a luta na/pela terra e a territorialização camponesa

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A LUTA NA/PELA TERRA E A TERRITORIALIZAÇÃO CAMPONESA
NO ASSENTAMENTO PALESTINA EM CRAVOLÂNDIA-BA
Aline dos Santos Lima¹, Angela Andrade Calhau², Uilson Barbosa Oliveira³, Vanessa Souza Rotondano4
¹Orientadora/Professora do IF Baiano, Campus Santa Inês. Mestre em Cultura Memória e Desenvolvimento Regional/ UNEB Campus Santo
Antônio de Jesus. E-mail: [email protected]
²Graduanda do Curso de Licenciatura em Geografia, IF Baiano, Campus Santa Inês. E-mail:[email protected]
³Graduando do Curso de Licenciatura em Geografia, IF Baiano, Campus Santa Inês. E-mail: [email protected]
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Graduanda do Curso de Licenciatura em Geografia, IF Baiano, Campus Santa Inês. E-mail: [email protected]
PALAVRAS-CHAVE: Reforma Agrária – Assentamento Palestina – Territorialização camponesa.
quadro de luta pela terra no Estado da Bahia, bem como,
compreender as estratégias de reprodução social das famílias
Introdução
assentadas com o intuito de identificar o processo de
O trabalho em questão pretende analisar o processo de apropriação, produção e organização do espaço rural. Tais
produção do espaço agrário no Território de Identidade Vale ocupações constituem um momento da luta pela terra e, como
do Jiquiriçá, uma das 27 unidades de planejamento da Bahia, resposta às ações dos movimentos sócioterritoriais, os
composto por vinte municípios, sendo eles: Amargosa, governantes criam assentamentos rurais que, em princípio,
Brejões, Cravolândia, Elísio Medrado, Irajuba, Itaquara, constituem a conquista da terra. No entanto, é necessário
Itiruçu, Jaguaquara, Jiquiriçá, Lafayete Coutinho, Laje, Lajedo conquistar condições de vida e produção na terra, resistindo e
do Tabocal, Maracás, Milagres, Mutuípe, Nova Itarana, lutando por um outro tipo de desenvolvimento que permita o
Planaltino, Santa Inês, São Miguel das Matas e Ubaíra. Para estabelecimento estável da agricultura camponesa. Porém, até
tanto, enfocaremos Cravolândia, município que sobressai por o presente momento, fizemos apenas uma entrevista informal
ter institucionalizado, em 1998, a primeira forma de com um dos moradores e iniciamos o processo de
territorialização do acesso a terra no Vale através da criação do levantamento de dados e análise bibliográfica.
Projeto de Assentamento Palestina com uma área de 4.327,45
hectares ocupada por 180 famílias que lutam para sobreviver
Conclusões
na/da terra. Esta investigação justifica-se pela necessidade de
registrar e apreender as práticas e as vivências políticas, sociais Ratificamos que o presente trabalho encontra-se em fase inicial
e culturais das camponesas e dos camponeses do Assentamento e aguardando os recursos do Projeto, aprovado pelo Edital
Palestina. Parte-se do pressuposto de que o espaço geográfico Interno nº 01/2012 do Programa de Estímulo à Pesquisa em
deve ser analisado em sua totalidade e que, neste contexto, o Iniciação Científica do IF Baiano, para a execução do Plano de
campo expressa uma intensa conflituosidade territorial dada ação. Cabe ressaltar, que o levantamento de dados e análise
pelos interesses antagônicos entre os agentes hegemônicos do bibliográfica já está sendo implementado.
capital, o Estado, as organizações e os coletivos organizados de
luta pela/na terra. Dessa forma, objetivamos identificar como
Agradecimentos
tais indivíduos, contraditoriamente, se reproduzem a partir de
diversas formas de permanências e resistências na luta pelo Agradecemos ao IF Baiano - Campus Santa Inês enquanto
direito de continuar existindo ou buscando novas frentes de financiador do projeto, a Direção do campus o Prof. Ms.
Nelson Vieira Filho, a professora orientadora Ms. Aline dos
luta por meio da ocupação de terras.
Santos Lima, que contribuiu para a concretização deste
trabalho.
Materiais e Métodos
Este trabalho se estrutura metodologicamente na consulta à
literatura relacionada à temática (campesinato, luta pela terra e
reforma agrária) e pesquisa de campo por meio de entrevistas
com as principais lideranças; grupos focais com os primeiros
moradores, com moradores idosos e jovens; e participação
observante. Nesse sentido, a pesquisa a que se propõe este
projeto baseia-se, enquanto método de análise, na dialética. A
escolha deste método deu-se por compreender: a) que o
fenômeno estudado carece de uma análise mais profunda,
buscando, portanto, compreender os processos históricos; b) a
realidade enquanto aspecto eminentemente contraditório; c)
como fundamental a submissão da teoria à realidade e não o
contrário, conforme pontua Oliveira (2002).
Referências
GERMANI, Guiomar Inez. Condições históricas e sociais
que regulam o acesso a terra no espaço agrário brasileiro.
GeoTextos, vol. 2, n. 2, 2006. 115-147.
OLIVEIRA, Ariovaldo Umbelino de. A geografia Agrária e as
transformações territoriais recentes no campo brasileiro. In:
CARLOS, Ana Fani Alessandri. Novos Caminhos da
Geografia. São Paulo: Contexto, 2002. (Caminhos da
Geografia).
Resultados e Discussão
O presente trabalho se encontra em fase inicial e propõe
analisar a territorialização do Assentamento Palestina no
Número do ISSN 2236-9848 para a publicação intitulada: "Anais Eletrônicos das 11ª Feira dos Municípios e 2ª Mostra de Iniciação Científica –
FEMMIC 2012, Instituto Federal de Educação, Ciências e Tecnologia Baiano – Campus Catu.
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