a familia e suas ações na escola – uma visão sociológica

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A FAMILIA E SUAS AÇÕES NA ESCOLA – UMA VISÃO
SOCIOLÓGICA
Gilmara de Fátima Muller - [email protected]
Mirna Santos Ferreira De Lima – [email protected]
RESUMO
Esse artigo tem o objetivo de trazer reflexões acerca da relação família-escola. Com o intuito
de contribuir para o relacionamento das famílias, dos alunos e comunidade escolar, ao
observar que nas ultimas décadas do século XX, mudanças importantes que afetaram ao
mesmo tempo, a instituição familiar e o sistema escolar, mudanças essas demonstradas muitas
vezes pelos novos modelos de famílias. Apresenta também um estudo sobre a relação da
família com a escola pela Sociologia da Educação e dados observados em uma escola
estadual, onde a participação da família é fundamental tanto para o processo pedagógico
quanto para o funcionamento da estrutura material da escola, em colaboração com as políticas
públicas do atual momento da política brasileira.
Palavras chave: Família. Escola. Educação. Sociologia.
ABSTRACT
This article aims to bring reflections on family-school relationship. Aiming to contribute to
the relationship of families, students and school community, noting that in the last decades of
the twentieth century, major changes that affected the same time, the family institution and
the school system , these changes often demonstrated by new models families. It also presents
a study on the relationship between the family and the school for the Sociology of Education
and the observed data in a public school where family involvement is critical for both the
educational process and for the functioning of the physical structure of the school, in
collaboration with the public policy of the current Brazilian policy.
Keywords: Family. School. Education. Sociology.
1 INTRODUÇÃO
O convívio com alunos trazendo sua bagagem de vida familiar apresenta muitas discussões,
reuniões entre pais e funcionários da escola na qual seu filho frequenta diariamente. Mesmo
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não sendo tradição no Brasil essa interação escola-família e existirem poucos artigos sobre o
assunto fica evidente que a família brasileira não esteve ausente da vida escolar de seus filhos
Nogueira (1998-2005). Os autores Nogueira, Romanelli e Zago (2000) apud Nogueira
(interlegere) relatam:
[...] recente nos parece, todavia, a tendência dos pesquisadores a situar a família
como sujeito central da pesquisa em educação, com interesse em conhecer seu
universo sociocultural, suas dinâmicas internas e suas interações com o mundo
escolar, não mais se contentando com conclusões deduzidas unicamente a partir de
sua condição de classe (p.9-10).
Segundo Silva (p. 443-464) a relação escola-família tornou objeto de estudos tardiamente. “A
Sociologia da Educação assumiu ao longo do século XX, os contornos de uma Sociologia
Educacional”. Preocupando mais na formação dos professores que na Sociologia na própria
extensão.
A necessidade da reconstrução econômica de diversos países após a Segunda Guerra Mundial
levou muitas nações a investir em educação, nesse momento a Sociologia passou ao seu papel
principal de Sociologia Educacional voltou a ser de Sociologia da Educação.
A relação família-escola tanto pode ser uma continuidade cultural e social como o de ruptura
ou de choque cultural.
Silva (p. 450) diz que a “equivalência antropológica entre culturas constitui uma relação de
poder”. Assim, “a relação escola-família tanto pode contribuir para reforçar, manter ou
atenuar desigualdades sociais e diferenças culturais”.
2 A SOCIOLOGIA DA EDUCAÇÃO NA VISÃO DE PIERRE BOURDIEU
No século XX o sociólogo Pierre Bourdieu demonstrou em seus estudos esforços para evitar
tanto o objetivismo quanto o subjetivismo na Educação. Para Bourdieu o indivíduo que faz
parte da Sociologia da Educação não é um ser isolado, consciente reflexivo, nem o indivíduo
determinado, mecanicamente submetido às condições objetivas em que ele participa.
Bourdieu contrapõe-se ao subjetivismo ao afirmar que o sujeito não é autônomo, ele é
caracterizado por uma bagagem socialmente herdada. No que tange a família, essa transmite
ao sujeito, componentes que fazem parte de sua própria subjetividade, o capital cultural na sua
forma unificada. Isso vai determinar ao sujeito os gostos pela arte, culinária, modo de se
vestir, etc., o domínio da língua culta ou não, enfim as informações que o mesmo tem sobre o
mundo escolar.
Segundo Bourdieu o capital cultural é o elemento da bagagem familiar que mais influencia na
definição do destino escolar do indivíduo. Essa herança cultural familiar trazida por algumas
crianças, o domínio da língua culta, por exemplo, facilita a ligação entre o mundo familiar e a
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escola. Crianças vindas de um meio mais favorecido teriam sua educação continuada apenas,
enquanto que para outra isso significaria algo estranho e distante.
3A Relação Família-Escola
Para definir família no século XIX Flávio Reis Santos escreve: “a família constitui-se em
função do pensamento burguês, de forma nuclear com pai, mãe e filhos, com a chefia
centralizada na figura paterna”.
Com o crescimento da individualidade no interior da família, seus membros passaram a ter
mais liberdade para expor suas ideias e modificar as regras de sua vida, com isso apareceram
os novos modelos de família. Com relação a isso Singly escreve:
[...] A família moderna é uma instituição na qual os membros têm uma
individualidade maior do que nas famílias existentes anteriormente. Essas
divergências individuais se acentuam se consolidam e, como elas são os cernes da
personalidade individual, esta vai necessariamente se desenvolvendo. Cada um
constrói uma fisionomia própria, sua maneira pessoal de sentir e pensar. O fato dos
indivíduos terem cada vez mais sua lógica própria tem como efeito diminuir o
comunismo familiar, pois este supõe, ao contrário, a identidade, afusão de todas as
consciências em uma mesma consciência comum, que os envolve (SINGLY, 2007,
p.35).
Quanto às mudanças geradas pela revolução cultural Hobsbawm diz:
[...] O modelo de família nuclear, que se estabeleceu como padrão no ocidente,
começou a mudar, ainda que de forma desigual, em suas diversas regiões. Embora
não tenha afetado todas as partes do mundo igualmente, de maneira geral aumentou
a tendência de famílias chefiadas por mulheres e de pessoas vivendo sozinhas. [...]
Em síntese, a família tradicional teve seus laços afrouxados nas várias classes
sociais (FÁVERO, 2007, p. 120).
Nogueira; Nogueira, 2002, p. 17, destaca Bourdieu, onde este interpreta a família, a escola e a
educação sob uma visão:
[...] onde se via igualdade de oportunidades, meritocracia, justiça social, Bourdieu
passa a ver reprodução e legitimação das desigualdades sociais. A educação perde o
papel que lhe fora atribuído de instância transformadora e democratizadora das
sociedades e passa a ser vista como uma das principais instituições por meio da qual
se mantém e se legitimam os privilégios sociais (NOGUEIRA; NOGUEIRA, 2002,
p. 17).
Nesse sentido, a instituição escolar deixa seu papel social e passa a estar a serviço da elite,
enfatizando o poder das classes dominantes. Quanto a isso Santos diz “a escola se constitui no
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lócus de reprodução das desigualdades sociais e culturais”. Para Carvalho (2000) “existe uma
estreita relação entre cultura e desigualdades escolares, uma vez que a escola pressupõe
determinadas competências que devem ser adquiridas na instituição familiar”. Com isso se
pode observar que alunos das classes dominantes têm mais possibilidades de ter melhor
aproveitamento escolar do que daqueles aos quais possuem baixa bagagem cultural.
Tanto nos séculos passados como nos dias atuais o que se percebe é que essa máxima
continua a ser o que dá rumo à educação no Brasil. Pais com melhores condições sociais
tendem a acompanhar mais a vida escolar de seus filhos ou de certa forma exige mais que
aescola mostre resultados quanto ao aprendizado dos mesmos. Cabe à escola estar atenta para
auxiliar as crianças de famílias menos participativas aprendendo a conviver com a diversidade
de seus alunos. Symanski(2007) diz “Família e escola assumem a responsabilidade então, de
preparar os membros jovens para sua inserção futura na sociedade e para o desempenho de
funções que possibilitem a continuidade da vida social” (SYMANSK, 2007, p. 98).
Apesar de a sociedade estar em constante transformação e em processo de ampliação das
exclusões sociais, em que grupos e minorias são colocados à margem dos sistemas produtivos
cabe à sociedade encontrar caminhos ou alternativas para propiciar sua inclusão. E a escola
através de uma educação humanista deve promover uma condição para que o saber elaborado
e o conhecimento de mundo façam parte da vida de todos com igualdade, onde dessa forma o
aluno possa compreender e intervir na sua realidade social, transformando também as
condições de sua família.
A LDBEN em seu Artigo 2°, que trata dos princípios da educação brasileira, garante que:
A educação é dever da família e do Estado, inspirada nos princípios da liberdade e
nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do
educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o
trabalho (LDBEN, 1996).
Com base nesse Artigo, todos sabem que a Educação é um dever do Estado e também da
família, e se a escola não tiver o apoio da família não atingirá os seus objetivos.
Segundo Kaloustian (1998):
a família é o lugar indispensável para a garantia da sobrevivência e da proteção
integral dos filhos e demais membros, independentemente do arranjo familiar. [...] é
também em seu interior que se constroem as marcas entre gerações e são observados
valores culturais (KALOUSTIAN, 1998).
4ENTREVISTA
Para um melhor entendimento do assunto foi realizada uma entrevista com a direção e equipe
pedagógica de uma Escola Estadual.
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4.1 Dados da Escola
A Escola Estadual pesquisada atende o Ensino Fundamental e Médio e Educação de Jovens e
Adultos, está situada em Ponta Grossa, Estado do Paraná. A entrevista foi realizada no dia 26
de agosto de 2.013, no período das 13:00 horas as 17:00 horas. Respondeu às questões o
Diretor da Escola, a Orientadora Educacional, a Pedagoga e a Coordenadora Pedagógica. As
questões e suas respectivas respostas estão descritas abaixo:
a) Para você qual a diferença entre comunidade e sociedade?
“Comunidade e sociedade são as uniões de grupos sociais mais comuns dentro da Sociologia.
Sabe-se que ninguém consegue viver sozinho e que todas as pessoas precisam umas das
outras para viver. Essa convivência caracteriza os grupos sociais, e dependendo do tipo de
relações estabelecidas entre as pessoas, esses grupos poderão se distinguir. A comunidade é a
forma de viver junto, de modo íntimo, privado e exclusivo. É a forma de se estabelecer
relações de troca, necessárias para o ser humano, de uma maneira mais íntima. Sociedade é
uma grande união de grupos sociais marcada pelas relações de troca, porém de forma nãopessoal, racional e com contatos sociais secundários.
A visão de sociedade deve ser vista pelo homem como um recurso importante para ajudar no
desenvolvimento de suas capacidades. A ação humana não é solitária, mas sim social. Os
homens se relacionam para produzirem a própria existência. As relações sociais, assim como
os grupos sociais, as expectativas de comportamento, conflitos e ideologia que um povo
possui são conceitos ligados e que estão presentes na organização de uma sociedade.”
b) O que você compreende por comunidade escolar?
“Com base nas informações trazidas pela LDB, hoje se tem autonomia para ir e vir, buscando
atravessar as etapas de crescimento, com isso a escola busca se promover sempre e cada vez
melhor, mas conta com parcerias e deseja ser bem sucedida nisso. Seu primeiro contato para
estabelecer aliança será com a comunidade na qual pertence e para isso conta com um
relacionamento amigável entre elas porque é dessa relação que irá nascer o esboço da missão
de cada um e também a paz, a harmonia e a união. Havendo essas três, certamente virãooutras
que decorrem dessas e isso só poderá trazer benefícios e crescimento no campo profissional
com uma repercussão na educação das crianças, é esse o objetivo principal da comunidade
escolar. Quando se diz parceria escola/comunidade, já colocamos todas as pessoas de ambas
as partes. E o que se espera do professor, do aluno, dos pais, etc., é um comprometimento
sério com sua função, respeitando os direitos e observando atentamente os deveres
entendendo que o cumprimento de um é a base de sustentação para exigir e usufruir o outro.
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O que se compreende da escola, e da comunidade é a participação e organização dos alunos.
No que diz respeito a relações é que esta seja voltada para o crescimento e exercício pleno de
cidadania. O que vier de acompanhante disso e com certeza virá, é acréscimo.
Desta forma toda decisão e informação no que diz respeito à Comunidade Escolar estarão
sempre à disposição de todos, primando pela clareza e transparência. Acreditando que
somente pelo saber e pela oportunidade de participação no dia a dia podemos mudar nossas
atitudes. Um espaço „que busque trabalhar sempre o mais próximo, com perspectivas
globais‟.
c) Qual é o eixo principal da relação escola e comunidade?
O papel da escola é o de promover a cultura através da aprendizagem não apenas intelectual
ou conteudista, mas também afetiva, ética, social e política, que questiona o circunstancial,
sugerindo novas metodologias, propondo alternativas de soluções para problemas visando
propiciar melhor entrosamento entre escola e comunidade. Conscientizar a comunidade
escolar sobre a importância da Educação para a formação do ser humano com isso a escola
deve:
- Fazer os pais perceberem que sua presença é fundamental na vida escolar de seus filhos.
- Elaborar o calendário flexível de acordo com a realidade de cada região.
- Desenvolver a consciência e participação visando a integração comunidade/escola.
- Zelar pela harmonia e pela troca de experiências entre alunos e professores, professores e
professores.
- Estimular o rendimento escolar do aluno.
- Criar condições para despertar no educando o desejo de estudar.
- Explorar a capacidade que a comunidade tem para o encaminhamento do ensino, contando
com o seu apoio.
- Identificar as necessidades do grupo e da região para serem trabalhadas.”
d) Qual o papel da família na comunidade escolar?
“Acreditamos que a família compõe os pilares da construção da sociedade. Portanto, é na
família que inicia o processo educativo da criança e quando a mesma vem para a escola, os
hábitos, as formações da mente, do caráter e da personalidade já estão desenvolvidas. Cabe à
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escola dar continuidade e introduzir o conhecimento intelectual, mas a base sólida deve ser
construída na família.”
e) O que tem sido feito em sua escola para promover a aproximação entre comunidade e
escola?
“Para realizar um trabalho dessa natureza é preciso aglutinar as informações e estabelecer
parcerias para que o projeto possa ter um bom encaminhamento e respaldo, chegando aos
alunos de forma sólida, incentivando-os a participarem. Valorizar a família como membro
principal da sociedade, mostrar a importância dos aspectos sociais dos pais sobre a disciplina
e educação escolar dos filhos, até porque nada mais correto do que a afirmação que diz que
antes da escola, a família é o primeiro e mais importante educador e formador. Mas, ainda há
quem pense que a educação se resume a apenas ao acesso as instituições de ensino. Deve-se
deixar claro que a educação começa em casa e que os pais devem buscar meios de interagir
junto com as escolas, para uma participação cotidiana nos assuntos escolares.”
f) Qual a sua concepção sobre a gestão democrática e como a comunidade escolar participa
dessa gestão?
“Hoje se tem maturidade suficiente para dizer que a Escola que se almeja é aquela que atenda
os desejos da comunidade a qual pertence, que esteja comprometida com os seus interesses,
preparando o individuo para a vida. Pois, à medida que o ser humano faz descobertas e
conhece melhor o mundo em que está inserido, muda sua concepção de vida, mundo e pessoa.
A escola pode promover a aproximação entre comunidade e escolar lutando sempre para:
- Integrar a escola e a comunidade e todos os seus seguimentos para que o ensino realmente
seja promovido;
- Formar parcerias entre a Escola, Município, buscar juntos soluções para os problemas da
comunidade;
- Reuniões bimestrais para diálogo entre professor e pais, sobre o desenvolvimento do aluno;
- Encontro para confraternização e apresentações culturais;
- Encontro bimestral, com a psicóloga sobre temas importantes de ajuda e esclarecimento as
famílias dos alunos;
- Atendimento psicológico aos alunos e orientação aos pais dos mesmos;
O comportamento do aluno dentro de sala de aula tem origem no que acontece em sua casa,
em sua rua, no ambiente em que vive. É preciso que a escola conheça cada vez mais de perto,
o perfil das famílias para compreender melhor as reais necessidades de seus alunos,
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permitindo assim antever e planejar que relações são importantes e como desenvolver formas
de colaboração entre os mesmo.”
5CONCLUSÃO
As políticas públicas pouco têm conseguido fazer pela formação de educadores reflexivos. A
família acompanha e reage a seu modo, pouco consciente de seus direitos e de seus deveres,
parecendo não se dar conta de sua parcela de responsabilidade. É também, função da escola
fazer um trabalho com pais e responsáveis pelos alunos, propiciando a discussão dos
interesses comuns a ambas as partes.
Todo educador comprometido com o processo educacional luta por uma educação igualitária
e de efeito, entende que o apoio da família é de fundamental importância para alcançar seus
objetivos. É fato que a criança se desenvolve e tem um melhor aprendizado quando a família é
presente, acompanha as lições de casa, comparece às reuniões da escola. Enfim, tem um bom
relacionamento com professores e funcionários da escola. No entanto família e escola vivem
uma crise em que os valores materiais pautam as relações. Hoje, boa escola é aquela onde a
mesma consegue resolver todas as dificuldades sem que seja necessária a presença dos pais,
ao menos é isso que a sociedade espera. Portanto é essencial que a escola ofereça
oportunidade para que a família esteja sempre em contato com vida escolar de seus filhos,
participando, colaborando, mostrando-se presente e preocupado com o bom desenvolvimento
da instituição.
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