UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS PRÓ-REITORIA DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA COORDENAÇÃO DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU MESTRADO EM CIÊNCIAS AMBIENTAIS E SAÚDE NORMAS PARA A REDAÇÃO DE DISSERTAÇÕES MARÇO DE 2007 A. APRESENTAÇÃO A padronização da formatação das dissertações de pós-graduação é de fundamental importância para se manter uma coerência na apresentação dos trabalhos, especialmente em um programa multidisciplinar. Nesse caso, é sabido que vários padrões de periódicos específicos, ou mesmo as da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) poderiam ser adotadas livremente. Entretanto, dentro do próprio conceito de multidisciplinariedade, áreas técnicas e humanas sofrem grandes adequações pertinentes às suas especificidades. Esse conjunto de regras deve servir como um balizador geral das dissertações, evitando-se grandes distorções de formatação, facilitando o trabalho dos pós-graduandos, orientadores e a administração do programa de pós-graduação. B. REDAÇÃO GERAL B.1. Formato O trabalho deve ser apresentado em papel branco, formato A4 (21 X 29,7 cm), digitado na cor preta e impresso em um só lado da folha. Para ilustrações e tabelas, eventualmente, poderá ser utilizado papel diferenciado na qualidade, respeitando o formato. O projeto gráfico é de responsabilidade do autor do trabalho. A fonte a ser utilizada é Arial, tamanho 12 para o texto e 11 para citações de mais de três linhas, legendas das ilustrações, notas de rodapé e paginação. Para legendas de pé de tabelas o tamanho da fonte deverá ser 10. Para as informações da capa e página de rosto (autor e título de trabalho) utilizar fonte 14, bem como os capítulos primários da dissertação (Introdução, Objetivos, Metodologia, etc.). B.2. Margem As folhas devem apresentar margem esquerda e superior de 3 cm; direita e inferior de 2,5cm. Layout de cabeçalho de 1,25 cm e de rodapé 2,5 cm. 1 B.3. Espaçamento Todo o texto deve ser digitado com espaço duplo e justificado. As citações de mais de três linhas, as notas, as referências, as legendas das ilustrações e tabelas, a ficha catalográfica e os elementos da folha de rosto devem ser digitados em espaço simples. As referências, ao final do trabalho, devem ser separadas entre si por espaço duplo e alinhadas na margem esquerda, com recuo da segunda linha de 1 ponto. Os títulos das subseções devem ser separados do texto que os precede ou que os sucede por espaçamento de 12 pontos (formatação de parágrafo). B.4. Paginação Todas as folhas do trabalho, a partir da folha de rosto devem ser contadas sequencialmente, mas não numeradas com algarismos arábicos (folhas prétextuais). A numeração começa a partir da primeira folha de parte textual (Introdução), em algarismos arábicos, no canto superior direito da folha. No caso do trabalho ser constituído de mais de um volume, deve ser mantida uma única numeração das folhas, do primeiro ao último volume. As folhas póstextuais devem ser numeradas de maneira contínua e sua paginação deve dar seguimento à do texto principal. As folhas entre o Sumário e a Introdução (sem a inclusão dessa) devem ser numeradas em algarismos romanos, minúsculos, na margem direita inferior (Ex: i, ii, iii, iv, v...). B.5. Títulos Para evidenciar a sistematização do conteúdo do trabalho, deve-se adotar a numeração progressiva para os títulos do texto, de forma idêntica no sumário. Devem ser adotados os seguintes destaques para numeração progressiva: Título primário: caixa alta, negrito, tamanho 14, numeração arábica. Exemplo: 2. MATERIAL E MÉTODOS Título secundário: caixa baixa, negrito, tamanho 12, numeração arábica. Exemplo: 2.1. Amostra 2 Título terciário: caixa baixa, negrito, tamanho 12, numeração arábica. Exemplo: 2.1.2. Amostras de Água Título quaternário: caixa baixa, negrito, tamanho 12, numeração arábica. Exemplo: 2.1.2.1. Amostras de Água Subterrâneas Os títulos das seções primárias (Introdução, Objetivos, Material e Métodos, etc.), por serem as principais divisões de um texto, devem iniciar em folha distinta. O indicativo numérico de uma seção deve estar alinhado à esquerda e separado por um espaço de caractere. B.6. Abreviaturas e Siglas Quando aparece pela primeira vez no texto, a forma completa do nome precede a sigla, colocada entre parênteses. Exemplo: Universidade de São Paulo (USP). B.7. Equações e Fórmulas Aparecem destacadas no texto, de modo a facilitar sua leitura, e é permitido o uso de uma entrelinha maior para compor seus elementos (expoentes, índices etc.). Quando destacadas do parágrafo, são centralizadas e, se necessário, deve-se numerá-las, com a explicação no texto. Exemplo: X2+y2=Z2 (1) (X2+y2)/5=n (2) Outra opção fica no destaque da fórmula e sua explicação a seguir (em fonte normal = Arial 12). Exemplo: 3 Para a medida de diversidade de espécies será adotada a função de Shannon-Wiener (Krebs, 1999): s H’ = ∑ (pi) (log2pi) i=1 Onde: H’ = índice de diversidade de espécies s = número de espécies pi = proporção amostral pertencente à i-ésima espécie O índice de Shannon-Wiener é um índice relativo (comparação entre comunidades), baseado na riqueza de espécies e na abundância proporcional de cada espécie. Conseqüentemente, a medida de diversidade H’ aumenta com o aumento do número de espécies na comunidade. B.8. Figuras Qualquer que seja seu tipo (gráfico, desenho, esquema, diagrama, fluxograma, fotografia, quadro, mapa, planta, retrato e outros) serão considerados como “Figuras”, e sua identificação deve aparecer na parte inferior, precedida da palavra designativa (apenas com a letra inicial maiúscula), seguida de seu número de ordem em algarismos arábicos e um ponto (Exemplo: Figura 1. ). No caso de ilustrações não originais, após a descrição a fonte deve ser inserida entre parênteses e com a devida citação. (Exemplo: Fonte: IBGE (1986). As legendas das ilustrações devem ser claras e breves, dispensando consulta ao texto, com fonte tamanho 11. Figuras que apresentam fotografias deverão ser montadas com emprego de “scanner” ou cópia “xerox” de alta resolução, evitando-se colar fotos no papel B.9. Tabelas Elemento demonstrativo de síntese que apresenta informações tratadas estatisticamente. A construção de tabelas deve seguir os seguintes critérios e variações: 4 Exemplo 1: Tabela 1. Vetores identificados e sua relação com doenças e importância epidemiológica. Espécie Ordem Diptera Família Culicidae Anopheles albitarsis Anopheles darlingi Anopheles strodei Aedes albopictus Aedes aegypti Chagasia sp. Coquillettidia sp. Culex sp. Haemagogus sp. Haemagogus capricornii Haemagogus leucocelaenus Ochlerotatus angustivittatus Ochlerotatus scapularis Psorophora albipes Psorophora ferox Sabethes sp. Doença Importância Malária Malária Malária + +++ + Dengue Dirofilariose Febre Amarela ? ? ? Dengue Febre Amarela Vírus Ilhéus Malária Arboviroses Vírus Oropouche Arboviroses Febre Amarela Encefalite São Luís Miíases Arboviroses Febre Amarela Vírus Ilhéus Febre Amarela Febre Amarela Arboviroses Miíases Vírus Rocio Febre Amarela +++ +++ ? + + + + + ? ++ +++ +++ ++ ++ +++ + ++ + ? Flaviviroses Vírus Ilhéus Miíases Arboviroses Vírus Ilhéus Miíases Febre Amarela Miíases ++ +++ ++ ++ ? ++ + ++ + baixa importância; ++ importância moderada; +++ grande importância; ? dúvidas sobre o grau de importância epidemiológica. Fonte: PAHO (2003). 5 Exemplo 2: Tabela 1. Vetores identificados e sua relação com doenças e importância epidemiológica. Espécie Ordem Diptera Família Culicidae Anopheles albitarsis Anopheles darlingi Anopheles strodei Aedes albopictus Aedes aegypti Chagasia sp. Coquillettidia sp. Culex sp. Haemagogus sp. Haemagogus capricornii Haemagogus leucocelaenus Ochlerotatus angustivittatus Ochlerotatus scapularis Psorophora albipes Psorophora ferox Sabethes sp. Doença Importância Malária Malária Malária + +++ + Dengue Dirofilariose Febre Amarela ? ? ? Dengue Febre Amarela Vírus Ilhéus Malária Arboviroses Vírus Oropouche Arboviroses Febre Amarela Encefalite São Luís Miíases Arboviroses Febre Amarela Vírus Ilhéus Febre Amarela Febre Amarela Arboviroses Miíases Vírus Rocio Febre Amarela +++ +++ ? + + + + + ? ++ +++ +++ ++ ++ +++ + ++ + ? Flaviviroses Vírus Ilhéus Miíases Arboviroses Vírus Ilhéus Miíases Febre Amarela Miíases ++ +++ ++ ++ ? ++ + ++ + baixa importância; ++ importância moderada; +++ grande importância; ? dúvidas sobre o grau de importância epidemiológica. Fonte: PAHO (2003). 6 Exemplo 3: Tabela 1. Vetores identificados e sua relação com doenças e importância epidemiológica. Espécie Ordem Diptera Família Culicidae Anopheles albitarsis Anopheles darlingi Anopheles strodei Aedes albopictus Aedes aegypti Chagasia sp. Coquillettidia sp. Culex sp. Haemagogus sp. Haemagogus capricornii Haemagogus leucocelaenus Ochlerotatus angustivittatus Ochlerotatus scapularis Psorophora albipes Psorophora ferox Sabethes sp. Doença Importância Malária Malária Malária + +++ + Dengue Dirofilariose Febre Amarela ? ? ? Dengue Febre Amarela Vírus Ilhéus Malária Arboviroses Vírus Oropouche Arboviroses Febre Amarela Encefalite São Luís Miíases Arboviroses Febre Amarela Vírus Ilhéus Febre Amarela Febre Amarela Arboviroses Miíases Vírus Rocio Febre Amarela +++ +++ ? + + + + + ? ++ +++ +++ ++ ++ +++ + ++ + ? Flaviviroses Vírus Ilhéus Miíases Arboviroses Vírus Ilhéus Miíases Febre Amarela Miíases ++ +++ ++ ++ ? ++ + ++ + baixa importância; ++ importância moderada; +++ grande importância; ? dúvidas sobre o grau de importância epidemiológica. Fonte: PAHO (2003). Toda tabela deve ter significado próprio, dispensando consultas ao texto e estar o mais próximo possível do trecho a que se refere. O título deve aparecer na parte superior, precedida da palavra Tabela seguida de seu número de ordem em algarismos arábicos e um ponto (tamanho 11). As tabelas devem ser numeradas consecutivamente, de 1 a infinito, independente do capítulo. 7 As tabelas devem aparecer no texto logo após serem citadas pela primeira vez. Cada tabela deve ter um número seguido de título sendo que o termo “Tabela” deve ser escrito em letras minúsculas com a primeira maiúscula. Recomenda-se que as tabelas e figuras ocupem no máximo uma única página, evitando páginas desdobráveis. Quando os dados procederem de outra fonte, deve-se mencioná-la abaixo da tabela. O título da tabela deve ser colocado acima da mesma, deixando um espaço entre a última linha do título e a borda superior da tabela, ou entre a borda inferior da figura e o seu título. Para títulos longos de tabelas ou figuras pode-se, a critério do autor, empregar espaçamentos simples. O mesmo vale para o conteúdo da tabela. Se a tabela ocupar mais de uma página, deve-se colocar abaixo dela a indicação “... continua....”. No topo da página seguinte, o título conterá apenas “Tabela 5. Continuação.” Nota-se que o título não é repetido integralmente na combinação e um espaço devem ser deixados antes da continuação do corpo da tabela ou figura. O título e a nota de rodapé não podem ser grafados em fonte de tamanho reduzido, mesmo que no interior da tabela ou figura tenham sido utilizadas fontes menores. B.10. Apêndices Apêndices são elementos pós-textuais que incorporam dados relevantes ao trabalho, mas que, devido ao seu tamanho, não é próprio de sua inserção no corpo da dissertação. Exemplo: Listagem de espécimes examinados; resultados de análises físico-químicas, questionários completos, etc. A primeira página do anexo deve conter o título “APÊNDICES”, centralizado, caixa alta, negrito e ponto 14, na altura da 5ª linha. A seguir, para cada documento deverá ser inserida uma página com a ordenação dos Apêndices (Ex: ANEXO I) e, com espaçamento duplo, 2 espaços abaixo apresentar o documento, caixa alta, negrito, ponto 12 (Ex: QUESTIONÁRIOS APLICADOS NAS FAMÍLIAS DE RELOCADOS DA ÁREA DE MINERAÇÃO DE BAUXITA DE TROMBETAS, PARÁ). 8 B.11. Anexos São elementos pós-textuais opcionais em que são incluídas matérias suplementares tais como leis, estatísticas, cópias de documentos e outros que acrescentam conteúdo ao trabalho, sem, no entanto, constituir parte essencial do mesmo. A primeira página do anexo deve conter o título “ANEXO”, centralizado, caixa alta, negrito e ponto 14, na altura da 5ª linha. A seguir, para cada documento deverá ser inserida uma página com a ordenação dos Anexos (Ex: ANEXO I) e, com espaçamento duplo, 2 espaços abaixo apresentar o documento, caixa alta, negrito, ponto 12 (Ex: ENTREVISTA CONCEDIDA PELO PROFESOR ALBERTO LUIZ DE ABREU AO JORNAL “FOLHA DE SÃO PAULO” EM 21 DE JANEIRO DE 2005). C. ESTRUTURA DA DISSERTAÇÃO C.1. Capa A capa deverá ser confeccionada de acordo com os critérios e normas préestabelecidas para capas de dissertações e teses do MCAS (ver Anexo). C.2. Folha de Rosto Folha de rosto é aquela que apresenta os elementos essenciais à da dissertação ou tese, devendo conter os dados na seguinte ordem: autor; título; nota descritiva; indicando a natureza acadêmica (dissertação ou tese), a instituição em que foi apresentada, o curso, a área de concentração e o título pretendido (Mestre ou Doutor); nome do orientador e logo abaixo, nome do Coorientador, se este existir; local; ano de publicação. Deve-se usar maiúsculo para autor, título (exceto para nomes científicos) e local. No título, recomendase empregar espaçamento simples, principalmente para títulos longos. Os espaçamentos sugeridos para afolha de rosto da arte final podem ser alterados conforme a necessidade, prevalecendo sempre o bom senso e estética (ver Anexo). 9 C.3. Ficha Catalográfica No verso da folha de rosto, na parte inferior e centralizada, deve constar a ficha catalográfica elaborada de acordo com processos técnicos da Biblioteca da UCG (ver Anexo). C.4. Página de Aprovação A dissertação ou tese, depois de aprovada e corrigida, deve trazer o termo de aprovação em página distinta, com papel timbrado oficial da UCG, citando o nome do aluno, o título, a nota descritiva e a data de aprovação. Além dos nomes dos examinadores e do professor orientador, (e do co-orientador, quando este existir) acompanhados de suas respectivas instituições, bem como o local da defesa. Esta página deverá ser assinada por todos os componentes da banca examinadora. Os espaçamentos para a página de aprovação são duplos, mas podem ser alterados conforme a necessidade, prevalecendo sempre o bom senso e estética (ver Anexo). C.5. Agradecimentos Os agradecimentos são opcionais e, quando presentes devem aparecer na página seguinte a da dedicatória (ver Anexo). C.6. Dedicatória A dedicatória é opcional e deve ocupar uma página própria (ver Anexo). C.7. Resumo Trata-se de uma apresentação resumida do conteúdo da dissertação ou tese, que destaca os aspectos de maior importância. O resumo não deve ser confundido com sumário, que é a lista dos capítulos e seções. São os seguintes aspectos a serem considerados na redação do resumo. a) o resumo será redigido em um único parágrafo, em espaço simples e em página distinta, contendo, no máximo, 500 palavras; b) a primeira frase do resumo expressará o assunto tratado, ressaltando, em seguida, os objetivos, os métodos, os resultados e as conclusões; 10 c) o resumo deverá sempre mencionar o nome do país ou da região onde o trabalho foi desenvolvido; d) abaixo da ultima linha do Resumo devem aparecer Palavras-Chave, num total de três a seis (ver Anexo). C.8. Abstract É a versão do resumo em inglês, devendo-se seguir as mesmas orientações do item B7. Abaixo da última linha do Abstract devem aparecer Keyword, num total de três a seis (ver Anexo). Evitar tradutores eletrônicos. C.9. Sumário (ou Índice) Linhas que, no início de uma publicação, indicam o assunto nela tratado. O sumário indica a subordinação das secções com os elementos pré e póstextuais, e contém a página inicial de cada seção. A página contendo o sumário deverá ter o título “SUMÁRIO” centralizado, localizando-se imediatamente após a folha de rosto, de dedicatória, de agradecimentos, e bibliografia, as quais não constam do sumário. As páginas não devem ser numeradas e todos os itens deverão estar na mesma margem. O espaçamento deve ser de 1,5, mas divisões secundárias do sumário pode ser espaço simples (ver Anexo). C.10. Listas de Tabelas, Figuras, Apêndices e Anexos As listas de tabelas, figuras apêndices e anexos devem aparecer no em páginas separadas. Os termos “TABELA”, “FIGURA”, “APÊNDICES” e “ANEXOS” devem ser escritos em letras maiúsculas seguidas dos números e suas respectivas legendas. Devem ser colocadas logo após o sumário, recebendo paginação em algarismos romanos e iniciando com a numeração “i” (ver Anexo). C.11. Lista de Abreviaturas, Siglas e Símbolos Esta lista é opcional, fiando a critério do autor, decidir a necessidade ou não da sua apresentação, seguindo as normas gerais descritas no item C.10. Quando presente deve ser colocado logo após o sumário e as listas do item C.10, 11 recebendo paginação em algarismos romanos e iniciando com a numeração “i” (ver Anexos). C.12. Texto Trata-se da apresentação e desenvolvimento do trabalho, propriamente ditos. Devem ser dividido em capítulos. Geralmente, consiste das seguintes divisões principais : Introdução, Referencial Teórico, Material e Métodos (ou Metodologia), Resultados, Discussão, Conclusões e Referencias Bibliográficas, mas poderá seguir outro modelo de estrutura, de acordo com a finalidade. A formatação geral do texto está explicitada no item B. Redação Geral. C.13. Introdução Nesta parte o asssunto é apresentado como um todo, sem detalhes. Trata-se de um texto explicativo, onde o autor apresenta a justificativa do trabalho, ou seja, os fatos que levaram à execução do mesmo. A introdução deve: a) definir claramente o assunto; b) indicar a finalidade e os objetivos do trabalho; c) referir-se aos tópicos principais do texto, fornecendo o roteiro ou a ordem de apresentação dos mesmos; d) evitar citações bibliográficas, embora possam ser utilizadas exclusivamente para dar suporte às definições e relatos históricos; e) se a dissertação for redigida em capítulos, haverá para cada capítulo uma introdução especifica, além da introdução geral, que é apresentada no capítulo introdutório; f) empregar uma nova página para início de capítulos. C.14. Revisão Bibliográfica ou Referencial Teórico A Revisão Bibliográfica relata os fatos existentes na literatura, que dão suporte ao tratamento do problema, e possibilitam identificar as possíveis relações entre o problema e o conhecimento dos fatos pertinentes, visão clara do problema e articulação lógica entre os conhecimentos utilizados e citados (ver Anexos). Para a elaboração Revisão Bibliográfica é importante: 12 a) fazer referencia a trabalhos anteriormente publicados, situando a evolução cronológica do assunto; b) limitar-se às contribuições mais importantes diretamente ligadas ao assunto, lembrando-se que serão analisadas e discutidas em Resultados e Discussões; c) lembrar que os nomes dos autores de todas as contribuições citadas no texto ou em notas deverão, obrigatoriamente, constar das Referencias Bibliográficas; d) finalizá-la com o julgamento do autor da tese ou dissertação, formulando devidamente suas hipóteses. C.15. Objetivos Trata-se de um item opcional. Pode ser inserido no corpo da Introdução ou tratado como um capítulo à parte, e ainda ser dividido em Objetivo Geral e Objetivos Específicos. Trata da definição de propósitos ênfase em resultados ou produtos; restrições do campo de interesse e sua relevância prática ou teórica (ver Anexos). C.16. Material e Métodos ou Metodologia Incluem-se nesta parte os materiais, técnicas e métodos utilizados para conduzir o trabalho, descritos de maneira detalhada e suficiente para tornar possível a repetição do experimento por outros pesquisadores, com a mesma precisão. Métodos inéditos desenvolvidos pelo autor devem ser justificados, apresentado suas vantagens em relação a outros. As técnicas e métodos já conhecidos devem ser descritos com detalhes e ilustrativos, se possível com fotografias (ver Anexos). C.17. Resultados Visa comunicar os resultados da pesquisa e a analise dos mesmos, oferecendo subsídios para a discussão e conclusão. Os dados utilizados na analise estatística devem figurar no texto ou ser apresentados ao anexo, caso sejam em grande número. A análise dos dados deve ser clara e concordante com o 13 proposto no Material e Métodos (ou Metodologia), agrupados e ordenados convenientemente, acompanhados de tabelas e figuras. C.18. Discussão A discussão dos resultados deve possibilitar a ligação entre os dados gerados e os conhecimentos anteriormente levantados na Revisão Bibliográfica, destacando a maneira como as hipóteses apresentadas foram comprovadas ou não, além das concordâncias e divergências da teoria. O autor deve destacar fatos novos e evitar simples comparações entre resultados obtidos e outros relatados na literatura. C.19. Conclusões O autor deve apresentar sinteticamente os alcances que os resultados da pesquisa permitiram obter, destacando-se as contribuições e méritos. Os relatos devem ser breves (ou até itemizados), baseando-se somente nos dados comprovados, evitando repetir ou fazer mera transcrição dos resultados obtidos. C.20. Citações Citações de início de parágrafo ou meio de texto: 1 autor: Lamar (1989).....; 2 autores: Campbell & Lamar (2004) .... Citações de fim de frase ou parágrafo: 1 autor: (Lamar, 1989); 2 autores: (Campbell & Lamar, 2004) Citações de mais de 2 autores: Campbell et al. (2006) - início de parágrafo ou meio de texto (Campbell et al., 2006) - fim de frase ou parágrafo Organizações: WWF (1995) ou (WWF, 1995) Comunicações pessoais: Rodrigues (Com. pess., 1989) Cartas: Roze (in litt., 1982) 14 C.21. Referências Bibliográficas ou Bibliografia Nas referências bibliográficas, são incluídas apenas as obras indicadas efetivamente no corpo da dissertação. 1. Livro Com autor único Gardner, H. (1999). The disciplined mind. Simon & Schuster, New York. 454p. Com mais de um autor Kerlinger, F. N. & Pedhazur, E. J. (1973). Multiple regression in behavioral research. Rinehart and Winston, New York. 324p. 2. Livro organizado Patterson, D. (Org.). (1999). A companion to philosophy of law and legal theory. Blackwell, Massachusetts. 322p. 3. Capítulo ou artigo em livro de textos Gomes, M. P. M. (2000). Teoria de aprendizagem como mudança conceitual: Uma abordagem de construção de conhecimento. In: T. A. C. Granato (Org.) A educação em questões: Novos caminhos para antigos problemas. (pp.128-145). Vozes, Petrópolis. 377p. 4. Dissertações e teses não-publicadas Macedo, E. F. (1997). Histórias do currículo da pós-graduação em educação da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Tese de Doutorado, Faculdade de Educação, Universidade Estadual de Campinas. 5. Trabalhos apresentados em encontros, congressos e simpósios Magalhães, M. R. & Ulhôa, C. J. 2000. Enzymatic characterization of the venom of Potamotrygon motoro (Chondrichthyes: Dasyatidae, Potamotrygoninae). Resumos da XXIX Reunião Anual da Sociedade Brasileira de Bioquímica e Biologia Molecular, 97. Caxambu, Minas Gerais, 27 a 30 de maio de 2000. 15 6. Relatórios de pesquisa não-publicados Paixão, L. (1985). Projeto especial multinacional de educação Brasil-UruguaiParaguai: Avaliação do subprojeto capacitação de professores. CNPq, Brasília. 66p. 7. Monografias não-publicadas Bastos, L. R. (1993). Como tornar uma escola eficaz. Monografia não- publicada. Faculdade de Educação, Universidade Federal do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro. 92p. 8. Artigo em revistas Com autor único Shepard, L. A. (2000). The role of assessment in a learning culture. Educational Researcher. 29 (7): 4-14. Com mais de um autor Bastos, L. R., Michael, W. B. & Oliveira, D. T. (2001). A critique of the external product evaluation of the Brazilian undergraduate system of higher education. International Review of Education. 47(12): 151-158. 9. Artigos em jornais e revistas não-especializadas Com autor Bastos, L. R. (1999). Provão, gastança improdutiva. Gazeta Mercantil, 13 de junho. p. 2. Sem autor As capitais do capital (1993, 26 de maio). Revista Exame, 26 de maio. pp. 4653. 10. Documentos Oficiais Leis Brasil, Congresso Nacional (1996). Lei 9394/96. Diário Oficial, 15 de outubro. 16 Pareceres Brasil, Conselho Nacional de Educação (CNE). (2001). Parecer CNE/CP nº 9/2001. Acessado em 30/10/2001. Disponível em: www.mec.gov.br/cne/ftp/PNCP/CNCP009.doc Documentos Federais e Estaduais Brasil, Ministério de Educação e Cultura (1971). Plano setorial de educação e cultura, 1972-1974. Secretaria Geral, Brasília. 55p. Estado do Rio de Janeiro, Conselho Estadual de Educação (1973). Resolução nº 68. Diário Oficial, 6 de junho. 11. Apostilas Bastos, L. R. & Carvalho, M. V. T. (1992). Pesquisa etnográfica. Apostila. Faculdade de Educação, UFRJ, Rio de Janeiro. 38p. 12. Fontes on-line Brasil, MEC/INEP (1998). O Exame Nacional de Cursos. Acesso em 10/10/1999. Disponível em http://www.inep.gov.br C.22. Apêndices Ver Item B (formatação). C.23. Anexos Ver item B (formatação) 17 ANEXO EXEMPLO DE ESTRUTRA DE UMA DISSERTAÇÃO DO MCAS 18