a compartimentação geomorfológica do estado de são

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A COMPARTIMENTAÇÃO GEOMORFOLÓGICA DO ESTADO DE SÃO PAULO –
UMA ANALISE BIBLIOGRÁFICA
SILVA, F. G.¹
¹Graduando em Geografia pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), CampinasSP. E-mail: [email protected];
OLIVEIRA, R. C.².
²Professora Doutora do Instituto de Geociências (Departamento de Geografia) da Universidade
Estadual de Campinas (UNICAMP), Campinas-SP.e-mail: [email protected].
RESUMO
Ao entender a geomorfologia enquanto uma disciplina integradora, esta pesquisa objetivou a
leitura e interpretação do Mapa Geomorfológico do Estado de São Paulo, considerando as
publicações de ALMEIDA, 1964, e ROSS, 1997. A principal metodologia empregada foi à
investigação bibliográfica. A análise comparativa da produção cartográfica final, apresentada
nas referidas publicações nos permitiu tecer algumas considerações. No que concerne àquela
apresentada por ALMEIDA, 1964, observa-se uma compartimentação da paisagem em grandes
unidades de relevo sendo elencadas cinco unidades ou províncias, as quais são subdivididas em
dezesseis (16) zonas e seis (6) subzonas. Sendo assim a província identificada como Planalto
Atlântico contempla onze zonas e quatro subzonas, já a Província Costeira contempla duas
zonas e duas subzonas, ao passo que a Depressão Periférica apresenta três zonas e nenhuma
subzona e as Cuestas Basálticas e Planalto Ocidental não apresentam zonas nem subzonas. O
texto apresentado por ALMEIDA (1964) busca a partir da caracterização geológica,
geomorfológica e hidrográfica a gênese e evolução do relevo. Cabe ressaltar que o material
apresentado pelo referido autor traz uma contribuição efetiva no estudo de investigação do
relevo paulista à medida que, apresentam de forma integradora os principais mecanismos de
organização do relevo. Sob outra perspectiva, o trabalho apresentado por ROSS (1997) traz uma
maior compartimentação do relevo, sendo consideradas três (3) grandes unidades
morfoestruturais, cinco (5) unidades morfoesculturais que contemplam juntas trinta e uma (31)
subunidades cada qual apresenta a descrição das formas de relevo predominantes, somado as
altimetrias, declividades, solos, litologias, dissecação de relevo e nível de fragilidade potencial.
A cartografia final, representada por cores e símbolos configura-se em um rico material
cartográfico e integra em um único documento um nível significativo de informações a que
remete a uma leitura especializada em função do conjunto de dados agregados em cada unidade
compartimentada do relevo. Por fim, o estudo permitiu constatar que além das diversas
compartimentações do relevo apresentadas seja por ALMEIDA (1964) e ROSS (1997) à de se
considerar que ambas as metodologias analisadas buscam representar as principais unidades do
relevo paulista pautadas em uma analise de gênese e elaboração do relevo (ALMEIDA, 1964)
ora na analise de formas e processos associados a nível de fragilidade (ROSS, 1997).
Palavras- chave: relevo, gênese,evolução do relevo, nível de fragilidade e geomorfologia
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALMEIDA, F. F. M. Fundamentos geológicos do relevo paulista. São Paulo: USP, 1964.
ROSS, J. L. S.; MOROZ, I. C. Mapa geomorfológico do Estado de São Paulo.
USP/IPT/FAPESP. 1997. Escala 1:500.000.
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