FICHA ARTÍSTICA Co-criação e Direção | Victor Hugo Pontes Co-criação e Interpretação | Sara Carinhas Cenografia | F. Ribeiro Desenho de Luz | Wilma Moutinho Música Original | Rui Lima e Sérgio Martins Figurinos | Mariana Sá Nogueira Direcção de Produção | Joana Ventura Produção Executiva | Jesse James Co-produção | Nome Próprio e Teatro Municipal do Porto.Rivoli Apoio à residência artística | Companhia Olga Roriz, O Espaço do Tempo Apoios | Ao Cabo Teatro, Companhia Instável, Teatro Nacional D. Maria II e Teatro Nacional São João Agradecimentos | Cristina Carvalhal, Madalena Alfaia e Sano de Perpessac Projeto financiado pela Fundação Calouste Gulbenkian SARA CARINHAS Nasceu em Lisboa, em 1987. Estuda com a Professora Polina Klimovitskaya, desde 2009. É estudante no 2.º ano da Licenciatura de Estudos Artísticos da Faculdade de Letras de Lisboa. Frequentou o Laboratório Internacional Performer’s Physicality in the Methods of Meyerhold, M. Chekhov, Stanislavsky com Sergei Ostrenko, em Massa, Itália, o seminário O Ator Permanente, com Deb Margolin e Renato Ferracini, e diversos workshops com Beatriz Batarda. Concluiu o curso de Música e Canto na Juventude Musical Portuguesa. Foi aluna de Ballet da Mestra Margarida de Abreu. Estreando-se como atriz em 2003, trabalhou em teatro com Adriano Luz em Cabeças no Ar, de Carlos Tê (2005, Teatro Municipal S. Luiz), com Ana Tamen em Fedra, de Jean Racine (2007, Teatro Maria Matos), com Beatriz Batarda em Como Queiram, de William Shakespeare (2013, Teatro Municipal S. Luiz), com Cristina Carvalhal em I.B.S.E.N., de Miguel Castro Caldas (2013, Teatro da Trindade) e A Pedra, de Marius von Mayenburg (2011, Estúdio Zero, Porto), com Fernanda Lapa em Medeia, de Eurípides (2006, Teatro Nacional D. Maria II), com Luís Castro em Húmus, de Raul Brandão (2010, Galerias Monumental) e Humusarte, baseado em Húmus, de Raul Brandão (2011, Galeria Monumental), com Nuno Cardoso em As Três Irmãs, de Anton Checkhov (2011, Teatro Nacional D. Maria II) e Medida por Medida, de William Shakespeare (2012, Teatro Nacional S. João), com Nuno Carinhas em Tambores na Noite, de Bertolt Brecht (2009, Teatro Nacional S. João), com Olga Roriz em Paraíso (2007, Teatro Camões), com Ricardo Aibéo em Leôncio e Lena, de Georg Büchner (2008, Teatro da Cornucópia) e com Ricardo Pais em O Mercador de Veneza, de William Shakespeare (2008 e 2012). Em cinema, trabalhou com os realizadores Alberto Seixas Santos em A Comédia e a Vida (2009), com Manoel de Oliveira em O Estranho Caso de Angélica (2010), com Paulo Rebelo em Efeitos Secundários (2007), com Tiago Guedes e Frederico Serra em Coisa Ruim, de Rodrigo Guedes de Carvalho (2004), com Valeria Sarmiento em As Linhas de Torres, de Raúl Ruiz (2011), entre outros trabalhos de curtas-metragens da autoria de Miguel Fonseca, Paulo Guilherme, Pedro Marques e Rui Simões. Trabalhou em direção de cena com a Escola de Mulheres, participou numa criação coletiva a partir do romance Eurico, o Presbítero, de Alexandre Herculano, e foi assistente de encenação de Beatriz Batarda em Azul Longe nas Colinas. Foi distinguida com o prémio Jovem Talento L’Oréal Paris, do Estoril Film Festival (2008). Assinou em 2013 a encenação e adaptação de As Ondas, de Virginia Woolf. Em 2015 recebeu a menção especial da Associação Portuguesa de Críticos de Teatro, pela interpretação no espetáculo “A Farsa” de Raúl Brandão. VICTOR HUGO PONTES Nasceu em Guimarães, em 1978. É licenciado em Artes Plásticas – Pintura pela Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto. Em 2001, frequentou a Norwich School of Art & Design, Inglaterra. Concluiu os cursos profissionais de Teatro do Balleteatro Escola Profissional e do Teatro Universitário do Porto, bem como o curso de Pesquisa e Criação Coreográfica do Fórum Dança. Em 2004, fez o curso de Encenação de Teatro na Fundação Calouste Gulbenkian, dirigido pela companhia inglesa Third Angel, e, em 2006, o curso do Projet Thierry Salmon – La Nouvelle École des Maîtres, dirigido por Pippo Delbono, na Bélgica e em Itália. Trabalhou como actor com os encenadores e coreógrafos Moncho Rodriguez, Nuno Carinhas, Isabel Barros, Clara Andermatt, Charlie Degotte, David Lescot, Joana Craveiro, entre outros. Foi assistente de encenação e responsável pelo movimento nos espectáculo de Nuno Cardoso de 2005 a 2014. Colaborou com a companhia Mala Voadora no espetáculo Protocolo (2014). Como criador a sua carreira começa a despontar a partir de 2003 com o trabalho Puzzle, desde então vem consolidando a sua marca coreográfica, tendo apresentado o seu trabalho por todo o país, assim como em Espanha, França, Itália, Alemanha, Rússia, Austria, Brasil, entre outros. Das suas mais recentes criações como encenador/coreógrafo destaca: Fuga Sem Fim (2011) A Ballet Story (2012), A Íntima Farsa de JP Simões (2012), A Strange Land (2012), ZOO (2013), Ocidente, de Rémi de Vos (2013), Fall (2014), COPPIA (2014) em cocriação com Manuela Azevedo e Hélder Gonçalves, Cair (2015) e Orlando (2015) em cocriação com Sara Carinhas. Em 2010 foi convidado para dirigir os Liquid Theatre (companhia russa), para a qual criou o espetáculo Far away from here, apresentado em Moscovo. Em 2013 foi convidado pelo Festival Walk&Talk para dirigir juntamente com Marco da Silva Ferreira o espetáculo A Ilha, para o Núcleo de Artes Performativas 37.25 nos Açores. Foi o artista convidado do 8ª Laboratório Criativo da UNICER para o qual criou a performance InExterior, apresentada no CCB. Desde 2004, é responsável pela cenografia da banda Clã. Foi o responsável pela direção cénica dos espetáculos-concerto Barbie Suzie Dolly Polly Pocket (2009) e Disco Voador (2011). Em Março de 2007, venceu o 1º Prémio com o trabalho Ícones no 2nd International Choreography Competition Ludwigshafen 07 – No ballet, em Ludwigshafen, Alemanha. Em 2013 foi nomeado com o espetáculo A Ballet Story para os Prémios SPA na categoria de Dança – Melhor Coreografia. Atualmente, é docente do curso de Teatro da Universidade do Minho. Desde 2009 é o diretor artístico da Nome Próprio – Associação Cultural com sede no Porto.