LITERATURA ÁCIDO D-ASPÁRTICO PROMOVE O AUMENTO DOS NÍVEIS DE TESTOSTERONA E DE GH Uso: Interno Fator de correção: Não se aplica Fator de equivalência: Não se aplica O ácido D-Aspártico (D-Asp) é um aminoácido endógeno, que é encontrado nos tecidos neuroendócrinos dos animais invertebrados e vertebrados, descoberto em 1827 na asparagina, uma substância existente nos aspargos. O Ácido D-Aspártico tem sido encontrado como componente importante em diversos tecidos endócrinos dos seres humanos e de outros animais. Dessa forma, o seu uso é capaz de influenciar o funcionamento do sistema endócrino, influenciando assim a produção de determinados hormônios, como a testosterona e o GH (hormônio de crescimento). Por estimular a produção de hormônios, o Ácido D-Aspártico pode ser apropriado para o consumo entre atletas e fisiculturistas em geral. Recomendação de uso Antes de iniciar o tratamento com o Ácido D-Aspártico, recomenda-se consultar um endocrinologista para determinar a dose adequada e realizar o acompanhamento do uso. Sugere-se que o tratamento seja iniciado com a menor dose possível. A dosagem usual varia para homens, entre 0,4g a 3g, e para mulheres, de 0,5g a 1g. Aplicações Tratamento para níveis baixos de testosterona; Impotência sexual; Suplementação esportiva. Vantagens Aumenta a capacidade do corpo de sintetizar proteínas; Altos níveis de testosterona e GH estão relacionados a baixos níveis de fadiga e de gordura corporal. Mecanismo de ação O Ácido D-Aspártico atua na glândula pituitária, onde estimula diretamente a produção do GH (hormônio do crescimento). Também na glândula pituitária, o Ácido D-Aspártico estimula a produção do LH, o hormônio luteinizante, que, nos homens, estimula as células de Leydig (presentes nos testículos) a produzir mais testosterona. Contraindicações O uso do Ácido D-Aspártico é contraindicado para crianças e adolescentes, uma vez que seus efeitos sobre o desenvolvimento do corpo nessas fases da vida é desconhecido. A suplementação também não deve ser utilizada por pessoas que sofrem de esquizofrenia, epilepsia, mal de Alzheimer ou esclerose lateral amiotrófica, uma vez que essas doenças podem ser agravas pelo papel excitatório do Ácido D-Aspártico como neurotransmissor. O mesmo se aplica a pacientes que passaram por um AVC. Comprovação de eficácia 1. Liberação de LH e testosterona(in vivo) Foram realizados, em paralelo, dois estudos, envolvendo ratos e humanos sendo comparados com placebos. No estudo realizado com 10 ratos, foi administrado uma solução de 20mL de D-aspartato ou placebo durante 12 dias. No estudo realizado com 43 homens, 23 ingerindo doses diárias de D-asparato e 20 recebendo placebo. Em humanos e ratos, D-aspartato induziu a um aumento de libertação de LH e de testosterona. LITERATURA Referências bibliográficas 1. D’Aniello A. D-Aspartic Acid: An endogenous amino acid with an important neuroendocrine role. Brain Res Rev. 2007; 53:215-234. 2. D’Aniello A, Giuditta A. Identification of D-aspartic acid in the brain of Octopus vulgaris. J Neurochem. 1977; 29:1053-1057. 3. Neidle A, Dunlop DS. Developmental changes of free D-aspartic acid in the chicken embryo an in the neonatal rat. Life Sci. 1990; 46:1517-1522. 4. Hashimoto A, et al. Embryonic development and postnatal changes in free D-aspartate and D-Serine in the human prefrontal cortex. J Neurochem. 1993; 6 I:348-351. 5. D’Aniello A, et al. Involvement of D-aspartic acid in the synthesis of testosterone in rat testes. Life Sci. 1996; 59:97-104. 6. 11. Topo E, et al. The role and molecular mechanism of D-aspartic acid in the release and synthesis of LH and testosterone in humans and rats. Reproductive Biology and Endocrinology. 2009; 7:120. Última atualização: 15/09/2015 AVAO.