NORMAS PARA A REDAÇÃO DE DISSERTAÇÕES

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UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS
PRÓ-REITORIA DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA
COORDENAÇÃO DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU
MESTRADO EM CIÊNCIAS AMBIENTAIS E SAÚDE
NORMAS PARA A REDAÇÃO DE DISSERTAÇÕES
MARÇO DE 2007
A. APRESENTAÇÃO
A padronização da formatação das dissertações de pós-graduação é de
fundamental importância para se manter uma coerência na apresentação dos
trabalhos, especialmente em um programa multidisciplinar.
Nesse caso, é sabido que vários padrões de periódicos específicos, ou
mesmo as da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) poderiam ser
adotadas
livremente.
Entretanto,
dentro
do
próprio
conceito
de
multidisciplinariedade, áreas técnicas e humanas sofrem grandes adequações
pertinentes às suas especificidades.
Esse conjunto de regras deve servir como um balizador geral das
dissertações, evitando-se grandes distorções de formatação, facilitando o
trabalho dos pós-graduandos, orientadores e a administração do programa de
pós-graduação.
B. REDAÇÃO GERAL
B.1. Formato
O trabalho deve ser apresentado em papel branco, formato A4 (21 X 29,7 cm),
digitado na cor preta e impresso em um só lado da folha. Para ilustrações e
tabelas, eventualmente, poderá ser utilizado papel diferenciado na qualidade,
respeitando o formato. O projeto gráfico é de responsabilidade do autor do
trabalho.
A fonte a ser utilizada é Arial, tamanho 12 para o texto e 11 para
citações de mais de três linhas, legendas das ilustrações, notas de rodapé e
paginação. Para legendas de pé de tabelas o tamanho da fonte deverá ser 10.
Para as informações da capa e página de rosto (autor e título de trabalho)
utilizar fonte 14, bem como os capítulos primários da dissertação (Introdução,
Objetivos, Metodologia, etc.).
B.2. Margem
As folhas devem apresentar margem esquerda e superior de 3 cm; direita e
inferior de 2,5cm. Layout de cabeçalho de 1,25 cm e de rodapé 2,5 cm.
1
B.3. Espaçamento
Todo o texto deve ser digitado com espaço duplo e justificado. As citações de
mais de três linhas, as notas, as referências, as legendas das ilustrações e
tabelas, a ficha catalográfica e os elementos da folha de rosto devem ser
digitados em espaço simples. As referências, ao final do trabalho, devem ser
separadas entre si por espaço duplo e alinhadas na margem esquerda, com
recuo da segunda linha de 1 ponto. Os títulos das subseções devem ser
separados do texto que os precede ou que os sucede por espaçamento de 12
pontos (formatação de parágrafo).
B.4. Paginação
Todas as folhas do trabalho, a partir da folha de rosto devem ser contadas
sequencialmente, mas não numeradas com algarismos arábicos (folhas prétextuais). A numeração começa a partir da primeira folha de parte textual
(Introdução), em algarismos arábicos, no canto superior direito da folha. No
caso do trabalho ser constituído de mais de um volume, deve ser mantida uma
única numeração das folhas, do primeiro ao último volume. As folhas póstextuais devem ser numeradas de maneira contínua e sua paginação deve dar
seguimento à do texto principal. As folhas entre o Sumário e a Introdução (sem
a inclusão dessa) devem ser numeradas em algarismos romanos, minúsculos,
na margem direita inferior (Ex: i, ii, iii, iv, v...).
B.5. Títulos
Para evidenciar a sistematização do conteúdo do trabalho, deve-se adotar a
numeração progressiva para os títulos do texto, de forma idêntica no sumário.
Devem ser adotados os seguintes destaques para numeração progressiva:
Título primário: caixa alta, negrito, tamanho 14, numeração arábica. Exemplo:
2. MATERIAL E MÉTODOS
Título secundário: caixa baixa, negrito, tamanho 12, numeração arábica.
Exemplo:
2.1. Amostra
2
Título terciário: caixa baixa, negrito, tamanho 12, numeração arábica. Exemplo:
2.1.2. Amostras de Água
Título quaternário: caixa baixa, negrito, tamanho 12, numeração arábica.
Exemplo:
2.1.2.1. Amostras de Água Subterrâneas
Os títulos das seções primárias (Introdução, Objetivos, Material e
Métodos, etc.), por serem as principais divisões de um texto, devem iniciar em
folha distinta. O indicativo numérico de uma seção deve estar alinhado à
esquerda e separado por um espaço de caractere.
B.6. Abreviaturas e Siglas
Quando aparece pela primeira vez no texto, a forma completa do nome
precede a sigla, colocada entre parênteses. Exemplo: Universidade de São
Paulo (USP).
B.7. Equações e Fórmulas
Aparecem destacadas no texto, de modo a facilitar sua leitura, e é permitido o
uso de uma entrelinha maior para compor seus elementos (expoentes, índices
etc.). Quando destacadas do parágrafo, são centralizadas e, se necessário,
deve-se numerá-las, com a explicação no texto.
Exemplo:
X2+y2=Z2
(1)
(X2+y2)/5=n
(2)
Outra opção fica no destaque da fórmula e sua explicação a seguir (em
fonte normal = Arial 12).
Exemplo:
3
Para a medida de diversidade de espécies será adotada a função de
Shannon-Wiener (Krebs, 1999):
s
H’ = ∑ (pi) (log2pi)
i=1
Onde:
H’ = índice de diversidade de espécies
s = número de espécies
pi = proporção amostral pertencente à i-ésima espécie
O índice de Shannon-Wiener é um índice relativo (comparação entre
comunidades), baseado na riqueza de espécies e na abundância proporcional
de cada espécie. Conseqüentemente, a medida de diversidade H’ aumenta
com o aumento do número de espécies na comunidade.
B.8. Figuras
Qualquer que seja seu tipo (gráfico, desenho, esquema, diagrama, fluxograma,
fotografia, quadro, mapa, planta, retrato e outros) serão considerados como
“Figuras”, e sua identificação deve aparecer na parte inferior, precedida da
palavra designativa (apenas com a letra inicial maiúscula), seguida de seu
número de ordem em algarismos arábicos e um ponto (Exemplo: Figura 1. ).
No caso de ilustrações não originais, após a descrição a fonte deve ser inserida
entre parênteses e com a devida citação. (Exemplo: Fonte: IBGE (1986). As
legendas das ilustrações devem ser claras e breves, dispensando consulta ao
texto, com fonte tamanho 11. Figuras que apresentam fotografias deverão ser
montadas com emprego de “scanner” ou cópia “xerox” de alta resolução,
evitando-se colar fotos no papel
B.9. Tabelas
Elemento demonstrativo de síntese que apresenta informações tratadas
estatisticamente. A construção de tabelas deve seguir os seguintes critérios e
variações:
4
Exemplo 1:
Tabela 1. Vetores identificados e sua relação com doenças e importância
epidemiológica.
Espécie
Ordem Diptera
Família Culicidae
Anopheles albitarsis
Anopheles darlingi
Anopheles strodei
Aedes albopictus
Aedes aegypti
Chagasia sp.
Coquillettidia sp.
Culex sp.
Haemagogus sp.
Haemagogus capricornii
Haemagogus leucocelaenus
Ochlerotatus angustivittatus
Ochlerotatus scapularis
Psorophora albipes
Psorophora ferox
Sabethes sp.
Doença
Importância
Malária
Malária
Malária
+
+++
+
Dengue
Dirofilariose
Febre Amarela
?
?
?
Dengue
Febre Amarela
Vírus Ilhéus
Malária
Arboviroses
Vírus Oropouche
Arboviroses
Febre Amarela
Encefalite São Luís
Miíases
Arboviroses
Febre Amarela
Vírus Ilhéus
Febre Amarela
Febre Amarela
Arboviroses
Miíases
Vírus Rocio
Febre Amarela
+++
+++
?
+
+
+
+
+
?
++
+++
+++
++
++
+++
+
++
+
?
Flaviviroses
Vírus Ilhéus
Miíases
Arboviroses
Vírus Ilhéus
Miíases
Febre Amarela
Miíases
++
+++
++
++
?
++
+
++
+ baixa importância; ++ importância moderada; +++ grande importância; ? dúvidas sobre
o grau de importância epidemiológica. Fonte: PAHO (2003).
5
Exemplo 2:
Tabela 1. Vetores identificados e sua relação com doenças e importância
epidemiológica.
Espécie
Ordem Diptera
Família Culicidae
Anopheles albitarsis
Anopheles darlingi
Anopheles strodei
Aedes albopictus
Aedes aegypti
Chagasia sp.
Coquillettidia sp.
Culex sp.
Haemagogus sp.
Haemagogus capricornii
Haemagogus leucocelaenus
Ochlerotatus angustivittatus
Ochlerotatus scapularis
Psorophora albipes
Psorophora ferox
Sabethes sp.
Doença
Importância
Malária
Malária
Malária
+
+++
+
Dengue
Dirofilariose
Febre Amarela
?
?
?
Dengue
Febre Amarela
Vírus Ilhéus
Malária
Arboviroses
Vírus Oropouche
Arboviroses
Febre Amarela
Encefalite São Luís
Miíases
Arboviroses
Febre Amarela
Vírus Ilhéus
Febre Amarela
Febre Amarela
Arboviroses
Miíases
Vírus Rocio
Febre Amarela
+++
+++
?
+
+
+
+
+
?
++
+++
+++
++
++
+++
+
++
+
?
Flaviviroses
Vírus Ilhéus
Miíases
Arboviroses
Vírus Ilhéus
Miíases
Febre Amarela
Miíases
++
+++
++
++
?
++
+
++
+ baixa importância; ++ importância moderada; +++ grande importância; ? dúvidas sobre
o grau de importância epidemiológica. Fonte: PAHO (2003).
6
Exemplo 3:
Tabela 1. Vetores identificados e sua relação com doenças e importância
epidemiológica.
Espécie
Ordem Diptera
Família Culicidae
Anopheles albitarsis
Anopheles darlingi
Anopheles strodei
Aedes albopictus
Aedes aegypti
Chagasia sp.
Coquillettidia sp.
Culex sp.
Haemagogus sp.
Haemagogus capricornii
Haemagogus leucocelaenus
Ochlerotatus angustivittatus
Ochlerotatus scapularis
Psorophora albipes
Psorophora ferox
Sabethes sp.
Doença
Importância
Malária
Malária
Malária
+
+++
+
Dengue
Dirofilariose
Febre Amarela
?
?
?
Dengue
Febre Amarela
Vírus Ilhéus
Malária
Arboviroses
Vírus Oropouche
Arboviroses
Febre Amarela
Encefalite São Luís
Miíases
Arboviroses
Febre Amarela
Vírus Ilhéus
Febre Amarela
Febre Amarela
Arboviroses
Miíases
Vírus Rocio
Febre Amarela
+++
+++
?
+
+
+
+
+
?
++
+++
+++
++
++
+++
+
++
+
?
Flaviviroses
Vírus Ilhéus
Miíases
Arboviroses
Vírus Ilhéus
Miíases
Febre Amarela
Miíases
++
+++
++
++
?
++
+
++
+ baixa importância; ++ importância moderada; +++ grande importância; ? dúvidas sobre
o grau de importância epidemiológica. Fonte: PAHO (2003).
Toda tabela deve ter significado próprio, dispensando consultas ao texto
e estar o mais próximo possível do trecho a que se refere. O título deve
aparecer na parte superior, precedida da palavra Tabela seguida de seu
número de ordem em algarismos arábicos e um ponto (tamanho 11). As
tabelas devem ser numeradas consecutivamente, de 1 a infinito, independente
do capítulo.
7
As tabelas devem aparecer no texto logo após serem citadas pela
primeira vez. Cada tabela deve ter um número seguido de título sendo que o
termo “Tabela” deve ser escrito em letras minúsculas com a primeira
maiúscula. Recomenda-se que as tabelas e figuras ocupem no máximo uma
única página, evitando páginas desdobráveis. Quando os dados procederem
de outra fonte, deve-se mencioná-la abaixo da tabela. O título da tabela deve
ser colocado acima da mesma, deixando um espaço entre a última linha do
título e a borda superior da tabela, ou entre a borda inferior da figura e o seu
título. Para títulos longos de tabelas ou figuras pode-se, a critério do autor,
empregar espaçamentos simples. O mesmo vale para o conteúdo da tabela.
Se a tabela ocupar mais de uma página, deve-se colocar abaixo dela a
indicação “... continua....”. No topo da página seguinte, o título conterá apenas
“Tabela 5. Continuação.” Nota-se que o título não é repetido integralmente na
combinação e um espaço devem ser deixados antes da continuação do corpo
da tabela ou figura. O título e a nota de rodapé não podem ser grafados em
fonte de tamanho reduzido, mesmo que no interior da tabela ou figura tenham
sido utilizadas fontes menores.
B.10. Apêndices
Apêndices são elementos pós-textuais que incorporam dados relevantes ao
trabalho, mas que, devido ao seu tamanho, não é próprio de sua inserção no
corpo da dissertação. Exemplo: Listagem de espécimes examinados;
resultados de análises físico-químicas, questionários completos, etc.
A primeira página do anexo deve conter o título “APÊNDICES”,
centralizado, caixa alta, negrito e ponto 14, na altura da 5ª linha. A seguir, para
cada documento deverá ser inserida uma página com a ordenação dos
Apêndices (Ex: ANEXO I) e, com espaçamento duplo, 2 espaços abaixo
apresentar o documento, caixa alta, negrito, ponto 12 (Ex: QUESTIONÁRIOS
APLICADOS NAS FAMÍLIAS DE RELOCADOS DA ÁREA DE MINERAÇÃO
DE BAUXITA DE TROMBETAS, PARÁ).
8
B.11. Anexos
São elementos pós-textuais opcionais em que são incluídas matérias
suplementares tais como leis, estatísticas, cópias de documentos e outros que
acrescentam conteúdo ao trabalho, sem, no entanto, constituir parte essencial
do mesmo.
A primeira página do anexo deve conter o título “ANEXO”, centralizado,
caixa alta, negrito e ponto 14, na altura da 5ª linha. A seguir, para cada
documento deverá ser inserida uma página com a ordenação dos Anexos (Ex:
ANEXO I) e, com espaçamento duplo, 2 espaços abaixo apresentar o
documento, caixa alta, negrito, ponto 12 (Ex: ENTREVISTA CONCEDIDA
PELO PROFESOR ALBERTO LUIZ DE ABREU AO JORNAL “FOLHA DE SÃO
PAULO” EM 21 DE JANEIRO DE 2005).
C. ESTRUTURA DA DISSERTAÇÃO
C.1. Capa
A capa deverá ser confeccionada de acordo com os critérios e normas préestabelecidas para capas de dissertações e teses do MCAS (ver Anexo).
C.2. Folha de Rosto
Folha de rosto é aquela que apresenta os elementos essenciais à da
dissertação ou tese, devendo conter os dados na seguinte ordem: autor; título;
nota descritiva; indicando a natureza acadêmica (dissertação ou tese), a
instituição em que foi apresentada, o curso, a área de concentração e o título
pretendido (Mestre ou Doutor); nome do orientador e logo abaixo, nome do Coorientador, se este existir; local; ano de publicação. Deve-se usar maiúsculo
para autor, título (exceto para nomes científicos) e local. No título, recomendase empregar espaçamento simples, principalmente para títulos longos.
Os espaçamentos sugeridos para afolha de rosto da arte final podem ser
alterados conforme a necessidade, prevalecendo sempre o bom senso e
estética (ver Anexo).
9
C.3. Ficha Catalográfica
No verso da folha de rosto, na parte inferior e centralizada, deve constar a ficha
catalográfica elaborada de acordo com processos técnicos da Biblioteca da
UCG (ver Anexo).
C.4. Página de Aprovação
A dissertação ou tese, depois de aprovada e corrigida, deve trazer o termo de
aprovação em página distinta, com papel timbrado oficial da UCG, citando o
nome do aluno, o título, a nota descritiva e a data de aprovação. Além dos
nomes dos examinadores e do professor orientador, (e do co-orientador,
quando este existir) acompanhados de suas respectivas instituições, bem como
o local da defesa. Esta página deverá ser assinada por todos os componentes
da banca examinadora. Os espaçamentos para a página de aprovação são
duplos, mas podem ser alterados conforme a necessidade, prevalecendo
sempre o bom senso e estética (ver Anexo).
C.5. Agradecimentos
Os agradecimentos são opcionais e, quando presentes devem aparecer na
página seguinte a da dedicatória (ver Anexo).
C.6. Dedicatória
A dedicatória é opcional e deve ocupar uma página própria (ver Anexo).
C.7. Resumo
Trata-se de uma apresentação resumida do conteúdo da dissertação ou tese,
que destaca os aspectos de maior importância. O resumo não deve ser
confundido com sumário, que é a lista dos capítulos e seções. São os
seguintes aspectos a serem considerados na redação do resumo.
a) o resumo será redigido em um único parágrafo, em espaço simples e
em página distinta, contendo, no máximo, 500 palavras;
b) a primeira frase do resumo expressará o assunto tratado, ressaltando,
em seguida, os objetivos, os métodos, os resultados e as conclusões;
10
c) o resumo deverá sempre mencionar o nome do país ou da região
onde o trabalho foi desenvolvido;
d) abaixo da ultima linha do Resumo devem aparecer Palavras-Chave,
num total de três a seis (ver Anexo).
C.8. Abstract
É a versão do resumo em inglês, devendo-se seguir as mesmas orientações do
item B7. Abaixo da última linha do Abstract devem aparecer Keyword, num total
de três a seis (ver Anexo). Evitar tradutores eletrônicos.
C.9. Sumário (ou Índice)
Linhas que, no início de uma publicação, indicam o assunto nela tratado. O
sumário indica a subordinação das secções com os elementos pré e póstextuais, e contém a página inicial de cada seção. A página contendo o sumário
deverá ter o título “SUMÁRIO” centralizado, localizando-se imediatamente
após a folha de rosto, de dedicatória, de agradecimentos, e bibliografia, as
quais não constam do sumário. As páginas não devem ser numeradas e todos
os itens deverão estar na mesma margem. O espaçamento deve ser de 1,5,
mas divisões secundárias do sumário pode ser espaço simples (ver Anexo).
C.10. Listas de Tabelas, Figuras, Apêndices e Anexos
As listas de tabelas, figuras apêndices e anexos devem aparecer no em
páginas separadas. Os termos “TABELA”, “FIGURA”, “APÊNDICES” e
“ANEXOS” devem ser escritos em letras maiúsculas seguidas dos números e
suas respectivas legendas. Devem ser colocadas logo após o sumário,
recebendo paginação em algarismos romanos e iniciando com a numeração “i”
(ver Anexo).
C.11. Lista de Abreviaturas, Siglas e Símbolos
Esta lista é opcional, fiando a critério do autor, decidir a necessidade ou não da
sua apresentação, seguindo as normas gerais descritas no item C.10. Quando
presente deve ser colocado logo após o sumário e as listas do item C.10,
11
recebendo paginação em algarismos romanos e iniciando com a numeração “i”
(ver Anexos).
C.12. Texto
Trata-se da apresentação e desenvolvimento do trabalho, propriamente ditos.
Devem ser dividido em capítulos. Geralmente, consiste das seguintes divisões
principais : Introdução, Referencial Teórico, Material e Métodos (ou
Metodologia), Resultados, Discussão, Conclusões e Referencias Bibliográficas,
mas poderá seguir outro modelo de estrutura, de acordo com a finalidade. A
formatação geral do texto está explicitada no item B. Redação Geral.
C.13. Introdução
Nesta parte o asssunto é apresentado como um todo, sem detalhes. Trata-se
de um texto explicativo, onde o autor apresenta a justificativa do trabalho, ou
seja, os fatos que levaram à execução do mesmo. A introdução deve:
a) definir claramente o assunto;
b) indicar a finalidade e os objetivos do trabalho;
c) referir-se aos tópicos principais do texto, fornecendo o roteiro ou a
ordem de apresentação dos mesmos;
d) evitar citações bibliográficas, embora possam ser utilizadas
exclusivamente para dar suporte às definições e relatos históricos;
e) se a dissertação for redigida em capítulos, haverá para cada capítulo
uma introdução especifica, além da introdução geral, que é apresentada no
capítulo introdutório;
f) empregar uma nova página para início de capítulos.
C.14. Revisão Bibliográfica ou Referencial Teórico
A Revisão Bibliográfica relata os fatos existentes na literatura, que dão suporte
ao tratamento do problema, e possibilitam identificar as possíveis relações
entre o problema e o conhecimento dos fatos pertinentes, visão clara do
problema e articulação lógica entre os conhecimentos utilizados e citados (ver
Anexos).
Para a elaboração Revisão Bibliográfica é importante:
12
a) fazer referencia a trabalhos anteriormente publicados, situando a
evolução cronológica do assunto;
b) limitar-se às contribuições mais importantes diretamente ligadas ao
assunto, lembrando-se que serão analisadas e discutidas em Resultados e
Discussões;
c) lembrar que os nomes dos autores de todas as contribuições citadas
no texto ou em notas deverão, obrigatoriamente, constar das Referencias
Bibliográficas;
d) finalizá-la com o julgamento do autor da tese ou dissertação,
formulando devidamente suas hipóteses.
C.15. Objetivos
Trata-se de um item opcional. Pode ser inserido no corpo da Introdução ou
tratado como um capítulo à parte, e ainda ser dividido em Objetivo Geral e
Objetivos Específicos. Trata da definição de propósitos ênfase em resultados
ou produtos; restrições do campo de interesse e sua relevância prática ou
teórica (ver Anexos).
C.16. Material e Métodos ou Metodologia
Incluem-se nesta parte os materiais, técnicas e métodos utilizados para
conduzir o trabalho, descritos de maneira detalhada e suficiente para tornar
possível a repetição do experimento por outros pesquisadores, com a mesma
precisão. Métodos inéditos desenvolvidos pelo autor devem ser justificados,
apresentado suas vantagens em relação a outros. As técnicas e métodos já
conhecidos devem ser descritos com detalhes e ilustrativos, se possível com
fotografias (ver Anexos).
C.17. Resultados
Visa comunicar os resultados da pesquisa e a analise dos mesmos, oferecendo
subsídios para a discussão e conclusão. Os dados utilizados na analise
estatística devem figurar no texto ou ser apresentados ao anexo, caso sejam
em grande número. A análise dos dados deve ser clara e concordante com o
13
proposto no Material e Métodos (ou Metodologia), agrupados e ordenados
convenientemente, acompanhados de tabelas e figuras.
C.18. Discussão
A discussão dos resultados deve possibilitar a ligação entre os dados gerados
e os conhecimentos anteriormente levantados na Revisão Bibliográfica,
destacando a maneira como as hipóteses apresentadas foram comprovadas ou
não, além das concordâncias e divergências da teoria. O autor deve destacar
fatos novos e evitar simples comparações entre resultados obtidos e outros
relatados na literatura.
C.19. Conclusões
O autor deve apresentar sinteticamente os alcances que os resultados da
pesquisa permitiram obter, destacando-se as contribuições e méritos. Os
relatos devem ser breves (ou até itemizados), baseando-se somente nos dados
comprovados, evitando repetir ou fazer mera transcrição dos resultados
obtidos.
C.20. Citações
Citações de início de parágrafo ou meio de texto:
1 autor: Lamar (1989).....; 2 autores: Campbell & Lamar (2004) ....
Citações de fim de frase ou parágrafo:
1 autor: (Lamar, 1989); 2 autores: (Campbell & Lamar, 2004)
Citações de mais de 2 autores:
Campbell et al. (2006) - início de parágrafo ou meio de texto
(Campbell et al., 2006) - fim de frase ou parágrafo
Organizações:
WWF (1995) ou (WWF, 1995)
Comunicações pessoais:
Rodrigues (Com. pess., 1989)
Cartas:
Roze (in litt., 1982)
14
C.21. Referências Bibliográficas ou Bibliografia
Nas referências bibliográficas, são incluídas apenas as obras indicadas
efetivamente no corpo da dissertação.
1. Livro
Com autor único
Gardner, H. (1999). The disciplined mind. Simon & Schuster, New York. 454p.
Com mais de um autor
Kerlinger, F. N. & Pedhazur, E. J. (1973). Multiple regression in behavioral
research. Rinehart and Winston, New York. 324p.
2. Livro organizado
Patterson, D. (Org.). (1999). A companion to philosophy of law and legal theory.
Blackwell, Massachusetts. 322p.
3. Capítulo ou artigo em livro de textos
Gomes, M. P. M. (2000). Teoria de aprendizagem como mudança conceitual:
Uma abordagem de construção de conhecimento. In: T. A. C. Granato
(Org.) A educação em questões: Novos caminhos para antigos
problemas. (pp.128-145). Vozes, Petrópolis. 377p.
4. Dissertações e teses não-publicadas
Macedo, E. F. (1997). Histórias do currículo da pós-graduação em educação
da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Tese de Doutorado,
Faculdade de Educação, Universidade Estadual de Campinas.
5. Trabalhos apresentados em encontros, congressos e simpósios
Magalhães, M. R. & Ulhôa, C. J. 2000. Enzymatic characterization of the venom
of
Potamotrygon
motoro
(Chondrichthyes:
Dasyatidae,
Potamotrygoninae). Resumos da XXIX Reunião Anual da Sociedade
Brasileira de Bioquímica e Biologia Molecular, 97. Caxambu, Minas
Gerais, 27 a 30 de maio de 2000.
15
6. Relatórios de pesquisa não-publicados
Paixão, L. (1985). Projeto especial multinacional de educação Brasil-UruguaiParaguai: Avaliação do subprojeto capacitação de professores. CNPq,
Brasília. 66p.
7. Monografias não-publicadas
Bastos, L. R. (1993). Como tornar uma escola eficaz.
Monografia não-
publicada. Faculdade de Educação, Universidade Federal do Rio de
Janeiro. Rio de Janeiro. 92p.
8. Artigo em revistas
Com autor único
Shepard, L. A. (2000). The role of assessment in a learning culture. Educational
Researcher. 29 (7): 4-14.
Com mais de um autor
Bastos, L. R., Michael, W. B. & Oliveira, D. T. (2001). A critique of the external
product evaluation of the Brazilian undergraduate system of higher
education. International Review of Education. 47(12): 151-158.
9. Artigos em jornais e revistas não-especializadas
Com autor
Bastos, L. R. (1999). Provão, gastança improdutiva. Gazeta Mercantil, 13 de
junho. p. 2.
Sem autor
As capitais do capital (1993, 26 de maio). Revista Exame, 26 de maio. pp. 4653.
10. Documentos Oficiais
Leis
Brasil, Congresso Nacional (1996). Lei 9394/96. Diário Oficial, 15 de outubro.
16
Pareceres
Brasil, Conselho Nacional de Educação (CNE). (2001). Parecer CNE/CP nº
9/2001.
Acessado
em
30/10/2001.
Disponível
em:
www.mec.gov.br/cne/ftp/PNCP/CNCP009.doc
Documentos Federais e Estaduais
Brasil, Ministério de Educação e Cultura (1971). Plano setorial de educação e
cultura, 1972-1974. Secretaria Geral, Brasília. 55p.
Estado do Rio de Janeiro, Conselho Estadual de Educação (1973). Resolução
nº 68. Diário Oficial, 6 de junho.
11. Apostilas
Bastos, L. R. & Carvalho, M. V. T. (1992). Pesquisa etnográfica. Apostila.
Faculdade de Educação, UFRJ, Rio de Janeiro. 38p.
12. Fontes on-line
Brasil, MEC/INEP (1998). O Exame Nacional de Cursos. Acesso em
10/10/1999. Disponível em http://www.inep.gov.br
C.22. Apêndices
Ver Item B (formatação).
C.23. Anexos
Ver item B (formatação)
17
ANEXO
EXEMPLO DE ESTRUTRA DE UMA DISSERTAÇÃO DO MCAS
18
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