Tumores Ósseos - WordPress.com

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Fundação Educacional de Andradina FEA
Faculdade de Ciências Agrárias De Andradina FCAA
Medicina Veterinária
Tumores
Ósseos
Docente:Prof.ºDr.Willian Coelho
Discente: Dejair Gustavo,
Flávia Audi,
Larissa Bressan,
Letícia Queiroz e
Patricia Galves.
Andradina SP
24 de Março de 2015
Tumores ósseos
O tumor ósseo é um nódulo ou uma massa que se forma num osso quando células se
dividem de forma incontrolável. Alguns tumores ósseos nascem no osso e são ditos primários;
outros se originam em outras partes do organismo e se espalham para o osso, o que se denomina
de metástases ósseas. Progressivamente, os tumores substituem o tecido ósseo normal
pelas células malignas, enfraquecendo os ossos e levando a fraturas patológicas. A maioria dos
tumores ósseos é benigna e localizada. Os tumores ósseos primários malignos podem levar
a metástases à distância, em outros ossos ou em outros órgãos, através do sangue ou do sistema
linfático.
Tipos de tumores ósseos
Os tumores ósseos podem ser benignos (osteocondromas, encondromas, fibromas
condromixoides, osteomas osteoides, tumor de células gigantes, condroblastomas) ou malignos
(osteossarcomas, tumores de Ewing, condrossarcomas, mielomas múltiplos,
plasmocitomas, metástases ósseas), originários do próprio osso ou de órgãos à distância e
estabelecidos neles como metástases.
Na medula do osso também podem ocorrer tumores de comportamentos diferentes, que podem
simular tumor ósseo primário, mas que, na verdade, são cânceres das células do sangue, os quais
são produzidos dentro da medula óssea. Os tumores metastáticos no tecido ósseo podem provir
de outros órgãos como mama, próstata, rim e intestino, dentre outros.
Os tipos mais comuns de tumores ósseos Benignos são:
Tumor de células gigantes: é um tumor benigno, porém agressivo. O TGC corresponde a cerca
de 20% dos tumores benignos ósseos. Pode acometer qualquer idade, porém é mais frequente
nos adultos jovens, entre 20 e 40 anos. O sintoma mais frequente é a dor, que inicialmente é de
caráter intermitente. Esse sintoma pode estar acompanhado de aumento de volume no local. Os
locais mais frequentes de acometimento são a região do joelho (fêmur - osso da coxa, tíbia osso da perna) e punho (rádio - osso do antebraço). Alguns casos raros podem apresentar
disseminação à distância, com metástases pulmonares.
Osteocondromas: é um tumor benigno da superfície do osso, como uma exostose óssea coberta
por uma capa de cartilagem. É o tumor benigno ósseo mais frequente. A maior parte do
diagnóstico é feito na idade jovem, antes dos 20 anos. Em muitos casos, é assintomático.
Muitas vezes, o achado é incidental, em que o paciente procura o médico por outra causa (por
exemplo, um trauma) e realiza exame de imagem quando identifica o tumor. Os ossos mais
frequentemente acometidos são o fêmur (osso da coxa), a tíbia (osso da perna), o úmero (osso
do braço) e os ossos da pelve. Existe uma discreta prevalência no sexo masculino. A
transformação em tumor maligno é rara.
Osteomas osteoides: um tumor benigno produtor de tecido ósseo, sendo mais frequente em
crianças e adultos jovens e embora possa acometer qualquer osso, as localizações mais
frequentes são o fêmur (osso da coxa) e tíbia (osso da perna). A queixa clínica mais comum é o
da dor, principalmente noturna, que melhora com anti-inflamatórios. São mais incidentes no
sexo masculino.
Os tipos mais comuns de tumores ósseos malignos são:
Mieloma múltiplo: é um tumor maligno da medula óssea. É o tumor primário mais comum
do osso. A maioria dos casos atinge pacientes com idades compreendidas entre os 50 e os
70 anos e qualquer osso pode ser acometido.
Osteossarcoma: O osteossarcoma ou sarcoma osteogênico é o câncer ósseo primário mais
comum, e se inicia nas células ósseas. Ele ocorre mais frequentemente em jovens com idade
entre 10 - 30, mas cerca de 10% dos casos ocorre em pessoas entre 60 - 70 anos, sendo mais
comum em homens do que em mulheres. Estes tumores se desenvolvem com mais frequência
nos ossos dos braços, pernas e pelve.
Sarcoma de Ewing: É o terceiro tipo mais comum de tumor ósseo e o segundo mais comum
em crianças e adolescentes. A maioria dos tumores de Ewing se desenvolve nos ossos, mas
podem se iniciar em outros órgãos e tecidos. Os locais mais comuns são a pelve, parede
torácica e ossos das pernas ou braços. O sarcoma de Ewing ocorre com mais frequência em
pessoas brancas.
Condrossarcoma: É um câncer que se desenvolve nas células que formam a cartilagem. É o
segundo tipo mais comum de tumor ósseo primário. Esse tumor é raro em pessoas com idade
inferior a 20 anos, sendo mais comum em homens. Os condrossarcomas podem se desenvolver
em qualquer lugar onde existe cartilagem, como pelve, pernas ou braços. Ocasionalmente, se
desenvolve na traqueia, laringe, parede torácica, escápula, costelas ou crânio. Alguns
condrossarcomas têm características distintas e possuem diferentes prognósticos:
Condrossarcoma Diferenciado - Se iniciam como condrossarcoma típico, mas, em seguida,
algumas partes do tumor se transformam em células similares as do osteossarcoma ou
fibrossarcoma. Esta variante do condrossarcoma tende a ocorrer em pacientes mais velhos e é
mais agressivo do que os condrossarcomas habituais.
1. Condrossarcoma de Células Claras - É uma variante rara de desenvolvimento lento.
Raramente se dissemina para outros órgãos, a menos que já tenha recidivado localmente
várias vezes.
2. Condrossarcomas Mesenquimais - Podem crescer rapidamente, mas, são sensíveis à
radioterapia e quimioterapia.
Causas dos tumores ósseos
Os tumores ósseos primários têm causa desconhecida. As causas dos tumores metastáticos
dependem de seus órgãos de origem.
Os principais sinais e sintomas dos tumores ósseos
Alguns pacientes não têm quaisquer sintomas e apenas percebem uma massa indolor.
Quando há sintomas, a dor é o sintoma mais frequente dos tumores ósseos. É uma dor,
intensa e contínua que pode ocorrer em qualquer período do dia, mas que predomina à noite.
Certo número de tumores ósseos geram lesões que enfraquecem o osso e levam a micro
fraturas ou verdadeiras fraturas que se dão espontaneamente ou ante um
traumatismo mínimo e que pioram a dor. Quando a massa tumoral é próxima a
uma articulação, pode provocar diminuição ou bloqueio de movimentos e, se comprime
estruturas vizinhas, pode gerar os sintomas correspondentes. A febre pode partir
do tumor em si ou de uma osteomielite (inflamação do osso) superveniente. Da mesma
forma, a íngua (linfonodo crescido) também pode estar relacionada ao processo
inflamatório, bem como à disseminação do tumor ósseo.
Diagnostico dos tumores ósseos
Os tumores benignos costumam ser assintomáticos e geralmente são descobertos acidentalmente
quando as radiografias são feitas por outros motivos. Quando o tumor é detectado, o médico
deve obter uma história clínica completa e fazer um exame físico minucioso. Na maioria das
vezes o exame físico revela poucos sintomas, mas devem ser avaliadas a textura e a localização
da massa óssea, se ela é dolorosa ou não, bem como quaisquer alterações nas articulações e na
amplitude dos movimentos. O exame físico pode determinar também se há ou não fraturas e se
há infecções e compressão de nervos ou vasos sanguíneos. As radiografias oferecem imagens
bastante precisas dos tumores ósseos e da eventual destruição óssea que possam ter causado,
bem como de algumas de suas características e das deformidades que ocasionam. Elas podem
ser associadas a exames de tomografia computadorizada, ressonância
magnética e cintilografia óssea. Entre outros exames laboratoriais, os exames
de sangue complementam o diagnóstico. Devem ser analisadas a série vermelha e a série branca,
com velocidade de hemossedimentação (VHS), obrigatoriamente, e dosada a fosfatase ácida e
alcalina e a proteína C reativa (PCR). Uma biópsia, que retire amostras do tecido tumoral para
serem examinadas em um microscópio, ajuda a selar definitivamente o diagnóstico.
Tratamento dos tumores ósseos
O tratamento dos tumores ósseos malignos depende do estadiamento do câncer, que fornece
uma ideia sobre o grau de sua evolução e se ele é localizado ou se se espalhou. Nos tumores
localizados, em que as células cancerosas são restritas ao tumor, o tratamento é mais fácil.
No caso de haver metástases em outros locais o tratamento é mais difícil. Quase sempre o
tratamento é cirúrgico para a remoção do tumor. A quimioterapia e a radioterapia podem ser
utilizadas em combinação à cirurgia. A amputação do membro envolvido pode ser necessária se
houver nervos e vasos sanguíneos comprometidos.
Referências
http://www.accamargo.org.br/tudo-sobre-o-cancer/tumores-osseos/42/
http://www.abc.med.br/p/cancer/370689/tumores+osseos+o+que+sao+quais+os+tipos+quais+as
+causas+e+os+sintomas+como+sao+o+diagnostico+e+o+tratamento+qual+e+a+evolucao.htm
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