celebração da fé - Arquidiocese de Braga

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DIA ARQUIDIOCESANO DO CATEQUISTA
14 de setembro de 2013 – Sameiro, Braga
CELEBRAÇÃO DA FÉ
Conteúdo
1.
2.
3.
4.
Programa e localização ............................................................... 3
1.1.
PROGRAMA............................................................................... 5
1.2.
LOCALIZAÇÃO............................................................................ 6
Oração ....................................................................................... 9
2.1.
ORAÇÃO DA MANHÃ .............................................................. 11
2.2.
CELEBRAÇÃO DA EUCARISTIA ................................................. 17
Ateliês ...................................................................................... 31
3.1.
VIVER O BATISMO ................................................................... 33
3.2.
CONFIRMADOS NA FÉ ............................................................. 34
3.3.
ALIMENTADOS PELA EUCARISTIA ........................................... 40
3.4.
DA PENITÊNCIA À CONVERSÃO .............................................. 42
3.5.
CONFORTADO PELA SANTA UNÇÃO ....................................... 43
3.6.
PARTICIPANTES NO SACERDÓCIO ÚNICO DE CRISTO ............. 46
3.7.
A ALEGRIA DA ALIANÇA .......................................................... 47
3.8.
CONVOCADOS PARA A MISSÃO .............................................. 48
3.9.
AO RITMO DO ANO LITÚRGICO .............................................. 49
Oficinas de Oração .................................................................... 55
4.1.
REZAR COM CÂNTICOS DE TAIZÉ ............................................ 57
4.2.
REZAR DIANTE DE JESUS EUCARISTIA ..................................... 65
4.3.
REZAR O MEU DIA ................................................................... 68
5.
Capela da Reconciliação ............................................................ 81
6.
Planos e Programa para 2013/14............................................... 87
6.1.
PLANO PARA A PASTORAL CATEQUÉTICA - 2013/14 .............. 89
6.2.
PROGRAMA 2013/14 .............................................................. 90
6.3.
PLANO DE FORMAÇÃO 2013/14 ............................................. 97
1
2
1. Programa e localização
3
4
1.1. PROGRAMA
09:00h - Acolhimento
I
09:30h - Oração da manhã
10:00h - Conferência: “Fé celebrada”,
pelo P.e Paulo Malícia
A partir das 11:00h
Em simultâneo:
Conferência “Educar para a
beleza dos símbolos” pelo Con.
José Paulo Abreu
Ateliês I
Oficinas de Oração II
Sacramento da Reconciliação
13:00h - Almoço
14:15h
Em simultâneo:
Concerto-oração
Ateliês I
Oficinas de Oração II
Sacramento da Reconciliação
Ateliês
11:00 – 11:50
12:00 – 12:50
14:30 – 15:20
Viver o Batismo
Confirmados na fé
Alimentados pela
Eucaristia
Da penitência à
conversão
Confortado pela Santa
Unção
Participantes no
Sacerdócio único de
Cristo
A alegria da aliança
Convocados para a
missão
Ao ritmo do ano litúrgico
II
Oficinas de Oração
Contínuo
11:00 – 13:00
14:30 – 15:20
Rezar com cânticos de
Taizé
Rezar diante de Jesus
Eucaristia
Rezar o meu dia
15:00h - Ensaio de cânticos da
Eucaristia
16:00h - Celebração da Eucaristia,
Presidida pelo Senhor Arcebispo
Primaz, Dom Jorge Ortiga
17:00h - Envio
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1.2. LOCALIZAÇÃO
Ateliês
1 – Viver o Batismo
2 – Confirmados na fé
3 – Alimentados pela Eucaristia
4 – Da penitência à conversão
5 – Confortados pela Santa Unção
6 – Participantes no Sacerdócio único de Cristo
7 – A alegria da aliança
8 – Convocados para a missão
9 – Ao ritmo do ano litúrgico
Oficina de Oração:
10 – Rezar com cânticos de Taizé
11 – Rezar diante de Jesus Eucaristia
12 – Rezar o meu dia
A – Arciprestados
A – Informações
B – Serviço de Formação
C – Edições Salesianas
No interior da cripta
- Conferências
- Capela da Reconciliação
- Capela do Santíssimo
- Concerto-oração
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7
8
2. Oração
9
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2.1. ORAÇÃO DA MANHÃ
CÂNTICO DE ENTRADA
1 - Já se ouvem nossos passos a chegar
Já se ouvem nossas vozes de alegria
Neste dia que é uma benção, para a igreja reunida
Jesus Cristo nos congrega e faz irmãos
Como são belos os pés que anunciam a paz
E as mãos que repartem o pão
Na refeição do cordeiro, da palavra, vinho e pão
Somos o povo de Deus em comunhão.
2 - Já se mudam nossos corações de pedra
Pela forca do Espirito de Deus
Já vencemos as barreiras, que destroem a harmonia
Jesus Cristo nos congrega e faz irmãos
RITO INICIAL
Presidente: Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.
Assembleia: Ámen
Presidente: A graça de Nosso Senhor Jesus Cristo, o amor do Pai e da
comunhão do Espírito Santo estejam convosco.
Assembleia: Bendito seja Deus, que nos reuniu no amor de Cristo.
MONIÇÃO
Neste ano Pastoral que iniciamos somos convidados a olhar de forma
especial para a dimensão da fé Celebrada. A Liturgia é o lugar por
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excelência, onde todo o povo se reúne e faz comunhão com Deus por meio
de Jesus Cristo e com o Espírito Santo.
É o próprio Jesus que nos diz «Onde estiverem dois ou três reunidos em
meu nome, Eu estou no meio deles» (Mt 18, 20).
Aqui reunidos sob a sob o olhar maternal de Maria, somos chamados a
celebrar o encontro pessoal com o Senhor e com os catequistas da nossa
Arquidiocese.
Damos graças ao Pai por estar aqui reunidos e pedimos que nos abra a
inteligência e o coração para o deixar penetrar no mais íntimo de cada um.
CÂNTICO: FICA ENTRE NÓS
1 - Fica entre nós, Senhor, neste dia
Fica entre nós e em paz viveremos.
Fica entre nós, dá-nos tua luz, a noite jamais há-de vir.
Fica entre nós, dá-nos tua luz, nos caminhos do mundo, Senhor.
2 - Juntos iremos nós pelo mundo
Juntos iremos ter com os homens.
3 - Quero, Senhor, as minhas mãos dar-te
Quero, Senhor, meu ser entregar-te.
HINO (leitor)
Deus fez brilhar em nós a Sua luz,
Para que nela víssemos a imagem
Do esplendor da glória de Deus,
Que se reflecte em Cristo, sol da vida.
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Olhos na luz que nos prepara o dia,
A luz nos leve ao dia do Senhor.
O seu clarão desfaça as nossas trevas
E reine a paz em nossos corações.
O nosso Deus, o Pai da glória eterna,
Se digne de abrir ao céu o nosso olhar
E nos revele a herança jubilosa
Que nos reserva em Cristo Salvador.
Honra e louvor e glória ao Pai do céu,
Por Jesus Cristo, Seu amado Filho,
Na unidade de Espirito Santo.
Honra, louvor ao Deus da eternidade.
CÂNTICO: UBI CARITAS
Ubi caritas et amor
Ubi caritas, Deus ibi est
Onde houver amor e caridade
Onde houver amor, aí Deus está
LEITURA
Cl 2,6-15
Leitura da Carta de S. Paulo aos Colossenses
Do mesmo modo que recebestes Cristo Jesus, o Senhor, continuai a
caminhar nele: enraizados e edificados nele, firmes na fé, tal como fostes
instruídos, transbordando em acção de graças.
Olhai que não haja ninguém a enredar-vos com a filosofia, o que é vazio e
enganador, fundado na tradição humana ou nos elementos do mundo, e
não em Cristo. Porque é nele que habita realmente toda a plenitude da
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divindade, e nele vós estais repletos de tudo, Ele que é a cabeça de todo o
Poder e Autoridade. Foi nele que fostes circuncidados com uma
circuncisão que não é feita por mão humana: fostes despojados do corpo
carnal, pela circuncisão de Cristo. Sepultados com Ele no Baptismo, foi
também com Ele que fostes ressuscitados, pela fé que tendes no poder de
Deus, que o ressuscitou dos mortos. A vós, que estáveis mortos pelas
vossas faltas e pela incircuncisão da vossa carne, Deus deu-vos a vida
juntamente com Ele: perdoou-nos todas as nossas faltas, anulou o
documento que, com os seus decretos, era contra nós; aboliu-o
inteiramente, e cravou-o na cruz. Depois de ter despojado os Poderes e as
Autoridades, expô-los publicamente em espectáculo, e celebrou o triunfo
que na cruz obtivera sobre eles.
Palavra do Senhor
SILÊNCIO
PRECES
Invoquemos a Deus, que elevou a Virgem Maria, Mãe de Cristo, acima de
todas as criaturas do Céu e da terra, e digamos confiadamente:
Interceda por nós a Mãe do vosso Filho.
Pai de misericórdia, nós Vos damos graças porque nos destes Maria como
mãe e exemplo:
— por sua intercessão, santificai as nossas almas.
Vós que fizestes de Maria a serva fiel e atenta à vossa palavra,
— por sua intercessão, fazei de nós servos e discípulos de vosso Filho.
Vós que fizestes de Maria a Mãe do vosso Filho por obra do Espírito Santo,
— por sua intercessão, concedei-nos os frutos do mesmo Espírito.
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Vós que destes coragem a Maria para permanecer junto da cruz e a
enchestes de alegria com a ressurreição de vosso Filho,
— por sua intercessão, confortai-nos nas tribulações e reavivai a nossa
esperança.
PAI NOSSO
Presidente: Ouvi Senhor a nossa Oração e dai-nos a abundância da vossa
paz, a fim de que por interceção da Virgem Santa Maria, vos sirvamos com
alegria, todos os dias da nossa vida. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso
Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
Assembleia: Ámen.
CÂNTICO: VIM AQUI
Vim aqui
Vim aqui, ó virgem Mãe
Sem saber o que dizer
Eu olhava a tua imagem
Não a conseguia ver
Sentei-me e assim fiquei
Em silêncio a pensar
Senti descer, ó Mãe
Sobre mim o teu olhar
Foi então que eu comecei
Com alegria a rezar
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2.2. CELEBRAÇÃO DA EUCARISTIA
INTRODUÇÃO
Hoje, como em todos os dias, temos motivos para celebrar. Celebrar a
vida, o amor, o perdão, a alegria.
Neste XXIV Domingo do tempo comum, Jesus mostra-nos como é
misericordioso o Pai, como Ele nos acolhe apesar das nossas fraquezas e
de muitas vezes não sabermos viver a nossa liberdade com dignidade e
respeito por nós mesmos e pelo outro. Apesar disso, hoje de forma
concreta, Jesus convida cada um de nós a sentar-se à Sua mesa e partilhar
a alegria do encontro com Deus nos irmãos.
Temos vindo, de forma especial, a caminhar na Fé Professada. Creio em
Deus Pai, Creio em Jesus seu Filho Ressuscitado, Creio no Espírito Santo,
Creio na Igreja.
No novo ano pastoral seremos convidados a vivenciar a Fé Celebrada.
Celebrar a Fé em Jesus Cristo na nossa vida, no nosso dia a dia. Celebrar a
Fé aqui e agora com os irmãos e unidos a Cristo.
Nesta celebração vamos também dar graças pela caminhada de alguns
catequistas que durante o ano viveram o seu estágio em Educação Cristã.
Uma forma de conhecer melhor Aquele que nos Ama. Uma forma de
melhor O amarmos.
Em comunidade, somos convidados a renovar o nosso compromisso de
catequistas e a enchermo-nos do Cristo Ressuscitado para O levarmos aos
irmãos. Jesus desafia-nos a vivermos o Seu Amor de forma radical – dar
mais e mais, ser mais e mais.
Caros catequistas, saibamos ser Amor e assim seremos tudo. Saibamos ser
de Cristo e isso nos basta.
Com a certeza do Amor de Deus por cada um de nós, celebremos com
alegria, cantando…
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Cântico de Entrada: Vamos caminhando
1 - Vamos caminhando lado a lado;
Somos teus amigos, ó Senhor!
Tua amizade é nossa alegria,
Por isso Te louvamos com amor.
2 - Cristo é modelo de amizade,
Pois nos deu a vida por amor.
Dele recebemos força e alegria,
Para nos doarmos como irmãos.
3 - Seja o nosso encontro com o Pai
Um sinal da nossa união,
Para que, vivendo nós em sua graça,
Levemos paz e amor aos corações.
SAUDAÇÃO INICIAL
BÊNÇÃO DA ÁGUA E ASPERSÃO DA ASSEMBLEIA
Presidente: Oremos, irmãos caríssimos, a Deus nosso Senhor, suplicandoLhe que Se digne abençoar esta água, que vai ser aspergida sobre nós para
memória do nosso Baptismo, e nos renove interiormente, a fim de
permanecermos fiéis ao Espírito que recebemos.
Breve oração em silêncio.
Presidente: Deus eterno e omnipotente, escutai benignamente as orações
do vosso povo. Ao celebrarmos a obra admirável da nossa criação e a
maravilha ainda maior da nossa redenção, dignai-Vos abençoar + esta
água.
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Vós a criastes para dar fecundidade à terra e frescura e pureza aos nossos
corpos. Vós a fizestes instrumento de misericórdia, libertando da
escravidão o vosso povo e matando a sua sede no deserto. Por meio dos
Profetas, Vós a proclamastes sinal da nova aliança que quisestes
estabelecer com os homens. Finalmente, nas águas do Jordão, santificadas
por Cristo, inaugurastes o sacramento da regeneração espiritual, que
renova a nossa natureza humana, libertando-a da corrupção do pecado.
Esta água, Senhor, nos faça reviver o Baptismo que recebemos e nos leve a
participar na alegria dos nossos irmãos baptizados na Páscoa de Cristo
Nosso Senhor. Ele que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
Assembleia: Amen.
Aspersão dos fiéis
Cântico: Vós que fostes baptizados
Vós que fostes baptizados em Cristo,
estais revestidos da luz. Aleluia. Aleluia!
1 - A toda a hora bendirei o Senhor,
o seu louvor estará sempre na minha boca.
2 - A minha alma gloria-se no Senhor:
ouçam e alegrem-se os humildes.
3 - Voltai-vos para Ele e ficareis radiantes,
o vosso rosto não se cobrirá de vergonha.
4 - Os olhos do Senhor estão voltados para os justos,
e os ouvidos atentos aos seus rogos.
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Presidente: Deus omnipotente nos purifique do pecado
e, pela celebração da Eucaristia,
nos torne dignos de participar na mesa do seu reino.
Assembleia: Amen.
Glória
LITURGIA DA PALAVRA
I Leitura
Ex 32, 7-11.13-14
Leitura do Livro do Êxodo
Naqueles dias,
o Senhor falou a Moisés, dizendo:
«Desce depressa,
porque o teu povo, que tiraste da terra do Egipto, corrompeu-se.
Não tardaram em desviar-se do caminho que lhes tracei.
Fizeram um bezerro de metal fundido,
prostraram-se diante dele,
ofereceram-lhe sacrifícios e disseram:
‘Este é o teu Deus, Israel,
que te fez sair da terra do Egipto’».
O Senhor disse ainda a Moisés:
«Tenho observado este povo:
é um povo de dura cerviz.
Agora deixa que a minha indignação se inflame contra eles
e os destrua.
De ti farei uma grande nação».
Então Moisés procurou aplacar o Senhor, seu Deus, dizendo:
«Por que razão, Senhor,
se há-de inflamar a vossa indignação contra o vosso povo,
que libertastes da terra do Egipto
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com tão grande força e mão tão poderosa?
Lembrai-Vos dos vossos servos Abraão, Isaac e Israel,
a quem jurastes pelo vosso nome, dizendo:
‘Farei a vossa descendência tão numerosa
como as estrelas do céu
e dar-lhe-ei para sempre em herança
toda a terra que vos prometi’».
Então o Senhor desistiu do mal
com que tinha ameaçado o seu povo.
Palavra do Senhor.
Salmo
Sl 50 (51), 3-4.12-13.17.19
Refrão: Vou partir e vou ter com meu pai.
Compadecei-Vos de mim, ó Deus, pela vossa bondade,
pela vossa grande misericórdia, apagai os meus pecados.
Lavai-me de toda a iniquidade
e purificai-me de todas as faltas.
Criai em mim, ó Deus, um coração puro
e fazei nascer dentro de mim um espírito firme.
Não queirais repelir-me da vossa presença
e não retireis de mim o vosso espírito de santidade.
Abri, Senhor, os meus lábios,
e a minha boca anunciará o vosso louvor.
Sacrifício agradável a Deus é um espírito arrependido:
não desprezeis, Senhor, um espírito humilhado e contrito.
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II Leitura
1 Tim 1, 12-17
Leitura da Primeira Epístola do apóstolo São Paulo a Timóteo
Caríssimo:
Dou graças Àquele que me deu força,
Jesus Cristo, Nosso Senhor,
que me julgou digno de confiança
e me chamou ao seu serviço,
a mim que tinha sido blasfemo, perseguidor e violento.
Mas alcancei misericórdia,
porque agi por ignorância, quando ainda era descrente.
A graça de Nosso Senhor superabundou em mim,
com a fé e a caridade que temos em Cristo Jesus.
É digna de fé esta palavra
e merecedora de toda a aceitação:
Cristo Jesus veio ao mundo para salvar os pecadores,
e eu sou o primeiro deles.
Mas alcancei misericórdia,
para que, em mim primeiramente,
Jesus Cristo manifestasse toda a sua magnanimidade,
como exemplo para os que hão-de acreditar n’Ele,
para a vida eterna.
Ao Rei dos séculos, Deus imortal, invisível e único,
honra e glória pelos séculos dos séculos. Ámen.
Palavra do Senhor
Aclamação ao Evangelho
Aleluia
22
Evangelho
Lc 15, 1-32
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas
Naquele tempo,
os publicanos e os pecadores
aproximavam-se todos de Jesus, para O ouvirem.
Mas os fariseus e os escribas murmuravam entre si, dizendo:
«Este homem acolhe os pecadores e come com eles».
Jesus disse-lhes então a seguinte parábola:
«Quem de vós, que possua cem ovelhas
e tenha perdido uma delas,
não deixa as outras noventa e nove no deserto,
para ir à procura da que anda perdida, até a encontrar?
Quando a encontra, põe-na alegremente aos ombros
e, ao chegar a casa,
chama os amigos e vizinhos e diz-lhes:
‘Alegrai-vos comigo, porque encontrei a minha ovelha perdida’.
Eu vos digo:
Assim haverá mais alegria no Céu
por um só pecador que se arrependa,
do que por noventa e nove justos
que não precisam de arrependimento.
Ou então, qual é a mulher
que, possuindo dez dracmas e tendo perdido uma,
não acende uma lâmpada, varre a casa
e procura cuidadosamente a moeda, até a encontrar?
Quando a encontra, chama as amigas e vizinhas e diz-lhes:
‘Alegrai-vos comigo, porque encontrei a dracma perdida’.
Eu vos digo:
Assim haverá alegria entre os Anjos de Deus
por um só pecador que se arrependa».
Jesus disse-lhes ainda:
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«Um homem tinha dois filhos.
O mais novo disse ao pai:
‘Pai, dá-me a parte da herança que me toca’.
O pai repartiu os bens pelos filhos.
Alguns dias depois, o filho mais novo,
juntando todos os seus haveres, partiu para um país distante
e por lá esbanjou quanto possuía,
numa vida dissoluta.
Tendo gastado tudo,
houve uma grande fome naquela região,
e ele começou a passar privações.
Entrou então ao serviço de um dos habitantes daquela terra,
que o mandou para os seus campos guardar porcos.
Bem desejava ele matar a fome
com as alfarrobas que os porcos comiam,
mas ninguém lhas dava.
Então, caindo em si, disse:
‘Quantos trabalhadores de meu pai têm pão em abundância,
e eu aqui a morrer de fome!
Vou-me embora, vou ter com meu pai e dizer-lhe:
Pai, pequei contra o Céu e contra ti.
Já não mereço ser chamado teu filho,
mas trata-me como um dos teus trabalhadores’.
Pôs-se a caminho e foi ter com o pai.
Ainda ele estava longe, quando o pai o viu:
enchendo-se de compaixão,
correu a lançar-se-lhe ao pescoço, cobrindo-o de beijos.
Disse-lhe o filho:
‘Pai, pequei contra o Céu e contra ti.
Já não mereço ser chamado teu filho’.
Mas o pai disse aos servos:
‘Trazei depressa a melhor túnica e vesti-lha.
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Ponde-lhe um anel no dedo e sandálias nos pés.
Trazei o vitelo gordo e matai-o.
Comamos e festejemos,
porque este meu filho estava morto e voltou à vida,
estava perdido e foi reencontrado’.
E começou a festa.
Ora o filho mais velho estava no campo.
Quando regressou,
ao aproximar-se da casa, ouviu a música e as danças.
Chamou um dos servos e perguntou-lhe o que era aquilo.
O servo respondeu-lhe:
‘O teu irmão voltou
e teu pai mandou matar o vitelo gordo,
porque ele chegou são e salvo’.
Ele ficou ressentido e não queria entrar.
Então o pai veio cá fora instar com ele.
Mas ele respondeu ao pai:
‘Há tantos anos que eu te sirvo,
sem nunca transgredir uma ordem tua,
e nunca me deste um cabrito
para fazer uma festa com os meus amigos.
E agora, quando chegou esse teu filho,
que consumiu os teus bens com mulheres de má vida,
mataste-lhe o vitelo gordo’.
Disse-lhe o pai:
‘Filho, tu estás sempre comigo,
e tudo o que é meu é teu.
Mas tínhamos de fazer uma festa e alegrar-nos,
porque este teu irmão estava morto e voltou à vida,
estava perdido e foi reencontrado’».
Palavra da salvação.
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Homilia
Oração Universal
Caríssimos irmãos:
Como Moisés, intercedendo pelo povo de Deus,
como Paulo, dando graças por ter alcançado misericórdia,
e como Jesus, à procura da ovelha perdida,
oremos , dizendo:
R. Atendei, Senhor, a nossa oração.
- Pelo Papa Francisco, pelo nosso Arcebispo Jorge e seus bispos auxiliares,
por todos os presbíteros e diáconos, para que sejam instrumentos da
misericórdia de Deus. Oremos irmãos.
- Por todas as famílias cristãs, que vivem o drama do alheamento dos seus
filhos, em relação à Igreja, para que não desistam de rezar por eles e de os
acolher com todo o amor. Oremos irmãos.
- Por todos os educadores na fé, para que sejam dóceis ao Espírito Santo,
para poderem realizar a sua missão, com alegria e perseverança. Oremos
irmãos.
- Por todos os educandos, para que abram o seu coração a Jesus Cristo,
único Salvador do mundo, e possam fazer a experiência da misericórdia de
Deus. Oremos irmãos.
- Por todos os catequistas que já se encontram na casa do Pai, para que O
possam contemplar o mais breve possível. Oremos irmãos.
- Por todos os jovens que abandonam a casa do Pai, para que um dia
possam reencontrar em Jesus o caminho e a luz da salvação. Oremos
irmãos.
26
Senhor Jesus Cristo,
que nos procurais e nos chamais,
nos acolheis e convidais para a vossa mesa,
ensinai-nos a reconhecer todos os dias
que o vosso amor supera o nosso pecado.
Vós que sois Deus com o Pai na unidade do Espírito Santo.
R: Ámen.
LITURGIA EUCARÍSTICA
Cântico: Air de Bach
Apresentação das oferendas
Bússola
Nós te oferecemos esta bússola Senhor, como sinal terreno de orientação.
Por muito que eu me perca, tu acabas sempre por me encontrar. Sendo eu
a ovelha perdida, dracma perdida, filho pródigo. Conduz-me para Ti,
Senhor.
Coração
"Se não tiver amor, nada sou”. Entrego-te, Senhor, o meu coração, tornao dócil à tua Palavra, disposto em tudo, a fazer a Tua vontade. Que seja um
coração humilde, capaz de pedir perdão e repleto de amor, para
reconhecer, nos irmãos, o filho mais novo que regressa a casa.
Mãos
Nós te oferecemos Senhor as nossas mãos como sinal de acolhimento e
amor ao próximo. Faz-me capaz de acolher em mim os outros, nas suas
alegrias e tristezas, nas suas dores e dificuldades. Acolhe também Tu a
minha pequenez e transforma-me para a Tua maior glória.
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Sandálias
Nós te oferecemos estas sandálias Senhor, como sinal do nosso esforço
nesta caminhada até a Ti. Muitas vezes na missão que nos confias temos
medo em nos expressar. Que a Tua palavra nos dê alegria e força para Te
Seguir.
Oração das oblatas
Cântico: Santo
Cântico: Cordeiro de Deus
Cântico de Comunhão: O Senhor é meu pastor
1 - Confiarei nessa voz que não se impõe,
mas que eu ouço bem cá dentro no silêncio a segredar.
Confiarei, ainda que mil outras vozes
corram muito mais velozes, para me fazer parar.
E avançarei, avançarei no meu caminho.
Agora eu sei que tu comigo vens também.
Aonde fores, aí estarei, em Ti avançarei:
O Senhor é meu pastor, sei que nada temerei.
Ele guia o meu andar, sem medo avançarei. (2x)
2. Confiarei na Tua mão que não me prende,
mas que aceita cada passo do caminho que eu fizer.
Confiarei, ainda que o dia escureça
não há mal que me aconteça, se conTigo eu estiver.
E avançarei, avançarei no meu caminho.
Agora eu sei que tu comigo vens também.
Aonde fores, aí estarei, em Ti avançarei:
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O Senhor é meu pastor, sei que nada temerei.
Ele guia o meu andar, sem medo avançarei. (2x)
3. Confiarei, por verdes prados me levas,
e em Teu olhar sossegas a pressa do meu olhar.
Confiarei, a frescura das Tuas fontes
deixa a minha vida cheia, minha taça a transbordar.
E avançarei, avançarei no meu caminho
Agora eu sei que tu comigo vens também.
Aonde fores, aí estarei, em Ti avançarei:
O Senhor é meu pastor, sei que nada temerei.
Ele guia o meu andar, sem medo avançarei. (2x)
Oração da Comunhão
Entrega dos certificados
ORAÇÃO DO COMPROMISSO
Chamaste-me, Senhor,
Para que eu continue a tua obra de anúncio do Reino
Que Jesus, teu Filho e nosso irmão, inaugurou em nós.
Com os profetas quero gritar-Te:
Olha, Senhor, que sou apenas uma criança
Que não sabe falar.
No entanto, estou aqui para cumprir a tua vontade
E anunciar a todos que és o Deus do amor.
Senhor, conheces muito bem toda a minha vida
As minhas dúvidas, as minhas fragilidades
E os meus passos vacilantes.
Por mim, Senhor, nada posso.
29
Só quero que a minha vida esteja à tua disposição
Como esteve a de Maria, a crente simples, a boa Mãe.
Senhor, que eu saiba proclamar a tua mensagem
No meu grupo,
Na comunidade cristã onde vivo,
Para que a boa nova chegue a todos
E haja um só rebanho
E Tu sejas o nosso único Pastor.
Amen.
Despedida
Cântico Final: Ide por todo o mundo
Ide por todo o mundo,
E ensinai todos os povos,
Ide por todo o mundo,
E ensinai todos os povos da terra.
Cantai ao Senhor um cântico novo,
Cantai ao Senhor terra inteira.
Cantai ao Senhor, bendizei o seu nome.
30
3. Ateliês
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3.1. VIVER O BATISMO
Assim explica o Catecismo da Igreja Católica sobre o baptismo no nº
1257: “ O Senhor mesmo afirma que o baptismo é necessário para a
salvação. Também ordenou a seus discípulos que anunciassem o
Evangelho e batizassem todas as nações. O baptismo é necessário para a
salvação, para aqueles aos quais o Evangelho foi anunciado e que tiveram
a possibilidade de pedir este sacramento. A Igreja não conhece outro meio
senão o baptismo para garantir e entrada na bem-aventurança eterna; é
por isso que cuida de não negligenciar a missão que recebeu do Senhor, de
fazer “renascer da água e do Espírito” todos aqueles que podem ser
baptizados”.
Jesus diz “Quem crer e for baptizado será salvo, … O cristão é
mergulhado em Deus pelo baptismo e a Santíssima Trindade vive nele. A
seiva que é o Espírito Santo circula no baptizado, porque ele agora é
membro da Igreja, filho de Deus , herdeiro do céu e participa do Corpo de
Cristo. O baptismo é esta maravilha, é uma graça extraordinária porque
apaga em nós todo o pecado e reintroduz-nos no paraíso, no reino de
Deus. Quem é baptizado é imerso na morte de Cristo e ressurge com Ele
como “criatura nova”. O baptismo é sacramento da fé, que não é isolada,
mas vivida em comunidade, na Igreja, onde ele vai fazer crescer a sua fé e
se torna discípulo-missionário de Jesus Cristo e a sua missão, portanto, é
continuar o anúncio do Reino que Cristo começou entre nós. A missão do
baptizado é a mesma missão com que Jesus enviou os apóstolos a todas as
gentes: “Ide e pregai o Evangelho a toda a criatura… “
33
3.2. CONFIRMADOS NA FÉ
“Com o Baptismo e a Eucaristia, o sacramento da Confirmação
constitui o conjunto dos «sacramentos da iniciação cristã», cuja unidade
deve ser salvaguardada. Por isso, é preciso explicar aos fiéis que a
recepção deste sacramento é necessária para a plenitude da graça
baptismal. Com efeito, os baptizados «pelo sacramento da Confirmação,
são mais perfeitamente vinculados à Igreja, enriquecidos com uma força
especial do Espírito Santo e deste modo ficam mais estritamente
obrigados a difundir e a defender a fé por palavras e obras, como
verdadeiras testemunhas de Cristo».” (nº 1285 do Catecismo da Igreja
Católica - CCE).
A Confirmação é o Sacramento que interpela o cristão a viver e a
anunciar a sua Fé, assumindo plena e conscientemente a sua condição de
crente, de modo a que a mesma trespasse todas as dimensões da sua vida
e confira um novo sentido à sua existência!
Por via deste Sacramento a vida do baptizado ganha um novo sabor,
sendo temperada com o gosto do compromisso da evangelização. Aliás,
em todos os sete Sacramentos podemos provar e saborear plenamente o
gosto de Jesus Cristo (Anexo 1), isto é, podemos sentir o Seu infinito amor,
podemos receber a graça da Sua esperança e podemos crescer
continuamente no dom da Fé. O Papa Francisco, no nº 31 da Lumen Fidei,
refere isso mesmo, ao afirmar que “por meio da Sua encarnação, com a
Sua vinda entre nós, Jesus tocou-nos e, através dos Sacramentos, ainda
hoje nos toca; desta forma, transformando o nosso coração, permitiu-nos
— e permite-nos — reconhecê-Lo e confessá-Lo como Filho de Deus.”
Ora, o Sacramento do Crisma é, precisamente, aquele que confirma o
cristão na Fé, isto é, que o confirma nesta condição que lhe é inerente,
exigente, mas infinitamente bela, que Jesus apresentou no sermão da
34
Montanha: “Vós sois o sal da terra… vós sois a luz do mundo” (cf. Mt 5,
13-14) (Anexo 2).
Assim, este workshop, pretende recordar e explicar que o
Sacramento do Crisma nos ajuda também a redescobrir a nossa identidade
cristã, permitindo uma “autêntica e renovada conversão ao Senhor” Jesus
Cristo, tal como aponta o objectivo geral do Plano Pastoral da nossa
Arquidiocese de Braga para este novo Ano Pastoral 2013/2014, assim
como para todo o quinquénio dedicado à Fé, acrescentando,
precisamente, que a motivação fundamental deste objectivo é aquela que
foi deixada por Bento XVI no nº 3 da Porta da Fé: “Não podemos aceitar
que o sal se torne insípido e a luz fique escondida”.
Por isso, e porque “não podemos separar nunca a celebração
litúrgica da acção evangelizadora”, como também enfatiza o Plano
Pastoral, ao receber o sabor de Deus, como dom sacramental, cada um é
desafiado a salgar e a conservar o mundo com o mesmo, assim como ao
receber a luz / fogo do Espírito Santo, cada um é chamado a iluminar e a
aquecer a vida de todos os homens com essa mesma luz, com esse mesmo
“lume”, “sem perder tempo”, “soltando o grito” da Fé que traz dentro de
si, “fazendo-se ao vento” da evangelização, “como um veleiro solto no
mais alto mar”! (Anexo 3).
Logo, ser confirmado na Fé faz-nos despertar de modo consciente
e comprometido para a nossa vocação de anunciadores do Evangelho,
configurando-nos com o próprio Cristo, pois como refere o acima descrito
nº 1285 do CCE, e como o corrobora o nº 1303 do mesmo documento, o
Sacramento da Confirmação “dá-nos uma força especial do Espírito Santo
para propagarmos e defendermos a Fé, pela palavra e pela acção, como
verdadeiras testemunhas de Cristo, para confessarmos com valentia o
nome de Cristo, e para nunca nos envergonharmos da cruz”.
35
Anexo 1:
História:
Era uma vez um famoso prato, um cozido à portuguesa, cobiçado
por todos!
Tratava-se de um prato delicioso, uma verdadeira iguaria, servido
por um restaurante de “gabarito”! Aliás, a fama do restaurante devia-se ao
tão apreciado prato! Todas as pessoas que o provavam faziam questão de
elogiar o cozinheiro e voltavam sempre para se deliciarem de novo com tal
maravilha!
No entanto, um dia, algo de estranho aconteceu… O restaurante
estava cheio, era uma noite daquelas em que não havia uma mesa livre…
Todos foram para comer o saboroso e afamado cozido à portuguesa, mas
ninguém conseguiu comê-lo! Os clientes começaram a queixar-se e os
empregados não sabiam o que fazer!
O cozinheiro foi chamado à sala para dar uma explicação aos
clientes, mas ele próprio estava perdido com toda a confusão instalada!
O cozido à portuguesa tinha todos os ingredientes da mais alta
qualidade… Não faltavam as cenouras bem cozidas, umas óptimas batatas,
a melhor carne, os legumes de sempre e até aquela chouriça que dava ao
cozido aquele toque tão especial! O que estaria a faltar? Aparentemente
nada! Mas faltava algo essencial, faltava um ingrediente sem o qual aquele
cozido à portuguesa perdia o sabor, perdia o encanto, perdia a vida!
Faltava algo que não se vê, mas cuja presença faz toda a diferença… o Sal!
Depois de algumas averiguações descobriu-se porque é que naquele dia
faltou o sal no cozido à portuguesa. O cozinheiro, distraído a preencher o
boletim do Euro milhões, esqueceu-se de colocar o sal no cozido!
36
Conclusões:
Jesus está presente nos Sacramentos, nomeadamente no
Sacramento da Confirmação, como o sal na comida; não se vê, mas está lá
e a Sua presença faz toda a diferença! Se não estivesse, os gestos, os ritos,
os símbolos perderiam o sentido!
É através dos Sacramentos que Jesus vem até nós, à nossa vida, e
nós celebramos a sua presença! Também no Sacramento da Confirmação
essa presença e manifestação amorosa de Jesus nos permite crescer na Fé,
celebrar a Fé e alicerçarmos na Fé toda a nossa vida!
Deste modo, a nossa vida sem Ele também perde o sabor… é como
o cozido à portuguesa… está cheia de coisas boas (os ingredientes), mas se
faltar Jesus (o sal) perde o sentido, o sabor, a qualidade… a alegria!
No entanto, muitas vezes, somos como o cozinheiro, distraímo-nos
com outras coisas e esquecemo-nos de Jesus… Deixamos de celebrar
verdadeira e intensamente a nossa Fé, não firmamos a nossa vida em Jesus
e esquecemo-nos de ser o que Ele próprio nos pediu: o sal da terra e a luz
do mundo!
37
Anexo 2:
Do Evangelho segundo São Mateus Mt 5, 13-16
Naquele tempo,
disse Jesus aos seus discípulos:
«Vós sois o sal da terra.
Mas se ele perder a força, com que há-de salgar-se?
Não serve para nada,
senão para ser lançado fora e pisado pelos homens.
Vós sois a luz do mundo.
Não se pode esconder uma cidade situada sobre um monte;
nem se acende uma lâmpada para a colocar debaixo do alqueire,
mas sobre o candelabro,
onde brilha para todos os que estão em casa.
Assim deve brilhar a vossa luz diante dos homens,
para que, vendo as vossas boas obras,
glorifiquem o vosso Pai que está nos Céus».
38
Anexo 3:
“O Lume”
Vai caminhando desamarrado
Dos nós e laços que o mundo faz
Vai abraçando desenleado
De outros abraços que a vida dá
Vai-te encontrando na água e no lume
Na terra quente até perder
O medo, o medo levanta muros
E ergue bandeiras p’ra nos deter
Não percas tempo
O tempo corre
Só quando dói é devagar
E dá-te ao vento
Como um veleiro
Solto no mais alto mar
Liberta o grito que trazes dentro
E a coragem e o amor
Mesmo que seja só um momento
Mesmo que traga alguma dor
Só isso faz brilhar o lume
Que hás-de levar até ao fim
E esse lume já ninguém pode
Nunca apagar dentro de ti
Não percas tempo
O tempo corre
Só quando dói é devagar
E dá-te ao vento
Como um veleiro
Solto no mais alto mar
Mafalda Veiga
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3.3. ALIMENTADOS PELA EUCARISTIA
«Ao chegar a hora, Jesus tomou lugar à mesa, e os Apóstolos com
Ele. Disse-lhes então: “Tenho desejado ardentemente comer convosco
esta Páscoa, antes de padecer […] Depois, tomou o pão e, dando graças,
partiu-o, deu-lho e disse-lhes: “Isto é o Meu corpo, que vai ser entregue
por vós. Fazei isto em memória de Mim”. No fim da ceia, fez o mesmo com
o cálice disse: “ Este cálice é a Nova Aliança no meu sangue, que vai ser
derramado por vós”» (Lc 22, 14-20)
O nosso Salvador instituiu na última Ceia, na noite em que foi
entregue, o Sacrifício eucarístico do seu Corpo e do seu Sangue para
perpetuar pelo decorrer dos séculos, até Ele voltar, o Sacrifício da cruz,
confiado à Igreja […] o memorial da sua morte e ressurreição: sacramento
de piedade, sinal de unidade, vínculo de caridade, banquete pascal em que
se recebe Cristo, a alma se enche de graça e nos é concedido o penhor da
glória futura.
É por isso que a Igreja procura, solícita e cuidadosa, que os cristãos
não entrem neste mistério de fé como estranhos ou espectadores mudos,
mas participem na acção sagrada, consciente, activa e piedosamente, por
meio duma boa compreensão dos ritos e orações; sejam instruídos pela
palavra de Deus; alimentem-se à mesa do Corpo do Senhor; dêem graças a
Deus; aprendam a oferecer-se a si mesmos, ao oferecer juntamente com o
sacerdote, que não só pelas mãos dele, a hóstia imaculada; que, dia após
dia, por Cristo mediador, progridam na unidade com Deus e entre si, para
que finalmente Deus seja tudo em todos. ( II Concílio do Vaticano, Const.
Sacrosanctum Concilium, 47 e 48)
40
Desde o princípio, a Igreja foi fiel à ordem do Senhor. Da Igreja de
Jerusalém está escrito: (CIC, 1342)
«Eram assíduos, ao ensino dos Apóstolos, à união fraterna, à fracção
do pão, e às orações. […] Todos os crentes viviam unidos. […] Como se
tivessem uma só alma, frequentavam diariamente o Templo. Partiam o
pão em suas casas e tomavam o alimento com alegria e simplicidade de
coração. (Act 2, 42-46)
E hoje, o que dizem de nós?
41
3.4. DA PENITÊNCIA À CONVERSÃO
42
3.5. CONFORTADO PELA SANTA UNÇÃO
Unção dos enfermos – Tg 5, 13-16
Está alguém, entre vós, aflito? Recorra à oração. Está alguém contente?
Cante salmos. Algum de vós está doente? Chame os presbíteros da Igreja e
que estes orem sobre ele, ungindo-o com óleo em nome do Senhor. A
oração da fé salvará o doente e o Senhor o aliviará; e, se tiver cometido
pecados, ser-lhe-ão perdoados. Confessai, pois, os pecados uns aos outros
e orai uns pelos outros para serdes curados. A oração fervorosa do justo
tem muito poder.
Os efeitos da celebração deste sacramento (CCE 1520 – 1523)
1520. Um dom particular do Espírito Santo. A primeira graça deste
sacramento é uma graça de reconforto, de paz e de coragem para vencer
as dificuldades próprias do estado de doença grave ou da fragilidade da
velhice. Esta graça é um dom do Espírito Santo, que renova a confiança e a
fé em Deus, e dá força contra as tentações do Maligno, especialmente a
tentação do desânimo e da angústia da morte. Esta assistência do Senhor
pela força do seu Espírito visa levar o doente à cura da alma, mas também
à do corpo, se tal for a vontade de Deus. Além disso, «se ele cometeu
pecados, ser-lhe-ão perdoados» (Tg 5, 15).
1521. A união à paixão de Cristo. Pela graça deste sacramento, o enfermo
recebe a força e o dom de se unir mais intimamente à paixão de Cristo: ele
é, de certo modo, consagrado para produzir frutos pela configuração com
a paixão redentora do Salvador. O sofrimento, sequela do pecado original,
recebe um sentido novo: transforma-se em participação na obra salvífica
de Jesus.
1522. Uma graça eclesial. Os doentes que recebem este sacramento,
«associando-se livremente à paixão e morte de Cristo, concorrem para o
43
bem do povo de Deus» . Ao celebrar este sacramento, a Igreja, na
comunhão dos santos, intercede pelo bem do doente. E o doente, por seu
lado, pela graça deste sacramento, contribui para a santificação da Igreja e
para o bem de todos os homens, pelos quais a Igreja sofre e se oferece,
por Cristo, a Deus Pai.
1523. Uma preparação para a última passagem. Se o sacramento da
Unção dos Enfermos é concedido a todos os que sofrem de doenças e
enfermidades graves, com mais forte razão o é aos que estão prestes a
deixar esta vida («in exitu vitae constituti ): de modo que também foi
chamado «sacramentum exeuntium – sacramento dos que partem». A
Unção dos Enfermos completa a nossa conformação com a morte e
ressurreição de Cristo, tal como o Baptismo a tinha começado. Leva à
perfeição as unções santas que marcam toda a vida cristã: a do Baptismo
selara em nós a vida nova: a da Confirmação robustecera-nos para o
combate desta vida; esta última unção mune o fim da nossa vida terrena
como que de um sólido escudo em vista das últimas batalhas, antes da
entrada na Casa do Pai.
Constituição Apostólica “Sacram Unctionem Infirmorum”
“É uma graça do Espírito Santo, cuja Unção apaga os pecados ainda não
expiados bem como os vestígios do pecado, alivia e conforta o ânimo do
doente (…).
Assim confortado, o doente suporta melhor os incómodos e sofrimentos
da doença e resiste mais facilmente às tentações (…).
Não é sacramento apenas dos que se encontram no último transe da vida.
Por isso, considera-se tempo oportuno para o receber quando o fiel
começa, por doença ou velhice, a estar em perigo de vida”.
44
Oração da unção dos enfermos
Por esta santa unção e pela sua infinita misericórdia, o Senhor venha em
teu auxílio com a graça do Espírito Santo; para que, liberto dos teus
pecados, Ele te salve e, na sua misericórdia, alivie os teus sofrimentos.
45
3.6. PARTICIPANTES NO SACERDÓCIO ÚNICO DE CRISTO
"Será aconselhável, consoante as situações das comunidades,
desenvolver a institucionalização e correspondente prática dos diversos
ministérios denominados laicais. Porque não dar um estatuto mais estável
e institucional a muitos ministérios já exercidos nas nossas paróquias - à
semelhança dos ministérios dos catequistas africanos, por exemplo?
Porque não explorar mais profundamente o ministério dos leitores, na sua
relação com a Escritura e o anúncio da Palavra? Ou dos missionários
evangelizadores, nos diversos campos seculares de intervenção? Porque,
superada a concentração do profissionalismo religioso no presbitério, as
comunidades cristãs terão que se organizar, muito mais, como organismos
vivos e diversificados, em que o presbítero terá um lugar próprio, mas não
absoluto nem exclusivo. E em que a unidade da comunidade, em relação
com o Bispo, se poderia realizar por uma missio especifica, mais estável e
estruturada, para outros ministérios, que não apenas para o ministério
presbiteral ou diaconal.
Felizmente, já vamos tendo leigos com formação teológica e
pastoral notável, o que permitiria entregar determinadas tarefas - como a
coordenação arciprestal da pastoral familiar, ou da pastoral juvenil, ou
mesmo da catequese e formação de adultos, da música litúrgica, etc. - a
esses leigos, de modo estável e mesmo profissional. Isso obrigaria a um
trabalho colegial com os presbíteros o que, para além da libertação de
muito tempo, poderia ajudar a construção de uma vida comunitária
afectivamente mais compensadora".
Grupo de Teólogos da Faculdade de Teologia Braga, em Congresso
Internacional sobre o Presbítero. À escuta da Palavra, ed Paulinas, p. 9495.
46
3.7. A ALEGRIA DA ALIANÇA
Consentimento, pelo qual os esposos mutuamente se dão e se
recebem, é selado pelo próprio Deus. Da sua aliança «nasce uma
instituição, também à face da sociedade, tornada firme e estável pela lei
divina» (158). A aliança dos esposos é integrada na aliança de Deus com os
homens: «O autêntico amor conjugal é assumido no amor divino». (CCE
1639)
Ef 6, 13-15
Por isso, tomai a armadura de Deus, para que tenhais a capacidade
de resistir no dia mau e, depois de tudo terdes feito, de vos manterdes
firmes. Mantende-vos, portanto, firmes, tendo cingido os vossos rins com a
verdade, vestido a couraça da justiça e calçado os pés com a prontidão
para anunciar o Evangelho da paz.
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3.8. CONVOCADOS PARA A MISSÃO
A Igreja suscita,
faz o discernimento da vocação divina e
confere a missão.
O convocado é alguém, com um nome que vive num lugar e tem uma
história.
O convocado é alguém a quem Deus fala constantemente, chama-o a ser
pessoa, a ser santo.
O convocado é alguém que se deixa interpelar pela voz de Deus;
Alguém que desafiado, se questiona!
Da escuta, emerge uma resposta: Eis-me aqui, Senhor!
O educador na fé é, intrinsecamente, um mediador que facilita a
comunicação entre as pessoas e o mistério de Deus, dos sujeitos entre si e
com a comunidade. Deus chama interiormente, a igreja - sacramento
universal de salvação - suscita, faz o discernimento da vocação divina e
confere a missão.
ORAÇÃO
(alimentar-se
da Palavra)
SUSCITAR
FORMAÇÃO
(preparar para
a missão)
IGREJA
CONFERIR A
MISSÃO
DISCERNIR
INTEGRAÇÃO
(ver, ouvir e
vivenciar)
COMPROMISSO
«SIM»
ENVIO
(ir com alegria)
COMUNIDADE
48
3.9. AO RITMO DO ANO LITÚRGICO
Constituição Conciliar Sacrosanctum Concilium sobre a Sagrada Liturgia
Sua natureza: o ciclo do
tempo
102. A santa mãe Igreja
considera seu dever
celebrar,
em
determinados dias do
ano, a memória sagrada
da obra de salvação do
seu divino Esposo. Em
cada semana, no dia a
que chamou domingo,
celebra
a
da
Ressurreição do Senhor,
como a celebra também
uma vez no ano na
Páscoa, a maior das solenidades, unida à memória da sua Paixão.
Distribui todo o mistério de Cristo pelo correr do ano, da Incarnação e
Nascimento à Ascensão, ao Pentecostes, à expectativa da feliz esperança e
da vinda do Senhor.
Com esta recordação dos mistérios da Redenção, a Igreja oferece aos fiéis
as riquezas das obras e merecimentos do seu Senhor, a ponto de os tornar
como que presentes a todo o tempo, para que os fiéis, em contacto com
eles, se encham de graça.
As festas da Virgem e dos Santos
103. Na celebração deste ciclo anual dos mistérios de Cristo, a santa Igreja
venera com especial amor, porque indissoluvelmente unida à obra de
49
salvação do seu Filho, a Bem-aventurada Virgem Maria, Mãe de Deus, em
quem vê e exalta o mais excelso fruto da Redenção, em quem contempla,
qual imagem puríssima, o que ela, toda ela, com alegria deseja e espera
ser.
104. A Igreja inseriu também no ciclo anual a memória dos Mártires e
outros Santos, os quais, tendo pela graça multiforme de Deus atingido a
perfeição e alcançado a salvação eterna, cantam hoje a Deus no céu o
louvor perfeito e intercedem por nós. Ao celebrar o.«dies natalis» (dia da
morte) dos Santos, proclama o mistério pascal realizado na paixão e
glorificação deles com Cristo, propõe aos fiéis os seus exemplos, que
conduzem os homens ao Pai por Cristo, e implora pelos seus méritos as
bênçãos de Deus.
Exercícios de piedade
105. Em várias épocas do ano e seguindo o uso tradicional, a Igreja
completa a formação dos fiéis servindo-se de piedosas práticas corporais e
espirituais, da instrução, da oração e das obras de penitência e
misericórdia.
Por isso, aprouve ao sagrado Concílio determinar o seguinte:
Domingo e festas do Senhor
106. Por tradição apostólica, que nasceu do próprio dia da Ressurreição de
Cristo, a Igreja celebra o mistério pascal todos os oito dias, no dia que bem
se denomina dia do Senhor ou domingo. Neste dia devem os fiéis reunir-se
para participarem na Eucaristia e ouvirem a palavra de Deus, e assim
recordarem a Paixão, Ressurreição e glória do Senhor Jesus e darem graças
a Deus que os »regenerou para uma esperança viva pela Ressurreição de
Jesus Cristo de entre os mortos» (1 Pedr. 1,3). O domingo é, pois, o
principal dia de festa a propor e inculcar no espírito dos fiéis; seja também
o dia da alegria e do repouso. Não deve ser sacrificado a outras
50
celebrações que não sejam de máxima importância, porque o domingo é o
fundamento e o centro de todo o ano litúrgico.
107. Reveja-se o ano litúrgico de tal modo que, conservando-se ou
reintegrando-se os costumes tradicionais dos tempos litúrgicos, segundo o
permitirem as circunstâncias de hoje, mantenha o seu carácter original
para, com a celebração dos mistérios da Redenção cristã, sobretudo do
mistério pascal, alimentar devidamente a piedade dos fiéis. Sé acaso forem
necessárias adaptações aos vários lugares, façam-se segundo os art. 39 e
40.
108. Oriente-se o espírito dos fiéis em primeiro lugar para as festas do
Senhor, as quais celebram durante o ano os mistérios da salvação e, para
que o ciclo destes mistérios possa ser celebrado no modo devido e na sua
totalidade, dê-se ao Próprio do Tempo o lugar que lhe convém, de
preferência sobre as festas dos Santos.
A Quaresma
109. Ponham-se em maior realce, tanto na Liturgia como na catequese
litúrgica, os dois aspectos característicos do tempo quaresmal, que
pretende, sobretudo através da recordação ou preparação do Baptismo e
pela Penitência, preparar os fiéis, que devem ouvir com mais frequência a
Palavra de Deus e dar-se à oração com mais insistência, para a celebração
do mistério pascal. Por isso:
a) utilizem-se com mais abundância os elementos baptismais próprios da
liturgia quaresmal e retomem-se, se parecer oportuno, elementos da
antiga tradição;
b) o mesmo se diga dos elementos penitenciais. Quanto à catequese,
inculque-se nos espíritos, de par com as consequências sociais do pecado,
a natureza própria da penitência, que é detestação do pecado por ser
ofensa de Deus; nem se deve esquecer a parte da Igreja na prática
penitenciai, nem deixar de recomendar a oração pelos pecadores.
51
110. A penitência quaresmal deve ser também externa e social, que não só
interna e individual. Estimule-se a prática da penitência, adaptada ao
nosso tempo, às possibilidades das diversas regiões e à condição de cada
um dos fiéis. Recomendem-na as autoridades a que se refere o art. 22.
Mantenha-se religiosamente o jejum pascal, que se deve observar em toda
a parte na Sexta-feira da Paixão e Morte do Senhor e, se oportuno,
estender-se também ao Sábado santo, para que os fiéis possam chegar à
alegria da Ressurreição do Senhor com elevação e largueza de espírito.
As festas dos santos
111. A Igreja, segundo a tradição, venera os Santos e as suas relíquias
autênticas, bem como as suas imagens. É que as festas dos Santos
proclamam as grandes obras de Cristo nos seus servos e oferecem aos fiéis
os bons exemplos a imitar.
Para que as festas dos Santos não prevaleçam sobre as festas que recordam
os mistérios da salvação, muitas delas ficarão a ser celebradas só por uma
igreja particular ou nação ou família religiosa, estendendo-se apenas a toda
a Igreja as que festejam Santos de inegável importância universal.”
52
Ao ritmo do Ano Litúrgico
Início
Ano Civil
1 de Janeiro
Fim
31 de Dezembro
Ano Litúrgico
1º Domingo do Advento
Sábado da 33ª/34ª semana
do Tempo Comum
Ano Litúrgico – Páscoa = Cristo
Páscoa – maior Solenidade – em cada semana (Domingo – dia do Senhor)
a Igreja recorda todo o mistério de Cristo. (Venera a Virgem Maria e
comemora os mártires e os Santos).
Ano Litúrgico A – Evangelho de S. Mateus
(Semanal)
Dominical
Ritmo
Ano Litúrgico B – Evangelho de S. Marcos
Ano Litúrgico C – Evangelho de S. Lucas
Par
Anual
Impar
53
Celebração e atualização do mistério de Cristo no tempo
A partir da Páscoa a Igreja distribui todo o mistério de Cristo pelo ciclo
de 1 ano: Encarnação e Nascimento, Ascensão; Pentecostes e
expectativa feliz da vinda do Senhor.
Não segundo um esquema subjetivo, mas através dum (ritmo) plano
sacramental de celebração dos diferentes aspetos do dom da salvação
Dois eixos/ciclos fundamentais
1º Páscoa e sua
2º Natal e sua
preparação (Quaresma)
preparação (Advento)
Tempo Comum
Paramentos
Branco
alegria,
ressurreição,
vitória,
pureza…
Roxo
penitência,
serenidade,
preparação…
Vermelho
fogo (do
Espírito
Santo),
sangue
(mártires)…
Verde
crescimento,
esperança….
Manuela e António Galvão:
[email protected] / [email protected];
tlm 966631882
tlm 965632101
54
Rosa
alegria,
breve
pausa,
alívio…
4. Oficinas de Oração
(tenda do encontro)
55
56
4.1. REZAR COM CÂNTICOS DE TAIZÉ
Das
profundezas
da
humanidade
emerge,
discreta, uma aspiração.
Arrastados pelo ritmo
anónimo de horários e
planificações, muitos dos
nossos contemporâneos
têm o desejo implícito
dessa realidade essencial
que é a vida interior.
Não há nada que conduza
mais à comunhão com o Deus vivo do que uma oração comunitária
meditativa. O canto prolonga-se e permanece no silêncio do coração,
mesmo quando ficamos a sós. Quando o mistério de Deus se torna
perceptível através da beleza simples de símbolos, quando não é sufocado
por uma sobrecarga de palavras, a oração comunitária, longe de gerar
monotonia e tédio, vem abrir à alegria do céu sobre a terra.
Para muitos cristãos, ao longo dos séculos, a repetição contínua de
algumas palavras constitui um caminho de contemplação. Quando essas
palavras são cantadas, talvez penetrem ainda mais nas profundezas do ser
humano.
Para celebrar uma oração comunitária ampla e aberta, basta juntarem-se
algumas pessoas para que o coração se dilate num encontro com Cristo. A
universalidade da comunhão pode pressentir-se quando jovens se unem,
pelo menos uma vez por semana, à oração da comunidade local, que
congrega todas as gerações, das crianças às pessoas de idade.
A oração é uma força serena que trabalha o ser humano, que mexe com
ele, que o revolve, que não o deixa fechar os olhos face ao mal, às guerras,
a tudo o que na terra ameaça os inocentes. Da oração tiram-se energias
57
que permitem travar outras lutas: transformar a condição humana e tornar
a terra habitável.
Quem caminha seguindo a Cristo mantém-se simultaneamente junto dos
outros e junto de Deus, não separa oração e solidariedade.
(Irmão Roger, de Taizé, retirado do livro “Rezar juntos”)
ESQUEMA DE UMA ORAÇÃO
Para iniciar a oração, escolher um ou dois cânticos de louvor.
Salmo
Jesus rezava estas antigas orações do seu povo. Desde sempre que os
cristãos encontraram aí uma fonte. Os salmos reintegram-nos nessa
grande comunhão de crentes. As nossas alegrias e tristezas, a nossa
confiança em Deus, a nossa sede e mesmo as nossas angústias encontram
uma forma de expressão nos salmos.
Uma ou duas pessoas lêem ou cantam os versículos de um salmo. Todos
respondem com um Aleluia ou outra aclamação, cantada depois de cada
versículo. Se o salmo é cantado, eventualmente apoiado por um
garganteio da assembleia, os versículos escolhidos devem ser curtos,
geralmente duas linhas (uma melodia ténue improvisada sobre o acorde
final da aclamação que é mantido pela assembleia); se os versículos são
lidos, estes podem ser mais longos. Não hesitar em escolher apenas alguns
versículos do salmo, aqueles que são mais acessíveis. Não é necessário ler
o salmo na íntegra.
Leitura
Ler a Sagrada Escritura é aproximar-se «da fonte inesgotável que
proporciona aos homens sedentos o próprio Deus» (Orígenes, século III). A
Sagrada Escritura é uma «carta de Deus à sua criatura» que faz «descobrir
o coração de Deus nas palavras de Deus» (Gregório Magno, século VI).
58
Numa oração feita com regularidade é costume fazer uma leitura contínua
dos livros bíblicos.
Cada leitura é introduzida por «Leitura do...» ou «Evangelho segundo
São...» Se há duas leituras, a primeira pode ser escolhida do Antigo
Testamento, das Epístolas, dos Actos dos Apóstolos ou do Apocalipse; a
segunda é sempre do Evangelho. Entre as duas leituras, insere-se um
cântico meditativo.
Antes ou depois da leitura, pode haver um cântico da luz. Canta-se um
cântico que celebra a luz de Cristo. Durante esse cântico alguns jovens ou
crianças avançam, de vela na mão, para acender uma candeia, colocada
sobre um lampadário. Este acto simbólico recorda que, mesmo quando a
noite se torna densa, na vida pessoal ou na vida da humanidade, o amor
de Cristo é um fogo que nunca se apaga.
Cântico
Silêncio
Quando tentamos encontrar palavras para expressar a comunhão com
Deus, a inteligência encontra-se rapidamente limitada. Mas, nas
profundezas da pessoa humana, pelo Espírito Santo, Cristo reza mais do
que nós imaginamos.
A voz de Deus não se cala, mas Deus nunca se quer impor.
Frequentemente, a sua voz escuta-se como um murmúrio, num sopro de
silêncio. Permanecer em silêncio na sua presença, para acolher o seu
Espírito, é já uma forma de rezar.
Não se deve procurar um método para alcançar o silêncio interior a
qualquer preço, suscitando um vazio em si próprio. Durante o silêncio,
somos convidados a deixar Cristo rezar em nós, com a confiança de uma
criança e, assim, um dia descobriremos que as profundezas da pessoa
humana são habitadas.
Numa oração comunitária, é melhor fazer um único momento longo de
silêncio (cinco a dez minutos) em vez de vários momentos curtos. Se
59
aqueles que participam na oração não estão habituados a um tal silêncio, é
importante, no final do cântico que precede o momento de silêncio,
anunciar: «Continuaremos agora a oração permanecendo um momento
em silêncio.»
Oração de intercessão ou de louvor
Uma oração feita de preces ou de aclamações breves, acompanhadas por
um garganteio e ritmadas por um refrão cantado por todos, pode ser
como uma «coluna de fogo» no seio da oração comunitária... Pelas
intercessões, a nossa oração estende-se a toda a família humana:
confiamos a Deus as alegrias e as esperanças, as tristezas e as angústias
dos seres humanos, dos pobres e de todos aqueles que sofrem. Pela
oração de louvor, celebramos tudo o que Deus é para nós.
Uma ou duas pessoas exprimem alternadamente as preces ou as
aclamações da oração, que é introduzida pelo refrão e segue o seu ritmo.
O refrão cantado pode ser «Kyrie eleison», «Gospodi pomilui» (Senhor tem
piedade) ou outro. O refrão também pode ser declamado pela assembleia,
consoante o que estiver indicado na proposta de oração: «Vem, Senhor
Jesus!», «Glória a ti, Senhor!», etc. Nos casos em que se propõe um refrão,
ele também pode ser dito ou cantado pelo leitor ou solista, ou mesmo
omitido, passando o refrão da assembleia a ser o Kyrie ou o Gospodi.
Uma vez concluídas as preces ou aclamações escritas, pode ser adequado
oferecer aos participantes a possibilidade de uma expressão espontânea,
para as orações que saem dos seus corações. Ter cuidado para que estas
sejam breves e se dirijam a Deus: não se devem transformar num diálogo
horizontal onde, crendo falar a Deus, se deseje na realidade transmitir aos
outros as suas próprias ideias. Cada uma das preces espontâneas é
concluída pela mesma resposta, cantada por todos.
Pai Nosso
Oração de conclusão
60
Cânticos
No final, a oração pode-se prolongar através de cânticos. Um pequeno
coro permanece a cantar com aqueles que desejam continuar a rezar.
Os outros podem ser convidados a um tempo de partilha em pequenos
grupos, num local próximo, por exemplo sobre um texto bíblico, com o
apoio das «Meditações bíblicas». Na Carta de Taizé encontra-se, para cada
mês, uma proposta para as «Meditações bíblicas», isto é, um tempo de
silêncio e de partilha, a partir de um texto bíblico.
PROPOSTA DE ORAÇÃO AO ESTILO DE TAIZÉ
Cântico 28 L’ajuda em vindrà
Cântico 44 Confitimini Domino
61
Aleluia 17
Leitura (Actos 2, 1-13)
Cântico 50 Laudate Omnes Gentes
(Silêncio)
Kyrie 5
62
Pai Nosso
Cântico 62 The Kingdom of God
Cântico 67 Misericordias Domini
Oração de intercessão ou de louvor
Cristo, tu preenches a nossa vida com a tua compaixão para que te
procuremos sempre.
Cristo, tu conheces a nossa espera: conduz-nos pelo caminho eterno.
Cristo, pedimos-te por aqueles que começam a conhecer-te.
Cristo, pedimos-te por aqueles que não podem acreditar: tu ofereces
sempre o teu amor.
Cristo, pedimos-te por aqueles que tendo começado o novo ano de
trabalho, arriscam novos horizontes.
63
Cântico 81 Jesus le Christ
Cântico 141 Cantarei ao Senhor
64
4.2. REZAR DIANTE DE JESUS EUCARISTIA
JESUS QUER FALAR CONTIGO…
Por que te confundes e te agitas diante dos problemas da vida?
Deixa que eu cuide de todas as tuas coisas e tudo será melhor.
Quando te entregares a mim, tudo se resolverá com tranquilidade segundo
os meus desígnios.
Não te desesperes, não me dirijas uma oração agitada, como se quisesses
exigir o cumprimento dos teus desejos.
Fecha os olhos e diz-me com calma: "Jesus, eu confio em Ti".
Evita as preocupações, as angústias e os pensamentos sobre o que poderá
acontecer…
Deixa-me ser Deus em ti… Confia em mim…
Repousa em mim e deixa-me tocar o teu coração.
Quando me disseres: "Jesus, eu confio em Ti", não sejas como o paciente
que pede ao médico que o cure e lhe sugere o modo como o fazer.
Deixa-te levar nos meus braços e não tenhas medo.
EU AMO- TE!
Se te parecer que as coisas pioram ou se complicam apesar da tua oração,
segura na minha mão e segue adiante.
Fecha os olhos e confia.
Preciso das tuas mãos para continuares a minha obra. Mesmo que a dor
seja tão forte, a ponto de derramar lágrimas, estarei sempre contigo e
jamais te deixarei só…
Confia em mim, entrega-te a mim, coloca todas as tuas tristezas nas
minhas mãos, quero ver-te feliz, eu criei-te para seres feliz.
Eu prometo-te o meu amor, pois esperarei sempre por ti...
Nunca desistirei de ti...
Mesmo que desistas de mim… permanecerei sempre ao teu lado.
Tu és e serás sempre o meu filho muito amado
65
ORAÇÃO DE AÇÃO DE GRAÇAS
Amo-te porque me amas Senhor
Amo-te porque tornas a vida mais bela
Amo-te porque um dia decidiste chamar-me
Amo-te porque o teu amor me faz capaz de amar.
Amo-te porque me convidas a aceitar-me
Amo-te porque me ensinas a amar-me
Amo-te porque me fazes crescer e ser mais
Amo-te porque me ajudas a dar-me
Amo-te por tantas pessoas que puseste no meu caminho
Amo-te porque tu me ensinas a amá-las
Amo-te por tudo o que elas me deram
Amo-te por tudo o que lhes posso dar
Amo-te pelo mundo novo e justo a que tu me convidas
Amo-te porque contas comigo para o construir
Amo-te porque sinto a tua força dentro de mim
ORAÇÃO DE SÃO FRANCISCO DE ASSIS
Senhor: Fazei de mim um instrumento da vossa Paz.
Onde houver Ódio, que eu leve o Amor,
Onde houver Ofensa, que eu leve o Perdão.
Onde houver Discórdia, que eu leve a União.
Onde houver Dúvida, que eu leve a Fé.
Onde houver Erro, que eu leve a Verdade.
Onde houver Desespero, que eu leve a Esperança.
Onde houver Tristeza, que eu leve a Alegria.
Onde houver Trevas, que eu leve a Luz!
Ó Mestre, fazei que eu procure mais:
consolar, que ser consolado;
compreender, que ser compreendido;
66
amar, que ser amado.
Pois é dando, que se recebe.
Perdoando, que se é perdoado e é morrendo, que se vive para a vida
eterna!
Ámen.
67
4.3. REZAR O MEU DIA
“Rezar o meu dia”/”Fazer o meu exame de consciência” é um ótimo meio
de desenvolvimento, de aperfeiçoamento da vida espiritual e um caminho
de busca da santidade pessoal. É um exercício diário em que o cristão se
coloca na presença do Pai com quem dialoga e, numa atitude amorosa e
filial, O escuta, O louva e Lhe dá graças. Nesse encontro dialogal, o crente
confronta a sua vida com a santidade infinita do Senhor. Ele é o Santo.
Compara o seu ser, o seu querer e agir com a Palavra de Deus, num
processo contínuo e de crescimento espiritual. Não se trata apenas de um
mero exame de autoanálise da consciência pessoal e, muito menos, de um
processo autopunitivo. Trata-se de um momento muito particular e
privilegiado do nosso dia, de processo de escuta da voz do Deus, do
encontro com o divino para lhe segredar, para lhe abrir o coração na
intimidade e profundidade do nosso ser. Momentos de agradecimento e
de reconhecimento da nossa fragilidade humana, momentos de
compromisso e de ação… Trata-se de tomar consciência do amor e dos
bens recebidos de Deus e ver como Lhe temos sido fiéis. É o compromisso
de seguir Jesus, amando a Deus e aos irmãos, como Ele nos amou.
I
“Rezar o meu dia”, apelo à santidade
“Rezar o meu dia” é, antes de mais, o anuir ao convite de Jesus: "Portanto,
sede santos, assim como vosso Pai celeste é santo" (Mt 5, 48). É o apelo de
Jesus a viver a santidade, apresentando como modelo o próprio Pai.
O Beato João Paulo II dizia, apelando aos jovens: "Não tenhais medo de ser
Santos! (...) Precisamos de Santos sem véu ou batina. Precisamos de Santos
de calças jeans e ténis. (...) Precisamos de Santos que estejam no mundo; e
saibam saborear as coisas puras e boas do mundo mas que não
sejam mundanos".
68
Também S. Paulo recomendava: “Sede, pois, imitadores de Deus, como
filhos bem-amados, e procedei com amor, como também Cristo nos amou
e se entregou a Deus por nós como oferta e sacrifício de agradável odor.”
(Ef.5,1-2)
Cada um de nós, mulher ou homem, é chamado à santidade, a ser imitador
de Jesus, e convidado a viver como filho muito amado de Deus, criados por
amor e para o amor; embebidos pelo amor de Deus, somos convidados a
viver no mundo como seguidores de Jesus; enraizados na Palavra de Deus,
somos convocados a estabelecer na terra a justiça, a paz e o amor entre os
homens.
Esta tentativa de diariamente entrar em comunhão com Deus, através do
exame de consciência, é a tentativa de nos configurarmos com Cristo
apesar do reconhecimento das nossas fragilidades humanas; é o desafio de
querer acompanhar Jesus e de aprender a amar como Ele amou; é viver de
acordo com a fé que professamos; ser santo é a alegria e o entusiasmo de
viver a fé e de comunicar Cristo- o Caminho, a Verdade e a Vida - àqueles
que, apesar de batizados, vivem na onda da indiferença religiosa; é aceitar,
de forma radical, o compromisso de ver e amar a Deus nos nossos
semelhantes.
II
“Rezar o meu dia” é aceitar Deus na vida
“Rezar o meu dia” é um processo de estar atento à voz de Deus que,
através do Seu Espírito, nos fala amorosamente. Deus fala-nos em todos os
momentos do nosso dia-a-dia através dos nossos gestos e atitudes, das
nossas ações e sentimentos. Em cada momento, Deus dá-nos a sua mão.
Para isso, é necessário que lhe abramos o coração para que o Pai, através
do Espírito Santo, possa entrar e agir em cada um de nós. “Porque Ele faz
parte da minha circunstância, do meu instante, do meu hoje e do meu
amanhã, ainda que dramaticamente me esqueça e me distraia, por maior
69
que seja a contradição das minhas palavras e dos meus gestos,” Ele está
comigo.
Abrir o coração a Deus significa andar na Sua presença, arranjar tempo
para conversar com Ele, ouvir a Sua voz que nos interpela.
Na vida de seguidores de Jesus, tudo tem de ser impregnado pelo Espírito
de Deus que habita em nós. Não poderá haver uma atitude discriminatória
em relação às nossas palavras e ações, aos nossos gestos e atitudes. Não
há em nós secções; umas, que são pertença de Deus e outras, que o não
são. Não podemos viver uma vida longe e próxima de Deus, uma hora
como crentes e outra como não crentes. Sua Santidade o Papa Francisco
disse: "Ser cristão significa deixar-se renovar por Jesus nesta nova vida. Eu
sou um bom cristão, quando, todos os domingos, das 11h ao meio-dia, vou
à missa! Faço isso como se fosse uma coleção. A vida cristã não é uma
colagem de coisas. É uma totalidade harmoniosa, feita pelo Espírito Santo
que renova tudo: renova o nosso coração, a nossa vida e nos faz viver num
estilo diferente, num estilo que envolve toda a existência. Não se pode ser
cristão pela metade, a tempo parcial. O cristão a tempo parcial não
funciona! Tudo, totalidade a tempo integral… Ser cristão não significa fazer
coisas, mas deixar-se renovar pelo Espírito Santo ou para usar as palavras
de Jesus, tornar-se vinho novo." (Homília da missa celebrada na Capela da
Casa Santa Marta, no Vaticano, em 6/7/2013)
S. Paulo diz-nos que as coisas aparentemente insignificantes do nosso diaa-dia, poderão assumir uma grandeza significativa quando impregnadas
pelo divino e orientadas para a glória de Deus. "Portanto, quer comais,
quer bebais, quer façais qualquer outra coisa, fazei tudo para a glória de
Deus" (1ª Cor 10,31).
Deus está sempre presente em todos os momentos da nossa vida, ainda
que, momentaneamente, o não pareça. Diz o Papa Francisco: “Quando o
Senhor chega, nem sempre o faz da mesma maneira… Não existe um
protocolo da ação de Deus na nossa vida… Uma vez fá-lo de uma forma,
outras vezes de outra… mas sempre o faz….Sempre existe o encontro entre
nós e o Senhor… O Senhor escolhe sempre o seu modo de entrar na nossa
70
vida…O Senhor caminha connosco, mas muitas vezes não se deixa ver,
como no caso dos discípulos de Emaús. O Senhor envolve-se na nossa vida,
isso é um fato! Mas muitas vezes não o vemos. Isso exige paciência. Mas
sempre, como a Abraão, Ele nos diz: ‘anda na minha presença e sê
perfeito’, sê irrepreensível…”
Neste mundo pecador, não seremos seres perfeitos a ponto de não
falharmos. Pecadores, num mundo pecador, somos resgatados pela obra
de Jesus que nos amou “e se entregou a si mesmo por nós, em oferta e
sacrifício a Deus, em cheiro suave.” (Ef.5,2). Andar na presença de Deus, é
deixar-se moldar e conduzir pela abundância Sua graça. É esforçar-se pela
santificação pessoal. É reconhecer-se agradecido, amado e resgatado pela
obra de Jesus. É sentir-se atraído e movido para O acompanhar na Sua
missão Redentora.
III
Rezar o meu dia com Sº Inácio de Loyola
Desde o século XVI que um pequeno livro, “Exercícios Espirituais”, da
autoria de Stº Inácio de Loyola, tem servido de inspiração para homens e
mulheres para uma profunda renovação interior e uma íntima vivência
com Deus. Nele, Stº Inácio descreve o percurso da sua própria caminhada
para Deus até à identificação com Cristo. Também nós poderemos
encontrar nele o fio condutor de um itinerário espiritual para, através da
oração, tentarmos a total identificação com Jesus. A ousadia da santidade
não é apenas para uns tantos privilegiados. A vocação à santidade é para
todos.
Uma das partes fundamentais de “Exercícios Espirituais” de Stº Inácio é
aquela que é consagrada ao “Rezar o meu dia/Exame de consciência”. A
oração e o exame diário da consciência foram o segredo para o bom
desempenho da missão apostólica de Stº Inácio.
71
São cinco as etapas a percorrer no exercício diário do exame de
consciência: Agradecimento; pedido de iluminação; exame; contrição e
arrependimento; propósito.
Condições para o “Rezar bem o meu dia”
O exame de consciência é um momento de oração. A base de qualquer
exercício de oração é colocar-se na presença de Deus. Ter a consciência da
presença de Deus é saber que, em qualquer momento do dia, poderemos
contar com Ele porque Ele está em mim. “E Eu estarei convosco, até ao fim
do mundo” (Mt. 28,20). Ele vê-me. Ele fala-me. Ele escuta-me.
Da parte do homem, é necessário criar as condições para que a
comunicação com o divino se estabeleça. O movimento, o barulho, o
frenesim, a agitação, a desconcentração, que o nosso mundo nos oferece,
não serão as melhores condições físicas para este exercício de oração.
“Mas tu, quando orares, entra no teu aposento, e, fechando a tua porta,
ora a teu Pai que está no silêncio. E teu Pai, que vê secretamente, te
recompensará” Mt. 6,5-6). O silêncio, a paz, a concentração, o
recolhimento, o espírito aberto, “ o deixar-se guiar”, “ deixar-se inundar”,
deixar-se “possuir” interiormente por Deus, são as condições ideais para
ouvir a voz do Pai. O cristão deve estar atento e disposto para ouvir e
reconhecer a voz de Deus. “Falai, Senhor, porque vosso servo escuta” (1
Sam. 3,9).
1.Agradecer e louvar
Como se disse, “Rezar o meu dia” é um encontro pessoal com Deus, com
quem estabelecemos um diálogo, de quem ouvimos a Sua Palavra de amor
e com quem falamos, com quem criamos uma relação de confiança, de
intimidade, de amor, como duas pessoas que convivem e partilham dons e
bens.
72
Neste processo comunicativo e dialogal, nada mais digno que começar por
glorificar, louvar e agradecer ao Senhor. “Amém, Louvor, glória, sabedoria,
ação de graças, honra, poder força ao nosso Deus, para todo o sempre.
Amém.” (Ap. 7,17)
Tantas coisas para agradecer a Deus Pai no meu dia-a-dia!.. Ele é o
Criador!.. Ele é o Pai!.. Ele é o Santo!.. Ele é o Libertador!.. Ele é o
santificador!.. A Ele devo a minha existência, com todas as minhas
faculdades… A fé que professo… O ar que respiro… A beleza da Natureza…
Dar graças a Deus Nosso Senhor pelos benefícios recebidos, é poder dizer:
Obrigado, Senhor, pelo teu amor e misericórdia infinitas;
Obrigado, Senhor, pelo Teu Espírito que vive em mim;
Obrigado, Senhor, pelo dom da vida;
Obrigado, Senhor, pelo dom da Fé;
Obrigado, Senhor, por mais um dia;
Obrigado, Senhor, por me teres criado à Tua imagem e semelhança:
inteligente, livre, consciente e capaz de amar;
Obrigado, Senhor, pelo céu, pelo sol, pela lua, pela terra, pelo mar, pela
natureza…
Obrigado, Senhor, pela minha família;
Obrigado, Senhor, pelo “pão nosso de cada dia”
Obrigado, Senhor, pelos irmãos que me deste na caminhada da vida,
fortalecendo os meus passos, suportando minhas fraquezas e ajudandome a crescer.
Obrigado, Senhor, pelo que sou, pelo que tenho e pelo que faço: pelas
minhas fraquezas e insucessos, pelas vitórias e conquistas, pelas lágrimas e
alegrias, pela paz e pelo amor…
Obrigado, Senhor, por todos os dons recebidos durante o dia, por todas as
pessoas com quem hoje me cruzei e que foram o reflexo da Tua presença,
por todos os acontecimentos e situações...
Obrigado, Senhor, pela Tua companhia e inspiração a cada instante;
Obrigado, Senhor, por estares sempre comigo. ….
73
A listagem de “agradecimentos” ao Senhor poderia continuar
indefinidamente. A estes “obrigados” poderiam acrescentar-se outros
“obrigados”. Será que, com a minha vida concreta, com a minha ação
diária, terei motivos para dar graças a Deus? Quer dizer, lembrei-me de
agradecer a Deus a vida? A família? Os amigos? A Natureza? …
2.Pedir a presença e a luz do Espírito Santo
“Rezar o meu dia” é uma ferramenta espiritual que nos ajuda a sentir e
reconhecer os convites íntimos do Senhor. Através da oração, sou
convidado a ordenar, orientar e a aprofundar a minha vida cristã de
acordo com as propostas de Jesus. Perpassar o nosso dia é examinar-se,
ver a própria realidade e os movimentos internos, na presença de Deus.
Este exercício espiritual exige sabedoria, discernimento, atenção e
perceção aos apelos do Senhor que, ao longo do dia, nos vai interpelando,
iluminando e inspirando, através do Seu Espírito que habita em nós. (EE
313)
Na verdade, desde o dia do batismo, o nosso coração é a residência
permanente do Espírito Santo. Por Ele, somos morada de Deus e herdeiros
do Céu. “E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, a fim de que
esteja para sempre convosco” (Jo 14,16).
A presença do Espírito Santo em nós, com e pelos Seus dons, torna-nos
capazes de entender e interpretar a Palavra de Deus. Jesus disse aos seus
discípulos: “quando vier, porém, o Espírito da Verdade, Ele guiar-vos-á
para a verdade total” (Jo. 16,13). O Espírito revela-nos o conselho de Deus
em relação ao louvor, à doutrina e vida cristã. O Espírito é o guia, que vai à
frente, mostrando-nos o caminho, removendo os obstáculos, abrindo as
portas para o entendimento e tornando tudo claro e evidente. Ele mostranos o caminho que devemos seguir na vida espiritual. Pelo Espírito, somos
embaixadores de Jesus no mundo, reveladores da graça e glória divina.
É importante que o “Rezar o meu dia”, para ser visto como Deus o vê,
tenha uma invocação especial do Espírito de Deus. Lembremos a ação
74
Espírito Santo no dia de Pentecostes (Act.2, -4). Nos Apóstolos, verificou-se
a ação transformadora do Espírito Santo: O medo tornou-se coragem!... A
ignorância transformou-se em sabedoria!... As trevas converteram-se em
Luz!... A apatia converteu-se em adesão total a Cristo. O Papa Francisco
diz: “Tenhamos o hábito de nos perguntar, antes que acabe o dia: “O que
fez hoje o Espírito Santo em mim? Que testemunho me deu? Como me
falou? O que me sugeriu?.. Peçamos a graça de nos habituarmos à
presença deste companheiro de estrada, o Espírito Santo, deste
testemunho de Jesus que nos diz onde ele está, como o encontrar, o que
nos diz. Ter uma certa familiaridade: é um amigo”
É linda, a oração inspirada na carta que o Beato João Paulo II escreveu aos
sacerdotes em 5ªa feira Santa de 1998. Poderá servir-nos de modelo para
o pedido de luz do Espírito Santo, neste exame orante da nossa
consciência:
Vinde Espírito Santo / e dai-nos o Dom da Sabedoria /para que possamos
avaliar todas as coisas à luz do Evangelho / e ler nos acontecimentos da
vida os projetos de amor do Pai. / Dai-nos o Entendimento / uma
compreensão mais profunda da verdade / a fim de anunciar a salvação
com maior firmeza e convicção. / Dai-nos o Dom do Conselho / que ilumina
a nossa vida / e orientai a nossa ação segundo vossa Divina Providência.
/ Dai-nos o Dom da Fortaleza / e sustentai-nos no meio de tantas
dificuldades / com vossa coragem para que possamos anunciar o
Evangelho. / Dai-nos o Dom da Ciência / para distinguir o Único necessário
/ das coisas meramente importantes. / Dai-nos Piedade / para reanimar
sempre mais nossa íntima comunhão convosco. / e, finalmente, dai-nos
vosso santo Temor / para que, conscientes de nossas fragilidades,
/ reconhecermos a força da vossa graça. / Vinde Espírito Santo /e dai-nos
um novo coração. Amém. (Inspirada na Carta de João Paulo II aos
sacerdotes do mundo inteiro por ocasião da quinta-feira santa de 1998)
75
3. Exame de Consciência
“Rezar o meu dia” implica uma relação especial do homem com Deus,
meu Senhor, meu Amigo, meu Interlocutor, meu Confidente, meu
Conselheiro. O homem orante é agente livre, ativo, ouvinte, dialogante
com capacidade de discernir os seus sentimentos mais íntimos,
predisposto a agir sobre si mesmo, com vontade de alterar, se necessário,
o seu comportamento, as suas atitudes, os seus atos.
O exame de consciência diário é necessário para progresso na vida cristã.
Como posso ser melhor se não tomo consciência da forma como me
“comportei” no meu dia?
Não é só ver os pecados que fiz. Deve ser antes uma oração: rezar a minha
vida, o meu dia-a-dia, diante de Deus. É ver-me à luz de Deus com o meu
lado bom (dons, trabalhos, esforço, o bem que fiz e as graças que recebi
de Deus) e o meu lado negativo (gestos maus, quedas, faltas de amor,
omissões, isto é, o que não fiz e devia ter feito). Tomar consciência do
amor e do bens recebidos de Deus e ver como Lhe somos fiéis.
São quatro os pilares essenciais do desenrolar da vida espiritual no meu
dia. Sobre estas quatro pilares terei de estabelecer, à face de Deus, um
diálogo com a minha consciência:
- A minha relação com Deus.
- A minha relação com os outros.
- A relação comigo mesmo
- A minha relação com o mundo.
Amarás o Senhor, teu Deus, com todo o teu coração, com toda a tua
alma e com todas as tuas forças". (Deut. 6,5)
- Deus deve ocupar um lugar primordial na minha vida. Que importância
tem Deus na minha vida? Procuro-O, ouço-O, solicito-O nas atitudes, nas
decisões da vida? Estou atento às Suas solicitações e apelos? Sou
testemunha do amor de Deus no mundo? Sou reflexo de Deus no meio dos
meus semelhantes.
76
- Estamos no ano pastoral da Fé Professada. Vivo fielmente a fé recebida
no dia do Batismo? Professo a fé com entusiasmo ou sou conduzido pela
indiferença e pelo laicismo? Estou disponível para o serviço da Igreja, na
minha comunidade paroquial?
- O meu dia deve ser o reflexo do Evangelho. Vivo com alegria a adesão a
Cristo como o Caminho, a Verdade e a Vida. Incarno os valores
provenientes do Evangelho de Jesus, principalmente as Bemaventuranças? Participo na liturgia e noutras atividades eclesiais? Falo
regularmente com o Pai através da Oração? Participo e vivo a Eucaristia
como o encontro sublime com o Senhor? Procuro um conhecimento mais
profundo do Evangelho, lendo-o e meditando-o?
"É este o meu mandamento, que vos ameis uns aos outros, como Eu vos
amei". (Jo. 13,34)
Vejo os outros como meus irmãos? A minha atitude em geral é de amor ou
de desprezo pelos outros?
Os doentes, os velhinhos, os pobres, os humilhados, os marginalizados, os
drogados, os rejeitados pela sociedade, os que “não têm a cara de Cristo”
merecem o meu apoio e carinho?
Penso mais em mim que nos outros? O egoísmo, a crítica, a intriga, a
mentira, sobranceria, a altivez, são sentimentos comuns no meu
relacionamento com os outros?
Sou simpático. Procuro ajudar quando a ajuda me é solicitada?
Respeito a integridade física e moral dos outros?
Assumo, perante os outros, a minha responsabilidade ou escuso-me,
responsabilizando inocentes?
Se sou casado, assumo os meus compromissos matrimoniais?
"Sede perfeitos, como é perfeito o vosso Pai do Céu". (Mat. 5,48)
Por palavras, por gestos e ações, tenho sido ocasião de escândalo para
alguém?
Respeito o meu corpo, criado à imagem e semelhança de Deus?
77
Respeito a dignidade física e moral de homem ou mulher?
Sou boa esposa/ bom marido, boa mãe/ bom pai, boa filha/ bom filho?
Endeuso-me, sou ganancioso e fútil, ou vivo com moderação?
Com os meus semelhantes sou simples, simpático e generoso?
Procuro ser um cidadão responsável, respeitando a minha liberdade e a
liberdade dos outros?
Sou um trabalhador responsável, contribuo para o bem comum do meu
País, defendo os meus direitos e cumprindo as minhas obrigações?
"E Deus vendo toda a sua obra [a criação] considerou-a muito boa". (Gn
1,31)
Olho para a Natureza como obra de Deus?
Esforço-me por encontrar Deus através dela?
Vejo o mundo como o local que Deus colocou à minha disposição para
viver e ser feliz?
Contribuo para a beleza do meio ambiente não o poluindo e optando por
preferir produtos “amigos do ambiente”?
4. Contrição e arrependimento
Uma das mais belas e reconfortantes imagens para o homem peregrino na
terra é a imagem utilizada por Jesus, na parábola do Filho Pródigo, sobre o
Pai de Misericórdia. Ao lermos ou ouvirmos este texto evangélico, na
memória de cada um de nós, ficam os sentimentos de simpatia,
generosidade, bondade e de alegria daquele Pai que, de braços abertos,
recebe o filho errante depois de uma prolongada ausência.
Parece-nos importante no “Rezar o meu dia” ter presente a “Parábola do
filho pródigo”, exemplo utilizado por Jesus para revelar a misericórdia
divina e dele reter três aspetos:
O regresso do filho. Deus criou-nos livres. Na nossa vida moral e espiritual,
é uma opção nossa o encaminhar a própria vida querendo e escolhendo,
78
de entre os vários percursos possíveis, aqueles caminhos de ação que mais
nos aproximam ou afastam do Pai e dos outros irmãos. A opção de escolha
entre o bem ou o mal é pessoal. Contudo, iluminados pela Palavra de Jesus
e pela Fé, temos a certeza que a bondade do coração, aberto ao amor do
Pai, conduz à alegria da paz e da esperança.
No exame de consciência diário, após o reconhecimento das vezes que não
estivemos atentos à voz de Deus que nos solicita, chama e convida,
teremos que assumir a decisão do “regresso ao Pai” através de uma
atitude de humildade e de arrependimento. É a consciência da nossa
fragilidade humana… é o reconhecer como somos vulneráveis… é a atitude
de fé e de confiança no Fiel Amigo que me espera de braços abertos… é o
reconhecimento da bondade, do Amor, da santidade de Deus…é a
convicção de quanto O deixamos triste quando não respondemos
positivamente aos Seus apelos e convites de amor.
O regresso ao Pai, o arrependimento dos meus pecados é a atitude pessoal
da vontade de ser melhor, de me converter e renovar interiormente, da
nosso quer progredir na caminhada de santidade.
O Pai que me espera de braços abertos. É maravilhosa esta imagem de
Deus para com os seus filhos! O Pai que está sempre de braços abertos
para receber os filhos… sempre que os filhos tomem a iniciativa de ir ao
Seu encontro! O Pai de braços abertos é o Deus intimamente vizinho… o
Amigo que quer encaminhar a nossa vida através de critérios de justiça,
paz e amor. É o Deus que, através do Seu Espírito, habita e opera em nós.
A alegria do regresso. A nossa vida é um regresso diário à casa do Pai. É
com alegria que Deus acolhe o Filho que regressa. A alegria é completa
quando o filho regressa com “um coração contrito e humilhado”. “O meu
sacrifício, Senhor, será um espírito contrito; Senhor, vos não desprezais um
espírito contrito e humilhado” (Sl. 51, 19). É a festa do reencontro porque
“haverá mais alegria no Céu por um só pecador que se arrependa do que
por noventa e nove justos que não necessitam de arrependimento”
79
(Lc.15,7). A festa do reencontro é a certeza que Deus me ama
infinitamente com o coração de Pai.
5. Propósito pessoal para o futuro
“Rezar o meu dia” deve terminar com um olhar para o futuro; deve
terminar com o nosso propósito de o “Amanhã” ser novo e diferente.
Consegui-lo-emos se, animados pela graça, amarmos melhor o Senhor….
Se, fortalecidos pelo Espírito, acolhermos com alegria o nosso dia de
trabalho… Se, revestidos de Cristo, formos testemunhas do amor e da
presença de Jesus, através das palavras, sentimentos, gestos e ações, junto
dos outros irmãos … Se, com fé e confiança, prestarmos atenção ao
chamamento e solicitações do Pai.
O Papa Francisco deu-nos o mote para a nossa novo dia-a-dia: “o cristão é
uma pessoa que pensa e age de acordo com Deus na vida quotidiana, uma
pessoa que deixa que a sua vida seja animada, nutrida pelo Espírito Santo,
para ser plena, vida de verdadeiros filhos. E isto significa realismo e
fecundidade. Quem se deixa conduzir pelo Espírito Santo é realista, sabe
medir e avaliar a realidade, e também é fecundo: a sua vida gera vida em
redor…Amados irmãos e irmãs, consideremos Deus como o Deus da vida,
consideremos a sua lei, a mensagem do Evangelho como um caminho de
liberdade e vida. O Deus Vivo faz-nos livres! Digamos sim ao amor e não ao
egoísmo, digamos sim à vida e não à morte, digamos sim à liberdade e não
à escravidão dos numerosos ídolos do nosso tempo; numa palavra,
digamos sim a Deus, que é amor, vida e liberdade, e jamais desilude (cf. 1
Jo 4, 8; Jo 8, 32; 11, 2), digamos sim a Deus que é o Vivente e o
Misericordioso”.
80
5. Capela da Reconciliação
81
82
EXAME DE CONSCIÊNCIA - 12 Perguntas para o Ano da Fé
A FÉ PROFESSADA
1. Professo a minha fé, confiando plenamente em Deus, e confiando-me
inteiramente a Ele, como fundamento da minha vida? Ou a minha fé é
apenas uma ideia vaga ou uma crença religiosa, sem que Deus interfira
verdadeiramente na minha vida?
2. Professo a minha fé, através de um testemunho e de um compromisso
público, mesmo quando não é fácil pensar e viver como cristão? Ou
reduzo a minha fé a um ato ou a um facto privado, onde só conto eu e
mais ninguém?
3. Professo a minha fé, aderindo, com a mente, o coração e a vida, à fé
da Igreja? Ou digo que «cá tenho a minha fé», escolhendo da Fé da
Igreja apenas o me interessa?!
A FÉ CELEBRADA
4. Ao longo deste Ano, tenho procurado intensificar a celebração da Fé,
na Liturgia, particularmente na Eucaristia? Ou a Eucaristia tornou-se já
um sacramento “descartável”, que dispenso facilmente, a troco de
tudo e de nada?
5. Celebro a fé, participando, de modo ativo, consciente e frutuoso, na
Eucaristia, como verdadeiro coração do Domingo? Ou venho à Missa,
apenas para cumprir um preceito, sem me deixar tocar nem envolver,
pela beleza e pela riqueza do «mistério da fé»?
6. Celebro, com fé verdadeira, os sacramentos da Igreja, de modo que
estes manifestem, alimentem e fortaleçam a minha fé? Ou as raízes da
minha fé vão definhando, cada vez mais, por deixarem de beber nas
fontes da salvação?
83
A FÉ VIVIDA
7. Vivo este Ano, como uma ocasião propícia, para intensificar o
testemunho da caridade, deixando que a minha fé atue pelo amor? Ou
a minha fé não se manifesta em obras de amor e é, por isso,
comparável a uma árvore sem frutos?
8. Pela minha fé, reconheço nos mais pobres e sós, o rosto de Cristo, que
neles se espelha? Ou vivo indiferente, esquecendo a advertência de
Jesus «sempre que deixastes de o fazer a um dos mais pequeninos a
Mim o deixaste de fazer»?
9. A fé, que tenho, no amor que Deus me tem, conduz-me a um amor
ainda maior aos outros? Ou ainda não deixei o amor de Deus
transformar-me e por isso amo apenas os que me fazem bem?
A FÉ REZADA
10. Tenho consciência, de que não é possível professar, celebrar e viver a
fé, sem uma experiência de intimidade e amizade com Deus, através
da oração? Ou a minha fé ainda não chegou a uma relação viva e
pessoal, com o Deus vivo e verdadeiro, por falta de tempo e de espaço
para o diálogo amoroso com Ele?
11. Faço da minha oração uma contínua subida ao “monte” do encontro
com Deus, para daí descer, trazendo a força, para servir os outros? Ou
vivo num ativismo desnorteado, como se a salvação do mundo
dependesse apenas de mim?
12. Rezo, todos os dias, com fé e confiança filial, respondendo e
correspondendo ao amor que Deus me tem? Ou rezo apenas, em
alguns momentos de aflição, para pedir o que mais me convém?
(retirado de www.paroquiasenhoradahora.pt)
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AS FÓRMULAS

CONFISSÃO
Confesso a Deus todo-poderoso e a vós, irmãos,
que pequei muitas vezes
por pensamentos e palavras, atos e omissões,
por minha culpa, minha tão grande culpa.
E peço à Virgem Maria, aos Anjos e Santos, e a vós, irmãos,
que rogueis por mim a Deus, Nosso Senhor.

ATO DE CONTRIÇÃO
Meu Deus
Porque sois tão bom
Tenho muita pena de vos ter ofendido
Ajudai-me a não tornar a pecar.

ABSOLVIÇÃO
Deus, Pai de misericórdia, que,
pela Morte e Ressurreição de Seu Filho,
reconciliou o mundo Consigo e
enviou o Espírito Santo para remissão dos pecados,
te conceda, pelo ministério da Igreja, o perdão e a paz.
E eu te absolvo dos teus pecados,
em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
85
86
6. Planos e Programa para 2013/14
87
88
6.1. PLANO PARA A PASTORAL CATEQUÉTICA - 2013/14
«Onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome,
Eu estou no meio deles»
(Mt 18,20)
OBJETIVO GERAL
2012/2017
Reavivar, purificar, confirmar e confessar a fé
OBJETIVOS
ESPECÍFICOS
Tomar consciência
da dimensão
comunitária da
celebração da fé
Reconhecer a
Eucaristia como
centro da vida
LINHAS DE AÇÃO
2013/2014
 Explicar os gestos, símbolos e lugares da
liturgia;
 Capacitar para ajudar a celebrar o sacramento
da penitência;
 Capacitar os catequistas para relacionarem os
momentos do processo catequético com o ano
Litúrgico.
 Capacitar para a participação na liturgia
semanal;
 Conseguir ler a vida a partir da Eucaristia;
 Refletir sobre a Constituição Dogmática
Sacrosanctum Concilium.
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6.2. PROGRAMA 2013/14
SETEMBRO
2 - Encontro mensal de catequistas coordenadores do Arciprestado de Fafe
14 - Dia Arquidiocesano do Catequista
16 - Educação contínua para Formadores de Agentes da Pastoral [a realizar
no Centro Cultural e Pastoral da Arquidiocese, às 21h00]
21 - Reunião da Equipa Arciprestal da Catequese de Vieira do Minho
21 - Encontro de catequistas coordenadores do Arciprestado de Vila do
Conde / Póvoa de Varzim
21 - Encontro de catequistas coordenadores do Arciprestado de Barcelos
30 - Encontro mensal de catequistas coordenadores do Arciprestado de
Fafe
OUTUBRO
4 - Reunião de Equipas de Coordenação Paroquial (ECP) e Equipa da
Catequese Arciprestal (ECA) da Póvoa de Lanhoso
5 - Encontro mensal de catequistas coordenadores do Arciprestado de
Vieira do Minho
11 - Formação Cristã de Adultos nas Zonas Pastorais de Barcelos. - 1º
Encontro: «Fé celebrada» - Baptismo
12 - Reunião do Conselho Arquidiocesano para a Pastoral Catequética
15 - Encontro mensal de catequistas coordenadores do Arciprestado de
Amares
21 - Encontro de catequistas coordenadores do Arciprestado de Vila Nova
de Famalicão
21 - Educação contínua para Formadores de Agentes da Pastoral [a realizar
no Centro Cultural e Pastoral da Arquidiocese, às 21h00]
26 - Encontro de formação permanente para catequistas coordenadores
do Arciprestado de Vila do Conde / Póvoa de Varzim
28 - Encontro mensal de catequistas coordenadores do Arciprestado de
Fafe
NOVEMBRO
1 - Encontro de catequistas coordenadores do Arciprestado de Esposende
90
2 - Encontro mensal de catequistas coordenadores do Arciprestado de
Vieira do Minho
8 - Formação Cristã de Adultos nas Zonas Pastorais de Barcelos. - 2º
Encontro: «Fé celebrada» - Crisma
9 - “A Palavra com sabor a café” encontro de catequistas no Baixo
Concelho da Póvoa de Lanhoso
16 - Dia de recoleção para catequistas no Arciprestado de Cabeceiras de
Basto
16-17 - Retiro para catequistas organizado pela Equipa Arciprestal da
Catequese de Celorico de Basto
18 - Educação contínua para Formadores de Agentes da Pastoral [a realizar
no Centro Cultural e Pastoral da Arquidiocese, às 21h00]
19 - Encontro mensal de catequistas coordenadores do Arciprestado de
Amares
25 - Encontro mensal de catequistas coordenadores do Arciprestado de
Fafe
29 - Encontro de oração com catequista no Arciprestado de Terras de
Bouro
29 - Dia de recoleção para catequistas no Arciprestado de Vila Nova de
Famalicão
30 - Dia de recoleção para catequistas no Arciprestado da Póvoa de
Lanhoso
30 - Momento de oração com catequista no Arciprestado de Barcelos (por
Zonas)
DEZEMBRO
4 - Encontro de catequistas coordenadores do Arciprestado de Cabeceiras
de Basto
7 - Encontro mensal de catequistas coordenadores do Arciprestado de
Vieira do Minho
7 - Dia de formação para coordenadores de âmbito Diocesano
12 – Vigília de Oração para Catequistas em Amares
13 - Formação Cristã de Adultos nas Zonas Pastorais de Barcelos - 3º
Encontro: «Fé celebrada» - Eucaristia
14 - Reunião de Equipas de Coordenação Paroquial (ECP’s ) e Equipa da
Catequese Arciprestal (ECA) da Póvoa de Lanhoso
91
17 - Encontro mensal de catequistas coordenadores do Arciprestado de
Amares
21 - Reunião da Equipa Arciprestal da Catequese de Vieira do Minho
30 - Encontro mensal de catequistas coordenadores do Arciprestado de
Fafe
JANEIRO
3 - Encontro de catequistas coordenadores do Arciprestado de Esposende
4 - Dia Arquidiocesano do Coordenador paroquial
10 - Formação Cristã de Adultos nas Zonas Pastorais de Barcelos - 4º
Encontro: «Fé celebrada» - Penitência
14 - Encontro mensal de catequistas coordenadores do Arciprestado de
Celorico de Basto
20 - Educação contínua para Formadores de Agentes da Pastoral [a realizar
no Centro Cultural e Pastoral da Arquidiocese, às 21h00]
21 - Encontro mensal de catequistas coordenadores do Arciprestado de
Amares
25 - Dia Arciprestal do Catequista em Cabeceiras de Basto
27 - Encontro mensal de catequistas coordenadores do Arciprestado de
Fafe
s/d - Encontro de catequistas coordenadores do Arciprestado de Vila do
Conde / Póvoa de Varzim
FEVEREIRO
1 - Dia Arciprestal do Catequista em Celorico de Basto
1 - Encontro mensal de catequistas coordenadores do Arciprestado de
Vieira do Minho
1 - Encontro Arciprestal de Catequista em Vila Nova de Famalicão
1 - Encontro descentralizado de formação permanente para catequistas do
Arciprestado de Vila do Conde / Póvoa de Varzim em Navais
5 - Encontro de catequistas coordenadores do Arciprestado de Cabeceiras
de Basto
8 - Reunião do Conselho Arquidiocesano para a Pastoral Catequética
14 - Formação Cristã de Adultos nas Zonas Pastorais de Barcelos - 5º
Encontro: «Fé celebrada» - Unção dos Enfermos
15 - “A Palavra com sabor a café” Encontro de catequistas no Alto
Concelho da Póvoa de Lanhoso
92
15 - Encontro descentralizado de formação permanente para catequistas
do Arciprestado de Vila do Conde / Póvoa de Varzim em Arcos
15 - Encontro de recoleção/formação para catequistas no Arciprestado de
Barcelos
17 - Educação contínua para Formadores de Agentes da Pastoral [a realizar
no Centro Cultural e Pastoral da Arquidiocese, às 21h00]
18 - Encontro mensal de catequistas coordenadores do Arciprestado de
Amares
22 - Tarde de recoleção/formação para catequistas no Arciprestado de
Terras de Bouro
22 - Reunião de Equipas de Coordenação Paroquial (ECP’s ) e Equipa da
Catequese Arciprestal (ECA) da Póvoa de Lanhoso
24 - Encontro mensal de catequistas coordenadores do Arciprestado de
Fafe
MARÇO
1 - Encontro descentralizado de formação permanente para catequistas do
Arciprestado de Vila do Conde / Póvoa de Varzim em S. José
1 - Dia Arciprestal do catequista em Barcelos
7 - Encontro de catequistas coordenadores do Arciprestado de Esposende
11 - Encontro mensal de catequistas coordenadores do Arciprestado de
Celorico de Basto
14 - Dia de recoleção para catequistas no Arciprestado de Vila Nova de
Famalicão
14 - Formação Cristã de Adultos nas Zonas Pastorais de Barcelos - 6º
Encontro: «Fé celebrada» - Ordem
15 - Reunião da Equipa Arciprestal da Catequese de Vieira do Minho
15 - Momento de oração com catequista no Arciprestado de Barcelos por
Zonas
17 - Educação contínua para Formadores de Agentes da Pastoral [a realizar
no Centro Cultural e Pastoral da Arquidiocese, às 21h00]
18 - Encontro mensal de catequistas coordenadores do Arciprestado de
Amares
21 - Encontro de catequistas no Baixo Concelho de Póvoa de Lanhoso
sobre o Sacramento da Penitência ou Reconciliação
21-23 - Retiro em tempo Quaresmal organizado pela Equipa Arciprestal da
Catequese de Vila do Conde / Póvoa de Varzim
93
22 - Dia Arciprestal do Catequista em Vieira do Minho
28 - Encontro de catequistas no Alto Concelho de Póvoa de Lanhoso sobre
o Sacramento da Penitência ou Reconciliação
29 - Dia de recoleção para catequistas no Arciprestado de Amares
29 - Celebração penitencial para catequistas no Arciprestado de Cabeceiras
de Basto
29 - Dia de recoleção para catequistas no Arciprestado de Esposende
31 - Encontro mensal de catequistas coordenadores do Arciprestado de
Fafe
ABRIL
5 - Celebração penitencial com catequistas no Arciprestado de Póvoa de
Lanhoso
5 - Encontro mensal de catequistas coordenadores do Arciprestado de
Vieira do Minho
11 - Formação Cristã de Adultos nas Zonas Pastorais de Barcelos - 7º
Encontro: «Fé celebrada» - Matrimónio
15 - Encontro mensal de catequistas coordenadores do Arciprestado de
Amares
25 - Encontro de Equipas de Coordenação Paroquial e párocos do
Arciprestado de Póvoa de Lanhoso
25 - Dia Arciprestal do Catequista em Fafe
28 - Encontro mensal de catequistas coordenadores do Arciprestado de
Fafe
29 - Via Lucis para catequistas no Arciprestado de Celorico de Basto
30 - Encontro de catequistas coordenadores do Arciprestado de Cabeceiras
de Basto
s/d - Encontro de catequistas coordenadores do Arciprestado de Vila do
Conde / Póvoa de Varzim
MAIO
1 - Encontro de Equipas Arciprestais da Catequese
2 - Encontro de catequistas coordenadores do Arciprestado de Esposende
2 - Via Lucis para catequistas no Arciprestado de Terras de Bouro
10 - Reunião de Equipas de Coordenação Paroquial (ECP’s ) e Equipa da
Catequese Arciprestal (ECA) de Póvoa de Lanhoso
94
16-18 - Retiro para catequistas organizado pela Equipa Arciprestal da
Catequese de Vieira do Minho
18 - Peregrinação Arciprestal da Catequese em Póvoa de Lanhoso
18 - Encontro convívio da catequese no Arciprestado de Barcelos
(Franqueira)
19 - Educação contínua para Formadores de Agentes da Pastoral [a realizar
no Centro Cultural e Pastoral da Arquidiocese, às 21h00]
20 - Encontro mensal de catequistas coordenadores do Arciprestado de
Amares
20 - Encontro mensal de catequistas coordenadores do Arciprestado de
Celorico de Basto
26 - Encontro mensal de catequistas coordenadores do Arciprestado de
Fafe
JUNHO
4 - Encontro de catequistas coordenadores do Arciprestado de Cabeceiras
de Basto
7 - Encontro mensal de catequistas coordenadores do Arciprestado de
Vieira do Minho
10 - Encontro mensal de catequistas coordenadores do Arciprestado de
Celorico de Basto
14 - Reunião do Conselho Arquidiocesano para a Pastoral Catequética
14 - Dia Arciprestal do catequista em Terras de Bouro
14 - Encontro de catequistas coordenadores do Arciprestado de Barcelos
16 - Encontro de avaliação de catequistas coordenadores do Arciprestado
de Vila Nova de Famalicão
16 - Educação contínua para Formadores de Agentes da Pastoral [a realizar
no Centro Cultural e Pastoral da Arquidiocese, às 21h00]
17 - Encontro mensal de catequistas coordenadores do Arciprestado de
Amares
21 - Reunião da Equipa Arciprestal da Catequese de Vieira do Minho
28 - Encontro Arciprestal da Catequese em Póvoa de Lanhoso
30 - Encontro mensal de catequistas coordenadores do Arciprestado de
Fafe
95
JULHO
5 - Encontro mensal de catequistas coordenadores do Arciprestado de
Vieira do Minho
5 - Dia Arciprestal do catequista em Vila do Conde / Póvoa de Varzim
14 - Educação contínua para Formadores de Agentes da Pastoral [a realizar
no Centro Cultural e Pastoral da Arquidiocese, às 21h00]
S/D - Dia Arciprestal do catequista em Esposende
96
6.3. PLANO DE FORMAÇÃO 2013/14
CURSO ACREDITAR
Destina-se a todos os adultos, membros das comunidades paroquiais.
Local: A realizar nas zonas inter-paroquiais, em articulação com o
Serviço de Formação e de acordo com as solicitações (mínimo de 16
inscritos).
Horário: duas vezes por semana das 21h às 23h.
Inscrições a partir de Setembro.
CURSO DE INICIAÇÃO
Destina-se a adultos, confirmados na fé, que pretendam ser
catequistas ou animadores de grupo, a realizar entre 30 de setembro
e 14 de dezembro (inscrições até 20 de setembro), ou entre 6 de
janeiro e 29 de março (inscrições até dia 13 de dezembro) às
segundas e quintas-feira das 21h às 23h.
Local: A realizar em todos CAFCA onde haja pelo menos 16 inscritos.
CURSO GERAL
Destina-se a adultos com o Curso de Iniciação e organiza-se em
quatro módulos:
Introdução à Pastoral a realizar entre 26 de setembro e 13 de
dezembro, às quartas-feiras.
Inscrições até 20 de setembro.
Psicossociologia a realizar entre 8 de janeiro e 29 de março, às
quartas-feiras.
Inscrições até 20 de dezembro.
Pedagogia da Fé e Didática a realizar entre 9 de abril e 27 de junho,
às quartas-feiras.
Inscrições até 21 de março.
97
Local: A realizar em todos os CAFCA onde haja pelo menos 16
inscritos.
Espiritualidade a realizar-se de 16 a 18 de maio em Braga.
Inscrições até 2 de maio.
ESTÁGIO DE CATEQUISTAS
Destina-se a todos aqueles que já concluíram os módulos teóricos do
Curso Geral.
Inicia a 27 de maio, nos 1º e 7º anos de catequese.
Inscrições até 2 de maio.
CURSO DE COORDENAÇÃO PAROQUIAL
Destina-se àqueles que, nas Comunidades, realizam ou vão realizar
funções de coordenação pastoral, na área de Educação da Fé.
Inicia em janeiro.
Local: A realizar em todos CAFCA onde haja pelo menos 16 inscritos.
Inscrições até 20 de dezembro.
ESTÁGIO DE COORDENADORES PAROQUIAIS
Destina-se a todos aqueles que realizaram o Curso de Coordenação
Paroquial.
Inicia a 27 de maio.
Inscrições até 2 de maio.
As inscrições devem realizar-se nos Serviços Centrais da
Arquidiocese ou através do email [email protected],
observando-se os prazos.
98
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