Ata da 2ª reunião ordinária do ano de 2003

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Sistema Único de Saúde
Ministério da Saúde
Governo do Estado de Goiás
Secretaria de Estado da Saúde
Comissão Intergestores Bipartite
Ata da 2ª Reunião Ordinária do ano de 2003 da Comissão Intergestores Bipartite do Estado de
Goiás. Realizada aos 08 dias do mês de Abril de 2003, no auditório do CENFORH. A reunião
contou com os seguintes participantes:
REPRESENTAÇÃO ESTADUAL: Dr. Fernando Passos Cupertino de Barros – Secretário de
Estado da Saúde/SES; Dr. Silvio Divino de Melo – SCATS/SES; Dr. Jorge Alves de Souza –
SPLAN/SES; Dra. Maria Lúcia Carnelosso – SPAIS/SES; Dr. Humberto Tannus Júnior –
SUPEX/SES; Dr. Carlos Lisboa – SUGEST/SES.
REPRESENTAÇÃO MUNICIPAL/ COSEMS: Carlos Augusto B. Machado – SMS de
Aparecida de Goiânia; Otaliba Libânio – SMS de Goiânia; Antônio Gilberto – SMS de Inhumas;
José Ricardo Mendonça – SMS de Morrinhos; Laudima P. Muniz – SMS de Doverlândia; José
Fernandes – SMS de São Simão
ASSESSORES/ SUPLENTES/ E CONVIDADOS:; Hamilton Alves Bandeira – Secr. Exec. CIB;
Dr. Graciano Silva – Secr. Exec. COSEMS; João Ferreira – Suplente SUVISA; José Aparecido da
Silva – SMS de São Patrício; Érika Duram – SMS de Caçú; Marco Aurélio – SMS de Caldas
Novas; Amilton Fernandes – SMS de Jataí; Rosa Maria Brito – SMS de Goianésia; Círia Maria –
SMS de Ouvidor; Agmar Alves – SMS de Itumbiara; Dircino S. Mendonça – SMS de Abadia de
Goiás; Tarciana L. R. Borges – SMS de Brazabrantes; Joselma Junqueira – SMS de Piranhas;
Dercílio B. – Prefeito de Piranhas; Núbia de Fátima – SMS Nerópolis; Ademir Sandoval – SMS de
Uruaçu; Maria Aparecida – SMS de Firminópolis; Edleuza Maria Araújo – SMS de Avelinópolis;
Eduardo Martins – SMS de Rio Verde; José Pereira Filho – SMS de Edéia; Antônio M Prudentes –
SMS de Goiatuba; Anoildo Gonçalves – SMS de Iporá; Ernei de Oliveira Pina – SMS de Anápolis;
João Vieira Machado – SMS de Acreúna; Edmundo Roberto Demarch – SMS de Trindade; Paulo
H. Castilho – SMS de Flores de Goiás; João Robério – Prefeito de Flores de Goiás; Helena V. P.
Cascão – SMS de Santa Rita do Novo Destino; Sônia Lopes – SMS de Nazário; Osvaldo Antônio –
Prefeito de Nazário; Lucinéia J. L. – Func. SMS de São Simão; José Santana – Func. SMS de
Itumbiara; Vera Lúcia Araújo, Maria Márcia – Func. SMS de Catalão; Maria Heloisa Mesquita,
Chiele Maria – Func. SMS de Goiânia; Larissa Lima, Patherson Roriz – Func. SMS de Luziânia;
Cinari Rosa dos Santos – Func. SMS Firminópolis; Francisco Medeiros, Tereza Q. Souza – Func.
SMS de Aragoiânia; Alberto Tassara – Func. SMS de Goiatuba; Maria Suely – Func. SMS de
Anápolis; Gislene Cotian – Func. SMS de Caldas Novas; Edmar G., José Frederico Félix - Func.
SMS Vila Boa; Antônia Maria Fernandes – FUNASA; Sérgio Pereira – Diretor Regional de
Luziânia; Claudion A. Miranda – Diretor Regional Bom Jesus; Ana Rita Regional de Goiás;
Heridiano Rodrigues – Regional de Formosa; Humberto Guimarães, José Henrique, Jacirene Melo,
Agueda Ramos, Iêso Dutra, Celmiriam Carla – 1ª Regional; Sandra Maria Carmo – Regional
Pireneus; Cleuza Borges – 2ª Regional; Adriane Santana, Larissa de O. Loiola, Mabel Rodrigues –
SPAIS/SES; Marisa Semione – SPLAN/SES; Olga S. Borges, Ismael R. Lemes, João Batista, Maria
R. Siqueira, Paulo Roberto – AOA (Associação dos Ostomizados de Anápolis); Quimarques
Cacimiro – CECIA; Ana Valéria, Áurea de Souza, José Cicala, Fausto Jaime, Éden Rios Sócrates –
SCATS/SES; Alice das Graças – COSEMS; Rosália S. Lima – SES/GO; João Batista –
SUVISA/SES; Rosemary Simiema – SUGES; Gyovanna Guimarães Nunes, Lilian José Guedes,
Rejane Aparecida Moura – Secr. Exec. CIB.
PAUTA:
1- Aprovação das Atas anteriores.
2- Informe:
2.1- PACS ’ PSF.
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3- Apresentação do Incentivo Estadual e Municipal para as Ações de DST/AIDS / Drª. Maria
Lúcia Carnelosso – SPAIS;
4- Implantação Comissão de Infecção Hospitalar nos Municípios em GPSM / Drª Maria
Lúcia – SPAIS;
5- Apresentação Sumária do Relatório de Avaliação do município de Nazário / Dr. Silvio
Divino de Melo - SCATS;
6- Apresentação do Plano de Implantação do SISREG e o Regimento Interno da Central de
Regulação;
7-
Transferência de pacientes de Hemodiálise do município de Goiânia para o município de
Aparecida de Goiânia / Dr. Carlos Augusto – SMS Aparecida de Goiânia;
8- Pactuação do Teto Financeiro Estadual para a assistência do trimestre de abril, maio e
junho – 2003/ Dr. Jorge - SPOSS;
9- Teto Financeiro Estadual da Terapia Renal Substitutiva / Dr. Jorge – SPOSS.
A 2ª reunião ordinária da CIB do ano de 2003, realizada em 08/04/03 teve início às 14:15
quando Dr. Fernando, após cumprimentar os presentes, concedeu cinco minutos para
recapitulação das atas à serem aprovadas, realizadas em Dezembro/02 e Fevereiro/03. E
como não ocorreram manifestações em contrário, as atas foram consideradas aprovadas.
Em seguida Dra. Maria Lúcia informou sobre os incentivos a serem concedidos aos
municípios de Santa Rita do Novo Destino, Petrolina e Trindade detalhados na resolução nº
013/2003 – CIB, que foram pactuados sem ressalvas. E como o Dr. Fernando considerou o
momento oportuno, Dra. Maria Lúcia informou sobre o Projeto de expansão e consolidação
da Saúde da Família PROESF detalhando os objetivos gerais e específicos, linhas de ações,
metodologia de classificação e pré – requisitos, alertando para o prazo de solicitação, 11/04
para que os municípios dessem entrada ao processo de habilitação ao novo incentivo. Dr.
Lisboa criticou o fluxo previsto de encaminhamento do processo da habilitação ao
PROESF, uma vez que colocava o Estado e a CIB a margem do processo, propondo que a
CIB encaminhasse ao MS um protesto sugerindo correções. Dr. Otaliba disse que a
explicação dada na CIT sobre o assunto era que como se tratava de um projeto direcionado
à municípios com mais de 100.000 hab., não haveria a necessidade de se ter a etapa para
aprovação do Estado e consequentemente da CIB, que o projeto ainda se encontrava na 1ª
fase de pré qualificação, que o papel do Estado seria de acompanhar, assessorar e incentivar
os municípios a aderirem ao projeto, que o aporte de recursos destinados ao PROESF seria
substancial em torno de quatro dólares percapta e que a única restrição quanto a aplicação
dos recursos seria com relação a pagamento de pessoal, que se poderia contratar
consultorias, realizar adaptações, reformas, compras de equipamentos, implantação de
serviços de referência e implantação de sistemas de informação e que para os municípios se
cadastrarem bastaria acessar o site do MS pela Internet. Concluindo Dr. Fernando ponderou
que apesar da função do Estado ser zelar pela harmonia do conjunto, abriria discussão sobre
o assunto junto ao MS, uma vez que questões de menor relevância necessitavam de
pactuação na CIB o que exercitaria a função de pactuação da CIB. Em seguida, Dra. Maria
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Lúcia alertou e solicitou o maior empenho e cuidado quanto a campanha de vacinação para
idosos, que ocorreria a partir do próximo sábado, enfatizando que o quantitativo de doses
seria exatamente em cima do número de idosos, já se considerando as perdas, para que não
fosse introduzidas pessoas de outras faixas etárias. Que naquela campanha, também seria
oferecida a vacina contra pneumococos em se considerando a epidemia mundial de
pneumonia asiática, solicitando empenho dos gestores em se obter uma cobertura ideal. E
como o tempo fixado pelo MS para pactuação da proposta estadual para aplicação dos
recursos extras teto da PPI – ECD destinados à campanha de multivacinações e cobertura
com a dupla adulto para mulheres em idade fértil não permitiria aguardar a realização da
próxima reunião da CIB para deliberação, sob pena de se perder os recursos, Dra. Maria
Lúcia solicitou permissão para apresentação da proposta estadual extra pauta, informando
que o valor destinado para as duas etapas da campanha da multivacinação seria de R$
361.215,40 (trezentos e sessenta e um mil duzentos e quinze reais e quarenta centavos) e
que se utilizado o critério de divisão percápta, o recurso se pulverizaria, seria em torno de
R$ 0,30 (trinta centavos) para cada criança vacinada. Em municípios menores o recurso
total a receber seria em torno de R$ 20,00 (vinte reais). Foi então proposto que o recurso
fosse distribuído entre as regionais de saúde, obedecendo aos
critérios de
proporcionalidade estrutural e extensão geográfica, o que permitiria as regionais oferecer
apoio logístico aos municípios com o fornecimento de seringas, agulhas, isopores e
transporte de insumos, que para a regional de Porangatu, se assim ficasse pactuado, citando
como exemplo, o aporte de recursos seria de R$ 13.000,00 (treze mil reais) por etapa de
vacinação. E quanto aos recursos extras, destinados a campanha de vacinação para
mulheres em idade fértil no montante de R$ 418.996,20 (quatrocentos e dezoito mil
novecentos e noventa e seis reais e vinte centavos) a proposta sugerida pela área técnica da
SPAIS seria distribuir os recursos destinados pelo Programa Nacional de Imunizações –
PNI à capital, entre os 229 municípios goianos selecionados pelo PNI como municípios de
risco e em especial aos municípios que tiveram casos de teto neonatal nos últimos 5 anos,
como os municípios de Cavalcante, Paraúna, Pirenópolis, Posse, São Domingos, São
Simão, São Miguel do Araguaia, Trindade e Guapó. Sendo que o restante dos recursos
seriam repassados às regionais através de adiantamentos, conforme critérios adotados pelo
CENEPI, atendendo a população residual de mulheres em idade fértil dos municípios com
até 1000 nascidos vivos. E que parte dos recursos também fossem destinados à SPAIS para
aquisição de insumos estratégicos, como agulhas, seringas, termômetros, caixas de isopor e
outros materiais de consumo, como gelo, justificando a proposta que a capital Goiânia não
havia tido casos de teto neonatal desde 1999, por esta razão não teria indicação para receber
100% dos recursos destinados as Capitais e sim de 30%. Dr. Carlos Augusto pontuou que
aquele assunto, mesmo não estando na pauta, já havia sido apresentado à reunião do
COSEMS naquela manhã, e que a CIB precisava se posicionar frente ao MS quanto as
imposições de prazos para deliberações, uma vez que o imediatismo obrigava a tomada de
decisão sem o devido conhecimento aprofundado das questões apresentadas, que as vezes
deveria se perder dinheiro sob forma de protesto. E com relação a proposta, considerou o
critério justo, desde que as responsabilidades do Estado fossem de fato assumidas com
transparência, comentando sobre os problemas antigos e históricos de distribuição
insuficiente e irregular dos insumos por parte do Estado, o que acabava por sobrecarregar
os municípios, cobrando um posicionamento efetivo do Estado. Dr. Fernando
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concordou plenamente com Dr. Carlos Augusto, informando que a SES havia realizado
uma autocrítica, onde constatou-se a alta morosidade de tramitação burocrática de alguns
processos, o que culminou na proposta de transformação, através de lei estadual, dos
adiantamentos concedidos as regionais de saúde e as grandes unidades sob responsabilidade
do Estado, em fundo rotativos, o que de pronto foi aprovado pelo Sr. Governador, o que em
muito facilitaria a agilidade dos processos. E quanto a proposta apresentada pela área
técnica, considerou – a racional por privilegiar regiões e municípios que ainda mereciam
atenção, preocupação e esforço do Estado em combater o teto neonatal. Relembrando ainda
o posicionamento contrário e resistente da CIB quanto a proposta do MS no caso da
Rubéola, com o estabelecimento de uma estratégia diferente, que culminou na maior
cobertura nacional. Que o posicionamento do CONASS e CONASSEMS junto ao MS seria
de estar sempre tentando adequar as deliberações do MS a realidade dos gestores
municipais. Dr. Otaliba apesar de ter compreendido a lógica de distribuição, solicitou
maiores esclarecimentos quanto aos valores a serem repassados e a quem se destinariam, ou
aos municípios ou as regionais e se a campanha de dupla adulto também se faria realizarem
duas etapas. Dra. Maria Lúcia prestou todos esclarecimentos ao Dr. Libânio, apresentando
as planilhas de distribuição dos recursos, com os percentuais propostos, acrescentando que
a lógica adotada seria a epidemiológica. Sr. Gilberto criticou a forma de distribuição, uma
vez que não privilegiava não incentivava e nem valorizava os municípios que alcançavam
as metas propostas. Dr. Fernando concordou que a lógica não seria a de premiação, mas que
a proposta era coerente. Dr. Libânio disse que concordava em contribuir, mas que não
concordava com o percentual proposto de retirada dos recursos do teto de Goiânia, 70%,
uma vez que o recurso faria muita falta, propondo que o percentual a ser retirado fosse
numa menor proporção. Dr. Fernando então considerou a lógica de distribuição dos
recursos pactuada, deixando a discussão do ajuste do percentual a ser distribuído para uma
posterior discussão entre a área técnica/ SPAIS e o COSEMS. Em seguida Dr. Fernando
anunciou os itens três e quatro da pauta, passando a palavra a Dra. Maria Lúcia, que mais
uma vez pediu permissão para apresentação de um assunto extra – pauta, justificando que o
quanto antes se pactuasse a PPI – ECD do Estado para o ano 2003, mais rápido se poderia
estar discutindo e pactuando a PPI – ECD / 2003 com os municípios. Que as metas
previstas para a Programação Pactuada e Integrada – PPI – ECD/2003 seriam as mesmas
pactuadas em 2002, exceto com relação ao item 5.1.4 “(realizar identificação eliminação de
focos e/ou criadouros de Aedes Aegypti e Aedes Albopictus, em imóveis conforme
orientação do Manual de Normas Técnicas)” que a princípio estariam previstas 10.118.118
(dez milhões cento e dezoito mil e cento e dezoito) inspeções que fosse alterado para
9.042.249 (nove milhões quarenta e duas mil duzentos e quarenta e nove) inspeções. E com
relação ao item 12.1 “(acompanhara PPI – ECD 2 vezes por ano nos municípios)” alterar de
484 (quatrocentos e oitenta e quatro) acompanhamentos para 492 (quatrocentos e noventa e
dois) acompanhamentos. O que ficou pactuado sem ressalvas. Dando continuidade, Dra.
Maria Lúcia parabenizou o município de Caiapônia por ter conseguido se adequar as
exigências da PPI – ECD e ter revogado a suspensão dos recursos fundo a fundo do
TFECD. Já com relação a Campos Verdes, Dra. Maria Lúcia advertiu que se a situação não
se revertesse até a próxima reunião da CIB, haveria de propor a suspensão do PAB. E uma
vez esgotados os assuntos extra pauta da SPAIS, Dr. Fernando solicitou que os demais
assuntos fossem tratados de forma dinâmica, pelo adiantado da hora. Dra. Maria Lúcia
então de forma sucinta apresentou o Plano Estadual de Ações e Metas de DST/AIDS –
PAM, esclarecendo que doravante não mais existiria a forma de repasse através de
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convênios para aquela área. Que os incentivos seriam repassados fundo a fundo, estando os
municípios de Aparecida de Goiânia, Anápolis, Goiânia, Luziânia, Planaltina, Itumbiara,
Santo Antônio do Descoberto e Rio Verde aptos a receberem os recursos, desde que
apresentassem seus respectivos planos, o que até aquela data, apenas Goiânia e Itumbiara
haviam cumprido com o preconizado, portaria nº 2.313 de 19/12/02, e considerados aptos
pela equipe técnica de avaliação. E quanto aos municípios de Rio Verde e Santo Antônio do
Descoberto já haviam apresentado os planos porém apresentavam pendências. Dr. Carlos
Augusto sugeriu que fosse dado um prazo até sexta feira daquela semana para que os
demais municípios pudessem também se beneficiar com o incentivo. E em não havendo
manifestações em contrário, o Plano Estadual de ações e Metas de DST/AIDS foi aprovado,
como a transferencia automática fundo a fundo na forma de incentivo aos municípios que
até sexta feira dia 11/04/03 fossem considerados aptos pela equipe técnica. E quanto ao
item 4 da pauta “implantação da Comissão de Infecção Hospitalar”, Dra. Maria Lúcia
esclareceu que com a reestruturação da SES a SABS passou a ser SPAIS, ou seja, passou a
permear a atenção secundária, terciária, urgência e emergência, e com isso programas como
a Assistência Farmacêutica, Infecção Hospitalar, Saúde do Trabalhador, Humanização do
Pré Natal e Nascimento dentre outros passaram a integrar a Superintendência. Trazendo
para discussão a questão da obrigatoriedade da implantação de fato das comissões de
Infecções Hospitalares. Apresentando o Dr. Quimarques, presidente da Comissão Estadual
que relatou todo o trabalho já realizado na tentativa de institucionalizar as Comissões,
inicialmente nos municípios sob GPSM. Citando a legislação vigente, lei nº 9.431 e portaria
do MS nº 2.616 que institui a obrigatoriedade da existência de Comissões de Controle de
Infecções Hospitalares em cada hospital brasileiro e a regulamentação complementar que
estabeleceu as atribuições e competências das comissões a nível nacional, estadual e
municipal. Concluindo que apesar de todo o esforço já empreendido apenas no município
de Goiânia a Comissão estaria constituída de fato, existindo nos outros municípios apenas
Comissões no papel. Proclamando uma revisão na questão, solicitando o apoio da SES e do
COSEMS, uma vez que a legislação obrigaria a existência das Comissões. Dra. Maria
Lúcia reiterou a questão dizendo que se precisaria pactuar um prazo para que os municípios
em GPSM constituíssem suas Comissões, propondo um prazo de 60 dias. Dr. Carlos
argumentou que em 60 dias seria impossível formalizar uma Comissão de nível,
principalmente porque os municípios estariam enfrentando sérias dificuldades com relação
a contratação de pessoal técnico, e que o quadro de pessoal das Secretarias Municipais já
estariam sobrecarregados. Dra. Maria Lúcia e o Dr. Quimarques tentaram esclarecer que a
questão de pessoal não seria problema, ficando pactuado o prazo de 90 dias, ou seja, até o
final de julho para que os municípios em GPSM estivessem com suas Comissões de
Controle de Infecções Hospitalares constituídas efetivamente. Dr. Silvio aproveitou para
informar que o município de Anápolis através da portaria MS nº 390 de 07/04/03 já estaria
sob GPSM. E quanto a avaliação do Município de Nazário, item 5 da pauta, assunto da
última reunião, Dr. Silvio esclareceu que estaria apresentando a questão à CIB na busca do
apoio e intervenção do COSEMS para ajudar a solucionar as impropriedades detectadas na
auditoria de gestão realizada em fevereiro/03, como a falta de estrutura física da SMS e a
presença de um vereador na composição do CMS e quanto ao fato de toda Assistência
Hospitalar do município estar sendo realizada nos municípios de Santa Bárbara e Goiânia.
E que como o município já havia sido notificado, o prefeito de Nazário já teria assumido o
compromisso de em 90 dias estruturar o hospital onde funcionava o Ambulatório 24 hs e o
PSF para proceder internações hospitalares. A gestora de Santa Barbara, presente à reunião
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fez questão de se manifestar, uma vez que o município de Santa Bárbara também teria sido
alvo de uma auditoria de gestão dizendo que, desde o início de sua gestão estaria tentado
estruturar o Hospital do município e que o fluxo de recursos e o teto financeiro do
município só teria sido regularizado com a PPI, reconhecendo que o teto da Assistência
Hospitalar do município de Nazário estaria alocado em Santa Bárbara e que se fosse
proposto modificações, que se tivesse muita prudência, uma vez que não poderia negar o
atendimento. Dr. Silvio advertiu que a Programação Pactuada e Integrada era uma
negociação entre os gestores. Dr. Carlos Augusto questionou se a gestora de Nazário estaria
presente para se manifestar, e em não estando, Dr. Carlos Augusto disse que não poderia
tomar nenhuma decisão sem ouvir as partes. Dr. Fernando então propôs que a CIB
delegasse competência ao presidente do COSEMS e a SES para estarem sentando com a
gestora de Nazário na busca da solução da questão, e que a deliberação fosse apresentada
na próxima reunião da CIB. Dr. Silvio ressaltou que a PPI teria que ser reprogramada
baseada no acordo. Com relação ao item 6 da pauta “apresentação do Plano de Implantação
do SISREG e o Regimento Interno da Central de Regulação”, Dr. Silvio disse se tratar de
uma exigência do MS que tanto o Plano como o Regimento fossem pactuados na CIB, já
tendo apresentado aquela documentação ao COSEMS pela manhã, que como o Plano
Estadual de Regulação já havia sido aprovado pela CIB, aquela seria a etapa seguinte,
detalhando sobre o apoio técnico recebido pela Universidade Federal de São Paulo, o
cronograma de atividades, o regimento interno de funcionamento da Central com as
atribuições de cada função e os mecanismos de regulação. Que a princípio as primeiras
Centrais de Regulação seriam implantadas em Goiânia, Aparecida de Goiânia e Anápolis e
que o primeiro procedimento escolhido para testar e estudar o SISREG seria o
procedimento de Neurocirurgia. Dr. Fernando questionou se haveria algum prejuízo se o
prazo para aprovação do Plano de Implantação do SISREG e do Regimento Interno
poderiam aguardar até a próxima reunião da CIB, o que permitiria aos membros analisar a
documentação com mais cuidado e contribuir com o produto final. Dr. Silvio se posicionou
favorável ficando assim pactuado. Quanto ao item sete da pauta “transferência de pacientes
de hemodiálise do município de Goiânia para o município de Aparecida de Goiânia”, Dr.
Carlos Augusto colocou que na última pactuação sobre o assunto, setembro/02, havia
ficado acordado que todos os pacientes permaneceriam sendo atendidos nos municípios
onde já estavam sendo tratados e que a partir daquele momento se respeitaria o fluxo do
PDR para novos pacientes. E que estaria trazendo aquele assunto à discussão, uma vez que,
estaria sofrendo pressão por parte do HC para absorver os pacientes de hemodiálise
procedentes do município de Aparecida de Goiânia que estariam sendo tratados no HC,
antes daquela pactuação. Que concordaria com a transferência, desde que os recursos
financeiros também acompanhassem os pacientes. Que de uma relação de vinte pacientes,
apenas dois pacientes haviam ingressado o serviço após a pactuação de setembro/02. Que
os serviços de hemodiálise de Aparecida de Goiânia haviam dobrado sua capacidade com
implantação do serviço na Clinica de Hemodiálise São Bernardo, o que proporcionaria
maior comodidade e conforto aos pacientes, com menos desgastes financeiros. Dr.
Fernando disse que o recurso não seria do município e nem do gestor, mas sim do paciente,
e que se houvesse uma demonstração clara do paciente de alterar o local de seu tratamento
por uma questão de comodidade, que o recurso obrigatoriamente teria que acompanhar o
paciente, sendo necessário para tanto ajustes no PDR que contemplasse aquela migração
estabelecida pela vontade do paciente. Propondo que aquele tipo de assunto, entendido
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naquela perspectiva não mais precisasse voltar a pauta daquela instância. Dr. Jorge
discordou, já introduzindo o novo item da pauta, uma vez que haveria a necessidade de se
incluir dois novos serviços de TRS no sistema com a conseqüente redistribuição de recurso,
um em Luziânia, cujos recursos estariam alocados em Valparaíso, com a transferência dos
pacientes de Cristalina para Luziânia por uma questão de distância geográfica. Propondo,
baseado na população de abrangência a inclusão ao teto de Luziânia de R$ 53.862,57
(cinqüenta e três mil, oitocentos e sessenta e dois reais e cinqüenta e sete centavos)mês. E o
outro serviço seria em Goianésia que abrangeria os municípios da região de São Patrício,
cujo recurso para TRS inicialmente alocados na região de Anápolis, na ordem de R$
69.626,58 (sessenta e nove mil seiscentos e vinte seis reais e cinqüenta e oito centavos)mês,
seriam remanejados, o que exigiria uma nova pactuação, haja visto ter se constatado através
de um levantamento realizado pela SPLAN, baseado na informação obtida através dos
dados processados de produção que nenhum município detentor dos serviços de TRS havia
atingido o teto disponível, sendo o recurso ainda suficiente para a inclusão dos novos
serviços, de acordo com a demanda e dos parâmetros pactuados de 26 pacientes para cada
100.000 habitantes e em se pensando que o cálculo inicial tomou-se por base a população
do Estado como um todo e que nem sempre a demanda corresponderia com a área de
abrangência, chegando a conclusão que a pactuação para TRS realizada em setembro/02
não teria sido a melhor decisão, principalmente pela dificuldade na obtenção da informação
diária, ou mensal, propondo se discutir o assunto com maior clareza, para que, não mais
precisasse voltar a pauta da CIB. E assim, se procedeu uma discussão sobre o assunto por
mais de meia hora, sendo colocado pelo Dr. Libânio e sua assessora Heloisa que apesar de
concordar com o critério do recurso acompanhar o paciente, o teto de Goiânia para TRS no
mês de Março/03 havia estourado, que haveria uma lista de espera de 26 novos pacientes,
todos da região de abrangência de Goiânia, que o HC estaria sobrecarregado uma vez que
seria porta de entrada de novos pacientes, que a situação era complexa e de difícil
resolução, ou se respeitava a vontade do paciente ou se direcionava o fluxo, o que poderia
forçar o paciente a transferir residência, questionando ao Dr. Jorge se havia recursos
suficientes para atender a toda demanda reprimida de pacientes de TRS do Estado. Dr.
Jorge respondeu que não saberia informar, que só poderia afirmar que o recurso era
suficiente para atender a população dentro dos parâmetros pactuados, admitindo que os
parâmetros poderiam ter sido subestimados, e uma vez que os serviços de TRS eram
financiados através do FAEG, haveria a necessidade de se apresentar ao MS um orçamento
prévio, e que se ficasse pactuado que o recurso acompanharia a vontade do paciente,
atendendo apenas em parte ao PDR, que haveria também naquele momento a necessidade
de se definir um número X de pacientes para cada município, realizando uma pré –
programação, uma previsão planejada em cima de dados estatísticos de parametrização. Sr.
Gilberto SMS de Inhumas questionou também como seria o financiamento para os
municípios que não dispunham dos serviços e precisavam se deslocar para outros
municípios, pontuando que os custos com transporte também precisavam ser computados.
Dr. Fernando respondeu que a tendência seria inversa, que com a implantação de novos
serviços, a tendência seria o pacientes voltar ao local de origem, repetindo que se deveria
respeitar a vontade do paciente e não realizar uma imposição. Que os serviços a serem
implantados em Luziânia e Goianésia não consumiriam novos recursos, mas sim estaria
atendendo à manifestação da vontade do paciente em realizar o tratamento mais próximo
possível de sua residência. Dr. Lisboa pontuou que se estaria discutindo sobre duas
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questões diferentes onde uma não atrapalharia o encaminhamento da outra. Que o Dr.
Fernando estaria propondo que a vontade do paciente já inscrito no sistema fosse respeitada
e assegurada na pactuação. E que quanto aos novos pacientes, antes de inseri-los no
sistema, que fosse desencadeada uma pesquisa, um levantamento rápido que identificasse a
demanda à cada prestador, se identificando também se o recurso hoje disponível seria
suficiente, e que caso constatado que não, que a questão fosse apresentada ao MS. Dr.
Fernando disse que o quanto mais o sistema pudesse simplificar o acesso do paciente ao
tratamento melhor, uma vez que seriam pacientes que já pagaram um ônus altíssimo pela
patologia que possuíam. Que a obrigação dos gestores seria desburocratizar ao máximo a
oportunidade que teriam de se tratar, deixando claro que em havendo a manifestação do
paciente de alterar o local de tratamento que a sua vontade fosse facilitada ao máximo com
o devido remanejamento do recurso. Que gostaria que ficasse claro que o paciente teria que
ter a oportunidade de escolher aonde quisesse ser tratado e que o recurso o acompanhasse.
Que o ingresso de novos pacientes aconteceria em todos os serviços e que o Estado não
teria uma máquina de imprimir dinheiro para aumentar os recursos, apesar de saber que o
crescimento era exponencial para aquele tipo de tratamento. Que por outro lado o prestador
deveria ser zeloso para com a qualidade do atendimento prestado, comentando da qualidade
da estrutura montada em Goianésia. Que na medida em que se conseguisse efetivamente
desconcentrar serviços especializados para o interior, seria natural a migração dos recursos
e uma vez que existiria consenso entre as partes, aquele tipo de assunto não necessitava
mais passar pela CIB, a não ser que, detalhada a questão numérica e identificada uma
demanda importante em que os recursos não fossem suficientes, teria – se que encaminhar
a questão ao MS. Que a análise numérica seria fundamental e que haveria a necessidade de
unificação das fontes de coleta de dados, de preferência que fosse utilizada a tabela
publicada na Internet, e que a lógica de cálculo também deveria ser discutida junto ao MS,
esclarecendo que a média de uma conta sempre seria menor que o último mês produzido.
Ficando evidente a dificuldade de se trabalhar com os números do sistema, que os números
precisavam ser revistos e conferidos, já que os dados disponíveis no sistema informavam
que nenhum município havia atingido o teto pactuado. E como já havia sido pactuado na
CIB que mensalmente os municípios em GPSM deveriam estar encaminhando uma cópia
do processamento para um acompanhamento mais próximo dos números, o que significaria
um ganho para o sistema, propôs uma revisão e atualização de todos os dados referentes aos
pacientes de TRS em todos os municípios, para que se pudesse chegar a um consenso da
informação, que após análise da SPLAN se pudesse elaborar, em tempo hábil, uma
proposta para uma nova pactuação, e que caso de fato estivesse faltando recursos que se
tentaria negociar com o MS. E em não havendo novas manifestações sobre a questão,
daquela forma ficou acordado. Dr. Fernando então anunciou o último assunto da pauta
“pactuação do teto financeiro estadual para a assistência do trimestre de abril, maio e
junho/2003”, passando a palavra ao Dr. Jorge que esclareceu estar tendo a mesma
dificuldade como na TRS para analisar os dados, uma vez que a fonte de dados utilizados
seria os dados do sistema processados até dezembro/02, não tendo acesso aos dados
produzidos de janeiro a março/03, o que não lhe dava condições de estar de fato avaliando
o fluxo de pacientes pactuados na PPI uma vez que, não estava tendo acesso a informações
para promover os ajustes devidos, que o que estava realizando era a correção das
distorções, processando-as e trazendo à CIB para repactuação, além de corrigir os defeitos
do processo do instrumento SIS – PPI, o que estaria gerando uma grande preocupação,
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Sistema Único de Saúde
Ministério da Saúde
Governo do Estado de Goiás
Secretaria de Estado da Saúde
Comissão Intergestores Bipartite
considerando que apesar da demanda crescente de pacientes para Goiânia, os recursos
estariam diminuindo, que Aparecida de Goiânia, Rio Verde e Itumbiara estariam mandando
pacientes para Goiânia além do pactuado, como Goiânia estaria encaminhando pacientes a
mais para Aparecida de Goiânia. Que após o processamento possível o teto financeiro de
Ceres, Goiânia e Inhumas havia diminuído e o teto financeiro de Alto Paraíso, Aparecida de
Goiânia, Goiás, Jataí, Luziânia e Rio Verde teriam aumentado. Diante o exposto, Dr.
Fernando ponderou o quanto já se havia evoluído com relação a PPI, antes vista como um
bicho de sete cabeças, que dos 246 municípios, os problemas estariam concentrados em
alguns municípios expressivos em matéria de população, que aquela situação demonstrava
que o Estado de Goiás, estaria no caminho certo, enfrentando dificuldades, como nos outros
Estados da Federação, na busca da efetiva implantação da PPI, concluindo que naquele
momento não se teria condições de pactuar nenhuma alteração nos tetos financeiros, que o
assunto deveria ser esgotado tecnicamente com os gestores dos municípios em GPSM
envolvidos para só então retornar a pauta da CIB. Dr. Jorge então questionou como ficaria
os tetos financeiros dos municípios. Dr. Fernando determinou que deveriam permanecer
como estavam até que se chegasse a um consenso, acordo, um encontro de contas. Que as
equipes técnicas pudessem discutir os números até se chegar a uma equação de equilíbrio.
Que como gestor estadual tinha a responsabilidade e a obrigação de não deixar que o
recurso saísse de Goiânia e que o paciente continuasse a chegar, que sempre empreendeu
esforços para que se pudesse estar desconcentrando serviços e consequentemente recursos
para o interior o que não significava necessariamente tirar recursos de Goiânia, pedindo
muita compreensão aos gestores em GPSM que seriam convidados pelo Dr. Jorge a
participarem de uma reunião para discussão sobre o assunto. Admitiu ainda que não seria
fácil, mas que se deveria ter muita cautela para que o paciente não saísse prejudicado. Dr.
Libânio disse concordar com o encaminhamento, solicitando também que a metodologia
construída pelo Dr. Sérgio da SMS de Goiânia para avaliação da PPI fosse validada, e que
fosse utilizado os dados produzidos de janeiro a março/03 para atualização da PPI e
parâmetro de distribuição dos recursos para o próximo trimestre. Dr. Jorge advertiu que o
ajuste CIB não poderia ser dividido para a população de Goiânia, único ponto discordante
identificado na metodologia de avaliação proposta pelo Dr. Sérgio. E como o instrumento
de avaliação não era de conhecimento de todos os gestores, Dr. Fernando propôs que na
reunião técnica já agendada se pudesse analisar e avaliar a metodologia em profundidade e
caso o COSEMS estivesse de acordo, então se validaria o instrumento. E em não havendo
mais nada a se tratar, Dr. Fernando deu por encerrada a reunião agradecendo a presença de
todos. E eu Gyovanna Guimarães Nunes, que participei e escutei a gravação em fita cassete
da presente reunião lavrei a ata que após ser lida e aprovada será assinada pelos membros.
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