roteiro (829047)

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Roteiro de Aula
Sequência didática – 09
O que será abordado: Polaridade e geometria molecular
Questão prévia: Como é possível avaliar a polaridade de algum composto, utilizando uma
régua eletrizada.
Realização do experimento: Analisando a polaridade de alguns Compostos.
 Polaridade da Ligação
Diferentes materiais têm diferentes tendências de ceder ou receber elétrons. Ao atritar
vigorosamente dois materiais, estamos fornecendo energia para que haja transferência de
elétrons de um material para outro. O material que recebeu fica com carga negativa e o que
cedeu com carga positiva.
As moléculas polares se orientam sob a ação de um campo elétrico externo, conforme
o esquema abaixo:
Figura 1- Representação de campo elétrico.
Fonte: Google imagens
 Simulação interativa PhET
Capacidade de a molécula se orientar é maior ou menor dependendo da diferença de
eletronegatividade e do comprimento da ligação entre os átomos. Por isso, a medida da
polaridade das ligações é feita pelo chamado momento dipolar, que é representado pela letra
grega μ (mi).
Uma ligação covalente pura, em que os átomos dividem igualmente um par de elétrons,
ocorre somente quando dois átomos idênticos se ligam. Temos, assim, a ligação covalente
apolar. Quando dois átomos diferentes se ligam, o par de elétrons será compartilhado de forma
desigual. O resultado é uma ligação covalente polar. O par de elétrons fica mais próximo a um
dos átomos. Assim, os átomos adquirem cargas parciais. O átomo que atrai mais fortemente o
par de elétrons adquire uma carga parcial negativa e o outro átomo, adquire uma carga parcial
positiva.
 Eletronegatividade
É definida como uma medida da habilidade de um átomo, em uma molécula, em atrair
elétrons para si. Esse parâmetro foi proposto por Linus Pauling na década de 1930 e, permitiu
decidir se uma ligação é polar, qual átomo tem carga parcial negativa ou positiva e se uma
ligação é mais polar que a outra. A eletronegatividade aumenta da esquerda para a direita ao
longo de um período e diminui grupo abaixo.
Figura 2- Escala de eletronegatividade de Linus Pauling.
Fonte: Google imagens
Figura 3-
Fonte: Google imagens
 Ligações apolares e ligações polares
Uma decorrência importante do estudo da eletronegatividade dos elementos é que, em
função da diferença de eletronegatividade (Δ) entre os átomos envolvidos, podemos classificar
as ligações covalentes como:
Ligações apolares: são as que apresentam diferença de eletronegatividade igual a zero (ou
muito próximo de zero). Exemplos:
Figura 4-
Fonte: Google imagens
Ligações polares: são as que apresentam diferença de eletronegatividade diferente de zero.
Exemplos:
Figura 4-
Fonte: Google imagens
Agora é importante salientar o seguinte: quando essa diferença ultrapassa o valor 1,7, a
atração exercida por um dos átomos sobre o par eletrônico é tão grande que a ligação covalente
se“rompe”, tornando-se uma ligação iônica. Exemplos:
Figura 5-
Fonte: Google imagens
Figura 6- Polaridade da ligação covalente.
Fonte: BROWN, 2005.
 Geometria molecular
As moléculas têm formas espaciais e tamanhos definidos pelos ângulos e pelas
distâncias entre os núcleos de seus átomos constituintes. A forma e o tamanho de uma
molécula, com a força e a polaridade de suas ligações, determinam enormemente as
propriedades daquela substância.
Teoria da repulsão dos pares de Elétrons no nível de valência (VSEPR)
Ao redor do átomo central, os pares eletrônicos ligantes e os não-ligantes se repelem,
tendendo a ficar tão afastados quanto possível.
Um par ligante de elétrons define uma região no espaço, na qual é mais provável que os
elétrons sejam encontrados. Essas regiões são chamadas de domínios de elétrons. Igualmente,
um par não-ligante (ou par solitário) de elétrons define um domínio de elétrons localizado em
certo átomo. Cada ligação múltipla em uma molécula também constitui um domínio único de
elétron. Em geral, um domínio de elétron consiste em um par não-ligante, uma ligação simples
ou uma ligação múltipla. Uma vez que os domínios de elétrons são carregados negativamente,
eles se repelem e os domínios de elétrons tentam ficar fora do caminho do outro. A melhor
disposição de determinado número de domínios de elétrons é a que minimiza as repulsões entre
eles.
Elétrons Ligantes: são aqueles que fazem parte de uma ligação covalente.
Elétrons não-ligantes: são aqueles que não fazem parte de uma ligação covalente.
Os elétrons que contribuem para a geometria das moléculas são os que fazem parte da
camada de valência do “átomo central” da molécula. Essa teoria explica as estruturas espaciais
vistas na tabela abaixo.
Assim, temos as seguintes estruturas:
Figura 7- Estruturas espaciais mais comuns.
Fonte: Google imagens

Simulação Interativa PhET
Estamos diante de qual obstáculo?
Repulsão dos pares eletrônicos utilizando bexigas
Procedimento
De acordo com o número de nuvens eletrônicas envolvidas em cada caso, você deve unir
as bexigas e, em seguida, jogá-las para cima, observando a forma que elas assumem quando
chegam ao chão. Considere o local de união como sendo o átomo central (A).
Figura 8- Representação dos orbitais utilizando balões.
Fonte: Google imagens
REFERÊNCIAS
BROWN, T. L.; LEMAY JR, H. E.; BURSTEN, B. E. Química: a ciência central. 9 ed. São Paulo:
Pearson Prentice Hall, 2005.
SHRIVER, D. F.; ATKINS, P. W.; LANGFIRD, C. H. Química Inorgânica. 4 ed. Porto Alegre: Bookman,
2008.
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