CONVITE AO SACERDÓCIO DO LAR REDENÇÃO DA FAMILIA “Pai de órfãos e juiz de viúvas é Deus na sua santa morada. Deus faz que o solitário viva em família; liberta os presos e os faz prosperar; mas os rebeldes habitam em terra árida.” (Sl 68:5,6) Esse texto revela o firme propósito de Deus em sarar e preservar a família. A família foi progetada por Deus para ser o ambiente apropriado, o ventre emocional que gera filhos sadios, destinados a um crescimento espiritual conscistente. A estratégia de satanás para destruir a família parte do princípio de ferir o referencial de autoridade. A Bíblia diz: “ferirei o pastor e as ovelhas do rebanho se dispersarão” Mt26:31. O pilar mestre da família é a figura paterna que provê um referencial divino para os filhos e a esposa. A ausaência do referencial paterno impõe um jugo de orfandade e viúvez que desestabiliza o ambiente familiar provocando insegurança e desproteção. Por isso o diabo é o pai da orfandade. Quando a família falha, acaba gerando O segregamento, a incapacidade emocional de se encaixar no propósito de Deus em relação a família e ao corpo de Cristo. Três coisas que recebemos da nossa cobertura famíliar: Relacionamentos - Identidade - Herança 1. IDENTIDADE: A base espiritual da identidade é o conhecimento das verdades de Deus acerca de nós mesmos em todas as áreas e condições de existência. Quanto mais conhecemos essas verdades mais conectados com os propósitos de Deus seremos. Quando uma pessoa vem de uma cobertura familiar quebrada ela tenderá ter dificuldade de acreditar nas verdades e paternidade de Deus. As vezes tem mais facilidade de acreditar nas mentiras de satanás do que em Deus. Identidade é algo comunicado pela afirmação do pai. O próprio Jesus teve sua cobertura paterna confirmada no batismo nas águas quando declarou: “Este é o filho amado em que me comprazo.” A primeira investida de satanás contra Jesus foi no campo da identidade, quando declarou: “se tu és filho de Deus...”. Acredito que o principal elemento da personalidade de um indivíduo é a sua identidade. Na mesma proporção que perdemos contato com nossa identidade vamos também fracassar em desempenhar nossas habilidades, os nossos dons bem como aleijar nosso destino. Saber quem somos espiritual e vocacionalmente nos lança numa dinâmica de fé e obras que extrapola as impossibilidades. 2. CAPACIDADE MORAL E EMOCIONAL DE ESTABELECERMOS RELACIONAMENTOS SADIOS: A nossa saúde emocional, o equilíbrio temperamental, isto está ligado com este teto espiritual que os pais estabeleceram sobre as nossas vidas. Está comprovado que crianças que cresceram num lar em que havia unidade e amor, essas crianças tem um senso de segurança e ousadia muito forte. Em 1 contra partida, pessoas que foram marcadas pelo abandono, pela rejeição, pela injustiça, estas pessoas começam a desenvolver traços fortíssimos de insegurança, baixa - auto-estima. Que abrem portas para colapso da vida emocional. Nós chamamos esta capacidade de se relacionar de Identidade fraternal, que tem a figura de um cordão ou lenço que servia para pendurar o anel de selar que é a figura da identidade espiritual em Deus (Exemplo de Judá). Essa identidade fraternal estabelece o perfil dos nossos relacionamentos. É a capacidade moral de construir relacionamentos vitoriosos. O cordão ou lenço servia para pendurar ao pescoço o anel de selar. Ou seja, a sustentação da nossa identidade espiritual reside nos princípios pelos quais estabelecemos e regemos nossos relacionamentos. "Filho meu, guarda o mandamento de teu pai, não deixes a lei de tua mãe. Ata-os perpetuamente ao teu coração, e pendura-os ao teu pescoço. Quando caminhares, isto te guiará; quando deitares te guardará; quando acordares, falará contigo. Porque o mandamento e uma lâmpada, e a lei uma luz; e as repreensões da correção são caminhos da vida, para te guardarem da má mulher e das lisonjas da língua estranha”. (Pv 6;20). Esta expressão "pendura-os ao teu pescoço" denota exatamente a figura do lenço ou cordão que pendurado ao pescoço sustentava o anel de selar. Com isso concluímos que nossa identidade espiritual depende da identidade fraternal. Este texto evidencia três princípios que são profundamente vinculados entre si e extremamente relevantes no que tange a definir o sucesso dos nossos relacionamentos: Submissão às autoridades "Filho meu, guarda o mandamento de teu pai, não deixes a lei de tua mãe”. Ata-os perpetuamente ao teu coração, e pendura-os ao teu pescoço. Quando caminhares, isto te guiará; quando deitares te guardará; quando acordares, falará contigo. Quando não há submissão ou obediência no íntimo, há rebelião. Rebelião coopera com a vontade e o reino do diabo. Rebelião perverte o real conceito da lei e autoridade. Este texto mostra como a submissão é sinônimo espiritual de orientação (te guiará), proteção (te guardará) e revelação (falará contigo). Estes elementos são fundamentais para não cairmos nas ciladas da feitiçaria sensual. Relacionamento com pais = "Filho meu, guarda o mandamento de teu pai, não deixes a lei de tua mãe. Este é o ponto mais crítico da esfera humana de relacionamentos. O tipo de relacionamento que temos com nossos pais vai refletir no nosso relacionamento conjugal, com nossos filhos, amigos, irmãos, líderes, e principalmente no nosso relacionamento com o Pai celestial. É essencial para a saúde dos nossos relacionamentos convertermo-nos de todo coração aos nossos pais, perdoando-os por suas falhas, honrando-os incondicionalmente e obedecendo-os no Senhor. Grandes vitórias e verdadeiros avivamentos sempre começam com uma restauração familiar. Amor à correção = “Porque o mandamento e uma lâmpada, e a lei uma luz; e as repreensões da correção são caminhos da vida, para te guardarem da má mulher e das lisonjas da língua estranha”. Este é o maior e real motivo de tantos ressentimentos e amarguras. Pessoas que pecam contra o amor à correção começam a destruir potencialmente seus verdadeiros relacionamentos, com aqueles que, de fato, os amam e os corrigem. 2 Não amar a correção tornamo-nos bastardos (Hb 12:8), filhos ilegítimos, deserdados, andando por caminhos de morte, perdidos numa terra de fome como nos é contado pelo exemplo do filho pródigo. Resistindo a correção é que muitos acabam caindo em grandes ciladas e tendo a identidade seqüestrada pelo espírito de sensualidade. O amor à correção além de preservar nossos relacionamentos catalisa o processo de crescimento e maturidade. 3. HERANÇA: Assim como existe uma herança física, existe também uma herança emocional, uma herança espiritual. A lei Herança é uma das mais importantes leis estabelecida na Bíblia. È ma das espinhas dorsais do propósito de Deus. Deus é um Deus de gerações. Deus se apresenta a Moises como “Deus de Abraão, Isaque e Jacó...”. Deus estava dizendo que empenhou uma palavra com cada geração. Ao mesmo tempo que é um Deus pessoal, um Deus que espera de nós uma responsabilidade pessoal, Ele também é um Deus de gerações. Deus é um Deus pessoal: Deus conhece eu e você pelo nome, como conhecia o de Abraão, Isaque e Jacó. E essa herança espiritual, pode ser um legado abençoado, mas também pode ser uma herança maldita. Um fútil legado. Quando a Bíblia fala das promessas que Deus fez a Abraão, veja bem que as promessas não apenas foram dirigidas não apenas para a vida de Abraão especificamente, mas elas foram dirigidas também para os seus descendentes. Deus é um Deus geracional: as promessas que Deus fez para Abraão, ele fez para toda sua descendência. “Eu o Senhor faço misericórdia até mil gerações daqueles que me amam.” Isso é o “Principio do Entesouramento das Promessas”. Esse é o poder da benção. È importante nós entendermos a lei da herança. E a lei da herança, ensina o seguinte: que nós vamos herdar não as culpas daqueles pecados que nossos pais praticaram, mas as conseqüências destes pecados praticados e não redimidos. Vocações e dons podem ser trancados ou liberados pela herança familiar. O Cajado ministerial ou Identidade ministerial. O PRINCÍPIO DA MALDIÇÃO SE FUNDAMENTA NA DESCONEXÃO GERACIONAL “Eis que eu vos enviarei o profeta Elias, antes que venha o grande e terrível Dia do Senhor; ele converterá o coração dos pais aos filhos e o coração dos filhos a seus pais, para que eu não venha e fira a terra com maldição.” (Ml 4:5-6) A perda de vínculos familiares é a ferida desta sociedade vigente. 3 As perseguições espirituais, o castigo, a angustia, a destruição vem sempre na brecha das gerações. È quando o abandono dos pais, as rejeições dos pais, a imoralidade dos pais, as iniquidades dos pais acabam sustentando a rebelião e a desonra no coração dos filhos. È nesta brecha onde a iniquidade dos pais é correspondida com desonra e rebelião dos filhos que entra a maldição. Os filhos vão repetir os erros dos pais. Essa é a propagação da iniquidade. E destrói a sociedade. O princípio mais relevante para lidar com a maldição é a Reconciliação geracional, e familiar. Porque o princípio da maldição se fundamenta na desconecção, no que foi quebrado. E para você restaurar o que foi quebrado é preciso de reconciliação. A mensagem que liga o Antigo ao novo testamento é a reconciliação. A última mensagem do antigo testamento foi Malaquias 4:6. Depois de Malaquias vem um silêncio bíblico que durou 400 anos. E o próximo profeta na Bíblia após Malaquias foi João Batista, e a unção do ministério de João era o mesmo Espírito que estava sobre Elias, converter o coração dos pais aos filhos dos filhos aos pais, dos rebeldes a prudência para que se levantasse um povo bem disposto ao Senhor. (Lc1:16-17). Essa foi a mensagem de Elias, de Malaquias e de João Batista – Reconciliação. A maneira de trazer um avivamento consistente é por meio da restauração dos fundamentos da família. E o que se observa é que existe um alto investimento para destruir a família por meio da fragmentação familiar e desconeção geracional. Tudo isso começa com a marginalização do homem. Esse é o coração dessa ferida. E esse é o principal aspecto dessa ferida da sociedade, o problema da marginalização do pai e do marido na família. A marginalização é quando a pessoa sai da posição de Deus para a vida dela, sai da sua posição sacerdotal e se marginaliza num lugar de irresponsabilidade. Perdendo a Identidade, a credibilidade e a voz e isso é o que satanás almeja destruir no homem. E para entender esse processo da marginalização do pai e do marido, é importante considerar dois tipos de Cosmovisóes: Uma cosmovisão religiosa e uma cosmovisão cultural Machista. Uma cosmovisão religiosa e uma cosmovisão cultural machista. Essas cosmovisões têm afetado diretamente o perfil da família e principalmente a maneira como o pai e o marido estão se definindo na sociedade. Cosmovisão religiosa: Vamos entender isso a partir da nossa cosmovisão religiosa que é majoritariamente matriarcal. Então nós temos aí as padroeiras do Brasil. Satanás tira Maria daquela posição Bíblica de serva do Senhor. Coloca ela como senhora, mãe de Deus. È a divinização da mulher. Quando você olha para a Padroeira, e você vê aquela mulher divinizada, aquela mãe imensa, comum Jesus criança, indefeso nos seus braços, o que não aparece é o pai. E o que temos observado é que por traz de toda essa estrutura de idolatria qual é o principado reinante? Orfandade. È por isso que nós temos aí mais oito milhões de crianças jogadas pelas ruas. E outra coisa observada é que essa cosmovisão religiosa encarnou na estrutura da família brasileira. 4 Quase todos os casais que agente atende, pode-se observar esse quadro. Um marido passivo, ausente, se abdicando da sua responsabilidade no lar. Isso se união com outra cosmovisão: A Cosmovisão machista O machismo prega que para você ser homem você tem que ser mulherengo, cachaceiro e violento. E Isso marginaliza o homem na família. Tira o homem de casa e o leva para os prostíbulos, para os botecos, etc. Essa mensagem é comunicada informalmente e formalmente. O machismo é quando o homem tem uma necessidade de se auto afirmar usando sua masculinidade. Na prática, temos três elementos aqui que são altamente marginalizantes: 1ª coisa = o homem para provar que é homem tem que ser mulherengo. E se ele não faz isso ele pode se sentir diminuído na sua masculinidade. 2ª coisa = Precisa de ser alguém que se envolve com algum tipo de vício. Porque isso lhe dá uma impressão de que ele é resistente, é forte. Daí vem a irresponsabilidade. O problema com alcool nunca está sozinho, ele está sempre acompanhado de imoralidade, violência, acidentes, etc. 3ª coisa = violência. Se não for agressivo se sente diminuído na sua masculinidade. E quando esse homem se torna adultero, viciado e violento, isso começa a tirar o homem da sua posição sacerdotal e começa a levar ele para um lugar de marginalidade. É o marido e pai marginal, que não está mais em casa. E quando o marido se marginaliza, qual é o impacto disso na vida da mulher? O que uma mulher mais procura emocionalmente em um homem é segurança. O homem busca emocionalmente numa mulher é respeito. Quando o homem se marginaliza ele gera insegurança na mulher que corresponde com desrespeito. E quando ele é desrespeitado ele se marginaliza ainda mais. Isso se transforma em processo cíclico. ( A mulher que envergonha o marido é como podridão nos ossos). O RESULTADO DESSA MARGINALIZAÇÃO MORAL: Um homem sem expressão moral e sacerdotal, totalmente desconectado com o propósito de Deus para sua vida, um banana. Uma mulher que se torna o sargento da casa assumindo as responsabilidades que o homem não assumiu. Inversão de papéis. Filhos se tornam bebes emocionais de 90 Kg. Presos numa série de traumas. (ex; maycon) O eixo que desvirtua tudo é o pai, o marido. Quando o homem sai do lugar dele de fidelidade, integridade, responsabilidade, ele deixa de guardar o seu jardim. A questão maior não é nem a presença do pai, mais o referencial, o que ele significa no coração dos filhos e da esposa. Isso também se transfere para a Igreja. Um homem que perdeu a autoridade em casa também não pode exercer na Igreja. Esta é a verdadeira raiz da destruição da sociedade (a marginalização do homem). E este é o processo da banalização do homem. Hoje há uma inversão de papeis claramente na sociedade. O homem está assumindo tanto o papel da mulher que está se tornando homossexual. E a mulher está assumindo tanto o papel de homem que está se tornando lésbica. 5 E isso é melhor definido como perversão. A decadência da sociedade. DEUS ESTÁ CHAMANDO OS HOMENS PARA VOLTAREM AOS SEUS LUGARES. E o que nós observamos no contexto social. Um pai que é um zero a esquerda, sem nenhum significado moral. Um homem que perdeu a voz. Que não tem moral nem para proteger seus filhos. Sonegando a eles: Identidade, herança e capacidade para se relacionar. Quando o relacionamento com a família é destruído pela rebelião, abandono, ressentimento, etc., automaticamente uma crise de identidade se instala. E é por isso que o Espírito Santo está tocando uma trombeta afiada chamando os homens para retomarem o seu lugar e guardarem o seu Jardim. 6 SAL 127:1 – 2º DIA - PARTE 1 – PRINCÍPIOS PARA EDIFICAÇÃO DO LAR O grande segredo que faz um casamento dar certo não é a paixão. Isto pode parecer muito estranho e pouco romântico, mas é verdade. A paixão, apesar de ser o que inicialmente atrai um casal, muitas vezes é uma ilusão que dura pouco. Ela é só a faísca inicial. O que um casal precisa mesmo é a sabedoria da cruz. Todo tesouro que precisamos vem pela verdadeira sabedoria, que proporciona um relacionamento sólido de amor sacrificial. A principal coisa que destrói muitos casamentos não é a falta de amor (afeição), ou a ausência de compromisso, ou até mesmo a incompatibilidade de gênios, mas a falta de sabedoria para resolver pequenos conflitos do dia a dia que tendem a se maximizar tornando o relacionamento insuportável. Por isso vamos obsevar os ensinamentos desse salmo que faz a diferença no lar. Sal 127:1 Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam; se o Senhor não guardar a cidade, em vão vigia a sentinela. 2 Inútil vos será levantar de madrugada, repousar tarde,comer o pão que penosamente granjeastes; aos seus amados ele o dá enquanto dormem. 3 Herança do Senhor são os filhos; o fruto do ventre, seu galardão. 4 Como flechas na mão do guerreiro, assim os filhos da mocidade. 5 Feliz o homem que enche deles a sua aljava; não será envergonhado, quando pleitear com os inimigos à porta. Este salmo é uma oração que se divide em duas partes relacionadas entre si. Esta primeira expressa a crença de que o esforço humano é inutil sem Deus, quer trate de da edificação, de defender a cidade ou de ganhar a vida. Vemos hoje em dia imperando nos lares desistruturados aquilo que chamamos de: Lei da selva – lei do descaso – lei do mau exemplo tudo em detrimento da lei do amor que deve reger nossos casamnetos. Quero discorrer algo sobre estes conceitos para mostrar de onde estamos partindo para edificação dos nossos lares. Lucas 10:29-37. Este texto relata a história de um homem que foi ajudado por um samaritano. Lei da selva – “...e caiu nas mãos de salteadores, os quais o despojaram e espancando-o, se retiraram, deixando-o meio morto.” Esta é a lei da selva: Para alguns sobreviverem, outros têm que morrer. É a lei do mais forte, do mais esperto, do mais ágil, do mais perspicaz. Por mais que já estamos na igreja, vivemos uma vida de total não graça principalmente entre os casais. No fundo, por baixo dos panos, procuramos viver na base de muitos truques e armadilhas com o intuito de obter vantagem e conquistar interesses pessoais. Não importa os meios, não importa se estamos prejudicando alguém, importa apenas vencer e conseguir o que queremos. Tudo isto faz parte do negócio, afinal de contas, muitos já fizeram isto conosco e agora é a nossa vez. Vemos o mundo e as pessoas e o conjugue como uma ameaça e tentamos sobreviver. O antigo melô do boi velho e do urubu. Este é o perfil de muitos casais. Um tentando vencer o outro pelo cansaço. Não há voluntariedade ou colaboração. Ninguém quer servir a ninguém. A lei da selva ensina que para eu ganhar alguém tem que perder. Passamos a nos relacionar com as pessoas obstinadas com a motivação de ganhar a qualquer preço. Não podemos suportar a idéia de 7 perder, de ficar por baixo, de servir, de ser o menor. Este sentimento impregnado de inferioridade é a plataforma de lançamento de um comportamento rebelde e impiedoso. Começamos a fazer justiça com nossas próprias mãos.Quem aciona esta lei é a inveja e a cobiça. Porém esquecemos que a cobiça trás perturbação para a nossa família. Lei da descasualidade – “Casualmente, descia pelo mesmo caminho certo sacerdote; e vendo-o, passou de largo.” Existem muitas pessoas vítmias da lei da selva, que acabam também sendo vítimas da lei do descaso. Esta é a lei do menor esforço. Pessoas que perdem a oportunidade de ser uma bênção. A grande questão aqui não é “fazer o mal”, mas “deixar de fazer o bem”. Quantas vezes Deus tentou chamar nossa atenção para uma necessidade e simplesmente ignoramos? Sabemos fazer o bem, mas não fazemos porque estamos demasiadamente acomodados. Nesta passagem Jesus estava se referindo a sacerdotes, ou seja, pessoas que aprenderam a interceder pelo povo, mas que por algum motivo perderam a prioridade. A religiosidade e tradição nos roubam a visão de Deus bem como a inspiração de agradá-lo. A maior crise da casa, na verdade, não vem da falta de conhecimento, mas da falta de responsabilidade e amor. Amar dá muito trabalho e poucos querem isto. Lei do mau exemplo – “De igual modo também um levita chegou àquele lugar, viu-o, e passou de largo.” Aqui temos uma propagação da lei anterior. São aqueles que se sentem bem quando observam outros fazendo coisas erradas. Isto anestesia a consciência deles. Perderam o zelo de Deus. Estes são aqueles que apóiam suas decisões erradas no mau exemplo de alguém. Pessoas que não gostam de responsabilidades. Procuram esconder-se e justificar seus erros apontando o erro dos outros. Caem no engano de pensar que o pecado dos outros pode justificar o pecado dela. Muitas vezes ouvimos frases típicas: “Não venha me cobrar por que você fez a mesma coisa.” Estão sempre fugindo da responsabilidade criticando e acusando alguém. Tentam se sentir bem desta forma, porém tudo o que conseguem é destruir potencialmente seu conjugue. São também pessoas decepcionadas que acabaram por fim desistindo das pessoas. Essas pessoas tendem a se acomodar, se tornam insensíveis às necessidades alheias. Estão muito feridas e milindradas para se importarem com os outros. Com isto uma experiência genuína com Jesus rapidamente se deteriora e uma casca de religiosidade logo emerge. Lei do Próximo – “Mas um samaritano, que ia de viagem, chegou perto dele e, vendo-o, encheuse de compaixão; e aproximando-se, atou-lhe as feridas, deitando nelas azeite e vinho; e pondo-o sobre a sua cavalgadura, levou-o para uma estalagem e cuidou dele. No dia seguinte tirou dois denários, deu-os ao hospedeiro e disse-lhe: Cuida dele; e tudo o que gastares a mais, eu to pagarei quando voltar.” A questão não é só quem é o próximo, mas é ser o próximo do próximo. A lei do próximo enfatiza capacidade de se importar desinteressadamente pelas pessoas. Um sentimento divino que produz atitudes responsáveis. Jesus falou de um samaritano, alguém que não tinha quase nenhum conhecimento de Deus. Porém com pouco que ele sabia, ele foi responsável. A Lei do próximo enfatiza seis capacidades: 8 Capacidade de identificação / compaixão Capacidade de aproximação. Quanto mais perto mais vulnerável e responsável você se torna. Quando você se aproxima, você pode compreender melhor como as pessoas realmente se encontram. Capacidade de remediar. Uma comunhão que restaura e que comunica perdão. Capacidade de levar as cargas que sobrecarregam. Capacidade de contar com outros para ajudar os que precisam. Capacidade de suprir as necessidades alheias. Todas estas capacidades tem origem simplesmente numa disposição voluntária de amar. Este é o grande segredo de um casamento realizado. Esta é a lei do próximo, a lei do amor. Quando voltamos para o salmo na sua primeira parte o que se entende é que tudo deve começar em Deus. Isso vai apontar para o inicio e o final de todas as nossas edificações bem como o resultado. Para entendermos este principio precisamos ir para os começos vamos abrir nossas biblias em Genesis 2: 24. Por isso, deixa o homem pai e mãe e se une à sua mulher, tornando-se os dois uma só carne. Daqui podemos tirar uma radiografia de qual é ou está sendo nossa base de edificação no casamento e qual a lei que impera em nossa casa. Veremos 4 leis que regem o casamento. Um ajuste apropriado aqui pode ser a chave de muitas transformações em nossos lares. Primeira lei = A lei da prioridade. Deixar pai e mãe. Isso fala de uma mudança de prioridade. A prioridade agora passa a ser do cônjuge. Segunda lei = A lei do esforço. Unir-se-á a sua mulher. E essa palavra unirá no original significa alcançar por esforço. Isso não é algo que acontece no dia do casamento, o sentido dessa declaração alcançar por esforço, é você perseguir algo até que se alcance, e no dia do seu casamento você só iniciou esse processo de se unir. Na Bíblia contém uma passagem que fala sobre quando os discipulos dos profetas foram edificar a casa dos profetas. E um dos aprendizes pegou um machado emprestado, e o ferro se desgarrou e caiu no rio e ele entrou em desespero porque era uma ferramenta muito cara naquela época, “aí, meu senhor, o machado era emprestado!”. 2º Reis 6:1-6. Eles estavam construindo uma casa. E isso nos dá uma dica de qual é a ferramenta para você construir uma casa. – O machado. O machado é composto de duas partes assim como o casamento. O casamento são duas pessoas, dois mundos, duas realidades, dois passados. Ferro e madeira! Isso nos fala de estruturas diferentes que se unen para uma edificação. Separado o ferro da madeira, não se faz uma casa. Mas o problema é quando está desprendido, como é que se uni isso? Você tem que mudar a natureza de alguém. O ferro não flutua. Como é que Elizeu fez o ferro flutuar? Primeiro você tem que achar onde é que está o problema, onde é que caiu? Tem que mapear as feridas, as dificuldades, os desencaixes, os desentendimentos. É nesse lugar que você tem que lançar o madeiro. A Cruz. A cruz é milagrosa. Só tem uma coisa que faz um casamento dá certo, a Cruz. Enquanto você não abre mão de si mesmo para aceitar incondicionalmente o outro, do jeito que o outro é, enquanto você não desiste de querer mudar o outro, o Espírito Santo não entra. Esse é o princípio da Cruz. Quando ele lançou o madeiro, o ferro flutuou. A natureza mudou. Daí você pode unir-se. E esse processo é o que chamamos de alcançar por esforço. 9 Muitas vezes agente romantiza demais o casamento, lógico, a paixão é importante no casamento. Mas a paixão, não é tudo. Com o tempo as emoções se estabilizam. Aquela paixão, aquela coisa de “eu moro com você até debaixo da ponte”; de repente já foi embora. E você está com a pessoa real ali. O amor no sentido conjugal, não é só esse enfeite, esse glacê da paixão. Amor é a atitude perseverante de caráter de você honrar uma aliança. Mesmo quando o sentimento já foi embora. Você pode não gostar de uma pessoa e ainda assim, amá-la. E muitos casamentos passam por isso, o sentimento foi embora, mas, você está ali firme. E quando você tem essa atitude de honrar a aliança, o sentimento volta de uma maneira consistente. Mas estas coisas são conquistadas por esforço. Um bom casamento é para quem trabalha duro. É para quem tem caráter. Casamento é para quem tem fibra. Vale a pena lembrar o significado e o sentido de uma aliança: Nome dos envolvidos / A história de quem a celebram / Declaração de relacionamento futuro / A invocação espiritual (os deuses) A declaração de benção e maldição no não comprimento das promessas. Por que hoje tanta genta sai tão fácil do casamento? – porque no fundo são pessoas desestruturadas no caráter e não querem cumprir a sua parte da aliança e fica esperando o outro. São pessoas que estão sendo vencidas por uma crise no relacionamento. Você avalia o caráter e a liderança de uma pessoa, pelo casamento dela. Isso é um discernimento muito importante, porque você for bem sucedido nisto, seu ministério vai ser só uma consequência. O negócio vai fluir poderosamente. Esta é a lei do esforço, perseguir algo até alcançar. É claro que isso vai envolver também vencermos certas limitações que nós temos. Porque quando você entra em um casamento pode ser que você tenha alguma limitação emocional, psicológica, que você tenha ainda algumas dificuldades, que se você não mudar isso pode até destruir o relacionamento conjugal. Nós temos que saber nos superar em Deus se não nosso esforço vai ser em vão como diz o salmo. Precisamos deixar a Cruz penetrar com profundidade em nossas vidas. Porque na mesma profundidade que Deus vai transformando-nos, isso abençoa o nosso casamento. Passamos a construir um caráter com esforço e perseverança. A terceira lei – é a lei de pertencer. Quando a Bíblia fala “e serão os dois uma só carne”. É a união física. Todo relacionamento sexual envolve um pacto de sangue, todo pacto envolve um altar, todo altar envolve um sacerdócio, todo sacerdócio envolve um reino. É aqui que entra a lei de compartilhar tudo. Inclusive, quando Paulo fala sobre casamento, ele fala “o corpo do marido pertence à mulher e o corpo da mulher pertence ao marido.” Isso fala de possessão. Existe algo mais privativo do que o corpo? – Não tem nada mais privativo do que o corpo. Essa é a essência da aliança. O conceito de aliança fala que tudo o que é meu passa a ser seu e tudo que é seu passa a ser meu. Essa é a nossa aliança com Deus. No casamento, é a lei de pertencer, isso envolve todas as áreas da vida. Então, o conjuge tem que ter acesso aos seus e-mails, sua carteira, (só que tem que ter cuidado porque tem algumas mulheres que sofrem de dinheirorréia). Quando violamos essa lei da possessão nós vamos produzir separação. E isso vai contra o propósito de Deus que é transformar o casamento na escola do caráter. 10 A quata lei – A lei da Intimidade plena. A Bíblia fala “ambos estão nús, e não se envergonhavam”. Isso vai além da nudez física, isso fala de você se deixar ser conhecido, não ter segredos, não guardar pecados, não guardar dúvidas, temores, vergonhas. Se você vai se casar e tem algum segredo, abra com essa pessoa antes de se casar, isso é uma questão de lealdade, dá a ela a oportunidade de não querer se casar com você. Isso é para que depois a pessoa não tenha certas surprezas que podem ser fatais. Toda área que está nas trevas é a jurisdição de satanás, pois ele é o princípe das trevas. Toda área que a pessoa mantém essas vergonhas, dúvidas, constrangimentos, são as areas que quanto mais a pessoa luta, mais ela é vencida. Aqui precisamos de um ambiente seguro para que aconteça o a transparência da nudez espiritual, emocional, física, para tal a pureza é fundamental. E sem esse espírito de humilhação e quebrantamento nós não chegamos a lugar nenhum. “Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará”. Se quisermos restaurar os fundamentos, se quisermos mudar de maneira conscistente e responsável a nossa sociedade, nós temos que trabalhar nessa base do casamento que é o eixo de tudo. Quando o casamento é destrruído, imediatamente você vai ter dois esfeitos colaterais. Os bolsões de miséria e de violência. Não tem como você lidar com miséria e violência sem moralizar o casamento. O principio do avivamento é isso você redescobrir verdades, valores, princípios bíblicos que foram perdidos. Para isso precisamos de sabedoria do alto. Eu quero deixar alguns conselhos para este avivamento. Se você é sábio, você evitará três coisas que criam um alto potêncial para discussões e destruições de famílias e faz você andar na lei da selva / na lei do descaso / e na lei do mau exemplo em detrimento da lei do amor: a. Comparação: “Pois não ousamos contar-nos, ou comparar-nos com alguns, que se louvam a si mesmos; mas estes, medindo-se consigo mesmos e comparando-se consigo mesmos, não estão sendo sábios.” (II Co 10:12) Pessoas que dizem ou sentem / Você é igualzinho ao Fulano... / Porque você não pode ser como o Ciclano... / Quando eu era da sua idade... / O outro pastor era... Estão comparando: b. Condenação: “Não julgueis, e não sereis julgados; não condeneis, e não sereis condenados; perdoai, e sereis perdoados.” (Lc 6:37) Esta não é nossa responsabilidade, é de Deus. Pessoas que dizem ou sentem: É tudo culpa sua / Você deveria envergonhar-se de si mesmo / Você sempre faz isto... / Você nunca faz aquilo... Você deveria... / estão condenando Alguém já disse que você pode enterrar um casamento com muitas pequenas críticas. Divórcios começam com críticas. É muita falta de sabedoria condenar. Você pode pensar que está fazendo algo positivo, mas na verdade está destruindo. Se você simplesmente condena, você deixa de solucionar. c. Precipitação: “Prov 19:2 Não é bom proceder sem refletir,e peca quem é precipitado.” (Pv 19:2) Definida aqui como uma conclusão precipitada. Isto acontece principalmente quando: Você ouve apenas um lado da história. / Você falha em conhecer o outro lado da história e passa a julgar sem 11 conhecer a situação como um todo e pressupõe uma conclusão. Não é sábio deduzir precipitadamente. “Quem é tardio em irar-se é grande em sabedoria; mas o que é de ânimo precipitado exalta a loucura.” (Pv 14:29) Quando deduzimos precipitadamente, difamamos o outro e conturbamos os relacionamentos. Se falharmos neste sentido, vamos exaltar a tolice, precisamos voltar nossos fundamentos para o Senhor para sairmos dessa inutilidade nos relacionamentos. 12 SAL 127:1 – 2º DIA - PARTE 2 – FLECHAS NA MÃO DO VALENTE DENTRO DO LAR. Sal 127:1 Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam; se o Senhor não guardar a cidade, em vão vigia a sentinela. 2 Inútil vos será levantar de madrugada, repousar tarde,comer o pão que penosamente granjeastes; aos seus amados ele o dá enquanto dormem. 3 Herança do Senhor são os filhos; o fruto do ventre, seu galardão. 4 Como flechas na mão do guerreiro, assim os filhos da mocidade. 5 Feliz o homem que enche deles a sua aljava; não será envergonhado, quando pleitear com os inimigos à porta. Esta segunda parte do salmo enfoca outro significado do ato de edificar um lar. A criação de filhos. O conceito da necessidade da dependência de Deus é transmitido para constituição da família. Um reconhecimento de que os filhos são um presente de Deus é à base de um lar bem sucedido. Acredito que já avaliamos o ambiente das nossas casas e a posição sacerdotal. Precisamos entender que o primeiro campo de batalha é a mente, o segundo é a família e o terceiro é a igreja. Vimos que sem Deus é impossivel edificar nossa família por que Deus é amor então vamos conceituar o amor. Amor X afeição. Amor é a justa medida entre limites e afeição. Limite produz disciplina, orientação e segurança moral. A afeição produz compaixão, solidariedade e força moral. Aqui se define o padrão de liberdade, que gera respeito, maturidade e convivência. A verdadeira liberdade que caracteriza o amor baseia-se na dose certa de afeição e o amor. Amor sem limites é libertinagem, isso gera a delinqüência. Limites sem amor é legalismo. Ambos são altamente destrutivos em qualquer relacionamento. Na verdade o que define maturidade de uma pessoa é a capacidade de conciliar nos relacionamentos ternura e firmeza. Para ser firme com alguém não precisa ser agressivo, violento. No relacionamento com os filhos isso é importante porque eles são Flechas em nossas mãos dadas como herança do Senhor. Isso fala do potencial que os filhos têm para serem lançados ao futuro. As crianças seguem para onde seus pais, a direcionam. São cartas vivas. Os quadros de valores delegados aos filhos através dos pais vão desempenhar o papel específico fundamental na formação dos filhos. Como uma flecha é lançada? É lançada através da comunicação de valores vindos dos pais: O Pai vai comunicar aos filhos: Direção, limites e proteção. A Mãe vai comunicar aos filhos: Vínculos, nutrição e organização. O Casal vai comunicar aos filhos: sexualidade, afetividade e companherismo. Isso gera uma cobertura sobre os filhos e a família. Se alguém tiver de ser ferido nesse processo, se for preciso suportar a dor, enfrentar os ventos fortes ou resistir ao julgamento ou à oposição, não é os filhos somos nós. Filhos é a oportunidade de testar os limites do destino dos pais. Mas quando o valente é amarrado as Flechas se quebram. Muitas pessoas vêm de um relacionamento crítico em relação aos pais. Elas não sabem o que perderam em relação aos pais porque simplesmente não tiveram, ou tiveram pais excessivamente ausentes, isso acontece nos lares onde o valente esta amarrado. Portanto devemos orar pelas flechas desta geração. Precisamos orar por aquelas que estão sendo lançadas às drogas, às ruas e à perversão sem direção dos pais. Não todas, mas algumas se quebraram na própria aljava! Partindo desse ponto das flechas em que as 13 flechas se quebram na aljava podemos entender o proque existem muitas pessoas que não conseguem entender a Paternidade de DEUS. Deus é tudo para elas menos pai. Precisamos construir referênciais em Deus através do sacrificio de Jesus que devem ser compartilhados com os filhos. Para que possamos receber, aprender e resgatar valores que ficaram perdidos na construção da nossa personalidade, no percurso da nossa história. Para a reeducação da nossa personalidade é vital, reaprender comportamentos que nunca aprendemos ou aprendemos de maneira equivocada. Vamos analisar os referencias que porventura foram perdidos. O papel do pai é o referencial de liderança, também um referencial da paternidade divina. O pai representa o modelo de autoridade divina na terra. Líder é aquele que estabelece a direção para um grupo de pessoas. Ele estabelece o caminho que deve ser seguido. Ao mesmo tempo em que oferece confiabilidade, proteção. Quando o valente da Direção ele oferece aos filhos um senso de capacidade de desfrutar da própria identidade, saber o que você é e o que não é, o que quer e o que não quer. Pessoas que tiveram o pai presente, num relacionamento íntimo, tem um norteamento para escolhas felizes na vida. Em contrapartida, pessoas de pai ausente (que se marginalizou, omitiu), elas se sentem perdidas, desorientadas. Elas fazem uma serie de tentativas vocacionais frustradas. Ficam como que duvidosas. A carência, o vazio existencial deixado pelo pai, é o déficit que dimensiona o grau de distorção na personalidade dessa flecha humana que são os filhos. Isto muitas vezes é compensado por crédito de concupiscência. O resultado a vida de muitos acaba virando um labirinto uma vida muito formatizada que perde a graça. VAMOS VER ONDE E QUANDO AS FLECHAS SE QUEBRAM NA ALJAVA. Acontece no contexto de uma família desestruturada, pelo fato de um sacerdócio paterno ausente ou de uma figura materna anulada, a ausência deuma destes ou a disfunção familiar pela inversão de papeis é a causa básica da corrupção do conhecimento de Deus na mente dos filhos. E aí satanás faz a festa com sua semeadura. Dt. 6 - os pais deveriam abençoar os filhos com o conhecimento correto de Deus através de uma farma que honrasse a Deus honrando seus principios e mandamentos. Ver a importância da aliança em ML 4é SL 68:5-6 Em ML 1 :6-8 - Deus não tolera qualquer modelo de autoridade que influência corrompendo o conhecimento de Deus no coração de uma família ou de uma sociedade. A maioria das pessoas olha para Deus através de lentes de experiências vividas com figuras de autoridade. FLECHAS SE QUEBRAM NO EXERCÍCIO DA AUTORIDADE (Hb: 12:5-10) O exercício autoridade paterna que se baseia em extremos de ausencias ou abusos pode promover distorções graves na vida dos filhos. 14 Uma autoridade paterna saudável é aquela que consegue comunicar 3 componentes do amor: limite, afeição e liberdade. Estes componentes dosadamenle vão gerar a verdadeira no carater e na personalidade dos filhos. CONTROLE VERSUS AUTORIDADE Controle é poder usar o poder manipulativo da alma para forçar com ameaças e intimidação as pessoas a fazerem uma única vontade, isto é abuso de autoridade. Os impérios foram Garacterizados pelo controle e não pela autoridade. Controle é poder usar o poder manipulativo da alma para forçar com ameaças e intimidação as pessoas a fazerem uma única vontade, isto é abuso de autoridade. Os impérios foram Garacterizados pelo controle e não pela autoridade. AUTORIDADE: É honrar o livre arbitrio de uma pessoa oferecendo-lhe livre escolha com suas respectivas consequências Nosso quadro de valores interno vem de uma autoridade paterna. E se tivemos uma presença sadia de limites, então com certeza faremos escolhas morais certas na vida. Caráter é o somatório de nossas escolhas. E nossas escolhas dependem de como assimilamos conceitos de lei e autoridade. Deus está sendo mal representado por figuras de autoridade o tempo todo. Ex. o pai que abusou que abusou da própria filha (resultado disso: não conseguir perceber o amor de Deus. Dificuldade de receber e de dar amor). FLECHAS SE QUEBRAM NO EXERCÍCIO DA AFEIÇÃO PATERNAL: (Os, 11 :1-4 e Df. 33:12) Deus conhece nossos sentimentos, nossas dores e compreende. Ele não é um Deus frio, calculista, cheio de regras e distante como muitos imaginam. É verdade que ele é severo quando trata com aquilo que nos destrói (pecado), mas Ele sabe separar o seu amor por nós, ele nos amou quando nós ainda éramos perdidos, rebeldes e sujos moralmente. Ele nos acolheu em Cristo. Filhos que não foram abraçados e amados principalmente nos momentos mais dificieis quando mais precisaram trazem esta visão de um Deus frio. Muitos pais param de abraçar os filhos exatamente quando eles mais precisam na idade da adolescência ou nas crises. Pessoas aprendem a serem rudes duras e sem emoções na infância. FLECHAS SE QUEBRAM NO EXERCÍCIO DA GENEROSIDADE PATERNA: Se Deus não poupou seu próprio filho, antes por iodos nós o entregou Por ventura, não nos dará graciosamente com Ele todas as coisas? Rm. 8:32. NOSSA HERANÇA É ESPIRITUAL E MATERIAL - Mt. 5 Os mansos herdarão a terra. Deus é generoso e se preocupa em suprir tanto as grandes coisas da vida como casa, carro, estudos, etc. Como as pequenas coisas como um anel, uma roupa, um chocolate, etc. Todas as vezês que um pai expressa generosidade para o seu filho, ele o está preparando para entender a salvação. FLECHAS SE QUEBRAM NO EXERCÍCIO DA FIDELIDADE PATERNAL (Hb. 13:5) A infidelidade produz uma desconfiança e um medo que a pessoa nem sabe explicar a razão. Muitos 15 foram esquecidos por horas no berço, passou da hora de amamentar ou trocar a roupa molhada, ou por medo do escuro chorou e ninguém apareceu para livrá-lo ou conviveu com uma vergonha de ter um pai infiel para com a mãe ou a mãe foi a infiel. Para muitos é difícil se entregar a Deus, não conseguem ver que Deus tem um caráter fiel. Nn. 23:19 - Entenda querido, não foi Deus quem falhou contigo, mas pessoas é que não foram a mão de Deus para ti. FLECHAS SE QUEBRAM NO EXERCÍCIO DA ATENCÃO PATERNAL Os pais modernos não estão conseguindo participar na vida dos filhos. Ex. um filho quer uma hora do trabalho do pai, muitos destes filhos fazem um esforço tremendo para serem percebidos por outras pessoas. I Pe 5:7 - Tem filhos que tudo o que queriam era alguém, o pai ou mesmo o avô ou tio, qualquer pessoa que se assentasse com eles e perguntassem quais os seus sonhos, ideais na vida? O seu pai talvez não percebesse o filhão ou a filhona que Deus o deu, mas Deus participou de sua vida desde sua concepção até hoje. Você já capturou sua atenção. FLECHAS SE QUEBRAM NO EXERCÍCIO DA COMUNICAÇÃO PATERNAL (Hb. 1:1) Temos hoje uma "brecha das gerações". Uma não fala a linguagem da outra. Bons relacionamentos são frutos de boa comunicação. Comunicação não é o tanto que se fala, mas o quanto se entende. Nós temos cinco sentidos por isso muitos tiveram seus dons e talentos trancados e não conseguem se expressar. Este dom de comunicar é liberado na vida dos filhos pela objetividade do pai e da cobertura espiritual de uma mãe presente que ensina os filhos a se relacionar e ser solidário com as pessoas. A cura da personalidade destranca também o dom de se expressar. Jefté estava debaixo de um terrível legado de rejeição e imoralidade. Era literalmente a expressão da vergonha do pecado do seu pai. Era filho de um adultério. Enquanto Jefté sentia rejeição e abandono dentro de sua propria casa. Seu pai Gileade sentia a culpa, calado sem fazer nada. A indiferença do pai o vendo ser torturado por rejeições dos irmãos e da sociedade, sem pelo menos dizer: ei, Este é meu filho! Não façam isto com ele! Com todas estas rejeições Deus o elevou como uma pedra especial na construção da galeria dos heróis da fé. Por incrível que pareça Deus tem um caminho de vitória pelas rejeições que sofremos. FLECHAS SE QUEBRAM NO EXERCÍCIO DA ACEITAÇÃO PATERNAL (Jz. 11 :1-3) Toda pessoa que foi castrada do relacionamento com os pais é capturada pelo sentimento de orfandade. Orfandade é um dos níveis mais agressivos de rejeição que uma pessoa pode ser acometida espiritualmente. Esse é o maior bloqueio em relação a obter uma verdadeira e íntima comunhão com Deus. Aqui se perde o verdadeiro referencial de adoração. A liberdade e o direito de conhecer a Deus como o verdadeiro pai é seqüestrado e muitos se tornam vítimas de um falso e escravizante relacionamento com Deus baseado em justiça própria e religiosidade. Filhos rejeitados pelos pais fazem como alvo maior de suas vidassnão ser como o pai e vivem intensamente com este alvo de provar que não é como o pai. Mas logo se percebe na vida destes filhos os mesmo comportamentos dos pais se manifestando. E acontece pelo fato destes alvos de não 16 ser como o pai partem de um coração ferido, cheio de vingança. Só a reconciliação aos pés da cruz em quebrantamento quebra o jugo de orfandade e rebelião. Davi profeticamente se referiu sobre o messias no SI. 118:22. A pedra rejeitada pelos edificadores tornou-se cabeça de esquina. Jesus foi talhado pelas cargas de rejeição que recebeu. Por lidar corretamente com as rejeições, perdoando e sujeitando ao Pai (I Pe. 2:23), esta atitude o estabeleceu na mais alta posição universal de autoridade (Hb. 5:7-9). Se imitarmos o Senhor Jesus nesta área de rejeição, também seremos pedras especiais na casa que Deus, está construindo. Ele foi ferido para que pelas suas pisaduras fossemos sarados. Ele foi rejeitado para que o véu do santuário se rasgasse para termos livre acesso ao PAI. 17