março/abril 2016 ano 05 nº20 Elas são maioria no HUGO Mulheres representam mais de 65% do total de colaboradores do hospital Monique Arruda Monique Arruda Coordenadoras de departamentos: Vanessa da Mata, Andreia Ribeiro, Leydiane Queiroz, Darllana Teles, Vilma Soares e Solange Generosa. E las são maioria da população e ocupam cada vez mais espaço no mercado de trabalho. Em 2012, as mulheres representaram 42,47% da força de produtiva do Brasil, segundo dados do Ministério do Trabalho e Emprego. No HUGO, dos 1.594 colaboradores, 1.048 são mulheres. Ou seja, elas representam 65,75% da mão de obra. Por conta do Dia Internacional da Mulher, comemorado em 8 de março, o Informativo HUGO presta uma homenagem a todas estas trabalhadoras. A equipe de Enfermagem demonstra a presença da mulher nas equipes de trabalho do hospital. São 794 profissionais, entre enfermeiros, técnicos e auxiliares. Deste total, 678 são mulheres, o que soma 85%. Dos dez enfermeiros que coordenam setores, apenas um homem. De acordo com Alan Sebata, diretor do departamento, as mulheres têm seus diferenciais competitivos. “Elas são mais organizadas, têm um olhar diferenciado e mais detalhista. São maternais e mais sensíveis”, elogia. Outro setor que concentra mão de obra feminina é a Central de Hotelaria e de Roupa Estéril, formado por 64 colaboradores, sendo que 52 são mulheres. Ou seja, 81%. Coordenadora do setor, Darllana Espíndola Teles orgulha-se do papel que desempenha no HUGO. “Sem a Central, não há qualidade na assistência de fornecimento do enxoval do paciente. Cuidamos ainda da rouparia de todos os pro- fissionais de saúde e hotelaria cirúrgica. Todo o enxoval passa por testes rigorosos para controle de infecções” relata. O Serviço Social é formado exclusivamente por 15 mulheres. “Orientamos sobre direito previdenciário, hospedagens em abrigos e investigamos a identidade dos pacientes não identificados e ajudamos na localização de suas famílias”, explica Solange Generosa, coordenadora do setor. A Psicologia Hospitalar é outro local que reúne exclusivamente 17 profissionais do sexo feminino. “Lidamos com o acolhimento dos familiares e pacientes. Prestamos todo suporte psicológico com escuta ativa para minimizarmos o sofrimento alheio”, explica a coordenadora Andreia Cristina Ribeiro. As integrantes do departamento acreditam que a mulher tem a habilidade de ser mais sensível ao outro, mais paciente e exercita a empatia e a alteridade, características fundamentais ao ofício, segundo elas. Questionada sobre o diferencial competitivo das mulheres, a coordenadora de Recursos Humanos do HUGO, Vilma Soares, destaca que elas estudam mais. “Durante o processo seletivo, observo que as mulheres não se contentam apenas com o curso superior. Elas investem em conhecimento. Outro fator que auxilia o sexo feminino para atuar em uma unidade de saúde é a sensibilidade que a mulher apresenta com a dor do outro. Isso é determinante para a prestação de um atendimento mais humanizado”. Os alimentos servidos no HUGO também passam pelas mãos femininas. Vanessa da Mata, coordenadora da Seção de Nutrição e Dietética, supervisiona o departamento que faz a prescrição e execução da alimentação e contribui para um desfecho clínico positivo dos pacientes. “Servimos 2.370 refeições por dia para acompanhantes, pacientes e funcionários”, contabiliza a nutricionista, que coordena uma equipe formada por 39 profissionais, sendo apenas um homem. Vale destacar que essas refeições são preparadas quase que exclusivamente por mulheres. Dos 72 profissionais da cozinha, 63 são mulheres. O Núcleo Interno de Regulação (NIR) é outro departamento chefiado por mulher. Leydiane Moreno Queiroz é responsável por uma equipe de 22 colaboradores, sendo que 13 são do sexo feminino. “O NIR é responsável pela interface do HUGO com as Centrais de Regulação do Município e Estado. Oficializamos a internação dos pacientes que necessitam de tratamento médico”, esclarece. No HUGO, além destes departamentos citados, existem ainda os seguintes setores liderados pelo sexo feminino: Farmácia, Odontologia, Fisioterapia, Unidades de Terapia Intensiva, Enfermarias, Centro Cirúrgico, Central de Material e Esterilização e Seção de Arquivo Médico e Estatística. VOCÊ SABIA? Conheça os bastidores da cozinha do hospital Setor trabalha ininterruptamente para atender pacientes, familiares, acompanhantes e funcionários Jovana Colombo s números são impressionantes. Na cozinha do HUGO, diariamente, são servidas cerca de duas mil refeições. Para isso tudo, são necessários 95kg de arroz, 31kg de feijão, 240kg de carne com osso ou 175kg de carne sem osso, 160kg de salada e 16 litros de óleo. Por dia! E não para por aí. Mil pães, 50 litros de café e 120 de leite são servidos, a cada desjejum, àqueles que frequentam a unidade. Durante o mês, são gastos 2,8 mil kg de gás. Para cuidar disso tudo, 72 funcionários trabalham em regime de plantão, ininterruptamente. Apesar de deparar-se com uma rotina intensa de tarefas, Giselle Vilela, gerente de operação da cozinha, demonstra carinho e paixão pelo trabalho. “Quando o paciente recebe a comida, tem certeza de que é um atendimento que não vai lhe causar dor. O médico pode fazer algo dolorido, o enfermeiro também. As camareiras precisam trocar os lençóis dos leitos e, virar o paciente, pode causar dor. Com a alimentação, não. Por isso tanto carinho. É uma forma de atenuar o sofrimento”, revela. A saladeira Janaína Martins, 38, está há seis anos no HUGO. Para ela, trabalhar com alimentos é um prazer. “Preparo tudo com muito amor, pois o que eu faço é transmitido para quem come”, conta. Jovana Colombo O Há seis anos no HUGO, a saladeira Janaína Martins garante que trabalhar com alimentos é prazeroso Pacientes, acompanhantes, funcionários e até mesmo familiares – geralmente vindos de outras cidades, sem terem onde ficar – recebem alimentos. Com o suporte do Serviço Social do HUGO, a unidade oferece almoço para famílias que, de imediato, não conseguiram vagas em casas de apoio. Em média, 20 pessoas por dia. Aqueles que estão internados ganham seis refeições: desjejum; colação, pequeno lanche durante a manhã, quando há indicação clínica; almoço; lanche da tarde; jantar e ceia. Já acompanhantes e colaboradores recebem três. Os trabalhadores do noturno, contudo, conso- mem o jantar e o café da manhã. A delicadeza não fica apenas na entrega pontual e cuidadosa dos alimentos. Pacientes que se deparam com o ambiente frio de um hospital no dia de seus aniversários recebem um mimo da equipe. Um cupcake é entregue ao aniversariante e os acompanhantes do quarto recebem bombons. A rotina da cozinha é supervisionada pela Seção de Nutrição e Dietética, que faz degustação dos alimentos e inspeciona todos os serviços da cozinha, isso para garantir segurança, aliada ao sabor, aos usuários do HUGO. FIQUE DE OLHO Unidade forma primeiro residente em bucomaxilofacial Funcionários ganham bolsas integrais de estudos Por iniciativa da Secretaria de Estado de Saúde de Goiás (SES-GO), colaboradores do HUGO foram agraciados com bolsas integrais de estudos. Todos os hospitais púbicos do Estado puderam participar e, dentre eles, a unidade que mais inscreveu candidatos foi o HUGO, o que demonstra o empenho e o comprometimento de seus funcionários em buscar aperfeiçoamento profissional. Dos 87 inscritos, sete dos selecionados são do Hugo, a exemplo de Cleybson Teixeira, do Laboratório; Aparecida dos Santos, do Gesso; e Edna Leão, do Centro Cirúrgico (foto). As instituições de ensino têm parcerias com a Superintendência de Educação em Saúde e Trabalho para SUS, que realizou o processo seletivo. No total, foram oferecidas pela SES-GO 33 bolsas de estudo. aula, divididas em 12 horas diárias e plantões, o curso teve início em 2013. Durante três anos, 16 preceptores cirurgiões maxilofaciais ministram aulas teóricas e práticas. Atualmente, cinco residentes participam do Programa e recebem bolsa de estudos do Ministério da Educação (MEC). O cirurgião bucomaxilofacial Euclides Barboza é o coordenador desta residência. Jovana Colombo Monique Arruda Graduado em Odontologia pela Universidade Paulista (Unip), Daniel Marques Novaes, 26 anos, é o primeiro formando do Programa de Residência Bucomaxilofacial do HUGO. Ele conquistou o título em fevereiro deste ano e está preparado para atuar com a reconstrução de deformidades faciais em todas as patologias maxilofaciais. Com carga horária de 8.500 horas/ EM FOCO Terapia ocupacional reabilita pacientes Atividades motoras e exercícios lúdicos devolvem mobilidade às vítimas de traumas Monique Arruda Monique Arruda O paciente Alysson Felipe em sessão com a terapeuta Renata Pedroso O HUGO passa a contar com um novo serviço: a Terapia Ocupacional. Realizada pelo setor de Fisioterapia, a modalidade terapêutica é destinada a pacientes das enfermarias de Ortopedia, Traumatologia e Neurologia e foi implantada no hospital no fim do ano passado. Somente em dezembro de 2015, 412 pessoas foram beneficiadas com o novo tratamento. A terapeuta ocupacional Renata Pedroso de Moraes, responsável pelo serviço, informa que atende uma média de dez pacientes por dia. “No primeiro momento, os pacientes são avaliados. Depois são submetidos às atividades motoras e exercícios lúdicos que devolvem a eles os movimentos funcionais e diários, comprometidos por alguma lesão, como, por exemplo, o ato cotidiano de escovar os dentes e pentear os cabelos. Além disso, aplicamos jogos e desenhos que estimulam o cognitivo. Tudo isso impacta diretamente no processo de reabilitação física ou mental dos pacientes”, explica Renata. Segundo a coordenadora do setor de Fisioterapia, Marcia Regina Silva Gonçalves, o quadro de colaboradores do serviço de Terapia Ocupacional deverá ser ampliado e o serviço estendido às Unidades de Terapia Intensiva. “Quanto mais cedo estimularmos a mobilidade dos pacientes minimizamos as chances de sequelas e problemas graves”, destaca a fisioterapeuta. A maioria dos pacientes atendidos pela Terapia Ocupacional é homem, jovem, em idade produtiva e vítima de traumas dos membros superiores. Para o diretor Geral do HUGO, Ciro Ricardo Pires de Castro, o tratamento é fundamental aos pacientes vítimas de acidentes com diversas sequelas motoras. “É um tratamento bem conduzido instituído de forma precoce que auxilia em uma recuperação mais rápida e na reinserção do interno no mercado de trabalho”. Alysson Felipe da Costa, 25 anos, se acidentou de moto em Catalão, cidade em que reside e trabalha como auxiliar administrativo em uma empresa de materiais de construção. “É a primeira vez que me envolvo em um acidente e fico internado no HUGO. Estou impressionado com a estrutura e o atendimento. Se não fosse a Renata, estaria parado e com dor. Três vezes por semana ela me visita e fazemos uma série de exercícios. Por conta disso, já consigo me alimentar sozinho, andar e arrumar meu cabelo”, conta. Representantes do hospital Albert Einstein elogiam HUGO Hospital paulista é a unidade parceira dentro do Programa SOS Emergência O HUGO é um dos 32 hospitais no Brasil e único de Goiás que compõe o Programa SOS Emergência, iniciativa do governo federal que visa aperfeiçoar o atendimento de urgência e emergência no País. O programa prevê a parceria com hospitais de excelência, eleitos pelo Ministério da Saúde (MS). Em se tratando do HUGO, o parceiro é o Hospital Israelita Albert Einstein, de São Paulo. Recentemente, representantes da unidade paulista ministraram cursos e se impressionaram com a qualidade da assistência prestada pelo hospital goiano. O médico Milton Steinman, integrante da equipe do Albert Einstein, afirmou que o HUGO está em condições privilegiadas, no que diz respeito ao atendimento. “As unidades de saúde buscam cada vez menos desfechos desfavoráveis em suas dependências. No caso do HUGO, que é referência nacional, já atingiu-se um patamar de excelência muito elevado. Com isso, as ações do Einstein, daqui para frente, serão mais sutis, mais pontuais e específicas, construídas de maneira mais multidisciplinar, pois a unidade encontra-se em um grau muito alto de maturidade. Temos que dar os parabéns aos envolvi- dos”, afirma. Além de capacitação presencial, oito cursos a distância são fornecidos aos funcionários do HUGO: Gestão de Fluxo de Pacientes, Qualidade e Segurança do Paciente, Gestão de Processos em Saúde, Gestão de Projetos em Saúde, Epidemiologia Gerencial, Emergências no Trauma, Gestão de Risco e Segurança em Saúde e Gestão do Plano de Catástrofe. Atualmente, cerca de cem funcionários do hospital participam destas formações. O SOS Emergência foi criado em novembro de 2011, a fim de melhorar a gestão, qualificar e ampliar o acesso aos usuários em situações de urgência e reduzir o tempo de espera, garantindo um atendimento ágil aos usuários do SUS. “O HUGO foi escolhido pela sua dimensão e pela complexidade dos pacientes que chegam à unidade”, explica Marcelo Netto, membro do Ministério da Saúde. “Graças ao Programa, o hospital contou com custeio de medicamentos, caixas cirúrgicas, carrinhos de reanimação e macas. E, ainda, possibilitou o financiamento de equipamentos utilizados na assistência”, completa. “O serviço de urgência e emergência não per- Jovana Colombo Jovana Colombo Médico Milton Steinman ladeado pelos diretores do HUGO Ciro Castro e Ricardo Furtado mite que o profissional tenha tempo de pesquisar sobre o quadro clínico do paciente. Por isso o SOS Emergência é importante, pois proporciona a qualificação do atendimento nas portas de entrada dos hospitais, o que consequentemente faz com que todo o fluxo hospitalar melhore”, pontua Ricardo Furtado Mendonça, diretor técnico do HUGO. PERFIL: DR. ALEXANDRE AMARAL “Eu sou feito para acreditar” Jovem crescido em favela do Rio virou médico, conquistou título da Amib e coordena UTI do HUGO A lexandre Amaral é uma pessoa que cativa pela simplicidade e sorriso franco. O médico carioca atua em hospitais goianos há quase 10 anos e, recentemente, comemorou mais uma vitória: a conquista do título de médico intensivista pela Associação de Medicina Intensiva Brasileira (Amib). Hoje, coordena a Unidade de Terapia Intensiva 2 do HUGO e está em uma fase da vida que pode se dar ao luxo de realizar alguns sonhos pessoais, fruto da dedicação e seriedade com que leva seu trabalho. A vida, contudo, nem sempre lhe sorriu. Alexandre nasceu e cresceu no Jardim Catarina, uma favela de São Gonçalo, no Rio de Janeiro. Apesar de não se envolver, sua realidade era conviver com armas e drogas. E seu sonho, até então, era comprar um Volkswagen Brasília e conseguir um cargo de gerência na fabri- queta onde trabalhava. “Viver nesse ambiente foi muito importante para mim. Eu cresci sem alimentar preconceito contra ninguém, independente de classe social ou raça”, pontua. Aos 18 anos, vivenciou um episódio que mudaria toda sua vida, o acidente que ocasionou a morte de sua mãe, Vanilda Amaral. Mudou-se, então, para a casa de sua tia, Nilza Lima, em Nova Friburgo, e teve a opção de continuar trabalhando ou estudar para valer. Escolheu a segunda. E, em cima da desconfiança dos que duvidavam de sua capacidade, formou-se um médico humano, atencioso e muito dedicado. “Quem sou eu para duvidar de alguma coisa? Eu sou feito para acreditar. Por isso, faço tudo para aliviar o sofrimento do doente que está comigo. E é isso que faz com que eu durma tranquilo quando encosto a cabeça no travesseiro”, relata. Jovana Colombo Jovana Colombo Chefe da UTI 2, Alexandre Amaral comemora a conquista de título de médico intensivista pela Amib DICAS DE SAÚDE Exame Papanicolaou previne câncer de colo uterino D ados do Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (Inca) revelam que o câncer de colo de útero é o quarto que mais ocasiona mortes na população feminina brasileira. Somente em 2013, 5.430 mulheres foram a óbito no Brasil em decorrência desse tipo de câncer, ocasionado pelo papilomavírus, também conhecido como HPV. O principal meio de transmissão é através do contato sexual com pessoas infectadas. A prevenção é simples, rápida e segura. Feita por meio do Papanicolaou, exame citopatológico que estuda as células do colo uterino. Preconizado pelo Ministério da Saúde, o diagnóstico deve ser realizado pelo menos uma vez ao ano por mulheres entre 25 e 60 anos com vida sexual ativa. Médicos ginecologistas e enfermeiros estão capacitados para a coleta de material do colo uterino. O exame é disponibilizado gratuitamente na rede pública em todos os postos do Programa Saúde da Família e o resultado fica pronto em sete dias. O HPV pode desenvolver ainda câncer de vulva, de vagina e verrugas genitais. Segundo a clínica geral do HUGO e ginecologista Nayara Portilho Araújo Cury, o profissional da saúde não faz somente a coleta do material para análise clínica. Ele observa toda a genitália feminina para ver se o local apresenta manchas ou lesões. “O Papanicolaou é um dos exames mais importantes da saúde feminina. Uma mulher com câncer de colo uterino tem a vida sexual e fertilidade afetadas. O diagnóstico inicial é determinante para o sucesso do tratamento oncológico. Somente neste ano, o Inca estima mais de 16 mil novos casos”, esclarece a médica. Monique Arruda Monique Arruda O exame é gratuito e pode ser feito na rede pública em todos os postos do Programa Saúde da Família EXPEDIENTE HOSPITAL DE URGÊNCIAS DE GOIÂNIA Diretor Geral: Ciro Ricardo Pires de Castro Diretor Técnico: Ricardo Furtado Mendonça Diretor Clínico: José Joaquim Gomide Neto INSTITUTO GERIR Presidente: Eduardo Reche de Souza Superintendente Técnico: José Mário Meira Teles Superintendente Executivo: João Antunes Superintendente de Planejamento e Relação Institucional: David Correia CORPO TÉCNICO Ciro Ricardo Pires de Castro, Luiz Fernando Martins, Nicola Paolo Bertolini e Ricardo Furtado Mendonça Produção: Duo Comunicação Jornalista responsável: Fabrícia Hamu (MTb 1148/GO) Edição e Coordenação: Viviane Maia Reportagens: Jovana Colombo e Monique Arruda Contato: 62 3201-4339 e 3201-4377 Projeto Gráfico: Brandcompany QUEREMOS SABER SUA OPINIÃO: Envie elogios, críticas, dúvidas ou sugestões para: [email protected] www.hugo.org.br