ABORDAGEM MORFOPEDOLÓGICA COMO SUBSÍDIO AO ESTUDO DA DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA DOS LATOSSOLOS NO MUNICÍPIO DE SORRISO – MT . Tiéle Lopes Cabral – [email protected] Ivaniza de Lourdes Lazzarotto Cabral – [email protected] RESUMO Os estudos morfopedológicos auxiliam na identificação de unidades homogêneas em termos de variedade de solos e possibilitam a compreensão da dinâmica superficial frente às diversas formas de uso e ocupação do meio físico. Neste contexto, o trabalho apresenta uma análise das amplitudes interfluviais e densidade de rios no município de Sorriso, a fim de definir critérios para o mapeamento semidetalhado das variedades de Latossolo Vermelho, Vermelho/Amarelo e Amarelo no mesmo. O município tem a sua área inserida nas superfícies derivadas das estruturas geológicas da Província Parecis, perfazendo as unidades das colinas amplas de topos planos com perfis de Latossolos bem desenvolvidos sob condições climáticas do ambiente equatorial quente e úmido. O trabalho foi realizado com base na análise do modelo numérico do terreno, juntamente com as informações fornecidas pelas cartas topográficas e imagens de satélite. Assim, os interflúvios com maiores dimensões estão situados no setor norte do município e os de menores na parte sul, onde está à parte um pouco mais alta da bacia do rio Teles Pires, com as superfícies típicas dos Latossolos Vermelhos. Já a parte norte, por estar situada na porção mais baixa da bacia do rio Teles Pires, apresenta as maiores dimensões interfluviais, bem como a presença dos Latossolos Vermelho-Amarelos e Amarelos. Palavras-Chave: Morfopedologia, Planalto dos Parecis, Dimensões interfluviais. ABSTRACT Morphopedological studies help the identification of homogeneous unities in function of the soil varieties and make possible the comprehension of the surface dynamics in function of the several possible kinds of use and occupation of the land. In this context, the work presents an analysis of the interfluvial dimensions and river density in order to define standard criteria to the development of a semidetailed mapping of the red, red-yellowed and yellow oxisols at the Sorriso municipality, that has its area inserted at the surfaces originated from the geological structure of the Parecis Province, morphologically corresponding to the large hills with plain tops of the Parecis Tableland, presenting oxisols profiles well developed and the equatorial hot and wet climate characteristics. The work was initially based in the analysis of the numerical model of the terrain, together with the information obtained from the topographic sheets and satellite images. One can see that larger interfluvial dimensions are situated in the north sector of the municipality and the smaller ones in the south sector, the higher part of the Teles Pires River drainage basin, presenting mainly the occurrence of red oxisols. By the other way, the north sector is the lower part of the Teles Pires River drainage basin, occupied mainly by the red-yellowed and yellow oxisols. Key-words: Morphopedology, Parecis Tableland, Interfluvial dimensions. 1 - INTRODUÇÃO Realizado de 25 a 31 de julho de 2010. Porto Alegre - RS, 2010. ISBN 978-85-99907-02-3 1 As fisionomias (externalidade) do meio físico biótico e abiótico que revelam um tipo reconhecível e delimitável de modelado do relevo suportado por organizações/estruturas litológicas e pedológicas (internalidade), cujos atributos e funcionamentos revelam consonância histórico-evolutiva, no tempo e no espaço, e são passíveis de observações relativamente direta através de procedimentos de compartimentação do modelado em escala de semi-detalhe. Os compartimentos morfopedológicos refletem uma história climática que pode ser deduzida a partir de suas formas e materiais, sobretudo inconsolidados, entendidos como testemunhos de processos geomorfopedogenéticos e podem apresentar evidências das relações com determinados tipos de flora original, mesmo que tenha sido devastada por outros usos (CASTRO & SALOMÃO, 2000). Se os mesmos forem correlacionados ao uso da terra histórico e atual e a um problema específico decorrente e relativo a um ou mais dos seus componentes físicos e suas conseqüências de modo mais abrangente, então passam a contribuir para além da explicação genético-evolutivo e processual relativa à dinâmica dos componentes que os delimitam, afetados que foram pelas inter-relações temporais e espaciais específicas entre a sociedade e a natureza. A compartimentação morfopedológica pode ser a base fundamental e inicial para a identificação dos diferentes riscos ao uso e ocupação, revelando-se como instrumento para os programas de controle preventivo e corretivo de uso do solo (BARBALHO, 2002; CASTRO & SALOMÃO, 2000). Assim, conforme Barbalho (2002), o diagnóstico morfopedológico tem como objetivo delimitar unidades da paisagem e/ou compartimentos a partir dos processos complexos de morfogênese e pedogênese explicitamente relacionados entre si, que lhe conferem uma dinâmica de evolução específica. Estes processos variam em função da declividade, da natureza das rochas, do material superficial, do clima, da formação vegetal e do solo. Como destacam Castro & Salomão (2000) em especial quanto aos solos, “tal abordagem poderia contribuir para evitar, muitas vezes, a adoção de práticas que não levam suficientemente em conta certas especificidades, como por exemplo, a de que seus fluxos hídricos verticais e, sobretudo, laterais subsuperficiais e profundos estão associados às naturezas dos seus constituintes, às suas formas de organização espacial e às suas Realizado de 25 a 31 de julho de 2010. Porto Alegre - RS, 2010. ISBN 978-85-99907-02-3 2 disposições, uma vez que seus horizontes se superpõem e/ou se justapõem lateralmente e em uma sistemática continua do topo à base dos interflúvios, constituindo os chamados sistemas pedológicos”. Levando-se em consideração a abordagem morfopedológica, percebe-se que a mesma possui importância fundamental nos estudos envolvendo os fatores do meio físico. Aliando essa concepção ao uso da terra histórico e atual pode-se ir além da explicação genético-evolutiva do problema específico estudado e entender qual a relação que se deu no contexto sociedade-natureza de determinado impacto. A partir dessa idéia é possível propor medidas que venha melhorar o uso e ocupação do meio físico, em especial dos solos e do relevo fundamentado em modelos mais adequados quanto às formas de uso e manejo ambiental. Deste modo, o contexto morfopedológico mostrou-se adequado e de grande utilidade para a elaboração da pesquisa. A partir dessa abordagem, pôde-se entender melhor as interações entre relevo/solo no município de Sorriso – MT, tendo como perspectiva a representação cartográfica das variedades dos Latossolos no mesmo. Neste contexto, o trabalho tem por objetivo apresentar indicadores que forneçam informações a respeito das relações existentes entre as variedades de Latossolos e amplitude dos interflúvios no município de Sorriso-MT, a fim de estabelecer critérios para elaboração de mapas em escala semi detalhada, utilizando-se de meios automatizados de mapeamento. 1..1 - Área de estudo O município de Sorriso está localizado na região norte do estado de Mato Grosso, abrangendo uma área de 9.345.750 km² e uma população de 55.121 habitantes. Situa-se entre as coordenadas de 11º 43` 38”; 15º 38` 10” de latitude sul e 55º 06` 36”; 55º 08` 15” de longitude oeste, conforme apresentado no mapa da figura 1. Realizado de 25 a 31 de julho de 2010. Porto Alegre - RS, 2010. ISBN 978-85-99907-02-3 3 Figura1 estudo de Sorriso/MT. Fonte: a Área de mu n icíp io Elaborado partir das informaçõe c o n t id a s nos mapas da divisão política e da base hidrográfic do estado de Mato Gr o s s o . SEPLA N/ MT (2007). s a Sua é e c o no mia p a ut a d a na agricultura e pecuária, destacando-se n produção s o j a da a (IBGE, 2007). Apresenta um razoável acesso á malha viá ria através da BR 1 6 3 ’ , eixo não só facilitador do escoamento da sua produção, mas de conexão com a vasta rede de centros regionais e nacionais. Sorriso encontra-se a 412 Km de distância da capital Cuiabá, tendo como municípios limítrofes, Lucas do Rio Verde, Nova Mutum, Nova Ubiratã, Santa Rita do Trivelato, Sinop, Tapurah e Vera. Faz parte da bacia hidrográfica do Rio Teles Pires e sua delimitação, em grande parte é determinada por meio de importantes cursos d’água, como por exemplo, o Rio Teles Pires, Rio Celeste, Ribeirão Irmandade, Rio Ferro e Rio Verde. Em termos ambiente climático, Sorriso faz parte da região equatorial do tipo quente e úmido, com temperatura média superiores a 18°C e índices pluviométricos médios anuais acima de 2.000 mm, distribuídas durante nove meses do ano, ou seja, nesta parte do estado Realizado de 25 a 31 de julho de 2010. Porto Alegre - RS, 2010. ISBN 978-85-99907-02-3 4 ocorre três meses de seca, durante os meses de julho, agosto e setembro (MAITELLI in MORENO & HIGA, 2005). O município faz parte das estruturas geológicas da Província Parecis, faixa de terrenos sedimentares do Cretáceo. Morfologicamente, constitui, conforme a classificação estabelecida por Ross (2000) a unidade geomorfológica do Planalto dos Parecis, subunidade da Chapada dos Parecis, com predomínio de superfícies aplainadas e de colinas amplas com Altitude média de 365 m. No Planalto dissecado dos Parecis se evidencia a Chapada dos Parecis, que abrange uma expressiva área aplainada, com altitudes que atingem os 550 metros, recoberta por um depósito de cobertura Detrito-laterítica, de idade Terciária. Em razão dos processos naturais da dinâmica superficial a Chapada dos Parecis vem sendo alvo de um recuo, através da dissecação em anfiteatros erosivos que, via de regra, se unem constituindo vales amplos e profundos, bordejados por escarpas abruptas. (SOUZA et all, 2007). No ponto de vista pedológico, predominam os solos férteis como Latossolos Vermelho e Latossolos Vermelho Amarelo, esta variedade de solos se caracteriza pelo alto grau de desenvolvimento, refletido pelos espessos perfis e horizonte B Latossólico. Pelas condições ligadas ao funcionamento hídrico e drenabilidade, favorecidas pela topografia colinosa e plana os Latossolos se apresentam sob várias condições de desenvolvimento pedogenético, refletindo principalmente no aspecto textural e na variação de cor. (EMBRAPA, 1999). 2 - METODOLOGIA Especificamente, o trabalho foi desenvolvido a partir do reconhecimento das variáveis do meio físico, relevantes à avaliação da ação da água de infiltração nos sistemas de formação e transformação dos Latossolos em superfícies com formas de relevo planas a muito planas, ou seja, nas típicas Superfícies de Aplainamento e/ou Chapada presentes não só no município de Sorriso, mas em outros na região. Esse procedimento teve como ponto de referência as formas topográficas de ocorrência das variedades de Latossolos nos Planaltos e Chapadas derivados de estruturas sedimentares em Mato Grosso. Essas formas foram identificadas e registradas por meio do levantamento sistemático das amplitudes interfluviais sobre as cartas topográficas Sinop, Campo da Baiana, Foz do Realizado de 25 a 31 de julho de 2010. Porto Alegre - RS, 2010. ISBN 978-85-99907-02-3 5 Celeste, Ribeirão Divisão, Sorriso, Teles Pires, Capem Velha, Porto Fundação e Fazenda Ubiratan do DSG, escala 1:100000. Assim, tendo base nas leis que regem a determinação dos limites municipais do estado de Mato Grosso, buscou-se delimitar a área de estudo que, posteriormente, possibilitou o trabalho com as informações hipsométricas e da drenagem superficial, no intuito de descrever e analisar os dados obtidos por medições analógicas das amplitudes dos interflúvios nos sentidos Leste-Oeste e Norte-Sul, conforme a direção predominante dos principais eixos de drenagem presentes na área municipal e regional. Para determinar as principais feições morfológicas na área em questão – Interflúvios de pequena, média e grande amplitude - e densidade de rios, que se relacionam com as variedades dos Latossolos, primeiramente foi efetuado o trabalho de reconhecimento e ajuste da rede de drenagem, uma vez que a hidrografia constitui o elemento chave que promove grande parte dos fatores que determinam à distribuição geográfica das referidas variedades de Latossolos aqui referenciadas. Sendo assim, o procedimento adotado foi o estabelecimento da correção da rede de drenagem pertencente ao município de Sorriso, tendo como base o as informações contidas nas cartas topográficas referidas no primeiro parágrafo e produtos do sensoriamento remoto, como por exemplo, as imagens de satélite SPOT 5, resolução 2,5 metros, julho de 2007. A inferência sobre as categorias de amplitude dos interflúvios e os tipos de solos aqui considerados foi determinada com base na identificação dos fatos que particularizam cada unidade pedológica em questão, ou seja, a mesma contempla informações a respeito das seguintes variáveis: Amplitude média dos interflúvios e Densidade de rios - número de cursos por unidade de área (ROSS, 1996; CABRAL, 2004). Enfim, o desígnio deste procedimento foi estabelecer critérios de reconhecimento das variáveis que permitem interpretar as condições morfológicas de cada variedade solo aqui tratado para, posteriormente, representá-los cartograficamente, sempre tendo como base o entendimento dos processos de transformação do relevo e os reflexos deste na distribuição das categorias de solos nas diferentes formas do relevo, sob perspectiva sistêmica de entendimento dos fatos considerados aqui. 3 - RESULTADOS E DISCUSSÕES Realizado de 25 a 31 de julho de 2010. Porto Alegre - RS, 2010. ISBN 978-85-99907-02-3 6 Em termos gerais, as superfícies que perfazem o conjunto topográfico que compõem a principal unidade de formas do relevo no município de Sorriso têm como característica importante à condição de declividade muito baixa. Esse atributo torna possível o estabelecimento de uma condição de “estabilidade dinâmica”, onde, conforme idéia proposta por Queiroz Neto (2000) a drenagem interna favorece os processos pedogenéticos que se apresentam distribuídos ao longo dos interflúvios, dominando grande parte das superfícies mais elevadas do Município e adjacências. A condição de muito baixa declividade e densidade de rios possibilita a ocorrência das variedades de Latossolos consideradas na referida área, pois este fator influi diretamente na forma e na velocidade de deslocamento das águas nas superfícies e, por conseguinte, nas características dos solos. Para melhor compreender a sistemática da geografia das diferentes categorias de amplitude dos interflúvios foram tomadas medidas das amplitudes interfluviais levando em consideração determinados setores do município, ou seja, (i) setor norte – área da margem esquerda do rio Teles Pires, margem esquerda do rio Celeste e margem direita do rio Verde, (ii) meio – área da margem direita do rio Verde e margem esquerda do ribeirão Irmandade e (iii) sul – área entre nascentes da margem esquerda do rio Ferro e ribeirão Irmandade e margem direita do setor médio do rio Verde. Os resultados quantitativos sobre as amplitudes interfluviais, figura 2 – gráficos A, B e C, expressam uma variação em termos de valor entre os setores analisados, principalmente o setor sul em relação ao norte além da variação das amplitudes em relação aos principais eixos de drenagem presentes na área do município. Assim, os resultados apresentados na figura 2, embora representem o comportamento geral das superfícies aplainadas do município, revelam uma certa variação nos valores da amplitude interfluvial das superfícies de nascentes da área pesquisada. Esta variação é verificada tanto em termos de setor considerado do município, quanto em termos de sentido de medição (E-W e N-S). Os valores maiores de amplitude interfluvial medidos no sentido E-W (gráficos A, B e C) - estão presente nas superfícies dos setores norte e meio do município e os menores estão se destacando no setor sul. Realizado de 25 a 31 de julho de 2010. Porto Alegre - RS, 2010. ISBN 978-85-99907-02-3 7 As medidas efetuadas no sentido N-S (gráficos A, B e C) que teve como referência os tributários dos principais eixos de drenagem presentes no município, apresentaram uma certa diversidade em termos de valores, porém com destaque para os menores valores de amplitude interfluvial, principalmente na parte mais central do município. Por outro lado, os setores sul e norte tiveram índices parecidos em termos de valores, porém em termos de ocorrência o setor norte se destacou com os índices entre 1000 e 4000 m. Realizado de 25 a 31 de julho de 2010. Porto Alegre - RS, 2010. ISBN 978-85-99907-02-3 8 Realizado de 25 a 31 de julho de 2010. Porto Alegre - RS, 2010. ISBN 978-85-99907-02-3 9 Figura 2 - Valores e número de ocorrências das amplitudes interfluviais no município de Sorriso – MT. Medidos no sentido Leste-Oeste (E-W) e Norte-Sul (N-S) do Setor Sul, meio e norte do mesmo (respectivamente A, B e C). Fonte: Dados obtidos das cartas topográficas DSG – escala 1:100000. Neste contexto, pode-se declarar que as superfícies da unidade político administrativa de Sorriso têm no seu conjunto um predomínio de amplitudes interfluvial dentro da categoria média a grande, conforme estabelecido na tabela 1. Tabela 1 - Classes das amplitudes interfluviais nas superfícies de chapada e/ou aplainadas no município de Sorriso – MT Categorias de interflúvios Valores das amplitudes interfluviais (m) Pequeno < 2000 Médio 2000 a 5000 Grande 5000 a 8000 Muito Grande > 8000 FONTE: Elaborada a partir dos dados levantados nas cartas topográficas do DSG - 1975. Entretanto, cabe destacar que a categoria das amplitudes pequenas são mais freqüentes nos setores sul e meio do município e as grandes estão mais presentes na parte norte do mesmo. 4 - CONSIDERAÇÕES FINAIS Os primeiros resultados preliminares permite constatar que os interflúvios de maior amplitude se estendem de sul para norte ao longo dos setores dos principais eixos de drenagem representados pelos rios Teles Pires e Verde e os mais dissecados – menor dimensão – se distribuem no sentido leste/oeste conforme a distribuição da drenagem tributária dos grandes eixos de drenagem mencionados anteriormente. Os dados trabalhados até então mostram que as superfícies de interflúvios mais amplos compõem o setor norte do município e na parte sul e intermediária estão os de menores amplitudes, reflexo da própria posição geográfica desta parte do município em relação ao sistema de drenagem, ou seja, setor do alto médio rio Teles Pires com predominância dos Latossolos Vermelhos. O setor norte, por estar situado na parte mais baixa da parte da bacia do rio Teles Pires que drena o município temos as amplitudes interfluviais maiores. Essa parte do município é onde estão se destacando as ocorrências das variedades de Latossolos Vermelho/Amarelo e Amarelo. Realizado de 25 a 31 de julho de 2010. Porto Alegre - RS, 2010. ISBN 978-85-99907-02-3 10 Enfim, essa abordagem analítica possibilita o reconhecimento dos fatores de distribuição dos solos no município, fato de grande relevância não só para os estudos de solos propriamente dito, mas para subsidiar trabalhos referentes a uma série de temáticas como, por exemplo, os de ordem ambiental, pois um dos fatos que se destaca na paisagem local e extra-local é a prática da drenagem artificial com o intuito de drenar as áreas de interflúvios amplos para o uso agrícola. 5 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BARBALHO, M. G. da S. Morfopedologia, Aplicada ao Diagnóstico e Diretrizes para o Controle dos Processos Erosivos Lineares na Alta Bacia do Rio Araguaia (GO/MT). Goiânia. (Dissertação de Mestrado em Geografia) – UFG, 2002. BIGARELLA, J.J; BECKER, R.D & PASSOS, F. Estrutura e origem das paisagens tropicais e subtropicais. Vol. 2, Florianópolis: Ed da UFSC, 1996. CASTRO, S. S. & SALOMÃO, F. X. de T. 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