idade. ¾ Exame físico: estenose de prepúcio impedindo exposição parcial ou total da glande. ¾ Exames complementares não são necessários. ¾ Exames complementares necessários: o Ultrasonografia de bolsa escrotal (se houver). Prioridade: ¾ Encaminhar os casos 02 comde suspeita intersexo estenose quarta-feira, marçodede 2011 -ouPágina 17 de meato. ¾ Prazo de espera: o Até 30 dias da marcação à consulta; o E 15 dias para casos com prioridade. Obs: pacientes com sinais de genitália ambígua devem marcar consulta também para endocrinologia pediátrica. Hidrocele ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico os pacientes com aumento de volume escrotal, indolor, com piora ao esforço ou persistente a partir de 6 meses de idade. ¾ Exame físico: abaulamento escrotal indolor com transiluminação escrotal positiva. ¾ Exames complementares necessários: o Ultra-sonografia de bolsa escrotal (se houver). Prioridade para a regulação: ¾ Pacientes com aumento de volume escrotal de grandes proporções. ¾ Prazo de espera: o Até 30 dias da marcação à consulta; o E 15 dias para casos com prioridade. Obs: atenção no diagnóstico diferencia com hérnia inguino escrotal estrangulada, torção testicular e tumor de testículo que devem ser encaminhados ao serviço de urgência em cirurgia pediátrica. Prioridade: ¾ Encaminhar pacientes com balanopostite, dificuldade para urinar, história de infecção do trato urinário, parafimose ou mal-formações do sistema urológico. ¾ Prazo de espera: o Até 30 dias da marcação à consulta; o E 15 dias para casos com prioridade. Criptorquidia/distopia testicular ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico os pacientes com testículo não palpável no escroto, escroto vazio preferencialmente entre 6 meses e 1 ano de idade. ¾ Exame físico: escroto vazio, com ou sem testículo palpável no canal inguinal ou outras localizações ectópicas. ¾ Exames complementares necessários: o Ultrasonografia de bolsa escrotal (se houver); o Ultrasonografia de abdômen inferior (se houver); Prioridade: ¾ Encaminhar os casos com suspeita de intersexo ou idade maior que 2 anos e casos bilaterais. ¾ Prazo de espera: o Até 30 dias da marcação à primeira consulta; o E 15 dias para casos com prioridade. Obs: pacientes com sinais de genitália ambígua devem marcar consulta também para endocrinologia pediátrica. Hipospádia Cistos e fístulas cervicais ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico os pacientes com aumento de volume cervical, com consistência cística ou orifício fistuloso cervical, independente da idade do paciente. ¾ Exame físico: o Aumento de volume em linha média ou lateral em região cervical de consistência cística. ¾ Exames complementares necessários: o Ultra-sonografia cervical (se houver). Prioridade: ¾ Encaminhar com história de infecção prévia ou drenagem abundante de secreção. ¾ Prazo de espera: o Até 30 dias da marcação à consulta; o E 15 dias para casos com prioridade. Obs: massas sólidas cervicais ou adenomegalias devem ser avaliadas inicialmente pelo oncologista infantil. Orifício fistuloso auricular ou pré-auricular devem ser encaminhados ao otorrinolaringologista. Colelitíase ¾ Encaminhar com relato sucinto de quadro clínico os pacientes com dor em hipocôndrio direito, intolerância a alimentos gordurosos. ¾ Exame físico: dor a apalpação em hipocôndrio direito ou exame físico normal. ¾ Exames complementares necessários: o Ultra-sonografia de fígado e vias biliares. Prioridade: ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico os pacientes com meato uretral em posição ventral independente da idade do paciente. ¾ Exame físico: meato uretral em posição ventral, excesso de prepúcio dorsal e encurvamento peniano ventral. ¾ Exames complementares necessários: o Ultrasonografia de bolsa escrotal (se houver). Prioridade: ¾ Encaminhar os casos com suspeita de intersexo ou estenose de meato. ¾ Prazo de espera: ¾ Encaminhar os casos com queixa de dor em hipocôndrio direito com ou sem palpação. ¾ Prazo de espera: o Até 30 dias da marcação à consulta; o E 15 dias para casos com prioridade. Obs: os casos que apresentarem dor em hipocôndrio direito, febre, vômitos, mal estar geral, encaminhar para serviço de urgência em cirurgia pediátrica para avaliação. Outras mal formações ou doenças ¾ Neste tópico são citados com observações mínimas outros casos de alta prevalência que devem ser encaminhados ao ambulatório vômitos, mal estar geral, encaminhar para serviço de urgência em cirurgia pediátrica para avaliação. Outras mal ou doenças Página 18 formações - quarta-feira, 02 de março de 2011 ¾ Neste tópico são citados com observações mínimas outros casos de alta prevalência que devem ser encaminhados ao ambulatório de cirurgia pediátrica, porém sem listar todas as doenças que poderão ser encaminhadas, desde que informado o quadro clínico, queixas, evolução, tratamento realizado, medicamento em uso e exames complementares pertinentes à cada caso. a) Megacólon congênito – paciente com constipação intestinal severa e deve ser avaliado inicialmente pelo gastroenterologista pediátrico; b) Doença do refluxo gastro-esofágico – paciente deve ser avaliado inicialmente pelo gastroenterologista pediátrico; c) Estenose de junção uretero-piélica – deve ter ultrasonografia de rins e vias urinárias e deve ser avaliado inicialmente pelo nefrologista infantil; d) Refluxo vésico-ureteral – deve ter ultra-sonografia de rins e vias urinárias e uretrocistografia miccional, e deve ser avaliado inicialmente pelo nefrologista infantil; e) Afecções ano-retais adquiridas – abcesso peri-anal, prolapso retal; f) Anquiloglossia (língua presa); g) Prolidactilia não articulada; h) Anomalia ano-retal (fístula retoperineal, ânus imperfurado, fístula retouretral (masculino), fístula vestibular (feminino) e cloaca (feminino)). CAE – Centro de Atendimento ao Escolar ¾ Encaminhar pacientes com os seguintes diagnósticos cirúrgicos: 1) 2) 3) 4) 5) Anquiloglossia / freio lingual curto / língua presa Mucocele oral / rânula salivar / cisto de mucosa oral Apêndice prè-auricular Gânglios / linfoadenopatia / adenopatia / linfadenite Cisto epidérmicos / cisto dermoide / cisto sebáceo / tumor de pele e/ou mucosa 6) Verruga vulgar que não respondeu a tratamento clínico com dermatologista e que está indicada eletrocoagulação ou exérese 7) Molusco contagioso, primeiro encaminhar para dermatologia pediátrica. Agendar se esta encaminhar para curetagem sob anestesia geral ou se tiver alguma patologia cirúrgica associada. 8) Polidactilia simples (não articulado) / dedos supranumerários 9) Corpo estranho em subcutâneo 10) Unha encravada / dobra ungueal 11) Hérnia epigástrica 12) Hérnia umbilical 13) Hérnia inguinal 14) Hidrocele 15) Fimose 16) Criptorquidia / distopia testicular / ectopia testicular 17) Sinéquia vulvar / coalescência de pequenos lábios 18) Fissura anal / plicoma anal 19) Prolapso retal 20) Pólipo retal exteriorizado Obs: antes do encaminhamento das patologias referidas nos itens 6 e 7, observar o descrito. 2.13. PROTOCOLO SUGERIDO PARA CONSULTA EM CIRURGIA PLÁSTICA A) Sexo: ambos B) Idade: 0 a 120 anos C) Motivos de encaminhamento: ¾ Pequena cirurgia de face (nevus, tumores de pele, cistos e lipomas); ¾ Cirurgia plástica pós bariátrica; ¾ Anomalias congênitas: polidactilia, deformidades congênitas da orelha, (orelha de abano, apêndice pré- auricular e outras); ¾ Sequela de traumas e queimaduras; ¾ Úlceras de decúbito. Pequena cirurgia de face (nevus, tumores de pele, cistos e lipomas) ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de ¾ Pequena cirurgia de face (nevus, tumores de pele, cistos e lipomas); ¾ Cirurgia plástica pós bariátrica; ¾ Anomalias congênitas: polidactilia, deformidades congênitas da orelha, (orelha de abano, apêndice pré- auricular e outras); ¾ Sequela de traumas e queimaduras; D I O G R A N D E n. 3.228 ¾ Úlceras de decúbito. Pequena cirurgia de face (nevus, tumores de pele, cistos e lipomas) ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de evolução, descrição da lesão (dimensão e localização). ¾ Informar histórico de coagulopatia pessoal ou familiar (se houver) e Diabetes Mellitus. ¾ Exame complementar necessário: o Coagulograma (se houver histórico de coagulopatia). ¾ Prazo de espera: o Até 25 dias da marcação a consulta. Obs. Encaminhar: ¾ Câncer de pele em qualquer localização, com diâmetro maior que 02 cm (cirurgia plástica ou cirurgia oncológica). ¾ Lipoma em qualquer localização com diâmetro maior que 10 cm (cirurgia plástica ou cirurgia geral). Cirurgia plástica pós bariátrica ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de pósoperatório, intercorrências no pós operatório imediato e tardio e medicamentos em uso. ¾ Encaminhar após 18 meses de realização da cirurgia bariátrica e após liberação do cirurgião geral e nutricionista. ¾ Encaminhar para procedimento cirúrgico em: abdômen, braços e coxas. ¾ Informar histórico de coagulopatia pessoal ou familiar (se houver). ¾ Exames complementares não são necessários. ¾ Prazo de espera: o Até 25 dias da marcação à consulta. Anomalias congênitas (polidactilia, orelha de abano, apêndice pré auricular e outros) ¾ Encaminhar com histórico sucinto do quadro clínico, tipo da alteração congênita. ¾ Encaminhar informando histórico de outras anomalias congênitas associadas. ¾ Encaminhar informando histórico de coagulopatia pessoal ou familiar (se houver). ¾ Exames complementares necessários: o Coagulograma (se houver histórico de coagulopatia). ¾ Prazo de espera: o Até 25 dias da marcação à consulta. Obs.: a indicação para cirurgia de orelha de abano (otoplastia) está indicada após os 06 anos de idade. Sequelas de traumas e queimaduras ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de evolução, identificação do tipo de lesão, localização e dimensão. ¾ Informar procedimentos cirúrgicos realizados. ¾ Encaminhar as lesões que tenham além da deformidade, retrações e limitação de movimentos. ¾ Encaminhar informando histórico de coagulopatia pessoal ou familiar (se houver). ¾ Exames complementares necessários: o Coagulograma (se houver histórico de coagulopatia). ¾ Prazo de espera: o Até 25 dias da marcação à consulta. Úlceras de decúbito ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de evolução, tratamentos realizados, medicamentos e tipo de curativo em uso. ¾ Encaminhar para avaliação e indicação do tipo de curativo a ser realizado em UBS/UBSF. ¾ Encaminhar úlceras de decúbito que necessitem de procedimento cirúrgico de desbridamentos. ¾ Exames complementares não são necessários. Obs: no CEM, podem ser encaminhados os casos de úlceras de decúbito, que necessitem de acompanhamento de cirurgia plástica. Os pacientes não devem apresentar: febre, infecção urinária, pneumonia, hemograma infeccioso decorrente da lesão ulcerosa. em uso. ¾ Encaminhar para avaliação e indicação do tipo de curativo a ser realizado em UBS/UBSF. ¾ Encaminhar úlceras de decúbito que necessitem de procedimento cirúrgico de desbridamentos. D I O G R A N D E n. 3.228 ¾ Exames complementares não são necessários. Obs: no CEM, podem ser encaminhados os casos de úlceras de decúbito, que necessitem de acompanhamento de cirurgia plástica. Os pacientes não devem apresentar: febre, infecção urinária, pneumonia, hemograma infeccioso decorrente da lesão ulcerosa. ¾ Prazo de espera: o Até 10 dias da marcação à consulta. Obs.: as úlceras de decúbito, que necessitam de desbridamentos cirúrgico, são prioritárias na marcação da consulta. Obs.: o serviço de cirurgia plástica do Hospital Regional de Mato Grosso do Sul, não é referência para cirurgia mamária (reconstrução e redução). Obs.: não encaminhar para avaliação de cirurgia estética. Obs: no CEM encaminhar os casos de pequena cirurgia de face (nevus, tumores de pele, cistos e lipomas) ¾ Exames complementares necessários: o Raios X de tórax AP/perfil; o Raios X da região cervical AP/perfil. quarta-feira, 02 de março de 2011 - Página 19 ¾ Prazo de espera: o Até 15 dias da marcação à consulta. Doenças pulmonares instersticiais ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em uso. ¾ Encaminhar pacientes que necessitem de biópsia pulmonar a céu aberto, por indicação de médicos pneumologistas, reumatologistas e infectologistas, com informação da patologia de base. ¾ Exames complementares necessários: o Raios X de tórax AP/perfil; o Tomografia Computadorizada de tórax (se houver); ¾ Prazo de espera: o Até 10 dias da marcação à consulta. Tumores mediastinais e pulmonares 2.14. PROTOCOLO SUGERIDO PARA CONSULTA ESPECIALIZADA EM CIRURGIA TORÁCICA GERAL ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de evolução, exames e tratamentos realizados, medicamentos em uso e diagnóstico confirmado (se houver). A) Sexo: ambos B) Idade: 0 a 120 anos ¾ Encaminhar para o ambulatório de cirurgia torácica oncológica. C) Motivos para encaminhamentos: ¾ Derrame pleural; ¾ Trauma torácico; ¾ Doenças da traquéia; ¾ Doenças pulmonares intersticiais. ¾ Exames complementares necessários: o Raios X de tórax AP e perfil; o Tomografia computadorizada de tórax (se houver); o Broncoscopia com biópsia (se houver); o Exame anátomo-patológico de biópsia ou peça cirúrgica (se houver). Derrame pleural ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em uso. ¾ Encaminhar com histórico de doenças crônicas ou agudas associadas, sem melhora com tratamento clínico proposto e com imagem radiográfica persistente de derrame pleural. ¾ Relatar procedimento cirúrgico torácico anterior (se houver). ¾ Exames complementares necessários: o Raios X de tórax AP/perfil recente; o Raios X de tórax antigo (se houver). ¾ Prazo de espera: o Até 10 dias da marcação à consulta. Trauma torácico ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em uso. ¾ Encaminhar com histórico de fratura óssea ou contusão da parede torácica com sintomas persistentes de dor, dispnéia e/ou hemoptise, sem melhora com tratamento clínico. ¾ Exames complementares necessários: o Raios X de tórax AP/perfil; o Tomografia de tórax (se houver). ¾ Prazo de espera o Até 05 dias da marcação à consulta. Doenças da traquéia ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em uso. ¾ Encaminhar com sintomas de tosse irritativa, dispnéia crescente aos esforços, roncos e sibilos na região esternal, associado à história de entubação orotraqueal. ¾ Excluir a possibilidade de doença pulmonar, antes do encaminhamento. ¾ Exames complementares necessários: o Raios X de tórax AP/perfil; o Raios X da região cervical AP/perfil. ¾ Prazo de espera: o Até 15 dias da marcação à consulta. Doenças pulmonares instersticiais ¾ Prazo de espera: o Até 10 dias da marcação à consulta. 2.15. PROTOCOLO SUGERIDO PARA CONSULTA EM CIRURGIA TRAUMATO-BUCOMAXILO-FACIAL A) Sexo: ambos B) Idade: 0 a 110 anos C) Motivos de encaminhamentos: ¾ Fraturas faciais; ¾ Neoplasias do complexo maxilo – mandibular (benignas/malignas); ¾ Doenças relacionadas às glândulas salivares (maiores/menores); ¾ Tratamento cirúrgico dos cistos do complexo maxilo-mandibular; ¾ Maloclusões dento-esqueléticas (cirurgia ortognáticas); ¾ Enxertos ósseos; ¾ Transplante e reimplante dentário; ¾ Biópsias do complexo maxilo-mandibular; ¾ Cirurgia com finalidade protética; ¾ Cirurgia com finalidade ortodôntica; ¾ Malformações congênitas ou adquiridas da maxila e mandíbula; ¾ Outras malformações ou doenças. Fraturas faciais ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de evolução, localização da lesão e com o diagnóstico de fratura. ¾ Exames complementares necessários: o RX de face PA, perfil, Walters, Hirtez, incidência para ossos próprios do nariz, lateral oblíqua direito e esquerdo para mandíbula, Bretton (se houver). ¾ Prazo de espera: o Até 05 dias da marcação à consulta. Obs. Os traumas agudos e com urgência diagnosticada devem ser encaminhadas para serviço de urgência em trauma bucomaxilo facial. Neoplasias do complexo maxilo-mandibular (benignas/malignas) ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, localização da lesão, tempo de evolução e com a hipótese diagnóstica de neoplasia. ¾ Exame complementar necessário: o Exame anátomo-patológico de biopsia, punção ou ressecção cirúrgica da região atingida (se houver). encaminhadas para serviço de urgência em trauma bucomaxilo facial. Neoplasias do complexo maxilo-mandibular (benignas/malignas) ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, localização da de tempo de evolução e março com a hipótese diagnóstica Páginalesão, 20 - quarta-feira, 02 de de 2011 neoplasia. ¾ Exame complementar necessário: o Exame anátomo-patológico de biopsia, punção ou ressecção cirúrgica da região atingida (se houver). ¾ No ambulatório será realizado o diagnóstico definitivo. ¾ Prazo de espera: o Até 05 dias da marcação à consulta. Doenças relacionadas às glândulas salivares (maiores/menores) ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de evolução e localização da área com aumento de volume (região parotídea e/ou submandibular) referindo dor a palpação e mastigação. ¾ Exames complementares necessários: o RX oclusal de mandíbula (se houver); o Ultra-sonografia de glândula parótida, submandibular e sublingual (se houver). ¾ Prazo de espera: o Até 10 dias da marcação à consulta. Tratamento cirúrgico dos cistos do complexo maxilo-mandibular ¾ Encaminhar pacientes com relato sucinto do quadro clínico, tempo de evolução e tratamentos cirúrgicos já realizados. ¾ Exames complementares necessários: o RX periapical (se houver); o RX panorâmico (face, maxilar superior, inferior e pescoço, seios malares e frontais) (se houver). ¾ Prazo de espera: o Até 20 dias da marcação à consulta. Maloclusões dento-esqueléticas (cirurgias ortognáticas) ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de evolução e tratamentos relacionados à patologia. ¾ Exames complementares necessários: o Documentação ortodôntica completa (fotos – frente e perfil Fotos da oclusão anterior direito e esquerdo); o RX panorâmico; o Tele-perfil. ¾ Prazo de espera: o Até 25 dias da marcação à consulta. Obs. Sempre que possível o paciente deverá ser encaminhado com o parecer do ortodontista. Enxertos ósseos ¾ Encaminhar com relato sucinto informando a necessidade de enxerto ósseo e localização. ¾ Exames complementares necessários: o RX panorâmico; o Tomografia computadorizada de maxila e mandíbula. ¾ Prazo de espera: o Até 20 dias da marcação à consulta. Transplante e reimplante dentário ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, informando a necessidade de transplante dentário. ¾ Exame complementar necessário: o RX panorâmico. ¾ Prazo de espera: o Até 20 dias da marcação à consulta. Obs. Nos casos de reimplante dentário o paciente deverá ser encaminhado para serviço de urgência, com traumatismo dentário com avulsão em um período de no máximo 02 horas, após o trauma. Biopsias do complexo maxilo-mandibular ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, informando tempo de evolução da lesão e sua localização na cavidade bucal e que necessite de diagnóstico definitivo através dos métodos de biópsias. ¾ Exames complementares não são necessários. ¾ Prazo de espera: o Até 10 dias da marcação à consulta. Cirurgia com finalidade protética ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, informando a necessidade de procedimento cirúrgico prévio para a instalação de ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, informando tempo de evolução da lesão e sua localização na cavidade bucal e que necessite de diagnóstico definitivo através dos métodos de biópsias. ¾ Exames complementares não são necessários. ¾ Prazo de espera: DIOGRAND o Até 10 dias da marcação à consulta. E n. 3.228 Cirurgia com finalidade protética ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, informando a necessidade de procedimento cirúrgico prévio para a instalação de prótese. ¾ Exame complementar necessário: o RX panorâmico. ¾ Prazo de espera: o Até 25 dias da marcação à consulta. Cirurgia com finalidade ortodôntica ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico. ¾ Informando a necessidade do procedimento cirúrgico. ¾ Exame complementar necessário: o Raios X panorâmico. ¾ Prazo de espera: o Até 20 dias da marcação à consulta. Obs. O paciente deverá ter sido previamente avaliado por ortodontista. Malformações congênitas ou adquiridas da maxila e mandíbula ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico informando a alteração congênita diagnosticada. ¾ Exames complementares não são necessários. ¾ Prazo de espera: o Até 15 dias da marcação à consulta. Obs. Os pacientes portadores de fenda palatina e fenda labial encaminhados terão o tratamento em conjunto com a cirurgia plástica, otorrinolaringologia, fonoaudiologia, ortodontista e outros necessários. Outras malformações ou doenças ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de evolução e outras informações pertinentes a qualquer outra patologia que for da competência do cirurgião buco maxilo facial. ¾ Exames complementares necessários: o Encaminhar os exames pertinentes diagnosticada e encaminhada. a patologia ¾ Prazo de espera: o Até 20 dias da marcação à consulta, ou em menor prazo desde que haja necessidade e indicação. 2.16. PROTOCOLO SUGERIDO PARA CONSULTA ESPECIALIZADA EM CLÍNICA MÉDICA (HRMS) A) Sexo: ambos B) Idade: 0 a 110 anos Obs: não encaminhar pacientes para: ¾ Troca de receita; ¾ Solicitação de encaminhamento para outras especialidades; ¾ Realizar risco cirúrgico. C) Motivos de encaminhamento: ¾ HAS de difícil controle; ¾ ICC – insuficiência cardíaca congestiva; ¾ Diabetes mellitus de difícil controle; ¾ Asma; ¾ DPOC – doença pulmonar obstrutiva crônica; ¾ Dispnéia a esclarecer; ¾ Dor torácica a esclarecer; ¾ Dispepsia; ¾ Hepatoesplenomegalia a esclarecer; ¾ Anemia a esclarecer; ¾ Linfonodomegalia a esclarecer; ¾ Febre de origem indeterminada; ¾ Síndrome consuptiva a esclarecer; ¾ Alterações laboratoriais de creatinina, enzimas hepáticas; ¾ Pancitopenia a esclarecer. Hipertensão arterial sistêmica (HAS) de difícil controle ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em uso. ¾ Encaminhar os pacientes com HAS moderada ou severa, sem controle clínico, associado com a presença de alterações em órgão-alvo ou aqueles com co-morbidades, devendo o médico que solicitar a avaliação, justificar com clareza o que deseja do encaminhamento. ¾ Exame físico: medida da pressão arterial + relatos importantes (descrever as alterações de ausculta cardíaca e respiratória, edema e visceromegalias, etc.). ¾ o o o o o o o Exames complementares necessários: Hemograma com plaquetas; Glicemia de jejum; Colesterol total e frações; Triglicerídeos; Creatinina; Ácido úrico; Urina I; órgão-alvo ou aqueles com co-morbidades, devendo o solicitar a avaliação, justificar com clareza o que encaminhamento. ¾ Exame físico: medida da pressão arterial + relatos (descrever as alterações de ausculta cardíaca e edema e visceromegalias, etc.). médico que deseja do importantes respiratória, D I O¾GExames R A N complementares D E n. 3.228necessários: o o o o o o o o o o Hemograma com plaquetas; Glicemia de jejum; Colesterol total e frações; Triglicerídeos; Creatinina; Ácido úrico; Urina I; Uréia; Sódio; Potássio. ¾ Caso tenha feito outros exames: eletrocardiograma (ECG), raios X de tórax, ecocardiograma (ECO), espirometria, ultrassonografia de abdômen, orientar o paciente a levar os exames ao especialista. quarta-feira, 02 de março de 2011 - Página 21 o o o Uréia; Clearance de creatinina; Proteinúria de 24 horas. Obs: exames solicitados trimestralmente para acompanhamento do paciente. o Glicemia de jejum; o Glicemia pós-prandial; o Hemoglobina glicosilada; Obs: diabetes mellitus tipo II sem complicações, deverão ser acompanhadas e tratadas nas unidades básicas (UBS E UBSF). Prioridade para a regulação: ¾ HAS severa com sinais de doenças associadas descompensadas: ICC, diabetes mellitus (DM), doenças vascular periférica, doenças cérebro vascular (acidente isquêmico e hemorrágico), coronariopatas (pós-cirurgia cardíaca), insuficiência renal crônica (IRC). ¾ Prazo de espera: o Até 07 dias da marcação à consulta. ¾ HAS moderada ou severa sem controle clínico, apresentando um ou mais patologias associadas: diabetes mellitus, obesidade, dislipidemias, ICC, arritmia cardíaca, tabagismo importante. ¾ Prazo de espera: o Até 15 dias da marcação à consulta. Obs: pacientes com HAS de diagnóstico recente, leve, sem complicações ou doenças associadas, deverão ser acompanhados pelo clínico ou generalista em unidade básica de saúde/unidade básica de saúde da família. Obs: pacientes com diabetes mellitus tipo I com até 18 anos (observando que o pico de incidência é entre 10 e 14 anos) permanecerão em controle com o endocrinologista. ¾ Prazo de espera: o Até 07 dias da marcação à consulta. Asma brônquica ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em uso. ¾ Encaminhar os casos de asma brônquica moderada ou severa, sem sucesso com tratamento clínico inicial. ¾ Encaminhar com queixas de: sibilância, dispnéia, “aperto” no peito e tosse (principalmente à noite e pela manhã ao acordar). ¾ Exames complementares necessários: o Raios X de tórax em AP e perfil; o Espirometria (se houver). ¾ Prioridades para regulação: pacientes com queixas agudas Insuficiência cardíaca congestiva – (ICC) ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em uso. ¾ Encaminhar todos os pacientes com insuficiência cardíaca congestiva, atenção especial aos casos de ICC moderada ou severa sem controle clínico ou aqueles com co-morbidades (diabetes mellitus, insuficiência renal, pneumopatia). ¾ Especificar os motivos de encaminhamento ao especialista, descrevendo os sinais e sintomas que justifiquem o encaminhamento. ¾ Exame físico: medida da pressão arterial + relatos importantes da ausculta cardiorespiratória. Descrever a presença de dispnéia, visceromegalias, edema de MMII. ¾ Exames complementares necessários: o Hemograma com plaquetas; o Glicemia de jejum; o Colesterol total e frações; o Triglicerídeos; o Creatinina; o Uréia; o Potássio. ¾ Caso tenha feito outros exames: eletrocardiograma (ECG), raios X de tórax, ecocardiograma (ECO), teste ergométrico, cateterismo cardíaco, orientar o paciente a levar ao especialista. Prioridade para a regulação: ¾ ICC de difícil controle e/ou presença de doenças associadas com sinais de descompensação (HAS. DM, IRC). ¾ Prazo de espera: o Até 07 dias da marcação à consulta. ¾ ICC sem controle clínico adequado apresentando uma ou mais patologias associadas: DM, obesidade, arritmia, IRC, dislipidemia. ¾ Prazo de espera: o Até 15 dias da marcação à consulta. Diabetes mellitus de difícil controle ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em uso (dose diária). ¾ Encaminhar pacientes com diabetes mellitus tipo II descompensada (alteração de glicemia, perda de peso, poluiria, polidipsa, episódios de hipoglicemia). ¾ Encaminhar os casos crônicos com complicações e acometimentos de órgãos alvo, que deverão ser avaliados, compensados pelo clínico geral especializado e reencaminhados para ambulatório na UBS e UBSF. ¾ Exames complementares necessários: o Glicemia de jejum recente e/ou glicemia capilar e outros exames relacionados ao quadro clínico (exames recentes data inferior a 03 meses); o Perfil lipidico (colesterol, HDL, LDL e triglicérides); ¾ Prazo de espera: o Até 07 dias da marcação à consulta para queixas agudas; o Até 20 dias para os casos não agudos. Doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em uso. ¾ Encaminhar os casos de DPOC de moderado a severo, que não tenham tido sucesso com o tratamento clínico inicial em UBS/UBSF. ¾ Encaminhar com queixa de tosse produtiva e/ou dispnéia aos esforços, geralmente progressiva e associada à inalação de substâncias e cianose. ¾ Informar fatores ambientais e tabagismo. ¾ Exames complementares necessários: o Raios X de tórax em AP e perfil; o Espirometria (se houver); o Tomografia computadorizada de pulmões (se houver). ¾ Prioridades para regulação: pacientes com queixas agudas. ¾ Prazo de espera: o Até 05 dias da marcação à consulta, para crise agudas; o Até 20 dias para os casos não agudos. Dispnéia a esclarecer ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em uso. ¾ A dispnéia é considerada anormal quando ocorre em repouso ou quando é desencadeada por esforço de grau em que não seja esperado este sintoma, sendo sua etiologia de origem diversa, incluindo pulmonares, cardíacas, da parede torácica, hematológica e ansiedade, entre outras causas. ¾ Encaminhar os casos de tratamento sem sucesso em UBS/UBSF. ¾ Exames complementares necessários: encaminhar com exames relacionados às patologias investigadas: o Raios X de tórax AP/perfil; o Eletrocardiograma (ECG) (se houver); o Outros (se houver). Obs: diagnósticos diferenciais da dispnéia Aguda Crônica _Edema agudo de pulmão _D.P.O.C _Asma (crise) _Insuficiência cardíaca congestiva _Pneumotórax espontâneo _Fibrose intersticial difusa _Trauma torácico _Asma _Pneumonia _Doença vascular pulmonar _Embolia pulmonar _ Anemia crônica severa _Derrame pleural agudo _Derrame pleural crônico _Insuficiência ventricular esquerda ¾ Prazo de espera: o Até 10 dias da marcação à consulta. Dor torácica a esclarecer ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em uso. ¾ Encaminhar após avaliar a possibilidade de ser dor somática ou ¾ Prazo de espera: o Até 10 dias da marcação à consulta. Página 22 - quarta-feira, 02 de março de 2011 Dor torácica a esclarecer ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em uso. ¾ Encaminhar após avaliar a possibilidade de ser dor somática ou parietal (geralmente bem definida, bem localizada e próxima ao ponto onde houve o estímulo), sendo a dor proveniente de alterações sensitivas / inflamatórias / infecciosas / traumáticas na pele, pleura, cartilagens, costelas, esterno, músculos, raízes nervosas, vértebras e mastopatias dolorosas, sem sucesso no tratamento em UBS/UBSF. ¾ Encaminhar após avaliar a possibilidade de ser dor torácica visceral (geralmente profunda, difusa, dependendo da sua localização e do órgão de onde ela se origina). ¾ A dor pode ser: 1. Dor cardíaca (angina, infarto do miocárdio) com suas características próprias; 2. Dor do pericárdio (geralmente na pericardite); 3. Dor dos grandes vasos (aneurisma da aorta torácica); 4. Dor traqueobrônquica (traquéia e brônquios); 5. Dor pulmonar (só ocorre quando há afecção da pleura visceral, que irrita a pleura parietal, causando dor do tipo somática); 6. Dor esofágica (associada à espasmo ou distensão causando aumento da tensão da parede esofágica e a esofagite de refluxo com dor no terço inferior do esôfago); 7. Dor mediastinal - a dor é associada a: o Blastomas; o Enfisema mediastínico espontâneo; o Inflamação mediastínica aguda por trauma ou perfuração do esôfago. ¾ Encaminhar após avaliar a possibilidade de ser dor irradiada, sem a definição especifica da área afetada e sem sucesso no tratamento em UBS/UBSF. ¾ Exames complementares necessários: encaminhar com exames realizados específicos para cada tipo de dor avaliada: o Raios X de tórax AP/perfil; o Raios X de coluna torácica AP/perfil; o Eletrocardiograma (ECG) (se houver). ¾ Prazo de espera: o Até 10 dias da marcação à consulta. Obs: avaliar de forma criteriosa o encaminhamento efetuado em relação às especialidades médicas e ao critério de eletivo/ urgência / emergência para o atendimento. Diagnósticos diferenciais da dor torácica de origem cardiovascular _ _ _ _ _ _ _ doença coronariana pericardite aneurisma de aorta infarto do miocárdio estenose aórtica dissecção da aorta angina Diagnósticos diferenciais não cardiovasculares de dor torácica _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ pneumonia pneumotórax gastrite esofagite mialgia dor óssea condrite colecistopatia síndrome ansiosa herpes zoster (pré erupção) mastopatia Dispepsia ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em uso. ¾ Encaminhar com sintomas relacionados ao abdômen superior: o Dor; o Eructação; o Pirose; o Saciedade precoce; o Dificuldade digestiva; o Perda de peso; o Náuseas. ¾ Encaminhar com diagnóstico diferencial de gastrite estabelecido, nos casos de tratamento clínico sem sucesso. ¾ Exames complementares necessários: o Endoscopia digestiva alta (se houver); o Parasitológico de fezes; o Ultra-sonografia de abdômen superior. ¾ Prazo de espera: o Até 20 dias da marcação à consulta. Obs: causas de dispepsia _ intolerância a alimentos (tomate, pimenta, café, gordura); _ úlcera péptica; _ câncer do estômago; _ síndromes de má absorção; _ parasitoses (giardia lamblia); _ isquemia intestinal crônica; _ síndrome de colón irritável; _ câncer de pâncreas; _ colelitíase crônica e/ou aguda; _ diabetes; _ refluxo gastroesofágico; _ gastroparesia; _ intolerância a galactose; _ AIDS; _ aerofagia; _ pancreatite crônica; _ câncer hepatobiliar; _ medicamentos: anti-inflamatórios, potássio, ferro, antibióticos, teofilina, niacina, digitálicos. _ síndrome de colón irritável; _ câncer de pâncreas; _ colelitíase crônica e/ou aguda; _ diabetes; _ refluxo gastroesofágico; _ gastroparesia; _ intolerância a galactose; _ AIDS; _ aerofagia; _ pancreatite crônica; _ câncer hepatobiliar; _ medicamentos: anti-inflamatórios, teofilina, niacina, digitálicos. D I O G R A N D E n. 3.228 potássio, ferro, antibióticos, Obs: sinais de alarme em portadores de dispepsia o o o o o o Perda de peso; Disfagia; Sangramento oral e anal; Maiores de 45 anos; Vômito persistente; Anemia. Hepatoesplenomegalia a esclarecer ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em uso. ¾ Encaminhar com sintomas de: o Astenia; o Náuseas; o Vômitos; o Anorexia; o Perda ponderal; o Dor abdominal; o Massas abdominais; o Distensão abdominal; o Circulação colateral; o Manchas vasculares; o Icterícia; o Ascite. ¾ Encaminhar informando histórico de uso de bebidas alcoólicas. ¾ Exames complementares necessários: o Hemograma; o Bilirubinas total, direta e indireta; o TGO; o TGP; o Fosfatase alcalina; o Tempo de protrombina; o Hemocultura; o Ultrassonografia de abdômen total. ¾ Prazo de espera: o Até 10 dias da marcação à consulta. Anemia a esclarecer ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em uso. ¾ Encaminhar os casos de anemia de etiologia desconhecida e os casos de tratamento clínico sem sucesso. ¾ Exames complementares necessários: o Hemograma; o Parasitológico de fezes (02 amostras); o TSH; o T4 livre. ¾ Prazo de espera: o Até 15 dias da marcação à consulta. Obs: os casos de anemia hemolítica de qualquer etiologia, encaminhar todos os casos para avaliação e acompanhamento do hematologista. Prazo de espera: Até 05 dias da marcação à consulta. Obs: os casos de anemia carencial ferropriva devem ser tratados na UBS/UBSF. Obs. Mulheres com anemia ferropriva no período de vida fértil, deverá realizar avaliação ginecológica nos casos de hipermenorréia. Linfonodomegalia a esclarecer ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em uso. ¾ Informar se a linfonodomegalia é localizada ou generalizada e se há sintomas associados como: o Febre; o Fadiga; o Perda de peso; o Sudorese noturna. ¾ Encaminhar após diagnóstico diferencial com: o Parótidas aumentadas; o Lipoma; o Abscesso; o DST; o Cisto branquial; o Tumores; o Doenças virais, fungicas, infecciosas, hematológicas e reumatológicas. ¾ Exames complementares necessários: o Hemograma; o Sorologia negativa para doenças infecto-contagiosas; o Biópsia (se houver). ¾ Prazo de espera: o Até 15 dias da marcação à consulta. Febre de origem indeterminada ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em uso. ¾ Encaminhar os casos com temperatura axilar maior do que 37,8ºC em várias ocasiões, pelo tempo mínimo de 03 semanas e após 01 semana de investigação ambulatorial sem resultado. ¾ Observar as principais causas de febre indeterminada: infecciosa, neoplástica, doença multissistêmicas (colagenosas, vasculites e doenças granulomatosas) e menos comuns (medicamentosa, fraudulenta). o Ultra-sonografia de abdômen total (se houver); o Outros de imagem (se houver). Febre de origem indeterminada ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em D I O Guso. R A N D E n. 3.228 ¾ Encaminhar os casos com temperatura axilar maior do que 37,8ºC em várias ocasiões, pelo tempo mínimo de 03 semanas e após 01 semana de investigação ambulatorial sem resultado. ¾ Observar as principais causas de febre indeterminada: infecciosa, neoplástica, doença multissistêmicas (colagenosas, vasculites e doenças granulomatosas) e menos comuns (medicamentosa, fraudulenta). ¾ Exames complementares necessários: o Hemograma; o Hemocultura; o Elisa anti HIV; o FAN; o ASLO; o TGP; o TGO; o Creatinina; o TSH; o T4 livre; o Pesquisa de hematozoários; o Sorologias; o FR; o Uréia; o Bilirrubinas; o VHS; o Urocultura; o Urina I; o Parasitológico de fezes; o Pesquisa de sangue oculto nas fezes; o Raios X tórax; o Raios X de seios da face; o Ultra-sonografia de abdômen total. ¾ Prazo de espera: o Até 10 dias da marcação à consulta. Obs: atenção especial a febre indeterminada do idoso, da criança, do paciente neutropênico, do paciente psiquiátrico. Síndrome consuptiva a esclarecer ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em uso. Síndrome consuptiva é um subsinal clínico relacionado à numerosas doenças agudas e crônicas, com perda de mais de 5% do peso corporal em cerca de 06 a 12 meses, estando relacionada a: 1 – diminuição da ingesta calórica (doença primariamente associada à anorexia ou ingestão alimentar diminuídas); 2 – aumento do metabolismo (perda do peso com ingesta alimentar aumentada e doenças associadas ao metabolismo acelerado); 3 – e/ou a perda de calorias (doenças associadas com perdas anormais de elementos nutritivos). ¾ Observar os grupos mais acometidos: o Pacientes geriátricos; o Pacientes depressivos ou psicogênicos; o Pacientes neoplásicos ou paraneoplásicos; o Pacientes HIV positivo; o Pacientes com doenças sistêmicas (diabetes, insuficiência renal crônica); o Pacientes em período de crescimento; o Pacientes com atividade física excessiva. ¾ Exames complementares necessários: o Hemograma; o Glicose de jejum; o Potássio; o Creatinina; o TSH; o T4; o Sorologias (anti HIV, hepatites, sífilis e outras); o VHS; o Cálcio; o Uréia; o Sódio; o FR; o FAN; o Parasitológico de fezes; o Pesquisa de sangue oculto nas fezes; o Testes cutâneos (PPD, histoplasmina); o Raios X de tórax; o Ultra-sonografia de abdômen total (se houver); o Outros de imagem (se houver). ¾ Prazo de espera: o Até 15 dias da marcação à consulta. Alterações laboratoriais de: Creatinina Enzimas hepáticas (TGO, TGP, fosfatase alcalinas, gama GT) ¾ Prazo de espera: o Até 15 dias da marcação à consulta. quarta-feira, 02 de março de 2011 - Página 23 Alterações laboratoriais de: Creatinina Enzimas hepáticas (TGO, TGP, fosfatase alcalinas, gama GT) Creatinina ¾ Encaminhar os casos com alteração isolada de creatinina, acima ou abaixo do limite normal. ¾ A sua alteração indica alteração na filtração glomerular renal (insuficiência glomerular). ¾ Informar doenças associadas e medicamentos em uso. ¾ Exame complementar necessário: o Creatinina. ¾ Prazo de espera: o Até 10 dias da marcação à consulta. Enzimas hepáticas ¾ Encaminhar os casos com alteração isolada das enzimas hepáticas acima ou abaixo dos limites normais. ¾ Exames complementares necessários: o TGO; o TGP. ¾ As alterações destas enzimas indicam transtorno hepatocelular. Fosfatase alcalina ¾ A alteração desta enzima indica transtorno colestático (obstrutivo) e alteração óssea. ¾ Exames complementares necessários: o Fosfatase alcalina. GGT (gama glutamil transpeptidase). ¾ A alteração desta enzima indica transtorno hepático (indicador de doença hepática e alcoolismo). ¾ Informar doenças associadas e medicamentos em uso. ¾ Exames complementares necessários: o GGT ¾ Prazo de espera: o Até 15 dias da marcação à consulta. Pancitopenia ¾ Encaminhar os casos com redução dos elementos celulares do sangue (glóbulos vermelhos, brancos e plaquetas), com relato sucinto do quadro clínico, tempo de evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em uso. ¾ Dosagens alteradas e associadas de: o Hemoglobina menor que 10 gr/dl; o Leucócitos menor que 3500/mm³ ou; o Neutrófilos menor que 1000/mm³; o Plaquetas menor que 100.000/mm³ ; o Geralmente associada a: alterações da medula óssea por mielofibrose, leucemia, anemia aplástica, HIV e quimioterapia. ¾ Exames complementares necessários: o Hemograma; o Plaquetas; o Outros (se houver). ¾ Prazo de espera: o Até 03 dias da marcação à consulta. Obs: nos casos de comprometimento acentuado do estado geral do paciente, encaminhar para serviço de urgência em clínica médica e/ou hematologia. 2.17. PROTOCOLO DERMATOLOGIA SUGERIDO PARA CONSULTA A) Sexo: ambos B) Idade: 0 a 110 anos Infantil: até 15 anos C) Encaminhamentos: ¾ Micoses; ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ Prurido/eczema; Dermatite de contato; Neoplasia cutânea/diagnóstico diferencial de lesões infiltradas; Herpes Zoster; Discromias (vitiligo, melasma); Urticária crônica; Fotodermatoses; Dermatoses eritêmato-escamosas; Farmacodermias; Acne; EM C) Encaminhamentos: ¾ Micoses; ¾ Prurido/eczema; ¾ Dermatite de contato; ¾ Neoplasia cutânea/diagnóstico diferencial de lesões infiltradas; Página 24 - quarta-feira, 02 de março de 2011 ¾ Herpes Zoster; ¾ Discromias (vitiligo, melasma); ¾ Urticária crônica; ¾ Fotodermatoses; ¾ Dermatoses eritêmato-escamosas; ¾ Farmacodermias; ¾ Acne; ¾ Hanseníase; ¾ Outras patologias dermatológicas. Micoses ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico os casos tratados sem sucesso e tempo de evolução; ¾ Informar os tratamentos realizados e medicamentos em uso; ¾ Exame complementar necessário: o Exame micológico (se houver) Obs: Antimicóticos tópicos devem ser suspensos 03 dias antes do exame dermatológico. ¾ Prazo de espera: o Até 15 dias da marcação à consulta. Prurido/eczema ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, os casos com queixa de prurido sem causa orgânica (icterícia, por medicamentos, síndrome paraneoplásica e outras). ¾ Informar tempo de evolução, exames realizados, medicamentos utilizados e em uso. ¾ Exames complementares não são necessários. ¾ Prazo de espera: o Até 25 dias da marcação à consulta. Dermatite de contato ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico (início do sintoma, fatores desencadeantes, frequência e intensidade das crises e tempo de evolução). ¾ Informar exames realizados, tratamentos realizados e medicamentos em uso. ¾ Exames complementares não necessários. ¾ Prazo de espera: o Até 25 dias da marcação à consulta. Neoplasia cutânea/diagnóstico diferencial de lesões infiltradas ¾ Encaminhar com lesões sugestivas (história de aumento progressivo, alteração de cor, espessura, volume, sangramento e/ou prurido). ¾ Exame complementar necessário: o Biópsia com histopatológico (se houver). ¾ Prazo de espera: o Até 10 dias da marcação à consulta. Herpes Zostter ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de evolução, exames e tratamento realizado e medicamento em uso. ¾ Encaminhar com lesões sugestivas (vesículas acometendo um ou mais dermatomos, com dor e queimação local com ou sem infecção secundária). ¾ Exames complementares não são necessários. ¾ Prazo de espera: o Até 05 dias da marcação à consulta. Obs: lesões em face e/ou disseminadas, necessitam de tratamento venoso, em ambiente hospitalar. Discromias (vitiligo, melasma) ¾ Encaminhar com lesões típicas, informando tempo de evolução. ¾ Exames complementares não necessários. ¾ Prazo de espera: o Até 28 dias da marcação à consulta. Urticária crônica ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de evolução, exames e tratamento realizados e medicamentos em uso. ¾ Exames complementares não necessários. ¾ Prazo de espera: o Até 28 dias da marcação à consulta. Urticária crônica D I O G R A N D E n. 3.228 ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de evolução, exames e tratamento realizados e medicamentos em uso. ¾ Encaminhar com queixas de prurido e/ou placas no corpo. ¾ Encaminhar com episódios de repetição, com quadro prolongado e sem melhora com o tratamento. ¾ Exames complementares não necessários. ¾ Prazo de espera: o Até 20 dias da marcação à consulta. Fotodermatoses (miliária solar / melanose solar / queratose solar) ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, descrição das lesões, tempo de evolução. ¾ Informar medicamentos utilizados e em uso. ¾ Exames complementares não necessários. ¾ Prazo de espera: o Até 20 dias da marcação à consulta. Dermatoses eritêmato_escamosas (psoríase, lìquen plano, ptiríase rosa) ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico e com queixas de prurido e lesões tipo escamosas; com tempo de evolução, exames realizados, medicamentos utilizados e em uso. ¾ Exames complementares não necessários. ¾ Prazo de espera: o Até 15 dias da marcação à consulta. Farmacodermias ¾ Encaminhar com queixa de lesões de pele, associadas ao uso de medicações, relato da frequência e intensidade das crises e dos medicamentos usados e período. ¾ Exames complementares não necessários. ¾ Prazo de espera: o Até 10 dias da marcação à consulta. Acne ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em uso. ¾ Encaminhar relatando doenças de base. ¾ Exames complementares não são necessários. ¾ Prazo de espera: o Até 25 dias da marcação à consulta. Hanseníase ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de evolução, exames e tratamento realizados e medicamentos em uso. ¾ Encaminhar com lesões susgestivas (manchas hipo-crônicas com redução de sensibilidade local, tátil e dolorosa) com dificuldade de diagnóstico, resistência ao tratamento inicial ou complicações. ¾ Descrever o aspecto das lesões (tamanho, característica e localização). Obrigatoriedade de encaminhamento para CEM / HU / São Julião: ¾ Encaminhar os casos de hanseníase com reação: o Tipo I – neurites o Tipo II – eritema nodoso hansenico. ¾ O início de tratamento é em UBS/UBSF conforme protocolo do ministério da saúde. ¾ Exames complementares não são necessários. ¾ Prazo de espera: o Até 07 dias da marcação à consulta. Obs: o portador de hanseníase tem necessidade de acompanhamento multidisciplinar por outras especialidades (cirurgião plástico/ oftalmologista/ neurologista/ psicólogo/ assistente social e outros). Outras patologias dermatológicas (pênfigo, penfigóide / dermatite herpertiforme) ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico e com queixas ¾ Prazo de espera: o Até 07 dias da marcação à consulta. o Corante amarelo o Laxativos o Repelentes de pássaros Obs: o portador de hanseníase tem necessidade de acompanhamento (cirurgião plástico/ oftalmologista/ neurologista/ psicólogo/ assistente social e outros). 2. Bálsamoquarta-feira, do Peru 02 de Componente de cosméticos. Outras patologias dermatológicas (pênfigo, penfigóide / dermatite herpertiforme) 3. Benzocaína Substância química utilizada como anestésico local e bloqueios. ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico e com queixas relativas à patologia e com descrição das lesões, tempo de evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em uso. 4. Bicromato de potássio Componente de cosméticos, cimento, manufatura de aço ou ligas como níquel. por n.outras D I multidisciplinar OGRANDE 3.228especialidades 5. Butil-fenol para-terciário É uma resina liberadora de formaldeído e componente da borracha. Causa comum de dermatite de contato por sapato. ¾ Exames complementares não são necessários. ¾ Prazo de espera: o Até 15 dias da marcação à consulta. 6. Carba-mix Componente da borracha. QUEIXAS ESTÉTICAS 7. Cloreto de Cobalto Componente de cosméticos, bijuterias, também presente em indústrias de fabricação de plásticos e borrachas. ¾ Não encaminhar ao dermatologista. HIPÓTESE DIAGNÓSTICA ¾ É obrigatório informar para dermatologista. encaminhamento ao MEDICAÇÃO TÓPICA ¾ Suspender até 03 dias antes do exame dermatológico (o médico assistente deve informar ao paciente). 2.18. PROTOCOLO SUGERIDO PARA CONSULTA EM DERMATITE DE CONTATO - TESTE DE CONTATO A) Sexo: Ambos B) Idade: a partir de 12 anos ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico (início dos sintomas, fatores desencadeantes, contato com substâncias químicas, localização das lesões, freqüência e intensidade das crises, tempo de evolução), informar sobre atividades profissionais ou outras atividades habituais do paciente. ¾ O paciente deverá ser encaminhado ao dermatologista para que este solicite a realização do teste de contato. ¾ Informar tratamentos utilizados e medicações em uso. ¾ Não serão realizados testes de alergia para insetos, inalantes e alimentos. O Teste de contato destina-se ao diagnóstico de dermatites de contato devido ao contato de substâncias com a pele. ¾ Exames complementares necessários: o Encaminhar os exames realizados e relacionados com a hipótese diagnóstica. Orientações aos dermatologistas: ¾ Encaminhar para teste de contato: o Não usar corticóide tópico (devem ser suspensos 15 dias antes do teste) o Evitar exposição solar até 15 dias antes da realização do teste o Não usar corticóide sistêmico por 30 dias antes da realização do teste. o Uso de anti-histamínicos é permitido e não interfere no resultado do teste. o Não se recomenda a aplicação do teste em grávidas e lactentes o Orientar o paciente a tomar banho antes da realização do teste de contato o Normalmente o teste é aplicado no dorso do paciente, caso necessário orientar ao paciente proceder a tricotomia do local 2 dias antes da realização do teste. ¾ Substâncias químicas que serão avaliadas: 1. Antraquinona Componente de: o Corante amarelo o Laxativos o Repelentes de pássaros 2. Bálsamo do Peru Componente de cosméticos. 3. Benzocaína Substância química utilizada como anestésico local e bloqueios. 4. Bicromato de potássio março de 2011 - Página 25 8. Colofônio Presente em colas e adesivos, cosméticos. 9. Etilenodiamina Componente da borracha, cosméticos, alguns anti-histamínicos, merthiolate. 10. Formaldeído Utilizado como conservante em diversos produtos alimentícios, medicamentos e cosméticos. 11. Hidroquinona Componente de cosméticos, borracha e medicamentos. 12. Irgasan DP 300 Componente de cosméticos. 13. Kathon CG Componente de cosméticos. 14. Lanolina Componente de cosméticos. 15. Mercapto-mix Componente da borracha. 16. Neomicina Componente de cosméticos e medicamentos. 17. Nitrofurazona Componente de medicamentos tópicos e de uso veterinário, rações para animais. 18. Paraben-mix Componente de cosméticos. São usados comumente como conservantes para controlar microrganismos em alimentos e produtos para pele e cabelos. 19. Parafenilenodiamina Componente da borracha e cosméticos (principalmente tinturas para cabelos). 20. Perfume-mix Componente de cosméticos e fotossensibilizante. 21. PPD- mix Componente da borracha. 22. Prometazina Reação cruzada: Etilenodiamina e PABA. É fotossensibilizante. É utilizado em cremes e pomadas antipruriginosas. 23. Propilenoglicol Componente de cosméticos. Presente também em alguns alimentos industrializados. 24. Quaternium-15 Componente de cosméticos. 25. Quinolina – mix É encontrada em anti-sépticos, antifúngicos, sabões, compostos contendo mercúrio, liberadores de formaldeído e alguns produtos de uso dermatológico. 26. Epóxi-resina Resina composta por dois componentes: Epicloridrina e Bisfenol A 25. Quinolina – mix É encontrada em anti-sépticos, antifúngicos, sabões, compostos mercúrio, 02 liberadores de de formaldeído Página contendo 26 - quarta-feira, de março 2011 e alguns produtos de uso dermatológico. 26. Epóxi-resina Resina composta por dois componentes: Epicloridrina e Bisfenol A Ela é geralmente encontrada em colas com dois componentes e adesivos 27. Sulfato de Níquel Componente de cosméticos. É o alérgeno mais comum das jóias fantasia (bijuterias), embora não seja o único, e em alguns cosméticos, como sombras e lápis para os olhos. 28. Terebintina Componente de cosméticos. 29. Thimerosal Componente de cosméticos. O Thimerosal é um anti-séptico potente utilizado medicamentos, cosméticos, algumas vacinas, teste PPD. em 30. Tiuram-mix Componente da borracha. É o principal sensibilizante das luvas de borracha, também usado em fungicidas. 31. Germall 115 ( Imidazolidiniluréia ) É um conservante comumente usado em produtos para cuidados da pele. 32. BHT ( Butil-hidroxitolueno ) O BHT é um conservante com características antioxidantes de óleos e gorduras, amplamente utilizado em cosméticos, alimentos e medicamentos. 33. Resina Tonsilamida/formaldeído Esta resina é a principal responsável pela dermatite alérgica de contato pelos esmaltes de unha que não está associada a nenhuma cor. As lesões de dermatite alérgica de contato podem acometer preferencialmente a região periorbital, face, colo e lábios nos roedores das unhas com esmalte. 34. Trietanolamina Por ser alcalina causa irritação na pele e mucosas. Mais utilizados na indústria cosmética na formulação de emulsões óleo-em-água. Também é usado em medicamentos, especialmente nas gotas otológicas para remoção do cerúmen. 35. Bronopol ( Bromo 2-nitropropano-1,3-diol 2 ) É um conservante antimicrobiano largamente utilizado em cosméticos e medicamentos, com amplo espectro antibacteriano e menos ativo para fungos e leveduras. 36. Cloracetamida É um conservante muito utilizado em medicamentos, pesticidas e óleos refrigerantes. cosméticos, 37. Ácido Sórbico É um conservante eficaz para fungos e leveduras e menos para bactérias, amplamente utilizado em medicamentos, alimentos e cosméticos. 38. Tioglicolato de Amônia Utilizados em formulações para aplicações de permanentes dos cabelos e ceras depilatórias. 39. Amerchol L-101 O Amerchol L-101 é um marcador de dermatite de contato pela lanolina e seus derivados 40. Clorhexidine O Clorhexidine é um desinfetante com bom espectro contra bactérias e ineficaz contra fungos, leveduras e vírus. É amplamente utilizado em cosméticos e medicamentos. 2.19. PROTOCOLO SUGERIDO ENDOCRINOLOGIA E METABOLOGIA A) Sexo: ambos B) Idade: 0 a 110 anos Infantil: até 16 anos C) Motivos para encaminhamentos: ¾ Diabetes Mellitus; ¾ Tireopatias; ¾ Obesidade/dislipidemias; ¾ Anorexia nervosa/bulimia nervosa; PARA CONSULTA EM D I O G R A N D E n. 3.228 ¾ Alterações do crescimento e desenvolvimento (puberdade precoce); ¾ Doenças ósteo-metabólicas (hiperparatireoidismo primário e osteoporose); ¾ Distúrbios do sistema reprodutivo; ¾ Distúrbios das glândulas supra-renais. Diabetes Mellitus ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em uso (dose diária). ¾ Encaminhar pacientes com Diabetes Mellitus tipo I com até 18 anos (observando que o pico de incidência é entre 10 e 14 anos) que permanecerão em controle com o endocrinologista. ¾ Encaminhar pacientes com Diabetes Mellitus tipo II descompensada (alteração de glicemia, perda de peso, poluíria, polidipsa, episódios de hipoglicemia). ¾ Encaminhar os casos crônicos com complicações e acometimentos de órgãos alvo, que deverão ser avaliados, compensados pelo endocrinologista e reencaminhados para ambulatório na UBS e UBSF. ¾ Encaminhar gestantes diabéticas para avaliação e orientação medicamentosa. ¾ Exames complementares necessários: o Encaminhar com os exames de glicemia de jejum recente e/ou glicemia capilar e outros exames relacionados ao quadro clínico (exames recentes data inferior a 03 meses): o Perfil lipidico (colesterol, HDL, LDL e triglicérides); o Uréia; o Clearance de creatinina; o Proteinúria de 24 horas. Exames solicitados trimestralmente para acompanhamento do paciente. o Glicemia de jejum; o Glicemia pós-prandial; o Hemoglobina glicosilada; Obs: diabetes mellitus tipo II sem complicações, deverão ser acompanhadas e tratadas nas unidades básicas (UBS E UBSF). Obs: diabetes gestacional – encaminhar a gestante diabética em qualquer idade gestacional, ao endocrinologista para avaliação e conduta medicamentosa. Encaminhar: exame de glicemia de jejum com resultado maior ou igual a 85 mg% . Curva oral de tolerância a glicose (75mg de glicose anidra) com resultado de glicemia em jejum maior ou igual a 110 mg% e glicemia após 2 horas maior ou igual a 140mg%. O rastreamento do diabetes gestacional é realizado entre a 24ª e 28ª semana de gestação. Fatores de risco para diabetes mellitus gestacional: _ histórico familiar de diabetes; _ histórico de morte fetal ou neonatal; _ histórico de gravidez, com RN grandes para idade gestacional; _ diabetes gestacional prévio; _ abortos de repetição; _ histórico de malformações congênitas fetais; _ HAS; _ obesidade ou ganho excessivo de peso na gravidez atual; _ idade superior a 25 anos; _ macrossomia ou polidramnio na gravidez atual. ¾ Prazo de espera: o Até 10 dias da marcação à consulta. Insumos de automonitoramento ¾ Encaminhar para fornecimento de insumos de automonitoramento de diabetes mellitus para o controle da glicemia capilar: lancetador; lancetas para punção digital; tiras reagentes de medida de glicemia capilar; e, glicosímetro. ¾ Somente crianças e adolescentes de 0 a 12 anos de idade, cadastrados e acompanhados pelo serviço de referência em diabetes (SEREDI) do CEM, serão contemplados com a caneta para aplicação de insulina e respectivos refis. ¾ Os insumos de automonitoramento serão fornecidos para os portadores de DM I (CID10 – E10) diagnosticados pelo médico assistente, cadastrados no sistema HYGIA e devidamente confirmados por especialista (endocrinologista) do CEM. SOLICITAÇÃO DE INSUMOS PARA AUTOMONITORAÇÃO E / OU TRATAMENTO de diabetes mellitus para o controle da glicemia capilar: lancetador; lancetas para punção digital; tiras reagentes de medida de glicemia capilar; e, glicosímetro. ¾ Somente crianças e adolescentes de 0 a 12 anos de idade, cadastrados e acompanhados pelo serviço de referência em D I O Gdiabetes RAND E n. 3.228 (SEREDI) do CEM, serão contemplados com a caneta para aplicação de insulina e respectivos refis. ¾ Portadores de DMG (CID10 – O24) devidamente diagnosticados pela rede pública de saúde do município de Campo Grande também poderão receber insumos de automonitoramento. ¾ Portadores de DM II (CID10 - E11) poderão receber insumos quando na vigência de estresse clínico ou cirúrgico (infecções, cirurgias, etc.) causado pelas diabetes, até a melhora do quadro clínico, avaliado pelo especialista com reavaliação trimestral pelo médico assistente. DADOS DO PACIENTE ESQUEMA DE TRATAMENTO ATUAL MEDICAMENTOS NOME E CONCENTRAÇÃO Sedentarismo Hipertensão arterial História de hipoglicemia Convulsões Diabetes gestacionais NÃO Familiares diabéticos NÃO na UBS/UBSF PRONTUÁRIO CNS CID PRINCIPAL CPF TIPO DE TRATAMENTO CID SECUNDÁRIO DATA DO CADASTRO NO PROGRAMA DO DIABETES / CENSO DOS PORTADORES DE DIABETES INSULINO-DEPENDENTES: __________________________ Glicemia de jejum data valo r Glicemia pósprandial data valor ( ) SIM ( ) NÃO ( ) SIM ( ) NÃO IMC:______kg/m2 ( ) SIM ( ) NÃO ( ) SIM ( ) NÃO ( ) SIM ( ) NÃO ( ) SIM ( ) NÃO ( ) SIM Quantos?______________ ( ) ( ) SIM Quem?__________________ ( ) Deve ser preenchido na UBS/UBSF ( ) SIM ( ) NÃO AVC ( ) SIM ( ) NÃO Pé diabético ( ) SIM ( ) NÃO Amputação por diabetes ( ) SIM ( ) NÃO IAM ( ) SIM ( ) NÃO Retinopatia ) NÃO ( ) SIM Tempo de evolução___________ ( Doença renal ) NÃO Outros agravos: ( ) SIM Tempo de evolução___________ ( Justificativa do encaminhamento: GERENTE DA UBS/UBSF OU SERVIÇO CONVENIADO OU SERVIÇO PELO GERENTECONTRATADO DA UBS/UBSF OU SUS SERVIÇO CONVENIADO OU SERVIÇO CONTRATADO PELO SUS DATA, ASSINATURA E CARIMBO DO MÉDICO ASSISTENTE DA UBS/UBSF DATA, ASSINATURA E CARIMBO DO MÉDICO ASSISTENTE DA UBS/UBSF ESQUEMA DE TRATAMENTO SOLICITADO ESQUEMA DE TRATAMENTO SOLICITADO Medicamento Posologia Deve médico especialista Deveser serpreenchido preenchidopelo pelo médico especialista NOME QUANTIDADE DIÁRIA Coronariopatias Obs: as prescrições deverão obedecer a legislação em vigor, em todos os seus aspectos, incluindo dispensação e validade DADOS DO PACIENTE NOME PRESENÇA DE COMPLICAÇÕES - uréia; PREFEITURA DE CAMPO GRANDE SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE valor Tabagismo Sobrepeso/obesidade - hemoglobina glicosilada (*); SOLICITAÇÃO DE INSUMOS PARA AUTOMONITORAÇÃO E / OU TRATAMENTO POSOLOGIA FATORES DE RISCO E DOENÇAS CONCOMITANTES DO PACIENTE - glicemia pós-prandial (*); ¾ Prazo de espera: o Até 15 dias da marcação à consulta. ( ) SIM ( ) NÃO INSUMOS (se houver) Obs.: preencher com pelo menos um registro de cada. - glicemia de jejum (*); Obs: cabe ao médico assistente dar seguimento no acompanhamento do paciente, na UBS/UBSF, solicitando os exames complementares a cada 3 meses, e submetendo-o anualmente ao especialista (endocrinologista) do CEM, ou antes disso se julgar necessário, para reavaliação. CID SECUNDÁRIO Realizou esquema não farmacológico data - perfil lípídico (colesterol total, HDL, LDL e triglicérides); Obs: cabe ao médico especialista (endocrinologista) preencher os campos específicos, decidir o tratamento e orientar o usuário a retornar à sua unidade de saúde de origem para seguimento do processo de retirada dos insumos. Os insumos não são fornecidos nos Centros Regionais de Saúde. TIPO DE TRATAMENTO EXAMES SOLICITADOS B) exames complementares - exames recentes, isto é, com data inferior a 03 meses: UBS/UBSF. CID PRINCIPAL CPF Hemoglobina Glicada A) solicitação de insumos para automonitoramento e/ou tratamento (anexo II) - deverá ter os campos específicos preenchidos pelo médico assistente da UBS/UBSF ou serviço conveniado ou serviço contratado pelo SUS, com CID-10, detalhando as condições do portador de diabetes; Obs: os documentos deverão estar integralmente preenchidos antes de ser enviados ao especialista, cuja responsabilidade cabe ao gerente da CNS UNIDADE DE SAÚDE (UBS/UBSF/CEM) _________________________________________ Obs: para o recebimento dos insumos, com exceção de seringas, nas respectivas UBS/UBSF e no CEM, o usuário deverá ser encaminhado para avaliação dos especialistas (endocrinologistas) do CEM, apresentando os seguintes documentos: (*) exames solicitados trimestralmente pelo médico assistente para acompanhamento do paciente. PRONTUÁRIO DATA DO CADASTRO NO PROGRAMA DO DIABETES / CENSO DOS PORTADORES DE DIABETES INSULINO-DEPENDENTES: __________________________ Obs: não existem evidências científicas suficientes que o automonitoramento rotineiro da glicemia capilar em portadores de DM II em terapia com hipoglicemiantes orais seja custo-efetivo para o melhor controle da glicemia. Portanto, os demais portadores de DM II, não enquadrados nos critérios de inclusão para o recebimento de insumos para o automonitoramento, poderão dirigir-se à unidade de saúde mais próxima para a realização da glicemia capilar. - clearance de creatinina. quarta-feira, 02 de março de 2011 - Página 27 NOME Deve ser preenchido na UBS/UBSF ¾ Os insumos de automonitoramento serão fornecidos para os portadores de DM I (CID10 – E10) diagnosticados pelo médico assistente, cadastrados no sistema HYGIA e devidamente confirmados por especialista (endocrinologista) do CEM. PREFEITURA DE CAMPO GRANDE SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE Medicamento Insumos Glicosímetro Insumos Posologia Quantidade Quantidade Glicosímetro Fitas Fitas Lancetas Lancetas Caneta aplicação Caneta aplicação Seringas agulhadas Seringas agulhadas Agulhas (especificar o tamanho) Agulhas (especificar o tamanho) Freqüência necessária monitoração: Freqüência necessária monitoração: ( ) 2 vezes ao dia ( ) 3 vezes ao dia ( ) 2 vezes ao dia ( ) 3 vezes ao dia ao dia ao dia Justificativa para uso do automonitoramento: Justificativa para uso do automonitoramento: CARIMBO DO CARIMBOEEASSINATURA ASSINATURA DO ( ( ) 4 vezes ) 4 vezes COORDENAÇÃO DE DE COORDENAÇÃO Deve ser preenchido pelo m CPF do profissional: Fitas ______________________________________________________ Lancetas Caneta aplicação Assinatura do Seringas agulhadas Agulhas (especificar o tamanho) Freqüência necessária monitoração: Página quarta-feira, 02( de março de 2011 ( 28 ) 2 -vezes ao dia ) 3 vezes ao dia ( ) 4 vezes profissional:__________________________________________________ D I O G R A N D E n. 3.228 ao dia Justificativa para uso do automonitoramento: Tireopatias CARIMBO E ASSINATURA DO MÉDICO ENDOCRINOLOGISTA CEM COORDENAÇÃO DE ASSISTÊNCIA E PROGRAMAS DE SAÚDE Data: ____/____/_______ Data: ____/____/_______ ¾ Exames complementares necessários: o TSH (recente); o T4 livre (recente); o Ultra-sonografia de tireoide (se houver). PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMPO GRANDE ESTADO DO MATO GROSSO DO SUL ¾ Prazo de espera: o Até 20 dias da marcaçao à consulta. SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE PÚBLICA TERMO DE CONSENTIMENTO INFORMADO Obesidade/dislipidemias (preenchimento na UBS/UBSF após aprovação) Eu, ______________________________________________ (nome do usuário (a) abaixo identificado (a) e firmado (a), declaro ter sido informado (a) claramente sobre todas as indicações, contra-indicações, principais efeitos colaterais e riscos relacionados ao uso do aparelho glicosímetro, e canetas para aplicação de insulina e/ou os insumos(lancetas, agulhas e seringas). Estou ciente que este aparelho somente pode ser utilizado por mim, sendo responsável pela manutenção do mesmo. Comprometendo-me a devolvê-lo em bom estado caso o tratamento seja interrompido ou solicitado pela Secretaria Municipal de Saúde. Os termos médicos foram explicados e todas as minhas dúvidas foram resolvidas pelo profissional_____________________________________________ (nome do profissional que orientou), ¾ Encaminhar com queixas e quadro clínico sugestivo de tireopatia (hipotireoidismo, hipertireoidismo, aumento de volume da tireóide e outros); ¾ Informar tratamentos realizados e medicamentos em uso. função _________________________________________. Expresso também minha concordância e espontânea vontade em ¾ Encaminhar com IMC (índice de massa corporea) acima de 30 (peso e altura recentes). ¾ Relatar as co-morbidades existentes (hipertensão arterial/diabetes mellitus/hipotireoidismo e outros). ¾ Relatar dieta, tratamentos prévios e medicamentos em uso. ¾ Exames complementares necessários: o Glicemia de jejum; o Triglicerideos; o Colesterol total e frações; o TGO; o TGP. o TSH e T4 livre quando suspeitar de hipotireodismo. ¾ Prazo de espera: o Até 25 dias da marcaçao à consulta. Obs: o encaminhamento deve acontecer nos casos de obesos mórbidos (IMC acima de 30), e os que não respondem ao tratamento utilizado na UBS/UBSF, que é o local de acompanhamento dos obesos, com orientações dietéticas, mudanças de hábitos de vida e controle de análises clínicas. submeter-me ao referido tratamento, assumindo a responsabilidade e os riscos pelos eventuais efeitos indesejáveis. 1) Identificação do usuário: Nome:________________________________________ Prontuário: ________________ Nome da mãe:____________________________________________________________ CPF : ________________________________ Endereço: _______________________________________________________________ Bairro: ________________________________________________________________ _ Assinatura do paciente:_____________________________________________________ 2) Identificação do profissional: Nome do profissional:______________________________________________________ CPF do profissional: ______________________________________________________ Assinatura do profissional:__________________________________________________ Tireopatias ¾ Encaminhar com queixas e quadro clínico sugestivo de tireopatia Obesidade infanto juvenil/dislipidemias ¾ Encaminhar com IMC (índice de massa corpórea) acima do percentil 95 da curva de IMC da sociedade brasileira de pediatria (peso e altura recentes). ¾ Relatar as co-morbidades existentes (hipertensão arterial/diabetes mellitus/hipotireoidismo e outros). ¾ Relatar dieta, tratamentos prévios e medicamentos em uso. ¾ Exames complementares necessários: o Glicemia de jejum; o Triglicerídeos; o Colesterol total e frações; o Insulinemia basal; o TGO/TGP (Avaliação da função hepática). o TSH e T4 livre quando suspeitar de hipotireoidismo ¾ Prazo de espera: o Até 25 dias da marcaçao à consulta. Anorexia nervosa/ bulimia nervosa (adulto e infantil) ¾ Encaminhar com perda de peso importante, sem outras causas orgânicas, com quadro clínico susgestivo de anorexia nervosa. ¾ Exames complementares necessários: o Glicemia de jejum; o TGO; o TGP; o Uréia; o Creatinina; o Ácido úrico; o Hemograma; o Proteínas totais e frações; o Colesterol; o Triglicerídeos. ¾ Prazo de espera: o Até 25 dias da marcaçao à consulta. Obs: deverá haver avaliação conjunta com psiquiatra. o Uréia; o Creatinina; o Ácido úrico; o Hemograma; o Proteínas totais e frações; Colesterol; D I O G RoA N D E n. 3.228 o Triglicerídeos. Distúrbios das glândulas supra-renais ¾ Prazo de espera: o Até 25 dias da marcaçao à consulta. Obs: deverá haver avaliação conjunta com psiquiatra. Alterações do crescimento/desenvolvimento ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em uso. ¾ Encaminhar informando a curva de crescimento e desenvolvimento, por no mínimo 06 meses, com duas medidas feitas pelo mesmo examinador e relato de peso/estatura atual e dos pais. ¾ Encaminhar depois de afastadas patologias mais comuns: o Parasitoses; o Anemia; o Infecção do trato urinário; o Fator carencial/desnutrição; o Hipotireoidismo. ¾ Exames complementares necessários: o Parasitológicos de fezes; o Hemograma; o Urina I; o Raios X de punho. ¾ Prazo de espera: o Até 20 dias da marcaçao à consulta. 2.20. PROTOCOLO SUGERIDO PARA CONSULTA ENDOCRINOLOGIA GINECOLOGICA E INFERTILIDADE EM C) Motivos para encaminhamento: ¾ Infertilidade; ¾ Distúrbios endocrinoginecológicos. Obs: Para avaliação de puberdade precoce, encaminhar com descrição dos caracteres sexuais secundários (pêlos e mamas). A telarca e pubarca após os 09 anos são consideradas (hiperparatireoidismo ¾ Exames complementares necessários: o Ultra-sonografia de suprarenal; o Dosagens hormonais (ralacionados a hipótese diagnostica). A) Sexo: ambos (somente em infertilidade conjugal) B) Idade: 18 a 50 anos (mulheres) ¾ Prazo de espera: o Até 25 dias da marcaçao à consulta. Doenças ósteo-metabólicas osteoporose) ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos quarta-feira, 02 de março de 2011 - Páginaem 29 uso. ¾ Encaminhar os casos suspeitos em presença dos seguintes sintomas: o Obesidade central; o Hiper ou hipotensão; o Hipertricose; o Alopecia; o Anorexia; o Astenia; o Redução da pilificação do corpo; o Estrias violáceas; o Hiperpigmentação de mucosas; o Amenorréia. primário, ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em uso, descrever as complicações (se houver). ¾ Encaminhar pacientes com suspeitas de hiperparatireoidismo primário com nefrolitiase e deformidades ósseas. ¾ Encaminhar pacientes com suspeita de osteoporose, com fraturas espontâneas ou por trauma leve, baixo consumo de leite e derivados, uso crônico de corticóides, distúrbios da tireóide e mulheres pós menopausadas. ¾ Exames complementares necessários: o Hemograma; o Plaquetas; o Creatinina; o Uréia; o Colesterol total; o Triglicerideos; o TSH; o T4 livre; o Cálcio sérico; o Glicose de jejum; o Densitometria óssea (se houver). ¾ Prazo de espera: o Até 25 dias da marcaçao à consulta. Distúrbios do sistema reprodutivo ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em uso. ¾ Encaminhar mulheres com suspeita clínica, na presença de: irregularidade menstrual e hirsutismo. ¾ Encaminhar homens com suspeita clínica, na presença de: ginecomastia e hipogonadismo. ¾ Encaminhar descrevendo os achados anormais no sistema reprodutivo. ¾ Exames complementares necessários o Ultra-sonografia (relacionada a cada hipótese diagnostica); o Dosagens hormonais (relacionados a cada hipótese diagnostica). ¾ Prazo de espera: o Até 25 dias da marcaçao à consulta. Distúrbios das glândulas supra-renais ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em uso. ¾ Encaminhar os casos suspeitos em presença dos seguintes sintomas: o Obesidade central; o Hiper ou hipotensão; o Hipertricose; Infertilidade ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em uso. Fatores femininos: 1. Idade acima de 35 anos. 2. Ovarianos: disfunções e condições patológicas que afetam a produção, desenvolvimento, amadurecimento e expulsão do óvulo. 3. Disfunções hormonais: hipotalâmicas, hipofisárias, tireoideanas, ovarianas, etc. 4. Fatores genéticos, ambientais e determinados hábitos de vida (tabagismo, alcoolismo, uso de anabolizantes, estresse, defensivos agrícolas, drogas, etc) que podem acelerar a perda do patrímonio ovariano. 5. Tubários: referentes às alterações no transporte e capacitação dos espermatozóides, na captação e transporte do óvulo, no ambiente da fecundação e no transporte do pré-embrião até o útero. Também engloba o chamado fator peritonial, que promovem aderências tubárias prejudicando a captação do óvulo. 6. Uterinos: alterações na anatomia do útero. 7. Cervicais: alterações do muco e da função de transporte e capacitação do espermatozóide. Alterações na capacidade de contenção e proteção do saco gestacional na cavidade uterina. 8. Imunológicos: referentes às condições de reconhecimento, adaptação e proteção dos gametas, fecundação, implantação e desenvolvimento do embrião. 9. Endometriose: doença de risco extremo à fertilidade feminina, envolvendo múltiplos fatores promotores da infertilidade: desde alterações anatômicas e funcionais do útero, tubas e ovários, até condições desfavoráveis e fecundação e implantação relacionadas a fatores imunológicos. 10. Infertilidade sem causa aparente (isca): 10% dos casais não apresentam causa aparente de infertilidade, mesmo após rigorosos exames investigativos. Fatores masculinos: 1. Alterações na produção de espermatozóide: Ausência (azoospermia); Baixa contagem (oligozoospermia); Pouca motilidade (astenozoospermia); Formato inadequado (teratozoospermia). 2. Alterações obstrutivas: modificações anatômicas por defeitos genéticos, inflamações, infecções ou cirurgias do sistema reprodutor masculino podem bloquear parcial ou totalmente a passagem dos espermatozóides e ou do líquido seminal. 3. Alterações hormonais: alterações na produção de LH, FSH, testosterona e a prolactina prejudicando tanto a produção quanto a qualidade dos espermatozóides. 4. Varicocele: varizes na região escrotal que alteram a produção e a qualidade dos espermatozóides. 5. Alterações genéticas: alteração de cariótipo, microdeleções de cromossomo y e a presença do gene mutante da fibrose cística. 6. Outros fatores: disfunções sexuais como os problemas de ereção, tratamentos de rádioterapia ou quimioterapia, traumatismo medulares, doenças como diabetes, algumas neuropatias (doenças passagem dos espermatozóides e ou do líquido seminal. 3. Alterações hormonais: alterações na produção de LH, FSH, testosterona e a prolactina prejudicando tanto a produção quanto a qualidade dos espermatozóides. 4. Varicocele: varizes na região escrotal que alteram a produção e a Páginaqualidade 30 - quarta-feira, 02 de março de 2011 dos espermatozóides. 5. Alterações genéticas: alteração de cariótipo, microdeleções de cromossomo y e a presença do gene mutante da fibrose cística. 6. Outros fatores: disfunções sexuais como os problemas de ereção, tratamentos de rádioterapia ou quimioterapia, traumatismo medulares, doenças como diabetes, algumas neuropatias (doenças neurológicas) e também a ausência de testículos na bolsa testicular (criptorquidia). Exames complementares necessários: Obs: encaminhar com os exames que o casal possuir, sendo desnecessários encaminhar com todos os exames listados. O médico especialista em infertilidade fará a solicitação dos exames mais específicos. Do casal 1. Tipagem sanguíneo do casal (grupos sanguíneos e fator RH); 2. Exames sorológicos para HIV, HTLV, hepatites B e C, Clamydia (IGG, IGM E IGA), VDRL; 3. Para a mulher: sorologia para rubéola (IGG E IGM) citomegalovírus (IGG E IGM), toxoplasmose (IGG E IGM); 4. Exame de prevenção do câncer do colo uterino (papanicolau); 5. Mamografia bilateral após os 35 anos ou abaixo desta idade em caso de câncer de mama na família. Exames do fator masculino: 1. Espermograma; 2. Avaliação hormonal: FSH, LH, testosterona total, prolactina, TSH, T4 livre. Exames do fator feminino: 1. Dosagens hormonais no sangue da paciente em datas definidas: FSH, LH, prolactina, estradiol, progesterona, TSH, T4 livre, perfil androgênico (SDHEA - sulfato dehidroepiandrosterona, 17 OH - 17 hidroxiprogesterona, ACTH - hormônio adrenocorticotrófico), insulina de jejum, curva glicêmica; 2. Ultra-sonografia transvaginal: realizada em qualquer momento a partir do terceiro dia do ciclo (que iniciou a menstruação) até o sétimo dia com a finalidade de avaliar a reserva ovariana através da contagem dos folículos antrais (iguais ou acima de 2 mm); 3. Histerossalpingografia (se houver); 4. Laudo de videohisteroscopia (se houver); 5. Laudo de videolaparoscopia (se houver). ¾ Prazo de espera: o Até 20 dias da marcação a consulta. Distúrbios Endocrinoginecológicos ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em uso. 1. Síndrome do retrocontrole impróprio (síndrome dos ovários micropolicísticos). 2. Hipogonadismo hipogonadotrófico. 3. Falência ovariana prematura. 4. Resistência ovariana ao hormônio folículo estimulante (FSH). 5. Distúrbios menstruais por: hiperprolactinemia, hipotireoidismo, hipertireoidismo, anorexia, obesidade, distúrbio emocional, estresse psicológico e ou físico. 6. Hiperandrogenismo (hiperplasia adrenal congênita de início tardio, ovários policísticos e outras que interfiram no eixo hipotálamo, hipófise e ovário). Exames complementares necessários: 1. Síndrome dos ovários micropolicísticos o Ultra-sonografia de útero e ovários; o Testosterona total e livre; o Glicemia de jejum; o Colesterol total e frações. 2. Hipogonadismo hipogonadotrófico o LH; o FSH; o Estradiol; o Prolactina; o TSH; o T4 livre. 3. Falência ovariana prematura o FSH; o LH; o Estradiol; o Inibina B (se houver); o Ultra-sonografia de ovários. 4. Resistência ovariana ao hormônio felículo estimulante o FSH; o Estradiol; o Prolactina; o TSH; o T4 livre. 3. Falência ovariana prematura o FSH; D I O G R A N D E n. o LH; o Estradiol; o Inibina B (se houver); o Ultra-sonografia de ovários. 4. Resistência ovariana ao hormônio felículo estimulante o FSH; o LH; o Estradiol. o Ultra-sonografia de ovários. 5. Distúrbios menstruais por: ¾ Hiperprolactinemia o Prolactina; o T4 livre; o TSH; o RM de hipófise (se houver). ¾ Hipo e hipertireoidismo o TSH; o T4; 3.228 o T3; o Ultra-sonografia de tireóide. 6. Hiperandrogenismo ¾ Hiperplasia adrenal gongênita o 17 hidroxiprogesterona; o SDHEA – sulfato dehidroepiandrosterona; o Ultra-sonografia de ovários. ¾ Ovários policísticos o Testosterona livre e total; o Insulina; o Glicemia de jejum; o FSH; o LH; o Ultra-sonografia de ovários. ¾ Prazo de espera: o Até 20 dias da marcação à consulta. 2.21. PROTOCOLO SUGERIDO PARA CONSULTA EM FONOAUDIOLOGIA – CENTRO DE ESPECIALIDADES MÉDICAS – CEM - SESAU A) Sexo: ambos B) Idade: 0 a 110 anos Fonoaudilogia clínica: ¾ 0 a 3 anos – somente disfagia não neurológica (funcional), em apoio à amamentação e ao inicio do processo alimentar. ¾ acima de 12 anos. Audiologia clínica: ¾ acima de 12 anos. C) Motivos de encaminhamentos ¾ Fonoaudiologia clínica – transtornos na fala e na deglutição ¾ Audiologia clínica – para diagnóstico da acuidade auditiva e funcional desta Fonoaudiologia clínica ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em uso. ¾ Informar o tipo de transtorno existente. ¾ Encaminhar relatando o motivo da solicitação de consulta especializada do fonoaudiólogo e ou as patologias ou áreas a serem reabilitadas. o Disartria ou afasia (transtornos da fala com comprometimento neurológico) o Disfagia (transtornos na deglutição após transtorno neurológico ou funcional, geralmente, em crianças de 0 a 6 meses de idade e idoso) o Dislalia leve (transtornos de fala sem comprometimento neurológico) ¾ Exames complementares: o não são necessários, se houver exame relacionado à queixa do paciente, encaminhar. ¾ Prazo de espera: o Até 15 dias da marcação à consulta Obs. alterações mais frequentes em pacientes idosos: e idoso) o Dislalia leve (transtornos de fala sem comprometimento neurológico) ¾ Exames complementares: não sãon.necessários, se houver exame relacionado à D I O G RoA N DE 3.228 queixa do paciente, encaminhar. ¾ Prazo de espera: o Até 15 dias da marcação à consulta Obs. alterações mais frequentes em pacientes idosos: • Transtornos motores (parkinson, atrofia cortical, distonia e/ou distrofia muscular) • Transtornos motores de origem vascular (sequelas de AVCH ou AVCI, tromboses) • Transtornos motores por traumatismo crânio-encefálico. O fonoaudiólogo solicitará consulta especializada, quando em sua atuação observar necessidade de diagnóstico/conduta como suporte às suas intervenções fonoaudiológicas: Buco-maxilo facial: ¾ Fraturas faciais; doenças em glândulas salivares; distúrbios maxilomandibular; maloclusões com possibilidade de cirurgia ortognatica. Clinica médica/cardiologia: ¾ Hipertensão (aos exercícios respiratórios houver descontrole da pressão) e hipotensão, com histórico neurológico associado; ¾ Parecer cardiológico aos casos mais severos que inviabilizem exercícios respiratórios (por ex., bradiarritmia). Endocrinologia e ou clinica médica: ¾ Situações clínicas como hipo ou hipertireodismo ou outros transtornos hormonais (ex., cretinismo, para diagnóstico diferencial; tireóide); diabetes; transtornos alimentares (em caso de disfagia). Gastroenterologia adulto e pediátrico: ¾ Distúrbios na deglutição e desnutrição ¾ Alterações gástricas (como refluxo gastroesofágico, tumores, gastrites e úlceras, alergias ou intolerâncias alimentares, quadros de desnutrição secundária, dispepsia, etc.) e instestinais (constipações intestinais, etc.) – tais alterações podem interferir na qualidade de deglutição e da voz. ¾ Transtornos alimentares que interfiram na resolutividade terapêutica. Neurologia adulto e infantil: ¾ Déficit mental; distúrbios de comportamento; sequelas de AVC e TCE; tonturas, desmaios e confusão mental; suspeita de demências e outras doenças degenerativas; disturbio psicomotor e ou na aprendizagem; convulsões, epilepsia, cefaléia constante; distonias abdominais e de cabeça-pescoço. ¾ Disfagia Nutrição: ¾ Disfagias com necessidade de suporte nutricional, principamente os com sonda de alimentação (enteral, gastrostomia) e respiratório (traqueostomia) e os clientes em fase de readaptação alimentar pós-retirada da sonda de alimentação. ¾ Refluxo gastroesofágico, gastrite e úlcera; transtorno hormonal e ou auto-imune, etc., com qualidade alimentar indevida interferente ao tratamento fonoaudiologico. Oftalmologia: ¾ AVCS. TCES, principalmente, apresentam déficit visual interferente às estratégias oferecidas pela fonoterapia, cuja razoável visão se faz necessária, como, repetir exercícios orais sugeridos ou atividades de leitura-escrita contributos a reabilitação. Odontologia/prótese dentária: ¾ A reabilitação oral há necessidade de presença de dentes na cavidade oral, contributos às funções orais em reorganização. ¾ Boa condição dentária, sem cáries, higienização, etc. Ortopedia: ¾ Dores articulares, dores e ou deformidades interferentes à respiração (cervico-braquialgia; lombalgia, etc.) que desencadeiem limitações à motricidade oral, principalmente. Otorrino: ¾ IVAS (otites, sinusites, obstrução nasal, amigdalites, etc.), hipoacusia, zumbidos, rolha de cerúmen, tonturas/vertigens, ronquidão, respiração oral, reconstituição de tímpano, frenectomia lingual, casos para AASI, malformações (otológicas, nasal, oral), etc. Pneumologia e ou clinica médica: ¾ Transtornos pulmonares: dispnéias durante e após exercícios orais; bronquite e pneumonia, tuberculose, fumantes com transtornos orais e auditivos, etc. ronquidão, respiração oral, reconstituição de tímpano, frenectomia lingual, casos para AASI, malformações (otológicas, nasal, oral), etc. quarta-feira, 02 de março de 2011 - Página 31 Pneumologia e ou clinica médica: ¾ Transtornos pulmonares: dispnéias durante e após exercícios orais; bronquite e pneumonia, tuberculose, fumantes com transtornos orais e auditivos, etc. Psicologia: ¾ Transtornos comportamentais leves que interfiram nas respostas das terapêuticas fonoaudiológicas (ansiedades, depressão, impulsividade, família e paciente pouco colaboradores à reabilitação, etc.) ¾ Transtornos alimentares que interfiram na resolutividade terapêutica. ¾ Déficit mental: distúrbios de comportamento; distúrbio psicomotor e ou na aprendizagem. Psiquiatria: ¾ Transtornos comportamentais: ameaçador ou violento; agitação; auto-agressividade; humor; percepções anormais da realidade ¾ Cessação na mastigação e ou fala; etc Audiologia clínica ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de evolução, exames e tratamentos realizados, medicamentos ou aparelhos auditivos em uso. ¾ Encaminhar os casos de perda auditiva e com redução da habilidade à comunicação oral dependente da audição. ¾ Encaminhado por médico otorrinolaringologista, clínico geral, neurologista e pediatra após avaliação médica prévia. Podendo ser encaminhado também por fonoaudiólogo, psicólogo e psicopedagogo. ¾ Não encaminhar com cerúmen no conduto auditivo externo, devendo ser efetuada sua remoção, quando atendido por médico. ¾ Exames complementares: o não são necessários. ¾ Prazo de espera: o até 25 dias da marcação à consulta Indicações para o impedânciometria exame de audiometria tonal, vocal e Disacusia Hipoacusia Otites médias (secretora, aguda, recorrente) Distúrbios articulatórios (alteração na fala) o Dislalia o Gagueira o Alterações de leitura e escrita o Atraso de fala • Tonturas • Zumbidos • • • • Orientações sobre os exames de avaliação auditiva: Audiometria tonal liminar Código SIA/SUS – 02.11.07.004-1 ¾ Determina os limiares auditivos usando como referência o tom puro, detectando deficiência auditiva, quantificando as perdas auditivas e estabelecendo o topodiagnóstico. Audiometria vocal (logoaudiometria) Código SIA/SUS – 02.11.07.021-1 Pesquisa o grau de detecção, recepção e discriminação do paciente para a linguagem oral. É realizado por 03 testes: (SRT, IPRF E LDV) SRT – Limiar de Recepção da Fala. IPRF – Índice Percentual de Reconhecimento da Fala. LDV – Limiar de Detectabilidade da Voz Impedânciometria (imitanciometria) SRT – Limiar de Recepção da Fala. IPRF – Índice Percentual de Reconhecimento da Fala. LDV – Limiar Detectabilidade02 dade Vozmarço Página 32 - de quarta-feira, de 2011 Impedânciometria (imitanciometria) Código SIA/SUS – 02.11.07.020-3 • Avalia a função auditiva, independente da resposta do paciente. • Auxilia no diagnóstico diferencial das perdas auditivas e patologias com síndromes vertiginosas e zumbidos. • Pesquisa o recrutamento nas perdas neurossensoriais. • Avalia a função tubária sem perfuração timpânica. • Avalia as alterações do ouvido médio. 2.22. PROTOCOLO SUGERIDO PARA CONSULTA EM FONOAUDIOLOGIA – CENTRO DE ATENDIMENTO AO ESCOLAR – CAE - SESAU A) Sexo: ambos B) Idade: 0 a 11 anos De 0 a 11 anos - para a fonoaudiologia clínica De 2 a 11 anos - para audiologia clínica C) Motivos de encaminhamentos: ¾ Fonoaudiologia clínica ¾ Audiologia clínica Fonoaudiologia clínica ¾ Encaminhar com relato do quadro clínico, tempo de evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em uso. ¾ Informar o tipo de alteração existente. ¾ Encaminhar as patologias ou áreas a serem reabilitadas: o Dislalia (transtornos de fala sem comprometimento neurológico); o Gagueira; o Disfonia; o Alterações de leitura e escrita; o Respirador oral. ¾ Exames complementares: o não são necessários, se houver exame relacionado à queixa do paciente, encaminhar. ¾ Prazo de espera: o Até 15 dias da marcação da consulta. Observação: ¾ Encaminhar crianças com comprometimento neurológico ao CAMS/APAE – Complexo de Atendimento Multidisciplinar de Saúde. ¾ Encaminhar os pacientes portadores de deficiência auditiva para os serviços de atenção à saúde auditiva de média e alta complexidade (FUNCRAF E UCDB) e os portadores de fissura labio-palatal para FUNCRAF. ¾ Encaminhar crianças com disfagia (transtornos da deglutição após transtorno neurológico ou funcional geralmente em criança de 0 a 6 meses de idade) ao CEM. Audiologia Clínica ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de evolução, exames e tratamentos realizados, medicamentos ou aparelhos auditivos em uso. ¾ Encaminhar os casos de perda auditiva e com redução da habilidade à comunicação oral dependente da audição. ¾ Encaminhado por médico otorrinolaringologista, clínico geral, neurologista e pediatra após avaliação médica prévia. Podendo ser encaminhado também por fonoaudiólogo, psicólogo e psicopedagogo. ¾ Não encaminhar com cerumen no conduto auditivo externo, devendo ser efetuada sua remoção, quando encaminhado por médico. ¾ Exames complementares: o não são necessários. ¾ Prazo de espera: o Até 25 dias da marcação à consulta. Indicações para o exame de audiometria tonal e vocal ¾ Disacusia ¾ Hipoacusia ¾ Otites médias (secretora, aguda, recorrente); ¾ Exames complementares: o não são necessários. ¾ Prazo de espera: o Até 25 dias da marcação à consulta. D I O G R A N D E n. 3.228 Indicações para o exame de audiometria tonal e vocal ¾ ¾ ¾ ¾ Disacusia Hipoacusia Otites médias (secretora, aguda, recorrente); Distúrbios articulatórios (alteração na fala): o Dislalia; o Gagueira; o Alterações de leitura e escrita. o Atraso de fala; ¾ Tonturas; ¾ Zumbidos. Orientações sobre os exames de avaliação auditiva: Audiometria tonal liminar Código SIA/SUS – 02.11.07.004-1. ¾ Determina os limiares auditivos de crianças de 2 a 12 anos, usando como referência o tom puro, detectando deficiência auditiva, quantificando as perdas auditivas e estabelecendo o topodiagnóstico. Audiometria com reforço visual Código SIA/SUS – 02.11.07.002-5 ¾ Determina os limiares auditivos de crianças de 2 a 4 anos, usando o estímulo visual logo após o auditivo, detectando deficiência auditiva. Audiometria vocal (logoaudiometria) Código SIA/SUS – 02.11.07.021-1 ¾ Pesquisa o grau de detecção, recepção e discriminação do paciente para a linguagem oral. É realizado por 3 testes: (SRT, IPRF E LDV). o SRT – Limiar de Recepção da Fala. o IPRF – Índice Percentual de Reconhecimento da Fala. o LDV – Limiar de Detectabilidade da Voz 2.23. PROTOCOLO SUGERIDO PARA CONSULTA EM FONOAUDIOLOGIA – CENTRO DE ATENÇÃO PSICOSOCIAL INFANTIL – CAPSi - SESAU A) Sexo: ambos B) Idade: 0 a 17 anos C) Motivos de encaminhamentos ¾ Fonoaudiologia clínica Fonoaudiologia clínica ¾ Os pacientes, crianças e adolescentes, que serão atendidos por este serviço devem ter transtorno mental, portadores de autismo, psicoses, neuroses graves, depressão, ansiedade, fobias infantis, transtornos de conduta, transtornos do desenvolvimento, outras formas de sofrimento psíquico e todos aqueles que, por sua condição psíquica, estão impossibilitados de estabelecer laços sociais, desde que associadas a uma comorbidade; ¾ O atendimento é direcionado a crianças e adolescentes que apresentam alterações de: o Dislalia (transtornos de fala sem comprometimento neurológico); o Linguagem: falada e escrita; o Gagueira; o Disfluência; o Disfonia; o Alterações de leitura/escrita; o Respiração oral. ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em uso. ¾ Informar o tipo de transtorno existente. ¾ Exames complementares: o não são necessários, se houver exame relacionado à queixa do paciente, encaminhar. ¾ Prazo de espera: o Até 25 dias da marcação a consulta Observação: ¾ Encaminhar crianças com comprometimento neurológico ao CAMS/APAE – Complexo de Atendimento Multidisciplinar de Saúde. ¾ Encaminhar os pacientes portadores de deficiência auditiva para os serviços de atenção à saúde auditiva de média e alta ¾ Exames complementares: o não são necessários, se houver exame relacionado à queixa do paciente, encaminhar. espera: D I O¾GPrazo R A de ND E n. 3.228 o Até 25 dias da marcação a consulta Observação: ¾ Encaminhar crianças com comprometimento neurológico ao CAMS/APAE – Complexo de Atendimento Multidisciplinar de Saúde. ¾ Encaminhar os pacientes portadores de deficiência auditiva para os serviços de atenção à saúde auditiva de média e alta complexidade (FUNCRAF E UCDB) e os portadores de fissura labio-palatal para FUNCRAF. 2.24. PROTOCOLO SUGERIDO PARA GASTROENTEROLOGIA ADULTO E INFANTIL CONSULTA EM A) Sexo: ambos B) Idade: 0 a 110 anos Infantil: até 12 anos C) Motivos de encaminhamento: ¾ Epigastralgia/gastrite/úlcera; ¾ Diarréia crônica; ¾ Dor abdominal crônica; ¾ Pancreatite crônica; ¾ Esteatose hepática; ¾ Cirrose hepática; ¾ Doença do refluxo gastroesofágico; ¾ Doenças inflamatórias intestinais (doença do CROHN recocite ulcerativa); ¾ Constipação intestinal e distensão abdominal crônica; ¾ Desnutrição; ¾ Alergias alimentares; ¾ Distúrbios da deglutição; ¾ Colestase neonatal; ¾ Colelítiase crônica (cirurgia geral) (adulto e infantil); ¾ Colecistite aguda (urgência hospitalar e/ou pronto-atendimento); ¾ Hepatites A, B e C (infectologia); ¾ Suspeita de erros inatos do metabolismo e outros doenças metabólicas. Epigastralgia/gastrite/úlcera ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de evolução, tratamentos efetuados, medicação em uso e característica da dor. ¾ Encaminhar somente os casos tratados pelo clínico e sem sucesso terapêutico. ¾ Informar patologias associadas. ¾ Exames complementares necessários: o Parasitológico de fezes (02 amostras); o Endoscopia digestiva alta (se houver suspeita de úlcera). ¾ Outros exames: o Ultrassonografia de abdômen total (se houver); ¾ Prazo de espera: o Até 10 dias da marcação à consulta. Diarréia crônica ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, descrever características das fezes, presença de muco ou sangue, hábito intestinal, tempo de evolução e sintomas concomitantes. ¾ Informar tratamentos e exames realizados e medicamentos em uso. ¾ Encaminhar os casos de diarréia com mais de 04 semanas de evolução, com tratamento sem sucesso. ¾ Exames complementares necessários: o Parasitológico de fezes (02 amostras); ¾ Outros exames: o Ultrassonografia abdômen total (se houver). ¾ Prazo de espera: o Até 10 dias da marcação à consulta. Dor abdominal crônica ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, descrever a característica da dor (freqüência, intensidade, localização, tipo, irradiação), tempo de evolução, relatar hábito intestinal e sintomas concomitantes. ¾ Relatar doenças associadas e o grau de estabilidade das mesmas. ¾ Relatar tratamentos e exames realizados e medicamentos em uso. ¾ Encaminhar os casos de tratamento sem sucesso clínico. o Até 10 dias da marcação à consulta. Dor abdominal crônica ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, descrever a característica da dor (freqüência, intensidade, localização, quarta-feira, 02 de março de 2011 - Páginatipo, 33 irradiação), tempo de evolução, relatar hábito intestinal e sintomas concomitantes. ¾ Relatar doenças associadas e o grau de estabilidade das mesmas. ¾ Relatar tratamentos e exames realizados e medicamentos em uso. ¾ Encaminhar os casos de tratamento sem sucesso clínico. ¾ Exames complementares necessários: o Parasitológico de fezes (02 amostras); o Ultrassonografia de abdômen total. ¾ Outros exames: o Endoscopia digestiva alta (se houver); o Colonoscopia (se houver); ¾ Prazo de espera: O Até 15 dias da marcação à consulta. Pancreatite crônica ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, informando característica da dor, frequência e intensidade das crises, localização, tipo e irradiação, tempo de evolução, sintomas concomitantes e relatar doenças associadas. ¾ Encaminhar os casos com história de pancreatite com episódios de repetição. ¾ Informar tratamento e exames realizados e medicamentos em uso. ¾ Exames complementares necessários: o Ultrassonografia de abdômen; o Amilase; o Lipase. ¾ Prazo de espera: o Até 15 dias da marcação à consulta. Esteatose hepática ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de evolução, ou alteração da função hepática e/ou dislipidemias com aumento de colesterol e triglicerídeos. ¾ Relatar sintomas concomitantes e doenças associadas. ¾ Informar tratamentos e exames realizados e medicamentos em uso. ¾ Exames complementares necessários: o Plaquetas; o TGO; o TGP; o Triglicerídeos; o Colesterol total e frações; o Ultrassonografia de abdômen total. ¾ Prazo de espera: o Até 15 dias da marcação à consulta. Cirrose hepática ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, informando a presença de sangramento digestivo (melena, hematêmese), presença ou não de ascite, hepatoesplenomegalia, telangectasia, circulação colateral, tempo de evolução, sintomas concomitantes e patologias associadas. ¾ Informar tratamentos e exames realizados e medicamentos em uso. ¾ Exames complementares necessários: o Plaquetas; o TGO; o TGP; o Fosfatase alcalina; o Proteínas total e frações; o Tempo de sangramento; o Tempo de coagulação; o Endoscopia digestiva alta (se houver); o Ultrassonografia de abdomen superior (se houver). ¾ Prazo de espera: o Até 15 dias da marcação à consulta. Doença do refluxo gastroesofágico ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico (adulto e infantil). ¾ Informar tempo de evolução da patologia, tratamentos e exames realizados e medicamentos em uso. Queixas: ¾ Adulto: azia, queimação epigástrica, náuseas, dor retro esternal. ¾ Criança: regurgitação frequente, vômitos, estado nutricional comprometido, pneumonia de repetição, tosse crônica, Doença do refluxo gastroesofágico ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico (adulto e infantil). ¾ Informar tempo de evolução da patologia, tratamentos e exames realizados e medicamentos em uso. Página 34 - quarta-feira, 02 de março de 2011 Queixas: ¾ Adulto: azia, queimação epigástrica, náuseas, dor retro esternal. ¾ Criança: regurgitação frequente, vômitos, estado nutricional comprometido, pneumonia de repetição, tosse crônica, sintomatologia que não melhora com medidas posturais, dietéticas e medicamentosas. ¾ Exames complementares necessários: o Endoscopia digestiva alta em adultos. ¾ Prazo de espera: o Até 10 dias da marcação à consulta para crianças; o Até 20 dias da marcação à consulta para adultos. Doenças inflamatórias intestinais ¾ Doença de Crohn. ¾ Retocolite ulcerativa. ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, (diarréia frequente, dor abdominal, sangramento intestinal, perda de peso, febre), tempo de evolução da doença, exames e tratamentos realizados e medicamentos em uso. ¾ Exames complementares necessários: o Endoscopia digestiva alta (se houver); o Colonoscopia (se houver); o Raios X trânsito intestinal (se houver); o Outros exames relacionados às patologias (se houver). ¾ Prazo de espera: o Até 10 dias da marcação à consulta. Constipação intestinal e distensão abdominal crônica ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, dificuldade para evacuação (1 vez por semana com fezes duras), dor abdominal, flatulência, dificuldade digestiva, náuseas, perda de apetite. ¾ Informar tempo de evolução, exames e tratamentos realizados, medicamentos em uso e cirurgias abdominais realizadas. ¾ Exames complementares necessários: o Ultrassonografia de abdômen; o Parasitológico de fezes. ¾ Prazo de espera: o Até 20 dias da marcação à consulta. Obs: idosos são mais frequentemente acometidos em razão da pouca mobilidade, pouca hidratação, alimentação com pouca fibra e uso de vários medicamentos. Desnutrição ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, alterações da pele (seca e desidratada), redução da massa muscular, gordura, descoloração do cabelo, edema, hematúria ocasional. ¾ Informar tempo de evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em uso. ¾ Exames complementares necessários: o Hemograma; o Parasitológico de fezes; o Urina I; o Sódio; o Potássio; o Uréia; o Creatinina; o Glicemia de jejum. ¾ Prazo de espera: o Até 07 dias da marcação à consulta. Obs: em crianças há associação de baixo crescimento, baixa imunidade, baixa cicatrização, baixa produção de enzima e hormônios, diarréia crônica e baixo desenvolvimento mental. Obs: dependendo da severidade do quadro, a internação é obrigatória. Alergias alimentares ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico com queixa de formigamento nos lábios, câimbra abdominal, dispnéia após a ingestão de alimentos. ¾ Informar o momento da reação, tipo de alimento (se possível), e a ingestão concomitante com temperos e condimentos. ¾ Informar tempo de evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em uso. ¾ Alimentos que causam mais alergia alimentar. Alergias alimentares ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico com queixa de formigamento nos lábios, câimbra abdominal, dispnéia após a D I O G R A N D E n. 3.228 ingestão de alimentos. ¾ Informar o momento da reação, tipo de alimento (se possível), e a ingestão concomitante com temperos e condimentos. ¾ Informar tempo de evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em uso. ¾ Alimentos que causam mais alergia alimentar. ¾ Exames complementares necessários: o Hemograma (se houver); o Testes alérgicos (se houver). ¾ Prazo de espera: o Até 07 dias da marcação à consulta. Obs: é importante que se faça o diagnóstico diferencial com a intolerância alimentar. Distúrbios da deglutição ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em uso. ¾ Informar patologias associadas. ¾ ¾ Exames complementares: o não são necessários. ¾ Prazo de espera: o Até 07 dias da marcação a consulta. Colestase neonatal ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de evolução. ¾ Informar: o Icterícia (cor amarela de pele e olhos) no RN e/ou lactente geralmente se inicia após 10 ou 15 dias de vida; o Urina escura; o Fezes claras. ¾ Geralmente associada a atresia de vias biliares. ¾ Exames complementares necessários: o Bilirrubinas total, direta e indireta; o Ultrassonografia de abdômen. ¾ Prazo de espera: o Até 03 dias da marcação à consulta. Obs: fazer diagnóstico diferencial com a icterícia fisiológica do RN, que tem início na 1ª semana de vida, duração de mais ou menos 12 dias com fezes e urina sem mudança de coloração. Colelítiase crônica ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em uso. ¾ Informar de patologias associadas. ¾ Exames complementares necessários: o Ultrassonografia de abdômen superior. Obs: encaminhar para especialista em cirurgia geral (adulto e infantil) para avaliação e conduta. Colecistite aguda Obs: encaminhar para serviço especializado em urgência hospitalar ou pronto atendimento com queixa de dor intensa em hipocondrio direito, náuseas, vômitos e febre. Hepatites A/B/C – CID B15 a B19 ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em uso. o Hepatite A – CID B15 ¾ Encaminhar os pacientes com: astenia, náuseas, vômitos, hepatomegalia, icterícia com alterações laboratoriais sugestivas: aumento dos transaminases e alteração da função hepática. ¾ Exame físico: descrever a presença de visceromegalias e/ou icterícia. ¾ Exames complementares necessários: o Hemograma com plaquetas; o TGO; o TGP; o Fosfatase alcalina; ¾ Encaminhar os pacientes com: astenia, náuseas, vômitos, hepatomegalia, icterícia com alterações laboratoriais sugestivas: aumento dos transaminases e alteração da função hepática. ¾ Exame físico: descrever a presença de visceromegalias e/ou D I O Gicterícia. R A N D E n. 3.228 ¾ Exames complementares necessários: o Hemograma com plaquetas; o TGO; o TGP; o Fosfatase alcalina; o Bilirrubinas total, direta e indireta; o Anti HVA IGM; o Hbsag; o Anti HBC IGM e IGG; o Anti HCV IGM e IGG. Obs: o paciente deverá ser investigado no nível primário e encaminhado com sorologia para vírus A reagente (anti HVA – IGM reagente). Obs: na investigação primária deverão ser realizadas também as pesquisas para vírus B e C. ¾ Prioridade para atendimento: pacientes com sintomas da doença em atividade. ¾ Prazo de espera: o Até 07 dias da marcação à consulta. o Hepatite B – CID B16 ¾ Encaminhar os pacientes com: hepatomegalia, icterícia e alterações laboratoriais sugestivas: alterações de transaminases e da função hepática. ¾ Exames complementares necessários: o Hemograma com plaquetas; o TGO; o TGP; o Fosfatase alcalina; o Bilirrubinas total, direta e indireta; o HBSAG E ANTI HBC IGM e IGG. Obs: paciente deverá ser investigado no nível primário e encaminhado com sorologia para vírus B reagente (HBSAG mais anti HBC IGM reagentes). Obs: na investigação primária deverá ser realizada também pesquisa para vírus A e C. ¾ Prioridade para atendimento: pacientes com sintomas da doença em atividade. ¾ Prazo de espera: o Até 07 dias da marcação à consulta. o Hepatite C– CID B17 ¾ Encaminhar pacientes com: hepatomegalia, icterícia e/ou alterações laboratoriais: aumento de transaminase e alterações da função hepática. ¾ Exames complementares necessários: o Hemograma com plaquetas; o TGO; o TGP; o Fosfatase alcalina; o Bilirrubinas total, direta e indireta; o Anti HCV. Obs: paciente com suspeita de hepatite C deverá ser investigado no nível primário e encaminhado com sorologia para vírus C – anti HCV reagente. Obs: na investigação primária deverá ser realizada também pesquisa para vírus A e B. ¾ Prioridade para atendimento: pacientes com sintomas da doença em atividade. ¾ Prazo de espera: o Até 07 da marcação à consulta. Suspeita de erros inatos do metabolismo e outras doenças metabólicas ¾ Encaminhar através do pediatra ou médico da UBSF. ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, sintomatologia, tratamentos e exames realizados, medicamentos em uso e outras informações pertinentes. ¾ Suspeitar de patologia de erro inato do metabolismo, quando houver: o Desaceleração e parada de desenvolvimento psicomotor; o Presença de sinais neurológicos anormais (ataxia, o Até 07 da marcação à consulta. Suspeita de erros inatos do metabolismo e outras doenças metabólicas ¾ Encaminhar através do02 pediatra ou médico da UBSF. quarta-feira, de março de 2011 - Página 35 ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, sintomatologia, tratamentos e exames realizados, medicamentos em uso e outras informações pertinentes. ¾ Suspeitar de patologia de erro inato do metabolismo, quando houver: o Desaceleração e parada de desenvolvimento psicomotor; o Presença de sinais neurológicos anormais (ataxia, espasticidade, convulsão); o Progressão de piora inexorável. ¾ Exames complementares necessários: exames relacionados à hipótese diagnóstica (se houver). ¾ As patologias mais comuns são as diagnosticáveis através do teste de triagem neonatal: o Fenilcetonúria; o Hipotireoidismo congênito; o Hemoglobinopatias; o Fibrose cística. ¾ Outras patologias: o Galactosemias; o Leuciniose; o Deficiência de biotinidase; o Deficiência de glicose 6 fosfato desidrogenase; o Defeitos da beta oxidação mitocondrial dos ácidos graxos. ¾ Prazo de espera: o Até 10 dias da marcação à consulta. Distúrbio Fenilcetonúria Achados Clínicos Retardo mental, Achados Laboratoriais Fenilalanina plasmática > Alcaptonúria Ocronose e Artrite Histidinemia Defeito de fala e audição Convulsão, cetose, retardo mental Aumento ácido homogentísico urinário Aumento da histidina urinária e plasmática Aumento aminoácidos ramificados plasmáticos e urinários Aumento da homocistina e metionina plasmática e urinárias Aumento cistationina urinária Aumento da cistina e aminoácidos dibásicos urinários Aumento da glicina e ácido propiônico plasmático e urinários Aumento da glicina na urina e plasma Aumento de glutamina e citrulina no plasma e urina. Aumento da amônia plasmática Aumento da glicina, prolina e hidroxiprolina Aumento de aminoácidos neutros na urina Aminoacidúria, glicinemia, fosfatúria. Clássica Fenilalaninemia benigna Fenilalaninemia maligna Tirosinemia hereditária Aminoacidemia de cadeia ramificada Homocistinúria distúrbios psiquiátrico Assintomático 15 mg/dl Aumento fenilalanina plasmática Retardo mental, Aumento de fenilalanina distúrbios psiquiátricos plasmática Cirrose hepática Aumento tirosina Disfunção renal tubular plasmática Retardo mental, Tromboembolismo Cistationinúria Assintomático Cistinúria Cálculos urinários Hiperglicinemia cetótica Cetose, neutropenia, retardo mental Hiperglicinemia Retardo mental não-cetótica Anormalidades Retardo mental, do ciclo da uréia vômitos, letargia, convulsões Glicinúria Assintomático Doença de Hartnup Síndrome de Fanconi Ataxia, retardo mental Acidose e raquitismo 2.25 PROTOCOLO SUGERIDO PARA CONSULTA EM GERIATRIA A) Sexo: Ambos B) Idade: A partir de 65 anos (OMS) C)Motivos de encaminhamento: ¾ Paciente idoso com mais de 3 comorbidades que necessitem avaliação de diferentes especialistas; ¾ Doença de Parkinson, ou suspeita, com difícil controle do quadro clínico; ¾ Doença de Alzheimer, ou suspeita, avançada ou mal controlada com o tratamento; C)Motivos de encaminhamento: ¾ Paciente idoso com mais de 3 comorbidades que necessitem avaliação de diferentes especialistas; Doença de Parkinson, 02 ou suspeita, com de difícil2011 controle do quadro Página¾36 - quarta-feira, de março clínico; ¾ Doença de Alzheimer, ou suspeita, avançada ou mal controlada com o tratamento; ¾ Suspeita clínica ou diagnóstico confirmado de demenciais, com impacto nas atividades diárias do paciente; quadros Doença de Alzheimer avançada ou mal-controlada com o tratamento: ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de evolução, exames, tratamentos realizados e medicamentos em uso. D I O G R A N D E n. 3.228 ¾ Pacientes evoluindo com piora/exacerbação do quadro demencial, ou com má-aderência/intolerabilidade ao tratamento medicamentoso utilizado. ¾ Exames complementares necessários: o Hemograma completo; ¾ Idoso frágil, e com agravos de saúde que aumentem o risco de desfecho adverso, com alto índice de hospitalização, institucionalização e óbito. o Sódio; OBS: Todo paciente idoso avaliado pelo serviço de geriatria continua sob a responsabilidade do médico que o encaminhou, e à ele deve retornar, quando liberado pelo especialista. o Uréia; Paciente idoso com mais de 3 comorbidades, que necessitem avaliação de diferentes especialistas: ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de evolução, exames, tratamentos realizados e medicamentos em uso. ¾ Encaminhar aqueles cujas doenças associadas sejam de difícil manejo clínico pelo médico generalista, com necessidade frequente de pareceres de outras especialidades. (Ex: Reumatologia, cardiologia, endocrinologia). o Potássio; o Glicemia de jejum; o Creatinina; o Urina I; o Proteínas totais e frações; o Ácido fólico; o Vit B12; o TSH (se houver); o T4 livre (se houver); o VDRL; o Sorologia HIV (se houver). ¾ Exames complementares necessários: De acordo com as doenças diagnosticadas ou suspeitadas, trazer os exames já realizados pelo paciente. Prioridade para Regulação: ¾ Aqueles idosos cujo quadro polipatológico esteja trazendo impacto importante em sua qualidade de vida. Prazo de espera: o Até 15 dias da marcação à consulta. Doença de Parkinson com difícil controle do quadro clínico: ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de evolução, exames, tratamentos realizados e medicamentos em uso. ¾ Encaminhar aqueles pacientes que não apresentaram resposta satisfatória ao medicamento iniciado pelo médico, ou que manifeste intolerância/reações medicamentosas adversas aos fármacos administrados, ou de difícil manejo. ¾ Exames complementares necessários: o Hemograma completo; o Sódio; o Potássio; o Glicemia de jejum; o Uréia; o Creatinina; o Urina I; o Eletroencefalograma, Eletrocardiograma, Tomografia Computadorizada de crânio ou Ressonância Nuclear Magnética de crânio (se houver). Prioridade para Regulação: Pacientes que estejam apresentando piora/exacerbação do quadro clínico e/ou sintomas de intoxicação/reação medicamentosa adversa (que não requeiram hospitalização imediata). Prazo de espera: o Até 05 dias da marcação à consulta. Doença de Alzheimer avançada ou mal-controlada com o tratamento: ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de evolução, exames, tratamentos realizados e medicamentos em uso. ¾ Pacientes evoluindo com piora/exacerbação do quadro demencial, ou com má-aderência/intolerabilidade ao tratamento medicamentoso utilizado. ¾ Exames complementares necessários: o Eletroencefalograma, Eletrocardiograma, Tomografia Computadorizada de crânio ou Ressonância Nuclear Magnética de crânio (se houver). Prioridade para Regulação: ¾ Piora/exacerbação do quadro clínico e/ou sinais de intoxicação/reação medicamentosa adversa (que não requeiram hospitalização imediata). ¾ Prazo de espera: o Até 10 dias da marcação à consulta. Suspeita clínica ou diagnóstico confirmado de quadros demenciais, com impacto nas atividades diárias do idoso: ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de evolução, exames, tratamentos realizados e medicamentos em uso. ¾ Pacientes idosos com quadro clínico compatível com demência (perda de memória + comprometimento de mais uma das seguintes: Apraxia (dificuldade em executar atividades motoras seqüenciais, anteriormente realizadas normalmente), Agnosia (Dificuldade em reconhecer pessoas conhecidas), ou distúrbios de linguagem (dislalia, fala arrastada, coprolalia, dentre outros), e que não se encaixem em demência de Parkinson ou Alzheimer, ou haja dúvida diagnóstica. (Ex: Demência Vascular, mista, de Corpúsculos de Lewy). ¾ Exames complementares necessários: o Hemograma completo; o Sódio; o Potássio; o Uréia; o Creatinina; o Glicemia de jejum; o Urina I; o Proteínas totais e frações; o Ácido fólico; o Vit B12; o TSH (se houver); o T4 livre (se houver); o Eletroencefalograma, Computadorizada de Eletrocardiograma, Tomografia crânio ou Ressonância Nuclear o Proteínas totais e frações; o Ácido fólico; o Vit B12; D I O G R A N D E n. 3.228 o TSH (se houver); o T4 livre (se houver); o Eletroencefalograma, Eletrocardiograma, Tomografia Computadorizada de crânio ou Ressonância Nuclear Magnética de crânio (se houver), e eventualmente, SPECT. Prioridade para regulação: ¾ Pacientes com piora cognitiva (desde que não haja suspeita de delirium, que consiste numa súbita alteração do nível de consciência, normalmente associada à distúrbios ácidobásicos e hidro-eletrolíticos, infecções, etc, o que representa uma urgência médica), dificuldade diagnóstica, e impacto nas atividades básicas de vida diária do indivíduo, e com ocorrência há pelo menos 6 meses (critério de tempo necessário para diagnóstico de demência). ¾ Prazo de espera: o Até 05 dias da marcação à consulta. Idoso frágil e com agravos de saúde que aumentem o risco de desfecho adverso, com alto índice de hospitalização, institucionalização e óbito. ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de evolução, exames, tratamentos realizados e medicamentos em uso. ¾ Encaminhar os idosos com capacidade reduzida de reagir à agentes estressores (Ex: doenças degenerativas, infecciosas, traumatismos, stress emocional...), por diminuição progressiva das reservas de seus múltiplos órgãos e sistemas. ¾ Exames complementares necessários: Todos os realizados pelo paciente, que foram solicitados de acordo com a suspeita/diagnóstico(s) feitos pelo médico assistente. Prioridade para regulação: ¾ Pacientes em estágios mais avançados de suas comorbidades, desnutridos/obesos, com baixo nível de suporte social, tabagistas, alcoólatras, portadores de transtornos afetivos e psicológicos importantes, distúrbios visuais e auditivos significativos, quedas repetitivas (mais de duas em 6 meses, ou 3 em 1 ano), polimedicados, entre outras situações. ¾ Prazo de espera o Até 15 dias da marcação à consulta 2.26. PROTOCOLO SUGERIDO PARA CONSULTA EM GESTAÇÃO DE ALTO RISCO A) Sexo: feminino B) Idade:12 a 45 anos C) Motivos de encaminhamentos: ¾ Relacionados à pontuação obtida na ficha de triagem para detecção de gestantes de risco (acima de 07 pontos e com avaliação e encaminhamento médico pré-natalista da UBS/UBSF). ¾ Patologias pré-existentes sabidas e em tratamento que tragam risco à saúde materno fetal. ¾ Patologia diagnosticadas no decorrer da gestação que tragam risco à saúde materno-fetal. ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico gestacional, exames e tratamentos realizados e medicamentos em uso. ¾ Informar histórico gestacional de forma detalhada. ¾ Informar histórico vacinal da gestante. ¾ Encaminhar com cartão da gestante devidamente preenchido com o nº do sisprenatal e nº do prontuário. ¾ Exames complementares necessários: o Sorologia da 1ª fase do IPED-APAE; o Tipagem sanguínea + fator RH; o Hemograma completo; o Urina tipo I; o Parasitológico de fezes; o Citologia oncológica (preventivo com menos de 06 meses); o Ultra-sonografia do 1ª trimestre gestacional com ¾ Exames complementares quarta-feira, 02 necessários: de março de 2011 - Página 37 o Sorologia da 1ª fase do IPED-APAE; o Tipagem sanguínea + fator RH; o Hemograma completo; o Urina tipo I; o Parasitológico de fezes; o Citologia oncológica (preventivo com menos de 06 meses); o Ultra-sonografia do 1ª trimestre gestacional com translucência nucal. ¾ Prazo de espera: o Até 10 dias da marcação à consulta, com prioridade as gestantes que apresentem sintomas de alguma patologia em atividade. Obs: diabetes gestacional – encaminhar a gestante diabética em qualquer idade gestacional, ao endocrinologista para avaliação e conduta medicamentosa. Encaminhar: exame de glicemia de jejum com resultado maior ou igual a 85 mg% . Curva oral de tolerância a glicose (75mg de glicose anidra) com resultado de glicemia em jejum maior ou igual a 110 mg% e glicemia após 2 horas maior ou igual a 140mg%. O rastreamento do diabetes gestacional é realizado entre a 24ª e 28ª semana de gestação. Fatores de risco para diabetes mellitus gestacional: _ histórico familiar de diabetes; _ histórico de morte fetal ou neonatal; _ histórico de gravidez, com RN grandes para idade gestacional; _ diabetes gestacional prévio; _ abortos de repetição; _ histórico de malformações congênitas fetais; _ HAS; _ obesidade ou ganho excessivo de peso na gravidez atual; _ idade superior a 25 anos; _ macrossomia ou polidramnio na gravidez atual. Obs. As gestantes avaliadas no serviço especializado em gestação de alto risco, poderão depois de avaliadas, serem encaminhadas ao prénatalista da UBS/UBSF, para o acompanhamento do pré-natal, com as devidas informações e orientações do especialista, podendo o mesmo orientar as datas de retorno para reavaliações períodicas durante o período gestacional e puerperal. Obs. Em algumas situações patológicas a gestante será acompanhada exclusivamente pelo médico especialista do serviço de gestação de alto risco. Obs. O serviço especializado em gestação de alto risco localizado em unidade hospitalar, será responsável pela internação da gestante de alto risco, quando houver indicação e sendo de responsabilidade do médico especialista o seu acompanhamento e se necessário com equipe hospitalar multidisciplinar. FICHA DE TRIAGEM PARA DETECÇÃO DE GESTANTES DE RISCO – SESAU – CAMPO GRANDE PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMPO GRANDE Secretaria Municipal de Saúde Pública CNPJ 03.501.509/0001-06 Ficha de Triagem para Detecção de Gestantes de Risco - Triagem realizada pelo auxiliar de enfermagem quando a gestante ingressa no programa. - Avaliar na 1ª consulta e realizar as condutas, segundo a pontuação: • 0 a 6 pontos – Realização de pré-natal de baixo risco; • 7 a 9 pontos – Avaliação pelo médico pré-natalista da unidade e encaminhamento se necessário; • 10 ou + pontos – Encaminhar para avaliação com o médico da referência de alto risco. 01- Tem menos de 15 anos? ( ) Sim ( ) Não - Marcar 1 ponto para sim e 0 para não. 02- Tem mais de 35 anos? ( ) Sim ( ) Não - Marcar 5 pontos para sim e 0 para não. 03- Teve mais de 4 (quatro) gestações? ( ) Sim ( ) Não - Marcar 5 pontos para sim e 0 para não. 04- Teve 3 (três) ou mais cesarianas anteriores? ( ) Sim ( ) Não - Marcar 5 pontos para sim e 0 para não. 05- Já teve 2 (dois) abortos espontâneos consecutivos, ou 3 (três) a mais abortos intercalados? ( ) Sim ( ) Não - Marcar 5 pontos para sim e 0 para não. 06- Fuma mais de 10 cigarros por dia? ( ) Sim ( ) Não - Marcar 1 ponto para sim e 0 para não. 07- Gestante obesa? (Índice de massa corporal ≥27). Obs: Calcula-se IMC = peso/ altura x altura. ( ) Sim ( ) Não - Marcar 5 pontos para sim e 0 para não. 08- Gestante tem fator Rh negativo? ( ) Sim ( ) Não 11- Já teve filho que pesou mais de 4 quilos? ( ) Sim ( ) Não - Marcar 5 pontos para sim e 0 para não. 12- Já teve filho que nasceu morto? ( ) Sim ( ) Não - Marcar 10 pontos para sim e 0 para não. 13- Já teve filho que morreu antes de 7 (sete) dias de nascido? ( ) Sim ( ) Não - Marcar 10 pontos para sim e 0 para não. 14- Já teve filho que nasceu fora do tempo? ( ) Sim ( ) Não - Marcar 5 pontos para sim e 0 para não. 15- Trata de Hipertensão? ( ) Sim ( ) Não - Marcar 10 pontos para sim e 0 para não. 16- Teve pressão alta na gestação anterior? ( ) Sim ( ) Não - Marcar 5 pontos para sim e 0 para não. 17- Teve eclampsia (convulsão) na gestação anterior? ( ) Sim ( ) Não - Marcar 10 pontos para sim e 0 para não. 18- Trata do coração com médico especialista? ( ) Sim ( ) Não - Marcar 10 pontos para sim e 0 para não. 19- Trata de Diabete? ( ) Sim ( ) Não casos de tratamento clínico sem sucesso. Página 38 - quarta-feira, 02 de março de 2011 - Marcar 5 pontos para sim e 0 para não. 09- Gestante Rh negativo sensibilizada? ( ) Sim ( ) Não - Marcar 5 pontos para sim. 10- Foi necessário em parto anterior fazer exsanguíneo, transfusão no bebê (troca de sangue)? ( ) Sim ( ) Não - Marcar 10 pontos para sim e 0 para não. - Marcar 10 pontos para sim e 0 para não. 20- Está tratando de doença do pulmão? ( ) Sim ( ) Não - Marcar 10 pontos para sim e 0 para não. 21- Em 2 medições de pressão nesta gravidez teve pressão: • Maior ou igual a 130/90 ( ) Sim – Marcar 5 pontos; • Maior ou igual a 140/90 ( ) Sim – Marcar 10 pontos. Pontuação Total: _______________ 2.27. PROTOCOLO SUGERIDO PARA CONSULTA EM GINECOLOGIA CIRURGICA A) Sexo: feminino B) Idade: 0 a 120 anos C) Motivos para encaminhamento: ¾ Mioma uterino; ¾ Endometriose pélvica; ¾ Cisto de ovário não funcional; ¾ Salpingite crônica; ¾ Hidrossalpinge; ¾ Sangramento disfuncional do endométrio; ¾ Espessamento endometrial (pós menopausa); ¾ Pólipo endometrial; ¾ Cisto de glândula de Bartholin; ¾ Prolapso genital; ¾ Incontinência urinária de esforço; ¾ Anomalias uterinas. ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em uso. ¾ Encaminhar todos os casos em que o tratamento clínico proposto, não tenha resultado satisfatório. ¾ Encaminhar informando a realização de procedimento cirúrgico anterior (ginecológico, obstétrico, esterilidade, urológico e intestinal). ¾ Exames complementares necessários: o Ultra-sonografia pélvica – para as patologias onde o exame de imagem é prioritário para o diagnóstico ou para sua confirmação; o Estudo urodinamico completo (se houver); o Histerossalpingografia – nas anomalias uterinas; o Laudo de histeroscopia diagnóstica (se houver); o Laudo de laparoscopia diagnóstica (se houver); o Laudo anátomo-patológico (se houver). ¾ Prazo de espera: o Até 20 dias da marcação à consulta. Obs: o exame complementar é dispensável nas patologias em que o diagnóstico é firmado pelo exame ginecológico. Obs: havendo comprovação diagnóstica de patologia maligna, o encaminhamento deverá ser para o serviço de oncologia. 2.28. PROTOCOLO SUGERIDO PARA CONSULTA EM HEMATOLOGIA A) Sexo: ambos B) Idade: 0 a 110 anos Infantil até 14 anos C) Motivos de encaminhamento: ¾ Anemia; ¾ Distúrbios de leucócitos (leucopenia); ¾ Distúrbios de coagulação; ¾ Suspeita de linfoma; ¾ Suspeita de leucemia. Anemia ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, com tempo de evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em uso. ¾ Encaminhar os casos de anemia de etiologia desconhecida e os casos de tratamento clínico sem sucesso. ¾ Exames complementares necessários: o Hemograma; o Parasitológico de fezes (02 amostras); o TSH; o T4 livre. ¾ Prazo de espera: o Até 15 dias da marcação à consulta. Obs: os casos de anemia hemolítica de qualquer etiologia, encaminhar todos os casos para avaliação e acompanhamento do hematologista. ¾ Exames complementares necessários: o Hemograma; o Parasitológico de fezes (02 amostras); o TSH; DIOGRA o T4 livre. N D E n. 3.228 ¾ Prazo de espera: o Até 15 dias da marcação à consulta. Obs: os casos de anemia hemolítica de qualquer etiologia, encaminhar todos os casos para avaliação e acompanhamento do hematologista. ¾ Prazo de espera: o Até 05 dias da marcação à consulta. Obs: os casos de anemia carencial ferropriva devem ser tratados na UBS/UBSF. Obs. Mulheres com anemia ferropriva no período de vida fértil, deverá realizar avaliação ginecológica nos casos de hipermenorréia. Distúrbios de leucócitos (leucopenia) ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em uso. ¾ Encaminhar após descartar: viroses, leishmaniose e intoxicações medicamentosas. ¾ Exames complementares necessários: o Hemograma. Obs: só encaminhar com no mínimo 02 hemogramas apresentando persistência da leucopenia, com intervalo de 15 dias, entre os 02 hemogramas. Considera-se como Leucopenia quando os leucócitos estão abaixo de 4.000/mm³ de sangue. ¾ Prazo de espera: o Até 10 dias da marcação à consulta. Distúrbios da coagulação ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em uso. ¾ Encaminhar após descartar o uso de medicamentos que interfiram na coagulação sanguínea. ¾ Encaminhar pacientes sem clínica correspondente aos exames realizados e após repetir os mesmos (confirmação laboratorial). ¾ Encaminhar pacientes com antecedentes de alcoolismo, após descartar cirrose hepática. ¾ Encaminhar após descartar dengue e leishmaniose, nos casos de plaquetopenia. ¾ Exames complementares necessários: o Contagem de plaquetas; o TP (tempo de protrombina); o TTPA (tempo de tromboplastina parcial ativada). ¾ Prazo de espera: o Até 10 dias da marcação à consulta. Obs. Plaquetas abaixo de 20.000/mm³, encaminhar ao serviço de urgência em hematologia. Suspeita de linfomas ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, com tempo de evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em uso. ¾ Encaminhar os casos com sintomas de: adenomegalias, queda do estado geral, febre, sudorese, perda de peso. ¾ Encaminhar após descartar a possibilidade clínica, laboratorial de patologia infecto-contagiosa e avaliação com infectologista (se houver). ¾ Exames complementares necessáros: o Hemograma; o Outros exames de pesquisa de doença infecto-contagiosa. ¾ Prazo de espera: o Até 07 dias da marcação à consulta. Suspeita de leucemias ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de ¾ Úlceras gástricas; ¾ Úlceras do duodeno; ¾ Exames complementares necessáros: o Hemograma; o Outros exames de pesquisa de doença infecto-contagiosa. Afecções do aparelho geniturinário (CIDs N00 à N99) espera: D I O¾GPrazo R A de ND E n. 3.228 o Até 07 dias da marcação à consulta. Suspeita de leucemias ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em uso. ¾ Encaminhar os casos com sintomas de: o Queda abrupta do estado geral; o Febre; o Sangramentos; o Hemograma com leucocitose (com presença de células jovens = blastos), anemia e plaquetopenia. ¾ Exames complementares necessários: o Hemograma; o Contagem de plaquetas; o TP (tempo de protrombina); o TTPA (tempo de tromboplastina parcial ativada). Obs: nos casos em que houver comprometimento acentuado do estado geral e alterações significativas do hemograma, encaminhar para serviço de urgência em hematologia Hemoglobina abaixo de 7,0 grs. Plaquetas abaixo de 20.000/mm³. Contagem absoluta de neutrófilos abaixo de 500/mm³. 2.29. PROTOCOLO SUGERIDO PARA CONSULTA EM HOMEOPATIA Pneumonias de repetição, com internações diversas; Crises de broncoespasmos; Crises de sinusopatia; Amigdalites de repetição; Rinites. Afecções do aparelho circulatório (CIDs I00 à I99) Cistites de repetição; Calculoses; Síndromes nefróticas; Vulvovaginites de repetição; Miomas uterinos; Endometriose. Psoríase Lupus Vitiligo Moluscos Herpes Esclerodermia ¾ ¾ ¾ ¾ Diabetes mellitus Transtornos de tireóide Puberdade precoce Obesidade Afecções do sistema osteomuscular e do tecido conjuntivo (CIDs M00 – M99) ¾ Artrite reumatóide Afecções do ouvido e da apófise mastóide (CIDs H60 à H95) Observação Afecções do aparelho respiratório (CIDs J00 à J99) ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ Doenças infecciosas e parasitárias (CIDs A00 à B99) ¾ Neoplasias (CIDs C00 a D48) ¾ Transtornos mentais e comportamentais (CIDs F00 à F99) ¾ Prazo de espera: o Até 20 dias da marcação à consulta. Afecções do aparelho geniturinário (CIDs N00 à N99) Afecções da pele e do tecido subcutâneo (CIDs L00 à L99) Outras afecções ¾ Exames complementares necessários: o Encaminhar os relacionados à hipótese diagnostica (se houver). Gastrites; Colites; Úlceras gástricas; Úlceras do duodeno; ¾ Enxaquecas ¾ Anemias ¾ Defeitos da coagulação ¾ Púrpuras ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em uso. ¾ ¾ ¾ ¾ Afecções do sistema nervoso (CIDs G00 à G99) Afecções do sangue e dos órgãos hematopoéticos e alguns transtornos imunitários (CIDs D50 à D89) C) Motivos de encaminhamentos: ¾ Afecções do aparelho respiratório; ¾ Afecções do aparelho circulatório; ¾ Afecções do aparelho digestivo; ¾ Afecções do aparelho geniturinário; ¾ Afecções do sistema nervoso; ¾ Afecções da pele e tecido celular sub-cutâneo; ¾ Afecções endócrinas, nutricionais e metabólicas; ¾ Afecções do sistema osteomuscular e do tecido conjuntivo; ¾ Afecções do ouvido e da apófise mastóide; ¾ Afecções do sangue, dos órgãos hematopoéticos e transtornos imunitários; ¾ Outras afecções: o Doenças infecciosas e parasitárias; o Neoplasias; o Transtornos mentais e comportamentais. Afecções do aparelho digestivo (CIDs K00 à K93) março de 2011 - Página 39 ¾ Otites de repetição ¾ Labirintites A) Sexo: ambos B) Idade: 0 a 110 anos ¾ Crises de hipertensão arterial, com dificuldades de adesão tratamento instituído; ¾ Crises de hipertensão arterial, rebeldes ao tratamento; ¾ Predisposições às tromboses; ¾ Úlceras de membros inferiores. Cistites de repetição; 02 de quarta-feira, Calculoses; Síndromes nefróticas; Vulvovaginites de repetição; Miomas uterinos; Endometriose. Afecções endócrinas, nutricionais e metabólicas (CIDs E00 à E90) ¾ Prazo de espera: o Até 03 dias da marcação à consulta. ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ao A homeopatia, na forma preventiva, que é a sua essência e na forma curativa, pode acompanhar os tratamentos médicos instituídos às patologias diagnosticadas. Na sua base de tratamento, a homeopatia atua na lei da similitude e pode estimular e reorganizar o sistema psiconeuroimunoendócrino do paciente e buscando na prática médica, a individualização, daí a prescrição do medicamento único. O diagnóstico se estende as particularidades naquele processo e momento, que poderia ter sido desencadeado, as suas diferentes formas do sentir, do reagir, as lateralidades, as sensações de frio, de calor, o momento atual, o antes, a correlação das dores de hoje, com as da infância e assim constroe-se um mosaico de sintomas que levam a alguns medicamentos da matéria médica homeopatica e assim, selecionase, um medicamento, que possa ser o mais semelhante àquele paciente, com a possibilidade de estimular o seu próprio sistema de defesa. Pode-se, dessa forma, trabalhar, junto as clínicas pediatrica e clínicas médicas especializadas tanto, na prevenção de eventuais efeitos colaterais de alguns tratamentos, quanto na somatória do componente curativo. 2.30. PROTOCOLO INFECTOLOGIA SUGERIDO PARA CONSULTA EM A) Sexo: ambos B) Idade: 0 a 110 anos Obs: Hospital Regional de Mato Grosso do Sul só atende pacientes maiores de 12 anos. C) Motivos de encaminhamentos: ¾ Exame positivo para HIV; ¾ Exame positivo para doença de chagas, hepatite B e hepatite C; ¾ Tuberculose (sistema nervoso central, miliar e urogenital); ¾ Hanseníase; ¾ Doenças sexualmente transmissíveis; ¾ Herpes simples mucocutânea recorrente, varicela e herpes zoster; ¾ Micoses sistêmicas (histoplasmose, paracoccidioidomicose, Obs: Hospital Regional de Mato Grosso do Sul só atende pacientes maiores de 12 anos. C) Motivos de encaminhamentos: ¾ Exame positivo para HIV; Página 40 - quarta-feira, 02 de março de 2011 ¾ Exame positivo para doença de chagas, hepatite B e hepatite C; ¾ Tuberculose (sistema nervoso central, miliar e urogenital); ¾ Hanseníase; ¾ Doenças sexualmente transmissíveis; ¾ Herpes simples mucocutânea recorrente, varicela e herpes zoster; ¾ Micoses sistêmicas (histoplasmose, paracoccidioidomicose, cromomicose, aspergilose, cryptococose, blastomicose); ¾ Leishmaniose tegumentar americana; ¾ Esquistossomose; ¾ Leptospirose; ¾ Rubéola; ¾ Dengue; ¾ Investigação de febre indeterminada. (febre com mais de 03 semanas). Paciente com exame positivo para HIV – CID B20 a B24 ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de evolução, o paciente com sorologia positiva (sintomático ou assintomático) para confirmação diagnóstica e para tratamento e acompanhamento específico. ¾ Exame complementar necessário: o Sorologia para HIV – Elisa. ¾ Prazo de espera: o Até 07 dias da marcação à consulta para pacientes com sintomas da doença em atividade; o Até 15 dias da marcação à consulta para os pacientes assintomáticos. ¾ Encaminhar para: o CEDIP – (Centro de doença infecto-parasitárias) – Hospital Dia – SESAU – 3314-8290 / 3314-8289. o Hospital Dia Dra Esterina Corsini – Hospital Universitário – 3345-3135. ¾ Os 02 locais são referências para tratamento multiprofissional e de distribuição de medicamentos específicos. Paciente com exame positivo para doença de chagas e hepatites virais Doença de chagas – CID B57 ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de evolução, o paciente com sorologia positiva para chagas, com ou sem sintomas esofagianos, cardíacos ou intestinais. ¾ Exames complementares necessários: o Sorologia para chagas com 02 amostras positivas por métodos diferentes (Elisa e/ou IFI e/ou hemaglutinação indireta); o Esofagograma (se houver); o Transito intestinal (se houver); o Eletrocardiograma (se houver); o Ecocardiograma (se houver); o Xenodiagnóstico (se houver) realizado no serviço de parasitologia da UFMS. ¾ Prazo de espera: o Até 25 dias da marcação à consulta. Hepatite A/B/C – CID B15 a B19 ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em uso. Hepatite A – CID B15 ¾ Encaminhar os pacientes com: astenia, náuseas, vômitos, hepatomegalia, icterícia mais alterações laboratoriais sugestivas: aumento do transaminases e alteração da função hepática. ¾ Exame físico: escrever a presença de visceromegalias e/ou icterícia. ¾ Exames complementares necessários: o Hemograma com plaquetas; o TGO; o o o o o o o TGP; Fosfatase alcalina; Bilirrubinas total e frações; Anti HVA IGM; HBSAG; Anti HBC IGM e IGG; Anti HCV IGM e IGGg. Obs: o paciente deverá ser investigado no nível primário e encaminhado com sorologia para vírus A reagente (anti HVA – IGM reagente). o o o o o o o TGP; Fosfatase alcalina; Bilirrubinas total e frações; D Anti HVA IGM; HBSAG; Anti HBC IGM e IGG; Anti HCV IGM e IGGg. I O G R A N D E n. 3.228 Obs: o paciente deverá ser investigado no nível primário e encaminhado com sorologia para vírus A reagente (anti HVA – IGM reagente). Obs: na investigação primária deverão ser realizadas também as pesquisas para vírus B e C. ¾ Prioridade para atendimento: pacientes com sintomas da doença em atividade. ¾ Prazo de espera: o Até 07 dias da marcação à consulta, 15 dias para retorno (conforme especialista). Hepatite B – CID B16 ¾ Encaminhar os pacientes com: hepatomegalia, icterícia e alterações laboratoriais sugestivas, alterações de transaminase e da função hepática. ¾ Exames complementares necessários: o Hemograma com plaquetas; o TGO; o TGP; o Fosfatase alcalina; o Bilirrubinas total e frações; o HBSAG e anti HBC IGM e IGG. Obs. Paciente deverá ser investigado no nível primário de encaminhado com sorologia para vírus B reagente (HBSAG mais anti HBC IGM reagentes). Obs. Na investigação primária deverá ser realizada também pesquisa para vírus A e C. ¾ Prioridade para atendimento: pacientes com sintomas da doença em atividade. ¾ Prazo de espera: o Até 07 dias da marcação à consulta, o 15 dias para retorno (conforme especialista). Hepatite C – CID B17 ¾ Encaminhar pacientes com: hepatomegalia, icterícia e/ou alterações laboratoriais como aumento de transaminase e alterações da função hepática. ¾ Exames complementares necessários: o Hemograma com plaquetas; o TGO; o TGP; o Fosfatase alcalina; o Bilirrubinas total e frações; o Anti HCV. Obs. Pacientes com suspeita de hepatite C deverá ser investigado no nível primário e encaminhado com sorologia para vírus C – anti HCV reagente. Obs. Na investigação primária deverá ser realizada também pesquisa para vírus A e B. ¾ Prioridade para atendimento: pacientes com sintomas da doença em atividade. ¾ Prazo de espera: o Até 07 dias da marcação à consulta; o 15 dias para retorno (conforme especialista). Tuberculose Não encaminhar tuberculose pulmonar ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em uso. ¾ Encaminhar com diagnóstico provável ou definido e com os exames complementares: o Hemograma; o TGO; o TGP; o Uréia; o Creatinina; Doenças sexualmente transmissíveis – CID A50 a A64 D I O G R A N D E n. 3.228 o o o o o Acido úrico; HIV negativo; PPD; Raios X de tórax AP e perfil; Outros exames de imagem (se houver). ¾ Prazo de espera: o Até 10 dias da marcação à consulta. Tuberculose do sistema nervoso central – CID A17 ¾ Encaminhar paciente com tuberculose meníngea não complicada e em tratamento com esquema tuberculostático. ¾ Encaminhar para o infectologista, para acompanhamento quanto ao tempo de tratamento e controle de toxicidade das drogas tuberculostáticas. ¾ Exames complementares necessário: o Exame do liquor (se houver); o ADA – atividade de adenosina-desamina (se houver). ¾ Prazo de espera: o Até 10 dias da marcação à consulta. Tuberculose urogenital – CID A19 ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico com diagnóstico provável ou compatível, através de: o Indicação cirúrgica; o Exame anátomo-patológico de punção, biópsia ou ressecção cirúrgica (se houver); o Urocultura positiva para BK; o Urografia excretora (se houver). ¾ Prazo de espera: o Até 10 dias da marcação à consulta. Tuberculose miliar – CID A18 ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em uso. ¾ Encaminhar com histórico de: febre há mais de 02 semanas e emagrecimento. ¾ Exames complementares necessários: o Raios X de tórax com infiltrado intersticial difuso; o 03 amostras negativas para BAAR e fungos no escarro. ¾ Prazo de espera: o Até 10 dias da marcação à consulta. Hanseníase – CID A30 ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em uso. ¾ Encaminhar os casos com diagnóstico de qualquer das formas de hanseníase (Virchowiana, tuberculoide, dimorfa, indeterminada) sempre houver resistência ao tratamento inicial ou complicações. ¾ Encaminhar os casos em que haja dificuldade diagnóstica. ¾ Encaminhar com lesões sugestivas (manchas hipocrômicas, redução da sensibilidade local, tátil e dolorosa) suas localizações e tratamento. ¾ Exames complementares necessários: o Pesquisa de Baar na linfa; o Exame anátomo-patológico de biópsia de pele. ¾ Prazo de espera: o Até 07 dias da marcação à consulta. Obs. O inicio do tratamento é em UBS/UBSF conforme protocolo do Ministério da Saúde. Doenças sexualmente transmissíveis – CID A50 a A64 Obs. Pacientes com sorologia positiva para HIV (sintomático ou não) encaminhar para serviços especializados: CEDIP – Hospital Dia – SESAU - e Hospital Dia – Hospital Universitário. ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, principalmente das formas agudas, crônicas complicadas e os casos de insucesso no tratamento inicial. ¾ Informar a evolução do quadro clínico, exames e tratamentos realizados e medicamentos em uso. Obs. Pacientes com sorologia positiva para HIV (sintomático ou não) encaminhar para serviços especializados: CEDIP – Hospital Dia – SESAU - e Hospital Dia – Hospital Universitário. quarta-feira, 02 de março de 2011 - Página 41 ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, principalmente das formas agudas, crônicas complicadas e os casos de insucesso no tratamento inicial. ¾ Informar a evolução do quadro clínico, exames e tratamentos realizados e medicamentos em uso. ¾ Encaminhar com exames complementares relacionados a suspeita diagnóstica: o V.D.R.L; o Cultura e antibiograma da secreção uretral; o Pesquisa para cancro mole; o Pesquisa para clamidia; o HIV negativo. ¾ Prazo de espera: o Até 07 dias da marcação à consulta. Obs. É prioritário os casos com sintomas da patologia em atividade. Obs. Em relação às DST(s), o acompanhamento especializado poderá ser realizado por outros especialistas, tais como: infectologista, ginecologista e dermatologista, devendo cada caso ser avaliado, para indicar o acompanhamento com o especialista mais indicado. Atenção especial deve ser dada a gestante, com avaliação em conjunto com o pré-natalista, para avaliação de possíveis complicações. Obs. No CEM – SESAU está instalado o ambulatório de doenças sexualmente transmissíveis, sendo referência da REMUS, onde os casos de DST com HIV negativo são referenciados. Herpes simples mucocutânea recorrente – CID B00 ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em uso. ¾ Encaminhar com vesículas (em região de mucosas oral ou genital) com recorrência de lesão (mais de 04 episódios nos últimos 06 meses). ¾ Exames complementares não são necessários. Varicela – CID B01 ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em uso. ¾ Encaminhar com pequenas papulas avermelhadas com prurido intenso que evoluem para vesículas, que retraem no centro, formando crostas. ¾ Exames complementares não são necessários. Herpes zoster – CID B02 ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em uso. ¾ Encaminhar com lesões sugestivas: vesículas acometendo um dermatomo, com queimação e dor local, podendo apresentrar infecção secundária. ¾ Exames complementares não são necessários. ¾ Prazo de espera: o Até 03 dias da marcação à consulta. Obs: Nos casos de herpes simples, varicela e herpes zoster a prioridade de encaminhamento é para os pacientes com queixas. Obs. Os casos de herpes zoster com lesões em face ou disseminadas, o tratamento é hospitalar para uso de medicação venosa específica. Micoses sistêmicas – CID B38 a B48 Histoplasmose (B39), paracoccidioidomicose (B41), cromomicose (B43), aspergilose (B44), cryptococose (B45) e blastomicose (B40). ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em uso. ¾ Encaminhar com suspeita clínica de doenças fúngicas sistêmicas com pesquisa direta positiva para os fungos acima, independente do material: o Escarro; o Urina; o Secreção; Histoplasmose (B39), paracoccidioidomicose (B41), cromomicose (B43), aspergilose (B44), cryptococose (B45) e blastomicose (B40). ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em uso. Página 42 - quarta-feira, 02 de março de 2011 ¾ Encaminhar com suspeita clínica de doenças fúngicas sistêmicas com pesquisa direta positiva para os fungos acima, independente do material: o Escarro; o Urina; o Secreção; o Abscesso; o Biópsia. N D E n. 3.228 ¾ Prazo de espera: o Até 15 dias da marcação à consulta. ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em uso. ¾ Encaminhar com sintomas de: o Febre; o Mialgia; o Dor em panturrilhas; o Icterícia. ¾ Prazo de espera: o Até 10 dias da marcação à consulta. Leishmaniose tegumentar americana – CID B55 ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em uso. ¾ Encaminhar os casos de: o Úlcera cutânea com fundo granuloso e bordas infiltradas e em moldura; o Úlcera em mucosa nasal, com perfuração ou perda do septo nasal, que podem atingir lábios e boca (palato e naso faringe). leishmaniose ¾ Prazo de espera: o Até 25 dias da marcação à consulta, que deve ser marcada imediatamente ao aparecimento das lesões. Obs. Na suspeita de leishmaniose visceral, a internação hospitalar está indicada, independente do quadro clínico. Esquitossomose – CID B65 ¾ Encaminhar para investigação clínica, todo caso suspeito residente ou procedente de área endêmica para esquistossomose com histórico de contato com coleções de água onde exista caramujo eliminando cercárias. ¾ Exames complementares não são necessários. ¾ Prazo de espera: o Até 30 dias da marcação à consulta. Doença Hepática Crônica Esquistossomótica associada à Cirrose ¾ Encaminhar descrevendo o tempo de evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em uso. ¾ Encaminhar descrevendo a presença de complicações: o Melena, o Hematêmese, o Ascite, o Hepatoesplenomegalia, o Telangectasias o Circulação colateral. ¾ Exames complementares necessários: o Hemograma com plaquetas; o Coagulograma completo; o TGO; o TGP; o Fosfatase alcalina; o Proteínas total e frações; o Ultra-sonografia hepática; o Endoscopia digestiva alta (se houver). ¾ Exames complementares necessários: o Hemograma com plaquetas; o Coagulograma completo; o TGO; DIOGRA o TGP; o Fosfatase alcalina; o Proteínas total e frações; o Ultra-sonografia hepática; o Endoscopia digestiva alta (se houver). Leptospirose – CID A27 ¾ Exames complementares necessários: o Histopatológico positivo para fungo; o Pesquisa direta positiva para fungo; o Cultura positiva para fungo; o Sorologia negativa para HIV; o TGO; o TGP; o Hemograma. ¾ Exames complementares necessários: o Resultado histopatológico sugestivo de tegumentar americana (biópsia e punção); o Sorologia positiva para leishmaniose; o Hemograma; o VHS; o TGP; o TGO; o Uréia; o Creatinina; o Ácido úrico; o Proteínas total e frações; o Eletroforese de proteína; o Eletrocardiograma. o Circulação colateral. ¾ Exames complementares necessários: o Hemograma com plaquetas; o TGO; o TGP; o CPK; o Bilirrubinas total e frações; o Coagulograma completo; o Uréia; o Creatinina; o Raios X de tórax (quando houver quadro respiratório associado). ¾ Prazo de espera: o Até 05 dias da marcação à consulta. Prioridade para atendimento: os casos com sintomas da doença em atividade. Obs. Os pacientes com quadro clínico sugestivo associado à icterícia ou sinais de alteração da função renal, deverão ser encaminhados para internação em urgência hospitalar. Obs. Na suspeita clínica deve ser indicada a antibioticoterapia e realizar a notificação da doença. Rubéola – CID B06 ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em uso. ¾ Encaminhar os pacientes com: o Febre; o Mialgia; o Rash cutâneo máculo-papular atingindo mais a face e tronco o Alteração laboratorial sugestiva (leucopenia). ¾ Exame complementar necessário: o Hemograma com plaquetas. ¾ Prazo de espera: o Até 05 dias da marcação à consulta. Prioridade para atendimento: casos com sintomas da doença em atividade e gestantes. Obs. As gestantes no 1º trimestre com suspeita ou confirmação diagnóstica, deverão ser acompanhada em conjunto com o médico prénatalista, para avaliação de possíveis complicações. Realizar a notificação da doença nos casos suspeitos e também nos confirmados. Dengue – CID A90 ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em uso. ¾ Encaminhar os casos com quadro clínico indefinido, apresentando dificuldade para o diagnóstico, ou aqueles com complicações que necessitem de tratamento ambulatorial. ¾ Exames complementares necessários: o Hemograma com plaquetas. ¾ Prazo de espera: o Até 05 dias da marcação à consulta, para os pacientes clinicamente estáveis. Obs. A avaliação e o tratamento inicial da dengue, deverão ser efetuados na atenção básica (UBS/UBSF). dificuldade para o diagnóstico, ou aqueles com complicações que necessitem de tratamento ambulatorial. ¾ Exames complementares necessários: o Hemograma com plaquetas. D I O G R A N D E n. 3.228 ¾ Prazo de espera: o Até 05 dias da marcação à consulta, para os pacientes clinicamente estáveis. Obs. A avaliação e o tratamento inicial da dengue, deverão ser efetuados na atenção básica (UBS/UBSF). Obs. Pacientes com sinais clínicos de dengue hemorrágica ou plaquetopenia severa (abaixo de 50.000/mm³/ deverão ser atendidos em regime hospitalar). Obs. Deverá ser feita a notificação da doença, na suspeita de dengue (pacientes com febre há menos de 07 dias e com 02 dos seguintes sintomas: dor retro orbitária, mialgia, cefaléia, prostração, artralgia, exantema e ter estado nos últimos 15 dias em área de transmissão do mosquito Aedes Aegypti). Investigação de febre indeterminada ¾ Encaminhar os casos de pacientes com mais 03 semanas de febre (aferida em várias ocasiões) sem diagnóstico clínico definitivo e exames laboratoriais e quadro clínico inconclusivos. ¾ Encaminhar com exames complementares realizados na investigação clínica. ¾ Prazo de espera: o Até 20 dias da marcação à consulta. 2.31. PROTOCOLO SUGERIDO PARA CONSULTA EM MASTOLOGIA A) Sexo: feminino/masculino B) Idade: 0 a 110 anos C) Motivos de encaminhamentos: ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ Nódulos mamários; Cistos mamários; Microcalcificações mamárias; Câncer de mama diagnosticado; Secreção mamilar; Abscesso mamário; Hipertrofia mamária; Ginecomastia (homens). ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em uso. ¾ Encaminhar com os resultados dos exames efetuados e principalmente com a descrição do exame clínico das mamas. ¾ Encaminhar mulheres assintomáticas de 35 anos ou mais, com risco elevado para câncer de mama, com exame clínico de mama e/ou mamografia alteradas. ¾ Encaminhar mulheres assintomáticas de 40 a 49 anos, com exame clínico de mamas e/ou mamografia alteradas. ¾ Encaminhar mulheres assintomáticas de 50 a 69 anos, com exame clínico de mamas e/ou mamografia alteradas. ¾ Encaminhar mulheres com sintomatologia mamária de qualquer idade com exame clínico de mamas e/ou mamografia e/ou ultrassonografia e/ou Paaf de mamas e/ou core biopsy alterados. ¾ Encaminhar mulheres com câncer de mama diagnosticado. ¾ Encaminhar mulheres para seguimento de pós-operatório de câncer de mama. ¾ Encaminhar mulheres com queixa de secreção mamilar. ¾ Encaminhar mulheres com queixa de hipertrofia mamária. ¾ Encaminhar mulheres com queixa de abscesso de mamário já drenado e sem melhora, mesmo com uso de medicação específica. Obs.: abscesso com indicação de drenagem, encaminhar para serviço de urgência hospitalar cirúrgica. ¾ Encaminhar homens com queixa de ginecomastia. ¾ Exames complementares necessários: o Mamografia (novas e antigas) mesmo normais; o Ultra-sonografia mamárias (novas e antigas) mesmo normais; o Mamografias atuais e alteradas: Bi-rads – zero Bi-rads – 3 Bi-rads – 4 Bi-rads – 5 ¾ Encaminhar homens com queixa de ginecomastia. ¾ Exames complementares necessários: o Mamografia (novas e antigas) mesmo normais; o Ultra-sonografia mamárias (novas e antigas) mesmo normais; quarta-feira, 02 de março de 2011 - Página 43 o Mamografias atuais e alteradas: Bi-rads – zero Bi-rads – 3 Bi-rads – 4 Bi-rads – 5 Bi-rads – 6 o Ultra-sonografia atuais e alteradas: Classe – zero Classe – 3 Classe – 4 Classe – 5 Classe – 6 o Ultra-sonografia com: Nódulos mistos Nódulos sólidos Aumento de tecido mamário em homens; o Laudo de exame cito ou histopatológico resultante de procedimento diagnóstico e/ou cirúrgico mamário (punção de mama por agulha fina, punção de mama por agulha fina guiada por ultra-sonografia, core-biopsy, biópsia e pós cirurgia) com resultado de: Hiperplasia mamária Papilomatose mamária Suspeita de câncer Câncer diagnosticado. o Dosagem de prolactina (queixa de secreção mamária) o Cintilografia mamária (se a paciente já tenha realizado) Obs: não solicitar exame de mamografia para mulheres com idade inferior a 35 anos de idade. Obs: Mastalgia Cistos mamários simples Mamografia – Bi-rads I e II Ultra-sonografia mamas – Classe I e II Deve ser efetuado controle pelo médico ginecologista da UBS ou médico de família UBSF. Mulheres com risco elevado para o desenvolvimento de câncer de mama: ¾ Histórico familiar de pelo menos um parente de primeiro grau (mãe, irmã ou filha) com diagnóstico de câncer de mama abaixo de 50 anos de idade. ¾ História familiar de pelo menos um parente de primeiro grau (mãe, irmã ou filha) com diagnóstico de câncer de mama bilateral, ou câncer de ovário, em qualquer faixa etária. ¾ Histórico familiar de câncer de mama masculino. ¾ Mulheres com diagnóstico histopatológico de lesão mamária proliferativa com atipia ou neoplasia lobular in situ. 2.32. PROTOCOLO SUGERIDO PARA CONSULTA EM NEFROLOGIA A) Sexo: ambos B) Idade : 0 a 110 anos Infantil: de 0 a 13 anos (nefro pediatria) C) Motivos para encaminhamento: ¾ Alterações no exame de urina; ¾ Edema a esclarecer, com sedimento urinário alterado; ¾ Lesão renal em diabetes mellitus, hipertensão arterial, doenças reumatológicas e auto-imunes; ¾ Glomérulopatias (síndrome nefrótica e síndrome nefrítica); ¾ Tubulopatias; ¾ Hipertensão arterial sistêmica em criança e adolescente; ¾ Litíase de repetição (para estudo metabólico); ¾ Doença renal crônica; ¾ Insuficiência renal aguda; ¾ Mal formações congênitas/ hidronefrose; ¾ Transplantados Renal. Alterações no exame de urina ¾ Encaminhar com relato do tipo de alteração no exame de urina (hematúria, proteinúria) frequência e intensidade. ¾ Encaminhar os casos que estejam afastados causas clínicas para o quadro urinário. ¾ Informar doenças associadas (principalmente hipertensão arterial e diabetes mellitus) e medicamentos em uso. ¾ Informar a medida da pressão arterial e volume urinário. ¾ Exames complementares necessários: o Urina I; ¾ Encaminhar com relato do tipo de alteração no exame de urina (hematúria, proteinúria) frequência e intensidade. ¾ Encaminhar os casos que estejam afastados causas clínicas para o quadro urinário. Página 44 - quarta-feira, 02 de março de 2011 ¾ Informar doenças associadas (principalmente hipertensão arterial e diabetes mellitus) e medicamentos em uso. ¾ Informar a medida da pressão arterial e volume urinário. ¾ Exames complementares necessários: o Urina I; o Uréia; o Creatinina; o Hemograma; o Glicemia de jejum; o Ultra-sonografia de rins e vias urinárias (se houver). Os casos de oliguria e/ou creatinina acima ou igual a 2 mg/dl, são prioritários. ¾ Prazo de espera: o Até 07 dias da marcação à consulta; o Até 05 dias da marcação à consulta para os casos prioritários. Edema a esclarecer com sedimento urinário alterado ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de evolução, história pregressa, doenças associadas, tratamentos efetuados e medicamentos em uso. ¾ Informar a alteração urinária e a medida da pressão arterial. ¾ Exames complementares necessários: o Urina I; o Uréia; o Creatinina; o Glicemia de jejum; o Ultra-sonografia de rins e vias urinárias (se houver). Os casos de hematúria maciça são prioritários; ¾ Prazo de espera: o Até 05 dias da marcação à consulta. ¾ Para hematúria maciça: o Encaminhamento imediato para consulta. Obs: não havendo vaga para o agendamento nos casos de hematúria maciça, encaminhar para serviço de urgência hospitalar em nefrologia/clinica médica/urologia. Lesão Renal em: o Diabetes Mellitus; o Hipertensão arterial; o Doenças reumatológicas; o Doenças auto-imunes. ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de evolução, história pregressa, doenças associadas, doença principal, tratamentos efetuados e medicamentos em uso. ¾ Informar a medida da pressão arterial e glicemia capilar (se houver). ¾ Exames complementares necessários: o Urina I; o Uréia; o Creatinina; o o o o o Glicemia de jejum; Hemograma; Colesterol total e frações; Triglicérides; Ultra-sonografia de rins e vias urinárias (se houver). Os casos de creatinina igual ou acima de 2,0 mg/dl, são prioritários. ¾ Prazo de espera: o Até 07 dias da marcação à consulta; o Até 05 dias da marcação à consulta para os casos prioritários. Glomerulopatias o Síndrome nefrótica; o Síndrome nefrítica. Síndrome nefrótica ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clinico, tempo de evolução, doenças associadas, tratamentos efetuados e medicamentos em uso. ¾ Encaminhar os casos com: Glomerulopatias o Síndrome nefrótica; o Síndrome nefrítica. Síndrome nefrótica D I O G R A N D E n. 3.228 ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clinico, tempo de evolução, doenças associadas, tratamentos efetuados e medicamentos em uso. ¾ Encaminhar os casos com: o Edema (insidioso, ascendente, frio e indolor), o Proteinúria maciça, o Hipoalbuminemia, o Dislipidemia o Hipovolemia. ¾ Exames complementares necessários: o Urina I; o Dosagem de proteínas total e frações; o Uréia; o Creatinina; o Urina de 24 horas (proteinúria); o Ultra-sonografia de rins e vias urinárias (se houver). ¾ Prazo de espera: o Até 03 dias da marcação à consulta. Obs: avaliar a gravidade do quadro clínico e se for necessário encaminhar para serviço de urgência em nefrologia. Síndrome nefrítica ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de evolução, doenças associadas, tratamentos efetuados e medicamentos em uso. ¾ Encaminhar com: o Edema com início súbito; o Hipertensão arterial; o Hematúria (geralmente macroscópica); o Proteinúria (geralmente discreta); o Hipervolemia. ¾ Exames complementares necessários: o Urina I; o Urina de 24 horas (proteinúria); o Dosagem de proteínas total e frações; o Uréia; o Creatinina; o Ultra-sonografia de rins e vias urinárias (se houver). ¾ Prazo de espera: o Até 03 dias da marcação à consulta. Obs: avaliar a gravidade do quadro clínico e se for necessário encaminhar para serviço de urgência em nefrologia. Tubulopatias ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em uso. ¾ Encaminhar os casos que apresentem evidencias clínicas de uma provável tubulopatia, sendo os dados agrupados ou isolados. ¾ Sintomatologia: o Retardo pôndero estatural; o Desidratação recorrente; o Vômito persistente; o Polidpsia; o Poliúria; o Raquitismo; o Retardo mental; o Glicosúria com normoglicemia; o Deformidade óssea; o Dermatose pelagróide; o Acidose metabólica persistente. ¾ Exames complementares necessários: o Urina I; o Uréia; o Creatinina; o Fosfatase alcalina; o Sódio; o Potássio; o Cloro; o Cálcio; o Ultrassonografia de rins e vias urinárias (se houver). ¾ Exames complementares necessários: o Urina I; o Uréia; o Creatinina; Fosfatase alcalina; D I O G RooA N D E n. 3.228 Sódio; o Potássio; o Cloro; o Cálcio; o Ultrassonografia de rins e vias urinárias (se houver). ¾ Prazo de atendimento: O Até 05 dias da marcação à consulta. Obs: os casos de instabilidade do paciente ou com distúrbios metabólicos significativos, encaminhar para serviço de urgência em nefrologia. Hipertensão arterial sistêmica em crianças e adolescentes ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de evolução, história pregressa, doenças associadas, exames e tratamentos realizados e medicamentos em uso. ¾ Encaminhar quando: A__pré hipertensão arterial (criança): valor de pressão arterial igual ou superior ao percentil 90. E inferior ao percentil 95 para idade, sexo e percentil de estatura. B__pré hipertensão arterial (adolescente): valor de pressão arterial igual ou maior que 120/80 mmhg e abaixo do percentil 95 para idade, sexo e percentil de estatura. C__hipertensão arterial (criança): valor de pressão arterial maior ou igual ao percentil 95 para idade, sexo e percentil de estatura. ¾ O valor da pressão arterial deve ser confirmado em 03 ocasiões diferentes. ¾ Informar: obesidade, diabetes mellitus, hábitos alimentares, sedentarismo e outros correlatos à hipertensão arterial. ¾ Exames complementares necessários: o Hemograma; o Uréia; o Creatinina; o Ácido úrico; o Sódio; o Potássio; o Glicemia de jejum; o Colesterol total e frações; o Triglicérides; o Urina I; o Ultra-sonografia de rins e vias urinárias com Doppler (se houver); o Eletrocardiograma (se houver). ¾ Prazo de espera: o Até 05 dias da marcação à consulta. Obs: crianças e adolescentes com hipertensão arterial estabelecida tem prioridade no encaminhamento. Obs: nos casos de crise hipertensiva, encaminhar para o serviço de urgência especializada (nefrologia, clínica médica, cardiologia). o Urina I. ¾ Prazo de espera: o Até 10 dias da marcação à consulta. 02 de março 2011de- urgência Página Obs: cólica quarta-feira, renal deve ser encaminhada parade serviço em urologia ou pronto atendimento. 45 Doença renal crônica ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de evolução, doenças associadas (HAS, diabetes mellitus e glomerulonefrite) exames efetuados, tratamentos efetuados e medicamentos em uso. ¾ Informar causas pré renais, renais e pós-renais e sinais e sintomas sugestivos. ¾ Neurológicos (letargia, sonolência, confusão). ¾ Cardiovasculares (hipertensão, insuficiência cardíaca). ¾ Gastrointestinais (anorexia, náuseas). ¾ Sinais metabólicos específicos ou inespecíficos (acidose, diabetes mellitus, hiperpotassemia, hiperfosfatemia e síndrome urêmica). ¾ E sinais clínicos (edema, anemia). ¾ Exames complementares necessários: o Ultra-sonografia de rins e vias urinárias; o Creatinina; o Ureia; o Clearence de creatinina (se houver); o Proteinuria de 24 horas; o Potássio; o Urina I; o Hemograma. ¾ Prazo de espera: O Até 07 dias da marcação à consulta. Obs: a avaliação do quadro clínico é fundamental para o correto encaminhamento do paciente. Havendo sinais de descompensação do quadro da doença renal crônica, encaminhar o paciente para serviço de urgência em nefrologia. Insuficiência renal aguda Encaminhar sempre para serviço de urgência em nefrologia Mal formações congênitas/hidronefrose ¾ Encaminhado pelo medico(a) Urologista ¾ Encaminhar os casos confirmados de mal formação congênita e hidronefrose, com repercussão na função renal. ¾ Encaminhar com exames complementares que evidenciem a patologia: o Ultra-sonografia de rins e vias urinárias; o Outros exames correlatos (se houver): • Uréia • Creatinina • Proteinuria de 24 horas • Hemograma • Urina I ¾ Prazo de espera: o Até 07 dias da marcação à consulta; o Até 03 dias da marcação à consulta para os casos de hidronefose. Litíase de repetição (para estudo metabólico) ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em uso. ¾ Encaminhar para estudo metabólico os casos de litíase de repetição. Informar sinais e sintomas que sugiram o diagnóstico: Presença ou não de dor, sua localização e se há irradiação, disúria, polaciúria e hematúria. ¾ Exames complementares necessários: o Raios-X de abdômen em pé; o Ultra-sonografia de rins e vias urinárias; o Urina I. ¾ Prazo de espera: o Até 10 dias da marcação à consulta. Obs: cólica renal deve ser encaminhada para serviço de urgência em urologia ou pronto atendimento. Doença renal crônica ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de Transplantados Renal ¾ Com quaisquer problemas clínicos (agudos ou crônicos) encaminhar com urgência para o ambulatório de Transplante Renal. (Santa Casa) 2.33. PROTOCOLO SUGERIDO PARA NEUROLOGISTA ADULTO E INFANTIL CONSULTA A) Sexo: ambos B) Idade : 15 a 120 anos Infantil: 0 a 14 anos C) Motivos para o encaminhamento: ¾ Cefaléia; ¾ Epilepsia, convulsões e desmaios; ¾ Distúrbio de aprendizagem e retardo psicomotor; ¾ Macrocrania e microcrania; ¾ Déficit mental; ¾ Distúrbios de comportamento; ¾ Follow-up de prematuros; ¾ Suspeita de erros inatos do metabolismo; ¾ Triagem para aplicação de toxina botulínica; COM C) Motivos para o encaminhamento: ¾ Cefaléia; ¾ Epilepsia, convulsões e desmaios; ¾ Distúrbio de aprendizagem e retardo psicomotor; Página 46 - quarta-feira, 02 de março de 2011 ¾ Macrocrania e microcrania; ¾ Déficit mental; ¾ Distúrbios de comportamento; ¾ Follow-up de prematuros; ¾ Suspeita de erros inatos do metabolismo; ¾ Triagem para aplicação de toxina botulínica; ¾ Sequela de AVC; ¾ Tonturas, desmaios, confusão mental; ¾ Dormência, parestesias, perda de força e paralisia de membros superiores e inferiores; ¾ Suspeita diagnóstica de esclerose múltipla; ¾ Suspeita de síndrome genética (CAMS). Cefaléia ¾ Encaminhar os casos de cefaléia com relato sucinto do quadro clínico, informando localização, característica, periodicidade, evolução, medicamentos em uso (dosagem e quantidade) e se há patologia associada. ¾ Afastar os casos de: o Hipertensão arterial sistêmica; o Alteração da acuidade visual; o Sinusites. ¾ Encaminhar casos de cefaléia de início abrupto e cefaléia crônica com características enxaquecosas. ¾ Exames complementares necessários: o Eletroencefalograma (se houver); o Raios X de crânio e seios da face (se houver). ¾ No exame físico relatar achados importantes e informar a pressão arterial. ¾ Prazo de espera: o Até 10 dias da marcação à consulta. Se realizar exame de fundo de olho e constatar edema de papila, encaminhar sem exames para avaliação neurológica de urgência. Atenção especial aos casos de cefaléia de difícil controle, associada a distúrbio de comportamento, convulsões, agravamento progressivo ou instalação súbita e constante, encaminhar para avaliação neurológica de urgência. Epilepsia, Convulsões e Desmaios ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, informando sintomatologia, evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em uso (dosagem e quantidade). Informar se há patologia associada (em especial diabetes) ou hipoglicemia. ¾ Encaminhar após primeira crise, afastar a possibilidade de crise por processo infeccioso febril, que deve ser tratado, para posterior encaminhamento ao neurologista. ¾ Exames complementares necessários: o Eletroencefalograma. o Radiografias (crânio e seios da face) (se houver); o Tomografia de cranio (se houver) ¾ Levar na consulta com o neurologista. ¾ Prazo de espera: o Até 10 dias da marcação à consulta. A contra referência para a UBS/UBSF será efetuada através de relatório do neurologista com prescrição e o prazo para retorno. Neste período até o retorno o acompanhamento será na UBS/UBSF. Obs: a data de retorno ao neurologista dependerá do quadro do paciente. Para os casos de crise de epilepsia controlada com anticonvulsivantes é quadrimestral ou semestral e as crises de epilepsia não controladas o retorno é quinzenal ou mensal. MACROCRANIA ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, déficit neurológico, formato do crânio, evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em uso. ¾ Curva do perímetro cefálico superior a 98 percentil. D I O G R A N D E n. 3.228 ¾ Exames complementares necessários: o Tomografia computadorizada de crânio (se houver); o Ressonância nuclear magnética de crânio (diagnóstico diferencial com patologia neurocirúrgica: hidrocefalia hipertensiva ou tumores) (se houver). ¾ Prazo de espera: o Até 15 dias da marcação à consulta. MICROCRANIA ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, déficit neurológico, formato do crânio, evolução exames e tratamentos realizados e medicamentos em uso. ¾ Curva do perímetro cefálico inferior a 2,5 percentil. ¾ Exames complementares necessários: o Raios X de crânio (se houver); o USG transfontanela para menores de 08 meses de idade (se houver); o Tomografia computadorizada de crânio, para maiores de 08 meses de idade (se houver). ¾ Prazo de espera: o Até 20 dias da marcação à consulta. Obs: menigomielocele e hidrocefalia com confirmados, encaminhar para neurocirurgião. diagnóstico Distúrbio de Aprendizagem e Retardo Psicomotor ¾ Encaminhado pelo Psiquiatra; ¾ Encaminhar com história sucinta especificando qual o atraso do desenvolvimento neuropsicomotor foi observado, qual o distúrbio do comportamento foi observado, o tempo de evolução, tratamentos efetuados, uso de medicações. ¾ Informar dados sobre o primeiro ano de vida. ¾ Observar alterações associadas tais como: alteração da acuidade visual e/ou auditiva. ¾ Exames complementares necessários: o Eletroencefalograma (se houver). ¾ Outros exames se houver levar na consulta com especialista. ¾ Prazo de espera: o Até 20 dias da marcação à consulta. Obs: os casos de retardo de desenvolvimento agudo são de indicação para neurologista, já os casos de retardo crônico, em geral são problemas que devem ser avaliados primeiramente pelo psiquiatra, que fará o encaminhamento, se necessário. O adulto com distúrbio ou quadro de retardo e distúrbios de comportamento deve ser encaminhado para psiquiatria e/ou escolas pedagógicas. Distúrbios de Comportamento ¾ Encaminhado pelo Psiquiatra; ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, exames e tratamentos efetuados e medicamentos em uso. ¾ Geralmente crianças. ¾ Incluir as crianças com queixa de “nervosismo”. ¾ Exames complementares não são necessários. ¾ Prazo de espera: o Até 20 dias da marcação à consulta. Obs: “nervosismo” em adulto, para encaminhar ao neurologista deve haver sinais ou sintomas de lesão orgânica do sistema nervoso central (SNC). Não havendo sinais ou sintomas de lesão orgânica do SNC, encaminhar para saúde mental (psiquiatria), que após a avaliação fará o encaminhamento, se necessário. Déficit mental ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, déficit neurológico, formato do crânio, evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em uso. ¾ Curva do perímetro cefálico superior a 98 percentil. ¾ Encaminhado pelo Psiquiatra; ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em uso. ¾ Geralmente crianças. ¾ Exames complementares necessários: o Tomografia computadorizada de crânio (se houver); o Ressonância nuclear magnética de crânio (diagnóstico diferencial com patologia neurocirúrgica: hidrocefalia hipertensiva ou tumores) (se houver). ¾ Exames complementares necessários: o Eletroencefalograma (se houver); o TSH (se houver); o T4 (se houver); o VDRL (se houver). ¾ Encaminhado pelo Psiquiatra; ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em uso. ¾ Geralmente crianças. D I O G R A N D E n. 3.228 ¾ Exames complementares necessários: o Eletroencefalograma (se houver); o TSH (se houver); o T4 (se houver); o VDRL (se houver). ¾ Prazo de espera: o Até 15 dias da marcação à consulta. Obs: O paciente deve ser avaliado pelo Psiquiatra que fará o encaminhamento, se necessário. Follow-up de prematuros ¾ Encaminhar através do pediatra. ¾ Encaminhar com laudo médico das intercorrências do período neonatal, tratamentos efetuados. Medicações em uso e outras informações pertinentes do encaminhamento. ¾ Exames complementares necessários: o Encaminhar com os exames realizados na avaliação do prematuro (se houver). ¾ Prazo de espera: o Até 10 dias da marcação à consulta. Suspeita de erros inatos do metabolismo e outras doenças metabólicas movimentos e posturas anormais frequentemente dolorosos: blefaroespasmo, distonia cervical, distonia de membro, distonia oromandibular, distonia laríngea, espasmo hemifacial. B-espasticidades – hiperatividade disfuncional muscular que limita a amplitude de movimentos articulares, causando incapacidade e dor, quarta-feira, março de 2011 Página 47 sendo um distúrbio frequente02 nasdelesões congênitas ou -adquiridas do SNC.: hemiplegia espástica, esclerose múltipla , paraplegia espástica, sequelas de doenças cerebrovasculares, sequelas de TCE e traumas raquimedulares, hipertonia espástica em grupos musculares ou músculos localizados. C-falhas – dos métodos conservadores (exercícios, órteses de posicionamento e medicação antiespástica) na manutenção da amplitude de movimento com risco de deformidade. D-efeitos adversos, falha ou contra-indicação da medicação oral no controle da espasticidade. Contra-indicações para aplicação de toxina botulínica: A-absolutas – alergia conhecida ao medicamento, infecção no local e gravidez, hiperatividade muscular sem que se espere recuperação (estado vegetativo-acamado crônico), fatores exacerbadores de tônus não controlados (ITU, escara, ortese mal adaptada), calcificação heterotópica (miosite ossificante) produzindo anquilose, lesão medular completa e espasticidade abaixo da lesão. B-relativas – doença neuro-muscular associada (miastenia gravis, doenças do neurônio motor), coagulopatias, falta de colaboração do paciente, contraturas fixas, lactação, uso de aminoglicosídeos (potencializador). ¾ Exames complementares não são necessários. ¾ Prazo de espera: o Até 20 dias da marcação à consulta. Sequela de AVC ¾ Encaminhar através do pediatra. ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, sintomatologia, tratamentos realizados e medicações em uso e outras informações pertinentes. ¾ Suspeitar de patologia de erro inato do metabolismo, quando houver: o Desaceleração e parada de desenvolvimento psicomotor; o Presença de sinais neurológicos anormais (ataxia, espasticidade, convulsão); o Progressão de piora inexorável. ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, presença de patologias associadas, exames e tratamentos realizados e medicamentos em uso. ¾ Encaminhar para avaliação e prescrição de reabilitação fisioterápica (após avaliação neurológica especializada). ¾ Exames complementares necessários: o Exames relacionados à hipótese diagnóstica (se houver). ¾ Prazo de espera: o Até 15 dias da marcação à consulta. ¾ As patologias mais comuns são as diagnosticadas através do teste de triagem neo-natal: o Fenilcetonúria; o Hipotireoidismo congênito; o Hemoglobinopatias; ¾ Outras patologias: o Galactosemia; o Leucinose; o Deficiência de biotinidase; o Deficiência de glicose 6 fosfato desidrogenase; o Defeitos da beta-oxidação mitocondrial dos ácidos graxos. ¾ Prazo de espera: o Até 10 dias da marcação à consulta. Triagem para aplicação de toxina botulínica ¾ Encaminhar crianças com indicações para aplicação de toxina botulínica. ¾ Informar a patologia e outros dados relevantes. ¾ Encaminhar crianças em acompanhamento multiprofissional. ¾ Prematuros com atraso no desenvolvimento. Indicações para aplicação de toxina botulínica: A-distonias – espasmos musculares involuntários que produzem movimentos e posturas anormais frequentemente dolorosos: blefaroespasmo, distonia cervical, distonia de membro, distonia oromandibular, distonia laríngea, espasmo hemifacial. B-espasticidades – hiperatividade disfuncional muscular que limita a amplitude de movimentos articulares, causando incapacidade e dor, sendo um distúrbio frequente nas lesões congênitas ou adquiridas do SNC.: hemiplegia espástica, esclerose múltipla , paraplegia espástica, sequelas de doenças cerebrovasculares, sequelas de TCE e traumas raquimedulares, hipertonia espástica em grupos musculares ou músculos localizados. ¾ Exames complementares necessários: o Ressonância nuclear magnética encefálica (se houver); o Angioressonância encefálica (se houver); o Tomografia de crânio (se houver); o Eletroencefalograma (se houver). Tonturas, Desmaios, Dificuldade de Memorização, Confusão Mental ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, evolução, patologias associadas, exames e tratamentos efetuados e medicamentos em uso. ¾ Exames complementares necessários: o o o o o Ressonância nuclear magnética encefálica (se houver); Angioressonância encefálica (se houver); Tomografia de crânio (se houver); Hemograma; Glicemia de jejum. ¾ Prazo de espera: o Até 15 dias da marcação à consulta. Dormência, Parestesias, Perda de Força e “Paralisia” de Membros Superiores e Inferiores ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, evolução, patologias associadas, tratamentos efetuados, medicações em uso. ¾ Exames complementares necessários: o Ressonância nuclear magnética de coluna vertebral (se houver); o Ressonância nuclear magnética de encéfalo (se houver); o Tomografia de crânio (se houver); o Eletroneuromiografia de membros inferiores e superiores (se houver); o Raios X de coluna vertebral; o Raios X de crânio. ¾ Prazo de espera: o Até 07 dias da marcação à consulta. Suspeita Diagnóstica de Esclerose Múltipla houver); o Raios X de coluna vertebral; o Raios X de crânio. ¾ Prazo de espera: Página 48o - Até quarta-feira, 02 de àmarço 07 dias da marcação consulta.de 2011 PESO NORMAL SOBREPESO PRÉ-OBESO OBESO I OBESO II OBESO III o o o o Suspeita Diagnóstica de Esclerose Múltipla ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, evolução, tratamentos efetuados, medicamentos em uso. ¾ Encaminhar com queixas de: o Fraqueza muscular e de extremidades; o Dificuldade para andar; o Rigidez muscular, alteração de equilíbrio e incardenação motora; o Distúrbio visual; o Alteração de sensibilidade, formigamentos. ¾ Exames complementares necessários: o Ressonância magnética do segmento afetado (se houver). ¾ Prazo de espera: o Até 10 dias da marcação à consulta. Suspeita de síndrome genética (CAMS) ¾ Encaminhar casos de anomalia congênita múltipla ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro e todos os exames realizados ou resumo que contenha estes dados. ¾ Solicitar cariótipo quando houver mais de duas malformações ou suspeita de cromossomopatia reconhecível (trissomia 18, 13, 21, 4p-, 5p-) e solicitar ECO/USG renal e USG transfontanela. ¾ Encaminhar casos com suspeita de síndromes genéticas com deficiência ou atraso do desenvolvimento neuropsicomotor, ou seja, usuário que tenha deficiência mental ou atraso do DNPM e apresente face sindrômica. ¾ Encaminhar casos com mais de um deficiente na família. ¾ Encaminhar casos com suspeita de doença metabólica, quando houver: o Epilepsia de difícil controle. o Regressão de marcos motores. ¾ Prazo de espera: o Até 20 dias da marcação à consulta Obs: Atendimento no CAMS/APAE – Complexo de Atendimento Multidisciplinar de Saúde. ¾ Prioridade absoluta para atendimento: crianças de 00 a 05 anos. ¾ Prioridade para crianças e adolescente em idade escolar. ¾ Encaminhar: o Criança com indício de Deficiência Intelectual; o Criança com indício de Deficiência Física; o Criança com indício de Deficiência Associada (Intelectual e Física); o Criança Autista; o Criança com atraso no desenvolvimento NeuroPsicoMotor (ADNPM); o Criança com histórico de prematuridade para estimulação precoce (RN prematuro); o Criança com seqüela de paralisia cerebral (PC); o Criança com suspeita de síndrome genética. 2.34. PROTOCOLO SUGERIDO PARA CONSULTA EM NUTRIÇÃO A) Sexo: ambos B) Idade: 0 a 110 anos C) Motivos de encaminhamentos: ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de evolução, dietas efetuadas e atual, exames realizados referentes à patologia (se houver), medicamentos em uso. ¾ Informar cirurgias referentes à patologia (se houver). o Obesidade GI/GII/GIII, sobrepeso (adultos, crianças e idosos), seja de origem primária ou secundária; o Baixo peso (adultos / crianças / idosos). CLASSIFICAÇÃO DE PESO PELO IMC CLASSIFICAÇÃO IMC (KG/M2 ) RISCO DE COMORBIDADES BAIXO PESO < 18,5 BAIXO PESO NORMAL 18,5 – 24,9 MÉDIO SOBREPESO ≥ 25 PRÉ-OBESO 25,0 a 29,9 AUMENTADO OBESO I 30,0 a 34,9 MODERADO OBESO II 35,0 a 39,9 GRAVE OBESO III MUITO GRAVE ≥ 40,0 o o o o Desnutrição adulto / infantil; Pós-operatório de cirurgias bariátricas; Gestantes; Doenças cardiovasculares com hipertensão arterial, dislipidemias; o Doenças endócrinas: DM 1/DM 2 (adultos e crianças), hiper / o o o o o o o 18,5 – 24,9 ≥ 25 25,0 a 29,9 30,0 a 34,9 35,0 a 39,9 ≥ 40,0 MÉDIO AUMENTADO MODERADO GRAVE MUITO GRAVE D I O G R A N D E n. 3.228 Desnutrição adulto / infantil; Pós-operatório de cirurgias bariátricas; Gestantes; Doenças cardiovasculares com hipertensão arterial, dislipidemias; Doenças endócrinas: DM 1/DM 2 (adultos e crianças), hiper / hipotireoidismo; Doenças do trato digestivo que necessita de orientação ou modificação alimentar: gastrite, colites, constipação, doença de Crohn; Crianças com erros inatos do metabolismo; Doenças renais; Anemias; Doenças reumáticas que necessitem modificação alimentar; Orientação para dietas enterais. Obs: o cálculo do IMC não precisa ser informado, mas o médico deve realizá-lo para que o encaminhamento esteja de acordo com o que é solicitado no protocolo de acesso. Obs: não encaminhar pacientes que procuram dietas para alergia alimentar; orientação alimentar para atletas. ¾ Prazo de espera: o Até 20 dias da marcação à consulta. Consulta especializada solicitada por nutricionista A) Idade: 0 a 120 anos B) Sexo: ambos ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico nutricional, tempo de evolução, exames realizados (se houver), dietas realizadas e a atual, medicamentos em uso. ¾ Encaminhar relatando o motivo da solicitação de consulta médica especializada, pelo nutricionista. ¾ O nutricionista da REMUS solicitará consulta especializada (laudo de solicitação - SISREG), quando em sua atuação observar: Endocrinologia: ¾ Situações clínicas de hipo ou hipertireoidismo, com resultado de exames hormonais. ¾ Diabetes melittus tipo 1 e 2 descompensados ou sem boa evolução dietoterápica. ¾ Obesidade moderada e mórbida (adultos com IMC acima de 30 e infantil de acordo com IMC ou curva NCHS), sem evolução dietoterápica. ¾ Atraso de crescimento, baixo peso e desnutrição, em crianças e adolescentes, após uma avaliação antropométrica (peso/altura) e nutricional. ¾ Transtornos alimentares (adultos e crianças) como: bulimia, anorexia e outros. ¾ Diabetes gestacional sem evolução dietoterápica adequada. Cardiologia: ¾ Hipertensão arterial, associada à obesidade e/ou dislipidemia e outras doenças degenerativas, em acompanhamento dietoterápico. ¾ Dislipidemias de difícil controle dietoterápico. Proctologia: ¾ Doenças intestinais (doença de Crohn e RCU) e constipação grave, sem evolução dietoterápica ou sem acompanhamento pelo especialista. ¾ Tumores (neste caso já deve vir com diagnóstico, por exames, emitido por médico). Gastroenterologia: ¾ Gastrites (nos casos de acompanhamento dietético sem boa evolução). ¾ Constipação grave, sem boa evolução dietoterápica. ¾ Diarréias crônicas, de difícil controle pela dietoterapia. ¾ Tumores e lesões do trato gastrointestinal (úlceras, câncer, etc) quando já em acompanhamento de diagnóstico clínico e onde há necessidade de avaliação médica. ¾ Desnutrição secundária a outras patologias, tipo doença celíaca, doença de crohn e RCU. ¾ Alergias alimentares. ¾ Distúrbios da deglutição. ¾ Refluxo gastroesofágico de difícil controle alimentar. Homeopatia: ¾ ¾ ¾ ¾ Ansiedade; Depressão; Alguns distúrbios digestivos (dispepsia, gastrites, etc); Alergia. ¾ Desnutrição secundária a outras patologias, tipo doença celíaca, doença de crohn e RCU. ¾ Alergias alimentares. ¾ Distúrbios da deglutição. ¾ Refluxo gastroesofágico de difícil controle alimentar. D I O G R A N D E n. 3.228 Homeopatia: ¾ ¾ ¾ ¾ quarta-feira, 02 de março de 2011 - Página 49 ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em uso. ¾ Encaminhar os casos de cefaléia persistente, geralmente frontal (após período escolar ou após esforços visuais), sem outras causas aparentes (ex.: sinusite, inflamações dentárias e enxaqueca). ¾ Informar a pressão arterial e presença de hipertensão arterial, diabetes e alterações da função renal. ¾ Encaminhar com Teste de Snellen (se possível) efetuado pelo médico clínico ou enfermeira da UBS/UBSF. Ansiedade; Depressão; Alguns distúrbios digestivos (dispepsia, gastrites, etc); Alergia. Psicologia: ¾ Ansiedade. ¾ Estados depressivos. ¾ Transtornos alimentares. ¾ Exames complementares não são necessários. Fonoaudiologia: ¾ Priorizar os casos de queixas crônicas, crianças até 07 anos e adultos acima de 40 anos, sempre que for a 1ª consulta na especialidade. ¾ Prazo de espera: o Até 10 dias da marcação a consulta. ¾ Disfagias, já em acompanhamento nutricional; ¾ Refluxo gastroesofágico já em acompanhamento de nutrição. ¾ Prazo de espera: o Até 20 dias da marcação à consulta. Obs: Exames complementares não são necessários. Obs: para o paciente ostomizado, o CEM tem serviço de referência regional para o atendimento dietético (o paciente já é orientado e encaminhado na alta hospitalar para o serviço de referência do CEM), atualmente o serviço não é regulado. 2.35. PROTOCOLO OFTALMOLOGIA Cefaléia SUGERIDO PARA CONSULTA EM A) Sexo: ambos B) Idade: 0 a 110 anos Infantil: 0 a 12 anos. C) Motivos de encaminhamento: ¾ Déficit visual; ¾ Cefaléia; ¾ Retinopatia diabética/hipertensiva; ¾ Catarata; ¾ Glaucoma; ¾ Inflamação ocular: o Conjuntivite; o Uveite; o Ceratite. ¾ Estrabismo; ¾ Patologias das pálpebras; Déficit visual ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de evolução, exames e tratamentos realizados, uso de medicamentos oculares e lentes corretivas. ¾ Encaminhar com queixas de déficit visual e outras patologias oculares associadas: o Lacrimejamento; o Ardor; o Prurido; o Diplopia; o E outros. ¾ Informar presença de diabetes e hipertensão arterial e uso de medicamentos. ¾ Encaminhar com Teste de Snellen (se possível) efetuado pelo médico clínico ou enfermeira da UBS/UBSF. Obs: são prioritários para atendimento em 1ª consulta, os pacientes entre (zero) 0 e 09 anos e os acima de 40 anos. ¾ Prazo de espera: o Até 20 dias da marcação à consulta. Obs: casos com queixas de visão com pontos brilhantes (fotopsia) inicialmente e com posterior déficit visual em cortina relacionada ou não a trauma ocular Ficar alerta para descolamento de retina e encaminhar para serviço de urgência em oftalmologia para avaliação e tratamento de urgência. Cefaléia ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em uso. ¾ Encaminhar os casos de cefaléia persistente, geralmente frontal (após período escolar ou após esforços visuais), sem outras causas aparentes (ex.: sinusite, inflamações dentárias e enxaqueca). ¾ Informar a pressão arterial e presença de hipertensão arterial, diabetes e alterações da função renal. ¾ Encaminhar com Teste de Snellen (se possível) efetuado pelo Obs: geralmente a cefaléia matinal ou no meio da noite, não está relacionada a problemas oftalmológicos (oculares) Casos de cefaléia aguda de forte intensidade e com sintomas associados, deverão ser sempre encaminhados para avaliação em serviço de urgência, independente da queixa visual. Retinopatia diabética/hipertensiva Retinopatia diabética ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, exames e tratamentos realizados e medicamentos em uso. ¾ Encaminhar os casos de diabetes tipo I, apresentando 05 anos ou mais de doença e acima de 18 anos. ¾ Encaminhar os casos de diabetes tipo II, quando diagnostica a doença ou quando o último exame oftalmológico (fundo de olho) tenha sido realizado há mais de 01 ano. ¾ Exames complementares necessários: o Glicemia de jejum recente. ¾ Prazo de espera: o Até 20 dias da marcação à consulta. Retinopatia hipertensiva ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em uso. ¾ Encaminhar os casos de hipertensão arterial não controlada e os casos de hipertensão arterial controlada em pacientes acima dos 60 anos ou quando o último exame oftalmológico (fundo de olho) tenha sido efetuado há mais de 01 ano. ¾ Exames complementares não são necessários. ¾ Prazo de espera: o Até 25 dias da marcação à consulta. Catarata ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em uso. ¾ Encaminhar pacientes com faixa etária acima de 50 anos, com queixa de baixa progressiva da visão, visão enevoada, embaçada, com piora da acuidade visual para longe e melhora para perto. ¾ Em pacientes jovens com as mesmas queixas, podem estar relacionadas com cataratas de origem traumática, metabólica, infecciosa e a leucocoria (“pupila esbranquiçada”). ¾ Exames complementares não são necessários. ¾ São prioritários os pacientes com 01 único olho funcionante e com insucesso no uso de lentes corretivas. ¾ Prazo de espera: o Até 25 dias da marcação à consulta; o Até 10 dias da marcação à consulta para os casos prioritários. Glaucoma ¾ Exames complementares não são necessários. ¾ São prioritários os pacientes com 01 único olho funcionante e com insucesso no uso de lentes corretivas. Página 50 - quarta-feira, 02 de março de 2011 ¾ Prazo de espera: o Até 25 dias da marcação à consulta; o Até 10 dias da marcação à consulta para os casos prioritários. Glaucoma ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em uso. ¾ Encaminhar os casos com queixas de déficit visual de início súbito e aqueles com histórico familiar da patologia. ¾ Encaminhar para avaliação oftalmológica anual os pacientes com história de glaucoma familiar, mesmo que sejam assintomáticos. ¾ Exames complementares não são necessários. ¾ Prazo de espera: o Até 05 dias da marcação à consulta para os casos sintomáticos; o Até 15 dias da marcação à consulta para os casos assintomáticos. Obs: os casos com sintomas de déficit visual de inicio súbito e dor intensa na região orbitária, encaminhar para serviço de urgência em oftalmologia. Inflamações oculares ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de evolução, exames e tratamentos realizados. ¾ Afastar historia pessoal e familiar de glaucoma. ¾ Informar doenças associadas, principalmente diabetes e hipertensão arterial. ¾ Patologias: Conjuntivite (infecção da conjuntiva) ¾ Encaminhar os casos com: prurido, ardor, vermelhidão, secreção ocular e borramento da visão. ¾ Encaminhar quando houver insucesso ao tratamento clínico inicial em UBS/UBSF, (a melhora deve ocorrer entre 03 a 05 dias de tratamento). ¾ Exame complementares não são necessários. ¾ Prazo de espera: o Até 05 dias da marcação à consulta. Uveite (infecção da úvea – íris, corpo ciliar e coróide) ¾ Encaminhar os casos com: hiperemia ocular, fotofobia, visão embaçada, dor, “moscas volantes”, pupila miótica. Geralmente há ausência de secreção ocular. ¾ Os sintomas são semelhantes à conjuntivite. ¾ Encaminhar quando houver insucesso no tratamento inicial em UBS/UBSF. ¾ Exames complementares não são necessários. ¾ Prazo de espera: o Até 05 dias da marcação à consulta. Ceratite (infecção da córnea) ¾ Encaminhar os casos com: dor ocular de moderada a intensa, fotofobia, borramento visual e com secreção ocular. ¾ Geralmente associada ao uso de: lentes de contato, traumas e uso de corticóide tópico. ¾ Encaminhar independe de tratamento inicial ou não. ¾ Exames complementares não são necessários. ¾ Prazo de espera: o Até 03 dias da marcação à consulta. Obs: os casos suspeitos de ulcera de córnea são considerados de urgência e devem ser encaminhados para serviço de urgência em oftalmologia. Estrabismo ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, exames e tratamentos realizados. ¾ Prazo de espera: o Até 03 dias da marcação à consulta. Obs: os casos suspeitos de ulcera de córnea são considerados de urgência e devem ser encaminhados para serviço de urgência em D I O G R A N D E n. 3.228 oftalmologia. Estrabismo ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, exames e tratamentos realizados. ¾ Encaminhar com desvio ocular e compensação do estrabismo pela posição da cabeça (diagnóstico diferencial do torcicolo congênito). ¾ As crianças menores de 07 anos são prioritárias para o atendimento. ¾ Prazo de espera: o Até 20 dias da marcação à consulta. Patologias das pálpebras ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de evolução, tratamentos efetuados. ¾ As patologias palpebrais que tenham indicio de necessidade de tratamento cirúrgico devem ser encaminhadas para serviço especializado em cirurgia plástica. ¾ São prioritários os casos de tumores palpebrais e ptose palpebral com dificuldade visual progressiva. ¾ Prazo de espera o Até 15 dias da marcação à consulta, para os casos considerados prioritários; o Até 25 dias da marcação a consulta para os casos considerados não prioritários. 2.36. PROTOCOLO SUGERIDO PARA CONSULTA EM ONCOLOGIA PARA ADULTOS A) Sexo:ambos B) Idade: acima de 18 anos C) Motivos de encaminhamento: ¾ Tumores de pele; ¾ Tumores do aparelho digestivo (esôfago, estômago, intestino, cólon, reto e canal anal); ¾ Tumores pulmonares; ¾ Tumores do aparelho urinário (rins, bexiga e próstata); ¾ Tumores ginecológicos (ovários, útero, colo do útero, trompas, vagina e vulva); ¾ Tumores mamários; ¾ Tumores de partes moles (extremidades, intra-abdominal, intratorácico); ¾ Tumores de cabeça e pescoço; ¾ Tumores ósseos; ¾ Lesões metastáticas no esqueleto apendicular; ¾ Tumores de outras localizações. Obs. Paciente tratado anteriormente em outros serviços de oncologia, deve apresentar relatório médico dos procedimentos realizados durante o tratamento. Tumores de pele ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de evolução, exames e tratamentos realizados e com descrição das lesões (tamanho, localização e quantidade). ¾ Encaminhar com resultado de exame anátomo-patológico de biópsia ou de ressecção cirúrgica (se houver). ¾ Prazo de espera: o Até 10 dias da marcação à consulta. Tumores do aparelho digestivo ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em uso. ¾ Encaminhar pacientes portadores de neoplasias malignas sólidas com diagnotico de certeza ou baseado em forte evidencia clinica, anatomo patológica ou exame de imagem, nas seguintes situações: ¾ Exames complementares necessários: Tumores de Tubo Digestivo a) Esôfago: o Endoscopia digestiva alta e biopsia; o Esofagograma compatível com tumor (se houver); b) Estômago: o Endoscopia digestiva e biopsia; o Seriografia gástrica compatível com tumor (se houver); o Exame de Imagem (ultrassom e tomagrafia) compatíveis (se houver). ¾ Exames complementares necessários: Tumores de Tubo Digestivo a) Esôfago: o Endoscopia digestiva alta e biopsia; o Esofagograma compatível com tumor (se houver); D I O G Rb)A N D E n. 3.228 Estômago: o Endoscopia digestiva e biopsia; o Seriografia gástrica compatível com tumor (se houver); o Exame de Imagem (ultrassom e tomagrafia) compatíveis (se houver). c) Cólon: o Colonoscopia e biopsia; o Exame de imagem (ultrassonografia, enema opaco ou tomografia demonstrando tumoração suspeita) (se houver). d) Reto: o Colonoscopia e biopsia; o Exame de imagem (ultrassonografia, enema opaco ou tomografia demostrando tumoração suspeita) (se houver) o Encaminhamento médico com toque retal detectando tumor de reto. Tumores hepáticos, da vesícula e vias biliares intra hepaticos a) Ultrassonografia ou tomografia ou ressonância demostrando tumor de fígado, vesícula ou vias biliares. b) AlfaFetoProteinas elevadas. c) Pós colecistectomia por calculo e com diagnostico de achado de câncer no histopatologico d) Biopsia comprovando malgnidade e) Pós tratamento de câncer colorretal com CEA alterado ou exame de imagem mostrando nódulo hepático. Tumores do Pâncreas e via biliar extra hepática a) Ultrassonografia ou tomografia ou ressonância ou CPRE evidenciando tumor de pancrea ou via biliar b) CA 19,9 alterado em pacientes com icterícia obstrutiva. Tumores de cavidade peritoneal, pelve ou retroperitoneo a) Ultrassonografia ou tomografia ou ressonância demostrando tumoração ¾ Prazo de espera: o Até 10 dias da marcação à consulta. Tumores pulmonares ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em uso. ¾ Exames complementares necessários: o Broncoscopia com biópsia (se houver); o Raios X de tórax AP e perfil; o Tomografia computadorizada de tórax (se houver); o Exame anátomo-patológico de biópsia ou peça cirúrgica (se houver). ¾ Prazo de espera: o Até 10 dias da marcação à consulta. Tumores do aparelho urinário ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em uso. ¾ Encaminhar com queixas de dor lombar, hematúria, dificuldade miccional e com exames que indiquem a patologia urinária. ¾ Exames complementares necessários: Tumores de bexiga: o Ultrassonografia de rins e vias urinárias Tumor de Ureter: o Ultrassonografia de rins e vias urinárias o Tomografia computadorizada de abdômen (se houver) Tumores de testículos: o Ultrassonografia de bolsa testicular Tumores Renais: o Tomografia computadorizada de abdômen quarta-feira, 02 de março de 2011 - Página 51 Tumores de Pênis: o Biopsia da lesão com resultado anatomopatológico positivo para câncer Tumores de Adrenal: o Tomografia computadorizada de abdômen Tumores de próstata: o PSA aumentado o Biopsia de próstata positiva para câncer o Ultra-sonografia de próstata (abdominal ou transretal); ¾ Prazo de espera: o Até 10 dias da marcação à consulta. Obs. Casos agudos de hematúria maciça e retenção urinária, o encaminhamento deve ser sempre para serviço de urgência hospitalar em urologia ou oncologia. Tumores ginecológicos ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, exames e tratamentos realizados e medicamentos em uso. ¾ Tumores de ovários ¾ Tumores de útero ¾ Tumores de vagina ¾ Tumores de vulva ¾ Exames complementares necessários: o Ultra-sonografia pélvica; o Exame anátomo-patológico de biópsia ou de ressecção cirúrgica de endométrio, colo uterino, vagina e vulva; o CA 125 elevado com suspeita de câncer de ovário. ¾ Prazo de espera: o Até 10 dias da marcação à consulta. Tumores mamários ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em uso. ¾ Exames complementares necessários: o Ultra-sonografia de mamas; o Mamografia Birads IV e V ; o Exame anátomo-patológico de biópsia, punção por agulha fina, core biopsy ou ressecção cirúrgica; o CA 155 elevado com suspeita de câncer de mama. ¾ Prazo de espera: o Até 10 dias da marcação à consulta. Tumores de partes moles ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em uso. ¾ Exames complementares necessários: o Exame anátomo-patológico de biópsia, punção ou ressecção cirúrgica de segmentos de partes moles, extremidades ou órgão intra-cavitários; o Ultra-sonografia da região atingida; o Tomografia computadorizada ou ressonância nuclear magnética da região atingida (se houver). ¾ Prazo de espera: o Até 10 dias da marcação à consulta. Tumores de cabeça e pescoço ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em uso. ¾ Exames complementares necessários: o Exame anátomo-patológico de biópsia, punção ou de ressecção cirúrgica da região atingida; o Ultra-sonografia cervical; o Tomografia computadorizada ou ressonância nuclear magnética de crânio, coluna cervical (se houver). ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em uso. ¾ Exames complementares necessários: Página 52o - Exame quarta-feira, 02 de março de 2011 anátomo-patológico de biópsia, punção ressecção cirúrgica da região atingida; o Ultra-sonografia cervical; o Tomografia computadorizada ou ressonância magnética de crânio, coluna cervical (se houver). ou de nuclear ¾ Prazo de espera: o Até 10 dias da marcação à consulta. Tumores ósseos ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em uso. ¾ Exames complementares necessários: o Exame anátomo-patológico de biópsia, punção ou ressecção cirúrgica da região atingida; o Raios X da região atingida; o Tomografia computadorizada da região atingida (se houver). ¾ Prazo de espera: o Até 10 dias da marcação à consulta. Lesões metastáticas no esqueleto apendicular ¾ Encaminhar com relatório do médico assistente sobre o diagnóstico e evolução clínica do paciente, tempo de evolução, exames e tratamentos realizados. ¾ Encaminhar com exames complementares: o Exame anatomopatológico o Cintilografia óssea (se houver) o Raios X da região afetada o Ressonância nuclear magnética da região afetada (se houver) o Tomografia computadorizada da região afetada (se houver) ¾ Prazo de espera: o Até 10 dias da marcação a consulta. Obs: Pacientes com quadros patológicos avançados e sem prognóstico deverão ser encaminhados ao Ambulatório de Cuidados Paliativos. Tumores de outras localizações ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em uso. ¾ Encaminhar com exames complementares: o Exame anátomo-patológico de biópsia, punção ou de ressecção cirúrgica da região atingida; o Raios X da região atingida; o Tomografia computadorizada ou ressonância nuclear magnética da região atingida (se houver). ¾ Prazo de espera: o Até 10 dias da marcação à consulta. 2.37. PROTOCOLO SUGERIDO PARA CONSULTA EM ONCOLOGIA PEDIÁTRICA A) Sexo: ambos B) Idade: de 0 a 18 anos C) Motivos de encaminhamentos: ¾ Tumores de cabeça e pescoço; ¾ Tumores ósseos; ¾ Tumor ocular (retinoblastoma); ¾ Tumores de partes moles (extremidades, intra abdominais e intra torácicos); ¾ Leucemias agudas e crônicas; ¾ Linfomas. Obs. Em caso de suspeita (caso não confirmados) de tumor em crianças e adolescentes até 18 anos, encaminhar para ambulatório da oncologia pediátrica no CEM (Centro de Especialidades Médicas – SESAU). crianças e adolescentes até 18 anos, encaminhar para ambulatório da oncologia pediátrica no CEM (Centro de Especialidades Médicas – SESAU). Obs. Caso confirmados de tumor, leucemias ou casos graves ou urgentes (mesmo não confirmados),Dencaminhar de I O G R Apara N Dambulatório E n. 3.228 oncologia pediátrica HRMS (Hospital Regional de Mato Grosso do Sul). Obs. Paciente tratado anteriormente em outros serviços de oncologia, deve apresentar relatório médico dos procedimentos realizados durante o tratamento. Tumores de cabeça e pescoço ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em uso. ¾ Exames complementares necessários: o Ressonância nuclear magnética ou tomografia computadorizada de crânio e/ou coluna cervical (se houver); o Raios X de crânio e/ou coluna cervical; o Exame anátomo patológico de biopsia, punção ou de ressecção cirúrgica da região atingida; o Ultra-sonografia cervical. ¾ Os casos de suspeita de tumor cerebral sem confirmação diagnóstica (radiológica) devem ser encaminhados para o ambulatório de oncologia pediátrica do CEM. Obs. Paciente tratado anteriormente em outros serviços de oncologia, deve apresentar relatório médico dos procedimentos realizados durante o tratamento. ¾ Prazo de espera: o Até 10 dias da marcação à consulta. Tumores ósseos ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em uso. ¾ Exames complementares necessários: o Raios X da região atingida; o Ressonância nuclear magnética ou tomografia computadorizada da região atingida (se houver); o Exame anátomo-patológico de biopsia, punção ou ressecção cirúrgica da região atingida; ¾ Os casos de suspeita de tumor ósseo sem confirmação diagnóstica (radiológica) devem ser encaminhados para o ambulatório de oncologia pediátrica do CEM. Obs. Paciente tratado anteriormente em outros serviços de oncologia, deve apresentar relatório médico dos procedimentos realizados durante o tratamento. ¾ Prazo de espera: o Até 10 dias da marcação à consulta. Tumor ocular (retinoblastoma) ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em uso. ¾ Exames complementares necessários: o Ultra-sonografia ocular; o Tomografia computadorizada ou ressonância nuclear magnética de crânio (se houver); o Exame anátomo-patológico de punção, biopsia ou de ressecção cirúrgica (se houver). ¾ Os casos de suspeita de tumor ocular sem confirmação diagnóstica (radiológica) devem ser encaminhados para o ambulatório de oncologia pediátrica do CEM. Obs. Paciente tratado anteriormente em outros serviços de oncologia, deve apresentar relatório médico dos procedimentos realizados durante o tratamento. ¾ Prazo de espera: o Até 10 dias da marcação à consulta. Obs. Caso confirmados de tumor, leucemias ou casos graves ou urgentes (mesmo não confirmados), encaminhar para ambulatório de oncologia pediátrica HRMS (Hospital Regional de Mato Grosso do Sul). Tumores de partes moles (extremidades, intra abdominais e intratorácicos) Obs. Paciente tratado anteriormente em outros serviços de oncologia, deve apresentar relatório médico dos procedimentos realizados durante o tratamento. ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em uso. Tumores de cabeça e pescoço ¾ Exames complementares necessários: ¾ Prazo de espera: o Até 10 dias da marcação à consulta. Tumores de partes moles (extremidades, intra abdominais e intratorácicos) D I O G R A N D E n. 3.228 ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em uso. ¾ Exames complementares necessários: o Ultra-sonografia da região atingida; o Raios X da região atingida; o Tomografia computadorizada ou ressonância nuclear magnética da região atingida (se houver); o Exame anátomo-patológico de biopsia, punção ou de ressecção cirúrgica da área atingida; ¾ Os casos de suspeita de tumores de partes moles sem confirmação diagnóstica (radiológica) devem ser encaminhados para o ambulatório de oncologia pediátrica do CEM. Obs. Pacientes tratados anteriormente em outros serviços de oncologia, deve apresentar relatório médico dos procedimentos realizados durante o tratamento. ¾ Prazo de espera: o Até 10 dias da marcação à consulta. Leucemias agudas e crônicas ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em uso. ¾ Informar a presença de: o Dores articulares; o Febre; o Hepatoesplenomegalia; o Adenopatias; o Perda de peso; o Hematomas; o Petéquias; o Sangramentos. ¾ Exames complementares necessários: o Hemograma com: anemia, leucopenia, plaquetopenia e leucocitose; o Outros exames: contagem de plaquetas, TP e TTPA. ¾ Prazo de espera: o Até 05 dias da marcação à consulta. Obs. Os casos agudos encaminhar para serviço de urgência em oncologia pediátrica (HRMS). Linfomas ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em uso. ¾ Informar a presença de: o Emagrecimento; o Febre; o Sudorese; o Tumoracões; o Adenomegalias. ¾ Exames complementares necessários: o Hemograma; o Pesquisa de doenças infecto contagiosas negativas; o Ultra-sonografia de abdômen; o Raios X de tórax AP e perfil; o Tomografia computadorizada de abdômen e tórax (se houver). ¾ Prazo de espera: o Até 05 dias da marcação à consulta. Obs. Os casos agudos encaminhar para serviço de urgência em oncologia pediátrica (HRMS). 2.38. PROTOCOLO SUGERIDO PARA CONSULTA EM ORTOPEDIA (CLÍNICA E CIRÚRGICA) A) Sexo: ambos houver). ¾ Prazo de espera: o Até 05 dias da marcação à consulta. Obs. Os casos agudos encaminhar para serviço de -urgência quarta-feira, 02 de março de 2011 Páginaem53 oncologia pediátrica (HRMS). 2.38. PROTOCOLO SUGERIDO PARA CONSULTA EM ORTOPEDIA (CLÍNICA E CIRÚRGICA) A) Sexo: ambos B) Idades: 0 a 120 anos Infantil: 0 a 18 anos C) Motivos de encaminhamentos: 1. Cervicalgia e Lombalgia; 2. Deformidades (membros inferiores, escoliose, cifose); 3. Dor localizada a esclarecer (articular e tendinite); 4. Sequelas de fraturas; 5. Procedimentos cirúrgicos. Obs. Os encaminhamentos das patologias dos itens de 1 a 4 podem ser encaminhados por médicos da UBS/UBSF. Os encaminhamentos de procedimentos cirúrgicos (item 5) devem ser feitos por médicos especialistas em ortopedia / reumatologia / neurologia/ neurocirurgia 1. Cervicalgia e Lombalgia ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em uso. ¾ Encaminhar os pacientes com queixas frequentes e persistentes que não melhoram após o tratamento inicial em UBS/UBSF. ¾ Priorizar os pacientes com queixas crônicas. ¾ Exames complementares necessários: o Raios X da área afetada em AP e perfil. ¾ Prazo de espera: o Até 20 dias da marcação à consulta. 2. Deformidades (de membros inferiores, escoliose e cifose) ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, exames e tratamentos realizados e medicamentos em uso. ¾ Encaminhar crianças com deformidades a partir do nascimento ou da data do diagnóstico. ¾ Encaminhar os casos de “pé torto” e “pé plano rígido” para avaliação diagnóstica. ¾ A deformidade em progressão deve sempre ser acompanhada pelo ortopedista. ¾ Priorizar os casos de crianças com deformidade crônica em progressão. ¾ Exames complementares necessários: o Raios X da área afetada em AP e perfil. ¾ Prazo de espera: o Até 25 dias da marcação à consulta. Obs: em crianças a deformidade (Genu valgo) deve ser encaminhada a partir da suspeita diagnóstica. 3. Dor articular e tendinite (a esclarecer) ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em uso. ¾ Encaminhar os casos com queixas frequentes e persistentes que não melhoram após o tratamento inicial em UBS/UBSF. ¾ Encaminhar informando a presença ou não de sinais inflamatórios e dor ou limitação à movimentação. ¾ Priorizar os casos com queixas crônicas e os casos com limitação funcional. ¾ Exames complementares necessários: o Raios X da área afetada em AP e perfil. o Ultra-sonografia da área afetada ¾ Prazo de espera: o Até 20 dias da marcação à consulta. 4. Sequela de fratura ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em uso. ¾ Encaminhar informando localização, dor local, limitação ou não à movimentação e sinais inflamatórios. ¾ Informar a presença de: dor articular, algias ósseas, calcâneoalgias, artrose de joelhos, pseudoartrose, osteomielite e outras alterações ósseas. 4. Sequela de fratura ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em Páginauso. 54 - quarta-feira, 02 de março de 2011 ¾ Encaminhar informando localização, dor local, limitação ou não à movimentação e sinais inflamatórios. ¾ Informar a presença de: dor articular, algias ósseas, calcâneoalgias, artrose de joelhos, pseudoartrose, osteomielite e outras alterações ósseas. ¾ Priorizar os pacientes com sequelas mais recentes e os casos com limitação funcional. ¾ Exames complementares necessários: o Raios X da área afetada em AP e perfil. ¾ Prazo de espera: o Até 20 dias da marcação à consulta. 5. Procedimentos cirúrgicos - observações ¾ Os encaminhamentos para avaliações das indicações de procedimentos cirúrgicos serão obrigatoriamente efetuados por médicos especialistas em ortopedia / reumatologia / neurologia / neurocirurgia. ¾ Não encaminhar para consulta ambulatorial as fraturas e luxações agudas. ¾ Para os pacientes que necessitem de avaliação de risco cirúrgico, a responsabilidade de solicitação é do médico cirurgião, após a decisão de efetuar o procedimento cirúrgico. ¾ Exames complementares necessários: o Exame de imagem da área afetada. (Se não houver exame de imagem, encaminhar quando o exame clinico descrito for suficiente para indicação de procedimento cirúrgico). Procedimentos cirúrgicos ortopédicos mais comuns: ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ Retirada de material de síntese; Cistos sinoviais; Tenossinovite de de’quervain; Síndrome do túnel do carpo/canal de Guyon; Lesão meniscal do joelho; Lesão ligamentar do joelho; Necrose avascular de cabeça femoral (Ficat I e II); Dedo em martelo; Osteocondroma (tumor benigno). Obs: Outros procedimentos cirúrgicos são efetuados nos serviços especializados em ortopedia, que fazem parte da REMUS (Santa Casa, HU, São Julião). As solicitações de consultas e procedimentos cirúrgicos podem e devem atender as regras protocolares, mesmo que não haja protocolo específico. Retirada de material de síntese ¾ Encaminhar com indicação de retirada de material, histórico de cirurgia antiga com consolidação presente, sem deformidades e tempo mínimo vencido para retirada de pinos, fios, parafusos e placas. ¾ Não encaminhar para retirada de hastes intramedulares. ¾ Não encaminhar processos infecciosos. ¾ Não encaminhar não consolidações (pseusoartroses). ¾ Exames complementares necessários: o Raio X da área afetada em 02 incidências. ¾ Prazo de espera: o Até 10 dias da marcação à consulta. Cistos sinoviais ¾ Encaminhar com indicação de tratamento cirúrgico por dor local, sem melhora ou regressão ao tratamento clínico. ¾ O paciente deve estar orientado quanto a alta probabilidade de recidiva. ¾ Relatar sinais flogistícos locais. ¾ Exames complementares necessários: o Ultra-sonografia da área afetada; o Raio X da área afetada em 02 incidências. ¾ Prazo de espera: o Até 25 dias da marcação à consulta. Tenossinovite de de’quervain ¾ Encaminhar com indicação de tratamento cirúrgico por dor em punho e/ou 1º dedo da mão, já investigados clinicamente, sem outras causas e sem melhora ou regressão ao tratamento clínico. o Ultra-sonografia da área afetada; o Raio X da área afetada em 02 incidências. ¾ Prazo de espera: o Até 25 dias da marcação à consulta. Tenossinovite de de’quervain D I O G R A N D E n. 3.228 ¾ Encaminhar com indicação de tratamento cirúrgico por dor em punho e/ou 1º dedo da mão, já investigados clinicamente, sem outras causas e sem melhora ou regressão ao tratamento clínico. ¾ Encaminhar com teste de Filkenstein positivo. ¾ Exames complementares necessários: o Ultra-sonografia da região afetada. ¾ Prazo de espera: o Até 20 dias da marcação à consulta. Síndrome do túnel do carpo/canal de Guyon ¾ Encaminhar com indicação de tratamento cirúrgico por dor e/ou parestesia e/ou paresia em punho e/ou dedos da mão, já investigados clinicamente, sem outras causa e sem melhora ou regressão ao tratamento clínico. ¾ Encaminhar com testes de tinel/phalen positivos. ¾ Exames complementares necessários: o Ultra-sonografia da área afetada; o Eletroneuromiografia (se houver). ¾ Prazo de espera: o Até 20 dias da marcação à consulta. Obs: sendo o diagnóstico basicamente clínico, os exames de ultrassonografia e eletroneuromiografia utilizados para confirmação diagnóstica, podem ser dispensados. Obs: síndrome do túnel do carpo acomete o nervo mediano, causa parestesia no polegar, indicador, médio e face interna do anular, sintoma é mais a noite. Há dificuldade para “pegar” pequenos objetos. Síndrome do canal de Guyon acomete o nervo ulnar, causa redução de sensibilidade no 4º e 5º dedos da mão (anular e mínimo) há redução da força e preensão e dificuldade para os movimentos da mão. Nas duas síndromes há compressão dos nervos. Lesão meniscal do joelho ¾ Encaminhar com indicação de tratamento cirúrgico por impossibilidade de melhora ou regressão ao tratamento clínico, dor crônica e/ou instabilidade do joelho. (bloqueio/falseio). ¾ Nas lesões crônicas a dor, o derrame articular e a hipotrofia muscular da coxa são sinais frequentes. ¾ Informar tempo de evolução e tratamentos realizados. ¾ Encaminhar com testes meniscais positivos: o Teste de Macmurray; o Teste de hiper flexão do joelho; o Teste de agachar; o Teste de compressão (dor a palpação e compressão da inter linha articular). Obs: não encaminhar com trauma e dor aguda no joelho, que devem ser encaminhados para o ambulatório de ortopedia ou pronto atendimento em ortopedia, dependendo da intensidade do trauma e da dor. ¾ Exames complementares necessários: o Radiografia do joelho em 02 incidências; o Ultra-sonografia do joelho; o Ressonância nuclear magnética; ¾ Prazo de espera: o Até 15 dias da marcação à consulta. Obs: o exame de ressonância nuclear magnética só deve ser realizado em casos de suspeita de outras lesões associadas. O exame clínico bem realizado, com os sinais positivos para lesão meniscal presentes e alterações sugestivas de lesão meniscal na radiografia do joelho e na ultra-sonografia são na maioria das lesões, suficientes para a indicação do procedimento cirúrgico. Lembrar que o exame de 100% certeza diagnóstica é a artroscopia, que de diagnóstica pode ser convertida em cirurgia. Lesão ligamentar do joelho ¾ Encaminhar com indicação de tratamento cirúrgico, por impossibilidade de melhora ou regressão da lesão com tratamento clínico. lesões, suficientes para a indicação do procedimento cirúrgico. Lembrar que o exame de 100% certeza diagnóstica é a artroscopia, que de diagnóstica pode ser convertida em cirurgia. D I O G R A N D E n. 3.228 quarta-feira, 02 de março de 2011 - Página 55 Lesão ligamentar do joelho ¾ Encaminhar com indicação de tratamento cirúrgico, por impossibilidade de melhora ou regressão da lesão com tratamento clínico. ¾ Encaminhar com dor crônica e/ou instabilidade do joelho (falseio, insegurança para realizar movimentos e incapacidade funcional). Nos casos crônicos, a instabilidade pode ocasionar lesões na cartilagem de revestimentos (lesões condrais) e nos meniscos. ¾ Informar tempo de evolução e tratamentos realizados. ¾ Encaminhar com testes para lesões ligamentares positivos. ¾ Ligamento cruzado anterior (LCA) o Teste de gaveta anterior; o Teste de Lachmann; o Teste do Pivot de Shift; o Teste de hiper extensão do joelho. ¾ Ligamento cruzado posterior (LCP) o Teste de gaveta posterior. ¾ Ligamento colateral medial (LCM) o Teste de stress em valgo (dor indica a lesão); o Aumento exagerado do jogo articular; o Palpação dolorosa do ligamento. ¾ Ligamento colateral lateral (LCL) o Teste de stress em varo (dor indica a lesão); o Aumento exagerado do jogo articular; o Palpação dolorosa do ligamento. Obs: não encaminhar com trauma e dor aguda no joelho, que devem ser encaminhados para o ambulatório de ortopedia ou pronto atendimento em ortopedia, dependendo da intensidade do trauma e da dor. ¾ Exames complementares necessários: o Raios X do joelho em 02 incidências (na lesão do LCA pode ocorrer fratura, arrancamento do local de inserção do LCA na tíbia que é evidenciada na radiografia); o Ultra-sonografia do joelho – pode evidenciar edema articular com presença de sangue; o Ressonância nuclear magnética – melhor diagnóstico das lesões ligamentares e auxilia na orientação do planejamento cirúrgico; ¾ Prazo de espera: o Até 15 dias da marcação à consulta. Obs: a lesão do ligamento cruzado anterior – LCA, é a de maior incidência entre as lesões do joelho. O exame de ressonância nuclear magnética deve ser realizado em casos de suspeita de outras lesões associadas. O exame clínico bem realizado, com os sinais positivos para lesões ligamentar presentes, são na maioria das lesões, suficientes para a indicação do procedimento cirúrgico. Lembrar que o exame de 100% de certeza diagnóstica, é a artroscopia , que de diagnóstica pode ser convertida em cirúrgica. Necrose avascular de cabeça femoral (Ficat I e II) ¾ Encaminhar com indicação de tratamento cirúrgico para descompressão (classificação de Ficat grau I e II – sem desabamento e/ou irregularidade articular). ¾ Exames complementares necessários: o Raios X da cabeça do fêmur em 02 incidências; o Ressonância nuclear magnética; o Cintilografia nuclear; ¾ Prazo de espera: o Até 15 dias da marcação à consulta. Dedo “em martelo” ¾ Encaminhar com indicação de tratamento cirúrgico para traumas antigos e deformidade sem possibilidade de tratamento clínico. ¾ Exames complementares necessários: o Raios X em 02 incidências; ¾ Prazo de espera: o Até 25 dias da marcação à consulta; Osteocondroma ¾ Encaminhar com indicação de tratamento cirúrgico para ressecção de osteocondroma (TU benigno definido) próximo às regiões metafisárias. ¾ Exames complementares necessários: o Raios X em 02 incidências; o Cintilografia nuclear (se houver); ¾ Prazo de espera: o Até 25 dias da marcação à consulta. Obs: o exame de cintilografia neste caso, deve ser utilizado somente em suspeita de tumor maligno, para diagnóstico diferencial. Outros tumores ósseos ¾ Encaminhar com indicação de tratamento cirurgico para ressecção de outros tumores ósseos. o Raios X da região afetada em 02 incidências o Cintilografia óssea (se houver). ¾ Prazo de espera: o Até 25 dias da marcação à consulta Obs: o exame de cintilografia óssea deve ser utilizado em suspeita de tumor maligno, para diagnóstico diferencial. 2.39. PROTOCOLO SUGERIDO PARA CONSULTA OTORRINOLARINGOLOGIA ADULTO E INFANTIL EM A) Sexo: ambos B) Idade: 0 a 110 anos C) Encaminhamentos: ¾ Sinusites de repetição ou crônicas; ¾ Otites; ¾ Obstrução nasal; ¾ Epistaxe; ¾ Amigdalites de repetição; ¾ Zumbido, surdez, hipoacusia, rolha de cerumen; ¾ Tonturas/vertigens; ¾ Rouquidão; ¾ Cirurgias para avaliação (indicação): (adenoidectomia, amigdalectomia, adenoamigdalectomia, frenotomia lingual, timpanotomia para tubo de ventilação); ¾ Atenção à saúde auditiva de alta e média complexidades e craniofacial de alta complexidade. Sinusites de repetição ou crônicas ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de evolução, exames realizados, tratamentos realizados e medicamentos em uso. ¾ Encaminhar com sinusites de repetição e os casos que não responderam ao tratamento convencional. ¾ Relatar a frequência e a intensidade das crises e a presença de alergias. ¾ Exames complementares necess: o Raios X seios da face (mento-naso, fronto-naso e perfil em ortostatismo). ¾ Prazo de espera: o Até 10 dias da marcação à consulta. Obs: crianças abaixo de 06 anos não necessitam dos raios X de seios da face. Obs: as queixas agudas com dor intensa, febre, náuseas, vômitos, congestão nasal e pressão aumentada nos ouvidos, devem ser encaminhadas para o serviço de urgência de otorrinolaringologia, após não haver sucesso com tratamento sintomático para IVAS e tratamento inicial com antibióticos durante 03 (três) dias. Otites ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de evolução, exames realizados, tratamentos realizados e medicamentos em uso. ¾ Encaminhar com otites de repetição e os casos que não responderam ao tratamento convencional. ¾ Relatar a frequência das crises. ¾ Exames complementares necessarios: o Raios X seios da face (mento-naso, fronto-naso e perfil em ortostatismo). ¾ Prazo de espera: evolução, exames realizados, tratamentos realizados e medicamentos em uso. ¾ Encaminhar com otites de repetição e os casos que não responderam ao tratamento convencional. ¾ Relatar a frequência das crises. Página 56 - quarta-feira, 02 de março de 2011 ¾ Exames complementares necessarios: o Raios X seios da face (mento-naso, fronto-naso e perfil em ortostatismo). ¾ Prazo de espera: o Até 10 dias da marcação à consulta. Obs: crianças abaixo de 06 anos não necessitam dos raios X de seios da face. Obs: as queixas agudas devem ser encaminhadas para serviço de urgência de otorrinolaringologia, geralmente com dor intensa, febre, vômitos, secreção local e perda da audição. Obstrução nasal ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de evolução, exames realizados, tratamento realizados e medicamentos em uso. ¾ Encaminhar os casos que tratados clinicamente não apresentaram melhora da queixa, afastando quadros agudos de IVAS (infecção das vias aéreas superiores), que deverão sempre ser tratados nas UBS e UBSF. ¾ Relatar patologias associadas e principalmente a asma. ¾ Exames complementares necessários: o Raios X seios da face (mento-naso, pronto-naso e perfilortostatismo); o Raios X do cavum; ¾ Prazo de espera: o Até 20 dias da marcação à consulta. Obs: crianças menores de 06 anos, não necessitam realizar exame de raio X de seios da face. Epistaxe ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de evolução, exames efetuados, tratamentos realizados e medicamentos em uso. ¾ Encaminhar os casos com episódios de repetição, já afastadas as discrasias sanguíneas, com a realização de coagulograma. ¾ Em adultos avaliar a presença de hipertensão arterial e uso de medicamentos tópicos vasoconstritores. ¾ Exames complementares necessários: o Coaglulograma (deverá ser avaliado inicialmente pelo médico da UBS/UBSF). ¾ Prazo de espera: o Até 15 dias da marcação à consulta. Obs: queixas agudas de epistaxe, encaminhar para serviço de urgência de otorrinolaringologia ou clínica geral em pronto atendimento. Amigdalites de repetição ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de evolução, exames realizados, tratamentos realizados e medicamentos em uso. ¾ Encaminhar os casos tratados, sem melhora clínica e os casos de repetição (03 ou mais episódios, no período de 06 meses). ¾ Exames complementares não são necessários. ¾ Prazo de espera: o Até 15 dias da marcação à consulta. Obs: queixas agudas com presença de complicações (abscesso periamigdaliano) encaminhar para serviço de urgência em otorrinolaringologia. Zumbido, Hipoacusia, Surdez e Rolha de Cerumen ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de evolução, exames realizados, tratamentos realizados e medicamentos em uso. ¾ Relatar frequência e intensidade das crises e doenças associadas, principalmente hipertensão arterial e Diabetes Mellitus. ¾ Quando observado “rolha de cerumen”, fazer tratamento medicamentoso para a remoção da “rolha de cerumen” e posterior encaminhamento do médico otorrinolaringologista. ¾ Nos casos que tem as queixas acima (zumbido, hipoacusia e Zumbido, Hipoacusia, Surdez e Rolha de Cerumen ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de evolução, exames realizados, tratamentos realizados e medicamentos em uso. D I O G R A N D E n. 3.228 ¾ Relatar frequência e intensidade das crises e doenças associadas, principalmente hipertensão arterial e Diabetes Mellitus. ¾ Quando observado “rolha de cerumen”, fazer tratamento medicamentoso para a remoção da “rolha de cerumen” e posterior encaminhamento do médico otorrinolaringologista. ¾ Nos casos que tem as queixas acima (zumbido, hipoacusia e surdez), afastar a presença de “rolha de cerumen”. ¾ Exames de complementares necessários: o Audiometria tonal e vocal; ¾ Prazo de espera: O Até 15 dias da marcação à consulta. Tonturas/vertigens ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de evolução, exames realizados, tratamentos efetuados e medicamentos em uso. ¾ Informar uso de chá, café e álcool, antidepressivos e cigarro. ¾ Exames complementares necessários: o Hemograma com plaquetas; o Glicose de jejum; o Uréia; o Creatinina; o Triglicerídeos; o Colesterol total e frações; o TSH; o T4 livre. ¾ Prazo de espera: o Até 10 dias da marcação à consulta. Obs: casos agudos severos, associados a vômitos sem melhora clínica, encaminhar para serviço de urgência clínica e/ou otorrinolaringológica. Rouquidão ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de evolução, exames realizados, tratamentos efetuados e medicamentos em uso. ¾ Encaminhar os casos tratados clinicamente, que não apresentam melhora, e os casos com quadro persistente, com duração superior a 15 dias. ¾ Exames complementares não são necessários. ¾ Prazo de espera: o Até 15 dias da marcação à consulta. Cirurgias para avaliação (indicação) – crianças até 15 anos o o o o o Adenoidectomia; Amigdalectomia; Adenoamigdalectomia; Frenotomia lingual; Timpanotomia para tubo de ventilação. ¾ Encaminhar os casos para avaliação cirúrgica de: ¾ Adenoidectomia; ¾ Amigdalectomia; ¾ Adenoamigdalectomia. o Com queixas de: A) Respiração bucal; B) Roncos frequentes; C) Engasgamentos frequentes; D) Obstrução da via respiratória; E) Amigdalite de repetição. ¾ Frenotomia lingual, o Com queixas de: A) Dificuldade para articular palavras; B) Retração lingual. ¾ Timpanotomia para tubo de ventilação o Com queixas de: A) Persistência da perda de audição em otite média secretora, apesar de tratamento clínico contínuo. ¾ Exames complementares não são necessários. ¾ Prazo de espera: o Até 30 dias da marcação à consulta. Atenção à saúde auditiva de média e alta complexidades (FUNCRAF/UCDB) e craniofacial de alta complexidade – (FUNCRAF) ¾ Encaminhar os pacientes portadores de deficiência auditiva e apesar de tratamento clínico contínuo. ¾ Exames complementares não são necessários. espera: D I O¾GPrazo R A de ND E n. 3.228 o Até 30 dias da marcação à consulta. Atenção à saúde auditiva de média e alta complexidades (FUNCRAF/UCDB) e craniofacial de alta complexidade – (FUNCRAF) ¾ Encaminhar os pacientes portadores de deficiência auditiva e fissura, através dos profissionais: o Otorrinolaringologista; o Neurologista; o Pediatra; o Fonoaudiólogo; o Clínico geral. ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em uso. ¾ A – Prioridade absoluta para atendimento – crianças de 0 a 12 anos e idosos maior de 60 anos. B – Prioridade relativa para jovens e adultos. ¾ Encaminhar crianças com até 03 anos de idade (serviços de referência – FUNCRAF/UCDB) ou com qualquer idade para diagnóstico, tratamento e reabilitação de perda auditiva. ¾ Encaminhar usuários para diagnóstico, tratamento e reabilitação de perda auditiva com afecções associadas sejam elas: neurológicas, psicológicas, síndromes genéticas, cegueira, visão subnormal e perdas unilaterais. ¾ Encaminhar usuários que apresentarem necessidades de avaliação mais complexa (audiologia). ¾ Encaminhar usuários que apresentarem anomalias crânio-faciais para a FUNCRAF – especializada neste atendimento no Mato Grosso do Sul. ¾ Informar se é ou foi usuário de aparelho auditivo. ¾ Informar se é ou foi usuário de outra instituição. Qual instituição? ¾ Exames complementares necessários: geralmente relacionados com a patologia existente. o Audiometria tonal e vocal e/ou audiometria e reforço visual (necessário) o Avaliação auditiva comportamental em crianças de 0 a 3 anos (necessário) e/ou exame de emissões otoacústicas evocadas (necessário). o Imitanciometria (se houver); o Tomografia computadorizada de crânio (se houver); o Ressonância nuclear magnética de crânio (se houver); o Raios X de crânio (se houver); ¾ Prazo de espera: o Até 20 dias da marcação à consulta. Obs: Crianças acima de 3 anos de idade, jovens, adultos e idosos da macrorregião Dourados são referenciados para o Serviço de Saúde Auditiva de Média Complexidade do município de Dourados – UNIAUD. Procedimentos diagnósticos, avaliação e acompanhamento realizados em saúde auditiva – FUNCRAF e UCDB ¾ Consulta multidisciplinar / otorrinolaringologia, neuro pediatria, psicologia, fonoaudiologia e serviço social (UCDB). ¾ Consulta multidisciplinar / otorrinolaringologia, serviço social, psicologia, fonoaudiologia, pediatria, neuropediatria, nutrição, enfermagem, pedagogia, odontopediatria, laboratório de prótese auditiva (FUNCRAF). ¾ Terapia fonoaudiológica auditiva individual em crianças e adultos. ¾ Logoaudiometria (LDV, IPRF, LRF). ¾ Imitaciometria (timpanometria, complacência estática e refluxo estapediano). ¾ Audiometria tonal limiar (vias aérea e óssea). ¾ Audiometria de reforço visual – VRA (vias aérea e óssea). ¾ Audiometria em campo livre com pesquisa de ganho funcional. ¾ Pesquisa do ganho de inserção (medida com microfone e sonda). ¾ Emissões otoacústicas evocadas transientes e produto de distorção – EOA (com ou sem sedação). ¾ Potencial evocado auditivo de curta latência (Bera) com ou sem sedação. ¾ Confecção e reposição de molde auricular para pacientes protetizados na instituição (FUNCRAF/UCDB). ¾ Avaliação para diagnóstico diferencial de deficiência auditiva. ¾ Avaliação para diagnóstico de deficiência auditiva em paciente maior de 03 anos. ¾ Acompanhamento de paciente até 03 anos completos, adaptado com AASI (aparelho de amplificação sonora individual), unilateral ¾ Emissões otoacústicas evocadas transientes e produto de distorção – EOA (com ou sem sedação). ¾ Potencial evocado auditivo de curta latência (Bera) com ou sem sedação. quarta-feira, 02 de de março de 2011para - Página 57 ¾ Confecção e reposição molde auricular pacientes protetizados na instituição (FUNCRAF/UCDB). ¾ Avaliação para diagnóstico diferencial de deficiência auditiva. ¾ Avaliação para diagnóstico de deficiência auditiva em paciente maior de 03 anos. ¾ Acompanhamento de paciente até 03 anos completos, adaptado com AASI (aparelho de amplificação sonora individual), unilateral ou bilateral. ¾ Acompanhamento de paciente maior de 03 anos até 15 anos incompletos adaptado com AASI, unilateral ou bilateral. ¾ Acompanhamento de paciente à partir de 15 anos adaptado com AASI, unilateral ou bilateral. ¾ Reavaliação diagnóstica de deficiência auditiva em paciente maior de 03 anos com ou sem indicação do uso de AASI. ¾ Reavaliação diagnóstica da deficiência auditiva em paciente menor de 03 anos, ou em crianças e adultos com afecções associadas (neurológicas, psicológica, síndromes genéticas, cegueira e visão subnormal) ou perdas unilaterais, e ainda pacientes referenciado de serviço de menor complexidade com indicação do uso de AASI. ¾ Acompanhamento de crianças com implante coclear. ¾ Acompanhamento de adulto com implante coclear. ¾ Seleção e verificação do benefício do AASI. ¾ Fornecimento de prótese auditiva (após seleção, adaptação e diagnóstico concluídos). ¾ Acompanhamento nutricional (FUNCRAF). ¾ Avaliação diagnóstica de desempenho cognitivo (FUNCRAF). ¾ Acompanhamento psicopedagógico de crianças com implante coclear e/ou prótese auditiva (FUNCRAF). ¾ Acompanhamento odontopediátrico para prevenção e tratamento (FUNCRAF). Procedimentos diagnósticos, avaliações e acompanhamentos realizados em fissura labiopalatina (FUNCRAF) ¾ Consulta multidisciplinar (otorrinolaringologia, serviço social, psicologia, fonoaudiologia, pediatria, neuropediatria, nutrição, enfermagem, pedagogia, odonto clínica, odontopediatria, ortodontia, endodontia, protesista, laboratório de prótese auditiva, laboratório de prótese dentária). ¾ Acompanhamento pré e pós cirúrgico. ¾ Terapia fonoaudiológica individual em crianças e adultos. ¾ Logoaudiometria (LDV, IPRF, LRF). ¾ Imitaciometria (timpanometria, complacência estática e refluxo estapediano). ¾ Audiometria tonal limiar (vias aérea e óssea). ¾ Avaliação para diagnóstico diferencial de deficiência auditiva quando indicado. ¾ Acompanhamento nutricional. ¾ Avaliação diagnóstica de desempenho cognitivo. ¾ Acompanhamento psicopedagógico de crianças. ¾ Acompanhamento odontopediátrico para prevenção e tratamento. ¾ Tratamento ortodôntico. ¾ Confecção e adaptação de próteses dentárias. ¾ Acompanhamento e tratamento odontológico (clínica geral e endodontia). Obs: as cirurgias de pacientes portadores de fissuras são realizadas em Bauru através do TFD – tratamento fora de domicílio. Critérios para indicação de implante coclear São candidatos ao uso do dispositivo de implante coclear adultos e crianças a partir de 12 meses de idade, portadores de deficiência auditiva neurossensorial de grau severo ou profundo que não obtiveram benefícios significativos para o desenvolvimento das habilidades auditivas com o uso de aparelhos de amplificação sonora individuais. Critérios para a população adulta: o Sujeitos acima de 18 anos com deficiência auditiva neurossensorial pós-lingual bilateral, que não se beneficiaram com o uso do AASI, apresentando limiares auditivos com AASI piores do que 60dbna nas freqüências de fala e/ou escore de percepção de fala inferior a 40% para sentenças apresentadas em conjunto aberto; o Perdas auditivas progressivas; o Perdas auditiva súbitas, cujo tempo de perda não ultrapasse o número de anos correspondentes à metade da vida do indivíduo sem a deficiência auditiva; o Sujeitos com deficiência auditiva pré-lingual que apresentem fluência da linguagem oral e que apresentarem compreensão das limitações do dispositivo; o Adequação psicológica e motivação para o uso do implante auditiva súbitas, cujo tempo de perda não ultrapasse Página 58o - Perdas quarta-feira, 02 de março de 2011 o número de anos correspondentes à metade da vida do indivíduo sem a deficiência auditiva; o Sujeitos com deficiência auditiva pré-lingual que apresentem fluência da linguagem oral e que apresentarem compreensão das limitações do dispositivo; o Adequação psicológica e motivação para o uso do implante coclear. Critérios para a população infantil: o Deficiência auditiva pré-lingual com até 6 anos de idade; o Crianças que apresentarem limiares auditivos tonais sem AASI maiores ou iguais a 80dbna nas freqüências de 500 e 1.000 hz; superiores a 90db nas freqüências de 500, 1.000, 2.000 e 4.000 hz e/ou ausência de respostas e que não obtiveram benefícios significativos com o uso de amplificação; o Avaliação dos aspectos cognitivos e emocionais da criança e dos familiares; o Existência de programas educacionais na cidade de origem da criança. Triagem auditiva neonatal A triagem auditiva neonatal tem por objetivo a identificação precoce da perda auditiva, possibilitando intervenção fonoaudiológica imediata. Segundo o joint committee on infant hearing os indicadores de risco para deficiência auditiva são os seguintes: Permanência em UTI neonatal por 48h ou mais Antecedente familiar de perda auditiva – consangüinidade Infecções congênitas (rubéola, sífilis, citomegalovirus, herpes, toxoplasmose, AIDS) Anomalias craniofaciais, incluindo as de pavilhão auricular e meato acústico externo Peso de nascimento inferior a 1.500 g e/ou PIG Hiperbilirrubinemia – exsanguinitransfusão Ototóxicos (aminoglicosídeos, diuréticos, agentes quimioterápicos) Meningite bacteriana Apgar de 0 a 4 no primeiro minuto ou de 0 a 6 no quinto minuto Ventilação mecânica prolongada Síndromes genéticas Alcoolismo materno e/ou uso de drogas psicotrópicas na gestação Hemorragia periintraventricular Convulsões neonatais ¾ Presença de lesão intra-eptelial de alto grau NIC II e NIC III. ¾ Presença de adenocarcinoma in situ e invasor. ¾ Presença de lesão de HPV em qualquer região do trato genitourinário. ¾ Presença de história de sinusorragia. Lesões condilomatosas ¾ Presença de lesões condilomatosas no trato genital. ¾ Presença de lesões condilomatosas no parceiro sexual. ¾ Prazo de espera: o Até 10 dias da marcação a consulta 2.41. PROTOCOLO SUGERIDO PARA PEQUENAS CIRURGIAS (AMBULATORIAL) A) Sexo: ambos B) Idade: 00 a 120 anos Obs: de 0 a 18 anos sempre acompanhado do responsável e idoso com acompanhante. C) Encaminhamentos: ¾ Biópsia de pele/partes moles/mucosa; ¾ Biópsia de pálpebras; ¾ Cauterização química de lesões de pele e mucosa; eletrocoagulação de lesões de pele; ¾ Excisão e sutura de pele (nevos); ¾ Sutura simples de pele; ¾ Exérese de tumor de pele, subcutâneos e anexos (lipomas, cistos sebáceos, retirada de corpo estranho subcutâneo); ¾ Drenagem de abscesso; ¾ Drenagem de hematoma; ¾ Incisão e drenagem de celulite; ¾ Postectomia; (realizada no hospital regional de mato grosso do sul) ¾ Exérese de unha encravada ¾ Dedo diabético ¾ Calosidade ¾ Paroniquia ¾ Desbridamento ¾ Câncer de pele ¾ Eletrocoagulação de lesão candilomatosa ¾ Lóbulo bifido (orelha) ¾ Encaminhar com descrição macroscópica das lesões, localização, número de lesões e a (s) indicação (ões), para o (s) procedimento (s). ¾ Exames complementares necessários: o Coagulograma (se houver histórico de coagulopatia); o Laudo anátomo-patológico de biopsia (se houver). ¾ Prazo de espera: o Até 15 dias da marcação à consulta e procedimento. Obs: Lesões em face encaminhar para cirurgia plástica; Traumatismo craniano Suspeita familiar de atraso de audição e/ou linguagem Otites médias recorrentes ou persistentes Asfixia perinatal Doenças degenerativas Otite média recorrente e/ou persistente Hipertensão pulmonar persistente Displasia broncopulmonar Cisto sinovial encaminhar para ortopedia; Cisto pilonidal encaminhar para cirurgia geral; Lipoma maior que 10 cm de diâmentro encaminhar para cirurgia plástica ou cirurgia geral. Câncer de pele com diâmetro maior que 2 cm, encaminhar para cirurgia plástica ou cirurgia oncológica. 2.40. PROTOCOLO SUGERIDO PARA PATOLOGIA CERVICAL (COLO UTERINO/VULVA/VAGINA) Procedimentos que devem ser encaminhado para consulta no CEM: A) Sexo: feminino B) Idade:12 a 120 anos C) Encaminhamentos: Para colposcopia com alterações no exame de citologia oncótica: ¾ Presença de indeterminado; células escamosas atípicas de significado • Ascus __ (02 exames citológicos de repetição em 06 meses, com a mesma alteração); • ASC – H. ¾ Presença de células glandulares atípicas de significado indeterminado. ¾ Presença de células atípicas de origem indefinida. ¾ Presença de lesão intra-eptelial de baixo grau – NIC I (02 exames citológicos positivos de repetição em 06 meses com qualquer atipia celular). ¾ Presença de lesão intra-eptelial de alto grau NIC II e NIC III. ¾ Presença de adenocarcinoma in situ e invasor. ¾ Presença de lesão de HPV em qualquer região do trato genitourinário. ¾ Presença de história de sinusorragia. Lesões condilomatosas ¾ Presença de lesões condilomatosas no trato genital. ¾ Presença de lesões condilomatosas no parceiro sexual. ¾ Prazo de espera: D I O G R A N D E n. 3.228 ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ Nevus Verrugas Biopsias de lesões de pele Cisto sebaceo Mucocele Queloide Lobo bífido de orelha Carcinomas de pele menor que 2 cm Lipomas menores que 10 cm Unha encravada Correção de pequenas cicatrizes Procedimentos que não devem ser encaminhados ao CEM: ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ Cirurgias para correção de mamas hipertroficas Cirurgias para correção de abdome em avental Pacientes que necessitam correção pos cirurgia bariatrica Orelha de abano Queimados Enxerto de pele Sindactilia Lipomas maiores de 10 cm Grandes canceres de pele Fratura de nariz Corpo estranho com menos de trinta dias Blefaroplastia Ulcera de decubito ¾ Orelha de abano ¾ Queimados ¾ Enxerto de pele ¾ Sindactilia ¾ Lipomas maiores de 10 cm D I O¾GGrandes R A N canceres D E n.de3.228 pele ¾ Fratura de nariz ¾ Corpo estranho com menos de trinta dias ¾ Blefaroplastia ¾ Ulcera de decubito 2.42. PROTOCOLO PNEUMOLOGIA SUGERIDO PARA o Até 05 dias da marcação à consulta. Obs: quando não houver melhora do quadro clínico de: febre alta, calafrios, dor torácica, tosse produtiva com expectoração purulenta ou piosanguinolenta, astenia, anorexia e cefaléia (pneumonia típica), quarta-feira, 02 de março de 2011 - Página 59 encaminhar para serviço de urgência em pneumologia. Doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) CONSULTA EM A) Sexo: ambos B) Idade: 0 a 110 anos. Infantil até 15 anos. C) Motivos de encaminhamento: ¾ Asma brônquica; ¾ Pneumopatias de repetição; ¾ Pneumonia comunitária; ¾ Doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC); ¾ Tuberculose pulmonar; ¾ Tosse crônica; ¾ Derrame pleural; ¾ Doenças intersticiais pulmonares; ¾ Bronquites (aguda e crônica). Asma brônquica ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em uso. ¾ Encaminhar os casos de asma brônquica moderada ou severa, sem sucesso com tratamento clínico inicial. ¾ Encaminhar com queixas de: sibilância, dispnéia, “aperto” no peito e tosse (principalmente à noite e pela manhã ao acordar). ¾ Exames complementares necessários: o Raios X de tórax em PA e perfil esquerdo (obrigatório); ¾ Prazo de espera: o Até 07 dias da marcação à consulta para queixas agudas; o Até 20 dias para os casos não agudos. Pneumonias de repetição ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em uso. ¾ Encaminhar informando: início dos sintomas, a freqüência e intensidade das crises, duração e fatores de risco (tabagismo, tuberculose pulmonar, asma). ¾ Encaminhar os casos que apresentarem cerca de 3 ou mais episódios de infecção documentada no prazo de 12 meses. ¾ Exames complementares necessários: o Raios X de tórax em PA e perfil esquerdo (necessário); o Pesquisa de Baar (escarro) 02 amostras (se houver); o Hemograma (se houver). ¾ Prazo de espera: o Até 07 dias da marcação à consulta, com queixas agudas; o Até 20 dias da marcação à consulta para as queixas não agudas. Pneumonias comunitárias ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em uso. ¾ Geralmente ocorrem após um episódio de infecção das vias aéreas superiores. ¾ Encaminhar quando não houver sucesso com o tratamento clínico inicial em UBS/UBSF. ¾ Exames complementares necessários: o Raios X de tórax em PA e perfil esquerdo (obrigatório); o Pesquisa de Baar (escarro) 02 amostras (se houver); o Hemograma (se houver). ¾ Prazo de espera: o Até 05 dias da marcação à consulta. Obs: quando não houver melhora do quadro clínico de: febre alta, calafrios, dor torácica, tosse produtiva com expectoração purulenta ou piosanguinolenta, astenia, anorexia e cefaléia (pneumonia típica), encaminhar para serviço de urgência em pneumologia. Doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em uso. ¾ Encaminhar os casos de DPOC de moderado a severo, que não tenham tido sucesso com o tratamento clínico inicial em UBS/UBSF. ¾ Encaminhar com queixa de tosse produtiva e/ou dispnéia aos esforços, geralmente progressiva e associada à inalação de substâncias e cianose. ¾ Informar fatores ambientais e tabagismo. ¾ Exames complementares necessários: o Raios X de tórax em PA e perfil esquerdo (obrigatório); o Tomografia computadorizada de pulmões (se houver); o Hemograma (se houver). ¾ Prazo de espera: o Até 05 dias da marcação à consulta, para crise agudas; o Até 20 dias para os casos não agudos. Tuberculose pulmonar ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em uso. ¾ Encaminhar os casos associados a complicações, os casos sem sucesso com o tratamento clínico inicial, os casos de tuberculose extra-pulmonar e os casos de dependentes de álcool e tabaco. ¾ Exames complementares necessários: o Raios X tórax em PA e perfil esquerdo (obrigatório); o PPD (se houver); o Pesquisa de Baar (escarro) 02 amostras (se houver). ¾ Prazo de espera: o Até 07 dias da marcação a consulta. Obs: o tratamento inicial da tuberculose pulmonar é sempre realizado em UBS/UBSF, conforme normas do Ministério da Saúde. O encaminhamento para especialista em pneumologia, somente conforme descrito nos casos de encaminhamentos. Tosse crônica ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em uso. ¾ Encaminhar os casos de tosse persistente há mais de 03 meses, afastados os casos de tuberculose pulmonar, doenças intersticiais pulmonares, bronquite crônica, DRGE (doença do refluxo gastro-esofágico). ¾ Encaminhar os casos sem sucesso no tratamento clínico inicial nas UBS/UBSF. ¾ Exames complementares necessários: o Raios X de tórax em PA e perfil esquerdo (obrigatório); o PPD (se houver). ¾ Prazo de espera: o Até 20 dias da marcação à consulta. Derrame pleural ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em uso. ¾ Encaminhar os casos de derrame pleural de pequena extensão. ¾ Informar patologias associadas que geralmente comprometem a pleura pulmonar. ¾ O quadro clínico a ser descrito depende da patologia de base. ¾ Exames complementares necessários: o Raios X de tórax em PA e perfil esquerdo (obrigatório). ¾ Prazo de espera: o Até 05 dias da marcação à consulta. Obs: geralmente os casos de derrame pleural (moderado e acentuado) devem ser encaminhados para serviço de pneumologia hospitalar ou de urgência. Doenças intersticiais pulmonares ¾ O quadro clínico a ser descrito depende da patologia de base. ¾ Exames complementares necessários: o Raios X de tórax em PA e perfil esquerdo (obrigatório). ¾ Prazo espera: Página 60 -dequarta-feira, 02 de março de 2011 o Até 05 dias da marcação à consulta. Obs: geralmente os casos de derrame pleural (moderado e acentuado) devem ser encaminhados para serviço de pneumologia hospitalar ou de urgência. Doenças intersticiais pulmonares ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em uso. ¾ Encaminhar com diagnóstico indefinido e com queixas de dispnéia progressiva e/ou tosse seca, hemoptise e dor torácica ocasional. ¾ Encaminhar os casos de exposição a: o Poeiras orgânicas ou químicas (fungos, bactérias, proteínas animal, fibras sintéticas, fumaças e gases); o Poeiras inorgânicas (sílica, asbestos, talco, metais, carvão, ferro); o Farmacos (antibióticos, antimaláricos, antiarrítmicos, quimioterápicos e cigarros). ¾ Exames complementares necessários: o Raios X de tórax em PA e perfil esquerdo (obrigatório); o Tomografia computadorizada de tórax (se houver). ¾ Prazo de espera: o Até 15 dias da marcação á consulta. Bronquites • Aguda ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em uso. ¾ Encaminhar quando não há sucesso com o tratamento inicial e a tosse persiste (seca ou produtiva) por mais de 03 semanas. ¾ Informar tabagismo. ¾ Exames complementares necessários: o Raios X de tórax em PA e perfil esquerdo (obrigatório); o Pesquisa de baar (escarro) 02 amostras (se houver). ¾ Prazo de espera: o Até 07 dias da marcação da consulta. • Crônica ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em uso. ¾ Encaminhar os casos de tosse com muco (catarro) na maioria dos dias do mês, em 03 meses do ano, por 02 anos consecutivos, sem outra patologia que justifique a tosse. ¾ Informar tabagismo, dispnéia, cianose de face e mãos, edema de pés e pernas e sibilância pulmonar. ¾ Geralmente é relacionada como DPOCc (doença pulmonar obstrutiva crônica). ¾ Exames complementares necessário: o Raios X de tórax em PA e perfil esquerdo (obrigatório). ¾ Prazo de espera: o Até 15 dias da marcação à consulta. 2.43. PROTOCOLO SUGERIDO PARA CONSULTA EM PROCTOLOGIA A) Sexo: ambos B) Idade: 0 a 120 anos C) Motivos para encaminhamento: ¾ Dor anal e/ou sangramento; ¾ Hemorróidas; ¾ Alteração de hábito intestinal/constipação; ¾ Lesões e tumores em região anal. Dor anal e/ou sangramento anal ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em uso. ¾ Encaminhar com queixa de dor anal e/ou sangramento anal (associadas ou não). ¾ Descrever a inspeção da região anal e toque (se efetuado). ¾ Exames complementares necessários: o Parasitológico de fezes seriado (se houver); o Retossigmoidoscopia (se houver); o Enema opaco (se houver); ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em uso. ¾ Encaminhar com queixa de dor anal e/ou sangramento anal (associadas ou não). D I O G R A N D E n. 3.228 ¾ Descrever a inspeção da região anal e toque (se efetuado). ¾ Exames complementares necessários: o Parasitológico de fezes seriado (se houver); o Retossigmoidoscopia (se houver); o Enema opaco (se houver); o Colonoscopia (se houver). ¾ Prazo de espera: o Até 15 dias da marcação à consulta. Hemorróidas ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em uso. ¾ Encaminhar com dor e/ou sangramento anal associado ou não, com queixa de sensação de nódulos ou prurido da região anal. ¾ Descrever a inspeção da região anal e toque (se efetuado). ¾ Exames complementares não são necessários. ¾ Prazo de espera: o Até 15 dias da marcação à consulta. Alteração do hábito intestinal/constipação ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em uso. ¾ Descrever a dieta atual, características das fezes, alteração do hábito intestinal se recente ou não, associação ou presença de tumoração, sangramento anal, perda de peso, anemia e doenças associadas. ¾ Descrever a inspeção da região anal e o toque (se efetuado). ¾ Exames complementares necessários: o Parasitológico de fezes seriado (se houver); o Enema opaco (se houver); o Retossigmoidoscopia (se houver); o Colonoscopia (se houver). ¾ Prazo de espera: o Até 20 dias da marcação à consulta. Lesões e/ou tumorações em região anal ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de evolução, exames e tratamentos efetuados e medicamentos em uso. ¾ Encaminhar com queixas de lesão em região anal, associada ou não, à presença de sangramento ou perda de peso, informar doenças associadas. ¾ Descrever a inspeção da região anal com as características da lesão e/ou tumoração e o toque (se efetuado). ¾ Exames complementares não são necessários. ¾ Prazo de espera: o Até 15 dias da marcação à espera. 2.44. PROTOCOLO SUGERIDO PARA CONSULTA EM PSIQUIATRIA A) Sexo: ambos B) Idade: 0 a 120 anos C) Motivos de encaminhamentos: ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em uso. Saúde mental da criança de 0 a 12 anos ¾ Encaminhar quando houver: o o o o o o o o Redução no rendimento escolar; Abandono de certas atividades antes desejadas; Distanciamento de amigos ou familiares; Perturbação do sono; Inquietação ou hiperatividade; Rebeldia, birra, agressividade; Preocupação e/ou ansiedade exagerados; Alterações da alimentação (come em excesso ou recusa-se a comer); o Provocar dano a si mesmo (machucar-se); o Pensamentos de morte e/ou suicidas; o Vandalismo, incendiário, delitos; o Abandono de certas atividades antes desejadas; o Distanciamento de amigos ou familiares; o Perturbação do sono; o Inquietação ou hiperatividade; o Rebeldia, birra, agressividade; D I O G R oA N D E n. 3.228 Preocupação e/ou ansiedade exagerados; o Alterações da alimentação (come em excesso ou recusa-se a comer); o Provocar dano a si mesmo (machucar-se); o Pensamentos de morte e/ou suicidas; o Vandalismo, incendiário, delitos; o Comportamento sexual excessivo; o Mentiras e/ou fugas; o Tristeza ou risos em excesso ; o Sem asseio pessoal (recusa-se a tomar). ¾ Exames complementares não são necessários. ¾ Prazo de espera: o Até 15 dias da marcação à consulta. Obs: Psiquiatria Infantil não regulada pelo SISREG. Saúde mental do adolescente de 12 a 17 anos ¾ Encaminhar quando houver: o o o o o o o o o o o o o o o Redução no rendimento escolar; Abandono de certas atividades antes desejadas; Distanciamento de amigos ou familiares; Inquietação ou hiperatividade; Rebeldia, birra, agressividade; Preocupação e/ou ansiedade exagerada; Alterações da alimentação (come em excesso ou recusa-se a comer); Provocar dano a si mesmo (machucar-se); Pensamentos de morte e/ou suicidas; Vandalismo, incendiário, delitos; Comportamento sexual excessivo; Mentiras e/ou fugas; Tristeza ou risos em excesso; Alucinações (vê ou escuta coisas que não existem); Sem asseio pessoal (recusa-se a tomar banho). ¾ Exames complementares não são necessários. ¾ Prazo de espera: o Até 15 dias da marcação à consulta. Obs: Psiquiatria Adolescente não regulada pelo SISREG. Obs. Em relação à saúde mental do pré-adolescente e do adolescente deve-se estar preparado para entender e atuar como orientador: o Ajudar na descoberta e desenvolvimento dos seus potenciais; o Estimular a construção de um projeto de vida e a busca da autonomia; o Considerar que, nesta fase “crises emocionais” podem ser normais, pois ele ainda se encontra em desenvolvimento emocional, não esquecendo que se estas crises são muito frequentes é importante verificar se não há um quadro de depressão associado; o Orientar quando ao auto-cuidado, especialmente na prevenção da gravidez precoce, da AIDS e de outras doenças sexualmente transmissíveis (DST) e do abuso de tabaco, álcool e outras drogas psicoativas; o Estar presente, conversar, participar; o Não adianta os adolescentes saberem o que têm para fazer, se não estiverem emocionalmente preparados para fazê-lo; o É um período de intensas mudanças físicas, psicológicas e sociais; o Ser adolescente é viver um período de transição entre criança e adulto; o É vivenciar novas experiências, reformular idéias sobre si mesmo e transformar sua auto-imagem infantil. “ser adolescente é viver entre o ser e o não ser”. Saúde mental do adulto de 18 a 70 anos ¾ Encaminhar quando houver alteração: ¾ Aparência: o Arrumada ou suja; o Desleixado, desarrumado; o Roupas apropriadas ou não; o Movimentos extraoculares (“versão ocular”). quarta-feira, 02 de março de 2011 - Página 61 ¾ Comportamento: o Estranho; o Ameaçador ou violento; o Fazendo caretas ou tremores; o Dificuldade para deambular; o Agitação. ¾ Pensamentos (conteúdo e fluxo das idéias): o Pensamento suicida; o Distorção da imagem corporal; o Preocupação religiosa excessiva; o Pensamento bloqueado, lento ou acelerado. ¾ Discurso (fala): o Velocidade (rápida ou lentificada); o Tom da voz (elevado ou muito baixa); o Prolixidade (não conclui um assunto ou fala repetidamente do mesmo assunto). ¾ Humor: o Triste; o Eufórico; o Bravo; o Com medo; o Sofrendo. ¾ Capacidade cognitiva: o Orientação auto e alopsiquicamente (sua pessoa e ambiente); o Memória para fatos recentes ou tardios; o Função intelectual; o Julgamento (insight). ¾ Percepção: o Ilusões (deformações da realidade); o Alucinações (“sente e/ou vê e/ou escuta coisas que não existem”). ¾ Agitação psicomotora: o Antecedentes psiquiátricos. ¾ Exames complementares necessários: o Relacionados às doenças sistêmicas associadas (se houver). ¾ Prazo de espera: o Até 15 dias da marcação à consulta. Saúde mental na 3ª idade após 70 anos ¾ Encaminhar quando houver: o Agitação motora, andar continuado, esfregação das mãos; o Aparência: descuidada, postura encurvada, fácies tristonha; o Retardamento motor, cessação da mastigação, fala lentificada; o Alterações psicológicas, gestos suicidas e distúrbio do sono; o Sintomas físicos podem ser o início de um transtorno mental: cefaléia, fadiga, alterações do sono, tontura, dor (no peito, artralgias, lombar, abdominal), queixas gastrointestinais, disfunção sexual; o Redução de perspectivas sociais (econômicas, de lazer, familiares). ¾ Encaminhar informando patologias sistêmicas crônicas associadas. ¾ Exames complementares necessários: o Encaminhar exames relacionados à patologia crônica sistêmica associada (se houver). ¾ Prazo de espera: o Até 15 dias da marcação à consulta. Obs: excluir usuário de álcool e drogas. Obs. Em relação à saúde mental na 3ª idade deve-se entender que: o O custo social da terceira idade é calculado em três vezes mais alto do que o da população em geral, pois há um aumento de doenças crônicas e de doenças incapacitantes como: demência senil; doença de Alzheimer; doença de Parkinson; além do incremento das ocorrências de depressão e de falhas cognitivas; o A prevalência e a incidência das demências, aumentam exponencialmente com a idade, dobrando a cada 5 anos; o Após os 64 anos considera-se uma prevalência de 5 – 10% e uma incidência anual de 1 a 2%. Após os 75 anos, 15 – 20% e 2 a 4%, respectivamente; Página o O custo social da terceira idade é calculado em três vezes mais alto do que o da população em geral, pois há um aumento de doenças crônicas e de doenças incapacitantes como: demência senil; doença de Alzheimer; doença de Parkinson; além do incremento das ocorrências de 62 -depressão quarta-feira, 02 de março de 2011 e de falhas cognitivas; o A prevalência e a incidência das demências, aumentam exponencialmente com a idade, dobrando a cada 5 anos; o Após os 64 anos considera-se uma prevalência de 5 – 10% e uma incidência anual de 1 a 2%. Após os 75 anos, 15 – 20% e 2 a 4%, respectivamente; o Um em cada três idosos apresentam sintomas psiquiátricos; para cada quadro brasileiros um será idoso em 2050; o Conhecimento sobre o processo natural de envelhecimento (processo regido por mecanismos eminentemente fisiológicos); discernir entre senescência e senilidade; o Envolver a família do idoso no contexto da avaliação e do tratamento e a presença de um cuidador. Saúde mental pós trauma ¾ Encaminhar: o Vítimas de violência doméstica; o Vítimas de violência sexual; o Vítimas de agressões extra-familiar; o Auto-agressões; o Tentativas de suicídio; o Traumas psicológicos decorrentes da ocorrência qualquer tipo de acidente e/ou evento traumático. o ¾ Exames complementares não são necessários. REGULADOS PELO SISREG – CENTRAL DE REGULAÇÃO CAPS II Planalto - Rua Monte Paschoal, 366, Vila Planalto, Fones: 33143185 E 3314-3188 / E-Mail: [email protected]. I O Vila G RMargarida, A N D EFones: n. 3.228 CAPS II Vila Margarida - Rua Itambé,D 2939, 33143144 E 3314-3871 / E-Mail: [email protected]. CAPS III Urgência Psiquiátrica e Ambulatório – Rua Rachel de Queiroz, S/Nº, Aero Rancho – Junto com o CRS Aero Rancho. Fones: 3314-6418 E 3314-6415 / E-Mail: [email protected] . NÃO REGULADOS PELO SISREG – CENTRAL DE REGULAÇÃO – DEMANDA EXPONTÂNEA - SESAU CAPS Infantil - Rua Travessa Ana Vani, 44, Jardim dos Estados, Fones: 3314-3952 E 3314-3874 / E-Mail: [email protected] CAPPT - Rua Sebastião Lima, 1323, Monte Líbano, Fone: 3314-9963 / E-Mail: [email protected] 2.45. PROTOCOLO SUGERIDO PARA CONSULTA EM TABAGISMO/ PNEUMOLOGIA/PSIQUIATRIA A) Sexo: ambos B) Idade: 10 a 120 anos de ¾ Prazo de espera: o Até 15 dias da marcação à consulta. Obs: Psiquiatria Pós Trauma não regulada pelo SISREG. LOCAIS PARA ATENDIMENTOS EM PSIQUIATRIA AMBULATORIAL REGULADOS PELO SISREG – CENTRAL DE REGULAÇÃO A – SESAU Idade: a partir de 18 Anos Sexo: ambos - CAPS II Planalto; - CAPS II Vila Margarida; - CAPS III (Ambulatorial) Aero Rancho. NÃO REGULADOS PELO SISREG – CENTRAL DE REGULAÇÃO – DEMANDA EXPONTÂNEA A – SESAU CAPS INFANTIL: Idade: 0 a 17 anos Sexo: ambos CAPPT (PÓS TRAUMA); CAPS AD (ÁLCOOL E DROGAS); CAPS III (URGÊNCIA/EMERGÊNCIA). Idade: 0 a 120 anos Sexo: ambos B – HOSPITAL REGIONAL DE MS Idade: acima de 16 anos Sexo: ambos Ambulatório de psiquiatria do HRMS. ENDEREÇOS LOCAIS DE ATENDIMENTOS EM PSIQUIATRIA AMBULATORIAL REMUS REGULADOS PELO SISREG – CENTRAL DE REGULAÇÃO CAPS II Planalto - Rua Monte Paschoal, 366, Vila Planalto, Fones: 33143185 E 3314-3188 / E-Mail: [email protected]. CAPS II Vila Margarida - Rua Itambé, 2939, Vila Margarida, Fones: 33143144 E 3314-3871 / E-Mail: [email protected]. CAPS III Urgência Psiquiátrica e Ambulatório – Rua Rachel de Queiroz, S/Nº, Aero Rancho – Junto com o CRS Aero Rancho. Fones: 3314-6418 E 3314-6415 / E-Mail: [email protected] . C) Motivos de encaminhamentos: ¾ Tabagista que tem interesse em “parar de fumar”. ¾ Encaminhar sempre a primeira consulta para o médico pneumologista ambulatorial. ¾ Encaminhar com relato sucinto do tempo de tabagismo, tratamentos anteriores realizados e medicamentos em uso. (relacionados ou não ao tabagismo). ¾ Informar doenças associadas, principalmente às relacionadas ao uso do cigarro sintomáticas ou assintomáticas. ¾ Priorizar: 1. Gestantes / portadoras de osteoporose / portadoras de câncer mamário e ginecológico / riscos associados ao uso de anticoncepcionais hormonais. 2. Doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) / asma brônquica / enfisema pulmonar / doença pulmonar intersticial / infecção respiratória de repetição das vias aéreas superiores e inferiores / câncer pulmonar e extrapulmonar. 3. Doença do refluxo gastroesofágico (DRGE) / úlcera péptica / doença inflamatória intestinal / câncer gastrointestinal. 4. Neoplasias malignas genitourinárias / disfunção erétil. 5. Hipertensão arterial / infarto do miocárdio recente ou passado / insuficiência cardíaca crônica / AVCI / AVCH / coronariopatias / valvulopatias / angina / dislipidemias / diabetes melittus. 6. Câncer bucal / doença periodontal / estomatite nicotínica / leucoplasias oral / pigmentação melânica / halitose / cárie dental / fissuras labiopalatais. ¾ Exames complementares necessários: o Encaminhar exames que tenham relação com alguma patologia associada, estando ou não em tratamento (se houver); o Encaminhar principalmente com exames relacionados à patologia pulmonar, cardíaca, ginecológica/ obstétrica, genitourinária, saúde bucal, gastrointestinal e câncer (se houver). Obs: as co-morbidades psiquiátricas devem ser referenciadas ao CAPSAD (álcool e drogas) – SESAU e HRMS (álcool e drogas), para atendimento psiquiátrico nos casos de: o Dependência alcoólica e de outras drogas ilícitas o Depressão o Esquizofrenia. 2.46. PROTOCOLO SUGERIDO PARA CONSULTA EM PSIQUIATRIA PARA DEPENDENTES DE ÁLCOOL E DROGAS A) Sexo: ambos B) Idade: 12 a 110 anos C) Motivos de encaminhamento: ¾ Paciente dependentes de álcool e drogas. ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de dependência, exames e tratamentos realizados e medicamentos em uso. ¾ Exames complementares necessários: encaminhar de acordo com a dependência conhecida e/ou presumida. o Hemograma completo; o TGO; o TGP; o Creatinina; o Lítio (litemia); o Anfetaminas (se houver); o Maconha (se houver); o Cocaína (se houver); o Raios X de tórax AP e perfil. ¾ Prazo de espera: o Até 10 dias da marcação à consulta. LOCAIS DE ATENDIMENTOS EM PSIQUIATRIA AMBULATORIAL DIO o TGO; o TGP; o Creatinina; o Lítio (litemia); o Anfetaminas (se houver); o Maconha (se houver); GoRCocaína A N D (se E houver); n. 3.228 o Raios X de tórax AP e perfil. ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em uso. ¾ Encaminhar com história02 de de amigdalite há de 02 ou 03 semanas. quarta-feira, março 2011 - Página 63 ¾ Encaminhar com sintomas de febre, indisposição, palidez. ¾ Encaminhar com suspeita do critério de Jones (sinais maiores: cardite, artrite, coréia, nódulos subcutâneos, eritema marginado e os sinais menores: febre, artralgia, alteração de provas inflamatórias e alteração no eletrocardiograma). ¾ Prazo de espera: o Até 10 dias da marcação à consulta. LOCAIS DE ATENDIMENTOS EM PSIQUIATRIA AMBULATORIAL PARA DEPENDENTE DE ÁLCOOL E DROGAS - REMUS NÃO REGULADOS PELO SISREG – CENTRAL DE REGULAÇÃO – DEMANDA EXPONTÂNEA - CAMPO GRANDE CAPS AD (ÁLCOOL E DROGAS), RUA JOAQUIM MURTINHO, 1786, VILA ANTONIO VENDAS, FONES: 3314-3756 E 3314-3280 / E-MAIL: [email protected] HOSPITAL REGIONAL DE MATO GROSSO DO SUL (ÁLCOOL E DROGAS), RUA ENGENHEIRO LUTERO LOPES, 36, FONE: 3378-2610 (SOMENTE URGÊNCIAS). 2.47. PROTOCOLO SUGERIDO PARA REUMATOLOGIA (INFANTIL E ADULTO) CONSULTA EM A) Sexo: ambos B) Idade: 0 a 120 anos Infantil: 0 a 17 anos completos C) Motivos de encaminhamentos: ¾ Artrites agudas; ¾ Artrites crônicas; ¾ Artrose; ¾ Fibromialgia - dor generalizada; ¾ Esclerodermia; ¾ Lombalgias e lombociatalgias; ¾ Dor em membros inferiores e superiores; ¾ Lupus Eritematoso Sistêmico (LES) Artrites agudas Sintomas clínicos com até 06 semanas de duração ¾ Principais patologias: o Febre reumática; o Artrites reativas; o Vasculites. ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em uso. ¾ Relatar sinais inflamatórios articulares. ¾ Exames complementares necessários: o Hemograma completo; o TSH; o Látex; o Waller rose; o T4 livre; o Fator antinuclear (FAN); o VHS; o CPK; o Proteína C reativa (PCR); o Urina I; o ASLO; o AST; o ALT; o Acido úrico; o Creatinina; o Anti clamydia IGM e IGG; o Raios X da(s) articulação(ções) acometida(s). ¾ Prazo de espera: o Até 05 dias da marcação à consulta. Obs: com febre e hemograma infeccioso, solicitar previamente avaliação ortopédica para descartar artrite séptica, através de punção articular para exame do líquido sinovial. Febre reumática Patologia identificada como artrite aguda ¾ Exames complementares necessários: o ASLO; o Hemograma; o VHS; o Látex; o FAN; o PCR; o Waller-rose; o CPK; o ECG. ¾ Prazo de espera: o Até 07dias da marcação à consulta. Artrites crônicas Sintomas clínicos com mais de 06 semanas de duração ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em uso. ¾ Encaminhar queixas de dores articulares, associadas a sintomas gerais de: febre, perda de peso, rash cutâneo, úlceras orais, serosite, nefrite, cefaléia. ¾ Exames complementares necessários: o Hemograma completo; o Látex; o TSH; o Waller rose; o PCR o T4 livre; o VHS; o Fator reumatóide; o FAN; o AST; o ALT; o Acido úrico; o Creatinina; o Anti HIV I / II; o Anti clamydia IGM e IGG; o Eletroforese de proteínas; o Raios X da articulação com maior tempo de evolução. ¾ Prazo de espera: o Até 15 dias da marcação à consulta. Artrose ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro evolução, exames e tratamentos realizados e uso. ¾ Informar historia de artralgia mecânica semanas de evolução, com presença deformidades. clínico, tempo de medicamentos em com mais de 6 de edema e/ou ¾ Exames complementares necessários: o Hemograma; o Urina I; o PCR; o VHS; o Ácido úrico; o Látex; o Raios X das articulações afetadas em AP e perfil (encaminhar a radiografia da articulação contra-lateral, mesmo sem sintomatologia). ¾ Prazo de espera: o Até 25 dias da marcação à consulta. Obs: artrose em coluna lombar deve ser encaminhada para especialista em ortopedia. Fibromialgia - dor generalizada ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em uso. ¾ Encaminhar com história de amigdalite há 02 ou 03 semanas. ¾ Encaminhar com sintomas de febre, indisposição, palidez. ¾ Encaminhar com suspeita do critério de Jones (sinais maiores: cardite, artrite, coréia, nódulos subcutâneos, eritema marginado e os sinais menores: febre, artralgia, alteração de provas inflamatórias e alteração no eletrocardiograma). ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em uso; ¾ Relatar histórico de dores já investigadas clinicamente, sem causas clínicas aparentes; ¾ Relatar características da dor, evolução e doenças associadas (quando houver); ¾ Exame complementares necessários: Fibromialgia - dor generalizada ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em Páginauso; 64 - quarta-feira, 02 de março de 2011 ¾ Relatar histórico de dores já investigadas clinicamente, sem causas clínicas aparentes; ¾ Relatar características da dor, evolução e doenças associadas (quando houver); ¾ Exame complementares necessários: o Hemograma completo; o Látex; o T4 livre; o Waller-Rose; o PCR; o CPK; o VHS; o TSH; o FAN; o Sódio; o Potássio; o DHL (desidrogenase lática). ¾ Prazo de espera: o Até 20 dias da marcação à consulta. Lombalgias e lombociatalgias ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em uso. ¾ Encaminhar os casos de recidiva ou insucesso no tratamento efetuado. ¾ Exames complementares necessários: o Raios X de coluna lombo sacra AP/perfil. ¾ Prazo de espera: o Até 15 dias da marcação à consulta. Esclerodermia ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em uso. ¾ Encaminhar com sinais e sintomas de: o Espessamento localizado ou linear da pele; o Extremidade (dedos) com coloração violácea (fenômeno de Raynaud); o Úlceras espontâneas da pele. ¾ Exames complementares necessários: o Fan (fator anti-nuclear); o Biópsia da pele (se houver). ¾ Prazo de espera: o Até 20 dias da marcação à consulta. Dor em membros ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em uso. ¾ Causas mais comuns: o Dor do crescimento; o Hipermobilidade articular; o Fibromialgia juvenil; o Distrofia simpático reflexa; o Fase inicial de leucoses; o Tumores ósseos benignos ou malignos (principalmente se houver dor localizada e fixa). ¾ Exames complementares necessários: o Hemograma (para diagnóstico diferencial com doenças oncohematológicas); o VHS; o PCR; o DHL (desidrogenase lática); o Raios X da região acometida (se dor localizada e fixa). ¾ Prazo de espera: O Até 15 dias da marcação à consulta. Lupus Eritematoso Sistêmico (LES) ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em uso. ¾ Acomete mais mulheres entre 20 e 40 anos. ¾ Critérios de Diagnóstico ¾ Erupção malar – eritema da região malar e dorso do nariz ¾ Erupção discóide – placas eritematosas com escamação aderente ¾ Fotosensibilidade – erupção cutânea a exposição solar ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de evolução, exames e tratamentos realizados e medicamentos em uso. ¾ Acomete mais mulheres entre 20 e 40 anos. ¾ Critérios de Diagnóstico ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ D I O G R A N D E n. 3.228 Erupção malar – eritema da região malar e dorso do nariz Erupção discóide – placas eritematosas com escamação aderente Fotosensibilidade – erupção cutânea a exposição solar Aftas orais ou nasais Artrite – compromete articulações periféricas Serosite – pleurite e pericardite. Acometimento neurológico: convulsão ou psicose sem outras causas aparentes. Acometimento renal: o Proteinuria maior que 500 mg/24 horas e/ou cilindros de hemácias, granulosos, tubulares ou mistos no exame de urina tipo I. Alteração hematológica: o Anemia hemolítica, o Leucócitos menor que 4000/mm³, o Linfócitos menor que 1500/mm³, o Plaquetas menor que 100.000 mm³. Fator Anti-Nuclear: positivo Presença de anticorpos: o Anti-dsDNA: positivo e/ou Anti-SM: positivo e/ou AntiCardiolipinas: positivas. ¾ Para o diagnóstico de lupus eritematoso sistêmico (LES) são necessários 03 ou 04 dos critérios acima. ¾ Exames complementares necessários: o FAN o Hemograma completo o Urina tipo I o Anti-dsDNA (se houver) o Anti-SM (se houver) o Anti-Cardiolipinas IGM e IGG (se houver) ¾ Prazo de espera: o Até 20 dias da marcação a consulta. Obs: quando houver diagnóstico clínico reumatologico de certeza, em crianças não é necessário aguardar o resultado dos exames para encaminhar ao centro de referência em reumatologia pediátrica; pois o atraso no diagnóstico e instituição do tratamento correto pode ser fator de pior prognóstico para crianças com determinadas patologias (reumáticas ou neoplásicas). 2.48. PROTOCOLO SUGERIDO PARA CONSULTA DE AVALIAÇÃO PARA PROCEDIMENTOS NEUROCIRÚRGICOS A) Sexo: ambos B) Idade: 0 a 120 anos C) Motivos de encaminhamento: ¾ Cirurgia da coluna vertebral; ¾ Cirurgia de nervos periféricos; ¾ Neurocirurgia craniana; ¾ Neurocirurgia vascular. ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico (sinais e sintomas), tempo de evolução, tratamentos clínicos e/ou cirúrgicos realizados, exames realizados com menos de 06 meses e medicamentos em uso. Obs: os encaminhamentos devem ser efetuados preferencialmente pelos médicos especialistas relacionados para cada motivo de encaminhamento. Excepcionamente será aceito encaminhamento por outros médicos especialistas, que não sejam os especialistas relacionados abaixo. Cirurgia da coluna vertebral (fraturas, hérnias, tumores, desvios) ¾ Encaminhar paciente com diagnóstico de patologia de coluna vertebral para avaliação de indicação de procedimento neurocirúrgico, em segmento de coluna vertebral cervical, torácica, lombar e sacra. ¾ Encaminhar somente os especialistas: o Ortopedistas; o Reumatologistas; o Neurologistas; o Oncologistas. ¾ Exames complementares necessários: o Raios X da coluna; o Ressonância nuclear magnética da coluna. Obs: os exames devem ter menos de 06 meses, entre a data da realização e a consulta com o neurocirurgião. ¾ Prazo de espera: o Até 10 dias da marcação à consulta. Cirurgia de nervos periféricos ¾ Encaminhar paciente com diagnóstico de patologia de nervo periférico, para avaliação de indicação de procedimento neurocirúrgico. ¾ Encaminhar somente os especialistas: o Ortopedistas; o Reumatologistas; o Neurologistas; o Oncologistas. ¾ Prazo de espera: o Até 10 dias da marcação à consulta. Cirurgia de nervos periféricos Encaminhar paciente com diagnóstico de patologia de nervo D I O¾Gperiférico, RANDE n. 3.228 para avaliação de indicação de procedimento neurocirúrgico. ¾ Encaminhar somente os especialistas: o Ortopedistas; o Reumatologistas; o Neurologistas; o Oncologistas. ¾ Exames complementares necessários: o Eletroneuromiografia. Obs: o exame deve ter menos de 06 meses, entre a data da realização e a consulta com o neurocirurgião. ¾ Prazo de espera: o Até 10 dias da marcação à consulta. Obs: Procedimentos efetuados no Hospital Regional de Mato Grosso do Sul: Síndrome do Túnel de Carpo Síndrome do Canal de Guyon Neurocirurgia craniana (deformidades, tumores, hidrocefalia) ¾ Encaminhar paciente com diagnóstico de patologia intracraniana, para avaliação de indicação de procedimento neurocirúrgico. ¾ Encaminhar somente os especialistas: o Neurologistas; o Otorrinolaringologistas; o Oncologistas; o Oftalmologistas. ¾ Exames complementares necessários: o Ressonância nuclear magnética encefálica. Obs: o exame deve ter menos de 06 meses, entre a data da realização e a consulta com o neurocirurgião. ¾ Prazo de espera: o Até 10 dias da marcação e à consulta. Neurocirurgia vascular (aneurismas e má formação vascular) ¾ Encaminhar paciente com diagnóstico de patologia neurocirurgia vascular, para avaliação de indicação de procedimento neurovascular cirúrgico. ¾ Encaminhar somente especialistas: o Neurologistas; o Angiologistas; o Oncologistas; o Cardiologistas; o Cirurgião geral. ¾ Exames complementares necessários: o Tomografia computadorizada; o Ressonância nuclear magnética; o Arteriografia digital (se houver). Obs: o exame deve ter menos de 06 meses, entre a data da realização e a consulta com o neurocirurgião. ¾ Prazo de espera: o Até 10 dias da marcação à consulta. Obs: os casos agudos de patologia de coluna, nervos periféricos, neurovascular e neurocraniano, devem ser encaminhados para serviço de urgência neurocirúrgica hospitalar. 2.49. PROTOCOLO SUGERIDO PARA CONSULTA EM UROLOGIA ADULTO E INFANTIL A) Sexo: ambos B) Idade: 0 a 120 anos C) Motivos de encaminhamentos: ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ Alterações no exame de urina (urinálise); Infecção urinária de repetição; Nefrolítiase; Doenças prostáticas; Tumores renal e vesical; Doenças sexualmente transmissíveis: o Sífilis; o Cancro-mole; o Condiloma acuminado; o Linfocranuloma venéreo; o Uretrites. Disfunção erétil; Ejaculação precoce; Esterilidade conjugal; Procedimentos cirúrgicos urológicos; Vasectomia (planejamento familiar cirúrgico masculino). ¾ Tumores renal e vesical; ¾ Doenças sexualmente transmissíveis: o Sífilis; o Cancro-mole; o quarta-feira, Condiloma acuminado; 02 de março de 2011 - Página o Linfocranuloma venéreo; o Uretrites. ¾ Disfunção erétil; ¾ Ejaculação precoce; ¾ Esterilidade conjugal; ¾ Procedimentos cirúrgicos urológicos; ¾ Vasectomia (planejamento familiar cirúrgico masculino). 65 Alterações no exame de urina (urinálise) ¾ Encaminhar com relato do tipo de alteração no exame de urina (hematúria, proteinúria), frequência e intensidade. ¾ Encaminhar os casos já avaliados e que estejam afastadas causas clínicas para o quadro urinário. ¾ Informar doenças associadas, e medicamentos em uso, (principalmente hipertensão arterial e Diabetes Mellitus). ¾ Exames complementares necessários: o Urina I; o Uréia; o Creatinina; o Ultra-sonografia de rins e vias urinárias (se houver). ¾ Prazo de espera: o Até 10 dias da marcação à consulta. Infecção urinária de repetição ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, evolução, tratamentos efetuados, medicação em uso, e patologias associadas se houver. ¾ Encaminhar os pacientes com antecedentes de 03 ou mais episódios de infecção do trato urinário nos últimos 12 meses e refratária ao tratamento. ¾ Exames complementares necessários: o Urina I; o Urocultura com antibiograma; o Glicemia de jejum; o Ultra-sonografia de rins e vias urinárias. ¾ Prazo de espera: o Até 10 dias da marcação à consulta. Obs: paciente com queixa de infecção aguda, com febre, calafrios, dor lombar moderada e disúria, encaminhar para serviço de urgência em urologia ou pronto atendimento. Nefrolitíase ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, presença ou não de dor, sua localização e se há irradiação, evolução e sinais e sintomas que sugiram o diagnóstico, tais como a hematúria sem sinais de infecção associada. ¾ Informar tratamento realizado e medicações em uso. ¾ Exames complementares necessários: o Urina I; o Ultra-sonografia de rins e vias urinárias; o Raios X de abdômen em pé (se houver); o Urografia excretora (se houver). ¾ Prazo de espera: o Até 10 dias da marcação à consulta. Obs: paciente com queixa aguda de cólica renal deve ser encaminhado para serviço de urgência em urologia ou pronto atendimento. Obs: havendo presença de dor, não aguda, o médico da USB/UBSF, deve fazer diagnóstico diferencial com dor de origem ósteomuscular. Doenças Prostáticas (Prostatismo / Hiperplasia Prostática Benigna / Tumor de Próstata) ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico (retenção urinária, noctúria, jato urinário fraco), exames e tratamentos realizados e medicamentos em uso. o Até 30 dias da marcação à consulta. Ejaculação Precoce Página 66 - quarta-feira, 02 de março de 2011 ¾ Encaminhar paciente com hematúria sem sinal de infecção, PSA alterado sem queixa clínica. ¾ Exames complementares necessários: o PSA (livre e total); o Ultra-sonografia de rins e vias urinárias (se houver); o Ultra-sonografia de próstata (se houver). ¾ Prazo de espera: O Até 10 da marcação à consulta. Tumores Renal e Vesical ¾ Encaminhar com relato sucinto de quadro clínico, caracterizado por dor localizada, presença de massa palpável ao exame físico, associada ou não com víscero megalia regional e hematúria; ¾ Exames complementares necessários: o Urina I; o Ultra-sonografia de rins e vias urinárias; o Ultra-sonografia de abdômen total (se houver); o Urografia excretora (se houver). ¾ Prazo de espera: o Até 07 dias da marcação à consulta. Doenças Sexualmente Transmissíveis (Sífilis / Cancro-mole / Linfogranuloma Venéreo / Uretrites / Condiloma Acuminado) ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, principalmente das formas agudas, crônicas complicadas e os casos de insucesso no tratamento inicial. ¾ Descrever a evolução do quadro clínico, complicações, tratamentos realizados e medicamentos em uso. ¾ Exames complementares relacionados a suspeita diagnóstica: o V.D.R.L; o Cultura e antibiograma da secreção uretral; o Pesquisa de haemofhilus ducreyi (cancro mole); o Pesquisa de chlamydia trachomatis (IGM). ¾ Prazo de espera: o Até 07 dias da marcação do exame. É prioritário o atendimento dos casos com sintomas de patologia em atividade. Obs: em relação às DST(s), o acompanhamento especializado poderá ser realizado por outros especialistas, tais como: infectologista, ginecologista e dermatologista, devendo cada caso ser avaliado, para indicar o acompanhamento com o especialista mais indicado. Obs: Atenção especial deve ser dada a gestante, com avaliação em conjunto com o pré-natalista, para avaliação de possíveis complicações. Disfunção Erétil ¾ Encaminhar com relato sucinto de quadro clínico, evolução, tratamentos efetuados, medicação em uso, presença patológicas associadas tais como: o Hipertensão arterial; o Diabetes; o Patologias crônicas e degenerativas e outras de fundo emocional. o ¾ Exames complementares necessários: o Testosterona total. ¾ Prazo de espera: o Até 30 dias da marcação à consulta. Ejaculação Precoce ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, evolução, tratamentos efetuados, medicamentos em uso, presença de patologias associadas, principalmente de fundo emocional. ¾ Exames complementares não são necessários. ¾ Prazo de espera: O Até 30 dias da marcação à consulta. ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, evolução, tratamentos efetuados, medicamentos uso, presença de D I O G RemA N DE n. 3.228 patologias associadas, principalmente de fundo emocional. ¾ Exames complementares não são necessários. ¾ Prazo de espera: O Até 30 dias da marcação à consulta. Obs: indicar a necessidade de avaliação com profissional de saúde mental (psiquiatra, psicólogo). Esterilidade Conjugal (Primária e/ou Secundária) ¾ Encaminhar com relato sucinto da queixa do paciente, exames e tratamentos realizados, medicamentos em uso e patologias associadas agudas ou crônicas principalmente viroses e/ou doenças crônico-degenerativas e cirurgias urológicas. ¾ Exames complementares necessários: o Espermograma completo; o Ultra-sonografia de bolsa escrotal com Doppler (se houver). ¾ Prazo de espera: o Até 30 dias da marcação à consulta. Hidrocele ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo evolução e se há patologia herniária associada. ¾ Exames complementares necessários: o Ultra-sonografia de bolsa escrotal (se houver). ¾ Prazo de espera: o Até 20 dias da marcação à consulta. Varicocele ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico (dor localizada em bolsa escrotal), tempo evolução. Observar a associação em adulto, com esterilidade conjugal. ¾ Exames complementar necessários: o Ultra-sonografia de bolsa escrotal; o Espermograma (se houver). ¾ Prazo de espera: o Até 20 dias da marcação à consulta. Tumor Testicular ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de evolução, tratamentos (clínicos e ou cirúrgicos) efetuados e medicamentos em uso. ¾ Exames complementares necessários: o Ultrassonografia de bolsa escrotal. ¾ Prazo de espera: o Até 07 dias da marcação à consulta. Obs: torção testicular (dor súbita, aguda com aumento de volume da bolsa escrotal), encaminhar para Serviço de Urgência Urológica Hospitalar; Orquite e epididimite (dor em bolsa escrotal, com febre, dor inguinal associada e aumento de volume e temperatura da bolsa escrotal), encaminhar para Serviço de Urgência Urológica Hospitalar Postectomia ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, queixa e outras informações pertinentes. ¾ Exames complementares não são necessários: ¾ Prazo de espera: o Até 20 dias da marcação à consulta. Hipospadia e Epispadia ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, informar ocorrência de infecção urinária. ¾ Investigar a associação de criptorquidia (menino) e hérnia inguinal. ¾ Encaminhar com a idade entre 06 a 18 meses. ¾ Exames complementares necessários: o Ultra-sonografia de rins e vias urinárias; ¾ Prazo de espera: o Até 20 dias da marcação à consulta. Hipospadia e Epispadia relato sucinto D I O¾GEncaminhar R A N D Ecom n. 3.228 do quadro clínico, informar ocorrência de infecção urinária. ¾ Investigar a associação de criptorquidia (menino) e hérnia inguinal. ¾ Encaminhar com a idade entre 06 a 18 meses. ¾ Exames complementares necessários: o Ultra-sonografia de rins e vias urinárias; o Ultra-sonografia de abdômen total (se houver). ¾ Prazo de espera: o Até 20 dias da marcação à consulta. Criptorquidia (Orquidopexia) ¾ Encaminhar com relato sucinto do quadro clínico, tempo de evolução, tratamento hormonal (se realizado) e medicamentos em uso. ¾ Informar se a criptorquidia é uni ou bilateral. ¾ Investigar associação com hidrocele. ¾ Encaminhar com a idade entre 12 a 18 meses. ¾ Exames complementares necessários: o Ultra-sonografia de abdômen (pelve). ¾ Prazo de espera: o Até 20 dias da marcação à consulta. Vasectomia (Planejamento Familiar Cirúrgico Masculino) ¾ O planejamento familiar cirúrgico masculino (cirurgia de vasectomia) por fazer parte do programa de planejamento familiar cirúrgico do casal (REMUS) e não será regulado pela central de regulação de consultas. ¾ As informações contidas neste protocolo sobre a vasectomia são orientações ao médico da UBS/UBSF. ¾ Na UBS/UBSF é informado o local do programa do planejamento familiar da REMUS. ¾ Informações exigidas na lei federal nº 9263 de 12 de janeiro de 1996, sobre planejamento familiar, com observação rigorosa para os artigos: 1º, 2º, 3º, 9º, 10º, 11º e 12º. Art. 1º - o planejamento familiar é direito de todo cidadão, observado o disposto nesta lei. Art. 2º - para fins desta lei, entende-se planejamento familiar como o conjunto de ações de regulação da fecundidade que garanta direitos iguais de constituição, limitação ou aumento da prole pela mulher, pelo homem ou pelo casal. Parágrafo único – é proibida a utilização das ações a que se refere o caput para qualquer tipo de controle demográfico. Art. 3º - o planejamento familiar é parte integrante do conjunto de ações de atenção à mulher, ao homem ou ao casal, dentro de uma visão de atendimento global e integral à saúde. Art. 9º - para o exercício do direito ao planejamento familiar, serão oferecidos todos os métodos e técnicas de concepção e contracepção cientificamente aceitos e que não coloquem em risco a vida e a saúde das pessoas, garantida a liberdade de opção. Parágrafo único – a prescrição a que se refere o caput só poderá ocorrer mediante avaliação e acompanhamento clínico e com informação sobre os seus riscos, vantagens, desvantagens e eficácia. Art. 10 – somente é permitida a esterilização voluntária nas seguintes situações: I – em homens e mulheres com capacidade civil plena e maiores de vinte e cinco anos de idade ou, pelo menos, com dois filhos vivos, desde que observado o prazo mínimo de sessenta dias entre a manifestação da vontade e o ato cirúrgico, período no qual será propiciado à pessoa interessada acesso a serviço de regulação da fertilidade, incluindo aconselhamento por equipe multidisciplinar, visando desencorajar a esterilização precoce. II – risco de vida ou à saúde da mulher ou do futuro concepto, testemunhado em relatório escrito e assinado por dois médicos. § 1º - é condição para que se realize a esterilização o registro de expressa manifestação da vontade em documento escrito e firmado, após a informação a respeito dos riscos da cirurgia, possíveis efeitos colaterais, dificuldades de sua reversão e opções de contracepção reversíveis existentes. § 2º - é vedada a esterilização cirúrgica em mulher durante os períodos de parto ou aborto, exceto nos casos de comprovada necessidade, por cesarianas sucessivas anteriores. § 3º - não será considerada a manifestação de vontade, na forma do § 1º, expressa durante ocorrência de alterações na capacidade de discernimento por influência de álcool, drogas, estados emocionais alterados ou incapacidade mental temporária ou permanente. § 4º - a esterilização cirúrgica como método contraceptivo somente será executada através da laqueadura tubária, vasectomia ou outro método cientificamente aceito, sendo vedada através da histerectomia e ooforectomia. § 5º - na vigência da sociedade conjugal, a esterilização depende do consentimento expresso de ambos os cônjuges. § 6º - a esterilização cirúrgica em pessoas absolutamente incapazes cesarianas sucessivas anteriores. § 3º - não será considerada a manifestação de vontade, na forma do § 1º, expressa durante ocorrência de alterações na capacidade de discernimento por influência de álcool, drogas, estados emocionais alterados ou incapacidade mental temporária ou permanente. § 4º - a esterilização cirúrgica02 como será quarta-feira, demétodo marçocontraceptivo de 2011 -somente Página 67 executada através da laqueadura tubária, vasectomia ou outro método cientificamente aceito, sendo vedada através da histerectomia e ooforectomia. § 5º - na vigência da sociedade conjugal, a esterilização depende do consentimento expresso de ambos os cônjuges. § 6º - a esterilização cirúrgica em pessoas absolutamente incapazes somente poderá ocorrer mediante autorização judicial, regulamentada na forma da lei. Art. 11 – toda esterilização cirúrgica será objeto de notificação compulsória à direção do sistema único de saúde. Art. 12 – é vedada a indução ou instigamento individual ou coletivo à prática da esterilização cirúrgica. ANEXO III – PROTOCOLOS DE EXAMES 3.1. PROTOCOLO SUGERIDO PARA SOLICITAÇÃO DE EXAMES DE IMAGEM A - autorizar exames de imagem quando: Síndrome neurológica EXAME INDICADO Enxaquecas: com localização, início tardio maior de 40 anos, do esforço/coito, refratária ao tratamento, noturnas. Tomografia computadorizada Cefaléias crônicas, mas com mudança na característica da dor. Tomografia computadorizada Epilepsia tardia (aparecimento maior de Tomografia computadorizada 18 anos) Ressonância magnética Neuragia do trigêmio As tomografias devem ser objeto de pedido específico em relação ao uso de contraste. Deve-se especificar sem contraste ou com contraste. Síndrome craniana Exame indicado Sela turca, TU de órbita, fossas anterior, média e posterior. Ressonância magnética Obs: não há justificativa inicial para solicitar exames de imagem para: • Enxaquecas típicas sem localização. • Cefaléias tensionais. • Cefaléias crônicas com mais de 25 anos de história. Síndrome raqueana Exame indicado Coluna cervical – síndromes radiculares medulares. Coluna dorsal – síndromes radiculares medulares. Ressonância magnética Coluna lombar – síndromes radiculares Ressonância magnética ou tomografia computadorizada Lesões vasculares Exame indicado INTRACRANIANAS Angiografia digital EXTRACRANIANA Ecodopper ( e se alterado angiografia digital) B - INDICAÇÕES DE MÉTODOS DIAGNÓSTICOS POR IMAGEM Crânio/doenças do SNC Traumatismo crânio-encefálico 1ª opção TAC AVC isquêmico RM ARM AVC hemorrágico – hemorragia RM I.C TAC AVC hemorrágico – hemorragia RM subaracnóide ARM Processo inflamatório do SNC RM 2ª opção RM 3ª opção AC OU ACD E TAC E ATC ACD OU RM OU ATC AC OU ACD E TAC ATC OU AC OU ACD TAC AC OU ACD AVC isquêmico RM E TAC E ATC ACD ARM AVC hemorrágico – hemorragia OU RM ATC AC OU ACD Página 68 - quarta-feira, 02 RM de março deOU2011 I.C TAC AVC hemorrágico – hemorragia RM subaracnóide ARM E TAC ATC OU AC OU ACD Processo inflamatório do SNC RM TAC AC OU ACD Tumores do SNC RM TAC AC OU ACD Doenças congênitas do SNC RM TAC ------------- Má-formação vascular do SNC Doenças metabólicas do SNC RM ARM RM Doenças degenerativas do SNC RM Acidente medular vascular OU TAC ATC TAC OU AC OU ACD ------------- TAC isquêmico RM ARM ------------- E AC OU ACD ------------- Acidente vascular hemorrágico RM de medula espinhal ARM E ACD ------------- Tumores de medula espinhal e RM envoltórios meníngeos MTAC ------------- Processos inflamatórios em RM medula espinhal e envoltórios meníngeos Trauma de medula espinhal RM MTAC -------------- MTAC -------------- Doenças da região cervical 1ª opção 2ª opção RXS RXS E RM TAC --------------- Trauma de partes moles da região cervical RXS E RM TAC --------------- Trauma vascular cervical RM, ARM TAC E ATC E ACD RM OU -------------TAC --------------- Doenças congênitas de pescoço Tumores de região cervical Doença vascular carotídea e vértebro-basilar RM TAC RM TAC TAC 1ª opção Doenças cardiovasculares congênitas RX ECC Doenças cardiovasculares coronárias adquiridas CAC 2ª opção E RM, ARM 3ª opção --------------------- ----------------- ------------------- Doenças cardiovasculares adquiridas em grandes vasos AC OU RM, ARM, RXS ACD OU TAC E ATC Doenças cardíacas adquiridas AC, ECC RXS, RM E RXS, ARM ARM Doenças do pulmão ---------------------------- OU ---------------- --------------- 1ª opção 2ª opção da TAC RM 3ª opção RXS Doenças mastóide da TAC RXS ----------------- Tumores da mastóide TAC RXS ----------------- Traumatismo da mastóide TAC RXS ----------------- inflamatórias 2ª opção 3ª opção Doenças da face 1ª opção 2ª opção 3ª opção Traumatismo de face RX TAC ------------------- Processos inflamatórios da face (sinusite) Tumores da face RX TAC RM RXS TAC OU RM ------------------- Doenças congênitas da face RX TAC RM Implantes e correções dentárias RM TAC RXS Doenças da calota craniana e ossos da face Doenças da órbita RXS TAC RM RM TAC ------------------- ARM OU AC OU ACD ATC ARM,ATC AC OU ACD --------------- 1ª opção 2ª opção 3ª opção Processos inflamatórios RXS TAC ------------------- Tumores de pulmão RXS TAC RM Doenças congênitas RXS TAC E ATC RM Má-formação vascular pulmonar TAC E ATC Tromboembolismo pulmonar Doenças do mediatismo TAC ATC RM E ARM AC OU ACD E RM E ARM AC OU ACD 1ª opção 2ª opção RXS TAC RM Doenças inflamatórias RXS TAC RM Tumores mediastinais RXS TAC RM vasculares do TAC E AC ATC OU ACD RM E ARM Coluna vertebral Coluna cervical-dorsal- 1ª opção 2ª opção lombar Hérnia de disco OU ------------------- 3ª opção 4ª opção RXS RM TAC MTAC Processos inflamatórios RXS da coluna RM TAC MTAC Trauma da coluna sem déficit neurológico RXS TAC RM MTAC Trauma de coluna com déficit neurológico RXS RM TAC MTAC 3ª opção Doenças congênitas Doenças mediatismo E Doenças da mastóide Doenças congênitas mastóide Ateromas nas carótidas cervicais USD Doença arterial vértebro-basilar RM RM OU ---------------- 1ª opção Doenças do sistema cardiovascular 3ª opção Traumatismo de coluna cervical sem déficit neurológico Trauma de coluna cervical com déficit neurológico Doenças inflamatórias da região cervical D I O G R A N D E n. 3.228 Aparelho locomotor Doenças músculo esqueléticas Trauma músculo esquelético Processo inflamatório músculo esquelético 1ª opção 2ª opção 3ª opção 4ª opção RX US RM TAC RX US RM TAC Tumores músculo esquelético RX US TM TAC Doenças vasculares oclusivas periféricas ARM AC ACD OU ------------- ------------- Trauma músculo esquelético Processo inflamatório músculo esquelético RX US RM TAC RX US RM TAC US TM TAC RX D ITumores O G Rmúsculo A N D E n. 3.228 esquelético Doenças vasculares oclusivas periféricas ARM AC ACD OU ------------- ------------- Abdômen Doenças do 1ª opção aparelhe digestivo Processo Endoscopia inflamatório do digestiva esôfago-estômago- alta (EDA) duodeno 2ª opção 3ª opção 4ª opção SGD ----------- ----------------- Tumores do esôfago- Endoscopia SGD estômago-duodeno Digestiva alta (EDA) Hemorragia digestiva AC E EDA Arteriografia alta seletiva Processo Colonoscopi Enema inflamatório intestinal a opaco (EO) Pia ----------- ----------------CintiloGrafia Incluir RM ou TAC nas complica ções --------------TAC E RM Tumores do intestino TIA TAC OU RM delgado Tumores do intestino Colonoscopi Enema grosso a opaco Obstruções mecânicas intestinais Isquemia mesentérica Processos inflamatórios da árvores biliar e vesícula Tumores da árvore biliar e vesícula Litíase biliar Tumores de fígado Processo inflamatório fígado Tumores de pâncreas Processo inflamatório do pâncreas RXS US US TAC, RM E CPRE CRM US TAC, RM E CPRE CRM US TAC E RM AC OU ACD US RM OU TAC --------------US RM OU TAC ------------------------------ TAC --------------- Processo inflamatório renal Tumores de urotélio ----------- --------------------- EO e ----------- ----------colonoscopia ----colonoscopia RM E ----------ARM TAC, RM E CPRE CTPH CRM RXS US Doenças do aparelho urinário Litíase renal e uretral ------------ 1ª opção 2ª opção RXS US US EU EU US 3ª opção CTPH CTPH Endoscopia PG urológica (EU) TAC OU PG RM PG ---------------OU ---------------- US EU AC ACD Bexiga-tumores US EU Tumores de rim US RM RM OU -----------TAC ------------------------------- Doenças da pelve Tumores ap. Genital 1ª opção US 2ª opção RM 3ª opção 4ª opção --------------- --------------- Processo inflamatório do aparelho genital US RM EU 1ª opção US AC ACD 2ª opção RM TAC OU ARM 3ª opção OU ARM ATC ATC Legenda: 1 TAC – tomografia computadorizada 2 ATC – angiotomografia ou tomoangiografia 3 MTAC – mielotomografia ou tomomielografia --------------- 4ª opção OU AC OU ACD --------------- março de Idade: 0 a 110 anos Sexo: ambos Indicações: ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ 4ª opção 4ª opção OU AC OU ACD --------------2011 - Página 69 É exame de padrão ouro para avaliar circulação arterial cardíaca. Código SIA/SUS - 02.11.02.001-0 (adulto). Código SIA/SUS – 02.11.02.002-8 (criança). ----------- ------------ 3ª opção OU ARM ATC ATC 3.2. PROTOCOLO SUGERIDO PARA CATETERISMO CARDÍACO (CORONARIOGRAFIA, CINECORONARIOGRAFIA, CINEANGIOCORONARIOGRAFIA) ¾ ------------ 2ª opção RM TAC ARM Legenda: 1 TAC – tomografia computadorizada 2 ATC – angiotomografia ou tomoangiografia 3 MTAC – mielotomografia ou tomomielografia 4 ECC – ecocardiograma 5 RM – ressonância magnética 6 ARM – angio ressonância magnética 7 CRM – colangio ressonância magnética 8 AC – angiografia convencional 9 ACD – angiografia convencional dinâmica 10 RXS – raios X 11 USD – ultassom Doppler 12 US – ultra-som 13 CAC – cineangiocoronariografia 14 SGD – seriografia esôfago-estômago-duodeno 15 EDA – endoscopia digestiva 16 EO – enema opaco 17 CPRE – colangiopancreatografia retrograda endoscópica 18 CTPH – colangiopancreatografia transparieto-hepática ---------- Hematúriam máformação vascular Doenças vasculares abdominais Aneurismas de aorta abdominal Doença arterial oclusiva aorta e ramos Doenças vasculares 1ª opção abdominais Aneurismas de aorta US abdominal OU Doença arterial oclusiva AC ACD aorta e ramos quarta-feira, 02 de Na suspeita ou presença de doença arterial coronariana (DAC); Em pacientes assintomáticos; Na avaliação da dor pré-cordial atípica; Na suspeita de espasmo coronariano; Na angina estável; Na angina instável; Na dor torácica com indicadores de risco (teste ergométrico ou cintilografia miocárdica com isquemia cardíaca ); No infarto agudo do miocárdio recente ou tardio (acompanhamento); Nas valvopatias adquiridas; Na investigação de insuficiência cardíaca; Na presença de arritmias cardíacas não esclarecidas; No estudo das cardiopatias congênitas; Nas situações especiais: o Pacientes selecionados sob avaliação de risco para cirurgia não cardíaca; o Pacientes selecionados que foram submetidos previamente a angioplastia coronariana ou cirurgia de revascularização do miocárdio. Pré requisitos: ¾ História clínica; ¾ Exame clínico. ¾ Encaminhar exames de ECG, T.E., ECO de stress, laudos de CAT ou angioplastia (prévios) e laudos de CAT ou angioplastia (prévios) e laudo de cirurgia de revascularização do miocárdio (prévio). Profissionais solicitantes: ¾ Cardiologista; ¾ Cirurgião cardíaco. 3.3. PROTOCOLO SUGERIDO PARA SOLICITAÇÃO DE ECOCARDIOGRAFIA DE STRESSE (FÍSICO OU FARMACOLÓGICO) INDUTORES DE ISQUEMIA CARDÍACA Código SIA/SUS – 02.05.01.001-6. Sexo: ambos Idade: 0 a 110 anos Indicações: ¾ Pacientes com DAC conhecida, com o objetivo de avaliar a extensão da área de risco; ¾ Pacientes com bloqueio de ramo esquerdo no ECG; ¾ Pacientes com suspeita de DAC e teste ergométrico negativo e Código SIA/SUS – 02.05.01.001-6. ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ Sexo: ambos Idade: 0 a 110 anos Página 70 - quarta-feira, 02 de março de 2011 Indicações: ¾ Pacientes com DAC conhecida, com o objetivo de avaliar a extensão da área de risco; ¾ Pacientes com bloqueio de ramo esquerdo no ECG; ¾ Pacientes com suspeita de DAC e teste ergométrico negativo e duvidoso; ¾ Na identificação de miocárdio disfuncionante, porém recuperável, ou seja, viável; ¾ Na estratificação do risco pós-iam; ¾ No acompanhamento pós angioplastia ou revascularização miocárdica; ¾ Pacientes em uso de drogas que possam alterar o resultado do teste ergométrico. ¾ História clínica; ¾ Exame físico; ¾ Exames complementares (ECG, teste ergométrico e ECO transtorácico). Profissionais solicitantes: Cardiologista; Cirurgião cardíaco. Marcação/autorização. 3.4. PROTOCOLO SUGERIDO PARA ECOCARDIOGRAFIA TRANSESOFÁGICA SOLICITAÇÃO DE Código SIA/SUS – 02.05.01.002-4. Profissionais solicitantes: Cardiologista; Cirurgião cardio vascular. a) b) c) d) e) f) g) Na sala de emergência; No politraumatizado; Check Up ou rastreamento populacional de cardiopatia; Na gestação; No coração do atleta; Ecocardiograma intra-cardíaco de cirurgia cardíaca e não cardíaca; Orientações de procedimentos intervencionais na sala de hemodinâmica; h) Nas doenças sistêmicas com envolvimento cardíaco. 3.6. PROTOCOLO SUGERIDO ECOCARDIOGRAMA FETAL PARA SOLICITAÇÃO Pré-requisitos: Marcação/autorização. SOLICITAÇÃO DE Código SIA/SUS – 02.05.01.003-2. Sexo: ambos Idade: 0 a 110 anos Indicações: ¾ ¾ ¾ ¾ Uso do ecocardiograma em situações específicas, tais como: ¾ Doença materna metabólica (diabetes); ¾ Exposição materna à agentes cardio-teratogênicos (drogas, álcool, infecções ou agentes radioativos); ¾ USG obstétrico sugestivo de alteração cardíaca; ¾ USG obstétrico que não foi possível visualizar totalmente o coração fetal; ¾ Distúrbio no ritmo cardíaco fetal; ¾ Hidropsia fetal não imune; ¾ Malformações extracardíacas; ¾ Cariótipo fetal alterado; ¾ Gemelaridade; ¾ História familiar de cardiopatia gongênita; ¾ História de cardiopatia fetal em gestação anterior; ¾ Idade materna avançada (>35 anos) sem investigação de cariótipo fetal, com translucência nucal alterada ou teste bioquímico de rastreamento alterado. ¾ Fertilização in vitro. História clínica; Exame clínico; Eletrocardiograma, teste ergométrico, ecocardiograma (prévio). ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ Cardiologista; ¾ Cirurgião cardíaco. Indicações: Pré-requisitos: 3.5. PROTOCOLO SUGERIDO PARA ECOCARDIOGRAFIA TRANSTORÁCICA ¾ História clínica; ¾ Exame físico; ¾ Exames complementares (ECG, TE e outros); Período gestacional: a partir da 24ª semana gestacional até a 28ª semana gestacional. Avaliação de perviabilidade de forame oval; Pesquisa de trombos intratriais; Pré-pós cardioversão; Pesquisa de comunicação interatrial (CIA); Pesquisa de vegetação por endocardite em v.mitral; Pesquisa de vegetação em prótese; Suspeita de dissecção aórtica; Pesquisa de causas emboligênicas; Pré-operatório em geral. ¾ ¾ Pré-requisitos: Sexo: feminino – gestante. Idade: gestante em qualquer idade Indicações: ¾ ¾ ¾ ¾ Código SIA/SUS – 020501003202 Sexo: ambos Idade: 0 a 110 anos ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ Profissionais solicitantes: Pré-requisitos: ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ Avaliação de dor torácica; Doença arterial coronária; Hipertensão arterial sistêmica; Doenças cardioembólicas; D I O G R A N D E n. 3.228 Hipertensão pulmonar, tromboembolismo pulmonar e doenças pulmonares; Arritmia e síncope; Massas intracardíacas e tumores cardíacos; Doenças do pericárdio; Doença da aorta torácica, artéria pulmonar, veias cavas e pulmonares; Cardiologia pediátrica, cardiologia fetal e cardiopatias congênitas no adulto; Infarto agudo do miocárdio. Avaliação no infarto agudo do miocárdio; Avaliação da função ventricular esquerda e das cardiomiopatias; Valvopatias, sopros cardíacos e próteses valvares; Avaliação de dor torácica; Doença arterial coronária; Hipertensão arterial sistêmica; Doenças cardioembólicas; Hipertensão pulmonar, tromboembolismo pulmonar e doenças pulmonares; Arritmia e síncope; Massas intracardíacas e tumores cardíacos; Doenças do pericárdio; Doença da aorta torácica, artéria pulmonar, veias cavas e ¾ História materna gestacional; ¾ USG obstétrico com suspeita de cardiopatia fetal para anomalia fetal ¾ Exame bioquímico de rastreamento alterado. Profissional solicitante: ¾ Médico pré natalista ¾ Cardiologista pediátrico. Observação: o rastreamento de “screening” das cardiopatias congênitas nas gestantes de baixo risco deve ser efetuado durante o exame de ultrasonografia obstétrica de rotina do pré-natal, preferencialmente até a 24ª semana gestacional. Utilizando os cortes de quatro de câmaras associados aos de saída da aorta e saída da pulmonar. Observação: todas as gestantes que se incluam nas indicações acima devem ser encaminhadas para avaliação do cardiologista pediátrico. Observação: para a gestante de muito alto risco, pode ser realizada a DE D I O G R A N D E n. 3.228 quarta-feira, 02 de março de 2011 - Página 71 ecocardiografia fetal transvaginal, entre a 12ª e 17ª semana de gestação (translucência nucal aumentada, cariotipo fetal alterado, filho anterior com cardiopatia, diabetes melittus gestacional). ¾ Prazo de espera: o Até 07 dias da marcação à autorização 3.7. PROTOCOLO SUGERIDO ELETROCARDIOGRAMA (ECG) PARA SOLICITAÇÃO DE Código SIA/SUS – 02.11.02.003-6. Sexo: ambos Idade: 0 a 110 anos Indicações: ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ Pré-operatório; Sincope ou pré-síncope; Angina péctoris; Dor torácica; Dispnéia; Fadiga extrema ou inexplicada; Hipertensão arterial pulmonar; Arritmias; Hipertensão arterial sistêmica; AVC recente; Uso de medicamentos que possam alterar o ritmo cardíaco; Pós IAM; Pacientes de 1ª consulta; Miocardiopatias; Pré e pós-operatórios de angioplastia transluminal coronária e revascularização do miocárdio. Pré-requisitos: ¾ História clínica; ¾ Exame físico; ¾ Eletrocardiograma prévio (se houver). Profissionais solicitantes: ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ Cardiologista; Cirurgião vascular; Pneumologista; Clínico-geral; Médico PSF; Pediatra. Marcação/autorização. 3.8. PROTOCOLO SUGERIDO PARA SOLICITAÇÃO DE HOLTER 24 HORAS Código SIA/SUS: 02.11.02.004.4. Sexo: ambos Idade: 0 a 110 anos Indicações: ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ IAM (pós-IAM) – infarto agudo do miocárdio; ICC (insuficiência cardíaca congestiva ); HAS (hipertensão arterial sistêmica); Miocardiopatias; HVE (hipertrofia ventricular esquerda); Arritmias; Valvopatias; Avaliação de terapêutica anti-arritmica; Avaliação de isquemia miocárdica. Pré-requisitos: ¾ ¾ ¾ ¾ História clínica; Exame físico; Eletrocardiograma com laudo; Teste ergométrico ou ecocardiograma (se houver). Profissional solicitante: ¾ Cardiologista. Marcação/autorização. 3.9. PROTOCOLO SUGERIDO PARA SOLICITAÇÃO DE TESTE DE ESFORÇO OU ERGOMÉTRICO Código SIA/SUS – 02.11.02.006-0. Sexo: ambos Idade: 10 a 110 anos Indicações: ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ Angina do peito; Dor torácica; Eletrocardiograma com alteração do seguimento ST; Risco de doença arterial coronariana; Hipertensão ventricular esquerda; WPW (Wolf-parkinson-white); Marca-passo ventricular; BCRE; Avaliação pós IAM (em evolução precoce e tardia, não complicada); História familiar de coronariopatia; Arritmias; Hipertensão arterial; Eletrocardiograma com alteração de repolarização ventricular (eletrocardiograma de repouso); Pré e pós cirurgia de revascularização de miocárdio; Pré e pós angiosplastia transluminal coronária. Pré-requisitos: ¾ História clínica; ¾ Exame físico; ¾ Eletrocardiograma prévio. Profissionais solicitantes: ¾ Cardiologista; ¾ Cirurgião cardio vascular. Marcação/autorização. 3.10. PROTOCOLO SUGERIDO PARA SOLICITAÇÃO DE MONITORIZAÇÃO AMBULATORIAL DA PRESSÃO ARTERIAL (MAPA) Código SIA/SUS – 02.11.02.005-2. Sexo: ambos Idade: 40 a 110 anos Indicações: ¾ Avaliação de sintomas causados pela hipertensão arterial sistêmica (palpitações, cefaléia occipital, dispnéia paroxística ou não, fadiga, prostração, mal estar geral com ou sem palidez, pré-sincope ou síncope); ¾ Avaliar pressão arterial limítrofe; ¾ Avaliar abruptas variações da pressão arterial sistêmica (uso de medicamentos, idosos, diabéticos, menopausadas e grávidas); ¾ Avaliar o tratamento da hipertensão sistêmica; ¾ Avaliar paciente suspeito de hipertensão sistêmica do jaleco branco; ¾ Avaliar paciente suspeito de hipertensão arterial lábil ou episódica; ¾ Avaliar hipotensão arterial e síncope hipotensiva; ¾ Avaliar suspeita de disfunção autonômica. Pré-requisitos: ¾ ¾ ¾ ¾ História clínica; Exame físico detalhado; Eletrocardiograma com laudo; Teste ergométrico (se houver). Profissionais solicitantes: ¾ Cardiologista; ¾ Cirurgião cardiovascular. Marcação/autorização. 3.11. PROTOCOLO SUGERIDO CINTILOGRAFIA COM GÁLIO 67 PARA SOLICITAÇÃO DE Código SIA/SUS - 02.08.09.001-0 - cintilografia de corpo inteiro com gálio 67 para pesquisa de neoplasia. Código SIA/SUS - 02.08.07.001-0 - cintilografia de pulmão com gálio 67. Código SIA/SUS - 02.08.01.001-7 - cintilografia de coração com gálio 67. Código SIA/SUS - 02.08.04.002-1 - cintilografia de rim com gálio 67. Código SIA/SUS - 02.08.05.004-3 - cintilografia de osso com gálio 67. 3.11. PROTOCOLO SUGERIDO CINTILOGRAFIA COM GÁLIO 67 PARA SOLICITAÇÃO DE Código SIA/SUS - 02.08.09.001-0 - cintilografia de corpo inteiro com gálio 67 para 72 pesquisa de neoplasia.02 de março de 2011 Página - quarta-feira, Código SIA/SUS - 02.08.07.001-0 - cintilografia de pulmão com gálio 67. Código SIA/SUS - 02.08.01.001-7 - cintilografia de coração com gálio 67. Código SIA/SUS - 02.08.04.002-1 - cintilografia de rim com gálio 67. Código SIA/SUS - 02.08.05.004-3 - cintilografia de osso com gálio 67. Indicações: Indicação: ¾ Obstrução das vias lacrimais excretoras (diagnóstico); Pré-requisitos: ¾ História clínica; ¾ Exame físico; ¾ Raios-X de seios da face. ¾ Infectologista; ¾ Oncologista; ¾ Ortopedista. Profissional solicitante: ¾ Oftalmologista. Marcação/autorização. Marcação/autorização. DE Código SIA/SUS - sem código. Indicações: ¾ Tumores; ¾ Metástases; ¾ Infecções. Pré-requisitos: ¾ História clínica; ¾ Exame físico; ¾ TC (tomografia computadorizada) e/ou RNM (ressonância nuclear magnética) (conforme o caso). Profissionais solicitantes: Neurologista; Neurocirurgião; Oncologista; Infectologista. Marcação/autorização. 3.13. PROTOCOLO SUGERIDO PARA SOLICITAÇÃO DE CINTILOGRAFIA DAS ARTICULAÇÕES E/OU EXTREMIDADES E/OU OSSO Código SIA/SUS - 02.08.05.001-9. Sexo: ambos Idade: 0 a 110 anos Indicações: ¾ Necrose da cabeça fêmur; ¾ Processos expansivos gerais; ¾ Pioartroses. Contra indicação: ¾ Lesões ligamentares, condrais ou dos meniscos (vistas na RMN); ¾ Fraturas (diagnóstico). Pré-requisitos: ¾ ¾ ¾ ¾ História clínica; Exame físico; USG articulação; RMN articulação (inconclusiva). Profissionais solicitantes: ¾ Ortopedista; ¾ Oncologista; Profissionais solicitantes: Código SIA/SUS - 02.08.09.002-9. Profissionais solicitantes: ¾ ¾ ¾ ¾ n. 3.228 3.14. PROTOCOLO SUGERIDO PARA SOLICITAÇÃO DE CINTILOGRAFIA DAS GLÂNDULAS LACRIMAIS (DACRIOCINTILOGRAFIA) (AVALIAÇÃO POR RADIOISÓTOPOS) História clínica; Exame físico; Raios-X simples; Exames laboratoriais; TC ou RMN (conforme o caso). 3.12. PROTOCOLO SUGERIDO PARA SOLICITAÇÃO MIELOCINTILOGRAFIA (CINTILOGRAFIA DA MEDULA) História clínica; Exame físico; USG articulação; DIOGRANDE RMN articulação (inconclusiva). Marcação/autorização. Infecções; Tumores; Metástases; Febre de origem obscura. Pré-requisitos: ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ Ortopedista; ¾ Oncologista; ¾ Infectologista. Sexo: ambos Idade: 0 a 110 anos ¾ ¾ ¾ ¾ Pré-requisitos: 3.15. PROTOCOLO SUGERIDO PARA SOLICITAÇÃO DE CINTILOGRAFIA DAS GLÂNDULAS SALIVARES COM OU SEM ESTÍMULO Código SIA/SUS - 02.08.02.003-9. Sexo: ambos Idade: 0 a 110 anos Indicações: ¾ ¾ ¾ ¾ Processos inflamatórios da glândula; Tumorações nodulares (diferenciação entre benigno e maligno); Avaliação funcional da glândula; Síndrome de Sjogren. Pré-requisitos: ¾ História clínica; ¾ Exame físico; ¾ Ultrassonografia cervical com laudo; Profissionais solicitantes: ¾ ¾ ¾ ¾ Cirurgião cabeça e pescoço; Oncologista; Reumatologista; Clínico geral. Marcação/autorização. 3.16. PROTOCOLO SUGERIDO PARA SOLICITAÇÃO CINTILOGRAFIA DE FÍGADO, BAÇO E VIAS BILIARES DE Código SIA/SUS - 02.08.02.001-2 - cintilografia do fígado e baço. Código SIA/SUS - 02.08.02.002-0 - cintilografia do fígado e vias biliares. Indicações: ¾ Traumas e cirurgias hepáticas com suspeita de perda de integridade das vias biliares; ¾ Detectar escapes biliares por trauma ou cirurgia; ¾ Disfunção dos esfíncteres; ¾ Diagnóstico diferencial para a atresia de vias biliares (em RN com icterícia neonatal). Contra-indicações: ¾ Cálculos renais; ¾ Colecistite infecciosa. Pré-requisitos: ¾ ¾ ¾ ¾ História clínica; Exame físico; USG do abdome superior; Tomografia computadorizada de abdômen superior. Profissionais solicitantes: ¾ Gastroenterologista; Profissionais solicitantes: Pré-requisitos: ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ História clínica; ¾ Exame físico; D I O¾GUSG R AdoNabdome D E n.superior; 3.228 ¾ Tomografia computadorizada de abdômen superior. 3.19. PROTOCOLO SUGERIDO PARA SOLICITAÇÃO CINTILOGRAFIA DO REFLUXO VESICO URETERAL Gastroenterologista; Cirurgião geral; Cirurgião pediátrico; Pediatria; Neonatologista. 3.17. PROTOCOLO SUGERIDO PARA CINTILOGRAFIA DE MAMA (BILATERAL) SOLICITAÇÃO DE Sexo: ambos Idade: 20 a 60 anos Pré-requisitos Indicações: ¾ Diferenciação entre lesões cicatriciais e recidivas tumoral em cirurgias de mamas; ¾ Detectar linfonodo sentinela em câncer de mama; ¾ Nódulos inconclusivos na ultrassonografia mamária ou mamografia. Contra indicação: ¾ Menopausadas (prevenção de câncer de mama); ¾ Lesões menores que 01 cm. Profissionais solicitantes ¾ Urologista; ¾ Pediatra; ¾ Ginecologista. OBS: A cintilografia do refluxo vesico ureteral substitui o exame de uretrocistografia, com mais sensibilidade e menor exposição à radiação. Só pode ser realizado em crianças com bem controle esfincteriano. História clínica; Exame físico; Ultra-sonografia mamária; Mamografia. 3.20. PROTOCOLO SUGERIDO PARA SOLICITAÇÃO CINTILOGRAFIA DO SISTEMA CARDIO-VASCULAR Profissionais solicitantes: ¾ Ginecologista; ¾ Oncologista; ¾ Mastologista. Marcação/autorização. 3.18. PROTOCOLO SUGERIDO PARA CINTILOGRAFIA DO CORPO INTEIRO SOLICITAÇÃO DE Código SIA/SUS - 02.08.05.002-7 - cintilografia de esqueleto (corpo inteiro). Código SIA/SUS - 02.08.03.004-2 - cintilografia para pesquisa de corpo inteiro. Código SIA/SUS - 02.08.05.003-5 - cintilografia óssea com ou sem fluxo sanguíneo (corpo inteiro). Sexo: ambos Idade: 0 a 110 anos Indicações: ¾ Tumores (diagnóstico e estadiamento); ¾ Metástases (diagnóstico e acompanhamento), câncer de mama e próstata avançados; ¾ Osteomielite (diagnóstico e acompanhamento); ¾ Necroses ósseas; ¾ Fratura de stress; ¾ Avaliar integridade de próteses articulares; ¾ Dores ósseas (diagnóstico); ¾ Doença de Paget. Contra indicação: Pré-requisitos: ¾ História clínica; ¾ Exame físico; ¾ TC (se houver). DE Código SIA/SUS - 02.08.01.007-6 - cintilografia sincronizada de câmaras cardíacas (esforço). Código SIA/SUS - 02.08.01.005-0 - cintilografia para avaliação de fluxo venoso das extremidades. Código SIA/SUS - 02.08.01.004-1 - cintilografia do miocárdio para localização de necrose. Código SIA/SUS - 02.08.01.008-4 - cintilografia sincronizada das camadas cardíacas em repouso (ventriculografia). Código SIA/SUS - 02.08.01.002-5 - cintilografia do miocárdio em estresse (perfusão). Código SIA/SUS - 02.08.01.003-3 - cintilografia do miocárdio em repouso (perfusão). Código SIA/SUS - 02.08.01.006-8 - cintilografia para qualificação de “shunt” extracardio. Indicações: ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ Isquemia (localização e extensão); Quantificar fluxos anômalos; Alterações de contratilidade miocárdica; Diferenciar isquemia miocárdica de necrose miocárdica; Coronopatias (seguimento); Pacientes sob quimioterapia cardiotóxica (seguimento); Pós iam - (infarto do miocárdio); Avaliação funcional e prognóstica na insuficiência cardíaca; Procedimento de revascularização (acompanhamento); Avaliar função biventricular global. Pré-requisitos: ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ Fraturas simples (diagnóstico). História clínica; Angiografia simples (se indicado); Doppler de vaso periférico; Eletrocardiograma com laudo; Ecocardiograma com laudo; Teste de esforço com laudo; Cateterismo (se indicado). Profissionais solicitantes: Profissionais solicitantes: ¾ ¾ ¾ ¾ Ortopedista; Oncologista; Endocrinologista; Infectologista. Marcação/autorização. PROTOCOLO ¾ História clínica; ¾ Exame físico; ¾ Uretrocistografia (se houver). Marcação/autorização. Pré-requisitos: 3.19. Sexo: ambos Idade: 0 a 110 anos Indicações: ¾ Diagnóstico e acompanhamento dos casos de refluxo vesico ureteral; ¾ Alterações anatômicas do trato gênito urinário em crianças. Código SIA/SUS - 02.08.09.003-7. ¾ ¾ ¾ ¾ DE Código SIA/SUS 02.08.04.004-8. Marcação/autorização. ¾ ¾ ¾ ¾ 02 de março de 2011 - Página 73 Marcação/autorização. Profissionais solicitantes: ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ Ortopedista; Oncologista; Endocrinologista; quarta-feira, Infectologista. Cardiologista; Cirurgião cardíaco; Hemodinamicista; Angiologista. Marcação/autorização. SUGERIDO PARA SOLICITAÇÃO DE 3.21. PROTOCOLO SUGERIDO PARA SOLICITAÇÃO DE Profissionais solicitantes: ¾ ¾ ¾ Página ¾ Cardiologista; Cirurgião cardíaco; Hemodinamicista; 74 - quarta-feira, Angiologista. ¾ Endocrinologista; ¾ Oncologista; ¾ Cirurgião de cabeça e pescoço. Marcação/autorização. 02 de março de 2011 D I O G R A N D E n. 3.228 3.23. PROTOCOLO SUGERIDO PARA SOLICITAÇÃO CINTILOGRAFIA DO SISTEMA HEMATOLÓGICO Marcação/autorização. 3.21. PROTOCOLO SUGERIDO PARA CINTILOGRAFIA DO SISTEMA DISGESTIVO SOLICITAÇÃO DE Código SIA/SUS DE 02.08.08.002-3 - demonstração do sequestro de hemácias pelo baço com radioisótopos. Código SIA/SUS - 02.08.02.005-5 - cintilografia para estudo de trânsito 02.08.08.003-1 - determinação da sobrevida das hemácias pelo baço com esofágico (líquidos). radioisótopos. Código SIA/SUS - 02.08.02.006-3 - cintilografia para estudo de trânsito esofágico (semi-sólido). Indicações: Código SIA/SUS - 02.08.02.007-1 - cintilografia para estudo de trânsito gástrico. ¾ Avaliar sequestro de hemácias; Código SIA/SUS - 02.08.02.011-0 - cintilografia para pesquisa de refluxo ¾ Determinar tempo de sobrevida das hemácias. gástrico-esofágico. Pré-requisitos: Código SIA/SUS - 02.08.02.010-1 - cintilografia para pesquisa de hemorragia digestiva não ativa. Código SIA/SUS - 02.08.02.009-8 - cintilografia para pesquisa de hemorragia digestiva ativa. Profissionais solicitantes: Sexo: ambos Idade : 0 a 110 anos ¾ Hematologista. Indicações: Marcação/autorização. ¾ Análise do transito esofágico e gástrico para esvaziamento e refluxo; ¾ Gastroparesia (diabéticos); ¾ Sangramento digestivo não detectável; ¾ Avaliar área do sangramento digestivo. Pré-requisitos: ¾ ¾ ¾ ¾ História clínica; Exame físico; Endoscopia digestiva alta; Colonoscopia. SOLICITAÇÃO DE Código SIA/SUS - 02.08.03.002-6 - cintilografia de tireóide com sem captação. Código SIA/SUS - 02.08.03.003-4 - cintilografia de tireóide com teste de supressão/estímulo. Código SIA/SUS - 02.08.03.001-8 - cintilografia de paratireóides. Sexo: ambos Idade: 0 a 110 anos Distúrbios funcionais das tireóides e paratireóides Tireóide ectópica (identificação); Tumores e nódulos (diagnóstico); Tireoidites e tireotoxicoses (diagnóstico); Tratamento hormonal (acompanhamento); Carcinoma diferenciado tireoidiano (tratamento de metástases). ¾ ¾ ¾ ¾ História clínica; Exame físico; Eletroencefalograma com laudo; Tomografia cerebral e/ou ressonância magnética (com laudos). Profissionais solicitantes: 3.25. PROTOCOLO SUGERIDO PARA SOLICITAÇÃO CINTILOGRAFIA DO SISTEMA RESPIRATÓRIO DE Código SIA/SUS - 02.08.07.003-6 - cintilografia pulmonar (inalação). Código SIA/SUS - 02.08.07.002-8 - cintilografia pulmonar para pesquisa de aspiração. Código SIA/SUS - 02.08.07.004-4 - cintilografia pulmonar (perfusão). História clínica; Exame físico; Exames laboratoriais (TSH, T4); Ultrassonografia de tireóide e/ou paratireóides. Sexo: ambos Idade: 0 a 110 anos Profissionais solicitantes: Indicações: ¾ Endocrinologista; ¾ Oncologista; ¾ Cirurgião de cabeça e pescoço. ¾ Embolia pulmonar (diagnóstico e extensão). Contra indicações: Marcação/autorização. Código SIA/SUS Pré-requisitos: Marcação/autorização. Pré-requisitos: 3.23. PROTOCOLO SUGERIDO PARA SOLICITAÇÃO CINTILOGRAFIA DO SISTEMA HEMATOLÓGICO Detectar isquemia; Fluxo liquórico; Doenças degenerativas (Parkinson, Alzheimer); Avaliar extensão de acidente vascular cerebral; Pós-carotidoangioplastia (controle); Demências em geral. ¾ Neurologista; ¾ Oncologista; ¾ Neurocirurgião. Indicações: ¾ ¾ ¾ ¾ Código SIA/SUS - 02.08.06.003-0 - fluxo sanguíneo cerebral. Código SIA/SUS - 02.08.06.002-2 - cisternocintilografia (incluindo pesquisa e/ou avaliação do trânsito liquórico). Código SIA/SUS - 02.08.06.001-4 - cintilografia de perfusão cerebral c/ tálio (Spect). ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ Marcação/autorização. ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ DE Indicações: Gastroenterologista; Cirurgião geral; Cirurgião pediátrico; Pediatra. 3.22. PROTOCOLO SUGERIDO PARA CINTILOGRAFIA DO SISTEMA ENDÓCRINO 3.24. PROTOCOLO SUGERIDO PARA SOLICITAÇÃO CINTILOGRAFIA DO SISTEMA NEUROLÓGICO Sexo: ambos Idade: 0 a 110 anos Profissionais solicitantes: ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ História clínica; ¾ Exame físico; ¾ Exames laboratoriais. DE ¾ Pneumopatias inflamatórias simples; ¾ Tumores (diagnóstico); Pré-requisitos: CINTILOGRAFIA RENAL Indicações: Código SIA/SUS - 02.08.04.005-6 - cintilografia renal qualitativa e/ou quantitativa – ( DMSA ). Código SIA/SUS - 02.08.04.008-0 - determinação da filtração glomerular. Código SIA/SUS - 02.08.04.009-9 determinação do fluxo plasmático quarta-feira, 02 de- março de 2011 - Página 75 renal. Código SIA/SUS - 02.08.04.007-2 - cistocintilografia indireta. Código SIA/SUS - 02.08.04.006-4 - cistocintilografia direta. Código SIA/SUS - 02.08.04.010-2 - estudo renal dinâmico com ou sem diurético. ¾ Embolia pulmonar (diagnóstico e extensão). indicações: D Contra IOGR A N D E n. 3.228 ¾ Pneumopatias inflamatórias simples; ¾ Tumores (diagnóstico); Pré-requisitos: ¾ ¾ ¾ ¾ História clínica; Exame físico; Raio X do tórax PA/perfil com laudo; TC do tórax (conforme o caso). Sexo: ambos Idade: 0 a 110 anos Indicações: Profissionais solicitantes: ¾ Pneumologista. Marcação/autorização. 3.26. PROTOCOLO SUGERIDO PARA SOLICITAÇÃO LINFOCINTILOGRAFIA (CINTILOGRAFIA LINFÁTICA) DE Código SIA/SUS - 02.08.08.004-0. Sexo: ambos Idade: 0 a 110 anos Contra-indicações: Indicações: ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ Tumores (diagnóstico e estadiamento); ¾ Cálculo renal, vesical ou uretral; ¾ Alterações morfológicas. Linfedema pós-cirúrgico oncológico; Linfedema de outras causas; Doppler negativo para patologia venosa; Pesquisa de linfonodo sentinela. Pré-requisitos: Pré-requisitos: ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ História clínica; ¾ Exame físico; ¾ Exames laboratoriais; História clínica; Exame físico; Doppler venoso (se for caso); Exame anátomo patológico positivo para câncer. ¾ Urofluxometria (se houver). Profissionais solicitantes: Profissionais solicitantes: ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ Urologista; ¾ Nefrologista; ¾ Cardiologista. Oncologista; Angiologista; Cirurgião vascular; Mastologista. Marcação/autorização. Marcação/autorização. 3.27. PROTOCOLO SUGERIDO PARA SOLICITAÇÃO DE CINTILOGRAFIA PARA PESQUISA DE DIVERTICULITE DE MECKEL Código SIA/SUS - 02.08.02.008-0. Código SIA/SUS 02.08.03.005-0. Indicações: Indicações: ¾ Pesquisa a organificação do Iodo. ¾ (o Perclorato compete pela captação ativa nas células foliculares com o Iodo não organificado). ¾ Suspeitas de divertículo sangrante. Pré-requisitos: Pré-requisitos História clínica; Exame físico; USG de abdome (não conclusivo); Raios-X contrastado (não conclusivo ou não indicado). ¾ ¾ ¾ ¾ Profissionais solicitantes: História clínica; Exame físico; Exames hormonais tireoidianos; Ultra-sonografia de tireóide. Profissionais solicitantes ¾ Cirurgião geral; ¾ Proctologista; ¾ Gastroenterologista. ¾ Endocrinologista. Marcação/autorização. 3.28. PROTOCOLO SUGERIDO CINTILOGRAFIA RENAL 3.29. PROTOCOLO SUGERIDO PARA SOLICITAÇÃO DE CINTILOGRAFIA TESTE DO PERCLORATO COM RADIOISOTOPO Sexo: ambos Idade: 0 a 110 anos Sexo: ambos Idade: 0 a 110 anos ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ Verificar função do rim direito ou esquerdo (fluxo, déficit glomerular, obstrução de vias excretoras, função tubular); ¾ Hipertensão renovascular; ¾ Paciente transplantado (acompanhamento); ¾ Avaliar cicatrizes remanescentes de infecções renais; ¾ Quantificar córtex renal funcionante (segmento de pielonefrite por refluxo); ¾ Avaliar envolvimento renal de tumores; ¾ Avaliar diagnóstico diferencial entre tumor e hipertrofia da coluna de Bertin; ¾ Avaliar refluxo vesico-uretral (cistocintolografia); ¾ Avaliar parênquima renal. Marcação/autorização. PARA SOLICITAÇÃO DE Código SIA/SUS - 02.08.04.005-6 - cintilografia renal qualitativa e/ou quantitativa – ( DMSA ). Código SIA/SUS - 02.08.04.008-0 - determinação da filtração glomerular. Código SIA/SUS - 02.08.04.009-9 - determinação do fluxo plasmático renal. Código SIA/SUS - 02.08.04.007-2 - cistocintilografia indireta. Código SIA/SUS - 02.08.04.006-4 - cistocintilografia direta. Código SIA/SUS - 02.08.04.010-2 - estudo renal dinâmico com ou sem diurético. 3.30. PROTOCOLO SUGERIDO PARA SOLICITAÇÃO CINTILOGRAFIA TESTICULAR (BOLSA ESCROTAL) Código SIA/SUS - 02.08.04.003-0. Sexo: masculino Idade: 0 a 110 anos DE ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ Página 76 - quarta-feira, 02 de março de 2011 Indicação: ¾ História clínica; ¾ Exames laboratoriais (distúrbios hormonais); ¾ Raio X simples (fraturas, cifose, osteopenia). Pré-requisitos: OBS: pacientes a partir de 65 anos não precisam de pré-requisito. ¾ História clínica; ¾ Exame físico; ¾ USG inconclusivo. A densitometria óssea referencial (1ª) sendo normal, o 2º exame deve ser realizado após 05 anos (sem fator de risco). Profissionais solicitantes: Controle de tratamento – intervalo entre 02 exames é entre 01 e 02 anos. ¾ Urologista; ¾ Oncologista; ¾ Pediatra. Profissionais solicitantes: Marcação/autorização. PARA SOLICITAÇÃO DE Código SIA/SUS 02.08.04.012-8. Sexo: ambos Idade: 0 a 110 anos ¾ Metástases e envolvimento gangliomar de melanoma maligno, carcinoma de cólon e de ovário em localização extra hepática ou após cirurgia ou radioterapia. ¾ Processos inflamatórios. Pré-requisitos Profissionais solicitantes ¾ Oncologista. Marcação/autorização. OBS: utiliza anticorpos monoclonais marcados com tecnécio 99 m ou índio 111. PARA SOLICITAÇAO Código SIA/SUS - 02.04.06.002-2. Sexo: ambos Idade: 55 a 110 anos _Idade – 55 anos com 01 ou mais fatores de risco; _Índice de massa corpórea abaixo de 20; _Menopausa antes dos 45 anos; _Uso crônico de anticonvulsivantes. Indicações: Hipoestrogenismo; Menopausa; Terapia de reposição hormonal (seguimento); Osteoporose (seguimento); Fratura não traumática; Síndrome de má absorção crônica ou desnutrição; Calciúria de 24 horas; Raio X de coluna e/ou fêmur sugestivo de osteoporose; Hiperparatireoidismo; Endocrinopatias com perda de massa óssea; Uso crônico de corticóide; Insuficiência renal crônica; Rins policísticos; Fratura patológica, comorbidade, iatrogenia (prioridade); Tabagismo crônico; Alcoolismo crônico; Baixa ingestão de cálcio. Pré-requisitos: ¾ História clínica; Ginecologista; Ortopedista; Endocrinologista; Geriatra; Clínico geral; Médico generalista/UBSF; Mastologista. 3.33. PROTOCOLO COLONOSCOPIA SUGERIDO PARA SOLICITAÇÃO DE Código SIA/SUS – 02.09.01.002-9. Sexo: ambos Idade: 0 a 110 anos Indicações: ¾ História clínica; ¾ Exame físico; ¾ Exames complementares referentes às patologias de câncer. ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ Marcação/autorização. Indicações: 3.32. PROTOCOLO SUGERIDO DENSITOMETRIA ÓSSEA n. 3.228 Pré-requisitos: ¾ Diagnóstico diferencial entre torção testicular e orquiepidimite. 3.31. PROTOCOLO SUGERIDO IMUNOCINTILOGRAFIA Insuficiência renal crônica; Rins policísticos; Fratura patológica, comorbidade, iatrogenia (prioridade); Tabagismo crônico; Alcoolismo crônico; DIOGRANDE Baixa ingestão de cálcio. DE ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ Hemorragia digestiva baixa; Doenças inflamatórias intestinais (RCUI e S.Crohn); Diarréia crônica; Tumor maligno e benigno de cólon; Doença diverticular do cólon; Pólipos do cólon; Corpo estranho; Angiodisplasia; Alteração ou alternância do ritmo intestinal; Sangue oculto nas fezes (+); Dor abdominal persistente; História familiar de neoplasia de cólon; Aumento do CEA; Pós-operatório de neoplasia de cólon. Pré-requisitos: ¾ História clínica detalhada com antecedentes pessoais e familiares relacionados à patologia; ¾ Exame físico específico do aparelho digestivo; ¾ Ultrassonografia, retosigmoidoscopia ou exame radiológico anterior (abdômen total). Profissionais solicitantes: ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ Gastroenterologista; Proctologista; Cirurgião geral; Cirurgião pediátrico; Clínico geral; Oncologista. Marcação/autorização. 3.34. PROTOCOLO SUGERIDO PARA CPRE COLANGIOPANCREATOGRAFIA RETROGRADA ENDOSCÓPICA __ Código SIA/SUS – 02.09.01.001-0. Idade: 0 a 110 anos Sexo: ambos Indicações: ¾ ¾ ¾ ¾ Icterícia a esclarecer; Pancreatite; Suspeita de tumor de pâncreas; Esclarecer imagens em vesícula e pâncreas; observadas em Código SIA/SUS – 02.09.01.001-0. Sexo: ambos Idade: 0 a 110 anos Idade: 0 a 110 anos Sexo: ambos Indicações: D I O G R A N D E n. 3.228 Indicações: ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ Icterícia a esclarecer; Pancreatite; Suspeita de tumor de pâncreas; Esclarecer imagens em vesícula e pâncreas; observadas em tomografia de abdômen; Remoção de cálculos encravados nos canais biliares; Remoção de corpo estranho ou impacto alimentar nos canais biliares; Colocação de próteses (endoprótese biliar); Dilatação de estenoses biliares; Papilotomia. ¾ Encaminhar com exames relacionados com a investigação diagnóstica (amilase, bilirrubinas, USG de vias biliares, colangiografia). Médicos solicitantes: ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ PARA SOLICITAÇÃO DE Marcação/autorização. PARA SOLICITAÇÃO DE Indicações: Hemorragia digestiva alta; Esofagite de refluxo; Úlcera gástrica com pesquisa de Helicobacter Pylori; Úlcero duodenal com pesquisa de helicobacter pylori; Câncer gástrico; Hérnia de hiato; Cirrose hepática; Varizes esofagianas; Anemia a esclarecer; Metástases; Disfagia; Odinofagia; Gastrite; Controle de tratamento de patologia gastro intestinal; Pré – operatório de gastroplastia. ¾ Mulheres com idade igual ou superior a 40 anos; ¾ Mulheres com idade igual ou superior a 35 anos, com fator de risco; ¾ Nódulos; ¾ Alterações da pele das mamas; ¾ Fluxo capilar; ¾ Linfonodo axilar suspeito; ¾ Mulheres em tratamento de reposição hormonal, inicial e controle bianual, durante a TH; ¾ Achado anormal em mamografia anterior; ¾ Ultrassonografia com imagem de nódulo e/ou misto. Períodos para repetição do exame: ¾ Qualquer queixa, a qualquer momento para acompanhamento; ¾ 35 anos se grupo de risco - anual; ¾ Acima de 40 anos - anual; ¾ De 50 a 69 anos - bianual; ¾ Acima de 70 – de acordo com expectativa de vida; ¾ Mulheres em TRH – anual ¾ Mulheres acima de 50 anos em pré cirurgia plástica de mama; ¾ Mulheres pós mastectomia – anual. Pré-requisitos: ¾ História clínica; ¾ História de patologia pregressa e história familiar; ¾ Exames físicos com ênfase no aparelho digestivo. Profissionais solicitantes: Pré-requisitos: Gastroenterologista; Proctologista; Cirurgião geral; Cirurgião pediátrico. Oncologista. ¾ História clínica; ¾ Exame físico; ¾ USG ou mamografia prévia (se houver). Profissionais solicitantes: Marcação/autorização. PARA Código SIA/SUS – 02.09.01.005-3. Sexo: ambos Idade: 0 a 110 anos Indicações: ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ Gastroenterologista; Proctologista; Oncologista; Geriatra; Pediatra; Cirurgião pediátrico. Sexo: ambos Idade: 40 a 110 anos Indicações: 3.36. PROTOCOLO SUGERIDO RETOSSIGMOIDOSCOPIA Profissionais solicitantes: Código SIA/SUS - 02.04.03.003-0. Sexo: ambos Idade:0 a 110 anos ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ História clínica completa; ¾ Exame físico. 3.37. PROTOCOLO SUGERIDO MAMOGRAFIA BILATERAL Código SIA/SUS – 02.09.01.003-7. ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ quarta-feira, 02 de março de 2011 - Página 77 Tumores; Sangramento retal; Diarréia crônica; Eliminação de muco ou pus nas fezes; Dor retal; Perda espontânea de fezes; Alteração no formato das fezes; Alteração no ritmo intestinal (nº de evacuações); Saliência perianal; Dor à evacuação. Pré-requisitos: ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ Gastroenterologista; Cirurgião geral; Clínico geral; Médico PSF; Oncologista. 3.35. PROTOCOLO SUGERIDO ENDOSCOPIA DIGESTIVA ALTA ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ Tumores; Sangramento retal; Diarréia crônica; Eliminação de muco ou pus nas fezes; Dor retal; Perda espontânea de fezes; SOLICITAÇÃO DE ¾ ¾ ¾ ¾ Médico PSF; Mastologista; Oncologista; Ginecologista. Marcação/autorização. 3.38. PROTOCOLO SUGERIDO ELETROENCEFALOGRAMA PARA SOLICITAÇÃO Código SIA/SUS – 02.11.05.002-4 – eletroencefalograma (vigília). DE ¾ Neuromonopatias motoras e sensitivas; ¾ Plexopatias (lesão do plexo braquial e lesões plexias traumáticas); ¾ Diagnóstico diferencial entre mononeurites múltiplas e polineurites dolorosas. Página 78 - quarta-feira, 02 de março de 2011 Código SIA/SUS - 02.11.05.003-2 - eletroencefalograma (sono induzido). Código SIA/SUS – 02.11.05.004-0 - eletroencefalograma (vigília e sono espontâneo ). Profissionais solicitantes: D I O G R A N D E n. 3.228 ¾ Neurologista; ¾ Reumatologista; ¾ Ortopedista. Sexo: ambos Idade: 0 a 110 anos 3.40. PROTOCOLO SUGERIDO PARA SOLICITAÇÃO DE CLISTER OPACO Indicações: Código SIA/SUS – 02.04.05.001-4. ¾ Convulsão maior, menor e focal (diagnóstico, acompanhamento e planejamento terapêutico); ¾ Encefalopatia metabólica; ¾ Narcolepsia; ¾ Cefaléia (para pesquisa de fator determinante cerebral); ¾ Intoxicação por drogas; ¾ Ausência (todos os tipos); ¾ Determinar morte cerebral em comatosos. Pré-requisitos: ¾ História clínica detalhada; ¾ Exame físico com ênfase nos dados neurológicos principalmente focais. Profissionais solicitantes: ¾ Neurologista; ¾ Neurocirurgião; ¾ Neuropediatria. Marcação/autorização. 3.39. PROTOCOLO SUGERIDO PARA SOLICITAÇÃO DE EXAME DE ELETRONEUROMIOGRAFIA Sexo: ambos Idade: 0 a 110 anos Indicações: ¾ Constipação crônica refratária ao tratamento clínico; ¾ Doença de Crohn; ¾ Doença diverticular; ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ Neoplasias; Massas abdominais; Obstrução intestinal sub-aguda; Alteração do hábito intestinal (constipação/diarréia alternantes); Fístulas entero-vesicais. Pré-requisitos: ¾ História clínica; ¾ Exame físico; ¾ Raio X simples de abdome com laudo. Profissionais solicitantes: ¾ ¾ ¾ ¾ Gastroenterologista; Proctologista; Cirurgião geral; Cirurgião pediátrico. O procedimento eletrodiagnóstico consiste em uma avaliação clínica e eletrofisiológica, das funções dos músculos, junções neuromusculares, nervos periféricos motores, sensitivos e autonômos, raízes nervosas, medula, reflexos espinhais movimentos anormais, potenciais evocados dos membros até a medula e cérebro. Marcação/autorização. Inclui: eletroneuromiografia, velocidade de condução e teste de estímulos. Código SIA/SUS - 02.07.01.001-3. Critérios do exame: avalia membro comprometido e o sadio, inclusive reflexo H, onda F, 01 nervo sensitivo e 01 motor de cada membro. Duração do exame de 45 a 60 minutos. 3.41. PROTOCOLO SUGERIDO ANGIORRESSONÂNCIA CEREBRAL PARA SOLICITAÇÃO DE Sexo: ambos Idade: 0 a 110 anos Indicações: Código SIA/SUS – 02.11.05.008-3. Idade: 0 a 110 anos Sexo: ambos Indicações: ¾ Síndrome do desfiladeiro cérvico – torácico (compreensão da artéria/veia/nervo); ¾ Dor em região cervical e braço; ¾ Radiculopatia cervicais e lombo sacras; ¾ Compreensão cérvico-torácica; ¾ Compressão ulnar; ¾ Síndrome do túnel carpiano (mononeurite simples); ¾ Miopatias; ¾ Doenças de junção neuromuscular (miastenia gravis); ¾ Polirradiculoneurites agudas/crônicas; ¾ Mononeurite múltipla; ¾ Doenças do sistema nervoso central; ¾ Incontinência esfincteriana anal; ¾ Disfunção sexual masculina; ¾ Neuromonopatias motoras e sensitivas; ¾ Plexopatias (lesão do plexo braquial e lesões plexias traumáticas); ¾ Diagnóstico diferencial entre mononeurites múltiplas e polineurites dolorosas. Profissionais solicitantes: ¾ Neurologista; ¾ Reumatologista; ¾ Ortopedista. ¾ ¾ ¾ ¾ Avaliação cerebral (sem contraste); Substituição da angiografia convencional; Indicado para exame de órgãos “parados”; Avaliação de vasos (usa contraste apenas para grandes vasos – aorta torácica e abdominal). É o melhor exame para avaliação cerebral. Contra-indicações: ¾ ¾ ¾ ¾ Avaliação de órgãos em movimento; Prótese metálica; Marca passo; Corpo estranho metálico. Profissionais solicitantes: ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ Neurologista; Neurocirurgião; Oncologista; Cirurgião vascular; Angiologista. Marcação/autorização. 3.42. PROTOCOLO SUGERIDO PARA SOLICITAÇÃO DE RESSONÂNCIA NUCLEAR MAGNÉTICA DA ARTICULAÇÃO TÊMPORO MANDIBULAR (ATM) – BILATERAL Código SIA/SUS - 02.07.01.002-1. Sexo: ambos ¾ Angiologista. Marcação/autorização. 3.42. PROTOCOLO SUGERIDO PARA SOLICITAÇÃO DE D RESSONÂNCIA I O G R A N D ENUCLEAR n. 3.228MAGNÉTICA DA ARTICULAÇÃO TÊMPORO MANDIBULAR (ATM) – BILATERAL Marcação/autorização. quarta-feira, 02 de março de 2011 - Página 79 3.44. PROTOCOLO SUGERIDO PARA SOLICITAÇÃO DE RESSONÂNCIA NUCLEAR MAGNÉTICA DE ABDOMEN SUPERIOR Código SIA/SUS - 02.07.01.002-1. Código SIA/SUS - 02.07.03.001-4. Sexo: ambos Idade: 0 a 110 anos Sexo: ambos Idade: 0 a 110 anos Indicações: ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ Patologia intercapsular; Patologia articular; Artrose; Derrames intra-articulares; Artropatias inflamatórias; Luxações discais anteriores irredutíveis; Degeneração do disco da ATM. Pré-requisitos: ¾ ¾ ¾ ¾ História clínica; Exame físico; Raio X de ATM; Tomografia de ATM. Profissionais solicitantes: ¾ ¾ ¾ ¾ Otorrinolaringologista; Neurologista; Cirurgião de cabeça e pescoço; Cirurgião buco maxilo-facial. Marcação/autorização. 3.43. PROTOCOLO SUGERIDO PARA SOLICITAÇÃO DE RESSONÂNCIA NUCLEAR MAGNÉTICA DA COLUNA VERTEBRAL Código SIA/SUS - 02.07.01.003-0 – cervical. Código SIA/SUS - 02.07.01.004-8 - lombo-sacra. Código SIA/SUS - 02.07.01.005-6 – torácica. Sexo: ambos Idade: 0 a 110 anos É o melhor meio para avaliar a maioria das doenças da coluna Indicações: Recidiva pós-operatória de hérnia de disco; Tumores ósseos primários (suspeita); Metástases; Processos expansivos; Hérnia de disco com sintomas progressivos há mais de 02 meses, sem resposta ao tratamento; ¾ Infecções (suspeita); ¾ Fibrose epidural pós operatória; ¾ Esclerose múltipla. ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ Contra-indicações: ¾ Implantes metálicos. Não indicado: ¾ Fraturas (detecção). Pré-requisitos: ¾ ¾ ¾ ¾ História clínica; Exame físico; Raios-X simples; Tomografia computadorizada, se necessário. Profissionais solicitantes: ¾ ¾ ¾ ¾ Ortopedista; Neurologista; Neurocirurgião; Infectologista. Marcação/autorização. 3.44. PROTOCOLO SUGERIDO PARA SOLICITAÇÃO DE RESSONÂNCIA NUCLEAR MAGNÉTICA DE ABDOMEN SUPERIOR Código SIA/SUS - 02.07.03.001-4. Sexo: ambos Idade: 0 a 110 anos Indicações: ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ Metástase hepática; Adenoma de supra-renal; Diferenciar tumor hepático e hemangioma; Aneurisma; Suspeita de feocromocitoma; Tumor de pâncreas; Canais biliares. É o melhor método para avaliação hepática. Não indicado: ¾ Sangramentos; ¾ Rotura de órgão sólido (suspeita); ¾ Implantes metálicos. Pré-requisitos: ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ História clínica; Exame físico; Raio X simples de abdome; Ultra-sonografia de abdômen total, se necessário; Tomografia computadorizada de abdômen total, se necessário. Profissionais solicitantes: ¾ ¾ ¾ ¾ Cirurgião geral; Oncologista; Endocrinologista; Nefrologista. Marcação/autorização. 3.45. PROTOCOLO SUGERIDO PARA SOLICITAÇÃO DE RESSONÂNCIA NUCLEAR MAGNÉTICA DE CORAÇÃO OU AORTA COM CINE-RESSONÂNCIA NUCLEAR MAGNÉTICA Código SIA/SUS - 02.07.02.001-9. Sexo: ambos Idade: 0 a 110 anos Indicações: Doenças da artéria aorta; Doenças do pericárdio; Doenças do músculo cardíaco; Tumores cardíacos; Tumores do pulmão, que invadem o coração; Doenças cardíacas congênitas antes e depois de correções cirúrgicas; ¾ Avaliar a morfologia das câmaras cardíacas; ¾ Avaliar a função global ou regional dos ventrículos; ¾ Avaliar a existência de regurgitações valvulares. ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ Pré-requisitos: ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ História clínica; Exame físico; Ecocardiografia; Tomografia computadorizada; Cateterismo cardíaco. Profissionais solicitantes: ¾ Cardiologista; ¾ Cirurgião cardio-vascular. Marcação/autorização. 3.46. PROTOCOLO SUGERIDO PARA SOLICITAÇÃO DE RESSONÂNCIA NUCLEAR MAGNÉTICA DE CRÂNIO E ENCÉFALO Código SIA/SUS - 02.07.01.006-4. Sexo: ambos Idade: 0 a 110 anos Indicações: 3.46. PROTOCOLO SUGERIDO PARA SOLICITAÇÃO DE RESSONÂNCIA NUCLEAR MAGNÉTICA DE CRÂNIO E ENCÉFALO Código SIA/SUS - 02.07.01.006-4. Página 80 - quarta-feira, 02 de março de 2011 Sexo: ambos Idade: 0 a 110 anos Indicações: ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ Avaliar fossa cerebral posterior e tronco cerebral; AVC isquêmico; Infartos cerebrais múltiplos (suspeitas); Demência; Tumores (diagnóstico) (aneurisma ou má formação vascular, neurinomas, meningiomas); Metástases (detecção); Lesões orbitárias ou trato visual; Infecções; Cefaléias severas; Esclerose múltipla; Crise convulsiva recente; Crise convulsiva parcial; Trombose do seio sagital; Hidrocefalia. É o melhor meio para avaliar patologias cerebrais não hemorrágicas. Não indicado: ¾ ¾ ¾ ¾ Cefaléias; Vertigens; Hemorragias cerebrais; Aneurisma. Pré-requisitos: ¾ ¾ ¾ ¾ História clínica; Exame físico; Raio X crânio; Tomografia computadorizada de crânio, se necessário. Profissionais solicitantes: ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ Neurologista; Neurocirurgião; Cirurgião cabeça e pescoço; Oncologista; Infectologista; Oftalmologista. Marcação/autorização. 3.47. PROTOCOLO SUGERIDO PARA SOLICITAÇÃO DE RESSONÂNCIA NUCLEAR MAGNÉTICA DE MEMBROS INFERIORES (UNILATERAL) Código SIA/SUS - 02.07.03.003-0 - articulação do tornozelo ou pé. articulação coxo-femural. articulação do joelho. Sexo: ambos Idade: 0 a 110 anos Indicações: ¾ ¾ ¾ ¾ Traumatismos articulares; Lesões ligamentares; Derrames articulares (suspeita); Fraturas ocultas. Contra-indicações: ¾ Implantes metálicos; Não indicado: ¾ Fraturas simples (detecção); ¾ Tendinites e sinovites. Pré-requisitos: ¾ ¾ ¾ ¾ História clínica; Exame físico; Raio X simples ; Ultra-sonografia articular. Profissional solicitante: ¾ Ortopedista. Marcação/autorização. 3.48. PROTOCOLO SUGERIDO PARA RESSONÂNCIA NUCLEAR MAGNÉTICA DE PELVE (ABDOMEN INFERIOR) Código SIA/SUS - 02.07.03.002-2. ¾ Ultra-sonografia articular. Profissional solicitante: ¾ Ortopedista. Marcação/autorização. D I O G R A N D E n. 3.228 3.48. PROTOCOLO SUGERIDO PARA RESSONÂNCIA NUCLEAR MAGNÉTICA DE PELVE (ABDOMEN INFERIOR) Código SIA/SUS - 02.07.03.002-2. Sexo: ambos Idade: 0 a 110 anos Indicações: ¾ Tumores; ¾ Metástases; ¾ Processos inflamatórios, linfoproliferativos ou indefinidos ao RaiosX, ultra-sonografia ou tomografia computadorizada. Contra-indicações: ¾ Implantes metálicos. Não indicado: ¾ Sangramentos traumáticos. Pré-requisitos: ¾ ¾ ¾ ¾ História clínica; Exame físico; Ultra-sonografia pélvico; Tomografia computadorizada da pelve (se for o caso). Profissionais solicitantes: ¾ ¾ ¾ ¾ Cirurgião geral; Ginecologista; Oncologista; Infectologista. Marcação/autorização. 3.49. PROTOCOLO SUGERIDO PARA SOLICITAÇÃO RESSONÂNCIA NUCLEAR MAGNÉTICA DE SELA TÚRCICA DE Código SIA/SUS – 02.07.02.001-9. Sexo: ambos Idade: 0 a 110 anos Indicações: ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ Tumores hipofisários; Aumento de volume da sela túrcica; Sela túrcica “vazia”; Acromegalia; Prolactinemia; ¾ Síndrome de Cushing; ¾ Perda rápida da visão. Pré-requisitos: ¾ Raios X de crânio; ¾ Exames complementares com alterações hormonais; ¾ Exame oftalmológico com perda visual, sugestivo de tumor de hipófise. Profissionais solicitantes: ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ Neurologista; Endocrinologista; Ginecologista; Oncologista; Oftalmologista. Marcação / autorização. 3.50. PROTOCOLO SUGERIDO PARA SOLICITAÇÃO RESSONÂNCIA NUCLEAR MAGNÉTICA DE TÓRAX Código SIA/SUS - 02.07.02.003-5. Sexo: ambos Idade: 0 a 110 anos Indicações: ¾ Avaliar artérias pulmonares; ¾ Avaliar massas hilares, parenquimatosas e pleurais; ¾ Avaliar anomalias do arco aórtico; DE 3.50. PROTOCOLO SUGERIDO PARA SOLICITAÇÃO RESSONÂNCIA NUCLEAR MAGNÉTICA DE TÓRAX DE ¾ ¾ ¾ ¾ Código SIA/SUS - 02.07.02.003-5. D Sexo: I O Gambos R A N D E n. 3.228 Idade: 0 a 110 anos Avaliar artérias pulmonares; Avaliar massas hilares, parenquimatosas e pleurais; Avaliar anomalias do arco aórtico; Tumores neurais e mediastinais; Processos inflamatórios ou infecciosos. Não indicado: ¾ Fraturas simples; ¾ Tendinites e sinovites. ¾ Implantes metálicos (marca-passo cardíaco, próteses metálicas ósseas, stents, etc.). Pré-requisitos: ¾ História clínica; ¾ Exame físico; ¾ Raio X tórax PA/perfil; 3.53. PROTOCOLO ANGIOTOMOGRAFIA 3.51. PROTOCOLO SUGERIDO PARA SOLICITAÇÃO RESSONÂNCIA NUCLEAR MAGNÉTICA DE VIAS BILIARES DE Código SIA/SUS – 02.07.03.004-9. Sexo: ambos Idade: 0 a 110 anos SOLICITAÇÃO DE Indicações: ¾ Trombose pulmonar (suspeita); ¾ Dilatação, dissecção, fístulas e suboclusão de aorta, ilíacas, carótidas e vasos supra-aórticos. ¾ ¾ ¾ ¾ Avaliação do colédoco e vesícula biliar; Estadiamento de colangio carcinoma; Atresia de vias biliares; Icterícia obstrutiva. História clínica; Exame físico; Raios-X (patologias pulmonares); Doppler de vaso. Profissionais solicitantes: ¾ ¾ ¾ ¾ Pré-requisitos: ¾ História clínica. ¾ Exames complementares: o Bilirrubinas; o TGO; o TGP; o Antígeno carcino-embrionário (CEA); o Ultra-sonografia abdominal; o Tomografia abdominal. Pneumologista; Angiologista; Cardiologista; Cirurgião vascular. Marcação/autorização. 3.54. PROTOCOLO SUGERIDO PARA SOLICITAÇÃO DE TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DE HEMITORAX / MEDIASTINO (POR PLANOS) Código SIA/SUS – 02.06.02.004-0. Profissionais solicitantes: Sexo: ambos Idade: 0 a 110 anos Cirurgião geral; Oncologista; Gastroenterologista; Cirurgião oncológico. Indicações: Marcação / autorização. 3.52. PROTOCOLO SUGERIDO PARA RESSONÂNCIA NUCLEAR MAGNÉTICA SUPERIORES (UNILATERAL) SOLICITAÇÃO DE PARA MEMBROS Articulação de cotovelo. Articulação de punho. Articulação de ombro. Segmento apendicular (mão). Plexo braquial. Sexo: ambos Idade: 0 a 110 anos Indicações: Traumatismos articulares; Lesões ligamentares; Derrames articulares (suspeita); Fraturas ocultas. ¾ Implantes metálicos. PARA Pré-requisitos: Indicações: Contra-indicações: SUGERIDO Código SIA/SUS – sem código. Marcação/autorização. ¾ ¾ ¾ ¾ História clínica; Exame físico; Raio X simples; Ultrassonografia articular. Marcação/autorização. Pneumologista; Oncologista; Cirurgião geral; Cirurgião torácica. Código SIA/SUS - 02.07.02.002-7 ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ Ortopedista; ¾ Reumatologista. Profissionais solicitantes: ¾ ¾ ¾ ¾ Pré-requisitos: Profissional solicitante: ¾ Tomografia computadorizada de tórax, se necessário. ¾ ¾ ¾ ¾ de 2011 - Página 81 ¾ Implantes metálicos. Contra-indicações: ¾ ¾ ¾ ¾ Traumatismos articulares; Lesões ligamentares; Derrames articulares (suspeita); quarta-feira, 02 de março Fraturas ocultas. Contra-indicações: Indicações: ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ Indicações: ¾ Tumores do mediastino; ¾ Tumores pulmonares; ¾ Patologias do timo. Pré requisito: ¾ Historia clínica; ¾ Raios X de tórax. Profissionais solicitantes ¾ Pneumologista; ¾ Oncologista; ¾ Cirurgião torácico. Marcação / autorização. 3.55. PROTOCOLO SUGERIDO PARA SOLICITAÇÃO TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DA PELVE/BACIA Código SIA/SUS - 02.06.03.003-7. Sexo: ambos Idade: 0 a 110 anos Indicações: DE Marcação / autorização. 3.55. PROTOCOLO SUGERIDO PARA SOLICITAÇÃO TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DA PELVE/BACIA DE Página 82 - quarta-feira, 02 de março de 2011 D I O G R A N D E n. 3.228 Código SIA/SUS - 02.06.03.003-7. Sexo: ambos Idade: 0 a 110 anos Indicações: ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ Indicações: ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ Traumatismos; Tumores (diagnóstico e estadiamento); Processos expansivos; Metástases (detecção e acompanhamento); Aneurisma. Pré-requisitos: ¾ ¾ ¾ ¾ Contra indicação: ¾ Gravidez. Pré-requisitos: ¾ Ortopedista; ¾ Reumatologista; ¾ Oncologista. Profissionais solicitantes: Marcação/autorização. ¾ Cirurgião geral; ¾ Oncologista; ¾ Ginecologista. 3.58. PROTOCOLO SUGERIDO PARA SOLICITAÇÃO DE TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DE COLUNA (CERVICAL, TORÁCICA E LOMBO-SACRA) COM OU SEM CONTRASTE Marcação/autorização. DE DE Tomografia de articulação esterno-claviculares. Tomografia de articulações dos ombros. Tomografia de articulações dos cotovelos. Tomografia de articulações dos punhos. ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ Sexo: ambos Idade: 0 a 110 anos ¾ História clínica; ¾ Exame físico; ¾ Raios-X simples de coluna. Traumatismos; Processos expansivos; Lesões articulares; Fraturas tratadas; Metástases (detecção e acompanhamento). Profissionais solicitantes: ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ Pré-requisitos: História clínica; Exame físico; Raios X de articulação; Ultra-sonografia articular. 3.59. PROTOCOLO SUGERIDO PARA SOLICITAÇÃO TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DE CRÂNIO Código SIA/SUS - 02.06.01.007-9. Sexo: ambos Idade: 0 a 110 anos Ortopedista; Reumatologista; Oncologista; Pneumologista. Indicações: Marcação/autorização. 3.57. PROTOCOLO SUGERIDO PARA SOLICITAÇÃO TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DE ARTICULAÇÕES MEMBRO INFERIOR Código SIA/SUS - 02.06.03.002-9. Tomografia das articulações sacro-ilíacas. Tomografia das articulações coxo-femurais. Tomografia das articulações dos joelhos. Sexo: ambos Idade: 0 a 110 anos Ortopedista; Neurocirurgião; Neurologista; Oncologista; Reumatologista. Marcação/autorização. Profissionais solicitantes: ¾ ¾ ¾ ¾ Fratura (suspeita); Estenose do canal medular (suspeita); Tumores (diagnóstico e estadiamento); Metástases (detecção e acompanhamento); Processos expansivos; Hérnia discal. Pré-requisitos: Indicações: ¾ ¾ ¾ ¾ Código SIA/SUS - 02.06.01.001-0 – cervical. Código SIA/SUS - 02.06.01.003-6 – torácica. Código SIA/SUS - 02.06.01.002-8 - lombo-sacra. Indicações: Código SIA/SUS - 02.06.02.001-5. ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ História clínica; Exame clínico; Raios X da articulação; Ultra-sonografia da articulação. Profissionais solicitantes: ¾ História clínica; ¾ Exame físico; ¾ Ultra-sonografia da pelve. 3.56. PROTOCOLO SUGERIDO PARA SOLICITAÇÃO TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DE ARTICULAÇÕES MEMBROS SUPERIORES Traumatismos; Processos expansivos; Fraturas tratadas; Lesões articulações; Metástases (detecção e acompanhamento). DE DE ¾ Traumatismo; ¾ Hemorragias (nas primeiras 24 a 48 horas); ¾ Tumores (diagnóstico e estadiamento); ¾ Metástases (detecção e acompanhamento); ¾ Processos expansivos; ¾ Doenças degenerativas do encéfalo; ¾ Aneurismas e outras formações vasculares; ¾ Convulsões recentes a esclarecer; ¾ Convulsões localizadas; ¾ Hidrocefalia; ¾ Infartos cerebrais isquêmicos agudos. Pré-requisitos: ¾ ¾ ¾ ¾ História clínica; Exame físico; Raio X simples; Exame de liquor (se doença infecciosa). Profissionais solicitantes: ¾ Neurologista; ¾ Neurocirurgião; ¾ Ortopedista; DE ¾ Infartos cerebrais isquêmicos agudos. Pré-requisitos: Sexo: ambos Idade: 0 a 110 anos ¾ História clínica; ¾ Exame físico; D I O¾GRaio R AXNsimples; D E n. 3.228 ¾ Exame de liquor (se doença infecciosa). Indicações: ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ Profissionais solicitantes: ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ Neurologista; Neurocirurgião; Ortopedista; Oncologista; Infectologista; Cirurgião de cabeça e pescoço. É o exame de padrão ouro para avaliar pulmões e pleura. Marcação/autorização. 3.60. PROTOCOLO SUGERIDO PARA SOLICITAÇÃO TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DE PESCOÇO DE Sexo: ambos Idade: 0 a 110 anos Profissionais solicitantes: ¾ ¾ ¾ ¾ Indicações: (geralmente com uso de contraste) Tumores; Processos inflamatórios; Má formação vascular; Estudo de carótidas e vertebrais; Estadiamento de neoplasias. 3.63. PROTOCOLO SUGERIDO PARA SOLICITAÇÃO TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DE ABDOMEN SUPERIOR Sexo: ambos Idade: 0 a 110 anos História clínica; Exame físico; Raios X simples; Ultrassonografia do pescoço. Indicações: ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ Oncologista; Cirurgião vascular; Cirurgião de cabeça e pescoço; Neurologista. Marcação/autorização. 3.61. PROTOCOLO SUGERIDO PARA SOLICITAÇÃO TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DE SELA TURCICA ¾ ¾ ¾ ¾ Pré-requisitos: ¾ História clínica; ¾ Exame físico; ¾ Raios-X simples. 3.64. PROTOCOLO SUGERIDO TOMOGRAFIA DOS SEIOS DA FACE Traumatismo; Sangramento (vias aéreas); Tumores (diagnóstico e estadiamento); Metástases (detecção e acompanhamento); Nódulos não-neoplásicos (avaliação e acompanhamento); Pneumopatias intersticiais; SOLICITAÇÃO DE Indicações: ¾ Sinusopatia crônica; ¾ Trauma facial; ¾ Pólipos mal caracterizados por radiografia dos seios da face (polipose sinusal); ¾ Tumores. Marcação/autorização. ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ PARA Código SIA/SUS - 02.06.01.004-4. Neurologista; Neurocirurgião; Ginecologista; Endocrinologista. Indicações: Cirurgião geral; Oncolologista; Endocrinologista; Clínico geral. Marcação/autorização. Profissionais solicitantes: Sexo: ambos Idade: 0 a 110 anos História clínica; Exame físico; Raio X simples de abdômen (de pé ou deitado); Ultra-sonografia de abdômen. Profissionais solicitantes: ¾ Tumor de hipófise; ¾ Processos expansivos da sela túrcica; ¾ Prolactinomas. Código SIA/SUS - 02.06.02.003-1. Pré-requisitos: ¾ ¾ ¾ ¾ Indicações: 3.62. PROTOCOLO SUGERIDO PARA SOLICITAÇÃO TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DE TÓRAX Abscessos; Traumatismos; Tumores (diagnóstico e estadiamento); Processos expansivos; Ruptura de órgão (suspeita); Metástases; Aneurismas dissecantes (suspeita); Pancreatites; Hemorragias (pós-cateterismo, pós-tratamento anticoagulante). É o melhor meio para avaliar trauma e excelente para tumores. DE Código SIA/SUS - 02.06.01.006-0. ¾ ¾ ¾ ¾ DE Código SIA/SUS - 02.06.03.001-0. Profissionais solicitantes: ¾ ¾ ¾ ¾ Pneumologista; Oncologista; Cirurgião geral; Cirurgião torácico. Marcação/autorização. Pré-requisitos: ¾ ¾ ¾ ¾ Pré-requisitos: ¾ História clínica; ¾ Exame físico; ¾ Raio X tórax PA/perfil. Código SIA/SUS - 02.06.01.005-2. ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ quarta-feira, 02 de março de 2011 - Página 83 Traumatismo; Sangramento (vias aéreas); Tumores (diagnóstico e estadiamento); Metástases (detecção e acompanhamento); Nódulos não-neoplásicos (avaliação e acompanhamento); Pneumopatias intersticiais; Mediastino, hilos, pleura (avaliação); Bronquiectasias (acompanhamento); Síndrome de compressão da veia cava superior. DE Pré-requisitos: ¾ História clínica; ¾ Exame físico; ¾ Raio X dos seios da face com laudo. Profissionais solicitantes: ¾ Otorrinolaringologista; ¾ Oncologista. Marcação/autorização. 3.65. PROTOCOLO SUGERIDO PARA TOMOMIELOGRAFIA COMPUTADORIZADA Código SIA/SUS – 02.06.01.008-7. SOLICITAÇÃO DE Idade: 0 a 110 anos Profissionais solicitantes: Indicações: ¾ Otorrinolaringologista; ¾ Oncologista. Página 84 - quarta-feira, 02 de março de 2011 Marcação/autorização. 3.65. PROTOCOLO SUGERIDO PARA TOMOMIELOGRAFIA COMPUTADORIZADA SOLICITAÇÃO DE Código SIA/SUS – 02.06.01.008-7. Sexo: ambos Idade: 0 a 110 anos Indicações: ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ Avaliação morfológica do canal medular – avulsão de raiz nervosa; Lesão do plexo branquial; Síndrome da cauda equina; Neoplasia do canal medular; Trauma do canal medular; Lesões císticas intra-raquideas; Hidromielia. Pré requisito: ¾ História clínica; ¾ Raios X da região afetada; ¾ Tomografia computadorizada e/ou ressonância nuclear magnética (inconclusivas). Profissionais solicitantes ¾ Ortopedista; ¾ Neurologista; ¾ Oncologista. Marcação / autorização. 3.66. PROTOCOLO SUGERIDO PARA SOLICITAÇÃO DE DOPPLER CARÓTIDAS E VERTEBRAIS Código SIA/SUS - 02.05.01.004-0 -ultra-sonografia Doppler colorido de vasos (até 03 vasos). Sexo: ambos Idade: 0 a 110 anos Indicações: ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ Isquemia cerebral transitória ou prolongada; Síncope; Sopro carotídeo; Massa pulsátil cervical; Síndrome vertiginosa; Amaurose unilateral; Avaliar roubo da subclávia (suspeita); Avaliação para cirurgia de artérias carótidas e/ou vertebrais; Pré-operatório de revascularização do miocárdio, acima de 70 anos. Pré-requisitos: ¾ História clínica; ¾ Exame físico; ¾ Raios-X simples (conforme o caso). Profissionais solicitantes: ¾ ¾ ¾ ¾ Angiologista; Neurologista; Neurocirurgião; Cirurgia vascular. Marcação/autorização. 3.67. PROTOCOLO SUGERIDO PARA SOLICITAÇÃO DE DOPPLER DA ARTÉRIA AORTA ABDOMINAL Código SIA/SUS – 02.05.01.004-0 – ultra-sonografia Doppler colorido de vasos (até 03 vasos). Sexo: ambos Idade: 0 a 110 anos Indicações: ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ Angina abdominal; Massa pulsátil; Aneurisma; Dissecção aórtica; Avaliar enxerto pós-cirurgia. Pré-requisitos: ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ Angina abdominal; Massa pulsátil; Aneurisma; Dissecção aórtica; Avaliar enxerto pós-cirurgia. D I O G R A N D E n. 3.228 Pré-requisitos: ¾ História clínica; ¾ Exame físico; ¾ Raio X simples (conforme o caso). Profissionais solicitantes: ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ Angiologista; Cardiologista; Neurologista; Neurocirurgião; Cirurgião vascular. Marcação/autorização. 3.68. PROTOCOLO SUGERIDO PARA SOLICITAÇÃO DE DOPPLER DA VEIAS DOS MEMBROS SUPERIORES Código SIA/SUS – 02.05.01.004-0 – ultra-sonografia Doppler colorido de vasos (até 03 vasos). Sexo: ambos Idade: 0 a 110 anos Indicações: ¾ ¾ ¾ ¾ Edema; Fístula artério-venosas; Hemangioma; Trombose venosa. Pré-requisitos: ¾ História clínica; ¾ Exame físico; ¾ Raio X simples (conforme o caso). Profissionais solicitantes: ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ Angiologista; Cardiologista; Neurologista; Neurocirurgião; Cirurgião vascular. Marcação/autorização. 3.69. PROTOCOLO SUGERIDO PARA SOLICITAÇÃO DE DOPPLER DAS ARTÉRIAS DOS MEMBROS INFERIORES Código SIA/SUS – 02.05.01.004-0 – ultra-sonografia Doppler colorido de vasos (até 03 vasos). Sexo: ambos Idade: 0 a 110 anos Indicações: ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ Claudicação intermitente do membro inferior; Aneurisma das artérias poplíteas; Embolia; Trombose; Pé diabético; Ausência de pulso arterial do membro inferior; Diminuição do pulso arterial do membro inferior; Avaliação de enxerto pós-cirurgia; Massas pulsáteis; Parestesia de membros inferiores. Pré-requisitos: ¾ História clínica; ¾ Exame físico; ¾ Raio X simples (conforme o caso ). Profissionais solicitantes: ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ Angiologista; Cardiologista; Neurologista; Neurocirurgião; Cirurgião vascular. Marcação/autorização. 3.70. PROTOCOLO SUGERIDO PARA SOLICITAÇÃO DE DOPPLER DAS ARTÉRIAS DOS MEMBROS SUPERIORES Profissionais solicitantes: ¾ Angiologista; ¾ Cardiologista; ¾ Neurologista; D I O¾GNeurocirurgião; R A N D E n. ¾ Cirurgião vascular. 3.228 Marcação/autorização. 3.70. PROTOCOLO SUGERIDO PARA SOLICITAÇÃO DE DOPPLER DAS ARTÉRIAS DOS MEMBROS SUPERIORES Código SIA/SUS – 02.05.01.004-0 – ultra-sonografia Doppler colorido de vasos (até 03 vasos). Sexo: ambos Idade: 0 a 110 anos Indicações: ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ Síndrome de compressão da subclávia; Trombose arterial aguda; Embolia; Arterite/endarterite em fístula arterio-venosa; Parestesia; Hemangioma; Traumatismo com pressão ou lesão vascular. Pré-requisitos; ¾ História clínica; ¾ Exame físico; ¾ Raios-X simples (conforme o caso). Profissionais solicitantes: ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ Angiologista; Cardiologista; Neurologista; Neurocirurgião; Cirurgião vascular. Marcação/autorização. 3.71. PROTOCOLO SUGERIDO PARA SOLICITAÇÃO DE DOPPLER DAS ARTÉRIAS RENAIS Código SIA/SUS – 02.05.01.004-0 – ultra-sonografia Doppler colorido de vasos (até 03 vasos). Sexo: ambos Idade: 0 a 110 anos Indicações: ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ Hipertensão renovascular; Sopro abdominal (artéria renal); Rejeição de enxerto transplantado; Tumores renais e supra-renais; Avaliação e acompanhamento de transplante renal. Pré-requisitos: ¾ História clínica; ¾ Exame físico; ¾ Raio X simples (conforme o caso). Profissionais solicitantes: ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ Angiologista; Cardiologista; Neurologista; Neurocirurgião; Cirurgião vascular. Marcação/autorização. 3.72. PROTOCOLO SUGERIDO PARA SOLICITAÇÃO DE DOPPLER DAS VEIAS DOS MEMBROS INFERIORES Código SIA/SUS – 02.05.01.004-0 – ultra-sonografia Doppler colorido de vasos (até 03 vasos). Sexo: ambos Idade: 0 a 110 anos Indicações: ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ Trombose venosa profunda; Tromboflebite; Edema dos membros inferiores; Úlcera venosa; Avaliação do sistema venoso superficial e profundo; Varizes; Embolia pulmonar e paradoxal; Trauma do vaso. Indicações: ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ Trombose venosa profunda; Tromboflebite; Edemaquarta-feira, dos membros inferiores; 02 de março de 2011 Úlcera venosa; Avaliação do sistema venoso superficial e profundo; Varizes; Embolia pulmonar e paradoxal; Trauma do vaso. - Página 85 Pré-requisitos: ¾ História clínica; ¾ Exame físico; ¾ Raios-X simples (conforme o caso). Profissionais solicitantes: ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ Angiologista; Cardiologista; Neurologista; Neurocirurgião; Cirurgião vascular. Marcação/autorização. 3.73. PROTOCOLO SUGERIDO PARA SOLICITAÇÃO DE DOPPLER DE VEIAS CERVICAIS Código SIA/SUS – 02.05.01.004-0 – ultra-sonografia Doppler colorido de vasos (até 03 vasos). Sexo: ambos Idade: 0 a 110 anos Indicações: ¾ Síndrome de compressão da veia cava superior; ¾ Sopro cervical contínuo (fístula artério-venosa). Pré-requisitos: ¾ História clínica; ¾ Exame físico; ¾ Raios-X simples (conforme o caso). Profissionais solicitantes: ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ Angiologista; Cardiologista; Neurologista; Neurocirurgião; Cirurgião vascular. Marcação/autorização. 3.74. PROTOCOLO SUGERIDO PARA ULTRASSONOGRAFIA ABDOMEN TOTAL SOLICITAÇÃO Código SIA/SUS – 02.05.02.004-6. Sexo: ambos Idade: 0 a 110 anos Indicações: ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ Lesões tumorais (císticas e sólidas); Aneurismas; Colelitíase; Nefrolitíase; Estudo do retroperitônio; Orientar biópsia para punção de lesões tumorais; Alterações morfo-funcionais (má formação de vísceras); Dor abdominal; Hepatoesplenomegalia. Pré-requisitos: ¾ História clínica detalhada; ¾ Exames físicos específicos; ¾ Raios-X simples (conforme o caso). Profissionais solicitantes: ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ Clínico geral; Ginecologista; Urologista; Cirurgião geral; Pediatra; Cirurgião pediátrico; Médico PSF; Gastroenterologista. Marcação/autorização. DE ¾ Clínico geral; ¾ Ginecologista; ¾ Urologista; ¾ Cirurgião geral; ¾ Pediatra; Página 86 - quarta-feira, ¾ Cirurgião pediátrico; ¾ Médico PSF; ¾ Gastroenterologista. Indicações: 02 de março de 2011 Pré-requisitos: Marcação/autorização. 3.75. PROTOCOLO SUGERIDO PARA SOLICITAÇÃO DE ULTRASSONOGRAFIA DA PRÓSTATA POR VIA ABDOMINAL E VIA TRANSRETAL Código SIA/SUS – 02.05.02.010-0 – ultrassonogrfia da próstata via abdominal. Código SIA/SUS – 02.05.02.011-9 - ultra-sonografia da próstata via transretal. Sexo: masculino Idade: acima de 45 anos Indicações: ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ Câncer prostático (suspeita); Hipertropia prostática benigna; Prostatite; Abscessos; Prostatismo. Obs: ultrassonografia prostática com Doppler é útil para detectar aumento da vascularização e seleção de sítios para biópsia prostática. PARA SOLICITAÇÃO DE Código SIA/SUS – 02.05.02.012-7. Sexo: ambos Idade: 0 a 110 anos Indicações: Hipotireoidismo; Hipertireoidismo; Cistos; Tumores. Pré-requisitos: ¾ História clínica; ¾ Exame físico; ¾ Exames de laboratório (TSH, T4, T3). Profissionais solicitantes: Endocrinologista; Oncologista; Cirurgião geral; Cirurgião de cabeça e pescoço; Cirurgião torácico; Cirurgião pediátrico. Marcação/autorização. 3.77. PROTOCOLO SUGERIDO PARA SOLICITAÇÃO DE ULTRASSONOGRAFIA DE ABDOMEN SUPERIOR (FÍGADO, VESÍCULA, VIAS BILIARES E BAÇO) Sexo: ambos Idade: 0 a 110 anos Indicações: ¾ Colelitíase; ¾ Hepatopatias; ¾ Tumores; Pré-requisitos: Geriatra; Cirurgião geral; Clínico geral; Gastroenterologista; Cirurgião pediátrico; Pediatra; Médico PSF. SUGERIDO PARA SOLICITAÇÃO DE DE ABDOMEN TOTAL E PÉLVICA EM CLÍNICA GINECOLÓGICA Indicações: Marcação/autorização. Código SIA/SUS – 02.05.02.003-8. ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ Sexo: feminino Idade: acima de 40 anos ¾ Urologista; ¾ Cirurgião geral; ¾ Oncologista. ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ Profissionais solicitantes: Código SIA/SUS – 02.05.02.004-6 – USG abdomen total. Código SIA/SUS – 02.05.02.016-0 – USG pélvica ginecológica. Profissionais solicitantes: ¾ ¾ ¾ ¾ História clínica; Exame físico; Raio X simples (conforme o caso); USG prévio (se houver). 3.78. PROTOCOLO ULTRASSONOGRAFIA ULTRASSONOGRAFIA (ASSOCIAÇÃO) História clínica; Exames físicos; USG anterior (se houver); Dosagem de PSA total. 3.76. PROTOCOLO SUGERIDO ULTRASSONOGRAFIA DA TIREÓIDE ¾ ¾ ¾ ¾ Marcação/autorização. Pré-requisitos: ¾ ¾ ¾ ¾ D I O G R A N D E n. 3.228 ¾ Colelitíase; ¾ Hepatopatias; ¾ Tumores; ¾ Bi-anual no climatério, em mulher menopausada com útero, com ou sem TRH; ¾ Suspeita ou diagnóstico de câncer ginecológico; ¾ Câncer de mama, em mulher histerectomizada/ooforectomizada; ¾ Pós menopausada sem útero, quando há indicação de ultrassonografia de abdômen total. Profissionais solicitantes: ¾ Ginecologista; ¾ Oncologista; ¾ Mastologista. Marcação/autorização. 3.79. PROTOCOLO SUGERIDO PARA ULTRASSONOGRAFIA DE ARTICULAÇÃO SOLICITAÇÃO DE Código SIA/SUS – 02.05.02.006-2. Sexo: ambos Idade: 0 a 110 anos Indicações: ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ Tendinites; Lesão por esforço repetitivo (ler); Disfunção da articulação temporomandibular; Derrames articulares; Bursites; Espessamento de bainha tendiosa de qualquer natureza. Pré-requisitos: ¾ História clínica; ¾ Exame físico; ¾ Raio X simples (conforme o caso). Profissionais solicitantes: ¾ Ortopedista; ¾ Reumatologista. Marcação/autorização. 3.80. PROTOCOLO SUGERIDO PARA ULTRASSONOGRAFIA DE BOLSA ESCROTAL Código SIA/SUS – 02.05.02.007-0. Idade: 0 a 110 anos Sexo : masculino Indicações: SOLICITAÇÃO DE Pré-requisitos: ¾ ¾ ¾ ¾ D I O G R A N D E n. 3.228 ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ Urologista; Pediatra; Cirurgião pediátrico; Cirurgião geral. 3.83. PROTOCOLO SUGERIDO PARA SOLICITAÇÃO DE ULTRASSONOGRAFIA DO GLOBO OCULAR/ÓRBITA (MONOCULAR) Código SIA/SUS – 02.05.02.008-9. ¾ História clínica; ¾ Exame físico. Sexo : ambos Idade: 0 a 110 anos DE Código SIA/SUS – 02.05.02.009-7. Sexo: ambos Idade: 0 a 110 anos Indicações: ¾ Identificação e caracterização de anormalidades palpáveis; ¾ Para guiar procedimentos invasivos (obs: aspiração de cistos e aspiração com agulha fina para procedimentos pré-cirúrgicos e biopsia); ¾ Massas palpáveis em mulheres com idade abaixo de 35 anos; ¾ Imagem suspeita em mamografia de pacientes com idade igual ou inferior a 35 anos. ¾ Complemento de mamografia birads 0 (zero); ¾ Controle de cistos mamários; ¾ Controle de pós-operatório de mamas; ¾ Ginecomastia (aumento de glândula mamária masculina). Pré-requisitos: ¾ ¾ ¾ ¾ História clínica; Exame físico; USG prévio (se houver); Mamografia – para os casos de mamografia Birards 0 (zero). Profissionais solicitantes: ¾ Mastologista; ¾ Ginecologista; ¾ Médico PSF. Marcação/autorização. 3.82. PROTOCOLO SUGERIDO PARA SOLICITAÇÃO DE ULTRASSONOGRAFIA DO APARELHO URINÁRIO (RINS E VIAS URINÁRIAS) Código SIA/SUS – 02.05.02.005-4. Sexo: ambos Idade: 0 a 110 anos Indicações: ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ Tumores; Litíase; Rim policístico; Insuficiência renal; Hipertensão arterial sistêmica renovascular (suspeita); Disfunção miccional. Pré-requisitos: ¾ ¾ ¾ ¾ História clínica; Exame físico; Raio X simples (conforme o caso); USG anterior (se houver). Profissionais solicitantes: ¾ Urologista; Urologista; Cirurgião geral; Clínico geral; Nefrologista; Oncologista; Pediatra; Médico PSF. Marcação/autorização. Pré-requisitos: 3.81. PROTOCOLO SUGERIDO PARA SOLICITAÇÃO ULTRASSONOGRAFIA DE MAMÁRIA BILATERAL de 2011 - Página 87 Profissionais solicitantes: Aumento de bolsa escrotal (hidrocele, hematocele); Tumores; Variococele; Cistos de cordão; Infecções; Torções. Profissionais solicitantes: ¾ ¾ ¾ ¾ História clínica; Exame físico; Raio X simples (conforme o caso); quarta-feira, 02 de março USG anterior (se houver). Indicações: ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ Tumores; Infecções; Corpo estranho intra ou retrobulbar; Aumento de volume; Extrusão (principalmente unilateral). Pré-requisitos: ¾ História clínica; ¾ Exame físico; ¾ Exame de laboratório (TSH, T4, T3). Profissionais solicitantes: ¾ Endocrinologista; ¾ Oftalmologista. Marcação/autorização. 3.84. PROTOCOLO SUGERIDO PARA SOLICITAÇÃO DE ULTRASSONOGRAFIA DOPPLER COLORIDO DE ÓRGÃO OU ESTRUTURA Código SIA/SUS – sem código. Sexo: ambos Idade: 0 a 110 anos Indicações: ¾ Tumores; ¾ Cistos; ¾ Lesões suspeitas de neoplasia. Pré-requisitos: ¾ História clínica; ¾ USG pélvico. Profissionais solicitantes: ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ Ginecologista; Cirurgião geral; Cirurgião pediátrico; Médico PSF; Clínico geral. Marcação/autorização. 3.85. PROTOCOLO SUGERIDO PARA SOLICITAÇÃO ULTRASSONOGRAFIA DOPPLER FLUXOMETRIA OBSTÉTRICA Código SIA/SUS – 02.05.01.005-9. Sexo: feminino Idade: acima de 12 anos Indicações: ¾ Doenças maternas associadas a gestação; ¾ Doença hipertensiva na gestação; DE 3.85. PROTOCOLO SUGERIDO PARA SOLICITAÇÃO ULTRASSONOGRAFIA DOPPLER FLUXOMETRIA OBSTÉTRICA DE Código SIA/SUS – 02.05.01.005-9. Sexo: feminino Página 88 - quarta-feira, 02 de março de 2011 Idade: acima de 12 anos ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ Indicações: ¾ ¾ ¾ ¾ Doenças maternas associadas a gestação; Doença hipertensiva na gestação; Crescimento intra-uterino retardado (CIUR); Gravidez múltipla. Pré-requisito: Idade materna maior ou igual a 35 anos; Idade paterna maior ou igual a 55 anos; História pregressa de má formação congênita e/ou aneuploidia; Abortamento anterior; Suspeita de infecções congênitas rubéola, D I O G(toxoplasmose, R A N D E n. 3.228 citomegavírus, etc.); Uso de drogas teratogênicas; Diabetes mellitus da gravidez; Gestação múltipla; Alterações do líquido amniótico (aumento ou diminuição); Gestação prévia com alteração genética; Análise morfológica; Biometria fetal completa; Rastreamento de aneuploidias. Obs: época ideal para avaliar a morfologia fetal é entre 18 – 24 semanas de gestação (2º trimestre); ¾ História clínica; ¾ Exame obstétrico; ¾ USG obstétrica anterior. Pré-requisitos: Indicada no 2º trimestre na gestação de alto risco ¾ História clínica; ¾ Exame físico. Profissionais solicitantes: Profissionais solicitantes: ¾ Ginecologista/obstetra; ¾ Médico PSF. ¾ Ginecologista; ¾ Obstetra. Marcação/autorização. 3.86. PROTOCOLO SUGERIDO PARA ULTRASSONOGRAFIA GINECOLÓGICA ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ SOLICITAÇÃO DE Marcação/autorização. USG pélvica ginecológica 3.88. PROTOCOLO SUGERIDO ULTRASSONOGRAFIA OBSTÉTRICA Código SIA/SUS – 02.05.02.016-0. Código SIA/SUS – 02.05.02.014-3. USG pélvica transvaginal Sexo: feminino ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ Indicações: Dor pélvica aguda; Dor pélvica crônica; Anexites; Investigação de massa abdominal; Diagnóstico diferencial de tumores pélvicos; Sangramento genital pós-menopausa; Sangramento genital anormal no menacme; Seguimento periódico de climatério. (Anual com ou sem T.H.) Amenorréia primária; Amenorréia secundária não relacionada a gravidez; Tumores e cistos ovarianos pré e pós-menopausa; Investigação climatérica inicial. História clínica; Exame físico; Raio X simples, conforme o caso; USG prévio, se houver. Período gestacional indicado 1º e 3º trimestre Profissionais solicitantes: Pré-requisitos: Ginecologista/obstetra; Cirurgião geral; Cirurgião pediátrico; Médico PSF; Clínico geral. ¾ ¾ ¾ ¾ Marcação/autorização. 3.87. PROTOCOLO SUGERIDO PARA SOLICITAÇÃO ULTRASSONOGRAFIA MORFOLÓGICA FETAL Sexo: feminino Idade: acima de 12 anos Indicações: ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ História clínica; Exame físico; Teste de gravidez; USG obstétrica anterior. Profissionais solicitantes: DE Código SIA/SUS – sem código. ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ Doença hipertensiva da gravidez (DHEG); Seguimento de desenvolvimento fetal; Medida de espessura do colo uterino; Localização da placenta, nos casos de suspeita de placenta prévia; Acretismo placentário (suspeita); Oligodrâmnio e polidrâmio; Gestante obesa grau 3; Erro provável de data de parto; Amniorrexe prematura confirmada; Gravidez múltipla; Ausência de BCF; Sofrimento fetal; Circular de cordão; Crescimento intra-uterino retardado (CIUR); Avaliar translucência nucal entre 10ª e 14ª semanas de gestação (mensuração da prega nucal) Indicações para avaliação da translucência nucal: o Gestações de alto risco; o Rastreamento de cromossomopatias, cardiopatias e outras síndromes; o Idade materna acima de 35 anos e história de gravidez anterior afetada. Pré-requisitos: ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ DE Indicações: Sexo: feminino Idade: acima de 12 anos ¾ ¾ ¾ ¾ SOLICITAÇÃO Idade: acima de 12 anos Código SIA/SUS – 02.05.02.018-6. ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ PARA Idade materna maior ou igual a 35 anos; Idade paterna maior ou igual a 55 anos; História pregressa de má formação congênita e/ou aneuploidia; Abortamento anterior; Suspeita de infecções congênitas (toxoplasmose, rubéola, citomegavírus, etc.); Uso de drogas teratogênicas; Diabetes mellitus da gravidez; Gestação múltipla; Alterações do líquido amniótico (aumento ou diminuição); Gestação prévia com alteração genética; ¾ Ginecologista/obstetra; ¾ Médico PSF; ¾ Clínico geral. Marcação/autorização. 3.89. PROTOCOLO SUGERIDO PARA ULTRASSONOGRAFIA TRANSFONTANELA SOLICITAÇÃO DE Código SIA/SUS – 02.05.02.017-8. Sexo: ambos Idade: 0 a 110 anos Indicações: ¾ Hidrocefalia; ¾ Estenose dos vasos intracranianos de maior calibre; ¾ Avaliar efeitos hemodinâmicos e repercussão de doença obstrutiva das carótidas extracranianas; ¾ Avaliar roubo da subclávia; ¾ Monitorar vasoespasmo; Sexo: ambos Idade: 0 a 110 anos Indicações: D I O G R A N D E n. 3.228 ¾ Hidrocefalia; ¾ Estenose dos vasos intracranianos de maior calibre; ¾ Avaliar efeitos hemodinâmicos e repercussão de doença obstrutiva das carótidas extracranianas; ¾ Avaliar roubo da subclávia; ¾ Monitorar vasoespasmo; ¾ Rastrear comprometimento da circulação cerebral na anemia falciforme. Pré-requisitos: ¾ História clínica; ¾ Exame físico; ¾ Raio X simples (conforme o caso). Profissionais solicitantes: ¾ Neurologista; Marcação/autorização. 3.90. PROTOCOLO SUGERIDO PARA SOLICITAÇÃO DE ULTRASSONOGRIA OBSTÉTRICA COM DOPPLER COLORIDO E PULSADO Código SIA/SUS – 02.05.02.015-1. Sexo: feminino Idade : acima de 12 anos Indicações: ¾ Alteração metabólica gestacional; ¾ Alteração na Doppler fluxometria obstétrica. Indicada no 3º trimestre na gestação de alto risco Profissionais solicitantes: ¾ Ginecologista/obstetra; ¾ Médico PSF. Marcação/autorização. 3.91. PROTOCOLO SUGERIDO PARA SOLICITAÇÃO DE ESTUDO URODINÂMICO COMPLETO É um exame complementar que visualiza o funcionamento da uretra, bexiga e do assoalho pélvico. Código SIA/SUS – 02.11.09.001-8. Sexo: ambos Idade: 0 a 110 anos ¾ Consiste em: fluxometria, cistometria, estudo fluxo-pressão e eletromiografia. Indicações: ¾ Pediatria (bexiga neurogênica, não neurogênica, distúrbios miccionais, enurese, paralisia cerebral e mielomeningocele); ¾ Ginecologia (incontinência urinária feminina, obstrução urinária na mulher, ITU de repetição e avaliação de dor pélvica); ¾ Urologia (avaliação de obstrução urinária, incontinência urinária masculina); ¾ Neurologia (avaliação de bexiga neurogênica, trauma raquimedular); ¾ Ortopedia (trauma raqui-medular e avaliação de bexiga neurogênica); ¾ Clínica médica (avaliação de bexiga diabética). Encaminhar com exame de urina ou urocultura negativos (recentes); Fazer antibioticoterapia profilática por 03 dias. Iniciando no dia anterior ao exame marcado (sulfa ou quinolona); Encaminhar outros exames relativos à patologia investigada; Orientar para comparecer ao exame de preferência, com bexiga cheia. Profissionais solicitantes: ¾ Urologista; ¾ Pediatria; quarta-feira, 02 de março de 2011 - Página 89 ¾ ¾ ¾ ¾ Neurologista; Ortopedista; Clínico geral; Ginecologista. Obs: anestesia local sem restrição de idade. Não marcar o procedimento, sem os exames de urina realizados (urina I ou urocultura – negativos). Obs: nos casos de bexiga neurogênica com bacteriuria assitomática em uso de antibioticos o exame pode ser realizado. 3.92. PROTOCOLO URETROCISTOCOPIA SUGERIDO PARA SOLICITAÇÃO DE É um exame complementar que visualiza a anatomia da uretra, próstata e bexiga. Código SIA/SUS – 02.09.02.001-6. Sexo: ambos Idade: 0 a 110 anos Indicações: ¾ Patologias da uretra: (válvula de uretra posterior, estenose e divertículos); ¾ Avaliação de próstata: (tamanho e obstrução); ¾ Avaliação de bexiga: (hematúria, divertículos vesicais, fistulas vesicais, tumores vesicais, cálculos vesicais, ITU de repetição e avaliação de meatos ureterais); ¾ Encaminhar com o exame de urina e urocultura negativos; ¾ Encaminhar com outros exames relativos à patologia investigada; ¾ Fazer antibióticoterapia profilática por três dias, iniciando no dia anterior ao exame marcado (sulfa, ou quinolona). Profissionais solicitantes: ¾ ¾ ¾ ¾ Urologista; Ginecologista; Pediatra; Clínico geral. Obs: crianças e adolescentes é necessário sedação anestésica. Em adultos anestesia local. 3.93. PROTOCOLO SUGERIDO URETROCISTOGRAFIA MICCIONAL PARA SOLICITAÇÃO Código SIA/SUS – 02.04.05.017-0. Sexo: ambos Idade: 0 a 110 anos Indicações: ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ Nefropatia de refluxo (sinais); Lesão medular (seguimento); Pré-operatório de transplante renal; Lesões obstrutivas da bexiga ou uretra; Lesões traumáticas do trato urinário inferior. Contra indicações: ¾ Hemorragia; ¾ Traumas perineais; ¾ Pielonefrite. Pré-requisitos: ¾ ¾ ¾ ¾ História clínica; Exame físico; USG do aparelho urinário ou pelve (se houver); Raio X contrastado (se houver). Profissionais solicitantes: ¾ Urologista; ¾ Nefrologista; ¾ Cirurgião geral; DE ¾ ¾ ¾ ¾ História clínica; Exame físico; USG do aparelho urinário ou pelve (se houver); Raio X contrastado (se houver). Pré-requisitos: ¾ História clínica; ¾ Exame otorrinolaringológico completo. Página 90 - quarta-feira, Profissionais solicitantes: 02 de março de 2011 ¾ ¾ ¾ ¾ Profissional solicitante: Urologista; Nefrologista; Cirurgião geral; Cirurgião pediátrico. ¾ Otorrinolaringologista; Marcação/autorização. 3.96. PROTOCOLO SUGERIDO PARA SOLICITAÇÃO ENDOSCOPIA RESPIRATÓRIA AMBULATORIAL Marcação/autorização. 3.94. PROTOCOLO SUGERIDO PARA UROGRAFIA EXCRETORA A) Sexo: ambos B) Idade: 0 a 110 anos Código SIA/SUS - 02.04.05.18-9. C) Procedimentos Sexo: ambos Idade: 0 a 110 anos Obs. O serviço de endoscopia respiratória do hospital regional de mato grosso do sul, atende pacientes acima de 15 anos para os 02 exames. Lesões uretrais e renais duvidosas; Avaliar alterações na face póstero lateral da bexiga; Avaliar obstruções altas ou baixas; Hidronefrose; Calculose (diagnóstico e planejamento terapêutico); Avaliar anomalias congênitas do trato urinário; Tumores intraluminares: piélicos ou uretrais; Avaliar hematúria macro e microcópica. Laringoscopia Código SIA/SUS – 02.09.04.002-5. Indicações: ¾ Disfonia (rouquidão); ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ Contra-indicações: ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ Hipotensão; Desequilíbrio do cálcio ou tetânia; Descompensação cardíaca; Diabete Mellitus descompensada; Mieloma múltiplo; Desidratação; Insuficiência renal descompensada; Pielonefrite aguda. ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ História clínica; Exame físico; Raio X simples abdome com laudo; USG renal (rins e vias urinárias). ¾ História clínica. ¾ Exame físico direcionado com ênfase na queixa do paciente. Clínico geral; Médico PSF; Urologista; Nefrologista; Cirurgião geral e pediátrico. Exame complementar não necessário. Principais solicitantes Marcação/autorização. 3.95. PROTOCOLO SUGERIDO VIDEOLARINGOSCOPIA Câncer de laringe; Disfonias funcionais (alteração da voz, sem lesão orgânica); Nódulos vocais; Estenose sub-glótica adquirida/congênita; Anomalias congênitas da laringe; Paralisia da prega vocal; Corpo estranho; Lesões pós intubação oro-traqueal; Estenose de laringe. Pré-requisitos: Profissionais solicitantes: ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ Tosse crônica; Dor de garganta; Sensação de corpo estranho; Sensação de falta de ar; Pigarro. Patologias diagnosticadas: Pré-requisitos: ¾ ¾ ¾ ¾ PARA SOLICITAÇÃO DE Código SIA/SUS – 02.09.04.004-1. Sexo: ambos Idade: 0 a 110 anos ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ Gastroenterologista; Clínico geral; Otorrinolaringologista; Pediatra; Pneumologista; Oncologista; Cirurgião de cabeça e pescoço. Marcação/autorização. Indicações: Disfonia; Respiração bucal; Epistaxe de repetição; Estridor; Disfagia; Tumores; Anomalias congênitas de laringe; Granuloma das cordas vocais; Pólipos das cordas vocais; Estenose subglótica congênita ou adquirida (pós-entubação traqueal prolongada); ¾ Refluxo gastroesofágico. ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ Pré-requisitos: ¾ História clínica; ¾ Exame otorrinolaringológico completo. Profissional solicitante: ¾ Otorrinolaringologista; Marcação/autorização. DE ¾ Laringoscopia diagnóstica. ¾ Broncoscopia diagnóstica. Indicações: ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ D I O G R A N D E n. 3.228 Broncoscopia Código SIA/SUS – 02.09.04.001-7. Indicações: ¾ Tosse crônica; ¾ Disfonia; ¾ Hemoptise; ¾ Pneumotórax persistente; ¾ Obstrução respiratória; ¾ Corpo estranho traqueobrônquico; ¾ Estenose traqueobrônquica; ¾ Queimadura química ou térmica da árvore traqueobrônquica; ¾ Carcinoma broncogênico; ¾ Neoplasia mediastinal; ¾ Carcinoma do esôfago; ¾ Apnéia do sono; ¾ Citologia anormal ou atípica no escarro; ¾ Lavado broncoalveolar; ¾ Achados radiológicos anormais. Pré-requisitos: ¾ Corpo estranho traqueobrônquico; ¾ Estenose traqueobrônquica; ¾ Queimadura química ou térmica da árvore traqueobrônquica; ¾ Carcinoma broncogênico; ¾ Neoplasia mediastinal; D I O¾ GCarcinoma R A N DdoEesôfago; n. 3.228 ¾ Apnéia do sono; ¾ Citologia anormal ou atípica no escarro; ¾ Lavado broncoalveolar; ¾ Achados radiológicos anormais. Pré-requisitos: ¾ História clínica. ¾ Exame físico direcionado com ênfase na queixa do aparelho respiratório. Contra indicações: ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ Hipoxemia (PA 02 < 60) saturação com oxigênio menor que 93%; Paciente não cooperativo; Arritmia maligna; Angina; Asma instável; Sudorese excessiva (sem causa definida); Angustia respiratória; Cianose intensa. Exame complementar necessário: Raios X de tórax recente (menor que 30 dias). Principais solicitantes: ¾ ¾ ¾ ¾ Clínico geral; Pneumologista; Oncologista; Cirurgião torácico; Marcação/autorização. Obs. Em casos de biopsias na laringoscopia e broncoscopia, devem ser observadas: ¾ Suspender com 06 dias de antecedência os inibidores de Exame complementar necessário: Raios X de tórax recente (menor que 30 dias). Principais solicitantes: ¾ ¾ ¾ ¾ quarta-feira, 02 de março de 2011 - Página 91 Clínico geral; Pneumologista; Oncologista; Cirurgião torácico; Marcação/autorização. Obs. Em casos de biopsias na laringoscopia e broncoscopia, devem ser observadas: ¾ Suspender com 06 dias de antecedência os inibidores de prostaglandinas com ação anticoagulante. ¾ Suspender com 02 dias de antecedência heparina ¾ Suspender com 03 dias de antecedência os anticoagulantes orais anti vitamina K e aplicar vitamina K. Obs. Biópsia transbrônquica, deve ser solicitado na véspera do exame: ¾ Coagulograma completo; ¾ Plaquetas – plaquetopenia abaixo de 100.000 deve ser corrigida antes da biópsia; ¾ Uréia – acima de 30 mg/dl, contra indica a biópsia; ¾ TAP; ¾ TTPA. Obs. Raios X de tórax deverá ser efetuado 24 horas após a biópsia. Página 92 - quarta-feira, 02 de março de 2011 D I O G R A N D E n. 3.228