Resoluções das Atividades

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VOLUME 3 | GEOGRAFIA 1
Resoluções das Atividades
Sumário
Aula 11 – Relevo do Brasil.................................................................................. 1
Aula 12 – Os climas do Brasil I........................................................................... 2
Aula 11
pelo Rio Paraguai e seus afluentes, e constitui-se a maior
planície alagável do mundo, sendo o elo entre as duas
maiores bacias da América do Sul (Prata e Amazônica), o
que lhe confere a função de corredor biogeográfico, ou
seja, permite a dispersão e troca de espécies da fauna e
da flora entre essas bacias.
Relevo do Brasil
Atividades para Sala
01 E
A classificação do relevo brasileiro, proposta em 1995 pelo
professor Jurandyr L. S. Ross, foi elaborada a partir da análise de imagens obtidas pelo projeto RADAMBRASIL. A
cidade de João Pessoa, Belo Horizonte e Teresina estão
localizadas, respectivamente, nas planícies e tabuleiros
litorâneos (28) de grande aproveitamento para o cultivo
da cana-de-açúcar, nos planaltos e serras do Atlântico (7)
de mineração, como atividade econômica predominante
e planaltos e chapadas da Bacia do Parnaíba (2) onde se
expande o cultivo da soja.
02 b
Os planaltos e as chapadas da Bacia Sedimentar do Paraná
englobam terrenos sedimentares e de rochas vulcânicas e
o seu contato com as depressões circundantes é feito através de escarpas que se identificam como frentes de cuesta
única ou desdobrada em duas ou mais frentes.
03 A
A classificação de Jurandyr Ross propôs uma divisão do
relevo do Brasil mais complexa que as anteriores. Sua
proposta é importante porque resulta de um trabalho
realizado com o uso de técnicas modernas, que permite
saber com mais conhecimento como é formado o relevo
brasileiro. A proposta destaca três formas principais de
relevo: planaltos, planícies e depressão. Define-se planalto
como sendo uma superfície irregular, com altitude superior a 300 metros e produto da erosão; planície como uma
área plana, formada pelo acúmulo recente de sedimentos
e depressão como uma superfície que possui entre 100 e
500 metros de altitude, com inclinação suave, mais plana
que o planalto e formada pelo processo de erosão.
04 E
Com uma área de aproximadamente 230.000 km2, o Pantanal Mato-Grossense é a mais típica planície brasileira formada por terrenos do quaternário. O pantanal é banhado
Atividades Propostas
01 B
O Brasil não apresenta relevos de hipsometria elevada pelo
fato de não ter sofrido, recentemente, forte ação endógena e
geologicamente apresentar terrenos antigos e bastante desgastados pelos agentes externos (exógenos).
02 B
Analisando o mapa da classificação de Jurandyr Ross, os
planaltos e chapadas da Bacia do Paraná são identificados
pelo número 4 em que se verificam escarpas em contato
com a depressão periférica da borda leste da Bacia do
Paraná (21), na qual se verificou intensas atividades vulcânicas mesozoicas em que resultou a formação do solo de
terra roxa. Os planaltos e serras do Atlântico Leste-Sudeste
(7) constituem o conjunto de terras de maior altitude do
território brasileiro, onde encontramos o chamado domínio dos mares de morros. O Planalto da Borborema (10),
constitui um importante fator climático que impede que
nuvens úmidas cheguem ao Sertão nordestino. A Depressão Periférica Sul-Rio-Grandense (22) é drenada pelos rios
Jacuí (Leste) e Ibicuí (Oeste), encontrando-se entre o Planalto Sul-Rio-Grandense e a escarpa da borda da bacia.
Finalmente, os tabuleiros litorâneos são constituídos por
solos areno-argilosos, como os podzólicos vermelho-amarelos eutróficos e os sedimentos do grupo barreiras. Nos
tabuleiros sublitorâneos predominam terrenos arenosos
altamente porosos que formam grandes lençóis freáticos,
ideais para o cultivo de culturas de caju e coco, comuns no
litoral cearense.
Pré-Universitário | 1
VOLUME 3 | GEOGRAFIA 1
03 C
08 d
Analisando a figura, verifica-se a formação de uma área
com uma sucessão de elevações de topo arredondado em
virtude da ação predominante do intemperismo químico.
No Brasil essa formação ocorre principalmente no Sudeste
onde recebe a denominação de mares de morro (pão-de-açúcar ou meia-laranja). No caso, observado o mapa,
podemos concluir que será encontrado na região III.
A classificação de relevo de Aziz Nacib Ab'Saber dividiu o
Brasil em 10 unidades geomorfológicas, sendo: 07 Planaltos – Guianas, Central, Nordestino, Maranhão-Piauí, Serra
do Atlântico Leste-Sudeste, Meridional A – Planalto Central B – Meridional; C – Serra do Atlântico Leste-Sudeste e
D – Nordestino.
09 A
04 B
a) (F) As chapadas e chapadões estão relacionados às
rochas sedimentares e constituem as bacias sedimentares.
b) (V) A bacia do meio norte, de estrutura geológica sedimentar, possui relevo com feição de chapada compreendendo o Planalto do Maranhão-Piauí.
c)(F)A Depressão Sertaneja é denominada embasamento cristalino.
d) (F) Os relevos de cuestas ocorrem preferencialmente
em áreas de domínio sedimentar.
e)(F)Os mares de morros formaram-se por intemperismo químico sobre rochas cristalinas.
10 E
A paisagem exibida corresponde às voçorocas ou boçorocas, fenômeno que consiste em vales profundos causados
por chuvas e intempéries em regiões onde a vegetação é
escassa e não mais protege o solo. Devido ao aumento
intensivo do desmatamento e das queimadas, tem crescido assustadoramente o número de voçorocas em todo
território brasileiro com perdas sensíveis de áreas agrícolas.
As chapadas são planaltos de formação geológica sedimentar de topo tabular. No Ceará, encontramos a Chapada do Araripe, com vegetação de cerradão.
Aula 12
05 A
A classificação do relevo brasileiro elaborada por Jurandyr
Ross é uma síntese dos processos de construção e modelagem da superfície e das formas resultantes. Esta classificação distingue três compartimentos: 10 – Planalto da
Borborema; 15 – Depressão do Araguaia e 25 – Planície e
Pantanal do Rio Guaporé.
Os climas do Brasil I
Atividades para Sala
01 e
No período outono-inverno, o avanço do sistema de frente
fria provoca geadas e granizo no Sul do país, chuvas frontais na parte oriental do Nordeste e uma estação seca no
Brasil Central.
06 c
A superfície 1 possui fisionomia de chapada, resultado do
trabalho erosivo em áreas de bacia sedimentar, predominante no Planalto Central.
A superfície 2 possui fisionomia de dobramentos modernos formado a partir de atividades orogenéticas originando na América do Sul a Cordilheira Andina.
A superfície 3 possui fisionomia de planície acuvial, resultado do processo de sedimentação dos rios originando no
Brasil planícies como a do Pantanal Mato-Grossense.
02 a
03 D
07 e
Escarpa – Declive acentuado que aparece em bordas de
planalto e que pode ser gerada por um movimento tectônico que forma escarpa de falhas.
Cuesta – Forma de relevo que possui um lado com escarpa
abrupta e outro com declive suave.
Chapada – Tipo de planalto que possui um topo aplainado
e as encostas escarpadas.
Recife – Formação que ocorre próximo à praia, diminuindo
ou bloqueando o movimento das ondas.
Inselbergue – relevo em forma de ilha, pouco extenso e
esfacelado, sem sistemas de vales e cristas.
2 | Pré-Universitário
Na Região Sul do Brasil os efeitos da latitude e da altitude
provocam a partir de meados do mês de maio e ao longo
dos meses de junho e julho, caracterizados como final de
outono e início de inverno, quedas nas temperaturas movimentando o turismo, principalmente nas regiões serranas,
onde as mudanças nas paisagens são mais evidentes.
El Niño é um fenômeno atmosférico-oceânico, caracterizado por um aquecimento anormal das águas superficiais no Oceano Pacífico Tropical que pode afetar o clima
regional e global, mudando padrões de ventos em nível
mundial e modificando, assim, os regimes de chuvas em
regiões tropicais e de latitudes médias.
04 E
A massa polar atlântica, que avança no país pelo sul da
América do Sul, tendo-se originado nas regiões subpolares antárticas, traz ar frio que provoca quedas consideráveis
de temperatura no sul do país, principalmente no inverno,
e provoca o fenômeno da friagem na Amazônia ocidental.
VOLUME 3 | GEOGRAFIA 1
queda brusca na temperatura; a segunda atua principalmente no Sul e Sudeste, gerando queda de temperatura,
geada e queda de neve, nas regiões serranas do Sul, e
granizo no Sudeste.
Atividades Propostas
01 a
O climograma 1 refere-se ao clima equatorial de índice
pluviométrico elevado e de estação seca não definida.
Apresenta média térmica elevada e reduzida amplitude
térmica.
O climograma 2 refere-se ao clima subtropical de distribuição pluviométrica regular. A temperatura é marcada por
uma acentuada queda no inverno, ocasionando uma diferença marcante entre essa estação e o verão.
02 D
06 B
A umidade relativa do ar muito baixa e a inversão térmica,
que é responsável pelo acúmulo maior de poluentes na
atmosfera, são um dos fatores responsáveis pela ocorrência de doenças respiratórias, fato que mantém uma
estreita relação com a penetração da massa polar atlântica
nos grandes centros urbanos como Curitiba. A poluição
nos cinturões urbanos pode causar doenças como asma,
rinite, gripe e resfriado.
Nas regiões equatoriais, os raios solares incidem de forma
perpendicular, sendo responsável por elevadas médias
térmicas, criando regiões de baixa pressão originando a
Zona de Convergência Intertropical (ZCIT) alimentando a
umidade e propiciando abundantes precipitações.
07 a
As chuvas de inverno (registradas no litoral oriental do
Nordeste e que provocam períodos de aguaceiros nas
cidades de Maceió, Salvador e Recife), resultam do encontro da massa polar atlântica (mPa) que é fria e úmida com
a massa tropical atlântica (mTa), que é quente e úmida. A
dinâmica dessas massas de ar é responsável por chuvas
classificadas como frontais.
08 e
03 B
El Niño é um fenômeno oceânico caracterizado pelo aquecimento anômalo das águas superficiais do setor centro
leste do Oceano Pacífico, predominantemente na sua
faixa equatorial. O El Niño é um fenômeno que afeta o
clima regional e global, mudando a circulação geral da
atmosfera. Também é um dos responsáveis por anos considerados secos ou muitos secos, além de provocar ciclones e inundações.
09 C
04 C
O relevo interfere na direção do deslocamento da massa
de ar, no volume da sua umidade e no índice de temperatura. Ao encontrar uma barreira orográfica, a massa de
ar fica retida e passa a trocar condições de temperatura e
pressão com a elevação, provocando em geral, precipitação nas zonas mais baixas, formando áreas secas no topo
e diminuindo o teor de umidade ao aumentar a sua temperatura. Desse modo, a massa de ar polar fica mais leve,
ganha velocidade, desloca-se de acordo com a disposição
do relevo e segue avançando até Amazônia brasileira.
No inverno, a massa polar atlântica (mPa) indicada no
item E, adentra o país provocando uma estação seca no
cerrado, frente fria no pantanal e friagem na Amazônia
Ocidental. A friagem é um fenômeno climático caracterizado por provocar queda brusca na temperatura.
A imagem de satélite registra um fenômeno denominado
ciclone que são, na verdade, grandes massas de ar e vapor
d'água que giram ao redor de uma área de baixa pressão
atmosférica.
10 A
As chuvas abundantes e as altas temperaturas amazônicas
resultam de sua localização geográfica (baixas latitudes) e
da atuação das massas equatoriais atlântica e continental,
que asseguram grande umidade e a biodiversidade desse
ecossistema.
05 B
A massa polar atlântica avança de regiões da Antártida
em direção ao norte do continente, apresentando três
ramificações principais no território brasileiro: a primeira
segue ao longo do litoral até o Nordeste, gerando chuvas
e queda da temperatura; a terceira penetra no interior do
continente por meio da Planície Platina e atinge o Planalto
Central gerando chuvas frontais rápidas e intempestivas,
avança para o norte, chegando mesmo a atingir a Amazônia, onde recebe o nome de friagem, pois provoca uma
Pré-Universitário | 3
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